8294 - Manual Alternância
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MANUAL - 8294
Preparação e Confeção de Pastelaria de Sobremesa
FORMADOR
Januário Freitas
MANUAL
INDICE
Pág. 3 ENQUADRAMENTO DO CURSO
Pág. 4 O desafio da pastelaria
Pág. 4 Evolução histórica da pastelaria
Pág.6 Organização da pastelaria
Pág.6 O espaço da pastelaria
Pág.7 Organograma da pastelaria numa unidade hoteleira
Pág.9 Os géneros
Pág.10 Terminologia
Pág.12 As bebidas
Pág.13 O chocolate
Pág.15 Os utensílios
Pág.17 O pessoal
Pág.18 O açúcar
Pág.20 As Ervas aromáticas
Pág.21 As especiarias
Pág.22 A farinha
Pág.24 Os ovos
Pág.25 Tipos de massas
Pág.26 Sobremesas na restauração
Pág.30 Resumo
Pág.30 BIBLIOGRAFIA
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ESTRUTURA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
DESTINATÁRIOS - DESEMPREGADOS/AS
DESENVOLVIMENTO
OS OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Pode, também, ser considerada uma arte gastronómica, pois para além da
técnica, existe toda uma sensibilidade estética na conciliação de
ingredientes, cores, texturas e temperaturas dos diferentes alimentos que
expressam um conceito.
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O ESPAÇO DA PASTELARIA
INDUMENTÁRIA PROFISSIONAL
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OS GÉNEROS
TERMINOLOGIA
Vocabulário/Glossário
Abaixar - Esticar ou estender uma massa, com o rolo.
Aparelho - Mistura de várias substâncias para confeção de sobremesas.
Amolecer - Adicionar um líquido geralmente quente a certos alimentos
secos com o fim de os tornar mais macios. Exemplo: pão, passas, etc.
Areada - (em areia) Trabalhar farinha com Vaqueiro, de modo que a
Vaqueiro seja dividida em pequenas partículas separadas por farinha, com
o fim de tornar a massa quebradiça.
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Puré Desfazer os alimentos, até se tornar numa massa, com a ajuda de uma
varinha, de um robot culinário, de um almofariz ou de um passe-vite.
Bebidas
A utilização de bebidas alcoólicas faz parte integrante da receita de
algumas confeções de pastelaria. Identificam-se algumas dessas bebidas.
• Chocolate negro
Serve de base para inúmeras sobremesas. Caracteriza-se por uma cor escura
e paladar amargo. Obtém-se a partir da adição de açúcar e baunilha à massa
do cacau.
• Chocolate de leite
Obtém-se a partir da adição de açúcar e leite em pó à massa do cacau. Os
seus teores de cacau situam-se entre 30% e 40%.
• Sucedâneos
Produto similar ao chocolate em que a manteiga de cacau, base da sua
gordura, é substituída por outro tipo de gordura vegetal.
Alimento mundialmente apreciado, o chocolate encontra-se no mercado
sobretudo na forma de chocolate em pó, em barras, em pastilha ou líquido.
Utensílios
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Sifão; 2 - Rolo para croissants; 3 - Raspadeira (cuía); 4 - Rolo rendilhador; 5 - Espátula; 6 - Descaroçadores; 7 -
Tesouras; 8 - Pincéis; 9 - Colher em polietileno.
Pessoal
“brigada” de pastelaria
• Chefe pasteleiro
É quem planifica, dirige, distribui, coordena e fiscaliza todas as tarefas e
fases de trabalho da secção, nela intervindo onde e quando necessário.
Requisita matérias- -primas e outros produtos e cuida da sua conservação.
Cria receitas e colabora na elaboração das ementas e listas. Mantém
atualizado o inventário de material e stocks de matérias-primas.
• Pasteleiro de 1.ª
É quem prepara as massas, vigia temperaturas e pontos de cozedura e age
em todas as fases dos serviços. Dirige o funcionamento das máquinas, em
tudo procedendo de acordo com as instruções do chefe, substituindo-o nas
suas faltas e impedimentos. Colabora, dentro da sua especialidade, nos
trabalhos de pastelaria.
• Pasteleiro de 2.ª
É quem trabalha com o forno e, qualquer que seja a sua área, quem
coadjuva o pasteleiro de 1.ª no exercício das suas funções, substituindo-o
nas suas faltas e impedimentos. Confeciona sobremesas e colabora, dentro
da sua especialidade, nos trabalhos de pastelaria.
• Auxiliar de pastelaria
É o auxiliar do pasteleiro de 2.ª e tem por missão o transporte e arrumo de
todo o material requisitado pela secção. Trata de toda a limpeza e
arrumação da pastelaria.
Apresentações do açúcar
• Açúcar amarelo
Açúcar refinado também classificado de claro e escuro.
• Açúcar aromatizado
Açúcar adicionado de extratos, como baunilha, por exemplo.
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• Açúcar cristalizado
Trata-se de açúcar granulado, apresentando-se em cristais mais finos e
utiliza-se sobretudo em compotas, pastas de frutos e na decoração de bolos.
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• Açúcar de melaço
É um açúcar escuro não refinado, com elevada percentagem de melaço.
• Açúcar demerara
Originalmente proveniente da Guiana, possui enormes cristais e é
ligeiramente pegajoso.
• Açúcar granulado
É o açúcar mais utilizado em pastelaria. É, também, utilizado para fazer
açúcares aromatizados.
• Açúcar mascavado
Pode ser claro ou escuro. Tem um sabor menos forte que o açúcar de
melaço.
• Açúcar em pó
Açúcar granulado, muito bem triturado, reduzido a um pó impalpável,
adicionado a 3% de amido para evitar a formação de pedras, serve para
polvilhar, decorar e envolver doces. É, muito utilizado em confeitaria.
• Outros
Frutose – Também conhecido como açúcar da fruta, é um tipo de produto
purificado e cristalizado, mais doce do que a sacarose.
Pontos de açúcar
Aos diferentes estados de adição de açúcar com água, pela ação da fervura,
dá-se o nome de calda de açúcar. Continuando o processo de fervura,
obtêm-se os pontos de açúcar.
Na generalidade, as proporções de água e açúcar são de 1 kg de açúcar para
0,5 l de água.
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Para determinar os diferentes pontos de açúcar, usa-se o processo baseado
no aspeto físico da calda, avaliando a sua consistência. Também se pode
utilizar um termómetro ou um pesa-xaropes.
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Precauções
A obtenção de um ponto de açúcar implica uma série de precauções. Uma
vez que as diferentes etapas se sucedem muito rapidamente, deve-se ter
atenção ao seguinte:
Ervas aromáticas
FLORES
Na Antiguidade, no Médio e Extremo Oriente, as flores de roseira e de
laranjeira já eram usadas na alimentação. Em pastelaria utilizam-se
bastante as flores como elementos decorativos e aromáticos, simples ou
cristalizadas.
Entre as flores mais utilizadas temos a violeta, usada como flor inteira, quer
como aromatizante, quer como elemento decorativo.
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Especiarias
Na natureza existem certas plantas que, isoladamente ou em condições
sublimes, são ingredientes essenciais às confeções de pastelaria. Estas
plantas, que quando secas dão origem às especiarias, enquanto verdes são
normalmente tratadas por ervas aromáticas.
A maior parte das especiarias tem origem no Oriente. Por elas foram
travadas guerras e perdidos impérios. É impossível falar de especiarias sem
as associar aos Descobrimentos portugueses, que tornaram o seu comércio
uma atividade altamente rentável e a sua expansão avassaladora.
A farinha de trigo
Os géneros mais comuns e com maior importância comercial são:
• Trigo mole (Triticum cestiver) – utilizado para a produção de farinhas
para a indústria da panificação e pastelaria.
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LEVEDURA
Encontra-se no mercado em dois tipos: levedura fresca e levedura seca.
A utilização conveniente da levedura permite:
• Obter pão mais digestivo e de valor alimentar mais elevado, graças a uma
combinação rica em proteínas e vitaminas.
FERMENTO QUÍMICO OU EM PÓ
• Baking powder
Ovos
Os ovos desempenham um papel relevante na pastelaria, assim como na
panificação.
No centro de classificação, os ovos são inspecionados (ovoscópio) e desde
que garantam para o consumidor, condições de salubridade e integridade,
são classificados por categorias e classes de peso.
• Categoria A
Os ovos pertencentes a esta categoria devem apresentar-se com casca e
cutícula normais, limpas e intactas. Não devem ser lavados, nem limpos,
antes ou depois da classificação, nem submetidos a qualquer tratamento ou
refrigeração abaixo de 5 ºC.
• Categoria B
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São considerados ovos de categoria B, todos os ovos que não reúnam as
condições de exigência relativas aos ovos de categoria A. Os ovos desta
categoria apenas podem ser encaminhados para a indústria.
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Produtos lácteos
Leite
Sendo que, quando se fala de leite, se trata sempre de leite de vaca, quando
o não é, tal é referido em destaque, uma vez que o termo também
caracteriza o suco de determinadas plantas ou frutos.
É comercializado nas seguintes apresentações:
• Pasteurizado ou leite do dia – Submetido a aquecimento a uma
temperatura de 73 ºC/76 °C durante 15 segundos.
NATA
A nata ou creme de leite, é o produto obtido do leite pela concentração da
sua matéria gorda e que apresenta um teor de matéria gorda superior a
12%. Elemento base na preparação da manteiga, destina-se ao consumo
humano, de forma direta e indireta.
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Tipos de massas
Existem, em pastelaria, duas espécies de massas: as lêvedas e as não
lêvedas.
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Sobremesas na Restauração
Variedades:
Doces de colher
Tartes
Bolos
Tortas
Semifrios, Parfaits
Crepes
Soufflé doce
Pastelaria
Gelados
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Características:
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São levadas a cozer em forno forte, arrefecidas, recheadas se for esse o
caso e enroladas de forma uniforme e apertada.
Exemplo: Torta com creme de Morangos, Torta de Laranja
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Crepes: Os crepes são resultado de uma massa á base de ovo, leite, açúcar
e farinha bem batida que se coze numa frigideira própria para crepes.
Esta massa pode ser aromatizada com essências ou açúcar baunilhado
dependendo da aplicação.
De resto o que cria uma sobremesa com crepe é o seu recheio que pode ir
de gelados a frutas, xaropes, cremes, etc…
Exemplo: Crepe com fruta, Crepe Nutella(creme de chocolate e nozes)
Exemplo: Pudins de ovos- Ovos, Leite, pau de canela, açúcar e casca de limão.
Coze no forno em banho-maria.
Resumo
A pastelaria tem hoje um lugar de destaque na gastronomia mundial porque
se trata de uma arte que é feita para proporcionar aos amantes da doçaria
momentos de encanto e delícia.
De uma correta manipulação da massa, depende a boa qualidade dos doces
a confecionar, tendo-se em conta o seu peso e medida.
Este fator tem extraordinária importância, na medida em que alguns gramas
a mais ou a menos, podem alterar toda uma confeção.
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Deve o profissional de pastelaria, mesmo que tenha muita prática, pesar,
medir ou contar todos os ingredientes que fazem parte de uma receita de
pastelaria.
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Bibliografia
Januário Freitas
Manual técnico de pastelaria – Turismo de Portugal
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