Rosario Job

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1.

Constituição

Como um Transformador Trifásico funciona

Como o próprio nome sugere, ele é construído em três bobinas, cada um abrigando dois rolamentos:
circuito primário e circuito secundário. Dessa forma, é possível realizar tensões simples e tensões
compostas.

1.1.Transformador trifásico de distribuição 2000/380/220V 630KVA

O transformador de distribuição de com potência até 630KVA São também fabricados sem conservador,
isto é estanque com enchimento total o transformador é Enchidos Com dieléctrico até á tampa sendo a
Cuba totalmente desgaseificada e hermeticamente fechados. O material das paredes das cubas e das
aletas é suficientemente deformável por forma a campanhar as variações de volume do dieléctrico com
a temperatura.

Estes transformadores são usados em local exteriores e interiores e permitem reduzir as dimensões dos
postos de transformação do tipo monobloco.

Transformador de distribuição do tipo seco

Para as situações de riscos de incêndio é elevado os construtores apresentam os transformadores de


distribuição do tipo seco como alternativa preferível aos Transformadores com piralelo.

Utiliza se materiais incombustível para que os riscos de explosões, incêndio e a sua propagação sejam
eliminados.

O circuito magnético é protegido contra oxidação. Os enrolamentos são de cobre ou alumínio Com
camadas de espiras Ou bandas. Os condutores são isolados a esmalte, fibra de vidro ou resina epoxy. O
isolamento entre enrolamentos é assegurado Por tubo de fibras de vidro e resina.

O conjunto da bobinas e de todas peças isolantes que a ele estão associadas é impregnado com um
verniz garantindo uma boa resistência mecânica e protecção contra humanidade.

2. Comparação entre a unidade trifásico e o banco de transformadores monofásico

1°- vantagens de transformadores trifásico

Ocupa menos espaço e é mais leve que 3 monofásicos, o que é grande importância nos postos de
transformação de baixa potência.

É mais barato em cerca de 15% . Para está diferença de preço contribuem em grande parte os preços
dos isoladores de alta tensão que são elevados o banco requer 6 isoladores enquanto o trifásico requer
apenas 3.
Tem maior rendimento.

2° - vantagens do banco de transformadores monofásicos.

Transporta- se mais facilmente, dado é constituído por unidade independente.

Exige uma reserva de potência mais econômico. Com efeito, quando um transformador avaria é
necessário uma unidade de reserva com potência S/3, enquanto que por avaria da unidade trifásico se
tornar necessário uma reserva com potência total A

O banco de transformadores, mesmo que tenha uma unidade avariada, pode continuar em
funcionamento deste que as ligações dos enrolamentos no primário e no secundário sejam em
triângulo.

3. Ligação dos enrolamentos

Os 3
enrolamentos primário e secundário podem ser ligados em diferentes modos. Três dos processos mais
usados são: em Estrela ( com ou sem neutro), em triângulo, e em ziguezague.

Na ligação ziguezague cada enrolamentos é dividido em duas partes bobinadas sobre duas colunas
diferentes, sendo a ligação eléctrica entre as duas partes de forma que a corrente provoque fluxo de
sentado contrário numa e neutro coluna.

A associação num mesmo transformador das duas ligações de enrolamentos ( no primário e no


secundário) constituí uma ligação.
Por exemplo uma ligação triângulo-estrela quer dizer que o enrolamentos no primário estão ligados em
triângulo e os dos secundário em Estrela.

Havendo 3 formas diferentes de ligar os enrolamentos no primário e no secundário, teoricamente


existiriam 3x3=9 ligação diferentes. Na prática estás 9 reduzem-se apenas a 6 visto que o primário
raramente é ligado em ziguezague por motivos iremos ver.

4. Convenções. placa de terminais

Recordemos que dizer que tem igual polaridade 2 extremos de enrolamentos de uma mesma coluna
simultaneamente possuem potenciais posetivos ou negativo em relação aos outros dois.

Na primeira coluna 2 extremos com a mesma polaridade designa-se por A e a, sendo os postos
designado respectivamente A e a analogamente para os restantes enrolamentos, com letras diferentes
obviamente.

Representamos várias formas de designar os terminais do transformador, as quais dependem da origem


deste (fabricante).

Quando se utilizam letras malúsculas e minúsculas, as primeiras referem-se à tensão mais elevada e as
segundas à tensão inferior. Convencionou-se também designar as ligações por letras malúsculas para a
tensão mais elevada e minúsculas para a tensão inferior, conforme represen tamos no seguinte quadro:

Quando o neutro é disponivel acrescenta-se a letra N ou n à letra da tensão superior ou inferior


respectivamente.

Podendo a tensão superior estar no primário como no secundário, obviamente que a variedade de
designações simbólicas será grande.

Por exemplo a ligação da fig. 12, correspondente a um transformador redutor triangulo-estrela com
neutra, é representada por: Dyn. Um transformador elevador Dy tem o primário ligado em estrela e o

secundário ligado em triângulo, Com efeito a primeira letra representa sempre a tensão superior (e é
malúscula) e a segunda letra a tensão inferior, corresponda ou não ao primário ou ad secundário. Um
transformador redutor Yzn tem o primário ligado em estrela ⚫ o

secundário ligado em ziguezague com o neutro acessivel


5. APLICAÇÕES DE CADA LIGAÇÃO

Cada uma das ligações possívels tem a sua aplicação dependente da funçao do transformador.

Assim, a ligação em triângulo tem a partida, em relação à ligação em triângulo, a vantagem de ter
neutro acessivel, podendo portanto ter-se acesso a 2 niveis de tensão. Esta vantagem é aproveitada
principalmente em baixa tensão. Tem ainda a vantagem de os seus enrolamentos necesaltarem
geralmente de um isola mento eléctrico geralmente inferior ao dos enrolamentos em triangulo. Com
efeito, enquanto numa ligação em estrela é aplicada aos enrolamentos uma tensão simples, numa
ligação em triângulo cada enrolamento está submetido à tensão composta.

A ligação em triángulo é utilizada, com vantagem sobre a ligação em estrela. quando as correntes que se
pravém são elevadas, pois que desta modo a corrente no enrolamento (1) V3 vezes inferior à corrente
na linha (L), permitindo assim enrolamentos com espiras de menor secção e portanto de mais fácil
construção. Além disso, num banco de transformadores monofásicos ligados em triângulo, a avaria de
um dos transformadores não impade a continuação da alimentação com um sistema trifásico de
tensões, embora com potência reduzida a cerca de 2/3 da potência nominal. Nesta situação os
transformadores ficam ligados em V (fig. 16).

Quanto à ligação em ziguezague é utilizada quando se prevem no circuito de carga grandes


desequilibrios. Com efeito este tipo de ligação, estando subdividido por colunas diferentes, tem a
vantagem de uma sobrecarge numa fase do consumidor afectar sempre duas fases da rede de
distribuição, minimizando assim o efeito do desequilibrio. Por este motivo esta ligação é utilizada no
secundário de transformadores de distribuição onde a repartição de cargas por cada fase dificilmente é
equitativa, provocando assim desequilibrios.

ponda

Fig. 16-a-Ligação em triângulo. b-Ligação em V

Da análise dos factos apontados resultario finalmente as opções por cada um dos tipos de ligações.
Assim, de uma forma geral, temos as seguintes aplicações:
Yd-ligação de alternadores à linha de transporte, Yd ou Yy entre linhas de transporte. Dyne Yzn-na
distribuição em baixa tensão.

6 GRUPOS DE LIGAÇÕES. NOTAÇÃO HORÁRIA

1."-INTRODUÇÃO

Quando 2 transformadores trifásicos T, e T, se destinam a ser ligados em paralelo é necessário conhecer


os desfasamentos entre as tensões primárias e secundá rias em cada um deles. Só assim se poderá saber
se as 3 tensões secundárias de T, estão em fase com as respectivas de T,: se o não estiverem, então não
deverá ser feito o paralelo pois que, nesse caso, poderão circular correntes intensas entre os
transformadores, danificando-os.

O desfasamento das tensões secundárias em relação às primárias é sempre um múltipla de 30. Este
desfasamento depende do sentido relativo dos enrolamentos e dos modos de ligação no primário e no
secundário. Atente-se na fig. 18. A volta de uma das pernas do núcleo temos a bobinaprimária e a
secundária de uma das fases, com os condutores enrolados no mesmo sentido, pelo que os terminals A
e a tém a mesma polaridade, assimcomo os terminais A' e a'. Deste modo as tensões U, e U, estão em
fase.

Na representação esquemática dos enrolamentos considerar-se-á sempre que os enrola mentos


primário e secundário tém o mesmo sentido. Além disso os enrolamentos de uma coluna serão
dispostos no mesmo enfiamento (fig. 19) para permitir identificar facilmente os termi nals com a mesma
polaridade.

2.- ATRIBUIÇÃO DO INDICE HORÁRIO

Consideremos um transformador Yy e tracemos o diagrama vectorial das tensões simples primárias e


secundárias correspondentes aos dois casos possíveis.

No primeiro caso, tendo A e a a mesma polaridade, as tensões primária U, e secundária U estão em fase
como se representa no diagrama. No segundo caso o ponto neutro é o ponto comum aos terminais a, b
e c. Os terminais a', b^ prime . c' tém polaridade inversa em relação aos terminais A, B, C
respectivamente. Assim as tensões U } e U, estão em oposição de fase, Façamos agora corresponder os
vectores U e (tensões simples) aos ponteiros de um relógio, respectivamente aos ponteiros dos minutos
e das horas, colocando o dos minutos na posição 12 conforme se representa na

Dizemos então que o transformador representado no primeiro caso tem o Indice horário 0 (ou 12) e
representa-se por Yyo (o zero é mais utilizado que o doze).
No segundo caso o transformador ter o indice horário 6 representando-se portanto por Yy6. Em resumo
temos a seguinte sequência de operações para a determinação do indice horário de um transformador:

1- Traça-se o diagrama vectorial das tensões simples do lado da tensão supe

rior, tendo em atenção as polaridades dos terminals acessívels.

2-Supondo o ponteiro grande (dos minutos) na hora 12 faz-se coincidir com ele o

vector da tensão simples mais elevada. Sendo o transformador redutor trata-se da tensão primária, mas
se for elevador é a tensão secundária.

3-Faz-se coincidir o ponteiro pequeno (das horas) com o vector da tensão simples mais baixa.

4 - A posição do ponteiro pequeno determina o indice horário.

Note-se que a mesma ligação (Yy por exemplo) pode ter mais do que um Indice horário correspondente
ao facto de se trocarem as ligações dos terminals ou também ao facto de os enrolamentos do primário e
do secundário poderem ter o mesmo sentido ou sentidos contrários (situação menos usual).

Um transformador redutor Dy5 tem o primário ligado em triângulo e o secundário em estrela cujas
tensões simples estão desfasadas de 5 * 30 = 150 degrees (atraso) em relação às daquele.

7. GRANDEZAS NOMINAIS

O valor nominal das tensões, tanto no primário oomo no secundário, é a tensão composta. So na ligação
em triangulo é que a tensão composta é igual à tensão no enrolamento.

O valor nominal das correntes é sempre o da corrente na linha. Só na ligação em estrela e em


ziguezague é que a corrente na linha é igual à corrente no enrolamento.
A potência nominal é dada por S, VS Un V3 Uso la sendo U₁ U tensões compostas e I, e l as intensidades
das correntes na linha.

Resumindo, os valores nominais são os valores mensurávels no exterior do transformador (placa de


terminals) e não os valores interiores que variam com o

tipo de ligação dos enrolamentos... Apresentamos de seguida as potências mais usuais para os
transformadores trifásicos de distribuição (NP-443), estando impressos a negro os valores preferenciais.

8 RELAÇÃO GLOBAL DE TRANSFORMAÇÃO


Toma-se claro que se no primário e no secundário tivermos o mesmo tipo de ligação (Yy ou Dd) então a
relação entre tensões compostas ou entre tensões simples (reais ou ficticias) é igual à relação entre
espiras já estudada no transformador monofásico,

Se, no entanto, as duas ligações forem diferentes então a relação entre tensões com postas U e U já não
é igual a N,/N,. Senão vejamos para o transformador Yd represen tado na figura.

Se, ao primário, aplicarmos uma tensão composta de 380 V, temos al uma tensão simples de 220 V
aplicada a cada enrolamento. Então, segundo a lei de Faraday, é induzida no secundário em cada
enrolamento uma tensão de 220/, 220/N,/N. (em que r, é a relação entre espiras). Ora, esta tensão
aplicada ao enrolamento coincide com a tensão composta no secundário do transformador. Resumindo:

Tensão composta no primário =380 V

Tensão composta no secundário = 220V

Portanto no transformador trifásico definimos a relação global de transformação r por:

(para transformadores redutores).

(para transformadores elevadores)


Cada tensão secundária simples é composta de duas metades de tensões secundárias. Assim U, é igual à
soma de U,, com-U O desfasamento entre U eU, é de 30 em atraso pelo que se trata de um
transformador Y211. Vamos determinar a relação entre a relação global de transformação r, e a relação
rt.

9. LIGAÇÃO EM PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

Tal como no transformador monofásico, diz-se que 2 transformadores trifásicos estão ligados em
paralelo se os primários são alimentados pela mesma rede e se os secundários fornecem energia a rede
comum, conforme representamos na fig. 17. A ligação em paralelo de transformadores trifásicos deve
obedecer as seguintes condições:

1-Terem as mesmas tensões primárias e secundárias respectivamente, isto é, a mesma relação global de
transformação.

2-Terem iguals tensões de curto-circuito.

3-Pertencerem ao mesmo grupo de ligações.

A satisfação destas condições evita que haja circulação de correntes entre os enrolamentos dos 2
transformadores, que podem atingir valores elevados. Analisemos a terceira condição com a ajuda da

O paralelo entre os transformadores Dyo e Yyo pode fazer-se pois as tensões secundárias estão em fase
(basta usar estrelas da tensão simples) e as fases homólogas estão ligadas entre si. Quanto ao paralelo
do transformador Yy6 com os anteriores, não pode ser feito dado que as tensões secundárias não estão
em fase (estão em oposição de fase), o que provocaria um curto-circuita entre os transformadores
conforme se assinala a tracejado na figura, para a fase a.

Apesar do transformador Dd4 pertencer a outro grupo de ligações, o paralelo pode efectuar-se desde
que se faça uma permutação ciclica dos terminais secundários. Assim o terminal a liga à fase c, o
terminal bliga á fase a ao terminal c liga à fase b. Concluimos que desde que a desfasagem entre as
tensões de 2 grupos de

ligações seja de 120° ou 240°, isto é, a diferença de indices seja igual a 4 ou 6 (4 x 3 120° ou 8 x 3=240")
o paralelo pode fazer-se desde que se faça uma permuta ciclica na ligação dos

terminals secundários à rede.

Assim é possivel o paralelo entre os transformadores Dye Dy5, assim como

entre os transformadores Yy0, Dd4 e Dd8, entre outras possibilidades.


10 CHAPA DE CARACTERÍSTICAS

A fig. 25 (pág. seguinte) corresponde à chapa de características de um transformador de distribuição de


10 000/400 V, 200 KVA pertencendo ao grupo de ligações Dy5. A tensão de curto-circuito é 4% e as
correntes nominais são 11,55 A e n = 288,7 A.

O transformador dispõe no primário de um comutador de tensão em vazio permitindo uma regulação


de tensão no secundário de ±5%. Consultando o respectivo catálogo obtemos ainda os seguintes dados:

P=570 W @ Pobre=3000 W Peso total do transformador = 1030 kg

• Peso do óleo 280 kg

11. REFRIGERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES

12.1-Sistemas de refrigeração O rendimento dos transformadores é muito elevado. Apesar disso podem
libertar elevadas quantidades de calor. Assim, por exemplo, um transformador de 10 MVA com um
rendimento de 99% produz uma potência térmica de 100 kW que é necessário evacuar para que a
temperatura da máquina se mantenha dentro de limites aceitáveis.

Empregam-se vários processos para refrigerar os transformadores consoante a potência ddestes:

Arrefecimento natural no ar.

Arrefecimento natural no óleo ou no piraleno.

Arrefecimento artificial no óleo obtido por circulação forçada de arDo óleo ou de água.

1.- ARREFECIMENTO NATURAL NO AR

Nos transformadores de baixa potência (até 10 kVA e 10KV) é suficiente o Arrefecimento natural pelo
ar.
2.-ARREFECIMENTO NATURAL NO OLEO OU NO PIRALENO

Os transformadores de média, elevada e muito elevada potência (superior a 10 kVA) têm os


enrolamentos e o núcleo contidos numa cuba (Tina) (g. 28) metálica cheia de óleo mineral ou de um
liquido sintético incolor conhecido por piraleno, askarel ou clofeno com a função de dieléctrico e
refrigerante.

O óleo é melhor isolante e conduz melhor o calor que o ar. Sendo muito fluido circula ao longo das
bobinas e do núcleo transferindo o calor para as paredes da cuba.

Como o óleo mineral é Inflamável não deve ser usado em transformadores que se destinam a ser
instalados em locais onde o risco de incêndio é elavado, tais como lugares públicos, indústrias químicas,
barcos e minas. Então usa-se o piraleno, que praticamente não é infiamável, é bastante estável mesmo a
temperaturas elevadas resistindo melhor ao envelhecimento.

Não sendo biodegradável, o piraleno não deve ser derramado. A sua utilização só é admitida nos postos
de transformação providos de um dispositivo de retenção (fossa, soleira ou murete) capaz de recolher
grande parte do piraleno contido no transformador em caso de acidente. Alguns países já interditaram a
construção de transformadores com piraleno.

Para potências reduzidas (10 a 20 kVA) a chapa da cuba é lisa. À medida que aumenta a potência
térmica a evacuar, há a necessidade de aumentar a superficie de refrigeração adoptando-se várias
soluções:
12. Transformadores especiais; auto transformador; os trabalhadores de medida (transformadores de
tensão e de intensidade) e os trabalhadores de número de fase.

Auto transformador

1. Constituição

É possível construir um transformador com um único enrolamento de N, aspiras do qual uma parte, com
N, espiras, serve de enrolamento secundário, conforme é representado na fig. 1.

Ao ser alimentado o primário por uma tensão U,, aparece no secundário, por indução, uma f.o.m. E, tal
como no transformador usual.

Desprezando as perdas internas, isto é, considerando que o autotransformador é ideal, temos como já
vimos: S, S₂ U, I, = U₂

Isto é, se o autotransformador funcionar como redutor de tensão (como exemplificado na fig. 1) temos
que a corrente no secundário é superior à do primário, pelo que o sentido da corrente nas espiras
inferiores do enrolamento é o Indicado na figura. Donde se conclul que o autotransformador não pode
ser considerado como um mero divisor de tensão (potenciómetro) visto que neste último tanto a tensão
como a corrente são reduzidas.

A variação da posição do ponto a em relação ao enrolamento faz variar a tensão obtida no secundário,
o que permite a utilização do autotransformador para a regulação progressiva desta tensão. Fig. 1 Um
autotransformador variáv mento sobre um núcleo de ferro um eixo ratativo que pode desliz Indicado
esquematicamente na r Fig. 3-Autotransformador. Vejamos então as vantagen relação ao
transformador.

2.”-VANTAGENS Aparelho económico o aut torna-se mais económico porq Inferior (para a mesma
potênc Bom rendimento – as perdas um enrolamento, pelo que o • Menor queda de tensão – Inferiores,
pelos motivos apd constante.

Obviamente que o autotransformador também pode funcionar como elevador de tensão conforme é
sugerido na fig. 2. É uma das suas vantagens em relação a um divisor potenciométrico, o qual só pode
trabalhar como redutor.
Um autotransformador variável muito vulgar, o ‘variac’, consiste num enrola mento sobre um núcleo de
ferro toroidal tendo uma escova de carvão, solidária a um eixo rotativo que pode deslizar sobre as
espiras do enrolamento, conforme é Indicado esquematicamente na fig. 3.

Vejamos então as vantagens e desvantagens do autotransformador em relação ao transformador.

2. Vantagem
 Aparelho económico o autotransformador, tendo apenas um enrolamento torna-se mais
económico porque exige menos condutor e tem um volume total Interior (para a mesma
potência).
 Bom rendimento – as perdas por efeito de Joule são inferiores visto ter apenas um
enrolamento, pelo que o rendimento é superior.
 Menor queda de tensão as quedas de tensão, resistiva e indutiva, são inferiores, pelos motivos
apontados, pelo que mantém uma tensão mais constante com as flutuações da carga.

3. Desvantagem
 Isolamento da B.T. e dos enrolamentos, em relação à massa – o primário e o secundário não estão
isolados electricamente entre si como acontece no transformador, pelo que no autotransformador
há um ponto comum (ponto C na fig. 4). Este facto pode originar, no caso de se quebrar a ligação
no ponto C. sobretensões no secundário. Se considerarmos a transformação indicada na figura
(10/5 kV) e se se

quebrar a ligação eléctrica no ponto C, temos no secundário, entre a e b, a tensão do primário –


10 kV.

Se, por outro lado, aparecer um defeito à terra no condutor AD, o condutor BCb fica a 10 kV em
relação à terra, pelo que o isolamento eléctrico do condutor Cb no secundário não val suportar
esse aumento de tensão (fig. 5).

 Forças electrodinámicas perigosas- a diminuição das quedas de tensão no autotransformador, em


virtude de a sua impedância interna ser inferior à do transformador, origina que em caso de curto-
circuito as correntes sejam mais elevadas, o que se traduz num aumento das forças
electrodinâmicas entre os enrolamentos, danificando-se mais rapidamente.
4. Aplicação
 È principalmente devido aos problemas de isolamento entre o primário e o secundário e entre
estes e a ‘massa’ que o autotransformador não pode substituir o transformador na grande maioria
das aplicações. Por isso o autotransformador é geralmente utilizado ou com tensões baixas ou
quando os niveis de tensão no primário e no secundário são muito próximos.

Assim, para ligar entre si as redes de 400 KV. E 220 KV são utilizados autotransformadores de 400/200
kV na subestação de Rio Maior (fig. 6). O autotransformador trifásico também é utilizado no arranque de
motores assincronos de elevada potência. Por Intermédio do autotransformador começa por aplicar-se ao
motor uma tensão reduzida no arranque, de forma a reduzir a corrente de arranque; quando o motor
atingiu já uma velocidade próxima da nominal aplica-se-the finalmente a tensão total, manual ou
automaticamente, Outra das várias aplicações do autotransformador é no arranque das lampadas de vapor
de sódio de baixa pressão. Aqui a sua função é a de proporcionar no arranque uma tensão superior à da
rede, provocando a descarga no tubo. Efectuado o arranque, a tensão no secundário do autotransformador
baixa bastante, de modo a limitar o crescimento da corrente provocado pela descarga, o que se consegue
em virtude de o autotransformador ter, como particularidade construtiva, elevada dispersão magnética
quando a intensidade da corrente aumenta.

13. Explicar os trabalhadores de medida, tensão, intensidade, e número de fase.

TRANSFORMADORES DE MEDIDA

1.- INTRODUÇÃO A ligação directa de aparelhos de medida num circuito de alta tensão além de
perigosa obrigaria a construir estes aparelhos com enormes dimensões dada a necessidade de elevado
nivel de isolamento e grandes secções para as bobinas. Assim, os aparelhos de medida são ligados ao
secundário de um transformador de medida no qual se obtêm as grandezas a medir já reduzidas a valores
convenientes e sem perigo.

O transformador de medida, para além da segurança, tem ainda a função de aumentar o campo de medida
(apenas em corrente alternada) do aparelho a utilizar, tal como os ‘shunts’ e as resistências adicionals
respectivamente para os amperímetros e voltímetros.

Assim se quisermos medir uma corrente até 50 A (alta ou balxs tensão) 9 tivermos apenas um
amperímetro de 5 A podemos usar um transformador de Intensidade (T.I.) de relação de transformação
50/5 A. ao secundário do qual ligamos o amperimetro.

O transformador de tensão (T.T.) permite fazer a extensão do campo de medida dos voltímetros para
tensões acima de 500 V. Os transformadores de tensão e de intensidade, em conjunto ou separados.
Permitem também a utilização de wattimetros, contadores, tasimetros e frequen cimetros em alta tensão
assim como o funcionamento de relés de protecção.
-TRANSFORMADORES DE TENSÃO (T.T.) Na fig. 7 está representado o circuito eléctrico de um
transformador de tensão a alimentar um voltímetro, bem como os esquemas unifilar e multifilar correspon
dentes.

Dado que no primário a tensão é mais elevada, este tem mais espiras do que of secundário e tem também
um nivel de isolamento mais elevado. Em virtude de a resistência Interna do voltimetro ser bastante
elevada, a corrente no secundário, e portanto no primário, é baixa, pelo que a secção dos condutores è
reduzida. O facto de a corrente ser bastante reduzida tem como consequência que o T.T. funciona em
regime próximo do ensaio om vazio. Por este motivo são válidas as relações obtidas para o ensaio em
vazio, isto é: U, U₂

Por conseguinte a tensão U, lida pelo voltímetro depois de multiplicada pela relação de transformação r,
N./N, traduz facilmente a tensão a medir U1.

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