A Antropologia Na África Colonial e Pós
A Antropologia Na África Colonial e Pós
A Antropologia Na África Colonial e Pós
Cadeira: Antropologia
Discente:
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Docente:
1. Introdução............................................................................................................................ 2
2. A Antropologia na África colonial e pós-colonial - Moçambique ...................................... 3
2.1. A Antropologia na África ................................................................................................ 3
2.1.1. A antropologia na África colonial................................................................................ 3
2.1.2. A antropologia na África pós-colonial......................................................................... 4
2.2. A Antropologia em Moçambique .................................................................................... 4
2.2.1. A Antropologia no Moçambique colonial ................................................................... 5
2.2.2. A antropologia no Moçambique pós-colonial.............................................................. 5
3. Conclusão ............................................................................................................................ 7
4. Bibliografia.......................................................................................................................... 8
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1. Introdução
A metodologia usada no trabalho, foi feita a leitura do material/texto de apoio fornecido pela
docente, que facilitou na feitura e descobrimento de outra obras científicas relativos ao tema
dado, mas também através dos autores em referência na última página do trabalho (referencia
bibliográfica).
Finalmente, de salientar que este trabalho obedece as normas da APA 6ª edição. Onde
também contem os elementos textuais e pós textuais.
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2. A Antropologia na África colonial e pós-colonial - Moçambique
2.1. A Antropologia na África
Ainda de acordo com Costa (2013) portanto colonização é: A ciência que ensina como se
formam e constituem novas sociedades civilizadas, em regiões onde os seus habitantes viviam
antes sem conhecimento das leis e usos dos povos dominadores e portanto sem obediência a
essas leis e usos, e sem tirarem do solo, apto á exploração e cultura de diversos produtos, as
riquezas que ele encerra, ou pode fornecer. Demartis (2002) e Costa (2013) para colonizar
importa conhecer o espaço e realidade do Outro, construindo novos conhecimentos que dão
forma a uma expressão estética do colonialismo e corpo a uma espécie de ‘acompanhamento
musical’ da dominação.
Geffray (1991) avança que o contacto com novos espaços e novas gentes conduz
inevitavelmente a uma reconfiguração efectiva (e afectiva) da conquista, da posse, do querer
colonizar. Os conhecimentos produzidos sobre a natureza dos novos espaços, sobre os nos
povos, numa linha naturalista (por tradição masculina, eurocêntrica), permitem estabelecer a
posse intelectual e abstracta de um saber e da natureza, com traços sugestivos da idealização
do viajante/colonizador expressando o seu desejo de posse.
Para Bernardo (2006) o marco divisório através do qual o europeu julga e classifica a
sociedade nativa é a escravatura. Esta estabelece a divisão básica entre o Eu e o Outro, sendo
o Outro percebido como brutal e inferior. Nesta lógica, com as ciências coloniais emerge uma
nova cultura. A colonização enquanto fenómeno cultural, faz a destrinça entre o colonizador
com conhecimento e o colonizado ignorante. A ciência nas colónias é antes de mais, um
instrumento de controlo
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2.1.2. A antropologia na África pós-colonial
Bernardo (2005) afirma que os dois períodos colonial e pós-colonial, as linhas políticas
preferenciais ditou o percurso e desenvolvimento do conhecimento antropológico em
Moçambique colonial e pós colonial. Somente na actualidade, existe uma fraca tendência de
se abrir e se apropriar do conhecimento endógeno, procurando lavar a embalagem política que
sempre definiu o percurso das manifestações sociais.
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2.2.1. A Antropologia no Moçambique colonial
Para Osório e Macuacua (2013) nesse período, a antropologia portuguesa ganhou maior
impulso do Estado. Ela apresentava-se, no conjunto da acção colonial, como «ciência global»
do homem africano. Encarregou-se da universalização da ideologia colonial no espaço
português, apresentando, as suas ideias como as mais racionais e universalmente válidas e,
portanto, como de interesse comunitário de todos os membros da sociedade.
Nesta dimensão para Costa (2013) também «fornecia aos missionários uma vasta panóplia de
preconceitos racistas e etnocentristas e às diversas organizações coloniais do governo uma
argumentação e conhecimentos que lhe facilitavam a sua acção destruidora das estruturas
sociais e económicas indígenas», prestando relevantes serviços ao Estado Novo. Para
responder melhor aos objectivos da colonização e sob o impulso do próprio Estado Novo,
Geffray (1991) foram sendo criadas instituições especializadas. Orientado pelos mesmos
objectivos, destacava-se o «Acordo Missionário», de 7 de Maio de 1940, assinado entre a
Santa Fé e a República Portuguesa, no qual as missões eram consideradas «corporações
missionárias» ou «religiosas».
Para Bernardo (2013), Cabral (2005) e Conceição (2006) no actual contexto o “atrelamento” à
ocidentalização fez emergir o conceito de “pós-colonialidade” que, em alguma medida,
procura mostrar como é ínfima a margem de manobra dos povos saídos recentemente do
quadro colonial, como é o caso de Moçambique, em direcção a uma modernidade mais
assente em seus substratos culturais.
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Bernardo (2005) diz que a fase de “pós-colonialidade” emerge com novos problemas mais ou
menos insolúveis com os quais se choca um anticolonialismo desprovido de suas ilusões –
mas que parece ser a única via possível – que é tomada como constitutiva de um momento
particular da história social e intelectual (GEFFRAY, 1991). A expressão parece ser a que dá
melhor conta da problemática do mundo em desenvolvimento, na medida em que a
característica principal do período actual é o fracasso de todas as “hipóteses felizes”, quer elas
venham do interior ou do exterior, e o desaparecimento de qualquer outra solução que não
seja o ocidentalismo.
Ainda de acordo com Geffray (1991) com efeito, chegou-se a pensar que a independência
política, possibilitaria o controlo das rédeas económicas, o que não ocorreu. Foi mais fácil
realizar a independência política que a independência económica. Por definição, é sabido que,
a economia de uma sociedade colonizada é essencialmente dependente de economias mais
avançadas.
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3. Conclusão
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4. Bibliografia