Relatório 3 - Determinação de Cloreto Pelo Método de Mohr
Relatório 3 - Determinação de Cloreto Pelo Método de Mohr
Relatório 3 - Determinação de Cloreto Pelo Método de Mohr
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2 OBJETIVO............................................................................................................................4
2.1 Objetivo Geral........................................................................................................4
2.2 Objetivos Específicos…………………………………………………………….4
3 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................4
3,1 Materiais Utilizados……………………………………………………………...4
3.2 Reagentes Utilizados………………………………………………………….….5
3.3 Procedimento Experimental……………………………………………………..5
3.3.1 Preparo da Solução de AgNO 3 0,1M……….………………………….5
3.3.2 Preparo da Solução de NaCl 0,1M…………………………………….5
3.3.3 Preparo do Indicador K2CrO4 5%.............……………………………6
3.3.4 Padronização do AgNO 3 0,1M................................................................7
3.3.5 Preparo do Branco…………..................................................................7
3.3.6 Determinação do Branco…………........................................................8
3.3.7 Titulação do Soro……………..………………………………………..8
4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS........................................................................................9
5 CONCLUSÕES...................................................................................................................14
REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Karl Friedrich Mohr foi um farmacêutico alemão do século XIX que fez grandes
contribuições para a área da farmácia e da química, especialmente para a química
analítica[1]. Nessa área desenvolveu um processo que foi intitulado em sua
homenagem como “método de Mohr” que é a detenção do ponto final em uma
volumetria de precipitação, baseando-se na formação de um segundo precipitado
que deve incluir o titulante no ponto final, sendo o seu indicador. Deve-se seguir os
seguintes critérios para esse precipitado:
3
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Determinar o teor de Cloreto em uma amostra pelo método de Mohr.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Preparar soluções
● Padronizar soluções
● Determinar um branco
● Titular soluções
● Compreender o método de Mohr
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS
Balança analítica
Béquer de 50 mL
Erlenmeyer de 125 mL
Espátula
Bastão de vidro
Proveta de 10 mL
Proveta de 50 mL
Pipeta pasteur
Pipeta graduada de 10 mL
Bureta de 25 mL
4
3.2 REAGENTES UTILIZADOS
AgNO3 0,1M
NaCl 0,1M
K2CrO4
CaCO3
Soro fisiológico
Água destilada
FONTE: AUTORAL
5
utilizada uma balança analítica para pesar a massa, um erlenmeyer de 125 mL e
uma espátula foram usadas para transferir o reagente. Após isso foi pesada uma
massa de 0,5846 g de NaCl 0,1M. Feito isso, a amostra foi dissolvida em água
destilada e transferida para um balão volumétrico de 100 mL, o qual teve seu
volume preenchido.
IMAGEM 2
FONTE: AUTORAL
FONTE: AUTORAL
6
3.3.4 PADRONIZAÇÃO DO AgNO 3 0,1M COM NaCl 0,1M
Para a padronização do nitrato de prata 0,1M com cloreto de sódio 0,1M foi preciso
utilizar uma bureta de 25 mL, o qual foi ambientada com AgNO3, após a
ambientação o volume da bureta foi preenchido com o mesma solução a qual foi
ambientada, em três erlenmeyer distintos foram transferidos do balão volumétrico
para os erlenmeyer 10 mL da solução de NaCl 0,1M e para saber o momento da
virada foram pipetadas 10 gotas do indicador K2CrO4 5% (cromato de potássio) nos
erlenmeyer onde estavam o NaCl. Após isso iniciou-se a padronização do nitrato de
prata. Os volumes gastos na bureta nas três padronizações foram: P1=10,10 mL;
P2=10,10 mL; P3=10,15 mL de AgNO 3 0,1M.
IMAGEM 4
FONTE: AUTORAL
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IMAGEM 5
FONTE: AUTORAL
FONTE: AUTORAL
FONTE: AUTORAL
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Para a titulação do soro foi utilizada uma amostra do soro fisiológico da marca Belter
500 mL o qual continha 0,9% de cloreto de sódio. Para facilitar o manuseio foi
transferido para um béquer uma certa quantidade de soro, já com a amostra no
béquer com o auxílio de uma pipeta graduada foram pipetadas 6,5 mL de soro para
três erlenmeyer, o qual cada um deveria conter 6,5 mL da amostra, após isso foi
adicionada 10 gotas do indicador (cromato de potássio) nos erlenmeyer. Com as
soluções feitas iniciou-se a titulação, onde na bureta havia a solução de nitrato de
prata e nos erlenmeyer o soro. Após isso observou-se os volumes gastos na bureta
para a titulação: P1=8,80 mL; P2=8,70 mL; P3=8,85 mL de AgNO 3 0,1M.
IMAGEM 8
FONTE: AUTORAL
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 - Cálculo para a preparação da solução de AgNO3 0,1 M (Nitrato
de prata):
Massa Molar: 169,87 g/mol
Concentração: 0,1 M
Volume: 100ml
Então:
mAgNO3 = C.MM.V
mAgNO3 = (0,1mol/l).(169,87g/mol).(0,1L)
mAgNO3 = 1,6987mg
Massa necessária para 100ml de nitrato de prata.
4.2 - Cálculo para a solução padrão de NaCl 0,1 M (Cloreto de
sódio):
Massa Molar: 58,44 g/mol
Concentração: 0,1M
9
Volume: 100ml
Então:
mNaCl = C.MM.V
mNaCl = (0,1 mol/l).(58,44g/mol).(0,1L)
mNaCl = 0,5844g
1 0,5178 g 0,25 ml
2 0,5202 g 0,20 ml
3 0,5015 g 0,25 ml
1 10,10 mL 0,10 M
2 10,10 mL 0,10 M
3 10,15 mL 0,10 M
10
𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
(𝐹)𝑥𝐶𝐴𝑔𝑁𝑂3𝑥 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 = 𝑀𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙 𝑥 𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙
𝑥𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙
𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
𝐹 = 𝑀𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙 𝑥 𝐶(𝐴𝑔𝑁𝑂3)𝑥 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3
Vamos fazer uma regra de 3 para calcularmos o valor da massa de NaCl que foi
pipetada em cada erlenmeyer.
Cálculo do 1 volume:
VAgNO3 = (10,10ml) - (0,25ml) = 9,85ml
Vbranco = 0,25 ml
CAgNO3 = 0,1M
𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
𝐹 = 𝑀𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙 𝑥 𝐶(𝐴𝑔𝑁𝑂3)𝑥 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3
0,05787 𝑔
𝐹 = 58,44 𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 0,00985𝐿
F = 1,0104
Cálculo do 2 volume:
VAgNO3 = (10,10ml) - (0,20ml) = 9,90ml
Vbranco = 0,20 ml
CAgNO3 = 0,1M
𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
𝐹 = 𝑀𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙 𝑥 𝐶(𝐴𝑔𝑁𝑂3)𝑥 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3
0,05787 𝑔
𝐹 = 58,44 𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 0,00990𝐿
F = 1,0002
Cálculo do 3 volume:
VAgNO3 = (10,15 ml) - (0,25 ml) = 9,90ml
11
Vbranco = 0,25 ml
CAgNO3 = 0,1 M
𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
𝐹 = 𝑀𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙 𝑥 𝐶(𝐴𝑔𝑁𝑂3)𝑥 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3
0,05787 𝑔
𝐹 = 58,44 𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 𝑥 0,00990𝐿
F = 1,0002
Para o volume 2:
100 mL ———— 1,6284 g
(8,70 - 0,20) —— x
12
x= 0,1384 g de AgNO 3
Para o volume 3:
100 mL ———— 1,6284 g
(8,85 - 0,25) —— x
x= 0,14 g de AgNO 3
𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
% 𝑁𝑎𝐶𝑙 = 𝑉𝑁𝑎𝐶𝑙
𝑥 100%
0,04817
% 𝑁𝑎𝐶𝑙 = 6,5
𝑥 100%
% NaCl = 0,74%
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5. CONCLUSÃO
Portanto, com base no experimento realizado o qual foi usado o método de Mohr,
pode-se inferir que os dados resultantes obtidos experimentalmente foram
satisfatórios, pois os valores calculados encontram-se dentro dos parâmetros
determinados pela legislação.
Por conseguinte, é notável que o objetivo do trabalho prático foi alcançado com
sucesso e está alinhado com aquilo que era esperado. Além disso, a pequena
diferença entre a porcentagem obtida e a porcentagem rotulada deve-se a
pequenos erros mecânicos no uso de alguns materiais analíticos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]
FARIAS, R.F. História da Química, Campinas: Editora Átomo, 2005.
[2]
Porto Editora. Método de Mohr. Porto: Porto Editora. Disponível em
<https://www.infopedia.pt/$metodo-de-mohr>. Acesso em: 12/12/2021.
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