TLP Narrativo T1

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Universidade Católica de Moçambique

Textos narrativos e textos expositivo-explicativo

Manucha Pelio Santos


Código do Estudante: 709210183

Curso: licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Técnica de Expressão em Língua Portuguesa
Ano de Frequência: 1º Ano

Docente: Drª. Maura Rodrigues

Quelimane, Junho de 2021


Índice
Capítulo I: Introdução..................................................................................................................1

1.2. Objectivos.............................................................................................................................1

1.2.1.Objectivo geral....................................................................................................................1

1.2.2.Objectivo específicos..........................................................................................................1

1.3.Metodologia...........................................................................................................................1

Capítulo II: Revisão de Literatura................................................................................................2

2.2.Estrutura da Narrativa............................................................................................................2

2.3.Principais elementos da narrativa..........................................................................................2

2.3.2.Características.....................................................................................................................5

2.3.3.Elementos da exposição......................................................................................................5

2.3.4.Estruturas de textos expositivos..........................................................................................6

Capítulo IV: Conclusões..............................................................................................................8

5.Referências bibliográficas.........................................................................................................9
Capítulo I: Introdução
O presente trabalho tem como tema: Textos narrativos e textos expositivo-explicativo que
objetiva conhecer melhor as suas características, estrutura e os seus objetivos.

1.2. Objectivos

1.2.1.Objectivo geral
Compreender com muita eficácia os textos narrativos e expositivos explicativos.

1.2.2.Objectivo específicos
Definir os textos narrativos e expositivos explicativos;
Mencionar os elementos bases de cada texto e suas estruturas;

1.3.Metodologia
Este trabalho é meramente bibliográfico onde trouxemos várias teorias de vários autores que
falam sobre o assunto e analisa-las, e em seguida vem as considerações finais e as sugestões.

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Capítulo II: Revisão de Literatura
2.1.Texto narrativo

2.1.Definição

Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo
e espaço. Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e
acontecimentos.

Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou
seja, contar uma história através de uma sequência de várias ações reais ou imaginárias. Essa
sucessão de acontecimentos é contada por um narrador e está estruturada em introdução,
desenvolvimento e conclusão, (GOUVEIA, 1998, p.34). Ao longo dessa estrutura narrativa são
apresentados os principais elementos da narração: espaço, tempo, personagem, enredo e
narrador.

Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.

2.2.Estrutura da Narrativa
 Apresentação: também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do texto
apresenta os personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama;
 Desenvolvimento: aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações dos
personagens;
 Clímax: parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais
emocionante da narrativa;
 Desfecho: também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da narrativa,
onde a partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.

2.3.Principais elementos da narrativa


Os principais elementos da narrativa, também chamados de elementos da narração, são:

Espaço: O espaço se refere ao local onde se desenrola a ação. Pode ser físico (no colégio, no
Brasil, na praça,…), social (características do ambiente social) e psicológico (vivências,
pensamento e sentimentos do sujeito,…).

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Tempo: O tempo se refere à duração da ação e ao desenrolar dos acontecimentos. O tempo
cronológico indica a sucessão cronológica dos fatos, pelas horas, dias, anos,… O tempo
psicológico se refere às lembranças e vivências das personagens, sendo subjetivo e influenciado
pelo estado de espírito das personagens em cada momento.

Personagens: São caracterizadas através de qualidades físicas e psicológicas, podendo essa


caracterização ser feita de modo direto (explicitada pelo narrador ou por outras personagens,
através de autocaracterização ou heterocaracterização) ou de modo indireto (feita com base nas
atitudes e comportamento das personagens).

As personagens possuem diferentes importâncias na narração, havendo personagens principais e


personagens secundárias. As personagens principais desempenham papéis essenciais no enredo,
podendo ser protagonistas (que deseja, tenta, consegue) ou antagonistas (que dificulta, atrapalha,
impede). As personagens secundárias desempenham papéis menores e podem ser coadjuvantes
(ajudam as personagens principais em ações secundárias) ou figurantes (ajudam na
caracterização de um espaço social).

Podem ser dinâmicas, apresentando diferentes comportamentos ao longo da narração


(personagem modelada ou redonda), bem como estáticas, não se modificando no decorrer da
ação (personagem plana). Há ainda personagens que representam um grupo específico
(personagem-tipo).

Enredo: Também chamado de intriga, trama ou ação, o enredo é composto pelos acontecimentos
que ocorrem num determinado tempo e espaço e são vivenciados pelas personagens. As ações
seguem-se umas às outras por encadeamento, encaixe e alternância.

Existem ações principais e ações secundárias, mediante a importância que apresentam na


narração. Além disso, o enredo pode estar fechado, estando definido e conhecido o final da
história, ou aberto, não havendo um final definitivo e conhecido para a narrativa.

Narrador: O narrador é o responsável pela narração, ou seja, é quem conta a história. Existem
vários tipos de narrador:

Narrador onisciente e onipresente: Conhece intimamente as personagens e a totalidade do


enredo, de forma pormenorizada. Utiliza maioritariamente a narração na 3.ª pessoa, mas pode

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narrar na 1.ª pessoa, em discurso indireto livre, tendo sua voz confundida com a voz das
personagens, tal é o seu conhecimento e intimidade com a narrativa.

Narrador personagem, participante ou presente: Conta a história na 1.ª pessoa, do ponto de vista
da personagem que é. Apenas conhece seus próprios pensamentos e as ações que se vão
desenrolando, nas quais também participa. Tem conhecimentos limitados sobre as restantes
personagens e sobre a totalidade do enredo. Este tipo de narração é mais subjetivo, transmitindo
o ponto de vista e as emoções do narrador.

Narrador observador, não participante ou ausente: Limita-se a contar a história, sem se envolver
nela. Embora tenha conhecimento das ações, não conhece o íntimo das personagens, mantendo
uma narrativa imparcial e objetiva. Utiliza a narração na 3.ª pessoa.

Nos textos narrativos, é através da voz do narrador que conhecemos o desenrolar da história e as
ações das personagens, mas é através da voz das personagens que conhecemos as suas ideias,
opiniões e sentimentos. A forma como a voz das personagens é introduzida na voz do narrador é
chamada de discurso.

Através de uma correta utilização dos tipos de discurso, a narrativa poderá assumir um caráter
mais ou menos dinâmico, mais ou menos natural, mais ou menos interessante, mais ou menos
objetivo,… Existem três tipos de discurso, ou seja, três formas de introdução das falas das
personagens na narrativa:

 O discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens,
sem participação do narrador;
 O discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao
utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas das personagens.
 O discurso indireto livre é caracterizado por permitir que os acontecimentos sejam
narrados em simultâneo, estando as falas das personagens direta e integralmente inseridas
dentro do discurso do narrador.

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2.3. Textos Expositivos Explicativos

2.3.1. Definição

A exposição é utilizada para apresentar o conteúdo de um tema de maneira clara e convincente,


explicando e desenvolvendo uma série de ideias. O texto em que a exposição predomina
denomina-se texto expositivo, (GEORGE, 1998, p.79)

2.3.2.Características
Exposição é um tipo de discurso cuja principal finalidade é transmitir informação. É uma das
formas de expressão próprias dos textos didáticos. A finalidade de transmitir informação pode
concretizar-se de modos muito distintos, seja na língua oral, seja na escrita.

São exemplos de texto expositivo: o artigo especializado em que um cientista apresenta suas
descobertas; a notícia por meio da qual essas descobertas são divulgadas; uma questão em que o
aluno desenvolve um tema proposto ou, ainda, a explicação oral do guia que apresenta um museu
a turistas. Em qualquer um desses casos, o emissor deve ter um conhecimento profundo do tema
de que trata.

Para que o propósito informativo se cumpra de maneira satisfatória, o texto expositivo deve
reunir muitas qualidades, entre as quais a clareza, a ordem e a objetividade, além de apresentar
seu conteúdo de forma compreensível para o interlocutor (clareza) e ser organizado de acordo
com um determinado critério (ordem) e sem juízos de valor pessoais, ou seja, as informações
devem ser embasadas em fatos justificados e objetivos (objetividade).

2.3.3.Elementos da exposição
O discurso expositivo ocorre em situações de comunicação determinadas por três elementos: o
emissor, o receptor e a relação que se estabelece entre eles.

O emissor (ou locutor) deve possuir conhecimentos suficientes acerca do tema da exposição e a
intenção de transmiti-los de maneira ao mesmo tempo objetiva e compreensível para seu
potencial receptor.

 O receptor (ou locutário) pode ser um especialista na matéria exposta, ignorá-la por
completo ou possuir alguns conhecimentos sobre ela. De seu nível de conhecimentos

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dependerá seu objetivo ao abordar o texto: encontrar uma informação simplificada sobre
um tema, ampliar o que já sabe ou verificar as últimas investigações de uma disciplina na
qual é especialista, para concordar ou não com elas;
 A relação entre emissor e receptor é fundamental para que a informação seja
transmitida de maneira eficaz. O emissor deve conhecer o tipo de receptor a quem vai se
dirigir; somente assim conseguirá dar à sua exposição o nível e o tom adequados.

2.3.4.Estruturas de textos expositivos


A informação pode ser ordenada no parágrafo conforme diferentes estruturas:

 Estrutura dedutiva. A ideia principal é exposta no início e, na continuação, ela é


explicada, demonstrada ou desenvolvida. Exemplo:

Os avanços científicos são sumamente benéficos para a humanidade. Em primeiro lugar, porque
permitem combater numerosas doenças e, em segundo lugar, porque tomam nossa existência
mais cômoda.

 Estrutura indutiva. A informação mais relevante é exposta no fim do parágrafo e é


apresentada como conclusão do que foi expresso anteriormente. Exemplo:

Os avanços científicos permitem combater numerosas doenças. Por outro lado, tomam mais
cômoda nossa existência. Podemos concluir, portanto, que o desenvolvimento da ciência é
sumamente benéfico para a humanidade.

 Estrutura paralela. O parágrafo é organizado como uma sucessão de ideias que não são
subordinadas umas às outras. Exemplo:

Os avanços científicos permitem combater numerosas doenças. Por outro lado, tomam mais
cômoda nossa existência. Além disso, permitem-nos sonhar com um futuro em que o ser humano
será dono absoluto de seu destino.

Recursos linguísticos da exposição

De acordo com a forma adotada na exposição, empregam-se conectores específicos:

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 Nas exposições narrativas, predominam os conectores temporais ou ordinais (primeiro,
depois, por último);
 Nas exposições descritivas, prevalecem os conectores espaciais (adiante, acima), os de
contraste (diferentemente de, pelo contrário) e os distributivos (por um lado, por outro
lado);
 Nas exposições argumentativas, apresentam-se como conectores característicos os que
exprimem relação de causa e efeito (porque, de modo que).

3.3.5.Exemplos de textos expositivos

Observe a seguir alguns exemplos de textos expositivos:

Verbete de dicionário

Significado de Nostalgia (s.f). Tristeza causada pela saudade de sua terra ou de sua pátria;
melancolia. Saudade do passado, de um lugar etc. Disfunções comportamentais causadas pela
separação ou isolamento (físico) do país natal, pela ausência da família e pela vontade
exacerbada de regressar à pátria. Saudade de alguma coisa, de uma circunstância já passada ou
de uma condição que (uma pessoa) deixou de possuir. Condição melancólica causada pelo anseio
de ter os sonhos realizados. Condição daquele que é triste sem motivos explícitos. (Etm. do
francês: nostalgie)

Fonte: Dicionário Online de Português (Dicio)

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Capítulo IV: Conclusões
Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo
e espaço. Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e
acontecimentos enquanto a exposição é utilizada para apresentar o conteúdo de um tema de
maneira clara e convincente, explicando e desenvolvendo uma série de ideias. O texto em que a
exposição predomina denomina-se texto expositivo.

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5.Referências bibliográficas
Gouveia, C. A. G. O texto. In Língua. Volume de Didacta: Enciclopédia Temática Ilustrada. s/l:
FGP-Editor: (1998):

George B. ALinguagem e poder. In Língua. Volume de Didacta: Enciclopédia Temática


Ilustrada. s/l: FGP-Editor: . (1998):

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