Cap 05

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Drenagem como Instrumento de Dessalinização e

Prevenção da Salinização de Solos

5. NOÇÕES DE SOLOS,
CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM INTERNA

1. Introdução
científica e preparar mapa de classes de terras para
O conhecimento de solos é bastante importante irrigação, que é uma classificação técnica.
para todo técnico de drenagem agrícola. As
características de perfil de solo indicam as condi- 2. Classes pedológicas principais
ções de drenabilidade no ponto descrito.
2.1. Latossolo
Por se tratar do líquido, água, a ser drenado de
São solos muito profundos (mais de 2,0 m de
um meio poroso, solo, o conhecimento das
profundidade), de cor vermelha, alaranjada ou
características de drenabilidade deste é muito
amarela, muito porosos, com textura variável, baixa
importante. As condições de drenagem interna e
capacidade de troca de cátions e fortemente
a forma fisiográfica de uma área indicam a
intemperizados. Os teores de óxidos de ferro e
necessidade de drenagem agrícola que, em zonas
alumínio são elevados.
úmidas, tem a finalidade de evitar o encharcamento
e/ou acúmulo da água na superfície do terreno; As características morfológicas mais marcante são
nas regiões semi-áridas indicam a necessidade a grande profundidade, porosidade e a pequena
de drenagem como instrumento para evitar o diferenciação entre horizontes, com transição gra-
acúmulo de água na superfície do solo, por tempo dual ou difusa e textura praticamente uniforme em
prolongado, ou o seu encharcamento ou a profundidade.
salinização.
São destituídos de horizonte “B” de acúmulo de
O conhecimento dos tipos de solo da área a ser argila. São encontrados mais comumentes nas
estudada dá uma idéia da ordem de grandeza dos regiões de clima tropical-úmido, sendo solos
estudos a serem feitos. Cada classe de solo possui bastante envelhecidos, estáveis e intemperizados.
características próprias de drenabilidade e dentro
de uma mesma classe pedológica podem existir
áreas com deficiências de drenagem interna e 2.2. Solos Podzólicos (Argissolos,
áreas de boa drenabilidade. Alissolos, Luvissolos e Plintossolos)

Nos estudos de solos patrocinados pela Companhia São solos de profundidade mediana (1,5 a 2,0 m),
de Desenvolvimento do Vale do São Francisco com perfis bem desenvolvidos, moderadamente a
(CODEVASF) visando a implantação de projeto de bem intemperizados, apresentando comumente dife-
irrigação e drenagem, são feitos estudos pedoló- renciação marcante entre os horizontes. Possuem
gicos e de classificação de terras para irrigação. um horizonte “B” vermelho a vermelho-amarelado,
que mostra claramente a acumulação de argila trans-
Os estudos de classificação de solos identificam locada do horizonte “A” pela ação da água gravitativa.
parâmetros pedogenéticos. Para a classificação
de terras para irrigação são levantados, na mesma Ocorrem em regiões de florestas, de clima úmido,
etapa dos estudos, parâmetros adicionais, próprios sendo mais encontrado no Brasil o podzólico
e necessários para este fim, o que permite mapear vermelho-amarelo que freqüentemente ocorre
as classes pedológicas, que é uma classificação associado a Latossolo. Ocorre em situação de

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Noções de solo, classificação de terras para irrigação
e drenagem interna

relevo mais acidentado que o Latossolo além de Regolíticos)


possuir melhor fertilidade natural, sendo este
grande grupo derivado de gnaisses e granitos. São solos de textura arenosa (com menos de 15%
de argila) e que possuem minerais primários de
fácil intemperização, como mica e feldspato.
2.3. Vertissolos
Variam em profundidade de pouco a muito
São solos de textura argilosa, normalmente de cor
profundos, uniformes e soltos, apresentando-se em
escura, com elevado teor de argila do tipo
início de formação.
montmorilonita, que tem a propriedade de se
expandir com o umedecimento e se contrair em
Possuem a seqüência de horizontes “A”-”C”, sendo
condições de pouca umidade, o que provoca a
o relevo normalmente constituído de colinas com
formação de fendas com profundidades situadas
declives suaves e vegetação variada desde campos
em torno de 50 cm.
com arbustos a florestas.

Apresentam estrutura em blocos angulares com


2.7. Areias Quartzosas (Neossolos
superfícies de fricção entre agregados, denominada
Quartzenicos)
slickenside.

São solos muito profundos desenvolvidos a partir


No semi-árido normalmente possuem um horizonte
de sedimentos muito arenosos (menos de 15%
“A” com espessura de cerca de 1,5 m, assentado
de argila), compostos quase que exclusivamente
sobre o horizonte “C” ou regolito, esbranquiçado e
de grãos de quartzo, contendo consequentemente
bastante delgado, tendo como substrato a rocha
pequena quantidade de minerais primários
calcária.
intemperizáveis.

2.4. Solo Aluvial (Neossolos Flúvicos) Apresentam a seqüência de horizontes “A”-”C”,


sendo em geral ácidos.
São solos desenvolvidos sobre sedimentos
recentes, geralmente de origem fluvial, constituídos
de camadas alternadas e, freqüentemente, de 2.8. Solos Brunos não-cálcicos
classes texturais distintas. (Luvissolos)

Apresenta o horizonte “A” assentado diretamente São solos moderadamente rasos (0,50 a 1,00 m),
sobre o horizonte “C”, composto de estratos das situados geralmente nas regiões de transição entre
decomposições sedimentares. florestas e campinas. Apresentam horizonte
superficial de coloração marrom não muito escuro.
2.5. Cambissolos O horizonte “B” geralmente tem cor vermelha e
evidências de acumulação de argila que tem alta
São solos com “B” incipiente ou câmbico, sem capacidade de troca de cátions. O conteúdo de
evidências de iluviações de argila e sem cimen- cálcio, magnésio e potássio é alto.
tação. Podem apresentar baixo gradiente textural.
São comuns no semi-árido brasileiro, onde as
São solos intermediários entre os poucos e os bem chuvas escassas, mal distribuídas e de altas
desenvolvidos, sendo geralmente profundos (1,0 intensidades e baixas durações, contribuem para
a 1,5 m). que sejam rasos, por dificultar a decomposição
das rochas enquanto que as chuvas intensas

2.6. Regossolos (Neossolos 49


Drenagem como Instrumento de Dessalinização e
Prevenção da Salinização de Solos

provocam forte erosão. Contrasta-se com as áreas cinzentas onde o ferro


encontra-se reduzido.
2.9. Solos Litólicos (Neossolos
Litólicos) 3. Classes de terra para irrigação

São solos com horizonte A ou "O" (orgânico), com A classificação de terras para irrigação é um arranjo
menos de 40 cm de espessura, assentados sistemático das terras em classes, baseado na
diretamento sobre a rocha ou horizonte "C" ou sua aptidão para a agricultura irrigada.
sobre material com mais de 90% do volume de
sua massa, constituída por fragmento de rocha A classificação é baseada em uma série de
maior que 2mm de diâmetro e contato lítico dentro parâmetros conforme o constante do exemplo
de 50 cm da superfície do solo. esquemático abaixo e da tabela 1.

2.10. Planossolos

São solos minerais com horizonte A ou E eluviais,


de textura leve, que contrasta com horizonte B
imediatamente subjacente, adensado e com
assentuada concentração de argila,
frequentemente de estrutura prismática ou colunar
(B plânico), constituído por vezes em um horizonte
"pã", responsável pela detenção de lençol d'água
sobreposto, de existência periódica.

Uso da terra
2.11. Solos Hidromórficos
Serve para determinar as atuais condições de
cultivo. É indicado pela primeira letra no
São solos que se desenvolvem sob a influência de
denominador do símbolo da classe de terra. São
lençol freático alto, estando a maior parte do tempo
utilizados os seguintes símbolos para separarem
saturados.
áreas de diferentes usos:

Ocorrem comumente em regiões de clima úmido,


C - cultivada com irrigação;
em áreas planas e nas encostas adjacentes a rios
L - cultivada sem irrigação;
e lagos ou depressões fechadas.
B - capoeira, mata ou floresta;
G - pastagem permanente.
Em caso extremo de excesso de umidade há um
grande acúmulo de restos de vegetais e formação
Produtividade da terra
de solos orgânicos, sendo neste caso de coloração
É o resultado da interação entre rendimento da
escura.
cultura e custos de produção. Os fatores de solo,
tais como textura, estrutura, profundidade,
Quando os solos são minerais com o ferro reduzido
alcalinidade, salinidade, fertilidade, capacidade de
e removido do perfil, possuem coloração acin-
água disponível e permeabilidade são elementos
zentada. É comum, também, o aparecimento do
importantes a se considerar. As características
horizonte “B” contendo manchas de coloração
topográficas de declividade, forma e tamanho das
vermelha, onde há concentração e oxidação do
áreas a irrigar influenciam a capacidade produtiva
ferro, denominadas de mosqueado, o que indica a
e são de grande importância em sua avaliação.
ocorrência de oscilações do nível do lençol freático.

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Noções de solo, classificação de terras para irrigação
e drenagem interna

Resumindo, a produtividade é avaliada em função Refere-se à quantidade de água a ser empregada


da vegetação nativa e dos dados físicos e químicos numa determinada área. A letra é colocada logo
dos perfis analisados. Aparece como primeiro após o símbolo para custo de desenvolvimento,
número, no denominador do símbolo de classe. É no denominador:
definida pelos símbolos: A- baixa;
1 - produtividade alta; B - média;
2 - produtividade média; C - alta.
3 - produtividade baixa.
Drenabilidade das terras
Custo de desenvolvimento É representada pelos símbolos (X, Y ou Z), logo
É avaliado em função do nível de complexidade após o símbolo da necessidade de água, no
das operações para o preparo da terra (siste- denominador. A drenabilidade é estimada em
matização, eliminação de vegetação, etc), função da condutividade hidráulica. Ao colocarmos
distribuição de água (canais, etc), drenagem o símbolo Z no denominador, automaticamente
(drenos abertos ou fechados, etc), melhoramento nossa classe será 6. Os símbolos X e Y não afetam
do solo (fertilizantes, subsolagens, etc). O custo as classes e podem ser associados com qualquer
de desenvolvimento aparece como o segundo uma das classes:
número no denominador do símbolo da classe. É X - boa;
representado pelos símbolos: Y - moderada;
1 - baixo; Z - pobre.
2 - médio;
3 - alto. Na Tabela 1, a seguir, são apresentados
quantitativos para classificação de terras para
Demanda de água irrigação
3.1. Avaliações adicionais

TABELA 1. QUANTIFICAÇÃO DE PARAMETROS POR NIVEL DE ESTUDO DE CLASSIFICAÇÃO


DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO

NOTAS: Em áreas de solos aluviais deverão ser executados levantamentos ultra-detalhados com
requisitos a serem especificados. Poderão ser dispensadas as análises de densidade
global ou densidade e curva de retenção, dos solos a priori considerados não irrigáveis.

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Drenagem como Instrumento de Dessalinização e
Prevenção da Salinização de Solos

Restrita adequabilidade para a agricultura irrigada,


São os símbolos de deficiências que aparecem à devido à deficiência de solos, topografia e drenagem
direita da linha de divisão, entre o numerador e o mais intensas que para a classe 2. As terras
denominador do símbolo da classe de terra. São podem ter topografia irregular, concentrações
usados para o indicar o porque do aparecimento salinas de moderada a alta ou drenagem restrita,
de classes e subclasses diferentes. São suscetíveis de correções a custos relativamente
diretamente relacionados às deficiências de solo, altos. Têm um restrito número de culturas
topografia e/ou drenagem. A deficiência de solo adaptáveis e com manejo próprio.
aparece em primeiro lugar, seguida da deficiência
de topografia e da deficiência de drenagem. Classe 4
Terras de uso especial: apresentam sérias
Deficiência do solo (s) limitações de solo, topografia e/ou drenagem. O
y - baixo nível de fertilidade natural; desenvolvimento dessas terras requer estudos
q - baixa capacidade de retenção da água disponível; especiais de engenharia de irrigação e avaliação
k - pequena profundidade; economica para que se possa decidir quanto à
n - consistência desfavorável da camada arável; sua irrigabilidade, pois apresentam deficiências
susceptíveis de correção, porém a altos custos.
p - baixa permeabilidade. Podem também apresentar deficiências que
limitam sua utilização para culturas específicas
Deficiência de topografia (t) (mais adaptáveis), tais como pastagem, fruticultura,
g - declividade superior a 2%; silvicultura, etc. Apresentam capacidade de
u - microrrelevo e ondulação. pagamento baixa, mas que pode ser exeqüível.

Classes de terra para irrigação por gravidade Classe 5


segundo a declividade Terras não aráveis nas condições naturais:
0 - 2% - classe 1; requerem estudos especiais de agronomia,
2 - 4% - classe 2; economia e engenharia para determinar sua
4 - 6% - classe 3. irrigabilidade. Podem ter deficiências específicas
como salinidade excessiva, topografia irregular ou
Deficiência de drenagem (d) drenagem inadequada, com necessidade de
f - risco de inundação; trabalhos de proteção contra alagamento.
o - bacia fechada;
w - presença de lençol freático. Classe 6
Terras não aráveis, que não apresentam os
Classe 1 mínimos requisitos para o desenvolvimento da
Terras sem restrições na utilização da agricultura agricultura irrigada. Podem ser destinadas à
irrigada, com alta capacidade de pagamento, muito conservação da fauna e da flora, ou utilizadas como
produtivas, cuja adaptação ao manejo com agri- pastagens de sequeiro.
cultura irrigada se dá com modificações simples.

Classe 2 3.2. Características de Drenabilidade


Apresenta algumas limitações ao desenvolvimento
da agricultura irrigada e são inadequadas para Nos estudos de solos e classificação de terras
alguns tipos de culturas, devido à deficiência de para irrigação, as caracterísitcas de drenabilidade
solo, topografia ou drenagem. juntamente com as características morfológicas
Classe 3 da área, dão uma idéia das condições gerais de

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Noções de solo, classificação de terras para irrigação
e drenagem interna

drenagem interna dos solos e superficial da área subsídios para a eliminação de áreas não irrigáveis.
estudada. A CODEVASF, utilizando critérios básicos de
A profundidade da barreira, em relação à superfície classificação de terras para irrigação, desenvolvidos
do terreno, a presença de mosqueado, pelo Bureau of Reclamation e Critérios de
principalmente quanto a quantidade e contraste, a Drenabilidade para solos do semi-árido,
presença de cores indicativas de condições de oxi- desenvolvidos pela CODEVASF / Companhia
redução e de concreções, dentre outras, Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) preparou
complementadas com os valores de condutividade o constante das tabelas 2 e 3 anexas e dados
hidráulica de campo, são decisivos na indicação complementares.
de classes de drenabilidade, além de fornecerem 3.3. TESTES COMPLEMENTARES

Tabela 2. CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS PARA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO


OU IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

(1) – Impermeável escavável;


(2) - Comum a abundante, distinto a proeminente;
- Conceituação em função da TABELA 3.
Nota: Terras com características que não atendam aos critérios estabelecidos na tabela 2, mas que
apresentem potencial para atividades específicas (pastagem, arroz, frutas e etc), serão consideradas
da classe 4. Para estas terras serão estabelecida critério de classificação pertinentes.

TABELA 3. PARÂMETROS PARA REAVALIAÇÃO DA CLASSE DE DRENABILIDADE POBRE EM


FUNÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA (M/DIA) E DA PROFUNDIDADE DA BARREIRA.

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Drenagem como Instrumento de Dessalinização e
Prevenção da Salinização de Solos

experiência da CODEVASF, sempre que


Em áreas de solos com drenabilidade pobre, possuírem o horizonte "c"ou saprolito situado em
geralmente dos tipos Cambissolos Vérticos, profundidade igual ou inferior a 2,5 m e espessura
Podzólicos, Planossolos e outros, onde haja mínima, do saprolito, de 30 cm.
suspeita da existência de más condições de
drenagem subterrânea, principalmente pela
presença de barreira a pouca profundidade, deverão 3.5. APRESENTAÇÃO
ser realizados testes de condutividade hidráulica,
cujos resultados fundamentarão a classificação de Nos levantamentos detalhados deverão ser utilizado
drenabilidade segundo as especificações como material básico mapas em escala 1: 5.000
utilizadas pela CODEVASF, conforme a TABELA ou 1: 2.000, com curvas de nível de 0,25m a 1,0m,
3. sendo que todos os locais de investigações como
tradagem, trincheiras e testes de condutividade
3.4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES hidráulica deverão ser locados com o uso do Global
Positioning System (GPS).
As áreas que durante os estudos de solos se
situarem dentro das classes de drenabilidade boa
e restrita não necessitarão de informações
adicionais de drenabilidade, bem como aquelas Bibliografia
que forem classificadas como críticas, que devem
ser descartas para fins de irrigação. 1- MOREIRA, Henrique José da Costa. S.A.A.C.I.
Sistema agroclimatológico para o
Os solos classificados como de drenabilidade acompanhamento das culturas irrigadas:
pobre, com a presença de mosqueado, plintita ou manual prático para o manejo da
cores perceptíveis de redução, em profundidade irrigação. Brasília: SENIR, 1992. 86 p. il.
inferior a 0,80 m ou C. E > 1,5 dS/m, podem ser
divididos em drenáveis e descartáveis, conforme 2- LEPSCH, Igo. Solos: formação
consta da tabela 3 acima. e conservação. SP: Melhoramentos 1976.
160 p. il.
A classificação nesta ou naquela categoria fica na
dependência dos valores obtidos em testes de 3- OLIVEIRA, J. Bertoldo. Classificação de solos.
condutividade hidráulica lateral ou vertical de São Paulo: USP, 1979. 1 v.
campo, em condições de saturação, associados
à profundidade da barreira e em condições mais 4 - CHESF. Critérios para aproveitamento de
criteriosas, à recarga normativa ou coeficiente de lotes com limitações nos projetos com
drenagem subterrânea. obras de engenharia. Recife: 1996. 15p.

Para a classificação da drenabilidade (tabela 2)


deve-se considerar o parâmetro mais desfavorável.

A área deve ainda possuir condições favoráveis para


ser drenada por gravidade, tanto para a drenagem
superficial quanto para a drenagem subterrânea
ou seja: possuir ponto de descarga próximo.

Solos do tipo vertissolo são drenáveis, seguindo a

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