Joelho TEOT 2021 - Resumo Do Moquinha
Joelho TEOT 2021 - Resumo Do Moquinha
Joelho TEOT 2021 - Resumo Do Moquinha
RESUMO DO MOQUINHA
MÓDULO
JOELHO
TEOT 2021
1
EXAME FÍSICO DO JOELHO ....................................................................................................... 3
EXAME DE IMAGEM DO JOELHO .............................................................................................. 6
BIOMECÂNICA DO JOELHO ...................................................................................................... 8
FRATURAS DE PATELA ............................................................................................................ 10
FRATURA DO CÔNDILO FEMORAL .......................................................................................... 11
FRATURAS DO PLANALTO TIBIAL ........................................................................................... 13
LUXAÇÃO DE JOELHO ............................................................................................................. 17
LESÕES DO MECANISMO EXTENSOR ...................................................................................... 21
LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ........................................................................ 23
LESÃO DO LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL.......................................................................... 26
LESÃO DO LIGAMENTO COLATERAL LATERAL ........................................................................ 27
LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR....................................................................... 28
LESÃO DO CANTO PÓSTERO LATERAL .................................................................................... 31
LESÕES LIGAMENTARES NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ....................................................... 34
LESÃO MENISCAL ................................................................................................................... 35
LESÃO OSTEOCONDRAL DO JOELHO ...................................................................................... 39
PLICA SINOVIAL ...................................................................................................................... 40
DESVIOS ANGULARES EM VARO E VALGO DO JOELHO .......................................................... 41
OSTEOCONDRITE DISSECANTE (DOENÇA DE KOENING) ......................................................... 44
INSTABILIDADES FEMORO-PATELARES .................................................................................. 46
DEFEITO DORSAL DA PATELA ................................................................................................. 51
PATELA BIPARTIDA ................................................................................................................ 51
CONDROMALÁCIA PATELAR .................................................................................................. 52
OSGOOD-SCHLATER ............................................................................................................... 53
SINDING- LARSEN- JOHANSSON ............................................................................................. 53
LUXAÇÃO CONGÊNITA DO JOELHO ........................................................................................ 54
CISTO POPLÍTEO ..................................................................................................................... 55
TENDINITE PATELAR (“JUMPER’S KNEE”) ............................................................................... 56
OSTEOARTRITE DE JOELHO/ GONARTROSE............................................................................ 57
OSTEONECROSE DO JOELHO .................................................................................................. 61
OSTEONECROSE ESPONTÂNEA (SPONK) .......................................................................... 61
OSTEONECROSE PÓS ARTROSCOPIA – ONPK.................................................................... 62
OSTEONECROSE SECUNDÁRIA – AVASCULAR/ CLÁSSICA .................................................. 63
OSTEONECROSE DA TÍBIA ................................................................................................ 64
ARTROPLASTIA DE JOELHO .................................................................................................... 64
REVISÃO DE ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO ..................................................................... 67
ARTROSCOPIA DE JOELHO ..................................................................................................... 68
2
→ EXAME DEITADO
1. Teste de Ober
Avalia: retração da banda iliotibial
Posição: decúbito lateral sobre o lado não lesado com o joelho fletido ou extendido (divergência), mão do examinador estabilizando pelve
Como fazer: quadril abduzido e estendido e em seguida faz adução. Positivo se: quadril permanecer em abdução
(faloppa: solta se o membro em abdução e extensão e o mesmo não fará adução pela contratura”)
3. Teste de McMurray
Avalia: lesão no corno posterior do menisco
Posição: pcte em decúbito dorsal, quadril fletido a 90º e joelhos em flexão máxima. Examinador ao lado do joelho.
Como fazer: palpar a interlinha com uma das mãos e com a outra mão segura o pé do paciente fazendo rotação interna e externa,
- Positivo se: dor com ou sem estalido – durante rotação externa: lesão de menisco medial; durante rotação interna: lesão de
menisco lateral.
- FALOPPA: orienta sair da flexão e estender fazendo a rotação (TARO 2016)
4. Teste de Appley
Avalia: lesão de menisco.
Posição: decúbito ventral, joelho fletido 90º, com o quadril neutro/extendido. Compressão axial inicialmente
Como fazer: fazer compressão axial e rotação externa (avalia menisco medial) e interna (avalia menisco lateral).
Se paciente refere dor com ou sem estalido que melhora após repetir teste com distração – teste positivo.
... SE DOR DURANTE A DISTRAÇÃO PODE SIGNIFICAR LESÃO LIGAMENTAR
→ EXAME SENTADO
3
- Exame de função ligamentar
Posição: pcte em DDH com joelho fletido a 30º. Uma das mãos no fêmur e a outra na região superior da tíbia.
Como fazer: Fazer movimento antagônico com as mãos. Se tíbia desloca para frente é sinal de lesão de LCA.
AVALIA: LESÃO DE LCA COM EVENTUAL COMPONENTE PERIFÉRICO (PRINCIPALMENTE BANDA ÂNTEROMEDIAL)
POSIÇÃO: DDH COM QUADRIL FLETIDO 45º E JOELHO FLETIDO 85-90º. EXAMINADOR APOIA O PÉ DO PACIENTE E SEGURA COM AS DUAS MÃOS NA TÍBIA.
COMO FAZER: TRACIONA A TÍBIA PARA FRENTE E É POSITIVO SE AVANÇO ANTERIOR DA PERNA EM RELAÇÃO A COXA.
FAZER O TESTE COM ROTAÇÃO NEUTRA, ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA - QUANDO SE FAZ O TESTE COM ROTAÇÃO EXTERNA TESTA-SE INSTABILIDADE
ROTATÓRIA ÂNTEROMEDIAL. SE TESTE COM ROTAÇÃO NEUTRA E AVANÇO MAIOR LATERAL OBSERVA-SE INSTABILIDADE LATERAL ISOLADA.
NA ROTAÇÃO INTERNA, O TESTE SÓ IRÁ POSITIVAR SE TIVER LESÃO CONCOMITANTE DO LCP.
Obs: QUANDO SE FAZ A GAVETA ANTERIOR COM O PÉ EM 30º DE ROTAÇÃO INTERNA- TESTE DE SLOCUM
Posição: perna em posição neutra com joelho em 85-90º de flexão e pé estabilizado pelo examinador.
Como fazer: duas mãos na tíbia, empurra a perna para trás. Se apenas a parte lateral se posterioriza, trata-se de instabilidade
OBS: PODE-SE FAZER O LACHMAN POSTERIOR – JOELHO A 30º DE FLEXÃO, MÃO NA COXA E TÍBIA, FAZ SE A FORÇA PARA POSTERIOR
Posição: paciente em DDH, flete quadril e joelho 90º. Segurar a perna pelo pé.
Como fazer: observa-se uma subluxação posterior da tíbia observando um degrau no platô.
JERK - > Joga pra dentro (valgo) Estende Roda interno K – INSTABILIDADE ANTERIOR
Avalia: LESÕES DO LCA – subluxação anterior da tíbia que se reduz pela ação do trato iliotibial
Posição: pcte em DDH com 45º de flexão do quadril e 90º de flexão do joelho.
Como fazer: com a outra mão sobre o 1/3 proximal da tíbia força se um discreto valgo.
Estende-se progressivamente o joelho até observar repentino ressalto articular, que significa subluxação
Avalia: redução da tíbia pelo trato iliotibial – INSTABILIDADE ANTERIOR DO JOELHO – LESÃO DE LCA
Posição: inicia da posição final do Jerk, a tíbia está subluxada
Como fazer: inicia lentamente flexão com RI e valgo, quando por volta dos 30-50º será percebida redução da tíbia
(aos 30º o trato íleo-tibial passa para posterior e reduz) (necessita LCM intacto e paciente relaxado)
4
13. Teste do pivot-shift reverso (Jakob)
Posição: inicia em flexão do joelho + valgo + rotação externa do joelho + rotação interna do quadril (já começa subluxado)
Como fazer: fazer extensão + rotação externa da tíbia. A tíbia estará subluxada posteromedialmente no início do exame,
Posição: ddh com joelho em flexão de 0-30º (em 0º testa a LCM e a cápsula, em 30º isola os colaterais)
Como fazer: uma das mãos por trás do tornozelo e a outra no côndilo fazendo estresse em varo ou valgo.
Posição: paciente em decúbito ventral, examinador nos pés do paciente com as mãos sobre o calcâneo.
Como fazer: fletir os joelhos a 30º com dorsiflexão máxima do pé inicialmente, medir o ângulo de rotação externa.
Se rotação externa > 10º comparado ao contralateral - apenas com 30º de flexão: lesão isolada do canto póstero-lateral
Se rotação externa > 10º comparado ao contralateral – com 30º e 90º graus de flexão: lesão de LCP + canto póstero-lateral
- DOR A PALPAÇÃO DA INTERLINHA ARTICULAR (STEINMANN) → FOI MAIS ESPECÍFICO, COM ESPECIFICIDADE DE 86% E 91% PARA LESÕES DE MENISCO MEDIAL (LMM) E LESÕES DE MENISCO LATERAL
(LML), RESPECTIVAMENTE.
. O TESTE DE PALP DA INTERLINHA ARTICULAR APRESENTOU MAIOR SENSIBILIDADE, COM 77% DE CHANCE DE DETECTAR LMM
TESTE DE THESSALY (MAIS ACURADO- 94%)
→ TESTE DE MERKE: APOIO NO MEMBRO ACOMETIDO, ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CORPO (LEMBRA THESSALY)
- ROTAÇÃO INTERNA: DOR SE LESÃO DO MENISCO MEDIAL
- ROTAÇÃO EXTERNA: DOR SE LESÃO DO MENISCO LATERAL
→ TESTE DE MORAGA: DECÚBITO DORSAL, JOELHO EM FLEXÃO DE 90º, QUADRIL EM FLEXÃO E ROTAÇÃO EXTERNA, COLOCA-SE A PERNA SOBRE A PERNA → “MOR4G4”
CONTRALATERAL E SE FORÇA O VARISMO TENSIONANDO O LCL E ABRINDO O COMPARTIMENTO LATERAL
- PODE-SE PALPAR O MENISCO LATERAL – POSITIVO SE: DOR A PALPAÇÃO DO MENISCO LATERAL
- AVALIA: LESÕES DO MENISCO LATERAL
→ TESTE DE PAYR: PACIENTE SENTA-SE COM AS PERNAS CRUZADAS, FORÇA SE O VARISMO DO JOELHO DIMINUINDO O ESPAÇO MEDIAL
- POSITIVO SE: DOR EM TOPOGRAFIA DE MENISCO MEDIAL
- AVALIA: MENISCO MEDIAL
→ TESTE BADO E CAGNOLI: LIMITAÇÃO DA FLEXÃO DO JOELHO ALÉM DE 90º DEVIDO A QUADRO DOLOROSO
- SUGERE LESÃO DO CORNO POSTERIOR DE UM DOS MENISCOS
→ MÃO DE CABOT: DECÚBITO DORSAL, PEDE PARA O PACIENTE DEIXAR O MEMBRO EM EXTENSÃO MÁXIMA. SE O EXAMINADOR CONSEGUIR COLOCAR A
MÃO ABAIXO DA FOSSA POPLÍTEA O TESTE SERÁ POSITIVO
- INDICA: DÉFICIT DE EXTENSÃO DO JOELHO POR ALGUMA LESÃO MENISCAL
→ TESTE DE BÖHLER: PACIENTE EM DDH E JOELHO EXTENDIDO, FAZ-SE ESTRESSE EM VALGO E VARO DIMINUINDO O ESPAÇO MEDIAL E LATERAL
CAUSANDO PINÇAMENTO DA LESÃO.
- INDICA: LESÃO MENISCAL (VALGO- LATERAL, VARO MEDIAL)
→ TESTE DE ROTAÇÃO EXTERNA RECURVATO: AVALIA O CANTO PÓSTERO-LATERAL. PACIENTE MANTIDO EM POSIÇÃO SUPINA, E MEMBRO LESADO FICA EM EXTENSÃO
. ELEVA O MEMBRO PELO HÁLUX (EM EXTENSÃO/HIPEREXTENSÃO)
. POSITIVO: QUEDA ACENTUADA DA TÍBIA EM ROTAÇÃO EXTERNA
(TARCÍSIO: ELEVA UM DEPOIS O OUTRO- BILATERAL, MAS, NÃO SIMULTÂNEO)
→ TESTE DE RABOT (COMPRESSÃO PATELAR) – PALPA-SE A PATELA, COMPRIME-A SOBRE O SULCO FEMORAL COM O JOELHO EM EXTENSÃO E NUMA FLEXÃO DE 25-30º.
POSITIVO SE: DOR E CREPITAÇÃO
REFLETEM: CONDROMALÁCIA, ARTROSE OU INSTABILIDADE PATELOFEMORAL
→ PATELAR TILT TEST – COMPRESSÃO LATERAL E MEDIAL DA PATELA EM EXTENSÃO E EM 30º DE FLEXÃO
→ SINAL DO” J” – QUANDO A PATELA LATERALIZA COM A EXTENSÃO (LOWELL 7TH E CAMPBELL 13TH)
... APÓS ISSO ... AO FLETIR O JOELHO A PATELA ABRUPTAMENTE MEDIALIZA AO CAIR NO TRILHO
- DEMONSTRA INSTABILIDADE FEMORO PATELAR
→ TESTE DE WILSON – INICIA COM JOELHO FLETIDO 90º, APÓS ISSO, FAZ-SE ROTAÇÃO INTERNA E EXTENSÃO TOTAL.
POSITVO SE: DOR A 30º DE EXTENSÃO EM TOPOGRAFIA DO CÔNDILO MEDIAL → TÍPICO DE OSTEOCONDRITE DISSECANTE
→ TESTE DE RETRAÇÃO DOS ISQUIOTIBIAIS: PACIENTE SUPINO, FLEXÃO DE 90º DO QUADRIL E DO JOELHO EM 90º TARO. ESTENDE-SE O JOELHO ATÉ ENCONTRAR RESISTÊNCIA AO MOVIMENTO.
NORMAL – EXTENSÃO COMPLETA SEM RESISTÊNCIA
→ MOVIMENTO DE SCREW HOME: ROTAÇÃO INTERNA DO FÊMUR SOBRE A TÍBIA NO FINAL DA EXTENSÃO
→ EXAME DA PLICA: REALIZADO AO SE ESTENDER E FLEXIONAR O JOELHO. A PLICA PASSA SUBITAMENTE SOBRE O CÔNDILO FEMORAL E PODE PRODUZIR UM RESSALTO DA PATELA
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
o ANTERO-POSTERIOR
o PERFIL DO JOELHO
. PACIENTE EM DECÚBITO LATERAL, FLEXÃO DE 30º
. A LINHA DE BLUMENSAAT DEVE TOCAR O POLO INFERIOR DA PATELA
ROSENBERG
PA COM JOELHO A 45º DE FLEXÃO, EM PÉ
BOM PARA ARTROSE E AVALIAR BEM A ARTICULAÇÃO
RAIO COM INCLINAÇÃO 10-30º CAUDAL
2.ÂNGULO PLATÔ-PATELA
-NORMAL: 20-30º
- VALOR DE REFERÊNCIA- 0,8 A 1,2 - VALOR DE REFERÊNCIA- 0,6 A 1,3 - VALOR DE REFERÊNCIA- 0,6-1,0
- SE < 0,8 – PATELA BAIXA - PATELA ALTA SE: > 1,3 - PATELA ALTA SE: > 1,0
- SE > 1,2 – PATELA ALTA - PATELA BAIXA SE: < 0,6/0,8 - PATELA BAIXA SE: < 0,6
- ATENÇÃO: LT/LP - ÍNDICE: AT/AP - ÍNDICE: A/B
(É O MAIOR EIXO DA PATELA) - (DICA BP- “BEM NA ALTURA DO PLATO”)
4- ANGULO PATELO-FEMORAL - α
- SE MEDIAL: NEGATIVO
- NORMAL: - 6º
- ACEITÁVEL: + 11º
- ANORMAL: >16º
- BISSETRIZ DO ÂNGULO DO SULCO + LINHA NA CRISTA PATELAR
6- SINAL DO CRUZAMENTO/ SINAL DO ESPORÃO
5- SULCO TROCLEAR - β
- PROFUNDIDADE NORMAL DA TRÓCLEA NO PERFIL: > 5 MM CAMPBELL 13TH
- VR: 135-142°
... SE DISPLASIA DA TRÓCLEA (PRINCIPALMENTE SE < 3 MM DE PROFUNDIDADE
- DISPLASIA > 145º
- FALOPPA – VR: 138º + 8º → SINAL DO CRUZAMENTO: A CORTICAL ANTERIOR DO FÊMUR INTERSECTA
- ALGUMAS QUESTÕES TRAZEM COMO A LINHA TROCLEAR
ÂNGULO DE MERCHANT
→ SINAL DO ESPORÃO: QUANDO A LINHA TROCLEAR PASSA A LINHA DO
CÓRTEX ANTERIOR (> 3MM)
7- ÂNGULO Q
10 - TA-GT (TUBEROSIDADE-GARGANTA DA TRÓCLEA)
- MEDE A CENTRALIZAÇÃO DA PATELA - PASSAR LINHA CONDILAR POSTERIOR
→ VR: HOMENS – 8-12º; MULHERES— 15º + 5º - DISTÂNCIA ENTRE A TUBEROSIDADE E GARGANTA DA TRÓCLEA
- EIAS ATÉ CENTRO DA PATELA // TAT CENTRO DA PATELA - NORMAL: < 20
- SE > 15-20º ALTERADO - SE > 20 – LATERALIZAÇÃO DA PATELA – PREDISPÕE A LUXAÇÃO
- MEDIDO EM: 30º DE FLEXÃO (CAMPBELL 13TH - LOWELL) outras literaturas- extensão - MEDIDO EM EXTENSÃO
- DEMONSTRA INSTABILIDADE PATELO-FEMORAL
→ SINAL DE SEGOND
→ A forma arredondada dos côndilos poderia fazer pensar que eles rolam sobre as superfícies tibiais, esta é uma opinião errônea.
...Se os côndilos deslizassem sem rolar a flexão seria prematuramente limitada por um obstáculo do rebordo posterior do platô tibial.
... então...
A partir da extensão o côndilo começa a rolar sem deslizar depois o deslizamento torna-se progressivamente predominante e no fim da flexão o côndilo desliza sem rolar
O rolamento é maior no início da flexão e posteriormente predomina o deslizamento. No entanto, ambos ocorrem durante todo o movimento. Sendo sua relação de 1:2 no início e 1:4 no final.
O rolamento é maior principalmente em 0-20º iniciais da flexão
. NA FLEXÃO DO JOELHO AS ESPINHAS TIBIAIS SEPARAM-SE DO FUNDO DA CHANFRADURA INTERCONDILEANA ONDE ELAS SE ACHAM ENCAIXADAS NA EXTENSÃO.
. O CÔNDILO MEDIAL DESLOCA-SE RELATIVAMENTE POUCO NA CONCAVIDADE DA CONDILAR MEDIAL.
. A FACE EXTERNA DA ESPINHA LATERAL É CONVEXA (COMO O PLATÔ LATERAL) E A FACE INTERNA DA ESPINHA MEDIAL É CÔNCAVA (COMO O PLATÔ MEDIAL).
. ADICIONANDO-SE QUE A ESPINHA MEDIAL É MAIS ALTA QUE A LATERAL SE VERIFICA QUE O EIXO REAL DE ROTAÇÃO AXIAL NÃO PASSA ENTRE AS DUAS ESPINHAS TIBIAIS, MAS, SIM AO NÍVEL DA VERTENTE ARTICULAR DA ESPINHA
MEDIAL QUE CONSTITUI O VERDADEIRO PIVÔ CENTRAL.
. NA FLEXÃO O CÔNDILO MEDIAL DESLOCA 2 MM DE TRANSLAÇÃO POSTERIOR ENQUANTO O LATERAL TRANSLADA 21 MM (CAMPBELL 13 TH)
Deslocamentos dos meniscos à flexão-extensão
. OS CÔNDILOS RECUAM SOBRE OS PLATÔS NA FLEXÃO E AVANÇAM NA EXTENSÃO. OS MENISCOS SEGUEM ESSE MESMO MOVIMENTO.
. O MENISCO LATERAL SE DEFORMA E SE DESLOCA MAIS QUE O MEDIAL PORQUE AS INSERÇÕES DE SEUS CORNOS ESTÃO MAIS PRÓXIMAS E É MAIS FIXO.
. SOBRE OS MENISCOS ATUAM FATORES ATIVOS E PASSIVOS.
. SÓ HÁ UM FATOR PASSIVO DO MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DOS MENISCOS: OS CÔNDILOS EMPURRAM OS MENISCOS PARA FRENTE.
→ FATORES ATIVOS:
- DURANTE A EXTENSÃO OS MENISCOS SÃO PUXADOS PARA FRENTE PELAS PREGAS ALARES MENISCO-ROTULIANAS E O CORNO POSTERIOR DO MENISCO EXTERNO É IMPELIDO PRA FRENTE PELA TENSÃO DO LIGAMENTO MENISCO-
FEMURAL
- DURANTE A FLEXÃO O MENISCO MEDIAL É PUXADO PRA TRÁS PELA EXPANSÃO DO SEMIMEMBRANOSO QUE SE INSERE SOBRE SEU REBORDO POSTERIOR; O CORNO ANTERIOR É ATRAÍDO PELAS FIBRAS DO CRUZADO ÂNTERO-EXTERNO
E O MENISCO LATERAL É PUXADO PRA TRÁS PELA EXPANSÃO DO POPLÍTEO.
. O movimento normal da rótula sobre o fêmur durante a flexão, é, portanto, uma translação vertical ao longo do colo da tróclea e até a chanfradura intercondileana
. O deslocamento da rótula equivale ao dobro do seu comprimento (8cm) e é efetuado em torno de um eixo transversal.
. A 120º a patela passa a articular com os côndilos ao invés de articular com a tróclea
. Contato maior entre 60-90º
. A patela é fortemente colocada em sua ranhadura pelo quadríceps, tanto mais quanto mais acentuada for a flexão; no final da extensão esta força de coaptação diminui e na hiperextensão ela tem tendência mesmo de se inverter, isto
é, deslocar a patela da tróclea.
. A face lateral da tróclea, nitidamente mais proeminente que a medial impede a luxação da patela para fora
. Se por má-formação congênita a face externa é menos desenvolvida a patela luxa pra lateral na extensão completa – displasia de tróclea → Luxação recidivante da patela.
. Favorecem à instabilidade femoropatelar: a torção externa da tíbia sob o fêmur, geno valgo - fechando o ângulo entre o tendão quadricipital e o patelar, aumentam o componente dirigido pra fora e favorecem a instabilidade lateral da
patela- AUMENTO DO ÂNGULO Q
→ NOS ESFORÇOS LATERAIS BRUTAIS DA CORRIDA E DA MARCHA, OS LIGAMENTOS COLATERAIS NÃO ESTÃO SOZINHOS PRA ASSEGURAR A ESTABILIDADE DO JOELHO; ELES SÃO AJUDADOS POR MÚSCULOS QUE CONSTITUEM VERDADEIROS LIGAMENTOS ATIVOS DA ARTICULAÇÃO.
. O LIGAMENTO COLATERAL LATERAL AUXILIADO POTENTEMENTE PELA CINTA DE MAISSIANT, POSTA EM TENSÃO PELO TENSOR DA FÁSCIA LATA.
. O LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL É AJUDADO DA MESMA FORMA PELA CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS DA PATA DE GANSO.
. OS LIGAMENTOS LATERAIS SÃO TAMBÉM AJUDADOS PELO QUADRÍCEPS. AS EXPANSÕES DIRETAS SE OPÕEM À ABERTURA HOMOLATERAL DA INTERLINHA E AS CRUZADAS IMPEDEM SUA ABERTURA DO LADO OPOSTO.
. VÊ-SE ENTÃO, A IMPORTÂNCIA DO QUADRÍCEPS NA ESTABILIDADE DO JOELHO E, INVERSAMENTE AS ALTERAÇÕES DA ESTÁTICA (JOELHO QUE FALSEIA) RESULTANTE DE UMA ATROFIA DESSE MÚSCULO.
8
. EXISTE UMA DIFERENÇA DE INCLINAÇÃO ENTRE OS DOIS LIGAMENTOS CRUZADOS; NA POSIÇÃO DE EXTENSÃO DO JOELHO O CRUZADO ANTERIOR É MAIS VERTICAL, ENQUANTO O POSTERIOR É MAIS HORIZONTAL.
. SOBRE O JOELHO FLETIDO O LCP QUE ESTAVA HORIZONTALIZADO NA EXTENSÃO, LEVANTA-SE VERTICALMENTE, DESCREVENDO UM ARCO DE CÍRCULO DE MAIS DE 60º EM RELAÇÃO À TÍBIA, ENQUANTO O LCA ELEVA-SE MUITO POUCO.
. RESTRINGEM O MOVIMENTO ANTEROPOSTERIOR DO JOELHO
DIREÇÃO DOS LIGAMENTOS CRUZADOS
→ LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: BANDAS PÓSTERO LATERAL E ANTERO MEDIAL “O PÓSTERO LATERAL ESTÁ MAIS TENSO A 30º DE EXTENSÃO”
“APLE” → no Anterior o PL está tenso em Extensão e frouxo em flexão
Antero medial está tenso em flexão e frouxo em extensão
Os feixes anteriores: tenso na flexão
→ LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR: BANDAS PÓSTERO MEDIAL E ANTERO LATERAL Posteriores: tenso na extensão
Antero lateral: tenso na flexão, frouxo na extensão
Póstero medial: tenso na extensão, frouxo na flexão
PARTINDO DA POSIÇÃO DE ALINHAMENTO OU DE PEQUENA FLEXÃO DE 30º, PARA QUAL OS CRUZADOS ESTÃO IGUALMENTE TENSIONADOS, A FLEXÃO FAZ BASCULAR A BASE FEMORAL ENQUANTO O LCP SE ELEVA E O LCA TORNA-SE
HORIZONTAL.
. A PARTIR DO MOMENTO EM QUE A FLEXÃO CHEGA À 90º E DEPOIS À 120º O LCP SE ELEVA VERTICALMENTE E SE TENCIONA PROPORCIONALMENTE MAIS QUE O LCA. O CRUZADO POSTERIOR ESTÁ TENSO NA FLEXÃO.
. NA EXTENSÃO/ HIPEREXTENSÃO, TODAS AS FIBRAS DO LCA ESTÃO TENSIONADAS, ENQUANTO SÓ AS FIBRAS PÓSTERO-SUPERIORES DO LCP ESTÃO TENSAS. O CRUZADO ANTERIOR ESTÁ TENSO NA EXTENSÃO E É UM DOS FREIOS DA
HIPEREXTENSÃO
- LCP É LESIONADO COM JOELHO EM FLEXÃO (TRAUMA EM PAINEL) momento de maior tensão
ESTABILIDADE ROTATÓRIA EM EXTENSÃO - LCA ROMPE EM EXTENSÃO – 30º DE EXTENSÃO EM VALGO
.NA EXTENSÃO COMPLETA A ROTAÇÃO LONGITUDINAL É IMPOSSÍVEL: ELA É INTERDITADA PELA TENSÃO DOS LIGAMENTOS LATERAIS E DOS CRUZADOS.
. DURANTE A RI OS LIGAMENTOS CRUZADOS TENCIONAM-SE MUTUAMENTE, O QUE APROXIMA AS SUPERFÍCIES DA TÍBIA E DO FÊMUR BLOQUEANDO A RI.
. DURANTE A RE OS LIGAMENTOS CRUZADOS PERMITEM UM PEQUENO AFASTAMENTO DAS SUPERFÍCIES ARTICULARES, ASSIM, A RE NÃO É BLOQUEADA PELA TENSÃO DOS LIGAMENTOS CRUZADOS.
. OS LIGAMENTOS CRUZADOS IMPEDEM A ROTAÇÃO INTERNA DO JOELHO ESTENDIDO.
EXTENSORES DO JOELHO ATENÇÃO! - QUADRÍCEPS É O PRINCIPAL FREIO – TENSÃO MAXIMO AO DESCER RAMPA, DESCER ESCADA
. O QUADRÍCEPS É O MÚSCULO EXTENSOR DO JOELHO.
. ELE É TRÊS VEZES MAIS POTENTE QUE OS FLEXORES.
. 3 MÚSCULOS MONO-ARTICULARES: VASTO INTERMÉDIO, VASTO LATERAL E VASTO MEDIAL.
. 1 MÚSCULO BI ARTICULAR: MÚSCULO RETO FEMORAL.
. OS 3 MÚSCULOS MONO-ARTICULARES SÃO SOMENTE EXTENSORES DO JOELHO SENDO QUE O VASTO MEDIAL POSSUI UMA PREDOMINÂNCIA RELATIVA A SE OPOR À TENDÊNCIA DA PATELA DE LUXAR PARA LATERAL.
. A PATELA É UM OSSO SESAMÓIDE INCLUSO NO APARELHO EXTENSOR DO JOELHO E SEU PAPEL É ESSENCIAL: AUMENTA A EFICÁCIA DO QUADRÍCEPS LEVANDO PRA FRENTE SUA FORÇA DE TRAÇÃO.
FLEXORES DO JOELHO
. OS FLEXORES DO JOELHO ESTÃO CONTIDOS NA LOJA POSTERIOR DA COXA: SÃO OS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS – BÍCEPS CRURAL, SEMITENDINOSO, SEMIMEMBRANOSO; OS MÚSCULOS DA PATA-DE-GANSO (GRÁCIL, SARTÓRIO E
SEMITENDÍNEO - QUE FAZ PARTE TAMBÉM DOS ISQUIOTIBIAIS);
. O POPLÍTEO, OS GASTROCNÊMIOS NÃO SÃO PRATICAMENTE FLEXORES DO JOELHO, MAS FLEXOR PLANTAR DO PÉ.
. OS ISQUIOTIBIAIS SÃO EXTENSORES DO QUADRIL E FLEXORES DO JOELHO E SUA AÇÃO SOBRE O JOELHO É CONDICIONADA PELA POSIÇÃO DO QUADRIL.
. QUANDO O QUADRIL SE FLEXIONA OS ISQUIOTIBIAIS SOFREM UM ENCURTAMENTO RELATIVO E TENCIONAM-SE. SE A FLEXÃO DO QUADRIL ULTRAPASSA 90º (POSIÇÃO IV) TORNA-SE MUITO DIFÍCIL CONSERVAR OS JOELHOS EM
EXTENSÃO COMPLETA.
. O TRATO ÍLIO-TIBIAL É EXTENSOR QUANDO ESTÁ EM EXTENSÃO, A PARTIR DE 30º DE FLEXÃO ELE SE TORNA FLEXOR → EXPLICA O PIVOT-SHIFT
EIXO ANATÔMICO DA TÍBIA COINCIDE COM EIXO MECÂNICO, POIS TÍBIA PROXIMAL FAZ 90º COM O TALUS.
EIXO MECÂNICO DA TÍBIA = CENTRO DO PILÃO → CENTRO PLATÔ
SUPERFICIE ARTICULAR DA TÍBIA PROXIMAL TEM 3 GRAUS DE VARO EM RELAÇÃO A ESSA LINHA.
EIXO EPICONDILAR: 3 GRAUS DE ROTAÇÃO EXTERNA EM RELAÇÃO A PARTE POSTERIOR DOS CÔNDILOS.
QUESTÕES
- JOELHO CENTRO DE ROTAÇÃO POLICÊNTRICA (VARIA COM A FLEXÃO)
- FLEXÃO DO JOELHO É ASSOCIADO A RI DA PERNA (LOGO RE DO FÊMUR)
- TORQUE MÁXIMO DO QUADRÍCEPS – FINAL DA EXTENSÃO – ENTRE 15º E 0º
- O CENTRO DE ROTAÇÃO DO JOELHO NÃO É FIXO
AULA
- SE O CENTRO DO JOELHO MEDIAL AO EIXO MECÂNICO – VALGO// SE O JOELHO LATERAL AO EIXO MECÂNICO – VARO
– É EXATAMENTE O MECANISMO DA LUXAÇÃO DA PATELA – TRAUMA EM RE DA TÍBIA COM JOELHO EM FLEXÃO – NA FLEXÃO A TÍBIA RODA INTERNO E FÊMUR EXTERNO -TRACIONANDO O VETOR DE FORÇA PARA FORA E PARA BAIXO
- NA EXTENSÃO – ROTAÇÃO EXTERNA DA TÍBIA
- NA FLEXÃO – ROTAÇÃO INTERNA DA TÍBIA E O “FÊMUR RODA INTERNO” POR QUE O CONDILO LATERAL RECUA MAIS
- NO BALANÇO 70º DE FLEXO EXTENSÃO
- CARGA NA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR → 0,3X O PESO CORPORAL PARA CAMINHAR, 2,5X PARA SUBIR ESCADAS E 3,5X O PC PARA DESCER ESCADAR
- EM EXTENSÃO ATÉ 20º DE FLEXÃO A PATELA NÃO TEM CONTATO COM A TRÓCLEA
- O CONTATO COM A TRÓCLEA SE DÁ DE 20-120 º DE FLEXÃO – APÓS 120 A PATELA ARTICULA COM O CÔNDILO
QUESTÕES
CLASSIFICAÇÃO EDEMA NO JOELHO
- CAUSA MAIS FREQUENTEMENTE DE RUPTURA DO MECANISMO EXTENSOR: FRATURA DE PATELA, SEGUIDA PELA RUPTURA DO QUADRÍCEPS E DO TENDÃO PATELAR. • Grau 1 – Ausência de líquido
- AS RUPTURAS DO TENDÃO PATELAR SÃO MAIS COMUNS EM PACIENTES ATLETAS E COM MENOS DE 40 ANOS • Grau 2 – Discreta elevação da patela
- RUPTURAS DO QUADRÍCEPS SÃO MAIS COMUNS EM PACIENTES ACIMA DE 40 ANOS E COM DOENÇAS SISTÊMICAS E ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS. • Grau 3 – Presença de rechaço patelar
-GERALMENTE A RUPTURA DE TENDÃO PATELAR OCORRE PRÓXIMO AO PÓLO INFERIOR DA PATELA, JOELHO FLETIDO, FASE EXCÊNTRICA. • Grau 4 – Derrame articular intenso, a patela não
- QUADRÍCEPS ROMPE NA JUNÇÃO TENDÍNEA toca a tróclea à compressão
9
GENERALIDADES
MECANISMO DE TRAUMA
- CORRESPONDE A 1% DAS FRATURAS
- 20-50 ANOS, MAIS COMUM EM HOMENS → PODE SER:
- PATELA AUMENTA DE 15-30% A FORÇA DO QUADRÍCEPS
- PODE HAVER RUPTURA DO RETINÁCULO MEDIAL E LATERAL ⁞ DIRETO – QUEDA SOBRE O JOELHO FLETIDO (BAIXA ENERGIA) OU TRAUMA EM PAINEL (ALTA ENERGIA)
- AS FRATURAS ESTRELADAS REMETEM A UMA IMPACÇÃO DOS CÔNDILOS NA PATELA
- A MAIORIA SÃO FRATURAS TRANSVERSAS
- PODEM OCORRER NO CORPO, ÁPICE OU POLO DISTAL ⁞ INDIRETO – CONTRAÇÃO MUSCULAR DO QUADRÍCEPS EM FLEXÃO
- MAIORIA DAS FRATURAS TRANSVERSAS SÃO DESVIADAS - É A PRINCIPAL CAUSA DE FRATURAS TRANSVERSAS (EMBORA NÃO SEJA A ÚNICA)
- LESA MAIS O RETINÁCULO MEDIAL E LATERAL
LESÕES ASSOCIADAS
⁞ COMBINADO (MAIS COMUM) – AÇÃO MUSCULAR PRIMÁRIA ASSOCIADO COM TRAUMA SECUNDÁRIO
- É MAIS COMUM EM TRAUMAS DE ALTA ENERGIA
- MAIS COMUM EM FRATURAS EXPOSTAS
- FRATURA DO 1/3 DISTAL DO FÊMUR OU 1/3 PROXIMAL DA TÍBIA EM 26% EXAMES DE IMAGEM
- 44 % DE FRATURAS DO MEMBRO INFERIOR IPSILATERAL - RX AP + PERFIL + AXIAL DE PATELA
- 5% LESÃO LIGAMENTAR ASSOCIADA (3% LCP) - CONTROLAR A ROTAÇÃO DA PERNA PARA QUE ELA FIQUE CENTRADA
- RX AXIAL: BOM PARA FRATURAS LONGITUDINAIS/VERTICAIS TEOT 2021; PERFIL- BOM PARA TRANSVERSAS
- O PÓLO DISTAL NÃO DEVE FICAR NO AP MAIS DE 2 CM ACIMA DA LINHA QUE TANGENCIA OS CÔNDILOS
QUADRO CLÍNICO - NÃO CONFUNDIR COM PATELA BIPARTIDA: MAIS COMUM SÚPEROLATERAL, GERALMENTE BILATERAL
- AVALIAR ÍNDICES DE ALTURA PATELAR – INSALL-SALVATTI/ BLACKBURN PEEL/ CHATON-DESCHAMPS
- NO PERFIL COM 30º DE FLEXÃO O PÓLO INFERIOR DEVE TANGENCIAR A LINHA DE BLUMENSAAT
- HEMARTROSE
- AXIAL DE MERCHANT – 45º DE FLEXÃO JOELHO E RAIO INCLINADO 10-30º
- DOR - TC E RNM – MAIOR ACURÁCIA
- GAP PALPÁVEL
- AVALIAR MECANISMO EXTENSOR:
PEDIR PARA O PACIENTE ELEVAR A PERNA COM JOELHO EXTENDIDO CLASSIFICAÇÃO FORMA PATELAR – WIBERG (NO RX AXIAL)
... NO ENTANTO- SE O PCTE CONSEGUIR ELEVAR A PERNA, NÃO EXCLUI A TIPO 1- FACETA MEDIAL E LATERAL CÔNCAVAS E DE DIMENSÕES IGUAIS
POSSIBILIDADE DE UMA FRATURA DE PATELA, E SIM QUE FOI MANTIDO O TIPO 2- FACETA MEDIAL CÔNCAVA, É MENOR NO QUE A LATERAL (+ COMUM)
MECANISMO EXTENSOR DEVIDO AO SISTEMA RETINACULAR. TIPO 3- FACETA MEDIAL CONVEXA, É MENOR DO QUE A LATERAL. INSTABILIDADE PATELO FEMORAL
- EM CASOS EXTREMOS – PATELECTOMIA – PERDA DE 30-50% DA FORÇA DE EXTENSÃO TIPO 4* – FACETA MEDIAL ÍNGREME/INCLINADA E PEQUENA
OBS: VASCULARIZAÇÃO DA PATELA PRINCIPALMENTE INFERIOR TIPO 5*- AUSÊNCIA DE FACETA MEDIAL
SEM CRISTA PATELAR (CHAPÉU DE CAÇADOR)
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE PATELA *- ADICIONADOS POR BAUMGARTL - ROCKWOOD 9TH
TOPOGRÁFICA - CLASSIFICAÇÃO AO 34
(SAUNDERS)
→ FRATURAS SEM DESVIO → FRATURAS DESVIADAS
TODAS COSTUMAM TER RETINÁCULO PRESERVADO - TRANSVERSA OU HORIZONTAL
. 52% DAS FRATURAS COM DESVIO
-TRANSVERSA OU HORIZONTAL . DIÁSTASE > 3MM É ALTAMENTE SUGESTIVA DE LESÃO
- ATÉ 35% DAS FX TRANSVERSAS NÃO TEM DESVIO RETINACULAR (MAS NÃO É CERTEZA)
- 80% OCORREM NO TERÇO MÉDIO E INFERIOR
- ESTRELADA OU COMINUTAS
- ESTRELADA OU COMINUTAS . ALTA ENERGIA, PESQUISAR LESÕES ASSOCIADAS
-TRAUMA DIRETO COM JOELHO SEMI-FLETIDO
-ATÉ 65% DAS FX ESTRELADAS NÃO TEM DESVIO - POLAR OU APICAL:
- COMUM HAVER LESÃO CONDRAL NA PATELA/FÊMUR - PÓLO PROXIMAL
. AVULSÃO QUADRICIPTAL: MAIS FREQUENTE, DESVIO RARO
QUANDO A FRATURA É CONSIDERADA DESVIADA? -VERTICAL OU LONGITUDINAL – TRAUMA DIRETO EM EXTENS. (4%), RETINÁCULO PODE ESTAR ÍNTEGRO, PATELA BAIXA
-12-22% DAS FX PATELA, EM GERAL
- DESVIADA: SEPARAÇÃO ENTRE OS FRAGMENTOS > 3 MM, DEGRAU ARTICULAR > 2 MM -MAIS COMUM NA FACETA LATERAL - PÓLO DISTAL
- SUGERE LESÃO DO MECANISMO EXTENSOR/RETINACULAR -IMPORTÂNCIA DO RX AXIAL . AVULSÃO PATELAR: DESVIO MAIS COMUM (11,5%), QUASE
SEMPRE ROMPE O RETINÁCULO, PATELA ALTA
CLASSIFICAÇÃO AO
➔ AO 33.
B1 – CONDILO LATERAL
B2- CONDILO MEDIAL
B3- CORONAL (FRATURA DE HOFFA – B3.3) TARO
3- TRAÇO DE FRATURA DE POSTERIOR PARA ANTERIOR TIPO II A – METAFISÁRIA COM TRAÇO SIMPLES
TIPO II B – METAFISÁRIA COM TRAÇO COMPLEXO
11
TRATAMENTO ... CONTINUAÇÃO
➔ CONSERVADOR - OBJETIVO DO TRATAMENTO CONSERVADOR:
.
- POUCO INDICADO HOJE, MUITO TEMPO DE IMOBILIZAÇÃO, RIGIDEZ . NÃO É A RECONSTRUÇÃO ANATÔMICA
- FRATURAS SEM DESVIO . MANTER COMPRIMENTO E ALINHAMENTO AXIAL
- COMORBIDADES SEVERAS, PACIENTES QUE NÃO SUPORTARIAM A CIRÚRGIA - RESULTADO PIOR QUE O TRATAMENTO CIRÚRGICO: MAIS ARTROSE, MAIS RIGIDEZ, MAIS TVP, ITU, ÚLCERAS E
- TRAÇÃO ESQUELÉTICA SEGUIDA OU NÃO DE APARELHO GESSADO PNEUMONIA
... É UMA FRATURA EMINENTEMENTE CIRÚRGICA ... SÓ SE TRATA CONSERVADOR AQUELE PACIENTE QUE NÃO TEM CONDIÇÃO DO TTO CIRÚRGICO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- É O TRATAMENTO DE ESCOLHA PARA GRANDE MAIORIA DOS CASOS
- FRATURA ARTICULAR: ESTABILIDADE ABSOLUTA
- MOBILIZAÇÃO PRECOCE
➔ OPÇÕES TERAPÊUTICAS:
. PLACA DE SUPORTE CONDILAR ➔ INDICAÇÕES CIRÚRGICAS
. PLACA BLOQUEADA LISS (APLICADA MUITAS VEZES COMO FIXADOR INTERNO)
. FRATURAS ARTICULARES – BICONDILARES EM T OU Y E DE HOFFA
. PARAFUSOS CANULADOS DE COMPRESSÃO . EXPOSTAS
. DCS (95º) . LESÃO NEUROVASCULAR ASSOCIADA
. PLACA LÂMINA 95º . FRATURA IPSILATERAL DA TÍBIA
. DFN . POLITRAUMA
. FRATURAS PATOLÓGICAS
➔ DETALHES . TODAS AS FRATURAS DESVIADAS EM PACIENTES ESTÁVEIS
- NÃO FAZER COMPRESSÃO SE COMINUIÇÃO INTERCONDILAR (USAR PARAFUSOS DE ROSCA TOTAL)
- TÉCNICA AO – PASSAR 01 FIO ANTERIOR TANGENTE AO INTERCÔNDILO E 01 FIO PARALELO A TRÓCLEA
PARA ACHAR O POSICIONAMENTO DA PLACA
→ PLACA ANGULADA/DCS - POSICIONAMENTO ADEQUADO NOS 03 PLANOS
95º DE ANGULAÇÃO
1,5 A 2 CM DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
ENTRE O 1/3 ANTERIOR E MÉDIO
COMPLICAÇÕES: - QUESTÕES –
- RIGIDEZ ARTICULAR: PERDA ADM (+COMUM) . FRATURA EXPOSTA DO FÊMUR: EXPOSIÇÃO ÂNTERO-LATERAL – FÊMUR PROXIMAL
- CONSOLIDAÇÃO VICIOSA: VARO (ACEITÁVEL 5 A 10º) → + COMUM NO CONSERVADOR QUE PERFURA
- NÃO CONSOLIDAÇÃO: INFREQUENTE (MAIS NAS B3)
- ARTROSE PÓS TRAUMÁTICA . FRATURA DO 1/3 DISTAL DO FÊMUR NA CRIANÇA – LESÃO ASSOCIADA MAIS COMUM:
- INFECÇÃO – 1% LESÃO LIGAMENTAR (TEM UM SIMULADO DA SBOT RJ QUE DIZ SER LESÃO FISÁRIA)
- DOR E SALIÊNCIA PELA SÍNTESE
- FIBROSE NO QUADRICEPS ACOMPANHADA OU NÃO DE ARTROFIBROSE (MINIMA 0-90º) . LESÃO DA ARTÉRIA POPLÍTEA MAIS COMUM QUANDO ASSOCIADA A LESÃO
12 - FALHA FIXAÇÃO LIGAMENTAR – TARO 2020
GENERALIDADES
- 1% DAS FRATURAS NOS ADULTOS
- BIMODAL:
. HOMENS JOVENS (MÉDIA 44 ANOS) – ALTA ENERGIA
\
. MULHERES IDOSAS (6º E 7º DÉCADA) – BAIXA ENERGIA
- FRATURAS DO PLATÔ LATERAL SÃO MAIS FREQUENTES
MECANISMO DE TRAUMA
→ IDOSOS: TRAUMA DE BAIXA ENERGIA – MAIS COMUM PLATÔ LATERAL (+ DEPRESSÃO/- CISALHAMENTO)
. FRATURA POR CISALHAMENTO E DEPRESSÃO (MAIS COMUNS)
FRATURA → + COMUM LESÃO MENISCAL (LATERAL) 41.C1 – METAFISÁRIA SIMPLES E ARTICULAR SIMPLES
41.C2- METAFISÁRIA COMPLEXA E ARTICULAR SIMPLES
FRATURA LUXAÇÃO → + COMUM LESÃO LIGAMENTAR (LCM) 41.C2 – METAFISÁRIA E ARTICULAR COMPLEXA
CLASSIFICAÇÃO DE HOLH PARA FRATURA -LUXAÇÃO - A FRATURA VAI TOCAR A ARTICULAÇÃO EM 02 PONTOS
- E VAI TERMINAR NO SEU ÁPICE NA METÁFISE
. MAIS CHANCE DE LESÃO NEUROVASCULAR - O PONTO QUE A FRATURA TOCA A ARTICULAÇÃO É DADO
. LESÃO ASSOCIADA MAIS COMUM: LIGAMENTAR COM LETRA MINÚSCULA (“a” – anterior; “p” - posterior)
- O ÁPICE É REPRESENTADO COM A LETRA “x” (ax/px)
- TIPO 1- SPLIT CORONAL (37%) –POSTERIOR DO PLATO MEDIAL (45º COM PLATO) (+MAIS COMUM) - FRATURAS UNICONDILARES SÃO DADAS POR NÚMEROS
. SE ESTÁVEIS NO RX COM STRESS – CONSERVADOR ROMANOS- I, II E PARA LATERAL, IV PARA MEDIAL E LETRAS
. SE INSTÁVEIS – FIXAÇÃO PERCUTÂNEA COM CANULADOS MAIÚSCULAS “A” PARA ANTERIORES E “P” PARA POSTERIORES
-TIPO 2- FRATURA DO CÔNDILO INTEIRO (25%) – LATERAL OU MEDIAL - NAS BICONDILARES (TIPO V e VI ) DEVEMOS DESCREVER CADA QUADRANTE INDIVIDUALMENTE
. TRAÇO DE FRATURA PASSA PELA LINHA MÉDIA ESTENDENDO AO PLATÔ OPOSTO - EXEMPLO:
. 50% TEM LESÃO DO COLATERAL OPOSTO (EXPL. FRATURA O LATERAL E LESA O LCM) - CISALHAMENTO LATERAL PURO NO QUADRANTE ANTERIOR – IA
. SE ESTÁVEIS: TRATAMENTO CONSERVADOR - CISALHAMENTO MEDIAL CORONAL NO QUADRANTE POSTERIOR – IVP
. SE INSTÁVEIS: TRATAMENTO CIRÚRGICO - CISALHAMENTO + DEPRESSÃO LATERAL SAGITAL DE ANTERIOR PARA POSTERIOR - II A+ P
- NOS AFUNDAMENTOS PURO – CONSIDERA A PARTE MAIS IMPORTANTE DA DEPRESSÃO
- TIPO 3 – AVULSÃO (16%) – GRANDE MAIORIA – PLATO LATERAL - NAS TIPO 5 – EXPL – TIPO V AL + PM
. É COMUM LESÃO DOS DOIS CRUZADOS
. LESÃO LIGAMENTAR OU NEUROVASCULAR EM 30%
. É INSTÁVEL E QUASE TODAS NECESSITAM DE FIXAÇÃO + REPARO LIGAMENTAR
➔ COMPLICAÇÕES
- PERDA DA EXTENSÃO – SE SEM INSTABILIDADE
CORRELAÇÃO AO & SCHATZKER FAZER INTERCONDILEOPLASTIA (QUESTÃO!!!)
- INSTABILIDADE CRÔNICA/FALSEIOS
- SCHATZKER 1 -> 41B.1.1 - PSA/NECROSE
- SCHATZKER 2 -> 41B3.1
- SCHATZKER 3 -> 41B2.1 E 41B2.2 - ASSOCIAÇÃO MAIS COMUM: LESÃO MENISCO LATERAL
- SCHATZKER 4 -> 41 B1.2, 41 B2.2, 41B3.2
- SCHATZKER 5 -> 41.C1 ATENÇÃO! CRIANÇA COM GAVETA ANTERIOR + HEMARTROSE
- SCHATZKER 6 -> 41.C2 E 41.C3 PENSAR MAIS EM AVULSÃO DA ESPINHA DO QUE EM LESÃO DE LCA
15
- LESÃO + ASSOCIADA – MENISCO LATERAL
- LESÃO + ASSOCIADA A LESÃO DE VASOS POPLÍTEOS – SCHATZKER 4
∟ 21% ATJ
∟ MENOS SINTOMÁTICA QUE NO QUADRIL OU PILÃO!
QUESTÕES E DETALHES
DETALHES:
. FRATURAS BICONDILAR COM A FÍBULA:
. ÍNTEGRA: COLAPSO EM VARO
. FRATURADA: TENDE A NÃO COLAPSAR EM VARO OU VALGO
. PÓSTERO-LATERAL – INDICADO PARA FRATURAS PROXIMAS A CABEÇA DA FÍBULA QUE NÃO PODEM SER FIXADAS PELA VIA ÂNTERO-LATERAL
. PÓSTERO LATERAL SEM OSTEOTOMIA DA CABEÇA DA FÍBULA - POSSIBILITA COLOCAÇÃO DE PLACA CINTA ABAIXO DO NERVO FIBULAR, DO LCL E DO BÍCEPS FEMORAL
. VIA DE TSCHERNE E JOHNSON: ACESSO AMPLIADO PARA ABORDAGEM DO PLANALTO LATERAL, COM OTT DO TUBÉRCULO DE GERDY
- TEOT 2021- FRATURA DO PLATÔ LATERAL SCHATZKER + KFURI II AP – PLACA LATERAL + PLACA PÓSTERO-LATERAL
16
→ MAIS COMUM: LUXAÇÃO ANTERIOR (30-50%)
∟ HIPEREXTENSÃO
∟ MAIS ÍNDICE DE LESÃO VASCULAR
EPIDEMIOLOGIA
→ LUXAÇÃO POSTERIOR: TRAUMA EM PAINEL
∟ MAIS ASSOCIADA A RUPTURA DO MECANISMO EXTENSOR
. SÃO LESÕES DE ALTA ENERGIA (MUITAS LESÕES ASSOCIADAS)
. GERALMENTE OCORRE MAIS EM HOMENS DE MEIA IDADE
. PODE OCORRER EM TRAUMAS DE BAIXA ENERGIA – LUXAÇÃO ISOLADA: ESPORTES DE CONTATOS E OBESOS
. OBESOS TEM POTENCIAL DE LUXAÇÃO MESMO COM QUEDA SIMPLES E MESMO ASSIM COM UMA TAXA SURPREENDENTEMENTE ALTA DE COMPLICAÇÕES NEUROVASCULARES
MECANISMO DE TRAUMA
LCA É O PRIMEIRO A SE ROMPER
→ MAIS COMUM: HIPEREXTENSÃO – LUXAÇÃO ANTERIOR BAIXA TENSÃO – AVULSÃO TIBIAL
→ POSTERIOR: CARGA AXIAL EM FLEXÃO – TRAUMA EM PAINEL ALTA TENSÃO – 1/3 MÉDIO SUBSTÂNCIA
- GERALMENTE A HIPEREXTENSÃO PODE ESTAR ASSOCIADA A VARO/VALGO/ROTAÇÃO A 30° HIPEREXTENSÃO ROMPE O LCP E CÁPSULA POSTERIOR
LCP BAIXA TENSÃO – 1/3 MÉDIO SUBSTÂNCIA
LCA LCP ALTA TENSÃO – AVULSÃO FEMORAL
- ROMPIDO POR FORÇAS TRANSVERSAIS A 50° LESÃO DA ARTÉRIA POPLÍTEA ASSOCIADA
- MAIORIA RUPTURAS 1/3 MÉDIO SUBSTÂNCIA (45%)
- AVULSÃO FEMORAL (34%) E SEGUIDO AVULSÃO TIBIAL (21%)
LCP
- ROMPIDO POR FORÇAS PARALELAS
- MAIS COMUM, AVULSÃO FEMORAL (76%) SEGUIDO DA LESÃO NA SUBSTÂNCIA (17%) E AVULSÃO TIBIAL (7%)
- SE TRAUMA DE BAIXA ENERGIA, + NA SUBSTÂNCIA
. MAIS COMUM NAS LUXAÇÕES POSTERIORES - LCA (intrassubstancial > avulsão femoral > avulsão tibial)
- LCP (avulsão femoral > intrasubstancial > avulsão tibial)
LESÕES ASSOCIADAS
. DOR E DEFORMIDADE
. PODE ESTAR ASSOCIADO A DÉFICITS NEUROVASCULARES
. AVALIAR INTEGRIDADE DE MECANISMO EXTENSOR E POSICIONAMENTO DA PATELA
. PODE NÃO HAVER HEMARTROSE – A CÁPSULA COMUMENTE ROMPE
. PROCURAR FERIDAS QUE PODEM GERAR COMUNICAÇÃO (LUXAÇÃO EXPOSTA)
RADIOGRAFIA
17
- GAVETA POSTERIOR
AVALIAÇÃO VASCULAR
- SE MEMBRO COM SINAIS EXPRESSIVOS DE LESÃO VASCULAR E ZONA DE LESÃO CONHECIDA (EXPL. LUXAÇÃO DE JOELHO E ARTÉRIA POPLÍTEA)
. REDUÇÃO + ESTABILIZAÇÃO + EXPLORAÇÃO VASCULAR IMEDIATA
QUESTÃO: SE AUSÊNCIA DE PULSOS PÓS
- SE MEMBRO COM SINAIS EXPRESSIVOS DE LESÃO VASCULAR E ZONA DE LESÃO DESCONHECIDA (EXPL. ZONA DE EXPLOSÃO POR PAFS) REDUÇÃO – INDICAÇÃO DE REPARO
. ARTERIOGRAFIA PARA IDENTIFICAR LOCAL DA LESÃO + EXPLORAÇÃO CIRÚRGICO VASCULAR
... SE SINAIS LEVES DE ISQUEMIA SEGUIR COM INVESTIGAÇÃO
- VALORES DE REFERÊNCIA:
. 0,9 A 1,3 – NORMAL
(VALOR PREDITIVO NEGATIVO DE 100% PARA LESÃO ARTERIAL SE ITB > 0,9)
- ANGIOGRAFIA POR TOMOGRAFIA: RECOMENDAÇÃO ROCKWOOD: LACERAÇÕES DA ÍNTIMA PODEM MANIFESTAR TARDIAMENTE...
RECOMENDADO OBSERVAÇÃO E AVALIAÇÃO CLÍNICA SERIADA
100% DE SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
MENOS INVASIVA QUE A ARTERIOGRAFIA CONVENCIONAL
... DIANTE DE UM ITB > 0,9:
PROBLEMA: CONTRASTE
FAZER EXAME VASCULAR CLÍNICO A CADA 2-4 HORAS POR 48H
- ARTERIOGRAFIA CONVENCIONAL (PADRÃO OURO)
... DIANTE DE UM ITB < 0,9:
. SENSIBILIDADE DE 95% E ESPECIFICIDADE DE 93% FAZER ANGIO-TC
. NÃO É INDICADA DE ROTINA PARA TODOS
REVISÃO ANATOMIA
→ CANTO POSTEROMEDIAL: POSTERIOR AO LCM QUE SE ESTENDE ATÉ O LCP COMPOSTO POR:
. LIGAMENTO OBLÍQUO POSTERIOR (LOP)
. TENDÃO DO SEMIMEMBRANÁCEO
. LIGAMENTO POPLÍTEO OBLÍQUO RESTRINGEM PRIMÁRIO O VALGO E ROTAÇÃO EXTERNA EM EXTENSÃO. RESTRITOR SECUNDÁRIO ANTEROPOSTERIOR
. CORNO POSTERIOR DO MENISCO MEDIAL
. CÁPSULA ARTICULAR MEDIAL
- CANTO PÓSTERO LATERAL: LCL, TENDÃO POPLÍTEO, LIGAMENTO POPLÍTEO FIBULAR, BÍCEPS FEMORAL, GASTROCNÊMIO LATERAL E TRATO ILIOTIBIAL
. CPL RESISTE FORÇAS DE ESTRESSE EM VARO, ROTAÇÃO LATERAL E TRANSLAÇÃO POSTERIOR
- LCL → ESTABILIZADOR ESTÁTICO PRIMÁRIO EM VARO EM TODOS OS ÂNGULOS DE FLEXÃO, ESPECIALMENTE ENTRE 0-30º. SENDO O CPL E LCP IMPORTANTES ESTABILIZADORES SECUNDÁRIOS
. COMPLEXO POPLÍTEO E LCL → LIMITAÇÃO PRIMÁRIA A ROTAÇÃO LATERAL
. LCL → RESTRIÇÃO PRIMÁRIA EM 0-30º
. TENDÃO POPLÍTEO E LPF → ÂNGULOS SUPERIORES À 60º DE FLEXÃO
→ LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR É RESTRITOR PRIMÁRIO A POSTERIORIZAÇÃO TÍBIA E RESTRITOR SECUNDÁRIO DA ROT. EXTERNA A 90º
. GERALMENTE AVULSÕES PROXIMAIS OU LESÕES INTRASUBSTANCIAIS
. LCP MAIOR LIG. INTRA ARTICULAR
. ASPECTO LATERAL CÔNDILO MEDIAL → TÍBIA POSTERIOR
. BANDA ÂNTERO LATERAL (MAIOR E MAIS IMPORTANTE) E PÓSTERO MEDIAL
. GERALMENTE AVULSÕES PROXIMAIS OU LESÕES INTRASUBSTANCIAIS
18
CLASSIFICAÇÃO LUXAÇÃO DO JOELHO
➔ SCHENCK
CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
KD I LESÃO DO LCA+ LCL COM LCP INTACTO OU LCP LESADO COM LCA INTACTO
(LESÃO DE UM DOS CRUZADOS + 01 DOS COLATERAIS)
KD II LESÃO DO LCA + LCP + AMBOS OS COLATERAIS INTACTOS
OBS: NA TIPO KD I: TEM LITERATURA QUE TRAZ LESÃO DE “UM DOS CRUZADOS” PODENDO SER LCA OU LCP
- RARA
- + COMUM DAS ROTACIONAIS
- IRREDUTÍVEL (QUESTÃO) – LCM E CÁPSULA INTERPOEM
- PRESENÇA DE SULCO MEDIAL TRANSVERSAL
- LESÃO EM “CASA DE BOTÃO” COM O CÔNDILO FEMORAL MEDIAL ATRAVÉS DA CÁPSULA E O LCM INVAGINADO NA ARTICULAÇÃO
- MECANISMO: FORÇA DE ABDUÇÃO NO JOELHO FLETIDO + ROTAÇÃO INTERNA DA TÍBIA
- LESÃO DO N. FIBULAR FREQUENTE – É A DE MAIOR RISCO DE LESÃO DE NERVO FIBULAR
➔ CLASSIFICAÇÃO DE BOYD
➔ CLASSIFICAÇÃO DE FANELLI
TRATAMENTO
➔ REDUÇÃO
- ANTERIOR: TRAÇÃO/ELEVAÇÃO DO FÊMUR
- POSTERIOR: TRAÇÃO/ANTERIORIZAÇÃO TÍBIA
...AVALIAR STATUS VASCULAR ANTES E APÓS REDUÇÃO SEMPRE!
TRATAMENTO CONSERVADOR:
- INDICAÇÃO:
. PACIENTES CRITICAMENTE DOENTES SEM CONDIÇÃO CX
. IDOSOS SEDENTÁRIOS ***
. POLITRAUMAS SEM CONDIÇÕES CX
. INEXISTÊNCIA DE LESÕES VASCULARES, NERVOSAS OU SD COMPARTIMENTAL
. IMATURIDADE ESQUELÉTICA É RELATIVA
- MÉTODO:
. ÓRTESE LONGA DE PERNA BLOQUEADA EM EXTENSÃO OU GESSO CILÍNDRICO POR 3 A 6 SEMANAS
. CAMPBELL → TALA POSTERIOR EM 30-45º É DESEJÁVEL, SE O JOELHO ESTIVER ESTÁVEL NESTA POSIÇÃO.
. CAMPBELL CONTRAINDICA GESSO CILÍNDRICO
APROXIMA AS ESTRUTURAS POSTERIOR CAPSULAR E PÓSTEROMEDIAL E CPL, REDUZINDO A TENSÃO SOBRE OS VASOS POPLÍTEOS
19 - COMPLICAÇÃO → INFECÇÃO NO TRAJETO DOS PINOS, PODENDO COLOCAR EM RISCO OS PROCEDIMENTO SUBSEQUENTES
TRATAMENTO CIRÚRGICO
→ URGÊNCIA
➔ NÃO URGÊNCIA
- RECONSTRUÇÃO → REPARO (DE MANEIRA GERAL TANTO PARA LESÕES CENTRAIS COMO LATERAIS)
- NECESSÁRIO MAIS ESTUDOS ENTRE REPARO X RECONSTRUÇÃO EM LESÕES MEDIAIS
- CIRURGIA POSTERGADA: MELHOR CONTROLE DE PARTES MOLES E VASCULAR, CONTROLE LESÕES ASSOCIADAS, MENOS ARTROFIBROSE
COMPLICAÇÕES
20
APARELHO EXTENSOR- “DESACELERADOR”
MECANISMO DE TRAUMA
QUADRO CLÍNICO
EXAME DE IMAGEM
➔ RADIOGRAFIA
. EM AP E PERFIL
- RUPTURA DO TENDÃO PATELAR
- AGUDO
→ SUTURA TRANSÓSSEA
. REPARAR ASSIM QUE POSSÍVEL (ATÉ 72HRS → EVITAR RETRAÇÃO)
. SUTURAS ATRAVÉS DE TÚNEIS NA PATELA OU REPARO COM ÂNCORAS - 03 ORIFÍCIOS PARALELOS NA PATELA
. CIRURGIA DE SCUDERI (FLAP USANDO O QUADRICEPS) - DEBRIDA + REGULARIZA O TENDÃO QUADRICIPTAL
- 02 SUTURAS EM KRACKOW OU KESLLER
- CRÔNICO - ESCARIFICA UMA REGIÃO NO POLO SUPERIOR
. APÓS MESES OU ANOS O REPARO É MAIS DIFÍCIL - PASSA OS FIOS E OS AMARRA NA BORDA DISTAL DA PATELA COM O JOELHO EM
EXTENSÃO
- MANDELBAUM (TARO)
. ZETAPLASTIA DE ENCURTAMENTO PATELAR E ALONGAMENTO QUADRICIPTAL + REFORÇO COM ENXERTO SEMITENDÍNEO E GRÁCIL
COMPLICAÇÕES:
QUESTÕES
- SCCUDERI AGUDO: USA O RETALHO PARCIAL EM V INVERTIDO DO PRÓPRIO QUADRÍCEPS PARA REFORÇO
- TENDÃO QUADRICIPITAL – EXCÊNTRICO, > 40 ANOS, 2 CM ACIMA DA INSERÇÃO, MUITO ASSOCIADA A DM, LES, HIPERURICEMIA, HIPERPARATIREOIDISMO
- USA SE O GRÁCIL E SEMITENDÍNEO PARA ENXERTO – O SARTÓRIO NÃO (“SARGENTO NÃO VAI PARA GUERRA”)
- MAIS COMUM LESIONAR O QUADRICIPITAL BILATERAL DO QUE O PATELAR (DEVIDO A CAUSA SISTÊMICA)
- NA CRIANÇA A COMPLICAÇÃO MENOS COMUM NA LESÃO DO MECANISMO EXTENSOR É SD COMPARTIMENTAL (TARO)
- LESÃO DE ISQUIOTIBIAIS – MAIS COMUM NA JUNÇÃO MIOTENDÍNEA – JOVEM – EXCÊNTRICA – PRINCIPALMENTE CABEÇA LONGA DO BÍCEPS FEMORAL
22
ANATOMIA APLICADA:
BIOMECÂNICA
MECANISMO DE TRAUMA
JOELHO EM VALGO (ABDUÇÃO) + FLEXÃO + ROT. INTERNA DO FÊMUR + PÉ FIXO AO SOLO E JOELHO SEMIFLETIDO
A) LACHMAN – 95% DE SENSIBILIDADE - ASSOCIAÇÃO + COMUM NAS LESÕES AGUDAS: LESÃO MENISCO LATERAL (LESÃO
. É O TESTE MAIS SENSÍVEL RADIAL OU COMPLEXA) – pensar: trauma em valgo
. FEITO A 30º DE FLEXÃO DO JOELHO, UMA MÃO NO JOELHO E OUTRA NO FÊMUR
- MENISCO MEDIAL É LESADO EM LESÃO CRÔNICA (PQ É + FIXO) - LESÃO LONGITUDINAL
B) PIVOT-SHIFT - NECESSITA DO PACIENTE RELAXADO E LCM INTACTO (TEOT)
. ÚTIL EM CASOS CRÔNICOS OU AGUDOS COM PACIENTE ANESTESIADO - HIPEREXTENSÃO OU DESACELERAÇÃO ABRUPTA (LESÕES ISOLADAS DO LCA)
. MAIS ESPECÍFICO
- SE VARO ASSIMÉTRICO = OSTEOTOMIA CORRETIVA ANTES DE RECONSTRUIR O LCA
- GRAU 1: < 5 MM;
C) TESTE DA GAVETA ANTERIOR → - GRAU 2: 5-10MM;
. FLEXÃO DE 90º - GRAU 3: > 10 MM
- ARTRÔMETROS (KT-1000):
. NÃO É EFICAZ EM CASOS CRÔNICOS LESÕES ASSOCIADAS
. SE DIFERENÇA DE DESLOCAMENTO > 3 MM – 90% DE LESÃO DO LCA
- RNM: EXAME MAIS ÚTIL, AVALIAR LESÕES ASSOCIADAS:
1º CONTUSÃO ÓSSEA – “BONE BRUISE” - CÔNDILO LATERAL
TRÍADE TERRÍVEL DE O’DONOGHE
2º- LESÃO MENISCAL ASSOCIADA 50% a 75%
A) LESÃO DO LCM MECANISMO É IMPACTO LATERAL ABDUÇÃO(VALGO), FLEXÃO E ROTAÇÃO . AGUDO - MENISCO LATERAL
B) LESÃO DO MENISCO MEDIAL (LESA TUDO QUE INSERE MEDIAL) . CRÔNICO - MENISCO MEDIAL
C) LESÃO DO LCA
3º - LESÃO OSTEOCONDRAL: 21-31% (INCLUI SEGOND)
EXAMES DE IMAGEM
➔ RADIOGRAFIA
➔ RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
. ACURÁCIA DE 70-100%
. VELLET: PLANO NÃO ORTOGONAL COM 15º DE ROTAÇÃO EXTERNA – MOSTRA TODO O LCA EM UM CORTE APENAS
. BONE BRUISES: CONTUSÃO/EDEMA ÓSSEO ENTRE O CÔNDILO LATERAL E O PLATO LATERAL (PRESENTE EM 80% DAS LESÕES DO LCA)
. VALOR PREDITIVO POSITIVO PODE CHEGAR A 100% QUANDO A SUBLUXAÇÃO ANTERIOR DA TÍBIA ACIMA DE 7 MM É DOCUMENTADA NO CORTE SAGITAL.
. SINAIS DIRETOS: EDEMA DIFUSO SOBRE O LCA EM T2 E/OU INTERRUPÇÃO DO LIGAMENTO
. SINAIS INDIRETOS: VERTICALIZAÇÃO DO LCP, DESLOCAMENTO POSTERIOR DO MENISCO LATERAL
. NAS LESÕES CRÔNICAS – MAIS COMUM: NÃO VISUALIZAR O LCA + FLUÍDO NA REGIÃO LATERAL DO TETO CONDILAR (SINAL DA PAREDE VAZIA)
Obs: TESTEHISTÓRIA
DA CONTRAÇÃO ATIVA
NATURAL DO QUADRÍCEPS A 30º - TÍBIA ANTERIORIZA – TESTA O LCA
DA DOENÇA
TESTE DA CONTRAÇÃO ATIVA DO QUADRÍCEPS A 90º - TESTA O LCP
- BONE BRUISE – CÔNDILO LATERAL – LEMBRAR QUE O MECANISMO EM VALGO IMPACTA O CÔNDILO
23
- PACIENTE JOVEM COM LCA LESADO QUE RETORNA ÀS ATIVIDADES ATLÉTICAS APRESENTANDO INSTABILIDADE CLÍNICA
DESENVOLVE ARTROSE, LESÃO MENISCAL E LESÃO OSTEOCONDRAL
- NOTCH TEOT 2021: É O ÍNDICE DA LARGURA ENTRE A LARGURA DA INCISURA INTERCONDILAR E A LARGURA DO FÊMUR DISTAL
. RISCO AUMENTADO PARA ESTENOSE DO NOTCH INTERCONDILAR
. NORMAL: 0,231
. NOTCH É MAIS ESTREITO EM MULHERESTEOT – CÔNDILO LATERAL DA MULHER É MAIS LARGO
. AUMENTO INCIDÊNCIA DE RUPTURA DE LCA EM PACIENTES COM ESSE ÍNDICE 1 DESVIO-PADRÃO ABAIXO DA MÉDIA
TRATAMENTO CONSERVADOR
... PACIENTES QUE NÃO DESEJAM RETORNAR A ATIVIDADES FÍSICAS DE ALTO RENDIMENTO E/OU QUE ENVOLVAM MUDANÇA BRUSCA DE DIREÇÃO
... PACIENTES DE BAIXA DEMANDA
... IDADE DEIXOU DE SER UM FATOR DECISIVO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- OS PACIENTES COM INDICAÇÃO CIRÚRGICA DEVEM REALIZAR O TRATAMENTO AGUDO DA LESÃO PARA REDUZIR O EDEMA DO JOELHO (PRICE)
- GANHAR ARCO DE MOVIMENTO COM EXTENSÃO COMPLETA E PELO MENOS 90º DE FLEXÃO – PARA DIMINUIR ÍNDICE DE ARTROFIBROSE
- MANTER A FORÇA DO QUADRÍCEPS E PRESERVAR UMA MARCHA NORMAL
24
TÉCNICAS
EXTRACAPSULARES INTRACAPSULARES
VANTAGENS
C) QUADRÍCEPS (2352N)
25
IMPORTANTE – TÉCNICA E COMPLICAÇÕES DEVIDO A TÉCNICAS
➔ TÚNEL TIBIAL
GENERALIDADES
- LESÃO MAIS COMUM DENTRE OS COLATERAIS (8%)
- LCM → 03 COMPONENTES PRINCIPAIS QUE SE FUNDEM
. LCM SUPERFICIAL – RESTRITOR PRIMÁRIO DO VALGO E DA ROTAÇÃO LATERAL A 30º DE FLEXÃO
. LCM PROFUNDO – JUNTA COM A CÁPSULA
. LIGAMENTO OBLÍQUO POSTERIOR - ESTABILIZADOR PRIMÁRIO PARA ROTAÇÃO MEDIAL EM TODOS OS ÂNGULOS DE FLEXÃO E SECUNDÁRIO PARA DESVIOS ANTEROPOSTERIORES
MECANISMO DE LESÃO
ESTRESSE EM VALGO COM ROTAÇÃO INTERNA DO FÊMUR / EXTERNA DA TÍBIA COM A PERNA
FIXADA AO SOLO E 30º DE FLEXÃO
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ONDE ROMPE O LCM?
CLASSIFICAÇÃO
TEMPORAL:
GRAVIDADE
TRATAMENTO
➔ GRAU 3
-LIG. POPLÍTEO OBLIQUO DEVE SER REPARADO NA RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO LIGAMENTAR MEDIAL
1º CAMADA – SARTÓRIO
- ENTRE A PRIMEIRA E SEGUNDA CAMADA – GRÁCIL E SEMITENDÍNEO
2º CAMADA- LCM SUPERFICIAL + LIGAMENTO DO CANTO POSTEROMEDIAL + PATELOFEMORAL MEDIAL + SEMIMEMBRANÁCEO
3º CAMADA – LCM PROFUNDO + CÁPSULA
. LCL → ESTABILIZADOR ESTÁTICO PRIMÁRIO EM VARO EM TODOS OS ÂNGULOS DE FLEXÃO, ESPECIALMENTE ENTRE 0-30º.
. SENDO O CPL E LCP IMPORTANTES ESTABILIZADORES SECUNDÁRIOS
. COMPLEXO POPLÍTEO E LCL → LIMITAÇÃO PRIMÁRIA A ROTAÇÃO LATERAL
. LCL→ RESTRIÇÃO PRIMÁRIA EM 0-30º
O LCL GERALMENTE ROMPE NA CABEÇA DA FÍBULA
MECANISMO DE TRAUMA
. SÃO RARAS AS LESÕES DO LCL ISOLADAS, GERALMENTE SÃO ASSOCIADAS A LESÃO DO CPL OU LCP
. O TRAUMA INICIA COM LESÃO DO LCL, MAS, SE A FORÇA PROGRIDE O COMPLEXO ARQUEADO SE ROMPE OU ATÉ MESMO O LCP
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GRAVIDADE
QUADRO CLÍNICO
. DOR A PALPAÇÃO DO JOELHO, EDEMA LATERAL
✓ . ESTRESSE EM VARO A 0º - TESTA A ESTABILIDADE DO CANTO PÓSTERO LATERAL + LIGAMENTOS (SEGURAM)
✓ . ESTRESSE EM VARO A 30º - TESTA A ESTABILIDADE DO LCL (CÁPSULA POSTERIOR RELAXADA)
✓ . RM CONFIRMA O DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
ANATOMIA
- 3 COMPONENTES: - ORIGEM -BORDA LATERAL DO CÔNDILO FEMORAL MEDIAL, EM SUA PARTE POSTERIOR – 0,2 CM
DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
1- BANDA ÂNTERO-LATERAL: TENSÃO EM FLEXÃO – MAIS FORTE - INSERÇÃO – EMINÊNCIA INTERCONDILAR POSTERIOR – 01 CM DA SUPERFÍCIE ARTICULAR
. 150% MAIS RESISTENTE QUE A POSTEROMEDIAL - + FORTE – 1600N
. MAIOR ESPESSURA AUMENTA DA TÍBIA ATÉ O FÊMUR:
. IMPEDE TRANSLAÇÃO POSTERIOR - AÇÃO MAIOR COM A FLEXÃO FÊMUR = 50% MAIOR QUE O LCA
. SECUNDÁRIO NA LIMITAÇÃO DA ROTAÇÃO EXTERNA – LEMBRAR DO DIAL TEST TÍBIA = 20% MAIOR QUE LCA
2- BANDA POSTEROMEDIAL: TENSO EM EXTENSÃO
. MENOR - ORIENTA UM “APARAFUSAMENTO” DURANTE A FLEXÃO DO JOELHO E ROTAÇÃO EXTERNA DO
FÊMUR
3- LIGAMENTOS MENISCOFEMORAIS (HUMPHRY – ANTERIOR E WRISBERG-POSTERIOR) -
. ESTABILIZADORES SECUNDÁRIOS DA TRANSLAÇÃO POSTERIOR - GERA ESTABILIDADE À:
1- TRANSLAÇÃO POSTERIOR – É RESPONSÁVEL SOZINHO POR 89%-95%
- SE COMPORTA COMO 02 BANDAS BIOMECANICAMENTE 2- ROTACIONAL EXTERNA COM JOELHO EM FLEXÃO
- MAIS LONGO QUE O LCA ...
- UMA PARTE SE FUNDE COM O MENISCO LATERAL APÓS LESÃO DO LCA – É RESPONSÁVEL POR LIMITAR A HIPEREXTENSÃO
- 1 A 2 VEZES MAIS FORTE QUE O LCA
- VASCULARIZAÇÃO: ARTÉRIA GENICULAR MÉDIA NA AUSÊNCIA DO LCP- LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL SUPERFICIAL É RESPONSÁVEL PELA
- APRESENTA VASCULARIZAÇÃO = POTENCIAL DE CICATRIZAÇÃO DIMINUIÇÃO DA TRANSLAÇÃO POSTERIOR - QUESTÃO
- DIREÇÃO MAIS VERTICALIZADA - “SCREW-HOME” – FUNCIONA COMO UM PIVÔ ROTAÇÃO
MECANISMO DE LESÃO
- COMUM AS LESÕES ASSOCIADAS NOS COMPARTIMENTOS LATERAL E MEDIAL - MENISCAL (CORNO ANTERIOR DO M. LATERAL)
. MAIS COMUM NO LATERAL . POUCO ASSOCIADA- O TRAUMA É EM PAINEL OU
. LESÕES ASSOCIADAS SÃO COMUNS (60% LESÃO CANTO PÓSTERO-LATERAL) HIPEREXTENSÃO (NÃO TEM MUITA ROTAÇÃO)
- LEMBRAR NA HIPEREXTENSÃO – LCA SMP ROMPE PRIMEIRO
EXAME FÍSICO
ONDE ROMPE?
GAVETA POSTERIOR - POSITIVA - AVULSÃO FEMORAL (76%)
. PODE SER GRADUADA EM GRAUS – 1- ATÉ 5MM, 2- 5 A 10 MM, 3- >10MM - LESÃO NA SUBSTÂNCIA (17%)
. PODE SER FALSO NEGATIVO (SE A TÍBIA JÁ ESTIVER POSTERIORIZADA) OU FALSEAR UMA GAVETA ANTERIOR - AVULSÃO TIBIAL (7%)
TESTE DO QUADRÍCEPS
. REDUÇÃO DA SUBLUXAÇÃO TIBIAL POSTERIOR COM CONTRAÇÃO DO QUADRÍCEPS A 90º
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EXAMES DE IMAGEM
RNM:
. MAIS CONFIÁVEL PARA DIAGNÓSTICO DE LCP DO QUE DE LCA
. BOM PARA AVALIAR LESÕES MENISCAIS CONCOMITANTES (LESÃO DE MENISCO É BEM MAIS RARO DO QUE NAS LESÕES DO LCA)
SECOND REVERSO
. FRATURA AVULSÃO DO PLATO MEDIAL + LESÃO DE LCP + LCM
GRAU 01 - TRANSLAÇÃO POSTERIOR DE 0-5MM - PLATÔ ANTERIOR EM RELAÇÃO AO CÔNDILO MEDIAL – LESÃO MÍNIMA DE FIBRAS
GRAU 02 – TRANSLAÇÃO POSTERIOR DE 6-10 MM – PLATO AO NÍVEL DO CÔNDILO MEDIAL – LESÃO COMPLETA ISOLADA
GRAU 03 – TRANSLAÇÃO POSTERIOR > 10 MM – PLATÔ POSTERIOR AO CÔNDILO MEDIAL – LESÃO COMPLETA COMBINADA
-VARIA CONSIDERAVELMENTE (NÃO TOTALMENTE CONHECIDA), ALGUNS PACIENTES EVOLUEM COM DEGENERAÇÃO, OUTROS NÃO
- PODERÃO HAVER SINTOMAS DE DOR, EFUSÃO E SENSAÇÃO DE INSTABILIDADE
- SEQUÊNCIA: ALGUNS ESTUDOS TRAZEM ATÉ 80% DE ARTROSE - OUTROS TRAZEM PACIENTES ASSINTOMÁTICOS OU COM SINTOMAS MÍNIMOS
- CLÍNICA:
1º = DOR PATELOFEMORAL
2º = INSTABILIDADE LONGO PRAZO: DEGENERAÇÃO ARTICULAR
TRATAMENTO
NÃO-CIRÚRGICO:
- A MAIORIA DOS AUTORES RECOMENDA TRATAMENTO CONSERVADOR PARA AS LESÕES ISOLADAS DO LCP
GRAUS I E II = EXISTEM RELATOS DE MELHORA DE INSTABILIDADE APÓS 6 MESES
- CRITÉRIOS:
. GRAU I- II (ATÉ 10MM DE TRANSLAÇÃO POSTERIOR) COM TÍBIA EM ROTAÇÃO NEUTRA
. LESÃO ISOLADA → AUSÊNCIA DE LESÃO PÓSTERO-LATERAL
. AUSÊNCIA DE INSTABILIDADE EM VARO-VALGO
. REFORÇO DE QUADRÍCEPS (INSEREM ANTERIOR ESTABILIZANDO)
. NÃO FORTALECER ISQUIOTIBIAIS/ OU ALONGAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS (“PUXAM PARA TRÁS”)
CIRÚRGICO
→ CRITÉRIOS:
1- INSTABILIDADE CLÍNICA
2- AVULSÕES ÓSSEAS (FRAGMENTOS GRANDES)
3- LESÕES MENISCAIS REPARÁVEIS
4- FALHA NO TRATAMENTO CONSERVADOR
5- GRAU II OU III EM PACIENTES ATLETAS ALTA DEMANDA
5- INSTABILIDADE GRAU III (>10MM)
6- FROUXIDÃO COMBINADA:
. LCP + CANTO POSTEROLATERAL
. LCP + CANTO POSTEROMEDIAL
. LCP + LCA
- AVULSÕES = REPARO
- LUXAÇÕES DE JOELHO = DESINSERÇÃO (COM FRAGMENTO ÓSSEO) DA INSERÇÃO FEMORAL – BONS RESULTADOS
- INSERÇÃO FEMORAL = ACESSO ANTEROMEDIAL
- INSERÇÃO TIBIAL = ACESSO POSTERIOR
- DICA: CUIDADO PARA PROVA DE TELA, MUITAS VEZES O LCP ESTÁ CORTADO NA RNM, VER SE O LCA NÃO ESTÁ SOBRE O MESMO SOBREPONDO NA IMAGEM
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DANDO IMPRESSÃO DE QUE É O LCP QUEM ESTÁ LESADO... NAS LESÕES DE LCP AS RNM MOSTRAM O LCP “QUASE INTEIRO”/GRANDE + A PARTE DA RUPTURA
RECONSTRUÇÃO:
- BANDA ÂNTERO-LATERAL É SUFICIENTE (PRINCIPAL) – MAIS FORTE – RECONSTRÓI EM FLEXÃO
- ALGUNS AUTORES DEFENDEM DUPLA- BANDA: CASO FOR RECONSTRUIR O PÓSTERO- MEDIAL – TENSIONAR EM FLEXÃO
- RECONSTRUIR SE: INSTABILIDADE > 10 MM (GRAU 3), LESÕES ASSOCIADAS (MENISCO, CPL, CRUZADOS), FALHA DO TRATAMENTO CONSERVADOR, INSTABILIDADE EM VARO OU VALGO
- SE LESÃO PÓSTERO LATERAL ASSOCIADA – DEVE SER RECONSTRUÍDA ANTES PARA QUE NÃO OCORRA FALHA
- ENXERTOS
. MELHORES: PATELAR E QUADRICIPITAL
. ALOENXERTO DE CALCÂNEO
. SEMITENDÍNEO E GRÁCIL NÃO TEM COMPRIMENTO SUFICIENTE PARA RECONSTRUÇÃO DO LCP
- POSICIONAMENTO DO ENXERTO
∟ FEMORAL: MEDIAL É UM AMPLO SEMICÍRCULO COM UMA LARGURA MÉDIA DE 32 MM
. PODE SER COLOCADO: ANTERIOR (MAIORIA), CENTRAL, POSTERIOR LONGITUDINAL E POSTERIOR OBLÍQUO
. MAIORIA DOS CIRURGIÕES COLOCAM NA POSIÇÃO ANTERIOR (QUANTO MAIS POSTERIOR, MAIS VERTICAL E MAIS LIMITAÇÃO)
. 1,1 CM DA FOSSA INTERCONDILAR COM O SULCO INTERTROCLEAR
. FIXA O ENXERTO EM FLEXÃO
TIBIAL: SE ENCONTRA EM UMA DEPRESSÃO (FÓVEA) 1 CM ABAIXO DA SUPERFÍCIE ARTICULAR MEDIAL DA TÍBIA.
ORIENTAÇÃO DO ENXERTO: O LIGAMENTO É ORIENTADO VERTICALMENTE NO PLANO FRONTAL E INCLINA PARA A FRENTE 30 A 45º NO PLANO SAGITAL
- PÓS OPERATÓRIO:
. ÓRTESE EM EXTENSÃO
. CARGA PARCIAL COM MULETAS
. MOBILIZAÇÃO = 0-90º
. EXERCÍCIOS PARA QUADRÍCEPS
. EVITAR EXERCÍCIOS DE ISQUIOTIBIAIS:
. CAUSA STRESS DE TRANSLAÇÃO POSTERIOR SOBRE O ENXERTO
ATENÇÃO: SE LESÃO LIGAMENTAR + DEFORMIDADE ANGULAR, CORRIGIR PRIMEIRO A DEFORMIDADE ANGULAR E DEPOIS OPERAR O LIGAMENTO
LESÕES CRÔNICAS
COMPLICAÇÕES
ATENÇÃO!!! NO LCP
SE TÚNEL MUITO ANTERIOR – ENXERTO TENSO E PERDE FLEXÃO
SE TÚNEL MUITO POSTERIOR: ENXERTO FROUXO – INSTABILIDADE
...” QUANDO SE FALA EM ANTERIOR E POSTERIOR É PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AO TÚNEL FEMORAL”
LEMBRAR:
→
30 →
LCA: FIXAR MAIS POSTERIOR – RISCO: PERDER EXTENSÃO → “APE”
LCP: FIXAR MAIS ANTERIOR – RISCO: PERDER FLEXÃO → “PAF”
3 CAMADAS (ESTRUTURAS LATERAIS DO JOELHO) – WARREN
▶ Tendão Poplíteo:
▶ Lig. Poplíteofibular:
FUNÇÃO BIOMECÂNICA
MECANISMO DO TRAUMA
ONDE ROMPE?
- AVULSÕES LCL MAIS COMUNS NA CABEÇA DA FÍBULA - FAZ FROUXIDÃO EM VARO A 30°
- TENDÃO POPLÍTEO LESÃO MAIS COMUM NA JUNÇÃO MUSCULOTENDÍNEA
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EXAME FÍSICO
1. ESTRESSE EM VARO
. PRIMEIRO A 30˚- AVALIA ABERTURA – SE POSITIVO: LCL + CANTO
. POSTERIORMENTE A 0˚- NÃO ABRIU = LESÃO DE CPL ISOLADA
- ABRIU = LESÃO DE CPL E LCP/LCA
2. DIAL TEST
. DECÚBITO DORSAL OU VENTRAL (EFFORT SÓ VENTRAL)
. POSITIVO SE DIFERENÇA > 10 GRAUS (EFFORT 15°)
. 30˚ = LESÃO CPL
. 90˚ SE AUMENTAR RE = LESÃO DE CPL E LCP
4. PIVOT-SHIFT REVERSO(JAKOB)
. INICIA FLETIDO 90˚
. FORÇA EM VALGO E RE
. EXTENSÃO
. OCORRE A REDUÇÃO DA SUBLUXAÇÃO COM 35-40˚ = LESÃO CPL
. COMPARATIVO
5. GAVETA PÓSTERO-LATERAL – FAZ A GAVETA POSTERIOR COM ROTAÇÃO EXTERNA PARA AVALIAR CPL
. JOELHO FLETIDO 90˚
. FORÇA POSTERIOR COM TÍBIA RODADA EXTERNA
. AUMENTO DA TRANSLAÇÃO POSTERIOR = LESÃO CPL
EXAMES DE IMAGEM
RADIOGRAFIA
. AP / PERFIL / AXIAL
. GERALMENTE NORMAL
. FX SEGOND 75% ASSOCIAÇÃO LCA, MAS PODE ESTAR ASSOCIADA AO CPL
. SINAL DO ARQUEADO: FRATURA DA CABEÇA DA FÍBULA = ALTO FATOR PREDITOR DE LESÃO DO LCP E CPL (ARCUATE FRACTURE)
. AVULSÃO DO TUBÉRCULO DE GERDY
. FRATURA DE BORDO ANTERIOR DA TÍBIA
TRATAMENTO
GRAU III (OU GRAU II DE ALTA DEMANDA)
GRAU I e II
▶ CONSERVADOR ▶ CIRÚRGICO
▶ BRACE EM EXTENSÃO ▶ REPARO
▶ 3-6 SEMANAS ▶ RECONSTRUÇÃO
▶ CARGA TOTAL - ANATÔMICO
▶ FST – PERMITE FLEXÃO EM PRONA (ATIVA E PASSIVA) - NÃO-ANATÔMICO
▶ RETORNO AO ESPORTE: SEM DOR, ADM NORMAL, FORÇA IGUAL CONTRALATERAL ▶ CRÔNICO
OBS: REPARO PIOR QUE RECONSTRUÇÃO – TAXA FALHA 37% X 9% RESPECTIVAMENTE
- TRATAMENTO CIRÚRGICO É MANDATÓRIO QUANDO RECONSTRUÇÃO DE LCA OU LCP ASSOCIADA
- REALIZAR OSTEOTOMIA ANTES DA RECONSTRUÇÃO LIGAMENTAR SE VARO ÓSSEO
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➔ REPAROS
- LCL E POPLÍTEO INTRASSUBSTANCIAL: NÃO VÃO BEM COM REPARO (MELHOR RECONSTRUÇÃO)
- LESÃO INTRASSUBSTANCIAL QUE VAI BEM: LIGAMENTO CORONÁRIO, MENISCOFEMORAL E MENISCOTIBIAL, POPLITEOMENISCAL
- EM CASOS DE AVANÇO – AVANÇAR PARA: PROXIMAL, ANTERIOR E LATERAL
➔ RECONSTRUÇÃO
NÃO ANATÔMICA
ANATÔMICA – LAPRADE
CLANCY: REDIRECIONA TENDÃO BÍCEPS FAZER:
STANDARD: RECONSTRUÇÃO LCL, POPLÍTEOFIBULAR E POPLÍTEO; ENXERTO DE TIBIAL ANTERIOR OU POSTERIOR
- RECONSTRUÇÃO ANATÔMICA DO LCL
. TENSÃO É DADA COM FORÇA EM VALGO E JOELHO FLETIDO A 20°
- TENDÃO POPLÍTEO
- LIGAMENTO POPLÍTEOFIBULAR
. TENSÃO DOS DOIS ÚLTIMOS COM FORÇA DE ANTERIOR PARA
POSTERIOR E FLEXÃO 60°
... OS 03 MAIS IMPORTANTES DO POPLÍTEOFIBULAR + LCL + TENDÃO POPLÍTEO
- FAZ EM 02 TEMPOS:
1º - CPL + LCP
2º - LCA
QUESTÕES
- A PRINCIPAL CAUSA DE INSTABILIDADE RESIDUAL PÓS OP. DE LCP É LESÕES ASSOCIADAS QUE NÃO FORAM CORRIGIDAS
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GENERALIDADES
MECANISMO
- MECANISMO MAIS COMUM: ENTORSE COM PÉ FIXO AO CHÃO OU O TRAUMA COM JOELHO EM HIPEREXTENSÃO - PENSAR PRIMEIRO EM AVULSÃO DA ESPINHA DO QUE LCA
- ESPORTES QUE SALTAM, PULAM, COM MUDANÇAS REPENTINAS DE DIREÇÃO E VELOCIDADE, SÃO OS CAUSADORES
LCP
- UMA HEMARTROSE AGUDA INDICA - RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO, FRATURA OSTEOCONDRAL, RUPTURA PERIFÉRICA NA PORÇÃO VASCULAR DE UM MENISCO OU RUPTURA DA
PORÇÃO PROFUNDA DA CAPSULA ARTICULAR.
- PRECISÃO DOS EXAMES DIAGNÓSTICOS NOS PRÉ ADOLESCENTES É DE 55% E NOS ADOLESCENTES DE 70%
ACHADOS RADIOGRÁFICOS
- AVULSÃO DA ESPINHA TIBIAL ANTERIOR OU POSTERIOR (LESÃO DO LCA OU LCP, ALARGAMENTO DO ESPAÇO ARTICULAR E SUBLUXAÇÃO POSTERIOR DA TÍBIA SOBRE O FÊMUR);
- CLANTON E COLS. CONSIDERAM UM ESPAÇO ARTICULAR DE 8MM OU MAIOR UMA INDICAÇÃO DEFINITIVA DE LESÃO LIGAMENTAR
TRATAMENTO
- ADIAR OU OPERAR?
. OPERAR NA INFÂNCIA PODE GERAR LESÕES FISÁRIAS E TODAS AS SUAS COMPLICAÇÕES
. NÃO OPERAR FAVORECE A LESÃO DEGENERATIVA E LESÕES MENISCAIS
LCA
1º - DEFINIR MATURIDADE ESQUELÉTICA:
. RADIOGRAFIAS DA MÃO E PUNHO COMPARADOS AO ATLAS DE GREULICH-PYLE E MÉTODO DE TANNER-WHITEHOUSE;
. ESTÁGIOS DE OSSIFICAÇÃO DO OLÉCRANO NO MÉTODO DE SAUVEGRAIN;
. ESCALA DE TANNER.
2º AVALIAR POSSIBILIDADE DE POSICIONAMENTO DOS TÚNEIS ATRAVÉS DAS FISES – TRANSFISÁRIAS (ANATÔMICA)
OBS: EM TÉCNICAS TRANSFISÁRIAS – A BROCAGEM NÃO PODE SER MAIOR DO QUE 3-4% DA FISE, FUROS PERPENDICULARES E CENTRAIS
- TÉCNICA COM PRESERVAÇÃO DA FISE E ENXERTO DA FÁSCIA LATA (RETIRA UMA FITA, CONTORNA O CÔNDILO LATERAL E INSERE MEDIAL
- PODE SE FIXAR NA EPÍFISE DO FÊMUR (ABAIXO DA FISE) OU ACIMA DA FISE
Obs: para preservar a fise do fêmur – pode-se fazer OVER THE TOP – passado posterior ao côndilo femoral
LCP
- EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES É MAIS PROVÁVEL UMA LESÃO FISÁRIA DO QUE LESÃO LIGAMENTAR
- LESÃO DOS COLATERAIS É MAIS COMUM EM > 13 ANOS
- LESÃO DO LCM É O MAIS COMUM
- MECANISMO – GERALMENTE ASSOCIADO A ARRANCAMENTO OU AVULSÃO ÓSSEA COM ESTRESSE EM CARO OU VALGO
QUESTÕES
- NÃO É OBRIGADO ESPERAR A FISE FECHAR PARA OPERAR
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MAIS COMUM:
- IDADE: JOVENS – TRAUMÁTICA/ > 40 ANOS DEGENERATIVA
- LOCAL: CORNO POSTERIOR DO MENISCO MEDIAL
- ZONA: VERMELHA-VERMELHA
- TIPO: LONGITUDINAL
- LESÃO ASSOCIADA MAIS COMUM- LCA (AGUDA- MENISCO LATERAL) / (CRÔNICA-MENISCO MEDIAL)
- LESÃO LONGITUDINAL É MAIS COMUM MEDIAL, AS DEMAIS, MAIS COMUM LATERAL
- ASSOCIADA A CISTO: HORIZONTAL
- MAIS COMUM DO MENISCO LATERAL: TRANSVERSA INCOMPLETA
ANATOMIA E BIOMECÂNICA
- FUNÇÕES: AMORTECIMENTO, LUBRIFICAÇÃO, NUTRIÇÃO DA CARTILAGEM, PROPRIOCEPÇÃO, COMPENSAM A INCONGRUÊNCIA NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO, ESTABILIZADORES
ROTACIONAIS, ESPAÇADOR + 1 MM
- 40-60% DO PESO NA SOBREPOSTO EM ORTOSTASE É ABSORVIDO NO MENISCO E 85% DO IMPACTO EM FLEXÃO
- COBREM DE ½ A 2/3 DA SUPERFÍCIE DE CADA PLATO
- LESÃO ASSOCIADA MAIS COMUM → LCA
- MENISCECTOMIA LATERAL – REDUZ A ÁREA DE CONTATO EM 40-50% - AUMENTA A TENSÃO DE CONTATO EM 200-300% (DEVIDO A SUPERFÍCIE CONVEXA DO PLATO)
- MENISCECTOMIA MEDIAL – REDUZ A ÁREA DE CONTATO EM 50-70% - AUMENTA A TENSÃO DE CONTATO EM 100%
(O MENISCO MEDIAL DIVIDE A CARGA COM A SUPERFÍCIE CARTILAGINOSA E O MENISCO LATERAL DIVIDE MENOS, ABSORVENDO MAIS A CARGA)
FIBRAS COLÁGENAS
. AS BORDAS EXTERNAS SÃO CONVEXAS E ADERIDAS Á CAPSULA (EXCETO ONDE O POPLÍTEO INTERPÕE) E INSERIDAS PELOS LIGAMENTOS CORONÁRIOS
. AS BORDAS INTERNAS SÃO CÔNCAVAS, FINAS E DESINSERIDAS
NA AUSÊNCIA DO LCA, SE O MENISCO MEDIAL LESAR
MENISCO MEDIAL
AUMENTA A TRANSLAÇÃO ANTERIOR EM 58%
MENISCO LATERAL
VASCULARIZAÇÃO
- REDUZ COM A IDADE
- SUPRIMENTO SANGUÍNEO: A. GENICULAR INFERIOR LATERAL E MEDIAL
. A REDE CAPILAR PENETRA A PERIFERIA DOS MENISCOS NA LARGURA DE:
- 10-30% DO MEDIAL
- 10-25% DO LATERAL
- PARTE CENTRAL É NUTRIDA PELA SINÓVIA - OBS: a principal é genicular inferior, mas, tanto superior e inferior (ramos medial e lateral) contribuem
CICATRIZAÇÃO DO MENISCO
TRÊS ZONAS:
VERMELHA: VERMELHA (MAIS COMUM) – 3MM DA PERIFERIA – VASCULARIZADA – BOM PROGNÓSTICO DE REPARO
BRANCA – >5 MM DA PERIFERIA - DENTRO DA ÁREA AVASCULAR (CENTRAL) – MAL PROGNÓSTICO/ INCERTO
EPIDEMIOLOGIA
- FATORES DE RISCO: CISTOS PERIFÉRICO, LESÃO PRÉVIA OU DOENÇAS QUE TORNEM O MENISCO MENOS MÓVEL, ANOMALIAS CONGÊNITAS (MENISCO DISCÓIDE LATERAL), LESÃO
LIGAMENTAR PRÉVIA, FRAQUEZA DO QUADRÍCEPS, DESVIOS DE EIXO
. MAIORIA DAS LESÕES – INCOMPLETAS E ENVOLVEM A SUPERFÍCIE INFERIOR
. O MENISCO LATERAL APRESENTA MAIS LESÕES RADIAIS/TRANSVERSAIS INCOMPLETAS DO QUE O MEDIAL, E RARAMENTE APRESENTAM ALÇA DE BALDE
MECANISMO DE TRAUMA
FORÇA ROTACIONAL COM PERNA PARCIALMENTE FLEXIONADA PARTINDO PARA A EXTENSÃO GERANDO APRISIONAMENTO DO CORNO POSTERIOR DO MENISCO ENTRE O CÔNDILO E A
TÍBIA
.... O MENISCO FICA PRESO ENTRE A TÍBIA E O FÊMUR DURANTE A FLEXÃO
... SE ESSA LESÃO OCORRER ANTES DO COLATERAL MEDIAL – O MENISCO FICA PRESO EM “ALÇA DE BALDE”
CLASSIFICAÇÃO
4- ASSOCIADA A CISTOS
5- ASSOCIADA A MENISCO DISCÓIDE
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TIPOS DE LESÃO
→ LESÕES RADIAIS/ TRANSVERSAIS/OBLÍQUAS – PODEM OCORRER EM QUALQUER DOS MENISCOS, MAS, ACOMETE MAIS O MENISCO LATERAL (TRANSVERSA INCOMPLETA É A MAIS COMUM)
. GERALMENTE ENTRE O 1/3 ANTERIOR E MÉDIO
. PODE RESULTAR EM ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS DENTRO DO MENISCO EM SI OU DE CISTOS PERIFÉRICOS QUE DIMINUEM A MOBILIDADE DO MENISCO
- JOVENS: MENISCO LATERAL – MUITO RARA NO MEDIAL.
- IDOSOS: GERALMENTE TRANSIÇÃO DO CORPO E CORNO POST DO MM
- LESÕES RADIAIS EM BICO DE PAPAGAIO – PERCORRE DESDE O CORNO ANTERIOR ATÉ O POSTERIOR
- LESÕES RADIAIS: 10 SEMANAS PARA CICATRIZAR EM ZONA VERMELHA
- MENISCO DISCÓIDE: SÃO ANORMAIS E PROPICIAM LESÃO MENISCAL DEVIDO AO GRANDE VOLUME E MOBILIDADE
QUADRO CLÍNICO
. OCORRE EM: LESÕES LONGITUDINAIS – PRINCIPALMENTE ALÇA DE BALDE (GERALMENTE NO MENISCO MEDIAL) – EFEITO TRAVA DE PORTA
. PODE NÃO SER TÃO EVIDENTE (COMPARAR COM O CONTRALATERAL)
. RECURVATO DE 5-10º EM RELAÇÃO AO LADO OPOSTO
. NÃO É PATOGNOMÔNICO DE LESÃO EM ALÇA DE BALDE
OBS: FALSO TRAVAMENTO – APÓS TRAUMA – LESÃO DA CÁPSULA, HEMARTROSE, CONTRATURA DE FLEXORES PODEM GERAR FALSO TRAVAMENTO – MELHORA COM A ASPIRAÇÃO E
REPOUSO
→ IMPORTANTE!!!
➔ SEM TRAVAMENTO - ACHADO CLÍNICO + IMPORTANTE: DOR A PALPAÇÃO DO MENISCO!!! (SMILLIE)
. PACIENTES PODEM TER LESÃO MENISCAL SEM TRAVAMENTO, DIFICULTANDO O DIAGNÓSTICO - LESÃO QUE GERA DOR NO COMPARTIMENTO OPOSTO: CORNO POSTERIOR DO
. SENSAÇÃO DE FALSEIO – QUANDO EXERCE ROTAÇÃO DO JOELHO MENISCO LATERAL!!!
. HEMARTROSE, ATROFIA MUSCULAR PRINCIPALMENTE NO VASTO MEDIAL (QUADRÍCEPS) - 1ª LINHA DE SCREENING LESÃO MENISCAL – THESSALY COM 20º DE FLEXÃO
. A DOR É MAIS ASSOCIADA A SINOVITE E OUTRAS ESTRUTURAS DO QUE O MENISCO EM SI
EXAME FÍSICO
* DICA: O CALCANHAR SEMPRE APONTA PRO MENISCO A SER AVALIADO
TESTE DE MCMURRAY (ESTALIDO)
. MÃO NA INTERLINHA PÓSTERO MEDIAL + EXTENSÃO EM ROTAÇÃO EXTERNA – AVALIA MENISCO MEDIAL
. MÃO NA INTERLINHA PÓSTERO LATERAL + EXTENSÃO EM ROTAÇÃO INTERNA – AVALIA MENISCO LATERAL
- FASE DE DISTRAÇÃO: PUXA O PÉ PARA CIMA E FAZ ROTAÇÃO – SE LIGAMENTOS ROMPIDOS, APRESENTA DOR
- FASE DE COMPRESSÃO: FAZ A COMPRESSÃO E ROTAÇÃO ENQUANTO A ARTICULAÇÃO É FLETIDA E EXTENDIDA – SE MENISCO LESIONADO, APRESENTARÁ DOR
TESTE DO AGACHAMENTO
MANOBRA DE STEIMANN I
“ligamento”
CLASSIFICAÇÃO DE O’CONNOR: abaixo do LCP
1) LONGITUDINAL
2) HORIZONTAL
3) OBLÍQUA
normal) -
4) RADIAL
5) VARIAÇÕES: FLAP, COMPLEXA, DEGENERATIVA PATOGNOMONI
CO
AVALIAÇÃO POR IMAGEM - MELHOR CAPACIDADE DE REPARO: LESÕES AGUDAS LONGITUDINAIS EM ZONA VERMELHA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
TRATAMENTO
CONSERVADOR:
. LESÃO PARCIAL/INCOMPLETA
. LESÕES LONGITUDINAIS VERTICAIS COMPLETAS ESTÁVEIS EM ZONA VASCULARIZADA < 1 CM
. LESÃO COMPLETA ESTÁVEL < 5 MM (SEM OUTRA LESÃO LIGAMENTAR COMO LCA POR EXEMPLO)
. LESÕES PERIFÉRICAS < 7 MM ESTÁVEIS COM MENOS DE 3MM DE DESLOCAMENTO NO PROBE
- PROTEÇÃO POR 4-6 SEM + REABILITAÇÃO COM ISOMETRIA + REFORÇO DO QUADRÍCEPS E ISQUIOTIBIAIS
CIRÚRGICO
MODALIDADES CIRÚRGICAS
✓ MENISCECTOMIA
- JOVENS
- LESÃO EM ZONA VERMELHA-VERMELHA OU VERMELHO BRANCA ENTRE 1-4 CM
- SE INSTABILIDADE ARTICULAR ASSOCIADA – OPERAR LIGAMENTO EM CONJUNTO
. INDICAÇÃO IDEAL: LESÃO AGUDA DE 1-2 CM, LONGITUDINAL, PERIFÉRICA, EM ASSOCIAÇÃO A LESÃO LIGAMENTAR EM INDIVÍDUO JOVEM
. SE LESÃO NO CORNO POSTERIOR – INDICADO ARTROTOMIA PÓSTERO MEDIAL OU LATERAL
. SE LESÕES EM ZONA VERMELHO-BRANCA OU BRANCA – ARTROSCOPIA É MAIS INDICADO POR FACILITAR O ACESSO
. REPARAR O MENISCO SEM REPARAR O LIGAMENTO (QUANDO LESÃO), PREDISPÕES A RERUPTURA
. LESÕES ASSOCIADAS COM REPARO COM O LCA TEM MELHOR PROGNÓSTICO
. SUTURAS COM ESPAÇAMENTO ENTRE 3-4 MM ENTRE OS PONTOS (SBOT-RJ)
- REPARO ARTROSCÓPICO
QUESTÕES
- QUESTÃO PEGA- LESÃO MENISCAL ESTÁVEL (EXPL. VERMELHA-VERMELHA < 1 CM), VISTA DURANTE
O PROCEDIMENTO DE RECONSTRUÇÃO DO LCA – NÃO PRECISA SER SUTURADA
- TARO 2014- A LESÃO QUE MAIS PRODUZ DOR NO COMPARTIMENTO CONTRÁRIO É DO CORNO POSTERIOR DO
MENISCO LATERAL
38
- MENISCO DISCÓIDE, SEM
INSERÇÃO POSTERIOR
DEMONSTRANDO MENISCO
MENISCO DISCÓIDE DE WRISBERG
1- - MENISCO DE WRISBERG
COMPLETO (+ COMUM)
2- . FORMATO MAIS PERTO DA NORMALIDADE, MAS NÃO TEM INSERÇÃO
INCOMPLETO (COBRE 75%)
3- POSTERIOR, EXCETO O LIGAMENTO DE WRISBERG
WRISBERG (MENOS FREQ.)
. GERALMENTE GERAM UM ESTALIDO NO JOELHO (SÍNDROME DE
SNAPPING KNEE) POIS ELE LUXA DURANTE A FLEXO EXTENSÃO POR NÃO
TER INSERÇÃO POSTERIOR. GERALMENTE INDOLOR (luxa na extensão)
RADIOGRAFIA
RESSONÂNCIA
TRATAMENTO
CLASSIFICAÇÃO
OUTERBRIDGE MODIFICADA
0 – CARTILAGEM INTACTA
CIRÚRGICO
→ INDICADO:
- INDICAÇÃO: LESÕES < 2 CM, MÍNIMOS SINTOMAS, ÁREA DE SUPORTE DE PESO LIMITADO
- OBJETIVO: REMOVER CORPOS LIVRES E FATORES DE INFLAMAÇÃO E IRRITAÇÃO MECÂNICA
- REDUZ SINOVITE E DOR POR UM PERÍODO DETERMINADO
- BOM PARA IDOSOS E BAIXA DEMANDA
B) CONDROPLASTIA POR ABRASÃO E MICROFRATURAS (REPARATIVO)
C) AUTOENXERTO (MOSAICOPLASTIA)
- INDICAÇÃO: LESÃO < 2CM EM PACIENTES DE ALTA DEMANDA, SEM PERDA ÓSSEA (OUTERBRIDGE 3)
- OBJETIVO: RESTAURAÇÃO
- PODE SER PLUG ÚNICO OU MÚLTIPLOS PLUGS (MOSAICOPLASTIA)
D) ALOENXERTO
OBS: TÉCNICA SANDUÍCHE: COLOCA ENXERTO ESPONJOSO NO DEFEITO ÓSSEO + SUTURA-SE O PERIÓSTEO OU UMA MEMBRANA
BIOATIVA SINTÉTICA ACIMA DO ENXERTO E AO NÍVEL DO OSSO SUBCONDRAL E OUTRA CAMADA DE PERIÓSTEO É SUTURADA
AO NÍVEL DA LESÃO. INJETA-SE CONDRÓCITOS ENTRE AS DUAS CAMADAS DE MEMBRANA/ PERIÓSTEO
- REABSORÇÃO INCOMPLETA OU PARCIAL DAS MEMBRANAS QUE DIVIDIAM O JOELHO NO PERÍODO FETAL (03 CÂMARAS)
LOCAIS
1- INFRAPATELAR (MAIS COMUM)
2- PATELAR MEDIAL (5-70%) – MAIS SINTOMÁTICA
3- SUPRAPATELAR (17%)
4- LATERAL
QUADRO CLÍNICO
- QUALQUER SITUAÇÃO QUE ENVOLVA IRRITAÇÃO CRÔNICA, TRAUMA OU CICATRIZAÇÃO PODE GERAR
ESPESSAMENTO DA PLICA E DOR TRATAMENTO
- CAUSAS: BATER O JOELHO FLETIDO, PORTAL DE ARTROTOMIA E LESÃO MENISCAL
- DOR, ESTALIDO NO JOELHO E “TRAVAMENTO MOMENTÂNEO” DA PATELA NA FLEXO-EXTENSÃO → TRATAMENTO INICIALMENTE CONSERVADOR
-PODE GERAR LESÕES CONDRAIS DO CÔNDILO FEMORAL – PLICA MEDIAL COLIDE COM O CÔNDILO . PRICE + CORTICÓIDE INTRA-ARTICULAR + REABILITAÇÃO
↳ JOELHO VARO – EIXO ANATÔMICO > 170º E DESVIO DO EXTERNO DO EIXO MECÂNICO EM RELAÇÃO AO CENTRO DO JOELHO > 10 MM
↳ JOELHO VALGO – EIXO ANATÔMICO < 170º E DESVIO INTERNO DO EIXO MECÂNICO AO CENTRO DO JOELHO > 10 MM
- DESVIOS ANGULARES ADQUIRIDOS OU "FISIOLÓGICOS" SÃO ELEMENTOS POTENCIALIZADORES DAS INSTABILIDADES DO JOELHO.
. A RECONSTRUÇÃO DA INSTABILIDADE NA PRESENÇA DE DEFORMIDADE PODE SER INÚTIL
. 1º CORRIGIR A DEFORMIDADE E APÓS ISSO CORRIGE A INSTABILIDADE
- VARO + LESÃO DE LCA TRAZ UM FATOR DE COMPLICAÇÃO NO MOMENTO DA DECISÃO QUANTO AO TTO A SER INDICADO PARA CADA PACIENTE.
...POIS A CORREÇÃO CIRÚRGICA PODE AGRAVAR O VARISMO
GENU VARO
⇢ ADQUIRIDO
- CAUSAS:
. DIMINUIÇÃO DA ESPESSURA DA CARTILAGEM HIALINA
. LESÃO DO MENISCO MEDIAL
. MENISCECTOMIA TOTAL COM PROCESSO DEGENERATIVO
. PÓS TRAUMÁTICO
. LESÃO DO LCA (É UM RESTRITOR SECUNDÁRIO DO VARO)
- CARACTERÍSTICA:
. ASSIMÉTRICO
. UNILATERAL
. FORA DA IDADE ESPERADA (> 18-24 MESES)
. PROGRESSIVO E DEGENERATIVO
↝ DUPLO VARO
GENU VALGUM
⇢ FISIOLÓGICO
⇢ ESTRUTURADO ⇢ TRATAMENTO
. PÓS TRAUMÁTICO – FECHAMENTO ASSIMÉTRICO DA FISE . SE INDÍCIOS DE FISIOLÓGICO – ACOMPANHAR + ORIENTAÇÃO PATERNA
. DISPLASIA EPIFISÁRIA
. TUMORES BENIGNOS (OSTEOCONDROMAS, ENCONDROMAS OU CISTOS) ... SE SINAIS DE GENU VALGO PATOLÓGICO:
. FROUXIDÃO LIGAMENTAR (ERHLES-DANLOS, SD. DE DOWN, OSTEOGÊNESE IMPERFEITA)
. DOENÇAS NEUROMUSCULARES - AVALIAR CAUSA DA DEFORMIDADE – FÊMUR? TÍBIA?
↳ TESTE DO MAU ALINHAMENTO DE PALEY
- CARACTERÍSTICA: . 1º AVALIA SE É VARO OU VALGO
. ASSIMÉTRICO . 2º AVALIA SE HÁ DEFORMIDADE NO FÊMUR
. UNILATERAL . 3º AVALIA SE HÁ DEFORMIDADE NA TÍBIA
. FORA DA IDADE ESPERADA . 4º AVALIA FROUXIDÃO LIGAMENTAR E SUBLUXAÇÃO NO JOELHO
. PROGRESSIVO E DEGENERATIVO
- OSTEOTOMIA EM CÚPULA DISTAL NO FÊMUR, OU PROXIMAL NA TÍBIA
OBS: CAUSA MAIS COMUM DE GENO VALGO PATOLÓGICO EM CRIANÇAS É OSTEODISTROFIA RENAL . RESULTADO IMEDIATO
OUTRAS CAUSAS SÃO OSTEOCONDROMA, TRAUMA E INFECÇÃO . FÍBULA TAMBÉM DEVE SER OSTEOTOMIZADA
. PODE TER RECIDIVA
- EPIFISIODESE
. CRIANÇAS EM FASE FINAL DE CRESCIMENTO
41
OSTEOTOMIAS CORRETIVAS
⇢ OBJETIVO
. MODIFICAR O EIXO MECÂNICO DO MEMBRO PARA REDISTRIBUIR AS FORÇAS NA ARTICULAÇÃO DE MODO A DESLOCAR A CARGA PARA ÁREAS MAIS PRESERVADAS DA ARTICULAÇÃO
. ALÍVIO DA DOR, MELHORA FUNCIONAL
⇢ REGRA GERAL
↳ OSTEOTOMIA VALGIZANTE – FEITO NA TÍBIA PROXIMAL
↳ OSTEOTOMIA VARIZANTE – FEITO NO FÊMUR DISTAL
... NO JOELHO
↳ OSTEOTOMIA VALGIZANTE DA TÍBIA JOGA A CARGA PARA O COMPARTIMENTO LATERAL E REDUZ AS CARGAS NO MEDIAL
↳ OSTEOTOMIA VARIZANTE JOGA A CARGA PARA O COMPARTIMENTO MEDIAL E REDUZ AS CARGAS NO LATERAL
⇢ ONDE FAZER?
... MELHORES RESULTADOS – 183-186º (OU SEJA... 3-6 GRAUS DE VALGO NO EIXO MECÂNICO – ALGUMAS LITERATURAS TRAZEM 8-10º NO ANATÔMICO)
↳ SE > 6º DE VALGO – SOBRECARGA LATERAL E ARTROSE
↳ SE HIPOCORREÇÃO – RECORRÊNCIA DOS SINTOMAS
... PODE SE FAZER A CORREÇÃO ASSOCIADA NO PLANO SAGITAL PARA MELHOR ESTABILIDADE ANTERO-POSTERIOR NAS OSTEOTOMIAS SE ABERTURA > 10 MM – ENXERTO DE ILÍACO
⇢ VANTAGENS:
. MAIS FÁCIL
. NÃO NECESSITA DE OSTEOTOMIA DA FÍBULA
. MENOR INTERFERÊNCIA NA ANATOMIA LOCAL (PROTETIZAÇÃO FUTURA)
⇢ DESVANTAGENS
. PODE ALTERAR O SLOPE TIBIAL - AUMENTA
. PODE NECESSITAR DE ENXERTIA (CORREÇÕES MAIORES DO QUE 10 MM)
. DEVE PRESERVAR A INTEGRIDADE DA CORTICAL LATERAL
. ESTRUTURAS VASCULARES EM RISCO: COMPARTIMENTO PROFUNDO
⇢ TÉCNICA
. PASSAR 01 FIO DE K 04 CM DA ARTICULAÇÃO MEDIALMENTE PARA 01 CM DA ARTICULAÇÃO LATERALMENTE (REFERÊNCIA PARA OSTEOTOMIA)
. SERRA OSCILANTE, COMPLETADA COM OSTEÓTOMOS, TER CERTEZA DE QUE CORTOU A CORTICAL ANTERIOR E POSTERIOR ANTES DE ABRIR COM SPREADER (RISCO DE FRATURA DO PLATO)
. ABERTURA DA OSTEOTOMIA PROGRESSIVA COM SPREADER PRESERVANDO A CORTICAL LATERAL
. AVALIAR EXTENSÃO DO JOELHO (RISCO DE PERDA DA EXTENSÃO POR ALTERAÇÃO NO SLOPE TIBIAL)
. ESTABILIZAÇÃO COM PLACA DE PUDUO COM O MEMBRO EM EXTENSÃO
⇢ CUIDADO:
. ERRO TÉCNICO MAIS FREQUENTE: DIMINUIÇÃO DO SLOPE GERANDO DEFORMIDADE EM FLEXÃO E PERDA DE EXTENSÃO DO JOELHO
. ISSO OCORRE POIS A CUNHA DE ABERTURA NECESSITA DE MENOR ABERTURA ANTERIOR DO QUE POSTERIOR
. SE FRATURAR A CORTICAL OPOSTA DEVERÁ FIXAR A CORTICAL CONTRALATERAL
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↝ OSTEOTOMIA VALGIZANTE EM CUNHA DE FECHAMENTO LATERAL – OSTEOTOMIA DE CONVENTRY
⇢ VANTAGENS
. MAIOR CONSOLIDAÇÃO
. MAIS ESTÁVEL (ESTABILIDADE INTRÍNSECA)
⇢ DESVANTAGEM
. RISCO DE LESÃO/ACOTOVELAMENTO DO NERVO FIBULAR
. QUANDO A OSTEOTOMIA É MAIOR DO QUE 10º HÁ NECESSIDADE DE OSTECTOMIA DA FÍBULA
⇢ TÉCNICA
. PASSAR FIOS GUIAS DELIMITANDO A OSTEOTOMIA (01 PARALELO A ARTICULAÇÃO E OUTRO MAIS DISTAL OBLIQUO EM RELAÇÃO AO PRIMEIRO, COM INTERSECÇÃO NA METADE DA TÍBIA)
. OSTEOTOMIA COM SERRA + OSTEÓTOMOS COM CUIDADO PARA NÃO RETIRAR DESPROPORCIONALMENTE ANTERO-POSTERIOR
⇢ VANTAGEM: BOA SUPERFÍCIE DE CONTATO ENTRE AS DUAS EXTREMIDADES, ESTÁVEL, FIXAÇÃO MÍNIMA
. CONTROLE ROTACIONAL, TRANSLACIONAL E CORONAL
. NÃO NECESSITA DE ENXERTIA
. NÃO ALTERA O SLOPE
. NÃO ALTERA O COMPRIMENTO DO MEMBRO
⇢ DESVANTAGEM
. 02 VIAS DE ACESSO. OSTECTOMIA DA FÍBULA
⇢ INDICAÇÕES
. GONARTROSE UNICOMPARTIMENTAL LATERAL
. LESÃO OSTEOCONDRAL FOCAL LATERAL
. DEFORMIDADE EM VALGO (>10-15º)
. INSTABILIDADE FEMOROPATELAR GRAVE + VALGO
⇢ VANTAGENS
. PERMITIR CORREÇÃO PROGRESSIVA INTRAOPERATÓRIA
. VIA SIMPLES E SEGURA
⇢ DESVANTAGEM
. NECESSIDADE DE ENXERTIA SE CORREÇÃO GRANDE (>7,5 MM)
. TENSÃO DE PARTES MOLES LATERAL (PRINCIPALMENTE TRATO ÍLEO TIBIAL)
⇢ TÉCNICA
. OSTEOTOMIA LATERAL PRESERVANDO 5 MM DA CORTICAL MEDIAL
. ABERTURA COM SPREADER + FIXAÇÃO COM PLACA DE PUDU
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GENERALIDADES
- É A FONTE MAIS COMUM DE CORPOS LIVRES NO JOELHO (OUTRAS: CONDROMATOSE, OSTEÓFITOS, FRATURAS)
- ÁREA DE OSSO SUBCONDRAL SE TORNA NECRÓTICA LEVANDO A ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS E FIBROSE NA CARTILAGEM ADJACENTE
- CASO NÃO TRATADA ESSA ÁREA DE OSSO SE DESTACA TORNANDO SE CORPO LIVRE INTRA-ARTICULAR
⇢ LOCAL DE ACOMETIMENTO
ETIOLOGIA
. MICROTRAUMA
↳ GENO VARO – ASSOCIADO A LESÕES MEDIAIS
. ISQUEMIA
. PREDISPOSIÇÃO FAMILIAR ↳ GENO VALGO - ASSOCIADO A LESÕES LATERAIS
. DESEQUILÍBRIO ENDÓCRINO
. ANORMALIDADE EPIFISÁRIA
. DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS
. RELATO DE TRAUMA EM 40-60% DOS PACIENTES
↳ TESTE DE WILSON –O JOELHO 90º FLETIDO, ESTENDER GIRANDO MEDIALMENTE A TÍBIA
QUADRO CLÍNICO (ESPECÍFICO, MAS, POUCO SENSÍVEL)
- POSITIVO SE: DOR A 30º DE FLEXÃO ACIMA DO CONDILO MEDIAL ANTERIORMENTE
- PODE SER USADO PARA ACOMPANHAR A CICATRIZAÇÃO DA LESÃO
⇢ SINTOMA MAIS COMUM: DOR, DESCONFORTO VAGO POR PERÍODO PROLONGADO
⇢ SINAL DE WILSON: MARCHA EM ROTAÇÃO EXTERNA (EVITA CONTATO DO CÔNDILO MEDIAL COM A ESPINHA MEDIAL)
⇢ DERRAME ARTICULAR
⇢ ATROFIA DO QUADRÍCEPS
⇢ SINAL DE MCMURRAY
⇢ TRAVAMENTO – SE CORPO LIVRE INTRA-ARTICULAR
EXAME DE IMAGEM
⇢ RX AP E PERFIL DO JOELHO
⇢ RNM
. AVALIA INSERÇÃO E VIABILIDADE DO FRAGMENTO
. MELHOR IMAGEM: T2 STIR
. HIPOSSINAL EM T1
. IDADE DO PACIENTE (MELHOR EM MAIS JOVENS) ESTÁGIO III – RX COM LESÃO + CINTILO COM HIPERCAPTAÇÃO EM TODO O CÔNDILO
. TAMANHO
. ESTABILIDADE ESTÁGIO IV – RX COM LESÃO + CINTILO COM HIPERCAPTAÇÃO NO CÔNDILO E NO PLATO
. QUANTIDADE DE OSSO SUBCONDRAL PRESENTE OPOSTO A LESÃO
. EAU . LOCAL DA LESÃO (MELHOR FORA DA ÁREA DE CARGA)
. ESCLEROSE RADIOGRÁFICA (MAU PROGNÓSTICO) - PENSAR NUM QUADRO CLÁSSICO DE UM MENINO, 12-19 ANOS, COM DOR NO JOELHO SEM TRAUMA
IMPORTANTE, COM MARCHA EM ROTAÇÃO EXTERNA + TESTE DE WILSON POSITIVO. RX COM LESÃO EM
44 CÔNDILO MEDIAL, RNM COM EDEMA ÓSSEO...
↳ CLASSIFICAÇÃO DIPAOLA
TRATAMENTO
⇢ JOVENS DE FISE ABERTA: MAIS PROPENSOS A CURAR COM TRATAMENTO CONSERVADOR – BRACE 6 SEMANAS
↳ TRATAMENTO CIRÚRGICO
⇢ INDICAÇÕES:
- FIXAÇÃO IN SITU – 80% DE BONS RESULTADOS FUNCIONAIS
. SINTOMÁTICOS > 12 ANOS - LESÃO NO CÔNDILO MEDIAL TEM MELHOR PROGNÓSTICO PARA CICATRIZAÇÃO
. LESÕES > 1 CM - O LOCAL MAIS COMUM É NA LOCALIZAÇÃO 2B DE CAHILL E BERG
. ÁREA DE CARGA
⇢ MÉTODOS:
⇢ ARTROSCOPIA
⇢ ESCOLHA DO PROCEDIMENTO
(1) SE CARTILAGEM INTACTA (ESTÁGIO 0 E I) – PERFURAÇÃO DE 1-1,5 CM DE PROFUNDIDADE COM ESPAÇAMENTO DE 3-4 MM
(2) SE FRAGMENTO DEFINIDO INSERIDO OU SEM DESVIO (ESTÁGIO II E III) – PERFURAÇÃO + FIXAÇÃO (SE FRAGMENTO PASSÍVEL DE FIXAÇÃO)
- ANTES DA FIXAÇÃO FAZER DESBRIDAMENTO DA CRATERA PARA REMOÇÃO DE TECIDO FIBROSO E ESTIMULAR SANGRAMENTO
(3) SE LESÕES MAIORES, OU NÃO PASSÍVEIS DE FIXAÇÃO – TOMAR MESMOS PRINCÍPIOS DE LESÕES OSTEOCONDRAIS COM ENXERTOS OSTEOCONDRAIS, ALOENXERTOS, IMPLANTE
DE CONDRÓCITOS
- LESÕES < 1 CM – MICROFRATURAS / LESÃO > 1 CM- ENXERTO
. FRAGMENTOS < 2 CM
. MÚLTIPLOS FRAGMENTOS
. FRAGMENTOS COM ESTOQUE DE OSSO INADEQUADO
. FRAGMENTOS QUE NÃO PODEM SER FIXADOS
OBS: SEMPRE QUE POSSÍVEL, PREFERIR FIXAR OS FRAGMENTOS AO INVÉS DE RETIRÁ-LOS
COMPLICAÇÕES QUESTÕES:
- A OSTEOCONDRITE MAIS COMUM É A DO JOELHO, A SEGUNDA MAIS COMUM É A DO COTOVELO
⇢ DANOS IATROGÊNICOS À CARTILAGEM ADJACENTE
⇢ AFROUXAMENTO DO MATERIAL E SOLTURA
⇢ PSEUDARTROSE
45
EPIDEMIOLOGIA
GENERALIDADES
- SEXO FEMININO
- 10-17 ANOS (ESTIRÃO DE CRESCIMENTO)
- PODE SER PÓS TRAUMÁTICA OU, MAIS FREQUENTEMENTE, DEVIDO A ANORMALIDADES ANATÔMICAS - MAIS COMUM: LATERAL
- LUXAÇÃO RECORRENTE – LUXAÇÃO RECIDIVANTE VISUALIZADA PELO MÉDICO OU RELATADA PELO PACIENTE - 40% BILATERAL
- LUXAÇÃO SUBSEQUENTE (APÓS A PRIMEIRA – 15-44%)
⇝ VASTO LATERAL- TRACIONA LATERALMENTE A UM ÂNGULO DE 7-10º - MENORES DE 14 ANOS SÃO MAIS PROPENSOS A TER LUXAÇÃO RECORRENTE
ESTABILIZADORES ESTÁTICOS
PRINCIPAL FATOR QUE RESULTA EM LUXAÇÃO RECIDIVANTE DE PATELA – INSUFICIÊNCIA DO LIGAMENTO
. TENDÃO QUADRÍCEPS
PATELOFEMORAL MEDIAL
. LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL
. FORMATO DA PATELA
→ RESTRITOR PRIMÁRIO NOS PRIMEIROS 20º DE FLEXÃO
. SULCO FEMORAL
→ LIGAMENTO EXTRA-SINOVIAL
. TENDÃO PATELAR COM COMPRIMENTO ADEQUADO
→ SULCO FEMORAL + LPFM – 60% DA ESTABILIDADE MEDIAL
. CÁPSULA MEDIAL TENSIONADA
ÂNGULO Q
→ COMO MEDIR: JOELHO EM FLEXÃO (DIVERGENTE) – CAMPBELL 13TH – MEDIR COM 30º DE FLEXÃO MECANISMO AGUDO
. LINHA 1 - ESPINHA ILÍACA ÂNTERO SUPERIOR AO CENTRO DA PATELA* MAIS COMUM – INDIRETO (93%)
. LINHA 2- TAT AO CENTRO DA PATELA
- ROTAÇÃO INTERNA DO FÊMUR COM O PÉ APOIADO AO SOLO
... IMPORTANTE: DIVERGÊNCIA... TACHDJ 5TH - CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA DO QUADRÍCEPS
. PATELA CENTRADA NA TRÓCLEA
. JOELHO FLEXIONADO A 30º OUTRO
→ O QUE AUMENTA O ÂNGULO Q: Cuidado: o Campbell 13th no capítulo 07, traz como referência de
ângulo Q a linha 1 como a linha passando pelo eixo anatômico do FATORES PARA LUXAÇÃO
fêmur. Mas, classicamente é a EIAS
. GENO VALGO
. ANTEVERSÃO FEMORAL AUMENTADO . PATELA ALTA – PRINCIPAL CAUSA
. TORÇÃO TIBIAL EXTERNA . GENO VALGO
. TAT LATERALIZADA . ↑ ANTEVERSÃO FEMORAL
. RETINACULO LATERAL TENSO . TÍBIA RODADA EXTERNA/TAT LATERALIZADA
. DINAMICAMENTE – FÊMUR RODA INTERNO EM RELAÇÃO A TÍBIA FIXA . DISPLASIA TROCLEAR
. DISPLASIA DA PATELA
CLÍNICA . HIPOPLASIA DE CÔNDILO FEMORAL
- DIAGNÓSTICO É CLÍNICO . SD DE DOWN, TURNER, KABUKI E RUBSTEIN
- DOR DIFUSA AO REDOR DO JOELHO QUE PIORA AO SUBIR E DESCER ESCADAS . LASSIDÃO LIGAMENTAR
- INSEGURANÇA DO JOELHO E RELATO DE QUE “JOELHO SÁI DO LUGAR”
- CREPITAÇÃO E EDEMA
- PODE TER ATROFIA DO QUADRÍCEPS
BIOMECÂNICA
- AVALIAR PATELA ALTA: SENTADO JOELHO FLETIDO – “O NORMAL É A PATELA OLHAR PRA FRENTE” SE “PATELA OLHANDO PARA CIMA- PATELA ALTA”
- GRIND TEST
. PRESSÃO MEDIAL E LATERAL; SUPERIOR E INFERIOR
. DOR ANTERIOR NO JOELHO
- ÂNGULO COXA-PÉ
RADIOGRAFICAMENTE
⇝ RX AP
⇝ RX AXIAL – LAURIN É O MAIS SENSÍVEL PARA SUBLUXAÇÃO, MERCHANT
↳ LINHA DE BLUMENSAT – PARTE DO TETO DA FOSSA INTERCONDILAR, DEVE TOCAR O POLO INFERIOR DA PATELA INCIDÊNCIA DE LAURIN
- AXIAL DE PATELA COM 20º DE FLEXÃO DO JOELHO
↳ ALTURA PATELAR - MAIS SENSÍVEL PARA INSTABILIDADE FEMORO PATELAR
- AÇÃO PRINCIPAL DO VMO
- INSALL – SALVATI - CATON- DESCHAMPS - BLACKBURNE- PEEL
CAMPBELL 13TH: nos axiais com mais de 45º de flexão
a patela entra no trilho troclear podendo “esconder” a
- VALOR DE REFERÊNCIA- 0,8 A 1,2 - VALOR DE REFERÊNCIA- 0,8 A 1,2 - VALOR DE REFERÊNCIA- 0,6-1,0 instabilidade ligamentar
⇝ TC CORTE AXIAL
. VR - < 20º
. SE > 20º DISPLASIA
47
⇝ OUTROS
↳ ÂNGULO DE CONGRUÊNCIA – α
⇝ RNM – SINAL DE KISSING BONÉS (NAS LESÕES AGUDAS) – EDEMA MEDULAR MEDIAL DA PATELA E LATERAL DO CÔNDILO LATERAL
. BOM PARA LUXAÇÕES RECIDIVANTES / LESÕES CRÔNICAS
. SINAL DE BASSET – HIPERSINAL NO CÔNDILO MEDIAL EM T2 NA REGIÃO DE INSERÇÃO DO LPFM
. LESÕES AGUDAS EM ATLETAS DE ALTO NÍVEL COM SUSPEITA DE LESÃO CONDRAL
. LESÃO CONDRAL NA FACETA MEDIAL (MAIS FREQUENTE)
CLASSIFICAÇÃO
- TIPO A
. SINAL DO CRUZAMENTO
. TRÓCLEA RASA
. MORFOLOGIA DOS CÔNDILOS MANTIDA
- TIPO B
. SINAL DO CRUZAMENTO
. ESPORÃO SUPRATROCLEAR
. TRÓCLEA PLANA
- TIPO C (C DE CONTORNO)
. SINAL DO CRUZAMENTO
. DUPLO CONTORNO (PROJEÇÃO DA MARGEM INTERNA DA TRÓCLEA) – DUPLO CONTORNO É TIPO C
. TRÓCLEA ASSIMÉTRICA (CÔNDILO MEDIAL HIPOPLÁSICO E LATERAL CONVEXO)
- ESPORÃO TEM NA B E D
- NA C E NA D TEM ASSIMETRIA TROCLEAR
- TIPO I
. FACETAS CÔNCAVAS
. FACETA MEDIAL = LATERAL
. TAMANHO IGUAL
- TIPO II
. FACETA LATERAL > MEDIAL – AMBAS CÔNCAVAS
. MAIS COMUM
ATENÇÃO!!! DIVERGÊNCIA
. TRATAMENTO CONSERVADOR
TRATAMENTO CIRÚRGICO
NA PRIMOLUXAÇÃO
- CASO CONTRÁRIO, EVOLUIRÁ COM DEGENERAÇÃO CARTILAGINOSA, CONDROMALÁCIA PATELAR, LESÃO OSTEOCONDRAL E ETC
- ATENÇÃO: APÓS O PROCEDIMENTO DE REALINHAMENTO O ÂNGULO Q DEVE SER < 15º, MAS, NÃO < 10º CAMPBELL 13 TH
49
↳ NÃO MEXER NA TUBEROSIDADE DE CRIANÇAS
RECONSTRUÇÃO DO LPFM
- INDICAÇÃO: TA-GT > 20 + ESTRUTURAS MEDIAIS FORTES E REPARÁVEIS (sem condromalácia patelar e sem patela alta)
- VANTAGEM: TEMPO DE RECUPERAÇÃO E RISCO DE FRATURA DA TÍBIA MENOR DO QUE FULKERSON
REALINHAMENTO DE FULKERSON – REALINHAMENTO ÂNTERO MEDIAL – OSTEOTOMIA OBLÍQUA (DESCOMPRIME DISTAL E LATERAL DA PATELA)
- INDICADO: FACETA LATERAL SINTOMÁTICA, CONDROMALÁCIA OU ARTROSE DO POLO DISTAL + TA-GT > 20 MM
- CONTRAINDICADO: ARTROSE DO PÓLO PROXIMAL, NÃO FAZER ATLETAS (RISCO DE FRATURA DA PATELA)
- DESVANTAGEM: RISCO DE FRATURA DA TÍBIA PROXIMAL E TEMPO DE RECUPERAÇÃO LONGO
- GRANDE DIFERENÇA: OSTEOTOMIA OBLÍQUA E OSTEOTOMIA MAIS PROFUNDA – PERMITE MAIOR ANTERIORIZAÇÃO
(INDICA QUANDO TEM DOR + INSTABILIDADE... A ANTERIORIZAÇÃO RETIRA A PRESSÃO)
TROCLEOPLASTIA (DESUSO)
- INDICADO: TRÓCLEA DISPLÁSICA
- BAIXO ÍNDICE DE RECORRÊNCIA
- AUMENTA O RISCO DE OSTEONECROSE, GONARTROSE E ARTROFIBROSE
- AUMENTA A PRESSÃO NO CÔNDILO LATERAL- ARTROSE
- ALBEE (ELEVAÇÃO DO SULCO) OU APROFUNDAMENTO DO SULCO
SULCOPLASTIA
- AUMENTO DE ARTROSE
- BONS RESULTADOS COM RECONSTRUÇÃO DO LFPM
REPARO MEDIAL
- 30% DE FALHA
- INDICAÇÃO: PRIMOLUXAÇÃO + DEFEITO CONDRAL REPARÁVEL, INSTABILIDADE NO ESQUELETO MADURO
50
... OUTRO PROCEDIMENTO PARA CRIANÇAS:
- DESINSERE A PORÇÃO LATERAL DO TENDÃO PATELAR E RE-SUTURA DO LADO MEDIAL PASSANDO POR BAIXO DO TENDÃO
CIRURGIA DE GALEAZZI
COMPLICAÇÕES:
- HIPERCORREÇÃO – MAIS DRAMÁTICA E FREQUENTE – MUITA TENSÃO DO LPFM (PRINCIPAL) OU MEDIALIZAÇÃO – DOR!!!
- FRATURA DA PATELA
QUESTÕES
- LUXAÇÃO INFERIOR DA PATELA: FACE ARTICULAR FICA HORIZONTALIZADA E VOLTADA PARA A TÍBIA (ASSOCIADO A LESÃO DO QUADRÍCEPS)
- NERVO MAIS LESADO NA ARTROSCOPIA DE JOELHO – SAFENO
- ATENÇÃO! LPFM É ESTABILIZADOR ESTÁTICO, O VMO É DINÂMICO
- PRINCIPAL CAUSA DE LUXAÇÃO: PATELA ALTA - NA LUXAÇÃO CONGÊNITA DE PATELA – MELHOR EXAME – RNM TEOT
- PRINCIPAL FATOR DE LUXAÇÃO: INCOMPETÊNCIA DO LPFM
- JOELHO EM BAIONETA: LATERALIZAÇÃO DA TAT – AUMENTO DO ÂNGULO Q POR TÍBIA VARA
- ALGUNS LUGARES TRAZEM “SINAL DO J INVERTIDO” QUANDO A PATELA LATERALIZA NO TÉRMINO DA EXTENSÃO E O “SINAL DO J” A MEDIALIZAÇÃO DA PATELA QUANDO FLETE
- PACIENTE COM LASSIDÃO LIGAMENTAR – TEM MENOS LESÃO LIGAMENTAR COM A LUXAÇÃO
- O LIGAMENTO OBLÍQUO POSTERIOR DO JOELHO SE INSERE PROXIMALMENTE NO TUBÉRCULO DOS ADUTORES
EXCURSÃO PATELAR
⇝ 0° - SEM CONTATO
⇝ 10 A 20° - INICIA CONTATO COM TRÓCLEA
⇝ 30° - PONTO MAIS PROFUNDO
⇝ 45° - MAIOR ÁREA DE CONTATO
⇝ 90° - ÁREA CONTATO PARTE SUPERIOR
⇝ 120° - PASSA A ARTICULAR COM O INTERCÔNDILO
⇝ 135° - CONTATO FACETA ÍMPAR (LATERAL E MEDIAL)
- QUANTO MAIS FLEXÃO = MAIS CONTATO E PRESSÃO DA PATELA NO SULCO TROCLEAR = MENOS EXIGÊNCIA DO QUADRÍCEPS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
– OSTEOCONDRITE DISSECANTE DE PATELA (PORÇÃO INFERIOR) **
– OSTEOMA OSTEÓIDE
– ABSCESSO DE BRODIE
ETIOLOGIA:
– DESCONHECIDA
• VARIAÇÃO DA OSSIFICAÇÃO
• TRAÇÃO PELO VASTO LATERAL EM SUA INSERÇÃO PATELAR DURANTE A OSSIFICAÇÃO
– ALGUNS CONSIDERAM COMO DEFEITO FIBROSO CORTICAL OU FIBROMA NÃO-OSSIFICANTE DA PATELA
TRATAMENTO:
– MELHORA ESPONTÂNEA → AUTOLIMITADA
– CONSERVADOR → REDUÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA
– RARAMENTE INDICADA CIRURGIA → CURETAGEM + ENXERTIA ÓSSEA ACELERAM A RECUPERAÇÃO
– OBS: SE DIFERE DA OSTEOCONDRITE DISSECANTE POIS A OSTEOCONDRITE É HIPERCAPTANTE NA CINTILOGRAFIA E PELA LOCALIZAÇÃO INFERIOR DA OSTEOCONDRITE
LEMBRAR QUE NA OSTEOCONDRITE TEM ATÉ A CLASSIFICAÇÃO QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO A CAPTAÇÃO DA CINTILO
- 40% DE BILATERALIDADE – TIPO I (5%): PÓLO INFERIOR DA PATELA → PODE TER RELAÇÃO COM
- USUALMENTE ASSINTOMÁTICA (SINTOMÁTICA = OVERUSE) SÍNDROME DE SINDING-LARSEN-JOHANSSON
- DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO → RX AXIAL NORMAL E DEPOIS → CÓCORAS COM CARGA – TIPO II (20%): BORDA LATERAL DA PATELA → PODE TER RELAÇÃO COM
AUMENTO ESPAÇO EM COMPARAÇÃO COM RX AXIAL (SKYLINE) FRATURA NÃO CONSOLIDADA DA PATELA
- RNM GERALMENTE NÃO É NECESSÁRIA (EDEMA ÓSSEO) – TIPO III: (75%): BORDA SÚPEROLATERAL DA PATELA – MAIS COMUM
- CINTILOGRAFIA CAPTANTE EM PACIENTES COM E SEM SINTOMAS
- ASSOCIAÇÃO COM FRATURA → RARO
51
TRATAMENTO
SE DOR, TRATAMENTO
– CONSERVADOR:
- RESTRIÇÃO DE ATIVIDADES → CORREÇÃO DA ATIVIDADE CAUSADORA DO OVERUSE
- AINES
- IMOBILIZAÇÃO TEMPORÁRIA (3 SEMANAS)
– CIRÚRGICO (RARO)
- EXCISÃO (ARTROSCÓPICA (BONS RESULTADOS) OU ABERTA)
- RELEASE RETINÁCULO LATERAL (INSERÇÃO MÚSCULO VASTO LATERAL)
- FIXAÇÃO INTERNA SE GRANDE → POUCO SUPORTE NA LITERATURA
- CIRURGIA DE OGATA – RELEASE SUBPERIOSTEAL
• MULHERES JOVENS (2: 10.000) CARTILAGEM: SEM INERVAÇÃO, AVASCULAR, MEDINDO DE 0,9 – 5MM DE ESPESSURA
• JOVENS ATLETAS – LESÃO POR TRAUMA
• IDOSOS – LESÃO DEGENERATIVA
FISIOPATOLOGIA
- INICIALMENTE → MUDANÇAS NAS FIBRAS DE COLÁGENO DAS CAMADAS PROFUNDAS → SÓ ENVOLVE CAMADAS SUPERFICIAIS EM ESTÁGIO AVANÇADO
(DIFERENTEMENTE DA OSTEOARTROSE → INÍCIO EM CAMADAS SUPERFICIAIS)
- NA MOBILIZAÇÃO DO JOELHO → CARTILAGEM AMOLECIDA E MECANICAMENTE INADEQUADA → MICRORRUPTURAS ESTRUTURAL DE COLÁGENO → DEGENERA ÇÃO (FIBRILAÇÕES)
- PROGRESSÃO ATÉ CAMADAS OSSO SUBCONDRAL → GERA DOR
ETIOLOGIA
• LESÃO FEMORAL
– CAUSAS MECÂNICAS: AUMENTO PRESSÃO FEMOROPATELAR – DOR MEDIAL E LATERAL EM REGIÃO TIBIOFEMORAL
– CAUSAS BIOLÓGICAS: DOENÇAS QUE LESAM A CARTILAGEM - PIORA COM CARGA E ATIVIDADE DE IMPACTO
- DOR + EDEMA + SINTOMAS MECÂNICOS - DOR AO AJOELHAR, SUBIR ESCADAS E MUITO TEMPO SENTADO
IMAGEM
CLASSIFICAÇÃO DE OUTERBRIDGE
• GRAU II: ÁREA DE FIBRILAÇÃO OU FISSURA E SUPERFÍCIE IRREGULAR < 50% DO DIÂMETRO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
TRATAMENTO
- INDICADO EM: CASOS REFRATÁRIOS TRATAMENTO CONSERVADOR - 2 FASES:
– DEPENDE DA CAUSA DE BASE
– GERALMENTE CONSERVADOR – AINE + FST 1- CORRIGIR MAL ALINHAMENTO DO APARELHO EXTENSOR E ANORMALIDADES DA ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR
2- CUIDAR DOENÇA DA CARTILAGEM
- FORTALECIMENTO QUADRÍCEPS
- ALONGAMENTO DE IITT • CORREÇÃO DO MAL ALINHAMENTO
- EVITAR LEG PRESS > 90° E AGACHAMENTOS
– SUBLUXAÇÃO OU LUXAÇÃO DA PATELA
1- ANTEVERSÃO FEMORAL EXCESSIVA, TORÇÃO TIBIAL EXTERNA EXCESSIVA, GENO VALGO GRAVE PODEM NECESSITAR DE OSTEOTOMIAS
2- SÍNDROMES DE DOR PATELOFEMORAL - LIBERAÇÃO DO RETINÁCULO LATERAL VIA SUBCUTÂNEA, ABERTA OU ARTROSCÓPICA
• ALTERAÇÕES DA CARTILAGEM
– DESBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO (SHAVING)
– EXCISÃO DE DEFEITOS + MICROPERFURAÇÕES → TECIDO CICATRICIAL FIBROCARTILAGINOSO (CAPACIDADE LIMITADA DE CICATRIZAÇÃO)
– FACETECTOMIA
– DESCOMPRESSÃO MECÂNICA DA ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL → ELEVAÇÃO ANTERIOR DA TUBEROSIDADE DA TÍBIA (CIRURGIA DE MAQUET)
– PATELECTOMIA (EXCEÇÃO → CASOS MUITO AVANÇADOS E GRAVES)
– MOSAICOPLASTIA
– RESSURFACING PATELAR OU ARTROPLASTIA PATELO-FEMORAL
52
EPIDEMIOLOGIA
CAUSA
QUADRO CLÍNICO
CLASSIFICAÇÃO DE WOOLFREY
- AUTOLIMITADO- RESOLUÇÃO COM FECHAMENTO DA FISE
1- TUBÉRCULO TIBIAL PROEMINENTE E IRREGULAR
- FASE AGUDA: 4-6 MESES - EDEMA E VOLUME LOCAL
... APÓS ISSO: DOR APÓS ATIVIDADES FÍSICAS
2- IGUAL 1 + PEQUENOS FRAGMENTOS ÓSSEOS ADJACENTES AO
ASPECTO ANTERIOR E SUPERIOR DA TAT
→ RADIOGRAFIA:
3- TAT DE ASPECTO NORMAL, PORÉM COM PRESENÇA DE
- FRAGMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE OSSIFICAÇÃO DA TAT
FRAGMENTOS ÓSSEOS LIVRES
- OSSÍCULOS LIVRES
- OBLITERAÇÃO PARCIAL DO COXIM GORDUROSO RETROTENDÍNEO E TENDÃO PATELAR ESPESSO
- CINTILO SEM MUITAS ALTERAÇÕES
TRATAMENTO
- CONSERVADOR: RESTRIÇÃO DAS ATIVIDADES FÍSICAS ATÉ MELHORA DA DOR (3-6 SEMANAS)
. PODE SE USAR ÓRTESES E AINES
- CIRÚRGICO: EXCEÇÃO, QUANDO HÁ PERSISTÊNCIA DAS QUEIXAS APÓS MATURIDADE OU > 24 MESES.
GERALMENTE DEVIDO A UM OSSÍCULO INTRATENDINOSO
COMPLICAÇÕES
. FECHAMENTO PRECOCE DA FISE ANTERIOR E RECURVATO (pós operatório, não pelo Osgood em si)
. LUXAÇÃO DE PATELA – PATELA ALTA
. NÃO UNIÃO DO NÚCLEO DE OSSIFICAÇÃO DA TAT
GENERALIDADES
CLÍNICA
53
- DEFORMIDADE GROSSEIRA NO RN COM O JOELHO EM HIPEREXTENSÃO E PÉ, NO GERAL PRÓXIMO AO TÓRAX
- A BILATERAL É QUASE SEMPRE SINDRÔMICA – HIPERFROUXIDÃO (LARSEN, ERHLES-DANLOS)
- TÍBIA ANTERIORIZA E O FÊMUR POSTERIORIZA
- PRINCIPAL ETIOLOGIA:
→ GRAU I- GENO RECURVATUM – HIPEREXTENSÃO DE 15-20º QUE PODE SER FLETIDO A 45-90º
RELAÇÃO NORMAL ENTRE O FÊMUR E A TÍBIA NO PERFIL, SEM SUBLUXAÇÃO
ASSOCIAÇÕES
QUADRO CLÍNICO
- HIPEREXTENSÃO DO JOELHO
- AUSÊNCIA DE FLEXÃO EM GRAUS VARIADOS
- ATROFIA DE QUADRÍCEPS + FIBROSE – VASTO LATERAL (PRESERVA O MEDIAL)
- HIPOPLASIA DE PATELA, RECESSO SUPRAPATELAR REDUZIDO OU FECHADO
- ENCURTAMENTO DA BANDA ILIOTIBIAL
- VALGO E SUBLUXAÇÃO LATERAL (SÓ LEMBRAR QUE LATERAL TÁ ENCURTADO)
- SUBLUXAÇÃO ANTERIOR DOS COLATERAIS E ISQUIOTIBIAIS
- 50% LUXAÇÃO LATERAL NA PATELA
- AGENESIA OU HIPOPLASIA DOS CRUZADOS (PRINCIPALMENTE LCA E PRINCIPALMENTE QUANDO É BILATERAL)
TRATAMENTO
... 1º TENTAR REDUÇÃO: LEVE TRAÇÃO COM FORÇA POSTERIOR DA TÍBIA E ANTERIOR DO FÊMUR
... APÓS REDUZIR – 2º: FLETIR O JOELHO GRADATIVAMENTE ATÉ ONDE O QUADRÍCEPS PERMITIR - MANTER COM GESSO INGUINOPODÁLICO
(SE PÉ TORTO ASSOCIADO- JÁ INICIAR AS MANIPULAÇÕES PARA PTC)
...3º QUANDO SE CONSEGUIR 60º DE FLEXÃO – PASSAR PARA PAVLIK – SUCESSO SE AO FINAL CONSEGUIR 120º DE FLEXÃO E REDUÇÃO DO JOELHO
... USO DE TOXINA BOTULÍNICA PODE SER EFICAZ, PRINCIPALMENTE SE INICIADO ANTES DOS 12 MESES DE IDADE
. ALONGAMENTO DO QUADRÍCEPS EM V-Y + ALONGAMENTO DA FÁSCIA LATA, LIBERAÇÃO VASTO LATERAL E CAPSULA ANTERIOR COM ARTROTOMIA MEDIAL E LATERAL
OU
. ENCURTAMENTO FEMORAL
OBS: SE AUSÊNCIA DO LCA – DEVE SER RECONSTRUÍDO O LCA COM TRANSFERÊNCIA DO TRATO-ILIOTIBIAL
OBS: SE LUXAÇÃO DO QUADRIL + LUXAÇÃO DO JOELHO EM CRIANÇAS MAIS VELHAS – CORRIGIR PRIMEIRO A LUXAÇÃO DO JOELHO, CIRURGICAMENTE
COMPLICAÇÕES
- INSTABILIDADE RESIDUAL- MAIS COMUM EM SD DE FROUXIDÃO (EXPL. ERHLES-DANLOS) E MENOS COMUNS EM NEUROMUSCULARES (ARTROGRIPOSE)
54
- INCIDÊNCIA DE 10-50% (AUMENTA COM A IDADE).
→ FORMAÇÃO CÍSTICA NA REGIÃO POSTEROMEDIAL DO JOELHO.
- BIMODAL: ENTRE 4-7 ANOS E OS 35-70 ANOS.
→ CORRESPONDE A UM AUMENTO DE VOLUME DA BURSA DO SEMIMEMBRANÁCEO
- EM ADULTOS: ASSOCIAÇÃO COM ANORMALIDADES INTRA-ARTICULARES QUE
- LOCAL: ENTRE A CABEÇA MEDIAL DO GASTROCNÊMIO E O TENDÃO DO SEMIMEMBRANÁCEO TEOT AUMENTEM O FLUIDO SINOVIAL
ETIOLOGIA: FRAQUEZA DA CÁPSULA POSTEROMEDIAL → HERNIAÇÃO LESÃO MENISCAL (CORNO POST. MM + COMUM)
ROTURA DO LCA
- 50% DAS PESSOAS POSSUEM UMA COMUNICAÇÃO ENTRE A CAVIDADE SINOVIAL E UMA BURSA POPLÍTEA ARTRITE INFLAMATÓRIA / DEGENERATIVA
- NA FLEXÃO: - 6 MMHG
- NA EXTENSÃO: +16 MMHG
... ENTÃO O LÍQUIDO FLUI NA EXTENSÃO E NÃO VOLTA NA FLEXÃO
... O CISTO AUMENTA EM EXTENSÃO
CLÍNICA
- MAIORIA É ASSINTOMÁTICO
- CRIANÇAS: EDEMA ASSINTOMÁTICO NA FOSSA POPLÍTEA (MANIFESTAÇÃO MAIS COMUM)
- ADULTOS: DOR POSTERIOR VAGA + SINTOMAS RELACIONADOS A PATOLOGIA DE BASE
→ ROTURA DO CISTO:
PODE OCASIONAR SD. DE PSEUDOTROMBOFLEBITE COM EDEMA SEVERO E DOR
. DG. DIFERENCIAL DE TVP
EXAME FÍSICO
EXAMES COMPLEMENTARES
→ RNM: MELHOR EXAME – DIFERENCIA BEM CISTO DE SÓLIDO E AVALIA LESÕES ASSOCIADAS
. AUMENTO DE SINAL EM T2
. DIFERENCIA DE CISTOS PARAMENISCAIS
TRATAMENTO
55
- DOR RELACIONADA À ATIVIDADE FÍSICA
→ LOCAL: PÓLO DISTAL PATELA OU PORÇÃO PROXIMAL TENDÃO PATELAR (PROFUNDA E POSTERIOR)
→ETIOLOGIA
FATORES EXTRÍNSECOS
. ESFORÇO REPETITIVO
. > 3 TREINOS POR SEMANA → FREQUÊNCIA E INTENSIDADE
. CALÇADOS E PALMILHAS NÃO TÊM ESTUDOS
FATORES INTRÍNSECOS
. IMC ELEVADO
. MAU ALINHAMENTO PATELAR
. PATELA ALTA
. FROUXIDÃO DO TENDÃO PATELAR
. FALTA FLEXIBILIDADE DE QUADRÍCEPS E IITT
. FRAQUEZA MUSCULAR DE PERNA E COXA
→ CLÍNICA
. DOR ANTERIOR JOELHO, RELACIONADA À ATIVIDADE FÍSICA
. INSIDIOSA E GRADUAL, PODENDO PROGREDIR
. PIORA APÓS LONGOS PERÍODOS SENTADO
. PIORA AO DESCER OU SUBIR ESCADAS
. DOR À PALPAÇÃO POLO INFERIOR PATELA (JOELHO ESTENDIDO)
SQUAT TEST → TESTE FUNCIONAL EM PLANO INCLINADO 30º (DESCENDO UMA RAMPA)
→ DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
. SÍNDROME DA DOR PATELO-FEMORAL – DG DE EXCLUSÃO, MULHERES JOVENS, CORREDORAS, OVERUSE + MAU ALINHAMENTO PATELAR (TAGT E ÂNGULO Q ALTERADO)
. INFLAMAÇÃO GORDURA DE HOFFA
→ CLASSIFICAÇÃO DE BLAZINA
→ RX
- “SINAL DO DENTE” POR TRAÇÃO REPETITIVA – OSTEÓFITO NO PÓLO INFERIOR – DEGENERAÇÃO DO MECANISMO EXTENSOR
→ USG
→ RNM
→ TRATAMENTO
56
DEFINIÇÃO
→ “DESGASTE EM ESPELHO DE DUAS SUPERFÍCIES ARTICULARES, COM LESÃO DA CARTILAGEM E PELO MENOS UM PONTO DE EXPOSIÇÃO DO OSSO SUBCONDRAL”
- ESTRESSE MECÂNICO
- PERDA DA HOMEOSTASIA – DOENÇA INICIA NA CARTILAGEM
- ACIMA DE 65 ANOS – PREDOMÍNIO EM MULHERES
→ PRIMÁRIA
. ALTERAÇÃO INTRÍNSECA DA CARTILAGEM
. ACOMETE VÁRIAS ARTICULAÇÕES
. IDADE MAIS AVANÇADA
. < 50 ANOS + COMUM EM HOMENS
→ SUPERFICIAL
. > 50 ANOS + COMUM EM MULHERES
. + ÁGUA (EXSUDA NA COMPRESSÃO)
. FIBRAS COLÁGENAS PARALELAS, MAS,
→ SECUNDÁRIA PERPENDICULARES A FORÇA DE CARGA
. MAIS JOVENS, CARGA NORMAL EM CARTILAGEM DOENTE . ↓ PG
. ENDÓCRINA, INFECCIOSA, REUMATOLÓGICA
. TRAUMÁTICA, DISPLÁSICA, CONGÊNITA → TRANSITÓRIA
. CISALHAMENTO E COMPRESSÃO
FISIOPATOLOGIA . FIBRAS COLÁGENAS OBLÍQUA
. AUMENTO DE PG
. A CARTILAGEM
METABOLICAMENTE ATIVA → PROFUNDA
AVASCULAR . - ÁGUA
NUTRIÇÃO POR DIFUSÃO . FIBRAS COLÁGENAS PARALELAS A FORÇA DE
CONDRÓCITOS (2-3%) – SÍNTESE E MANUTENÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR CARGA
. ↑ PG
. MATRIZ EXTRACELULAR – COLÁGENO TIPO 2 – PROTEOGLICANOS (5%) + AGRECANOS (CONDROITINA E GLICOSAMINA) + ÁGUA (75%)
- COLÁGENO (20%) – FORÇA TÊNSIL E CISALHAMENTO
- PROTEOGLICANOS (5%) – FORÇA COMPRESSIVA (ÁCIDO HIALURÔNICO, CONDROITINA, QUERATAN E HEPARAN SULFATO)
. PROCESSO DE DEGRADAÇÃO:
- IL1- (PRINCIPAL) – PRODUZ METALOPROTEINASES (COLAGENASE E ESTROMELISINA)
- TNF α BIOMECÂNICA
- IL- 6
- HIPERPRESSÃO – NA FASE DE APOIO ENTRE 30-45º DE FLEXÃO
- LESÃO TIBIAL PERMANECE LOCALIZADA POR LONGO PERÍODO E A FEMORAL PROGRIDE
... DESEQUILÍBRIO ENTRE PROCESSOS ANABÓLICOS E CATABÓLICOS RAPIDAMENTE (ENTRE 10-70º)
- FATORES INDEPENDENTES
. IDADE
. SEXO
. TRAUMA
. OBESIDADE
CLÍNICA
→ DOR MECÂNICA
. PIOR PELA MANHÃ
. MELHORA AO LONGO DO DIA
. RIGIDEZ PÓS REPOUSO < 30 MINUTOS
→ EDEMA
→ ESPASMOS
→ CREPITAÇÃO
→ LIMITAÇÃO DE ADM (raros sinais inflamatórios)
AVALIAÇÃO DA MARCHA
- DESVIO DO EIXO → PRINCIPALMENTE EM VARO
- FLEXO
. BASICAMENTE TUDO QUE EXCLUI INFECÇÃO OU OUTRAS DOENÇAS E FALAM A FAVOR DE DOENÇAS
FROUXIDÃO E INSTABILIDADE DEGENERATIVAS
- PRINCIPALMENTE DEGENERAÇÃO DO LCA
EXAMES COMPLEMENTARES
57
→ < 50%
→ > 50%
CLASSIFICAÇÃO DE DEJOUR
KELLGREEN E LAWRENCE
GRAU 0 – NORMAL
TRATAMENTO
CONSERVADOR
→ MEDICAMENTOSO
• ANALGÉSICO / AINE
• CTC INTRA-ARTICULAR BAIXAS DOSES
ALÍVIO DA DOR E MELHORA FUNCIONAL, MAS, NÃO REGENERA A CARTILAGEM
SUPRIME A PRODUÇÃO DE METALOPROTEINASES, E REDUZ A DEGRADAÇÃO PELOS RADICAIS LIVRES
EM BAIXAS DOSES, PODE RETARDAR A DEGRADAÇÃO CONDRAL E FORMAÇÃO DE OSTEÓFITOS
TRIANCINOLONA (TRIANCIL) – MAIOR DURAÇÃO
→ EDUCAÇÃO
• PERDA DE PESO
• EVITAR ATIVIDADES DE IMPACTO
• BRACING OU BENGALA (REDUZ 50% DA CARGA QUANDO UTILIZADO NO LADO CONTRALATERAL)
CIRÚRGICO
...INDICADO NA FALHA DO TRATAMENTO CONSERVADOR
• CONSIDERAR:
• IDADE
• DEMANDA FÍSICA
• EXPECTATIVA DE RESULTADOS DO TRATAMENTO
• TIPO DE ARTROSE
• PESO CORPORAL
• EVOLUÇÃO DA DOENÇA
• DOR!!!!!!!!
- DESBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO TEM MELHOR PROGNÓSTICO SE – SINTOMAS MECÂNICOS QUESTÃO
58
→ ARTROSCOPIA
- MELHOR PROGNÓSTICO SE SINTOMAS MECÂNICOS
- EPISÓDIO DE DOR AGUDA APÓS TRAUMA COM DERRAME ARTICULAR (DOR PROVAVELMENTE POR LESÃO MENISCAL AGUDA EM MENISCO DEGENERADO)
- BLOQUEIO ARTICULAR (POR FLAP MENISCAL OU CORPO LIVRE)
- NÃO REALIZAR EM CASOS COM DESVIO DE EIXO / ARTROSE TRICOMPARTIMENTAL
• BOM PROGNÓSTICO:
. HISTÓRIA RECENTE, TRAUMA, SINTOMAS MEDIAIS, SEM DESVIO DE EIXO, SEM INSTABILIDADE LIGAMENTAR, UNICOMPARTIMENTAL, CORPOS LIVRES, FLAP MENISCAL
• MAL PROGNÓSTICO:
. HISTÓRIA ARRASTADA, GANHOS SECUNDÁRIOS, MÚLTIPLOS PROCEDIMENTOS, DOR LATERAL, DESVIOS DE EIXO, INSTABILIDADE LIGAMENTAR, > 1 COMPARTIMENTO, MENISCO DEGENERADO, LESÃO CONDRAL SEVERA
→ ARTRODESE
• INDICAÇÕES:
• POSICIONAMENTO
- MÉTODO
. FIXADOR EXTERNO CIRCULAR COM COMPRESSÃO (SE ESTOQUE ÓSSEO BOM OU PÓS INFECÇÃO)
. HASTE INTRAMEDULAR (SE MAU ESTOQUE ÓSSEO)
. FIXAÇÃO COM DUPLA PLACA
→ OSTEOTOMIAS
CONTRAINDICAÇÕES (vermelho – absoluta / verde – relativa)
. SECUNDÁRIA A VARO É A MAIS COMUM (SOBRECARGA MEDIAL)
. BONS RESULTADOS EM 80% EM 5 ANOS E 60% EM 10 ANOS . ARTROSE EM > 1 COMPARTIMENTO
. PODE OCASIONAR REPARO CARTILAGINOSO . ARTROSE FEMORO PATELAR
. CONTRATURA EM FLEXO > 15º
. ADM COM FLEXÃO < 90º
INDICAÇÕES . CORREÇÃO >20º
. OA EM PACIENTES JOVENS, ATIVOS, SAUDÁVEL . ARTRITE INFLAMATÓRIA- (EXPL. AR)
. ARTROSE UNICOMPARTIMENTAL . COMPROMETIMENTO ARTICULAR PROGRESSIVO (EXPL. 2DARIA A ARTRITE HEMOFÍLICA)
. PACIENTE NÃO OBESO . INSTABILIDADE LIGAMENTAR
. VARO < 15º . REDUÇÃO DO COMPARTIMENTO LATERAL
. SUBLUXAÇÃO LATERAL DA TÍBIA > 1 CM
. PCTE QUE SEGUIRÁ ADEQUADAMENTE REABILITAÇÃO
. PERDA ÓSSEA MEDIAL >2-3 CM
. MENISCECTOMIA NO COMPARTIMENTO EM QUE O PESO SERÁ “JOGADO”
OBJETIVO . OBESIDADE
MAUS RESULTADOS
. SOBREPESO
. QUANDO NÃO REALIZA SOBRECORREÇÃO (<8º DE VALGO)
. ARTROSE DIFUSA
. EROSÃO ÓSSEA
. SUBLUXAÇÃO
DETALHES
→ DESVANTAGEM: RECORRÊNCIA (MAIOR COMPLICAÇÃO) RISCO MAIOR DE LESÃO DE N. FIBULAR, ALTERAÇÃO NA ART. TIBIO FIBULAR PROXIMAL, PODE INTERFERIR NO APARELHO EXTENSOR, TÉCNICAMENTE MAIS DIFICIL
→ CUIDADOS: DIMINUIR O SLOPE TIBIAL E PATELA BAIXA
→ VANTAGEM: NÃO PRECISA DE ENXERTO, MAIS ESTÁVEL, RECUPERAÇÃO MAIS RÁPIDA, BOA CONSOLIDAÇÃO
→ HIPERCORRIGIR PARA VALGO DE 8º PARA DIMINUIR RECORRÊNCIA
→ BONS RESUILTADOS: < 60 ANOS, UNICOMPARTIMENTAL, SEM INSTABILIDADE LIGAMENTAR, ADM PRÉ OP < 90º
HIPERCORREÇÃO
→ COMPLICAÇÕES: RECORRÊNCIA (PRINCIPAL), LESÃO DE N. FIBULAR
59
OSTEOTOMIA DE ABERTURA MEDIAL – HERNIGOU – “Abertura – Aumenta o slope – Alonga o membro”
→ INDICAÇÃO:
. MEMBRO 2 CM MAIS CURTO
. LAXIDÃO COLATERAL MEDIAL
. LESÃO LIGAMENTAR CRÔNICA
→ VANTAGENS
. AJUSTE MAIOR NO GRAU DE CORREÇÃO SAGITAL E CORONAL
. MENOS PATELA BAIXA
. MENOR FROUXIDÃO DO LCL
. TENSIONAMENTO DO LCM SUPERFICIAL – MELHORA FROUXIDÃO DO CANTO PÓSTERO-LATERAL
→ DESVANTAGEM
. NECESSIDADE DE ENXERTO
. TEORICAMENTE MAIOR TAXA DE NÃO CONSOLIDAÇÃO
→ CUIDADO
. ALONGA O MEMBRO
. AUMENTA O SLOPE
. HIPERCORRIGIR PARA 8-10º PARA EVITAR RECORRÊNCIA – NO PONTO DE NOYES
CUIDADOS GERAIS
→ INDICAÇÕES:
• APÓS 10-15 ANOS 40% DAS OSTEOTOMIAS TIBIAIS SÃO CONVERTIDAS EM ATJ
• ARTROPLASTIA UNICOMPARTIMENTAL TEM RESULTADOS RUINS APÓS OSTEOTOMIAS ALTAS (28% DE FALHA APÓS 5 ANOS)
60
DIFERENCIAL:
→ UNILATERAL
- DOR AGUDA NA INTERLINHA ARTICULAR
→ LOCAL: 90% NA ÁREA DE CARGA DO CÔNDILO FEMORAL MEDIAL
- PIORA COM A CARGA E A NOITE
→ IDADE: 50-60 ANOS - OBESIDADE FAVORECE O APARECIMENTO
→ MAIS COMUM EM MULHERES - 5% BILATERAL
QUADRO CLÍNICO
ETIOLOGIA
→ VASCULAR
→ MICROTRAUMAS (MAIS ACEITA)
. SEM COMPROVAÇÃO
. PCTES COM COAGULOPATIA, TROMBOFILIA
. PEQ. TRAUMAS DE REPETIÇÃO – MICROFRATURAS SUBCONDRAIS
. OCLUSÃO DA CIRCULAÇÃO VENOSA – HIPÓXIA
. PRINCIPALMENTE EM OSSO OSTEOPÊNICO
. ↑ DA PRESSÃO LOCAL COM INFILTRAÇÃO DO LÍQUIDO SINOVIAL
→ LESÃO MENISCAL
. A ON É UM PROCESSO SECUNDÁRIO
. 50-78% DE ASSOCIAÇÃO COM SPONK
. FRATURAS POR INSUFICIÊNCIA SUBCONDRAL
. PERDA DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA – AUMENTO DA PRESSÃO NO CÔNDILO MEDIAL
. SEM COMPROVAÇÃO CAUSAL
IMAGEM
RADIOGRAFIA
- AP COM CARGA, PERFIL, ROSENBERG (PA COM FLEXAO DE 45º), AXIAL DE PATELA
- NORMAL NAS FASES INICIAIS
CINTILOGRAFIA
EVOLUÇÃO
... EM 06 SEMANAS → SE DIVIDE EM 02 GRUPOS... OS QUE IRÃO MELHORAR E TER BOM PROGNÓSTICO E OS DE MAU PROGNÓSTICO
TAMANHO DA LESÃO NA RADIOGRAFIA AP . MELHORA DA DOR (PODE TER SINTOMAS RESIDUAIS POR ATÉ 18 MESES
. RETORNO ÀS ATIVIDADES DIÁRIAS
. <1 CM – PEQUENA – BOM PROGNÓSTICO . LESÕES MENORES – 20-40%, < 1 CM DE DIÂMETRO, ÁREA < 2,5 CM2, ÍNDICE < 0,45
. > 1 CM- GRANDE – PROGNÓSTICO PIOR
. < 2,5 CM2- PEQUENA PROGRESSÃO – BOM PROGNÓSTICO . NÃO MELHORA A DOR
. > 5 CM2- PROGNÓSTICO PIOR . EVOLUÇÃO RÁPIDA – COLAPSO -> ARTROSE
. LESÕES EXTENSAS: ÍNDICE> 0,5; > 5 CM2, > 1 CM DE DIÂMETRO
ÍNDICE – TAMANHO DA LESÃO TAMANHO DO CÔNDILO
... EM 02 ANOS QUASE 100% EVOLUEM PARA ARTROSE
. < 0,45 – BOM PROGNÓSTICO
. > 0,5 – ARTROSE GRAVE – PROGNÓSTICO PIOR
(ACOMETIMENTO DE 50% NO AP- MAU PROGNÓSTICO – TEOT 2013)
61
CLASSIFICAÇÃO (VALE PARA TODAS AS ON DE FÊMUR DISTAL)
ESTÁGIO I:
o FASE INICIAL, DOR PARA ATIVIDADES, PODE TER RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA
o RAIO-X NORMAL
o RNM E CINTILO: ALTERAÇÕES PRECOCES
ESTÁGIO II:
o FASE AVASCULAR
o ÁREA OVAL/REDONDA DE RADIOLUCÊNCIA SUBCONDRAL EM ÁREA DE CARGA
o AUMENTO DA DENSIDADE NO RESTANTE DO CÔNDILO
o PODE OCORRER RETIFICAÇÃO DO CÔNDILO E RISCO DE FRATURA SUBCONDRAL
ESTÁGIO 2 – ACHATAMENTO SUTIL ESTÁGIO 3 – HALO ESCLERÓTICO
ESTÁGIO III: LESÃO CLÁSSICA / TÍPICA – SINAL DA CRESCENTE + RADIOLUSCÊNCIA PERILESIONAL + LESÃO EM CRESCENTE
o HALO ESCLERÓTICO AO REDOR DA LESÃO RADIOLUCENTE
o PLACA CALCIFICADA + LESÃO EM CRESCENTE (FRATURA SUBCONDRAL)
ESTÁGIO IV:
o AUMENTO DO HALO
o COLAPSO SUBCONDRAL
ESTÁGIO V:
. ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS
ESTÁGIO 5 – DEGENERAÇÃO
ESTÁGIO 4 – COLAPSO
SUBCONDRAL E SEQUESTRO
. RARA
. PACIENTES MAIS JOVENS
. HOMEM = MULHER EPIDEMIOLOGIA
. APÓS MENISCECTOMIA, RECONSTRUÇÃO LIGAMENTAR OU CONDROPLASTIA
. ASSOCIAÇÃO COM LESÃO CONDRAL PRÉVIA . INCERTA
. ALTERAÇÃO BIOMECÂNICA, FST AGRESSIVA PÓS ARTRO
- SEMPRE NO COMPARTIMENTO DOENTE/ ABORDADO . USO DE LASER OU RADIOFREQUÊNCIA - EDEMA ÓSSEO E AUMENTO DE PRESSÃO (ON IATROGÊNICA)
CONDILO MEDIAL 82% > CÔNDILO LATERAL > PLATÔ LATERAL > PLATO MEDIAL . PERMEABILIDADE DA CARTILAGEM
EXAMES DE IMAGEM
- RX NORMAL
- CINTILO (+), MAS, INESPECÍFICA
- RNM É O MELHOR EXAME → “PACIENTE SEM LESÃO NO EXAME PRÉ OPERATÓRIO E ALTERAÇÃO PÓS ARTROSCOPIA “
- DIFÍCIL DETERMINAR O INÍCIO DO QUADRO
POIS A ARTROSCOPIA CAUSA EDEMA ÓSSEO ... APÓS 03 MESES – ACHADOS SEMELHANTES A SPONK
PROGNÓSTICO
62
FATORES DE RISCO
- ALCOOLISMO
- DIABETES
OSTEONECROSE SECUNDÁRIA – AVASCULAR/ CLÁSSICA - COAGULOPATIA - RADIAÇÃO
- QUIMIOTERAPIA
- GRAVIDEZ
- JOELHO É A 3º MAIS ACOMETIDA (1º FÊMUR; 2º ÚMERO PROXIMAL) - USO DE CORTICOIDE/ CUSHING - TUMOR
- PACIENTE JOVENS (< 45 ANOS) - COAGULOPATIA - LÚPUS
- BILATERAL EM 80% - HIPERLIPIDEMIA/PANCREATITE
- GAUCHER
- PODE AFETAR MÚLTIPLOS LUGARES AO MESMO TEMPO - DOENÇA RENAL E HEPÁTICA - TABAGISMO
- LESÕES MAIS LARGAS - DOENÇA DE CAISSON (MERGULHADOR)
- DISCRETAMENTE MAIS COMUM EM HOMENS
QUADRO CLÍNICO
MONT/FICAT E ARLET (SECUNDÁRIA):
- DOR INSIDIOSA
ATRAUMÁTICA 1 – NORMAL
MODERADA 2 – ESCLEROSE OU CISTOS
PODE AFETAR AMBOS OS CÔNDILOS E PLATÔS 3 – COLAPSO SUBCONDRAL COM SINAL DO CRESCENTE (TÍPICO) (TEOT)
4 – ARTROSE
ETIOLOGIA
EXAMES COMPLEMENTARES
➔ RADIOGRAFIA
- ÁREAS DE INFARTO;
- ESCLEROSE RODEADA POR ANÉIS SERPENGINOSOS;
- REAÇÃO PERIOSTEAL
- SINAL DO CRESCENTE + ACHATAMENTO DO CÔNDILO
➔ RNM
- PADRÃO OURO
- MULTIPLAS LESÕES NOTE QUE NA SECUNDÁRIA AS LESÕES SÃO EXTENSAS, SERPENGINOSAS, DIFERENTE DO SPONK
- ANÉIS SERPENGINOSOS DE BAIXO SINAL DELIMITANDO ÁREAS GEOGRÁFICAS DE INTENSIDADE VARIÁVEL
NÃO-CIRÚRGICO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• DEBRIDAMENTO ARTROSCÓPICO
• DESCOMPRESSÃO
• ↓ PRESSÃO INTRAÓSSEA
• ESTÁGIO I E II (FASES PRÉ-COLAPSO)
• ESTÁGIO III
• PACIENTES JOVENS E ATIVOS
• NÃO RECOMENDADO PARA SECUNDÁRIA
• HIPERCORRIGIR PARA 10º VALGO
• MELHORES RESULTADOS – MENOS 65 ANOS E LESÃO MENOR QUE 50% CÔNDILO
• MUDAR A ÁREA DE CARGA
• ARTROPLASTIA DE JOELHO
63
OSTEONECROSE DA TÍBIA
- SINTOMAS SEMELHANTES
- DOR MEDIAL, MAIS POSTERIOR
- MULHERES, > 60 ANOS
B
A
→ ESTADIADO PELA RNM (A DO CÔNDILO É PELO RX)
→ TRATAMENTO
• A E B:
- RETIRA CARGA
- PODE DESCOMPRESSÃO PARA ALÍVIO DA DOR
• C E D:
DOENÇA DE PELLEGRINI-STIEDA
• MANTER
GENERALIDADES: MELHOR POSTERIORIZAÇÃO DO FÊMUR (ROLLBACK), MAS, MAIS INSTÁVEL NO PLANO SAGITAL
RESTRIÇÃO DESVIO TRANSLACIONAL PELO LCP
• MARCHA NORMAL (LABORATÓRIO ANÁLISE DA MARCHA): MARCHA MAIS SIMÉTRICA - PROPRIOCEPÇÃO C
MENOR CORTE ÓSSEO NO FÊMUR
FUNÇÃO MELHOR DA PATELO FEMORAL – ALTERA MENOS A ALTURA PATELAR
67º FLEXÃO NO BALANÇO
83º SUBIR ESCADAS • RETIRAR
90º DESCER ESCADAS MELHOR EXPOSIÇÃO CIRÚRGICA
93º SUBIR NA CADEIRA MELHOR FACILIDADE DE CORREÇÃO EM DEFORMIDADES GRAVES
MENOR DESGASTE DO POLIETILENO – MAIOR CONGRUÊNCIA COM O FÊMUR PARA PERMITIR
ROLL-BACK
SÍNDROME IMPACTO PATELAR POR HOZACK (PATELLAR CLUNK): COMPLICAÇÃO MODELOS
SUBSTITUIÇÃO LCP... A PATELA, SINOVIAL HIPERTROFIADA, PODEM IMPACTAR NO
BIOMECÂNICA MECANISMO ESTABILIZADOR POSTERIOR DURANTE A FLEXÃO
ALINHAMENTO LONGITUDINAL
• CORTE TIBIAL – PERPENDICULAR AO EIXO MECÂNICO DA TÍBIA NO PLANO CORONAL- COM SLOPE VARIÁVEL
(DEPENDE DO DESIGN DO COMPONENTE)
64
POLIETILENO
FIXAÇÃO DO IMPLANTE
PRÓTESE TRICOMPARTIMENTAL
INDICAÇÕES
• ARTROSE COM DOR NÃO RESPONSIVA AO TTO CONSERVADOR, COM OU SEM DEFORMIDADE SIGNIFICATIVA (EXCLUIR OUTRAS CAUSAS DE DOR)
• PCTES IDOSOS, BAIXA DEMANDA (DEVIDO A DURAÇÃO FINITA/DESGASTE)
• PACIENTES JOVENS COM FUNÇÃO LIMITADA POR ARTROSE DE MÚLTIPLAS ARTICULAÇÕES (A.R.)
• CONDROCALCINOSE E PSEUDOGOTA COM DOR SEVERA EM IDOSOS... SE AINDA TIVER ESPAÇO ARTICULAR
QUANDO SE ALCANÇA UMA CONTRATURA EM FLEXÃO > 20º A MARCHA É
• CONTRATURA EM FLEXÃO (> 20° - NÃO DEIXAR PASSAR MUITO DISSO)
SIGNIFICAMENTE LIMITADA...
• FROUXIDÃO VARO-VALGO (CONSTRITA SE EXCESSIVA) ... OU ENTÃO FROUXIDÃO EM VARO E VALGO SEVERA...
• OSTEONECROSE COM COLAPSO DO OSSO SUBCONDRAL ... NÃO DEIXAR DETERIORAR MAIS → FAZER ARTROPLASTIA
CONTRAINDICAÇÕES
RELATIVAS
ABSOLUTAS
• RISCO ANESTÉSICO
• QUADRIL IPSILATERAL GRAVEMENTE COMPROMETIDO
• INFECÇÃO RECENTE OU ATUAL DO JOELHO
• DOENÇA ATEROSCLERÓTICA IMPORTANTE NO MEMBRO
• FONTE DE INFECÇÃO DISTANTE E RECORRENTE
• ALTERAÇÕES DE PELE NO CAMPO CIRÚRGICO (PSORÍASE)
• DISFUNÇÃO GRAVE DO MECANISMO EXTENSOR (TARO)
• ESTASE VENOSA COM CELULITE RECORRENTE
• RECURVATO SECUNDÁRIO A FRAQUEZA MUSCULAR (TARO)
• ARTROPATIA NEUROPÁTICA (atenção... é relativa!!!)
• ARTRODESE INDOLOR E ADEQUADAMENTE FUNCIONANTE
• OBESIDADE MÓRBIDA
• SEPSE RECENTE OU ATUAL
• ITU RECORRENTE
• HISTÓRIA DE OSTEOMIELITE PRÓXIMO AO JOELHO
ARTROPLASTIA UNICOMPARTIMENTAL
CONTRAINDICAÇÕES
→ CONTRA INDICAÇÃO:
• ARTRITE FEMOROTIBIAL (PRINCIPAL)
• INFLAMATÓRIA
• DEFORMIDADE ALINHAMENTO JOELHO (VALGO>8º E VARO>5º)
• FLEXO > 10º
• FLEXÃO <120º
• NÃO RECOMENDADA EM OBESOS
• PATELA BAIXA DEVIDO A ATROFIA DO QUADRÍCEPS
65
ATENÇÃO! ATJ BILATERAL:
• REDUZ DESPESAS EM 58% - PORÉM 89% NECESSITA DE TEMPO PROLONGADO DE INTERNAÇÃO PARA REABILITAR
• AUMENTO TAXA DE PERDA DE SANGUE E TRANSFUSÃO
• TAXA MAIS ALTA DE TVP E EMBOLIA PULMONAR
• CONSIDERAR COMORBIDADES E IDADE FISIOLÓGICA
• CONSIDERAR 4 A 7 DIAS DE INTERVALO (ESTAGIADO…)
VIAS DE ACESSO
PREPARAÇÃO ÓSSEA
- PONTOS DE REFERÊNCIA
➢ CORTES ÓSSEOS (A) EIXO ANTEROPOSTERIOR
(B) EIXO TRANSEPICONDILAR
• FÊMUR (C) EIXO POSTERIOR DO CÔNDILO
GUIA INTRAMEDULAR: MAIS USADO – POUCOS MM MEDIAL Á LINHA MÉDIA, ANTERIOR AO LCP
GUIA EXTRAMEDULAR: MAIS USADO EM CASOS DE DEFORMIDADE, PSA, CANAL IM ESTENOSADO OU PREENCHIDO.
- TRANSEPICONDILAR: FAZER CORTE POSTERIOR PARALELO A LINHA TRANSEP. (LINHA X), PERPENDICULAR AO EIXO AP
- LINHA CONDILAR POSTERIOR = CORTE COM 3º DE RE EM RELAÇÃO Á LINHA CONDILAR POSTERIOR (PC)
... FAZER CHANFRADURA SE MANTEM LCP / REMOVER OSSO INTERCONDILO SE SUBSTITUIR LCP
ALINHAMENTO DO COMPONENTE TIBIAL:
• TÍBIA (“2 ou 10”) - ALINHAMENTO DO CENTRO DA BANDEJA TIBIAL COM A JUNÇÃO DO 1/3 MEDIAL DO
GUIA INTRAMEDULAR: RISCO DE EMBOLIA TUBÉRCULO TIBIAL COM OS 2/3 LATERAIS (LIGEIRAMENTE MEDIAL A TAT)
GUIA EXTRAMEDULAR: MAIS USADO - OUTRO PARÂMETRO: CENTRO DO TORNOZELO
- SUBMETE-SE O JOELHO A UM ARCO DE MOVIMENTO COM OS COMPONENTES TESTES
- REMOVER DE 8 A 10 MM DE TÍBIA PROXIMAL (CAMPBELL) DO COMPARTIMENTO INTACTO (O BOM) OU NO LUGAR PERMITINDO QUE A TÍBIA SE ALINHE COM O EIXO DE FLEXÃO DO FÊMUR
2 MM OU MENOS DO COMPARTIMENTO MAIS ACOMETIDO, SE FOR A REFERÊNCIA
QUESTÃO SBOT-CE: NÃO SUBIR A LINHA INTERCONDILAR > 4 MM POIS GERA INSTABILIDADE EM MEIA FLEXÃO
QUESTÃO SBOT-SP: SE JOELHO VALGO A REFERÊNCIA DO JOELHO PARA CORTE FEMORAL DEVE SER A LINHA TRANSEPICONDILAR
66 QUESTÃO SBOT- RJ: SE CORTE FÊMUR DISTAL EXCESSIVA – INSTABILIDADE EM FLEXÃO MÉDIA
• PIE-CRUSTING: ALONGAMENTO DE PARTES MOLES (MÚLTIPLOS CORTES PARALELOS A ARTICULAÇÃO- PRINCIPALMENTE TRATO ILEO TIBIAL)
→ VALGO
. TÍPICO DE AR/HIPOPLASIA CÔNDILO LATERAL
1º OSTEÓFITO E CAPSULA LATERAL
2º LCL E CANTO
3º BANDA ILIOTIBIAL (SE GAP EM EXTENSÃO APERTADO)
4° CAPSULA POSTERIOR E GASTROCNÊMIO
DEFEITOS ÓSSEOS
- CLASSIFICAÇÃO DE RAND
- TRATAMENTO:
• GRANDES
ENXERTOS ESTRUTURADOS, CUNHAS METÁLICAS
HASTES LONGAS PARA PROTEGER ENXERTOS
PARAFUSOS COM CIMENTO
PATELO-FEMORAL
- SE SUBSTITUIÇÃO PATELAR
. MEDIALIZAÇÃO DO COMPONENTE (NÃO CENTRAL)
. COMPONENTE PATELAR DEVE SER 02 MM MENOR OU IGUAL AO CORTE
. TESTAR CAMINHO PATELAR ANTES DO FECHAMENTO RETINACULAR
... SE SUBLUXAÇÃO
- REVISAR CAUSAS, RETIRAR O GARROTE PARA AVALIAÇÃO
- PRINCIPAIS CAUSAS DE REVISÃO NA ATJ: ... 1º PASSO: AVALIAR SE A SOLTURA FOI ASSÉPTICA OU SÉPTICA PARA DEFINIR A CONDUTA
1º: INFECÇÃO A INFECÇÃO (SOLTURA SÉPTICA) É A PRINCIPAL INDICAÇÃO...
2º: SOLTURA ASSÉPTICA
3º: INSTABILIDADE
- PRIMEIRO RETIRAR O COMPONENTE FEMORAL, APÓS ISSO O TIBIAL... SE PRECISAR, A PATELA (NÃO É OBRIGATÓRIO)
- AVALIAR DEFEITOS ÓSSEOS:
. FALHAS ATÉ 05 MM SÃO PREENCHIDOS COM CIMENTO
. SE > 5 MM E CONTIDO → ENXERTO ESPONJOSO
. SE NÃO CONTIDO → BLOCOS MODULARES, CUNHAS OU ENXERTOS ÓSSEOS ESTRUTURADOS
... se grandes defeitos cavitários femoral e tibial – pensar em metal trabecular
• 2 A 3% NAS PRIMÁRIAS
• FATORES DE RISCO: AR, ÚLCERAS PELE, CX PRÉVIA JOELHO, OBESIDADE, ITU, IRC, USO ESTERÓIDES, DM, CÂNCER, PSORÍASE, DESNUTRIÇÃO.
• PREVENÇÃO: TÉCNICA ASSÉPTICA, POUCAS PESSOAS NA SALA, RASTREIO INFECCIOSO PRÉ OPERATÓRIO (ITU, OROFARINGE, ONICOMICOSE E ETC)
• ATB PROFILAXIA: CEFALOSPORINA 1ª GERAÇÃO (CEFAZOLINA)
S. AUREUS, S. EPIDERMIDIS, STREPTO
- QUADROS CRÔNICOS E FÍSTULA ATIVA: RETIRAR PRÓTESE E COLOCAR ESPAÇADOR ... QUADROS CRÔNICOS COM BACTÉRIA DE POUCA VIRULÊNCIA E SEM CLÍNICA EXUBERANTE
DE CIMENTO COM ATB PODE-SE FAZER A TROCA EM 01 SÓ TEMPO
PATELOFEMORAL
• INSTABILIDADE
• FRATURA (RESSECÇÃO EXCESSIVA- MANTER 10-12 MM DE ESPESSURA)
• FALHA OU SOLTURA DO COMPONENTE PATELAR
• LESÃO DO MECANISMO EXTENSOR
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- ALINHAMENTO ACEITÁVEL PÓS RAFI
. <5º VARO E VALGO
. < 5 MM DE TRANSLAÇÃO
. <10º SAGITAL
. < 2 CM ENCURTAMENTO
FRATURA DA PATELA
→ TRATAMENTO CIRÚRGICO
RUPTURA DO MEC. EXTENSOR, DESPRENDIMENTO DA PRÓTESE OU LUXAÇÃO DA PATELA
OPÇÕES: RAFI, EXCISÃO COM REINSERÇÃO, PATELECTOMIA
. SÃO INCOMUNS – 0,1% INTRAOPERATÓRIA (PRINCIPALMENTE EM REVISÃO... MAIORIA SEM DESVIO) E 0,4% PÓS OPERATÓRIA
. QUASE SEMPRE O COMPONENTE TIBIAL ESTÁ SOLTO
. FATORES DE RISCO: OS MESMOS DAS SUPRACONDILEANAS + TRAUMA DE ENERGIA COM FRATURA DA DIÁFISE, DESALINHAMENTO DO C OMPONENTE TIBIAL, ATJ DE REVISÃO COM
ENCAIXE POR PRESS-FIT
- TIPO 1 – FRATURA NO PLATÔ (MAIS COMUM) ESTABILIDADE: TIPO A (FIXO), B (SOLTO), C (INTRA-OP)
➔ CONDUTA:
... NAS FRATURAS TIPO I GERALMENTE ENVOLVEM A INTERFACE OSSO-IMPLANTE NECESSITANDO DE REVISÃO DO COMPONENTE TIBIAL
SOLTURA ASSÉPTICA
→ EXAMES DE IMAGEM
. LINHA RADIOLUCENTE > 2MM ENTRE OSSO E O CIMENTO (<2MM SÃO COMUNS E NÃO INTERFEREM)
. LINHAS EXTENSAS + SINTOMAS – PENSAR EM SOLTURA
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→ VIAS DE ACESSO NA REVISÃO;
→ CORTE TIBIAL
. PILAR DA REVISÃO... USA A CABEÇA DA FÍBULA COMO REFERÊNCIA (NÃO PASSAR DA ALTURA DELA)
. NAS REVISÕES É O PRIMEIRO CORTE A SER FEITO -PERPENDICULAR AO EIXO ANATÔMICO
. O CENTRO DO IMPLANTE DEVE ESTAR ALINHADO COM A BORDA MEDIAL DA TAT
. DEFEITO ÓSSEO CONTIDO: POSSUEM BORDA ÓSSEA CORTICAL ÍNTEGRA PODENDO SER PREENCHIDO
. NÃO CONTIDO: POSSUEM BORDA ÓSSEA CORTICAL LESADA, NECESSITANDO DE CUNHAS OU CALÇOS METÁLICOS
→ CORTE FEMORAL
. MANTER PARALELO E SIMÉTRICO AO CORTE DA TÍBIA
. NÃO DEIXAR EM ROTAÇÃO EXTERNA
→ COMPLICAÇÕES:
. A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DAS REVISÕES SÃO COMPLICAÇÕES NO MECANISMO EXTENSOR 41%
QUESTÕES
- NO JOELHO VALGO PARA O CORTE FEMORAL A LINHA EPICONDILAR É O PONTO DE REFERÊNCIA PARA O CORTE
- DEFORMIDADE/PERDA ÓSSEA MAIS COMUM: UMA PERDA ÓSSEA POSTEROMEDIAL NA TÍBIA MAIS DEFORMIDADE ANGULAR EM VARO DO MI
- OBS: ARTROPLASTIA CONSTRITA DE JOELHO – CASOS DE REVISÃO C/ INSTABILIDADE OU CASOS PRIMÁRIOS COM VALGO EXTREMO + FALHA DO LCM
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→ ARTROSCÓPIO – 1,7 A 7 MM – MAIS COMUM: 4MM (CAMPO DE VISÃO 115º)
PRINCÍPIOS GERAIS
- ANESTESIA: RAQUI, GERAL OU ATÉ MESMO LOCAL (PROCEDIMENTOS RÁPIDOS)
- ÓTICA DE 30º (MAIS USADA) OU 70º (PARA LUGARES DE DIFÍCIL VISUALIZAÇÃO)
TORNIQUETE: IDEAL 300 MMHG
. NA ARTROSCOPIA DIAGNÓSTICA NÃO É INFLADO (EMPALIDECE A MEMBRANA SINOVIAL E TECIDOS)
. DURAÇÃO 90 MIN PARA PROCEDIMENTOS SIMPLES E 120 MIN PARA COMPLEXOS
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
. DECÚBITO DORSAL
. SUPORTE DE PERNA (FACILITA MANIPULAÇÃO INTRAOPERATÓRIA)
- FORÇAR O VALGO PARA ABRIR COMPARTIMENTO MEDIAL
- COLOCAR A PERNA “FORMANDO O 4” PARA INSPECIONAR O COMPARTIMENTO LATERAL”
(OBS: PARA O COMPARTIMENTO LATERAL: MANTER A ÓTICA VISUALIZANDO O CONDILO LATERAL ANTES DE FAZER A MANOBRA)
A POSIÇÃO SUPINA COM MEMBRO
FLUÍDO: RINGER É MELHOR QUE SF 0,9% (MANTEM A CELULARIDADE DO MENISCO) FLETIDO PENDURADO 90º (ACIMA) TEM
- SOROS PARA IRRIGAÇÃO DE 90-120 CM DE ALTURA (A CADA 30 CM, ELEVA-SE 22 MMHG) – IDEAL 88 mmHg MAIOR ÍNDICE DE NEUROPRAXIA DE N.
PORTAIS FEMORAL DO MEMBRO FLETIDO
- PADRÃO: ANTERO LATERAL, ÂNTERO MEDIAL, PÓSTERO MEDIAL E SÚPERO-LATERAL
- SEMPRE QUE POSSÍVEL, NÃO LESAR O VASTO MEDIAL OBLÍQUO (ATRASA MUITO A REABILITAÇÃO)
→ ÂNTERO-LATERAL: É O QUE MAIS PERMITE VISUALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS QUESTÃO
. PARA MUITOS, O PORTAL MAIS IMPORTANTE, FAZER EM FLEXÃO
. VISUALIZA QUASE TODAS AS ESTRUTURAS
. DIFICULDADE PARA: LCP, PARTE ANTERIOR DO MENISCO LATERAL (E POSTERIOR DO MM EM JOELHOS ESTREITOS)
. LOCAL: 01 CM ACIMA DA LINHA ARTICULAR LATERAL E 1 CM LATERAL AO TENDÃO PATELAR (DEVE ESTAR 01 CM ABAIXO DO POLO INFERIOR DA PATELA)
. SE MUITO BAIXO – LESA O CORNO ANTERIOR NO MEN. LATERAL
. SE MUITO ALTO – OS CÔNDILOS ATRAPALHAM A VER A PARTE POSTERIOR
→ ÂNTERO MEDIAL
. AVALIAÇÃO ADICIONAL DO COMPARTIMENTO LATERAL
. LOCAL: 01 CM ACIMA DA LINHA ARTICULAR MEDIAL, 01 CM MEDIAL AO TENDÃO PATELAR E 01 CM ABAIXO DA PATELA
→ PÓSTERO MEDIAL:
. LOCAL: PONTO MACIO TRIANGULAR – BORDA POSTEROMEDIAL DO CÔNDILO MEDIAL E BORDA POSTEROMEDIAL DA TÍBIA
. FAZER COM JOELHO EM FLEXÃO DE 90º
. BOM ACESSO AO CORNO POSTERIOR DOS MENISCOS E REMOÇÃO DE CORPOS LIVRES QUE NÃO SÃO ALCANÇADOS COM OS ANTERIORES
→ SÚPERO-LATERAL:
. BOM PARA AVALIAR A DINÂMICA DA ARTICULAÇÃO PATELO-FEMORAL
. BOM PARA RETIRAR A PLICA MEDIAL
. 2,5 CM ACIMA AO CANTO SÚPERO-LATERAL DA PATELA
PORTAIS OPCIONAIS
- PÓSTERO-LATERAL: PARA REPARO DE LESÃO MENISCAL LATERAL
PONTO: INTERSECÇÃO DAS BORDAS POSTERIORES DO FÊMUR E DA FÍBULA, 02 CM ACIMA DA LINHA ARTICULAR PÓSTERO LATERAL
- MEDIOPATELAR MEDIAL E LATERAL- PARA TÚNEL POPLÍTEO E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DOS COMPARTIMENTOS ANTERIORES
- JUSTAPOSTO A BORDA MEDIAL E LATERAL DO TENDÃO PATELAR
- PORTAL CENTRAL DO TENDÃO PATELAR (GILLQUIST) – TRANSPATELAR, 01 CM ABAIXO DO POLO INFERIOR DA PATELA, NA LINHA MÉDIA
- ÚTIL NA RECONSTRUÇÃO DO LCA E VISUALIZAÇÃO DE ESTRUTURAS POSTERIORES (ÓTICA DE 70º) E SULCO
SEMPRE AVALIAR
1- BOLSA SUPRAPATELAR
2- GOTEIRA MEDIAL
3- COMPARTIMENTO MEDIAL
4- FOSSA INTERCONDILAR
5- COMPARTIMENTO POSTEROMEDIAL
6- COMPARTIMENTO LATERAL
7- COMPARTIMENTO PÓSTERO LATERAL
CONTRAINDICAÇÕES
- RISCO DE SEPSE ARTICULAR POR PROBLEMAS CUTÂNEOS
- INFECÇÃO INDIRETA OU QUE TENHA RISCO DE DISSEMINAÇÃO
- ANQUILOSE PARCIAL OU TOTAL (RELATIVA)
COMPLICAÇÕES
(A) LESÃO DE ESTRUTURAS INTRA ARTICULARES (+ COMUM DAS INTRAOPERATÓRIAS)
. LESÃO DOS MENISCOS E DO COXIM NA INCISÃO (SE PORTAIS MUITO INFERIORES) - FAZER VIA COM LÂMINA PARA CIMA
. LESÃO DOS CRUZADOS (NO DEBRIDAMENTO DURANTE O REPARO MENISCAL)
(F) TROMBOFLEBITE
(G) INFECÇÃO (ÍNDICE BAIXO)
(H) FÍSTULAS SINOVIAIS E HERNIAÇÃO SINOVIAL
(I) QUEBRA DE MATERIAL
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