Dinâmica - Questões

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A Viagem

Categorias:
- Conhecimento
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Processar escolhas, trazer à consciência os critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.  

Nº de Participantes:
até 20 participantes  

Material:
Fotos de pessoas famosas em grande quantidade.  

Desenrolar:
Preferencialmente os participantes se colocam em círculos e sentados no chão.

O facilitador espalha no centro do círculo as fotos de pessoas famosas em farta


quantidade, informando aos participantes que cada um ganhou uma viagem para duas
pessoas e que a pessoas que planejavam levar tiveram um imprevisto de última hora e
poderão ser substituídas. Portanto, cada participante, deverá escolher entre as fotos
espalhadas, três pessoas com que teriam prazer em fazer esta viagem junto e três
pessoas com quem jamais viajariam e explicar o porque de cada escolha.

Observações

Esta dinâmica tem o objetivo de trazer a tona, os critérios de avaliação de cada um, os
valores, a discriminação, os pressupostos, os rótulos, a subjetividade com que realizam
cada escolha, suas pré-concepções, etc.
Confrontos do Dia - a - Dia
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Liderança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União

Objetivos:
Avaliar um grupo que não está formado apenas para um curso, treinamento ou aula, mas
que já tem uma convivência maior há mais tempo.  

Nº de Participantes:
de 5 a 20 participantes  

Material:
Cópia da lista para cada participante.  

Desenrolar:
O facilitador entrega uma lista de situações para cada participante. Estes deverão,
individualmente, estudá-la e marcar com um "X" as que considera mais constantes no
dia-a-dia com seu grupo. O facilitador pode limitar qual o máximo de questões que se
poderá assinalar por participante. Cada questão assinalada será avaliada ou comunicada
aos demais participantes.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão;
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua;
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodo;
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-
entendidos;
5. Sentimentos de solidão;
6. Ter medo ou sentir medo dos outros;
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades;
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso;
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim;
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém;
11. Paternalismo ou materialismo exagerado;
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais. 
Após todos terem assinalados as situações escolhidas, os membros do grupo irão
compartilhar suas respostas. Podendo escolher algum ponto, que mais tenha sido
ressaltado, para aprofundar a discussão. O mais importante não são os "desabafos"
pessoais mas que o grupo consiga encontrar um rumo no tocante à:
 O que está se passando com o nosso grupo?
 Quais são as causas disso?

 Quais estão sendo as conseqüências?


 Que podemos lazer para solucionar estes problemas?
Guias e Cegos
Categorias:
- Comunicação
- Confiança
- Cooperação
- Expressão emocional
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais
- União

Objetivos:
Compreender o próprio estilo de prestar ajuda e seu efeito sobre as outras pessoas;
vivenciar uma situação de dependência de outrem e os sentimentos que essa situação
provoca; discutir a relação entre administração eficiente e auxilio eficiente.  

Nº de Participantes:
de 6 a 30 participantes  

Material:
Vendas para os olhos na proporção de uma para cada três participantes.  

Desenrolar:
O facilitador informa ao grupo; "Vamos fazer um passeio de reconhecimento no prédio
(limitar ao andar, ou ao nível do ambiente que não cause transtornos com o público
externo ou com outras áreas). Só que existe uma condição: Alguns estarão cegos. Para
cada cego teremos um guia, e para dupla, um observador".

Regras:

 Orientar o grupo para se dividir entre os três papéis;


 Delimitar o ambiente para o passeio; combinar por quanto tempo cada um viverá
cada papel;
 Todos deverão vivenciar os três papéis e, em seguida, reunirem-se na sala.

O facilitador dá alguns minutos para que os trios se preparem, vendando o colega que
será conduzido. Após fazer o giro com todos pelo prédio e, retornando à sala, inicia-se o
relato dos sentimentos, perguntando, por exemplo:

 Como vocês se sentiram quando na posição de cegos?


 Como se sentiram enquanto guia?

Deixa-se que o grupo extravase seus sentimentos em cada fase da vivência. De forma
natural, o facilitador começa a abordar como se desenvolveu a experiência
questionando, por exemplo:

 O que vocês puderam perceber na condição de observadores?


 Que incidentes ocorreram que mais chamaram a atenção?
 Houve algum momento em que você, como cego, ficou com receio de seguir o
seu guia?
 Houve algum momento em que você, como guia, sentiu que seu parceiro não
queria segui-lo?

Na medida em que o grupo tenha extravasado todos os sentimentos e relatado todo o


desenvolvimento da experiência, o facilitador inicia uma correlação com a realidade do
trabalho, perguntando, por exemplo:

 Quais as implicações da nossa conduta, enquanto líderes, sobre o


comportamento dos nossos colegas?
 Que relações existem entre a liderança. e o sentimento da equipe?

Deve-se lembrar ao grupo que as conclusões que terão valor são somente aquelas que o
grupo mesmo elabore. O importante é valorizar as conclusões do grupo, até porque
todos estarão tão envolvidos na experiência vivida que terão pouco espaço mental para
analisarem as conclusões do facilitador.
Masculino x Feminino
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos: Redimensionar valores e atributos pessoais, quebrar paradigmas, formar


equipes a partir de características levantadas.  

Nº de Participantes:
de 6 a 22 participantes  

Material:
Quatro folhas de flip-chart, previamente preparadas conforme procedimentos e mais
algumas em branco, pincéis atômicos.  

Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em dois grupos: masculino e feminino,
estabelecendo locais/ambientes diferentes para cada grupo (preferencialmente fora do
ambiente onde se encontram), informando que "Vamos realizar um momento bem
dinâmico, onde teremos oportunidade de questionar algumas de nossas maneiras de ser,
enquanto homens e enquanto mulheres".

Distribuem-se para o grupo masculino uma folha de flip-chart, já preparada, contendo a


seguinte frase: "Como homem, eu tenho de...". Entregam-se, também, cerca de três
folhas de flip-chart em branco e alguns pincéis atômicos.Procede-se da mesma forma
com o grupo feminino mudando a frase para:: "Como mulher, eu tenho de...".

O facilitador orienta que cada grupo se dirija para o local estabelecido e lá, durante 15
minutos, completem as suas frases tantas vezes que consigam.

Findados os 15 minutos, o facilitador irá às salas dos grupos e lhes entregará outra folha
de flip-chart contendo o seguinte:
 Para o grupo feminino: "Se eu fosse homem, poderia..."
 Para o grupo masculino: "Se eu fosse mulher, poderia..."

Informa-se aos grupos que eles terão, nessa segunda fase, mais 15 minutos.

Após esse novo tempo, o facilitador trocará as folhas respondidas pelos grupos e pedirá
que discutam o que o outro grupo respondeu, concedendo-se mais 15 minutos para a
discussão.

Ao término reúnem-se os dois grupos no ambiente inicial, onde o facilitador promoverá


um tempo para leitura e questionamento do que foi elaborado tendo como base a frase:
"Até que ponto homens e mulheres têm os privilégios que atribuíram?".

Esta dinâmica é riquíssima para fazer com grupos de casais ou em equipes onde as
diferenças de sexo interfiram no dia-a-dia profissional.. É imprescindível que o
facilitador avalie, previamente, sua habilidade em conduzir o que porventura seja
elaborado nos grupos.

Variações:

Pode-se utilizar, ao invés de sexos, outros critérios antagônicos para a divisão dos
grupos como por exemplo:

 gerentes X colaboradores;
 pais X filhos;
 matriz X filial.
O Que Você Faria?
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Experimentar refletir sobre a sensação de colocar-se no lugar de outra pessoa.  

Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes  

Material:
Cartelas preparadas previamente contendo situações variadas.  

Desenrolar:
Esta dinâmica se destina a qualquer grupo, sem limite de quantidade de participantes
(grupos menores sempre geram maior riqueza de discussão).

Antes de iniciar o facilitador deve alertar para o cuidado de não se fazer "juízo de valor"
sobre as respostas dos participantes. Apesar de as situações serem apenas hipotéticas
alguém do grupo poderá ter vivenciado.

Seqüência de procedimentos:
 Orientar a formação de um círculo (se o grupo for pequeno) - no chão ou nas
cadeiras.
 Distribuir, aleatoriamente, uma cartela para cada pessoa.

 Informar que, se alguém quiser trocar a sua cartela, tem UMA chance.
 Pede-se que cada um leia, a situação que está escrita na cartela e diga como
lidaria com ela, sendo que o grupo poderá pedir esclarecimentos para quem
falou.
 O facilitador pode conduzir e orientar o participante à uma resposta mais
objetiva quando alguém, porventura, questionar de forma a o participante em
situação difícil.
 Abre-se espaço para o caso de alguém querer contestar ou acrescentar algo sobre
a resposta do colega lembrando que ele deverá fazê-lo de forma objetiva.
 Ao final permite-se outros comentários do grupo.

Lista de Situações para "O Que Você Faria?"

1. Você vê alguém furtando numa loja.


2. Um colega de trabalho, não muito íntimo, lhe confidencia que é HIV positivo.
3. Sua casa está em chamas e você têm tempo para salvar apenas duas coisas.
4. Seu irmão ou irmã lhe revela que é homossexual.
5. Você vê dois policiais dando uma surra num jovem.
6. Você percebe que o filho do seu vizinho, freqüentemente, sai para a escola
machucado e chorando.
7. Você suspeita que seu gerente é viciado em drogas.
8. Você vê um mendigo caído na calçada, e todas as pessoas ignoram.
9. Você percebe que alguém da sua empresa, da área financeira e de nível
hierárquico superior ao seu, aceitando suborno de alguém.
10. Um amigo lhe oferece um objeto, que você sabe que é muito caro, por um preço
muito baixo e você suspeita que é roubado.
11. Você é médico e suspeita que um paciente, na sua enfermaria, está tendo um
caso com uma enfermeira.
12. Um amigo lhe deve a metade do almoço (caro) que você pagou, há duas
semanas. Agora ele está evitando-o.
13. Sentado num restaurante, numa cidade estranha, você é abordado, sutilmente,
por uma prostituta.
14. Sentado num restaurante, numa cidade estranha, você é abordado por um
homossexual.
15. Você é acusado pelas autoridades de ter roubado dinheiro, mas sabe que é
inocente e não sabe como provar.
16. (...)
Passeio às Cegas
Categorias:
- Confiança
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Demonstrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para
crescimento de cada um.  

Nº de Participantes:
até 20 participantes  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
Pode-se começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e
passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos.
Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz
do outro o guiará.
Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado.
Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar,
onde são respondidas várias perguntas:

O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro?
Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos?
Teve total confiança em seu líder?
Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia?
Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"?
Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração
compassivo, longanimidade, humildade", etc.

Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu
auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para
as pessoas e para o grupo?".

Conclusão:

Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer
de forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos
capacitem a desempenhar nosso papel fraterno.
Pré-Conceitos
Categorias:
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Refletir sobre valores, preconceitos e o quanto isso influencia nas nossas percepções e
reações acerca de alguém ou de alguma situação.  

Nº de Participantes:
de 5 a 30 participantes  

Material:
Cartelas, previamente elaboradas, contendo palavras, expressões ou frases que, de
alguma forma, possam gerar comentários preconceituosos. Canetas e papel para os
participantes.  

Desenrolar:
É importante o facilitador estar atento para as prováveis situações de preconceito ou
insinuações acerca dos membros do próprio grupo (ou de alguém próximo). Procurar
conciliar quaisquer conflitos ou insultos e esgotar todas as discussões, verbalizações de
sentimentos ou opiniões, dentro do ambiente do próprio grupo.

O facilitador deve pesquisar e elaborar, previamente, cartelas em quantidade suficiente


para trabalhar com o tamanho do grupo, contento de uma a duas palavras, frases ou
expressões (veja lista com exemplos ao final).

Pede-se a formação de algumas duplas, aleatoriamente, de modo que fique metade ou


alguns participantes sem formar duplas. Os demais participantes (que não são as duplas)
serão a "opinião pública", que vão "votar" ao  final da discussão de cada dupla.

O facilitador lê para o grupo o conteúdo de todas as cartelas, embaralha-as e as espalha


no chão ou em uma mesa, viradas para baixo.

Cada dupla deve escolher uma cartela e conversar, durante cinco minutos, sobre prós e
contras acerca do que está escrito na cartela.

Passados os cinco minutos todos retornam ao grupo, onde cada dupla irá expor para a
"opinião pública" os seus pontos de vista sobre o que foi conversado.

Poderá haver consenso entre os membros da dupla ou poderá haver divergências. As


duas formas deverão ser expostas à "opinião pública".

Durante o processo, o facilitador poderá intervir para conciliar ou moderar alguma


discussão. Ao final, podem-se acrescentar alguns questionamentos, tais como:

 Como surge o preconceito nas pessoas?


 Qual a influência de terceiros (família, amigos, etc.) na formação dos nossos
valores e preconceitos?
 Qual a sensação de ver a "opinião pública" criticando severamente (se foi o
caso) um ponto de vista seu?

Sugestões de temas que podem gerar preconceitos:

 Idosos
 Homossexuais
 Judeus Mulheres
 Ciganos
 Negros
 Lésbicas
 Motoqueiros
 Estrangeiros
 Nordestinos
 Metaleiros Caipiras
 Fumantes
 Policiais
 Drogados
 Militares
 Árabes
 Motoristas de ônibus
 Motoristas de táxi
 Vendedores de carros usados

Esta dinâmica é destinada a quaisquer grupos, preferencialmente formados por pessoas


que já se conhecem ou convivem. É importante o facilitador estar atento para as
prováveis situações de preconceito ou insinuações acerca dos membros do próprio
grupo (ou de alguém próximo).
Técnica da Penetração
Categorias:
- Quebra-Gelo
- Questões de Minorias
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse. Sentir a alienação, o
isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.  

Nº de Participantes:
Não há limites  

Material:
Não necessita material  

Desenrolar:
O facilitador escolhe umas 5 a 7 pessoas que serão identificadas como "de dentro" e que
ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços
entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora.

A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que deverá tentar
penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram
conservá-lo fora.

O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro
regular, podendo o animador indicar outro membro como "intruso", já que essa
atividade costuma despertar grande empatia.

No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que funcionaram como


observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os
"intrusos" tentaram penetrar usando a força ou o diálogo.

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