Cristina Relatorio
Cristina Relatorio
Cristina Relatorio
Renalda Marcelino
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Renalda Marcelino
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................................4
2.2.1. Procedimentos...................................................................................................................................5
4. Discussão.................................................................................................................................................6
5.1.1. Material:............................................................................................................................................7
5.1. Procedimentos......................................................................................................................................8
6. Resultados...............................................................................................................................................8
7. Conclusão................................................................................................................................................9
8. Referência bibliográficas.....................................................................................................................10
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1. Introdução
Com este trabalho pretendemos observar e identificar as estruturas que constituem a epiderme da
cebola ao microscópio, ou seja, conhecer a constituição das células eucarióticas vegetais.
Visamos, ainda, verificar o modo como alguns corantes actuam sobre diferentes estruturas
celulares.
A epiderme da cebola sendo esta uma película fina, constituída por uma única camada de células,
que se encontra na superfície côncava de cada uma das túnicas do bolbo da cebola.
Para se conseguir observar estas estruturas ao Microscópio, foi necessário recorrer-se ao uso de
corantes, neste caso concreto, utilizámos corantes vitais, que em baixas concentrações não
danificam as células, como é o caso do azul de metileno que evidencia o núcleo, a água iodada
que evidencia o núcleo a parede celular e o vacúolo.
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Microscópio
Laminas
Lamelas
Pinça
Lâmina de bisture
Vidro de relógio
Agua
Conta gota
Cebola
Azul-de-metileno
2.2.1. Procedimentos
Nas páginas seguintes seguem-se os esquemas que representam as observações efectuadas pelos
(3) elementos do grupo.
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Figure 1: [A] Cebola, [B] Corte transversal da Cebola, [C] um esquema da célula da epiderme da
túnica da cebola corada com Azul de metileno.
A B C
4. Discussão
As nossas observações tiveram como objecto de estudo a epiderme da cebola, pois esta apresenta
apenas uma camada de células, permitindo-nos, deste modo, observar células eucarióticas
vegetais.
Contudo, existem dois aspectos que dificultam a observação dos componentes celulares, sendo
eles as pequenas dimensões das células e dos seus organelos, assim como a sua transparência e
consequente falta de contraste entre as estruturas. Por este motivo, existem algumas técnicas de
microscopia que facilitam a visualização das micro-estruturas biológicas como é o caso da
coloração.
Foi através do conhecimento desta técnica, que utilizámos o azul de metileno, a água iodada,
para evidenciar o núcleo, a parede celular e os vacúolos das células da epiderme da cebola.
Através da utilização do azul de metileno (corante que usado em baixa concentração penetra na
célula sem a matar – corante vital) através da técnica de imersão (consiste em colocar o corante
na lâmina, actuando como meio de montagem, seguindo-se a colocação do material em estudo),
este manteve o citoplasma e alguns organitos incolores, tendo apenas sido absorvido pelo núcleo,
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que ficou com uma tonalidade azul. Nesta observação, tivemos algumas dificuldades em
visualizar os núcleos das células, pois este corante é bastante escuro, tornando a observação
difícil.
Utilizando a água iodada, que também é um corante vital, foi-nos possível observar, de forma
acentuada, a parede celular e o núcleo, 40X ampliados, uma vez que só estes componentes
celulares absorveram o corante, ficando com uma tonalidade azul, permitindo-nos, assim, realçar
estruturas que não contrastavam suficientemente umas em relação às outras.
Os vacúolos observados variavam em tamanho, pois existiam alguns com dimensões bastante
grandes, ocupando praticamente toda a célula, o que nos levou a concluir que se tratava de uma
célula já antiga, com grande quantidade de substâncias armazenadas, uma vez que a dimensão
dos vacúolos nas células eucarióticas vegetais aumenta com a idade.
No entanto, sendo as células da epiderme da cebola células eucarióticas vegetais era de esperar
que se observassem cloroplastos, o que não acontece, pois, a cebola é um caule subterrâneo, logo
não efectua a fotossíntese (processo de síntese de matéria orgânica que ocorre nas células dos
produtores, envolvendo os pigmentos que se encontram nos cloroplastos) e, por isso, não tem
cloroplastos, pois não precisa desses organitos.
5.1.1. Material:
Microscópio
Laminas
Lamelas
Pinça
Lâmina de bisture
Vidro de relógio
Agua
Conta gota
Folha de Trandescantia purpurea
Azul-de-metileno
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5.1. Procedimentos
Cortamos uma pequena película da parte da epiderme da página inferior da folha
Efetuamos uma preparação usando o azul-de-metileno como meio de montagem
Observamos ao microscópio e esquematizamos.
6. Resultados
Figura 2: [A] Folha de Trandescantia purpúrea, [B] Um esquema da célula da folha da epiderme
da Trandescantia purpúrea
A B
7. Conclusão
Com esta actividade experimental foi-nos possível ter um contacto mais próximo com a
microscopia e as suas técnicas, de entre as quais se destaca a coloração, pois foi esta técnica que
nos permitiu observar de forma clara as células eucarióticas vegetais assim como os seus
constituintes. Podemos observar o modo como os corantes utilizados, azul de metileno, água
iodada, actuaram sobre diferentes estruturas celulares, isto é, o modo como estes eram
absorvidos por uns organitos e não por outros.
8. Referência bibliográficas
Matias, O., & Martins, P. (2022). Biologia 10 Biologia e Geologia – 10.º Ano. Porto: Areal
Editora.
ALVES, EDENISE SEGALA et al. Estudo anatômico foliar do clone híbrido 4430 de
Tradescantia: alterações decorrentes da poluição aérea urbana. Rev. bras. Bot. [online]. 2022,
vol.24, n.4, suppl., pp. 561-566. ISSN 0100-8404.
ANDRÉ, Paulo Afonso de. Câmara de Topo Aberto, CTA: Construção de uso para observação
de potencial toxico da poluição atmosférica urbana com bioensaios em plantas. Tese de
doutorado- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção de titulo de
Doutor em Ciências, 2022.