ISA Sociobiodiversidade Xingu Plante Arvores
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Apoio institucional
ISA BOA VISTA R. Presidente Costa e Silva, 116, São Pedro, 69306-
670, Boa Vista (RR). Tel: (95) 3224-7068, fax: (95) 3224-3441,
[email protected]
Você pode:
Uso não comercial: você não pode utilizar esta obra com
finalidades comerciais.
ISBN 978-85-8226-005-0
12-14695 CDD-634.956
Armin Beh
Santino Sena
Núcleo de Coletores de Sementes de Nova Xavantina
Muvuca de sementes,
muvuca de gente...
H á 8 anos nascia a Campanha Y Ikatu Xingu
com a ideia força de proteger e recuperar
as nascentes e matas ciliares da região das
cabeceiras do Xingu. Paralelamente, a semente,
matéria prima básica, precisava ser descoberta,
redescoberta e valorizada.
Em 2008, foi implantada a inovadora Rede de
Sementes do Xingu, envolvendo agricultores
familiares e indígenas, expressando a valorização
da cultura agroflorestal através da conservação
ambiental e geração de renda. Ela já atingiu
o patamar surpreendente de 80 toneladas de
sementes nativas comercializadas gerando quase
1 milhão de reais para o conjunto de 300 famílias
em 5 anos, além de inspirar outras iniciativas
similares em outros lugares do Brasil.
Para suprir a necessidade de materiais didáticos
formativos adaptados à realidade local e regional,
foi produzida em 2007, a 1ª versão do Plante as
Árvores do Xingu com o objetivo de apresentar aos
plantadores e demais interessados as 13 espécies
que mais se destacavam nos plantios (agro)florestais
em andamento. Em 2009, publicamos a 2ª edição,
ampliada para 73 espécies, com a colaboração
de um conjunto de autores e colaboradores. A
publicação se espalhou pelo Xingu e Brasil afora
esgotando sua edição de 3 mil exemplares.
Foram mais de 2 anos de intenso trabalho para
que agora possamos apresentar uma contribuição
com 89 espécies ricamente ilustradas, das quais
85 ainda não havíamos publicado. Mesmo sendo
a 3ª edição, não tem ainda a pretensão de ser algo
acabado, que responda a todo o conjunto complexo
e inexplorado das plantas da região.
Essa publicação pretende ser, antes de tudo, mais
um estímulo e um apoio técnico aos coletores e
coletoras da Rede de Sementes do Xingu e que
apresente à população que vive na região e fora
dela o gigantesco potencial e diversidade de suas
árvores, sementes e frutos.
As frutas mais
plantadas do Cerrado 30
Baru 32
Cagaita 34
Mangaba 36
Pequi-dos-Índios-do-Xingu 38
Angelins-morcegueiros 42
Angelim-da-mata 44
Angelim-prata-do-cerrado 46
Angicos 48
Angico-cascudo 50
Angico-cuiabano 52
Araticuns-do-cerrado 54
Araticum-do-cerrado 56
Marolo 58
Barbatimões 60
Barbatimão-da-folha-miúda 62
Barbatimão-da-mata 64
Carobas 66
Caroba-boca-de-sapo 68
Caroba-da-mata 70
Caroba-do-cerrado 72
Carobinha-rasteira 74
Carvoeiros 76
Carvoeiro 78
Carvoeiro-da-mata 80
Carvoeiro-do-varjão 82
Chuvas-de-ouro 84
Canafístula-de-besouro 86
Chuva-de-ouro-da-mata 88
Chuva-de-ouro-do-cerrado 90
Fava-de-bezerro 92
Espinhosas 94
Coronha 96
Jurema-branca 98
Jurema-preta 100
Jureminha-da-várzea 102
Malícia 104
Monjoleiro 106
Rosquinha 108
Ipês 110
Ipê-amarelo-da-mata 112
Ipê-amarelo-do-cerrado 114
Ipê-bolsa-de-pastor 116
Ipê-branco 118
Ipê-branco-do-brejo 120
Ipê-caraíba 122
Ipê-roxo 124
Ipê-verde 126
Jacarandás, amendoins,
canzileiros e vinhático 128
Amendoim-bravo 130
Canzileiro-da-mata 132
Jacarandá-bico-de-papagaio 134
Jacarandá-sete-capas 136
Vinhático 138
Mamoninhas 140
Mamoninha 142
Mamoninha-da-várzea 144
Mamoninha-miúda 146
Merim 148
Mirindibas 152
Mirindiba-boca-boa 154
Mirindiba-da-várzea 156
Mirindibinha-da-mata 158
Mirindibona-da-mata 160
Morcegueiras 162
Morcegueira-da-mata 164
Morcegueira-do-cerrado 166
Muricis 168
Murici-canjiquinha-do-cerrado 170
Murici-da-mata 172
Murici-do-brejo 174
Murici-rosa-da-várzea 176
Murici-rosa-do-rio 178
Muricizão 180
Muricizinho-da-mata 182
Muricizinho-do-cerrado 184
Muricizinho-liso 186
Paineiras, embiruçus
e barrigudas 188
Embiruçú-do-brejo 190
Embiruçú-liso 192
Embiruçú-peludo 194
Paineira-barriguda 196
Paineira-do-cerrado 198
Paineirinha-do-campo 200
Palmeiras 202
Babãozinho 204
Bacaba 206
Buriti 208
Gueiroba 210
Gueirobinha 212
Tucum 214
Piranheiras 216
Piranheira-do-Araguaia 218
Piranheira-do-Xingu 220
Tamboris, favelas e
angelim-de-saia 222
Angelim-de-saia 224
Favela 226
Favelão 228
Tamboril 230
Tamboril-da-mata 232
Tamboril-do-campo 234
Tentos, mungulu
e chapadinha 236
Chapadinha-do-cerrado 238
Tentinho-amarelo 240
Tento 242
Tento-amarelo 244
Tento-mungulu 246
Xixás 248
Xixá-da-mata 250
Xixá-do-cerrado 252
Antes de começar...
FALE COM TODOS OS
POSSÍVEIS ENVOLVIDOS
Para plantar árvores nativas e restaurar áreas
degradadas temos que passar pela produção de
sementes, preparo da área, plantio e manutenção.
As atividades precisam ser planejadas, executadas
e monitoradas no tempo exato para garantir o
sucesso do projeto.
É fundamental que o que será feito esteja
entendido por todos os envolvidos, desde o
proprietário até por quem apenas passa no local.
Dessa forma, podemos evitar problemas muito
comuns como fogo, gado ou roçadas indesejadas
nos projetos de reflorestamento.
COLETE
PLANTE BENEFICIE
QUEBRE A
SEQUE
DORMÊNCIA
TESTE A
ARMAZENE
QUALIDADE
WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR 15
1 Colete
ONDE, QUANDO E COMO
EU COLETO SEMENTES?
Ajuda muito fazer um planejamento das
atividades. Leia com atenção o nosso passo-a-
passo e será fácil planejar.
16 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
© FATIMA PINA RODRIGUES
• O coletor pode se organizar melhor se observar
e anotar os dias do ano em que floresce e
frutifica cada espécie e quando começou e
parou de chover.
• Junte tudo em um “calendário de coleta”, para
visualizar melhor essas informações. Veja um
exemplo acima.
WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR 17
2 Beneficie
COMO RETIRO AS SEMENTES
DOS FRUTOS?
Depende das características do fruto, que
podemos dividir assim:
18 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
dá pureza ao lote e garante a quantidade de
sementes por quilo.
A pureza é o primeiro fator observado na análise
da qualidade de um lote de sementes. Deverá
ser registrada no rótulo e será fiscalizada pelos
órgãos competentes.
Algumas técnicas podem ser utilizadas para facilitar
a separação de restos de polpa, casca ou galhos:
• Uso de peneiras e ventiladores;
• Separação das sementes que boiam na água;
• Seleção manual das sementes atacadas,
brocadas ou mal formadas.
Registre a forma de beneficiamento e secagem
que usou para cada lote. Juntando essas
informações com os resultados de germinação
dos lotes, poderá descobrir qual a melhor forma
de beneficiamento de cada espécie e ensinar
outras pessoas.
WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR 19
3 Seque
DEVO SECAR AS SEMENTES?
COMO E QUANTO?
A secagem é a segunda coisa mais importante
para garantir qualidade a um lote de semente.
A secagem adequada possibilitará armazenar a
semente por mais tempo, mantendo ao máximo
seu poder de germinação.
Em geral, cada redução de 1% no teor de água
da semente duplica o tempo que ela pode ser
armazenada. Isso ocorre porque as sementes
respiram e, se tiverem muita umidade, oxigênio e
calor disponível, elas respiram mais. Quanto mais
respiram, mais gastam energia da reserva que
têm para nascer, enfraquecendo-as até esgotá-
las. Se estiverem bem secas, a respiração diminui
bastante e, dessa forma, as sementes podem ser
armazenadas por mais tempo, mantendo seu
poder de germinação.
Depois de selecionadas e limpas, esparrame as
sementes para secar sobre uma lona ou ladrilho,
em local ventilado. Vale construir estruturas
para auxiliar a secagem, como telas de sombrite
suspensas. Isso permite a circulação de ar acima e
abaixo das sementes, acelerando a secagem. Se os
frutos estiverem muito úmidos, comece a secagem
na sombra e, aos poucos, vá colocando no sol.
Se as sementes forem muito leves, também será
importante protege-las com uma tela para que não
voem com o vento.
© CHRISTIAN KNEPPER
20 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
© CHRISTIAN KNEPPER
SEMENTES DURAS: geralmente podem ser secas
ao sol (até 4% de teor de água), mas cuidado:
algumas delas podem morrer se esquentarem
demais. Recomenda-se que as sementes não
fiquem muito tempo ao sol, principalmente
sobre equipamentos de metal, como peneiras
ou chapas, para não aquecê-las em excesso.
Exemplos: jatobá, tamboril, mirindiba, favela,
angelim-de-saia, baru, pequi, tentos.
© CHRISTIAN KNEPPER
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4 Armazene
COMO GUARDO CADA
TIPO DE SEMENTE?
Como vimos no capítulo da secagem, sementes
respiram mais intensamente e gastam energia de
suas reservas se tiverem água, calor e oxigênio
disponíveis. Quando armazenadas em local úmido
e quente, as sementes mofam ou respiram tanto
que gastam suas reservas muito rápido, ficando
fracas para germinar, até um ponto em que não
nascem mais.
O frio e a redução do teor de água reduzem a
respiração da semente e, consequentemente,
prolongam sua vida. É por isso que usamos
câmaras frias e secas para o armazenamento de
sementes. Em geral, a cada decréscimo de 5,6oC
na temperatura de armazenamento duplica seu
período de viabilidade.
Dentro da embalagem podem ser colocadas folhas
secas de eucalipto, nim, cinzas ou pimenta do
reino moída junto com as sementes (4 gramas/kg
de sementes) para afastar os carunchos e brocas.
22 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
• com umidade maior que 60% e temperatura de
20-30oC, até 100% das sementes germinam.
• com umidade maior que 60% e frio de 10-
15oC, até 98% das sementes emitem radículas
(“ficam de rabinho”) mas não completam a
germinação, podendo ser armazenadas com
radículas por até três meses.
WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR 23
5 Teste
COMO SABER SE AS SEMENTES
ESTÃO BOAS?
O poder de germinação é o segundo fator, depois
da pureza, observado na análise da qualidade
de um lote de sementes. É registrado no rótulo e
fiscalizado pelos órgãos competentes.
Podemos testar o poder de germinação de um lote
contando 100 sementes e semeando-as em um
canteiro. O canteiro pode ser de areia ou casca de
arroz queimada para espécies de áreas secas. Para
espécies de ambiente úmido, é melhor usar serragem
curtida, vermiculita ou solo argiloso peneirado.
É importante manter os canteiros sempre úmidos.
É bom também que o canteiro esteja protegido
da chuva, pois pingos grossos desenterram as
sementes e atrapalham o teste. Grilos e formigas
também podem atrapalhar a contagem se
comerem as plântulas.
Faça a contagem das sementes que nascem a cada
semana e anote em um caderno. Retire do canteiro
as que já germinaram e foram contadas, para não
confundir na próxima contagem.
O teste é finalizado quando não houver mais
sementes germinando. Isso pode demorar de um
mês a dois anos, dependendo da espécie.
Faça um novo teste se as sementes ficarem
armazenadas por muito tempo, pois o vigor das
sementes diminui naturalmente com o tempo,
mesmo em ótimas condições de armazenamento.
DA GERMINAÇÃO
PARA CONTROLE
N° DE SEMENTES NASCIDAS
DE TABELA
EXEMPLO
24 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
EXEMPLO 1. Se você colocou 100 sementes para
germinar, o total que nasceu convertido em
porcentagem (%) é a taxa de viabilidade da semente.
100 sementes
semeadas
70 sementes
germinadas
70% de
sementes
viáveis
200 sementes
semeadas
160 sementes
germinadas
160/200 = 0,8
0,8 x 100 = 80
80% de
sementes
viáveis
WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR 25
6 Quebre a
dormência
COMO FAZER PARA A SEMENTE
NASCER MAIS RÁPIDO?
Algumas sementes podem viver dormentes por
muito tempo, sem germinar.
A dormência é comum em sementes de casca
muito dura (favela, tento, tamboril, jatobá) e
também em sementes revestidas por óleos, como
a sucupira-branca e a escova-de-macaco.
A casca dura ou o óleo são barreiras que impedem
a entrada de água nas sementes. Isso faz com
que elas só germinem depois de vencer essas
barreiras, seja depois de muito lavadas pela água,
depois de passar pelo trato intestinal de algum
bicho ou se a casca rachar. Portanto, o segredo é
quebrar ou amolecer essas barreiras para permitir
que a água entre na semente.
São quatro as técnicas mais comuns para a quebra
da dormência de sementes:
Imersão em água: deixe as sementes um bom
tempo de molho na água antes de semear. O
tempo pode variar de algumas horas a alguns
dias, dependendo da dureza da casca da semente.
Quando começarem a inchar, pode semear. Troque
a água se começar a cheirar mal. O cheiro ruim
significa que acabou o oxigênio da água e que está
começando o apodrecimento. Exemplos: funciona
para quase todos os tipos de semente.
Choque térmico: esquente água até que bolinhas
de ar comecem a se formar no fundo da panela
(60-90oC). Desligue o fogo e coloque as sementes
na água quente. O jatobá, o tamboril e o tento,
sementes grandes de casca muito grossa, podem
26 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
ser colocadas em água a 90oC. Sementes menores
e de casca mais fina devem ser colocadas em água
a 60oC, como o carvoeiro e a lobeira. O tempo de
molho na água quente varia de 30 segundos a 30
minutos conforme a espécie. Para uma mistura
de sementes duras usamos água a 60oC por 5
minutos. Em seguida, escorra a água quente e
coloque água fria. Deixe um tempo na água fria,
depois pode semear. Pode deixar as sementes na
água até que comecem a inchar (embebimento).
Quando inchar, é só plantar. Não podem retornar
ao armazenamento.
Exemplos: carvoeiro (Tachigali spp.), garapa
(Apuleia sp.), tamboril e favela (Enterolobium spp.).
Escarificação: lixar ou cortar com tesoura-de-
poda uma lasca da casca da semente, menos no
“olho” da semente, que é por onde ela nasce.
A semente pode voltar para o armazenamento
depois de escarificada. Exemplos: tento (Ormosia
spp.), jatobá (Hymenaea spp.), tamboril e favela
(Enterolobium spp.).
Banho em água com sabão ou suco de limão:
para sementes revestidas de óleo, misture
sabão na água ou esprema um limão sobre as
sementes e deixe por 5 minutos. Podem voltar
para o armazenamento depois de retirado o óleo.
Exemplos: sucupira-branca (Pterodon spp.) e
escova-de-macaco (Apeiba spp.).
Banho químico: para sementes que apresentam
dormência química que não se quebra com
escarificação, choque térmico ou lavagem em
água, podemos aumentar a taxa de germinação
deixando as sementes de molho em giberelina
(1 a 2g/L) por 48 a 72 horas antes do plantio. A
germinação pode ser maior ainda se as sementes
forem escarificadas antes do banho. Não podem
retornar ao armazenamento. Exemplos: araticuns
(Annona spp.), e muricis (Byrsonima spp.)
WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR 27
7 Plante
É importante afofar a terra antes de plantar.
Se o solo estiver muito compactado, como em
pastagens antigas e locais muito pisoteados, pode
valer à pena descompactar o solo até 0,5m ou
1,3 m de profundidade. Dessa forma, as raízes
poderão se desenvolver mais rápido para baixo
e alcançar logo o lençol freático, acelerando seu
crescimento e tornando as plantas mais resistentes
a secas e ventanias.
As sementes podem ser enterradas tão fundo ou
até o dobro do tamanho da semente. Por exemplo:
se o angelim tem 2 cm de largura, enterre-o entre
2 e 4 cm de profundidade. Muitas espécies ainda
germinarão se enterradas mais que o dobro dessa
medida, mas levará mais tempo e emergirão
menos plantas.
Sementes muito pequenas, muito leves ou “com
asas” devem ser semeadas por cima da terra fofa
ou no máximo a 1-2 cm de profundidade, pois não
têm força para sair da terra se forem enterradas
muito fundo.
Depois de semeadas, cubra o solo ao redor com
uma camada de folhas ou esterco. Isso ajuda a
manter a umidade da terra perto da semente e
fertiliza o solo. Também pode-se plantar plantas
herbáceas ou arbustivas para fazer essa função de
cubrir o solo logo após o plantio.
28 WWW.YIKATUXINGU.ORG.BR
Guia de
espécies
As frutas
mais
plantadas
do Cerrado
30
31
Baru
As frutas mais plantadas do Cerrado
34
Cagaita, Cagaiteira-amarela, pontê
42
Nome científico Andira spp. (na língua tupi,
andirá = morcego)
Família das Leguminosas (Fabaceae), como o
feijão, as favas e o ingá.
43
Angelim-da-mata
Angelins-morcegueiros
47
MAXANALUNULAMANA, SIKA KOT HWY TYTXI, MONOYWARAN
© CHRISTIAN KNEPPER
Angicos
48
Nome científico Anadenanthera spp.
Família das Leguminosas (Fabaceae), sub-família
Mimosoideae, como os ingás e juremas.
49
Angico-cascudo
Angicos
51
Angico-cuiabano
Angicos
54
Nome científico Annona spp.
Família das Annonáceas (Annonaceae), como a
fruta-do-conde, ata, pinha e algumas embiras.
55
Araticum-do-cerrado
Araticuns-do-cerrado
56
57
Araticum-do-cerrado, bruto, pinha-do-cerrado, araticum-do-campo, araticum-liso
58
59
MAROLO, BRUTO-DA-QUARESMA, CABEÇA-DE-NEGO, PINHA-DO-CERRADO, ARATICUM-DOS-GRANDES
© JOÃO DE DEUS MEDEIROS © MAURÍCIO MERCANDANTE © DANILO I. DE URZEDO
60
Nome científico Stryphnodendron spp.
Família das Leguminosas (Fabaceae), sub-familia
Mimosoideae, como o ingá e o angico.
61
Barbatimão-da-folha-miúda
Barbatimões
62
63
BARBATIMÃO-DA-FOLHA-MIÚDA, BARBATIMÃO, CASCA-DA-VIRGINDADE, ÁRVORE DA VIRGINDADE
© CHRISTIAN KNEPPER
66
Nome científico Jacaranda spp.
Família das Bignoniáceas (Bignoniaceae), como o
cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta) e os ipês.
67
Caroba-boca-de-sapo
Carobas
70
Caroba-da-mata, Parapará, jacarandá-boca-de-sapo, lapiká, takiá, ndakrátxi, kayakpó, asiraryp
71
plante as árvores do xingu e araguaia
Caroba-do-cerrado
Carobas
72
73
CAROBA-DO-CERRADO, CAROBÃO-DO-CERRADO, CAROBA-MACHO, CAROBINHA
© VALDIR DALA MARTA
76
outros nomes Tachis, justa-contas, cachamorra,
pau-bosta
Nome científico Tachigali spp.
Família das Leguminosas (Fabaceae), como o
pau-brasil, pau-ferro e o paricá (guapuruvu).
77
Carvoeiro
Carvoeiros
78
CARVOEIRO, CACHAMORRA, TACHI-DO-CAMPO, JUSTA-CONTA, PRIMOTIN,
79
UYÃMÃ, PYKÉ, ALAPÁ, HWIKAJNGÔ BERI, JAKYRANYP
© DANILO L. DE URZEDO
83
carvoeiro-da-impuca, tachi-do-varjão, pïãyã, hwikaj ngô
84
Família das Leguminosas (Fabaceae),
sub-família Caesalpinoideae, como o pau-brasil
e a canafístula.
85
Canafístula-de-besouro
Chuvas-de-ouro
88
89
Chuva-de-ouro-da-mata, Fedegoso-da-mata, ponçada, tukanarewap, kátehwi
90
91
Chuva-de-ouro-do-cerrado, Cigarrinha, takunarewap
92
93
Fava-de-bezerro, Caneleiro, pau-preto, chuva-de-ouro-do-pasto, tukunarewap
94
Nome científico Senegalia spp., Vachellia sp. e
Mimosa spp.
Família das Leguminosas (Fabaceae), sub-família
Mimosoideae, como o tamboril e a favela.
95
Coronha
Espinhosas
110
Família das Bignoniáceas (Bignoniaceae), como
o cipó-de-são-joão (Pyrostegia sp.) e a caroba
(Jacaranda spp.).
111
Ipê-amarelo-da-mata
Ipês
112
113
IPÊ-AMARELO-DA-MATA, IPÊ-AMARELO, PAU-D´ARCO-AMARELO, PÏATA, IÔIÔ-IMPÉ, ARAT, TURETXI
© JOÃO DE DEUS MEDEIROS © CHRISTIAN KNEPPER
122
123
Ipê-caraíba, Caraibeira, ipê-amarelo-do-cerrado, paratudo, pele-branca, Siaca’yp
128
Família das Leguminosas (Fabaceae), como o
feijão, o angico e o angelim-de-saia.
nome científico Pterogyne sp., Platypodium sp.,
Machaerium spp. e Plathymenia sp.
129
Amendoim-bravo
Jacarandás, amendoim, canzileiro e vinhático
© TIMBLINDIM
136
137
Jacarandá-sete-capas, Jacarandá-bico-de-pato, sete-capotes, maixanadu unulamonakuma, pionkipâri
140
Família das Euforbiáceas (Euphorbiaceae), como
a mandioca, a seringueira e a mamona.
nome científico Mabea spp.
141
Mamoninha
Mamoninhas
148
outros nomes Meirim, umiri, miriastro, pïngon
(Ikpeng).
nome científico Humiria balsamifera (Aubl.)
J.St.-Hil.
família das Humiriáceas (Humiriaceae).
149
Merim
152
nome científico Buchenavia spp.
família das Combretáceas (Combretaceae), como
o capitão-do-campo e a sete-copas.
153
Mirindiba-boca-boa
Mirindibas
154
155
MIRINDIBA-BOCA-BOA, MIRINDIBONA-DO-CERRADO, SIKAKHÔT APORON, ARY, KUPIHA ITXITXARA
© CHRISTIAN KNEPPER
158
159
MIRINDIBINHA-DA-MATA, MIRINDIBA-DA-MATA, TARUMARANA, APOROTXI, ARY, KUPIHA-ITXITXARA
© CHRISTIAN KNEPPER
162
nome científico Simarouba spp.
família das Simaroubáceas (Simaroubaceae),
prima de Anacardiáceas (caju, cajá) e
Meliáceas (mogno).
163
Morcegueira-da-mata
Morcegueiras
188
família das Malváceas (Malvaceae), sub-família
Bombacoideae, como o baobá e a monguba.
189
Embiruçú-do-brejo
Paineiras, embiruçus e barrigudas
190
191
Embiruçú-do-brejo, Munguba-miúda, tepsoktege
194
195
EMBIRUÇÚ-PELUDO, EMBIRUÇÚ-DA-MATA
© JOÃO DE DEUS MEDEIROS
196
197
PAINEIRA-BARRIGUDA, BARRIGUDA-ROSA, PAINEIRA-DE-ESPINHO
© VALDO DA SILVA/ATV © LUCIANO L. EICHHOLZ/ISA
198
199
PAINEIRA-DO-CERRADO, PAINA-PERIQUITO, PERIQUITEIRA, EMBIRUÇU, KÏRIMAKUA
202
família das Arecáceas (Arecaceae), como o açaí,
o coco-da-bahia e as demais palmeiras.
203
Babãozinho
Palmeiras
204
205
BABÃOZINHO, PATI, COQUINHO-BABÃO, COCO-DE-RAPOSA, ACUMÃ
© J. DRANSFIELD/DIGIMORPH.ORG
214
215
TUCUM, TUCUM-DA-VÁRZEA, TUCUM-DO-CERRADO, RONRE (KISÊDJÊ), OTOTO, KRYTASÃ
216
nome popular dado a algumas árvores de madeira
pesada e durável, frequentes em matas ciliares,
das quais frutos e sementes alimentam piranhas e
outros peixes.
217
Piranheira-do-Araguaia
Piranheiras
218
219
PIRANHEIRA-DO-ARAGUAIA
E. MCLARNON © RBG KEW
222
Nome científico Enterolobium spp. e Parkia sp.
família das Leguminosas (Fabaceae), sub-familia
Mimosoideae, como o ingá e o angico.
223
Angelim-de-saia
Tamboris, favelas e angelim-de-saia
© ARMIN BEH
226
227
FAVELA, FAVELA-DE-ORELHA-VERMELHA, KURYUN, KA’IPY’A’YP, NAPIUNÃNI, NHOSÃNSÂ, TALATAHUNA
© CLÁUDIA A. ARAÚJO/CPT
236
Nome científico Ormosia spp. e Leptolobium spp.
família das Leguminosas (Fabaceae), como a
garapa e a sibipiruna.
237
Chapadinha-do-cerrado
Tentos, mungulu e chapadinha
238
239
CHAPADINHA-DO-CERRADO, CASCUDINHO, AMENDOIM-FALSO, ANAMPON,
UNHA-DE-ANTA, PAU-PRA-TUDO, PEROBINHA-DE-CHAPADA
© MAURÍCIO MERCADANTE
240
241
Tentinho-amarelo, Chapadinha-da-várzea, margem-da-lagoa, piranheira, darura, kupewogyp, piumki
246
247
Tento-mungulu, Tento, mulungu, olho-de-cabra, olho-de-piranha, pãrikiãrampry
248
família das Malváceas, sub-família Sterculioideae,
como a mutamba (Guazuma ulmifolia).
249
Xixá-da-mata
Xixás
250
251
XIXÁ-DA-MATA, AMENDOIM-DA-MATA, MANDUVI, ÁRVORE-DO-PANAMÁ
© CEZAR CORREA/ PROJETO ARARA AZUL
252
253
XIXÁ-DO-CERRADO, ARICHICHÁ, AMENDOIM-DO-CERRADO
© JOÃO DE DEUS MEDEIROS © CHRISTIAN KNEPPER
Organização
Eduardo Malta Campos Filho
Prefácio
Rodrigo Gravina Prates Junqueira
Foto da capa
Xixá-do-cerrado, João de Deus Medeiros
Fotos
Eduardo Malta Campos Filho (não creditadas)
Armin Beh
Cezar Correa / Projeto Arara-azul
Christian Knepper
Cláudia Alves Araújo
Danilo L. de Urzedo
Emma Mclarnon (The Malphighiales Scratchpad,
version 1, Aug.2011 : http://malpighiales.
myspecies.info/)
Eric Stoner
Estevao Alves da Silva
Irineu Loch
Ivan Loch
João de Deus Medeiros
Luciano Langmantel Eichholz
Maria Heloisa Rached Palermo
Maurício Mercadante Alves Coutinho
Natália M. Ivanauskas
Osvaldo Luis de Sousa
Valdo da Silva
Sarah Domingues de Oliveira Andrade
Santino Sena
Valdir Dala Marta (Timblindim)
Impressão
Pancrom Indústria Gráfica
Tiragem
3 mil exemplares
PARCERIA
REALIZAÇÃO
APOIO