Apostila Curso Pilotagem Drone

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MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO DRONE

Para ligar o drone você pressiona o botão da bateria uma vez, e em seguida segure uma segunda
vez até o drone fazer um bipe.
Depois liga-se o controle pressionando o botão de ligar (1) da mesma forma que se liga o drone,
pressionando uma vez e segurando uma segunda.
Depois de ligado o drone piscará varias vezes na cor amarela deve-se aguardar, pois o drone
está iniciando o sistema. Após isso, aguarde mais um pouco até que o home point seja marca-
do, mas antes de iniciar a pilotagem você deve estar atento as seguintes informações:
Para dar a partida nos motores descemos o manche esquerdo até o final e para a direção
esquerda (1), e em seguida devemos descer o manche direito até o final e para a direita (2).
Conforme a figura.

Em seguida, assim que o piloto dar a partida nos motores, solta-se os manches para que eles pos-
sam se centralizar.
Para desligar os motores leve o manche esquerdo para baixo e segure até ter certeza que os mo-
tores pararem completamente conforme a figura
Hélices

No caso de as hélices serem usadas em drones se conecta as hélices ao motor brush-


less, que empurra o que está ao seu redor (geralmente ar ou a água) convertendo energia rota-
cional em translacional e deslocando o objeto a que se encontra conectado fazendo com que ele
voe. As hélices podem ser horárias ou anti-horárias. Em um drone multirotor, metade das hélices
deve rodar no sentido horário e metade no sentido anti-horário.
CW (clock wise) – devem girar no sentido horário.
CCW (Counter clock wise) – devem girar no sentido anti-horário.
Radio controle
O Radio controle é um equipamento que permite controlar o Drone remotamente a distan-
cia, utilizando de um Transmissor ele envia informações por ondas de radio para um recep-
tor no Drone utilizando de ondas de radio. Com ele pode-se controlar a aceleração, giro, e
movimentação do aparelho, dependendo do equipamento pode-se acoplar uma tela ou um
smartphone onde se capta as imagens e até mesmo desempenhar funções mais complexas.
Em equipamentos em que o controle se acopla ao smartphone o mesmo possui tanto trans-
missor e receptor, a,bos trabalhando em frequências distintas, onde o receptor recebe as
informações do drone em tempo real e envia para a tela.
SEGURANÇA DE VÔO
Antes de iniciar a pilotagem devemos tomar certas precauções afim de evitar tanto
acidentes como a perda do equipamento, no dia ou até mesmo um dia antes da pilo-
tagem devemos tem em mente:
• O drone deve estar com a carga completa de bateria no controle e no drone.

• Deve se observar a velocidade e a força do vento no local do voo, isso pode ser notado
ao observar as arvores.

• Evite sempre locais com muitos obstáculos que podem atrapalhar ou danificar a trajetó-
ria do drone.

• Evite também locais como fontes de agua, poços ou riachos . São recomendações gerais
de qualquer fabricante.

• Evite usar o drone em lugares com aglomerações de pessoas. Quando isso acontecer o
drone deve iniciar voo distante da multidão, para depois efetuar o trajeto com suces-
so.

• Sempre há diversas formas e possibilidades do piloto perder sua atenção num plano de
voo. Ex: crianças, curiosos, sons, barulhos excessivos. Importante: O piloto deve estar
obrigatoriamente atento ao seu equipamento em questão, pois, seu comando depende to-
talmente do piloto remoto.

O piloto deve estar sempre focado e concentrado, para evitar acidentes e a perda do
drone. Assim com isso em mente o piloto remoto pode comandar o
Controladora
A controladora é considerada o cérebro do drone, ela é responsável por toda parte lógica
que é necessária para o funcionamento do drone, nela existe o processamento das ordens vin-
das do controle e o processamento de voos inteligentes (como as funções “go home” e “follow
me”).
As controladoras podem ser divididas primariamente entre código fonte aberto e fechado,
as de código aberto, são desenvolvidas pela comunidade Linux que permitem alterações nos al-
goritmos que controlam o hardware, as de código fechado não permitem alterações, mas algu-
mas tem aplicativos que permitem estender funcionalidades.
Para operar perfeitamente, a controladora vem integrada com diversos sensores que lhe
enviam constantemente informações, dentre estes sensores os principais são:

IMU:
Componente eletrônico composto por dois tipos de sensores.
Acelerômetro: identifica a velocidade horizontal e vertical do drone.
Giroscópio: Responsável por identificar e estabilizar a inclinação do drone em relação ao
solo.
Altímetro:
Componente eletrônico que tem como função medir altitudes ou seja mede a altura que o
drone voa, o altímetro é baseado na reflexão de ondas sonoras em radar ou em proces-
sos barométricos.
Sensor IR (Infravermelho):
Componente eletrônico que emite luz infravermelha para medir a distância entre
o sensor e algum objeto. Assim como o sensor ultrassónico é uma boa opção para medir
distâncias sem entrar em contato direto com o objeto. O sensor Infravermelho só irá funci-
onar no momento do pouso, onde ele amortece o pouso do drone impedindo que o gimbal
da câmera seja danificado.
Sensor VPS (Vídeo Posicionamento):
São câmeras mono-cromáticas que são utilizadas para auxiliar a estabilidade do drone
nos momentos de decolagem, pouso e em voo de até 15m de altitude, são utilizados cál-
culos para manter o drone sempre em sua posição atual. Em ambientes externos, este
sensor tem o auxílio de satélites para manter a mais perfeita geo posição da aeronave.
Bússola:
A bússola ou compasso é utilizada para orientar geograficamente o drone, mantendo a
sua direção desejada, ela informa onde fica a frente, é como se fosse o nariz do drone, a
bússola trabalha em conjunto com o GPS.

Em determinados modelos, a controladora faz o processamento dos dados dos sensores


de proximidade, ele processa dados vindos das câmeras, GPS e bussola, ou seja, a controlado-
ra é um computador de bordo que auxilia o piloto nas suas tarefas.
Periféricos de navegação
GPS:
GPS é a sigla de Global Positioning System um sistema de navegação baseado em um
conjunto de 24 satélites operacionais (há outros, sobressalente), que tem órbitas com raio apro-
ximado de 20 mil quilômetros e que completam aproximadamente duas voltas ao redor da Terra
por dia. As órbitas são arranjadas de modo a possibilitar que, em um ponto qualquer da superfí-
cie terrestre, pelo menos quatro satélites estejam 'visíveis', ou seja, acima da linha do horizonte.
Cada satélite transmite continuamente um sinal de rádio que inclui sua identificação, informa-
ções de sua órbita e o instante de tempo (horário) em que a transmissão foi feita, com precisão
de um bilionésimo de segundo¹. Quando o sinal chega a um receptor GPS, este, com base nas
informações do sinal, calcula a que distância do satélite ele se encontra, é necessário receber o
sinal de no mínimo três satélites para que o receptor determine a longitude e a latitude.
A necessidade de três sinais pode ser explicada com uma analogia.
Imagine que você quer determinar sua localização no mapa mostrado. Se você souber apenas
que está a 270 m da estátua do centro da praça e a 200 m do mastro da bandeira da escola, is-
so só permite concluir que pode ser o ponto A ou B., mas, se você conhecer também a distância
a um terceiro ponto de referência, então a localização será inequívoca. Por exemplo, se você
souber que está a 100 m do poste ao lado da banca de jornais, então sua posição só pode ser o
ponto A. Similarmente, se um receptor GPS está informado da distância a três satélites, então
pode determinar sua latitude e longitude. Nos aparelhos que fornecem velocidade e direção de
movimento, estas são determinadas pela comparação de sucessivas posições ao longo do tem-
po. Se o aparelho receber o sinal de um quarto satélite, isso possibilita determinar, além da lati-
tude e da longitude, também a altitude local.
O conjunto de satélites GPS, mantido pelo governo estadunidense, tronou-se operante
em 1992. Na época, o sinal era codificado e, para os civis, permitia precisão da ordem de 45 me-
tros. A codificação foi removida em 2000 e, a partir de então, houve disseminação do uso de re-
ceptores GPS.
A previsão da localização varia de acordo com o modelo do receptor. Em geral, quanto
maior a precisão de um GPS, mais caro ele é. Alguns, bem precisos, têm erro inferior a um me-
tro. Aprimorando-se quadros eletrônicos é teoricamente possível chegar à precisão de um centí-
metro!
A precisão do sistema requereu que os satélites fossem equipados com relógios atômicos e que
a sincronização dos seus horários levasse em conta efeitos relativísticos.

Glonass:
É uma alternativa ao GPS, foi desenvolvido pela Rússia nos anos 70 para objetivos milita-
res, responsável pelo fornecimento de dados de posicionamento, funciona através de 24 satéli-
tes que ficam distribuídos entre três camadas com 8 satélites em cada, e a posição do equipa-
mento é formada por no mínimo 3 deles através de um processo chamado trilateração, o que
garante a precisão de posicionamento do sistema.
Assim como o sistema GPS/NAVSTAR, o sistema GLONASS foi desenvolvido inicialmente para fins militares. O sistema foi inicialmente desen-
volvido pela extinta União Soviética a partir do ano de 1976. O primeiro satélite foi lançado em 1982, sendo o primeiro teste com quatro satélites
realizado em 1984. O sistema tem sido utilizado como uma alternativa ao sistema NAVSTAR/GPS já que este, sendo controlado pelo EUA e não
possuindo garantias de operação, pode ser desativado ou ter seu sinal degradado conforme a conveniência do país.

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