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Curso de Pedagogia – Sociologia – 2022
Nome: Evilyn Cardoso Czar Período: Noturno
Construa um texto que explique a sociedade brasileira a parir da perspectiva teórica e conceitual do fragmento “A escravidão é nosso berço” da obra de Jessé Souza, “A elite do atraso”.
“O trabalho de distorção sistemática da realidade realizado pela mídia foi
extremamente facilitado pelo trabalho prévio dos intelectuais” (SOUZA, 2017, p.14). A afirmação do sociólogo Jessé Souza, pode servir de análise para o comportamento indiferente da população diante de problemáticas como o Patrimonialismo e o Populismo, os quais afirma o autor não apenas estarem presentes na sociedade contemporânea, mas naturalizados em nosso cotidiano.
Nesse sentido, afirma Jessé Souza, que os conceitos citados acima,
podem confundir nossa cabeça, o patrimonialismo, há uma distorção da fonte do poder social real, como se o estado fosse montado para roubar e como se nada acontecesse no mercado. Em bora seja uma instância de poder importante, no capitalismo quem comanda o poder é o mercado. O populismo por sua vez, torna suspeito e criminaliza tudo aquilo que vem das classes populares, inclusive qualquer liderança associada a elas.
Segundo o sociólogo Jessé Souza, “Nosso berço é a escravidão”, a qual
não existia em Portugal a não ser para os muitos ricos, com o passar dos séculos, fomos sendo moldados por esse comportamento, naturalizando a miséria e o sofrimento alheio. Podemos destacar que esse comportamento veio da escravidão, em que havia uma distinção muito clara entre quem é gente e quem não é. A família dos muito pobres são vistos como escravos domésticos. Fazem parte de famílias desestruturadas, uma vez que na escravidão não se estimulava que o escravo tivesse família, porque era preciso humilhá-lo, abatê- lo, exatamente como acontece hoje. A escravidão só prospera com o ódio ao escravo e o Brasil de hoje é marcado por um acontecimento central, o ódio ao pobre.