Sra Trabalho
Sra Trabalho
Sra Trabalho
Universidade Rovuma
Campus de Napipine
2022
Felismina jaime chaves
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Tema: Da Escola da nobreza e da burguesia à escola de massas.
Universidade Rovuma
Campus de Napipine
2022
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
1. Da escola de nobreza da burguesia e de escola de massas.......................................................5
2. Escolas das nobrezas................................................................................................................7
2.2. Educação na Idade Média.....................................................................................................7
3. Escola de Massas......................................................................................................................9
3.1. Evolução e Contexto Atual.......................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografia....................................................................................................................................12
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Introdução
Hoje em dia, quando falamos de burgueses estamos nos referindo às pessoas muito ricas, como
os grandes empresários, donos de fábricas, de bancos, de redes de grandes lojas, de fazendas
enormes. Essa burguesia actual descende daquela que nasceu das cidades medievais. Só que os
burgueses dos séculos XI, XII e XIII eram um bocado diferentes dos empresários de hoje.
Durante os séculos XI e XII o continente europeu viveu um período de grandes transformações
sociais, políticas e educacionais Surge, neste período, o homem burguês proveniente da
sociedade feudal e fortemente ligado a organização das cidades e comunidade. A nova realidade
social traz a necessidade da formação educacional desde homem nas diversas áreas cientificas da
época , afim de lidar instrumentos para competir nos mercados de que surgiram de forma
intensa .
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1. Da escola de nobreza da burguesia e de escola de massas
Ao caminhar pela cidade, observando seus prédios, é fácil saber quando se está diante de uma
escola, isso porque a escola é uma das instituições sociais mais importantes. Torna-se assustador
imaginar que todas as pessoas passam em torno de quinze anos de suas vidas freqüentando esse
espaço. E é interessante perceber que a história da escola e da educação acompanha todos os
estágios da evolução humana, desde a forma de educação primitiva, mais informal, até o modelo
de educação ministrado na escola actual.
Talvez por isso, ela é tida como o espaço de concretização e assimilação do conhecimento.
Analisando-a do ponto de vista do contexto histórico, surgirão muitos questionamentos a respeito
da atuação dessa instituição.
Ao caminhar pela cidade, observando seus prédios, é fácil saber quando se está diante de uma
escola, isso porque a escola é uma das instituições sociais mais importantes. Torna-se assustador
imaginar que todas as pessoas passam em torno de quinze anos de suas vidas freqüentando esse
espaço. E é interessante perceber que a história da escola e da educação acompanha todos os
estágios da evolução humana, desde a forma de educação primitiva, mais informal, até o modelo
de educação ministrado na escola actual.
Talvez por isso, ela é tida como o espaço de concretização e assimilação do conhecimento.
Analisando-a do ponto de vista do contexto histórico, surgirão muitos questionamentos a respeito
da atuação dessa instituição.
O ambiente escolar sempre existiu? Qual a nossa verdadeira função como educadores? Quem
tem direito à educação? Quem é o sujeito da educação? Somo formados para servir à quem?
Devemos desenvolver o que? Será que no nosso período de formação somos levados à refletir
sobre o papel da escola e o mundo que nos cerca? Como podemos atuar de forma ativa e
transformadora? Será que é só na escola que se dá o processo educativo? Qual a relação entre
ambiente escolar e estruturação do pensamento?
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A educação nas comunidades primitivas era um ensino informal e visava um ensino das coisas
práticas da vida coletiva, focada na sobrevivência e perpetuação de padrões culturais, ou seja,
não havia uma educação confiada a uma instituição específica., porque ela acontecia
espontaneamente mediada pela convivência em grupo. É o aprender fazendo, inter-relacionando
vida e trabalho nesse processo.
Com a conquista grega é que vem toda uma revolução na tradição do ensino, passando a ser vista
de uma maneira mais racional.
Portanto a burguesia viu na educação uma poderosa arma de controle para disciplinar os
trabalhadores. Vemos aí que a Escola surge com funções ideológicas: inculcar na grande massa
os valores e normas da classe dominante, mostrando a função de cada um conforme sua classe de
origem.
Tal posição não é vista claramente pela massa, porque a Escola sempre é vista como uma
instituição neutra que trata a todos de forma igual. Nunca se reflete sobre seu atual papel, o que
de certa forma esconde a realidade da maioria.
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Pelo que foi dito acima, conclui-se claramente o poder que a escola tem de disseminar o
pensamento ideológico de quem comanda a sociedade. Ou seja, o aparelho escolar está a serviço
da classe que controla a sociedade.
Os jesuítas criaram as primeiras escolas quando aqui chegaram em 1549, com o objetivo de
formar sacerdotes e catequizar o índio, dedicando-se também à educação da elite nacional.A
Companhia de Jesus foi uma instituição criada essencialmente para fortalecer e defender a Igreja.
A Companhia demorou 59 anos para formular o seu plano de atuação – O Ratio Studiorum,
finalizado em 1599 e totalmente influenciado pela cultura européia e considerado um perfeito
instrumento de controlo. Ou seja, privilegiavam uma cultura intelectual idealizada em nome da
Igreja, em detrimento da emancipação intelectual.
O processo de educação na Idade Média era responsabilidade da Igreja. Existiam nesse período
medieval escolas que funcionavam anexas às catedrais ou a escolas monásticas que funcionavam
nos mosteiros, nesse contexto, a Igreja assumiu a tarefa de disseminar a educação e a cultura no
medievo e o seu papel foi preponderante para o nosso legado educacional contemporâneo.
A escola no período medieval era dirigida por um cônego, ao qual se dava o nome de scholarius
ou Scholastic’s. Os professores eram clérigos de ordens menores e leccionavam as chamadas sete
artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geografia, astronomia e música, que mais
tarde constituíram o curriculum de muitas universidades.
Para acontecer o ensino precisava-se de uma autorização, essa era cedida pelos bispos e pelos
diretores das escolas eclesiásticas que, com medo de perderem a influência, dificultavam ao
máximo essa concessão. Reagindo contra essas limitações, professores e alunos organizaram-se
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em associações denominadas universitas, que mais tarde originou a palavra universidades. As
universidades eram compostas por quatro divisões ou faculdades. A faculdade de Artes era o
lugar onde a educação acontecia de forma mais geral, as faculdades de Direito, Medicina e
Teologia trabalhavam o conhecimento de forma mais específica. Os diretores das faculdades
eram chamados de decanos e eleitos pelos professores; o decano da Faculdade de Artes era o
reitor e representava oficialmente a universidade.
Os cursos oferecidos eram em latim e com isso exigia-se do estudante muito empenho e
dedicação. O estudo das sete artes liberais era dividido em dois ciclos: o trivium e o quadrivium.
O primeiro compreendia a gramática, a retórica e a lógica; o segundo compunha-se do estudo da
aritmética, geografia, astronomia e música. Conforme o grau de afinidade, distribuíam-se então
os estudantes pelos cursos de Direito, Medicina e Teologia. Os estudantes viviam em um ritmo
frenético e as calorosas discussões com a população eram rotineiras. De uma forma geral os
estudantes eram de origem humilde e muitos viviam internos em colégios ou internatos que
contavam com rígidas formas disciplinadoras estudantis. Com o tempo esses colégios passaram a
constituir campos de estudos autónomos, sendo que alguns deles ainda existem, e são renomados
mundialmente, como os de Oxford, Cambridge e o de Sorbonne, fundado em 1257 por Rogério
de Sorbon, na França.
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3. Escola de Massas
Em finais dos anos 80, surgem alterações organizacionais e curriculares, para dar respostas aos
problemas sociais surgidos da massificação. É criada a Área-Escola, aprovada pelo Decreto-Lei
n.º 286/89, de 29 de agosto, área curricular não disciplinar, com vista a fomentar as práticas de
interdisciplinaridade entre os professores, na realização de projetos em comum, promovendo a
articulação entre a Escola, o meio e a formação pessoal e social (Art. 6º, § 2).
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A matriz curricular, com a Oferta Complementar, pretende mostrar a autonomia dada às escolas
e a preocupação do Governo com a formação integral dos alunos.
Acontece que esta oferta já existia, embora facultativa, eram as "actividades de enriquecimento
do currículo", para além das áreas curriculares não disciplinares, de carácter obrigatório, com
uma carga horária no 3º ciclo de 675 minutos, como constatamos na matriz curricular do
Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.
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Conclusão
O conceito de escola de massas é aqui usado para referir a intervenção do Estado na educação
escolar, tornando - a obrigatória, universal, laica e gratuita, envolvendo um conjunto de
processos variados, que incluem a declaração de interesse pelo campo escolar, financiamento,
supervisão, definição de currículos, formação do pessoal docente, entre outros. Trata - se de um
processo que ocorreu nos vários contextos mundiais em períodos diferentes, e na Europa, como
veremos, a sua criação e primeiros desenvolvimentos decorrem entre os meados do sec . XVIII e
prolongam - se durante o século seguinte. Vária teoria sobre a construção da escola de massas
têm sido desenvolvi do mas poucas vezes o papel do Estado é teorizado a esse propósito. Quase
nenhuma teoria acerca do desenvolvimento da escola de massas analisa a natu reza do Estado
tendo em consideração as divisões de género. De que forma confrontou o Estado a existência de
vários grupos sociais no que respeita ao fornecimento de serviços escolares? Que tipo de relações
se pode identificar entre a intervenção do Estado, o processo de acumulação e a construção da
escola de massas? Teve o Estado no desenvolvimento da escola de massas uma lógica própria
influenciada pelos seus agentes ou o Estado foi sobretudo um instrumento de grupos poderosos,
quer do ponto de vista político, económico ou social? Que interesses foram incluídos e que
interesses foram excluí dos no desenrolar deste processo? Relembrando a especificidade
portuguesa, é necessário também perguntar porque foi a expansão da escola de massas tão lenta e
precária em Portugal - sobretudo se nos lembrarmos que o Estado por tuguês foi precoce no
lançamento da escolaridade primária. Que condições contribuíram para esse atraso? Que
objectivos guiaram essa intervenção em períodos específicos (ii) em que termos se pode referir a
autonomia do Estado nas perspectivas enunciadas (que condições e forças sociais põem limites à
actividade do Estado)? 1. As questões relacionadas com grupos étnicos não serão discutidas, por
motivos de âmbito, sendo, no entanto, de sublinhar que as políticas dos Estados ocidentais, na
viragem do século, excluiram esses grupos da sua incorporação nas instituições públicas.
Primeiro entende-se que para melhorarmos a educação haja uma Área de Projeto, Estudo
Acompanhado e Formação Cívica, créditos horários disponíveis para reforço de apoio aos alunos
com maiores dificuldades.
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Bibliografia
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contribuição para a história da sua emergência no Estado ( 1870-1910 ) Organiza ções e
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ARAÚJO , Helena Costa ( 1992 ) The Emergence of a " New Orthodoxy " : public debates on
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.
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DALE, Roger (1989 ) The State and Education Policy , Milton Keynes : Open University Press .
DAVIN , Anna ( 1979 ) " Mind that you do as you are told " : reading books for Boarding School
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MATOS , Alfredo Filipe ( 1907 ) O Passado , o Presente e o Futuro da Escola Primária PoI Lisboa:
Gulbenkian.
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