Relatorio 2
Relatorio 2
Relatorio 2
DISCENTE (S)
EDSON VASCONCELOS NUNES
ELIELSON TOSCANO DOS SANTOS
ABAETETUBA- PA
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
DISCENTE (S)
EDSON VASCONCELOS NUNES
ELIELSON TOSCANO DOS SANTOS
GUSTAVO FERREIRA RODRIGUES
ABAETETUBA- PA
2022
1
RESUMO
Neste Relatório, descrevemos as atividades feitas ao longo da realização do experimento
com pêndulo simples, etapas e resultados obtidos. Estudando o movimento harmônico simples
de forma pratica através laboratório de física da UFPA campus de Abaetetuba, com finalidade
de provar a teoria que permeia o conjunto de eventos físicos.
1. INTRODUÇÃO
Os movimentos periódicos ou oscilatórios são aqueles que se repetem em intervalos
regulares ou indefinidamente. Em nosso dia-a-dia estamos cercados destes movimentos:
barcos oscilando no cais, movimento dos pistões nos motores dos carros, vibrações sonoras
produzidas por um clarinete, por exemplo, entre outros. Por esses motivos as oscilações
desempenham um papel fundamental em todos os ramos da física (mecânica, óptica, acústica,
etc.).
Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô, que permite
sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade.
A constituição de um pêndulo simples é basicamente uma massa presa a um fio flexível e
inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra.
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
• Estudar e analisar de forma pratica no laboratório de física, teorias e leis, que circundam
as propriedades do pêndulo físico simples, através de resultados obtidos determinando
experimentalmente seu período de oscilação e sua frequência.
2.2 ESPECIFICOS
• Manuseio de equipamentos laboratoriais auxiliares na realização da tarefa;
• Construção de um pêndulo simples, gráficos e tabelas relacionados;
2
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PÊNDULO SIMPLES
É uma massa pontual que oscila suspensa pôr um fio de comprimento L e massa
desprezível, capaz de descrever um movimento periódico, quando afastado de sua posição de
equilíbrio e largado sob a ação da gravidade. Se o ângulo formado entre a vertical e o fio for
pequeno, ou seja, os deslocamentos forem pequenos (pequenas amplitudes), a força
restauradora que atua na massa puntiforme será proporcional ao deslocamento e terá sentido
oposto à ele, o que constitui a característica fundamental do Movimento Harmônico Simples.
Nestas condições o período (T) é independente da amplitude do movimento, da massa e do
material da massa puntiforme que constitui o pêndulo. Então:
𝐿
𝑇 = 2𝜋√
𝑔
Onde:
L é o comprimento do fio
g é a aceleração da gravidade.
De forma análoga, se pode determinar a frequência (f) através da relação:
1 𝐿
𝑓= √
2𝜋 𝑔
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais utilizados
• Cronômetro: Utilizado como recurso de contagem, para medir o tempo das oscilações
do pêndulo;
• Régua simples: Utilizada para determinar com precisão mais exata, a abertura da
amplitude do pêndulo;
• Pêndulo: composto por tripé, fixador de linha rotativo e corpos de prova, foi utilizado
como centro no experimento para determinar propriedades teóricas como o período e
a frequência.
PROCEDIMENTOS
4. RESULTADOS
Após isso foi designado, que fosse aferido o tempo médio para o pêndulo oscilar 20
vezes, seguindo os mesmos princípios da atividade anterior, e determinar o período e a
𝑡 1
frequência através de: 𝑇 = 20 e 𝑓 = 𝑡 respectivamente.
Mesmo sendo uma pequena amplitude, a definição do período e frequência foi feito
utilizando o tempo cronometrado, dispensando em primeiro caso as relações para pequenas
amplitudes.
Nos mesmos moldes, em seguida, foi solicitado a medição para 5 para oscilações
completas, dessa vez variando o comprimento do pêndulo, e utilizando as mesmas relações, o
cálculo do período e frequência.
Comprimento
Tempo para 5 oscilações (s) Período (T) Frequência (Hz)
(cm)
15 3,97 0,794 1,26
20 4,59 0,918 1,09
25 5,07 1,014 0,98
30 5,14 1,028 0,94
35 5,85 1,171 0,85
Tabela 2
PERÍODO x COMPRIMENTO
1.200
1.150
1.100
1.050
PERÍDO (T)
1.000
0.950
0.900
0.850
0.800
0.750
10 15 20 25 30 35 40
COMPRIMENTO (CM)
Gráfico 1
FREQUÊNCIA x COMPRIMENTO
1.35
1.25
FREQUÊNCIA (Hz)
1.15
1.05
0.95
0.85
0.75
10 15 20 25 30 35 40
COMPRIMENTO (CM)
Gráfico 2
Seguindo as instruções, dessa vez com relação ao pêndulo, a atividade foi refeita,
variando para 2 (duas) vezes a massa do mesmo, a tabela 3 mostra os resultados obtidos nas
medições.
6
Comprimento
Tempo para 5 oscilações (s) Período (T) Frequência (Hz)
(cm)
15 4,06 0,812 1,22
20 4,69 0,938 1,06
25 5,08 1,016 0,98
30 5,33 1,066 0,93
35 5,86 1,172 0,85
Tabela 3
PERÍODO x COMPRIMENTO
1.250
1.150
PERÍODO (T)
1.050
0.950
0.850
0.750
10 15 20 25 30 35 40
COMPRIMENTO (CM)
Gráfico 3
FREQUÊNCIA x COMPRIMENTO
1.25
1.15
FREQUÊNCIA (Hz)
1.05
0.95
0.85
0.75
10 15 20 25 30 35 40
COMPRIMENTO (CM)
Gráfico 4
7
Amplitude
Tempo para 5 oscilações (s) Período (T) Frequência (Hz)
(cm)
Tabela 4
AMPLITUDE x PERÍODO
30
25
20
AMPLITUDE
15
10
0
1.31 1.32 1.33 1.34 1.35 1.36 1.37 1.38 1.39
PERÍODO (S)
Gráfico 5
AMPLITUDE x FREQUÊNCIA
30
25
AMPLITUDE (CM)
20
15
10
0
0.715 0.72 0.725 0.73 0.735 0.74 0.745 0.75 0.755 0.76 0.765
FREQUÊNCIA (Hz)
Gráfico 6
5. CONCLUSÃO
Com base nos dados coletados durante a atividade, é e ratificável as relações teóricas que
permeiam o movimento pendular simples. Bem como os elementos que o influenciam, a
experiencia pratica demonstrou resultados interessantes, que em primeira observação pareciam
ser incoerentes com a proposta geral.
6. REFERENCIAS
1. RESNICK, R. , HALIDAY, D. , Fundamentos da Física, Volumes I e II, 6aEdição, Livros
Técnicos Científicos, 1996
2. SERWAY, R. A., Física, Volumes I e II, , 3aEdição, Livros Técnicos e Científicos, 1992.
10
3. RAMOS, Luis Antônio Macedo, Física Experimental, Porto Alegre, Mercado Aberto,
1984.
4. DANO, Higino S., Física Experimental I e II, Caxias do Sul, Editora da Universidade de
Caxias do Sul, 1985.
5. SILVA, Wilton Pereira, CLEIDE M. D. , Tratamento de Dados Experimentais, 2aEdição,
João
Pessoa, Editora Universitária, 1998.
6. VUOLO, Jose Henrique, Fundamentos da Teoria de Erros, 2aEdição, Editora Edgar
BLUCHER
5. CRUZ, Carlos H. B., FRAGNATO H. L., Guia para Física Experimental, Instituto de
Física
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, 1997
7. GOLDEMBERG, JOSÉ, Física Geral e Experimental, Volume I.