Apostila - Atendente de Farmácia
Apostila - Atendente de Farmácia
Apostila - Atendente de Farmácia
DE FARMÁCIA
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PERFIL DO PROFISSIONAL.......................................................................................... 05
ATENDIMENTO.............................................................................................................. 06
POSTURA DE ATENDIMENTO..................................................................................... 09
OS REQUISITOS PARA CONTRATAÇÃO DESTE PROFISSIONAL:............................ 11
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO ATENDENTE:........................................................... 21
OS DESAFIOS DO PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO:.......................................... 25
MARKETING EM FARMÁCIAS E DROGARIAS:........................................................... 29
MARKETING PESSOAL ................................................................................................... 31
APRESENTAÇÃO PESSOAL:............................................................................................ 31
FARMACOLOGIA GERAL:............................................................................................... 33
NOÇÕES SOBRE FARMACOLOGIA:............................................................................. 35
AS FASES DA FARMACOCINÉTICA SÃO:.................................................................... 41
PERFIL DO PROFISSIONAL
Perfil do profissional O Auxiliar de Farmácia é o profissional da área de Saúde que
atua diretamente em farmácia pública/comercial, hospitalar ou de manipulação,
laboratórios ou indústrias farmacêuticas e no auxílio à manipulação de fórmu-
las medicamentosas, dispensando adequadamente os medicamentos e produtos
cosméticos aos clientes, sob a supervisão e orientação do Farmacêutico. Para tan-
to, desenvolverá as seguintes competências: Receber e conferir medicamentos, fa-
zendo todas as verificações necessárias e se for o caso de as verificações acusarem
erros, não aceitar a mercadoria; Atendimento ao público; Realizar a dispensação
correta de medicamentos; Saber interpretar as bulas para orientar os clientes;
ATENDIMENTO
Qualidade no Atendimento em Drogarias e Farmácias Atendimento É toda
relação entre a Empresa e o cliente e envolve aspecto referente ao alto da
prestação do serviço. Instituto Mix Cursos - Página 3 Qualidade do Atendimento
É a capacidade que um produto ou serviço tem para satisfazer plenamente as
expectativas do cliente. O perfeito conhecimento dos clientes, suas necessidades,
desejos (de reconhecimento, conforto, prestígio, exclusividade, personalização) e
expectativas é ponto indispensável para a qualidade do atendimento. Direcionar
o atendimento para estes aspectos implica para atender para:
• Credibilidade;
• Competência;
• Iniciativa;
• Organização;
• Presteza;
• Confiança;
• Segurança;
• Comunicação;
• Cortesia;
• Flexibilidade;
• Filosofia da empresa.
• O cliente espera que você o oriente sobre o produto que está sendo comprado;
portanto, o seu conhecimento é importante para que essa relação seja bem-suce-
dida;
• Modernidade da loja,
• Praticidade na compra,
• Atenção e bem-estar,
• Qualidade de serviços.
• Atitudes comportamentais,
• Técnicas de vendas,
• Ouvir o cliente;
As três perguntas básicas que devem ser feitas para se conhecer o cliente são:
1. Quem são?
2. Onde estão?
• Autoritário: quer se impor; deve-se buscar com ele um diálogo com senso
prático.
• Conhecimento;
• Competência;
• Confiança;
• Organização;
• Comunicação.
POSTURA DE ATENDIMENTO
A FUGA DOS CLIENTES:
As pesquisas revelam que 68% dos clientes das empresas fogem delas por prob-
lemas relacionados à postura de atendimento. Numa escala decrescente de im-
portância, podemos observar os seguintes percentuais:
68% dos clientes fogem das empresas por problemas de postura no atendimen-
to;
A origem dos problemas está nos sistemas implantados nas organizações, mui-
tas vezes obsoletos. Estes sistemas não definem uma política clara de serviços,
não definem o que é o próprio serviço e qual é o seu produto. Sem isso, existe muita
dificuldade em satisfazer plenamente o cliente. Estas empresas que perdem 68%
dos seus clientes, não contratam profissionais com características básicas para
atender o público, não treinam estes profissionais na postura adequada , não cri-
am um padrão de atendimento e este passa a ser realizado de acordo com as car-
acterísticas individuais e o bom senso de cada um. A falta de noção clara da causa
primária da perda de clientes, faz com que as empresas demitam os funcionários
“porque eles não sabem nem atender o cliente”. Parece até que o atendimento é a
tarefa mais simples da empresa e que menos merece preocupação. Ao contrário, é
a mais complexa e recheada de nuances que perpassam pela condição individual
e por condições sistêmicas
O PROFISSIONAL DO ATENDIMENTO:
Para conhecermos melhor a postura de atendimento, faz-se necessário falar do
verdadeiro profissional do atendimento.
Ser extrovertido.
Ter humildade.
Cuidar da aparência
POSTURA:
A POSTURA pode ser entendida como a junção de todos os aspectos relaciona-
dos com a nossa expressão corporal na sua totalidade e nossa condição emocion-
al. Podemos destacar 03 pontos necessários para falarmos de POSTURA.
São eles:
O OLHAR:
Os olhos transmitem o que está na nossa alma. Através do olhar, podemos pas-
sar para as pessoas os nossos sentimentos mais profundos, pois ele reflete o nosso
estado de espírito.
Ao analisar a expressão do olhar, não vamos nos prender somente a ele, mas
a fisionomia como um todo para entendermos o real sentido dos olhos. Um olhar
brilhante transmite ao cliente a sensação de acolhimento, de interesse no atendi-
mento das suas necessidades, de vontade de ajudar. Ao contrário, um olhar apáti-
co, traduz fraqueza e desinteresse, dando ao cliente, a impressão de desgosto e
dissabor pelo atendimento. Mas, você deve estar se perguntando: O que causa
este brilho nos nossos olhos ? A resposta é simples: Gostar do que faz, gostar de
prestar serviços ao outro, gostar de ajudar o próximo. Para atender ao público, é
preciso que haja interesse e gosto, pois só assim conseguimos repassar uma sen-
sação agradável para o cliente. Gostar de atender o público significa gostar de
atender as necessidades dos clientes, querer ver o cliente feliz e satisfeito.
A INVASÃO:
Mas, interagir no RAIO DE AÇÃO não tem nada a ver com INVASÃO DE TERRI-
TÓRIO. Vamos entender melhor isso. Todo ser humano sente necessidade de definir
um TERRITÓRIO, que é um certo espaço entre si e os estranhos. Este território não
se configura apenas em um espaço físico demarcado, mas principalmente num
espaço pessoal e social, o que podemos traduzir como a necessidade de privaci-
dade, de respeito, de manter uma distância ideal entre si e os outros de acordo
com cada situação. Quando estes territórios são invadidos, ocorrem cortes na pri-
vacidade, o que normalmente traz conseqüências negativas. Podemos exemplific-
ar estas invasões com algumas situações corriqueiras: uma piada muito picante
contada na presença de pessoas estranhas a um grupo social; ficar muito próximo
do outro, quase se encostando nele; dar um tapinha nas costas.
O garçom que fica de pé ao lado da mesa sugerindo pratos sem ser solicitado;
O funcionário que cumprimenta o cliente com dois beijinhos e tapinhas nas cos-
tas;
O SORRISO:
O SORRISO abre portas e é considerado uma linguagem universal.
Imagine que você tem um exame de saúde muito importante para receber e
está apreensivo com o resultado. Você chega à clínica e é recebido por uma recep-
cionista que apresenta um sorriso caloroso. Com certeza você se sentirá mais se-
guro e mais confiante, diminuindo um pouco a tensão inicial. Neste caso, o sorriso
foi interpretado como um ato de apaziguamento. O sorriso tem a capacidade de
mudar o estado de espírito das pessoas e as pesquisas revelam que as pessoas
IR AO ENCONTRO DO CLIENTE:
IR AO ENCONTRO DO CLIENTE é um forte sinal de compromisso no atendimento,
por parte do atendente.
A PRIMEIRA IMPRESSÃO:
Você já deve ter ouvido milhares de vezes este jargão: A PRIMEIRA IMPRESSÃO É
A QUE FICA.
No mínimo seremos obrigados a dizer que será difícil a empresa ter uma segun-
da chance para tentar mudar a impressão inicial, se esta foi negativa, pois dificil-
mente o cliente irá voltar. É muito mais difícil e também mais caro, trazer de volta
o cliente perdido, aquele que foi mal atendido ou que não teve os seus desejos
satisfeitos.
Mas, estes coletores de dados nem sempre traduzem a realidade, pois muitas
vezes trazem perguntas vagas, subjetivas ou pedem a opinião aberta sobre o as-
sunto. Dessa forma, fica difícil mensurar e acaba-se por não colher as informações
reais. A saída seria criar medidores que traduzissem com fatos e dados, as verda-
CUMPRIMENTO CALOROSO:
O que você sente quando alguém aperta a sua mão sem firmeza? Às vezes ou-
vimos as pessoas comentando que se conhece alguém, a sua integridade moral,
pela qualidade do seu aperto de mão. O aperto de mão “frouxo “transmite apatia,
passividade, baixa energia, desinteresse, pouca interação, falta de compromisso
com o contato. Ao contrário, o cumprimento muito forte, do tipo que machuca a
mão, ao invés de trazer uma mensagem positiva, causa um mal estar, traduzindo
hiperatividade, agressividade, invasão e desrespeito. O ideal é ter um cumprimen-
to firme, que prenda toda a mão, mas que a deixe livre, sem sufocá-la. Este aperto
de mão demonstra interesse pelo outro, firmeza, bom nível de energia, atividade
e compromisso com o contato. É importante lembrar que o cumprimento deve es-
tar associado ao olhar nos olhos, a cabeça erguida, os ombros e o peito abertos,
totalizando uma sintonia entre fala e expressão corporal.
TOM DE VOZ:
A voz é carregada de magnetismo e como tal, traz uma onda de intensa vi-
bração. O tom de voz e a maneira como dizemos as palavras, são mais impor-
tantes do que as próprias palavras. Podemos dizer ao cliente: “ a sua televisão
deveria sair hoje do conserto, mas por falta de uma peça, ela só estará pronta na
próxima semana “. De acordo com a maneira que dizemos e de acordo com o tom
de voz que usamos, vamos perceber reações diferentes do cliente. Se dizemos isso
com simpatia, naturalmente nos desculpando pela falha e assumindo uma postu-
ra de humildade, falando com calma e num tom amistoso e agradável, percebe-
mos que a reação do cliente será de compreensão. Por outro lado, se a mesma
frase é dita de forma mecânica, estudada, artificial, ríspida, fria e com arrogância,
poderemos ter um cliente reagindo com raiva, procurando o gerente, gritando...
As palavras são símbolos com significados próprios. A forma como elas são utiliza-
das também traz o seu significado e com isso, cada palavra tem a sua vibração
especial.
SABER ESCUTAR:
Você acha que existe diferença entre OUVIR e ESCUTAR? Se você respondeu que
não, você errou.
Escutar é muito mais do que ouvir, pois é captar o verdadeiro sentido, com-
preendendo e interpretando a essência, o conteúdo da comunicação. O ato de
ESCUTAR está diretamente relacionado com a nossa capacidade de perceber o
outro. E, para percebermos o outro, o cliente que está diante de nós, precisamos
nos despojar das barreiras que atrapalham e empobrecem o processo de comu-
nicação. São elas:
Os nossos PRECONCEITOS;
As DISTRAÇÕES;
Os JULGAMENTOS PRÉVIOS;
As ANTIPATIAS.
AGILIDADE:
Atender com agilidade significa ter rapidez sem perder a qualidade do serviço
prestado. A agilidade no atendimento transmite ao cliente a idéia de respeito. Sen-
do ágil, o atendente reconhece a necessidade do cliente em relação à utilização
adequada do seu tempo.
O atendimento personalizado;
A atenção ao assunto;
O CALOR NO ATENDIMENTO:
O atendimento caloroso evita dissabores e situações constrangedoras, além de
ser a comunhão de todos os pontos estudados sobre postura. O atendente es-
colhe a condição de atender o cliente e para isto, é preciso sempre lembrar que o
cliente deseja se sentir importante e respeitado. Na situação de atendimento, o
cliente busca ser reconhecido e, transmitindo calorosidade nas atitudes, o aten-
dente satisfaz as necessidades do cliente de estima e consideração.
AS GAFES NO ATENDIMENTO:
Depois de conhecermos a postura correta de atendimento, também é impor-
tante sabermos quais são as formas erradas, para jamais praticá-las. Quem as
pratica, com certeza não é um verdadeiro profissional de atendimento. Podemos
dividi-las em duas partes, que são:
Se escorar nas paredes da loja ou debruçar a cabeça no seu birô por não estar
com o cliente (esta atitude impede que ele interaja no raio de ação);
Cuspir ou tirar meleca na frente do cliente (estas coisas só devem ser feitas no
banheiro);
Comer na frente do cliente (comum nas empresas que oferecem lanches ou têm
cantina);
Lamentar;
USAR CHAVÕES:
O mau profissional utiliza-se de alguns chavões como forma de fugir à sua re-
sponsabilidade no atendimento ao cliente. Citamos aqui, os mais comuns:
MOMENTOS DA VERDADE:
Segundo Karl Albrecht, Momento da Verdade é qualquer episódio no qual o
cliente entra em contato com qualquer aspecto da organização e obtem uma
impressão da qualidade do seu serviço. O funcionário tem poucos minutos para
fixar na mente do cliente a imagem da empresa e do próprio serviço prestado.
Este é o momento que separa o grande profissional dos demais. Este verdadei-
ro profissional trabalha em cada momento da verdade, considerando-o único e
fundamental para definir a satisfação do cliente. Ele se fundamenta na chamada
TRÍADE DO ATENDIMENTO OU TRIÂNGULO DO ATENDIMENTO, que é composto de
elementos básicos do processo de interação, que são:
A) A PESSOA:
A pessoa mais importante é aquela que está na sua frente. Então, podemos
entender que a pessoa mais importante é o cliente que está na frente e precisa
B) A HORA:
A hora mais importante das nossas vidas é o agora, o presente, pois somente
nele podemos atuar. O passado ficou para atrás, não podendo ser mudado e o
futuro não nos cabe conhecer. Então, só nos resta o presente como fonte de atu-
ação. Nele, podemos agir e transformar. O aqui e agora são os únicos momentos
nos quais podemos interagir e precisamos fazer isto da melhor forma.
C) A TAREFA:
Para finalizar, falamos da tarefa. A nossa tarefa mais importante diante desta
pessoa mais importante para nós, na hora mais importante que é o aqui e o ago-
ra, é FAZER O CLIENTE FELIZ, atendendo as suas necessidades. Esta tríade se config-
ura no fundamento dos Momentos da Verdade e, para que estes sejam plenos, é
necessário que os funcionários de linha de frente, ou seja, que atendem os clientes,
tenham poder de decisão. É necessário que os chefes concedam autonomia aos
seus subordinados para atuarem com precisão nos Momentos da Verdade.
Vamos a eles:
EMPATIA:
O termo empatia deriva da palavra grega EMPATHÉIA, que significa entrar no
sentimento. Portanto, EMPATIA é a capacidade de nos colocarmos no lugar do out-
ro, procurando sempre entender as suas necessidades, os seus anseios, os seus
sentimentos. Dessa forma, é uma aptidão pessoal fundamental na relação aten-
dente - cliente
Para conseguirmos ser empáticos, precisamos nos despojar dos nossos precon-
ceitos e preferências, evitando julgar o outro a partir de nossas referências e va-
lores. A empatia alimenta-se da autoconsciência, que significa estarmos abertos
para conhecermos as nossas emoções. Quanto mais isto acontece, mais hábeis
seremos na leitura dos sentimentos dos outros. Quando não temos certeza dos
nossos próprios sentimentos, dificilmente conseguimos ver os dos outros. E, a
chave para perceber os sentimentos dos outros, está na capacidade de interpre-
tar os canais não-verbais de comunicação do outro, que são: os gestos, o tom de
voz, as expressões faciais.
Com eles, nós achamos que somos tudo o que importa e esquecemos de olhar
para o outro e perguntar como ele está, do que ele precisa, em que podemos aju-
dar. Esquecemos de perceber principalmente os seus sentimentos e necessidades.
Com o orgulho e o egoísmo, nos tornamos vaidosos e passamos a ver os outros
de acordo com o que estes óculos registram: os nossos preconceitos, nossos va-
lores, nossos sentimentos. Sendo orgulhosos e egoístas não sabemos AMAR, não
sabemos repartir, não sabemos doar. Só queremos tudo para nós, só “amamos” a
nós mesmos, só lembramos de nós. É aqui que a empatia se deteriora, quando os
nossos próprios sentimentos são tão fortes que não permitem harmonização com
o outro e passam por cima de tudo. O oposto da empatia é a antipatia.
REFLITA; ter orgulho de que? Ficar vaidoso por que? Gostar só de mim por que?
Querer só para mim para que? Ao contrário dos egoístas, os empáticos são al-
truístas, pois as raízes da moralidade estão na empatia. Para concluir, podemos
lembrar a frase de Saint-Exupéry no livro O Pequeno Príncipe: “Só se vê bem com o
coração; o essencial é invisível aos olhos “. Isto é empatia.
PERCEPÇÃO:
PERCEPÇÃO é a capacidade que temos de compreender e captar as situações, o
que exige sintonia e é fundamental no processo de atendimento ao público. Para
percebermos melhor, precisamos passar pelo “esvaziamento” de nós mesmos, fi-
cando assim, mais próximos do outro. Mas, como é isso? Vamos ficar vazios? É isso
mesmo. Vamos ficar vazios dos nossos preconceitos, das nossas antipatias, dos
nossos medos, dos nossos bloqueios, vamos observar as situações na sua total-
idade, para entendermos melhor o que o cliente deseja. Vamos ilustrar com um
exemplo real: certa vez, em uma loja de carros, entra um senhor de aproximada-
mente 65 anos, usando um chapéu de palha, camiseta rasgada e calça amarrada
na cintura por um barbante. Ele entrou na sala do gerente, que imediatamente se
levantou pedindo para ele se retirar, pois não era permitido “pedir esmolas ali “. O
senhor com muita paciência, retirou de um saco plástico que carregava, um “bolo
“de dinheiro e disse: “eu quero comprar aquele carro ali”.
c) Se fiz algo errado e sou repreendida, posso ouvir a parte mais amena da
repreensão e reprimir a mais severa.
O ESTADO INTERIOR:
O ESTADO INTERIOR, como o próprio nome sugere, é a condição interna, o es-
tado de espírito diante das situações. A atitude de quem atende o público, está
diretamente relacionada ao seu estado interior. Ou seja, se o atendente mantém
Atitudes preconceituosas;
Atitudes de fechamento;
Atitudes de rejeição.
O ENVOLVIMENTO:
A demonstração de interesse, prestando atenção ao cliente e voltando-se in-
teiramente ao seu atendimento, é o caminho para o verdadeiro sentido de at-
ender. Na área de serviços, o produto é o próprio serviço prestado, que se traduz
na INTERAÇÃO do funcionário com o cliente. Um serviço é, então, um resultado
psicológico e pessoal que depende de fatores relacionados com a interação com
o outro.
O CLIENTE NERVOSO:
O verdadeiro profissional é aquele que sabe adequar a sua postura aos mais
diversos tipos de situação. O cliente insatisfeito, nervoso, descontrolado, que grita,
nos fornece mais aprendizado, pois temos que agir exatamente de forma oposta
a sua, controlando a nossa emoção. Assim, poderemos controlar a dele também.
Esta capacidade de poder controlar as emoções do outro é o núcleo da arte de
lidar com relacionamentos e é fundamental para as situações de atendimento.
Algumas características são fundamentais para tratar com este cliente:
Deixar que ele fale tudo, sem interromper. Isto é uma espécie de catarse, que
significa esvaziar, livrar-se do problema;
Jamais confrontá-lo, pois isso levaria a uma discussão cuja dimensão poderia
ser incalculável;
postura natural.
AS RECLAMAÇÕES:
No caso das reclamações, o procedimento aplicado pode ser semelhante ao do
cliente nervoso, com algumas peculiaridades.
Escute com total atenção, sem interrompê-lo, o que ele tem a dizer;
Diga-lhe que vai analisar todos os dados para lhe dar uma resposta;
Jamais justifique;
Exponha ao cliente o resultado da sua análise com fatos e dados, pois desta
forma, o diálogo não será emocional.
Atender apenas o cliente satisfeito com o serviço prestado, não traz mérito para
o atendente.
ENCANTANDO O CLIENTE:
Fazer apenas o que está definido pela empresa como sendo o seu padrão de
atendimento, pode até satisfazer as necessidades do cliente, mas talvez não ul-
trapasse o normal. Encantar o cliente é exatamente aquele algo mais que faz a
grande diferença no atendimento.
ATUAÇÃO EXTRA:
A ATUAÇÃO EXTRA é uma forma de encantar o cliente que se caracteriza por at-
itudes ou ações do atendente, não estabelecidas nos procedimentos de trabalho.
É produzir um serviço acima da expectativa do cliente.
AUTONOMIA:
GRUPO SER > EDUCAÇÃO TRANSFORMA 26
ATENDIMENTO TELEFÔNICO
O telefone é um importante instrumento de trabalho para todo profissional, por
se tratar de um meio de comunicação rápido, eficiente, e por isso, bastante práti-
co. Sua função é essencialmente utilitária, o que significa que deve ser usado na
medida do tempo para estabelecer a comunicação, evitando-se longas conversas
desnecessárias, principalmente em ambiente de trabalho. Considerando-se que
as pessoas que se comuniquem por telefone não se veem, não podendo, portanto,
observar reações e expressões faciais. É o tom de voz e a linguagem que estabelece
a simpatia do interlocutor. Uma voz alegre e profissional causa boa impressão, ao
contrário daquela seca e distante. Atente alguns cuidados que devem ser obser-
vados: • Atender, prontamente, ao chamado, evitando espera excessiva por parte
de quem deu o telefonema; • Ter uma postura profissional em atender, dizendo o
nome da empresa ou setor, ou cumprimento (bom dia, boa tarde, etc.) e o nome do
atendente; • Ouvir atentamente o que a pessoa tem a dizer, o que ela deseja, para
identificar, inclusive se é você a pessoa indicada para atendê-la no que pretende; •
Falar tranquilamente, com clareza e certa cerimônia, em tom adequado para ser
bem ouvido, procurando ser gentil. • Ser cordial e objetivo, evitando qualquer ex-
pressão vulgar, não condizente com um atendimento profissional. • Concluir a con-
versa sem pressa, de forma delicada, buscando anotar com paciência e precisão
qualquer recado, se for o caso. • Se por acaso for forçado a interromper a ligação
por alguns segundos, por motivo imperioso, deve explicar e pedir a quem ligou que
aguarde na linha. • Boa dicção e terminologia correta são imprescindíveis e não
deve haver intimidades. As informações têm de ser precisas, sem ser comprom-
etedoras, pois, podem gerar ideais erradas e há informações que não podem ser
divulgadas. Recomendações Úteis • Dê propriedades às chamadas externas. Logo
que surgir o sinal da mesa, atenda. Se você estiver atendendo outra ligação, solic-
ite o interlocutor que aguarde um instante. Receba sua permissão, e então proce-
da ao atendimento da nova chamada, solicitando que a pessoa aguarde. Retorne
a primeira chamada e termine de atendê-la. Jamais deixe uma ligação esperando
por mais de um minuto. Use o máximo de bom senso. • Sempre que possível, ao
transferir uma ligação verifique se o ramal atende, para evitar que o interlocutor
fique esperando na linha no caso de não haver ninguém.
visto, para que você possa ligar para agendar outra data com o cliente. Às vezes
é necessário que se cancele a consulta devido a algum problema ocorrido, por
parte do plano, ou por parte do médico ou Entidade. Assim quando você coloca
o nome do Plano de Saúde ao lado do nome do cliente, você está evitando que
o cliente vá até a consulta e não possa ser atendido. Cada especialidade médica
tem um tempo médio de atendimento. Por isso é necessário que entre uma con-
sulta e outra reserve alguns minutos de folga para atrasos, ou urgências que não
foram marcadas. Outros procedimentos importantes são: - Sugerir horários para
o cliente; - Sempre fazer uso da escuta ativa; - Sempre repetir para o Cliente a data
da consulta. A recepção deverá ter uma agenda com os telefones e endereços dos
convênios, seria muito bom uma agenda só para este tipo de consulta: - Número
do plantão 24horas; - Número para pedidos de autorização e senhas.
Para nortear decisões e ações, deve o consumidor ser o centro de todo o proces-
so, além da compreensão do papel estratégico das farmácias na disponibilização
integrada de produtos e serviços à promoção, prevenção, cura e reabilitação de
saúde. Porém, para que sejam possíveis níveis de lucratividade e retorno sobre o in-
vestimento no competitivo setor farmacêutico, é necessário, por parte dos profis-
sionais, o desenvolvimento de novas competências, habilidades e flexibilidade.
MARKETING PESSOAL
Através do telefone, o atendente transmite a TELEIMAGEM da empresa e dele
mesmo. TELEIMAGEM, então, é a imagem que o cliente forma na sua mente (im-
agem mental) sobre quem o está atendendo e, consequentemente, sobre a em-
presa (que é representada por este atendente).
O uso de PALAVRAS ADEQUADAS: pois com elas o atendente passa a ideia de res-
peito pelo cliente. Aqui fica expressamente PROIBIDO o uso de termos como: amor,
bem, benzinho, chuchu, mulherzinha, queridinha, colega ...
APRESENTAÇÃO PESSOAL:
Que imagem você acha que transmitimos ao cliente quando o atendemos com
as unhas sujas, os cabelos despenteados, as roupas mal cuidadas? O atendente
está na linha de frente e é responsável pelo contato, além de representar a em-
presa neste momento. Para transmitir confiabilidade, segurança, bons serviços e
São eles:
Sapatos limpos;
Quando estes cuidados básicos não são tomados, o cliente se questiona: “puxa,
se ele não cuida nem dele, da sua aparência pessoal, como é que vai cuidar de
me prestar um bom serviço? “A apresentação pessoal, a aparência, é um aspecto
importante para criar uma relação de proximidade e confiança entre o cliente e o
atendente
FARMACOLOGIA GERAL:
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO:
Na antiguidade, a origem das doenças, até os filósofos gregos, era quase sem-
pre atribuída às causas sobrenaturais como castigo dos deuses ou infringida por
outrem sob a forma de intenções ruins como “mau-olhado” ou outros meios se-
melhantes. A preocupação com a explicação da saúde e da doença, sem ser em
bases sobrenaturais, nasceu com a filosofia grega, e, sua busca de uma explicação
da constituição da natureza. Teorias foram desenvolvidas em várias escolas médi-
cas gregas como Knidos, Crotona e Kos. Na escola de Kos, onde Hipócrates seria
aluno, desenvolveu-se, pela primeira vez, a ideia de uma patologia geral, oposta
à ideia original, que prevalecia anteriormente, de que as doenças eram sempre
limitadas a um único órgão.
Desde seus primórdios, o ser humano percebeu os efeitos curativos das plantas
medicinais, notando que de alguma forma sob a qual o vegetal medicinal era ad-
ministrado (pó, chá, banho e outros) proporcionava a recuperação da saúde do
indivíduo. As plantas medicinais, utilizadas há milhares de anos, servem de base
para estudos na produção de novos medicamentos.
Droga: É toda substância originada do reino animal e vegetal que poderá ser
transformada em medicamento.
Efeito Colateral: Efeito imprevisível que não está relacionado à principal ação
do fármaco.
Exemplo:
Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da aplicação, sem passar pela
corrente sanguínea (pomadas e colírios).
b) Adstringente: Medicamento que contrai o tecido. Ex: loção para fechar os po-
ros.
Ação Local Geral: Uma droga aplicada poderá produzir um efeito local, ser ab-
sorvida e provocar um efeito geral. Ex: Epinefrina aplicada na mucosa nasal = es-
tanca a hemorragia = absorção da corrente circulatória = aumento da pressão
arterial.
Sólido:
LÍQUIDOS:
a) Soluções: mistura homogênea de líquidos ou de um líquido e um sólido.
GASOSOS:
a) Gás: Oxigênio.
b) Aerossol: Aerolin spray.
Farmacocinética e Farmacodinâmica
2- DISTRIBUIÇÃO FARMACOLÓGICA:
Nesta etapa a droga é distribuída no organismo através da circulação. O pro-
3- BIO-TRANSFORMAÇÃO:
Fase onde a droga é transformada em um composto mais hidrossolúvel para a
posterior excreção. A Bio - transformação ocorre em duas fases:
4- EXCREÇÃO:
Pela excreção, os compostos são removidos do organismo para o meio externo.
Fármacos hidrossolúveis, são filtrados nos glomérulos ou secretados nos túbulos
renais, não sofrendo reabsorção tubular, pois têm dificuldade em atravessar mem-
branas. Excretam-se, portanto, na forma ativa do fármaco. Os sítios de excreção
denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem: pulmões, fezes, secreção bil-
iar, suor, lágrimas, saliva e leite materno.reabsorção tubular, pois têm dificuldade
em atravessar membranas. Excretam-se, portanto, na forma ativa do fármaco. Os
sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem: pulmões,
fezes, secreção biliar, suor, lágrimas, saliva e leite materno.
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