Lab 11 Isaque Morais
Lab 11 Isaque Morais
Lab 11 Isaque Morais
LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO I
AULA PRÁTICA Nº 11
Palmas 2022
SÚMARIO
INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------------------1
1 OBJETIVO---------------------------------------------------------------------------------------3
2 MATERIAIS-------------------------------------------------------------------------------------4
2 PROCEDIMENTOS---------------------------------------------------------------------------5
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES------------------------------------------------------------7
CONCLUSÃO -----------------------------------------------------------------------------------14
REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------------------------15
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INTRODUÇÃO
Nota-se que, conforme a figura 01, o diodo permite a passagem de corrente apenas
quando está polarizado diretamente. Entretanto, existe uma tensão mínima necessária
para a ativação do funcionamento do diodo. Normalmente, para o diodo ideal, esse valor
de tensão mínima aproximasse-se ao valor de 0.7V, mas esse valor pode ser alterado
devido as interferências no circuito.
Vale ressaltar que se o diodo for polarizado reversamente a tendencia é que esse
componente não permita a passagem de corrente elétrica no circuito., funcionando como
uma chave aberta. Dependendo da situação e da ocasião, isso pode ser muito utilizado. Já
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que, a partir desses confeitos de polarizações dos diodos surgiu os transistores, que
revolucionaram a tecnologia.
OBJETIVOS
MATERIAIS E MÉTODOS
1. Diodo 1N4007
2. Diodo emissor de luz com 5mm
3. Jumpers para as conexões
4. Dois multímetros
5. Uma fonte de tensão contínua 6V
6. Resistencia de 220Ω
7. Uma placa para ensaio
8. Ponta de prova para os multímetros
Conforme o roteiro disponibilizado no AVA, foi montado o circuito que pode ser
visualizado na figura 3, onde a fonte de tensão contínua é conectada a um resistor de
276Ω e em seguida ao diodo.
Em seguida o circuito foi montado na placa de ensaio. Feito isso, com o auxílio
do multímetro, deu-se início a medições de tensão e corrente que passa no diodo. Foi
dividido em dois casos.
A partir dessa tabela foi possível a criação de um gráfico (gráfico 1) que representa
o comportamento do diodo.
mesmos procedimentos do primeiro caso. Logo, também foi efetuado a criação de uma
tabela (tabela 2) e de um gráfico (gráfico 2) para conseguir visualizar o comportamento
do diodo polarizado inversamente.
Novamente, para melhor análise, dividiu-se em dois casos. Sendo o primeiro caso
com o diodo LED polarizado diretamente e o segundo caso com o diodo LED polarizado
inversamente.
RESULTADOS E DISCURSÕES
Vale ressaltar que por está trata-se de uma prática experimental é comum encontra
valores com uma margem de erro. Entretanto, nesse caso a margem de erro é muito
pequena e pode ser desconsiderada.
DIODO 1N4007
DIRETAMENTE
VF VD ID
0,5V 0,47V 0,078mA
1V 0,61V 1,38mA
1,5V 0,66V 3,8mA
2V 0,68V 5,9mA
2,5V 0,7V 7,9mA
3V 0,71V 10mA
3,5V 0,72V 12,3mA
4V 0,73V 14,4mA
4,5V 0,731V 16,5mA
5V 0,737V 18,5mA
5,5V 0,741V 20,7mA
6V 0,746V 23mA
Assim, para melhor visualização da tensão pela corrente pode-se analisar o gráfico 1.
20
15
10
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Valores de tensão (V)
O gráfico exemplifica exatamente o que já foi exposto. Fica mais nítido que o
diodo tenta e consegue manter a tensão próxima a 0.7V, já a corrente aumente de valor
cada vez mais.
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DIODO 1N4007
INVERSAMENTE
VF VD ID
0,5V 0,5V 0mA
1V 1,01V 0mA
1,5V 1,54V 0mA
2V 2,05V 0mA
2,5V 2,51V 0,1mA
3V 3,05V 0,1mA
3,5V 3,53V 0,1mA
4V 4,05V 0,2mA
4,5V 4,51V 0,2mA
5V 5,04V 0,3mA
5,5V 5,58V 0,3mA
6V 6,1V 0,4mA
A partir da tabela 2, pode-se concluir que a fonte de tensão não gera o valor correto
para o circuito, dando um pequeno acréscimo, porém, isso não chega a prejudicar o
experimento.
Dito isso, percebe-se uma pequena corrente à medida que tensão aumenta. Essa
corrente nada mais é do que a corrente de fuga. Percebe-se também que agora o diodo
não limita a tensão, ou seja, pela tabela pode-se afirmar que todo valor da fonte é
aproximadamente igual ao do diodo inversamente.
Os resultados do diodo emissor de luz serão bem semelhantes aos valores do diodo
1N4007, a principal diferença é que o diodo emissor de luz, obviamente, vai emitir uma
luz.
DIODO LED
DIRETAMENTE
VF VD ID
0,5V 0,6V 0mA
1V 1V 0mA
1,5V 1,5V 0,028mA
2V 1,7V 0,78mA
2,5V 1,8V 2,8mA
3V 1,89V 4,7mA
3,5V 1,91V 7mA
4V 1,93V 9,2mA
4,5V 1,95V 11,3mA
5V 1,96V 13,4mA
5,5V 1,97V 15,7mA
6V 1,98V 17,8mA
Um fato que deve ser explicito é que inicialmente, com a tensão de 0.5V, o LED
não emitia, ou emitia com fraqueza, obviamente é necessária uma tensão mínima para o
funcionamento do diodo. Novamente, a tensão é limitada e a corrente continua a crescer.
VALORES DE CORRENTE
20
18
16
14
(mA)
12
10
8
6
4
2
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
VALORES DE TENSÃO(V)
Observa-se que a corrente tende ao infinito e que a tensão do diodo se limita em um valor próximo
a 2V. Por trata-se de um LED vermelho a tensão necessária para ativação desse diodo se aproxima a 1.7V.
Se fosse outra cor, como por exemplo o azul, seria necessária uma tensão mínima de 3V. Fazendo um
cálculo rapidamente pode-se afirmar que a potência necessária está na faixa dos 10 aos 150mW.
Esse resulto deve ser aproximadamente igual ao diodo 1N4007 inversamente, já que
ambos não permitem a passagem de corrente quando polarizados inversamente. Dito isso pode-se analisar
a tabela 4.
DIODO LED
INVERSAMENTE
VF VD ID
0,5V 0,4V 0mA
1V 0,9V 0mA
1,5V 1,4V 0mA
2V 1,9V 0mA
2,5V 2,4V 0,1mA
3V 2,8V 0,1mA
3,5V 3,31VV 0,1mA
4V 3,82 0,2mA
4,5V 4,32V 0,2mA
5V 4,8V 0,3mA
5,5V 5,57V 0,3mA
6V 6,1V 0,4mA
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Observa-se mais uma vez a corrente de fuga. E quando comparada aos valores do
diodo 1N4007 pode-se afirmar que as correntes e tensões estão no mesmo valor. Ou seja,
o mesmo comportamento que o diodo 1N4007 teve o diodo LED também teve.
Vale ressaltar que novamente a tensão da fonte está maior do que o valor que ela
atribui. Entretanto, isso não afeta os resultados.
0,6
0,4
(mA)
0,2
0
0 1 2 3 4 5 6 7
VALORES DE TENSÃO (V)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS