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Pgrss - Imam

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TERMO DE REFERENCIA PARA A ELABORAÇÃO DO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS.

OBS: Os documentos enviados a este Instituto deverão ser apresentados sem o


timbre do IMAM, pois os Brasões e símbolos dos órgãos da administração
pública são de uso exclusivo para identificar documentos por estes emitidos,
uma vez que estes denotam fé pública do ente e a origem do documento público.
Para tanto, estes só poderão ser utilizados por Ofícios expedidos pelo IMAM,
bem como em formulários próprios, não podendo ser utilizados por particulares
em seus documentos, mesmo que destinados a este Orgão.

1. Dados sobre o estabelecimento

Deverão ser apresentadas todas as informações, tais como: Razão social, CNPJ,
Insc. Estadual, endereço, Nº de Alvará Sanitário e o nome do responsável legal.
Informar os integrantes da equipe e/ou empresa que elaborar e implementar o
PGRSS, com identificação da ART e números de registro dos conselhos de classe,
quando for o caso (ver modelo que segue).

2. Dados do Responsável Técnico pelo PGRSS

Informar os dados do Responsável Técnico pelo PGRSS, tais como: Nome, ART,
Nº do Conselho de Classe, Nome da Empresa Contratada, ART da Empresa, Nº do
Conselho de Classe.

3. Caracterização do Empreendimento

Informar a caracterização do estabelecimento, descrevendo quais são as atividades


e serviços predominantes.
Informar a condição do funcionamento do empreendimento se está em atividade,
implantação, expansão ou em relocalização.
Informar os tipos de especialidades médicas e/ou assistenciais, o número de
atendimentos/dia, número de leitos por especialidade (hospitais), número de
profissionais e o número total de funcionários.

4. Caracterização dos aspectos ambientais

4.1 Abastecimento de água

Informar qual o sistema de abastecimento (rede pública ou poço);


Informar se existe aplicação de produtos químicos na água para o
abastecimento.
Informar se existe o controle interno ou externo de qualidade da água (anexando
o laudo).

RUA JOAQUIM TEIXEIRA ALVES, Nº 3.770 – PQ ARNULPHO FIORAVANTI


DOURADOS – MS – CEP 79.830-010 – FONE (67) 3428-4970 / 4971
CNPJ 04.329.061/0001-58 – e-mail: [email protected]
4.2 Efluentes líquidos

Informar a forma de esgotamento sanitário dos efluentes.


Informar se existe tratamento ou não dos efluentes no estabelecimento ou na
rede coletora.
Descrever o tipo de tratamento existente.

4.3 Emissões gasosas

Informar se existe geração de vapores e gases, identificar e localizar os pontos


de geração.

4.4 Tipos e quantidades de resíduos gerados

Identificar e quantificar os tipos de resíduos gerados (A1,A2,A3,A4,B,C,D,E,RE,ES)


( ou a serem gerados no estabelecimento em cada setor (unidade) gerador (ver
modelo que segue).

Informar a quantidade de resíduos coletados por grupos de resíduos;

A = resíduos do grupo A.
B = resíduos do grupo B.
C = rejeitos do grupo C.
D = resíduos do grupo D.
E = resíduos perfurocortantes.
RE = resíduos recicláveis (papelão, vidro, metais, outros).
ES = resíduos específicos (entulho, móveis, eletroeletrônicos, lâmpadas
fluorescentes etc.).

4.4.1Segregação

Informar as formas de segregação que serão adotadas para os grupos A, B, C,


D, incluindo os recicláveis, e E.
Informar quais os EPIs (equipamentos de proteção individual) e EPCs
(equipamentos de proteção coletiva) a serem utilizados.

4.4.2 Tipo de acondicionamento


Descrever os tipos de acondicionamento que serão adotados em função dos
grupos de resíduos, suas quantidades diárias e mensais.
Identificar a forma de acondicionamento que será adotada para a segregação
proposta.
Descrever os tipos e o local onde são acondicionados os resíduos dos grupos A,
B, C, D e E, considerando os tipos de contenedores, sacos plásticos, bombonas,
salas de resíduos, abrigo e suas identificações em função do tipo de resíduos
nas áreas internas e externas do estabelecimento.

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4.4.3 Minimização da geração de resíduos de serviços de saúde

Descrever as metas, procedimentos de minimização, reutilização e reciclagem


de resíduos de serviço de saúde observando as normas estabelecidas pelos órgãos do
SISNAMA, do SNVS e do SUASA.

4.4.4 Coleta e transporte interno dos RSS

Coleta interna
Informar o método de coleta e transporte que será adotado.
Descrever as formas de coleta em função dos grupos de resíduos, tipos de
recipientes, carros de coleta, equipe, freqüência e roteiros adotados.
Informar se a coleta adotará o armazenamento temporário e descrever como é
o armazém.
Determinar a rotina e freqüência de coleta para cada unidade ou setor do
estabelecimento.
Informar os EPIs e EPCs utilizados para realizar a coleta do resíduo.
Informar como serão higienizados os carros coletores, produtos utilizados e
freqüência. Qual a destinação das águas residuárias?

Roteiros de coleta
Determinar os roteiros de coleta, de acordo com o volume de resíduos gerados
por tipo de grupo.
Informar a rotina e freqüência de coleta para cada unidade ou setor do
estabelecimento.

Transporte interno
Informar como serão os transportes internos de resíduos, se separadamente em
carros ou recipientes coletores específicos a cada grupo de resíduos.
Definir os tipos e quantidade de carros coletores que serão utilizados para o
transporte de cada grupo de resíduos, capacidade dos carros, identificação,
cores etc.

4.4.5 Armazenamento temporário dos RSS

Caso seja adotado, identificar a localização, tipos de resíduos a serem


armazenada, freqüência de coleta.
Informar os tipos e quantidades de coletores para a guarda temporária de
resíduos e as sinalizações para identificação dessas áreas.
Informar como serão higienizado esses espaços e freqüência de limpeza.

4.4.6 Armazenamento para a coleta externa dos RSS

Informar a quantidade de contenedores a ser utilizada para cada grupo de RSS,


capacidade volumétrica de cada um e disposição na área.
Informar a rotina do armazenamento externo do estabelecimento de saúde.

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Descrever a rotina de recepção dos RSS das coletas internas.
Informar como é higienizado o abrigo, os contenedores, carros coletores e com
que freqüência. Qual a destinação das águas residuárias?
Informar os EPIs e EPCs a serem utilizados.

4.4.7 Coleta e transporte externo dos RSS

Informar se a coleta externa é realizada pelo setor público ou empresa


contratada ou sob concessão.
Informar os dados da empresa, CNPJ/CPF
Informar se a empresa que realizada a coleta possui Licença Ambiental,
anexando-a ao PGRSS.
Informar o tipo de veículo utilizado para o transporte.
Informar a rotina e freqüência de coleta externa do estabelecimento para os
diferentes tipos de resíduos gerados.
Informar o destino dos resíduos coletados, por tipo.

4.4.8 Tratamento dos RSS

Descrever o tratamento interno para os resíduos, especificados por tipo de


resíduo (ver modelo que segue).
Descrever o sistema de decaimento de rejeitos radioativos.
Descrever os tipos de tratamento externo adotados para cada grupo de resíduos
e quais os equipamentos e instalações de apoio, incluindo os seguintes
aspectos: tecnologias de tratamento adotadas; nome da empresa responsável
pela operação do sistema; localização das unidades de tratamento, endereço e
telefone; responsável técnico pelo sistema de tratamento, nome, RG, profissão e
registro profissional.
Informar os EPIs e EPCs necessários.
Anexar os documentos comprobatórios (licenças, alvarás, documentos de
monitoramento definidos pelo órgão ambiental) dos sistemas e tecnologias
adotados.
Em caso de incidentes qual procedimento a se realizar.

4.4.9 Disposição final dos RSS

Informar as formas de disposição final dos RSS e especificar por tipo de


resíduos.
Informar quais as empresas que executam a disposição final dos RSS, e anexar
as Licenças Ambientais das mesmas.

5. Outras avaliações de riscos

Informar o mapa de risco do estabelecimento.

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CNPJ 04.329.061/0001-58 – e-mail: [email protected]
6. Serviços especializados
Informar se o estabelecimento possui SESMT (Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), CIPA (Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional);

7. Capacitação
Descrever as capacitações a serem realizadas, nas formas iniciais e de
educação continuada;
Informar o nome do funcionário que participou do curso;

8. Controle de insetos e roedores


Informar e descrever as medidas preventivas e corretivas do programa de
controle de insetos e roedores;
Anexar o contrato com empresa responsável pelo controle de vetores
juntamente com o cronograma de aplicação.

9. Ações preventivas e corretivas a serem aplicadas em situações de emergência


e de acidentes
Descrever as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes.
Por exemplo: procedimento adotado em caso de derramamento, greve de
funcionários etc.
Informar como é realizado o treinamento nestas situações;

10. Identificação e locação em esquemas ou fluxogramas


Informar os locais de geração de resíduos por grupo, os fluxos e os roteiros a
serem executados por tipo de resíduos, locais de armazenamento, contenedores
etc.

11. Procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos, à


reutilização e reciclagem
Descrever as metas e os procedimentos que serão realizados para minimização
da geração de resíduos e para a ocorrência da reutilização e reciclagem.

12. Validação
Após a redação de todo o plano, obter a validação deste pelo gestor do
estabelecimento ou instituição.
O plano tem a validação de um ano, devendo ser revisado anualmente.

13. Assinaturas dos Responsáveis.


Nome/ Cargo/ Assinatura:
Responsável pelo empreendimento: ________________________________
Responsável Técnico pela elaboração do PGRSS: _____________________
Responsável pela execução do PGRSS na empresa: ___________________
Dourados, ____ de ___________________ de 20____.

RUA JOAQUIM TEIXEIRA ALVES, Nº 3.770 – PQ ARNULPHO FIORAVANTI


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CNPJ 04.329.061/0001-58 – e-mail: [email protected]
** Termo de referencia elaborado a partir do roteiro da ANVISA e do Ministério do Meio
Ambiente, com base nas RDC ANVISA nº 306/04, Resolução CONAMA nº 358/05 e Lei
12305/10 (Política Nacional dos Resíduos Sólidos).

Outras legislações sobre resíduos sólidos específicas por temas e normas técnicas:
Produtos químicos: Decreto Legislativo no 67, de 04.05.1995; Resolução CONAMA
nº 23, de 12.12.1996; Resolução CONAMA nº 316, de 29.10.2002.
Materiais radioativos: Norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear - Norma
Nuclear CNEN-NE-6.05; Norma CNEN-NE-3.05; Norma CNEN-NE-6.01; Norma
CNEN-NE-6.02; Norma CNEN-NE-3.03; Lei nº 10.308, de 20.11.2001; Norma
CNEN-NE-6.09; Norma CNEN-NE-3.01.
Transporte de produtos perigosos: Decreto-lei nº 2.063, de 06.10.1983; Resolução
do Grupo Mercado Comum GMC 82.02 – Mercosul; Decreto nº 96.044, de
18.05.1988; Decreto nº 98.973 de 21.02.1990; Decreto nº 875, de 19.07.1993;
Decreto nº 1.797, de 25.01.1996; Resolução CONAMA nº 23, de 12.12.1996;
Decreto nº 2.866, de 07.12.1998; Resolução do Conselho Nacional de
Trânsito/Ministério da Justiça Contran/MJ 91, de 04.05.1999; Decreto nº 4.097, de
23.01.2002; Portaria MT nº 349, de 10.06.2002; Resolução da Agência Nacional de
Transportes Terrestres ANTT-MT nº 420, de 12.02.2004.
Saúde ocupacional: NR 7; NR 9; NR 32.
Resíduos de pilhas, baterias, lâmpadas: Resolução CONAMA nº 257, de
30.06.1999.
Resíduos de estabelecimentos de saúde e barreiras sanitárias: Resolução
CONAMA nº 6, de 19.09.1991; RDC ANVISA nº 342, de 13.12.2002; RDC ANVISA
nº 306, de 25.11.2004.
Resíduos recicláveis: Resolução CONAMA nº 275, de 25.04.2001.
Sistema de tratamento: Resolução CONAMA nº 316, de 29.10.2002.
Simbologia: NBR 7500.
Acondicionamento: NBR 9191; NBR 9195; NBR 9196; NBR 9197; NBR 13055; NBR
13056; NBR 13853.
Coleta e transporte: NBR 12980; NBR 13221; NBR 13332; NBR 13463; NBR 14619;
NBR 12810; NBR 14652.
Armazenamento: NBR 12235.
Amostragem dos resíduos: NBR 10007.
Gerenciamento: NBR 15051; NBR 14725.

RUA JOAQUIM TEIXEIRA ALVES, Nº 3.770 – PQ ARNULPHO FIORAVANTI


DOURADOS – MS – CEP 79.830-010 – FONE (67) 3428-4970 / 4971
CNPJ 04.329.061/0001-58 – e-mail: [email protected]

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