11 Classe DGD
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1. Introdução a Geometria Descritiva
1.1 Noções Gerais
1.2 Definição
Geometria Descritiva é um dos ramos da Geometria que é usado para a representação de
formas com três dimensões (comprimento, largura e altura) num plano de duas dimensões
(comprimento e largura). A partir dessas projecções são determinadas distâncias, ângulos,
áreas e volumes em suas verdadeiras grandezas, com base em ponto, recta e plano.
A Geometria Descritiva surgiu no séc. XVIII como ciência que estuda os métodos de
representação gráfica de formas com três dimensões (comprimento, largura e altura) num
plano de duas dimensões (comprimento e largura).
1.3 Forma - é a maneira como um objecto se apresenta nos seus contornos ou limites,
podendo ter duas ou três dimensões.
1.3.1 Forma com duas dimensões – é aquela que possui comprimento e largura
Polígono – é uma forma geometria plana fechada formada por segmentos de recta
chamados lados, sendo:
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Rectângulo Triãngulo escaleno triângulo isósceles
1.3.2 Forma com três dimensões – é aquela que possui comprimento, largura e altura
I. Poliedro - é a forma que tem faces poligonais, sendo:
Prisma - quando tem faces paralelas e opostas duas a duas, sendo duas delas bases do
prisma;
Pirâmide triangular Prisma triangular Pirâmide rectangular oblíqua Prisma rectangular oblíqua
geratriz
eixo
geratriz
directriz
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III. Forma não de revolução – é aquela que resulta da rotação em 360º, de um polígono,
em torno de um eixo oblíquo a directriz.
Exemplos:
Tanto os poliedros, assim como as formas de revolução e não de revolução são todos chamados
sólidos geométricos ou Formas volumétricas.
1.4 Importância
A geometria aplica-se na construção de vistas ortogonais, obtenção de verdadeiras
grandezas e também na construção de protótipos.
Plano - representa-se por letra minúscula do alfabeto grego [Alfa (); Beta (); Pi (); Niú (); Fi
()]
Exemplificação
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Forma antiga Nova forma
A Linha de terra (LT) ou eixo (x) é a linha que resulta da intersecção entre os planos
ortogonais de projecção.
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2. Representação Diédrica do Ponto
2.1 Noções gerais
No campo visual, o ponto é um objecto sem dimensão que sinaliza certa localização em
determinado espaço, seja uni-dimensional, bi-dimensional ou tri-dimensional.
Elemento Caracterização
Linha de terra ou eixo Fixa
(LT ou x)
Contida no plano de perfil quando a abcissa é nula
Linha de chamada Móvel quando a abcissa toma um valor absoluto
Nota: Diz- se rrepresentação ddiédrica, para referir à representação feita em dois ângulos
formados por planos
2.1.2 Planos de projecção vertical/frontal e horizontal - são planos perpendiculares entre
si ou que se intersectam, numa Linha de Terra (LT), formando ângulos de 90º.
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2.1.3 Plano de Perfil - é um plano perpendicular aos planos de projecção vertical/frontal e
horizontal.
Plano vertical/frontal ou Fi-zero (o), plano horizontal ou Ni-zero (o) e plano de perfil ou Pi-zero (𝜋o)
2.1.4 Linha de chamada - é uma linha auxiliar que une as projecções vertical/frontal e horizontal
de um ponto e é sempre perpendicular à LT/eixo X.
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A representação das coordenadas de abcissa, afastamento e de cota no plano de desenho
ou planos de projecção rebatidos observa 17 posições genéricas a saber: i) semi-planos
(vertical superior/inferior e horizontal anterior/posterior) das projecção vertical/frontal (0) e
horizontal (o); ii) planos bissectores impares (ß1/3) e planos bissectores pares (ß2/4 ); iii)
octantes (1 a 8); v) LT.
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2.2 Alfabeto do ponto
Nº Localização no Representação da projecção Representação da projecção
espaço vertical de cota horizontal de afastamento
Sinal Valor Posição Sinal Valor Posição
absoluto absoluto
1 IQ 1º octante Maior Menor
2 ß1/3 + Igual Baixo Igual Cima
+
3 2º octante Menor Maior
14 SP VI Nulo LT Baixo
-
15 HÁ + Baixo Nulo LT
16 HP - Cima Nulo LT
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2.2.1 Abcissa - é a distância horizontal medida para esquerda ou para direita em relação ao
plano de perfil. É nula no plano de perfil.
2.2.3 Cota - é a distância vertical medida para cima (superior) ou para baixo (inferior) em
relação ao plano horizontal. É nula no plano horizontal.
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2.3 Representação das projecções de um ponto no plano de desenho
ou planos de projecção.
Passos:
1º - Situar o ponto no espaço (planos de projecção vertical/frontal e horizontal) com base
nas suas coordenadas (abcissa, afastamento e cota).
Exemplo1:
Dados: P (20; 40; 20)
Abcissa =20
Afastamento =40
Cota =20
Descrição
a. O ponto P é do primeiro quadrante (IQ). Tem afastamento e cota (+)
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b. O afastamento representa-se para baixo de LT porque é positivo (+)
c. A cota representa-se para cima de LT porque é positivo (+)
d. A abcissa representa-se a direita do plano de perfil representado pelo zero porque é
positiva (+).
Exemplo2:
Dados: P (20; -40; 20)
Abcissa =20
Afastamento =-40
Cota =20
Descrição
a. O ponto P é do segundo quadrante (IIQ). Tem afastamento (-) e cota (+)
b. O afastamento representa-se para cima de LT porque é negativo (-)
c. A cota representa-se para cima de LT porque é positivo (+)
d. A abcissa representa-se a direita do plano de perfil representado pelo zero porque é
positiva (+)
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Exemplo3:
Dados: P (20; -40; -20)
Abcissa =20
Afastamento =-40
Cota = -20
Descrição
a. O ponto P é do terceiro quadrante (IIIQ). Tem afastamento (-) e cota (-)
b. O afastamento representa-se para cima de LT porque é negativo (-)
c. A cota representa-se para baixo de LT porque é negativa (-)
d. A abcissa representa-se a direita do plano de perfil representado pelo zero porque é
positiva (+)
Exemplo4:
Dados: P (20; 40; -20)
Abcissa = 20
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Afastamento = 40
Cota = - 20
Descrição
a. O ponto P é do quarto quadrante (IVQ). Tem afastamento (+) e cota (-)
b. O afastamento representa-se para baixo de LT porque é negativo (+)
c. A cota representa-se para baixo de LT porque é negativa (-)
d. A abcissa representa-se a direita do plano de perfil representado pelo zero porque é
positiva (+)
2.4 Exercícios
1. Represente no plano de desenho os seguintes pontos A (-30; 0; 30); B (0; 20; 0); C (10;
20; 10); D (25, -15; 15).
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a) Em que lugar geométrico se localiza cada um deles?
3. Representação da recta
3.1 Noções gerais
A recta no espaço pode tomar três direcções:
Direcção horizontal – é consequência da força da gravidade. Visualmente mais estática e
associada a ideia de repouso.
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3.2. Definição da recta
Primeiro - definição da recta pelos pontos.
3.4 Definição da recta pelas suas projecções nos planos de projecção, considerando
dois pontos contidos na recta
Recta obliqua ou qualquer - é uma recta com projecções oblíquas em ambos os planos de
projecção e a LT.
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Recta de nível - é uma recta com projecção oblíqua no (PHP) e projecção horizontal no
(PFP) e paralela a LT no plano vertical ou frontal. Projecta-se em verdadeira grandeza no
plano horizontal.
Recta de frente – é uma recta com projecção vertical obliqua no (PFP) e projecção
horizontal no (PHP) e paralela a LT. Projecta-se em verdadeira grandeza no plano vertical.
Recta de topo ou projectante vertical - é uma recta com projecção frontal. É reduzida a
um ponto no (PFP). A projecção horizontal no (PHP) é horizontal e perpendicular
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Recta de perfil - é uma recta com projecção vertical no (PFP) e projecção horizontal no
(PHP). Ambas projecções são perpendiculares em relação a LT.
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Rectas paralelas - pertencem ao mesmo plano (coplanares). Não têm ponto de intersecção
ou comum.
Exemplo:
1. Dado o exemplo da figura abaixo referente a projecção da recta nos planos de projecção,
os traços V/F e H surgem quando a recta toca o plano vertical/frontal no ponto V/F e o
traço horizontal quando a recta o plano horizontal no ponto H.
2. No plano de desenho:
i) O traço F é traçado a partir do ponto de afastamento nulo da projecção horizontal da
recta;
ii) O traço H é traçado a partir do ponto de cota nula da projecção frontal da recta.
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3.7 Traços da recta (pontos notáveis da recta) nos Planos β13 e β24
Os pontos notáveis da recta nos planos β13 e β24 são determinados pela intersecção ou
contacto da recta com os respectivos planos bissectores.
Plano Bissector dos quadrantes ímpares β1/3 - Traço Q
Plano Bissector dos quadrantes pares β2/4 - Traço I
Exemplo
1. Dado o exemplo abaixo referente a projecção da recta nos planos de projecção, os
traços Q e I surgem quando a recta toca o plano β1/3 no ponto Q e o traço I quando a
recta o plano β2/4.
2. No plano de desenho:
i) O traço Q é traçado a partir de qualquer projecção nula de afastamento ou de cota dos
traços F ou H. Do ponto escolhido F ou H é traçada a simetria do ângulo formado pela LT
com a projecção horizontal ou frontal da recta, conforme a coordenada nula escolhida.
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Exemplificação com recta oblíqua ou qualquer
1. Representa a recta a definida pelos seguintes pontos.
A (0; 40; 20)
B (10; 20; 40)
Descrição dos passos
1º - Representar as projeções dos pontos A e B nos planos de projecção vertical/frontal
2º - Unir as projecções do mesmo nome dos pontos A e B. Da união a projecção horizontal
a1 é a recta A1B1 determinada pelas projecções horizontais A1B1. A projecção frontal a2 é a
recta A2B2 determinada pelas projecções frontais ou verticais A2B2
3.9 Exercícios
1. Represente no plano de desenho as projecções da recta a definida pelos pontos A (30;
30; -40) e B (70;10; 30).
a. Faça o estudo completo da recta.
2. Desenhe as projecções duma recta n de nível de cota 1,5 cm que faz um ângulo de 30 o
com plano 0, abertura para a direita (a.d.).
- Determine os traços da recta no plano 0; β1/3 e β2/4;
Geralmente, um plano quando é representado por um traço, este fica entre parênteses,
como são os casos de planos de nível, frente e projectantes, sejam vertical (topo) e
horizontal (vertical).
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4.4. Nomenclatura, posições no espaço e traços nos planos vertical e horizontal
Nº Nomenclatura Posição no espaço Traço no PV/F Traço no PH
1 Oblíquo ou qualquer Oblíquo Oblíquo Oblíquo
2 Nível Horizontal Horizontal ----------------
3 Frente Vertical ------------ Horizontal
4 Topo Oblíquo Oblíquo ----------
5 Vertical Oblíquo ------------ Oblíquo
6 Perfil Vertical Vertical Horizontal
7 Rampa Oblíquo Horizontal Horizontal
4.5. Representação do plano com destaque para a posição dos seus traços nos
planos de projecção.
Plano frontal ou de frente - O traço horizontal é horizontal no (PHP) e paralelo a LT. Não
tem traço vertical.
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Plano de perfil - O traço vertical/frontal é vertical no (PFP). O traço horizontal é horizontal
no (PHP) e perpendicular a TL.
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Plano de rampa - os seus traços são horizontais e paralelos a LT em ambos planos de
projecção
Nota: A recta também pode pertencer a um plano se um dos seus traços estiver sobre o
traço do mesmo nome do plano e a outra projecção da recta tomar uma direção paralela ao
outro traço do plano
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4.7. Ponto dum plano
O ponto de um plano é aquele que pertence à recta de um plano. Assim, para que um ponto
pertença a um plano, é necessário que o mesmo esteja contido na recta que pertence ao
plano.
Exemplo. Seja dado um plano β obliquo, cujos traços frontal e horizontal fazem com o eixo
x, respectivamente, ângulos de 60o e 30o (a.d.). Determine as projecções do ponto A
(30;15;35) que pertence ao referido plano.
4.8 Exercício
1. Sabendo que as rectas a oblíqua qualquer e b de frente concorrentes no ponto C,
definem o plano α, determine os seus traços, sabendo que:
a. O ponto C tem as seguintes coordenadas (0;35;20)
b. Para além do ponto, C a recta a também é definida pelo ponto A (-25; 5; 50);
c. A projecção frontal da recta b, faz com o eixo x, um ângulo de 75º (a.d.).
2. Como se chama o plano α?
25
Rebatimento
5.2 Exemplificação
Mudança de planos de projecção
Consiste em tornar a recta dada, paralela a um dos planos de projecção onde se projecta
em VG.
Rotação
Consiste em rodar em torno de um eixo (recta de topo ou vertical) a projecção que se
pretende ver em Verdadeira Grandeza (VG).
Em rotação a recta também sofre transformação.
A recta oblíqua ou qualquer, por exemplo, transforma em:
Recta de frente, se a rotação for em torno da recta de topo sobre o plano de nível
Recta de nível, se a rotação for em torno da de vertical sobre plano de frente.
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Rotação sobre plano de nível
Rotação sobre plano de frente
Rebatimento
O rebatimento como um caso particular da rotação, consiste em rodar em torno de LT um
objecto em 90º ou mais sobre um plano de rebatimento. O pano de rebatimento pode ser
plano de projecção vertical/frontal, horizontal, incluindo os planos paralelos (nível e frente)
ou lateral. Contudo, em muitos casos, os rebatimentos são feitos em planos de projecção
vertical/frontal ou horizontal.
O rebatimento pode ser feito, tanto para à esquerda, assim como à direita de LT, de acordo
com o objectivo, como mostram os exemplos abaixo. A diferença entre as duas formas está
relacionada apenas com a disponibilidade de espaço no plano de desenho e com o possível
congestionamento de traços auxiliares que, havendo, podem perturbar a percepção e
execução do desenho.
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(Rebatimento para a esquerda e para direita)
5.3 Exercícios
1. Dada uma recta de nível n com 2 cm de cota que faz 30o com plano 0, (a.e.).
a. Transforme a mesma em recta de topo com base no processo auxiliar de mudança de
planos
2. É dado um segmento (PQ) da recta a definido pelos pontos P (-10; 20; 10) e Q (30; 40,
20).
a. Determine a verdadeira grandeza do segmento PQ transformando–o em segmento de
recta de frontal com 3 cm de afastamento
3. É dado um segmento (AB) oblíquo definido pelos pontos A (20; 40; 10) e B (50, 10; 30).
a. Determine a verdadeira grandeza de AB, rebatendo o plano projectante frontal onde o
segmento pertence para plano frontal de projecção.
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6. Representação diédrica de figuras planas
6.1 Noções gerais
Representação diédrica é aquela que acontece em dois planos ortogonais de projecção
(vertical/frontal e horizontal). É de figuras planas, quando as figuras projectadas são
polígonos, cujas projecções (vertical/frontal e horizontal), são obtidas pela projecção de
seus vértices em cada plano e posterior união com base no mesmo nome da projecção.
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6.1.3 Polígono existente nos planos projectantes
30
6.2 Exercícios
1. Os pontos A (10; 20; 20) e B (30; 50; 20) são dois vértices consecutivos de um hexágono
regular ABCDEF, existente num plano de nível ou horizontal (α), existente no IQ. A está à
esquerda de B. Desenhe as projecções do hexágono.
União de um dos pontos do mesmo nome contido no ponto de contacto entre os traços dos
planos para uma das projecções da recta, sendo que a segunda projecção obtém-se pelo
traçado de uma direção paralela ao (s) traço (s) do (s) plano (s) dado (s).
Nos casos em que os dois planos dados não se cruzam no plano de desenho, recorre-se ao
Método Geral baseado no traçado de plano (s) auxiliar (es) que intersecta (m) os planos
dados.
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Importância da interseção entre os planos
É utilizada para o aprofundamento do estudo dos capítulos anteriores em Geometria
Descritiva.
7.2 Exemplificação
7.2.1 Intersecção entre dois planos que se intersectam dentro do plano de desenho
em apenas um dos seus traços
Exemplo com planos projectantes vertical (topo) e horizontal (vertical)
Exemplo com planos oblíquos
7.2.2 Intersecção entre dois planos que se intersectam dentro do plano de desenho
em ambos traços
Exemplo com planos oblíquos
7.2.3 Intersecção entre dois planos que não se intersectam dentro do plano de
desenho
Exemplo com planos de rampa
Descrição dos passos
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1º - Dados os planos de rampa, sendo:
Plano - I quadrante
Plano - II quadrante
2º - Traçado o plano auxiliar de topo que intersecta o plano e nos seguintes pontos:
Plano - pontos (F; F e (H;
Plano - pontos (F; F (H;
3º - Unidos os pontos do mesmo nome dos traços dos planos dados. A união resulta em
duas rectas, considerando que a intersecção de dois planos é uma recta.
4º - Traçada a intersecção entre as rectas resultantes dos planos, que vai originar o ponto I,
considerando que a intersecção entre duas rectas é um ponto.
5º - Traçada a recta paralela aos traços dos planos de rampa, a partir do ponto de
intersecção entre as rectas referidas no 4º ponto.
6.2 Exercícios
1. Determine a recta de intersecção (i) entre um plano de rampa α com um plano de topo β,
posicionados da seguinte maneira:
a. O traço horizontal do plano de rampa dista a 30 para baixo do eixo x, e o seu traço frontal
dista 40 para cima do mesmo eixo x;
b. O plano de topo faz um diedro de 60o (a.d.) com o plano horizontal de projecção.
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Exemplo1: intersecção entre recta de nível e plano vertical
Passos
1º - Desenho das projecções da recta n e dos traços do plano α no plano de desenho,
considerando que:
As projecções horizontais de todos os pontos de um plano vertical estão sobre o traço
horizontal do plano.
O ponto I de intersecção da recta n com o plano α pertence simultaneamente à recta n e ao
plano α, assim a sua projecção horizontal I1 é o ponto de concorrência de n1 com h
2º - Traça-se a linha de chamada perpendicular ao eixo x, pelo ponto I1 até encontrar a
projecção frontal n2 da recta n. Determina-se o ponto I2 que é a projecção frontal do ponto
de intersecção I no plano de desenho.
Passos
1º - Representar as projecções da recta e do plano conforme os dados.
2º - Determinar a projecção horizontal Ha1 do traço horizontal da recta a no plano de
desenho, sobre a projecção horizontal a1, marca-se para cima do eixo x um ponto de
afastamento de -25, a partir do qual se obtém o ponto pedido Ha1.
3º - Pelo ponto Ha1, traçar uma linha perpendicular ao eixo x, cuja intersecção com x,
determina a projecção frontal Ha2 do traço horizontal da recta a.
Unir A2 com Ha2, para obter a projecção frontal a2 da recta a.
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4º - Determinar o ponto de intersecção da recta a com plano α recorrendo a um plano
auxiliar de topo δ que contém a própria recta a
5º - O ponto de intersecção Hi1 dos traços horizontais h e hδ dos planos e δ é a
projecção horizontal do traço horizontal da recta comum i de dois planos e δ, cuja
projecção frontal Hi2 situa-se no eixo x e coincide com Ha2.
Plano de rampa e recta oblíqua Intersecção entre recta oblíqua e plano de rampa
7.4 Exercícios
1. É dada uma recta vertical v, com 10 de abcissa e 20 de afastamento. É dado, também,
um plano oblíquo qualquer α definido pelos traços frontal e o horizontal concorrentes entre
si num ponto com 50 de abcissa. Os traços do plano oblíquo qualquer α fazem ângulos de
300 e 400 com eixo x respectivamente (a.e.).
a. Determine as projecções do ponto I de intersecção da recta v com o plano α.
2. Dada uma recta r definida pelos pontos A (0; 0; 10) e B (30; 50; 40) e um plano cujo
traço horizontal é definido pelos pontos M (30; 40; 0) e N (70; 0; 0) e o traço frontal faz com
o eixo x um ângulo de 30º (a.e.). Determine o ponto I de intersecção da recta r com o plano
Poliedro É o sólido geométrico com três dimensões (comprimento, largura e altura), cujas
faces são polígonos, podendo ser:
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Prisma quando tem duas bases opostas e paralelas
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8.2 Representação diédrica dos sólidos geométricos
Na representação diédrica, o sólido geométrico fica sempre assente pela base no plano de
referência, podendo ser plano de projecção vertical/frontal ou horizontal, de nível, de frente,
projectante vertical (topo), projectante horizontal (vertical) ou de perfil.
Uma vez que o sólido sempre existe no primeiro plano pela base em forma de segmento, no
segundo plano é representada a sua VG com recurso ao método ou processo auxiliar
escolhido de acordo com a natureza do exercício.
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No plano projectante vertical (topo), a base é representada em forma de segmento no traço
vertical/frontal e em VG no plano horizontal com recurso a um método ou processo
geométrico auxiliar, julgado conveniente.
38
8.6. Exercícios
1. Desenhe as projecções de um cone oblíquo, existente no 1Q, sabendo que:
- A base existe no plano horizontal de projecção.
- O centro da base Q com 30 de raio tem 40 de afastamento.
- O vértice V (20;70) localiza-se numa linha de chamada que dista 60 para a direita do ponto
Q.
1. Desenhe as projecções de um cilindro oblíquo, existente no IQ. Sabe-se que a sua base
inferior está contida no plano horizontal de projecção. O centro da base inferior tem 25 de
raio e situa-se num ponto Q (-30; 30; 0). O centro do superior é o ponto Q’ (10; 50; 60).
9. Proposta de soluções
I. Representação do ponto
1. Represente no plano de desenho os seguintes pontos A (-30; 0; 30); B (0; 20; 0); C (10;
20; 10); D (25, -15; 15).
Solução
1º - Traçar o eixo x.
2º - Marcar abcissa nula como referência para as restantes coordenadas.
Atenção: Considerar os lugares geométricos, em relação ao eixo x, das coordenadas de
acordo com o sinal.
Coordenadas IQ IIQ IIIQ IVQ
Afastamento + - - +
Cota + + - -
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2. Os pontos A, B, C e D pertencem à mesma projectante horizontal h que dista 25 de 0.
Desenhe as projecções destes pontos, sabendo que:
a. O ponto A é do IV quadrante e pertence a β2/4;
b. O ponto B é do III quadrante e pertence a β1/3;
c. O ponto C pertence ao plano horizontal de projecção (SPHP);
d. O ponto D pertence ao II quadrante 4o octante.
Pergunta 2
A resolução deste tipo de exercícios deve ser com base nos conhecimentos seguintes:
- Noção de projectante horizontal e as suas características;
- Noção de diedros e bissectores;
- Relações das coordenadas dos pontos no espaço com a sua posição nos diedros e
octantes.
Soulção
1º - Traçar os planos de projecção e bissectores de preferência em forma de perfil ou em
forma de um traço
2º - Marcar o lugar geométrico de cada ponto
Atenção: Considerar a tabela
IQ IIQ IIIQ IVQ
Octane Octante Octante Octante
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Afastamento > < < > > < < >
Cota < > > < < > > <
40
II. Representação da recta
1. Represente no plano de desenho as projecções da recta a definida pelos pontos
A (30; 30; -40) e B (70;10; 30).
a. Faça o estudo completo da recta.
Solução
1º - Determinar as projecções frontais e horizontais dos pontos A e B
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2. Desenhe as projecções duma recta n de nível de cota 1,5 cm que faz um ângulo de 30o
com plano 0, abertura para a direita (a.d.).
- Determine os traços da recta no plano 0; β1/3 e β2/4;
Solução
1º - Traçar as projecções frontal e horizontal da recta de nível com base nos dados.
2º - Marcar o ponto F onde a projecção horizontal o eixo x
3º - Marcar o ponto Q onde as projecções de afastamento e cota são simétricas
(afastamento e cota iguias).
42
d. como se chama o plano α
Solução
1º - Determinar as projecções frontais e horizontais dos pontos C e A contidos nas rectas a
e b que definem o plano α. (Vide Fig1).
2º - Unir as projecções do mesmo nome para obter as rectas a e b. (Vide Fig1).
3º - Marcar o ponto F onde a projecções horizontais das rectas a e b intersectam o eixo x
(considere que a recta de frente não tem traço frontal). (Vide fig2).
4º - Marcar o ponto H onde a projecções frontais das rectas a e b intersectam o eixo x.
(Vide fig2).
5º - Unir as projecções horizontais do ponto H das rectas a e b para obter o traço horizontal
do plano α. (Vide fig2).
6º - Unir a projecção frontal do ponto F da recta a com o ponto de intersecção do traço
horizontal do plano α com o eixo x para obter o traço frontal do plano α. (Vide fig2).
7º - Os traços fα e hα definem o plano α. (Vide fig2).
8º- O plano α é plano obliquo qualquer.
Solução
1º - Determinar as projecções frontais e horizontais das rectas de frente a e b.
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Atenção: Considerar que a recta de frente a por ser de afastamento negativo é invisível em
toda a sua extensão.
2º - Marcar os pontos Ha e Hb nos pontos de intersecção das projecções frontais das rectas
fa e fb com o eixo x.
Atenção: Considerar que a recta de frente não intersecta o plano frontal, por isso não tem
traço frontal.
3º - Unir as projecções horizontais do traço H das rectas fa e fb para obter a projecção do
traço horizontal (Hα) do plano definido pelas duas rectas.
4º - Traçar uma paralela às projecções frontais das recta a e b, pelo ponto (Mo)de contacto
entre o eixo x e o traço horizontal (Hα) do plano defenido pelas rectas a e b.
Solução
1º - Determinar as projecções frontal e horizontal da recta de nível n segundo os dados. (fig
xxx)
3º - Marcar por um ponto qualquer na projecção horizontal da recta de nível n, um novo eixo
xR perpendicular a projecção horizontal da recta de nível n.
Atenção: Considerar que na mudança do plano frontal as cotas não se alteram
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1. É dado um segmento (PQ) da recta a definido pelos pontos P (-10; 20; 10) e Q (30; 40,
20).
Solução
1º - Determinar as projecções frontal e horizontal do segmento de recta (PQ) da recta a
definida pelos P e Q.
2º - Traçar a uma distância qualquer um novo eixo x paralelo a projecção horizontal a1 da
recta a definida pelos pontos P e Q.
3º - Traçar perpendiculares com o novo eixo x a partir dos pontos P1 e Q1.
4o - Marcar a partir dos pontos PRC e QRC as cotas dos pontos PR2 e QR2 transportados da fig
3. É dado um segmento de recta (AB) oblíquo definido pelos pontos A (20; 40; 10) e B (50,
10; 30).
45
a. Determine a verdadeira grandeza de AB, por rebatimento do plano projectante frontal
onde o segmento pertence para plano frontal de projecção.
Solução
1º - Determinar as projecções frontal e horizontal do segmento de recta (AB).
2º- Traçar o plano projectante frontal contendo o segmento de recta (AB).
3º - Traçar linhas auxiliares perpenciculares ao traço horizontal do plano projectante a partir
dos pontos B1 e A1.
4º - Traçar arcos de circulo a partir dos pontos de intersecção entre as linhas auxiliares e o
traço horizontal do plano projectante até a perpendicular (hαR) pelo ponto Mo do traço frontal
do plano projectante.
5º- Traçar linhas auxiliares paralelas atá intersectarem as perpendiculares pelos pontos A2
e B2 para obter os pontos AR2 e BR2.
6o - Unir os pontos Ar2 e BR2 para obter a VG do segmento AB.
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1. Os pontos A (10; 20; 20) e B (30; 50; 20) são dois vértices consecutivos de um hexágono
regular ABCDEF, existente num plano de nível ou horizontal (α), existente no IQ. A está à
esquerda de B. Desenhe as projecções do hexágono.
Solução
1o - Determinar as projecções frontais e horizontais dos pontos A e B (vértices consecutivos
do hexágono)
Atenção: As projecções frontais de A e B estão sobre o traço frontal do plano de nível ou
horizontal (α).
5o - Traçar perpendiculares pelos referidos pontos para obter projecções frontais no traço
frontal do plano de nível.
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plano vertical que faz um diedro de 45º com 0 (a.e.).
- O vértice A tem cota nula e um afastamento de 15.
- O vértice B tem afastamento nulo.
Solução
1º - Determinar os traços frontal (f) e horizontal (h) do plano projectante horiziontal
(vertical).
2º - Marcar as coordenadas de afastamento e cota dos pontos A e B.
3º - Traçar o triângulo equilátero com base no método específico para determinar os pontos
BR, AR e CR.
4º - Fazer a inversão de rebatimento dos ponto B e C para obter as projecções horizontais
B1 e C1 no traço horizontal do plano projectante.
5º - Traçar perpendiculares ao eixo x pelos pontos A1, B1 e C1
6º - Marcar as cotas B2 e C2 a partir do eixo x correspondentes as distâncias (B1 a BR) e (C1
a CR)
7º - Unir os pontos A,B e C para obter as projecções frontal e horizontal do triângulo
equilátero
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Solução
1º - Traçar os planos de rampa e projectante vertical (topo) β segundo os dados.
2º - Marcar os pontos de intersecção entre os planos, designadamente (Fi2; Fi1) e (Hi2; Hi1)
3º - Unir as projecções do mesmo nome (Fi2;Hi2) e (Fi1 ; Hi1) para obter as projecções frontal
e horizontal da recta I de intersecção entre os planos de rampa e projectante vertical
(topo) β
Solução
1º- Traçar os planos de oblíquo qualquer e de frente β segundo os dados.
2º- Marcar o ponto de intersecção entre os planos (Hi2 e Hi1).
Atenção: Considerar que o plano de frente não intersecta o plano frontal por isso não tem
traço frontal.
3º- Porque os planos dados apenas se intersectam no plano horizontal, para obter a recta
de intersecção i bastará traçar paralelas ao traço frontal do plano oblíquo qualquer i2 e ao
traço horizontal do plano de frente i1 que coincide com o traço horizontal do plano de frente.
4º- As linhas i2 e i1 são respectivamente projecções frontal e horizontal da recta i de
intersecção entre os planos oblíquo qualquer e de frente β.
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VII. Intersecção entre recta e plano
1. É dada uma recta vertical v, com 10 de abcissa e 20 de afastamento. É dado, também,
um plano oblíquo qualquer α definido pelos traços frontal e o horizontal concorrentes entre
si num ponto com 50 de abcissa. Os traços do plano oblíquo qualquer α fazem ângulos de
300 e 400 com eixo x respectivamente (a.e.).
Solução
1º - Traçar segundo os dados a recta projectante vertical v e o plano oblíquo qualquer
(fig).
2º - Traçar um plano auxiliar de frente h pelo ponto v1.
3º - Marcar o ponto H1 de contacto entre os traços horizontais dos planos oblíquo qualquer
e plano auxiliar de frente .
4º - Traçar a recta i resultante da intersecção entre os planos oblíquo qualquer e plano
auxiliar de frente pelos pontos H1 e H2 onde:
a) A projecção frontal i2 é paralela ao traço frontal fα
b) A projecção horizontal i1 é paralela (coincidente) ao traço horizontal h do plano auxiliar de
frente
5º - As projecções I2 e I1 na recta vertical correspondem ao ponto de intersecção da recta v com
o plano α.
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1. Dada uma recta r definida pelos pontos A (0; 0; 10) e B (30; 50; 40) e um plano cujo
traço horizontal é definido pelos pontos M (30; 40; 0) e N (70; 0; 0) e o traço frontal faz com
o eixo x um ângulo de 30º (a.e.). Determine o ponto I de intersecção da recta r com o plano
Solução
1º - Traçar, segundo os dados, a recta obliqua qualquer r e o plano oblíquo qualquer (fig).
2º - Traçar um plano auxiliar projectante vertical contendo a projecção horizontal da recta
r (r1 coincidente com h ).
3º - Marcar os pontos (Hi1; Hi2) e (Fi1; Fi2) de contacto entre os traços dos planos oblíquo
qualquer auxiliar vertical .
3º - Unir as projecções do mesmo nome (Hi1 com Fi1) e (Hi2 com Fi2) para obter projecções
horizontal e frontal da recta i.
4º - O ponto I de intersecção da recta r com o plano oblíquo qualquer resulta do ponto de
contacto entre as projecções frontais e horizontais das rectas r e i.
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VIII. Representação diédrica de sólidos geométricos
1. Desenhe as projecções de um cone oblíquo, existente no 1Q, sabendo que:
- A base existe no plano horizontal de projecção.
- O centro da base Q com 30 de raio tem 40 de afastamento.
- O vértice V (20;70) localiza-se numa linha de chamada que dista 60 para a direita do ponto
Q.
Solução
1º - Traçar o plano onde o sólido existe
Atenção: Considerar que o cone oblíquo não é sólido de revolução, exactamente por
possuir um eixo oblíquo à base, apesar de ter base e face curvas e um vértice oposto à
base.
2º - Traçar projecções frontal e horizontal do centro Q da base do cone oblíquo.
3º - Traçar a circunferência da base com 30 de raio e 40 de afastamento.
4º - Traçar as projecções frontal e horizontal do vértice à direita do ponto Q na distância
referida.
5º - Por ser cone oblíquo em vista superior uma parte da base não será visível, por isso
deve-se determinar tal parte da seguinte forma:
- achar a mediatriz do segmento Q1V1.
- do ponto H1 traçar o arco de raio H1 Q1 para determinar os pontos P1 e K1.
- o segmento P1K1 corresponde a aparte invisível da base do cone.
6º - Unir as projecções do mesmo nome dos pontos Q2 e V2 para obter as projecções frontal
e horizontal do eixo do cone oblíquo.
7º - Unir as projecções do mesmo nome dos pontos A, B e V para obter as projecções
frontal e horizontal do cone oblíquo.
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2. Desenhe as projecções de um cilindro oblíquo, existente no IQ. Sabe-se que a sua base
inferior está contida no plano horizontal de projecção. O centro da base inferior tem 25 de
raio e situa-se num ponto Q (-30; 30; 0). O centro do superior é o ponto Q’ (10; 50; 60).
Solução
1º - Traçar o plano onde o sólido existe.
Atenção: Considerar que o cilindro oblíquo não é sólido de revolução, exactamente por
possuir um eixo oblíquo à base, apesar de ter base e face curvas.
2º - Traçar a circunferência da base inferior conforme os dados do exercício.
3º - Marcar as projecções frontal e horizontal do ponto Q1 centro da base superior do
cilindro.
4º - Traçar pelo ponto Q1 a circunferência da base superior do cilindro.
5º - Traçar tangentes às circunferências (bases inferior e superior) do cilindro em pontos
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perpendiculares entre as tangentes e os diâmetros de circunferências das bases inferior e
superior.
6º - Traçar uma recta m2 paralela ao eixo x pelo ponto Q'2 .
7º - Marcar nessa paralela as projecções frontais (N2 e M2) dos pontos N e M.
8º - Unir as projecções frontais (N2; P2) e (M2; H2) para obter geratrizes do cilindro.
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10. BIBLIOGRAFIA
NHANG, Luu Van e NHANGUMBE, Abrão - Desenho e Geometria Descritiva -11ª classe-
Guião de exercícios; Maputo; 2013.
FALCÃO, Alexandre - Desenho e Geometria Descritiva 10º Ano/A; Porto Editora, Lda; Porto;
Portugal; 1993.
6. SOARES, Óscar e CARVALHO, Luís Filipe - Desenho e Geometria Descritiva-B 12o Ano;
Texto Editora, Lda; Lisboa; 1995.
7. https://es.scribd.com>presentation
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