SoftStarter 2

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Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Amazonas

Campus Manaus - Distrito Industrial

Soft- Starter

Integrantes:
-GABRIEL FORTES MARQUES

-JUAN VICTOR BARBOSA LIBORIO

-JULIANA ALVES DUARTE

- KASSIANE LIMA DOS SANTOS

-LUIS VICTOR BASTOS REZENDE

-MATHEUS DE SOUSA BRITO

-ORLEILSON REMIGIO SANTOS JUNIOR

SUMÁRIO
Soft-starter ……………….................................................................................... XX
1.1. Introdução ................................................................................................... XX
1.2. Princípio de funcionamento de uma soft-starter...................................... XX
1.2.1. Circuito de controle de uma soft-starter................................................. XX

1.3. Acionamento e formas de ligação de uma soft-starter............................ XX


1.4. Funções parametrizáveis de uma soft-starter ......................................... XX
1.5. Aplicação em economia de energia .......................................................... XX

1.6 Referência …………………………… ............................................................ XX

1.1 INTRODUÇÃO

O avanço da eletrônica de potência permitiu a criação da chave de partida a estado


sólido, a qual consiste de um conjunto de pares de tiristores (SCR, ou combinações
de tiristores/diodos), um em cada borne de potência do motor. Daí, surgiram as
chaves eletrônicas para partida suave, ora chamadas chaves de partida estática
soft-starter.

Soft-starter são equipamentos eletrônicos destinados ao controle da velocidade de


partida de motores elétricos de corrente alternada. Quando partimos um motor
através da conexão direta da fonte de alimentação com valores nominais,
inicialmente ele drena a corrente de rotor bloqueado (IRB) e produz um torque de
rotor bloqueado (TRB). Assim que o motor acelera, a corrente cai e o torque
aumenta antes de cair para seus valores nominais na velocidade nominal. Ambos, a
magnitude e o formato das curvas de torque e corrente dependem do projeto do
motor. Além da vantagem do controle de tensão (e consequentemente o controle de
corrente) durante a partida, a chave eletrônica apresenta também a vantagem de
não possuir partes móveis ou que gerem arco elétrico, como as chaves mecânicas.
Este é um dos pontos fortes das chaves eletrônicas, pois sua vida útil é bem mais
longa (até centenas de milhões de manobras).

1.2 Princípio de funcionamento de um soft-starter

O funcionamento das soft-starters está baseado na utilização de SCRs (tiristores ),


ou melhor, de uma ponte tiristorizada na configuração antiparalelo, que é
comandada por uma placa eletrônica de controle. O soft start é um equipamento
eletrônico capaz de controlar a potência do motor no instante da partida, bem como
sua frenagem. Ao contrário de sistemas elétricos convencionais
Soft-starters são utilizados basicamente para partidas de motores de indução CA
(corrente alternada) tipo gaiola, em substituição aos métodos estrela-triângulo,
chave compensadora ou partida direta. Tem a vantagem de não provocar trancos no
sistema, limitar a corrente de partida, evitar picos de corrente e ainda incorporar
parada suave e proteções.

A chave de partida estática soft-starter não muda a frequência ou a velocidade


como uma unidade. Inicialmente, a tensão para o motor é tão baixa que é apenas
capaz de ajustar a folga entre as rodas de engrenagem ou alongamento de
condução cintos, e etc., para evitar solavancos repentinos durante o início. Aos
poucos, a tensão e o torque aumentam, de modo que a máquina começa a acelerar.
Um dos benefícios com este método é a possibilidade de iniciar para ajustar o
torque com a necessidade exata, se o motor está carregado ou não. Usando uma
partida suave, irá se reduzir o ponto de partida atual e, assim, evitar quedas de
tensão na rede. Ela também reduz o ponto de partida torque e estresse mecânico
sobre o equipamento, resultando na redução da necessidade de serviço e
manutenção. Assim como para partir uma unidade, a soft-starter pode realizar uma
parada suave (soft-stop), eliminando assim picos de pressão no bombeamento
sistemas, e evitando danos ao frágil o material em correias transportadoras.

1.2.1. Circuito de controle de uma soft-starter.

É o local onde ficam os circuitos responsáveis pelo comando, monitoração e


proteção dos componentes do circuito de potência, bem como os circuitos utilizados
para comando, sinalização e interface IHM, que são configurados pelo usuário em
função da aplicação.

Neste estão incluídos:

● Controladores de torque, que promovem apenas a redução do torque de


partida.
● Controladores de tensão em malha aberta: controlam todas as três fases e
têm todos os benefícios fornecidos pelas chaves de partida estática soft-
starter
● Controladores de tensão em malha fechada: são uma variante do sistema de
malha aberta. Eles recebem a realimentação da corrente de partida do motor
e usam essa informação para cessar a rampa de partida do motor quando a
corrente de limite configurada pelo usuário é atingida.
● Controladores de corrente em malha fechada: diferentemente do sistema de
tensão em malha fechada, eles usam a corrente como referência principal. As
vantagens desta aproximação são controle preciso da corrente de partida, e
fácil ajuste.

1.3. Acionamento e formas de ligação de uma soft-starter

Ligação Direta: neste tipo o motor é ligado diretamente à soft-starter, dependendo do


modelo da soft-starter, pode ser ligada diretamente, ou com o auxílio de contatores, fusíveis
e relés de sobrecorrente.
Ligação com contator em paralelo( contator de by pass):

ligação feita para economizar perdas quando o motor está em regime normal de
trabalho.

Ligação em partida sequencial de diversos motores

Uso de uma soft-starter para ligar diversos motores, para redução de custos de
partidas.

Recomenda-se: uso de motores de mesma potência e características de carga.


1.4. Funções parametrizáveis de uma soft-starter

O comando dos tiristores é feito por um microprocessador que costuma


fornecer funções parametrizadas. Algumas dessas funções são:

● Controle da corrente de partida


● Seleção das curvas (rampas) de partida e de parada;
● Limitação do nível de sobrecarga;
● Função “energy saver” (redução da tensão nos períodos de sobrecarga dos
motores);
● Seleção do tempo de frenagem;
● Proteção por sobrecarga na saída e por falta de fase na entrada;
● Proteção contra curtos-circuitos na saída

Descrição dos parâmetros

Parâmetros de leitura: variáveis que podem ser visualizadas no display, mas não
podem ser alteradas pelo usuário.

Parâmetros de regulação: são os valores ajustáveis a serem utilizados pelas


funções da soft-starter.
Parâmetros de configuração: definem as características da soft-starter, as funções
a serem executadas, bem como as entradas e saídas.

Parâmetros do motor: define as características nominais do motor.

1.5. Aplicação em economia de energia

A inclusão de características de otimização de energia simplesmente altera o ponto


de operação do motor. Esta função, quando ativada, reduz a tensão aplicada aos
terminais do motor de modo que a energia necessária para suprir o campo seja
proporcional à demanda de carga.

Este tipo de otimização de energia possui algumas desvantagens, principalmente a


geração de tensões e correntes harmônicas e variações no fator de potência. No
caso, as harmônicas podem ocasionar problemas relativos a danos e redução da
vida útil de capacitores para a correção do fator de potência, sobreaquecimento de
transformadores, e interferências em equipamentos eletrônicos.

1.6 Referências
Costa, Matheus Henrique Ferreira. Análise comparativa da utilização de dois equipamentos para
partida direta de motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo: inversores de
frequência x chaves de partida estática (soft-starter). CEFET-MG

Franchi, Claiton Moro. Acionamentos Elétricos. 4ºedição

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