PCRMEI - Mecânica e Produção (Aula NR-13)

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PCRMEI-Mecânica e Produção

Prof. Me. Felipe Rabelo


üEngenheiro Mecânico
üEngenheiro de Segurança do Trabalho
üMestre em Engenharia de Produção 1
PCRMEI – Mecânica e Produção / Prof. Me. Felipe Rabelo

PCRMEI
Prevenção e Controle de Riscos em
Máquinas, Equipamentos e Instalações
(Mecânica e Produção)
Aulas teóricas 06 e 20 fev. 2022 (16h)
< link da aula: meet.google.com/mkq-dmhg-mfj>
Aula visita técnica 19 fev. 2022 (8h) 2
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ü Aula teórica 06 fev. 2022 ü Aula teórica 20 fev. 2022


* Segurança em máquinas; * Máquinas a vapor;
* Requisitos da NR-12; * Vasos de pressão e caldeiras;
* Apreciação de riscos; * Requisitos da NR-13;
* Prevenção e controle de riscos. * Prevenção e controle de riscos.

ü Aula visita técnica 19 fev. 2022


* Visita guiada para conhecer processo de fabricação
de sacos de lixos (extrusão de filmes plásticos);
* Atividade prática de apreciação de riscos. 3
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Esquema de funcionamento de uma máquina a vapor

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Como funciona uma locomotiva a vapor

vídeo 0:56 ® 5
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VASO DE PRESSÃO
ü O nome ‘vaso de pressão’
é um nome genérico
atribuído a qualquer
recipiente capaz de conter
ou armazenar um fluido
qualquer pressurizado;

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VASO DE PRESSÃO
ü Reservatórios estanques, de
qualquer tipo, dimensão ou
finalidade para
armazenamento de líquidos
e gases sob pressão
positiva ou negativa (vácuo);

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VASO DE PRESSÃO
ü São utilizados em muitos processos
industriais: químicas, petroquímicas,
açúcar e álcool, farmacêutica,
alimentícia, entre outras;
ü Praticamente todo material ou
produto processado depende em
alguma etapa de sua fabricação de
um vaso de pressão; 9
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VASO DE PRESSÃO
Tanque de amônia ü São submetidos a utilização
severa (T e P) e contínua, sem
paradas diárias para
manutenção;
ü Trabalham muitas vezes com
fluídos letais, tóxicos ou
inflamáveis (falhas podem
resultar em graves acidentes);
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VASO DE PRESSÃO

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CALDEIRA

São equipamentos
destinados a produzir e
acumular vapor sob
pressão superior à
atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia;

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ITEM DESCRIÇÃO
1 Sistema de ignição
2 Corpo da caldeira
3 Bomba d'água
4 Válvulas de segurança
5 Pressostato
6 Quadro de comando
7 Saída da chaminé
8 Registro saída de vapor
9 Visor de nível
10 Manômetro
11 Bomba de combustível
Sistema de
12
ventilação/exaustão
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TUBULAÇÕES
São conjunto de linhas,
incluindo seus acessórios,
destinadas ao transporte de
fluidos entre equipamentos de
uma mesma unidade de uma
empresa dotada de caldeiras
ou vasos de pressão;

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TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO

Tanques metálicos de superfície


para armazenamento e estocagem
de produtos finais ou de matérias
primas, não enterrados e com
fundo apoiado sobre o solo, e que
contenham fluidos;

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Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)


É o maior valor de pressão a que um
equipamento pode ser submetido
continuamente, de acordo com o
código de projeto, a resistência dos
materiais utilizados, as dimensões
do equipamento e seus parâmetros
operacionais.
ASME Boiler and Pressure Vessel
Code Section VIII, Divison I 16
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Norma Regulamentadora
Está baseada em uma lei, ou seja, é a regulamentação de
uma lei, é de caráter obrigatório, tem a finalidade de
estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos
mínimos de segurança e saúde do trabalho. O não
cumprimento pode acarretar a aplicação das penalidades
previstas na legislação pertinente.
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Norma Regulamentadora nº 13

NR-13: CALDEIRAS, VASOS DE


PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO
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NR-13
ü13.1 Introdução;
ü13.2 Campo de Aplicação;
ü13.3 Disposições Gerais;
ü13.4 Caldeiras;
ü13.5 Vasos de Pressão;
ü13.6 Tubulações;
ü13.7 Tanques Metálicos de Armazenamento;
ü13.8 Glossário;
üAnexos. 19
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13.1 Introdução
ü Estabelece requisitos mínimos
para gestão da integridade
estrutural de caldeiras a vapor,
vasos de pressão, suas tubulações
de interligação e tanques
metálicos de armazenamento;
ü O empregador é o responsável
pela adoção das medidas. 20
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13.2 Campo de Aplicação


ü Todos os equipamentos enquadrados como CALDEIRAS, que
são classificadas em duas categorias (A e B):
Ø a) Cat A - pressão de operação é igual ou superior a 1.960 kPa,
com volume superior a 100 L; Cat A ® P ≥ 1.960 kPa // V > 100 L

Ø b) Cat B - pressão de operação é superior a 60 kPa e inferior a


1.960 kPa, volume superior a 100 L, e o produto entre a pressão
de operação (em kPa) e o volume (em m³), P.V seja superior a 6;
Cat B ® P >60 e <1.960 kPa // V > 100 L // P.V > 6 21
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13.2 Campo de Aplicação


psi kPa
ü VASOS DE PRESSÃO cujo ® bar kgf/cm²
(lbf/pol2)
mmHg mH20
(kN/m²)
bar 1 1,01972 14,503 750,062 10,1972 100
produto P.V seja superior a
kgf/cm² 0,98067 1 14,2233 735,56 10 98,0665

8, onde P é a pressão psi


(lbf/pol2)
0,06895 0,07031 1 51,715 0,70307 6,89475

máxima de operação (em mmHg 1,33322 1,3595 19,368 1 13,59 133,322

mH20 0,09806 0,1 1,42233 73,556 1 9,80665


kPa), em módulo, e V o seu kPa
0,01 0,01019 0,14503 7,50062 0,10197 1
(kN/m²)
volume interno (em m³);
Ex: P = 10 bar e V = 9 L
P.V > 8 (10*100) x (9÷1.000)
1.000 x 0,009 = 9
22
\ enquadra na NR-13
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13.2 Campo de Aplicação


1 .2
ü VASOS DE PRESSÃO que contenham fluido da classe A, .5.
1 3
ER
independente das dimensões e do produto P.V; V
ü TUBULAÇÕES ligadas às caldeiras ou vasos de pressão, que
contenham fluidos de classe A ou B;
ü TANQUES METÁLICOS de superfície, não enterrados, com
diâmetro externo maior do que 3 m, capacidade nominal maior
do que 20.000 L, e que contenham fluidos de classe A ou B.
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13.2 Campo de Aplicação


Esta norma NÃO se aplica:
x Reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio;
x Trocadores de calor e geradores de vapor não enquadrados como vasos;
x Vasos de pressão com Ø < 150 mm para fluidos das classes B, C e D;
x Recipientes de GLP com volume menor do que 500 L;
x Tubulações de redes públicas de distribuição de gás;
x Fornos e serpentinas para troca térmica;
x Tanques não enquadrados anteriormente.

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13.3 Disposições Gerais


Constitui condição de Risco Grave e Iminente (RGI) o não
cumprimento de qualquer item previsto nesta NR, especialmente:

v Operação de equipamentos sem os dispositivos de segurança;

v Atraso na inspeção de segurança periódica;

v Bloqueio de dispositivos de segurança;

v Operação por trabalhador não qualificado.


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Exemplo de válvulas de segurança

São dispositivos de segurança destinados à proteção de


equipamentos que operam sobre pressão de fluidos. Sua função
principal é aliviar o sistema em situações de sobrepressão. 26
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Válvula de
segurança
PSV
(vídeo 1:34)

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Exemplo de manômetros

São dispositivos para a identificação da


pressão interna em tubulações, equipamentos,
caldeiras e vasos de pressão. Devem ser
calibrados com emissão de certificados RBC. 28
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Exemplo de pressostatos

São dispositivos que atuam diretamente no controle das pressões


máximas e mínimas de operação das caldeiras e dos vasos de
pressão. Devem ser calibrados com emissão de certificados RBC.
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13.3 Disposições Gerais


ü Considera-se Profissional Habilitado (PH) aquele que tem
competência legal para o exercício da profissão de engenheiro
nas atividades referentes aos itens desta NR;

ü Aprovadas por PH, alterações e reparos (PAR) devem ser


concebidas nas situações em que as condições de projeto forem
modificadas, ou que necessitem de reparos.
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13.3 Disposições Gerais


ü Os sistemas de controle e segurança devem ser submetidos à
manutenção preventiva ou preditiva;

ü O empregador deve garantir que os exames e testes sejam


executados em condições de segurança para seus executantes;

ü O empregador deve comunicar ao MTE a ocorrência de


vazamento, incêndio ou explosão.
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Exames e testes
Líquido Penetrante: este
ensaio serve para detectar
descontinuidades
superficiais e que sejam
abertas na superfície, tais
como trincas, poros,
dobras, etc.
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Exames e testes
Teste hidrostático: neste teste o vaso de pressão é totalmente
preenchido com um líquido apropriado, e este líquido é submetido a
uma determinada pressão. Desta forma é possível verificar a
presença de possíveis falhas ou vazamentos;

Ultrassom: detecta falhas internas nos


materiais a partir de ondas sonoras de
alta frequência, que são transformadas
em sinais elétricos. 33
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Exames e testes
Partícula magnética:
consiste em submeter uma
peça a um campo magnético.
Na região magnetizada, as
descontinuidades existentes,
ou seja, a falta de
continuidade das
propriedades magnéticas
do material, irão causar um campo de fuga do fluxo magnético.
Partículas ferromagnéticas provocam aglomeração destas na
extensão da descontinuidade, evidenciando trincas e falhas.
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Acidentes (explosão / implosão)

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Acidentes (explosão / implosão)

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13.4 Caldeiras

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13.4 Caldeiras
Cat A ® P ≥ 1.960 kPa // V > 100 L
Cat B ® P >60 e <1.960 kPa // V > 100 L // P.V > 6
As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:
ü Válvula de segurança com pressão de abertura ≤ PMTA;
ü Instrumento que indique a pressão do vapor (manômetro);
ü Sistema automático de controle do nível de água (alimentação de
água e drenagem rápida de água) que evite o superaquecimento.
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13.4 Caldeiras
Devem ter afixada PLACA DE IDENTIFICAÇÃO indelével com:
*Fabricante; *Nº de série; *Ano fabricação; *PMTA;
*Pressão de teste hidrostático; *Capacidade de produção de vapor;
*Área de superfície de aquecimento; *Código de projeto; *Categoria.

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13.4 Caldeiras
Toda caldeira deve possuir PRONTUÁRIO contendo informações:
Ø Código de projeto e ano de edição;
Ø Especificação dos materiais;
Ø Procedimentos utilizados na fabricação;
Ø Metodologia para estabelecimento da PMTA;
Ø Registros da execução do teste hidrostático;
Ø Conjunto de desenhos e demais dados;
Ø Características funcionais;
Ø Dados dos dispositivos de segurança;
Ø Ano de fabricação; . PH
T é c
Ø Categoria da caldeira.
e s p.
R 40
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13.4 Caldeiras
Toda caldeira deve possuir MANUAL DE OPERAÇÃO atualizado, em
língua portuguesa, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e
de preservação do meio ambiente. PH
éc .
p . T
R es 41
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13.4 Caldeiras
Toda caldeira a vapor deve estar sob controle de operador de caldeira.
Ø É considerado OPERADOR DE CALDEIRA aquele que:
Possuir certificado de Treinamento de
Caldeiras expedido por instituição
competente com prática profissional
supervisionada de 80 horas para Cat.
A e 60 horas para Cat. B.

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13.4 Caldeiras
As caldeiras devem ser submetidas a INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:

* INICIAL: em caldeiras novas, antes de sua entrada em operação;

* PERIÓDICA: é realizada anualmente em períodos preestabelecidos;

* EXTRAORDINÁRIA: quando a caldeira for danificada por acidente,

ou quando for submetida à alteração ou reparo importante, ou

. PH
quando permanecer inativa por mais de 6 meses. . T éc
es p
R 43
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O relatório de INSPEÇÃO DE SEGURANÇA deve conter, no mínimo:


a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;
b) categoria da caldeira;
c) tipo da caldeira;
d) tipo de inspeção executada;
c . PH
e) data de início e término da inspeção; . T é
e s p
f) descrição das inspeções, exames e testes executados; R
g) registros fotográficos do exame interno da caldeira;
h) resultado das inspeções e providências;
i) relação dos itens desta NR que não estão sendo atendidos;
j) recomendações e providências necessárias;
k) parecer conclusivo quanto à integridade da caldeira até a próxima inspeção;
l) data prevista para a nova inspeção de segurança da caldeira;
m) nome legível, assinatura e número do registro no CREA do PH.
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13.5 Vasos de Pressão

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13.5 Vasos de Pressão P (kPa) x V (m³) > 8


v Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob
pressão interna ou externa, diferente da atmosférica.
psi kPa
® bar kgf/cm²
(lbf/pol²)
mmHg mH20
(kN/m²)
MPa

bar 1 1,01972 14,503 750,062 10,1972 100 0,1 v Os vasos de pressão


kgf/cm² 0,98067 1 14,2233 735,56 10 98,0665 0,09807 são classificados em
psi
0,06895 0,07031 1 51,715 0,70307 6,89475 0,00689
(lbf/pol2) categorias segundo
mmHg 1,33322 1,3595 19,368 1 13,59 133,322 0,13332

mH20 0,09806 0,1 1,42233 73,556 1 9,80665 0,00981


a classe de fluido e o
kPa
(kN/m²)
0,01 0,01019 0,14503 7,50062 0,10197 1 0,001 potencial de risco.
46
MPa 10 10,19 145,03 7500,62 101,97 1000 1
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13.5.1.2 Categorias de vasos de pressão

47
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Com P.V > 100 e fluido classe “A”, vamos à tabela


de 13.5.1.2 e tiramos que o vaso é Categoria I.
Com P.V < 1 e fluido classe “B”, vamos à tabela
48 de
13.5.1.2 e tiramos que o vaso é Categoria IV.
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13.5 Vasos de Pressão


Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens:
ü Válvula de segurança com pressão de abertura ≤ PMTA;
ü Instrumento que indique a pressão de operação (manômetro).

49
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13.5 Vasos de Pressão


Devem ter afixada PLACA DE IDENTIFICAÇÃO indelével com:
*Fabricante; *Nº de série; *Ano fabricação;
*PMTA; *Pressão de teste hidrostático;
*Código de projeto; *Categoria do vaso (I, II, III, IV, V).

50
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13.5 Vasos de Pressão


Todo vaso de pressão deve possuir PRONTUÁRIO contendo:
Ø Código de projeto e ano de edição;
Ø Especificação dos materiais;
Ø Procedimentos utilizados na fabricação;
Ø Metodologia para estabelecimento da PMTA;
Ø Registros da execução do teste hidrostático;
Ø Conjunto de desenhos e demais dados;
Ø Características funcionais;
Ø Dados dos dispositivos de segurança;
Ø Ano de fabricação; . PH
T é c
Ø Categoria do vaso.
e s p.
R 51
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13.5 Vasos de Pressão


Vasos de pressão Cat. I ou II devem possuir MANUAL DE OPERAÇÃO
atualizado, em língua portuguesa, contendo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e
de preservação do meio ambiente. PH
éc .
p . T
R es 52
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13.5 Vasos de Pressão


Vasos de pressão Cat. I ou II devem estar sob controle de operador
capacitado. É considerado OPERADOR CAPACITADO aquele que:
Possuir certificado de Treinamento de
Segurança expedido por instituição
competente com prática profissional
supervisionada de 300 horas para
Cat. I ou II .

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13.5 Vasos de Pressão


Devem ser submetidas a INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:

* INICIAL: em vasos novos, antes de sua entrada em operação;

* PERIÓDICA: é realizada em períodos preestabelecidos;

* EXTRAORDINÁRIA: quando o vaso for danificado por acidente, ou

quando for submetido à alteração ou reparo importante, ou quando

. PH
permanecer inativo por mais de 6 meses. . T éc
s p
Re 54
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Inspeção de segurança periódica

a) para estabelecimentos
que não possuam SPIE

b) para estabelecimentos
que possuam SPIE

55
SPIE - Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos
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O relatório de INSPEÇÃO DE SEGURANÇA deve conter, no mínimo:


a) identificação do vaso de pressão;
b) categoria do vaso de pressão;
c) fluidos de serviço;
d) tipo do vaso de pressão;
c . PH
e) tipo de inspeção executada; . T é
e s p
f) data de início e término da inspeção; R
g) descrição das inspeções, exames e testes executados;
h) registros fotográficos do exame interno do vaso de pressão;
i) resultado das inspeções e intervenções executadas;
j) recomendações e providências necessárias;
k) parecer conclusivo quanto à integridade do vaso de pressão;
l) data prevista para a nova inspeção de segurança;
m) nome legível, assinatura e número do registro no CREA do PH.
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13.6 Tubulações

Ligadas às caldeiras ou
vasos de pressão, que
contenham fluidos de
classe A ou B

57
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13.6 Tubulações
As empresas que possuem sistemas de tubulações enquadradas
nesta NR devem possuir um programa de inspeção que considere:
a) os fluidos transportados;

b) a pressão de trabalho;

c) a temperatura de trabalho;

d) os mecanismos de danos previsíveis;

e) as consequências por possíveis falhas. 58


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13.6 Tubulações
Os sistemas de tubulação devem possuir dispositivos de
segurança e possuir indicador de pressão de operação.

59
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13.6 Tubulações
Sistemas de tubulação devem ser identificados conforme NR-26.

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13.6 Tubulações
Devem ser submetidas a INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:
c . PH
* INICIAL: em sistemas de tubulações novos;
p . Té
Re s
* PERIÓDICA: deve atender aos prazos das inspeções dos vasos de
pressão ou caldeiras interligados ao sistema;

* EXTRAORDINÁRIA: quando a tubulação for danificada por acidente,


ou quando for submetido à alteração ou reparo importante, ou
quando permanecer inativo por mais de 24 meses. 61
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O relatório de INSPEÇÃO DE SEGURANÇA deve conter, no mínimo:


a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;
b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e pressão;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e término da inspeção;
c . PH
e) descrição das inspeções, exames e testes executados; . T é
e s p
f) registros fotográficos do exame; R
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação;
j) data prevista para a nova inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no CREA do PH.

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13.7 Tanques Metálicos de Armazenamento


Não enterrados, Ø > 3 m,
V > 20.000 L, e que
contenham fluidos de
classe A ou B.

63
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13.7 Tanques Metálicos de Armazenamento


As empresas que possuem tanques metálicos de armazenamento
devem possuir um programa de inspeção que considere:
a) os fluidos armazenados;

b) condições operacionais;

c) os mecanismos de danos previsíveis;

d) as consequências por possíveis falhas.

64
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13.7 Tanques Metálicos de Armazenamento


Os tanques devem possuir dispositivos de segurança
contra sobrepressão e vácuo.

65
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13.7 Tanques Metálicos de Armazenamento


Devem ser submetidos a INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:
c . PH
* INICIAL: em tanques novos;
p . Té
Re s
* PERIÓDICA: não pode exceder aos estabelecidos na norma ABNT
NBR 17.505-2;

* EXTRAORDINÁRIA: quando o tanque for danificado por acidente,


ou quando for submetido à alteração ou reparo importante, ou
quando permanecer inativo por mais de 24 meses. 66
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O relatório de INSPEÇÃO DE SEGURANÇA deve conter, no mínimo:


a) identificação dos tanques;
b) fluidos armazenados nos tanques, e respectiva temperatura de operação;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e término da inspeção;
c . PH
e) descrição das inspeções, exames e testes executados; . T é
e s p
f) registros fotográficos dos exames; R
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade dos tanques;
j) data prevista para a nova inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no CREA do PH.

67
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v 13.8 Glossário

v Anexo I - Capacitação de Pessoal

v Anexo II - Requisitos para Certificação de Serviço


Próprio de Inspeção de Equipamentos - SPIE

v Anexo III - Certificação Voluntária de Competências


do Profissional Habilitado da NR-13
68
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Referências
American Society of Mechanical Engineers (ASME). ASME Boiler and Pressure Vessel Code Section VIII, Divison I –
Pressure Vessel. 2007.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). ABNT NBR 17.505-2. Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis. Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade superior a 3
000 L. 2015.

BRASIL – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). NR-13: Manual técnico de caldeiras e vasos de pressão. 2006.

BRASIL – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Norma Regulamentadora NR-01 – Disposições gerais e gerenciamento
de riscos ocupacionais. 2020.

BRASIL – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Norma Regulamentadora NR-13 – Caldeiras, vasos de pressão,
tubulações e tanques metálicos de armazenamento. 2019.

BRASIL – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Norma Regulamentadora NR-26 – Sinalização de Segurança. 2015.

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PCRMEI – Mecânica e Produção / Prof. Me. Felipe Rabelo

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