Comunicação Alternativa Pranchas
Comunicação Alternativa Pranchas
Comunicação Alternativa Pranchas
RESUMO
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programa de reabilitação direcionado à orientação e instrumentalização do
usuário e família (DUTRA; FAGUNDES; SCHIMER, 2007).
Através da literatura utilizada neste trabalho nota-se que investimentos
foram realizados para investigar como a comunicação suplementar e/ou
alternativa é utilizada e aceita pelos familiares de crianças com Paralisia
Cerebral.
No entanto, devido aos poucos trabalhos encontrados sobre a temática
da implementação da comunicação alternativa com a parceria dos pais é
notável uma lacuna no que se refere a descrever sobre a implementação e
confecção de prancha de comunicação para uma criança com Paralisia
Cerebral a partir da capacitação prática dos familiares desta criança.
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
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3.2 Local
3.3 Participantes
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O quadro 2 reflete a caracterização dos participantes crianças.
Participaram desta pesquisa 3 crianças na faixa etária entre 4 e 12 anos, uma
do gênero masculino e duas do gênero feminino. Por meio do estudo do
prontuário, audição, visão e a cognição das crianças foram constatadas em
laudos médicos como normais. Apenas uma das crianças não frequenta a
escola, e entre as duas crianças que frequentam a escola, apenas uma criança
frequenta a escola na sala regular.
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3.5 Materiais e equipamentos
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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As habilidades comunicativas das crianças relatadas com frequência
pelas 3 mães foram as expressões faciais e os balbucios. As Pf 2 e Pf 3
relataram como habilidades comunicativas o choro, balbucios e os movimentos
corporais.
Um aspecto discutido por Deliberato (2010) e Von Tetzchner (2009) é o
uso das habilidades gestuais. Grande parte das crianças e jovens não falantes
acaba desenvolvendo o uso dos gestos nos ambientes naturais, principalmente
na rotina familiar.
Por meio da análise das filmagens foi possível descrever
detalhadamente as habilidades comunicativas. Observou-se que a criança 1
utilizava os gestos representativos para apontar objetos e expressar seu centro
de interesses; a expressão facial demonstrava seu interesse ou desinteresse
pela atividade e utilizava os balbucios e vocalizações para interagir durante a
comunicação com a pesquisadora e com a mãe.
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Para Deliberato e Sameshima (2007) os microssistemas como família e
amigos, representam os contextos mais básicos da interação, caracterizados
por relações interpessoais face a face estáveis e significativas.
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pessoal e brinquedos ou objetos. A Pf 3 na segunda sessão selecionou as
figuras para as categorias de roupas e higiene pessoal.
A terceira sessão para a Pf 1 foi designada para a categoria de
recreação e lugares frequentados, para a Pf 2 foram selecionadas as figuras
para a categoria de recreação, para a Pf 3 selecionou as figuras para as
categorias de brinquedos ou objetos, recreação, lugares frequentados e
socialização.
A quarta sessão para a Pf 1 correspondeu a seleção das figuras
destinada a categoria de socialização, enquanto a Pf 2 selecionou as figuras
para a categoria de lugares frequentados. A quinta sessão correspondeu para
a Pf 2 a seleção de figuras para a categoria de socialização.
O quadro 4, a seguir mostra a caracterização das pranchas de
comunicação alternativa confeccionadas, ou seja, as variáveis selecionadas
pela pesquisadora no processo da construção da prancha de comunicação
alternativa.
Características
Pc 1 Pc 2 Pc 3
das Pranchas
Formato Prancha em formato A4 em Prancha em formato A4 em Prancha em formato A4
da prancha horizontal horizontal em horizontal
Adaptação Prancha em espiral com Prancha em espiral com Prancha em espiral com
do formato estímulos removíveis e estímulos removíveis e estímulos removíveis e
da prancha placa para uso individual placa para uso individual placa para uso individual
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Após apresentação de alguns recursos de comunicação alternativa para
as mães com o intuito de mostrar diversos formatos e tipos de recursos. Todas
as mães com auxílio da pesquisadora optaram em escolher uma prancha de
comunicação alternativa no formato de apostila em espiral com formato A4 em
horizontal, com estímulos removíveis e placa para uso individual com velcro. A
placa individual foi confeccionada com o objetivo de oferecer as figuras
individualmente, ou seja, uma figura era removida da prancha e colada por
meio do velcro na placa.
5 CONCLUSÃO
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de comunicação alternativa e seus pais emponderados para utilizá-los no
ambiente familiar favorecendo as trocas comunicativas e a generalização deste
aprendizado.
6 REFERÊNCIAS
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DELIBERATO, D.; MANZINI, E.J. Fundamentos introdutórios em comunicação
suplementar e/ou alternativa. In: GENARO, K.F.; LAMÔNICA, D.A.C.;
BEVILACQUA, M.C. (Org.) O processo de comunicação: contribuição para a
formação de professores na inclusão de indivíduos com necessidades
educacionais especiais.1°ed. São José dos Campos: Pulso, 2006.v.1, p. 243-
254.
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MOREIRA, E. C.; FABRI, M. H A agenda interativa criando sentido e
desenvolvendo comunicação a transdisciplinariedade. In: NUNES, L.R.O.P.;
PELOSI, M. B.; GOMES, M.R. (Org.)Um retrato da comunicação alternativa no
Brasil: Relatos de pesquisas e experiências.Rio de Janeiro: 4 Pontos estúdio
gráfico e papéis, 2007.vol.2, p.87-97.
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educadores. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, vol.16, n.2,
p.251-264, 2010.
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