Libras I

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 131

APOSTILA | 2021

INTRODUÇÃO À LIBRAS
MÓDULO I
Eixo: Inclusão
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO:

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS


MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

PARTE 1

RETROSPECTIVA HISTÓRIA DA SURDEZ

Prof. Flávio Castellar (Letras/LIBRAS)

HISTÓRIA DE SURDOS

2
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS

VAMOS ESTUDAR A HISTÓRIA E, PORTANTO, VOLTAR AS ÉPOCAS


PASSADAS PARA CONHECERMOS MELHOR QUEM FOI E QUE É A
PESSOA SURDA NA SOCIEDADE.

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

3
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

4
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

5
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

6
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

7
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

8
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

9
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

10
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

11
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

12
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

13
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

14
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

15
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

16
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA
OU
ANTIGUIDADE

17
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

18
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

19
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

20
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

21
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA


OU
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

22
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

23
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

24
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

25
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE


OU MODERNA
ANTIGUIDADE

26
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
TRADICIONALMENTE, OS HISTORIADORES DIVIDEM A HISTÓRIA EM
CINCO GRANDES PERÍODOS:

PRÉ-HISTÓRIA ANTIGA IDADE MÉDIA IDADE IDADE


OU MODERNA CONTEMPORÂNEA
ANTIGUIDADE

A MAIORIA DOS LIVROS DE HISTÓRIA SE REFEREM


CONSTANTEMENTE A ESSAS IDADES, POR ESSA RAZÃO É
IMPORTANTE REVISÃO BÁSICA SOBRE ESSA DIVISÃO PARA SABER DE
QUE ÉPOCA SE ESTA FALANDO.

HISTÓRIA DE SURDOS
ESSA É A EXTRAÇÃO DE VÁRIAS PARTES DE MUITAS PUBLICAÇÕES
SOBRE A HISTÓRIA DOS SURDOS, ISTO NÃO QUER DIZER QUE TODA A
HISTÓRIA É VERICTICA OU NÃO, PARA ISTO HÁ UMA GRANDE
NECESSIDADE DE UMA PESQUISA MAIS PROFUNDA PARA
COMPROVAR CADA FATO HISTÓRICO REGISTRADO, ASSIM COMO
AFIRMA PEDRO PONCE DE LEÓN :

“ATÉ ESSE PONTO SUA NARRATIVA DA HISTÓRIA


DOS SURDOS NÃO APRESENTA NENHUMA
NOVIDADE, MAS AO INICIAR O RELATO DA
EDUCAÇÃO DOS SURDOS A PARTIR DA IDADE
MODERNA, NOS SURPREENDE COM A AFIRMAÇÃO
DE QUE É UM ERRO CONSIDERAR PEDRO PONCE
DE LEÓN (1520 - 1584) O PRIMEIRO PROFESSOR DE
Pedro Ponce de León SURDOS”

27
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS

IDADE ANTIGA
ESCRITA A 476 d.C,

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,
BÍBLIA:
E TROUXERAM-LHE UM SURDO, QUE FALAVA DIFICILMENTE: E
ROGARAM-LHE QUE PUSESSE A MÃO SOBRE ELE. E TIRANDO-O À
PARTE DE ENTRE MULTIDÃO, METEU-LHE OS DEDOS NOS OUVIDOS;
E, CUSPINDO, TOCOU-LHE NA LÍNGUA. E LEVANTANDO OS OLHOS AO
CÉU, SUSPIROU, E DISSE: EFATÁ; ISTO É, ABRE-TE. E LOGO SE
ABRIRAM OS SEUS OUVIDOS, E A PRISÃO DA LÍNGUA SE DESFEZ, E
FALAVA PERFEITAMENTE. E ORDENOU-LHES QUE A NINGUÉM O
DISSESSEM; MAS, QUANTO MAIS LHO PROIBIA, TANTO MAIS O
DIVULGAVAM. E ADMIRANDO-SE SOBREMANEIRA, DIZIAM: TUDO FAZ
BEM: FAZ OUVIR OS SURDOS E FALAR OS MUDOS. (MARCOS, 7: 31-37)

28
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

EM ROMA, NÃO PERDOAVAM OS SURDOS PORQUÊ ACHAVAM QUE


ERAM PESSOAS CASTIGADAS OU ENFEITIÇADAS, A QUESTÃO ERA
RESOLVIDA POR ABANDONO OU COM A ELIMINAÇÃO FÍSICA.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

– JOGAVAM OS SURDOS NO RIO TIGER.

29
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

SÓ SE SALVAVAM AQUELES QUE DO RIO CONSEGUIAM SOBREVIVER

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

OU AQUELES CUJOS PAIS OS ESCONDIAM, MAS ERA MUITO RARO.

30
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

– E TAMBÉM FAZIAM OS SURDOS DE ESCRAVOS OBRIGANDO-OS A


PASSAR TODA A VIDA DENTRO DO MOINHO DE TRIGO EMPURRANDO
A MANIVELA.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

NA GRÉCIA, OS SURDOS ERAM CONSIDERADOS INVÁLIDOS E


INCÔMODOS PARA A SOCIEDADE, POR ISSO, ERAM CONDENADOS A
MORTE .

31
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

TAYGÉTE (TAIGETO)

LANÇADOS ABAIXO DO TOPO DE ROCHEDOS DE TAYGÉTE, NAS


ÁGUAS DE BARATHERE - OS SOBREVIVENTES VIVIAM
MISERAVELMENTE COMO ESCRAVOS OU ABANDONADOS
SOZINHOS.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

PARA EGITO E PÉRSIA, OS SURDOS ERAM CONSIDERADOS COMO


CRIATURAS PRIVILEGIADAS, ENVIADOS DOS DEUSES, PORQUÊ
ACREDITAVAM QUE ELES COMUNICAVAM EM SEGREDO COM OS
DEUSES. HAVIA UM FORTE SENTIMENTO HUMANITÁRIO E RESPEITO,
PROTEGIAM E TRIBUTAVAM AOS SURDOS A ADORAÇÃO, NO ENTANTO,
OS SURDOS TINHAM VIDA INATIVA E NÃO ERAM EDUCADOS.

32
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

500 a.C.

O FILÓSOFO HIPÓCRATES ASSOCIOU A CLAREZA DA


PALAVRA COM A MOBILIDADE DA LÍNGUA, MAS NADA
FALOU SOBRE A AUDIÇÃO.

470 a.C.

O FILÓSOFO HERÓDOTO CLASSIFICAVA OS SURDOS


COMO “SERES CASTIGADOS PELOS DEUSES”

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

368 a.C.

O FILÓSOFO GREGO SÓCRATES PERGUNTOU AO SEU DISCÍPULO


HERMÓGENES: “SUPONHA QUE NÓS NÃO TENHAMOS VOZ OU
LÍNGUA, E QUEIRAMOS INDICAR OBJETOS UM AO OUTRO. NÃO
DEVERÍAMOS NÓS, COMO OS SURDOS-MUDOS, FAZER SINAIS COM
AS MÃOS, A CABEÇA E O RESTO DO CORPO?”

HERMÓGENES RESPONDEU: “COMO PODERIA SER DE OUTRA


MANEIRA, SÓCRATES?” (CRATYLUS DE PLATO, DISCÍPULO E
CRONISTA, 368 a.C.).

33
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE ANTIGA - ESCRITA A 476 d.C,

355 a.C.

O FILÓSOFO ARISTÓTELES (384 – 322 a.C.) ACREDITAVA QUE


QUANDO NÃO SE FALAVAM, CONSEQUENTEMENTE NÃO POSSUÍAM
LINGUAGEM E TAMPOUCO PENSAMENTO, DIZIA QUE: “... DE TODAS AS
SENSAÇÕES, É A AUDIÇÃO QUE CONTRIBUIU MAIS PARA A
INTELIGÊNCIA E O CONHECIMENTO..., PORTANTO, OS NASCIDOS
SURDO-MUDO SE TORNAM INSENSATOS E NATURALMENTE
INCAPAZES DE RAZÃO”, ELE ACHAVA ABSURDO A INTENÇÃO DE
ENSINAR O SURDO A FALAR.

HISTÓRIA DE SURDOS

IDADE MÉDIA
476 - 1453

34
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE MÉDIA - 476 - 1453

NÃO DAVAM TRATAMENTO DIGNO AOS


SURDOS, COLOCAVA-OS EM IMENSA
FOGUEIRA. OS SURDOS ERAM SUJEITOS
ESTRANHOS E OBJETOS DE CURIOSIDADES
DA SOCIEDADE.

AOS SURDOS ERAM PROIBIDO RECEBEREM A


COMUNHÃO PORQUE ERAM INCAPAZES DE
CONFESSAR SEUS PECADOS, TAMBÉM
HAVIAM DECRETOS BÍBLICOS CONTRA O
CASAMENTO DE DUAS PESSOAS SURDAS SÓ
SENDO PERMITIDO AQUELES QUE RECEBIAM
FAVOR DO PAPA.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE MÉDIA - 476 - 1453

TAMBÉM EXISTIAM LEIS QUE PROIBIAM OS


SURDOS DE RECEBEREM HERANÇAS, DE
VOTAR E ENFIM, DE TODOS OS DIREITOS
COMO CIDADÃOS.

35
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS

IDADE MODERNA
1453 – 1789

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE MODERNA - 1453 – 1789

1500 GIROLAMO CARDANO (1501-1576) ERA MÉDICO


FILÓSOFO QUE RECONHECIA A HABILIDADE DO
SURDO PARA A RAZÃO, AFIRMAVA QUE “...A SURDEZ
E MUDEZ NÃO É O IMPEDIMENTO PARA
DESENVOLVER A APRENDIZAGEM E O MEIO
MELHOR DOS SURDOS DE APRENDER É ATRAVÉS
DA ESCRITA... E QUE ERA UM CRIME NÃO INSTRUIR
UM SURDO-MUDO.” ELE UTILIZAVA A LÍNGUA DE
SINAIS E ESCRITA COM OS SURDOS.

36
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE MODERNA - 1453 – 1789
1620
EM 1620, IVAN PABLO BONET (ESPANHA) PUBLICA O
PRIMEIRO LIVRO SOBRE EDUCAÇÃO DE SURDOS, QUE
CONSISTE NO APRENDIZADO DO ALFABETO MANUAL E
RESSALTA A INTERVENÇÃO ANTECIPADA DO PROBLEMA,
ASSIM COMO O APOIO DA FAMÍLIA, SUGERINDO,
INCLUSIVE QUE, QUEM CONVIVIA COM O SURDO
DEVERIA APRENDER O ALFABETO MANUAL.

DURANTE O RENASCIMENTO O SURDO


PASSA A TER UM NOVO TRATAMENTO, NÃO
LHE É MAIS NEGADA A SUA HUMANIDADE,
ESTUDAM-SE MÉTODOS QUE
POSSIBILITEM INSTRUIR O SURDO E QUE
O MESMO, A PARTIR DESTE APRENDIZADO
PUDESSE DESENVOLVER SUAS
POTENCIALIDADES.
OS SURDOS PASSAM A SE COMUNICAR NA LÍNGUA DOS SINAIS E
EXPRESSAM SUAS IDÉIAS ATRAVÉS DA LÍNGUA ESCRITA.

HISTÓRIA DE SURDOS

IDADE CONTEMPORÂNEA
1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS

37
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - 1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS
1789

ABADE CHARLES MICHEL DE L’EPÉE MORRE. NA


OCASIÃO DE SUA MORTE, ELE JÁ TINHA FUNDADO 21
ESCOLAS PARA SURDOS NA FRANÇA E NA EUROPA.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - 1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS
1802
JEAN MARC ITARD, ESTADOS UNIDOS, AFIRMAVA QUE
O SURDO PODIA SER TREINADO PARA OUVIR
PALAVRAS, ELE FOI O RESPONSÁVEL PELO CLÁSSICO
TRABALHO COM VICTOR, O “GAROTO SELVAGEM” (O
MENINO QUE FOI ENCONTRADO VIVENDO JUNTO COM
OS LOBOS NA FLORESTA DE AVEYRON, NO SUL DA
FRANÇA).
CONSIDERANDO O COMPORTAMENTO
SEMELHANTE À UM ANIMAL POR FALTA DE
SOCIALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO, APESAR DE NÃO
TER OBTIDO SUCESSO COM O “SELVAGEM” NA
RELAÇÃO À LÍNGUA FRANCESA, MAS
INFLUENCIOU NA EDUCAÇÃO ESPECIAL COM O
SEU PROGRAMA DE ADAPTAÇÃO DO AMBIENTE;
AFIRMAVA QUE O ENSINO DE LÍNGUA DE SINAIS
IMPLICAVA O ESTÍMULO DE PERCEPÇÃO DE
MEMÓRIA, DE ATENÇÃO E DOS SENTIDOS.

38
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - 1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS
1838
JEAN MARC ITARD, MÉDICO CIRURGIÃO E PSIQUIATRA
ALIENISTA FRANCÊS, JEAN SE TORNA MÉDICO
RESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE SURDOS EM
PARIS. DENTRO DESTA CONCEPÇÃO ERA EXIGITA A
ERRADICAÇÃO OU A “DIMINUIÇÃO” DA SURDEZ PARA
QUE O SURDO TIVESSE ACESSO AO CONHECIMENTO.
TRATAMENTO PARA SUA ERRADICAÇÃO E A SUPRESSÃO
DO “MAL”. ESTES DOIS PILARES SOFRE OS QUAIS ITARD CONSTRÓI
SEU CONHECIMENTO INFLUENCIARAM DE FORMA MARCANTE A SUA
SITUAÇÃO. PARA DESCOBRIR AS CAUSAS VISÍVEIS DA SURDEZ,
ITARD:

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - 1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS
1838

1 – DISSECOU CADÁVERES DE SURDOS;


2 – APLICOU CARGAS ELÉTRICAS NOS OUVIDOS DE
SURDOS;
3 – FUROU AS MEMBRANAS TIMPÂNICAS DE
ALUNOS (UM ALUNO MORREU POR ESTE MOTIVO);
4 – FRATUROU O CRÂNIO DE ALGUNS ALUNOS;
5 – INFECCIONOU PONTOS ATRÁS DAS ORELHAS
DELES;
6 – USOU SANGUESSUGAS DENTRO DOS OUVIDOS.

39
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - 1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS
1814 THOMAS HOPKINS GALLAUDET – 1787 - 1851
EM HARTFORD, NOS ESTADOS UNIDOS, O
REVERENDO OBSERVAVA AS CRIANÇAS BRINCANDO
NO SEU JARDIM, QUANDO PERCEBEU QUE UMA
MENINA, ALICE GOGSWELL, NÃO PARTICIPAVA DAS
BRINCADEIRAS POR SER SURDA E ERA REJEITADA
DAS DEMAIS CRIANÇAS.

ALICE
GOGSWELL

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - 1789 ATÉ OS NOSSOS DIAS
1814
GALLAUDET FICOU PROFUNDAMENTE TOCADO PELO MUTISMO DE
ALICE E PELO FATO DE ELA NÃO TER UMA ESCOLA PARA
FREQUENTAR, POIS NA ÉPOCA NÃO HAVIA NENHUMA ESCOLA PARA
SURDOS DOS ESTADOS UNIDOS.
GALLAUDET TENTOU ENSINAR-LHE
PESSOALMENTE E JUNTAMENTE COM O PAI
DE MENINA, O DR. MASSON FITCH
GOGSWELL, PENSOU NA POSSIBILIDADE DE
CRIAR UMA ESCOLA PARA SURDOS.

DR. MASSON
FITCH GOGSWELL

40
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS

IDADE CONTEMPORÂNEA
ATÉ OS NOSSOS DIAS

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1855
EDUARDO HUET, PROFESSOR SURDO COM
EXPERIÊNCIA DE MESTRADO E CURSOS EM PARIS,
CHEGA AO BRASIL SOB BENEPLÁCITO DO IMPERADOR
D.PEDRO II, COM A INTENÇÃO DE ABRIR UMA ESCOLA
PARA PESSOAS SURDAS.

41
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1855 1857 – FOI FUNDADA A PRIMEIRA ESCOLA PARA SURDOS
NO RIO DE JANEIRO – BRASIL, O “IMPERIAL INSTITUTO
DOS SURDOS-MUDOS”, HOJE, “INSTITUTO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO DE SURDOS”– INES, CRIADA PELA LEI Nº 939
(OU 839?) NO DIA 26 DE SETEMBRO. FOI NESTA ESCOLA
QUE SURGIU, DA MISTURA DA LÍNGUA DE SINAIS
FRANCESA COM OS SISTEMAS JÁ USADOS PELOS
SURDOS DE VÁRIAS REGIÕES DO BRASIL, A LIBRAS
(LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS).
DEZEMBRO DO MESMO ANO, O
EDUARDO HUET APRESENTOU AO
GRUPO DE PESSOAS NA PRESENÇA
DO IMPERADOR D.PEDRO II OS
RESULTADOS DE SEU TRABALHO
CAUSANDO BOA IMPRESSÃO.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS

HISTÓRIA DE CONGRESSO
DE MILÃO EM 1880

42
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1880
O CONGRESSO DE MILÃO FOI UMA
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL EDUCADORES
DE SURDOS, EM 1880. DEPOIS DE
DELIBERAÇÕES ENTRE 6 E 11 DE SETEMBRO DE
1880, O CONGRESSO DECLAROU QUE A
EDUCAÇÃO ORALISTA ERA SUPERIOR À DE
LÍNGUA GESTUAL E APROVOU UMA RESOLUÇÃO
PROIBINDO O USO DA LÍNGUA GESTUAL NAS
ESCOLAS.
DESDE SUA APROVAÇÃO EM 1880, AS ESCOLAS
EM TODOS OS PAÍSES EUROPEUS E NOS
ESTADOS UNIDOS MUDARAM PARA A UTILIZAÇÃO
TERAPÊUTICA DO DISCURSO SEM LÍNGUA
GESTUAL COMO MÉTODO DE EDUCAÇÃO PARA
OS SURDOS.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1880
RESOLUÇÕES DO CONGRESSO DE MILÃO – O CONGRESSO DE
MILÃO, EM 1880, FOI UM MOMENTO OBSCURO NA HISTÓRIA DOS
SURDOS, UMA VEZ QUE QUE LÁ UM GRUPO DE OUVINTES TOMOU A
DECISÃO DE EXCLUIR A LÍNGUA GESTUAL DO ENSINO DE SURDOS,
SUBSTITUINDO-A PELO ORALISMO (O COMITÉ DO CONGRESSO ERA
UNICAMENTE CONSTITUÍDO POR OUVINTES).

EM CONSEQUÊNCIA DISSO, O ORALISMO FOI A TÉCNICA PREFERIDA


NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS DURANTE FINS DO SÉCULO XIX E
GRANDE PARTE DO SÉCULO XX.

O CONGRESSO DUROU 3 DIAS, NOS QUAIS FORAM VOTADAS 8


RESOLUÇÕES, SENDO QUE APENAS UMA (A TERCEIRA) FOI
APROVADA POR UNANIMIDADE. AS RESOLUÇÕES SÃO:

43
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1880
1 – O USO DA LÍNGUA FALADA, NO ENSINO E EDUCAÇÃO DOS SURDOS, DEVE
PREFERIR-SE À LÍNGUA GESTUAL;
2 – O USO DA LÍNGUA GESTUAL EM SIMULTÂNEO COM A LÍNGUA ORAL, NO
ENSINO DE SURDOS, AFECTA A FALA, A LEITURA LABIAL E A CLAREZA DOS
CONCEITOS, PELO QUE A LÍNGUA ARTICULADA PURA DEVE SER PREFERIDA;
3 – OS GOVERNOS DEVEM TOMAR MEDIDAS PARA QUE TODOS OS SURDOS
RECEBAM EDUCAÇÃO;
4 – O MÉTODO MAIS APROPRIADO PARA OS SURDOS SE APROPRIAREM DA
FALA É O MÉTODO INTUITIVO (PRIMEIRO A FALA DEPOIS A ESCRITA); A
GRAMÁTICA DEVE SER ENSINADA ATRAVÉS DE EXEMPLOS PRÁTICOS, COM A
MAIOR CLAREZA POSSÍVEL; DEVEM SER FACULTADOS AOS SURDOS LIVROS
COM PALAVRAS E FORMAS DE LINGUAGEM CONHECIDAS PELO SURDO;
5 – OS EDUCADORES DE SURDOS, DO MÉTODO ORALISTA, DEVEM APLICAR-
SE NA ELABORAÇÃO DE OBRAS ESPECÍFICAS DESTA MATÉRIA;
6 – OS SURDOS, DEPOIS DE TERMINADO O SEU ENSINO ORALISTA, NÃO
ESQUECERAM O CONHECIMENTO ADQUIRIDO, DEVENDO, POR ISSO, USAR A
LÍNGUA ORAL NA CONVERSAÇÃO COM PESSOAS FALANTES, JÁ QUE A FALA
SE DESENVOLVE COM A PRÁTICA;

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1880
UMA DÉCADA DEPOIS DO CONGRESSO DE MILÃO, ACREDITAVA-SE
QUE O ENSINO DA LÍNGUA GESTUAL QUASE TINHA DESAPARECIDO
DAS ESCOLAS EM TODA A EUROPA, E O ORALISMO ESPALHAVA-SE
PARA OUTROS CONTINENTES.

A PROIBIÇÃO DA LÍNGUA DE SINAIS POR MAIS DE 100 ANOS SEMPRE


ESTEVE VIVA NAS MENTES DOS POVOS SURDOS ATÉ HOJE, NO
ENTANTO, AGORA O DESAFIO PARA O POVO SURDO É CONSTRUIR
UMA NOVA HISTÓRIA CULTURAL, COM O RECONHECIMENTO E O
RESPEITO DAS DIFERENÇAS, VALORIZAÇÃO DE SUA LÍNGUA, A
EMANCIPAÇÃO DOS SUJEITOS SURDOS DE TODAS AS FORMAS DE
OPRESSÃO OUVINTISTAS E SEU LIVRE DESENVOLVIMENTO
ESPONTÂNEO DE IDENTIDADE CULTURAL!

44
18/08/2021

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS
1987 – FOI FUNDADA A FENEIS– FEDERAÇÃO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SURDOS , NO RIO DE
JANEIRO – BRASIL, SENDO QUE A MESMA FOI
REESTRUTURADA DA ANTIGA EX-FENEIDA.
A FENEIS CONQUISTOU A SUA SEDE PRÓPRIA NO DIA 8 DE
JANEIRO DE 1993, RIO DE JANEIRO - BRASIL.

1997 – CLOSED CAPTION (ACESSO À EXIBIÇÃO DE


LEGENDA NA TELEVISÃO) FOI INICIADO PELA PRIMEIRA
VEZ NO BRASIL, NA EMISSORA REDE GLOBO, O JORNAL
NACIONAL, EM MÊS DE SETEMBRO.

1999 – FOI LANÇADA A PRIMEIRA REVISTA DA FENEIS, COM CAPA


ILUSTRATIVA DO DESENHISTA SURDO SILAS QUEIRÓS.

HISTÓRIA DE SURDOS
IDADE CONTEMPORÂNEA - ATÉ OS NOSSOS DIAS

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002

MAIS ADIANTE SEGUE O PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 180, DE 2004


QUE ALTERA A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, QUE
ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL,
FAZENDO O ENQUADRAMENTO NO CURRÍCULO OFICIAL DA REDE DE
ENSINO A OBRIGATORIEDADE DA OFERTA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS - LIBRAS - EM TODAS AS ETAPAS E MODALIDADES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA.

FORMAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES LIBRAS EM CONTEXTO


EM MEC/FENEIS

45
18/08/2021

2006 – INICIOU UNIVERSIDADE EM LETRAS/LIBRAS COM 9 PÓLOS.

PRÓXIMO PARTE 2

46
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO :

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS


MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

PARTE 2

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

MUNDO: CULTURAS DIFERENTES

2
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

BRASIL: CULTURAS DIFERENTES

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

CERTO?????

3
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

MAS E OS SURDOS?
CADA UM DE NÓS POSSUÍMOS UMA IDENTIDADE PESSOAL E
CULTURAL.

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

CULTURA

SOMOS SERES ÚNICOS E VÁRIOS AO MESMO INSTANTE. SERES


ÚNICOS PORQUE EXISTEM CARATERÍSTICAS PARTICULARES DE
CADA INDIVÍDUO QUE MOSTRAM SUA SINGULARIDADE E VÁRIOS
PELO FATO DE ESTARMOS INSERIDOS EM CULTURA ONDE
ABSORVEMOS:
IDEIAS
PENSAMENTOS
CONCEITOS
SENTIMENTOS
DÚVIDAS E REFLEXÕES

CONSTRUÍMOS NOSSA PRÓPRIA REPRESENTAÇÃO NO MUNDO


ENQUANTO PESSOA.

4
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

EXISTEM VÁRIOS CONCEITOS SOBRE CULTURA E AQUI APONTAMOS


O JEITO DE SER E ESTAR NO MUNDO DE UM POVO SURDO.

ALGUNS CONCEITOS NÃO MOSTRAVAM COM NITIDEZ O SER SURDO


JÁ QUE VÁRIAS DESSAS OPINIÕES SOBRE O SUJEITO SURDO ERAM
FORMADAS POR OUVINTES (QUE ERA MAIORIA), OU SEJA, QUE NÃO
CONVIVIAM E NEM CONHECIAM PROFUNDAMENTE O SUJEITO
SURDO. ASSIM FICANDO DIFÍCIL FAZER UMA REFLEXÃO SOBRE A
CULTURA SURDA.

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
A) IDENTIDADES SURDAS FLUTUANTES

SURDO

SEM CONTATO SURDO


SEM ENCONTRO SURDO

5
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
A) IDENTIDADES SURDAS FLUTUANTES

SURDO

SEM CONTATO SURDO


SEM ENCONTRO SURDO

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
A) IDENTIDADES SURDAS FLUTUANTES
ESSES SURDOS NÃO TEM CONTATO COM A COMUNIDADE SURDA,
SEGUEM A CULTURA OUVINTE/IDENTIDADE DE OUVINTES, BUSCAM A
ORALIDADE, NÃO SE IDENTIFICAM COMO SURDOS E UTILIZAM A
TECNOLOGIA DA REABILITAÇÃO.

SURDO

OUVINTES

6
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
B) IDENTIDADES SURDAS HÍBRIDAS

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
B) IDENTIDADES SURDAS HÍBRIDAS
SÃO OS SURDOS QUE NASCERAM OUVINTES E, POR ALGUM MOTIVO
OU DOENÇA, FICARAM SEM AUDIÇÃO. USAM A LÍNGUA ORAL OU
LÍNGUA DE SINAIS, ACEITAM-SE COMO SURDOS, A ESCRITA SEGUE A
ESTRUTURA DA LIBRAS, USAM TECNOLOGIA DIFERENCIADA.

LÍNGUA ORAL LÍNGUA DE SINAIS

EU ACEITO DOIS

7
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
C) IDENTIDADES SURDAS EMBAÇADAS:

BLA BLA BLA


?

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
C) IDENTIDADES SURDAS EMBAÇADAS:
É A REPRESENTAÇÃO ESTEREOTIPADA DA SURDEZ OU
DESCONHECIMENTO DA SURDEZ COMO QUESTÃO CULTURAL. NÃO
USAM A LÍNGUA DE SINAIS, NÃO CONSEGUEM COMPREENDER A
FALA, SÃO TRATADOS COMO DEFICIENTES, MUITOS SÃO
'APRISIONADOS' PELA FAMÍLIA E HÁ UM DESCONHECIMENTO DA
CULTURA SURDA.
BLA BLA BLA
?

8
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
D) IDENTIDADES SURDAS DE TRANSIÇÃO:
ESSES SURDOS VIVERAM EM AMBIENTES ONDE SE AFASTARAM DA
COMUNIDADE SURDA, FICARAM SEM CONTATO COM OS DEMAIS.
VIVEM ESSA TRANSIÇÃO DE UMA IDENTIDADE OUVINTE PARA UMA
SURDA, HÁ UMA 'DES-OUVINTIZAÇÃO'. É A TRANSIÇÃO DA
COMUNICAÇÃO VISUAL/ORAL PARA A VISUAL/SINALIZADA.

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
E) IDENTIDADES SURDAS DE DIÁSPORA:
DIVERGEM DAS IDENTIDADES DE TRANSIÇÃO, QUE PASSAM DE UM
ESTADO PARA O OUTRO, DE UM GRUPO SURDO PARA OUTRO. SÃO
SURDOS QUE VIVEM A MUDANÇA DE UM PAÍS PARA OUTRO, DE UM
ESTADO PARA O OUTRO.

9
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:
F) IDENTIDADES SURDAS INTERMEDIÁRIAS:

APRESENTAM SURDEZ LEVE À MODERADA, VALORIZAM O USO DO


APARELHO AUDITIVO, PROCURAM TREINAMENTOS DE FALA E NÃO
ACEITAM INTÉRPRETES DA LSB. BUSCAM A TECNOLOGIA PARA
TREINOS DE FALA, NÃO ACEITAM INTÉRPRETES DA LÍNGUA DE
SINAIS, IDENTIFICAM-SE COM OS OUVINTES E NÃO PARTICIPAM DA
COMUNIDADE SURDA.

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


CULTURA

AS IDENTIDADES SURDAS, SEGUNDO PERLIN (2008), PODEM SER


CLASSIFICADAS EM:

HOJE, OS SURDOS SE RECONHECEM PELA SUA PRÓPRIA


IDENTIDADE E CULTURA. É UMA COMUNIDADE ORGANIZADA ÂMBITO
POLÍTICO E SOCIAL, NÃO VIVE ISOLADA, POIS TEM CONTATO COM
OUTRAS CULTURAS, POR TANTO EVOLUI E SE DESENVOLVEM COMO
QUALQUER OUTRA COMUNIDADE. A COMUNIDADE SURDA ESTÁ
INSERIDA EM DIVERSAS ÁREAS DA SOCIEDADE, DESEMPENHADO
SUAS HABILIDADES E EXERCENDO SEU PAPEL COMO CIDADÃO.

10
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA

COMUNIDADE SURDA

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


COMUNIDADE SURDA

O MUNDO FICA MELHOR QUANDO AS PESSOAS ENTENDEM AS


OUTRAS E ISSO NÃO É TAREFA FÁCIL, PORQUE AS PESSOAS SÃO
DIFERENTES. E COM A COMUNIDADE SURDA É IGUAL. ENTÃO PARA
VOCÊ JÁ TER UM PRIMEIRO CONTATO, AÍ VÃO 5 FATOS QUE VOCÊ
DEVERIA SABER:

1- A LIBRAS É UMA LÍNGUA OFICIAL DO BRASIL


2- CERCA DE 70% DOS SURDOS NÃO COMPREENDEM BEM O
PORTUGUÊS.
3- A LÍNGUA DE SINAIS NÃO É UNIVERSAL
4- SURDO-MUDO É UM TERMO INCORRETO
5- ACESSIBILIDADE EM LIBRAS É OBRIGATÓRIA

11
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


COMUNIDADE SURDA

1- A LIBRAS É UMA LÍNGUA OFICIAL DO BRASIL

A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) É LÍNGUA OFICIAL DESDE


2002 E, DE ACORDO COM A LEI, POSSUI O MESMO STATUS QUE O
PORTUGUÊS.

É UMA LÍNGUA COMPLETA (E NÃO LINGUAGEM), COM ESTRUTURA


GRAMATICAL PRÓPRIA.

NA LIBRAS, POR EXEMPLO, NÃO EXISTE CONJUGAÇÃO VERBAL E


ARTIGOS. NÃO SÓ OS SINAIS SÃO IMPORTANTES, MAS TAMBÉM AS
EXPRESSÕES FACIAIS E CORPORAIS PODEM MUDAR O SENTIDO DE
UMA FRASE.

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


COMUNIDADE SURDA

2- CERCA DE 70% DOS SURDOS NÃO COMPREENDEM BEM O


PORTUGUÊS.
A GRANDE MAIORIA DOS SURDOS NO BRASIL NÃO TEM UMA BOA
COMPREENSÃO DO PORTUGUÊS, OU SEJA, NÃO ENTENDEM OU TÊM
DIFICULDADES PARA LER E ESCREVER.

POR ISSO, DEPENDEM DA LÍNGUA DE SINAIS PARA SE COMUNICAR E


OBTER INFORMAÇÃO.

A DIFICULDADE DE APRENDIZADO DA LÍNGUA ESCRITA PODE ESTAR


LIGADA A DIVERSOS FATORES, COMO A IMPOSSIBILIDADE DE
APRENDER ATRAVÉS DA FONÉTICA E SOM, A AQUISIÇÃO DE
LINGUAGEM TARDIA, OU MESMO, A DIFERENÇA DA ESTRUTURA
GRAMATICAL DA LÍNGUA DE SINAIS E DO PORTUGUÊS.

ESSA PROBLEMÁTICA TAMBÉM SE REPETE EM OUTROS PAÍSES DO


MUNDO.

12
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


COMUNIDADE SURDA

3- A LÍNGUA DE SINAIS NÃO É UNIVERSAL


COMO QUALQUER OUTRA LÍNGUA, CADA LOCAL TEM SEU
DESENVOLVIMENTO PRÓPRIO.

POR EXEMPLO, NOS ESTADOS UNIDOS A LÍNGUA DE SINAIS


UTILIZADA É A AMERICAN SIGN LANGUAGE (ASL) E EM PORTUGAL É
LÍNGUA PORTUGUESA DE SINAIS (LPS), AMBAS SÃO DIFERENTES DA
LIBRAS.

AS LÍNGUAS DE SINAIS TÊM DIREITO INCLUSIVE A REGIONALISMOS.

ASSIM COMO TEMOS AIPIM, MACAXEIRA E MANDIOCA, TAMBÉM HÁ


SINAIS DIFERENTES PARA A MESMA PALAVRA DENTRO DO MESMO
PAÍS.

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


COMUNIDADE SURDA

4- SURDO-MUDO É UM TERMO INCORRETO


O TERMO SURDO-MUDO É INCORRETO E NUNCA DEVE SER USADO. A
PESSOA SER DEFICIENTE AUDITIVA NÃO SIGNIFICA QUE ELA SEJA
MUDA.

A MUDEZ É UMA OUTRA DEFICIÊNCIA E É RARO VER AS DUAS


ACONTECENDO AO MESMO TEMPO.

A REALIDADE É QUE MUITOS SURDOS POR NÃO OUVIR ACABAM NÃO


DESENVOLVENDO A FALA.

13
18/08/2021

CULTURA E COMUNIDADE SURDA


COMUNIDADE SURDA

5- ACESSIBILIDADE EM LIBRAS É OBRIGATÓRIA

EM JANEIRO 2015 ENTROU EM VIGOR A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO


(LBI).

A LEI PROMOVE MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS EM DIVERSAS ÁREAS


COMO EDUCAÇÃO, SAÚDE, MOBILIDADE, TRABALHO, MORADIA E
CULTURA. UMA DAS CONQUISTAS IMPORTANTES É DO ACESSO A
INFORMAÇÃO, AGORA QUE OS SITES PRECISAM ESTAR ACESSÍVEIS.

ALÉM DISSO, TAMBÉM É EXIGIDO QUE OS SERVIÇOS DE EMPRESAS


OU ÓRGÃOS PÚBLICOS OFEREÇAM ACESSIBILIDADE PARA AS
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

PRÓXIMO
PARTE 3

14
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO :

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS


MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

PARTE 3

ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

2
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


Os instrumentos legais mais
relevantes para a educação de
surdos, no Brasil, são a Lei
n.10.436, de 24.04.2002

Que regulamenta e dispõe sobre a


Língua Brasileira de Sinais.
Decreto n.5.626, de 22/12/2005

Regulamenta a Lei n. 10.436 de


24/04/2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais – Libras.

O art. 18 de Lei n. 10.098, de 19 de


dezembro de 2000

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


A Lei n. 10.436 é a concretização legal que reconhece a Língua Brasileira de
Sinais, como a língua oficial da comunidade surda. embora esta não
substitua a modalidade escrita da língua portuguesa.

3
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


A Lei n. 10.436 é a concretização legal que reconhece a Língua Brasileira de
Sinais, como a língua oficial da comunidade surda, embora esta não
substitua a modalidade escrita da língua portuguesa.

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


A Lei n. 10.436 é a concretização legal que reconhece a Língua Brasileira de
Sinais, como a língua oficial da comunidade surda, embora esta não
substitua a modalidade escrita da língua portuguesa.

X
4
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


No artigo 1º, parágrafo único, a lei estabelece que a Língua Brasileira de
Sinais (Libras) é a forma de comunicação e expressão;

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


No artigo 1º, parágrafo único, a lei estabelece que a Língua Brasileira de
Sinais (Libras) é a forma de comunicação e expressão;
Em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias
e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

5
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


No artigo 1º, parágrafo único, a lei estabelece que a Língua Brasileira de
Sinais (Libras) é a forma de comunicação e expressão;
Em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias
e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Por isso, define que o poder público deve garantir o apoio necessário para o
uso e difusão da Libras, como meio de comunicação nas comunidades
surdas brasileiras. Estabelece também a garantia de atendimento e
tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva.

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


NO QUE SE REFERE À EDUCAÇÃO, NO ARTIGO 4º, A LEI ESTABELECE
QUE O SISTEMA EDUCACIONAL FEDERAL E OS SISTEMAS
EDUCACIONAIS ESTADUAIS...

SISTEMA EDUCACIONAL FEDERAL SISTEMAS EDUCACIONAIS ESTADUAIS


É a forma de como se organiza É regulamentada pelo Governo
a educação regular no Brasil Estadual, através das Secretarias
É regulamentada pelo Governo Estaduais de Educação. Aqui no
Federal, através do Ministério Espírito Santo é a SEDU.
da Educação (MEC).

6
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...MUNICIPAIS E DO DISTRITO FEDERAL DEVEM GARANTIR A


INCLUSÃO...

DISTRITO FEDERAL

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

... NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, DE


FONOAUDIOLOGIA E DE MAGISTÉRIO, EM SEUS NÍVEIS MÉDIO E
SUPERIOR, DO ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS...

EDUCAÇÃO ESPECIAL FONOAUDIOLOGIA MAGISTÉRIO

NÍVEIS MÉDIO SUPERIOR

7
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

... COMO PARTE INTEGRANTE DOS PARÂMETROS CURRICULARES


NACIONAIS (PCNS), CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE....

PCNS
FORAM ESCRITOS COMO REFERENCIAIS E ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS PARA OS PROFISSIONAIS DOCENTES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL. VOCÊ PROFESSOR, PODE UTILIZÁ-LOS PARA CONSULTAS,
ANOTAÇÕES, ELABORAÇÃO DE PROJETOS E DISCUSSÕES ENTRE
SEUS COLEGAS E OS FAMILIARES DAS CRIANÇAS QUE ATENDE.

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

8
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

9
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:
APROVADO A LEI

10
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

11
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

12
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS: BLA BLA BLA
BLA BLA BLA

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS: BLA BLA BLA
BLA BLA BLA

13
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

14
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

...CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE. O PARÁGRAFO ÚNICO AFIRMA


QUE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NÃO PODERÁ SUBSTITUIR A
MODALIDADE ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA.
EXEMPLOS:

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DA LEI, OS ESTUDIOSOS DA EDUCAÇÃO DE


SURDOS, JUNTAMENTE COM A COMUNIDADE SURDA, PASSAM ENTÃO
A PENSAR ESTRATÉGIAS PARA VIABILIZAR A EFETIVAÇÃO DE UMA
EDUCAÇÃO DE SURDOS BILÍNGUE.

15
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


EM SEU ARTIGO 3º, O DECRETO ESTABELECE A INCLUSÃO DA LIBRAS
COMO DISCIPLINA CURRICULAR OBRIGATÓRIA NOS CURSOS DE
FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO,
EM NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR, E NOS CURSOS DE FONOAUDIOLOGIA,
DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PÚBLICAS E PRIVADAS, DE TODO
SISTEMA. ESTABELECE TAMBÉM, QUE A LIBRAS DEVE SER DISCIPLINA
CURRICULAR OPTATIVA NOS DEMAIS CURSOS DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR E NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, A PARTIR DE UM ANO DA
PUBLICAÇÃO DESTE DECRETO.

EDUCAÇÃO ESPECIAL
MAGISTÉRIO
OBRIGATÓRIA NOS CURSOS DE
FONOAUDIOLOGIA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
SUPERIOR
NÍVEIS MÉDIO
PROFESSOR SURDO ETC...

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


NO QUE SE REFERE À FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA O ENSINO DE
LIBRAS NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NO ENSINO
MÉDIO E NA EDUCAÇÃO SUPERIOR, ESTABELECE QUE ESTA DEVE
SER REALIZADA EM NÍVEL SUPERIOR...

16
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


...EM CURSO DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS,
DANDO PRIORIDADE AOS SURDOS NESSES CURSOS DE
FORMAÇÃO...

PRIORIDADE AOS SURDOS

Lei n. 10.436, de 24.04.2002


A FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA O ENSINO DE LIBRAS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL DEVE SER REALIZADA EM CURSO DE PEDAGOGIA OU
CURSO NORMAL SUPERIOR, EM QUE LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA
ESCRITA TENHAM CONSTITUÍDO LÍNGUAS DE INSTRUÇÃO,
VIABILIZANDO A FORMAÇÃO BILÍNGUE, ESTABELECENDO QUE AS
PESSOAS SURDAS TERÃO PRIORIDADE EM TODOS OS CURSOS DE
FORMAÇÃO. (ARTS. 4º E 5º)

17
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PAULO RENATO SOUZA

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

O PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 180, DE 2004 QUE ALTERA A LEI Nº


9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS
DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, FAZENDO O
ENQUADRAMENTO NO CURRÍCULO OFICIAL DA REDE DE ENSINO A
OBRIGATORIEDADE DA OFERTA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -
LIBRAS - EM TODAS AS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA.

18
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

O CONGRESSO NACIONAL DECRETA:

ART. 1º - A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, PASSA A


VIGORAR ACRESCIDA DO SEGUINTE ART. 26-B:

"ART. 26-B - SERÁ GARANTIDA ÀS PESSOAS SURDAS, EM TODAS AS


ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, NAS REDES
PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO, A OFERTA DA LÍNGUA BRASILEIRA
DE SINAIS - LIBRAS, NA CONDIÇÃO DE LÍNGUA NATIVA DAS PESSOAS
SURDAS".

ART. 2º - ESTA LEI ENTRA VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO.

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

DECRETO GOVERNAMENTAL 5.626 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 QUE


INTENSIFICA ESTAS AFIRMAÇÕES E AS REGULAMENTA, INCLUSIVE
TORNANDO OBRIGATÓRIO O USO DE LÍNGUA DE SINAIS NÃO
SOMENTE AOS SURDOS MAS TAMBÉM AOS PROFESSORES QUE OS
ATENDEM BEM COMO MOTIVANDO A PRESENÇA DE INTERPRETES.

E TAMBÉM PARA ACESSIBILIDADE, NO QUE REFERE AOS SURDOS:

ART. 18 DESTA LEI CITA QUE: O PODER PÚBLICO DEVERÁ


IMPLEMENTAR A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS INTÉRPRETES DE
LÍNGUA DE SINAIS PARA FACILITAR QUALQUER TIPO DE
COMUNICAÇÃO DIRETA AO SURDO.

19
18/08/2021

Lei n. 10.436, de 24.04.2002

JÁ O DECRETO GOVERNAMENTAL 5.626 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005


NO CAPÍTULO VI É INCISIVO EM AFIRMAR QUE AS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO DEVEM PROPORCIONAR TRADUTOR/INTÉRPRETE AOS
ALUNOS SURDOS:

ART. 23 §_2º -_AS INSTITUIÇÕES PRIVADAS E PUBLICAS DOS


SISTEMAS DE ENSINO FEDERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL E DO
DISTRITO FEDERAL BUSCARÃO IMPLEMENTAR AS MEDIDAS DAS
REFERIDAS NESTE ARTIGO COMO MEIO DE ASSEGURAR AOS
ALUNOS SURDOS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA O ACESSO A
COMUNICAÇÃO E A EDUCAÇÃO.

PRÓXIMO
PARTE 04

20
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO:

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS


MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

PARTE 04

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E


DEFICIÊNCIA AUDITIVA

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA

SURDO DA

?
2
18/08/2021

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA

SURDO DA

? DA

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

O CONCEITO DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA REFLETE:

BEHARES (1993) CITADO EM DORZIAT (S.D.)


UMA VISÃO MÉDICO-ORGANICISTA EM QUE A PESSOA COM PERDA
AUDITIVA É ENCARADA COMO UM PORTADOR DE DOENÇA.

PARA QUE OS EFEITOS DA DOENÇA POSSAM SER EXTINTOS, É


NECESSÁRIO TRATAR A DEFICIÊNCIA QUE SE ENCONTRA
SUBJACENTE. DE ACORDO COM ESTA VISÃO, O TIPO E O GRAU DE
PERDA AUDITIVA PRESENTE NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO SÃO FATORES
PRIMORDIAIS PARA O ENCAMINHAMENTO EDUCACIONAL DO
INDIVÍDUO, BEM COMO PARA AS EXPECTATIVAS SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM (DORZIAT, S.D.).

3
18/08/2021

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

PARA REFERIR QUALQUER TIPO DE PERDA AUDITIVA EM GRAU LEVE,


MODERADO, SEVERO OU PROFUNDO, EM UM OU AMBOS OS
OUVIDOS:

PERDA DE GRAU LEVE A PALAVRA É PERCEBIDA PELO INDIVÍDUO


APESAR DA PERDA DE ALGUNS FONEMAS.

PERDA MODERADA A UTILIZAÇÃO DE PRÓTESE AUDITIVA E


ACOMPANHAMENTO FONOAUDIÓLOGO SÃO
NECESSÁRIOS PARA SUPRIR DIFICULDADES
DE COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM.

PERDA SEVERA NÃO HÁ COMPREENSÃO DA PALAVRA SEM


OU PROFUNDA FAZER O USO DA PRÓTESE AUDITIVA OU, EM
ALGUNS CASOS, DO IMPLANTE COCLEAR.

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

EXISTEM DIFERENTES GRAUS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA (LEVE,


MODERADA, SEVERA E PROFUNDA) QUE DIFEREM EM FUNÇÃO DA
PERDA AUDITIVA E DAS CARACTERÍSTICAS DA PESSOA, O QUE FAZ
COM QUE SE ADOTEM DIFERENTES ATUAÇÕES CLÍNICAS E
EDUCACIONAIS (DORZIAT, S.D.; MEDEIROS, GIANINI, GOMES &
BATISTA, 2005)
ESTE CONCEITO ESTÁ RELACIONADO COM A UTILIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS QUE VISAM ADAPTAR O INDIVÍDUO COM PERDA
AUDITIVA AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO UTILIZADOS PELA
SOCIEDADE, NOMEADAMENTE A FALA (DORZIAT, S.D.).

ENTÃO DEFICIÊNCIA AUDITIVA: CONSISTE NA PERDA PARCIAL OU


TOTAL DA CAPACIDADE DE DETECTAR SONS, CAUSADA POR MÁ-
FORMAÇÃO (CAUSA GENÉTICA), LESÃO NA ORELHA OU NA
COMPOSIÇÃO DO APARELHO AUDITIVO.

4
18/08/2021

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA

SURDO DA

SURDO
? DA

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA


SURDEZ

(DORZIAT, S.D.) - O TERMO SURDO SERIA O QUE MELHOR DEFINIRIA


UMA PESSOA COM DÉFICE AUDITIVO, VISTO QUE ESTA É A
EXPRESSÃO UTILIZADA PELOS PRÓPRIOS PARA SE REFERIREM A SI
MESMOS, ENQUANTO PESSOAS COM CARACTERÍSTICAS
PSICOCULTURAIS PRÓPRIAS.

(INÁCIO, S.D.) - DESTA FORMA, OS SURDOS PERTENCEM A UMA


COMUNIDADE COM UMA CULTURA E LÍNGUA PRÓPRIAS.

(BISOL & VALENTINI, 2011) - ASSIM, OS SURDOS (COMO PROPOSTO


POR DIVERSOS AUTORES) SÃO PESSOAS QUE NÃO SE VEEM COMO
DEFICIENTES, UTILIZAM UMA LÍNGUA ESPECÍFICA (LÍNGUA GESTUAL
PORTUGUESA), VALORIZAM A SUA ARTE E LITERATURA E PROPÕEM
INDICAÇÕES ESPECÍFICAS PARA A EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
SURDAS).

5
18/08/2021

DIFERENÇA ENTRE SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA


SURDEZ

(QUADROS, 2003) - TODOS OS ASPETOS SUPRACITADOS SÃO


ENGLOBADOS NA CULTURA SURDA. NESTA É DEFENDIDA A
EXISTÊNCIA DE UMA CULTURA VISUAL, SENDO QUE A INFORMAÇÃO É
RECEBIDA E TRADUZIDA DE FORMA VISUAL. PARA A SUA AFIRMAÇÃO,
EXISTEM, EM VÁRIOS LOCAIS, ORGANIZAÇÕES E COLETIVIDADES
SURDAS QUE SE REGEM DE REGRAS E PRINCÍPIOS NOS QUAIS, EM
CASOS MAIS RESTRITOS, NÃO É PERMITIDA A PARTICIPAÇÃO DE
OUVINTES.
ENTÃO SURDEZ: É CONSIDERADO SURDO TODO AQUELE QUE TEM
TOTAL AUSÊNCIA DA AUDIÇÃO, OU SEJA, QUE NÃO OUVE NADA. E É
CONSIDERADO PARCIALMENTE SURDO TODO AQUELE QUE A
CAPACIDADE DE OUVIR, APESAR DE DEFICIENTE, É FUNCIONAL COM
OU SEM PRÓTESE AUDITIVA. ENTRE OS TIPOS DE DEFICIÊNCIA
AUDITIVA ESTÃO A CONDUTIVA, MISTA, NEUROSSENSORIAL E
CENTRAL.

PRÓXIMO
PARTE 05

6
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO:

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS


MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

PARTE 5

EXPRESSÃO LIBRAS

Por que essas expressões são tão importantes para


se comunicar com os surdos?

2
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
NESTA DISCIPLINA SERÃO ABORDADOS DOIS ASPECTOS
RELACIONADOS À SINTAXE DE LIBRAS:

?
SINTAXE É A ÁREA DE ESTUDO QUE
ANALISA A COMBINAÇÃO DAS PALAVRAS
PARA A FORMAÇÃO DE ESTRUTURAS
MAIORES (FRASES).

EXPRESSÃO LIBRAS
NESTA DISCIPLINA SERÃO ABORDADOS DOIS ASPECTOS
RELACIONADOS À SINTAXE DE LIBRAS:

O USO DE MARCAÇÕES NÃO MANUAIS

• EXPRESSÕES FACIAIS
• MOVIMENTOS DOS OLHOS
• CORPO
• ENTRE OUTROS

E A ESTRUTURA DA FRASE.

3
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
A língua gestuais-visuais possui sinais que, juntamente com expressões
corporais e faciais, expressam o pensamento que é captado pela visão e
decodificado a partir dos contextos onde estão sendo utilizados. Isso porque
existem sinais que são iguais e a significação depende das expressões, pois
a ênfase é que dá fluência às palavras.

• Muitos sinais, além desses parâmetros citados, têm em suas


configurações, como traço diferenciador, a expressão facial e ou corporal.
É importante usar uma expressão fisionômica adequada para que a
pessoa surda sinta e entenda. A expressão é muito importante pelo fato
de poder mudar o significado de um sinal.

• Portanto, as expressões faciais e corporais podem retratar uma


interrogação, exclamação, negação, afirmação e ou ordem.

EXPRESSÃO LIBRAS
Treina expressão

4
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

SÃO FORMAS DE COMUNICAR ALGO, UM SINAL PODE MUDAR


COMPLETAMENTE SEU SIGNIFICADO EM FUNÇÃO DA EXPRESSÃO
FACIAL UTILIZADA.

QUADROS E PIMENTA (2006) EXPLICAM QUE EXISTEM DOIS TIPOS


DIFERENTES DE EXPRESSÕES FACIAIS:
• AFETIVAS
• GRAMATICAIS

5
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

AS AFETIVAS SÃO AS EXPRESSÕES LIGADAS A:


SENTIMENTOS / EMOÇÕES.

VEJA OS EXEMPLOS:

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS
AS LÍNGUAS DE SINAIS UTILIZAM AS EXPRESSÕES FACIAIS E
CORPORAIS PARA ESTABELECER TIPOS DE FRASES, COMO AS
ENTONAÇÕES NA LÍNGUA PORTUGUESA, POR ISSO PARA PERCEBER
SE UMA FRASE EM LIBRAS ESTA NA FORMA AFIRMATIVA,
EXCLAMATIVA, ETC...PRECISA-SE ESTA ATENTO ÀS EXPRESSÕES
FACIAL E CORPORAL QUE SÃO FEITAS SIMULTANEAMENTE COM
CERTOS SINAIS OU COM TODA A FRASE.

EXEMPLOS:

6
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

A) FORMA AFIRMATIVA

DELÍCIA ENTENDER GOSTAR QUER SIM

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

B) FORMA INTERROGATIVA

7
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

B) FORMA INTERROGATIVA

OU NÃO PRECISA

PORQUE? COMO? AMOR? GOSTAR? ENTENDER?

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

C) FORMA EXCLAMATIVA

LEGAL! DELÍCIA! ENTENDER! CLARO! FELIZ!

8
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

9
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

D) FORMA NEGATIVA

NÃO AMOR GOSTAR SABER QUER ENTENDER

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

E) FORMA NEGATIVA / INTERROGATIVA OU INTERROGATIVA /


NEGATIVA (INT / NEG)

INTERROGATIVA / NEGATIVA
EU CASAD@? NÃO HOJE PROVA? NÃO EU ANDAR? NÃO

NEGATIVA / INTERROGATIVA
NÃO, PORQUE? HOJE NÃO, PRAQUE? NÃO SEI, VOCÊ SABER?

10
18/08/2021

EXPRESSÃO LIBRAS
EXPRESSÕES FACIAIS

F) FORMA VERGONHA

VERGONHA BEIJAR NU APAVORAR SIM

PRÓXIMO
PARTE 6

11
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO:
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

PARTE 6

INTRODUÇÃO A LIBRAS
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Alfabeto Manual
LIBRAS

2
18/08/2021

A S I J Y

3
18/08/2021

C O D Z X

R U V H P

4
18/08/2021

E L G Q

T F

5
18/08/2021

W M N

G O Q P
A
B F R
E S T
X Y D
H I C N
V L
M
J W K Z U

6
18/08/2021

NÚMEROS

7
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO :
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

CUMPRIMENTO

01 – SINAL DE NOME E NOMES PRÓPRIOS


Quando uma pessoa aprende uma língua, apreende também os hábitos culturais e
os contextos aos quais certas expressões estão vinculadas. Diante de situações
como apresentações de pessoas. Cumprimentos, saudações, cerimônias religiosas,
casamento, velórios, entre outros eventos, as pessoas assumem comportamentos
distintos e se comunicam de acordo com estas situações.

Para todas as situações há formas de expressões diferenciadas mais formais e


informais. Por exemplo. O cumprimento e saudações de duas pessoas que são
amigas são diferentes de pessoas que são apenas conhecidas e diferentes ainda de
pessoas que estão sendo apresentadas pela primeira vez.

Nesta unidade serão trabalhados contexto formais e informais onde poderão ser
vista expressões relacionadas a estes contextos. Geralmente, aqui no BRASIL,
quando as pessoas são apresentadas umas às outras, elas dizem seus primeiros
nomes após os cumprimentos (aperto de mãos – contexto formal e ou contexto
informal)

No mundo dos surdos, a pessoa, além de dizes o nome em datilologia, ela primeiro
se apresenta pelo seu sinal, que lhe foi dado pela comunidade a qual faz parte.

2
18/08/2021

I. Apresentações de Pessoas:

a) “ME@ NOME”:

Configuração a mãos “U” passar da esquerda para direita numa


linha horizontal + expressão interrogativa.

ME@ NOME? SEU NOME?

b) “ME@ SINAL”:

O nome tem sempre uma característica pessoal, é o


sinal de batismo, que diferencia de grupo para grupo.
Configuração a Mão direita em “A”, palma para a
esquerda, o lado do polegar voltado no peito, girar a
mão pelo pulso e virar a palma para direita, com o dorso
SINAL dos dedos voltado no peito.

ME@

SINAL

SE@

3
18/08/2021

c) IDADE

II. Pronomes Interrogativos


QUEM-É / O-QUE-ISTO / DE-QUEM / O-QUE.

Os Pronomes Interrogativos QUEM geralmente são usados no inicio da frase, mas o


Pronome Interrogativo ONDE e o pronome QUEM, quando esta sendo usado com
sentido de “quem-é” ou “de-quem” são mais usados no final. Todos os três sinais têm
uma expressão facial interrogativa feita simultaneamente com eles.

O pronome interrogativo QUEM, dependendo do contexto, pode ter duas formas


diferentes, os sinais QUEM.

• Quer-se perguntar “quem está tocando a campainha”, usa-se o sinal QUEM;


• Quer-se perguntar “quem faltou hoje” ou “quem está falando” ou ainda “quem fez
isso”, usa-se o sinal QUEM.

4
18/08/2021

QUEM-É / O-QUE-ISTO / DE-QUEM / O-QUE

EXPRESSÃO FACIAL INTERROGATIVA

a) Representar o sinal para “HOMEM” e “MULHER

b) Representar iconicamente uma característica da Pessoa:

5
18/08/2021

b) Representar iconicamente uma característica da Pessoa:

d) Mostrar as descrições do seu rosto

6
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO:
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

NUMERAIS: Cardinais e Quantidades

NUMERAIS: Cardinais e Quantidade

As línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando


utilizados como cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou
mês, horas e valores monetários. Isso também acontece na LIBRAS. Nesta unidade
e nas seguintes, serão apresentados os numerais em relação às situações
mencionadas acima.

É erro o uso de uma determinada Configuração de Mãos para o numeral cardinal


sendo utilizada em um contexto onde o numeral é ordinal ou quantidade.

2
18/08/2021

a) NUMERAIS: Cardinais

Exemplos:

b) NUMERAIS: Quantidade

Exemplos:

3
18/08/2021

04 – PARÂMETROS

Os sinais são formados a partir da combinação do movimento das mãos com um


determinado formato em um determinado lugar, podendo este lugar se uma parte
do corpo ou um espaço em frente ao corpo.

Estas articulações das mãos, que podem ser comparadas aos fonemas e às vezes
aos morfemas, são chamadas de PARÂMETROS. Nas línguas de sinais podem ser
encontrados os seguintes PARÂMETROS:

I. Configuração das mãos;


II. Ponto de articulação;
III. Movimento ou Sem Movimento;
IV. Orientação / direcionalidade;
V. Expressão facial ou Corporal.

I. Configuração das mãos

Todas as Línguas de Sinais partilhem o mesmo inventário de Configuração das


mãos.

Para as Configuração das mãos da língua de sinais brasileira foram descritas a


partir de dados coletados nas principais capitais brasileiras, sendo agrupada
verticalmente segundo a semelhança entre elas, mas ainda sem uma identificação
enquanto Configuração das mãos básicas ou CMs variantes.

Dessa forma, o conjunto de Configuração das mãos a seguir refere-se apenas às


manifestações de superfície, isto é, de nível fonético, encontradas na língua de
sinais brasileira.

4
18/08/2021

São formas das mãos, que podem ser da datilogia (alfabeto Manual) ou outras
formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros) ou pelas duas
mãos do emissor ou sinalizador.

Configuração de Mão e são realizador na testa, na boca, e no peito, no lado


esquerdo, respectivamente. Esta Configuração das Mãos “S”:

 APRENDER – têm a mesma Configuração das Mãos na testa;


 LARANJA – têm a mesma Configuração das Mãos na boca;
 AMOR – têm a mesma Configuração das Mãos no peito.

5
18/08/2021

II. Ponto de Articulação

É o lugar onde incide a mão predominante configurada, podendo esta tocar alguma
parte do corpo ou estar em um ESPAÇO NEUTRO VERTICAL (do meio do corpo até
à cabeça) e HOREZONTAL (à frente do emissor).

 Os sinais TRABALHAR, BRINCAR, BICICLETA E PROFISSÃO – têm a mesmo


feito no Espaço Neutro;

ESPAÇO ESPAÇO ESPAÇO

 Os sinais ESQUECER, APRENTER, PENSAR, LEMBRAR E DIFÍCIL – têm a


mesmo feito são realizados na Testa.

ESQUECER
PENSAR
APRENDER
LEMBRAR
DIFÍCIL
FÁCIL
SABER

AMOR
AMIGO
CORAÇÃO
COITADA
HINO

6
18/08/2021

III. Movimento ou Sem Movimento


Os sinais podem ter um movimento ou sem movimento:

 Os sinais ANDAR, CONHECER e LEGAL – os sinais citados acima têm


Movimento;

 Os sinais SORRIR, TRISTE e AJOELHAR – os sinais citados Sem Movimento.

IV. Orientação / Direcionalidade

Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim os Verbos IR
e VIR se opõe em relação à direcionalidade, a mesma coisa o sinal AVIÃO.

Como os verbos SUBIR e DESCER, ACENDER e APAGAR, ABRIR-PORTA e


FECHA-PORTA.

ALTO NADA DOMINGO

7
18/08/2021

V. Expressão facial ou Corporal

Muitos sinais, além dos quatro parâmetros mencionados acima, em sua


configuração têm como traço diferenciador também a expressão facial ou corporal,
como os sinais ALEGRE e TRISTE.

 Os sinais feitos somente com a bochecha como LADRÃO;


 Os sinais feitos com a mão e expressão facial, como o sinal BALA;
 Os sinais em que sons e expressões faciais complementam os traços manuais,
como os sinais HELICÓPTERO e MOTO

Na combinação destes quatro parâmetros, ou cinco, tem-se o sinal. Falar com as


mãos é, portanto, combinar estes elementos para formarem as palavras e estas
formarem as frases em um contexto.

8
18/08/2021

EIXO: INCLUSÃO

INTRODUÇÃO :
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
MÓDULO I

2021
1

1
18/08/2021

CLASSIFICADORES

TABELA DE CLASSIFICADORES

Descritivo
Especifica o tamanho e da forma de uma parte do corpo
Parte do Corpo
Locativo
Semântico
Instrumental

2
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Descritivo
Se refere ao tamanho e forma; utiliza para descrever a aparência de um objeto, isto
é, a forma, o tamanho, a textura ou o desenho de um objeto. Usualmente produzido
com ambas as mãos, para formas simétricas ou assimétricas

A forma e o desenho de um vaso;

TABELA DE CLASSIFICADORES

Descritivo
O desenho de papel de parede;

3
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Descritivo
A altura e a largura de uma caixa;

TABELA DE CLASSIFICADORES

Descritivo
A descrição da roupa ou dos itens que estão no corpo.

4
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Especifica o tamanho e da forma de uma parte do corpo


A função é similar ao CL-D mas é utilizado para descrever a forma, o tamanho, e a
textura de uma parte do corpo de pessoas ou animais.

As orelhas

TABELA DE CLASSIFICADORES

Especifica o tamanho e da forma de uma parte do corpo


Bicos de aves diversas

5
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Especifica o tamanho e da forma de uma parte do corpo


O nariz de uma pessoa

TABELA DE CLASSIFICADORES

Especifica o tamanho e da forma de uma parte do corpo


O pêlo

6
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Especifica o tamanho e da forma de uma parte do corpo


O penteado de uma pessoa

TABELA DE CLASSIFICADORES

Classificador de uma Parte do Corpo


Retrata uma parte específica do corpo em uma posição determinado ou fazendo
uma ação. A configuração da mão retrata a forma de uma parte do corpo.

A ação da boca

7
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Classificador de uma Parte do Corpo


As orelhas em movimento

TABELA DE CLASSIFICADORES

Classificador de uma Parte do Corpo


Os olhos de alguém em movimento

8
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Classificador de uma Parte do Corpo


A ação de pés

TABELA DE CLASSIFICADORES

Locativo
Retrata um objeto como lugar determinado em relacionamento a outro objeto.
Configuração da mão pode retratar uma parte ou o objeto todo iconicamente.

O chão onde caiu um lápis

9
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Locativo
A cabeça de alguém batida por uma bola

TABELA DE CLASSIFICADORES

Locativo
O alvo onde voa uma flecha

10
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Locativo
O gol onde entra uma bola.

TABELA DE CLASSIFICADORES

Semântico
Função similar ao CL-L por retratar um objeto em um lugar específico (às vezes
indicando movimento).

A configuração da mão retrata o objeto todo e o retrata abstratamente (muito pouco


ou não se relaciona à aparência do objeto).

C copos na prateleira de um armário


B veículos ou objetos planos
D pessoas andando em uma direção determinada
Y um avião ou objetos no lugar fixo
V reta ou dobrada retratando a orientação do corpo ou das pernas de um
animal ou de uma pessoa e/ou suas ações.

11
18/08/2021

TABELA DE CLASSIFICADORES

Instrumental
Esse classificador mostra como se usa alguma coisa.

Carregando um balde pela alça


Puxando uma gaveta
Tocando a campainha da porta
Virando uma página
Limpando com um pano.
(Mostra como alguém manipula um objeto)

12

Você também pode gostar