Primeiro Socoros
Primeiro Socoros
Primeiro Socoros
1. Introdução.................................................................................................................................4
2. Resumo.....................................................................................................................................5
3. Objectivos....................................................................................................................................7
3.1.Objectivos gerais....................................................................................................................7
3.2.Objectivos específicos........................................................................................................7
4. Metodologia de investigação....................................................................................................8
5. Revisão bibliográfica............................................................................................................9
6. Definições básicas..................................................................................................................10
1. Avaliação da vítima................................................................................................................13
10.2. Hemorragia...........................................................................................................................14
10.4. Ferimentos............................................................................................................................16
10.4.1. Como agir?.....................................................................................................................16
10.5 Fracturas................................................................................................................................17
10.6. Queimaduras.........................................................................................................................18
No ouvido:..................................................................................................................................19
Nos olhos:..................................................................................................................................19
No nariz......................................................................................................................................19
Na boca......................................................................................................................................19
10.7. Intoxicação............................................................................................................................20
10.9. Convulsões............................................................................................................................21
Estado Pós-Convulsivo:.........................................................................................................21
13. Conclusão................................................................................................................................25
14. Recomendações.......................................................................................................................26
15. Bibliografia..............................................................................................................................27
16. Anexos.....................................................................................................................................28
1. Introdução
Segundo a FIOCRUZ definem primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem
ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico
põe em perigo a sua vida, com fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas
condições, aplicando medidas e procedimento ate a chegada de assistência qualificada.
Não é necessário que o socorrista tenha uma formação sobre a medicina para que seja socorrista,
mas é necessário que tenha um conhecimento da situação que esta lidando com ele e que tenha
calma no momento do atendimento para que não cause agravamento do mesmo.
O socorrista deve ser uma pessoa capaz de identificação tipos de lesões que a vítima apresenta
em caso em que a vítima está inconsciente de modo a promover o socorro necessário e deve ter
no seu kit de emergência material essencial que auxilie na prestação de primeiros socorros e
assegure que estes contem o material o material indispensável, necessário e que não esteja fora
do prazo.
2. Resumo
O presente trabalho é sobre os Primeiros Socorros. Portanto, para o bom atendimento é
imprescindível: Manter a calma, evitar pânico e assumir a situação.
Antes de qualquer procedimento, avaliar a cena do acidente e observar se ela pode oferecer
riscos, para o acidentado e para você. Em hipótese nenhuma ponha sua própria vida em risco.
Os circunstantes devem ser afastados do acidentado, com calma e educação. O acidentado deve
ser mantido afastado dos olhares de curiosos, preservando a sua integridade física e moral.
Saiba que qualquer ferimento ou doença súbita dará origem a uma grande mudança no ritmo da
vida do acidentado, pois o coloca repentinamente em uma situação para a qual não está
preparado e que foge a seu controle. Suas reacções e comportamentos são diferentes do normal,
não permitindo que ele possa avaliar as próprias condições de saúde e as consequências do
acidente. Necessita de alguém que o ajude. Actue de maneira tranquila e hábil, o acidentado
sentirá que está sendo bem cuidado e não entrará em pânico. Isto é muito importante, pois a
intranquilidade pode piorar muito o seu estado.
Em caso de óbito serão necessárias testemunhas do ocorrido. Obter a colaboração de outras
pessoas dando ordens claras e concisas. Identificar pessoas que se encarreguem de desviar o
trânsito ou construir uma protecção provisória. Uma óptima dica é dar tarefas como, por
exemplo: contactar o atendimento de emergência, buscar material para auxiliar no atendimento,
como talas e gaze, avisar a polícia se necessário, etc.
Utilizar luvas descartáveis e evitar o contacto directo com sangue, secreções, excreções ou outros
líquidos. Existem várias doenças que são transmitidas através deste contacto.
Tranquilizar o acidentado. Em todo atendimento ao acidentado consciente, comunicar o que será
feito antes de executar para transmitir-lhe confiança, evitando o medo e a ansiedade.
Quando a causa de lesão for um choque violento, deve-se pressupor a existência de lesão interna.
As vítimas de trauma requerem técnicas específicas de manipulação, pois qualquer movimento
errado pode piorar o seu estado. Recomendamos que as vítimas de traumas não sejam
manuseadas até a chegada do atendimento especializado. Acidentados presos em ferragens só
devem ser retirados pela equipe de atendimento de emergência.
No caso do acidentado ter sede, não ofereça líquidos para beber, apenas molhe sua boca com
gaze ou algodão humedecido.
Cobrir o acidentado para conservar o corpo quente e protegê-lo do frio, chuva, etc.
Em locais onde não haja ambulância, o acidentado só poderá ser transportado após ser avaliado,
estabilizado e imobilizado adequadamente e evite movimentos desnecessários.
Só retire o acidentado do local do acidente se esse local causar risco de vida para ele ou para o
socorrista. Ex: risco de explosão, estrada perigosa onde não haja como sinalizar, etc.
3. Objectivos
3.1.Objectivos gerais
3.2.Objectivos específicos
Como resultado desse trabalho, em 1863, Dunant, juntamente com Gustave Moynier, o general
Guillaume-Henri Dufour e os médicos Louis Appia e Théodore Maunoir, formaram o chamado
comitê dos cinco, que criou o que fora inicialmente chamado "Comité Internacional de secours
aux blessés" (Comitê internacional de socorro aos feridos) o qual, no ano seguinte (1864), fora
reconhecido pela Convenção de Genebra, e que posteriormente teve seu nome mudado para o
Comité Internacional da Cruz Vermelha, ou simplesmente, a conhecida mundialmente
CruzVermelha.
Desde a sua criação até os nossos dias, as técnicas de primeiros socorros são tidas como de
fundamental importância para a vida humana. Nota-se, estatisticamente, que muitas pessoas
feridas ou acidentadas acabam vindo a óbito antes de chegar a uma unidade de saúde, devido à
falta de um atendimento adequado nos primeiros socorros, atendimento esse que poderia ser
realizado por qualquer tipo de pessoa devidamente e previamente instruída.
6. Definições básicas
Primeiros socorros: podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que
devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo
estado físico põe em perigo a sua vida, com fim de manter as funções vitais e evitar o
agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência
qualificada.
Urgência: é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida
rapidamente, pois se houver demora, corre - se o risco até mesmo de morte
Serviços de Atendimentos Pré-hospitalar (APH): o atendimento pré-hospitalar envolve um
conjunto de procedimentos técnicos realizados por profissionais especializados no local da
ocorrência e durante o transporte da pessoa ou vítima. Neste atendimento a equipe especializada
realiza o suporte básico de vida. O objectivo deste serviço é manter a pessoa com vida o mais
tempo possível até a sua chegada ao hospital. Estes serviços são:
Resgate: para retirar de algum lugar, por exemplo: água, deslizamentos, ferragens;
Polícia: para acidentes de trânsito.
Suporte básico de vida: O Suporte Básico de Vida (SBV) mantém as funções vitais de
respiração e circulação da pessoa. Sem respirar ou sem a circulação do sangue a pessoa morre
em minutos.
As manobras de SBV podem ser realizadas por qualquer pessoa treinada, não havendo
necessidade de ser um profissional da área de saúde.
Equipamento de Protecção individual (EPI): são equipamentos que protegem a saúde do
socorrista, reduzindo os riscos de contaminação por líquidos corpóreos (sangue, urina, fezes,
saliva, vómito) da vítima a ser atendida. Os materiais mais comuns são: luvas, óculos, máscaras e
roupas adequadas.
Sinais: são todas aquelas coisas que se vêem quando se olha para a vítima ou para o seu corpo e
que significam que algo não vai bem.
Sintomas: são aquelas coisas que a vítima sente em seu corpo, que não são normais e relata para
você.
Sinais vitais: são indicadores do estado de saúde da pessoa e são verificados por meio da:
temperatura, pulso, respiração e da pressão
Clorhexidina 4%.
Lixívia comercial – hipoclorito de sódio a 5-10% (atenção à validade).
Toalhetes descartáveis para as mãos.
Balde com tampa e pedal.
Aventais descartáveis.
Sacos de plástico apropriados para produtos eventualmente contaminados, se possível de
parede dupla.
7.4 Qualidades do socorrista:
Autocontrolo e sentido de responsabilidade
Capacidade de organização e liderança
Capacidade de comunicação
Capacidade para tomar decisões.
Compreensão e respeito pelooutro.
Consciência das suas limitações.
7.5 Perante uma doença súbita ou um acidente grave, como activar os serviços
de emergência médica?
Ligar para o 112
Informar claramente o local onde se encontra a vítima.
Relatar de forma simples como se deu o acidente.
Dar indicações precisas sobre o estado da vítima.
Pedir a quem atendeu a chamada para repetir a mensagem, a fim de verificar se esta foi
devidamente entendida.
Contactar a família da vítima
Promover um ambiente calmo, afastando eventuais curiosos e evitando comentários.
Acalmar e, se possível, pedir informações à vítima sobre o sucedido.
Executar os primeiros socorros de acordo com o estado da vítima e as lesões sofridas,
seguindo as instruções contidas neste manual.
9. Avaliação da vítima
A avaliação da vítima é dividida entre primária e secundária. É por meio destas avaliações que
identificamos as condições da vítima.
A avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma ordem, como podemos ver abaixo:
Ver se a vítima está consciente, ou seja, se responde chame-a, sem movimentá-la;
Se ela não responde, veja se ela respira (ver, ouvir e sentir os movimentos respiratórios)
com cuidado para não desalinhar a coluna cervical;
Avaliar a circulação sanguínea (pulso);
Avaliar se há sangramentos.
9.2. Avaliação secundária
Somente após completar todos os passos da avaliação primária é que se parte para a avaliação
secundária:
Observe a vítima da cabeça aos pés, veja se há algo errado, por exemplo:
Confusão mental (a vítima não dá respostas adequadas às perguntas);
Queimaduras;
Fracturas;
Objectos encravados.
Observar se há hemorragia externa ou interna;
Fracturas;
10. Factos e modo de agir de socorristas
10.1. Hematoma e Edema
A Hematoma é um sangramento que ocorre abaixo da pele após uma pancada e é facilmente
observado por uma mancha roxa. O edema nada mais é que o inchaço.
Coloque gelo em um saco, proteja o local do corpo com um pano e aplique a compressa
de gelo;
Peça para a pessoa evitar movimentar o local por algum tempo;
Se você observar deformidade; a vítima relatar uma dor insuportável chame o socorro
especializado.
10.2. Hemorragia
Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou artérias,
provocado por cortes, amputações, esmagamentos, fracturas, úlceras, tumores, etc.
O sangue de uma hemorragia pode sair como fluxo contínuo e não muito intenso (sangramento
venoso) ou pode esguichar em ondas que correspondem aos batimentos cardíacos, caracterizando
um sangramento arterial. A hemorragia pode ser interna ou externa
Resultante de um ferimento profundo com lesão em órgãos internos, não se enxerga o sangue
saindo, é mais difícil de identificar. Algumas vezes, pode exteriorizar-se, saindo sangue em
golfadas pela boca da vítima ou pelos ouvidos, e deve-se suspeitar sempre de hemorragia interna
quando não se vê sangue, mas a vítima apresenta um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
Sede; Sensação de frio (arrepios) e tremores; Pulso progressivamente mais rápido e mais fraco
em casos ainda mais graves: Palidez; arrefecimento sobretudo das extremidades; zumbidos;
alteração do estado de consciência e tonturas.
Em caso desse tipo de hemorragia deve acalmar a vítima e mantê-la acordada, desapertar lhe a
roupa, manter a vitima confortavelmente aquecida e coloca-la em posição lateral de segurança e
nunca deve lhe dar de beber ou de comer.
10.2.2. Hemorragia externa
É aquela que é visível, ou seja, você vê bastante sangue saindo de um ferimento. Se não for
controlada, também pode causar a morte.
OBS: O uso de torniquete só deverá ser feito se a técnica de compressão e elevação do membro
não surtir efeito
A maioria das epistaxes têm resolução rápida e não necessitam atendimento médico.
Apertar as laterais do nariz contra o septo (osso) por alguns minutos.
Sente a vítima, que deve ficar recta (nem com a cabeça para frente, nem para trás);
Após parar o sangramento, não assoe o nariz;
Não coloque nada dentro do nariz e não use cotonetes, dedo, pinças, lenços ou papel
higiénico.
Caso o sangramento não pare ou se repita, procure o médico.
10.4. Ferimentos
É um rompimento da pele, podendo ser superficial ou profundo, neste último caso, pode atingir
até órgãos, vasos sanguíneos e ossos.
Pode ser provocado por arma de fogo, arames, pregos, pedaços de metais, entre outros.
Deve-se pensar na possibilidade de existir uma ferida no olho sempre que haja uma ferida
grave na face e o socorrista deve:
Deitar a vitima com a cabeça completamente imóvel e olhando para cima;
Cobrir o olho com compressas esterilizadas;
Evitar que a vítima tussa, prevenindo o aumento da pressão intra-ocular;
10.5 Fracturas
Ocorre quando um osso se quebra. Como não é fácil identificar uma fractura, o mais
recomendável é que as situações de entorse e luxação sejam atendidas como possíveis fracturas.
Tipos de fracturas
Fractura Exposta – onde o osso quebrado está exposto, sendo perigoso pela infecção
embutida nesse caso.
Fractura Fechada – também conhecida como fractura simples, onde o osso se quebra, mas
a pele está intacto.
Fractura Completa – onde os dois “lados” da fractura estão completamente separadas
umas das outras.
Fractura Incompleta – quando as duas partes da fractura estão “juntas”, ou seja, não
houve separação do segmento ósseo.
Fractura Multi-fragmentária ou Cominutiva – quando os ossos se dividem em várias
partes
Sinais e Sintomas: Dor intensa no local, edema (inchaço), coloração roxa no local da
fractura, posição anormal do membro fracturado (deformidade), dificuldade para
movimentar o membro ou ausência de movimentos.
10.5.1 Como agir?
Queimadura do 3.º grau Às características das queimaduras dos graus 1 e 2 junta-se a destruição
de tecidos e terminações nervosas. A queimadura atinge tecidos mais profundos, provocando
uma lesão grave e a pele fica carbonizada ou esbranquiçada e edemaciada. Geralmente não são
dolorosas. Necessitam, muitas vezes, de cirurgia para enxertos de pele e habitualmente deixam
cicatriz (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em estado de choque.
No ouvido:
Não tente retirar objectos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento no
canal auditivo (pinça, palito, arame, cotonetes).
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o objecto possam
escorrer para fora) e procure ajuda médica especializada imediatamente.
Nos olhos:
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico. Se
isso não resolver, cubra os olhos com compressas de gaze ou pano limpo, sem apertar e procure
um médico;
Se o objecto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-o e procure ajuda médica. Se não
for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso e procure ajuda médica
imediata.
No nariz
Peça para a vítima respirar somente pela boca, orientando-a a assoar o nariz;
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objecto. Se ele não sair, procure
auxílio médico.
Na boca
Peça para a vítima tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando não há asfixia;
O risco do engasgo está em tampar (obstruir) a passagem do ar parando a respiração e caso isto
ocorra, a vítima pode até morrer. Para isto há algumas situações de socorro:
NUNCA bata nas costas da vítima, isto pode fazer o objecto entrar mais ainda;
Abrace a vítima por trás e coloque suas mãos na altura do estômago. Golpeie a região
para cima;
Se a vítima perder a consciência ou desmaiar, chame o socorro;
Especializado e deite-a no chão. Coloque as suas mãos na altura do estômago e faça
movimentos para cima, deixe a cabeça da vítima para o lado. Se você observar objectos
na boca ou garganta, retire-os com cuidado para que eles não entrem novamente;
Se a vítima for um bebé, deite-a nos seus joelhos (inclinada para baixo) e bata levemente
nas costas 3 ou 4 vezes, vire a vítima e com os dedos na altura do estômago empurre para
cima. Deixe a cabeça da vítima para o lado e se você observar objectos na boca ou
garganta retire-os com cuidado.
10.7. Intoxicação
Intoxicação ou envenenamento é qualquer lesão provocada pelo contacto com substâncias
tóxicas, principalmente engolidas.
As substâncias que podem causar intoxicação são: medicamentos, produtos de limpeza, raticidas
e insecticidas, derivados de petróleo, gases e plantas.
Sintomas: os sintomas de intoxicação são variados e dependem da substancia tóxica em questão
e da quantidade que provocou o envenenamento. Os mais frequentes são: dor, sonolência, visão
turva, manchas vermelhas na pele, náuseas, vómitos e outros.
A conduta a ser tomada vai depender da substância tóxica em questão. Por isso a substância
suspeita deve ser levada ao serviço de emergência do hospital.
Chame o socorro especializado;
Se for gás ou fumaça, deve-se ventilar o local e transportar a vítima do local contaminado
para um local ventilado. Afrouxe ou remova roupas para facilitar a respiração;
Se o veneno entrar em contacto com a pele ou olhos, deve ser retirada a roupa da vítima e
deve ser colocada em baixo de água corrente, ou no caso dos olhos, deverão ser lavados
abundantemente, sem esfregar;
Se o produto for ingerido, não provoque vómitos e não ofereça líquidos ou alimentos,
leve a vítima e o produto para o pronto-socorro.
10.9. Convulsões
É um tipo de ataque que ocorre por um distúrbio no cérebro (como se fosse um curto circuito). A
vítima tem movimentos involuntários e desordenados e em geral, perda da consciência durante a
convulsão.
Ao iniciar:
Afastar objectos que possam causar lesões na vítima;
Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa ou travesseiro;
Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima respirar;
Não tracionar a língua ou colocar objectos na boca para segurar a língua (tipo colher,
caneta, madeira, dedos).
Isto pode durar até 3 minutos, se não parar chame o socorro especializado;
Permaneça ao lado da vítima.
Estado Pós-Convulsivo:
Deite a vítima de costas em uma superfície recta com a cabeça estendida para trás;
Levante as pernas, acima da altura do tórax;
Solte as roupas apertadas;
Se a vítima não recobrar a consciência em 1 ou 2 minutos, chame o socorro
especializado.
Coloque a pessoa na posição que ele sinta-se confortável (semi-sentado costuma ser a
melhor);
Solte qualquer roupa ou cinto que estejam apertados para deixar livre a respiração;
Tranquilize a pessoa;
Chame socorro médico.
Ausência de consciência (não responde ao chamado nem com movimentos nem com sons
ou tosse);
Ausência da respiração;
Ausência de pulso (pulso é a sensação que temos quando colocamos os dedos ao redor do
punho da mão);
Palidez, pele fria e húmida, pele arroxeada nas mãos.
Você deve ficar de joelhos, ao lado da vítima e seus braços devem ficar esticados;
Coloque uma mão sobre a outra entre as mamas da vítima;
Utilize o peso do seu corpo (sempre mantendo os braços esticados) e faça uma pressão
sobre o tórax (entre as mamas) até você perceber que ele abaixa um pouco
(aproximadamente 5 centímetros).
Deite a vítima e flexione a cabeça dela para trás, de modo a facilitar a respiração;
Se constatar a parada cardiorrespiratória, haja imediatamente, aplicando massagem
cardíaca;
Caso esteja respirando, observar se a mesma está com alguma queimadura e o grau da
sua extensão;
13. Conclusão
Conclui-se que primeiro socorro é o tratamento inicial e temporário ministrado a acidentes ou a
vítimas de doença súbita, num esforço de preservar a vida, diminuir a incapacidade e minorar o
sofrimento, por isso que primeiros socorros tem como objectivos de prever, alertar e socorrer.
O primeiro socorro consiste, conforme a situação, na protecção de feridas, imobilização de
fracturas, controlo de hemorragias externas, desobstrução das vias respiratórias e realização de
manobras de Suporte Básico de Vida.
Qualquer pessoa pode e deve ter formação em primeiros socorros. A sua implementação não
substitui nem deve atrasar a activação dos serviços de emergência médica, mas sim impedir
acções intempestivas, alertar e ajudar, evitando o agravamento do acidente ou de mal súbito.
14. Recomendações
Depois de ter feito a análise de todos os casos de acidentes nos trabalhos e os seus modos de
modo de agir, os autores recomendam o seguinte:
1. Todas as empresas devem possuir dentro dos seus departamentos uma equipa que atenda
casos de acidentes nos trabalhos;
2. Recomendamos também que todos os trabalhadores das empresas mineiras tanto como
outras empresas fossem treinados para atenderem casos que precisem de primeiros
socorros;
3. Os trabalhadores devem sempre que puder, receber palestras explicando o modo como
agir em caso de qualquer tipo de acidente ou situação que necessita de um atendimento
rápido;
4. As empresas devem fornecer equipamento de segurança pessoal aos trabalhadores.
15. Bibliografia
Cunha, R. da C.; Omissão de Socorro. In: Novaes, G. da S.; Novaes, J. da S.; Nunes, R.
de A.M. Guia de Socorros de Urgência: atendimento pré-hospitalar. 2.ed. Rio de Janeiro:
Shape, 2006. cap. 1, p. 36-38.
Dra. Patrícia Bover Draganov, São Paulo 2007, Cartilha de Primeiros - socorros para a
Comunidade.
Garcia, S.B.; Demarzo, M.M.P.; Ishi, R.M.; Scarpelini, S.; Borges, R.M.. (ed ) ;
Primeiros Socorros: fundamentos e práticas na comunidade, no esporte e no ecoturismo.
São Paulo: Atheneu, 2005.
HAFEN, Q.B.; Karen, K.J.; Frandsen, K.J. Guia de Primeiros Socorros para Estudante.
[Controle de qualidade da tradução eletrônica pela Editora Manole: Dr. Marcos Ikeda;
Revisão da última prova: Equipe editorial – Editora Manole]. Barureri – São Paulo:
Editora Manole, 2002.