Gina Tica

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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

1. Impacto dos níveis de ansiedade pré-competitivo dos atletas da corrida de velocidade


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1.1. Conceito de corrida de velocidade.............................................................................3

1.2. Ansiedade no desporto...............................................................................................4

1.3. Componentes da ansiedade.........................................................................................7

1.4. Teorias sobre a relação entre ansiedade e rendimento desportivo.............................8

1.5. Factores e processos mediadores na relação ansiedade -rendimento.......................11

Conclusão........................................................................................................................12

Bibliografia......................................................................................................................13
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Introdução

O presente trabalho da cadeira de Ginástica, tem como tema: Genética Geral, tem como
objectivo geral compreender o conteúdo básico de Ginástica; e tem como objectivos
específicos: conceituar A ginástica geral, descrever abordagens sobre a Ginástica geral e
educação física escolar, descrever a Ginástica de base, classificar dos meios da ginástica
de base principais capa cidades, físicas e motoras para a prática de ginástica

Como metodologia de trabalho foi adoptado o estudo de pesquisa bibliográfica em


fontes primárias. Em termos da estruturação dos conteúdos abordados, além desta
introdução, o trabalho tem um desenvolvimento onde fez-se a o desenvolvimento de
forma sistemática dos conteúdos abordados, uma conclusão ou síntese do trabalho e
uma referência bibliográfica onde fez-se a especificação das obras usados para a
concretização do trabalho.

Assim espera-se que este trabalho traga uma contribuição valiosa em torno das questões
em destaque.

Ao longo da sua elaboração, recorreu-se, ao manual de apoio (módulo) e outras


consultas bibliográficas que estão citadas no fim.
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1. Ginástica

De acordo com Ayoub, (2003, p. 65), a Ginástica Geral engloba as modalidades


competitivas de ginástica reconhecida pela federação internacional de ginástica.

1.1. Ginástica geral

Conforme acenou-se na frase anterior que a ginástica geral engloba as modalidades


competitivas de ginástica reconhecida pela Federação Internacional de Ginástica, são
elas: Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Aeróbica Esportiva, desportos Acrobáticos
e Trampolim – enfim as actividades acrobáticas com e sem aparelhos.

As modalidades da ginástica geral são praticadas como um desporto competitivo, no


qual são executadas sequências reguladas de exercícios que exigem equilíbrio, força,
flexibilidade, agilidade, resistência e controle.

Para Ayoub, (2003, p. 66), a Ginástica é parte integrante da Cadeira de Práticas


Desportivas Individuais e como tal é regida pelo regulamento, normas, e objectivos
desta Cadeira, com objectivos procura munir os praticantes com o "léxicomotor" básico
e específico da Ginástica, considerado imprescindível ao entendimento, concepção e
operacionalização de procedimentos pedagógicos inerentes às actividades de
sensibilização e ensino das diferentes áreas da Ginástica. Este bloco engloba
modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de
movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de
aperfeiçoamento físico e mental

Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, citado por Ayoub, (2003), a
palavra Ginástica vem do grego Gymnastiké e significa a ”Arte ou acto de exercitar o
corpo para fortificá-lo e dar lhe agilidade. O conjunto de exercícios corporais
sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos e
aplicados com objectivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc.”.

Na Encyclopédia Britannica, a Ginástica é definida como a “system of physical


exercices practised either to promote physical development or a sport”. De acordo com
a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a Ginástica é caracterizada como:
• Uma forma ou modalidade de educação física, isto é, uma maneira de formar
fisicamente o corpo humano, sendo as restantes, além dela, os jogos e os desportos.
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• A definição científica diz-nos que a ginástica é a exercitação metódica dos órgãos no


seu conjunto (relacionada ao movimento e à atitude), por intermédio de exercícios
corporais, de “forma” precisamente determinada e ordenados sistematicamente, de
modo a solicitar não só todas as partes do corpo, como as grandes funções orgânicas
vitais e sistemas anatómicos, nomeadamente: o respiratório, o cárdio-circulatório, o de
nutrição (assimilação e desassimilação), o nervoso, os órgãos de secreção interna, etc.

Assim, pode se inferir que os conceitos acima citados, entre outros, demonstram uma
visão limitada da Ginástica, onde o aspecto relativo à formação física é ressaltado em
detrimento dos demais. Devido à grande abrangência da Ginástica, o estabelecimento de
um conceito único ela, restringiria a compreensão deste imenso universo que a
caracteriza como um dos conteúdos da Educação Física. Esta modalidade no decorrer
dos tempos, tem sido direccionada para objectivos diversificados, ampliando cada vez
mais as possibilidades de sua utilização, portanto, a fim de facilitar o seu entendimento,
foram organizados 5 grandes grupos com o intuito de apresentar os seus principais
campos de actuação.

Segundo Celso, (1992), são objectivos da Ginástica Geral:


 Dar oportunidade a participação do maior número de pessoas em actividades
físicas de lazer fundamentadas nas actividades gímnicas;
 Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às actividades
gímnicas;
 Dar oportunidade a auto-superação individual e colectiva, sem parâmetros
comparativos com outros;
 Permitir o intercâmbio sócio-cultural entre os participantes activos ou não;
 Manter e desenvolver o bem-estar físico e psíquico pessoal;
 Promover uma melhor compreensão entre os indivíduos e os povos em geral;
 Permitir valorização do trabalho colectivo, sem deixar de valorizar ainda a
individualidade neste contexto;
 Realizar eventos que proporcionem experiências de beleza estética a partir dos
movimentos apresentados, tanto aos participantes activos quanto aos
espectadores;
 Mostrar nos eventos as tendências da ginástica.
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1.2. Ginástica geral e Educação Física Escolar

Para Celso, (1992, p.87), a ginástica, sendo ela competitiva ou não, em geral é vista
como uma modalidade pouco acessível para as aulas de Educação Física Escolar, tendo
como base uma visão elitista, com o intuito d e formar ginastas em nível de competição,
com melhora de performance.

Cabia à Educação Física vinculada à Educação Escolar, o papel de contribuir para a


formação dos corpos eugénicos e higiénicos. Na prática, a Educação Física ressaltava
por meio de seus conteúdos e metodologias os assuntos relacionados à formação da
ordem, disciplina e moralização, fruto das concepções advindas dos métodos ginásticos
europeus, estes por sua vez, ancorados nos preceitos e contextos de seus países de
origem.

Nesse contexto, a Ginástica constituiu-se como elemento de extrema importância, na


perspectiva de adestrar e alterar os corpos produzidos por quase três séculos de
colonização, conforme também Oliveira (1994) atesta, o principal alvo é a pessoa que
pratica, visando promover a integração das pessoas e grupos e o desenvolvimento da
ginástica com prazer e criatividade. Portanto, a ludicidade e a expressão criativa são
pontos fundamentais.

Assim, pode se inferir que mesmo que não possua regras rígidas preestabelecidas,
estimula a amplitude e diversidade, abrindo um leque de possibilidades para a prática da
actividade corporal, sem distinção de idade, gênero, número e condição física ou técnica
dos praticantes, música ou vestuário, favorecendo ampla participação e criatividade.

Segundo Ayoub, (2003, p. 87), Aprender ginástica geral na escola significa, portanto,
estudar, vivenciar, conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar,
problematizar, compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para,
com base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas possibilidades de
expressão gímnica. Sob essa óptica, podemos considerar que a ginástica geral, como
conhecimento a ser estudado na educação física escolar, representa a Ginástica.
Considerando ainda, as características fundamentais da GG, podemos afirmar que a
ginástica traz consigo a possibilidade de realizarmos uma reconstrução da ginástica na
educação física escolar numa perspectiva de “confronto” e síntese e, também, numa
perspectiva lúdica, criativa e participativa
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O princípio norteador desta proposta, ao nosso ver, deve privilegiar a formação humana
em sua totalidade. Desse prisma, a proposta de trabalho em Ginástica Geral propõe a
educação a serviço de novos valores, manifestados e gerados na sociedade e na vivência
do lúdico na cultura, sendo os participantes agentes da história, em busca da
transformação social.

Assim, pode se depreender que a ginástica, sendo ela competitiva ou não, em geral é
vista como uma modalidade pouco acessível para as aulas de educação física escolar,
tendo como base uma visão elitista, com o intuito d e formar ginastas em nível de
competição, com melhora de performance.

1.3. Ginástica de base

A Ginástica de base dispõe dos mais diversificados meios para o fortalecimento e


desenvolvimento do organismo, assim como para o desenvolvimento seleccionado das
capacidades físicas de acordo as potencialidades específicas de cada modalidade
desportiva. A ginástica de base é um dos mais meios populares e útil para o
desenvolvimento físico adaptável (aplicável) a todas idades, desportos, e outras
actividades. Facto que nos dá base para chamarmos de “ desporto para todos”.

1.4. Classificação dos meios da ginástica de base principais capacidades, físicas e


motoras para a prática de ginástica

De acordo com Pérez e Souza, (1997), a evolução dos movimentos da Ginástica fez sua
prática se desdobrar em diversas modalidades. Assim,
1.4.1. Do ponto de vista biomecânico
Posições fundamentais:

• De pé; Sentado; Ajoelhado; Deitado; Apoio; De gata e em suspensão.

 Movimentos dinâmicos básicos do corpo:

• Flexão, Extensão, Inclinação, Torção, Circundução, Supinação, Abdução, Adução e


Pronação.

1.4.2. Sob ponto de vista anatómico:


o Exercícios de pescoço;
o Exercícios do tronco coluna vertebral;
o Exercícios de membros superiores – cintura escapula;
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o Exercícios de membros inferiores – cintura pélvica;


o Exercícios de mobilização geral.
1.4.3. Sob ponto de vista das funções, natureza orgânica, organizativa e metodológica
do exercício e segundo o efeito predominante de ordem geral e particular dos exercícios
sobre o organismo.

1.4.4. Exercícios ordenadores


o Alinhamento;
o Ordenamento;
o Mudanças de formaturas;
o Conversões;
o Deslocamentos;
o Mudanças de intervalo/distância.
1.4. 5. Exercícios de desenvolvimento físico geral

 Exercícios sem aparelhos (1 a 1, 2 a 2, trios, colunas fileiras)


 Exercícios com aparelhos (bolas, cordas, fitas, latas, bastões, arcos, etc)
 Exercícios nos aparelhos (banco, espaldar, trampolim, tapete, plinto, cavalos,
bock, barras paralelas, etc).
1.4. 6. Exercícios locomotores e de aplicação
• Andar, correr, saltar, trepar, rastejar, passe – recepção, lançar, transportar, puxar,
empurrar e jogos recreativos.

1.5. Complexos de Exercícios de Ginástica de Base: Rope skipping

Rouyer, J. (1977), Saltar corda é uma brincadeira tradicional que envolve grande
actividade física e coordenação. Tais características fizeram da recreação um desporto,
às vezes chamado por seu nome em inglês - rope skipping - que não consiste apenas em
pular co rda, mas também executar uma série de saltos, acrobacias, manejos com a
corda, buscando a sincronia dos saltadores com uma música em execução.

Mercê ao trabalho de massificação que vem sendo feito na modalidade de Rope


Skipping (Salto Acrobático com Corda), pela primeira vez na história dos festivais,
foram incluídas competições de ginástica como actividade demonstrativa. A
demonstração realizou-se nos dias 21 e 22 de Julho na modalidade de Rope Skipping e
em Jogos Tradicionais com cerca de 150 crianças de 9 escolas da cidade de Quelimane.
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A competição organizada pela Federação de Ginástica d e Moçambique (Comissão


Instaladora), liderada pelo Dr. Edmundo Ribeiro, era constituída por provas individuais
(corrida estacionária, criss-cross e freestyle), provas por equipas (Esquema standard
nível 1 e estafetas de corrida estacionária e criss-cross) e demonstrações de Double
Dutch.
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Conclusão

Feitas as abordagens constantes neste trabalho, conclui-se que Ginástica geral é uma
manifestação da cultura corporal que envolve actividades em diferentes âmbitos de
actuação e pode ser desenvolvida com fins recreativos, culturais, competitivos e
participativos, dependendo da cultura popular, contribuindo assim para o bem-estar
físico, psíquico, cultural e social. A ginástica de trampolim, de base assim como rope-
skiping detêm de uma história, elementos chaves e suas sub-disciplinas. A ginástica,
sendo ela competitiva ou não, em geral é vista como uma modalidade pouco acessível
para as aulas de Educação Física Escolar, tendo como base uma visão elitista, com o
intuito d e formar ginastas em nível de competição, com melhora de performance.

Cabia à Educação Física vinculada à Educação Escolar, o papel de contribuir para a


formação dos corpos eugénicos e higiénicos. Na prática, a Educação Física ressaltava
por meio de seus conteúdos e metodologias os assuntos relacionados à formação da
ordem, disciplina e moralização, fruto das concepções advindas dos métodos ginásticos
europeus, estes por sua vez, ancorados nos preceitos e contextos de seus países de
origem.

A Ginástica de base dispõe dos mais diversificados meios para o fortalecimento e


desenvolvimento do organismo, assim como para o desenvolvimento seleccionado das
capacidades físicas de acordo as potencialidades específicas de cada modalidade
desportiva. A ginástica de base é um dos mais meios populares e útil para o
desenvolvimento físico adaptável (aplicável) a todas idades, desportos, e outras
actividades. Facto que nos dá base para chamarmos de “ desporto para todos”.

Os meios da ginástica de base principais capacidades, físicas e motoras param a prática


de ginástica pode ser classificados do ponto de vista biomecânico com posições
fundamentais: de pé; Sentado; Ajoelhado; Deitado; Apoio; De gata e em suspensão. E
de acordo com Movimentos dinâmicos básicos do corpo: Flexão, Extensão, Inclinação,
Torção, Circundução, Supinação, Abdução, Adução e Pronação. Sob ponto de vista
anatómico: como exercícios de pescoço, exercícios do tronco coluna vertebral,
exercícios de membros superiores – cintura escapula e exercícios de membros inferiores
– cintura pélvica e Exercícios de mobilização geral.
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Referências bibliográfica

Araújo, C. (2014), Manual de Ajudas em Ginástica. Moutier202, Porto.

Battista, M. (2012), Ginástica Desportiva, Edições Compendium., Lisboa.

Ayoub, E. (2003), Ginástica geral e Educação Física Escolar, Unicamp Campinas, SP:

Celso, R. A. (1992), Metodologia do Ensino de Educação Física, Cortez, São Paulo.

Oliveira, V. M. de. (1994), Consenso e conflito da educação física brasileira.


Campinas: Papirus.

Pérez, G., J. S., Souza, E. P. M. (1997), A proposta de ginástica geral do Grupo


Ginástico Unicamp. In: Ayoub, E., Souza, E. P. M., Pérez Gallardo, J. S. (Orgs.).
Colectânea de textos e sínteses do I e II Encontro de Ginástica Geral. Campinas: Gráfica
Central da Unicamp.

Rouyer, J. (1977), Pesquisas sobre o significado humano do desporto e dos tempos


livres e problemas da história da educação física. In: ROUYER, Desporto e
desenvolvimento humano, Lisboa.
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