1 - Introdução Ao Sistema BIM

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Introdução ao
Sistema BIM

TÓPICO 1

PROFESSOR MESTRE LUANA MENDES


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INTRODUÇÃO AO SISTEMA BIM

Tópico 1 – Introdução

A tecnologia BIM (Building Information Modeling – traduzindo para o português Modelagem


de Informação da Construção) é uma maneira eficiente de reunir informações de um projeto de forma
integrada e organizada, da qual não se trata de um software específico, e sim de um conceito de
virtualização, modelagem e gerenciamento das atividades inerentes ao projeto/construção de obras
de engenharia.
Com a utilização de softwares é possível criar digitalmente um ou mais modelos virtuais
precisos de uma construção, que irão oferecer suporte ao projeto ao longo de suas fases, permitindo
melhor análise e controle do projeto.
Além de integrar todos os dados em um único local como ilustra a figura 01, o seu uso também
facilita o compartilhamento do projeto entre diferentes profissionais durante o processo de
construção. Esses profissionais podem inclusive trabalhar no mesmo projeto e ao mesmo tempo.
Desde arquitetos, engenheiros, projetistas, fornecedores de materiais, gerentes ambientais e clientes.
Assim, todos podem interagir com o projeto de um edifício, gerando maior valor agregado.

Figura 01: Integração das informações no sistema BIM.

Fonte: www.buildin.com.br
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Além das possibilidades de simulação e dos reflexos na execução (por permitir a minimização
de conflitos e problemas), BIM também permite a gestão de operação e manutenção de forma mais
eficiente e ágil. Uma vez que as informações do “As Built” tenham sido lançadas e estejam corretas;
a troca de uma válvula, a compra de lâmpadas, a pintura de uma parede, a localização de bens
(computador, mesa, entre outros), a gestão e a manutenção da benfeitoria tronam-se mais eficientes,
pois o simples cruzamento de uma curva ABC com o tempo de vida útil de materiais e equipamentos
permitirá compor um fluxo financeiro mais realista para o gestor dessa benfeitoria como ilustra a
figura 02.

Figura 02: O BIM e o ciclo de vida da edificação.

Fonte: Autodesk, adaptado Manzione (2013)

É importante frisar que o conceito do BIM não é recente. A indústria química e a


automobilística, entre outras, já trabalham dessa forma há muito tempo: a primeira porque precisa
simular sistemas, e a segunda, por questões de competitividade, precisa ser assertiva na gestão do
tempo e de matérias.
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1.1 Breve histórico do BIM

Em 1974, o professor Charles M. Eastman do Instituto de Tecnologia da Georgia, juntamente


com uma equipe de estudiosos, cria o conceito BDS (Building Description System – Sistema de
Descrição da Construção), segundo Eastman et al. (1974):

“o sistema BDS foi iniciado para mostrar que uma descrição baseada em computador de um edifício
poderia replicar ou melhorar todos os pontos fortes de desenhos como um meio para a elaboração de
projeto, construção e operação, bem como eliminar a maioria de suas fraquezas.”.

Este conceito abre as portas para uma nova tratativa no que diz respeito aos projetos de
construção e traz consigo a chave para a passagem dos projetos e documentos elaborados em papel,
para a utilização de sistemas computacionais (softwares), visando facilitar os projetos e desenhos
técnicos associados, os chamados CAD (Computer Aided Design).

Seguindo na mesma direção de Eastman, G.A. van Nederveen e F.P. Tolman publicam, em
1992, um artigo abordando as múltiplas visões de modelagem da construção e a ideia de que a
modelagem de informações da construção é útil para fundamentar a estrutura de um modelo de
construção, baseado nos diferentes pontos de vista dos diferentes participantes do projeto. Seria a
primeira utilização do termo Modelling Building Information, que abriu espaço para o Building
Information Modeling (BIM) e a apresentação de uma nova mudança de paradigmas: do tratamento
independente de cada aspecto/informação do projeto (dado por cada agente envolvido), ao tratamento
integrado dos aspectos/informações na construção. Estava aberto o caminho para a utilização do
conceito de um sistema computacional coeso que permitisse o gerenciamento e controle das
interações políticas, processos e tecnologias envolvidas nos projetos de construção. Segundo Penttilä
(2006):

“Building Information Modeling (BIM) é uma metodologia para gerenciar a base do projeto de
construção e os dados do projeto em formato digital ao longo do ciclo de vida, da construção”.

Iniciava-se a passagem dos projetos e documentos elaborados em CAD e ainda em papel, para
a utilização de um banco de dados integrado. Esta mudança de padrão dá-se porque através do BIM
podemos colocar todas as ferramentas utilizadas em papel em um ambiente virtual, o que permite, se
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comparado com os processos tradicionais utilizados na abordagem dos projetos, um nível maior de
eficiência, e uma estreita comunicação e colaboração entre os agentes envolvidos.
Segundo Birx (2007), não é tão fácil definir o BIM quanto o CAD. BIM é mais um processo
que uma ferramenta de elaboração, podendo ser visto tanto como processo de projeto quanto
ferramenta de desenho. Para ele, a tecnologia representa a transição do analógico para o digital, onde
os projetos são conduzidos como modelos completos. Birx (2006) afirma ainda que é um erro pensar
em BIM como mais uma forma de representação tridimensional, pois ao fazer isso, se perde seu
potencial mais significativo: os benefícios de uma mudança de cultura projetual.

1.2 Diferenças entre o CAD tradicional e o conceito BIM

As melhorias tecnológicas, ligadas aos processos de construção, estão em constante evolução,


passando desde os desenhos desenvolvidos em lápis e papel, até as representações virtuais
tridimensionais com a inclusão de sistemas complexos de produção e desenvolvimento dos projetos.
A implementação dos softwares CAD, em substituição ao lápis e papel, trouxe uma melhor
metodologia de trabalho e eficiência no tratamento dos projetos, seja no que diz respeito à criação do
desenho ou na sua edição. Por meio dos sistemas CAD os elementos (linhas, pontos, textos, etc.) são
inseridos em um espaço virtual através de vetores de coordenadas com precisão matemática.
Inicialmente com objetos 2D (duas dimensões) os sistemas CAD evoluíram ao oferecer elementos
3D para a construção de superfícies e sólidos em um espaço tridimensional. Apesar desta significativa
evolução, a forma de projetar em sistemas CAD não pode ser considerada uma mudança de
paradigma, visto que apenas as ferramentas de desenho foram transferidas para o computador,
diminuindo erros, tempo de dedicação e proporcionando maior facilidade para a aplicação de
alterações necessárias, ou seja a modelagem ficou mais eficiente, mas o resultado final manteve-se
para fim de representação.
O conceito BIM prevê a construção em ambiente 3D virtual de objetos característicos e não
da sua representação. Tais objetos, chamados de objetos inteligentes (objetos paramétricos de
construção), apresentam, além das propriedades espaciais associadas a sua representação,
propriedades intrínsecas aos mesmos. Se utilizarmos o objeto porta como exemplo, teremos nos
softwares CAD a representação geométrica do objeto em ambiente 2D e/ou 3D. No conceito BIM a
porta em questão é uma entidade única com seus elementos geométricos e demais propriedades
intrínsecas ao mesmo. Além das três dimensões da modelagem geométrica espacial é possível atribuir
ao objeto novas dimensões, como “tempo” (4D), “custo” (5D), entre outras dimensões possíveis. Por
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este conceito o projeto não mais apresenta linhas e textos para representar elementos e sim os próprios
objetos que compõem a obra. Dessa forma, o BIM provê toda informação necessária aos desenhos, à
expressão gráfica, à análise construtiva, à quantificação de trabalhos e tempos de execução, desde a
fase inicial do projeto, até a conclusão da obra. Com isso, os dados para a validação do projeto são
automaticamente associados a cada um dos elementos que o constituem.

1.3 Características do sistema BIM

Underwood e Isikdag (2010) definem as características dos Building Information Models:


a. Orientados a objetos;
b. Ricos em dados e abrangentes: os modelos são ricos em dados e abrangentes enquanto
cobrem e mantêm as características físicas e funcionais e os estados dos elementos do
edifício;
c. Tridimensionais: os modelos representam a geometria do edifício em três dimensões;
d. Espacialmente relacionados: as relações espaciais entre os elementos do edifício são
mantidas nos modelos de maneira hierárquica;
e. Semanticamente ricos: os modelos mantêm uma grande quantidade de informação
semântica sobre os elementos do edifício; e
f. Modelos capazes de suportar vistas: as vistas do modelo são subconjuntos ou instantâneos
do modelo que podem ser gerados com base no modelo principal. Essas vistas podem ser
automaticamente geradas, resguardando as necessidades do usuário.

Segundo Birx (2007), não é tão fácil definir o BIM quanto o CAD. BIM é mais um processo
que uma ferramenta de elaboração, podendo ser visto tanto como processo de projeto quanto
ferramenta de desenho. Para ele, a tecnologia representa a transição do analógico para o digital, onde
os projetos são conduzidos como modelos completos. Birx (2006) afirma ainda que é um erro pensar
em BIM como mais uma forma de representação tridimensional, pois ao fazer isso, se perde seu
potencial mais significativo: os benefícios de uma mudança de cultura projetual. Sperling (2002)
aponta a forma pela qual ocorre a geração das informações como o impacto mais visível dessa
tecnologia.
A tecnologia BIM pressupõe uma grande alteração do raciocínio necessário no momento da
concepção de projetos arquitetônicos ao englobar os modelos tridimensionais desde a fase inicial dos
projetos. Laiserin (2010) explica que enquanto os arquivos “drawing” da plataforma CAD consistem
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em meras representações gráficas de um determinado projeto, ainda que compostos de detalhamentos


e outros fatores que lhe conferem grande complexidade característica da fase projetual, os “project”
dos modelos BIM são o próprio projeto a partir do qual as 32 representações são extraídas
automaticamente, quantas forem necessárias. Suas alterações também são instantâneas em todas as
visadas do projeto.
Todas as disciplinas complementares àquela arquitetura são desenvolvidas
tridimensionalmente e o próprio software acusa as inconsistências. Krygiel & Nies (2008) afirmam
que se trata da informação acerca da edificação inteira e um conjunto completo de documentos
referentes ao projeto armazenados em uma base de dados totalmente integrada. Todas as informações
são paramétricas e por isso inter relacionadas. Assim, os modelos idealizados em BIM vêm sendo
chamados de modelos inteligentes ou “building smarter” (LAISERIN, 2010).

1.4 Aplicações do BIM

A tecnologia BIM não diz respeito aos softwares/ferramentas, mas sim, as análises que são
extraídas, a integração de todos os projetos envolvidos, a precisão de detalhes e materiais, etc.
Entre as vantagens obtidas com a utilização do BIM, destaca-se de forma geral:
• As tomadas de decisão tornaram-se mais participativas, assertivas e rápidas;
• Os planejamentos passaram a contar com mais de 90% de aderência;
• Assertividade de 99% no orçamento.
A utilização do BIM pelas construtoras brasileiras vai além de funcionalidades como a geração
de modelos virtuais tridimensionais e a possibilidade de verificação de interferências nos projetos.
A evolução aponta principalmente para a integração com as ferramentas de planejamento, ou
seja, para o chamado BIM 4D. Nele, às três dimensões espaciais que compõem o modelo 3D, é
acrescida a variável tempo, tornando-se possível incorporar ao modelo informações sobre
cronograma, sequência de obra e fases de implantação.
Ressalta-se que a tecnologia BIM também vem sendo bastante utilizada em obras de
saneamento e infraestrutura urbana, possibilitando uma melhor gestão e gerenciamento das variáveis
que envolvem essas tipologias de projeto.
Resumidamente, as aplicações práticas de utilização da ferramenta BIM promovem:
• Subsidiar o planejamento, combinando o modelo 3D com sua evolução ao longo do tempo.
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• Apoiar a logística do canteiro – O modelo permite prever as melhores áreas de


armazenamento de materiais, acessos ao canteiro, posicionamento de grandes
equipamentos, etc.
• Coordenação da mão de obra – O modelo facilita o dimensionamento e a coordenação do
fluxo de trabalho das equipes de mão de obra, inclusive em espaços pequenos.
• Plano de ataque – O modelo permite avaliar e comparar os diferentes cenários e
programações de serviço. Durante a execução, permite controlar melhor se o projeto está
em dia ou atrasado.
• Orçamento – O BIM agrega mais dinamismo no caso de eventuais ajustes nos orçamentos
e dá mais assertividade nas extrações de quantitativos.

1.5 Ferramentas para BIM

Inúmeros softwares podem auxiliar na elaboração de um modelo BIM, inclusive em muitas


situações faz-se necessário a integração de dois ou mais softwares para se ter todas as informações
necessárias de um projeto, onde se faz necessário a inserção de dados conforme as variáveis que
envolvem determinada construção/empreendimento.
Dentre eles, podemos citar o Revit Architecture desenvolvido pela empresa Autodesk,
ArchiCAD desenvolvido pela empresa Graphisoft, TQS desenvolvido pela empresa TQS, EBERICK
desenvolvido pela empresa AltoQI e QIBUILDER também desenvolvido pela empresa AltoQI.
Conforme vimos anteriormente, o BIM é mais do que um modelo 3D. Ele permite incorporar
informações dentro do projeto e extrair dos desenhos os dados inerentes ao modelo, além de gerar
objetos paramétricos.
É justamente isso o que diferencia a metodologia BIM dos programas para fazer 3D na
arquitetura. As geometrias produzidas em softwares de 3D, embora tenham uma função importante,
não contêm nenhum tipo de informação.
O Revit Architecture é uma ferramenta desse processo e uma das mais utilizadas no mundo
todo. Mas ele não é o BIM em sua totalidade. Quando falamos desse conceito estamos envolvendo
toda uma gama de profissionais: arquitetos, engenheiros, orçamentistas, fornecedores, todos
interligados através de uma base de dados, mas não todos usando necessariamente o mesmo software.
Por exemplo, podemos ter o arquiteto projetando o edifício no Revit Architecture, o
engenheiro estrutural usando o software TQS, o engenheiro de instalações usando o Revit Mep, mas
o importante é que todos estejam trabalhando sobre uma mesma base de dados, com informações
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complementares, para que assim possam ser detectadas interferências ou incompatibilidade, gerando
novas propostas com adaptabilidade, sem ter de iniciar do zero um projeto.
É comum que os softwares de BIM sejam paramétricos, ou seja, ao desenharmos uma parede,
estamos definindo uma série de parâmetros como altura, espessura, material, fase de construção e não
apenas um polígono 3D. Na prática isso significa que ao alteramos uma parede em planta, sua
representação em corte, elevações, etc.. serão automaticamente alteradas.
Nesta disciplina nós utilizaremos o software Revit para trabalharmos na prática os conceitos
BIM, e alguns benefícios que poderemos perceber ao utilizá-lo:
• Representação dos desenhos 3D, cortes, plantas e elevações de forma simultânea.
• Testar e analisar as informações do projeto;
• Quantificar os elementos que envolvem o projeto facilitando a elaboração do orçamento;
• Representação das pranchas do desenho técnico de forma fiel ao projeto e nos parâmetros
normativos;
• Verificação preliminar de interferência entre elementos, prevendo erros no momento de
execução do projeto.
Outro conceito muito importante utilizado no Revit é sobre as famílias. Aos estudantes e
profissionais que já utilizaram os softwares AutoCad e Sketchup irão associá-los aos blocos. Uma
família é equivalente ao bloco, mas dentro dela podemos ter mais de uma opção de tamanho, material,
etc. O conceito de família estará sempre relacionado a um objeto específico, uma porta, um tijolo,
etc.
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1.6 Interface do Revit

Ao abrimos o software, essa é a primeira imagem que nos aparece:

Figura 03: Inicializador do software Revit.

Fonte: autor.

Nela temos as opções:


• Lado esquerdo: iniciar ou abrir um novo Projeto ou família;
• Centro: últimos arquivos abertos, basta clicar sobre o ícone aberto;
• Lado direito: opções de ajuda e aprendizado da ferramenta.

Ao clicar na opção “NOVO...” será solicitado um template para dar início ao projeto. Esse
modelo/template é um arquivo com extensão .RTE que guarda informações pré-configuradas de
paredes, pisos, folhas para impressão e demais informações.
A utilização de um bom arquivo de template é o primeiro passo para trabalhar de forma
eficiente no Revit e será disponibilizado para vocês desenvolverem suas práticas nessa disciplina. O
software também já fornece uma opção padrão de template para arquitetura, mas você pode baixar ou
criar o seu próprio arquivo de template.
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Figura 04: Inicializador do software Revit.

Fonte: autor.

Após essa primeira seleção de qual template iremos trabalhar no projeto, será aberta a interface
do Revit onde temos basicamente as seguintes áreas conforme a figura 05:
1. Ribbon: uma faixa de ferramentas agrupadas por contexto, arquitetura, terreno, etc, ela
mudará de acordo com a ferramenta escolhida, observe que nela existem várias ABAS que
permitem selecionar o tipo de comando que desejamos executar.
2. Navegador de projeto: nele estão organizados todas as vistas, legendas, folhas, famílias e
grupos de arquivo.
3. Janela propriedades: permite alterar os parâmetros do objeto selecionado ou parâmetros da
vista ativa caso não haja nenhuma seleção de objeto na tela.
4. Área gráfica: é neste espaço que você desenha os modelos da construção, paredes, janelas,
etc.
5. Escala: exibe a escala corrente para vista ativa.
6. Barra de controle de vistas: aqui estão ferramentas muito úteis, tais como estilo de
visualização, controles de sombra e renderização, dentro outros.
7. Barra de acesso rápido: principais comandos gerais, como Abrir, Salvar, Desfazer, etc.
8. Menu de Aplicação: menu tradicional do programa com opções de salvar, abrir, e opões gerais
do Revit.
9. Barra de Status: exibe dicas de uso da ferramenta que estiver ativa no momento.
10. Filtros de seleção: aqui podemos definir como é feita a seleção de objetos, se por folha, linha,
face, etc.
11. Ferramentas de navegação: Permite acessar a ViewCube e as vistas, topo, direita, frontal, etc.
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Figura 05: Conhecendo o template.

Fonte: autor.

Dica: Caso você feche acidentalmente algum menu do programa, você pode ativá-lo novamente
clicando na aba VISTA e na opção INTERFACE DO USUÁRIO:

Figura 06: Interface do usuário.

Fonte: autor.

Dica: ao flutuar o cursor sobre uma ferramenta é exibido seu atalho de teclado entre parênteses e um
minitutorial de como usá-la:
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Figura 07: Tutoriais de uso das ferramentas no software.

Fonte: autor.

1.7 Atalhos do teclado

Uma forma de agilizar o uso do Revit é através dos atalhos de teclado, quase todas as
ferramentas possuem atalhos, vale ressaltar que basta você digitar as duas teclas e após utilizar o
comando, não é necessário confirmar com ENTER para ativar o comando, segue uma lista completa
dos atalhos originais de software:

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