Pontos Tenda

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Pontos Cantados

TECFA
Abertura

Defumação
Com a licença pai Ogum
Filhos quer se defumar
Umbanda tem fundamento
É preciso preparar
Com incenso e benjoim
Alecrim e alfazema
Defumar filhos de fé
Com as ervas da jurema
Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné
Defuma com as ervas da Jurema
Defuma com arruda e guiné Benjoim,
alecrim e alfazema
vamos defumar filhos de fé
Cheirou
Como cheira umbanda
Umbanda cheirou guiné
Cheirou como cheira umbanda
Umbanda cheirou guiné.
-
To defumando, estou incensando,
To defumando, estou incensando,
A casa do meu bom Jesus da Lapa,
A casa do meu bom Jesus da Lapa.
Nossa Senhora incensou seus santos filhos.
Nossa Senhora incensou seus santos filhos.
Ela incensou para girar.
Assim, dai licença meus irmãos,
Para o mau sair, e a felicidade entrar.
Assim, dai licença meus irmãos,
para o mau sair, e felicidade entrar,
para o mau sair, e a felicidade entrar.

Segurança da porteira (Exu)

Olha quem vem lá no portão...


Olha quem vem lá no portão...
De capa e cartola e pé no chão
Será seu Tranca Rua, será, será...
Será Exu Caveira, será, será...
Será Maria Mulambo, será, será...
Será Maria Padilha, será, será...
Será seu Marabô, será, será..

-
A porteira é firme e eu pergunto: Porque é? Quem toma conta dessa casa é um homem e uma
mulher! (2x)

-
Seu Tranca Rua dá uma volta lá fora
Seu Tranca Rua dá uma volta lá fora.
Quem for bom bota pra dentro
Quem não for deixa la fora
Quem for bom bota pra dentro
Quem não for deixa la fora.

-
Lá na porteira eu deixei meu sentinela
Lá na porteira eu deixei meu sentinela
Eu deixei seu Tranca Rua
Tomando conta da cancela.

Lá na porteira eu deixei meu sentinela


Lá na porteira eu deixei meu sentinela
Eu deixei Exu Caveira
Tomando conta da cancela.

Lá na porteira eu deixei meu sentinela


Lá na porteira eu deixei meu sentinela
Eu deixei Maria Padilha
Tomando conta da cancela.

Lá na porteira eu deixei meu sentinela


Lá na porteira eu deixei meu sentinela
Eu deixei Maria Mulambo
Tomando conta da cancela.

Saudação a Ogum

Se meu pai é Ogum, vencedor de demandas,


ele vem de Aruanda para salvar filhos de Umbanda.
Ogum, Ogum Iara! (Bis)
Salvem os campos de batalha, salve a sereia do mar!
Saravá Ogum, Ogum Iara! (repete)

-
Que cavaleiro é aquele quem vem cavalgando
Pelo céu azul?
É seu Ogum Matinata
Ele é defensor do Cruzeiro Sul

eh, eh, eh, eh, eh, ah, eh, eh, eh, seu Canjira
Pisa na Umbanda

Auê! Ogum Auê!


Auê! Ogum, saravá! (2x)
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver, Ogum de ronda.
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver, Ogum quebra mironga. (2x)
Auê Ogum Auê
Auê Ogum Saravá (2x)
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver Ogum de Ronda
Pisa na linha de Umbanda que eu quero ver Ogum quebra mironga (2x)

Na porta da romaria
Eu vi um cavaleiro de ronda

Na porta da romaria
Eu vi um cavaleiro de ronda

Ele trazia um escudo no peito


E uma lança na mão
Ogum guerreou
Venceu a guerra e matou o dragão

Ele trazia um escudo no peito


E uma lança na mão
Ogum guerreou
Venceu a guerra e matou o dragão.

Selei selei
Seu cavalo eu selei
Selei selei
Seu cavalo eu selei
Olha seu Ogum já vai embora seu cavalo selei
Seu ordenança mandou me avisar que seu cavalo está pronto para viajar
Mais como é lindo no clarão da lua seu cavalo branco e a imagem sua.

SAUDAÇÃO A XANGÔ

NO ALTO DAQUELA PEDREIRA TEM UM LÍRIO QUE É DE XANGÔ [2X] KAÔ,


KAÔ, KAÔ CABECILE [2X].
-

ELE BRADOU NA ALDEIA, BRADOU NA CACHOEIRA EM NOITE DE LUAR, NO


ALTO DA PEDREIRA VAI FAZER JUSTIÇA PRA NOS AJUDAR [2X]

ELE BRADOU NA ALDEIA KAÔ KAÔ E AQUI VAI BRADAR KAÔ KAÔ ELE É
XANGÔ DA PEDREIRA, ELE NASCEU NA CACHOEIRA LÁ NO JUREMÁ [2X].

Dizem que Xangô mora na pedreira... mas não é lá sua morada verdadeira.
(Bis)

Xangai mora numa cidade Deus luz, aonde mora Santa Barabara, Oxumaré e
Jesus.

Xangô já vai

Já vai pra Aruanda

A bênção meu pai

Proteção pra nossa banda.

SAUDAÇÃO A IANSÃ

Olha que o céu clareou

Quando o dia raiou

Fez o filho pensar

A mãe do tempo mandou

A nova era chegou

Agora vamos plantar

Do Humaitá Ogum bradou

Senhor Oxossi atinou

Iansã vai chegar

O ogã já firmou

Atabaque afinou

Agora vamos cantar

Ah! Eparrei!
Ela é Oyá! Ela é Oyá!

Ah! Eparrei!

É Iansã! É Iansã!

Ah! Eparrei!

Quando Iansã vai pra batalha

Todos cavaleiros param

Só pra ver ela passar.

Ah! Eparrei!

Ela é Oyá! Ela é Oyá!

Iansã orixá de Umbanda

Rainha do nosso congá

Saravá Iansã! Lá na aruanda, eparrei, eparrei,

Iansã venceu demanda

Iansã, saravou pai Xangô! No céu trovão roncou

E lá na mata o leão bradou, Saravá Iansã! Saravá Xangô!

Oya é moça rica, ela é filha de Xangô!

Oya é moça rica, ela é filha de Xangô!

Iansã chegou na umbanda e o seu reino saravou

Eparrê ô, eparrê á, eparrê, força de Oyá

Eparrê ô, eparrê á, eparrê, força de Oyá


Eparrê ô, eparrê á, eparrê, força de Oyá

Eparrê ô, eparrê á, eparrê, força de Oyá

Oh! que bom vento lhe trouxe

Bom vento vai lhe levar

Eu vi o sol, vi a lua

Mãe Iansã já vai girar.

Saudação Iemanjá

Mãe d'água

Rainha das ondas, sereia do mar

Mãe d'água

Seu canto é bonito quando tem luar

Como é lindo o canto de Iemanjá

Faz até o pescador chorar

Quem escuta a Mãe d'água cantar

Vai com ela pro fundo do mar

Vai com ela pro fundo do mar


Iemanjá!

Iêê, Iemanjá!

Rainha das ondas, sereia do mar

Rainha das ondas, sereia do mar

Iêê, Iemanjá!

Rainha das ondas, sereia do mar

Rainha das ondas, sereia do mar

Eram duas ventarolas

Duas ventarolas

Que ventam no mar

Eram duas ventarolas

Duas ventarolas

Que ventam no mar

Uma era Iansã oh eparrey


A outra era Iemanjá

Uma era Iansã oh eparrey

A outra era Iemanjá.

Iemanjá

Olhando para suas ondas, pra sempre vou confiar

Mãe d'água

Rainha do mar

Ó, linda sereia

Venha me ajudar

Ó, linda sereia

Venha me ajudar

Eu escrevi um pedido na areia

Pedindo a Zambi pra me socorrer

Eu escrevi um pedido na areia


Mas foi mãe d'água quem veio me valer

Eu escrevi um pedido na areia

Pedindo a Zambi pra me socorrer

Eu escrevi um pedido na areia

Mas foi mãe d'água quem veio me valer.

Eu vi um pescador ajoelhado na beira da praia,

Ele fazia uma linda prece, pra nossa mãe Iemanjá,

Como é tão linda ver a sereia na praia, perto das ondas do mar.

Sereia, ô sereia, saia do mar e vem brincar na

areia.

HOJE, HOJE EU VOU CANTAR (HOJE EU VOU CANTAR) VOU LOUVAR NA AREIA

EM LUA CHEIA MINHA MÃE IEMANJÁ (IÊ IÊ) (2X)

ROSA DO MAR MINHA ESTRELA DO CÉU AZUL

NÃO É HISTÓRIA DE PESCADOR


QUE MEU AMOR EU VOU LHE ENTREGAR (IÊ IÊ) (2X)

DEIXA, DEIXA AS ONDAS DO MAR PASSAR OUÇA O CANTO DA BELA ODOYA

OXALÁ QUEM MANDOU UM GRANDE AMOR DO FUNDO DO MAR (IE IE) (2X)

O NAVIO APITOU

VAI DE MAR A FORA

O NAVIO APITOU

VAI DE MAR A FORA

É NOSSA MÃE IEMANJÁ

QUE JÁ VAI EMBORA

É NOSSA MÃE IEMANJÁ

QUE JÁ VAI EMBORA

SAUDAÇÃO A OXUM
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira

Sentada na beira do rio

Colhendo lírios, lírios ê

Colhendo lírios, lírios á

Colhendo lírios pra enfeitar nosso Congá.

Foi na beira do rio,

Aonde Oxum chorou,

Chora aiê êo,

Chora os filhos seus…

No céu uma estrela vem brilhando

Nas águas o amor refletindo

Aiê iê Oxum

De alegria estou sorrindo

Aiê iê Oxum
De alegria estou sorrindo

Também na cachoeira

Tem a força da Oxum

Oxum é minha mãe

E meu pai é Ogum

Também na cachoeira

Tem a força da Oxum

Oxum é minha mãe

E meu pai é Ogum

Aiê iê ô

“O sol brilha na cachoeira,

e a lua brilha no mar,

Lua reflete nela, e faz ela cantar

Sol aquece ela, a filha do cantuá

se a noite é das estrelas

O dia faz a gente pensar


Que a lua é da seria

E o sol pra quem cedo acordar

Oraieieu, Odoya

Oraieieu, mamãe Oxum, Iemanjá

Oraieieu, Odoya, salve a sereia mãe Oxum do cantuá!”

E vai, vai, vai,

e vai beirando o rio,

e vai mamãe Oxum,

para todo o mal levar.

E vai, vai, vai,

e vai beirando o rio,

e vai mamãe Oxum,

para todo o mal levar.


Orieiê Oxum.

Saudação ao Caboclo Flecheiro

Foi Zambi quem criou o mundo

É Zambi quem vem governar

Foi Zambi quem criou as estrelas que iluminam

Oxossi lá no Jurema

Oke Oke Oke

Oke meus caboclos Oke

Vocês estão vendo aquele meu caboclo?


Que está em cima daquele lajedo?
Olhando o tempo para não chover,
Pedindo a lua para sair mais cedo. (Bis)
Okê, caboclo. Okê, caboclo flecheiro. (Bis)
E toda a tribo desse meu caboclo,
Adora um canto de um rouxinol,
De manhã cedo pede ao Seu Flecheiro,
Caçar a ema ao romper do sol.

-
Ele é caboclo ele é Flecheiro

Bumba na calunga

E laçador de feiticeiro

Bumba na calunga

Mais ele vai firmar seu ponto

Bumba na calunga

E vai firmar nesse terreiro

Bumba na calunga.

Eu sou Flecheiro lá na Jurema

O meu bodoque atira, atira sem falhar

A minha flecha que eu ganhei lá na Jurema

Quando ela zoa, acerta pra matar.

OXALÁ MANDOU

ELE MANDOU BUSCAR

OS CABOCLOS DA JUREMA

LÁ NO JUREMÁ

PAI OXALÁ
É REI DO MUNDO INTEIRO

JÁ DEU ORDENS PRA JUREMA

CHAMAR SEUS CAPANGUEIROS [2X]

Arreia Capangueiro, capangueiro da Jurema

Arreia Capangueiro, capangueiro Juremá

Capangueiro da Jurema

Capangueiro Juremá

Arreia Capangueiro, capangueiro da Jurema

Arreia Capangueiro, capangueiro Juremá.

Venha caboclo

Saia da mata

Saia do meio

Da samambaia.

ELE É CABOCLO DA BANDA DE LÁ

ELE É CABOCLO DA BANDA DE LÁ

QUANDO VÊ A COBRA CORRE PRA MATAR

QUANDO VÊ A COBRA CORRE PRA MATAR

ELE ATIROU A SUA FLECHA MAS ERROU

ELE ATIROU A SUA FLECHA MAS ERROU


SENTOU-SE NA AREIA E POISE A CHORAR

SENTOU-SE NA AREIA E POISE A CHORAR

QUANDO VÊ A COBRA CORRE PRA MATAR

QUANDO VÊ A COBRA CORRE PRA MATAR.

Caboclo não tem caminho para caminhar,

Caboclo não tem caminho para caminhar,

Caminha por cima das folhas,

Por baixo das folhas,

Por todo lugar.

Caminha por cima das folhas,

Por baixo das folhas,

Por todo lugar.

Okê, caboclo.

Caboclo não tem caminho para caminhar,

Caboclo não tem caminho para caminhar,

Caminha por cima das folhas,

Por baixo das folhas,

Por todo lugar.

Caminha por cima das folhas,


Por baixo das folhas,

Por todo lugar.

Okê, caboclo.

Vestimenta de caboclo é samambaia

É samambaia, é samambaia

Saia caboclo, não se atrapalha

Saia do meio da samambaia

Soltei minha cabocla de pena

Soltei lá nas mata

Pra ela trabalhar

Pra ver a força que a jurema tem

Pra ver a força que a jurema dá.

 Na mata virgem uma coral piou

Ele atirou a sua flecha certeira

Ele atirou, ele atirou, ele atirou,

Atira caboclo lá nas matas da Jurema.

 Eu mandei fazer,

Três capacetes de pena

Um é pra Jandira,

Outro é pra Jupira,


E outro é pra Jurema.

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