Drogavet Hiperlipidemias CT 160616 Rev 280218
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PREVENÇÃO E TRATAMENTO
DAS HIPERLIPIDEMIAS EM PEQUENOS ANIMAIS
A hiperlipidemia é uma importante condição clínica que requer um diagnóstico sistemático e tratamento apropriado e pode ser
tanto primária quanto secundária a outras doenças sistêmicas.
A hiperlipidemia secundária é a mais comum e pode ser resultado das desordens endócrinas do hipotireoidismo, diabetes
mellitus ou hiperadrenocorticismo, pancreatite, colestase, nefropatias, obesidade, linfoma ou pelo uso prolongado de glicocorti-
cóides, estrogênio, fenobarbital ou brometo de potássio e suas possíveis complicações incluem pancreatite, esteatose hepática,
aterosclerose, doença ocular, resistência à insulina, convulsões e outros sinais neurológicos.
O manejo da hiperlipidemia primária ou secundária persistente se dá pelo oferecimento de dietas de baixa gordura, mas em al-
guns animais o tratamento medicamentoso será necessário com fibratos, ômega 3, niacina e/ou estatinas. Estes, em sua maio -
ria, agem na redução da concentração sérica de triglicérides pela regulação de fatores de transcrição que levam a uma maior
beta-oxidação das gorduras, ativação da lipoproteína lipase e inibição da enzima que catalisa a conversão em triglicerídeos. No
caso das estatinas, há uma inibição da enzima responsável pela biossíntese de colesterol com pouco ou nenhum efeito no me-
tabolismo dos triglicérides e preconizadas somente quando a concentração sérica de colesterol é maior ou igual a 800mg/dL.
Propriedades antioxidantes e
50-200 mg/cão q24h VO com 50-150 mg/gato q24h VO com
anti-inflamatórias; Redução tan -
Niacina (Ácido nicotínico) efeitos terapêuticos e colaterais efeitos terapêuticos e colaterais
to do colesterol LDL quanto da
dose-dependentes dose-dependentes
concentração sérica de triglicérides
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ENDÓCRINO
SUGESTÕES DE FÓRMULAS:
Observações: Em cães, na maioria dos casos, hiperlipidemia primária ou secundária persistente grave (especialmente hipertri-
gliceridemia) precisam ser tratadas. Geralmente, inicia-se a terapia dietética sozinha e então avalia-se a eficácia da dieta de 4 a 6
semanas mais tarde, a menos que uma redução mais rápida dos níveis de triglicerídeos no soro ou de colesterol seja necessária.
Neste caso,o tratamento médico é iniciado geralmente com ômega 3 ou bezafibrato primeiro (dependendo da gravidade da
hiperlipidemia). As estatinas são tipicamente reservadas para casos que não respondem a outros tratamentos.
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ENDÓCRINO
REFERÊNCIAS
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IZAR, M.C.O; FONSECA, F.A.H. (2010) Como diagnosticar e tratar dislipidemias. Revista Brasileira de Medicina 67: 53-66.
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SERISIER, S.; BRIAND, F.; OUGUERRAM, K.; SILIART, B.; MAGOT, T. (2006) Fenofibrate lowers lipid parameters in obese dogs. Journal of Nutrition 136: 2037S-2040S.
XENOULIS, P.G; STEINER, J.M. (2015) Canine hyperlipidaemia. Journal of Small Animal Practice 56: 595-605.
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