D - Helena Wenzel Mosca de Carvalho
D - Helena Wenzel Mosca de Carvalho
D - Helena Wenzel Mosca de Carvalho
CURITIBA
198 0
ORIENTADOR DA DISSERTAÇÃO
Pagina
Capitulo
I. O PROBLEMA
iii
C apitu lo Página
III. METODOLOGIA
ANEXOS 136
LISTA DE ANEXOS
Anexo Pagina
v
LISTA DE FIGURAS
Figura Pagina
vi
LISTA DE QUADROS
Quadro Pagina
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela Pagina
vi ii
RESUMO
o paradigma utilizado.
X
CAPITULO I
O PROBLEMA
como ação expressiva do homem sobre o universo, e a educação, como ação ob
cacional .
nhar a vida, mas ele criou uma espécie de energia social, a serviço da hu
nação e desconscientização.
pela qual o indivíduo pode sar saída a suas capacidades, interesses e ne
cação e trabalho, para que este acene ao estudante com um futuro sadio e
de aprendizagem.
ração e de preparação.
empenhar num programa mais extenso e flexível, com ênfase sobre a pessoa
fissional .
cacional.
promotores de auto-atualização.
ou curso de ação, que pode ser entendido como um currículo, definido por
Astin (1971) como "um programa de ação educativa delineado para atingir
tar, de acordo com Siegel (1973), como marco de referência o currículo vis^
minadas.
explicativas.
cacional, modalidade bem estudada por Crites. Este autor identifica dois
© Teorias traço-fator
to de si mesmo)
• Teorias evolutivas
entre outros) =*
8
Katz etc.).
1966, 1975), que Ó classificada por Crites (1974) como uma teoria geral,
escolar etc. A maioria das provas que confirmaram suas formulações pro
sitários.
Para Campos (1976), Holland Õ um dos teóricos que tenta uma for
plo, variado e compreensivo. Este fato, alem de seus estudos com estudan
Formulação do Problema
portamento vocacional.
trabalho.
riáveis psicológicas?
tes podem sugerir idéias para encontrar, escolher ou mudar práticas edu
tucionais.
programas.
Espera-se que novas pesquisas possam ser geradas pelas especulações aqui
feitas.
e institucionais.
Objetivos
dor e Convencional;
1.4. Hipóteses
Hipótese 1 :
de personalidade.
Hipótese 2 :
A) difere significativamente.
grãfica.
16
Hipótese 3 :
relação ao Curso.
de Pedagogia de Blumenau.
de Educação Tecnológica).
Homens Mulheres
Prati co Masculina
Franco Irresponsável
Homens Mulheres
Sociável Sociável
Persuasivo Feminina
19
Femi ni no Dependente
Dominante Entusiasta
Introspectivo Temerária
Ingênuo Religiosa
Dependente Conservadora
Religioso Ingênua
Entusiasta Introspectiva
Compreensivo Compreensiva
e educacionais e educacionais
com altos escores têm boa habilidade para desempenho de papel e habilida
Tipos de Personalidade.
res do indivTduo nas seis escalas do IPV, cada uma delas composta de 14
tas e máquinas, (2) evitando alvos, valores e tarefas que requerem subje
21
curioso e perceptivo.
selecionando alvos, valores e tarefas nos quais ele pode usar sua habili
intelectuais.
selecionando alvos, valores e tarefas através dos quais pode expressar suas
e) Modelo Ambiental
(Hipótese 2.)
situação ou atmosfera criada pelas pessoas que predominam num dado ambien
ma descritos.
f) Situação Geográfica
(Hipótese 2.4.)
lidade.
uma tentativa que teve sucesso para alcançar um objetivo ou satisfazer uma
REVISÃO DA LITERATURA
predito sob duas perspectivas: a que tem a escolha como foco principal
â de desenvolvimento humano.
tiplos e a mui ti focal idade da escolha vocacional. Assim, ao lado das teo
24
25
do, tem-se feito sentir, com reflexos na área vocacional, assim como na
área educacional.
dência, e desse modo limita e explicita as operações que podem ser usadas
quação explanatÕria.
o novo conhecimento a novas situações. Ainda, uma teoria e útil para in
chegar a explicar por queas variáveis atuam e como o fazem, aoenunciar pos^
cundas de investigação.
cional não caracterizam suas contribuições como uma teoria, outros acredi
ma e conotações especificas.
27
nificativas contribuições.
diferentes ambientes.
as ocupações.
da por Hewer (1963)-, que viu dois fatores dificultando a elaboração de teia
geral. Hewer acredita que pode ser impossível teorizar sobre o processo
de escolha vocacional.
ria serã apresentada mais adiante (seção 2.3.). Por este motivo, a revi
são das teorias de escolha vocacional apresentada nesta subseção visa ape
tes (1974), Herr (1970), Osipow (1973), Zaccaria (1979) e Zytowski (1968).
lha.
o produto.
fatos imprevistos.
pode exercer algum controle sobre seu futuro vocacional. Afirmam que a
ferentes.
adulta.
32
® ações alternativas;
® comprometimento.
veis insuficientes para explicar a escolha vocacional. Por isso haboas ra_
zões para apoiar a ideia de mui ti determinantes no processo, fatores que in_
evolutivas.
cologica ou geral.
33
Quadro 1
ta de mensuração de ambientes.
clima, que por sua vez se compõe de uma diversidade desubculturas identi
Johnson (1972) diz que "o clima de uma instituição ê uma combi
tes para Johnson (1972) e Backman e Secord (1971). 0 primeiro autor in
dica:
seus.
Após, tenta-se dar uma visão sistêmica do ambiente, emtermos das relações
tal como e apresentada por Baird (1978, p. 310), em que as linhas indi
PROGRAMA E
PADRÕES
GRUPOS
ACADÊMICOS
PROFISSIONAIS
•GRUPOS DE
RESIDENTES
do, a maioria das teorias tem aplicação limitada. Por exemplo, as inves
únicos ãquele grupo. Getzels e seus associados, desde 1952, usaram o con
0 termo conceituai envolve duas classes de fenômenos que são, ao mesmo tem
ções e indivíduos.
do, o comportamento pode ser entendido como uma função destas grandes va
cial.
alunos, afirma que a relação mais central na escola é a que envolve pro
fessor e aluno, e alunos entre si, isto é, a própria sala de aula. Deste
efeti vi dade.
cional, que tem explorado várias dimensões das organizações e que inclui
muitos conceitos que podem ser aplicados acertos setores do ambiente uni
versitário.
ni dades.
do noturno manifestam mais atração para tal atividade que alunos de pe
ríodo diurno.
41
mas são úteis para lembrar as intricadas relações entre os componentes que
(1978).
foi examinada por Baird (1974), que as viu como dados imprescindíveis para
ca ou física.
se as origens das diferenças ambientais não são devidas aos alunos, isto
cados a favor dos efeitos da estrutura física sobre oambiente, seria pre-
42
las características das pessoas que estão nela (Astin, 1962; Heist, 1958;
Pace, 1969).
grupo cria.
ticas com que o indivíduo trata de estruturar seu proprio meio. Foi Stern
personalidade.
titucional.
tais.
so e ordem.
não e determinado somente por sua personalidade, como se ela operasse num
vácuo social, mas como função das relações que se estabelecem entre suas
sua investigação, quando as médias das escalas nas medidas utilizadas fo
dantes etc., bem como trazer sugestões para a mudança institucional, sob
modelos ambientais. As interações entre uma pessoa e seu meio são carac
efeitos da congruência.
dutividade?
tabeleci mentos de ensino superior são diferencial mente seletivos, não so
mais importante.
47
gunda, mais sistemática, data de 1965, sob o título "A psicologia de es
sua teoria.
cos.
que, aofazer uma escolha, uma pessoa procura o ambiente que melhor convem
influências que sobre ela se fizeram sentir: família, classe social, meio
zados por uma abordagem longitudinal (1962, 1963, 1964, 1968) e, anterior
interesses ou de personalidade.
tístico.
sonalidade.
ferências e capacidades.
e ambiente. Esta relação pode ser mensurada com o recurso do Modelo He
zade e sociabilidade. 0 meio social, por sua vez, reforça a imagem que de
biente artístico.
o sujeito e inconsistente.
dade.
de uma pessoa com cada um dos seis modelos, e permite 720 possibilidades
de configurações de personalidade.
quer destas informações faz com que ele seja classificado como umtipo In
telectual, visto que a ocupação de físico e uma das que definem esse tipo.
personalidade.
pações que o atraem e as que lhe desagradam, dentre uma lista de 160 tí
tulos (dos quais 84 estão distribuídos por cada uma das seis escalas). Os
55
escores, de 0 a 14, são levantados para cada escala; o escore mais alto
nação dos resultados, do mais alto para o mais baixo, fornece a configu
sentado.
mente a descrição dos tipos,o que pode serexplicado pelas suposições teó
ricas subjacentes.
D Manejo explicito, G Motoras, mecâni 0 Considera-se como G Aspectos concre Pouco sociável
ordenado ou sistemá cas, agrícolas, elé possuidor dehabili- tos, simples, tangí Conformista
tico deobjetos, ins tricas e técnicas. dades mecanicas e veis e tradicionais Sincero
trumentos, maquinas D Habilidades rea atléticas; pouca ha da vida (dinheiro, Autentico
e animais• listas para resol bilidade para as re poder, posição so Masculino
ver problemas no tra lações humanas. cial) . Materialista
balho e em outras Nao-exibicionista
situações. Normal
<c Persistente
e-j Pratico
CO
H Retraído
Estãvel
%
w .Eçonomico
Pouco perspicaz
Nao-complicado
as seguintes:
dor.
Semântica.
também que há' uma maior carga nas variáveis relacionadas com comportamen
tos "sociais".
1964, 1963-64, 1968) e por Holland e Nichols (1964) comprovaram que carac
priados.
sultados similares.
com os prognósticos.
sultados relativos as mulheres foram mais positivos que os dos homens, mais
tinham sido encontrados por Bohn Jr. (1966), trabalhando com uma amostra
lista de adjetivos.
rios, obteve um apoio debil para os atributos hipotéticos dos tipos. Toda
superior foi estudada na Austrália por Kelso (1969), que avaliou 188 uni-
64
dantes costumam escolher cursos compatíveis com seu tipo e que os tipos
tendem a ter muitos dos traços de personalidade que lhes são atribuídos.
perfis de cada ocupação. Por exemplo, a maioria dos estudantes que pla
goria de Realista-íntelectual-Empreendedor.
Qcupacionais).
Quadro 3
(Continua)
1968 1969
1966 1975, b
HOLLAND HOLLAND, WHITNEY,
HOLLAND . HOLLAND
E WHITNEY COLE E RICHARDS
OCUPAÇÕES
CÕDICO AMOSTRA CÓDIGO CÓDIGO AMOSTRA
CÖDIG0
masc fera ^masc / ^fern masc f em masc fera ^rnasc Nfem
CLASSE REALISTA .
Silvicultor . RIS 105 - RIS RISE 105 - RIS
Engenheiro Civil RIE 185 - RIE RIEC ASIC 185 - 6 RIE
Engenheiro Mecânico RIE 152 - RIE RIEC . 152 - RI F,
Engenheiro Industrial RIE 37 - RIE RIEC 37 - ERI
Arquiteto RIA IAS 83 - 8 RIA IAS RIAE IASE . 83 - 8 AIR
Agronomo REI IAS 166 - 15 REI IAS REIS IASR 166 - 15 1RS ’
CLASSE INTELECTUAL
Medico Veterinário 1RS ISA 12P^~ 16 ^ 1RS ISA IRSE IASR 120 - 28 1RS
Bioquímico. 1RS ISA 15 - 12 1RS ISA IRSA ISAR 15 - 12 1RS
Biõlogo ‘ ISR
Engenheiro Químico IRE 94 - IRE IREA 94 - IRE
Engenheiro . IRE
Engenheiro Elétrico IRE 259 - IRE IREA 259 - IRE
Ceologo Geoflsico IRA 19 - IRA IRASE 19 - IRA
Ceõgrafo RISE RISE 12 - 1RS
Químico IRA ISA 87 - 25 IRA ISA IRAS ISAR 87 - 25 IAR
Físico IRA IAR 61 - 7 IRA IAR IRAS IARS 61 - 7 IAR
Matemático, Estatístico IRC ISC 80 -. 54 IRC ISC IRCE ISCA 80 - 54 IRA
Professor de Matemática . ISR SIA 1SRC SIAC 138 - 114 ISR
Biologista . ISR ISA 36 - 21 ISR ISA IS.RA 36 -
Medico ISA ISA 354 - 79 ISA ISA ISAE ISAE 354 - 79 ISA
Dentista 1ER SAI 120 - 32 1ER SAI ' IERS SAIE 120 - 32 IRE
Farmacêutico IES SIA 51 - 15 IES SIA IF.SR ISEA 51 - 46 IES
Atuário IEC
Programador de Computador IRC
CLASSE ARTlSTICA
Literato, Escritor AIS ASI ASIE ASIE 42 - 52 AI S
Professor de Literatura AISE ASIE 10 - 22 ASI
Artista AIS ASI AISE ASIE 45 - 92
Ator, Atriz ASEI - 18 AIS
Filosofo ASI ASIE 10 - ASI
Professor de Educaçao Artística ASI. ASI ASI
Professor de Artes ASIE ASIE 29 - 93
Professor de Línguas ASE ASER SAEI 10 - 22 SAE
Jornalista, Comunicador (rádio, TV) AES ASE AF.SI ASEI 58 - 57 ASE
Musico ASI ASIE ASIE 41 - 43 ASI .
Educador Musical ASF. ASIE 63 - ASI
Decorador ' AIE
Relações Públicas, Propagandista SAE - 13 EAC SAE EAC S SAEC 4 0 - 1 3 AES
67
(Conclusão)
1968 1969
1966 1975, b
HOLLAND HOLLAND, WHITNEY,
HOLLAND HOLLAND
E WHITNEY COLE E RICHARDS
• OCUPAÇÕES
CÓDIGO AMOSTRA CÓDIGO CÓDIGO AMOSTRA
CÖDICO
niasc fera ^masc Nfem m asc fern masc fera Nmas Nfem
CLASSE SOCIAL
Professor de Educaçao Física,
Recreaçao e Saúde SRI SAE 272 - 239 SRI SRIE SAEI 272 - 239 SRE
Psicólogo (experimental e geral) SIE 23- SIE SAI SIE A SAIE 23 - 12 ISA
Assistente Social SIE SAE 19 - 140 SIE SAE SAEI SAIE 76 - 190 SIA
Professor de Historia SEI 57 SEI SAE SEIA SAEI 202 - 154 SEI
Historiador SEIA SAEI 57 - 24 SEI
Educador (geral e especialista). SEA SAE 22 - 29 SEA SAIE 137 -
Professor ‘ - SEAI SAIE 739 -1477 SAE
Orientador Educacional • SEA SAE . 36 - 76 SEA SAE ' SEAI SAEI 36 - 76 SEA
Sociólogo . SEIA SAE SEAI SAIE 15 - 55 SIA
Cientista Social SAI 8 - SAI SIER SAIE 50 - 30 SIA
Teólogo, Religioso SAI SAI 77 34 ’ SA I SAI SAIE 77 - SAI
Psicólogo Clínico SAI SAI 42 - 48 SAI SAI SAIE SAIE 42- 48 ISA
Psicólogo Industrial SEAI ASEI 17 - 8
Enfermeiro(a) SAI - 301 SAI SIAE SIAE 34 - 952 SIA
Administrador Educacional ESAI 8 - SEI
Bibliotecário SRIA SAIE 6 - 3 3 SAI
Professor Letras Estrangeiras . SAE SAE SAER SAEI 17 - 117
Cientista Político, Relações In-
ternacionais SAI
Diretor de Escola SIC
Inspetor Escolar SEIA 16 -
CLASSE EMPREENDEDORA
Administrador Público ESC ESCA 19 - ESC
Administrador SEA ECSR 1178 - ESC
Economista ECI ECRS 45 - ' IAS
Advogado (Juiz, Procurador) SAE - 32 FAS SAE EASI SAEI 288 - 32 EAS
Secretario(a) ESCA SCAE 15 -1024 CSA
Guia de Turistas ESA
Analista de Sistemas ESI
Comercio Exterior ESI
CLASSE CONVENCIONAL
Professor de Ensino Comercial CSE SCE CSER SCEA 23 - 89 CSE
vil são classificados como ambiente RIE, enquanto que o Curso de Pedagogia
ções, de modo que os escores dos seis fatores foram localizados em seis
pontos que, por sua vez, foram projetados, sobre o plano resultante, daT
tras que deram origem aos dados: Engenharia Mecânica (N = 152); Engenha
lista situa-se no plano oposto ao do Social. Por outro lado, nota-se co
seus estudantes.
69
ã
+R
©3
1 2
© -f»
-?7
LEGENDA ■1
+«■
01 Engenharia Mecânica c
02 Engenharia Civil
03 Construção
04 (Indecisos) 2
05 (Indecisos)
06 Educaçao Fundamental
07 Ensino
08 Aconselhamento e
Orientaçao Educacional
Figura 3
pela tipologia dos seis tipos de personalidade. Estas oito variáveis abran
geram uma extensa gama de atributos dos estudantes: sua personalidade, in^
objetivos e aptidões.
substancial fidedignidade.
Foi ainda Richards Jr. (1971) que realizou uma análise fatorial
A ideia dos modelos ambientais não parece ter mereci do muita ate£
tais, diz o autor que, para fazer-se frente a todas as influências ambien
tais, não ê suficiente fazer um censo dos tipos de pessoas. Sugere estu
dos mais minuciosos das hipóteses e estudos mais analíticos das interações
nha sido útil para enfrentar a estabilidade da escolha vocacional, sua ca
2.4.3. Interações
dos tipos como dos modelos ambientais, assim como em suas definições ope
racionais.
congruentes.
engenharia (N = 25);
estudos (N = 22).
cional e Empreendedor que se supunha serem, enquanto que nos outros dois
de satisfação e aproveitamento.
neralização de princípios.
minada por Morrow Jr. (1971), que usou amostra de 323 estudantes univer
METODOLOGIA
3.1. Amostragem
perior de Curitiba.
tivada pela suposição, apoiada pela teoria de Holland, de que esses cur
Civil, ambos com a chave RIE, e curso de Pedagogia, chave SAE, este sem
no ensino superior foi fixado para 1972, 1973 ou 1975; o período que es
76
77
de convocação dos sujeitos e acesso a eles (no caso particular deste tra
balho).
dos nas escalas "Realista" e "Social" por esses dois subgrupos. Aplicado o
pectivos cursos.
78
abrangeram 281 estudantes, dos quais foram selecionados 132 (66 em cada
do grupo de Pedagogia.
79
Holland, adaptado para este estudo (Anexos l'e 2); destinou-se a classi
Absolutamente satisfeito.
Muito satisfeito.
Satisfeito.
Indiferente.
Insatisfei to.
Muito insatisfeito.
Absolutamente insatisfeito.
3.2.1. Inventário de Preferências Vocacionais
e do 2Ç> grau, e com empregados adultos, está destinado a abranger uma am
ções .
levantados 11 escores, dos quais os seis primeiros podem ser usados como
uma vez que o conteúdo ocupacional não parece estar relacionado com ajus
tamento pessoal.
tanto, as respostas aos itens podem ser consideradas como protocolos úteis,
dáveis.
des .
ção similar sobre a pessoa, embora seu conteúdo seja diverso. Ambos re
nual citado.)
derada a alta.
a, b) .
zadas de acordo com as principais espécies de variáveis que tem sido re
tram que as escalas IPV estão relacionadas, fraca e moderadamente, com es
criminante.
finidas com as escalas Kuder, como demonstrou Rezler (1967,a) ecom as es
calas Strong.
teste de Kuder está adaptado para uso no Brasil, com tabelas brasileiras
84
tradas, revelando, por exemplo, que as escalas IPV discriminam uma ampla
(Campbell, 1971; Campbell & Holland, 1972; Holland, 1958; Hughes, 1971;
Lopez, 1962).
anos, tanto para estudantes de aptidão média como alta. A eficiência des
tados conflitantes.
campo de treinamento.
peciai s .
b, p. 143-4).
tadas aos estudantes brasileiros foram baseadas nos três Apêndices da obra
Dirigida (Apêndice C), com seu Guia de Ocupações, que dáas chaves de mais
zando-se para isso a Folha de Respostas (Anexo 2), elaborada com duas co
seis escalas, tal como adotados neste estudo, eram, de fato, os números
discrepâncias.
caso, o Curso, tomado como o ambiente escolar com o qual interagem, repre
dos sujeitos.
cado para medir um conceito, que e avaliado numa escala gráfica de sete
outro par de adjetivos opostos. Uma vez conseguidos os valores para cada
dimensões.
tados parecem ter alta carga no fator valorativo que, segundo Osgood, per_
(1974), que fizeram uma análise fatorial deadjetivos nas respostas de uni
satisfação-satisfação.
Lundgren e Bogart (1974) elaboraram uma escala para mensurar a reação ati-
afetará as orientações para com a mudança social, a ser adotada pelos mem
emocional-emocional.
ganizado, disçordante-harmonioso.
interação.
jeito.
diferente etc.
Tabela 1
ÃREA DE ÃREA DE
MODOS DE VERIFICAÇÃO
PEDAGOGIA ENGENHARIA
Satisfaçao mensurada por escala tipo Likert Media: 4,95 Media: 4,92
( = 63) (N =65)
fação. .
3.3. Procedimentos
vos, cada um dos quais apurou os escores, de 0 a 14, para cada escala.
dos Cursos.
alpha = 0,05.
tudados.
Inventário de Kuder, entre nós conhecido, e sua adaptação foi feita cau
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2
(Continua)-
— — ____ ,
_______ _ Áre a de estudo
PEDAGOGIA ENGENHARIA
DESCRIÇÕES ’ ' --- ---
CURITIBA
E CURSO
(Construção Civil)
1972 -
16,7 (11)
ANO DE
97
98
Tabela 2
DADOS DEMOGRÁFICOS DA AMOSTRA
(em percentuais e freqüência)
(C on clu são)
ÁREA DE ESTUDO
PEDAGOGIA ENGENHARIA
DE SCRIÇÕES ' ---- ------------
REMUNERADO
TRABALHO
1975.
dois grupos, há cerca de 25% de sujeitos que não trabalham e que três
grupo.
uma curva normal. Jã na escala "S" isto sucede para o grupo de Pedagogia.
rística que estava sendo medida, no caso, o desempenho na escala "R" por
na Figura 6.
ESTUDANTES
36
34
32 AREA:
30
28 TECNOLÓGICA j [
26 EDUCACIONAL
24
22
20
18
16
14 CONVENÇÃO
12 Tipos
p
10
8
R Real is ta
I Intelectual
6 S Soc ial
1
4 c Convencional
2 E Empreendedor
////, A Artístico
”o
TIPOS-PSICOLÓGICOS
culo das médias dos 14 fatores específicos, distribuídos por três fatores
Pode-se supor, então, que os dois grupos não apresentam diferença quanto
umadiferença de, pelo menos, uma unidade em relação ao ponto mêdioda es
4,00.
INSATISFAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 SATISFAÇÃO
1 2 3 4 5 6 7
congruentes .
^Eng = 34 e NPed = 34
% n g = 39 e Nped = 31
4.2. Hipótese 1
distinguindo Curitiba/Blumenau.
CURRÍCULO DE CURRÍCULO DE
CURRÍCULO DE PEDAGOGIA
ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA OPERACIONAL
ESCALAS
DO HOMENS HOMENS MULHERES MULHERES
IPV (N = 34) (N = 30) (N = 64) (N = 22)
OBS.: O perfil, em código do IPV, resulta da ordenaçao decrescente das medias. Os empates estao sublinhados.
107
médias 5,618 e 5,567 na escala "R". Pode-se concluir que, globalmente, es^
mente, do "Realista".
mas escalas, vé-se que os primeiros têm escores médios maiores que os se
Engenharia Mecânica:
Curitiba:
1975,a).
Realista 6.4 4.1 3.7 3.4 1.3 2.0 3.52 3.50 1.70 2.18
Intelectual 9.5 3.6 4.9 4.2 3.9 4.0 5.93 4.37 5.26 3.50
Social 4.0 3.9 6.4 3.5 6 .1 4.0 10.25 2.24 9.74 2.45
Convencional 2.9 2.9 3.1 3.1 2.3 3.0 2.25 2.76 0.78 1.44
Empreendedor 3.8 3.2 4.8 3.5 2.9 2.9 4.66 2.94 4.00 2.96
Artístico 4.6 3.9 3.4 3.6 2.3 3.0 5.31 3.82 9.17 3.99
109
110
ram, com suas médias nas escalas IPV o codigo IRA, confirmando, nas duas
racional .
4.3. Hipótese 2
Tabela 5.
Tabela 5
TIPOS DE PERSONALIDADE
CURSO TOTAL
R I S C E A
Engenharia 24 21 2 1 12 6 66
Pedagogia 4 12 35 3 1 11 66
TOTAL 28 33 37 4 13 17 132
112
nalidade).
dantes classificados.
apresentada por Siegel (1956) com uma distribuição de amostra que Ó apro
valores do x2 que são tão grandes que a probabilidade com sua ocorrência
pos.
Tabela 6
Engenharia R I E A S C
Pedagogia S - I - A - R - C - E
biente "Social".
ções .
Tabela 7
INSTI- N? DE
CURSO CHAVE DA VALORAÇÃO AMBIENTAL
TUIÇÃC ESTUDANTES
goria "Intelectual".
a ambigüidade encontrada.
situação geográfica."
Tabela 8
Tipo "Social" 19 2 21
47
Tipo "Intelectual" 35 12
Total 54 14 68
117
4.4. Hipótese 3
mensurada por meio de uma escala tipo Likert, de 7 pontos, instrumento que
los ambientais.
Tabela 9
SUBGRUPOS DESVIO-
INTERAÇÕES MÉDIA
AMOSTRAIS PADRÃO
se que foi aceita, admitindo-se que, tanto para o grupo de Engenharia co
Tabela 10
SUBGRUPOS
CONGRUENTE NAO-CONGRUENTE gl DECISÃO
AMOSTRAIS
x = 4,88 x = 4,93
Fcalc ~ 2,01 23 Aceita
§ = 1,12 ô = 0,79 Ho
Engenharia
52 = 1 , 2 4 4 6 5 2 = 0,6195
Ftab = 2,03 40
(N = 24) (N = 41)
x = 5,50 x = 4,41
Fcalc 1>91 28 Aceita
S = 1,13 S = 1,57 Ho
Pedagogia
S2 = 1,2879 52 = 2,4655
F tab = 2 »05 33
(N = 34) (N = 29)
pulação.
Tabela 11
GRUPO DE E N G ENHARIA:
SUMARIO DA ANÁLISE DA VARIÂNCIA
FONTE SQ gl MQ F
Total 53,45 64
Tabela 12
GRUPC) DE PEDAGOGIA:
SUMÁRIO DA ANÁLISE DA VARIÂNCIA
FONTE SQ gl MQ F
Total 130 62
mesmo universo.
CONCLUSÜES E SUGESTÕES
menau.
guintes afirmações:
121
122
cia nele.
tual -Realista.
cial).
estudantes congruentes não esta mais satisfeito com seu Curso que estu
dantes não-congruentes.
ção .
deduzidas da teoria.
que a afirmação de que pertencer a uma ocupação (ou curso de estudos) in_
Parecem existir diferenças entre elas e, nesse caso, não podem ser tra
ser que a educação universitária seja vista não como um ambiente no qual
isto ê, são inferidos dos indivTduos. Por outro lado, estes padrões ex
gentes.
entre causa e efeito das diferenças entre os sujeitos. Não discute a gê
cologia vocacional não basta, não porque seja preciso ter em conta variá
natureza psicológica.
ro.
128
129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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136
137
ANEXO 1
INSTRUÇÕES
Não há respostas certas nem erradas. A resposta e certa se você for sin
cero.
xo:
a palavra "SIM".
ANEXO 2
FOLHA DE RESPOSTAS
HOLLAND - IPV - INVENTARIO DE PREFERÊNCIAS VOCACIONAIS
CURSO: __ '
______ _ PE R l O D O : ANO DE INGRESSO:
ANEXO 3
Caro aluno.
com um X.
ele.
2. RICO : : : X : : : POBRE
aos aspectos rico/pobre, você considera que seu pai não ê nem
NOME DO CURSO:
(Curso de 39 Grau que voce realiza nesta instituição de en
sino superior.)
ANEXO 4
QUESTIONÁRIO
f) Profissão da mae:
( ) Não.
( ) Ocasionalmente.
( ) E m tempo parcial.
( ) E m tempo integral.
la) Voce jã realizou ou esta realizando outro Curso Superior, alem do men-
cionado no item a?
( ) Sim.
( ) Não.
2a) 0 Curso , citado no item a, foi sua primeira opçao no Concurso Vesti-
( ) Sim.
( ) Não.
(____) Sim.
(____) Nao.
) Eu o preferia a outros.
Absolutamente satisfeito.
Muito satisfeito.
Satisfeito.
In diferente.
Insatisfeito.
Muito insatisfeito.
Absolutamente insatisfeito.
adequada.)
145
profissional e pessoal.
(___ ) Indeciso.
( ) Permaneceria.
(___ ) Mudaria.
10a) Em relaçao ao Curso que voce realiza, gostaria que fossem introduzi
das modificações?
(___ ) Sim.
(___ ) Nao .
(___ ) Em duvida.
tas?
11) Quando pensa em seus estudos de graduaçao, ve ao mesmo tempo uma pro
fissão determinada?
14) Se voce esta indeciso quanto a seu projeto educacional, quais sao as
causas?
) Muito necessário.
( ) Desnecessário.
147
17) Voce classifica o seu rendimento escolar, no ano letivo de 1977, co
mo:
) Superior.
_) Medio.
) Inferior.
) Otimista.
) Indiferente.
) Pessimista.
19) Voce teria algum comentário a fazer, a partir das ideias evocadas nes*