Luis Geografia
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FACTORES FÍSICO-NATURAIS
para que a localização de uma fábrica seja óptima, é necessário que vá originar a
maximização de lucros por minimização de investimentos. Nesta perspectiva, dá-se
enfâse conjugação total dos factores responsáveis pela localização espacial da
indústria, embora haja um que mais se destaque.
Matérias-primas
Fontes energéticas
É inquestionável o papel que as fontes energéticas exercem para a localização das
indústrias.
Contudo, a energia a utilizar depende essencialmente da sua rentabilidade, da sua
abundância e do tipo de indústria.
As indústrias pioneiras localizavam-se junto às bacias carboníferas de carvão, junto
aos cursos de água para aproveitar a energia hidráulica e próximo das florestas
para explorar a lenha e carvão.
Estas indústrias tinham que forçosamente localizar-se junto às suas fontes. Dai que
durante muito tempo o carvão mineral (especialmente a hulha) tornou-se o «pão da
indústria» quer como combustível, quer como redutor na produção de ferro e ago.
Mas com o decorrer do tempo, embora estas fontes energéticas exercessem um
papel preponderante na localização das indústrias, constata-se que este
condicionalismo tem perdido pouco a pouco a sua função, visto que com a
descoberta de novas fontes energéticas — petróleo, gás natural e electricidade -
facilmente transportáveis a longas distâncias, veio libertar as indústrias dos
imperativos de localização.
Este facto é explicado porque o petróleo e o gás natural prestam-se bem a serem
transportados por oleodutos e gasodutos de grande extensão — por milhares de
quilómetros - que ligam poços de extracção as refinarias ou aos portos de
embarque. Por isso, a indústria está pouco condicionada por este factor.
Quanto à electricidade, importa frisar que esta é uma forma de energia facilmente
transportável, dai que a dependência locativa da indústria relativamente às zonas de
obtenção de energia eléctrica seja relativamente pequena.
Água
A água é um facto técnico de localização industrial simultaneamente antigo e
moderno. Nesta Visão, a água é usada na indústria como matéria-prima (indústria
química e de refrigerantes), para a lavagem ou limpeza dos escritórios e
instalações, diluição, no resfriamento de maquinarias (caldeiras e centrais
termoelétricas), etc. Todas as indústrias necessitam de água, uma mais do que
outras. As que consomem maior quantidade de água são as indústrias químicas,
siderurgias, têxtil e a de pasta para papel. Estas indústrias têm, pois, necessidade
de se localizarem em locais onde exista água em abundância, como por exemplo,
nas margens dos grandes rios.
Ambiente
Algumas indústrias são altamente poluidoras e, por isso, perigosas para a saúde
das populações que vivem nas suas imediações, visto que estas indústrias
provocam poluição sonora, do solo, atmosférica e hídrica que impedem assim o
desenvolvimento das espécies floro-faunísticas e, principalmente, perigam a saúde
humana. Assim sendo, alguns governos decretam leis que estimulam a sua
migração para locais muito distantes dos aglomerados populacionais, especialmente
das cidades, com vista a permitir uma boa saúde pública e a salvaguarda do meio
ambiente.
Espaço
Este factor é actualmente um dos mais importantes na localização das indústrias. A
expansão continua destas conduz inevitavelmente falta de espaço nos terrenos
anteriormente adquiridos.
Por um lado, o preço elevado dos terrenos e as restrições à industrialização urbana
tornam mais cómodo e rentável vender o terreno ocupado pela antiga indústria e
construir fábricas novas em espaços mais desafogados. Por outro, a implantação de
uma unidade industrial ou um complexo industrial tem de ter em atenção a natureza
do material litológico e a geomorfologia, isto é, o tipo de rocha e solos
predominantes, a disposição orográfica (topografia) e a menor ou maior dimensão
do terreno. Isto porque existem indústrias que, pelas suas características,
necessitam de um espaço maior, não só para ocupá-lo com infra-estruturas, mas
porque também precisam de um espaço amplo para as operações de
manuseamento de cargas, tanto de matéria-prima como do produto final, feito por
camiões e outras maquinarias.
Água
A água é um facto técnico de localização industrial simultaneamente antigo e
moderno. Nesta Visão, a água é usada na indústria como matéria-prima (indústria
química e de refrigerantes), para a lavagem ou limpeza dos escritórios e
instalações, diluição, no resfriamento de maquinarias (caldeiras e centrais
termoelétricas), etc. Todas as indústrias necessitam de água, uma mais do que
outras. As que consomem maior quantidade de água são as indústrias químicas,
siderurgias, têxtil e a de pasta para papel. Estas indústrias têm, pois, necessidade
de se localizarem em locais onde exista água em abundância, como por exemplo,
nas margens dos grandes rios.
Ambiente
Algumas indústrias são altamente poluidoras e, por isso, perigosas para a saúde
das populações que vivem nas suas imediações, visto que estas indústrias
provocam poluição sonora, do solo, atmosférica e hídrica que impedem assim o
desenvolvimento das espécies floro-faunísticas e, principalmente, perigam a saúde
humana. Assim sendo, alguns governos decretam leis que estimulam a sua
migração para locais muito distantes dos aglomerados populacionais, especialmente
das cidades, com vista a permitir uma boa saúde pública e a salvaguarda do meio
ambiente.
Espaço
Este factor é actualmente um dos mais importantes na localização das indústrias. A
expansão continua destas conduz inevitavelmente falta de espaço nos terrenos
anteriormente adquiridos.
Por um lado, o preço elevado dos terrenos e as restrições à industrialização urbana
tornam mais cómodo e rentável vender o terreno ocupado pela antiga indústria e
construir fábricas novas em espaços mais desafogados. Por outro, a implantação de
uma unidade industrial ou um complexo industrial tem de ter em atenção a natureza
do material litológico e a geomorfologia, isto é, o tipo de rocha e solos
predominantes, a disposição orográfica (topografia) e a menor ou maior dimensão
do terreno. Isto porque existem indústrias que, pelas suas características,
necessitam de um espaço maior, não só para ocupá-lo com infra-estruturas, mas
porque também precisam de um espaço amplo para as operações de
manuseamento de cargas, tanto de matéria-prima como do produto final, feito por
camiões e outras maquinarias.
Nesta perspectiva, as indústrias migram para a periferia porque no meio rural o
custo do espaço é mais barato. No meio rural evitam-se, também, as dificuldades do
trânsito rodoviário (congestionamento) que frequentemente acontecem nas cidades
que dificultam o fluxo de mercadorias.
SOCIOECONÓMICOS
Mão-de-obra
A quantidade e qualidade da mão-de-obra obrigam muitas vezes as indústrias a
localizarem-se em certas regiões. Constata-se que nem todas as indústrias têm a
mesma exigência quanto a mão-de-obra, isto é, há indústrias que a exigem muito,
como por exemplo, a indústria têxtil e a de confecção de calcado e, por isso, tais
indústrias tendem a localizar-se em locais que ofereçam mão-de-obra abundante,
barata e não qualificada.
As cidades são geralmente os grandes centros de atracção para estas indústrias,
pois ai encontram a mão-de-obra que necessitam. Para outras indústrias não
interessa a quantidade, mas sim a qualidade e a especialização da mão-de-obra.
São exemplo a indústria aeronáutica, electrónica, etc., e estas geralmente
localizam-se junto aos centros urbanos, universidades e centros de pesquisa e
investigação científica. Além disso, os técnicos especializados exigem determinadas
condições de Vida que só os centros urbanos oferecem.
Mas actualmente nota-se pouco a pouco que esta dependência em relação aos
centros urbanos vem sendo atenuada, pois o desenvolvimento dos meios de
transportes e comunicação cada vez mais rápidos e cómodos, permitem grandes
deslocações em curto espaço de tempo e a longas distâncias, o que faz com que
sejam as indústrias a atrair a mão-de-obra e não o inverso. As grandes
multinacionais encarregam-se de recrutar a mão-de-obra e formá-la. Não obstante,
a automatização e automação do trabalho originam uma diminuição da dependência
da localização das indústrias em relação mão-de-obra.
Mercado consumidor
O poder de atracção que as cidades exercem sobre as indústrias não se resume
apenas Oferta de mão-de-obra, pois estas constituem também vastos mercados de
consumo, pelo que são para elas atraídas muitas indústrias ligeiras, como as do
vestuário, produtos alimentares, refrigerantes, artigos elétricos, artes gráficas, entre
outras.
Nesta perspectiva, importa sublinhar que a atracção das indústrias pelo mercado
consumidor é também impelida pelo custo dos transportes e natureza do produto,
isto é, no caso do produto final ser de difícil ou frágil transporte, a indústria deverá
localizar-se próximo do lugar do Consumo. Temos como exemplo as indústrias
alimentares de frutas e refrigerantes, electrónica, entre outras.
Transporte e vias de comunicação
Os meios de transportes e comunicação constituem factores decisivos para a
localização da indústria pois estes permitem trazer a matéria-prima da sua fonte
para a indústria, desta para o mercado consumidor e, por sua vez, do mercado
consumidor novamente às indústrias (no caso dos produtos semiacabados). Apesar
disso ela também contribui para a mobilidade espacial da energia e mão-de-obra.
Para as indústrias cujo produto final é de difícil transporte, por necessitar de
cuidados especiais, como por exemplo, a indústria de mobiliário, eletrodomésticos,
etc., estas devem localizar-se preferencialmente junto as vias de transportes e
comunicação.
Acção do Estado
Alguns Estados intervêm na distribuição geográfica das suas indústrias. Assim,
estes descongestionam as indústrias das regiões densamente industrializadas para
regiões deprimidas, com vista a reduzir os desequilíbrios económicos existentes e
reduzir o desemprego, as migrações pendulares e o êxodo rural, etc. Para isso, os
governos têm tomado uma série de medidas que estimulam a implantação de
unidades industriais em regiões rurais ou naquelas em que há menor
desenvolvimento socioeconómico e industrial, por meio de isenções fiscais, ou
então, redução das taxas de impostos em determinados períodos de tempo em
detrimento das regiões fortemente industrializadas. E criam ainda infra-estruturas de
modo a atrair os empresários.
A inércia geográfica
A distribuição geográfica de muitas indústrias actuais tem a sua explicação no
passado, pois a sobrevivência de uma área industrial antiga reside em muitos casos
na inércia geográfica, ou seja, na resistência ao declínio quando desaparecem as
vantagens locativas iniciais. Uma área pode ter-se tornado um centro industrial
importante graças à existência próxima de matérias-primas, de recursos energéticos
ou outros factores. Desaparecidos ou esgotados tais factores, o ideal seria pensar-
se que o centro industrial seria abandonado e que consequentemente
desapareceria. Todavia, este pode resistir ao declínio e manter-se.
Solidariedade técnica
A solidariedade ou complementaridade técnica é um dos factores-chave para a
localização espacial das indústrias, uma vez que se traduzem em condições
adequadas para a implantação fabril, referimo-nos às vias de transportes e
comunicação, energia, serviços variados como a banca, seguros, hospitais, rede de
abastecimento de água, escolas, etc. Muitas indústrias aproveitam-se delas e
estabelecem-se próximo ou em redor da(s) primeira(s) indústria(s), com vista a
beneficiarem das condições criadas e minimizarem os seus custos de produção.
.
Assim, verifica-se que a aglomeração das diversas indústrias, mesmo
independentes, faz baixar os custos das infra-estruturas de suporte que as servem,
pela sua utilização comum. Por exemplo, o Parque Industrial da Matola, na província
de Maputo, tornou-se numa área de muitas indústrias, pese embora o facto de ser
uma região com inicial função industrial e residencial. Na zona de Beleluane-Matola
Rio, onde está instalada a Fábrica de Alumínio de Moçambique (Mozal), é notória a
influência da solidariedade técnica e tem-se verificado uma tendência crescente de
surgimento de muitas indústrias e empresas diversificadas em seu redor, como
resultado das condições socioeconómicas e técnicas criadas inicialmente pela
Mozal.
Bibliografia
MANSO, Francisco Jorge; VICTOR, Ringo. Geografia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª
Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.
Disciplina: Geografia
Nomes:
Cândida
Isabel Soto
José Antonio
Manuel Antonio
Introdução
Este trabalho tem como objectivo principal fazer ou dar entender todos os factores da
localização das indústrias, seja elas naturais, socioeconómicos, etc. Também dar entender
como são classificadas essas indústrias e todos os seus critérios.
Conclusão
Este trabalho foi mito importante pra nos pois serviu-nos de instrumento para saber tudo
cerca da classificação das industrias e também de muita coisa que nos não sabíamos como
por exemplo deu entender como estão localizadas as industrias com todos os factores e
muito mais.
Índice
Factores da localização das industrias:
Introdução……………………………………………………………………………….…………………………1
Factores físicos-naturais………………………………………………………………..……………………2
Factores socioeconómicos……………………………………………………………..…………………..5
Conclusão………………………………………………………………………………………………………….13
Bibliografia…………………………………………………………………………………………….……………14