Saúde Coletiva

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• É a ciência e a arte de prevenir doenças,

prolongar a vida e promover a saúde física e


a eficiência do indivíduo através de esforços
organizados da comunidade visando o
saneamento do meio ambiente, combate das
doenças transmissíveis que ameaçam a
coletividade.
•A saúde coletiva surgiu na década de 70
contestando os atuais paradigmas de saúde
existentes na América Latina buscando uma forma
de superar a crise no campo da saúde.
Atuar antecipadamente, impedir determinados desfechos
indesejaveis, que seiam o adoecimento, invalidez, cronicidade e
morte

1.Promoção da Saúde – ações destinadas para manter o bem-


estar, sem visar nenhuma doença.
2.Proteção específica – inclui medidas para impedir o
aparecimento de uma determinada doença
Diagnóstico e tratamento precoce – identificar o processo
patológico no seu início, antes do aparecimento dos sintomas.
3.Limitação do dano – Consiste em identificar a doença, limitar a
extensão das respectivas lesões e retardar o aparecimento das
complicações.
4.Reabilitação – desenvolver o potencial residual do organismo
após a doença e contribuir para que o indivíduo leve uma vida útil
e produtiva, reintegrando a pessoa na família, trabalho e na
sociedade.

1. Prevenção Primária – são medidas que aumentam a


capacidade das pessoas de permanecerem livre de
doenças. Ex: educação para saúde e saneamento
ambiental.
2. Prevenção Secundária – É a detecção precoce da
doença e de seus fatores de risco, envolve medidas de
diagnostico, recuperação e tratamento imediato.
3. Prevenção Terciária – Visam evitar a progressão de
doenças, reabilitação para a redução de sequelas as
ações se dirigem à fase final do processo, visa
reabilitar o paciente

• A constituinte de 1988 no capítulo VIII da


Ordem social e na seção II referente à saúde
define no artigo 196 que: “A SAÚDE É
DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO”.
Garantindo mediante políticas sociais e
econômicas que visem a redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.
DOUTRINÁRIOS DO SUS

1.UNIVERSALIDADE –
2.EQUIDADE –
3.INTEGRALIDADE

Destes derivam alguns princípios organizativos do sus:


1.HIERARQUIZAÇÃO;

2.PARTICIPAÇÃO POPULAR

3.DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ADMINISTRATIVA –


• Lei 8.080, estabelece que os recursos destinados ao


SUS seriam provenientes do Orçamento da
Seguridade Social, estabelecendo o repasse de
recursos financeiros a serem transferidos para
estados e municípios.

• NOB – Norma Operacional Básica, trata da edição


de normas operacionais para o funcionamento e
operacionalização do SUS de competência do
Ministério da Saúde, tendo sido editadas até hoje a
NOB – SUS 01/91, NOB – SUS 01/93 e NOB – SUS
01/96.

• Acolhimento – Neste trabalha-se a escuta, valorizando


suas queixas e problemas (Você pode produzir saúde em
seu cliente pelo simples fato de ouvi-lo)

• Visita Domiciliar – A equipe de enfermagem analisa as


condições de tratamento entre os componentes da família,
o que cada um faz, como agem, se o que fazem que
pode causar adoecimento ou morte, considera-se também
a condição financeira.

• Consulta de Enfermagem – Profissional em contato com


o cliente

• As condições de trabalho, moradia, alimentação, do meio


ambiente e de lazer, dentre outras, determinam nossa maior ou
menor saúde.
• A Promoção da Saúde é uma das estratégias deste setor
(SAÚDE) montada para buscar a melhoria da qualidade de vida
da população. Seu objetivo é, produzir a gestão compartilhada
entre usuários, movimentos sociais, trabalhadores do setor
sanitário e de outros setores, produzindo autonomia e
corresponsabilidade.
• A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), aprovada em
30 de março de 2006, dá diretrizes e aponta estratégias de
organização das ações de promoção da saúde nos três níveis
de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a
integralidade do cuidado.  

A um entendimento de que as intervenções curativas para o


risco de adoecer são insuficientes para a produção da saúde e
da qualidade de vida em uma sociedade. As condições como:
•classe social,
•escolaridade,

•segurança alimentar,
•habitação,

•moradia,

•acesso a serviços e bens públicos,


vem desafiando a execução de práticas Inter setoriais como
estratégias provocadoras de mudanças no nível de saúde dos
indivíduos e de grupos sociais.

• Saúde não é somente a ausência de doença!


• No processo SAÚDE-DOENÇA temos que; Olhar o individuo
através de uma visão holística; Vê-lo como um todo, não
somente como “corpo doente ou são”,
mas, “biopsicossocial”.

• CORPO
• PSIQUICO – MENTE
• ALMA – SENTIMENTOS EMOÇÕES
• ESTADO DE ESPÍRITO – SEU CREDO RELIGIOSO
• Como o PACIENTE/CLIENTE está?
• Trata-lo no processo saúde-doença não como sendo a doença em si,
ele tem NOME – FAMÍLIA – QUER E PRECISA DE CURA. E O CURADOR
É VOCÊ!

1. sedentarismo;
2. tabagismo;
3. obesidade;
4. alcoolismo;
5. estresse;
6. baixo auto-estima;
7. uso incorreto de medicamentos - Hipocondríaco;
8. uso inadequado da alimentação;
9. problemas colaborativos, problemas preexistentes;
10. relações interpessoais prejudicadas;
11. renda insuficiente;
12. educação inadequada;
13. disposição ineficaz de agenda para tratamento;
14. problemas com os cuidadores dos parciais ou totalmente dependentes.

• TRABALHO – Quem trabalha na casa? São participantes do


mercado formal ou informal? É trabalho escravo? Tem direito à
alimentação e salubridade?
• RENDA FAMILIAR – Qual a renda familiar? O chefe da família é o
único provedor?

• ALIMENTAÇÃO – A família recebe cesta básica? Há algum membro


desnutrido?

• MORADIA/HABITAÇÃO – Qual o tipo de construção? alvenaria,


barro, madeira... Quantos cômodos tem? É bem arejada? Recebe
iluminação natural? É adequada p/ leitura? Há umidade? Há rede
elétrica? Onde fica o botijão de gás? O banheiro é de uso
coletivo? A higiene é adequada?

• SANEAMENTO BÁSICO – Como é o abastecimento de água? Há


água encanada? Utilizam água de poço ou rio? Como ocorre a
eliminação de excretas? Há esgoto? Como se dá a coleta de
lixo? Qual a periodicidade da coleta? Onde é despejado o lixo
coletado? Fica a céu aberto ou é incinerado? Há algum projeto
de reciclagem do lixo?

• EDUCAÇÃO – Qual o nível de escolaridade dos membros da


família? Se a mãe trabalha, tem filhos matriculados na creche?
Na família há crianças com idade escolar? Esta frequentando a
escola com regularidade? Como é o rendimento escolar da
criança?

• TRANSPORTE – Qual é o meio de transporte mais utilizado pela


família? Há riscos de acidente? A família recebe auxílio-
transporte? Há acesso para escolas, unidade de saúde e demais
serviços da comunidade?

• ACESSO À SERVIÇOS DE SAÚDE – A família tem acesso à


unidade de saúde da região? O ACS tem contato com essa
família ou vai na casa e nunca encontra ninguém? – Na visita
domiciliar o primeiro a dar a solução aos problemas da família é
o ACS, mediante sua visita e análise das necessidades da casa
virá a Equipe multidisciplinar. Como promotores da saúde temos
que analisar diversos quesitos, com:

• Gestante?
• Vítima de violência doméstica?
• Período puerperal?
• Imunização?
• Hipertensos e Diabéticos são cadastrados nos programas?
• Saúde da mulher, homem e idoso?
• Hanseníase, Tuberculose?
• Saúde bucal, mental e consultas médicas?

Em 1982 o PNI criou o CENADI(Central


Nacional de Armazenamento e Distribuição
de Imunobiológicos).

Definição: são denominadas de câmaras


frigoríficas ou frias, são ambientes
projetados para armazenar grande
quantidade de produtos e necessitam de
baixas temperaturas.

• IMUNOBIOLOGICOS

são produtos termolábeis, isto é, se deterioram


depois de determinado tempo quando expostos a
temperaturas inadequadas (inativação dos
componentes imunogênicos). O manuseio
inadequado, equipamentos com defeito ou falta de
energia elétrica podem interromper o processo de
refrigeração, comprometendo a potência e eficácia
dos imunobiológicos.

• Manter as condições adequadas de


refrigeração dos imunobiológicos em toda
rede;
• Manter as características dos imunobiológicos
desde o início até o seu destino final:
• Manter a temperatura ideal dos
imunobiológicos, uma vez que são produtos
termolábeis.

• Produção

Transporte

Armazenamento

Administração

Percepção da
Monitoramento
População

• 1 - Isolamento das paredes internas do


ambiente a ser refrigerado;
• 2 – Sistema de ventilação no interior da
câmara, para facilitar a distribuição do
ar frio pelo evaporador;
• 3 – Compressor e condensador dispostos
na área externa à câmara, com boa
circulação de ar;

4 – Antecâmara, com temperatura de


+4ºC, objetivando auxiliar o
isolamento do ambiente e previnir a
ocorrência de choque térmico aos
imunobiológicos;
5 – Alarmes de baixa e alta
temperatura para alertar a ocorrência
de falta de energia elétrica;
6 – Alarme audiovisual indicador de
abertura de porta;

7- Sistema de alarme com


refrigerador de temperatura,
registrador de umidade.
9 – Alarme de temperatura com
discador telefônico para
câmaras, geladeiras e frizers.

a) Testar os alarmes antes de sair, ao final da jornada de trabalho;


b) Fazer a leitura da temperatura interna diariamente, no início da
jornada de trabalho, no início da tarde e no final do dia, com
equipamento disponível.
c) Equipamento de proteção individual para trabalhar dentro de
câmara: calça, casaco com capus, botas e luvas;
d) Certificar-se uma vez ao mês, de que a vedação da porta da
câmara está adequada para o funcionamento.Registrar no
formulário próprio
e) Usar luz fria. A luz é grande fonte de calor.
f) No final do dia de trabalho, certificar-se de que a luz
esteja apagada, de que todas as pessoas tenham saído, de
que a porta esteja fechada;

g) Fazer a limpeza da câmara com pano úmido; quando


necessário utilizar sabão neutro, mantendo-a sempre limpa;
h) Não deixar a porta aberta por mais de um minuto ao
colocar ou retirar os imunobiológicos. E somente abrir a
câmara após ter fechado a antecâmara.
i) Semanalmente a coordenação estadual deverá receber do
responsável pela Rede de Frio o gráfico de temperatura das
câmaras e dar o visto, após análise dos mesmos.

• Equipe técnica;
• Equipamentos;
• Instâncias de armazenamento;
• Transporte entre as instâncias;
• Controle de temperatura;
• Financiamento.

Refrigeradores
São equipamentos que na
Rede de Frio são
destinados à estocagem de
imunobiológicos em
temperaturas positivas + 2
ºC e+ 8º C sem sofrer
perda de potência ( em
armazenamento)

• Na primeira prateleira devem ser armazenadas


as vacinas que podem ser submetidas à
temperatura negativas(APO, TV,DV,FA).
• Na segunda prateleira armazenar os
imunobiológicos que não podem ser mantidos
à temperaturas negativas (dT,TT,hepB, HIB,Anti
Raiva, BCG, Pneumococo, Pólio inativa,DTaP).

• Os imunobiológicos devem ser armazenados pelo nome,


número do lote, prazo de validade, enfrascagem (10 doses, 20
doses, etc);
• Ainda na segunda prateleira, no centro, colocar o termômetro
de máxima e mínima na posição vertical(em pé).
• Na terceira prateleira pode-se colocar caixas com soros ou as
vacinas de conservação a +2ºC, empilhadas na própria
embalagem, tendo os espaços para manter a circulação de ar.
• No compartimento inferior deve-se manter no mínimo 30
garrafas com água adicionando corante.
• Se as garrafas com água estiverem à temperatura ambiente
deverão ser colocadas apenas duas unidades por dia.
• Se as garrafas já estiverem refrigeradas pode-se colocá-las de
uma só vez.

Após a limpeza:
1. Recolocar o termômetro, as 12 garrafas e
o gelo reciclável;
2. Manter as portas fechadas por uma hora,
verificando a temperatura após o período.
Quando atingir a temperatura ideal,
recolocar as vacinas no lugar.

Falta de energia ou Falha do equipamento.

• Em caso de defeito técnico os imunobiológicos deverão ser


acondicionados em caixas térmicas onde poderão permanecer
por 24 horas.
• Em caso de corte de energia proceder da seguinte forma:
✓ Manter a geladeira fechada por um período máximo de 8 horas.
✓ Após as 8 horas, acondicionar os imunobiológicos com gelo
reciclável dentro de caixas térmicas.
✓ Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito
funcionamento, variação de temperatura entre +6ºC/+8ºC com
frequencia, a permanência dos imunobiológicos não deverá
ultrapassar a duas horas.

✓ Em situações de emergência, a instância


regional ou estadual deverão ser informadas
para ajudar nas tomadas de decisão.
✓ Caso o defeito não seja solucionado até o

término do trabalho, transferir os


imunobiológicos para o serviço mais próximo
ou para a regional.
✓ Quando a temperatura da geladeira
ultrapassar a temperatura de +8ºC, os
imunobiológicos deverão ser colocados sob
suspeita

• o conjunto de métodos terapêuticos


destinados a conferir ao organismo um
estado de resistência, ou seja, de
imunidade, contra determinadas
enfermidades infecciosas. Que tem por
finalidade principal a redução da
morbidade e da mortalidÉade infantil por
doenças imunopreviníveis.
(FUNASA, 2001, p.49)
• Vacina Combinada : Dois agentes ou mais são
administrados na mesma preparação (DPT, dT e
anti-pólio)

• Vacina Associada : Misturam-se as vacinas no


momento da aplicação (Tetravalente)

• Vacinação Simultânea Duas ou mais vacinas são


administradas em diferentes vias, num mesmo
atendimento.

• As aplicações simultâneas de
vacinas não aumentam a
frequência e a gravidade dos
eventos adversos e não reduzem o
poder imunogênico.
• Idade;
• Doença de base ou intercorrente;

• Tratamento imunossupressor.

A resposta imune depende de dois fatores:


• Inerentes às vacinas
• Inerentes ao próprio organismo

• Suspensão de bactérias vivas atenuadas


(BCG);
• Suspensão de bactérias mortas
avirulentas;
• Toxinas obtidas em culturas de bactérias,
submetidas a modificações químicas ou
pelo calor (toxóide tetânico e diftérico);
• Vírus vivos atenuados (contra
poliomielite, sarampo e febre amarela).

CALENDARIO DE VACINAL 2020

IDADE VACINA DOSE VOLUME VIA DE ADM LOCAL DE LADO AGULHA OBSERVAÇAO
APLICAÇAO RECOMENDADA
  BCG DU 0,1ml ID Inserção Direito 13X3,8 Podendo ser
    inferior do vacina até 04
AO NASCER
  deltoide a 11m e 29
  dias
   
HEPATITE B D1 0,5mL IM VLC Direito 20X5,5 ou25X6 Vacinar
crianças até
30 dias
  PNEUMOCOCICA 10V D1 0,5mL IM VLC Direito proximal 20X5,5 ou25X6  
   
 
 
 
VIP D1 0,5mL IM VLC Direito distal 20X5,5 ou25X6  
2 MESES
 
 
PENTAVALENTE D1 0,5mL IM VLC Esquerdo 20X5,5 ou25X6  
 
ROTAVIRUS D1 1,5Ml VO CO     Até 3 m e 15
dias
 
3 MESES MENINGOCOCICA C D1 0,5Ml IM VLC Esquerdo 20X5,5 ou25X6  
  PNEUMOCOCICA 10V D2 0,5mL IM VLC Direito proximal 20X5,5 ou25X6  
     
 
 
4 MESES
VIP D2 0,5mL IM VLC Direito distal 20X5,5 ou25X6  
 
PENTAVALENTE D2 0,5mL IM VLC Esquerdo 20X5,5 ou25X6  
ROTAVIRUS D2 1,5Ml VO CO     Até 7 m e 29
dias
 
5 MESES MENINGOCOCICA C D2 0,5mL IM VLC Esquerdo 20X5,5 ou25X6  

  PNEUMOCOCICA R 0,5Ml IM VLC Direito 20X5,5 ou25X6 Pode ser adm


 
10V até 4 a 11m 29
12 MESES
  dias
MENINGOCOCICA R 0,5Ml IM VLC Esquerdo 20X5,5 ou25X6 Pode ser adm até
C 4 a 11m 29 dias
 
TRIPLICE VIRAL D1 0,5Ml SC Região Direito 13X4,5 Pode ser adm até
Deltoideana 4 a 11m 29 dias
  VOP R1 2 Gotas VO CO      
   
 
 
 
15 MESES DPT R1 0,5ML IM VLC Esquerdo 20X5,5 ou25X6  
 
HEPATITE A DU O,5ML IM VLC Direito 20X5,5 ou25X6 Pode ser adm até
4 a 11m 29 dias
 
TETRA VIRAL DU 0,5ML SC ALSC ou Direito 13X4,5 Pode ser adm até
Posterior 4 a 11m 29 dias
Antebraço
  VOP R2 2 Gotas VO CO VOP R1  
 
 
 
 
DPT R2 0,5ML IM Deltoide Esquerdo 20X5,5 ou25X6 Pode ser adm até
6 a 11m e 29
4 ANOS
dias
 
VARICELA DU SC SC Deltoide Direito 13X,4,5 Não adm em
crianças maiores 5
a 11m e 29 dias
 
FEBRE AMARELA R 0,5mL SC Regiao Esquerdo 13x4,5
Deltoideana

IDADE HEPATITE MENINGOCOCI FEBRE TRIPLICE HPV DUPLA ADULTO (dT)


B CA C e ACWY AMARELA VIRAL

 
ADOLESCEN
TE 3 Doses na Uma dose (11 Dose 2 Doses na 2 Doses 3 Doses na vida - com
  vida a 12 anos) única vida (com (Meninas intervalo de 60 dias entre
  (Verificar a (Verificar intervalo de 09 a elas. Reforço a cada 10
  situação a mínimo de 14 anos anos (verificar a situação
  vacinal) situação 30 dias e vacinal
10 A 19 0,30 e 180 vacinal) entre as meninos
ANOS doses) de 11 a
Considerar 14 anos)
doses
anteriores

• Pessoas com imunodeficiência congênita ou


adquirida;
• Pessoas acometidas por neoplasias malignas;
• Pessoas em tratamento com corticóides em
esquemas imunossupressores ou submetidas
a transfusão de sangue ou plasma;
• Gravidez
• Doenças agudas febris graves

► Indicada: prevenção de formas graves de Tuberculose


► Dose: Única
► Idade: Recomendada ao nascer
► Apresentação: Produto liofilizado ampola com múltiplas doses e diluente.
► Dosagem: 0,1 ml
► Via de Administração: ID – Intra dérmica
► Local de Aplicação: Interseção inferior do deltoide
► Lado: Direito
► Agulha recomendada: 13x3,8
► Obs: Administrar em crianças com peso >2kg; Pode ser administrada até 4 anos,
11 meses e 29 dias; Depois de diluída frasco multidoses vale por 6 horas. Não
costuma causar febre e a reação é local (cicatriz vacinal)

► Indicada: prevenção de Hepatite B


► Dose: D1
► Idade: Recomendada ao nascer – preferência nas primeiras 12 horas – Até 30
dias de vida.
► Apresentação: Frasco ampola com múltiplas doses
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra Muscular
► Local de Aplicação: face antero lateral da coxa em crianças pequenas
► Lado: Direito
► Agulha recomendada: 20x5,5 ou 25x6
► Obs: A dose de 0,5 ml é utilizada em indivíduos de até 19 anos de idade;

► Indicada: prevenção de Poliomielite


► Dose: 3 doses
► Idade: 2, 4 e 6 meses de vida
► Apresentação: Frasco ampola com múltiplas doses
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra Muscular
► Local de Aplicação: vasto lateral da coxa,
► Lado: Direito distal
► Agulha recomendada: 20x5,5 ou 25x6
► Obs. Reforço com VOP (primeiro) aos 15 meses e segundo as 4 anos.

► Indicada: prevenção de doença pneumocócica invasiva para os 10 sorotipos.


► Dose: 3 doses
► Idade: 2, 4 meses e reforço as 12 meses
► Apresentação: Frasco unidose
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra Muscular
► Local de Aplicação: vasto lateral da coxa e região deltóide em crianças
maiores.
► Lado: Direito proximal
► Agulha recomendada: 20x5,5 ou 25x6
► Espaçar 2,5 cm do local de administração da VIP, a dose de reforço pode ser
adm. até 4 anos, 11 meses e 29 dias

► Indicada: prevenção de tétano, difteria, coqueluche, Haemophilus influenzae b


e hepatite B
► Dose: 3 doses
► Idade: 2, 4 e 6 meses de vida
► Apresentação: Frasco ampola unidose
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra Muscular
► Local de Aplicação: vasto lateral da coxa e região deltóide em crianças maiores
(substituição em falta de DTP).
► Lado: esquerdo
► Agulha recomendada: 20x5,5 ou 25x6
► Obs. Reforço com DTP (primeiro) aos 15 meses e segundo as 4 anos.

► Indicada: Prevenção de diarreia por Rotavírus


► Dose: 2 doses
► Idade: 2 e 4 meses de vida
► Apresentação: Seringa unidose
► Dosagem: Conteúdo padrão seringa – 1,5 ml
► Via de Administração: VO – Via Oral
► Local de Aplicação: Boca
► Obs. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3
meses e 15 dias, e a última dose até os 7 meses e 29 dias. A mesma está
contra indicada para crianças fora da faixa etária acima, com deficiências
imunológicas por doenças ou uso de medicamentos que causam
imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade
respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da
vacina ou por dose anterior da mesma; e por doença do aparelho
gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

► A invaginação intestinal é uma ocorrência praticamente


desconhecida entre os pais e infelizmente só
descobrem quando se deparam com o diagnóstico em
mãos.
► Ela é apontada como a causa mais frequente
de obstrução intestinal em bebês de 3 meses a 3 anos
de vida, sendo mais frequente em meninos  do que em
meninas.
► A invaginação intestinal é apontada como uma
anomalia do intestino, onde uma pequena parte dele
começa a ser empurrada para dentro da parte interna
como se fosse o dedo de uma luva virado do avesso.

► Com isso as paredes do intestino ficam apertadas


impossibilitando a passagem das fezes e dos gases,
gerando dores intensas no abdômen.
► Os sintomas da invaginação intestinal se estendem para
vômitos, certa calmaria momentânea do bebê
aparentando que melhorou e  em últimos casos o
aparecimento de sangue nas fezes.
► O aparecimento desse muco com sangue aponta
agravamento do quadro e deve receber urgência
cirúrgica para que não leve a necrose intestinal.

► Indicada: prevenção de doença meningocócica do tipo C


► Dose: 3 doses
► Idade: 3, 5 meses e reforço aos 12 meses
► Apresentação: Frasco ampola unidose
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra Muscular
► Local de Aplicação: vasto lateral da coxa, região ventro glútea (Hochstetter), e
região deltoide em crianças maiores.
► Lado: Esquerdo
► Agulha recomendada: 20x5,5 ou 25x6
► Obs. Reforço aos 12 meses, tendo como idade limite deste 1º reforço 4 anos
11 meses e 29 dias; Em 2018 passa ser liberada a administração de mais uma
dose em adolescentes de 11 a 14 anos. A partir de junho de 2020 o reforço
passa a ser com a ACWY

► Indicada: prevenção de Febre Amarela


► Dose: 2 (duas)
► Idade: 9 meses e reforço aos 4 anos – fora dessa faixa dose única
► Apresentação: Frasco ampola multidose + diluente
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: SC - Subcutânea
► Local de Aplicação: região posterior do antebraço e região ântero lateral
superior da coxa.
► Lado: esquerdo
► Agulha recomendada: 13x4,5

► Obs. Em indivíduos com 60 anos e mais que nunca foram vacinados, não
administrar a primeira dose. Antes o médico deverá avaliar o risco/benefício
da vacinação frente a uma situação de risco de contrair a doença.
► Indicada para residentes ou viajantes de ACRV (pelo menos 10 dias antes da
data da viagem).
► Para viajantes internacionais, para área de risco ou exigência sanitária do
país.
► Contra indicada para crianças menores de 6 meses e gestantes.
► Depois de diluído frasco multidose vale por 6 horas.

► Indicada: prevenção de sarampo, caxumba e rubéola


► Dose: D1
► Idade: 12 meses
► Apresentação: Frasco ampola multidose ou unidose + diluente
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: SC - Subcutânea
► Local de Aplicação: região posterior do antebraço e região antero lateral superior
da coxa.
► Lado: direito
► Agulha recomendada: 13x4,5
► Obs. Depois de diluído frasco multidoses vale por 8 horas; D1 pode ser
administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
► Indivíduo até 29 anos deve ter 2 doses(componente SRC). De 30 a 59 anos,se
não vacinados anteriormente, fazer uma dose.
► Em situações de bloqueio reavaliar idade máxima para vacinação.
► Profissionais de saúde, independente da idade, administrar duas doses,
observando intervalo mínimo de 30 dias

► Indicada: prevenção de Poliomielite


► Dose: 2 doses
► Idade: R1 aos 15 meses e R2 aos 4 anos
► Apresentação: Frasco multidose
► Dosagem: 2 gotas
► Via de Administração: VO – Via Oral
► Local de Aplicação: boca

► Indicada: prevenção de difteria, tétano e coqueluche


► Dose: 2 doses
► Idade: R1 aos 15 meses e R2 as 4 anos
► Apresentação: Frasco ampola multidose
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM - Intramuscular
► Local de Aplicação: vasto lateral da coxa e região deltóide em crianças
maiores.
► Lado: esquerdo
► Agulha recomendada: 20x5,5, 25x6
► Obs. Não administrar em crianças maiores de 5 anos, 11 meses e 29 dias.

► Indicada: prevenção de Hepatite A


► Dose: única
► Idade: 15 meses
► Apresentação: Frasco ampola unidose
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM - Intramuscular
► Local de Aplicação: vasto lateral da coxa e região deltóide em crianças
maiores.
► Lado: direito
► Agulha recomendada: 20x5,5, 25x6
► Obs. Não administrar em crianças maiores de 4 anos, 11 meses e 29 dias.

► Indicada: prevenção de sarampo, caxumba, rubéola e varicela


► Dose: única
► Idade: 15 meses
► Apresentação: Frasco ampola multidose conjugada ou Triviral + Varicela
isoladas
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: SC - Subcutânea
► Local de Aplicação: região posterior do antebraço e região antero lateral
superior da coxa.
► Lado: direito
► Agulha recomendada: 13x4,5
► Obs. Não administrar em crianças maiores de 4 anos, 11 meses e 29 dias.

► Indicada: prevenção de varicela


► Dose: única – Obs. ElA compõe a Tetra Viral
► Idade: 4 a < que 6 anos
► Apresentação: Frasco ampola monodose + diluente
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: SC - Subcutânea
► Local de Aplicação: região posterior do antebraço e região antero lateral
superior da coxa.
► Lado: direito
► Agulha recomendada: 13x4,5
► Obs. Não administrar em crianças maiores de 5 anos, 11 meses e 29 dias.

► Indicada: prevenção de HPV (6, 11, 16 e 18)


► Dose: 02 doses - com 6 meses de intervalo entre D1 e D2
► Idade: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos
► Apresentação: Frasco ampola Unidose
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra - Muscular
► Local de Aplicação: região deltóide.
► Lado: direito
► Agulha recomendada: 25x7

► Traçar um retângulo na região lateral do


braço iniciando de 3 a 5 cm (3 dedos)
► O braço deve está flexionado em posição
anatômica.

► Já falamos da HPV e Meningo, agora vamos falar


novamente da Hepatite B e avançar discorrendo à respeito
da DT e SRC
► Esta vacina na adolescência também é disponibilizada
► Via IM – Intra Muscular
► Esquema Vacinal: 0,1 e 6 ou 0,30 e 180 dias
► Dosagem: Até 19 anos, administrado 0,5 ml, após 1 ml.
► Para administração desta vacina é imprescindível a avaliação da
caderneta vacinal, na sua ausência considerar como não vacinado e
iniciar esquema.
► O exame sorológico anti HBS nos norteia no que tange saber se o
individuo possui anticorpos contra a Hep. B, para isso o exame precisa
apresentar resultado positivo.

► Indicada: prevenção de difteria e Tétano


► Dose: 03 doses - com 2 meses de intervalo entre D1, D2 e D3
► Idade: acima de 6 anos, dependendo da situação vacinal
► Apresentação: Frasco ampola multidoses
► Dosagem: 0,5 ml
► Via de Administração: IM – Intra - Muscular
► Local de Aplicação: região deltoide.
► Lado: esquerdo
► Agulha recomendada: 25x7
► Obs. Atenção para situação vacinal do indivíduo para adm. ou não doses
complementares. Reforço após 10 anos da última dose.

Relembrando que:
►Indivíduo até 29 anos deve ter 2 doses( componente SRC).
►De 30 a 59 anos, se não vacinados anteriormente, fazer uma dose.
►Em situações de bloqueio reavaliar idade máxima para vacinação.
►Profissionais de saúde, independente da idade, administrar duas doses,
observando intervalo mínimo de 30 dias.

Vale tanto para adolescentes e Adultos


► Dt
► Hep. B
► SRC, se não vacinado
► Febre Amarela

► A gestante pode e deve ter sua situação vacinal avaliada, a mesma poderá
receber as seguintes vacinas:

► Hep. B (esquema padrão ou não, dependendo da situação vacinal); A


dosagem pode variar de 0,5 a 1,0 ml dependendo da idade da mesma.

► DT (esquema padrão ou não, dependendo da situação vacinal); e a Vacina


dTpa (difteria, tétano e pertussis acelular) – avaliando sempre a situação
vacinal.

► Indicada: prevenção de difteria, Tétano e Coqueluche


► Dose: única- realizada a partir da 20ª semana de gestação
► Apresentação: seringa ampola unidose
► Dosagem: padrão contido na seringa
► Via de Administração: IM – Intra - Muscular
► Local de Aplicação: região deltoide.
► Lado: esquerdo
► Agulha recomendada: 25x7
► Obs. Atenção para situação vacinal da gestante para intercala-la com dT,
podendo ser ainda administrada no puerpério e toda vez que a mulher
engravidar fará esse reforço.

► Indicada: prevenção de gripe A


► Dose: de acordo com a faixa etária
► Apresentação: frasco ampola multidose
► Dosagem: de acordo com a faixa etária
► Via de Administração: IM – Intra - Muscular
► Local de Aplicação: região deltoide em crianças maiores e adultos
► Lado: varia com que o MS preconiza anualmente
► Agulha recomendada: de acordo com a faixa etária (25x7, 20x5,5, 25x6)
► Obs. Esquemas: 6 a < que 2 anos (02 doses de 0,25 ml com intervalo de 30
dias); 6 a < que 2 anos com esquema anterior incompleto (dose única de 0,5
ml); de 2 a 5 anos (avaliar cartão...);
► Vacina estendida a outras faixas da população de acordo com critérios
(portadores de doenças crônicas, gestantes, transplantados, cardíacos, idosos
e etc. adm. dose única de 0,5 ml)
► Outras vacinas: dT e Hepatite B (vide situação vicinal)
► .

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