As zonas climáticas e os biomas do mundo…

Climas quentes- Equatorial

Clima quente- Tropical húmido
Clima quente- Tropical seco
Clima quente- Desértico quente
Clima temperado- Mediterrâneo
Clima temperado- Continental
Clima temperado- Marítimo
Clima frio- Subpolar
Clima frio- Polar
Clima frio de altitude
Biomas- Conjuntos de ecossistemas do mesmo tipo, que se estendem por vastas
áreas, caraterizados por formações vegetais e vida animal predominantes.

Os biomas da zona climática quente…

A zona climática quente localiza-se entre o trópico de Câncer e o trópico de
Capricórnio, tem fraca variação das temperaturas mensais, temperatura elevada ao
longo do ano todo, a precipitação é abundante junto ao equador com diminuição
progressiva dos totais anuais até aos trópicos de Câncer e de Capricórnio
Floresta equatorial
Localiza-se nas regiões próximas da linha do equador, nas latitudes até 10º norte e
sul, o calor e a humidade constante ao longo do ano, a formação vegetal higrófila
muito densa, contínua e verde, apresentando uma grande biodiversidade.
Floresta tropical húmida
Localiza-se nas regiões mais afastadas do Equador, entre os 10º e os 25º de latitude
norte e sul, as temperaturas elevadas ao longo do ano e diminuição da precipitação,
distinguindo-se duas estações- a húmida, de maior duração, e a seca, de curta
duração, a formação vegetal muito semelhante à da floresta equatorial, embora seja
menos densa e muito baixa.
Savana e a estepe
Localiza-se aproximadamente, entre os 12º e as 25º de latitude norte e sul, tem um
clima quente, com precipitação irregular e concentrada em alguns meses,
distinguindo-se a estação seca, mais longa, da estação húmida, mais curto; a savana
tem a formação vegetal onde predominam as espécies herbáceas e arbustivas e
algumas árvores muito espaçadas e por fim a estepe que é coberto vegetal ainda mais
escasso e adaptados a períodos ainda mais longos de seca.
Desértico quente
Localiza-se aproximadamente, entre os 15º e os 30º de latitude norte e sul, as
temperaturas médias mensais muito elevadas e escassa precipitação e as espécies
vegetais escassas, predominando as plantas xerófilas.

Os biomas das zonas climáticos temperados…

Localizam-se nas regiões das latitudes médias do hemisfério Norte e do hemisfério
Sul, temperaturas médias anuais e a precipitação moderada.
Floresta mediterrânea
Localiza-se no sul da Europa e no norte de África, nas regiões litorais sob influência do
mar Mediterrâneo, na Califórnia, nos EUA, no Chile central, no sudoeste e sul da
Austrália e no sul de África, os verões são quentes, longos, secos e luminosos e
invernos amenos, o predomínio de árvores e arbustos de pequeno porte.
Floresta caducifólia
Localiza-se nas regiões litorais das latitudes médias, como na Europa Ocidental e
Oriental, na costa ocidental da América do Norte, no Chile, na península da Coreia, no
nordeste da China, no centro e sul do Japão e no sudoeste da Austrália, as
temperaturas são amenas e precipitação abundante e constante ao longo do ano, o
predomínio de várias espécies arbóreas como o carvalho, o castanheiro, a faia, a
nogueira, o plátano, a bétula e a tília e o estrato herbáceo encontra-se bem
desenvolvido.
Pradaria
Localiza-se no interior dos continentes das latitudes médias, com destaque para o
interior da Europa, da América do Norte e do centro da Ásia, em regiões afastadas da
influência marítima, os invernos frios, longos e com alguma precipitação, na forma de
neve, e verões relativamente quentes e chuvosos a vegetação herbácea densa e
verifica-se a ausência de espécies arbustivas e arbóreas.

Os biomas das zonas climáticas frias…

As zonas climáticas frias do hemisfério Norte e do hemisfério Sul, localizadas nas
latitudes elevadas tem as temperaturas médias anuais mensais baixas ao longo do
ano todo a precipitação é escassa e é em forma de neve.
Floresta de coníferas
Localiza-se sensivelmente entre as latitudes 55º e 65º norte no Alasca, nos EUA, o
norte do Canadá e desde o norte da península da Escandinávia até à Sibéria, na
Rússia, tem longos períodos de frio intenso, queda de neve e pouca iluminação solar,
a vegetação arbórea densa e adaptada ao frio.
Floresta tundra
Localiza-se nas latitudes mais elevadas, superiores a 65ºN, invernos longos, frios,
quase sem iluminação solar e com baixa precipitação e verões curtos e uma pobre
formação vegetal.
 O relevo
Relevo- Conjunto de formas que a superfície terrestre apresenta
Cordilheira ou cadeia montanhosa- Área onde as montanhas se encontram
agrupadas em conjuntos.
Montanha – Forma de relevo de maior altitude, com vertentes inclinadas e topos
vigorosos.
Planalto- Área mais elevada do que a área envolvente, com topo plano e vertentes
com alguma inclinação.
Colina- Forma de relevo mais elevada do que a área circundante, embora de fraca
altitude, com uma forma arredondada e suave.
Vale- Forma de relevo de menor altitude do que a área envolvente, que se situa entre
duas montanhas, planaltos ou áreas de colinas.
Planície- Área relativamente plana, extensa e de baixa altitude, normalmente inferior a
200 metros.

Nível médio das águas do mar- nível intermédio das águas entre a maré alta e a
maré baixa.
Altitude nula- O lugar localiza-se no nível médio das águas do mar (0 metros de
altitude).
Profundidade- O lugar encontra-se a uma altitude negativa e debaixo de água
(submerso).
Altitude positiva- O lugar localiza-se acima do nível médio das águas do mar.
Altitude negativa- O lugar situa-se abaixo do nível médio das águas do mar.

As formas de relevo
Placa tectónica- massa sólida de grande extensão (continental ou oceânica) que
corresponde à parte superficial da Terra (litosfera) com cerca de 75km de espessura
média, podendo atingir mais de 125km nas áreas montanhosas e menos de 50km nas
placas oceânicas.
Agentes internos (criadores)- Movimentos das placas tectónicas.
Agentes internos (criadores)- Sismos.
Agentes internos (criadores)- Vulcões.
Agentes externos (transformadores)- Água da chuva, dos rios e dos mares.
Agentes externos (transformadores)- Gelo.
Agentes externos (transformadores)- Vento.
Agentes externos (transformadores)-Variações de temperaturas.
Agentes externos (transformadores)- Ser humano.

As montanhas
A maioria das montanhas existentes na Terra formou-se através do enrugamento da
superfície terrestre, principalmente nas zonas de contato entre placas tectónicas, ou a
partir de falhas tectónicas.

Os planaltos
Formaram-se devido a fraturas e levantamentos ocorridos na superfície terrestre e
pela posterior ação dos agentes erosivos, principalmente do vento e da água, que, ao
longo de vários milhões de anos, moldaram a paisagem, transformando antigas
montanhas, com cumes pontiagudos, em áreas planas e altas.

As planícies
Resultaram, principalmente, da acumulação de sedimentos transportados pelos
diversos agentes erosivos até ás regiões de menor altitude, formando extensas áreas
planas com rochas predominantemente sedimentares.

As colinas
Tal como as montanhas, formaram-se a partir dos movimentos da crosta terrestre,
principalmente em zonas de fratura, e da ação dos agentes erosivos.

Os vales
Formaram-se pela permanente ação erosiva dos cursos de água superficiais,
principalmente dos rios, e do gelo (glaciares), podendo ser condicionados por
movimentos tectónicos em zonas de fratura da costa terrestre.
 As formas de relevo…
Como se transformam ao longo do tempo
As formas de relevo têm sofrido alterações ao longo do tempo. Além dos agentes
internos, também os agentes externos são responsáveis pela modelação das
paisagens, com destaque para a ação dos agentes erosivos que, muitas vezes, atuam
em simultâneo.

 Na fase inicial, pouco depois da sua formação, as montanhas apresentam

cumes pontiagudos e os vales são encaixados, em forma de «V» fechado;
 As montanhas vão ficando com os cumes arredondados, as vertentes menos
inclinadas e os vales são mais abertos, em forma de «V» aberto, devido à ação
dos agentes erosivos ao longo de vários milhões de anos;
 Forma-se uma região de baixa altitude, com ondulações, onde se destacam
pequenos relevos isolados e os vales vão-se tornando mais abertos, em forma
de «U».

A ação dos agentes erosivos ocorre em três fases:

 Desgaste, que consiste na fratura, desagregação e desgaste dos materiais
rochosos;
 Transporte, que corresponde à deslocação de materiais arrancados pela ação
de desgaste;
 Acumulação, ou seja, a deposição dos materiais transportados.

Ação erosiva da água

Erosão fluvial:

 Causada pela água dos rios.

 Transforma o percurso dos rios, cavando vales cada vez mais profundos.
 Desgasta as margens dos rios, principalmente se estas não tiverem vegetação.
Erosão pluvial:

 Causada pela água da chuva.

 Provoca desgaste dos solos, principalmente em solos sem vegetação e com
alguma inclinação, onde a ação de desgaste é maior e mais profunda.
Erosão glaciar:

 Causada pela ação do gelo.

 Ocorre porque o sucessivo congelamento e descongelamento da água fratura
e decompõe os materiais rochosos, principalmente nas regiões montanhosas.
 Acontece também quando se registam aumentos da temperatura do ar e os
glaciares sofrem um processo de fusão e começam a deslizar ao longo da
superfície terrestre.
Nas regiões do litoral, junto da linha de costa, a erosão química e mecânica provocada
pela ação das águas do mar dá origem a formas de relevo muito próprias.
Ação química:

 Varia em função da temperatura da água: quanto mais elevada for a

temperatura maior será a dissolução dos minerais constituintes das rochas.
Ação mecânica:

 Ocorre quanto o mar projeta contra a costa fragmentos de rochas e outros

materiais, provocando fissuras.

Ação erosiva do vento

Ação mecânica:

 Ocorre quando a velocidade do vento provoca o arrastamento dos materiais

mais leves (areias) e a sua deposição em regiões mais ou menos distantes,
quando a velocidade do vento diminui, formando, assim, as dunas.

As formas de relvo são, habitualmente, representadas em mapas hipsométricos e

mapas topográficos.

Mapas hipsométricos
Permitem conhecer o relevo terrestre e, em simultâneo, localizar as cadeias
montanhosas, as montanhas, os planaltos, as planícies e os vales. É igualmente,
possível os principais rios, os pontos mais altos, entre outros.
Por serem de pequena escala, estes mapas sãos os mais indicados para se analisar
as diferentes formas de relevo em extensas áreas, como na totalidade da superfície da
Terra, num continente ou num país.

Mapas topográficos
Os mapas topográficos, por serem de grande escala, apresentam informação mais
detalhada, mesmo a referente à altitude. Neles, as formas de relevo são identificadas
através da disposição e da configuração das curvas de nível. A partir destes mapas é
possível construir-se perfis topográficos que ajudam a compreender o relevo da área.