Instrução de Trabalho Topografico

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Instrução de Trabalho NE00318-LT-XISP-Q-PR-5037

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Levantamento Topográfico
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0A 09/04/2020 Emissão

0 12/05/2020 Aprovação

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:


Débora Berbert da Guia Armando Igor Huerta
Letelier
Luiz Ataide Barros Fonseca Fabian Alberto Rojas Lago
Henry Gualberto Zabalaga
Marcio Tadeu Branco
Romero

Data: Data: Data:


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1.0 OBJETIVO
O objetivo desta instrução é estabelecer a metodologia e critérios a serem seguidos na Conferência
do Perfil, Locação de Estruturas e Levantamento de Travessias para linhas de transmissão de
energia.

2.0 APLICAÇÃO
Esta instrução é aplicável aos projetos da SBEI-SK.

3.0 TERMOS E DEFINIÇÕES


GPS: Global Position System

RTK: Real Time Kinematic

LT: Linha de Transmissão

LD: Linha de Distribuição

EPI: Equipamento de Proteção Individual

Estaca ou Piquete Central – É o Piquete que representa o centro da estrutura (torre) projetado no
solo e usado como RN (Referência de nível) de cota.

Ponto crítico – É a menor distância entre o cabo condutor e o solo, geralmente encontrado no meio
do vão entre as estruturas.

4.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


MAN.SGI.01.18 – Manual Sistema de Gestão Integrado.

INCRA, Manual Técnico de Posicionamento: georreferenciamento de imóveis 1° Edição. Incra, 2013.


Disponível em: <http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/estrutura-fundiaria/regularizacao-
fundiaria/certificacao-de-imoveis-rurais/manual_tecnico_de_posicionamento_1_edicao.pdf>. Acesso
em 07 de junho de 2019

MAN.SGI.02.18 – Código de Ética Corporativo

SGI.PR.02.18 – Elaboração de Documentos

NE00318-LT-XISP-Q-PR-5002 – Controle de Documentos

SGI.PR.09.18 – Gestão de Não Conformidades


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SGI.PR.16.18 – Regras Gerais de Segurança

NE00318-LT-XISP-M-LC-6301 e NE00318-LT-XISP-M-LC-8301 – Lista de Construção para os


circuitos C1 e C2, respectivamente, em sua última revisão [1]

NE00318-LT-XISP-M-PP – Folhas de Planta de Perfil [2]

NE00318-LT-XISP-M-DE-TS – Folhas de Levantamento de Travessias [3]

5.0 RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

5.1 Gerente de obra


Disponibilizar os recursos necessários para que sejam realizadas as atividades previstas nesta
instrução.

5.2 Seção Técnica


Conferir os arquivos vindos de campo.
Fazer a programação das atividades em campo.
Garantir que os topógrafos estejam trabalhando de forma padronizada.
Reportar ao Gerente de Obra quaisquer problemas encontrados durante a realização das atividades
desta instrução.
Estar em contato direto com a Engenharia da Matriz.

5.3 Engenheiro Agrimensor


Apresentar aos topógrafos essa instrução e sanar dúvidas que possam surgir.
Ir a campo verificar possíveis mudanças de traçado e apresentar soluções para aprovação da
Engenharia e proprietários da LT.
Analisar a programação e evolução dos topógrafos bem como fiscalizar as atividades da equipe
como um todo.
Determinar e quantificar interferências e travessias que venham a afetar a linha estudada.
Reportar à Seção Técnica quaisquer problemas identificados durante a realização das atividades
desta instrução.

5.4 Topógrafo
Verificar todos os materiais necessários para execução da conferência.
Conferir se as certificações e calibrações dos equipamentos estão válidas.
Cobrar e fiscalizar toda equipe quanto a utilização dos EPI.
• Saber aplicar todos os itens dessa instrução;
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• Fazer a conferência com precisão, com equipamento nivelado, e informar qualquer


diferença com o projeto ao engenheiro agrimensor;
• Ter cuidado com todos os equipamentos e materiais utilizados.

5.5 Responsável Técnico pelo Almoxarifado


Manter os equipamentos e componentes de monitoramento e medição identificados e controlados.
Elaborar os croquis do almoxarifado para localização de equipamentos e componente.
Zelar pelos documentos de controle de recebimento, de forma que estes estejam sempre atualizados
e disponíveis.

5.6 Responsável Técnico pelo Pátio


Manter os produtos identificados e elaborar os croquis do pátio para localização destes.
Zelar pelos documentos de controle de recebimento, de forma que estes estejam sempre atualizados
e disponíveis.

5.7 Responsável Técnico pela Produção


Realizar a identificação dos produtos durante o desenvolvimento de produção.
Preencher os registros de cada atividade enviando-os devidamente assinados e datados para a
Seção Técnica.

5.8 Técnico em Qualidade


Disponibilizar esta instrução e seus registros na última revisão para os envolvidos nesta atividade.
Providenciar a aprovação dos instrumentos de medição, mantendo os registros para a rastreabilidade
disponíveis e controlados.

5.9 Técnico em Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional


Elaborar e disponibilizar a Análise Preliminar de Risco - APR e os checklists correspondentes em sua
última revisão.
Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das prescrições desta Instrução onde aplicável.
Verificar o uso de EPI.

5.10 Técnico em Meio Ambiente


Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das prescrições desta instrução onde aplicável.

6.0 DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

6.1 Atividades preliminares diárias


• Definir, selecionar e revisar o correto funcionamento do instrumento topográfico a ser
utilizado (anexar certificado de calibração), conferir validade da calibração, (são aceitos
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certificados de calibração de até 1 ano), verificar a necessidade de atualização de


firmwares dos aparelhos.
• Verificar se estação total possui a precisão angular de no máximo 5”.
• Realizar reunião de cinco minutos antes de efetuar a atividade.
• Revisar os equipamentos de proteção individual (EPI).
• Verificar se a quantidade de material está suficiente (piquetes das cores necessárias,
marcos, chapas para numeração de marcos, marcadores).
• Verificar se o material necessário para implantação está em condições de uso
(cavadeiras, alavancas, marretas).
• Revisar o veículo (água, óleo, pneu, estepe).

6.2 Equipamentos
• GPS RTK e Acessórios;
• Estação total com acessórios;
• Caminhoneta 4x4;
• Rádios;
• Estacas de madeiras, tinta, cavadeiras, alavancas, marcos de concreto, numeradores,
chapas para marcação.

6.3 Atividades operacionais

6.3.1 Pré-Projeto
• Criação de uma malha de coordenadas auxiliar, através de rastreios pós-processados de
bases topográficas, a fim de conferir o traçado da maneira mais precisa possível. Caso já
haja uma malha criada, rastrear os pontos que serão utilizados como base para evitar
possíveis desvios.
• Verificar na programação de marcação se há permissão fundiária para entrada nas
propriedades. Caso contrário, deve-se realocar a frente de trabalho para local mais
próximo possível e manter a lista de embargos sempre atualizada.
• A marcação das estruturas e dos seus pontos auxiliares serão executadas de acordo com
as informações indicadas nos planos de marcação topográfica com a distribuição das
estruturas fornecidas pelo Projeto de Engenharia, juntamente com a lista de construção
[1] em última revisão (O profissional de campo deve possuir esta informação IMPRESSA
e ter o CONHECIMENTO de como fazer antes de ir à campo).
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• Nenhum profissional deve ir à campo pela primeira vez sem acompanhamento de outro
que já tenha executado e tenha o conhecimento de como executar as atividades desta
instrução.

6.3.2 Conferência do Perfil


• Para os pontos críticos, o topógrafo coletará as coordenadas (X, Y e Z) conforme lista de
construção [1]. O erro aceitável é de até 50cm, caso haja erro maior que a tolerância, o
topógrafo deve informar imediatamente o supervisor e a Seção Técnica.
• Além da marcação do eixo das estruturas é necessário que se faça o levantamento dos
piquetes auxiliares longitudinais e transversais. No caso de a praça da torre não atender
as necessidades para construção da estrutura, esta situação deve ser reportada em
caráter de urgência à Seção Técnica.
• Nas seções onde se evidenciem solos não propícios à construção (alagados, com
nascentes próximas, formigueiros), fenômenos geológicos, erros no levantamento
topográfico do projeto ou em casos nos quais simplesmente seja necessário modificar a
posição da estrutura por questões de construção, o Engenheiro Agrimensor ou o
Topógrafo deverá propor, o mais rápido possível, uma nova localização da estrutura ao
setor de Engenharia. Tal proposição deverá ter resposta dentro de um período não
superior a 24 horas, a fim de evitar perda de continuidade nas frentes de trabalho. Em
relação às modificações que possam ocorrer nas marcações topográficas por
recolocações das estruturas, ficará sob responsabilidade da Engenharia modificar os
referidos planos.
• Na conferência de perfil com uso de GPS RTK é recomendado o transporte de bases
(caminhamento) por no máximo 2 (duas) vezes. Caso o GPS não esteja com sinal na
região em que está operando, deve-se fazer o rastreio de uma nova base com pós-
processamento partindo de uma base pós-processada, o tempo de rastreio deve seguir a
Tabela 1.

Tabela 1. Tempo de rastreio por distância da base.

LINHA DE TEMPO MÍNIMO


BASE (KM) (MINUTOS)
0-10 20
10-20 30
20-50 60
50-100 120
100-500 240
>500 480
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• Caso fiquem constatadas, através de inspeção visual, divergências entre a configuração


do relevo do terreno e o desenho do perfil de um determinado vão, o topógrafo deverá
fazer o levantamento topográfico deste vão e providenciar a correção do desenho de
Planta e Perfil [2].

• Os dados obtidos na conferência do perfil são anotados na planilha de Conferência


Topográfica.

6.3.3 Levantamento de Travessias


• É necessário que o topógrafo tenha em mãos impressa a Folha de Levantamento de
Travessias [3];
• A verificação e levantamento de interferências e cruzamentos que os vãos apresentam
para frente e para trás, se não informados na planta e perfil [2], devem ser levantadas e
informadas à Engenharia para que possíveis interferências na posição das estruturas
sejam verificadas. Deve-se ter cuidado especial com as linhas de baixa, média e alta
tensão que são cruzadas. Todas as interferências devem ser conferidas.
• Caso haja a travessia com LT existente com voltagem acima de 69 kV, é necessário
rastrear 2 (duas) bases, uma de cada lado da LT, com intuito de evitar que a indução
elétrica afete o uso de GPS RTK, essas bases devem ser rastreadas a pelo menos 2
(dois) quilômetros de distância e em hipótese alguma deve-se rastrear um ponto
atravessando essa LT.
• Para o levantamento das travessias de linhas de alta tensão, a estação total deve partir
de um ponto de coordenada conhecida em cima do traçado a ser conferido, no sentido da
saída (subestação inicial, SE Xingu) para a chegada (subestação final ou fim do trecho),
e referenciada (zerada) em um outro ponto de coordenada conhecida, de preferência no
alinhamento a ré, todos os pontos levantados devem ser gravados e o arquivo enviado
para o Engenheiro Agrimensor.
• Para travessias é necessário o levantamento de 5 pontos, a saber no eixo do traçado, no
perfil lateral direito, perfil lateral esquerdo (essas duas situações são onde passarão os
cabos condutores, essas distâncias são variáveis em cada projeto, verificar antes com a
Seção Técnica quais são essas distâncias), além dessas posições é necessário que se
faça o levantamento nos postes/torres à esquerda e à direita do traçado e que se grave
as coordenadas destes. No caso de linhas de transmissão existente, é NECESSÁRIO
que se faça o levantamento para cada um dos cabos, incluindo cabos para-raios e cabos
de fibra ótica (OPGW), para se conhecer as cotas destes nos seus pontos mais altos.
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• Após a conferência de duas estruturas consecutivas, deve-se verificar se a distância


entre os vãos e a diferença de nível coincidem com os dados informados na lista de
construção [1].
• Além de LT’s e LD’s, também é necessário verificar linhas de comunicação, eixo de
rodovias, estradas (estaduais e municipais), ferrovias, oleodutos, gasodutos,
aeródromos/helipontos, bem como a distância das estruturas adjacentes aos eixos
desses obstáculos.
• Toda e qualquer observação que se fizer necessária, por mínima que possa parecer, será
comentada na planta e perfil [2], que o topógrafo terá impressa, e enviada ao chegar no
escritório para o superior responsável.
• Toda divergência encontrada superior a 15cm nas cotas de verificação, no sentido de
reduzir o espaçamento vertical entre o obstáculo e a linha em construção, deverão ser
reportadas imediatamente à Engenharia.
• A tabela abaixo traz o detalhamento para o levantamento de travessias com LT’s ou LD’s:

Tabela 2. Detalhamento para levantamento de travessias.

• No momento do levantamento da travessia é importante medir a radiação solar e a


velocidade do vento em campo, pois estes fatores podem influenciar diretamente no
cálculo da travessia. Porém, caso isso não seja feito, é possível adotar os valores de 1
kW/m² para a radiação solar e 1 m/s para a velocidade do vento, desde que seja
aprovado pela projetista.

6.3.4 Locação em campo de Torres Autoportantes em alinhamento


• As torres autoportantes distribuídas em alinhamento (seção entre vértices) serão
posicionadas de acordo com a lista de construção [1] fornecida pela Engenharia, tanto
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referente à quilometragem quanto à elevação indicadas nos referidos Planos de Projeto.


Esta marcação será realizada com Estações Totais ou equipamentos de GPS em tempo
real (RTK).
• A materialização da estaca ou piquete central de cada estrutura no solo será realizada
com uma estaca de madeira ou marcos de concreto, pintados na cor branca,
condicionada ao tipo de solo encontrado, de maneira que permaneçam firmemente
instalados no solo.
• A fim de ter, durante a fase de construção, um sinal de localização do local das
estruturas, duas estacas serão deixadas no eixo do projeto, separadas 15 metros à frente
e atrás do centro da estrutura piquetada. Para formar ângulo reto em relação ao eixo do
projeto, mais duas estacas serão deixadas a uma distância de 10 metros de cada lado ao
centro da estrutura. As quatro estacas de madeira adicionais terão dimensões de 3x3
centímetros, com coloração vermelha para estacas longitudinais e amarela para estacas
transversais, conforme figura abaixo.

ESTACA TRANSVERSAL

ESTACA LONGITUDINAL ESTACA LONGITUDINAL

SAÍDA CHEGADA
ESTACA CENTRAL EIXO DA LINHA

ESTACA TRANSVERSAL

Figura 1. Marcação de torres autoportantes em alinhamento.

• A tolerância máxima para marcação de torres em alinhamento é 5cm (nas direções


longitudinal e transversal). Caso em alguma torre este limite seja excedido, deve-se
remover o piquete e locá-lo nas coordenadas corretas. Informar a Seção Técnica sobre
este tipo de caso.

6.3.5 Locação em campo de Torres Estaiadas em alinhamento


• As torres estaiadas distribuídas em alinhamento (seção entre vértices) serão
posicionadas de acordo com a lista de construção [1] fornecida pela Engenharia, tanto
referente à quilometragem quanto à elevação indicadas nos referidos Planos de Projeto.
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Esta marcação será realizada com Estações Totais ou equipamentos de GPS em tempo
real (RTK).
• A materialização da estaca ou piquete central de cada estrutura no solo será realizada
com uma estaca de madeira ou marcos de concreto, pintados na cor branca,
condicionada ao tipo de solo encontrado, de maneira que permaneçam firmemente
instaladas no solo.
• A fim de ter, durante a fase de construção, um sinal de localização em cada setor do local
das estruturas, duas estacas serão deixadas no eixo do projeto, separadas 15 metros à
frente e atrás do centro da estrutura piquetada. Para formar ângulo reto em relação ao
eixo do projeto, mais duas estacas serão deixadas a uma distância de 10 metros de cada
lado ao centro da estrutura. As quatro estacas de madeira adicionais terão dimensões de
3x3 centímetros, com coloração vermelha para estacas longitudinais e amarela para
estacas transversais, conforme Figura 2.
• As marcações das estacas auxiliares das estruturas estaiadas podem ser modificadas de
acordo com o tipo de estrutura a ser usada, caso seja alguma estrutura diferente desse
tipo o engenheiro agrimensor irá passar as novas informações.

ESTACA TRANSVERSAL

ESTACA LONGITUDINAL
ESTACA LONGITUDINAL
SAÍDA CHEGADA
ESTACA CENTRAL EIXO DA LINHA

ESTACA TRANSVERSAL

Figura 2. Marcação de torres estaiadas em alinhamento.


• A tolerância máxima para marcação de torres em alinhamento é 5cm (nas direções
longitudinal e transversal). Caso em alguma torre este limite seja excedido, deve-se
remover o piquete e locá-lo nas coordenadas corretas. Informar a Seção Técnica sobre
este tipo de caso.
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6.3.6 Locação em campo de Torres Vértice


• Para as torres angulares ou vértices, considera-se verificar que a distância e o desnível
entre os vértices consecutivos sejam os indicados na lista de construção [1] fornecida
pela Engenharia, e realizar o levantamento dos perfis diagonais.
• Para este tipo de torre, os marcos devem ter as seguintes características: 13 cm
embaixo, 10 cm em cima e 35 cm de altura, no formato trapezoidal, pintados no topo na
cor branca. Caso o marco de concreto ou piquete central seja destruído, deve-se
substituí-lo por um novo. Se não existir um marco, deve-se implantar um.
• A fim de ter, durante a fase de construção, um sinal de localização em cada setor do local
das estruturas, duas estacas serão deixadas na bissetriz longitudinal do traçado,
separadas 15 metros à frente e atrás do centro da estrutura piquetada, mais duas
estacas serão deixadas a uma distância de 10 metros na bissetriz transversal da
estrutura. As quatro estacas de madeira adicionais terão dimensões de 3x3 centímetros,
com coloração azul para estacas longitudinais e branca para estacas transversais para

BISSETRÍZ TRANSVERSAL

PROLONGAMENTO DO EIXO

BISSETRÍZ
LONGITUDINAL
VÉRTICE
EIXO DA LINHA
EIXO DA LINHA
SAÍDA CHEGADA

Figura 3. Marcação de torres em vértice.


diferenciar das estruturas marcadas em alinhamento, conforme Figura 3.

6.3.7 Levantamento topográfico das seções diagonais


• Posteriormente, o levantamento topográfico das diagonais das torres será feito a uma
distância de 25m medidos a partir do centro da torre, com teodolito ou estação total, de
forma que as leituras sejam suficientes para desenhar o perfil com exatidão e levando-se
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em consideração o declive transversal ao eixo de alinhamento da diagonal, com o


objetivo de facilitar uma seleção ideal de extensões de pés da torre e eixos a serem
considerados.
• Os perfis diagonais dos pés da torre serão desenhados numa escala 1:200. No caso de
estruturas estaiadas, o perfil diagonal deverá cobrir uma distância maior para permitir o
cálculo da localização do tirante (estai) em aproximadamente 45 metros.

• As diagonais indicadas serão designadas conforme mostram as Figuras 4 e 5.

DIAGONAL A-C
DIAGONAL B-D

A B
45º 135º

SAÍDA
0º00'00" 180º00'00"
CHEGADA
EIXO DA LINHA
315º
225º

D C

Figura 4. Seções diagonais no alinhamento.


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Figura 5. Seções diagonais em vértice.

• Os dados obtidos resultantes das diagonais das torres serão inseridos em uma planilha
eletrônica, que será entregue semanalmente ao setor de Engenharia para sua aprovação
ou validação, no prazo máximo de uma semana.
• Se ocorrerem condições climáticas adversas, a atividade será suspensa após aviso do
supervisor responsável.
• Ao lado das seções diagonais dos pés da torre será apresentado um registro fotográfico
que contenha os seguintes itens:
o 02 fotos em alinhamento, sendo 01 para frente e 01 para atrás do eixo da linha;
o 02 fotos na transversal (à direita e à esquerda do eixo da linha).

7.0 RECOMENDAÇÕES DE QSMS

7.1 Recomendações da Qualidade


Os procedimentos e padrões de operação aplicáveis à execução desta instrução devem ser
observados de modo a assegurar a qualidade, assim como documentos de referência (ver item 4),
fazendo a consulta aos documentos e normas citadas (quando aplicável).
A revisão e guarda dos registros gerados oportunamente devem ser analisados para garantir a
rastreabilidade e posterior retenção e descarte.

7.2 Recomendações de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional


Os documentos em meio físico devem ser mantidos em local de fácil acesso para facilitar o combate
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a incêndio em caso de necessidade.


Nos locais com acúmulo de documentos em meio físico devem ser disponibilizados extintores de
incêndio.
Os responsáveis por guarda de documentos devem seguir quando aplicável o
procedimento SGI.PR.16.18 - Regras Gerais de Segurança.

7.3 Recomendações de Meio Ambiente


Os resíduos gerados no ciclo de vida dos documentos (papéis, plásticos, metais, mídias) devem ser
destinados conforme o SGI.PR.19.18 - Plano Diretor de Resíduos e Efluentes.
Os documentos que forem utilizados como rascunho deverão ser inutilizados na parte impressa
através de um risco diagonal.
Ao destinar papéis para uso como rascunho deve-se verificar se neste documento não há
informações confidenciais, se houver os papéis deverão ser fragmentados e destinados conforme
parágrafo acima.

8.0 REGISTROS

Tempo de
Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Descarte
Retenção

Planilha Excel Caderneta Topográfica: Administração da Sala com Código, Título do 5 anos após Picotar em até 6
o término da meses após
Obra em Caixa de acesso documento ou
XISP.ENGP.FP.03.20_CAT_DDMMAA término do prazo
Arquivo controlado Nome da Obra Obra de retenção.

Planilha Excel Conferência Topográfica: Administração da Sala com Código, Título do 5 anos após Picotar em até 6
o término da meses após
Obra em Caixa de acesso documento ou
XISP.ENGP.FP.04.20_COT_CIRCUITO_REVISÃO término do prazo
Arquivo controlado Nome da Obra Obra de retenção.

9.0 ANEXOS
Não Aplicável.

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