Aula 06-Dimensionamento Das Instalações de Água Fria

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 33

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

Professora: Ana Cláudia Araújo Fernandes


2

Qmáx Diâmetro nominal Diâmetro nominal


(m3/h) DN (mm) DN (pol)

1,5 15 e 20 1/2"

3 15 e 20 1/2"

5 20 1/2"

7 25 3/4"

10 25 3/4"

20 40 1 1/2"

30 50 2"
Fonte: Macintyre (2016)
3

➢ Qual a ordem de dimensionamento?

Coluna de
Sub-ramais Ramais Barrilete
distribuição

➢ Para lembrar...
4
5
6

❑ Consumo máximo
possível

❑ Consumo máximo
provável
7

➢ Consumo máximo possível

▪ Para esse dimensionamento, toma-se como base ou unidade


o tubo de 15mm (1/2”) ao qual se refere os diâmetros dos
demais trechos, de tal forma que a seção do ramal em cada
trecho seja equivalente, sob o ponto de vista de escoamento
hidráulico, à soma das seções dos sub-ramais por ele
alimentados. A tabela 2, fornece o número de encanamentos
de 15mm(1/2”) que seriam necessários para permitir a mesma
descarga:
8

➢ Exemplo
▪ Dimensionar um ramal alimentando cinco chuveiros e
cinco lavatórios de um colégio interno.
9

➢ Solução
10
11

➢ Consumo máximo provável


▪ Os pesos relativos são estabelecidos em função da
vazão de projeto (Tabela 3).
12
Tabela 3 – Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho
sanitário e da peça de utilização
13

➢ Consumo máximo provável

Q = 0,30 √ΣP

Onde:
Q é a vazão estimada na seção considerada, em
litros por segundo;
√ΣP é a soma dos pesos relativos de todas as peças
de utilização alimentadas pela tubulação
considerada.
14

➢ Consumo máximo
provável
15

➢ O peso é função apenas de demanda. Não se


leva em consideração os tempos e os intervalos de
funcionamento dos aparelhos ao estabelecê-lo;

➢ Pelo processo da NBR-5626, nunca se somam


vazões (l/s). Somam-se apenas os pesos para todos
os trechos da rede de distribuição. Somente depois
de determinado o peso correspondente a um
determinado trecho é que se passa ao cálculo da
vazão correspondente.
16

➢ Exemplo
▪ Dimensionar um ramal que alimenta um 01 lavatório, 01 bacia
sanitária com válvula de descarga, 01 banheira e 01 chuveiro.

Q = 0,30 √ΣP
17

➢ Solução
▪ Bacia sanitária (com válvula) 32,00
▪ Lavatório 0,30
▪ Banheira 1,00
▪ Chuveiro 0,40
ΣP = 33,70
18

Q = 1,75l/s, o que
corresponde ao cano
de 32mm ou 1 ¼ “.
19

➢ Deve-se verificar o ponto mais desfavorável do


ramal quanto a:
▪ Pressão
▪ Velocidade
▪ Perda de carga
20

➢ As colunas são dimensionadas trecho por trecho.


Para isso, será útil dispor do esquema vertical da
instalação, com peças que serão atendidas em
cada coluna. O método utilizado é o da NBR-
5626/98- ABNT de consumo máximo provável.

▪ Ver pdf da aula 05


21

➢ Rotina para dimensionamento das tubulações

Planilha fornecida pela NBR 5626-98


22

Roteiro para elaboração de planilha


fornecida pela NBR 5626-98
23

➢ Exemplo
▪ Dimensionar a coluna de
distribuição de um prédio
de 12 pavimentos, com 12
vasos providos de válvulas
de descarga.
▪ O dimensionamento deve
ser realizado segundo a
NBR 5626-98.
▪ Dados: Comprimento real
do barrilete ramificado
(ponto B ao C) = 15 m.
24

1.Determinação dos trechos


2.Soma dos pesos
3.Cálculo da vazão
▪ Q = 0,30 √ΣP
4.Determinação do diâmetro
5.Determinação da Velocidade
▪ V=4.103𝑄𝜋.𝐷², 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑄 𝑒𝑚𝑙𝑠,𝐷 𝑒𝑚 𝑚𝑚 e V em m/s
6.Perda de carga unitária
▪ J=8,69.106𝑄1,75𝐷4,75,sendo Q em L/s, D em mm e J em kPa/m
7.Diferença de cota
25

8.Comprimentos – reais e equivalentes


▪ B-C
▪ Real: 15m; Equivalente: 2 tê passagem direta + 2 Joelhos 90º + 1
RG= 7,6*2+2*3,4+0,80= 22,8
▪ Demais trechos
▪ Real: 3,15m; Equivalente: 1 Tê de passagem lateral = 7,6 (50mm),
7,3 (40mm) e 4,6 (32mm)
9.Perdas de carga totais
10.Pressão disponível e pressão residual
▪ Pressão disponível = diferença de cota + pressão residual Pressão
residual = pressão disponível – perda de carga total
11.Pressões necessárias para funcionamento
26
27

Perdas de carga localizadas – equivalência em metros de tubulação de PVC rígido


ou cobre
28
29

COMPRIMENTO
PERDA DE PERDA DE CARGA (m)
SOMA DIFERENÇ (m) PRESSÃO
VAZÃO DIÂMETRO VELOCIDAD CARGA PRESSÃO PRESSÃO RESIDUAL
TRECHO DOS A DE REQUERIDA
ESTIMADA (l/s) (mm) E (m/s) UNITÁRIA DISPONÍVEL (m) (m)
PESOS COTA (m) (m)
(m/m)
EQUIVALENT TUBULAÇÃ CONEXÕE
REAL TOTAL
E O S

BC 384 5,88 75 1,33 0,02 3,8 3,80 15 22,8 0,359 0,545 0,904 2,90 2

CD 352 5,63 60 1,99 0,06 3,15 6,05 3,15 7,6 0,202 0,486 0,688 5,36 2

DE 320 5,37 50 2,73 0,14 3,15 8,51 3,15 7,6 0,441 1,063 1,504 7,00 2

EF 288 5,09 50 2,59 0,13 3,15 10,15 3,15 7,6 0,402 0,970 1,372 8,78 2

FG 256 4,80 50 2,45 0,12 3,15 11,93 3,15 7,6 0,363 0,875 1,237 10,70 2

GH 224 4,49 50 2,29 0,10 3,15 13,85 3,15 7,6 0,323 0,778 1,101 12,74 2

HI 192 4,16 50 2,12 0,09 3,15 15,89 3,15 7,6 0,282 0,680 0,962 14,93 2

IJ 160 3,79 50 1,93 0,08 3,15 18,08 3,15 7,6 0,240 0,580 0,82 17,26 2

JK 128 3,39 50 1,73 0,06 3,15 20,41 3,15 7,6 0,198 0,477 0,675 19,74 2

KL 96 2,94 40 2,34 0,14 3,15 22,89 3,15 7,3 0,444 1,028 1,472 21,42 2

LM 64 2,40 40 1,91 0,10 3,15 24,57 3,15 7,3 0,311 0,721 1,032 23,53 2

MN 32 1,70 32 2,11 0,16 3,15 26,68 3,15 4,6 0,490 0,715 1,205 25,48 2
30

➢ Método de Hunter

▪ Fixa-se a perda de carga em 8% = J = 0,08


▪ Vazão Total no último pavimento – QB

Q = 0,30 √ΣP
31

➢ Método de Hunter
32

➢ Exemplo
▪ Dimensionar um barrilete, segundo a NBR 5626-98, que
alimenta as 4 colunas de distribuição, conforme a figura:
33

➢ Solução

Considerando o barrilete A-B atendendo as colunas 1 e 2 e o


barrilete CD atendendo as colunas 3 e 4, tem-se:

Vazão em A-B: 7,5 L/s


Vazão em C-D: 6,4 L/s

▪ Com Q=7,5 L/s e J=0,08 no ábaco Fair-Wipple-Hsiao,


obtém-se D=3”.
▪ Com Q=6,4 L/s e J=0,08 no ábaco Fair-Wipple-Hsiao,
obtém-se D=2 1/2”

Você também pode gostar