Decreto #70 2002
Decreto #70 2002
Decreto #70 2002
Art. 2º Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
CASSIO TANIGUCHI
PREFEITO MUNICIPAL
LUCIANO DUCCI
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE
ANEXO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO REGISTRO
Parágrafo Único - O Alvará de Registro será emitido somente após cumpridas todas as
exigências constantes deste regulamento.
SEÇÃO I
DO REGISTRO DOS ESTABELECIMENTOS
V - "Lay-Out": planta baixa mobiliada, em escala 1:50 (um por cinqüenta), acompanhada
de quadro-legenda que permita a fácil identificação dos elementos indicados e deverá
conter:
a) a utilização dos compartimentos;
b) área em metragem quadrada;
c) cotas principais;
d) pé-direito;
e) dimensões e tipos de esquadrias (portas e janelas);
f) localização de mobiliário, máquinas e equipamentos fixos tais como pias, bancadas,
louças sanitárias, corrimãos, e outros, de acordo com as atividades a serem realizadas em
cada área/compartimento;
g) indicação de localização prevista para máquinas e equipamentos móveis;
h) indicação dos fluxos de pessoal, de materiais e matérias-primas, de produtos acabados,
de resíduos e de qualquer outro tipo de insumo que possua circulação, principalmente
dentro dos setores de produção.
a) situação e estatística;
b) implantação;
c) planta baixa na escala 1:50 (um por cinqüenta);
d) cortes transversal e longitudinal;
e) elevações e fachadas;
f) coberturas;
g) demais detalhes quando necessário.
III - o quadro resumo de esquadrias das portas e janelas com especificações de tipo,
dimensão, material de acabamento e proteção, como grades, telas, etc;
IV - Cópia autenticada da Licença Ambiental, quando for o caso, obtida junto ao órgão
ambiental competente;
III - realizar abate em zona urbana, ou qualquer outra zona não autorizada pela Secretaria
Municipal do Urbanismo - SMU.
SEÇÃO II
DO CERTIFICADO DE REGISTRO DOS PRODUTOS
CAPÍTULO II
DA INSPEÇÃO
CAPÍTULO III
DA CLASSIFICAÇÃO
a) apiários - destinados ao manejo das abelhas e à sua produção de mel, cera, própolis,
pólen, geléia, geléia real, dentre outros;
b) casas do mel - destinadas ao recebimento da produção dos apiários e aos
procedimentos de extração, centrifugação, filtração, decantação, classificação, envase e
estocagem do mel e seus derivados.
c) entrepostos de mel - destinados ao recebimento, classificação e industrialização de mel
e seus derivados;
d) estabelecimentos de mel com auto-serviço - destinados ao recebimento, classificação e
industrialização, fracionamento, acondicionamento e comercialização no próprio
estabelecimento, de mel e seus derivados.
CAPÍTULO IV
DOS ESTABELECIMENTOS
Parágrafo Único - As exigências de que trata este artigo referem-se aos compartimentos e
áreas, instalações, máquinas e utensílios utilizados no estabelecimento.
Parágrafo Único - Deverá ser evitado o uso de materiais que dificultem a limpeza e a
desinfecção, a menos que a tecnologia empregada torne imprescindível o seu uso, e os
mesmos não se constituam em fontes de contaminação.
a) dispor de iluminação natural e/ou artificial que possibilite a realização dos trabalhos e
não comprometa a higiene dos alimentos;
b) as fontes de luz artificial que estejam suspensas ou colocadas diretamente no teto e que
se localizem sobre a área de manipulação de alimentos, em qualquer das fases de
produção, devem ser de tipo adequado e estar protegidas contra quebras. A iluminação
não deve alterar as cores;
c) as instalações elétricas devem ser embutidas ou aparentes e, neste caso, estarem
perfeitamente revestidas por tubulações isolantes e presas as paredes e tetos, não sendo
permitida fiação elétrica solta sobre as áreas de manipulação de alimentos.
IX - Quanto à ventilação:
a) torna-se necessária que exista uma ventilação suficiente para evitar o calor excessivo, a
condensação de vapor, a acumulação de pó, com a finalidade de eliminar o ar
contaminado;
b) a corrente de ar nunca deve fluir de uma zona suja para uma zona limpa. As aberturas
que permitem a ventilação (janelas, portas, etc.) deverão ser dotadas de dispositivos que
protejam contra a entrada de agentes contaminantes.
CAPÍTULO V
DOS REQUISITOS DE HIGIENE NA PRODUÇÃO
Art. 22 A conservação dos prédios, equipamentos e utensílios, assim como todas as demais
instalações do estabelecimento, incluídos os condutos de escoamento das águas deverão
ser mantidos em bom estado de conservação e funcionamento. As salas deverão estar
isentas de vapor, poeira, fumaça e acúmulos de água.
a) todos os produtos de limpeza e desinfecção deverão ser aprovados pelo órgão oficial
competente, identificados e guardados em local próprio, fora das áreas de manipulação de
alimentos;
b) para impedir a contaminação dos alimentos, toda área de manipulação, equipamentos
e utensílios, deverão ser limpos com a freqüência necessária e desinfetados, sempre que
as circunstâncias assim o exijam;
c) devem ser tomadas precauções para impedir a contaminação dos alimentos, quando as
dependências, os equipamentos e utensílios forem limpos ou desinfetados com água,
detergentes, desinfetantes ou soluções destes. O enxágüe deve ser minucioso para evitar
resíduos destes agentes nas superfícies suscetíveis de entrar em contato com alimentos;
d) deverão ser tomadas precauções adequadas, em termos de limpeza e desinfecção,
quando se realizarem operações de manutenção geral e/ou específica em qualquer local
do estabelecimento, equipamentos, utensílios ou qualquer elemento que possa
contaminar o alimento;
e) imediatamente após o término da jornada de trabalho, ou quantas vezes sejam
necessárias, deverão ser rigorosamente limpos o chão, incluídos os condutos de
escoamento de água, as estruturas de apoio e as paredes das áreas de manipulação de
alimentos;
f) nas seções de manipulação de produtos de origem animal é proibida a utilização de
panos não descartáveis;
g) os vestiários, sanitários e banheiros deverão estar permanentemente limpos;
h) as vias de acesso e os pátios que fazem parte da área industrial deverão estar
permanentemente limpos.
a) cada estabelecimento deverá assegurar sua limpeza e desinfecção. Não deverão ser
utilizados nos procedimentos de higiene substâncias odorizantes e/ou desodorizantes, em
qualquer de suas formas, nas áreas de manipulação dos alimentos, com objetivo de evitar
a contaminação pelos mesmos e dissimulação dos odores. O pessoal deve ter pleno
conhecimento da importância da contaminação e dos riscos que causam, devendo estar
bem capacitado em técnicas de limpeza;
b) recomenda-se a designação de funcionários exclusivos para as operações de limpeza
das áreas de manipulação de produtos de origem animal, inclusive com a utilização de
uniforme diferenciado dos demais funcionários.
III - Quanto aos subprodutos, deverão ser armazenados de maneira adequada e aqueles
subprodutos resultantes da elaboração, que sejam veículos de contaminação, deverão ser
retirados das áreas de trabalho quantas vezes seja necessário.
V - Quanto à proibição de animais domésticos deverá ser impedida a sua entrada em todos
os locais onde se encontrem matérias-primas, material de envase, alimentos prontos ou
em qualquer das etapas de industrialização.
VIII - Quanto às roupas e objetos pessoais não deverão ser depositadas nas áreas de
manipulação de alimentos.
a) higiene pessoal: toda pessoa que trabalhe em uma área de manipulação de alimentos
deverá manter uma higiene pessoal esmerada, em todas as etapas dos trabalhos. Deverá
usar uniforme completo, de cor clara, e touca protetora que contenha totalmente os
cabelos. Todos os elementos do uniforme deverão ser laváveis, a menos que sejam
descartáveis, e manter-se limpos, de acordo com a natureza dos trabalhos. Durante a
manipulação das matérias-primas e dos alimentos, devem ser retirados todos e quaisquer
objetos de adornos, como anéis, pulseiras e similares;
b) roupas de uso pessoal: devem ser evitadas, especialmente blusas de mangas longas por
baixo dos uniformes, para os funcionários das áreas de manipulação de produtos de
origem animal. Recomenda-se o uso de camisetas brancas aflaneladas no inverno, ou nas
seções climatizadas e camisetas brancas de malha, de mangas curtas, no verão;
c) conduta pessoal: nas áreas onde sejam manipulados alimentos deve ser proibido todo
ato que possa originar uma contaminação dos alimentos, como comer, fumar, cuspir ou
outras práticas anti-higiênicas;
d) ensinamento de higiene: a direção do estabelecimento deverá tomar medidas para que
todas as pessoas que manipulem alimentos recebam instrução adequada e contínua em
matéria de manipulação higiênica dos alimentos e higiene pessoal, a fim de que saibam
adotar as precauções necessárias para evitar a contaminação dos alimentos. Tal instrução
deverá contemplar as partes pertinentes do presente regulamento;
e) condições de saúde: a constatação ou suspeita de que o manipulador apresenta alguma
enfermidade ou problema de saúde que possa resultar na transmissão via alimentos ou
mesmo que sejam portadores não aparentes, deve impedi-lo de entrar em qualquer área
de manipulação ou operação de alimentos se existir a probabilidade da contaminação
destes. Qualquer pessoa na situação acima deve comunicar imediatamente à direção do
estabelecimento, de sua condição de saúde;
f) compete ao empregador: planejar e implementar as medidas voltadas à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, buscando prevenir, rastrear e diagnosticar
precocemente doenças relacionadas ou não ao trabalho. Devendo estar prevista, sem
ônus ao trabalhador e ao Estado, a avaliação da sua condição da saúde antes do início de
sua atividade e a realização periódica de exames clínicos e complementares, conforme as
características específicas do processo de trabalho;
g) doenças contagiosas: a direção tomará as medidas necessárias para que não se permita
a ninguém que se saiba, ou se suspeite que padece ou é vetor de uma doença suscetível
de transmitir-se aos alimentos, ou que apresente feridas infectadas, infecções cutâneas,
chagas ou diarréia, trabalhar em qualquer área de manipulação de alimentos em que haja
risco direto ou indireto de contaminar os alimentos com microrganismos patogênicos, até
que obtenha alta médica. Toda pessoa que se encontre nestas condições deve comunicar
imediatamente à direção do estabelecimento;
h) feridas: ninguém que apresente feridas pode manipular alimentos ou superfícies que
entrem em contato com alimentos, até que se determine sua reincorporação por
determinação profissional;
i) lavagem das mãos: toda pessoa que trabalhe em área de manipulação de alimentos
deve, enquanto em serviço, lavar as mãos de maneira freqüente e cuidadosa, com agente
de limpeza autorizado e com água corrente potável fria ou fria e quente. Esta pessoa deve
lavar as mãos antes do início dos trabalhos, imediatamente após o uso do sanitário, após a
manipulação de material contaminado, e todas as vezes que for necessário. Deve lavar e
desinfetar as mãos imediatamente antes e após a manipulação de qualquer material
contaminante que possa transmitir doenças. Devem ser colocados avisos que indiquem a
obrigatoriedade e a forma correta de lavar as mãos;
j) luvas: o emprego de luvas descartáveis na manipulação de alimentos deve obedecer às
instruções de treinamento e às perfeitas condições de higiene. O uso de luvas não exime o
manipulador da obrigação de lavar as mãos cuidadosamente;
k) máscaras descartáveis: é recomendável o uso de máscaras descartáveis, cobrindo a
boca e o nariz, na seção de manipulação de produtos de origem animal. O uso de máscaras
descartáveis deve obedecer às instruções de treinamento quanto às perfeitas condições
de higiene, freqüência de troca, proibição de contato das mãos com a parte frontal das
máscaras, etc;
l) visitantes: consideram-se como visitantes todas as pessoas não pertencentes às áreas ou
setores onde se manipulem alimentos. Serão tomadas precauções para impedir que os
visitantes contaminem os alimentos nas áreas onde estes são manipulados. As precauções
devem incluir o uso de roupas protetoras e toucas que contenham totalmente os cabelos.
a) a elaboração deverá ser realizada por pessoal capacitado e supervisionada por pessoal
tecnicamente competente;
b) todas as operações do processo de produção, incluída a embalagem, deverão realizar-se
sem demoras e em condições que excluam toda a possibilidade de contaminação,
deterioração ou proliferação de microrganismos patogênicos e deteriorantes;
c) os recipientes deverão ser tratados com o devido cuidado, para evitar toda possibilidade
de contaminação do produto elaborado;
d) os métodos de conservação e os controles necessários deverão ser tais que protejam
contra a contaminação, ameaça de risco à saúde pública e contra a deterioração dentro
dos limites de uma prática comercial correta.
CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
DA ROTULAGEM
Art. 24 Considera-se rótulo, para efeito do artigo anterior, toda inscrição, legenda, imagem
ou toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em
relevo ou litografada ou colocada sobre a embalagem do alimento.
SEÇÃO II
DA CHANCELA
Art. 28 O estabelecimento de produto de origem animal registrado deverá apor nos seus
produtos a chancela oficial do SIM-CURITIBA.
II - Modelo nº 02:
Parágrafo Único - A chancela oficial do SIM-CURITIBA que será utilizada para os efeitos
deste artigo e seus incisos, bem como para o que está prescrito no Art. 30, terá a seguinte
configuração:
Parágrafo Único - O carimbo será igual ao descrito no parágrafo único do Art. 29,
trocando-se, apenas, a palavra "INSPECIONADO" por "CONDENADO"
Art. 31 Os carimbos oficiais serão confeccionados e entregues sob recibo, apenas para
estabelecimentos com abate, permanecendo sob a responsabilidade do Médico
Veterinário incumbido pela inspeção no estabelecimento até o encerramento das
atividades ou cancelamento do registro no SIM-CURITIBA.
CAPÍTULO VII
DO TRANSPORTE E TRÂNSITO
III - juntamente com os produtos de que trata este artigo, destinados ao consumo
humano, não podem ser transportados produtos ou mercadorias de outra natureza;
V - deverá ser previsto um local para higienização dos veículos utilizados no transporte de
produtos, provido de água em abundância, preferencialmente sob pressão, sistema de
drenagem com calhas e ralos devidamente ligados à rede de esgoto.
CAPÍTULO VIII
DAS OBRIGAÇÕES
III - fornecer, quando for o caso, pessoal auxiliar habilitado e suficiente, para ficar a
disposição do SIM-CURITIBA;
IV - possuir responsável técnico habilitado;
I - troca dos mecanismos, maquinários, produtos químicos, por outros que não
comprometam a saúde dos trabalhadores;
Art. 36 No caso de situação de risco grave e/ou iminente à saúde dos trabalhadores no local
de trabalho, poderá a Autoridade Sanitária realizar interdição cautelar, parcial ou total, do
setor ou dos maquinários e equipamentos envolvidos, garantindo todos os direitos dos
trabalhadores.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 40 Quando a autoridade municipal verificar que além das penalidades por ela imposta,
a falta cometida enseja a aplicação de outras da competência de outros órgãos do
Governo do Estado do Paraná ou da União, encaminhará o caso, mediante ofício aos
respectivos órgãos para as medidas cabíveis.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 43 As taxas estabelecidas pela Lei nº 10.168/2001 foram regulamentadas pelo Decreto
nº 1.214/01.
Art. 45 Sempre que possível, o SIM-CURITIBA facilitará aos seus técnicos a realização de
estágios e cursos em laboratórios, estabelecimentos ou instituições de ensino.