Aula 8 - Prof Theodoro Vicente Agostinho - 30 - 03 - 2017 - Pre-Aula

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PÓS-GRADUAÇÃO DE DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO

MÓDULO NOVAS FRONTEIRAS DO DIREITO DO TRABALHO

Professor: Theodoro Vicente Agostinho.

1. Material pré-aula:

a. Tema:

Reflexos do Direito Previdenciário no Direito do Trabalho (Diálogo das


Fontes).

b. Noções Gerais:

A teoria do diálogo das fontes foi desenvolvida, no Brasil, pela


doutrinadora Cláudia Lima Marques. Para a douta, o Código Civil e o
Código de Defesa do Consumidor se complementam, não se excluem.

A mesma teoria pode ser utilizada entre o Direito do Trabalho e o


Direito Previdenciário, pois há uma complementação das matérias em
benefício dos empregados.

Sobre o tema, iremos abordar sobre alguns reflexos do Direito


Previdenciário no Direito do Trabalho, tais como benefícios
incapacitantes e o reconhecimento de sentença da Justiça do
Trabalho pelo INSS.

Na seara trabalhista, é sabido que pode ocorrer o acidente de


trabalho em um contrato de emprego, pois a participação do labor
humano nas relações de emprego é indispensável conforme a CLT.

Porém, a Constituição Federal além de considerar em seu artigo 6º a


saúde como um direito social, em seu artigo 7º apresenta, dentre
outras, a garantia aos trabalhadores da redução dos riscos inerentes
ao trabalho.

É fundamental a leitura inicial de cinco artigos da Constituição


Federal de 1988 para uma melhor visualização sobre os direitos
mencionados, quais sejam:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados,
na forma desta Constituição.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:

(…)
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas
de saúde, higiene e segurança;
(…)
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa;
(...)
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,


cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa
física ou jurídica de direito privado.

Como podemos observar, o acidente de trabalho tem reflexos tanto


no Direito Previdenciário como no Direito do Trabalho, pois visa uma
proteção mais ampla do empregado.

Para entender melhor o assunto, importante responder as seguintes


indagações: o que é acidente de trabalho? Existe previsão legal?

A conceituação de acidente de trabalho é apresentada pelo Direito


Previdenciário, especificamente no caput do art. 19 da Lei
8.213/1991, in verbis:

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do


trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.

A Lei 8.213/1991 apresenta em seus artigos seguintes equiparações


no artigo 20, de doenças profissionais e do trabalho ao acidente de
trabalho e no artigo 21 outras lesões equiparadas ao acidente de
trabalho, a seguir expostas:

Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do


artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é
realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:


a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de
região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é
resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza
do trabalho.

§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não


incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das
condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se
relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la
acidente do trabalho.

Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para


efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a
causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado,
para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou
produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de
disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de
terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos
ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e
horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a
autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para
lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo
quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor
capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste
para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive
veículo de propriedade do segurado.

§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por


ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do
trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do
trabalho.

§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente


do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se
associe ou se superponha às conseqüências do anterior.

Para que o empregado tenha acesso aos direitos


previdenciários é necessário que seja feito o comunicado do acidente
de trabalho pelo empregado ou empregador, como pode ser
observado no artigo 22 da lei estudada:

Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à


Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da
ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o
limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão
cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a
que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem
formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade
sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade
pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a
empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto
neste artigo.
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe
poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, das multas
previstas neste artigo.
§ 5o A multa de que trata este artigo não se aplica na hipótese
do caput do art. 21-A. (Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006)

Segundo o artigo 21-A, “a perícia médica do INSS considerará


caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando
constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho
e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a
entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na
Classificação Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o
que dispuser o regulamento.”

Os parágrafos do mencionado artigo explicam que perícia médica do


INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada
a inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo e a empresa
poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de
cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do
segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social.

Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou


do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o
exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória,
ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito
o que ocorrer primeiro. (art. 23 da Lei n. 8.213/1991)

Gustavo Filipe Barbosa Garcia 1 aduz que ficando o empregado sem


condições de exercer suas atividades, nos primeiros 15 dias de
afastamento, cabe à empresa pagar a remuneração (art. 59 da Lei

1GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9º ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2015, 587.
8.213/1991); se persistir a incapacidade, a partir do 16º dia do
afastamento da atividade, o empregado passa a gozar de auxílio-
doença acidentário (art. 60).

De acordo com o art. 86 da Lei 8.213/1991, o auxílio-acidente será


concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade
para o trabalho que habitualmente exercia.

O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do


salário-de-benefício e será devido, observado o disposto no § 5º, até
a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito
do segurado.

O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação


do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou
rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com
qualquer aposentadoria.

O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de


aposentadoria, observado o disposto no § 5º, não prejudicará a
continuidade do recebimento do auxílio-acidente.

A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a


concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de
causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente,
na redução ou perda da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.

A Lei explica também em seu art. 60 e seguintes que o auxílio-


doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto
dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a
contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer
incapaz.

Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da


atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao
segurado empregado o seu salário integral.

A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio,


terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas
correpondentes ao período referido no § 3º, somente devendo
encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social
quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.

O INSS a seu critério e sob sua supervisão, poderá, na forma do


regulamento, realizar perícias médicas:

I - por convênio ou acordo de cooperação técnica com empresas;


e
II - por termo de cooperação técnica firmado com órgãos e
entidades públicos, especialmente onde não houver serviço de perícia
médica do INSS.

Importante observar que não será devido auxílio-doença ao


segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já
portador da doença ou da lesão invocada como causa para o
benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão

O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,


consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um
por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III,
especialmente no art. 33 desta Lei.

O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação


para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de
reabilitação profissional para o exercício de outra atividade. Não
cessará o benefício até que seja dado como habilitado para o
desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou,
quando considerado não-recuperável, for aposentado por invalidez.

O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado


pela empresa como licenciado.

A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará


obrigada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual
diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença.

O art. 4º da CLT regulamenta que considera-se como de serviço


efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do
empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição
especial expressamente consignada. O parágrafo único dispõe que
computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de
indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver
afastado do trabalho prestando serviço militar ... (VETADO) ... e por
motivo de acidente do trabalho.

Segundo o art. 133, IV da CLT, o empregado não terá direito à férias,


se no curso do período aquisitivo tiver percebido da Previdência
Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por
mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos, ou seja, terá direito às
férias, desde que o período de afastamento por motivo de acidente
do trabalho, não ultrapasse a 06 (seis) meses, mesmo que
descontínuos, durante o período aquisitivo.

Com relação ao 13º salário, o TST pacificou o seguinte entendimento:


Súmula nº 46 do TST
ACIDENTE DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19,
20 e 21.11.2003
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são
consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da
gratificação natalina.

Referente ao FGTS, o artigo 28, inciso III, Decreto n. o 99.684/90,


dispõe durante o afastamento do emprego pelo acidente do trabalho,
é devido o depósito do FGTS.

O TST assegura a estabilidade provisória do empregado vítima de


acidente no emprego nas seguintes Súmulas:

Súmula nº 378 do TST


ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART.
118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res.
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o
direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105
da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento
superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença
acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença
profissional que guarde relação de causalidade com a execução do
contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 -
inserida em 20.06.2001)
III – III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de
acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
Súmula nº 396 do TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO.
CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE
ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO
"EXTRA PETITA" (conversão das Orientações Jurisprudenciais
nºs 106 e 116 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado
apenas os salários do período compreendido entre a data da
despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo
assegurada a reintegração no emprego. (ex-OJ nº 116 da SBDI-1 -
inserida em 01.10.1997)
II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que
deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos
do art. 496 da CLT. (ex-OJ nº 106 da SBDI-1 - inserida em
20.11.1997)

Para concluir, importante trazer à baila que após a Emenda


Constitucional n. 45/2004, conhecida como a reforma do judiciário, a
Justiça Laboral passou a ser competente para julgar causas
relacionadas aos acidentes do trabalho, conforme demonstra o artigo
114, VI, CF/88, in verbis:
“Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e
julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, (…)
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)”

Outro tema importante é referente a gestante. A proteção à


trabalhadora gestante é garantida, no Brasil, tanto no âmbito do
Direito do Trabalho como no do Direito Previdenciário2.

CASTRO E LAZZARI 3 asseveram que no campo das relações de


trabalho, a proteção da gestante se dá:

a) pela estabilidade conferida, na forma do art. 10 do Ato das


Disposições Constitucionais Transitórias, à empregada urbana ou
rural, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto,
até que venha a ser disciplinada a matéria disposta no inciso I do art.

2 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito
Previdenciário, 17ª ed. Rio de Janeiro: Gen Forense, 2015, p. 842.
3 Idem.
7º do Texto Constitucional;
b) pela licença-maternidade, de 120 dias, prevista no art. 7º, XVIII;
c) pela possibilidade de alteração do local de trabalho ou função, por
prescrição médica, a fim de evitar problemas na gestação e pela
liberação do trabalho, para fins de consultas médicas e exames, num
mínimo de seis vezes, durante o período de gravidez - § 4º do art.
392 da CLT;
d) pela autorização legal para rompimento do vínculo de emprego
quando prejudicial à gestação sem que seja devido qualquer desconto
ou indenização – art. 394 da CLT; e
e) pela vedação expressa à discriminação da mulher no tocante ao
seu estado de fertilidade e gravidez, caracterizada a conduta
discriminatória do empregador como ilícito penal, além de trabalhista
– Lei n. 9.029/95”.

Na Lei nº 8.213/91, Lei de Benefícios da Previdência Social, o


benefício do salário-maternidade está previsto nos arts. 71 e
seguintes. in verbis:

Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência


Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre
28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste,
observadas as situações e condições previstas na legislação no que
concerne à proteção à maternidade.

Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar


ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido
salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte)
dias. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
[...]
§ 2o Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe
biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o
benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de
adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam
submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. (Incluído pela Lei
nº 12.873, de 2013).
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado que adotar ou
obtiver guarda judicial para fins de adoção.(Incluído pela Lei nº
12.873, de 2013) (Vigência)

Com relação às contribuições previdenciárias, de acordo com o art.


114, VIII, da CF, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: a
execução, de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I,
a, e II, da CF e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças
que proferir.

De acordo com Bezerra Leite4, recentemente, o TST, já na vigência


do novel parágrafo único do art. 876 da CLT, reeditou a Súmula 368,
que trata de competência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar as execuções previdenciárias e fiscais, nos seguintes termos:

Súmula nº 368 do TST


DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA.
RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO
(redação do item II alterada na sessão do Tribunal Pleno
realizada em 16.04.2012) - Res. 181/2012, DEJT divulgado
em 19, 20 e 23.04.2012
I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o
recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do
Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias,
limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos
valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de
contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998 )
II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das
contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do
empregado oriundo de condenação judicial, devendo ser calculadas,
em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos
do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada
pela Lei nº 12.350/2010.
III - Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de
apuração encontra-se disciplinado no art. 276, §4º, do Decreto n º
3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991 e determina que
a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja
calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198,
observado o limite máximo do salário de contribuição. (ex-OJs nºs 32
e 228 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e
20.06.2001)

4 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do trabalho. 14ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2016, p. 241.
c. Legislação:

CF: Arts. 6º; 7º; 114, 195;


CLT: Arts. 4º; 133;
Súmulas TST: 46; 368; 378; 396; 454;
Lei n. 8.213/1991;
Decreto: 99684/1990.

d. Julgados/Informativos:

TRF-3 - APELAÇÃO CÍVEL AC 00219053220114039999 SP


0021905-32.2011.4.03.9999 (TRF-3)
Data de publicação: 15/03/2016
Ementa: TRIBUTÁRIO - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL -
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - MASSA FALIDA -
JULGAMENTO "EXTRA PETITA" - INOCORRÊNCIA - MULTA
MORATÓRIA - APELO IMPROVIDO - SENTENÇA MANTIDA. 1.
Inocorrência de julgamento "extra petita", pois os embargantes, ao
contrário do que alega a União, sustentaram, na petição inicial, que
os valores cobrados já haviam sido recolhidos, sendo indevida a
cobrança desses valores, bem como da multa moratória. 2. E não é o
caso de se manter a multa moratória apenas em relação aos sócios,
vez que o artigo 2º , parágrafo 8º , da Lei de Execução Fiscal veda
expressamente a modificação do título executivo após decisão de
primeira instância. Precedente do Egrégio STJ (REsp nº 872.933/RS,
1ª Turma, Relator Ministro Franscisco Falcão, DJ 14/06/2007, pág.
266). 3. Apelo improvido. Sentença mantida.

TST - RECURSO DE REVISTA RR 1025007220095050194 (TST)


Data de publicação: 19/02/2016
Ementa: RECURSO DE REVISTA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA DO
TRABALHO. EXECUÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
DESTINADAS A TERCEIROS 1. A partir da interpretação dos arts. 114
, VIII , 195 , I , a , e II , e 240 da Constituição Federal , firmou-se no
Tribunal Superior do Trabalho o entendimento de que a competência
da Justiça do Trabalho não alcança as contribuições sociais devidas
a terceiros (à exceção do SAT, em conformidade com a Súmula nº
454 do TST). 2. Viola o art. 114 , VIII , da Constituição Federal
acórdão regional que declara a competência da Justiça do Trabalho
para executar contribuições sociais devidas a terceiros.
Precedentes. 3. Recurso de revista da Reclamada de que se conhece
e a que se dá provimento, no particular.

TRT-12 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO


00500175520165120055 SC 0050017-55.2016.5.12.0055
(TRT-12)
Data de publicação: 28/11/2016
Ementa: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RELACIONADAS AO SAT/RAT.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. O recolhimento do RAT
está incluído entre as contribuições sociais abrangidas pelo art.
195 da CRFB /1988. A Justiça do Trabalho é competente para apurar
e executar essa contribuição, nos termos dos arts. 114 , inc. VIII ,
da CRFB /1988, 22 , inc. II , da Lei nº 8.212 /1991 e 57 , § 6º , da
Lei nº 8.213 /1991.
Encontrado em: SECRETARIA DA 2A TURMA 28/11/2016 -
28/11/2016 RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO
00500175520165120055 SC 0050017-55.2016.5.12.0055 (TRT-12)
NIVALDO STANKIEWICZ

TRT-17 - AGRAVO DE PETIÇÃO AP 01366008520105170161


(TRT-17)
Data de publicação: 15/04/2016
Ementa: CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO SAT. COMPETÊNCIA DA
JUSTIÇA DO TRABALHO. Compete à Justiça do Trabalho a execução,
de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de
Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a
seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se
destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do
empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei
nº 8.212/1991), nos termos da OJ -SDI1-414 (TRT 17ª R.,
AP 0136600-85.2010.5.17.0161, Rel. Desembargador Lino Faria
Petelinkar, DEJT 15/04/2016 ).
Encontrado em: 15/04/2016 - 15/4/2016 Agravante: NORTE
PILSEN DISTRIBUIDORA LTDA. Agravados: THIAGO CUPERTINO...
PEREIRA DA CONCEICAO UNIAO (CONTRIBUICOES
PREVIDENCIARIAS/IRRF) AGRAVO DE PETIÇÃO AP

TST - RECURSO DE REVISTA RR 3297920115150132 (TST)


Data de publicação: 18/03/2016
Ementa: RECURSO DE REVISTA.EXECUÇÃO. 1.CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. FATO
GERADOR. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. NÃO CONHECIMENTO.
As matérias referentes à incompetência da Justiça do Trabalho para
conhecer e julgar as ações que envolvam a contribuição
previdenciária relacionada ao Sistema S e a devida a terceiros e
incompetência para a execução das contribuições previdenciárias de
natureza não salarial decorrentes das sentenças que proferir, bem
como sobre o fato gerador da contribuição previdenciária não foram
objeto de discussão pelo egrégio Tribunal Regional, o que impede as
suas análises nesta instância recursal extraordinária, por ausência de
prequestionamento, nos termos da Súmula nº 297. Recurso de
revista de que não se conhece. 2. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES. NÃO
COMPROVAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. NÃO
CONHECIMENTO. A egrégia Corte Regional consignou que a
executada não comprovou ser optante do SIMPLES. Para divergir
dessa premissa fática, tal como deseja a executada, seria necessário
o reexame do conjunto fático-probatório, procedimento defeso a esta
colenda Corte Superior, dada a natureza extraordinária do recurso de
revista, consoante preconiza a Súmula nº 126. Recurso de revista de
que não se conhece. 3.CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. SEGURO
ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). NÃO IMPUGNAÇÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO REGIONAL. RECURSO SEM
FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA Nº 422. NÃO CONHECIMENTO. O egrégio
Colegiado Regional registrou que em relação "ao SAT bem como à
contribuição relativa ao sistema S, não só deixou a executada de
comprovar os valores sob tal rubrica, mas também o julgado foi
omisso, não sendo utilizado remédio próprio e específico para sanar,
pelo que preclusa a oportunidade de discussão neste momento
processual". Nas razões do seu recurso de revista, contudo, a
executada não ataca os fundamentos lançados no v. acórdão
recorrido acerca da preclusão. Limita-se a defender a tese de que é
equivocada...
Encontrado em: 5ª Turma DEJT 18/03/2016 - 18/3/2016
RECURSO DE REVISTA RR 3297920115150132 (TST) Guilherme
Augusto

e. Leitura sugerida:

- AGOSTINHO, Theodoro Vicente. Juizado Especial Reestabelece


Direito a Auxílio-Doença. Disponível em:
http://www.professortheodoro.com.br/noticia/17-06-2011/juizado-
especial-reestabelece-direito-auxilio-doenca
- _______________. Salário-Maternidade concedido ao homem.
Disponível em: http://www.professortheodoro.com.br/noticia/04-10-
2012/o-salario-maternidade-concedido-ao-homem

- DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 15ª


ed. São Paulo: LTr, 2016.

- _______________. Curso de Direito do Trabalho. 16ª ed. São


Paulo: Ltr, 2017.

- JUNIOR, Marco Aurélio Serau; AGOSTINHO, Theodoro Vicente. A


Seguridade Social nos 25 anos da Constituição Federal. São Paulo:
LTr, 2014.

- LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho. 7ª


ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

- _______________. Curso de Direito Processual do trabalho.


14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

- MARQUES, Camilla Lacerda da Natividade. Sentença com acordo na


Justiça do Trabalho como prova do tempo de serviço para
aposentadoria. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3587,
27 abr. 2013. Disponível em: http://jus.com.br/artigos/24274

f. Leitura complementar

- BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. Curso de


Direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo: LTr, 2016.

- CALVO, Adriana. Manual de Direito do Trabalho. 1ª ed. São Paulo:


Saraiva 2013.

- CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 11ª ed. São Paulo: Gen
Método, 2015.

- CLT-LTr. 47ª ed. São Paulo: Editora LTr, 2017.

- CLT Organizada. 9ª ed. São Paulo: Editora Ltr, 2017.


- COSTA, Juliana Flávia Dalla. Acidente do Trabalho: Abordagem no
Direito Previdenciário e no Direito do Trabalho. Disponível em:
http://www.atenas.edu.br/faculdade/arquivos/NucleoIniciacaoCiencia
/REVISTAJURI2007/1.pdf

- CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual


de Direito Previdenciário, 17ª ed. Rio de Janeiro: Gen Forense, 2015.

- GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9º


ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

-______________. Manual de Direito do Trabalho. 7ª ed. São Paulo:


Método, 2015.

- _______________. CLT Comentada. 1ª ed. São Paulo: Gen Método,


2016.

- GOES, Hugo. Manual de Direito Previdenciário. 9ª ed. Rio de


Janeiro: Editora Ferreira, 2015.

- IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito do Previdenciário. 20ª


ed. Niterói, RJ: Editora Impetus, 2015.

- KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. 12ª ed.


Salvador: Juspodivm, 2015.
- MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 16ª ed. São
Paulo: Atlas, 2015.

- MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho. 6ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2015.

- MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de Direito Previdenciário. 6ª ed.


São Paulo: LTr, 2014.

- MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 32ª ed. São Paulo:


Atlas, 2016.

- _______________. Comentários à CLT. 19ª ed. São Paulo:


Editora Atlas, 2015.

- _______________. Comentários às Súmulas do TST. 15ª ed.


São Paulo: Editora Atlas, 2015.
- _______________. Comentários às Orientações
Jurisprudenciais da SBDI. 6ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2015.

- _______________. Direito da Seguridade Social. 35ª ed. São


Paulo: Editora Atlas, 2015.

- MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemático de


Direito e Processo do Trabalho. 22ª ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2015.

- MARQUES, Camilla Lacerda da Natividade. Sentença com acordo na


Justiça do Trabalho como prova do tempo de serviço para
aposentadoria. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 18, n. 3587,
27 abr. 2013. Disponível em: http://jus.com.br/artigos/24274

- MEDINA, José Miguel Garcia. Constituição Federal Comentada.


3ª ed. São Paulo: Editora RT, 2015.

- NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho:


história e teoria geral do direito do trabalho: relações individuais e
coletivas do trabalho. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

- _______________; NASCIMENTO, Sônia Mascaro. Curso de Direito


do Trabalho. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014 .

- NERY JR. Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição


Federal Comentada e Legislação Constitucional. 5ª ed. São
Paulo: Editora RT, 2015.

- RIBEIRO, Alexandre Lopes. Sentença trabalhista e revisão de


benefícios previdenciários. Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 22 fev.
2013. Disponivel em:
<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.42156&seo=1
>.

- SALVADOR, Sérgio Henrique; SANTOS, Welton Rodrigues dos. A


eficácia da decisão trabalhista de reconhecimento de vínculo
empregatício no direito previdenciário. Âmbito Jurídico. Disponível
em: http://ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13664
&revista_caderno=20
- SANTOS, Elvecio Moura dos. REFLEXOS DA SENTENÇA
TRABALHISTA NO DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Instituto Goiano de
Direito Previdenciário. Disponível em:
http://www.igdp.com.br/noticia/detalhe.php?id=592

- ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho Esquematizado.


3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

- SÜSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. Rio de Janeiro:


Renovar, 2010.

- Vade Mecum RT. 13ª ed. São Paulo: Editora RT, 2017.

- Vade Mecum Saraiva. 22ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.
- VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. 7ª
ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.

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