Acabou o Gás - O Fim de Um Mito - Siegfried Ellwanger Castan

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ACABOU O GÁS!...

O fim de um mito

S. E. CASTAN após o
lançamento do livro "HOLO-
CAUSTO: JUDEU OU ALE-
MÃO? - Nos Bastidores da
Mentira do Século", que con-
tinua sendo um best-seller na-
cional, recebeu manifestações
de solidariedade, a mizade, re-
conhecimento e gratidão de
leitores espalhados por todo o
nosso Brasil.
Atendendo às solicitações
dos mesmos, para continuar a
luta até que desapareça o mais
leve vestígio das difamações
totalmente injustas, contra o
nobre povo alemão, através de
filmes, TV, livros, revistas, etc,
resolveu criar uma editora, to-
talmente NACIONAL, intitula-
da R E V I SÃO, com o le-
ma de: Conferindo e divulgan-
do a História, que inicia com
a presente obra, recebendo no
Brasil o nome de "ACABOU
O GÁS!..." - O Fim de um
Mito. Nos EE.UU. foi lançada
há dois meses com o nome
"The Leuchter Report - The
End of a Myth".
Esta obra que representa
o I? exame técnico das "Fábri-
cas da Morte". de Auschwitz,
Birkenau e Majdanek, também
foi lançada em francês e ale-
mão.
Destina-se juntamente
com o "Holocausto: Judeu ou
Alemão? - Nos Bastidores da
Mentira do Século", à classe de
Professores, estudantes, mi-
litares, políticos, historiado-
res, advogados, enfim todos
que se interessam sobre os
acontecimentos que envolve-
ram a 2~ GM. Dirige-se tam-
bém, de forma muito especial,
às Cias. de Publicidade, que te-
rão melhor oportunidade de
orientar seus clientes sobre o
patrocínio de filmes de televi-
são. Apesar de serem bem fei-
tos,- com orçamentos fabulo-
sos, apenas poluem a História,
pois são RACISTAS AN-
TI-ALEMÃES que ofendem a
dignidade dos milhões de des-
cendentes da raça germânica,
além de ferirem a inteligência
dos demais espectadores, pe-
las farsas e mentiras, de verda-
deiros profissionais, onde SI-
MON WIESENTHAL e o Prê-
mio Nobel da Paz, de 1986,
ELIE WIESEL apenas podem
ser apontados como aprendi-
zes!
ACABOU
O GÁS!...
O FIM DE UM MITO

3? edição ampliada
1989

** EDITORA ITDA
S. E. CASTAN
apresenta

ACABOU O GÁS!...
- O fim de um Mito -

O RELATÓRIO LEUCHTER
sobre as alegadas câmaras de gás de
Auschwitz, Birkenau e
Majdanek, na Polônia.

Editado pela
Revisão Editora Ltda.

Caixa Postal N? 10.466


Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Cep. 90.001

Sob licença da SAMISDAT PUBLISHERS LTD.


206 Carlton Street, Toronto, Ontário,
Canadá - M5A 2 LI

A Edição alemã é da VERLAG FÜR VOLKSTUM UND GESCHICHTSFORSCHUNG


D-4973 Vlotho Weser, Postfach 1643

A Edição francesa é da ANNALES D'HISTOIRE REVISIONNISTE,


B. P. 9805, 75224 Paris Cedex 05
Os profissionais a quem agradecemos, pela paciência — e com
petência, na preparação deste Relatório em português:
Tradução de Alf Eyre
Arte: Áriel Fernando Berti
Rogério Batista
Capa: S. Miguel
Comentários do Editor
São poucos os momentos na história quando um documento tem
o poder de estraçalhar um mito histórico de vulto e lenda tão acen
tuados como o do "Holocausto" judeu, com sua afirmação de que
o alemães mataram por gás milhões de judeus nos campos de con
centração da Polônia, no curso da segunda guerra mundial.
O Relatório Leuchter é um desses raros e preciosos documen
tos. Preparado e escrito por Fred A. Leuchter Jr., consultor nos Estados
Unidos da América quanto ao projeto, construção e manutenção de
câmaras de gás para execução de seres humanos, o Relatório apre
senta a metodologia e as descobertas da primeira investigação fo
rense dos locais reais na Polônia onde se alega que tais execuções
pelo gás foram efetuadas. A conclusão de Leuchter, após haver ins
pecionado os locais e analisado amostras tiradas das paredes e pi
sos, à procura de teor de cianureto, não deixa margem pela dúvida;
as alegadas câmaras de gás não poderiam ter sido usadas, àquela
época ou hoje, como câmaras de gás para execução.
David Irving, o renomado historiador inglês, chamou o Relató
rio Leuchter de documento demolidor, que lhe serviu para-consoli
dar sua crença de que toda a mitologia do Holocausto se encontra
agora sob dúvida. E um documento que os historiadores do "Holo
causto" somente podem ignorar ao preço de sua reputação como
estudiosos objetivos e sérios. Após o Relatório Leuchter, a alegação
de genocídio perpetrado por alemães contra judeus, usando câma
ras de gás como instrumento de seu massacre, não mais se sustenta.

O EDITOR TEM O ORGULHO DE APRESENTAR


O RELATÓRIO LEUCHTER
índice da matéria
1. Prefácio 13
2. Introdução 19
3. Objetivo 19
4. Antecedentes 20
5. Alcance 20
6. Sinopse e Descobertas 21
Metodologia 22
Uso de HCN e Zyklon-B como Fumigantes 22
Critérios de Projeto para uma Instalação de Fumigação .... 25
Critérios de Projeto para uma Câmara de Gás para execu
ção 26
As Câmaras de Gás dos EE.UU, para Execução, desde 1920 28
Efeitos Tóxicos do Gás HCN 30
Breve Histórico das Alegadas Execuções Alemãs por Câma
ras de Gás 31
Projeto e Procedimentos nas Alegadas Câmaras de Gás pa
ra execução 32
Crematório 35
Considerações Forenses sobre o HCN,compostos de Cia-
nureto e Crematórios 37
Auschwitz, Krema I 40
Birkenau, KremasII,III, IVe V 42
Majdanek 46
Estatísticas 48
Conclusão 49
Governo Polonês Nega Permissão para Missão Técnica Bra
sileira Efetuar Exames em Auschwitz e Birkenau 81
Holocausto em São Paulo 94
LISTA DE TABELAS

Tabelai
Especificações paraHCN 24
Tabela H
Tempo Teórico e Tempo Real 38
Máximo Estimado, 24Horas 38
Rendimentos de Crematório 38
Tabelam
Localização de Amostras Analisadas 41
Tabela IV
Execução Hipotética e uso de Crematórios, Taxas, em Krema
I... .... 42
Tabela V
Execução Hipotética e uso de Crematórios, Taxas em Kre-
mas II e III 44
Tabela VI
Execução Hipotética e Uso de Crematórios, Taxas, em Kre-
masIVe V 45
Tabela VII
Taxas de Execução Hipotética em Majdanek 48
Tabela Vm
Taxas Máximas de Uso de Crematórios e Execução Hipotéti
cas, Compiladas 50
APÊNDICES
Apêndice I
Análise Gráfica de Amostras Colhidas em Auschwitz & Birke-
nau, Mostrando Cianureto Total 53
Apêndice II
Gráfico de Análise de Amostras 54
Apêndice m
Documento: Tribunal Militar Internacional, Doe. L-022 55
Apêndice IV
Mapas: Auschwitz, BirkenaueMajdanek 62
Apêndice V
Ilustrações: Kremas I, II, III, IV, V; Câmara de Despiolha-
mento e Câmara de Gás Experimental para Despiolhamen-
to; Circulador-Aquecedor Desconhecido (Majdanek) 65
Apêndice VI
Carta de F. Leuchter a E, Zündel, de 14 de maio de 1988;
esclarecimentos sobre desenhos de Krema II e Krema III 73
Apêndice VD
Carta de Bill M. Armontrout, Diretor de Penitenciária do
Estado de Missouri, USA 74
Prefácio
Fred A. Leuchter Jr, de 45 anos de idade, é um engenheiro que re~
side_ em Boston, Massachusetts, e especializado no projeto e fabri
cação de equipamento usado nas prisões de todos os Estados Uni
dos. Um de seus projetos principais foi o de uma câmara de gás na
Penitenciária do Estado de Missouri, em Jefferson City.
Em Janeiro de 1988 estive em Toronto, no Canadá, ajudando na
defesa do Sr. Ernst Zündel, um alemão-canadense que se achava sob
Julgamento sob a acusação de divulgar notícias falsas, tendo publi
cado "Morreram de Fato Seis Milhões?", um folheto que contestava
a opinião dominante de que seis milhões de Judeus foram mortos
pelos alemães durante a segunda guerra mundial, principalmente
pelo uso de câmara de gás onde teria sido usado o gás hidro-cianureto
(Zyklon-B).
Ernst Zündel havia sido anteriormente submetido a Julgamen
to pelo mesmo motivo em 1985. Esse Julgamento durou sete sema
nas e terminou com uma condenação e sentença de quinze meses
de prisão, cumprida em liberdade. Em Janeiro de 1987 o Tribunal de
Apelação de Ontárío revogou tal Julgamento, devido a graves erros
de Justiça e ordenou a realização de outro. Esse segundo Julgamen
to teve início em 18 deJaneiro de 1988 e, no momento em que escreve
mos, ainda não terminou.
Minhas conversas iniciais com Fred Leuchter ocorreram em Bos
ton nos dias 3 e 4 de fevereiro de 1988. Fiquei impressionado pela
concisão de suas respostas a minhas perguntas e por sua capacida
de de explicar todos os detalhes das etapas de morte por gaseamento.
Ele me confirmou a natureza especialmente perigosa de uma exe
cução pelo gás hidro-cianureto.
As execuções que utilizam esse gás foram realizadas pela pri
meira vez nos Estados Unidos, em 1924, mas até 1988 ainda se apre-

13
sentavam dificuldades de monta na construção de câmaras de gás
para execução de seres humanos, entre elas o problema do vazamento.
Observei que Fred Leuchter não punha em questão a noção comum
sobre o Holocausto.
Após meu regresso de Boston a Toronto, e após eu haver infor
mado Ernst Zündel sobre minhas conversas com Fred Leuchter, o
Sr. Zündel resolveu pedir àquele senhor que preparasse um laudo téc
nico sobre as alegadas câmaras de gás em Auschwitz, Birkenau e
Majdanek.
O Sr. Leuchter aceitou o encargo e após um fim de semana em
Toronto, examinando fotografias aéreas tiradas durante a guerra, fo
tografias essas mostrando os campos de concentração, plantas bai
xas e planos dos crematórios e das alegadas câmaras de gás, docu
mentos sobre o Zyklon-B ("Ciclone", marca de desinfetante especial
contra piolhos e similares) e diapositivos feitos no local, nos anos 70,
pelo pesquisador sueco Ditlieb Felderer.
Em 25 de fevereiro de 1988 o Sr. Leuchter partiu para a
Polônia juntamente com sua esposa Carolyn, seu desenhista Howard
Miller, cinematografista Jürgen Neumann e o intérprete polonês Theo-
dor Rudolph. Regressaram oito dias depois, a 3 de março.
Ao regresso, Fred Leuchter preparou seu relatório de 192 pagi
nas, incluindo os apêndices. Suas conclusões eram claras: havia pro
vas esmagadoras de que não tinham existido câmaras de gás para
a execução de seres humanos em Auschwitz, Birkenau e Majdanek,
e que tais alegadas câmaras, nesses locais, não poderiam ter sido,
nessa época ou nos dias de hoje, usadas ou seriamente levadas em
conta para funcionar como câmara de execução pelo gás.
Nos dias 20 e 21 de abril de 1988, ele se apresentou ao banco
de testemunhas em Toronto. De início, respondeu às perguntas apre
sentadas pelo advogado do Sr. Ernst Zündel, o Sr. Douglas Chris-
tie. O Sr. Leuchter, depois disso, enfrentou o interrogatório cruzado
pelo Promotor da Coroa, um funcionário forense, e consultas freqüen
tes a assessores judeus sentados logo atrás dele no tribunal.
O interrogatório e o interrogatório cruzado tiveram lugar na pre
sença de um juiz e de um corpo de onze jurados. Na sala do tribu
nal a atmosfera era de extrema tensão. Eu me achava sentado ao
lado de uma série de peritos revisionistas, entre eles o Dr. William Lind-
sey, químico-chefe de pesquisas da Dupont Corporation antes de se
aposentar em 1985. Todos no tribunal, a despeito de seus pontos
de vista pessoais sobre o assunto em exame, percebiam nitidamen
te, ao que acredito, estar participando em um acontecimento histó
rico. O mito das câmaras de gás chegava a seu fim.

14
Na véspera, o diretor da penitenciária de Missouri, Bill Armon-
trout, prestara seu depoimento explicando os processos e o funcio
namento real de uma câmara de gás de cianureto. Para todos os ou
vintes atentos ficou revelado que é tão difícil executar uma única
pessoa desse modo que a alegada execução de milhares de pessoas,
pelos alemães, usando-se o gás Zyklon-B, eqüivalia ao problema da
quadratura do círculo.
Após Fred Leuchter no banco de testemunhas veio o Dr. James
Roth, Ph. d.(Universidade Cornell), diretor dos laboratórios Analíti
cos Alpha em Ashland, Massachusetts. O Dr. Roth declarou que re
sultados tinham sido obtidos com exame de amostras tiradas das
paredes, pisos, tetos, e demais superfícies dentro das alegadas câ
maras de gás de Auschwitz I e Birkenau. Tais exames não haviam
revelado qualquer sinal de vestígios de cianureto, ou então níveis ex
tremamente baixos. A exceção era a amostra de controle número
32, tirada da sala de Despiolhamento Número Um, em Birkenau. Tais
resultados foram graficamente apresentados no Apêndice I do rela
tório e mostrados aos jurados por um projetor sobre suas cabeças.
A diferença em cianureto registrada entre a instalação de des
piolhamento, por um lado, e as alegadas câmaras de gás, por outro
lado, mostrou-se espetacular. Os níveis extremamente baixos de cia
nureto encontrados em alguns crematórios se deviam, a meu ver,
à desinfecção dos mesmos durante a guerra.
Acredito ter sido o primeiro a fazer ver que todos os estudos
e exames feitos das alegadas câmaras de gás alemãs usando o Zy
klon-B deviam ser iniciados com um estudo das câmaras de gás nor
te-americanas para a execução de seus condenados à morte. Já em
1977, com a ajuda de um amigo norte-americano, Eugene C. Brug-
ger, advogado na cidade de Nova Iorque, dei início a um exame nesse
setor. No curso da pesquisa obtive informações de seis penitenciá
rias estaduais dos Estados Unidos, as de San Quentin na Califórnia,
Jefferson City no Missouri, Santa Fé no Novo México, Raleigh na Ca-
rolina do Norte, Baltimore em Maryland e Florence no Arizona. Fui
obrigado a concluir, na ocasião, que somente um perito em tecnolo
gia norte-americana em câmara de gás poderia afinal esclarecer além
de dúvidas se as alegadas câmaras de gás alemãs poderiam ser usa
das como é descrito pelas obras sobre o "Holocausto".
No decurso dos anos seguintes, meus artigos sobre as câmaras
de gás alemãs sempre se referiam às câmaras de gás norte-
americanas. Tais artigos incluíam "O Boato de Auschwitz ou Proble
ma das Câmaras de Gás", publicado a 29 de dezembro de 1978 pelo
jornal francês Le Monde, e uma longa entrevista publicada em agos-

15
to de 1979 pelo periódico italiano Storia lllustrata. Visitei a câmara
de gás de Baltimore, Maryland. em setembro de 1979 e obtive
oito fotografias dessa câmara e outros documentos. Depois disso, du
rante um encontro ocorrido na cidade de Nova Iorque, sob a presidên
cia de Fritz Berg. mostrei o Registro de Procedimento de Câmara
de Gás da penitenciária de Baltimore e examinei suas decorrências.
Em 1980, na primeira edição do recém-fundado Journal ofHistori-
cal Review. Publiquei um artigo intitulado "O mecanismo do Casea-
mento", em que descrevi com alguns detalhes os procedimentos nas
câmaras de gás utilizadas nos Estados Unidos. Naquele mesmo ano
publiquei em Véríté Historíque ou Vérité Politique? as oito fotogra
fias da câmara de gás de Baltimore. Meu vídeo intitulado "O Proble
ma das Câmaras de Gás", feito em 1982, iniciava com uma análise
das câmaras de gás norte-americanas. Em 1983 preparei para o Ins
tituto de Revisão Histórica de Los Angeles um livro que incluiria pe
la primeira vez uma lista de perguntas feitas aos diretores de peni
tenciária, e as suas respostas. O livro, entretanto, nunca foi publica
do: a 4 de julho de 1984, Dia da Independência dos Estados Unidos,
os arquivos do Instituto foram destruídos por incendiários. Esse in
cêndio destruiu, para todos os fins e meios, a possibilidade financei
ra daquele instituto, bem como de uma série de projetos, entre eles
o meu livro, que foram abandonados.
O Holocausto parece ter-se tornado um assunto de proporções
máximas. Mas esse "gigante", como o Dr. Arthur Butz fez ver em The
Hoax of the TWentieth Century (A Fraude do Século Vinte), é um gi
gante com pés de barro. Para ver seus pés de barro não é preciso
ir ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Nas palavras
do Dr. Wilhelm Stãglich, "a tese do extermínio se apoia ou cai com
a alegação de que Auschwitz foi uma "fábrica de morte". Quanto
a mim, todo o mistério de Auschwitz se concentra, por sua vez, nos
65 metros quadrados da alegada câmara de gás de Auschwitz e nos
210 metros quadrados da alegada câmara de Birkenau. Esses 275
metros quadrados deviam ter sido examinados de modo forense ime
diatamente após a guerra, pelos aliados, mas nenhum exame des
ses foi efetuado então ou depois disso. O magistrado de exame, po
lonês, Jan Sehn, ordenou alguns exames forenses em Auschwitz,
mas não das alegadas câmaras de gás.
A pesquisa efetuada pelos revisionistas já demonstrou que os
locais atribuídos a câmaras de gás não poderiam ter sido usados pa
ra esse fim. Ditlieb Felderer publicou fotografias demonstrando a
construção frágil de aberturas e portas dando para as câmaras e a
falta de mancha de azul de Prússia nas paredes. Eu próprio havia
16
descoberto em 1975, nos arquivos do Museu Estatal de Auschwitz (ar
quivos muito bem guardados pelos funcionários comunistas) as plan
tas dessas alegadas câmaras de gás e fui o primeiro a publicá-las em
diversos livros e artigos. Tais plantas foram exibidas na primeira con
venção do Instituto de Revisão Histórica de Los Angeles em 1979,
quando o Sr. Zündel se achava presente. Na verdade tais alegadas
câmaras de gás haviam sido mortuários (morgues, necrotérios) ou,
como indicado nas plantas, "Leichenhalle" para Krema I (mais tarde
transformado em abrigo anti-aéreo) e "Leichenkeller" no caso do Kre
ma II
Mesmo assim, para obter uma confirmação inteiramente cien
tífica do que o simples bom-senso nos obrigava a ver e o que os docu
mentos e as pesquisas revisionistas revelavam, foi preciso buscar um
especialista norte-americano em câmaras de gás. Procurei desespe-
radamente encontrar esse especialista, mas, com franqueza, tinha
poucas esperanças em achá-lo, um homem que não apenas fosse
perito em tecnologia de câmara de gás como também tivesse cora
gem suficiente para efetuar tal investigação num país comunista e
publicar os resultados. Por sorte, eu estava enganado.
Fred Leuchter era esse especialista. Ele foi à Polônia, efetuou
os exames forenses, redigiu seu relatório e prestou depoimento em
tribunal canadense a favor do Sr. Zündel. Ao fazê-lo, ele ingressou
discretamente na História.
Fred Leuchter é um homem modesto, mas tranqüilamente de
cidido, que fala com precisão. Seria um excelente professor e tem
o dom real de fazer as pessoas compreenderem as complexidades
de qualquer problema difícil. Quando lhe perguntei se tinha ou não
receio de quaisquer conseqüências perigosas, sua resposta foi: "Um
fato é um fato". Ao ler o Relatório Leuchter, David Irving, o famoso
historiador britânico, disse a 22 de abril de 1988, durante seu teste
munho em Toronto, que se tratava de um documento "demolidor"
e que se tornaria essencial para qualquer historiador que escreves
se sobre a segunda guerra mundial.
Sem Ernst Zündel, quase nada do que agora veio a furo teria
sido concebível. Ele sacrifica tudo, em sua pesquisa pela precisão e
a realidade histórica e vive em condições difíceis, enfrenta inimigos
influentes e poderosos. A pressão exercida contra ele é permanente
e surge às vezes das formas mais inesperadas e malignas. Mas ele
é dotado de personalidade forte e de carisma. Ele sabe como anali
sar cada situação, avaliar a proporção das forças, transformar a ad
versidade em vantagem. De todas as partes do mundo ele atrai e

17
mobiliza pessoas altamente competentes. É um homem profundo,
um gênio em quem se combinam o bom-senso e uma percepção agu
da das pessoas e das situações.
Ele pode ir novamente para a prisão, por suas pesquisas e cren
ças, ou ser ameaçado de deportação. Tudo isso é possível. Qualquer
coisa pode acontecer quando existe uma crise intelectual e um rea-
linhamento de conceitos históricos de tamanha dimensão. O revisio-
nismo é a grande aventura intelectual do final deste século. Seja lá
o que for que aconteça, Ernst Zündeljá é vitorioso. Ele é o pacifis
ta/ativista que alcançou esta vitória, por meio dos poderes da razão
e da persuasão.
Robert Faurisson
23 de abril de 1988, Toronto. Canadá.

Ernst Zündel foi considerado "Culpado", pelo júri a 11 de maio de 1988, de ter "dissemi
nado notícias falsas sobre o Holocausto"... Foi condenado a nove meses de prisão, ficando
livre após uma fiança de 10.000 dólares canadenses, pagos por uma espectadora, e assinar
um termo de "silêncio" até o julgamento de seu pedido de recurso, encaminhado imediata
mente pelo seu advogado, que citou dezenas de fatos totalmente desconsiderados pelo Tri
bunal... Com isso ele se juntou a Galileu! Estou curioso para saber quantos julgamentos
ainda serão necessários para desmascarar definitivamente a farsa. Seu advogado Douglas
Christie vai convocar novo julgamento - será o terceiro!

18
Introdução

Em fevereiro deste ano (1988) fui procurado pelo Dr. Robert Fau-
risson em nome do Sr. Ernst Zündel, pedindo-me para pensar em
uma missão de investigação e avaliação judicial dos çrematórios exis
tentes, e das alegadas execuções por câmaras de gás. postas em ação
pelos alemães na Polônia e apresentar minha opinião profissional
quanto à sua viabilidade e eficiência. Depois de um encontro com
o Sr. Zündel, seu defensor o Sr. Douglas H. Christie e membros do
quadro em que o projeto era debatido, disseram-me que minhas des
cobertas seriam utilizadas na questão judicial contra o Sr. Zündel.
que estava sendo apresentada no tribunal distrital de Toronto. Sa
bedor disso, ficou estabelecido que minhas investigações incluíssem
Auschwitz. Birkenau e Majdanek (em Lublin), e todos os çremató
rios associados e as alegadas câmaras de gás. Aceitei a incumbência
e a 25 de fevereiro de 1988 encabecei um grupo de investigadores,
indo à Polônia. Esse grupo era formado por mim mesmo, minha es
posa Carolyn Leuchter, Sr. Howard Miller. desenhista, Sr. Theodor Ru-
dolf, intérprete polonês. Regressamos a 3 de março de 1988, após
termos examinado todas as instalações indicadas em Auschwitz, Bir
kenau e Majdanek. Este relatório e minhas verificações são o resul
tado dessas investigações efetuadas na Polônia.

Objetivo

0 objetivo deste relatório e da investigação em que se fundamen


ta é o de determinar se as alegadas câmaras de execução por gás,
bem como as instalações de çrematórios em três (3) locais da Polô
nia, quais sejam Auschwitz, Birkenau, Majdanek, poderiam ter fun
cionado do modo que lhes foi atribuído na literatura do Holocausto.

19
Tal objetivo inclui a investigação e inspeção das instalações físicas,
projeto dessas instalações, e uma descrição dos processos usados nas
mesmas com vistas em determinar as quantidades de gás usado, os
tempos envolvidos em tais usos (isto é, o tempo da execução e da
ventilação), as dimensões físicas das câmaras com relação à inclu
são de ocupantes e os procedimentos e tempos acarretados no ma
nuseio e retirada de corpos com a intenção de determinar a veraci
dade e credibilidade de relatórios operacionais sem provas. Tal obje
tivo não inclui a determinação de quaisquer números de pessoas que
morressem ou fossem mortas por meios outros que não o gasea-
mento, ou quanto a verificar se um Holocausto verdadeiro houves
se ocorrido ali. Além disso, não é objetivo do autor redefinir o Holo
causto em termos históricos, mas apenas fornecer provas e infor
mações científicas obtidas nesses locais e proporcionar um laudo ba
seado em todos os dados científicos, de engenharia e de quantida
des quanto aos propósitos e usos das alegadas câmaras de gás e ins
talações crematórias nos locais investigados.

Antecedentes

O investigador principal e autor deste relatório é especialista em


projeto e fabricação de equipamentos destinados à execução de se
res humanos e, de modo mais específico, tem trabalhado no setor
e projetado equipamento no Estados Unidos, usado na execução de
pessoas condenadas, por meio de gás de cianureto de hidrogênio.
0 investigador inspecionou as instalações de Auschwitz, Birke-
nau e Majdanek. tomou medidas, recolheu amostras para uso em
tribunal, examinou o projeto e a literatura orientadora sobre câma
ras de despiolhamento DEGESCH e sua orientação de uso. o gás
Zykion-B e os materiais nos procedimentos de execução. Grande parte
do material examinado foi literatura adquirida e examinada nos lo
cais na Polônia, incluindo exemplares dos desenhos originais dos Kre-
mas I. II. 111. IV e V.

Alcance

0 alcance deste relatório engloba um exame físico e os dados


quantitativos obtidos em Auschwitz. Birkenau e Majdanek. litera-

20
tura fornecida pelos funcionários dos três (3) museus respectivos,
exemplares da planta baixa dos Kremas I, II ,111, IV e V obtidos nes
ses museus, material relativo às câmaras de despiolhamento e ins
talações DEGESCH (incluindo equipamento e procedimentos usados
com gás Zyklon-B), uma descrição dos procedimentos de operação
nas instalações em questão e amostras para uso em tribunal, co
lhidas nos Kremas investigados. Além disso, dados sobre o projeto de
câmaras de gás dos Estados Unidos e dos procedimentos operacio
nais provenientes do conhecimento pessoal e do trabalho do próprio
investigador nesse terreno, bem como uma investigação dos crema
tórios e procedimentos nos Estados Unidos, foram empregados na
produção deste relatório.
Utilizando todos os dados acima, o investigador se limitou a fo
calizar este estudo na determinação de:
(a) A capacidade das alegadas câmaras de gás para realizar o ex
termínio em massa de seres humanos pelo uso do Zyklon-B em
Majdanek.
(b) A capacidade dos Kremas investigados em realizar o alegado
número de cremações humanas no período de tempo alegado.

Sinopse e Descobertas

Após o exame das publicações disponíveis, exame e avaliação das


instalações existentes em Auschwitz, Birkenau e Majdanek, com co
nhecimento perito dos critérios de projeto para operação de câma
ras de gás, uma investigação de crematórios e uma inspeção de cre
matórios modernos, o autor não encontra indicação de que quais
quer das instalações normalmente alegadas como câmaras de gás
para execução tenham em qualquer momento sido utilizadas como
tal e verifica, além disso, que devido ao projeto e fabricação dessas
instalações, as mesmas não poderiam ter sido utilizadas como câ
maras de gás para execuções.
Acresce que uma avaliação das instalações crematórias propor
ciona provas concludentes que contradizem o número alegado de ca
dáveres cremados dentro da moldura de tempo geralmente alega
da. Assim sendo, o melhor laudo de engenharia do autor é o de que
nenhuma das instalações examinadas foi em algum tempo utilizada
na execução de seres humanos e os crematórios jamais poderiam ter
desempenhado a carga de trabalho alegada aos mesmos.

21
Metodologia

Os procedimentos empregados no exame e análise forense que


resultaram neste relatório foram como se segue:
1. Um estudo de antecedentes gerais do material disponível.
2. Uma inspeção e exame forense, in loco, das instalações em
questão, que incluíram a tomada de dados físicos (medidas e infor
mações sobre a construção) e uma retirada de considerável quantida
de de material-amostra físico (tijolos e argamassas), que foi enviada
aos Estados Unidos para análise química.
3. Um exame dos dados logísticos registrados e visuais (in lo
co).
4. Uma compilação dos dados adquiridos.
5. Uma análise da informação adquirida e comparação da mes
ma com projetos conhecidos e comprovados, informações procedi
mentais e requisitos do projeto, fabricação e operação de câmaras
de gás e crematórios realmente existentes.
6. Um exame da análise química dos materiais colhidos in loco.
7. Conclusões baseadas nas provas adquiridas.

Uso de HCN e Zyklon-B como Fumigantes

O gás de cianureto de hidrogênio (HCN ou ácido hidrocianídrico)


tem sido empregado como fumigante desde a primeira guerra mun
dial. Foi usado juntamente com vapor e ar quente e durante a se
gunda guerra mundial com DDT pelos Estados Unidos e seus alia
dos.
O HCN é em geral fabricado por uma reação química de cianure
to de sódio com ácido sulfúrico diluído. A reação química resulta em
que o HCN é produzido no ar com um resíduo de ácido prússico (áci
do hidro-cianureto). Esta reação é normalmente contida num reci
piente de louça de cerâmica.
Esse procedimento tem sido empregado para controle de inse
tos e pragas nos navios, edifícios e em câmaras e edificações espe
cialmente projetadas. O projeto especial e as considerações de em
prego têm de ser assegurados para garantir a segurança de quem
os usa (técnicos). O cianureto de hidrogênio é um dos produtos quí
micos mais poderosos e perigosos de todos aqueles destinados às

22
fumigações. Edifícios especialmente projetados ou modificados pa
ra esse fim foram utilizados por todas as organizações militares e
sanitárias, por todo o mundo. O HCN tem sido empregado por toda
a parte para o controle das doenças, de modo específico contra a peste
e o tifo, isto é, controle de ratos e de piolhos. Câmaras especiais têm
sido usadas desde a primeira guerra mundial na Europa e nos Esta
dos Unidos . Algumas dessas câmaras foram usadas pelo exército
alemão na Europa, antes de e durante a segunda guerra mundial e,
muito antes disso, pelos Estados Unidos, por seu Serviço de Imigra
ção da Ilha Ellis. no porto de Nova Iorque. Muitas dessas câmaras de
fumigação foram feitas para a DEGESCH, uma firma alemã de Frank
furt am Main, na Alemanha. Durante a guerra a DEGESCH supervi
sionou a distribuição do Zyklon-B. Na atualidade a DEGESCH pro
duz HCN.
O Zyklon-B foi um preparado comercial especial contendo ácido
hidrocianúrico. 0 nome "Zyklon-B" era em si mesmo uma marca co
mercial. 0 HCN era preparado na fábrica e entregue em forma na
qual o HCN se achava absorvido em corpo poroso, quer serragem ou
terra diatomácea (giz). Era fornecido quer em discóides, bolotas ou
granulados. Tal preparação se fechava em lata à prova de ar, que re
queria um abridor especial. Desse modo o HCN- Zyklon-B se tornava
muito mais seguro e fácil de manusear. 0 gás Zyklon-B resultante
era HCN. Os discóides, bolotas ou grânulos tinham de ser espalha
dos pelo chão da área a fumigar ou empregados numa câmara que
fizesse a circulação e aquecimento do ar interno além de 78,3.° F
(25,7°C). Se usado em edifícios, navios ou tendas para fumigar ár
vores e produtos, essa área tinha de ser aquecida ao máximo de
78,3F.° em temperatura, o ponto de fervura do HCN. Caso tal não
fosse feito, isso resultaria em tempo muito mais prolongado para
completar a fumigação. Esta leva um mínimo de 24 a 48 horas.
Após a fumigação, a ventilação da área deve levar um mínimo
de 10 horas, dependendo da localização (e volume), e mais ainda se
o edifício não tiver janelas ou exaustores. A área fumigada deve em
seguida ser quimicamente verificada quanto à presença de gás, an
tes que alguém entre nela. Às vezes se usam máscaras contra gás,
porém estas não são seguras e não devem ser usadas por mais de
dez (10) minutos. Uma roupa química completa deve ser vestida pa
ra impedir envenenamento epidérmico. Quanto mais elevada a tem
peratura e mais seco o local, tanto mais depressa se processará o
manuseio.
As especificações para o gás são encontradas na tabela 1.

23
Tabela I
(Especificações para o HCN)

NOME: • HCN, ácido hidro-cianúrico; ácido prús-


sico.
PONTO DE FERVURA: 25.7.°C/78,3.°F a 760 mm Hg
GRAVIDADE ESPECÍFICA: 0.69 a 18.°C/64.°F
DENSIDADE DE VAPOR: 0.947 (ar = 1)
PONTO DE FUSÃO: -13.2.°C/8.2.°F
PRESSÃO DE VAPOR: 750mm Hg a 25.°C/77.°F 1200mm Hg
a 38.°C/100.°F
SOLUBIL1DADE NA ÁGUA: 100%
ASPECTO: claro
COR: levemente azulado
ODOR: amêndoa amarga, muito leve, não irri
tante (o odor não é considerado méto
do seguro de determinar a presença do
veneno)

Riscos:
1. Instável com calor, materiais alcalinos e água.
2. Explode se misturado a 20% de ácido sulfúrico.
3. Polimerização (decomposição) ocorre com violência ao calor, ma
terial alcalino ou água. Uma vez iniciada, a reação é autocatalí
tica e incontrolável. Explodirá.
4. Ponto de brilho: -18°C/0°F
5. Temperatura de auto-ignição: 538°C/1000°F
6. Limites flamáveis no ar
volume - %
mínimo - 6
máximo - 41

Fonte: Hydrogen Cyanide, publicação Dupont, 7-83

24
Critérios de Projeto para Instalação de Fumigação

Uma instalação para fumigação, quer seja um edifício ou uma


câmara, tem de obedecer aos mesmos requisitos básicos. Deve ser
hermética, aquecível, ter tanto circulação como capacidade de exaus
tão para o ar, deve ter uma chaminé suficientemente alta para a
exaustão (ao menos 13 metros) ou um incinerador para a exaustão
e um meio de distribuir o gás uniformemente (como o material
Zyklon-B).
Em primeiro lugar, se uma câmara for usada em nossos dias,
deve ser um vaso soldado e testado quanto à pressão, pintado com
tinta neutra (epoxy) ou revestido de aço inoxidável ou plástico (PVC).
As portas devem ser gachetadas com material resistente ao HCN (as-
bestos, neoprene ou Teflon (R)). Se for uma edificação, deve ser de
tijolos ou pedra e revestida tanto por dentro como por fora com tin
ta ou piche neutro (epoxy), alcatrão ou asfalto. As portas e janelas
devem ser gachetadas ou seladas com lona de borracha ou picadas
e seladas com selador de neoprene ou alcatrão. Em qualquer caso,
a área deve ser extremamente seca. A expressão "selar" tem dois
sentidos. Primeiro, para impedir mecanicamente o vazamento par
tido da instalação; segundo, tornar impermeáveis as superfícies po
rosas expostas à impregnação pelo gás Zyklon-B.
Em segundo lugar a câmara ou construção deve ter um gera
dor de gás ou sistema de distribuição para o Zyklon-B, que force o
ar aquecido sobre o Zyklon-B ou o gerador (este pode ser aquecido
por água, se estiver vedado) e circular o ar quente e gás. A mistura
necessária para a fumigação é de 3200 partes por milhão (ppm) ou
0,32% do volume total de HCN. A câmara deve estar isenta de obs
truções e ter uma capacidade do fluxo de ar constante, abundante
e forte.
Em terceiro lugar a câmara ou edificação deve ter meios para
evacuar a mistura venenosa de ar/gás e substituí-la por ar fresco.
Em geral isso é feito com um ventilador de exaustão ou entrada, ten
do válvulas de exaustão ou válvulas de entrada ou palhetas inclina
das de dimensão suficiente para permitir uma troca razoável de ar
por hora. Geralmente um ventilador com suficientes pés cúbicos por
minuto(pcm) e abertura de entrada e exaustão deve permitir a tro
ca completa do ar em meia hora e deve funcionar pelo menos duas
vezes mais que o tempo requerido, uma hora. ou seja. por duas ho
ras. Quanto maior a instalação, tanto menos praticável isso se torna

25
(devido às dimensões dos ventiladores existentes) e os períodos de
exaustão podem levar diversas horas, ou mais tempo ainda.
A exaustão deve ser ventilada de uma distância segura acima
da instalação, onde as correntes de ar possam dispersar o gás. Tal
altura é normalmente de 40 pés (12,192 m) acima da instalação, po
rém deve ser maior se a edificação estiver ao abrigo do vento. Se
for usado um incinerador, sua chaminé pode ter apenas cerca de um
metro de altura. Em geral se mostra caro demais incinerar o HCN
por causa do volume de ar que ele tem de processar dentro de pou
co tempo.
A temperatura das paredes e do ar dentro da instalação, e o ar
de entrada, deve ser mantida pelo menos 10 graus acima do ponto
de fervura do ácido hidro-cianúrico (78,3.° F) a fim de impedir a con
densação de HCN nas paredes, piso e teto da instalação, bem como
no sistema de exaustão. Se a temperatura estiver abaixo de 79° F
e ocorrer condensação, a instalação deve ser descontaminada com
solução de cloro ou amônia, sendo o primeiro mais eficaz. Isto se faz
borrifando as paredes, quer automática ou manualmente. Neste úl
timo caso, roupas protetoras (geralmente de neoprene) devem ser
usadas e os técnicos devem usar cilindros para respirar ar, já que
as máscaras contra gases não apresentam segurança e são perigo
sas. O interior da construção deve ser evacuado por mais tempo a fim
de permitir que os vapores da solução de cloro neutralizem o HCN
no sistema de exaustão. 0 interior do edifício deve ser lavado com
água e completamente esfregado e secado antes do uso seguinte.
Além disso, deve ser efetuada uma verificação do ar dentro do
edifício, determinando-se se todo HCN foi retirado. Tal teste pode ser
feito por detetor de gás ou pelo teste de acetato de cobre/benzede-
no. No primeiro, uma leitura eletrônica é proporcionada com detec
ção de 10 ppm. No outro, uma solução de benzedeno é misturada
a uma solução de acetato de cobre para umedecer um pedaço de pa
pel de prova, que se tornará azul em graus variados, caso haja HCN
presente.

Critério de Projeto para uma Câmara de Gás para


Execução

Muitos dos mesmos requisitos para a instalação destinada à fu-


migação devem ser atendidos numa instalação para execução. Em
geral, entretanto, a instalação para execução será menor e mais efi-

26
ciente. O Zyklon-B não é recomendado para uso em câmara de gás,
em geral por causa do tempo que o gás requer para ser retirado do
portador inerte. Até agora, o único método eficiente tem sido gerar
o gás no local por reação química de cianureto de sódio e 18% de
ácido sulfúrico. Recentemente, um projeto de gerador de gás foi com
pletado, que será utilizado em câmaras para dois (2) homens na pe
nitenciária Estadual de Missouri, Jefferson City. O autor é consultor
de projeto para a mesma.
O gerador emprega uma jaqueta de água eletricamente aqueci
da para pré-ferver o HCN em um vaso cilíndrico. No momento do uso,
o HCN já se acha vaporizado e é liberado por válvulas chegando à
câmara. Um sistema de explosão de nitrogênio limpa a tubulação
após o uso. O tempo total da execução é inferior a quatro minutos.
A câmara é evacuada a uma média de uma vez a cada dois minutos
por um período de 15 minutos, proporcionando assim sete (7) tro
cas completas do ar.
A câmara deve ser de construção em aço soldado, ou de plásti
co PVC. As portas e janelas devem ser do tipo padrão de construção
marítima à prova d'água. A porta é gachetada por um único selo de
pressão manual. Todo o equipamento de iluminação e eletricidade será
a prova de explosões. A câmara contém a tubulação de distribuição
do gás, o gerador de gás com o cilindro de HDN líquido, equipamen
to eletrônico de exame cardíaco, dois (2) bancos para condenados e
um detetor de gás de leitura externa, eletronicamente, de 10 ppm.
Devido a que a câmara contenha gás tão mortífero, ela é opera
da em pressão negativa, para assegurar que qualquer vazamento seja
para dentro. A pressão da câmara é controlada por um sistema de
vácuo que a deve manter em vácuo parcial de 10 libras por polega
das quadrada (psi) (operacional: 8 psi mais 2 psi de HCN). A pressão
negativa é mantida utilizando-se o ambiente externo como padrão.
Tal sistema é eletricamente controlado e apoiado por uma bomba
de vácuo com 17,7 cfm de deslocamento. Ademais, uma chave de
pressão é ajustada para disparar sistemas de emergência se a pres
são da câmara alcançar 12 psi, 3 psi acima do limite operacional.
0 sistema de entrada e exaustão é projetado para uma troca de
ar a cada dois (2) minutos. 0 ar é fornecido por um ventilador de
2000 + cfm no lado de entrada da câmara e retirado pela parte su
perior da câmara. As válvulas de entrada e esgotamento são ambas
do tipo de fechamento para dentro a fim de impedir perda de vácuo
e são sincronizadas para se abrir eletricamente em seqüência, a vál
vula de esgotamento em primeiro lugar. 0 ar é evacuado por meio
de um tubo de PVC de 40 pés (12,192 m) de altura e 13 polegadas

27
(330,20 mm) de diâmetro, onde o vento disperse o gás inofensiva
mente. 0 ar de entrada deve ter capacidade de pré-aquecimento pa
ra assegurar que nenhum HCN se condense e assim escape à eva
cuação.
Detetores de gás são usados como medida de segurança. Em
primeiro lugar, na câmara, onde ele proibirá eletricamente que a porta
seja aberta até que ela esteja sem perigo; em segundo, fora da câ
mara, nas áreas das testemunhas e funcionários, onde tais deteto
res fazem soar alarmes e iniciam um sistema de esgotamento e en
trada de ar para proteger as testemunhas, bem como abortar a exe
cução e evacuar a câmara. Os sistemas de segurança contêm cam
painhas de aviso, buzinas, e também luzes para isso.
Ademais, aparelhos de respiração de emergência (tanques de ar)
estão presentes na área de câmara, bem como conjuntos especiais
de primeiros socorros para HCN, equipamento médico de emergên
cia para HCN e um ressuscitador, em área contígua, para o pessoal
médico.
0 projeto de uma câmara de gás para execução requer o exame
de muitos problemas complexos. Um engano em qualquer área po
de causar, e provavelmente causará a morte ou lesões de testemu
nhas ou dos técnicos.

Câmara de Gás para Execução nos Estados Unidos,


desde 1920
A primeira câmara de gás para executar seres humanos foi cons
truída no Arizona em 1920. Consistia em câmara hermética com por
tas e janelas gachetadas, um gerador de gás, um sistema elétrico
a prova de explosão, um sistema de entrada e esgotamento de ar,
dispositivo para aduzir amônia ao ar de entrada e meios mecânicos
de ativar o gerador de gás e o esgotamento de ar. A entrada de ar
consistia de diversas válvulas mecanicamente operadas. Somente o
equipamento foi modificado em nossos dias.
O gerador de gás consistia em um recipiente de louça cheio de
solução (18%) de ácido sulfúrico, com uma alavanca de liberação me
cânica. A câmara tinha de ser esfregada com amônia após a exe
cução, bem como o próprio executado. Alguns grânuios de cianureto
de sódio, de 25 - 13 gramas, eram usados para gerar uma concen
tração de 3200 ppm numa câmara com 600 pés cúbicos (16,992m3)
de volume.

28
Nos anos que se seguiram, outros Estados adotaram a câmara
de gás HCN como modo de execução e as técnicas de projeto se mo
dificaram. O Eaton Metal Products projetou, construiu e aperfeiçoou
a maioria das câmaras. A maioria destas tinha dois assentos e era
dotada de um sistema de vácuo destinado a assegurar uma pressão
negativa e vazamento apenas para seu interior. Todos os sistemas
empregavam a técnica de gerar o gás, por ser a mais simples exis
tente até antes de 1970. Nenhum sistema foi projetado para usar,
ou jamais usou, o Zyklon-B. 0 motivo para isso foi muito simples.O
Zyklon-B leva tempo demais para evaporar (ou expulsar por fervura)
o HCN de seu portador inerte e requer ar aquecido e um sistema con
trolado pela temperatura. Não apenas o gás não é instantâneo, co
mo existe sempre o perigo de uma explosão. A mistura global de gás
fica geralmente abaixo do limite mínimo de explosão (LEL) da mis
tura gás/ar de 0,32% (já que a mistura normalmente não deve ex
ceder 3200 ppm), mas a concentração do gás no gerador (ou como no
caso do Zyklon-B, no portador inerte), se mostra muito maior e po
de ser de 99% por volume. Isto é quase HCN puro e tal situação po
de ocorrer em momentos, por bolsões, dentro da câmara. A tempe
ratura do ar ambiente do sistema de temperatura do ar deve ficar
consideravelmente acima e ser controlada artificialmente para o
Zyklon-B (já que a evaporação é a rigor um processo físico), pelo que,
com o gerador de gás, a temperatura pode ser mais baixa e sair de
controle, uma vez que a reação química no gerador é auto-catalítica
após a partida. Contatos e chaves elétricas têm de ser mantidos num
mínimo, à prova de explosão e fora da câmara. A tecnologia existen
te somente após os últimos anos 60 capacitou o sistema de Mis-
souri, que será o mais sofisticado já construído, a usar um vaporiza-
dor de gás e sistema de entrega para o HCN líquido, eliminando o
problema perigoso de lidar com, e eliminar o resíduo de ácido prús-
sico após a execução.
0 Zyklon-B, que à primeira vista pareceria o meio mais eficien
te de fornecer gás e eliminar o ácido prússico com seu problema re
sidual, não foi a solução para o problema. Na verdade, o uso de Zyklon-
B teria aumentado o tempo da execução e com isso alongado o tem
po de lidar com esse gás perigoso, e também devido aos requisitos
de aquecedor, trazia o risco de explosão. Uma outra solução alterna
tiva teria sido aquecer o gás externamente e circular a mistura ar/gás
pela tubulação fora da câmara e de volta à mesma, como fazia o equi
pamento de despiolhamento da DEGESCH, mas isso viria apenas tra
zer um risco maior de vazamento e perigo para os usuários. Trata-se

29
de projeto fraco e extremamente perigoso permitir que o gás saia
da câmara pressurizada. 0 equipamento DEGESCH se destinava a uso
em ar aberto, ou em local bem ventilado, e somente na presença de
pessoal adestrado, sem a presença de pessoas que não houvessem
recebido esse treinamento
Nos Estados Unidos, os estados de Arizona, Califórnia, Colora
do, Maryland, Mississippi, Missouri, Nevada, Novo México e Carolina
do Norte têm usado o gás como modo de executar seus condenados
mas devido aos perigos inerentes ao manuseio do gás e os custos
elevados de manutenção para o equipamento usado, alguns estados
(Nevada, Carolina do Norte e Novo México) legislaram a favor da inje
ção fatal como sendo o processo de execução único ou opcional. Ou
tros estados provavelmente os imitarão. O autor tem sido o consul
tor dos estados de Missouri, Califórnia e Carolina do Norte.
De qualquer forma, devido ao custo de produção de gás HCN,
e devido aos custos excessivos de equipamento e manutenção, o gás
tem sido até hoje, e continua sendo, o meio mais caro de execução.

Efeitos Tóxicos do Gás HCN

Testes médicos têm demonstrado que uma concentração de gás


de cianureto de hidrogênio na medida de 300 ppm no ar é causa de
morte rápida. Em geral, para os fins de execução uma concentração
de 3200 ppm é empregada para assegurar morte rápida. Trata-se
de um peso/volume de cerca 120 a 150 gramas por dois pés cúbicos
(0,056 m3) de gás, dependendo da temperatura e pressão. Cerca de
100 ppm de HCN são fatais dentro de meia hora. Os efeitos tóxicos
são irritação da pele e coceira, irritação dos olhos, visão turva e da
nos permanentes aos olhos; náusea inespecífica, dor de cabeça; ton-
tura, vômitos e enfraquecimento; respiração rápida, pressão sangüí
nea abaixada, inconsciência, convulsões e morte: sintomas de asfi
xia, dispnéia, ataxia, tremores, coma e morte pela perturbação do me
tabolismo oxidante.
0 ácido hidrocianídrico não tem de ser aspirado para se mos
trar fatal. Em concentrações acima de 50 ppm, o usuário tem de
usar veste protetora para proteger todo o corpo e respirar ar engar
rafado. As máscaras são geralmente ineficazes e jamais devem ser
usadas. Estojos especializados de primeiros socorros e recursos mé
dicos estão e devem estar presentes nas áreas onde uma pessoa possa
entrar em contato com o gás.

30
Breve História das Alegadas Câmaras de Gás Alemãs
para Execução

Baseado no material disponível ao autor, ficou esclarecido que


os alemães alegadamente construíram uma série de câmaras de gás
grandes (três ou mais executandos) para fins de execução, em algum
momento ao final de 1940, e que as utilizaram até o final de 1944.
Começando com o primeiro gaseamento alegado em um porão
de Auschwitz I. duas casas de fazenda convertidas em Birkenau
(Auschwitz II), conhecidas como as casas Vermelha e Branca ou abri
gos 1 e 2, Krema I em Auschwitz, Kremas II, III,IV e V em Birkenau
e uma instalação experimental em Majdanek, tais instalações alega
damente usaram ácido hidrocianídrico na forma de Zyklon-B. Maj
danek alegadamente também usou monóxido de carbono (CO).
Conforme a literatura oficial obtida nos Museus Estaduais de
Auschwitz e Majdanek, tais instalações para execução se situavam
em campos de concentração construídos em regiões altamente in
dustrializadas e seus internos forneciam a mão-de-obra forçada às
fábricas que produziam material para o esforço bélico. Tais instala
ções também incluíam crematórios para eliminar os restos dos ale
gadamente executados.
Ademais, outras alegadas instalações que somente usavam o CO
como gás de execução se achavam localizadas em Belzec, Sobibor,
Treblinka e Chelmno (condutos de gás). Tais instalações a mais fo
ram alegadamente destruídas quer durante ou após a segunda guerra
mundial, não foram examinadas e não constituem diretamente o te
ma deste relatório.
0 gás de monóxido de carbono (CO), no entanto, será examina
do apenas brevemente, a esta altura. O gás de CO é um gás de exe
cução relativamente fraco, pois requer tempo demais para levar à
morte, talvez até uns 30 minutos, e se tiver boa circulação, mais tem
po ainda. Para empregar o CO, uma quantidade de 4.000 ppm seria
necessária, obrigando à pressurização da câmara a aproximadamen
te 2,5 atmosferas com o CO. Ademais, o C02 (bióxido de carbono)
também foi sugerido. 0 C02 é ainda menos eficaz que o CO. Tais ga
ses, ao que foi alegado, eram produzidos por motor Diesel. Os moto
res Diesel produzem escapamento que contêm pouquíssimo monó
xido de carbono e tornariam necessário que a câmara de execução
fosse pressurizada com a mistura ar/gás a fim de concentrar o últi
mo o bastante para acarretar a morte. 0 monóxido de carbono em

31
quantidades de 3000 ppm ou 0,30%, causará náuseas e dor de ca
beça após uma exposição de uma hora, e talvez algum dano de du
ração prolongada. As concentrações de cerca de 4000 ppm e acima
se mostrarão fatais para períodos de exposição acima de uma hora.
0 autor gostaria de fazer ver que uma câmara cheia ao máximo com
pessoas ocupando aproximadamente 9 pés quadrados (0,836 m2) ou
menos (a área mínima necessária para permitir a circulação do gás
pelos ocupantes), que elas morreriam de sufocação devido ao es
gotamento do ar disponível, bem antes desse gás a mais fazer seu
efeito. Desse modo, o simples trancar os executandos no espaço con
finado eliminaria a necessidade, quer de CO ou de CO2, vindo de uma
fonte externa.
As alegadas instalações de execução em Auschwitz I (Krema I)
e Majdanek ainda existem, alegadamente em sua forma de antes.
Em Birkenau, Kremas II. III, IV e V estão no chão, ou mesmo arrasa
das até os alicerces; o Abrigo I (a Casa Vermelha) desapareceu e o
Abrigo II (a Casa Branca) foi restaurada e é usada como residência
particular. Em Majdanek, o primeiro crematório a óleo foi retirado
e o crematório com a alegada câmara de gás foi reconstruído, sendo
apenas as fornalhas as mesmas que antes.
Krema I em Auschwitz, Kremas II, III, IV e V em Birkenau e o
crematório existente em Majdanek foram alegadamente conjuntos
combinados de crematórios e câmaras de gás.
As casas Vermelha e Branca em Birkenau foram alegadamente
apenas câmaras de gás. Em Majdanek, as câmaras de gás experimen
tais não eram adjacentes a um crematório e existia um crematório
separado, que hoje não existe mais

Projeto e Procedimentos nas Alegadas


Câmaras de Execução por Gás

Pelas investigações efetuadas do material histórico disponível


e das próprias instalações, apresenta-se que a maioria das alegadas
câmaras de gás foi convertida a partir de projeto, propósito e edi
ficação anteriores. Isso é fato, a não ser pelas chamadas câmaras
experimentais em Majdanek, que se alega terem sido especificamente
construídas para instalações de gaseamento.
Os Abrigos I e II se acham descritos nas publicações do Museu
Estadual de Auchwitz como casas de fazenda convertidas, com di-

32
versas câmaras e janelas calafetadas. Estas não existiam em situa
ção anterior e não foram inspecionadas. Os Kremas I, II, III, IV, e V
são historicamente descritos e à inspeção verificou-se terem sido mor-
tuários, morgues ou necrotérios convertidos, ligados e alojados na
mesma instalação como crematórios. A inspeção in loco dessas cons
truções indicou um projeto extremamente fraco e perigoso para tais
instalações, se as mesmas estiveram destinadas a servir como câ
maras de gás para execução. Não existe planejamento para portas, ja
nelas ou condutos selados e gachetados; as construções não se acham
revestidas de alcatrão ou outro selador para impedir o vazamento
ou absorção do gás. Os crematórios adjacentes são um perigo laten
te de explosão. O tijolo e argamassa expostos acumulariam HCN e tor
nariam tais construções perigosas para os seres humanos por diver
sos anos. O Krema I é adjacente ao hospital SS em Auschwitz e
tem drenos no piso ligados ao esgoto principal do campo — o que per
mitiria a chegada do gás a todos os edifícios nessas instalações. Não
havia sistemas de retirada para impelir o gás após seu uso e nenhum
sistema de aquecimento ou dispersão para o gás de Zyklon-B a ser
introduzido ou evaporado. O Zyklon-B era alegadamente atirado por
aberturas no teto e introduzido pelas janelas sem permitir a distri
buição por igual do gás ou dos grânulos. As instalações são sempre
úmidas e não aquecidas. Como foi dito antes, a umidade e o Zyklon-
B não são compatíveis. As câmaras são pequenas demais para con
ter fisicamente o número de ocupantes declarado e as portas se abrem
todas para dentro, situação que interferiria na remoção dos corpos
Com as câmaras inteiramente repletas de ocupantes, não haveria cir
culação do HCN em seu espaço. Ademais, se o gás chegasse a preen
cher a câmara após um longo período, os que atirassem Zyklon-B
pelas aberturas do teto, e verificada a morte dos ocupantes, tam
bém morreriam por exposição ao HCN. Nenhuma das alegadas câ
maras de gás foi construída de acordo com o projeto para câmaras
de despiolhamento que estiveram em funcionamento efetivo por mui
tos anos, sem apresentar perigo. Nenhuma das câmaras foi construída
de acordo com os projetos conhecidos e provados de instalações ope
rando nos Estados Unidos da época. Parece incomum que os presu
midos projetistas dessas alegadas câmaras de gás jamais tenham
consultado ou examinado a tecnologia dos Estados Unidos, o único
país que executava, então, seus condenados com gás.
As instalações em Majdanek se mostram igualmente incapazes
de atingir o objetivo proposto. Em primeiro lugar, há um crematório
reconstruído, com uma alegada câmara de gás. As únicas partes da

33
edificação que existiam antes da reconstrução eram as fornalhas de
cremação. Alegadamente o edifício foi reconstruído a partir de pla
nos que não existem. A edificação é construída de tal modo que o
gás não poderia ficar contido dentro da alegada câmara, esta pró
pria é pequena demais para acomodar o número de vítimas atribuí
das a ela. A construção se mostra úmida e fria demais para utilizar
eficazmente o gás de Zyklon-B. O gás teria alcançado as fornalhas,
e após ter morto todos os técnicos, ocasionaria uma explosão e des
truiria o edifício. Ademais, a construção, de concreto armado, é radi
calmente diferente dos demais edifícios nessas instalações. Em su
ma, o edifício não podia ser usado para seu objetivo alegado e dei
xar de atender aos requisitos mínimos para o projeto de uma câma
ra de gás.
A segunda instalação em Majdanek aparece nos mapas em for
ma de edifício com formato de um "U" e hoje, na realidade, é consti
tuída por dois edifícios separados. Tal complexo é designado Edifício
de Banho e Desinfecção 1 e 2. Um deles é a rigor uma instalação
para despiolhamento, e foi projetado como as demais instalações de
despiolhamento em Birkenau. 0 segundo edifício do complexo é um
tanto diferente. A parte dianteira contém uma sala de chuveiros e
uma alegada câmara de gás. A existência de manchas azuis nesse
aposento é coerente com as manchas azuis encontradas na instala
ção de despiolhamento de Birkenau. Este aposento tem duas aber
turas no teto, que se destinavam a ventilar a peça após uma sessão
de despiolhamento. O Zyklon-B teria sido colocado à mão no piso.
Esta câmara não é. do modo mais claro, uma câmara de execução.
Ela tem dispositivos para circulação do ar, mas nenhuma chaminé pa
ra retirada do ar. Como as demais instalações, não é projeta
da para, nem é capaz de ser usada como câmara de gaseamento.
Na parte traseira do edifício estão as alegadas câmaras de gás.
Essa área inclui um conduto de ar. cabine de controle de duas câma
ras alegadamente usadas para gaseamento. Um terceiro aposento
estava fechado e não permitia inspeção. Tais câmaras são singula
res, no sentido de que ambas apresentam encanamento.para um ale
gado uso de gás de monóxido de carbono controlado a partir da ca
bine. Uma das câmaras apresenta uma abertura latente no teto,
que aparentemente jamais foi aberta até o telhado. A outra
câmara tem um sistema circulatório de calefaçao para mo
vimentar ar aquecido para seu interior. Esse sistema circulador foi
projetado de modo ineficaz e construído com a entrada e a saída pró
ximos demais para poderem funcionar corretamente e não tem en
caminhamento para uma abertura. Notável em ambas as câmaras

34
é o que parece um encaixe ou sulco cortado nas quatro (4) portas
de aço, que é coerente com a colocação de uma gacheta. Ao que in
formam, ambas as câmaras eram usadas para o Zyklon-B ou monó-
xido de carbono. Isto não pode ser verdade.
Das duas câmaras, uma não foi terminada e jamais poderia ser
usada para o monóxido de carbono. Também não foi projetada para
o HCN, embora tenha alegadamente sido usada para esse fim. A câ
mara maior não foi projetada para o HCN. A despeito do letreiro à
porta, dizendo '•experimental", esta câmara seria incapaz de produ
zir ou alcançar 4.000 ppm (a concentração mortal) às 2,5 atmosfe
ras necessárias de pressão. Ambas as câmaras não atendem os re
quisitos de projeto para arejamento, aquecimento e circulação, e mais
o vazamento. Em lugar nenhum os tijolos, emboço e argamassa re
ceberam uma só camada de selador, por dentro ou por fora.
Uma característica das mais destacadas nesse complexo é que
essas câmaras estavam cercadas por três lados por uma calçada re
baixada de concreto. Isso é totalmente incoerente com um projeto
inteligente de manuseio de gás, já que este vazaria e se infiltraria,
acumulando-se nessa trincheira, e ao abrigo do vento não se dissi
paria. Isto tornaria toda a área uma armadilha mortal, especialmente
no caso do HCN. 0 autor deve portanto concluir que tal instalação
jamais foi destinada ao uso, mesmo limitado, do gás HCN.

Crematórios
Um exame dos crematórios, tanto os novos quanto os mais an
tigos, deve ser feito para encontrar a funcionalidade dos Kremas ale
mães na realização de suas tarefas.
A cremação de um cadáver não é conceito novo. Ela tem sido
praticada por muitas culturas e por muitos séculos. Embora prati
cada há diversos milênios, foi encarada com maus olhos pela igreja
católica e esteve fora de prática até recentemente, quando a igreja
afrouxou sua oposição, na parte final do século dezoito.
A cremação era proibida pelo judaísmo ortodoxo. Nos primeiros
anos após 1800 a Europa voltara a praticá-la em base restrita. Ela
se torna vantajosa para controlar doenças, liberar muita terra ne
cessária em regiões de aglomeração e eliminar a necessidade de es
tar guardando cadáveres no inverno, quando o chão se acha gelado
e não permite escavá-lo. Os primeiros crematórios europeus queima
vam carvão ou coque em suas fornalhas.
A fornalha usada para cremar cadáveres chama-se com mais
correção uma retorta. As primeiras retortas eram simplesmente for-

35
nalhas que queimavam toda a umidade do corpo e o reduziam a cin
zas. Os ossos não podem ser queimados e têm de ser pulverizados,
mesmo em nossos dias. Os antigos almofarizes foram substituídos
por u'a máquina esmagadora, no entanto. As retortas modernas são
em sua maior parte acionadas por gás aceso, embora algumas ain
da se abasteçam com óleo. Nenhuma delas usa coque ou carvão, nos
Estados Unidos ou Canadá.
As retortas iniciais eram apenas um forno de secagem ou cozi
mento e se limitavam a secar os despojos humanos. As retortas mo
dernas de aço forrado com tijolos na verdade sopram fogo de um
bico sobre os despojos, incendiando-os, levando a uma combustão
e queima rápidos. As retortas modernas também têm um segundo
queimador ou pós-queimador para a requeima de todos os poluen
tes no material gasoso comburido. Esse segundo queimador é um
requisito estabelecido pelos vários órgãos responsáveis pela poluição-
do ar. Devemos observar que os restos humanos não são responsá
veis pela poluição, sendo esta inteiramente causada pelos combustí
veis usados, de origem fóssil. Uma retorta elétrica, embora de custo
proibitivo o seu funcionamento, não produziria poluentes.
Tais retortas modernas, ou crematórios, queimam a uma tem
peratura de 2.000 + F?, com temperatura do pós-queimador de
1.600?F. Essa temperatura elevada leva o corpo a comburir e se con
sumir, permitindo que o queimador seja fechado. Os caixões de ma
deira e caixas de papelão são queimados juntamente com o corpo
hoje embora não o fossem no passado, sem se tornar necessário mais
tempo, devido à temperatura elevada. Algumas unidades européias
funcionam à temperatura tradicionalmente mais baixa de 800?C
(1472?F) e por período mais prolongado.
A 2.000?F ou mais, com ar de 2.500 cfm suprido de fora, as
retortas modernas cremam um corpo em 1,25 horas. Teoricamente,
isto é 19,2 corpos num período de 24 horas. As recomendações da
fábrica para o funcionamento normal e uso continuado permitem
três (3) ou menos cremações por dia. As fornalhas mais antigas com
óleo, carvão e coque, ar forçado (mas sem aplicação direta das cha
mas) normalmente levam de 3,5 a 4 horas para cada corpo. Teorica
mente isto permitiria cremar 6,8 corpos em período de 24 horas,
no máximo. 0 funcionamento normal permite um máximo de três
(3) cremações em período de 24 horas. Estes cálculos se baseiam em
um corpo por retorta e por cremação. Estas retortas modernas são
todas feitas em aço e forradas por tijolos refratários de alta qualida
de. 0 combustível é tubulado diretamente à retorta e todos os con
troles são elétricos e automáticos. As fornalhas de carvão e coque

36
não queimavam a uma temperatura estável (aproximadamente
1.6OO9F máxima) e tinham de ser constantemente alimentados de
combustível por trabalho manual, e oscilavam para temperaturas
maiores e menores. Como não havia aplicação direta da chama aos
corpos, o injetor de ar apenas alimentava as chamas e aumentava
a temperatura no forno. Esse modo primitivo de operação provavel
mente produzia uma temperatura em torno de 1.4OO9F.
Os crematórios empregados nas instalações alemãs inspeciona
das eram do tipo antigo. Tinham sido construídos de tijolos verme
lhos e argamassa, forrados por tijolos refratários. Todas as fornalhas
tinham retortas múltiplas, algumas com insufladores de ar (embora
nenhuma tivesse combustão direta), nenhuma dispunha de pós-quei-
madores e eram todas de coque, exceto uma instalação que não mais
existe, em Majdanek. Nenhuma das retortas inspecionadas e exami
nadas em todas as localizações fora projetada para incineração múl
tipla de cadáveres. Devemos notar que a menos que sejam especifica
mente projetadas para mais elevada taxa de calor que reduz a ossos,
as retortas não consumirão os materiais colocados em seu interior.
Rendimentos teóricos e de tempo real, por período de 24 horas, ba
seados em um (1) corpo por retorta e por cremação, são mostrados
na Tabela II.

Exames Forenses do HCN, Composto de Cianureto e os


Crematórios

Como afirmamos antes, as amostras forenses de tijolos, arga


massa, concreto e sedimentos foram seletivamente colhidas dos lo
cais na Polônia. O cianureto e seus compostos podem permanecer
num local por longos períodos de tempo e se não reagirem com ou
tras substâncias químicas podem migrar pelos tijolos e argamassa.
Trinta e uma amostras foram seletivamente colhidas das alega
das câmaras de gás nos Kremas I. II, III, IV e V. Uma amostra de con
trole foi extraída da instalação de despiolhamento No. 1 em Birke-
nau. A amostra de controle foi retirada de uma câmara de despio
lhamento em um local onde se sabia que o cianureto tinha sido usa
do e aparentemente se mostrava presente como manchas azuis. Os
testes químicos da amostra de controle No. 32 mostraram um teor

37
TABELA II

(Rendimentos Teóricos e de Tempo Real Calculados para


24 horas de Crematório)

Teórico Tempo Real

Krema 1: 3 fornalhas. 2 retortas cada


6 retortas x 6,8 corpos 40,8
6 retortas x 3 corpos 18
Krema II: 5 fornalhas, 3 retortas cada
15 retortas x 6,8 corpos ... 102,0
15 retortas x 3 corpos 45
Krema III: 5 fornalhas, 3 retortas cada
15 retortas x 6,8 corpos ... 102,0
15 retortas x 3 corpos 45

Krema IV: 2 fornalhas. 4 retortas cada


8 retortas x 6,8 corpos 54,4
8 retortas x 3 corpos 24
Krema V: 2 fornalhas, 4 retortas cada
8 retortas x 6,8 corpos 54,4
8 retortas x 3 corpos 24

Majdanek 1: 2 fornalhas, 1 retorta cada


2 retortas x 6,8 corpos 13.6
2 retortas x 3 corpos 6
Majdanek 2: 5 fornalhas, 3 retortas cada
15 retortas x 6.8 corpos ... 102.0
15 retortas x 3 corpos 45

TOTAL DE CORPOS CREMADOS EM 24 HORAS 469.2


TOTAL DE CORPOS CREMADOS EM 24 HORAS 207

38
de cianureto de 1.050 mg/kg, concentração muito elevada. As con
dições nas áreas das quais tais amostras foram colhidas são idênti
cas àquelas da amostra de controle: frio. escuridão e umidade. Somen
te os Kremas IV e V diferiam nisso, no sentido de que recebiam luz
do sol (os edifícios foram derrubados) e essa luz pode acelerar a des
truição do cianureto não-composto. O cianureto se combina com o
ferro na argamassa e tijolo e se toma ferro-cianureto. ou pigmento
azul prussiano, complexo muito estável de ferro-cianureto.
As localizações das quais as amostras analisadas foram retira
das estão indicadas no Apêndice II.
Mostra-se notável que quase todas as amostras tenham apre
sentado resultado negativo e que as poucas positivas estivessem
bem próximas do nível de detecção (1 mg/kg); 6.7 mg/kg no Kre-
ma III; 7.9 mg/kg no Krema l. A ausência de quaisquer leituras sig
nificativas em qualquer dos locais testados, em confronto com a
leitura da amostra de controle acusando 1.050 mg/kg, apoia a in
dicação de que tais instalações não foram câmaras de gás para exe
cução. As pequenas quantidades detectadas indicariam que em al
gum momento aquelas instalações foram despiolhadas com Zyklon-B
como o eram todos os edifícios e construções dessas instalações.
Ademais, as áreas de manchas azuis acusam um elevado teor
de ferro, indicando ferro-cianureto-férrico, não mais cianureto de
hidrogênio.
Seria de esperar uma detecção mais elevada de cianureto nas
amostras colhidas das alegadas câmaras de gás (devido à medida
maior de gás alegadamente usada ali) do que a encontrada na amos
tra de controle. Como ocorre o oposto, devemos concluir que essas
instalações não eram câmaras de execução por gás, quando conju
gamos tal dado com as demais provas arrecadadas na inspeção.
A evidência ou prova quanto à função do Krema é inexistente,
uma vez que o forno do Krema I foi inteiramente reconstruído, os
Kremas II e lll estão parcialmente destruídos, com partes e peças
faltando, os Kremas IV e V desapareceram. Em Majdanek. um Kre
ma desapareceu por completo e o segundo Krema foi reconstruído,
a não ser pelos fornos. A inspeção visual do monte de cinzas me
moriais em Majdanek exibe cinza de uma cor estranha, beje. Res
tos humanos reais têm cinza (como sabe o autor por sua própria
experiência) azul-ostra. Pode haver alguma areia misturada no me
morial de Majdanek.
Ademais, o autor examinará as alegadas valas e trincheiras de
queima (cremação) nesta secção do relatório. O autor inspecionou
pessoalmente, e fotografou, as valas/trincheiras de queima em Bir-

39
kenau. O traço mais notável quanto às mesmas é o lençol freático
elevado, a talvez 1,5 pé (0,45 m) da superfície do solo. A descrição
histórica de tais valas é de que tinham 6 metros de profundidade.
Não é possível queimar corpos debaixo d'água, mesmo com o em
prego de acelerante artificial (gasolina). Todas as localizações de tais
valas/trincheiras oficialmente indicadas nos mapas do museu fo
ram inspecionadas e, como se previa, como Birkenau foi construí
do sobre terreno pantanoso, todas essas localizações apresentavam
água a menos de 2 pés (0,60 m) da superfície. Na opinião do autor,
não existiu qualquer vala/trincheira para queima em Birkenau.

Auschwitz, Krema I

Um estudo detalhado da alegada câmara de execução por ga-


seamento no Krema I e uma análise minuciosa das plantas baixas
existentes, adquiridas junto aos funcionários do museu, indicam que
a alegada câmara de gás foi, na ocasião dos alegados gaseamentos,
um necrotério e mais tarde abrigo anti-aéreo. O desenho apresenta
do pelo autor deste relatório, do Krema 1, foi reconstruído para o pe
ríodo de 25 de setembro de 1941 a 21 de setembro de 1944. Ele mos
tra um necrotério com cerca de 7,680 pés cúbicos (217,49 m3), com
dois portais, nenhum deles abrindo externamente. Um portal abria
para o crematório e o outro para o banheiro. Aparentemente nenhum
desses portais tinha a porta, mas isso não se pôde verificar, pois uma
parede fora retirada e um dos portais fora removido. Devemos notar
que o guia oficial do museu de Auschwitz afirma estar o edifício fi
sicamente nas mesmas condições em que foi encontrado no dia de
libertação, 27 de janeiro de 1945.
Há 4 aberturas no teto e uma coluna de aquecimento na área
do necrotério. A coluna está aberta, sem demonstrar qualquer indi
cação de ter estado fechada algum dia. As aberturas do telhado não
estão gachetadas e a madeira nova, presente, dá indicação de que
foram recentemente reconstruídas/refeitas. As paredes e o teto são
de emboço e o chão de concreto. A área do piso é de 844 pés qua
drados (78,40 m2). 0 teto tem vigas e no piso pode-se ver onde as
paredes do abrigo anti-aéreo foram retiradas. O sistema de ilumina
ção não era, e não é agora, à prova de explosão. Há drenos no piso
da câmara conduzindo ao dreno central do campo e deste ao siste
ma de esgoto. Supondo uma área de 9 pés quadrados (0,83 m2) por
pessoa, a fim de permitir a circulação de gás, o que mesmo assim

40
é espaço bastante reduzido, um máximo de 94 pessoas podiam a-
char-se nesse aposento a cada vez. Foi declarado que esse aposento
podia receber até 600 pessoas.
A alegada câmara de gaseamento não é, como dissemos antes,
projetada para ser usada desse modo. Não existe indicação/prova de
um sistema de exaustão ou ventilador de qualquer tipo nesta edifi
cação. O sistema de ventilação para a alegada câmara de gás consis
tia simplesmente em quatro (4) aberturas quadradas no telhado, es
gotando a menos de dois (2) pés da superfície do mesmo. Ventilar
o gás HCN desse modo resultaria inevitavelmente em que o gás ve
nenoso atingiria os confins do hospital dos SS a pouca distância, do
outro lado da rua, matando os pacientes e seus assistentes. Devido
ao fato de que o edifício não tem vedação para impedir vazamento,
nenhuma porta gachetada para impedir que o gás atingisse o cre-
matório, drenos que permitissem ao gás alcançar todos os edifícios
do campo, nenhum sistema de aquecimento, nenhum sistema de cir
culação, nenhum sistema de exaustão ou chaminé de ventilação, ne
nhum sistema de distribuição de gás, umidade constante, circula
ção nenhuma devido ao número de pessoas na câmara, e nenhum
modo de introduzir o material do Zyklon-B, constituiria puro suicídio

Tabela III

(Localizações de Amostras Analisadas)

AUSCHWITZ 1:
Krema 1- amostras de n.° 25 a 31

BIRKENAU - (AUSCHW1TZ 11):


Krema 11 - amostras de n° 1 a 7
Krema III - amostras den?8;í 11
Krema IV - amostras de n? 13 a 20
Krema V - amostras de n° 21 a 24

A amostra n.° 12 é amostra de gacheta da Sauna em Birkenau.


A amostra n.° 32 é a amostra de controle, obtida na Instalação
de Despiolhamento n.° 1, Birkenau

41
tentar utilizar esse necrotério como câmara de gaseamento. Os re
sultados seriam uma explosão ou vazamento que gaseariam todo o
campo.
Ademais, se a câmara fosse assim utilizada (baseado nas cifras
da DEGESCH), de 4 oz ou 0,25 libras (113 gr) por 1.000 pés cúbicos
(28,32 m3), 30,4 oz ou 1.9 libras (860 gr) de gás de Zyklon-B (o pe
so bruto de Zyklon-B é três vezes maior que o do gás Zyklon-B: to
das as cifras são referentes apenas ao gás Zyklon-B) seriam usa
dos a cada vez por 16 horas a 41 ?F (5?C) ( baseados nas cifras para
fumigação. do governo alemão). A ventilação deve levar pelo menos
20 horas e testes precisam ser feitos para determinar se a câmara
está limpa. É duvidoso que o gás se dissipasse em uma semana, sem
um sistema de esgotamento. Isto é claramente contraditório quan
to ao alegado uso da câmara com diversos gaseamentos por dia.
As cifras médias teóricas e de tempo real. computadas para Kre-
ma l e alegada câmara de gaseamento em capacidade máxima es
tão indicadas na Tabela IV.

Tabela IV

(Médias de Uso em Execução e Cremação Hipotéticas


de Krema 1)

Taxa de Execução
94 pessoas/semana (hipotética)
Taxa de Cremação
286 pessoas/semana (teórica)
125 pessoas/semana (tempo real)

Birkenau - Kremas II, III, IV e V

Um estudo detalhado destes Kremas resultou na informação


seguinte:
Os Kremas II e III eram instalações de imagem idêntica, consis
tindo em diversos necrotérios e um crematório de 15 retortas cada.

42
Os necrotérios ficavam no porão e os crematórios no térreo. Usava-se
um elevador para o transporte de corpos dos necrotérios para o cre
matório. Os desenhos anexos foram baseados nas plantas baixas ori
ginais obtidas no Museu Estadual de Auschwitz e em observações
efetuadas e em medidas tomadas no local. A construção era de tijo
los, argamassa e concreto.
As áreas investigadas eram as alegadas câmaras de gás, desig
nadas como necrotérios n° 1 em ambos os desenhos. Como obser
vado no caso do Krema II, não havia ventilação, sistema de aqueci
mento, sistema de circulação, nenhuma vedação dentro ou fora e,
além disso, nenhuma porta nos necrotérios do Krema 11. A área foi
examinada pelo autor e não se encontrou qualquer evidência de
portas ou portais. Este investigador não conseguiu fazer esta
determinação quanto ao Krema II, já que partes dessa edificação de
sapareceram. Ambas as edificações têm telhados de concreto arma
do, sem quaisquer aberturas perceptíveis. Ademais, os relatórios de
colunas ocas. pelas quais o gás passasse, não correspondem à verda
de. Todas as colunas são maciças, de concreto armado, exatamente
como indicado nas plantas alemãs capturadas. As aberturas do te
lhado não são gachetas. Tais instalações seriam extremamente peri
gosas se utilizadas como câmaras de gás e tal uso resultaria prova
velmente na morte de quem assim as utilizasse e em explosão, quan
do o gás atingisse o crematório. Cada instalação tinha um elevador
de cadáveres medindo 2,1 m por 1,35 m. Torna-se evidente que tal
elevador só comportava um (1) cadáver e um atendente.
A alegada câmara de gás em cada qual dos Kremas II e tll apre
senta uma área de 2.500 pés quadrados (232,25 m2). Essa área re
ceberia 278 pessoas, baseada na teoria de 9 pés quadrados (0,83
m2). Se a câmara fosse preenchida com o gás HCN necessário 0.25
libras (113 gr)/1.000 pés cúbicos (28.32 m3) e supondo-se uma al
tura do teto de 8 pés (2,44 m) e 20.000 pés cúbicos (566,40 m3)
de espaço, nesse caso 5 libras (2,26 kg) de gás Zyklon-B seriam ne
cessárias. E vamos supor pelo menos 1 semana para esgotar (como
no Krema I). Esse tempo de ventilação/arejamento volta a se mos
trar duvidoso, mas servirá para calcular nossas cifras.
As médias de uso computadas para os Kremas II e III (teórica
e tempo real) e alegada câmara de gaseamento em capacidade má
xima são mostradas na Tabela V.
Os Kremas IV e V eram instalações idênticas, consistindo em cre
matórios de 2 fornalhas com 4 retortas cada e numerosas peças uti
lizadas como necrotérios, gabinetes e depósitos. As peças internas
não apresentavam essa semelhança e algumas foram alegadamen-

43
Tabela V

(Médias de Uso em Execução e Cremação Hipotéticas


para os Kremas II e III)

KREMA II
Média de Execução
278 pessoas/semana (hipotética)
Média de Cremação
714 pessoas/semana (teórica)
315 pessoas/semana (tempo real)

KREMA III
Média de Execução
278 pessoas/semana (hipotética)
Média de Cremação
714 pessoas/semana (teórica)
315 pessoas/semana (tempo real)

te usadas como câmaras de gás. Mostra-se impossível descobrir gran


de coisa dos locais físicos, já que os edifícios foram demolidos há bas
tante tempo. Não se encontrou qualquer vedamento em qualquer
parte do alicerce ou piso. De acordo com os relatórios, grânulos de
gás Zyklon-B eram alegadamente lançados por aberturas nas pare
des, que hoje não existem. Se as plantas baixas do edifício estão cor
retas, tais instalações da mesma forma não foram câmaras de ga-
seamento, pelos mesmos motivos alinhados antes quando aos Kre
mas I. II, III. A construção era aparentemente de tijolos vermelhos
e argamassa com chão de concreto e nenhum porão. Devemos no
tar que a existência de instalações de cremação e execução nos Kre
mas IV e V não encontra consubstanciação.
Baseadas em estatísticas obtidas junto ao Museu Estadual de
Auschwitz e medidas feitas no local, para os Kremas IV e V, relativas
às alegadas áreas de gaseamento, e supondo uma altura de 8 pés (2,44
m) para o teto, as estatísticas computadas são as seguintes:

Krema IV
1.875 pés quadrados (174,18 m2); comportarão 209 pessoas.
44
15.000 pés cúbicos (424,80 m3) usarão 3,75 libras (1,70 Kg) de gás
Zyklon-B a 0,25 libras (113 gr)/1.000 pés cúbicos (28,32 m3).
Krema V
5.125 pés quadrados (476 m2); comportarão 570 pessoas.
41.000 pés cúbicos (1.161,12 m3); usarão 10,25 libras (4,65Kg)
de gás Zyklon-B a 0,25 libras (113 gr)/1.000 pés cúbicos (28,32
m3).

As medidas de uso alegado, computadas para os Kremas IV e


V (teóricas e tempo real) e câmara de gás à capacidade máxima e
1 semana de tempo para arejamento/ventilação se encontram na
tabela VI.

TABELA VI
(Médias de Uso para Execução e Cremação Hipotéticas
nos Kremas IV e V)

Krema IV
Média de Execução
209 pessoas/semana (hipotética)
Média de Cremação
385 pessoas/semana (teórica)
168 pessoas/semana (tempo real)

Krema V
Média de Execução
570 pessoas/semana (hipotética)

Média de Cremação
385 pessoas/semana (teórica)
168 pessoas/semana (tempo real)

As casas Vermelha e Branca, também designadas como Abri


gos I e II, foram alegadamente câmaras de gás, apenas, e não exis
tem estimativas disponíveis ou estatísticas sobre as edificações.

45
Majdanek
Em Majdanek há diversas instalações de interesse: o cremató-
rio original, hoje removido; o crematório com a alegada câmara de
gás, hoje reconstruído; o Edifício de Banho e Desinfecção N.° 2, que
aparentemente foi uma instalação para despiolhamento, e o edifício
de Banho e Desinfecção N.° 1, que continha um chuveiro, despiolha
mento e depósito, e as alegadas câmaras de gás experimentais para
CO e HCN.
O primeiro crematório separado, em pé, que foi removido, exa
minamos antes. Quanto ao Banho e Desinfecção N? 2, embora fe
chado, uma inspeção pelas janelas confirma que sua função era ape
nas a de instalação de despiolhamento, semelhante àquela de Birke-
nau. O crematório reconstruído e alegada câmara de gás. embora exa
minados antes, serão novamente vistos agora, brevemente. As for
nalhas são a parte única da instalação original que não foi recons
truída. A edificação básica parece ser de madeira, como as demais ins
talações em Majdanek (exceto as câmaras experimentais). Uma ins
peção mais detida, todavia, revela que grande parte do edifício é fei
ta de concreto armado, em total discrepância com as partes restan
tes do campo. A alegada câmara de gaseamento é adjacente ao cre
matório e aparentemente não tem meios de conter o gás HCN. A
construção não é vedada e seria inoperável para o fito alegado. Ale-
gadamente reconstruído com base em planta original, que não exis
te, apresenta-se fisicamente como nada mais que um crematório com
diversos necrotérios. É de longe a menor e mais insignificante câ
mara de gás de todas as alegadas.
A área de despiolhamento/depósito no Banho e Desinfecção N.°
1 é um aposento em forma de "L", contendo uma divisória in
terna de madeira e porta. Compreende cerca de 7.657 pés cúbi
cos (216,84 m3) de volume e área de 806 pés quadrados (74,87
m2) com paredes de estuque, construção em vigas e dias a-
berturas não-gachetadas no teto. Contém um sistema de circu
lação de ar inadequadamente projetado, pelo qual a entrada e saída
se encontram muito próximas uma da outra. Manchas azuis, aparen
temente causadas por pigmento de ferro-cianureto férrico, cobrem
visivelmente a superfície das paredes. Pelo projeto seria de dizer que
se tratava de aposento de despiolhamento ou depósito para mate
riais despiolhados. As aberturas do teto são capazes de proporcio
nar arejamento/ventilação dos materiais guardados, apenas. As portas
não são gachetadas e não foram feitas para vedar. Havia diversas
áreas na edificação que se achavam permanentemente seladas e não

46
foram abertas à inspeção do autor. Essa peça, do modo mais claro,
não era uma câmara de gaseamento e não atende a qualquer dos
critérios descritos. Ver o desenho.
Se a peça fosse utilizada como presumida câmara de gás, con
teria 90 pessoas no máximo, e requereria 2.0 libras (907 gr) de gás
Zyklon-B. 0 tempo de arejamento/ventilação seria de uma semana,
ao menos. Média máxima de uso para execução, 90 pessoas/semana.
As alegadas câmaras experimentais de gás, situadas no Edifício
de Banho e Desinfecção N? 1, são uma edificação de tijolos ligada
à edificação principal por uma construção complementar de madei
ra. Tal construção é cercada em três lados por uma calçada de con
creto rebaixada. Existem duas câmaras, uma área desconhecida e uma
cabine de controle, que tem dois cilindros de aço, alegadamente con
tendo monóxido de carvão, tubulado às duas câmaras. Há quatro por
tas de aço com um encaixe, presumivelmente para uma gacheta. As
portas se abrem para fora e são fechadas por dois trincos mecâni
cos e uma tranca ou barra. As quatro portas têm orifícios de espia
e duas portas internas têm cilindros de teste químico para testar
o ar interno na câmara. A cabine de controle tem uma janela aberta
com 6 polegadas (152,40 mm) x 10 polegadas (254,00 mm), sem
qualquer provisão para vidro ou gacheta, com barras horizontais e
verticais, hastes de reforço e abrindo para câmara N.° 2. Ver dese
nho. Duas portas abrem para a câmara N.° 1, uma na frente e outra
atrás, para fora. Uma porta abre para a câmara n.° 2 na frente. A
porta restante abre para uma área desconhecida por trás da câmara
n.° 2. Ambas as câmaras têm encanamento, alegadamente para gás
monóxido de carbono, mas esse encanamento na câmara n.° 2 é in
completo e aparentemente nunca foi completo. A câmara n.° 1 tem
encanamento completado, terminando em saídas de gás nos cantos
do aposento. A câmara n.° 2 tem encaminhamento para uma aber
tura no telhado mas parece jamais ter sido aberta até o mesmo. A
câmara n.° 1 tem um sistema aquecedor/ circulatório para o ar, que
não foi corretamente projetado (entrada e saída próximas demais uma
da outra) e não tem encaminhamento para passagem de ar. As pa
redes são de estuque, o teto e o piso de concreto, nenhum deles tendo
sido selado/vedado por dentro ou por fora. Há dois circuladores/aque-
cedores construídos como barracos ao lado do edifício, um para a câ
mara n.° 1 e o outro para algum propósito na instalação de Banho
e Desinfecção. à frente (ver desenho), nenhum dos quais corretamente
projetado e sem encaminhamento para arejamento/esgotamento. As
paredes na câmara n.° 1 apresentam as manchas azuis característi-

47
cas de ferro-cianureto-férrico. 0 edifício não tem aquecimento e é
úmido.
Embora à primeira vista essas instalações pareçam corretamente
projetadas, elas não atendem a todos os requisitos para uma câma
ra de gaseamento ou despiolhamento. Em primeiro lugar, não há ve
dação em qualquer superfície externa ou interna. Em segundo, a cal
çada rebaixada é uma armadilha latente para o HCN, tornando o edi
fício extremamente perigoso. A câmara n.° 2 está incompleta e pro
vavelmente nunca foi usada. O encanamento está incompleto e a aber
tura jamais foi feita no telhado. Embora a câmara n.° 1 seja opera
cional para o monóxido de carbono, é insuficientemente ventilada
e não operacional para HCN. O aquecedor/circulador se acha impro
priamente instalado. Não há abertura ou chaminé.
Assim sendo, a melhor opinião do autor, como engenheiro, é a
de que as câmaras 1 e 2 jamais foram, e não teriam podido ser usa
das em qualquer momento como câmara de gaseamento. Nenhuma
das instalações em Majdanek serve, ou foi usada, para fins de exe
cução .
A câmara n.° 1 tem uma área de 480 pés quadrados (44,60 m2),
volume de 4.240 pés cúbicos (120,07 m3), conteria 54 pessoas e usa
ria 1 libra (453 gr) de gás Zyklon-B. A câmara n.° 2 tem área de 209
pés quadrados (19,42 m 2), volume de 1.850 pés cúbicos (52,39 m3),
conteria 24 pessoas e usaria 0,5 libra (227 gr) de gás Zyklon-B. Su
pondo uso como câmara de gás, a medida semanal máxima de exe
cuções teria estado nas cifras indicadas pela Tabela VII.

TABELA VII
(Médias de Execuções Hipotéticas em Majdanek)

Câmara n.° 1 54 pessoas/semana


Câmara n.° 2 24 pessoas/semana

ESTATÍSTICAS

As estatísticas apresentadas na tabela VIII foram geradas para


este relatório. Supondo que as câmaras de gás tivessem existido (e

48
não existiram), tais cifras representam os rendimentos máximos por
24 horas, sete dias na semana, de cada instalação, e a quantidade
de gás Zyklon-B necessária.
Relativamente às outras alegadas instalações de execução em
Chelmno (caminhões de gás), Belzec, Sobibor, Tteblinka e quaisquer
outras, devemos observar que o gás do monóxido de carbono foi ale-
gadamente usado. Como examinamos acima, o gás do monóxido de
carbono não é gás de execução e o autor acredita que antes de o gás
poder causar efeito, todos teriam sido sufocados. Assim sendo, a me
lhor opinião do autor, como engenheiro, é a de que ninguém mor
reu por execução a CO.
O documento L-022 do Tribunal Militar Internacional de Nurem-
berg afirma que 1.765.000 judeus foram gaseados em Birkenau en
tre abril de 1942 e abril de 1944.
No entanto, operando em capacidade máxima, as alegadas câ
maras de gás somente teriam podido processar 105.688 pessoas em
Birkenau, e isso ao decorrer de período muito mais longo.

Conclusão

Após passar em revista todo o material e inspecionar todos os


locais em Auschwitz, Birkenau e Majdanek, este autor verifica que
as provas sao esmagadoras. Não houve câmara de gás para execu
ção em qualquer desses locais. A mais completa opinião do autor é
a de que as alegadas câmaras de gás. nos locais inspecionados não
poderiam ter sido então, nem poderiam ser agora, usados ou seria
mente levadas em conta para funcionar como câmaras de qás para
execução. y F
Preparado neste dia 5 de abril de 1988 em Malden, Massachu-
setts.
Fred Leuchter Associates

(assinado) Fred A. Leuchter, Jr.


Engenheiro chefe.

49
TABELA VIII
(Médias Máximas Hipotéticas Compiladas de Uso de
Execução e Crematórios
Gaseados Cremados Cremados ibs/Kq
(hipotético) (teórico) (tempo real)
Krema 1-11/41 5/43
Incluindo
72 a 94 semanas 6.768
72 a 286 semanas 20.592
72 a 126 semanas 9.072
136/61.2
Zyklon-B total
Krema II- 3/43 11/44
Incluindo
84 a 278 semanas 23.352
84 a 714 semanas 59 976
84 a 315 semanas 26.460
420/189
Zyklon-B total
Krema 111-6/43 11/44
Incluindo
7? p ?7R semanas 20.016
72 a 714 semanas 51.408
72 a 315 semanas 22.680
360/162
Zyklon-B total
Krema IV - 3/43 10/44
Incluindo
80 a 209 semanas 16.720
80 a 385 semanas 30 800
80 a 168 semanas 13.440
300/135
Zyklon-B total
Krema V -4/43 11/44
Incluindo
RO a R7D spmanas 45.600
80 a 385 semanas 30.800
80 a 168 semanas 3.440
820/369
Zyklon-B total
Majdanek9/42 11/43
Inst. Despiolhamento em Banho N° 1
60 a 90 semanas 5.400
120/54
Zyklon-B total
Câmaras Experimentais
N° 1 60 a 54 semanas 3.240
60/27
Zyklon-B total
N° ? 60 a 24 semanas 1.440
30/13,5
Zyklon-B total
Krema e Câmara
60 a 24 semanas 1 -440
60 a 714 semanas 42.840
fiO a 31R semanas 18.900
30/13,5
Zyklon-B total
Krema Antigo
60 a 96 semanas 5.760
60 a 42 semanas 2.520

TOTAIS 123.976 242.176 106.512 2276/1.024.5

Fonte p/ períodos O|peracionais de crematórios: Raul Hilberg. Prof. Judeu. A Destruição dos Judeus Europeus. 2a edição. 198S.

50
Bibliografia

ANÁLISE QUÍMICA 32 AMOSTRA, preparado por Alpha Analytical Labs


for Fred A. Leuchter Associates.
AUSCHWITZ. CRIME AGAINST MANKING, Auschwitz State Museum
1988.
AUSCHWITZ, 1940-1945, Museum Guide Book, Auschwitz State
Museum.
MAJDANEK, Duszak, Auschwitz State Museum, 1985.
MAJDANEK, Marszalek, State Museum, Auschwitz, 1983.
MAPS AND MATERIAL. Auschwitz and Majdanek State Museum
DIESEL GAS CHAMBERS, MYTH WITHIN A MYTH, BERG, SPRING
1984, Journal of Historical Review.
GERMAN DEL0US1NG CHAMBERS, Berg, Spring 1986, Journal of His
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THE HOAX OF THE TWENTIETH CENTURY, Butz. Review Press
Zyklon B FOR PEST CONTROL, DEGESCH Publication.
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Meier, New York, 1985.
MAJDANEK, Marszalek.lnterpress, 1986.
JOURNAL, 2-25-88 a 3-3-88.
FOTOS VÁRIAS, Fred A. Leuchter Associates.
OITO (8) DESENHOS, Krema I, II, III, IV, V.
Câmara de Despiolhamento, Edifício N? 1.
Câmaras de gás experimentais.
Aquecedor/circulador desconhecido.
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Associates.
PROPOSAL, MISSOURI STATE PENITENTIARY GAS CHAMBER, Leuch
ter, Leuchter Associates, 1987.
ZYKLON B, TRIAL OF BRUNO TESCH, Lindsey, Outono 1983, Journal
of Historical Review .
MAJDANEK CONCENTRATION CAMP, Rajca. Lublin. 1983, State Mu
seum.

51
DOCUMENTO N.° 9912, Office of Chief War Counsel for War Crimes
Zyklon-B.

Registro de Amostra
2-25-88 a 3-2-88

Auschwitz State Museum


Auschwitz, Polônia

DuPont Head Office USA


E. l. du Pont de Nemours & Co. (Inc.)
Wilmington, Delaware 19898

Institute of Historical Review, USA


1822 1/2 Newport Boulevard,
Suite 191, Costa Mesa, CA 92627

Chanceler Helmut Kohl


Marbacher Strasse 11
6700 Luddwigshafen am Rhein
Oggersheim, West Germany

Fred A. Leuchter, Associates


231 Kennedy Dr.. N.° 110
Boston, MA 02148 USA

52
APÊNDICE I
Dados Compilados dos Certificados de Análise
Alpha Analyticai Laboratories Ashland, Massachusetts
Descrição de Amostra: Tijolo Parâmetro: Ferro Total Março de 1988

Amostra N? Resultados Unidades MDL' Inst Ref * * Método Extrato Análise

880451.1 7.580 mg/kg 1.0 ICP 6010 21/03/88


880451.2 6.280 mg/kg 1.0 ICP 6010 21/03/88
880451.3 6.170 mq/kq 1.0 ICP 6010 21/03/88
Descrição de Amostra: Tijolo Parâmetro: Cianureto Total

880386.1 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88


880386.2 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.3 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.4 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.5 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.5D ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.6 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.7 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.8 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.8D 1.9 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.9 6.7 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.10 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.11 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.13 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B+D 10/03/88
880386.14 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.15 2,3 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.16 1.4 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.17 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.18 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.19 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.20 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.20D 1.4 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.21 4.4 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.22 1.7 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.23 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.24 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.25 3.8 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.25D 1.9 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.26 1.3 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.27 1.4 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.28 1.3 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.29 7.9 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.30 1.1 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.30D ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.31 ND mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88
880386.32 1.050 mg/kg 1.0 Spect 2 412B + D 10/03/88

Descrição de amostra: Material de Gacheta Parâmetro: Cianureto total

880386.12 ND mg/kg 1.0 Spect 412B + D 10/03/88

880386.7S Tijolo - Recuperação total de


cianureto 119% MDL' - Method Detection Limits (Limites
880386.16S Tijolo - Recuperação total de
cianureto 96% de Detecção do Método) (mesmas
880386.18S Tijolo - Recuperação total de
cianureto 100% as unidades que os resultados).
880386.19S Tijolo - Recuperação total de
cianureto 120% REF'' - Referência como citada na capa
880386.26S Tijolo - Recuperação total de cianureto 140% (primeira) página deste relatório.

53
TOTAL APÊNDICE II 1.050 mg/kg

CIANURETO
mg/kg
1.000
Amostra de controle colhida diretamente
na Câmara de Despiolhamento de Birkenau

900

800
ANÁLISE DE AMOSTRAS
DE TIJOLOS
E ARGAMASSA.
700
colhidas em
AUSCHWITZ & BIRKENAU
mostrando
600 o CIANURETO TOTAL

Kremas I. II. III, IV e V.


Mais: Amostra de controle
500
da instalação
de despiolhamento
em Birkenau
400
Nota-, a Amostra 12 é um exemplo de material de
gacheta e não se acha incluída neste grafica

300

200

100 A Propaganda Aliada Designou estes Crematorios


/ como Câmaras de Execução por Gás \
j 18 *
/ 1.9 6.7 ' 2.3 1.4 T 1.7 \ 1.9 1.3 1.4 1.3 7.9 1.1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 II 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

KREMA II KREMA III KREMA IV KREMA V KREMA 1 CONTROL


SAMPLE

54
APÊNDICE III

TRADUÇÃO DO DOC. N.° N1-9912


Chefia do Conselho de Crimes de Guerra
INSTRUÇÕES PARA USO DE ÁCIDO PRÚSSICO (ZYKLON) PARA A
DESTRUIÇÃO DE PIOLHOS E SIMILARES (DESINFESTAÇÃO)

I. Propriedades do Ácido Prússico (ácido hidrocianídrico).


O ácido prússico é um gás gerado por evaporação.
Ponto de fervura: 25 graus centígrados.
Ponto de congelamento: - 15 graus centígrados.
Gravidade específica: 0,69
Densidade de vapor: 0.79 (Ar: 1,0)
0 líquido evapora facilmente.
Líquido: transparente, incolor.
Cheiro: próprio, repulsivamente adocicado.
Poderes de penetração extraordinariamente grandes.
0 ácido prússico é solúvel na água.
Perigo de explosão:
75 gr de ácido prússico 1 cbm de ar. (Aplicação normal aproxi
madamente 8-10 gm por cbm, portanto não explosiva). 0 ácido prús
sico não pode ser levado a contato com chama aberta, fios brilhan
tes, etc, porque arde devagar e perde toda a sua eficácia (ácido car
bônico, água e nitrogênio se formam).
Efeitos tóxicos em Animais de Sangue Quente:
Como o ácido prússico não tem praticamente efeito irritante
indicativo, mostra-se altamente tóxico e é muito perigoso. O ácido
prússico é um dos venenos mais poderosos. 1 mg por kg de peso
corporal é bastante para matar um ser humano. As mulheres e as
crianças são em geral mais suscetíveis que os homens. Quantidades
mínimas de ácido prússico não afetam o corpo humano, mesmo ina
ladas continuamente. As aves e os peixes são particularmente sus
cetíveis a ele.
Efeitos Tóxicos em insetos:
Os efeitos do ácido prússico sobre os insetos não dependem da
temperatura na mesma medida dos outros gases, isto é, ele se mos
tra eficaz também em baixas temperaturas (até 5 graus centígra
dos). Os ovos de muitos insetos, em especial de percevejos e piolhos,
são mais suscetíveis do que os insetos adultos.
Efeitos Tóxicos em Plantas:
0 grau de toxidez depende do tipo de vegetação das plantas.
55
As plantas com folhas grossas são menos suscetíveis do que as com
folhas finas. O míldio e DRY-ROT não são mortos pelo ácido prússi-
co. O ácido prússico não destrói bactérias.

II. Método de Uso


O Zyklon é a absorção de uma mistura de ácido prússico e um
irritante, por meio de um portador. Discos fibrosos de madeira, u'a
massa marrom granular e avermelhada (Diagriess- areia-dia) ou pe
quenos cubos azuis (Erco) são usados como portadores.
Além de servir seu propósito como indicado, esse irritante apre
senta a vantagem de estimular a respiração dos insetos. 0 ácido prús
sico e o irritante são gerados por meio da respiração simples. O Zyklon
permanece por três meses. Use em primeiro lugar as latas danifica
das. O teor de uma lata deve ser usado em sua totalidade de uma
vez. 0 ácido prússico gasoso é inofensivo. A toxidez do ácido prússi
co permanece inalterada pela adição do irritante; o perigo ligado a
ele, no entanto, é bastante reduzido.
O Zyklon pode ser tornado inofensivo pela combustão.

III. Envenenamento Possível


1. Envenenamento Leve:
Tonteira, dor de cabeça, vômito, sensação geral de doença, etc.
Todos esses sintomas passam se a pessoa for imediatamente para
o ar puro. O álcool reduz a resistência ao gaseamento por ácido prús
sico; assim sendo, não beba álcool antes da fumigação.
Prescreva: 1 tablete de Cardiazol ou Veriazol para prevenir per
turbações cardíacas, se preciso; repetir após 2-3 horas.
2. Envenenamento Grave
A pessoa afetada entrará em colapso, subitamente, e desmaia
rá. Primeiros socorros: ar fresco, retirar máscaras de gás, afrouxar
a roupa, aplicar respiração artificial. Lobelin, intramuscular, 0,01. Não
aplique injeções de cânfora.
(Página 2 do original).
3. Envenenamento pela pele:
Sintomas como no caso 1. Tratar do mesmo modo.
4. Envenenamento estomacal:
Tratar com Lobelin intramuscular, 0,01 g, sulfato ferroso, mag-
nésia queimada.

IV. Proteção Contra o Gás


Quando fumigando com Zyklon use apenas filtros especiais, co
mo a inserção "J"(azul-marrom) de filtro da Auergesellschaft Berlin
ou da Draegerwerke. Luebeck. Caso o gás se infiltre pela máscara,
56
deixar imediatamente o edifício e mudar os filtros depois de ter tam
bém verificado a máscara e seu ajuste para ver se estão certos. A
inserção de filtro se esgota se o gás entrar pela máscara. Se usar
o filtro "J", ande antes pelo ar fresco por cerca de dois minutos para
que certa medida de umidade da respiração se possa formar na in
serção de filtro. Em circunstância alguma os filtros devem ser troca
dos dentro de aposentos cheios de gás.

V. Pessoal
Uma turma de desinfestação, composta de pelo menos dois
membros, é empregada para cada projeto de desinfestação. O chefe
da fumigação é responsável por ela. Seus deveres são de inspeção,
arejamento, aplicação e segurança. O chefe da fumigação deve indi
car substituto caso tenha de se ausentar. As ordens do chefe de fu
migação devem ser prontamente atendidas.
As pessoas sem treino, ou as pessoas que tenham treino mas
ainda não obtiveram um atestado, não podem ser chamadas para tra
balhar em operações de gaseamento, nem podem ser levadas a apo
sentos cheios de gás. 0 chefe da fumigação deve também saber on
de encontrar seu pessoal. Todas as pessoas devem em todas as oca
siões provar que têm a posse de autorização oficial para o uso do
ácido prússico para fins de extermínio.

VI. Equipamento
Cada membro deve, por todo o tempo, ter consigo:
1. Sua própria máscara de gás.
2. Pelo menos duas inserções especiais de filtro contra o ácido
prússico.
3. O folheto Primeiros Socorros para Envenenamento por ácido
prússico.
4. Ordem de trabalho.
5. Atestado de autorização.
Cada turma de desinfestação deve ter, em todos os momentos:
1. Pelo menos 3 inserções especiais como suplemento.
2. Um detetor de gás.
3. Um instrumento para injetar Lobelin.
4. Ampolas de Lobelin, 0,01 g.
5. Tabletes de Cardiazol e Veriazol.
6. Um alavanca ou furador para abrir as latas de Zyklon-B.
7. Sinais de aviso, como mandam os regulamentos.
8. Material para vedação.

57
9. Folhas de papel para servirem como buchas.
10. Lanterna elétrica.
Todo o equipamento deve se manter limpo e em boa ordem em
todos os momentos. Danos no equipamento devem ser reparados
imediatamente.
VII. Planejamento de Fumigações
1. A fumigação pode ser realizada?
(a) Tipo de edificação e situação.
(b) Condição do telhado.
(c) Condição das janelas.
(d) Presença de correntes de aquecimento, correntes de ar, fa
lhas nas paredes, etc.
2. Determinar o tipo de praga a ser exterminada.
3. Calcular o espaço (não confie em desenhos, tire você mesmo
as medidas. Tire apenas medidas por fora, inclua as paredes).
4. Prepare o pessoal (retire os animais, domésticos, plantas, ali
mentos e bebidas, filmes não-revelados e filtros de máscaras de gás).
5. Encontre a abertura que será mais difícil de vedar (correntes
de ar, drenos, aberturas grandes que foram tapadas, telhados).
6. Estabeleça as medidas de segurança necessárias (guarda, tur
ma destinada à vedação).
7. Marque a data para a fumigação e a hora de evacuar o pré
dio.
8. Se preciso, providencie medidas de segurança para a vizinhança
ainda a tempo.
9. Notifique às autoridades.
VIII. Preparação para Fumigação
1. Vedação.
2. Abrir todas as portas, armários, gavetas, etc.
3. Afastar a roupa de cama.
4. Remover todos os líquidos (restos de café, água de lavar, etc).
(Página 3 do original)
5. Retirar todos os gêneros alimentícios.
6. Retirar todas as plantas e animais domésticos (aquários, etc).
7. Retirar todas as chapas e filmes fotográficos não-revelados.
8. Retirar massa adesiva, todos os suprimentos médicos, quer
abertos ou em sacos de papel (especialmente o carvão).
9. Retirar todos os filtros de máscara contra gás.
10. Preparar para verificação de resultados.
11. Evacuar o pessoal.
12. Tomar todas as chaves (todas as chaves de porta).

58
IX. A Força do Gás e o Tempo Requerido Para Fazer Efeito Depen
dem de:
O tipo de praga - a temperatura - a quantidade de móveis no
aposento - a impermeabilidade do edifício.
Para temperaturas internas acima de 5 graus centígrados, é cos
tumeiro usar 8 g de ácido prússico por cbm.
Tempo necessário para fazer efeito: 16 horas, a menos que haja
circunstâncias especiais como o tipo fechado de edifício, que requer
menos tempo. Se o tempo estiver quente, é possível reduzir esse pe
ríodo a um mínimo de 6 horas. O período deve ser aumentado a pelo
menos 32 horas se a temperatura estiver abaixo de 5 graus centí
grados.
A força e o tempo mencionados acima devem ser aplicados no
caso de: percevejos, piolhos, pulgas, etc, com ova, larvas e crisálidas.
Para traças de roupa: temperatura acima de 10 graus centígra
dos, 16 g por cbm e 24 horas para fazer efeito.
Para borboletas de farinha: mesmo que para percevejos.
X. Fumigação de Um Edifício
1. Veja se todos deixaram o edifício.
2. Desempacote as caixas de Zyklon-B. Separe a quantidade apro
priada para cada andar.
3. Distribua as latas. Um homem entra no edifício e recebe as
latas que lhe foram trazidas pelo destacamento de trabalho, para
distribuí-las. (Ponha-as ao lado dos calços).
4. Despachar o destacamento de trabalho.
5. Posicione a guarda. O chefe da fumigação instrui o guarda.
6. Veja se a vedação e limpeza foram executadas.
7. Ponham as máscaras.
8. Abram as latas e derramem seu conteúdo. 0 conteúdo deve
ser espalhado por igual, em camada fina, de modo que o Zyklon-B
possa evaporar com rapidez e a densidade necessária de gás possa
ser atingida o mais depressa possível. Tal processo deve começar no
andar mais alto, mas o porão deve ser tratado antes do piso térreo,
caso não tenha saída. Os aposentos que foram tratados não devem,
na medida do possível, receber mais a entrada de alguém. 0 proces
samento deve ser feito devagar e com calma. Ele só deve ser inter
rompido por uma emergência.
9. A porta de saída deve ser trancada, vedada (não esqueça o
buraco da fechadura) e a chave entregue ao chefe da fumigação.
10. À porta afixe o aviso "Perigo - Gás venenoso. Perigo de vida.
Ninguém entra". Tal aviso deve estar escrito em diversos idiomas, se
preciso, e em qualquer caso deve ser marcado por uma caveira, cla-

59
ramente visível.
10. As janelas e as portas que foram abertas devem ser trava
das de modo que não se possam fechar sozinhas.
11. As cobertas em chaminés podem ser retiradas após a libera
ção provisória do edifício.
12. O arejamento deve prosseguir por 20 horas pelo menos.
13. 0 guarda deve permanecer perto do edifício durante todo
esse tempo.

XII. Liberação Provisória


Um aposento fumigado pode ser provisoriamente liberado as
sim que a tira de papel do detetor de gás apresente um azul mais
claro do que a cor ao centro, quando as portas e janelas estão aber
tas. 0 trabalho relacionado ao arejamento de limpeza somente pode
ser efetuado em aposentos que tenham sido provisoriamente libe
rados. Em circunstância alguma alguém pode repousar ou dormir nes
ses aposentos. As portas e janelas devem ficar abertas todo o tempo.

XIII. Limpeza Após a Liberação Provisória


1. Retire os restos de Zyklon dos aposentos fumigados. Eles em
geral devem ser mandados de volta à fábrica, do mesmo modo como
latas e caixas. Antes de devolver as caixas dos aposentos fumigados
a inscrição "veneno" deve ser retirada das mesmas. Restos úmidos,
molhados ou sujos, bem como latas danificadas, não podem ser man
dados de volta em circunstância alguma. Devem ser atirados em monte
de lixo ou escória, porém jamais despejados em drenos e ralos.
2. Colchões, esteiras e palha, travesseiros, móveis estofados e
itens semelhantes devem ser sacudidos ou batidos por uma hora,
ao menos, em ar livre (se for tempo chuvoso, pelo menos duas horas
no salão) sob supervisão do chefe de fumigação (ou seu auxiliar).
3. Se possível, o estofamento de artigos de palha deve ser tro
cado. O estofamento antigo, no entanto, não pode ser queimado, mas
re-usado depois de ter sido arejado por período mais longo.
4. Se as chaminés ficaram cobertas por cima, tais coberturas
devem ser cuidadosamente retiradas, pois de outro modo há o peri
go de que os fogos nos fogões e lareiras não tenham ascenção sufi
ciente, o que pode levar a envenenamento por monóxido de carbono.
5. Após a liberação final ter sido feita, dois exemplares de um
relatório de fumigação devem ser preenchidos do modo prescrito.
De modo especial os pontos seguintes devem ser indicados:
(a) Volume dos aposentos fumigados.
(b) Quantidade de Zyklon usado.

60
(c) Nome do chefe da fumigação.
(d) Nome dos demais ajudantes.
(e) Tempo requerido para o gás fazer efeito.
(f) Tempo em que os aposentos desinfetados foram liberados.

XIV. Liberação Final


1. Em nenhuma circunstância a menos de 21 horas após o início
do arejamento
2. Todos os artigos retirados devem ser levados de volta ao
aposento.
3. As portas e janelas devem ser fechadas por uma hora.
4. Nos aposentos com instalação de aquecimento, uma tempe
ratura de pelo menos 15 graus centígrados deve ser formada.
5. Detecção de gás. A tira de papel não pode mostrar azul mais
escuro que a cor mais clara, mesmo entre cobertores e colchões que
foram colocados por cima uns dos outros, ou em aposentos que não
sejam de fácil acesso e onde seja difícil o arejamento. Caso isso ocor
ra o arejamento deve ser prosseguido e repetida a verificação de gás
após algumas horas.
6. A verificação de gás deve ser efetuada em cada aposento de
edifícios que voltará a ser usado como acomodação noturna, as
sim que possível. Em nenhuma circunstância alguém poderá dormir
em aposento que tenha sido fumigado, na noite seguinte à fumiga
ção. As janelas devem estar sempre abertas durante a primeira noi
te em que o aposento for usado de novo.
7. O chefe da fumigação ou seu auxiliar não podem deixar o edi
fício até que o último aposento tenha finalmente sido liberado.
Emitido pela Instituição de Saúde do Protetorado da Boêmia e
Morávia, em Praga.

ATESTADO DE TRADUÇÃO
Eu, DOROTHEA L GALEWSK1, ETO No 34079, atesto que sou
inteiramente conhecedora das línguas inglesa e alemã, e que a tra
dução acima do Documento No. NI-9912 está fiel e correta.
DOROTHEA L. GALEWSKY
ETO 34079

61
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63
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A- BATH DISINFECTION #1
B- BATH DISINFECTION #2

C- CREMATORIUM (NEW)
D- CREMATORIUM (OLD)

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EXPERIMENTAL

SCALE! t"=5'
■DATE: 3-23-38
FT?e:o A. LEUCttTER ASSOC.
Apêndice VI

FRED A. LEUCHTER, ASSOCIATES


231 Kennedy Drive
Unit No. 110
Boston, MA 02148
617-322-0104

14 de maio de 1988

Sr. Ernst Zündel


205 Carlton Street
Toronto, Ontario MSA 2L1
Canada

Caro Sr. Zündel:

Escrevo para informar sobre um esclarecimento no desenho do


Krema II e Krema III. apresentado em seu relatório de 5 de abril de
1988.
Ambos os desenhos indicam aberturas de telhado que são ape
nas para referência, como aparecem no material fornecido pelos fun
cionários do Museu. Tais aberturas não são agora, nem foram em
qualquer momento, partes da edificação real em Birkenau. São dados
falsos de informação exibidos em alguma esquemática daquelas duas
edificações e aparecem em meus desenhos apenas como referência,
como indicado no texto. Minha intenção foi a de chamar a atenção
para esse material e informação errôneos. Deve ficar claramente en
tendido que uma inspeção visual tanto de Krema II quanto Krema
III demonstra claramente que nenhuma abertura do telhado exis
tiu em qualquer dessas instalações.

Sinceramente,
(ass) Fred A. Leuchterjr.

Engenheiro chefe
Fred A. Leuchter Associates. <

73
Apêndice VII

Estado do Missouri
Departamento de Correções
e Recursos Humanos
Penitenciária Estadual de Missouri, etc

13 de janeiro de 1988.

Sra. Barbara Kulaszka


Advogada e Procuradora
8655 Queens Avenue
Londres, Ontario, Canada N5W 3H7

Prezada Sra. Kulaszka:

Recebi sua carta referente à questão Rainha Vs. Zündei e o des-


piolhamento de uma testemunha perita lidando com execução por
•'câmaras de gás". Tenho extenso conhecimento nesse setor, mas su
giro que procure o Sr.-Fred A. Leuchter, 108 Bunker Hill Street, Bos
ton, MA 02192, telefone residencial 617-322-0104. O Sr. Leuchter é
engenheiro especializado em câmaras de gás e execuções. Ele é bem
versado em todas as áreas e é o único consultor nos Estados Unidos
que conheço.
Se puder ser de mais ajuda, não hesite em me chamar a qual
quer momento.

Sinceramente,

(ass) Bill M. Armontrout


Diretor.

74
Conclusões

S.E. CASTAN

Em 1987 comentei, com um conhecido repórter de Porto Ale


gre, minha intenção de fazer uma inspeção nos campos de concen
tração de Auschwitz e Birkenau. principalmente nos locais onde a
lenda indicava que existia e funcionava a "indústria da morte", isso
é, as câmaras de gás que os alemães teriam utilizado para o exter
mínio de 11.000.000 de pessoas — 6 milhões de judeus e 5 milhões
de pessoas de outras nacionalidades, por pertencerem a raças infe
riores. Essa expedição seria formada, além de mim e do repórter,
por um engenheiro civil, um engenheiro químico e um físico, de São
Paulo, que já havia se oferecido para essa missão, que ainda teria
que levar um intérprete para o idioma polonês.
Teríamos que apresentar-nos como turistas, pois qualquer apre
sentação como comissão técnica, que revelasse as intenções de re
tirada de amostras das paredes, pisos e tetos das alegadas câma
ras de gás, para posterior exame pelos moderníssimos aparelhos de
detecção hoje existentes, seria completamente vetada pelos respon
sáveis do hoje Museu de Auschwitz, pois NUNCA havia sido feito
um exame técnico, NUNCA tinha sido analisada a fundo qualquer
uma das inúmeras alegadas câmaras de gás. O crime existia... eram
milhares de acusadores e meia dúzia de confirmações de mental
e ou fisicamente torturados de infelizes alemães.
Eram acusações e algumas confirmações, todas de boca... Nun
ca alguma confissão foi examinada por técnicos; a "arma" do crime
nunca tinha sido examinada! — está claro que não interessava que
fosse. O plano dessa minha expedição incluía até uma eventual in
terferência do Papa João Paulo II.
A falta de tempo, aliada à enorme despesa com passagens, es
tadias, e os elevados custos dos exames de laboratórios altamente
especializados, fizeram adormecer a idéia.
Quem conseguiu efetivar essa histórica missão, foi o pesquisa
dor Ernst Zündel, de Toronto, Canadá (a vários anos mostrando que
estamos lidando com refinados mentirosos), por intermédio de um
projetista e fabricante de câmaras de gás, um especialista na execu
ção por gás de condenados à morte nos E.U.A., o Eng° norte-
americano Fred. A. Leuchter Jr.. e técnicos da firma Fred. A. Leuch-

75
ter, Associates, que usaram os Laboratórios Analíticos Alpha, de Mas-
sachusetts, E.U.A., para todos os exames.
É o 1.° exame técnico das "armas do crime", que levou 43 anos
para ser efetuado (várias vezes foi necessário despistar guardas, pa
ra que pudessem extrair as amostras dos pisos, paredes e tetos) e aca
bou com o Mito que tão gravemente foi lançado contra o povo alemão,
pelos inescrupulosos vencedores da II GM, que passivamente acober
taram e ainda acobertam as difamações sionistas.
Os maiores louvores a Emst Zündel, pela iniciativa de realizar
este inédito exame técnico, que por motivos óbvios não fora execu
tado pelos vencedores e também NUNCA EXIGIDO PELOS TÍTE-
RES "ALEMÃES" QUE ASSUMIRAM O GOVERNO APÓS A DESTRUI
ÇÃO E DERROTA DA ALEMANHA. E LÁ ESTÃO SE REVEZANDO ATÉ
HOJE. Se alguém imaginar que esses dirigentes submissos vão ficar
contentes com as revelações do Relatório Leuchter, está completa
mente enganado, pois creio que ainda se empenharão a fundo para
que este resultado não venha a ser conhecido pela grande maioria do
povo alemão, aumentando ainda mais a CENSURA. O motivo? É sim
ples: é o medo de perder os ricos empreguinhos, além de todas as
implicações mundiais que advirão, caso o povo alemão vire a mesa!
Os maiores louvores ao Engenheiro Fred A. Leuchter Jr. e sua
equipe, bem como ao Dr. JAMES ROTH. Diretor dos Laboratórios Al
pha, pelo Relatório apresentado, pois não se trata de alemães ne
gando as acusações, mas técnicos de um país que lutou contra a Ale
manha, merecendo por esse motivo um respeito todo especial pelo
trabalho apresentado.
Estou muito curioso para ver o que vai acontecer após o mundo
tomar conhecimento deste Relatório. Será que vão chamar os ilus
tres norte-americanos de anti-semitas, neo-nazistas ou nazistas?—
São as expressões que usam contra as pessoas que escrevem qual
quer coisa que os contraria, principalmente no presente caso, que
envolve o Fim de um Mito. O que acontecerá com os milhões de li
vros e filmes que eles escreveram e fizeram, além dos Museus de
Holocausto, algum ainda em construção, como o de Washington, que
deveria ficar pronto até o ano de 1991?
Se alguém, nesta altura dos acontecimentos (outubro de 1988),
estiver acreditando que os difamadores e enganadores da humani
dade estão "liqüidados" com a revelação deste Relatório, que eles
já conhecem perfeitamente há mais de três meses, pois o mesmo es
tá sendo vendido que nem água nos E.U.A., engana-se redondamen
te, pois possuindo o domínio da imprensa mundial, vão continuar es
palhando veneno pelos quatro cantos do mundo. Preparem-se para

76
novas séries de livros que vêm por aí. Examinem esta notícia, que
vem de Washington e foi publicada em fins de agosto de 1988, num
dos principais jornais do Rio de Janeiro, e pela qual estão ensaiando
trocar as câmaras de gás por FUZILAMENTOS EM MASSA:...
"RUSSOS ABREM PARA AMERICANOS ARQUIVOS DO GENOCÍDIO
NAZISTA"
"A União Soviética abriu seus arquivos sobre o genocídio nazis
ta nos territórios soviéticos ocupados pela força de Hitler durante
a II GM. Pesquisadores americanos do Memorial das Vítimas do Ho
locausto terão pela primeira vez acesso a documentos que contêm
30 a 40% de todos os registros sobre a política nazista de extermí
nio". (Não esquecer que foram os soviéticos que tomaram os campos
de concentração alemães que existiam na Polônia). Um acordo assi
nado dia 29 de julho com o Arquivo Nacional Soviético permitirá aos
pesquisadores ocidentais saber fatos inéditos sobre colaboracionis-
tas na Europa Oriental e eventualmente identificar criminosos na
zistas que estejam impunes até hoje. Miles Lerman, presidente do
Memorial das Vítimas do Holocausto, informou que os documentos
serão microfilmados e levados para integrar o museu do Holocausto,
que será inaugurado no final de 1991, em Washington. Brewst Cham-
berlin, especialista do Memorial, explicou que os arquivos soviéticos
darão UMA IDÉIA BEM MAIS PRECISA DE COMO OS NAZISTAS E SEUS
COLABORADORES OPRIMIAM E MATAVAM JUDEUS. COMUNISTAS,
PARTISANS. PRISIONEIROS DE GUERRA E CIGANOS (Se não sabiam,
por que escreveram tantas besteiras durante quase 50 anos?...) Os
documentos compreendem material nazista apreendido e milhares
de relatórios das autoridades locais nas áreas ocupadas pelo Exérci
to alemão, como a Lituânia, Estônia e Ucrânia!".
"NÓS SABEMOS QUE ACONTECEU — isso está claro desde 1945
— MAS COMO ACONTECEU? (até parece brincadeira...) Esses regis
tros mostrarão como o sistema funcionava e como foi possível que
acontecesse em tal escala", afirmou Chamberlin.
"0 extermínio nazista nos territórios soviéticos era feito basi
camente através de FUZILAMENTOS EM MASSA. EM VEZ DE CÂMA
RAS DE GÁS. Miles Lerman disse que agora será possível saber com
exatidão como se davam as mortes e que tipo de relatório era man
dado para Heinrich Himmler. chefe da Gestapo."
As mentiras sobre câmaras de gás, que iniciaram em Dachau,
Mauthausen, Buchenwald, Bergen-Belsen, Ravensbrück, Auschwitz,
Birkenau e Majdanek, ao que parece realmente serão transforma
das para fuzilamentos em massa, porém com uma terrível diferen
ça: DIFICILMENTE ALGUÉM AINDA ACREDITARÁ!
77
Se alguém imaginar que os difamadores do povo alemão, que
conseguiram enganar toda a humanidade, vão ficar impunes, mes
mo como todo o seu capital e domínio na imprensa, também estará en
ganado, pois a burrice e idiotização forçada, dirigida, tem limites.
Enquanto tivermos dirigentes que realmente amam nossa Pátria, ti
verem espírito NACIONALISTA, estaremos a salvo desses internacio-
nalistas sem pátria.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul,


a serviço do sionismo???... Quem manipula
ou aprova a edição dos livros???
Considero as Universidades Federais os órgãos supremos para
o ensino brasileiro. Nessa condição as mesmas teriam que ter um
cuidado extremo em tudo que suas Editoras publicam, pois assim
não procedendo estarão sujeitas a divulgar fatos inverídicos, menti
rosos, aos alunos confiantes. Errar é humano, porém propositada
mente alterar fatos para modificar parte da História, de acordo com
suas conveniências momentâneas ou permanentes, não pode ser
aceito sem o mais veemente protesto.
Quero referir-me especificamente à Editora da mesma, que lan
çou em 1988 o livro "O NAZISMO — breve história ilustrada", de au
toria de VOLTAIRE SCH1LLING, professor de História do Colégio Is
raelita de Porto Alegre. Esse professor, graças às suas tendências,
foi agraciado com uma viagem e bolsa de estudos na Alemanha, atra
vés do Instituto Goethe (Eu gostaria de ver a cara de Goethe, se sou
besse quem está manobrando o Instituto que leva seu nome). Ainda
recentemente esse Inst? patrocinou uma série de filmes sobre o Pro
cesso do campo de concentração de Majdanek, odioso filme anti-
alemão, que geralmente gostam de apresentar aos alunos de Histó
ria das nossas universidades, ou da PUC ou da UFRGS, onde existem
"inocentes" ou não para prestar esse desserviço aos nossos jovens,
pois os responsáveis por esse Instituto, não contentes em envene
nar apenas os estudantes alemães, fazem questão de espalhar seu
veneno aos estudantes de outros países. Vejam só o que sobra de
um filme daqueles, em face do relatório Leuchter!
Entre as diversas mentiras tendenciosas constantes do livro em
questão, ele cita à pg. 8 que a Inglaterra e a França foram obrigadas

78
a dar uma punição exemplar à Alemanha, no Tratado de Versalhes,
pois a última teria sangrado terrivelmente as populações adversá
rias, causado TRÊS MILHÕES DE MORTOS E FERIDOS INGLESES E
SEIS MILHÕES DE FRANCESES — Este último número ele deve ter
extraído de algum livro sionista falando sobre o "holocausto ju
deu"... Não houve alguém no Conselho Editorial para conferir esses
absurdos números, que são inventados exclusivamente para tentar
justificar o saque de terras do qual foi vítima a Alemanha, e conse
qüentemente enganar os leitores?
Na pág. 9, o prof. do Colégio Israelita cita as seguintes sanções
territoriais aplicadas à Alemanha: a "devolução" da Alsácia-Lorena
à França, a cessão do território do Sarre à França por 15 anos, e a
entrega de uma faixa de terras que desse acesso ao mar, à Polônia...
Informa que as perdas correspondiam à dimensão do Estado da Ba
vária, e representavam 15% das terras aráveis do país. O prof. quer
dar a impressão de que foi uma verdadeira pechincha! Com as inten
ções mais tendenciosas é omitida a perda dos seguintes territórios
e áreas: República do Togo, Camarões, Tanzânia, Ruanda-Burundi, Na
míbia, Ilhas Marianas, Carolinas, Samoa Ocidental, Arquipélago de Bis-
marck, Ilha de Naura, Alta Silésia etc, significando uma redução de
terras de 2.915.068 km2 para apenas 540.000 km2, fato que moti
vou o próprio Senado norte-americano a rejeitar esse tratado, POR
INDECENTE, no dia 20/11/1919!
Pergunto: o prof. do colégio Israelita tem poder total para es
crever o que bem entende, para mentir à vontade aos universitários
e aos demais leitores do Brasil? Alguém do Conselho Editorial exa
minou a matéria antes de ser publicada? Quem é o responsável por
essa tendenciosa publicação???
Dentro de suas naturais tendências, o professor, no Capítulo "A
cultura de Weimar", aproveita para elogiar figuras que ele apresen
ta como "alemães" Einstein, Bertold Brecht, Thomas Mann, Franz
Kafka, Fritz Lang, Walter Benjamin, Robert Wiener, Pabst, Josef
Sternberg, Ernst Bloch, etc. (até parece gozação).
Ele não cita que a Alemanha perdeu a guerra e o mundo perdeu
a Paz!
0 prof. em questão, ou qualquer outra pessoa escrever o que
pensa, escrever o que melhor lhe convier, é aceitável e válido, pois acre
dito que a liberdade de expressão pode ser benéfica. Para lançar li
vros existem centenas de editoras particulares.
0 que não posso aceitar, sem protesto, é o fato de uma Univer
sidade Federal, aqui no RGS, através da Editora da Universidade, as-

79
sumir a edição de um livro completamente tendencioso e parcial co
mo esse, inclusive na parte fotográfica, e que passa a ter credibilida
de, pois o nome da Universidade está estampado em várias partes
do livro.
Estamos começando a conhecer as verdadeiras faces dos "gran
des líderes aliados", que venceram a guerra contra a Alemanha — Roo-
sevelt, Churchill e Stalin— Num momento em que se toma conheci
mento a serviço de quem e por que realmente lutaram e destruí
ram a Alemanha; num momento em que são reveladas as infâmias
e mentiras espalhadas pelo sionismo, com a cobertura dos países ven
cedores, com referência a atrocidades que teriam sido cometidas pelos
alemães; num momento em que está sendo revelada à humanidade
a não-existência de câmaras de gás, fora do território dos Estados
Unidos da América, lançar um livro como "Nazismo— breve história
ilustrada", nos dá uma certeza:
Existe uma mão muito forte dentro da Universidade e ou Edito
ra/ Conselho Editorial a serviço do sionismo, tentando continuar con
fundindo nossos jovens, pois caso contrário não teria sido aprovada
essa "preciosidade" do professor do Colégio Israelita.
Acho que não será difícil identificar e responsabilizar os auto
res desse desserviço à cultura e à história.
Existindo vários setores de Pesquisa na UFRGS, recomendo pes
quisar e revelar aos jovens a Mentira do Século. Para essa finalidade,
coloco todos os meus conhecimentos, adquiridos por mais de 20 anos
de estudos, à sua disposição.
Minha grande esperança consiste em que as pessoas se cons
cientizem e passem a questionar os que tentam continuar enganando
a humanidade (aguardem só os montes de filmes — mini-séries, e
livros que aparecerão por aí...), fazendo-se passar por inocentes víti
mas, ou como possuidores do Monopólio da verdade histórica... Será
uma das formas para acabar com a mistificação! Muito cuidado com
os que se apresentam como alemães falando a respeito desse assunto.
Exemplo, o livro "Cabeça de turco" e conferências patrocinadas pelo
Instituto Goethe, tido como Cultural Alemão, mas que realmente está
a serviço dos seus amos sionistas, na Alemanha.
Nenhum estudante, professor, político, advogado, militar e in
teressado na II Guerra Mundial deverá deixar de ler e divulgar o pre
sente Relatório, que se completa com o livro "HOLOCAUSTO: JUDEU
OU ALEMÃO? Nos bastidores da Mentira do Século".

80
Governo Polonês Nega Permissão para Missão
Técnica Brasileira Efetuar Exames em
Auschwitz e Birkenau
Poucas semanas após o lançamento da 1a edição do presente
livro, recebi incentivo de amigos e leitores para que efetivasse a missão
que havia planejado em 1987,
Após estudar devidamente o caso, ficou constatado que a qua
se totalidade dos muitos candidatos a participarem da missão arca
riam com suas próprias despesas de viagem, fato que motivou a con
cordância em realizá-la.
Meu plano em 1987, contando com possível negativa Oficial, era
de fazer os exames e retiradas de amostras de forma clandestina,
conforme efetuado pelo Eng° Leuchter. (Em dezembro 1988 assisti
no Canadá o filme mostrando a retirada das amostras, das paredes,
pisos e tetos com talhadeiras e martelos, bem como a cuidadosa se
paração e identificação das mesmas).
Nossa missão era acabar de uma vez e para sempre a difama
ção levantada contra o povo alemão, mas de forma Oficial e Reco
nhecida. Por esse motivo ela seria integrada por um representante
do povo na Câmara Federal e por uma autoridade militar brasileira,
além dos técnicos. Seria uma Missão Brasileira, que viajaria com a
autorização Oficial do Governo Polonês.
No dia 10/11/88 entreguei pessoalmente, no Consulado Geral
de P. Alegre, a carta a seguir descrita, pois era minha intenção expli
car a Missão pessoalmente ao Sr. Cônsul, que infelizmente não se
encontrava no local:

PORTO ALEGRE, 09 de novembro de 1988

Ao
Consulado Geral da
República Popular da POLÔNIA
Rua Casemiro de Abreu, 1530
N/Capital

Excelentíssimo Senhor Cônsul,

1. Consta na literatura, principalmente de origem sionista,


que nas alegadas câmaras de gás que teriam existido nos

81
antigos campos de concentração alemães, em território po
lonês, principalmente em Auschwitz e Birkenau, foram as
sassinados 6.000.000 de judeus, além de mais 5.000.000
de pessoas de outras nacionalidades;
2. Há muitos anos existem pessoas de países que cçmbate-
ram a Alemanha, são pesquisadores e historiadores, afir
mando que essas "câmaras de extermínio" são obras da
imaginação de pessoas doentias ou então simples menti
rosos, pois na realidade nunca teriam existido. Dizem que
a Alemanha nunca empregaria, contra inocentes civis, um
produto proibido para emprego até contra soldados inimi
gos;
3. No corrente ano, o projetista e fabricante de câmaras de
gás, para a execução de presos condenados à morte nos
E.U.A., Engenheiro Fred A. Leuchter, com mais 3 pessoas
de sua equipe, viajou à Polônia, visitando os campos de
Auschwitz, Birkenau e Majdanek, onde retirou 32 amos
tras de paredes, pisos e tetos, nas alegadas câmaras de gás.
Estas amostras foram posteriormente examinadas nos so
fisticados aparelhos de laboratórios nos E.U.A., onde ficou
constatado que não passavam de câmaras mortuárias —
necrotérios, conforme amplamente descrito no Relatório
constante do livro anexo, ao qual dei o título de "Acabou
o gás!... 0 fim de um mito".
4. No intuito de poder esclarecer devida e definitivamente
nossos professores, estudantes, militares, políticos, histo
riadores, advogados, enfim todos que se interessam sobre
os acontecimentos que envolveram a II Guerra Mundial, or
ganizei uma equipe, exclusivamente de brasileiros, para fa
zer os exames necessários em Auschwitz, e Birkenau, ex
clusivamente para confirmar ou não o Relatório LEUCH
TER. A equipe será formada por mim mesmo, que já esti
ve em Auschwitz em 1985 e mais as pessoas do seguinte
meio:
1 Deputado Federal;
1 Oficial Superior do nosso Exército, que irá em
trajes civis;
1 Professor de história;
1 Engenheiro civil;
1 Engenheiro químico;

82
1 Repórter — fotógrafo — fumador;
1 Intérprete para os idiomas português/polonês.
Serão portanto 8 pessoas e o trabalho dificilmente levará
mais que 3 (três) dias, desde que a equipe possa se hospe
dar no próprio Hotel do campo de Auschwitz, onde seriam
necessários 4 apartamentos ou quartos, para 2 pessoas em
cada. Naturalmente todas as despesas de hospedagem e
refeições, bem como os deslocamentos, serão por nossa
conta.
5. Esclarecida a finalidade desta missão: A busca da Verda
de, peço a V. Excia. a fineza de conseguir, em regime de
urgência, junto a seu Governo, a permissão para esta es
clarecedora viagem, ficando desde logo assegurado, de nos
sa parte, que não serão causados danos a nenhuma insta
lação, salvo os furos que serão feitos por brocas especiais,
de pequeno diâmetro e que serão consertados pela pró
pria equipe, logo após a retirada do material a ser exami
nado;
6. Considerando os sofisticados sistemas de análises hoje exis
tentes, não temos a menor dúvida de que nossa equipe
vai CONFIRMAR ou ANIQUILAR definitivamente as tene
brosas histórias sobre as câmaras de gás, que enchem as
nossas bibliotecas, livrarias, e nossos lares diariamente pela
televisão.
7. Os últimos anos do presente Século parecem estar reser
vados para serem testemunhas da reposição da VERDA
DE. Os Revisionistas da História já nos fizeram ver os la
mentáveis papéis desempenhados por Churchill e Roose-
velt, e os interesses de quem realmente estavam defen
dendo. No corrente ano, a U.R.S.S., dentro da linha de difa
mar o antigo líder Stalin, não teve dúvida em reconhecer
que o massacre, de aproximadamente 10.000 oficiais e mi
litares poloneses, em Katyn. foi efetuado pelos soviéticos,
e não pelos alemães, como a História de ambos os países
indicava anteriormente a quase 1/2 século.
8. Certo de que V. Excia. entendeu perfeitamente a elevada
missão que vamos realizar, aguardarei a breve autorização
oficial, para então encaminhar os passaportes a serem
visados.

83
Contando com suas breves notícias, para podermos de
finir a data da viagem, antecipo os meus melhores agra
decimentos e envio-lhes as minhas mais respeitosas

Saudações

Siegfried Eliwanger Castan


Endereço:
Rua Voltaire Pires, 300 Apto. 2
Caixa Postal, 10.466
90001 - PORTO ALEGRE - RS

84
No dia 18/11/88, pelo Correio, recebi a seguinte resposta do Sr.
Michal Lowinski, Cônsul de P. Alegre:

CONSULADO GERAL
DA REPÚBLICA POPULAR DA POLÔNIA
EM CURITIBA
Porto Alegre, 88-11-16
SEÇÃO COMERCIAL
RUA CASEMIRO DE ABREU, 1.530 - BELA VISTA
90 420 PORTO ALECR! ■ RS
limo.Sr.
1DLEX (051| 2416 CSPP BR
TELEFONES: 31-2425 . 31-3SOO
SIECrRIED ELLWANGER C/HAN
SEKCJA HANDLOWA
Rua Voltaira Pires,300 - ap.2
KONSULATÜ CENERALNEGO PRL W KURYTYBIB

WHKG-619/BB Cx.P.10466
N/n.° Kei.
90001 PORTO ALEGRE RS

Prezado Senhor:

Agradecemos sua carta de 09.11.86 com pedido de autorização

de vistos para uma missão dirigida por U.Sa. que ira visitar
os museus e tuinas dCB campos de concentração da Auschujitz, Bi£
kenau e Majdansk, locais que, durante a ultima Guerra Mundial
foram utilizados pelos nazistas alemães para a exterminaçao de

prisioneiros de varias nações.

Cumpre1 esclarecer, primeiramente, que o Consulado da Polô


nia em Porto Alegre funciona apenas como escritório comercial,
atuando nas áreas técnica, científica e comercial para os três
Estados do cone sul do Brasil. Desta forma, podemos tao so en
viar a V.Sa. os formulários de pedido dB visto que juntamos a
esta carta para que U.Sa., após preenchê-los, os envie,junta
mente com os passaportes das pessoas que pretendem visitar a
Polônia, ao Consulado Geral da Polônia em Curitiba (rua Agosti,
nho Leão 3r n! 234, CEP 80030, Curitiba/PR).
□s vistos deuem ser pagos e por isso, antes de enviar os
formulários preenchidos b os passaportes, U.Sa. devera cônsul,
tar o Consulado Geral em Curitiba pelo fone (041)264-4662,pa
ra saber qual o valor atual dos vistos.
Estamos enviando cópia de sua csrta, bem como copia da prj!
SBnte, ao Consulado Geral em Curitiba.

Sem mais, receba nossas saudações.


Atenciosamentej

CCC !Embaixada da Polônia


KCCTA WICHAL LÜWINSKI
Cunul

85
Da carta do Sr. Lowinski merece destaque o fato de que fez ques
tão de citar de que esses Campos foram utilizados para a extermi-
nação! No mesmo dia 18 enviei a seguinte carta registrada ao Con
sulado Geral da Polônia, em Curitiba, conforme orientação recebida
na carta anterior:

PORTO ALEGRE, 18 de novembro de 1988

Ao
Consulado Geral da
República Popular da Polônia
Rua Agostinho Leão Jr., 234
80030 - Curitiba - PR

Excelentíssimo Senhor Cônsul

1. No dia 9 do corrente enderecei uma carta ao Exmo. Sr. Côn


sul de Porto Alegre, comunicando a formação de uma equi
pe técnica e histórica, exclusivamente de brasileiros, de di
versas classes, para acompanhar a retirada de amostras,
nas alegadas câmaras de gás, que teriam exterminado mi
lhões e milhões de seres inocentes. Estas amostras servi
rão para posterior exame de laboratórios, conforme o Eng?
FRED A. LEUCHTER JR. e sua equipe fizeram no corrente
ano. Esse Eng? norte-americano é projetista e construtor
de câmaras de gás, para execução de presos condenados
à morte, nos presídios dos E.U.A.
2. 0 Sr. Cônsul de Porto Alegre me informou que enviou a V.
Excia. uma cópia da minha carta do dia 09/11/88.
3. Conforme V. Excia. poderá verificar, nos itens 5 e 8, estou
pedindo a permissão/licença específica para poder levar a
cabo esta esclarecedora missão, pois ninguém viajará aos
Campos de Concentração de Auschwitz e Birkenau sem ter
a mais absoluta certeza de poder contar com a autoriza
ção do Governo Polonês.
4. Fico portanto aguardando esta autorização, pela qual na
turalmente se entenderá que não haverá nenhum impeci-
Iho, por parte da Diretoria do Museu de Auschwitz e Bir
kenau, para a retirada das amostras.
5. 0 Sr. Cônsul de Porto Alegre gentilmente me enviou 8 for
mulários, para serem enviados devidamente preenchidos

86
juntamente com os passaportes, a fim de obter os "Vis
tos", que naturalmente terão que ser pagos.
6. Infelizmente só poderei enviar os mesmos após o recebi
mento da AUTORIZAÇÃO PARA EXECUTAR A MISSÃO, pois
sendo os componentes da equipe pessoas que trabalham
em diversas áreas, terei que coordenar e harmonizar a épo
ca da viagem, pois quem tinha eventualmente condições
para viajar esta semana, não terá a mesma na próxima se
mana ou mês, tendo que ser substituído por outro dos mui
tos interessados em participar. O envio antecipado seria
total perda de tempo.
7. Contando com seu interesse para a concretização dessa his
tórica missão, antecipo os meus melhores agradecimentos,
aproveitando a oportunidade para enviar-lhe minhas mais

Respeitosas Saudações

Siegfried Ellwanger Castan


Endereço:
Caixa Postal, 10.466
90001 - PORTO ALEGRE - RS

87
Após mais de 2 meses de espera, finalmente no dia 03/02/89,
recebi a seguinte carta do Cônsul Geral de Curitiba:

Konsulat Goneralny Km ylyba. dnia.,.2 7.0 1 . 19 8 9


Polskiej Rzeczypospolii<?i Ludowej
w Kurylybie

Consulado Geral
da República Popular da Polônia
Rua Agoslinho Leão Júnior, 234
Telefone: 264-46-62, 264-55-97
80 000 - Curitiba - Paraná
Caixa Poslal - 2366

Ht 31/72/88

limo Sr Sieqfried Ellwanqer CASTAN

Era resposta ãs suas cartas de 09 e 18 de novembro de 1988

sobre a visita aos campos nazistas de concentração e extermínio, para


confirmar ou não as idéias do livro de Fred A. Leuchter - "Acabou

o Gás" - o Consulado Geral da República Popular da Polônia em Curitiba

vem por meio desta informar, que remeteu o seu pedido para a "Comissão

Central das Pesquisas Sobre os Crimes Nazistas na Polônia".

A Comissão respondeu, que não ve interesse na chegada do

Senhor e sua equipe, que gostaria de avaliar se as câmaras de gás


realmente existiram.

A Comissão acha surpreendente o fato do Senhor pensar ser

necessário provar hoje mais uma vez a existência tão trágica das
câmaras de gás nos campos de exterminio nazistas.

Em anexo enviamos os livros "Auschwitz - Nazi Extermination

Camp" e "KL Auschwitz" que documentam a morte de cerca de 3 milhões

de cidadãos de vários paises, assasinados pelos Nazistas em Oswiecim

(Auschwitz) .

Sem mais, aproveitamos o ensejo para expressar os nossos

protestos de estima.

atenciosamente

Mieczyslaw Kl

Cônsul Geral da Poloíjia


No dia 08/02/89, enviei a seguinte carta ao Sr.-Cônsul Geral,
que encerra a questão, salvo se um dos Deputados Federais interes
sados no caso resolverem levantar o problema na Câmara Federal,
pois de minha parte não acho mais necessário:

PORTO ALEGRE, 08 de fevereiro de 1989.

Ao
Consulado Geral da
República Popular da Polônia
Rua Agostinho Leão Jr., 234
80030 - Curitiba - PR

Excelentíssimo Sr. Cônsul,

Após uma espera de praticamente 75 dias, recebi, no dia


3 do corrente resposta ã minha carta do dia 18/11/88, que
veio acompanhada dos livros "Auschwitz — Nazi Extermina-
tion Camp" e "K. L. Auschwitz", pelos quais agradeço since
ramente.

1. A informação de que a "Comissão Central de Pesquisas so


bre os Crimes Nazistas na Polônia" não tem interesse na
viagem que pretendíamos fazer, para executar um exame
que ela própria, nem ninguém antes do Eng. Fred A. Leuch-
ter Jr., dos EE.UU., tinha feito até hoje, não nos surpreen
de totalmente, pois alimentávamos uma esperança de que
os poloneses, nesses longos anos, tivessem se libertado,
pelo menos parcialmente, da influência sionista, nos assun
tos relativos a Campos de Concentração.
2. Surpresa, Sr. Cônsul, EU tive com a informação de que a
"Comissão" está surpresa por eu achar necessário provar
mais uma vez a existência tão trágica das câmaras de gás
nos campos de extermínio nazistas...
Em 1 ? lugar, Sr. Cônsul, o termo mais uma vez está
mal colocado, pois até hoje não aconteceu a tão esperada
primeira vez, que resistisse a exames.
Se o extermínio é tão certo e definitivo, o que custa
ria "provar mais uma vez?" Qual é a Comissão ou eventual
Instituto Geográfico, por exemplo, que recusaria provar que
a terra tem a forma arredondada, toda vez que apareces-

89
se algum incrédulo que tivesse a intenção de provar o con
trário? Claro que não!
Isso apenas nos dá uma certeza: Falta seriedade nes
sa "Comissão de Pesquisas", que de pesquisas somente pa
rece possuir o nome, pois caso contrário teria não só per
mitido fazermos os exames propostos, mas inclusive cola
borado conosco, uma equipe de um País Amigo, composta
de autoridades e técnicos especializados.
A "Comissão" prefere continuar divulgando histórias
nas quais, com certeza Sr. Cônsul, nem eles mais acredi
tam, mas que assim agindo, manterá ainda por um bom
tempo o grande fluxo de turistas, atraídos pela má fama
que o complexo Auschwitz adquiriu, graças aos deforma-
dores da História, turismo esse que é importante fonte de
divisas.
3. Quanto aos 2 livros que tiveram a gentileza de enviar, que
conforme sua carta "documentam a morte de 3 milhões
de pessoas, assassinadas pelos Nazistas em Auschwitz", de
vo informar que já os possuía, pois os adquiri pessoalmente
na Loja do Campo de Auschwitz juntamente com o livro
"Auschwitz — Ein Gang durch das Museum". Devo confes
sar que com a melhor boa vontade não encontrei nos três
livros a mínima evidência que me fizesse acreditar ou que
documentasse o gaseamento de uma única pessoa sequer.
Depois de conhecermos como é aplicado o poderoso desin-
fetante, de marca Ziklon B, que é produzido até hoje, pe
gar depoimentos como os de Rudolf Hoess perante seus
inquisitores e apresentá-los como comprovação do "exter
mínio", não passa de lamentável brincadeira, ou, melhor,
uma desconsideração para com a inteligência do próximo!
Quanto às fotografias constantes desses livros, todas
já bastante conhecidas, nota-se que aproximadamente a
metade foi feita pelos próprios alemães, sempre preocu
pados em documentar tudo para seus Superiores. Entre
as outras existem no mínimo DUAS fotomontagens, que
mostro no meu livro "Holocausto Judeu ou Alemão? Nos
Bastidores da Mentira do Século". Quanto aos dizeres cons
tantes abaixo das fotografias, pouco significam, pois qual
quer pessoa sabe que podem ser manipulados de acordo
com as conveniências.

90
4. Uma das boas coisas que aconteceram com nossa troca de
correspondências, Sr. Cônsul, foi sua citação da morte de
3 milhões de pessoas em Auschwitz. Digo boa porque em
1967, na primeira edição do livro "Los asesinos entre no-
sostros", Simon Wiesenthal, judeu-polonês, afirmou que os
assassinados foram 11.000.000.
No Monumento em Auschwitz-Birkenau, a inscrição
na placa inaugurada em 1965, cita 4.000.000 de vítimas.
Quando o "Centro de Pesquisas" agora indica "apenas"
3.000.000, uma redução de 1.000.000, em relação à placa
do Monumento, e de 8.000.000 em relação ao mentiroso
Wiesenthal, que é o Diretor do Centro de Documentação
Judaica, fica completamente identificado que está haven
do confusão entre os difamadores. Assim sendo e consi
derando os efeitos que virão após a total divulgação do
exame-técnico levado a efeito por Fred A. Leuchter Jr., te
nho a absoluta certeza de que os pesquisadores, realmen
te sérios, restabelecerão a Verdade antes do ano 2.000.
5. Informo a V. Excia. que a Cruz Vermelha Internacional, com
Sede em Genebra, após a II Guerra Mundial também ficou,
como não podia deixar de acontecer, sob influência dos ven
cedores — me refiro aos sionistas. Isso porém não impe
diu que no único mapa publicado por esse órgão, após 1985,
sobre campos de concentração, Auschwitz e Majdanek apa
recessem como campos de trabalho e não de extermínio.
conforme consta da cópia do mapa anexo (Pág. 92).
Por motivos que facilmente podemos imaginar, a Cruz
Vermelha ainda indica como "Campos de Extermínio" a Bel-
zec, Sobibor, Chelmno e Treblinka na Polônia, e Maly Tron-
tinec, em Minsk, na URSS e Riga Jungfernhof, na Letônia,
ambos desconhecidos para mim até o momento.
Acredito que estes campos restantes da Polônia são
citados exclusivamente pelo motivo de não ser possível fa
zer um exame do tipo feito pelo Eng? Leuchter em Ausch
witz, Birkenau e Majdanek, por terem as forças soviéticas
destruído completamente todos eles, prestando-se dessa
forma a falsas explorações, como mostradas no filme
"Shoah", financiado por Israel, onde somente numa ope
ração de limpeza de uma igreja, foram utilizados 50 cami
nhões conduzindo cada um 80 vítimas (4.000 pessoas nu-

91
RICA KAISERVYAip

Origa-jungíernhof

o».. CD
ARBEITSDORf •
RHAGENWEWELS8URG
0MIIIEU«U
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Kty 10 the s

TRANSIT CAMPS Q EXTERMINA1I0N CAMPS

CONCENTRAtlON CAMPS
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(«lirntii r.iüeil in ill ihr

Uiqer Mwnt in [hr


(íitfrn occupifd lerritoildl

92
ma igreja...), em Chelmno, onde foram mortos pelo gás ex
pelido pelos próprios caminhões... todos eram judeus.
6. Junto à presente carta estou enviando 2 volumes do meu
livro "Holocausto Judeu ou Alemão?", um em português
destinado a V. Excia, e outro em inglês, para ser enviado
à "Comissão Central de Pesquisas", afim de que possam
tomar conhecimento do meu trabalho de esclarecimento.
Envio também 2 volumes do Relatório Leuchter, ao qual
dei o nome de "Acabou o Gás!... O Fim de um Mito".
Oportunamente lhe enviarei também o livro "0 Mas
sacre de Katyn", de autoria de outro pesquisador gaúcho,
Sr. Sérgio Oliveira, que comenta o massacre efetuado pe
los soviéticos contra milhares de militares poloneses.
Lamentando a decisão da sua "Comissão Central de
Pesquisas", quero entretanto externar meus mais sinceros
agradecimentos pela boa vontade demonstrada por V. Ex-
cia., bem como pelo Sr. Lowinski, mui digno Cônsul de Porto
Alegre, no encaminhamento do assunto à República Popu
lar da Polônia.
Informo a V. Excia. que divulgarei aos meus leitores
o teor completo de nossa troca de correspondência.

Receba minhas mais

Cordiais Saudações

Siegfried Ellwanger Castan

93
Holocausto em São Paulo

No dia 05/02/1989 aconteceu em São Paulo, na cadeia da 42a


Delegacia de Polícia, uma tentativa de fuga, que foi prontamente frus
trada, graças à intervenção da Polícia Militar.
Segundo os noticiários, 51 dos amotinados foram colocados em
cela destinada para apenas 25 presidiários, o que provocou a asfixia
e morte de nada menos que 18 detentos e inúmeros feridos.
Este lamentável acontecimento imediatamente nos leva a refletir
novamente, os tenebrosos depoimentos e livros sionistas, que che
gam a citar de 30 a 50 pessoas colocadas, por METRO QUADRADO,
pelos "alemães assassinos", em câmaras especialmente construídas
e durante horas receberem o gás expelido por motores Diesel ou en
tão o gás desinfetante. de marca Zyklon, "Ciclone", coisa que seria
totalmente desnecessária, mesmo para uma área muito maior, co
mo a que motivou o estúpido acontecimento na capital paulista.
Do fato, ficou o esclarecimento que teve qualquer pessoa que
ainda tinha dúvidas, ou que ainda acreditava nas lendas espalhadas
pelos Mentirosos do Século.

Observação Importante
Tratando o presente livro de um Inédito Exame-Técnico e con
tendo Fatos Históricos longamente pesquisados, e para que os mes
mos possam ser conhecidos do maior número possível de brasilei
ros, S. E. CASTAN e REVISÃO Editora Ltda., liberam a reprodução par
cial ou total da obra, desde que não usadas para fins comerciais e
lucrativos.

Todos os demais direitos são completamente reservados


ao Autor e Editora.

Pedidos para:

REVISÃO
EDITORA LTDA

Caixa Postal 10.4(i<>


ÍXHMH - Porto Alegro - RS

94
AUSCHWITZ em 1988. aparecendo os excelentes prédios, com tijolos á vista, construídos
em 1940/41.

95
T

' ^
4

AUSCHWITZ em 1988. a foto mostra 7 dos 31 amplos pavilhões que abrigavam os prisioneiros.

BIRKENAU no inverno de 1945. Aparece parte dos 284 pavilhões, muitos dos quais eram
de madeira. As instalações de Birkenau não ofereciam o mesmo conforto de Auschwitz.
pois foram construídos apressadamente para poder abrigar o crescente numero de
prisioneiros.

96

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