Trabalho de Historia - Didactica.
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Tema:
Código: 708224006
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Código: 708224006
Tutor:
2.1. Pedagogia.........................................................................................................................5
5. Conclusão..............................................................................................................................15
6. Referencias bibliográficas.....................................................................................................16
1. Introdução
Ao abordar este trabalho que tem com foco no estudo de Pedagogia e os fundamentos
humanos da didáctica, Origem etimológica da palavra Pedagogia e Didáctica, A relação entre
Pedagogia com a Didáctica, Funções didácticas, Descrição das principais funções didácticas,
A relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aulas e Aplicação das funções
didácticas na actividade docente.
Porem ira tratar a cerca da Didática como o principal ramo de estudo da Pedagogia.
Ela investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino.
Porém ira falar do Sentido da ciência didáctica, Objecto de estudo da didáctica, Processo de
ensino e aprendizagem, Características da aprendizagem, Principais categorias didácticas, e
por último ira debruçar acerca das Relação da didáctica com outras ciências.
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2. Pedagogia e os fundamentos humanos da didáctica
2.1. Pedagogia
Paulo Ghiraldelli Jr, é dividido em oitos partes. Nele, o autor aborda a pedagogia
desde os tempos remotos até os dias atuais, detalhando a sua importância em cada época e
fase do desenvolvimento, além da sua abrangência e expansão em diversas áreas.
A Pedagogia, como ciência, tem uma longa história. Os seus primeiros estudos e
aportes emergiram, com a origem e o desenvolvimento da própria civilização. Como também
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aconteceu com outras ciências, a Pedagogia viu seus primeiros grandes estudos nas obras dos
clássicos da antiguidade: Platão (427-347), Aristóteles (384-322), entre outros.
A Pedagogia tem uma longa história. Surge como ciência no momento dela ser um
reflexo da manifestação social objectiva da educação. Na Antiguidade, ela tem sido encerrada
em complexas apreciações sobre o mundo e o homem (Por exemplo, em Aristóteles). No
Feudalismo e no Capitalismo, a Pedagogia vai-se diferenciando paulatinamente, em
correspondência com a necessidade social, da Teologia e da Filosofia.
No século XVI e no século XVII, nasce o primeiro sistema pedagógico como resultado
da divisão, do até então estreito vínculo entre a Teologia e a Filosofia. Esta é a expressão e o
resultado da luta da burguesia florescente contra o Feudalismo. Não obstante, a Pedagogia
continua sua relação com a filosofia, como por exemplos: Rousseau, Kant, Hegel, Herbart e
Chernichevski, ela se erige cada vez mais, como uma ciência independente, nos séculos XVIII
e XIX, aproximadamente com Pestalozzi, Diesterweg e Ushinski, entre outros. (NEUNER,G.
et al, 1981, p. 100).
Ainda que nas obras dos filósofos da antiguidade existam referências às formas que
deveriam ser seguidas no ensino na escola, com grandes contribuições ao Desenho Curricular
(currículo) como parte importante da Didática, é com a obra "Didática Magna" do eminente
checo João Amós Comínio, que surge a Didática, como uma incipiente área de conhecimento
Não obstante, o termo tinha sido utilizado, anteriormente, pelo alemão Wolfgang
Ratke, que foi o primeiro quem abordou as duas partes da Didática: Desenho Curricular ou
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Currículo e a Dinâmica do Ensino, quando, segundo Sandino Hoff, Universidade do
Contestado, explicitou:
Em outros termos, os "ensinos" são compostos com base na estrutura global das
ciências e da filosofia; e a arte de ensinar relaciona-se com normas e métodos extraídos das
idéias de harmonia entre a fé, a natureza e as línguas. (HOFF, S. 2007, p.147)
Já no século XX, a Didática passou por muitos questionamentos, como também tinha
acontecido, anteriormente, com a Biologia, a Física, a Química, e outras ciências no século
XIX. É importante destacar que toda ciência, independentemente do seu objeto de estudo: seja
da natureza, da sociedade ou do pensamento, passa por esses períodos críticos, onde sua
estrutura conceitual fica comprometida e duvidosa. Ás vezes, novos descobrimentos ou novas
teorias estremecem a base ou fundamentação teórica de uma determinada ciência. Voltando
ao assunto da origem, é a partir deste século XX, que começa o tratamento da Didática, como
uma ciência particular.
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3. A relação entre Pedagogia com a Didáctica
Neste ponto, o trabalho vai fazer uma abordagem do tema tomando em conta três
pontos essenciais nomeadamente: o conceito de funções didácticas, as principais funções
didácticas e a relação que pode estabelecer entre as diferentes funções didácticas no PEA.
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas
funções estão estruturadas e sistematizadas.
Segundo Pilleti (1991) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora
nesta mesma fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a
eficiência da assimilação da matéria.
Cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflecte as regularidades
do processo de ensino aprendizagem, é proposto o tempo da sua duração, conteúdo, método
dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive as actividades concretas
dos alunos (Pilleti:1991).
Introdução e Motivação
Mediação e Assimilação
Domínio e Consolidação e
Controle e Avaliação.
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tal totalidade reflecte as relações especificas de cada função didáctica com a outra de maneira
recíproca
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, inicio
de uma certa actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores
que determinam a conduta.
Segundo Libânio (1994) Introdução, e a parte da entrada da aula que conduz ao aluno
para estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave,
apresenta a problemática de forma resumida.
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Nesta etapa ou Função Didáctica, se realiza a percepção dos objectos e fenómenos
ligados ao tem, a formação de conceitos, imaginação e de raciocínio dos alunos. No contexto
didáctico, mediação é um processo pelo qual o professor dirige o processo de ensino
aprendizagem em que são necessários elementos como: o professor, aluno, conteúdo, material
didáctico, métodos e fins a atingir.
Segundo Pillet (1991) Mediação é acção concreta do PEA em que o professor passa os
conteúdos e envolve dialogo e no fim faz a síntese.
Quando o indivíduo se defronta com uma situação nova e, por meio de seus esquemas
de acção compreende-a ou na mesma actua eficazmente, é por que houve assimilação, porque
parte do mundo exterior até então desconhecida, incorporou-se a sua vida mental. Na
assimilação, importam os processos de cognição mediante à assimilação activa e
interiorização de conhecimento, atitudes e convicções.
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Enquanto o domínio constitui a formação e desenvolvimento de habilidades, por sua
vez a consolidação consiste em recordar a matéria sobre habilidades e conhecimentos.
Segundo Libâneo (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve
conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria.
Este controle vai consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as actividades do
professor e do aluno em função dos objectivos definidos.
Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para
verificar as mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de
atenção especial e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais
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deficiências. O próprio aluno deve perceber que a avaliação é um meio e, para isso, o
professor deve explicar-lhe os objectivos da mesma e analisar com ele os resultados
alcançados.
Uma vez o aluno motivado, o professor faz a mediação atreves de ilustrações, faz
resumos, esclarece os assuntos, expõe os conteúdos e o aluno na assimilação toma nota, presta
atenção, aplica os conhecimentos, apresente as questões, faz resumos e abstracções.
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Base do êxito e do rendimento, por subordinar-se à forma como os alunos são
motivados para a aprendizagem que deverá ser caracterizada por uma actividade consciente
para os alunos.
Sabendo-se que para o professor dirigir efectivamente o PEA ele precisa conhecer o
grau das dificuldades dos alunos na compreensão das matérias e para isso o professor precisa
controlar e avaliar os alunos; dependendo dos resultados o professor pode saber até que ponto
foram motivados, isto é, pode medir até que ponto foi efectuada a função didáctica
Introdução/Motivação. Neste sentido o controle e avaliação tanto controla os alunos assim
como o professor.
Ex: Sabe-se que na medição e Assimilação há retenção das leis, dos princípios das
formulas e das teorias e dissemos que na Consolidação exercitamos; o aluno só poderá aplicar
as fórmulas para a resolução de exercícios relacionados com a queda livre dos corpos se
realmente tiver assimilado as teorias assim como as formulas e todas as outras componentes
da função didáctica Medição/ Assimilação.
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Estas duas funções didácticas têm a seguinte relação:
Ex: falando ainda da queda livre dos corpos: o professor pode avaliar se os alunos
assimilaram os conteúdos, isto é, as teorias, os princípios, as fórmulas bem como as leis.
5. Conclusão
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As funções didácticas como orientações para o professor, dirigirem o processo
completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades elas estão interligadas
entre si não podendo se realizar isoladamente dai a interdependência uma das outras durante
as diferentes etapas do PEA. Geralmente uma função didáctica abre o caminho para a
efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita o sucesso da outra, assumindo-se
como uma unidade, no sentido de totalidade e não de soma, esta totalidade reflecte as relações
especificas de cada função didáctica com a outra de maneira recíproca.
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6. Referencias bibliográficas
JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
NERICI, Giuseppe Emídio. Didáctica - Uma introdução. 2. ed. Eletra Atlas. São Paulo
1999.