Cristina Relatorio

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Cristina Manuel Ambrósio

Eudélia Vasco Muco

Renalda Marcelino

Relatório da aula Experiencial de Observação da epiderme da cebola e dos estomas na


epiderme da folha da planta trandescantia purpúrea

(Licenciatura em Ensino de Biologia)

Universidade Rovuma

Nampula
2022
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Cristina Manuel Ambrósio

Eudélia Vasco Muco

Renalda Marcelino

Relatório da aula Experiencial de Observação da epiderme da cebola e dos estomas na


epiderme da folha da planta trandescantia purpúrea

(Licenciatura em Ensino de Biologia)

O trabalho em Grupo de carácter avaliativo


da cadeira de Botânica Geral, a ser
apresentado na Faculdade de Ciências
Naturais Matemáticas no curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia com
habilitação em Gestão de Laboratorio.
Docente: Msc Gissela M. Guibuda
Jossamo

Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................................4

1.1. Material Utilizado.................................................................................................................................5

2.2. Descrição da Experiência.....................................................................................................................5

2.2.1. Procedimentos...................................................................................................................................5

3. Registo dos resultados.............................................................................................................................5

4. Discussão.................................................................................................................................................6

5. Observação dos estomas na epiderme da folha da planta trandescantia purpúrea................................7

5.1.1. Material:............................................................................................................................................7

5.1. Procedimentos......................................................................................................................................8

6. Resultados...............................................................................................................................................8

7. Conclusão................................................................................................................................................9

8. Referência bibliográficas.....................................................................................................................10
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1. Introdução

Com este trabalho pretendemos observar e identificar as estruturas que constituem a epiderme da
cebola ao microscópio, ou seja, conhecer a constituição das células eucarióticas vegetais.
Visamos, ainda, verificar o modo como alguns corantes actuam sobre diferentes estruturas
celulares.

O nosso objecto de estudo é a epiderme da cebola e a Observação dos estomas na epiderme da


folha da planta trandescantia purpurea.

A epiderme da cebola sendo esta uma película fina, constituída por uma única camada de células,
que se encontra na superfície côncava de cada uma das túnicas do bolbo da cebola.

A espécie em estudo, denominada Tradescantia purpurea pertencente à família


Commelinaceae, também conhecida pelos nomes populares de trapoeraba-roxa, coração-roxo,
trapoerabão, ou simplesmente, trapoeraba, é uma planta nativa da região norte e central do
continente americano, caracterizada por fácil adaptação a diferentes condições climáticas.
(André, 2007).

Para se conseguir observar estas estruturas ao Microscópio, foi necessário recorrer-se ao uso de
corantes, neste caso concreto, utilizámos corantes vitais, que em baixas concentrações não
danificam as células, como é o caso do azul de metileno que evidencia o núcleo, a água iodada
que evidencia o núcleo a parede celular e o vacúolo.
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1.1. Material Utilizado

 Microscópio
 Laminas
 Lamelas
 Pinça
 Lâmina de bisture
 Vidro de relógio
 Agua
 Conta gota
 Cebola
 Azul-de-metileno

2.2. Descrição da Experiência

2.2.1. Procedimentos

 Cortamos a cebola ao meio;


 Numa das partes concavas fizemos um retângulo;
 Com ajuda da pinça removemos a película fina da parte concava e coloca imediatamente
no vidro de relógio com agua;
 Colocamos uma gota de água na lâmina de vidro;
 Levamos a película e colocamos na lâmina e cobrimos com lamela;
 Levamos a preparação ao microscópio e observemos;
 Esquematizamos o que estávamos a observar.

3. Registo dos resultados

Nas páginas seguintes seguem-se os esquemas que representam as observações efectuadas pelos
(3) elementos do grupo.
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Figure 1: [A] Cebola, [B] Corte transversal da Cebola, [C] um esquema da célula da epiderme da
túnica da cebola corada com Azul de metileno.

A B C

Fonte: Pelos autores 2022

4. Discussão
As nossas observações tiveram como objecto de estudo a epiderme da cebola, pois esta apresenta
apenas uma camada de células, permitindo-nos, deste modo, observar células eucarióticas
vegetais.

Contudo, existem dois aspectos que dificultam a observação dos componentes celulares, sendo
eles as pequenas dimensões das células e dos seus organelos, assim como a sua transparência e
consequente falta de contraste entre as estruturas. Por este motivo, existem algumas técnicas de
microscopia que facilitam a visualização das micro-estruturas biológicas como é o caso da
coloração.

Foi através do conhecimento desta técnica, que utilizámos o azul de metileno, a água iodada,
para evidenciar o núcleo, a parede celular e os vacúolos das células da epiderme da cebola.

Através da utilização do azul de metileno (corante que usado em baixa concentração penetra na
célula sem a matar – corante vital) através da técnica de imersão (consiste em colocar o corante
na lâmina, actuando como meio de montagem, seguindo-se a colocação do material em estudo),
este manteve o citoplasma e alguns organitos incolores, tendo apenas sido absorvido pelo núcleo,
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que ficou com uma tonalidade azul. Nesta observação, tivemos algumas dificuldades em
visualizar os núcleos das células, pois este corante é bastante escuro, tornando a observação
difícil.

Utilizando a água iodada, que também é um corante vital, foi-nos possível observar, de forma
acentuada, a parede celular e o núcleo, 40X ampliados, uma vez que só estes componentes
celulares absorveram o corante, ficando com uma tonalidade azul, permitindo-nos, assim, realçar
estruturas que não contrastavam suficientemente umas em relação às outras.

Os vacúolos observados variavam em tamanho, pois existiam alguns com dimensões bastante
grandes, ocupando praticamente toda a célula, o que nos levou a concluir que se tratava de uma
célula já antiga, com grande quantidade de substâncias armazenadas, uma vez que a dimensão
dos vacúolos nas células eucarióticas vegetais aumenta com a idade.

No entanto, sendo as células da epiderme da cebola células eucarióticas vegetais era de esperar
que se observassem cloroplastos, o que não acontece, pois, a cebola é um caule subterrâneo, logo
não efectua a fotossíntese (processo de síntese de matéria orgânica que ocorre nas células dos
produtores, envolvendo os pigmentos que se encontram nos cloroplastos) e, por isso, não tem
cloroplastos, pois não precisa desses organitos.

5. Observação dos estomas na epiderme da folha da planta trandescantia purpúrea

5.1.1. Material:
 Microscópio
 Laminas
 Lamelas
 Pinça
 Lâmina de bisture
 Vidro de relógio
 Agua
 Conta gota
 Folha de Trandescantia purpurea
 Azul-de-metileno
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5.1. Procedimentos
 Cortamos uma pequena película da parte da epiderme da página inferior da folha
 Efetuamos uma preparação usando o azul-de-metileno como meio de montagem
 Observamos ao microscópio e esquematizamos.

6. Resultados

Na figura da folha de Trandescantia purpurea podemos observar através do corte transversal da


epiderme, vista frontal da superfície abaxial a presença de estômatos tetracíticos e células guardas.
Na epiderme adaxial observamos a presença de células buliformes, feixe vascular, periciclo e
endoderme. Os feixes estão envolvidos pela endoderme. Visualização do corte da folha, endoderme,
periciclo e parênquima lacunoso.

Figura 2: [A] Folha de Trandescantia purpúrea, [B] Um esquema da célula da folha da epiderme
da Trandescantia purpúrea

A B

Fonte: Pelos autores 2022


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7. Conclusão

Com esta actividade experimental foi-nos possível ter um contacto mais próximo com a
microscopia e as suas técnicas, de entre as quais se destaca a coloração, pois foi esta técnica que
nos permitiu observar de forma clara as células eucarióticas vegetais assim como os seus
constituintes. Podemos observar o modo como os corantes utilizados, azul de metileno, água
iodada, actuaram sobre diferentes estruturas celulares, isto é, o modo como estes eram
absorvidos por uns organitos e não por outros.

Os resultados obtidos corresponderam exactamente ao previsto inicialmente, tendo todos os


objectivos sido cumpridos.
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8. Referência bibliográficas

Salsa, J. (2022), Célula Vegetal, acedido em maio 9, 2022 em:


http://www.cientic.com/tema_celula_img2.html

Oliveira, R. (2021/2022), O MICROSCÓPIO ÓPTICO Observação microscópica de células


eucariotas, acedido em maio 8, 2022 em: http://webpe.ci.uminho.pt/roliveira/Ficheiros/Protocolo
%20microscopia.pdf

Matias, O., & Martins, P. (2022). Biologia 10 Biologia e Geologia – 10.º Ano. Porto: Areal
Editora.

ALVES, EDENISE SEGALA et al. Estudo anatômico foliar do clone híbrido 4430 de
Tradescantia: alterações decorrentes da poluição aérea urbana. Rev. bras. Bot. [online]. 2022,
vol.24, n.4, suppl., pp. 561-566. ISSN 0100-8404.

ANDRÉ, Paulo Afonso de. Câmara de Topo Aberto, CTA: Construção de uso para observação
de potencial toxico da poluição atmosférica urbana com bioensaios em plantas. Tese de
doutorado- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção de titulo de
Doutor em Ciências, 2022.

SISENANDO, H. A.; BATISTUZZO de MEDEIROS, S. R.; HACON, S. S Tradescantia pallida:


mais do que uma linda da flor, um importante bioindicador da qualidade ambiental. 09-11 (2022)
www.sbg.org.br.

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