Diário de Campo 05.08.2020

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Faculdade Uninassau

Curso: Psicologia
Supervisora/Orientadora: Prof.ª Lilian Donato
Período: 9º Turno: Noturno
Acadêmico: Ricardo Ruiz

Diário de Campo. Estágio II

Paciente 01
Atividade Acolhimento e apoio psicológico
Data 05.08.2020
Local Igreja Católica São Sebastião – Sala 02 Catequese
Paciente B.T.
Idade 21 anos
Início 08:00
Término 08:50
Duração 00:50MIN
Queixa Principal Complexo de inferioridade/abuso na infância
Relato Paciente relatou que aos 13 anos sofreu abuso
sexual do amigo da família, até então o ocorrido
não a perturbava, quando em janeiro de 2020 o
irmão por parte da genitora, tentou abusa-la, e por
conta desse acontecimento os sentimentos e as
emoções que estavam reprimidas retornaram
através do desespero, medo de morrer, complexo
de inferioridade, medo de relacionar com outras
pessoas da figura masculina, sentimento de culpa,
nojo de si mesmo e entre outros.
Paciente chorava muito, indagou também que tem
uma filha de 03 anos e o medo de acontecer a
mesma situação com a filha, se tornou uma mãe
extremamente protetora, ao ponto de a filha ter nojo
de pisar no chão, brincar na areia.
Perguntei sobre a família, e foi categórica em dizer
que a mãe era muito ausente na infância, não tinha
amor, carinho, companheirismo. Contou uma
historia que a marcou muito, que na época ela tinha
7 a 8 anos de idade, não tinha alimentos para o
almoço e a mãe saiu para almoçar com amigos e a
deixou com os irmão em casa. Isso a traumatizou de
forma profunda. A proteção excessiva por cuidado
da filha, palavras da paciente e por conta disso e de
muitas outras ocorrências que presenciou e
participou na infância.
A paciente não sente vontade de se cuidar, sente
nojo de si mesma e não tem vontade de fazer na
para a vida. Estava em um relacionamento quando
ocorreu a situação com o irmão e o ex companheiro
a encorajou a contar para a mãe o ocorrido e logo
em seguida rompeu o relacionamento. Após ter
contado a genitora não a creditou na mesma e isso
a deixou muito decepcionada ou frustrada.
Nunca tiveram uma relação mãe e filha, amigas. Por
conta disso, nunca contou o ocorrido dos 13 anos a
ninguém.
Articulação/ Primeiro passo orientado, foi a questão de faze-la
Orientação reconhecer e superar o passado. Que esse
processo seria gradativo e precisaria de uma
tratamento psicoterapêutico. De o fato de ela
descarregar suas emoções e angustias na escuta
psicológica ajudaria.
Segundo, a tratativa de aliviar o trauma
experienciado na infância e recentemente, facilitar a
verbalização dos sentimentos, promover
crescimento pessoal e melhores formas de
comunicação, aliviar a culpa que a mesma sente
como resultado do abuso e prevenir condutas
autodestrutivas.
Orientado também a questão da segurança em si,
autoconfiança e auto estima.
A ocupação do seu dia a dia, seria uma ajuda para
evitar os pensamentos negativos e a ansiedade.
O cuidado excessivo com a filha seria
gradativamente mudado, por conta do tratamento
realizado na psicoterapia.

Paciente 02
Atividade Acolhimento e apoio psicológico
Data 05.08.2020
Local Igreja Católica São Sebastião – Sala 02 Catequese
Paciente M.L.R.M.
Idade 60 anos
Início 09:00
Término 09:50
Duração 00:50MIN
Queixa Principal RETORNO – T. explosivo intermitente
Relato Paciente retornou com uma melhora significativa,
que seguiu todas as orientações.
Procurou o médico geriatra e iniciou os exames de
rotina e hormonal.
Auto controle das situações que a deixava sem
controle, começou a pensar antes de agir.
Esta tranquila com a vida.

Articulação/ Reforcei a questão de procurar a psicoterapia e


Orientação continuar o tratamento com o geriatra.
Seguir as orientações do auto controle.

Paciente 03

Atividade Acolhimento e apoio psicológico


Data 05.08.2020
Local Igreja Católica São Sebastião – Sala 02 Catequese
Paciente L.F.M.
Idade 15 anos
Início 10:00
Término 10:50
Duração 00:50MIN
Queixa Principal RETORNO – Complexo de superioridade
Relato Paciente retornou e trouxe consigo o caderno onde
relata todas as ideias e desejos.
Vários desenhos de casas e aviões. Tudo que o
mesmo relatou ter interesse em aprender.
Continuava com o olhar fixo em um determinado
ponto.
Informou que se sentia muito fadigado, não sentia
vontade de retornar para as atividades escolares,
pois não estava feliz em ver os colegas que não
tinham conteúdo para as conversas que ele
ofertava.
Articulação/ Reforcei a questão de procurar o neurologista e
Orientação retornar o tratamento que outrora realizava.
Que a questão da fadiga poderia ser a má
alimentação e o excesso de desocupação. Também
orientei a comunicar o médico sobre o cansaço.
Reforcei a questão que o estudo seria um meio de
ocupar o seu dia a dia. Que o estudo seria algo
importante para seu futuro, como descreveu na
escuta anterior.

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