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RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

DINIZ CONSULTORIA MED


SERVIÇOS EM SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE DO TRABALHO LTDA

Empresa PETROLINA – Setor: Campo Terrestre

Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2022

A/C Sr. Luiz Fernandes (Proprietário).

Conforme inspeção de segurança realizada no dia 05 de agosto de 2022 no setor Campo


Terrestre apresentamos abaixo as nossas considerações:

– Não Conformidades encontradas

A execução dos ASOs (Atestado de Saúde Ocupacional) dos trabalhadores é


obrigatório pela CLT e disciplinado pela NR-7. Ele apresenta informações sobre a saúde do
trabalhador, definindo se ele está apto (ou não) a ser admitido, demitido ou promovido para
outra função dentro de uma organização. O atestado ASO deve ser emitido junto aos seguintes
exames: Admissional, Periódicos, Mudança de Função, Retorno ao Trabalho e demissional. O
atestado ASO é uma obrigação de todas as instituições inclusive, um empreendimento pode
receber multas caso haja o descumprimento dessa obrigação legal. Além disso, o atestado é
importante tanto para a organização quanto para o funcionário.
Os Laudos Técnicos de Insalubridade e Periculosidade são documentos exigidos em
lei, e, portanto, são documentos de responsabilidade das empresas. Os laudos são a evidência
técnica da caracterização ou da descaracterização das atividades consideradas insalubres e/ou
perigosas. A exigência da elaboração desses documentos está prevista NR-15 e NR-16, bem
como nos artigos 192 e 193 da CLT. O Laudo Técnico é um documento destinado a atender as
obrigações trabalhistas, e é exigido para fins de comprovação da exposição do trabalhador aos
riscos ocupacionais.
De acordo com a NR-23 todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção
de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. A
nova versão da NBR 14276 trata como composição da brigada e não dimensionamento, e leva
em conta aspectos como distâncias a serem percorridas, turnos de trabalho. Ou seja, antes
de realizar a composição da brigada de emergência a empresa deve realizar um estudo técnico
para o levantamento das hipóteses acidentais. O estudo trata-se de uma análise de risco
detalhada onde é apurado os riscos existentes em atividades da edificação e quais hipóteses
acidentais estão relacionadas. Com base nesse estudo deverá ser admitido um número de
brigadistas que dará suporte a tais emergências. 
A ordem de serviço é um documento legal onde a empresa comunica as atividades dos
seus cargos aos funcionários e está prescrito na NR da portaria 3214/78 do ME/SEPT, logo a
empresa deve ter esse comprometimento e realizar as Ordens de Serviços e sempre fazer as
alterações necessárias quando for conveniente.
Mesmo que na empresa não ocorra nenhum acidente, os quadros III, IV, V e VI da NR
4 devem ser preenchidos pelo SESMT da empresa e serem entregues até o dia trinta e um de
janeiro de cada ano. Os quadros da NR 4 devem estar à disposição do MTE e inspeção do
trabalho de acordo com o item 4.12 “alínea i". A composição dos documentos da CIPA que
devem ser feitas e conservadas pelo empregador junto com o técnico em segurança do
trabalho e a CIPA são: atas de eleição e posse; certificado da CIPA; calendário das reuniões;
cédulas de votação; e os editais. Toda essa documentação deve estar à disposição da
inspeção do trabalho por no mínimo cinco anos de acordo com a NR 5.
Como está previsto na NR 6 no item 6.6.1 na “alínea h”, é obrigatório o registro do
fornecimento do EPI ao trabalhador, podendo para tanto ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico, logo a empresa deve estar consciente dessa obrigação e efetuar as fichas de EPI
dos funcionários.
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Empresa PETROLINA – Setor: Campo Terrestre

O Prontuário das Instalações Elétricas (PIE) é um sistema organizado de informações


pertinentes às instalações elétricas e aos trabalhadores que sintetiza o conjunto de
procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja
executar para proteger o trabalhador dos riscos elétricos.

Ressalto que nenhum documento que consta no PIE é restrito a nenhum funcionário da
empresa sendo obrigada a empresa apresentar estes documentos quando solicitado por
funcionários.

A empresa deverá organizar o Prontuário das Instalações Elétricas com o fim de


disponibilizar ao trabalhador todas as informações necessárias à sua segurança, demostrar ao
MTE o atendimento aos requisitos da NR10, sua adequação elétrica à NR10, e comprovar que
todos os serviços são executados segundo procedimentos definidos e seguros.

Os documentos técnicos previstos no Laudo de NR10 (laudo Técnico Elétrico), devem


ser elaborados por profissionais legalmente habilitados e deve ser organizado e mantido pelo
empregador ou pela pessoa formalmente designada pela empresa.

O que deve conter o Laudo Técnico Elétrico de NR10: 

 Esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas;

 Especificações do sistema de aterramento;

 Especificações de equipamentos e dispositivos de proteção. 

 Documentação das inspeções e medições do SPDA (NBR 5419/2015). 

 Relatório Técnico de Inspeções (RTI), atualizado e com cronograma de manutenção


e/ou adequação;

 Ensaios Termográficos. 

 Especificação dos equipamentos de EPC e EPI. 

 Documentação comprobatória da qualificação, habilitação e capacitação dos


funcionários. 

 Teste de Isolação Elétrica (Rigidez Dielétrica), realizado em equipamentos, EPC’s e


EPI’s.

O reconhecimento de risco é um processo que se torna mais efetivo ao ter maior


conhecimento do ambiente de trabalho e das atividades ali desenvolvidas.

Esse processo precisa ser subsidiado por muita informação técnica e riqueza de detalhes.
O que irá permitir o entendimento da interação entre pessoas, ambiente, operações e os
agentes presentes.  

Nesse sentido, o reconhecimento de riscos ambientais é essencial para proteger os


colaboradores e transformar o ambiente de trabalho em um espaço positivo e saudável.

O reconhecimento de riscos está previsto na legislação por meio da Norma


Regulamentadora 9 (NR-9). Esta lei exige a elaboração do PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais), que prevê a realização das etapas de antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos. 
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No PPRA, os riscos que devem ser avaliados são os riscos físicos, químicos e biológicos, e
o documento possui toda uma estruturação pré-definida.   

No entanto, o governo federal vem promovendo uma série de atualizações nas Normas
Regulamentadoras com o objetivo de adequação e modernização das mesmas

Já é possível perceber que a proposta do Programa de Prevenção de Riscos Ambientes


(que não existirá mais) e do Programa de Gerenciamento de Riscos é bem parecida. Ou seja,
busca-se identificar e eliminar riscos que, de alguma forma, colocam a vida e a segurança do
colaborador em risco, em seu ambiente de trabalho ou no exercício de suas atividades
profissionais.

Em um primeiro momento, ambos parecem bem similares. Porém, se observarmos mais


atentamente e com um olhar um pouco mais técnico, é possível perceber que há sim
diferenças quanto ao PPRA e o PGR no âmbito do reconhecimento de risco no trabalho. 

O PPRA está voltado para a identificação de riscos de acidentes em função da exposição a


agentes nocivos que podem ser físicos, químicos ou biológicos.

O PGR, por sua vez, vai muito além disso, com foco na identificação de eventuais riscos e
na promoção da segurança dos seus colaboradores no que diz respeito à exposição a agentes
nocivos que podem ser tanto físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

Fica claro que o PGR apresenta uma cobertura mais ampla do que a proposta pelo PPRA.

Quanto à questão da validade, o PPRA não tem um vencimento como muitas


interpretações equivocadas concluíram. O que está estabelecido na NR-9 é a realização de
uma análise global do PPRA no mínimo uma vez ao ano, com o objetivo de avaliar sua
eficiência. 

Em relação ao PGR, várias situações irão obrigar a revisão dos documentos como:

 Toda vez que ocorrer uma alteração no processo produtivo;

 Alteração de mão de obra ou de matéria prima;

 Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou desgaste de equipamentos;

 Aquisição de novos produtos químicos.

Dessa forma, entendemos que não existe uma validade para o PGR e, para que o
documento seja realmente efetivo, deverá ser revisitado continuamente.  

Treinamentos sobre NR´S

NR 5

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) é um conjunto de medidas que


visa observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho, além de solicitar ações
que eliminem os riscos existentes.
Portanto, o trabalho consiste em prevenir a ocorrência de acidentes e encaminhar o resultado
dos já ocorridos para os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho e ao empregador, acompanhado de medidas que previnam acidentes semelhantes
e orientações quanto a sua não ocorrência no futuro.
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O treinamento é efetuado por profissionais técnicos habilitados. A PROTEÇÃO prepara


os membros da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – das empresas para as
atividades que desempenharão ao longo do mandato de um (01) ano.

OBJETIVOS

 Capacitar os participantes do curso no desenvolvimento de ações de prevenção de


acidentes e doenças do trabalho, tornando o exercício das suas funções profissionais
compatível com a preservação da vida e a promoção da saúde do colaborador, de
forma permanente.

 Atendimento à Norma Regulamentadora NR-5, parte da Portaria nº 3.214 de 08 de


junho de 1978 e da Portaria nº 8 de 23 de fevereiro de 1999, que alterou a NR-5.

 Plano de trabalho.

NR 10

Esse treinamento é uma obrigação tanto da empresa quanto do profissional, para se


adequarem as exigências da legislação, conforme ditado pela NR 1 – a norma
regulamentadora que rege todos os treinamentos em saúde e segurança do trabalho.

A NR 10 elenca os requisitos e as condições mínimas para que sejam implementadas


medidas de controle e prevenção para a segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam, de
alguma maneira – seja direta ou indiretamente – com instalações elétricas e serviços com
eletricidade.

A NR 10 se aplica a diversas fases que tenham algum tipo de contato com eletricidade, como:

 Geração, transmissão, distribuição e consumo da energia elétrica;

 Etapas de projeto (como planejamento e medições);

 Construção (como preparação, montagens e instalações);

 Reformas (como modificações e ampliações);

 Operação (como supervisão, controles e acompanhamentos);

 Manutenção (como diagnóstico, testes e substituição de peças);

 Trabalhos realizados nas proximidades. Entende-se por proximidade a zona controlada


que envolve os materiais, as ferramentas ou equipamentos manipulados em serviços
ou instalações elétricas. Exemplo: trabalhadores nas instalações telefônicas, em
iluminação pública ou na construção em geral.

Todas as exigências que a NR 10 prevê se resumem em dois fatores:

Treinamento específico e obrigatório ao trabalhador para que possa executar as


funções de risco que os serviços e as instalações elétricas oferecem.

Fazer uso dos equipamentos considerados obrigatórios. Esses equipamentos estão


ligados à proteção do trabalhador e do ambiente, combate a incêndio e primeiros socorros.
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NR 12

A Norma Regulamentadora nº 12 — Segurança no Trabalho em Máquinas e


Equipamentos define quais são as medidas de proteção obrigatórias que a empresa deve
tomar para preservar o bem-estar, a segurança e a integridade física dos trabalhadores que
lidam com maquinário em sua rotina de trabalho.

O Ministério do Trabalho é o órgão responsável por fiscalizar as empresas, por isso,


são enviados profissionais periodicamente para verificar se as organizações estão cumprindo a
norma corretamente. Aquelas que não estão de acordo com exigências da NR 12 estão
sujeitas a duras penalidades. Qualquer tipo de maquinário pode oferecer riscos — por isso, é
essencial que a gestão da empresa conscientize os colaboradores sobre o quão importante é
tomar cuidado, conhecer as máquinas e fazer treinamentos para preservar a sua segurança.

Vale lembrar que a NR 12 abrange muito mais do que apenas a utilização das
máquinas e equipamentos e, sim, qualquer atividade que envolva o maquinário da empresa
está incluso na NR 12, como: transporte, instalação, ajuste, montagem, operação, manutenção,
limpeza, inspeção, desmonte e desativação.

A importância da NR 12 está, justamente, em regulamentar todo e qualquer tipo de


trabalho feito em uma máquina, desde aquele que parece ser o mais inofensivo até o mais
arriscado.

A empresa que preserva a saúde e o bem-estar de seus funcionários, além de ser vista
com bons olhos pelo Ministério do Trabalho, tem menos problemas com acidentes, demissões,
absenteísmo, indenizações e afastamento por doença — o que causa um aumento
considerável da produtividade.

NR 13

CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES – Esta Norma


Regulamentadora – NR estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de
caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde
dos trabalhadores. O Treinamento da NR 13 tem como objetivo condicionar inspeção de
segurança e habilitar o profissional para operar em caldeiras e vasos de pressão, sendo que o
não atendido a esta exigência caracteriza condição de risco grave e iminente.

A Análise Ergonômica do Trabalho serve para avaliar a adaptação das condições de


trabalho às características psicofisiológicas dos servidores visando a integridade física e saúde,
analisando os agentes ergonômicos peculiares à atividade desenvolvida, conforme estabelece
a legislação brasileira através da Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho e
Previdência.

A elaboração da análise se faz a partir do método de observação visual e anamnese no


posto de trabalho, onde os dados coletados serão estudados e transformados em relatório,
onde constarão algumas considerações e constatações que corrigidas irão melhorar
substancialmente as condições ergonômicas na realização das tarefas.

Para tanto, levamos em consideração aspectos relacionados às características do local

Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e
atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
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desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes


condições de conforto:

 níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira


registrada no INMETRO;

 índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus centígrados);

 velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

 umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta);

 A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa;

 A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar


ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

Todo produto químico deve ter seu rótulo de segurança classificando-o como perigoso com
as informações impressas e com elementos determinados pela NR 26 no item 26.2. Junto com
essas rotulagens, os produtos químicos devem estar na FISQP (Ficha de Informações de
Segurança de Produtos Químicos), onde vai estar todas as informações sobre aquele produto e
os riscos que tem pra saúde do colaborador e impactos no meio ambiente. A FISQP atende à
norma ABNT NBR 14725 e na NR 26 no item 26.2.3 diz que o fabricante ou fornecedor deve
elaborar e tornar disponível ficha com dados de segurança do produto químico. Para a
realização de trabalhos em espaço confinado, a empresa ou supervisor deve realizar a PET
(Permissão de Entrada de Trabalho) que é um documento que diz respeito aos procedimentos
de segurança para a entrada e desenvolvimento nesse ambiente de trabalho. Também tem o
objetivo de garantir que o ambiente tenha condições adequadas de saúde e segurança para os
profissionais de acordo com a NR 33.

O que a norma chama de “habilitação” é, na verdade, qualquer tipo de capacitação que


forneça ao operador a habilidade necessária para operar a empilhadeira. Não significa,
necessariamente, ter a CNH. Pode ser, por exemplo, um curso de operador de empilhadeira.
A própria NR 11 diz que “nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função”.

- Medidas corretivas/preventivas propostas

Para que os ASOs (Atestado de Saúde Ocupacional) sejam executados conforme a


NR-7, é necessário que faça um credenciamento a uma clínica de Medicina Ocupacional onde
será feito os respectivos exames: Admissional, periódico, retorno o trabalho, mudanças de
riscos e demissional de acordo com o nosso PCMSO, onde mostra todas as funções e setores
de todos os colaboradores da empresa e o tempo de validade de cada ASO. Na execução dos
Laudos Técnicos de Insalubridade e Periculosidade será designado ao médico do trabalho
responsável pelo nosso PCMSO ou ao nosso engenheiro de segurança do trabalho, já no plano
e emergência com dimensionamento da brigada de incêndio deverá ser feito uma análise dos
riscos de incêndio, relacioná-los e identificar em uma planta de risco de incêndio. Deve ser
realizado por um profissional capacitado como o TST.
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Documentos recomendados a se constar no PIE:

 Instrução técnica: Planejamento da tarefa – base e no campo;

 APR (análise preliminar de risco);

 Aterramento temporário;

 Sinalização de canteiro de trabalho;

 Laudo Técnico – SPDA;

 Laudo de CA;

 Ficha descritiva de autorização para trabalhos na edificação;

 Certificados de conformidade de equipamentos;

 Planos de atendimentos a situações de emergência (PASE’s)

 Quadro das etapas da segurança “Passo a passo”.

Todos os treinamentos de NR´S descritos devem ser realizados visando a regularização e


a capacitação de todos os colaboradores.

O laudo de ergonomia é exigido para a adaptação das condições de trabalho às


características psicofisiológicas dos trabalhadores, de acordo com o que está descrito no item
17.1.

A empresa deve colocar em todos os produtos químicos a rotulagem de segurança


classificando-o como perigoso e elaborar a FISQP de cada produto. Todo trabalhador que for
realizar seus trabalhos em espaço confinado, deve estar com PET realizada pelo empregador
ou supervisor, então todos os funcionários que estão trabalhando sem a PET devem parar seus
serviços e adquirir este documento imediatamente.

A manutenção dos extintores na NBR 12962 de primeiro nível, deve ser feita a limpeza
dos componentes aparentes, reaperto de componentes roscados que não submetidos a
pressão.

Sistema de proteção contra falha de chamas do forno da empresa segundo a NR 14


define que os fornos, para qualquer utilização, devem ser constituídos solidamente, revestidos
com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância
estabelecidos pela NR15, os fornos devem ser instalados em locais adequados que ofereça o
máximo de segurança e conforto aos trabalhadores e a circunvizinhança da instalação, isto
devido ao seu tamanho elevado e por liberar grande quantidade de calor.

O não cumprimento leva a multas, processos judiciais e outras complicações. Por outro
lado, os benefícios são compensadores: Além da redução dos riscos de multas, seguir as NRs
de segurança no trabalho minimiza significativamente o risco de ações indenizatórias
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Finalmente, reforçamos que as situações acima apresentadas além de estarem em


desacordo com as normas vigentes constituem risco para a saúde e segurança dos
trabalhadores pelo que recomendamos a adoção de todas as medidas propostas

Nos colocamos à disposição para quaisquer dúvidas ou comentários.

Solicitamos retornar com a definição dos prazos e os responsáveis pela adoção das medidas
propostas

At.te:

Fernando Ferraz - TST

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