INFARTO

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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRA DE ST

 Oclusão de uma artéria coronariana;


o Rotura de placa aterosclerótica com formação de trombo;
o Vasoespasmo;
o Microembolias.
 Inflamação
o Correlação importante;
o Interleucina-6 e proteína C reativa (PCR) estão elevados na fase aguda.
 O que encontramos na cineangiocoronariografia (cateterismo)?
o 30% pode já estar recanalizado (por mecanismo do paciente ou pelas
drogas administradas);
o 10 – 20% pode estar normal – etiologias não aterosclerótica.
 Tem diminuído nos últimos anos
o Melhoria do tratamento clínico;
o Controle dos fatores de risco.

DIAGNÓSTICO

 Angina é a principal manifestação clínica de isquemia miocárdica


o Causada por doenças que causam desbalanço entre oferta e demanda
de O2 para o miocárdio. Ex.: doenças coronarianas, doenças
hipertróficas, estenose aórtica grave, etc.
 Dor torácica presente em até 80% dos casos
o Dor torácica, desconforto precordial, dor epigástrica, dor interescapular,
etc.
 Características de uma angina típica
o 3 pontos principais:
 Característica / localização
 Do em aperto? Em peso? Em fisgada?;
 Dura segundos? Dura minutos?;
 Piora quando aperta?;
 Precordial? Irradiação para mandíbula? Irradia para
MMSS?.
 Fatores agravantes
 Esforços físicos? Deitado?.
o Fatores atenuantes
o Dor típica
 3 critérios positivos.
o Dor atípica
 2 critérios positivos.
o Dor não anginosa
 Que critério positivo.
 Dor torácica: é ou não é angina?
o A favor
 Dor aos esforços ou precipitada por frio;
 Início gradual, demora minutos até o pico;
 Melhora com repouso ou uso de nitratos (< 5-10minutos).
o Contra
 Dor com duração de segundos ou horas;
 Início súbito, pico de dor desde o início;
 Caráter pleurítico;
 Pior à palpação / movimentação.
 Em quem é mais comum apresentação atípica?
o Idosos;
o Mulheres;
o Diabéticos
 Dor epigástrica ou náuseas/vômitos – sempre pensar em SCA.
o Doença renal;
o Quadro demencial;
o Pós-transplante.

ELETROCARDIOGRAMA

 Realizar em até 10 minutos;


 As síndromes coronarianas agudas costumam se apresentar no ECG através de
mudanças no segmento ST e na onda T;
 O normal é o segmento ST estar na linha de base do ECG;
 Se suspeitar de infarto lateral ou de VD, considerar V7, V8, V3R e V4R;
 Fases do IAMCSST não reperfundido
o A terapia de reperfusão é benéfica nas fases hiperaguda e aguda;
o Fase hiperaguda
 Segundos /minutos após a oclusão coronariana;
 Ondas T hiperagudas;
 Supra de ST discreto com concavidade para cima.

o Fase aguda
 Primeiras horas após a oclusão coronariana;
 Supra de ST com concavidade para baixo;
 Surgimento de ondas Que (quanto mais onda Q e menos onda R,
pior, menos músculo para salvar);
 Redução progressiva da onda R;
 Onda T começa a se inverter .
o Fase subaguda
 Mais de 12h após a oclusão coronariana;
 Supra de ST com concavidade para baixo;
 Onda Q (frequentemente QS, ausência de onda R);
 Onda T invertida.

o Fase crônica (cicatricial)


 Semanas após o IAM;
 ST volta à linha de base
 Pode acontecer de não voltar ao normal. Nesse caso, tem pensar
em aneurisma de VE (há uma persistência do supra de ST por
mais do que 4-6 semanas após o IAM).
 Onda Q (frequentemente QS);
 Onda T pode permanecer invertida ou voltar ao normal.

 Quarta definição universal de infarto


o Quadro clínico compatível E supra de ponto J >= 1mm em pelo menos
duas derivações contiguas
 Parede inferior (DII, DIII, aVF);
 Septo e ventrículo direito (V1);
 Parede anterior (V2 a V4);
 Parede lateral (V5, V6, DI, aVL);
 OBS.::
 V2, V3:
o J >= 2,5mm (homens < 40 anos);
o J >= 2mm (homens >= 40 anos);
o J >= 1,5mm (mulheres).
 V7, V8, V9, V3R, V4R: J >= 0,5mm.
 Nomenclatura:
o V1, V2, V3: parede anterosseptal;
o V1, V2, V3, V4: parede anterior;
o V3, V4 ou V3, V4, V5: parede anterior localizada;
o V4, V5, V6, DI, aVL: parede anterolateral;
o V5, V6: parede lateral baixa;
o DI, aVL: parede lateral alta;
o V1, V2, V3, V4, V5, V6, DI, aVL: parede anterior extensa;
o DII, DIII, aVF: parede inferior;
o V3R, V4R: parede livre do ventrículo direito
 Eletrodo V3 no lado direito = V3R;
 Eletrodo V4 no lado direito = V4R.
o V7, V8, V9: parede lateral (antiga dorsal);
o Ex.: acometimento de toda a parede anterior, DI e aVL: infarto anterior
extenso.
 No IAM, quanto maior o supra e quanto mais derivações acometidas, pior o
prognóstico;
 Imagem em espelho
o As derivações opostas das derivações que estão com supra de ST
possuem infra de ST;
o A imagem em espelho ratifica que o diagnóstico é um IAMCSST;
o Logo, se houver dúvida se um supra é ou não isquêmico, procure se há
imagem em espelho. Se sim, aumenta a chance de ser IAM.

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