Aula Fms Saude Da Mulher

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Enfermagem em Saúde Pública

A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL

OBJETIVO:

 Assegurar o desenvolvimento da gestação,


permitindo o parto de um recém-nascido
saudável, sem impacto para a saúde materna,
inclusive abordando aspectos psicossociais e as
atividades educativas e preventivas.
PRÉ-NATAL

CALENDÁRIO DAS CONSULTAS

• Deve ser iniciado precocemente (primeiro trimestre)


e deve ser regular e completo;

• Segundo a OMS: número adequado é igual ou


superior a SEIS consultas;

• Com acompanhamento intercalado entre médico


e enfermeiro.
CRONOGRAMA DE CONSULTAS/PRÉ NATAL

Idade gestacional Periodicidade das consultas

Até a 28ª semana Mensalmente

Da 28ª até a 36ª semana Quinzenalmente

Da 36ª até a 41ª semana Semanalmente


FATORES DE RISCO
 Idade menor do que 15 e maior do que 35
anos;

 Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de


estudo regular);

 Altura menor do que 1,45m;

 IMC que evidencie baixo peso(<18,5), sobrepeso(>


ou = 25) ou obesidade.

 Peso menor que 45 kg ou maior que 75 kg;


DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ

 CLÍNICO: sintomas referidos + sinais


identificados durante o exame físico da mulher;

 Sinais e sintomas:

1 →PRESUNTIVOS
2 →PROBABILIDADE
3 →CERTEZA (+)
Diagnóstico clínico da gravidez
• Inspeção da cabeça

• Cloasma: o hormônio melanócito


estimulante causa o escurecimento
na pigmentação da pele a partir da
12-16 semana;

• Sinal de halban: surgimento de


lanugem próximo à inserção dos
cabelos. O me
Diagnóstico clínico da gravidez

INSPEÇÃO DAS MAMAS E ABDOME

ARÉOLA TUBÉRCULOS DE Linha Nigra


GRAVÍDICA MONTIGOMERY

SINAL DE glândulas sebáceas aumento do volume


HUNTER: hipertrofiadas abdominal
Pigmentação ao REDE DE
redor da aréola HALLER:
primitiva dilatação da rede
superficial venosa
mamária.
Diagnóstico clínico da gravidez

Sistema circulatório Sistema digestório


Diminuição do peristaltismo
 Aumento da freqüência retarda o trânsito intestinal
cardíaca em torno de 10
bpm. (CONSTIPAÇÃO)

Sistema respiratório Sistema urinário


 Aumenta a freqüência  Devido ao aumento do
respiratória; volume sanguíneo, os rins
filtram maior quantidade
 Diminuição da expansão de sangue, resultando na
pulmonar por causa da maior quantidade de urina
elevação do diafragma, eliminada
gerando FADIGA e
DISPNÉIA.
PRÉ-NATAL
• SINAIS E SINTOMAS:
1 →PRESUNTIVOS
2 →PROBABILIDADE
3 →CERTEZA (+)

Sinais de presunção de gravidez:


São em grande parte subjetivos e observados pele própria
mulher
 Atraso menstrual;
 Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas,
salivação excessiva, mudança de apetite, aumento da
frequência urinária e sonolência);
 Modificações anatômicas (aumento do volume das
mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de
Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração
violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do
volume abdominal).
SINAIS DE PROBABILIDADE
(A presença de 2 ou mais sintomas aumenta a probabilidade)

• Amolecimento da cérvice uterina, com posterior


aumento do seu volume- SINAL DE HEGAR;

•Paredes vaginais aumentadas, com aumento da


vascularização- SINAL DE CHADWICK

• Positividade da fração beta do HCG no soro


materno a partir do oitavo ou nono dia
após a fertilização.
SINAIS DE CERTEZA
(São definitivos, causados especificamente pela gravidez)
 Presença dos batimentos cardíacos fetais
(BCF), que são detectados pelo sonar a partir
de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20
semanas;

 Percepção dos movimentos fetais (de 18 a


20 semanas);

 Ultrassonografia: o saco gestacional pode


ser observado por via transvaginal com apenas
4 a 5 semanas gestacionais e a atividade
cardíaca é a primeira manifestação do embrião
com 6 semanas gestacionais.
CONSULTA OBSTÉTRICA: Palpação
Obstétrica
• MANOBRA DE LEOPOLD:

OBJETIVO: identificar a situação, a


apresentação e o pólo fetal por meio da
palpação obstétrica.

1º TEMPO: Determina a altura do útero


2º TEMPO: Realiza o diagnóstico da posição fetal
(longitudinal + comum, transversa).
3º TEMPO: Realiza o diagnóstico do pólo fetal
(cefálico ou pélvico).
4º TEMPO: Determina a altura do pólo cefálico.
ALTURA UTERINA-AU
ALTURA UTERINA
• Até a 6ª semana: não • Na 20ª semana: o fundo
ocorre alteração do do útero encontra-se na
tamanho do útero altura da cicatriz
• Na 8ª semana: o útero umbilical.
corresponde ao dobro do
tamanho normal • A partir da 20 semana
• Na 10ª semana: o útero existe uma relação direta
corresponde a 3 vezes o entre as semanas de
tamanho habitual gestação e medida da
• Na 12ª semana: enche a altura uterina
pelve de modo que é
palpável na sínfise
púbica
• Na 16ª semana: o fundo
uterino encontra-se entre a
sínfise púbica e a
cicatriz umbilical
Ausculta dos bcf
• Constatar a cada consulta a presença, o ritmo,
a freqüência e a normalidade dos BCF;
• Normal: entre 120/160bpm
• Estetoscópio de Pinard: em torno de 20-21
semanas
• Sonar - doppler: a partir de 10-12 semanas de
gestação

• Identificação do dorso fetal: realiza-se a


palpação e deve-se perguntar à gestante em qual
lado ela sente mais os movimentos fetais; o dorso
estará do lado oposto
Procedimentos técnicos/Pré Natal

• CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO


(DPP)
 Somar sete dias ao primeiro dia da ultima
menstruação e diminuir 3 meses ao mês da ultima
menstruação(se for janeiro, fevereiro ou
março adiciona o número 9), atentando sempre
para a adequação do ano.

• CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG)


 OBJETIVO: estimar o tempo de gravidez/ a idade do
feto.
 COMO CALCULAR: Somar o número de dias do
intervalo entre a DUM e a data da consulta,
dividindo o total por sete.
ATENÇÃO

 Quando a data da última menstruação é


desconhecida, mas se conhece o período do mês
em que ela ocorreu:

Se o período foi no início, meio ou fim do mês,


considere como data da última menstruação
os dias 5, 15 e 25, respectivamente.
COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS
Síndromes hemorrágicas

• Hemorragias da primeira metade da gravidez:


Abortamento
Gravidez ectópica
Descolamento cório-amniótico
Mola hidatiforme

• Hemorragias da segunda metade da gravidez:


 Placenta prévia
Descolamento prematuro da placenta
INCOMPATIBILIDADE DE Rh
• Condição: mulher Rh- engravida de um homem Rh+ e
gesta um feto Rh+. MULHER Rh-
HOMEM Rh+
FETO Rh+
• células Rh+ do feto transpõem a barreira placentária e
entram na corrente sanguínea da mãe, se tornam
antígenos, estimulando a formação de anti- Rh+.
• anticorpos ficarão no sangue da mãe e nas gestações
subsequentes, com fetos Rh+, alguns destes anticorpos
entrarão na circulação do feto, atacarão e destruirão os
seus glóbulos vermelhos.
• A destruição destes glóbulos vermelhos provoca anemia no
feto e, em casos graves como na ERITROBLASTOSE
FETAL, pode ocorrer a morte fetal.
• Intervenções: mãe recebe o RhoGAM até 72
horas após o parto.
DESCOLAMENTO CÓRIO-AMNIÓTICO

• Caracteriza-se por sangramento genital de


pequena intensidade;

• É diagnosticado por exame ultra-sonográfico;

• A evolução em geral é boa, não representando


risco materno e ou ovular;

• A conduta é conservadora e, basicamente, consiste


no esclarecimento à gestante, com as mesmas
orientações da ameaça de abortamento.
ABORTAMENTO

• É a morte ou expulsão ovular antes da 22ª


semana de gestação ou quando o concepto
pesa menos de 500g.

 Precoce: quando ocorre até a 13ª semana.


 Tardio: quando ocorre entre a 13ª e a 22ª
semana.
GESTAÇÃO ECTÓPICA
• É a implantação anormal • Freqüentemente a
de um óvulo fertilizado fora implantação ocorre em
da cavidade uterina; uma porção da trompa
• Ocorre com maior de FALÓPIO( 90% dos
freqüência nas casos).
gestantes de grupos • Outros locais, apesar de
socioeconômicos raros, incluem os ovários
inferiores; e cavidade abdominal.
FATORES DE RISCO: • Tratamento :
 História de gravidez  A trompa rompida é
ectópica prévia; cirurgicamente removida
 Cirurgia tubária prévia; (salpingectomia) logo
após ser diagnosticado o
 Infecções tubárias problema, para prevenir
anteriores; uma hemorragia maciça.
MOLA HIDATIFORME
(Doença trofoblástica gestacional)
• Esta ocorrência é uma anomalia • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
do desenvolvimento da
placenta;
 Hemorragia precoce(a partir
do 2º mês de gestação);
• Não existe feto, algumas vezes é  Corrimento vaginal
encontrado um ovo degenerado amarelado, mesclado de
retido; sangue;
 Lombalgia e anemia;
• Tem como complicação o  Tamanho uterino maior do
coriocarcinoma(tumor maligno que o esperado para a
das células trofoblásticas). idade gestacional;
 Consistência do útero é mole e
pastosa;
 A ausculta dos BCF é
negativa.
MOLA HIDATIFORME

• TRATAMENTO:

 Abortamento imediato;
 Curetagem;
 Histerectomia em alguns casos.
PLACENTA PRÉVIA

• Implantação da placenta, inteira ou parcialmente,


no segmento inferior do útero,
• A partir da 22ª semana de gestação.
Placenta prévia x Desc. Premat. da placenta

PP DPP
Perda sanguínea vaginal de cor Perda sanguínea de cor vermelho-escura
vermelho-viva, sem causa aparente. e em quantidade pequena, geralmente
Instalação insidiosa. relacionada a traumatismo. Instalação
súbita.
Indolor Doloroso
Volume e tônus uterinos normais Útero hipertônico
bcf inalterados bcf poderão estar alterados ou ausentes

Implantação da placenta, inteira ou É a separação abrupta da placenta


parcialmente, no segmento inferior do antes do nascimento do feto, em
útero gestação de 22 ou mais semanas.
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS
NA GRAVIDEZ
• PRÉ-ECLÂMPSIA: • SÍNDROME HELLP
 apresenta-se quando • É considerada um
o nível da PA for agravamento do
maior ou igual a quadro de pré-
140/90; eclâmpsia;
 Com proteinúria e • Caracterizada por:
após 20 semanas de  hemólise;
gestação;
 elevação de
 Pode evoluir para enzimas hepáticas;
eclâmpsia.
 plaquetopenia.
ECLÂMPSIA:
• Tratamento: incluem os
 caracteriza-se pela sedativos, anti-
presença de hipertensivos e
convulsões anticonvulsivantes
generalizadas em
mulher com qualquer • O sulfato de magnésio
quadro hipertensivo; previne as convulsões
mas só pode ser
administrado se:
 não causadas por – estiver presente o
epilepsia ou qualquer reflexo patelar,
outra doença convulsiva. – diurese de 25 a 30
ml/hora e
– respiração maior ou
 Pode ocorrer na igual a 16
gravidez, no parto e no movimentos/minuto.
puerpério imediato.
SITUAÇÕES ESPECIAIS NA GESTAÇÃO
A gestante portadora de HIV
• PROFILAXIA COM • PROFILAXIA ANTI-
TERAPIA RETROVIRAL NO RECÉM-
ANTIRETROVIRAL: NASCIDO
 Deve ser iniciada a partir  O RN deve receber
da 14ª semana de ZIDOVUDINA (solução
gestação (AZT oral); oral) ainda na sala de
parto logo após os
 AZT intravenoso: durante cuidados imediatos;
todo o trabalho de parto e  Ou nas primeiras 2h após
parto, até o o nascimento;
clampeamento do cordão  O tratamento deve ser
umbilical; mantido durante as
primeiras 6 semanas de
 Monitorizar a gestante vida(42 dias).
com HEMOGRAMA,
PLAQUETAS E ENZIMAS
HEPÁTICAS antes de
iniciar a terapia.
ASSISTÊNCIA À MULHER NO
PARTO
Diagnóstico do TP
FALSO TP VERDADEIRO TP
 Contrações irregulares  Contrações regulares;
 Contrações não  Aumenta a duração e
aumentam de intensidade das
intensidade, duração e contrações;
freqüência. O padrão contrátil no
 Limitadas geralmente ao início é de uma
contração a cada 3-5
seguimento inferior do minutos e que duram
abdômen e virilha. entre 20 e 60 segundos;
 Não progridem o  As contrações
amolecimento e o geralmente são
esvaecimento do colo. percebidas no dorso e
irradiam para o
abdome;
Fases do parto
• 3ª FASE OU DELIVRAMENTO
• 1ª FASE OU PERÍODO DE (secundamento ou dequitação):
DILATAÇÃO: Início:expulsão completa do feto
Início:aparecimento das Término:expulsão completa da
contrações regulares placenta e membranas
Duração varia de 5 a 30
Término:dilatação completa minutos
da cérvice( 10 cm)
• 4ª FASE OU PERÍODO DE
GREEMBERG:
• 2ª FASE OU PERÍODO
Corresponde à primeira hora
EXPULSIVO: pós-parto
Início:dilatação completa da
cérvice É neste período que se processa
Término:expulsão completa a hemostasia fisiológica da
ferida placentária decorrente
do feto do deslocamento da placenta.
DEQUITAÇÃO
• Mecanismo de Baudelocque-Schultze
caracteriza-se por exteriorizar:
primeiro a face fetal da placenta,
posteriormente, a saída do hematoma
retroplacentário.

• Mecanismo de Baudelocque-Duncan
quando ocorre a primeira saída do
hematoma retroplacentário e em seguida a
saída da placenta.
Período de Greenberg

• Ocorre a formação do globo de


segurança de Pinard: o útero • FASES
atinge tônus elevado e passa a se
manter contraído
 Miotamponagem: retração
Condutas de enfermagem: da musculatura uterina
 observar o estado geral da  Trombotamponagem:
puérpera; formação de trombos nos
 verificar SSVV (em especial a grandes vasos do sítio
PA); placentário
 observar a tonicidade do fundo  Indiferença miouterina:
uterino; relaxamento da fibra
 observar a quantidade do muscular do útero
sangramento vaginal;  Contração uterina fixa:
 observar períneo (edema, globo de segurança de
coloração, sangramento, Pinard, quando a fibra
formação de hematoma, observar uterina adquire maior tono
o aspecto da episiotomia).
Programa Nacional de Suplementação
de Ferro
• a suplementação rotineira de ferro e folato
parece prevenir a instalação de anemia no
parto e no puerpério;
• O Programa recomenda a suplementação de
40mg/dia de ferro elementar (200mg de
sulfato ferroso);
• Orienta-se que a ingestão seja realizada uma
hora antes das refeições;
• A suplementação de ferro deve ser
mantida no pós parto e no pós-aborto por
3 meses.
PUERPÉRIO

• Período em que as modificações provocadas


pela gravidez e parto no organismo da mulher,
retornam à situação do estado pré-gravídico.

• Divide-se:
 Imediato: duas primeiras horas pós-parto
 Mediato: 2 hora ao 10º dia
 Tardio: 10° ao 42° dia
 Remoto: após o 42° dia
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS
NO PUERPÉRIO
Lóquios: são as secreções eliminadas pelo útero
no pós-parto.

LÓQUIO COLORAÇÃO PERÍODO

SANGUINOLENTO RUBRO DO 1° AO 4° DIA

FUSCA (VERMELHO
SEROSANGUINOLENTO NÃO VIVO) DO 5° AO 10°
DIA
FLAVA DO 11° DIA EM
SEROSO (AMARELADO) DIANTE
Complicações do puerpério
Hemorragia pós-parto :
• É aquela que ocorre imediatamente após a separação da
placenta ou durante as primeiras duas horas do pós-parto.

• Uma perda maior que 500 ml de sangue é considerado


hemorragia.
CAUSAS
• Atonia uterina: causa mais frequente de hemorragia pós-parto,
corresponde ao comprometimento do tono muscular uterino;
• Lacerações do canal vaginal: constituem a segunda maior causa de
sangramento pós-parto.
• Retenção de restos placentários: fragmentos retidos de tecidos
placentários, coágulos sanguíneos ou separação incompleta da
placenta durante a terceira fase constituem a terceira causa de perda
sanguínea.
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
SINAIS E SINTOMAS
 Pulso rápido e fraco
 PA baixa
 Respirações rápidas e curtas, cor pálida
 Suor frio, vertigens, falta de ar
 Inquietação e ansiedade, evoluindo para um estado de
choque
 Útero macio (maleável, grande, acima do umbigo),
 Lóquios em quantidades excessivas (contendo
coágulos e escorrendo num fio constante).
INFECÇÃO PUERPERAL
• É caracterizada por qualquer infecção originada
no aparelho genital após o parto, ou seja, nos
primeiros 10 dias após o parto.

• CAUSAS: entrada de bactérias patogênicas no trato


genital, antes ou durante o trabalho de parto ou no
puerpério.

• FATORES DE RISCO:
• Prolongamento de trabalho de parto;
• Vários toques vaginais;
• História de doenças sexualmente transmissível não
tratada;
• Restos placentários.
INFECÇÃO PUERPERAL

• OBS: O parto cesáreo tem maior


incidência de infecção do que o parto
vaginal

Manifestações clínicas:
• Hipertermia (>38) nas 24 horas pós-parto
• Amolecimento e hipersensibilidade uterina
• Loquiação purulenta e fétida
• Cefaléia
PROBLEMAS COM AS MAMAS
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
• Massagens delicadas das
• resulta da congestão/aumento mamas, com movimentos
da vascularização da mama, circulares, para fluidificar o
da retenção de leite nos
alvéolos e do edema leite viscoso acumulado,
decorrente da congestão(mais facilitando a retirada do leite.
habitual do terceiro ao
quinto dia após o parto. • Uso de analgésicos / anti-
inflamatórios.
MANEJO:
• Ordenha manual da aréola, • Compressas frias (não deve
antes da mamada, para que ultrapassar 20 minutos)
ela fique macia e facilite a
pega adequada do bebê;
• Mamadas freqüentes, sob • Se o bebê não sugar, a mama
livre demanda; deve ser ordenhada
manualmente ou com bomba
de sucção.
MASTITE
• É um processo inflamatório de um ou
mais segmentos da mama(quadrante
superior esquerdo mais afetado e
geralmente unilateral

Tratamento:
• Esvaziamento adequado da mama
• Antibioticoterapia

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