Ingles 1
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Autor:
Willian Magalhães
15 de Novembro de 2021
Aula Demonstrativa
Willian Magalhães
Aula 00
Sumário
Gramática da língua inglesa 7
1 – Adjetivos de Possessão (my, your, his, her, our, their) 7
2 – The verb be 10
3 – Articles a, an and the 15
4 – Questions with be 17
5 – Prepositions of place (in, in front of, behind, on, next to and under) 19
6 - Whose 22
7 – Present Continuous 24
8 – Conjunctions (and, but, so) 29
9 – Simple Present (Affirmative, negative and interrogative 30
10 – There be 36
11 – Considerações finais 37
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APRESENTAÇÃO DO CURSO
Iniciamos nosso Curso de Admissão à Carreira de Diplomata em teoria e questões, voltado para
provas objetivas e discursivas de concurso público.
Este é um material para um concurso bastante específico e que te ajudará a alcançar a aprovação.
Trata-se de um material bastante extenso, desde tópicos gramaticais básicos até avançados,
resoluções de exercícios, análise das questões cobradas nos anos anteriores e bastante prática.
Tendo acompanhando a evolução do concurso de admissão à carreira de diplomata, projetamos
este curso percebendo a tendência de bancas, assuntos mais cobrados, novos conceitos do cenário
internacional e nacional pertinente.
FONTES
Assuntos relevantes
Ensino da gramática Resolução de provas Vídeo aulas como
no cenário nacional
em todos os níveis anteriores suporte
e internacional
Para tornar o nosso estudo mais completo, é muito importante resolver questões anteriores para
nos situarmos diante das possibilidades de cobrança. Traremos questões de todos os níveis,
inclusive questões cobradas em concursos dos anos anteriores.
Essas observações são importantes pois permitirão que possamos organizar o curso de modo
focado, voltado para acertar questões objetivas e discursivas.
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As aulas em .pdf tem por característica essencial a didática, o curso todo se desenvolverá com uma
leitura de fácil compreensão e assimilação.
Isso, contudo, não significa superficialidade. Pelo contrário, sempre que necessário e importante
os assuntos serão aprofundados. A didática, entretanto, será fundamental para que diante do
contingente de disciplinas, do trabalho, dos problemas e questões pessoais de cada aluno,
possamos extrair o máximo de informações.
Para tanto, o material será permeado de esquemas, gráficos informativos, resumos, figuras, tudo
com a pretensão de “chamar atenção” para as informações que realmente importam.
Com essa estrutura e proposta pretendemos conferir segurança e tranquilidade para uma
preparação completa, sem necessidade de recurso a outros materiais didáticos.
Finalmente, destaco que um dos instrumentos mais relevantes para o estudo em .PDF é o contato
direto e pessoal com o Professor. Além do nosso fórum de dúvidas, estamos disponíveis por e-
mail e, eventualmente, pelo Facebook. Aluno nosso não vai para a prova com dúvida! Por vezes,
ao ler o material surgem incompreensões, dúvidas, curiosidades, nesses casos basta acessar o
computador e nos escrever. Assim que possível respondemos a todas as dúvidas. É notável a
evolução dos alunos que levam a sério a metodologia.
Além disso, teremos videoaulas! Essas aulas destinam-se a complementar a preparação. Quando
estiver cansado do estudo ativo (leitura e resolução de questões) ou até mesmo para a revisão,
abordaremos alguns pontos da matéria por intermédio dos vídeos. Com outra didática, você
disporá de um conteúdo complementar para a sua preparação. Ao contrário do PDF,
evidentemente, AS VIDEOAULAS NÃO ATENDEM A TODOS OS PONTOS QUE VAMOS
ANALISAR NOS PDFS, NOSSOS MANUAIS ELETRÔNICOS. Por vezes, haverá aulas com vários
vídeos; outras que terão videoaulas apenas em parte do conteúdo; e outras, ainda, que não
conterão vídeos. Nosso foco é, sempre, o estudo ativo!
Vídeoaulas
Muitas questões
Resumo dos complementares
anteriores de
principais tópicos sobre APROVAÇÃO!
provas
da matéria. determinados
comentadas.
pontos da
matéria
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APRESENTAÇÃO PESSOAL
Meu nome é Willian de Oliveira Magalhães! Sou graduado em Letras – Inglês pela Universidade
Católica de Brasília. Também possuo graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo
IESB.
Estou envolvido com Ensino de Língua Inglesa como Língua Estrangeira há 9 anos,
aproximadamente, quando ainda na faculdade. Trabalhei em escolas de referência em Brasília.
Hoje, atuo como Linguista Computacional e leciono para concursos, pelo Estratégia.
Logo abaixo, vocês encontrarão meu contato para quaisquer dúvidas ou sugestões. Ficarei feliz em
ajudá-los da melhor forma possível nesta jornada.
Instagram: https://www.instagram.com/profwillianmagalhaes
CRONOGRAMA DE AULAS
Vejamos a distribuição das aulas:
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30. Expressions with quantity with count and noncount nouns (too
35. Modal verbs for necessity and suggestion (must, need to, have
to, don’t have to, ought to, -‘d better, should and should not).
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Por exemplo:
My car is white.
I My
You Your
He His
She Her
It Its
We Our
You Your
They Their
É necessário seguir à risca esta regra gramatical, pois a concordância é obrigatória na língua
inglesa.
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Exemplos:
Neste caso, sabemos que os amigos pertencem a mim por conta do adjetivo de possessão
utilizado.
Cada idioma possui sua regra gramatical, então não tente aplicar as mesmas regras de
um idioma em um outro.
Devemos respeitar a particularidade de cada idioma, pois podemos acabar cometendo erros
gramaticais bobos por pensar que uma língua funciona da mesma maneira que outra. Neste tema
gramatical, deixo aqui um exemplo que funciona na língua portuguesa mas não funciona na língua
inglesa.
Exemplo:
Explicação: Nos exemplos supracitados, podemos identificar o uso do pronome possessivo seu/sua
com diversos tipos de sujeitos.
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Explicação: Percebem que em português foi possível alternar entre os pronomes possessivos, mas
já em inglês o adjetivo de possessão precisou concordar com o sujeito.
Na primeira frase temos o sujeito “João“ ou “John” que no inglês precisamos transformá-lo em
um pronome para que possamos identificar seu adjetivo de possessão.
Cada exemplo descrito conta com um significado diferente graças ao uso do adjetivo de
possessão! Segue tradução em mesma ordem:
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2 – The verb be
Vamos falar de um assunto que é tão simples mas que incomoda um bocado de gente? O famoso
verbo to be.
O verbo be é o verbo mais importante da língua inglesa. Ele é utilizado como verbo principal,
verbo auxiliar, e também é utilizado na voz passiva.
O verbo be, ou verbo to be, se conjugado em sua forma no infinitivo, têm dois significados. O
significado de ser e o significado de estar. Por isso o chamamos de verbo ser/estar!
Vamos às conjugações!
Sujeito Verb be
I Am
You Are
He Is
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She Is
It Is
We Are
You Are
They Are
Exemplos:
I am a teacher.
1- Eu sou um professor.
2- Eu estou um professor.
Qual dos dois fazem mais sentido? A primeira frase, certo? Analisem sempre os dois sentidos
sempre! SER/ESTAR!
Eita professor! Os dois fazem sentido! O que fazer? Entender o contexto da frase para que se possa
ter um melhor entendimento, vamos ver com mais detalhes.
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Vamos analisar o primeiro exemplo. A tradução seria: Eles são trabalhadores ocupados, eles
trabalham sem pausa. Neste caso, faz mais sentido dizer que “eles são trabalhadores ocupados”
do que dizer “eles estão trabalhadores ocupados”. Certo?
E por fim, no segundo exemplo, temos: Eles estão ocupados agora, eu vou voltar mais tarde. Logo
faz mais sentido adotar o sentido estar, do verbo to be, do que o sentido ser. Pois imaginem a
frase com o sentido errôneo: Eles são ocupados agora, eu vou voltar mais tarde. Não parece muito
legal, né?
He is single.
E no nosso terceiro exemplo temos: Ele é solteiro ou Ele está solteiro. Como explicado
anteriormente, existem frases que podem adotar os dois significados e continuarem corretas
gramaticalmente e semanticamente. Novamente, depende do contexto e sempre é necessária a
análise.
Jane e eu somos estudantes nesta universidade. Jane e eu. Que sujeito é “Jane e eu”? Nós! Como
se diz “nós” em inglês? We! E qual é o verbo to be do “we”? ARE! Portanto, Jane and I are está
corretíssimo!
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A análise na língua inglesa deve ser constante, até mesmo em situações simples. Como no exemplo
abaixo.
Simples! Faça a análise. Quem é Peter? Peter é um nome próprio masculino, logo, ele! Como se
diz “ele” em inglês? He! E consequentemente, qual o verbo to be do “he”? Is! Exatamente, então
faz todo o sentido inserir o verbo to be “is” após o sujeito Peter.
Sam and the guys over there -> Sam e os rapazes logo ali -> They.
No inglês, nos referimos às idades sempre com o verbo to be. Na cultura da língua inglesa, a idade
é algo que você é. A ideia de possessão na língua inglesa precede de um pensamento que se
simplificaria da seguinte maneira: “Você só possui algo que possa perder.”. Logo, não posso
“perder” minha idade, então não se trata de uma possessão, e sim de algo que eu sou! Exemplos:
I am 29 years old.
No exemplo acima, utilizei do futuro com will para demonstrar o quão curioso é esta tradução:
William vai ser trinta e sete em agosto. Viram? William vai ser. Corroborando para aquilo que venho
dizendo, idade em inglês é algo que você é!
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É bastante simples entender como funciona a forma negativa do verbo to be. Basta inserir a
partícula “not” após o verbo to be. Exemplos:
I am not young.
Contrações
Existem contrações que podem ser aplicadas ao uso do verbo to be. Neste caso, estamos
estudando o verbo to be no presente e vamos exemplificar as possíveis contrações dos sujeitos
que estamos estudando.
I’m not.
Nos exemplos acima, podemos identificar que em alguns casos é possível utilizar dois tipos de
contrações. A primeira contraindo o verbo to be com a partícula not, e da segunda maneira,
contraindo o sujeito com o verbo to be.
Dica do professor
Como estamos estudando para um concurso público e precisamos escrever redações de alto nível,
eu não aconselho a contração em redações. Na verdade, eu não recomendo o uso de contrações
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em nenhum tipo de escrita, seja e-mail, conversas informais via mensagens ou comunicações em
escrita em geral. Dá-se a impressão de um texto sujo e poluído. Opte sempre pela escrita limpa
da língua.
Para se formar uma frase utilizando o verbo to be de forma interrogativa é bastante descomplicado.
Basta inverter a ordem do sujeito + verbo to be. Exemplo:
Is she strong?
O uso de artigos na língua inglesa é bem importante. É necessário prestar atenção ao utilizá-los,
pois assim como outras particularidades de gramática, estes podem alterar todo o sentido de uma
frase.
O artigo “the”
O artigo “the”, também conhecido por artigo definido, é utilizado para se referir a substantivos
específicos. Por exemplo:
The house is very interesting. (A casa é muito interessante). Ao utilizar o artigo “the”, estamos nos
referido à uma casa específica.
Muitas vezes o uso do artigo “the” conta com contextos já implícitos em uma conversa, como por
exemplo:
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How was your day? Did you watch the movie? (Como foi seu dia? Você assistiu o filme?). Neste
caso, sabemos que “o filme” é um filme que as pessoas envolvidas na conversam já estavam
previamente sabendo, chamamos isso de informações no background.
Na segunda parte do curso iremos dar uma atenção especial aos artigos, pois estes causam
bastante confusão durante a elaboração de um texto e por fim, acaba-se criando um texto vazio e
confuso graças a erros básicos. Como por exemplo:
The girls like chocolate. (As meninas gostam de chocolate). Neste caso, ao utilizar o artigo “the”,
gera-se uma especificidade sobre “as meninas”. Quem são as meninas? Como a abordagem foi
específica e não há um background na conversa, o contexto é estabelecido incorretamente. É
necessário então reescrever esta frase dando ênfase na especificidade, ficando assim:
The girls in my school like chocolate. (As meninas na minha escola gostam de chocolate). Neste
caso sim, é bastante claro e preciso que as meninas que estamos falando são as meninas da minha
escola.
Então, tenham bastante cuidado ao utilizar o artigo “the”, pois ao utilizá-lo, você estará tratando
de algo específico.
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Os artigos a/an
Os artigos a/an são os artigos indefinidos do inglês. Eles se referem a qualquer membro de um
grupo. Por exemplo:
My mother wants a dog for Christmas. (Minha mãe quer um cachorro de natal.) Neste caso, minha
mãe quer qualquer cachorro de natal, ela não quer um cachorro em específico.
Mas professor, e o uso do an? O uso dos artigos a/an dependem do som da palavra subsequente.
Lembrem-se, dependem do SOM. É comum e um erro iniciante achar que o artigo “an” é utilizado
quando a próxima palavra começa com uma vogal. A palavra pode começar com uma vogal e seria
errado utilizar o artigo “an”. Vamos exemplificar?
a + substantivos no singular que começam com uma consoante: a book, a church, a cat.
a + substantivos no singular que começam com um som de uma consoante: a user, a university, a
unicycle.
a + substantivos no singular que começam com ‘h’ e que tenham o ‘h’ pronunciado: a horse.
an + substantivos no singular que começam com uma vogal: an egg, an eraser, an apple.
4 – Questions with be
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Antes de exemplificar, vamos a regra. Para se formar frases interrogativas com o verbo to be (neste
caso, no presente), é necessário inverter o sujeito com o verbo to be.
Exemplos:
Is Bruno American?
Is it hot?
No primeiro caso, temos a inversão do sujeito “they” com o verbo to be “are”. Para que esta frase
se torne afirmativa, basta realizar a inversão. Nos exemplos subsequentes temos a mesma regra
sendo aplicada.
Professor, e no caso das respostas yes/no? É bastante simples. Deve-se prestar atenção ao sujeito
da frase para que se possa configurar a resposta curta de maneira coerente.
Exemplo:
Are Sabrina and Carla doctors? Primeiramente precisamos identificar o sujeito. Quem são Sabrina
and Carla? Sabrina e Carla = Elas. Elas = They. Logo, identificamos que o sujeito da frase é they
(Sabrina e Carla). Para podermos responder esta pergunta utilizando a resposta curta, precisamos
começar nossa resposta com o yes ou no e então inserir o sujeito + afirmação ou negação.
Depende!
Exemplos:
Is it cold?
Exemplo:
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Is it cold?
Is it cold?
No, it isn’t.
Lembre-se sempre de identificar os sujeitos nas frases, pois isto te ajuda a desenvolver a resposta
curta.
5 – Prepositions of place (in, in front of, behind, on, next to and under)
Agora vamos tratar de um assunto que pode parecer bastante complicado ao primeiro olhar. As
preposições na língua inglesa são pedras nos sapatos de estudantes de línguas estrangeiras.
Existem diversos estudos destas mesmas preposições, sejam elas para lugares, meio de transporte
e até lugares no mapa.
Nesta seção vamos tratar sobre as preposições de lugares: in, in front of, behind, on, next to and
under.
in
The eraser is in the pencil case. -> A borracha está dentro do estojo. Neste caso, conseguimos
distinguir muito bem a posição da borracha para com o estojo. Ela se encontra dentro.
She was carrying a lighter in her purse. -> Ela estava carregando um isqueiro em sua bolsa. As
preposições de lugares podem parecer confusas por conta de suas traduções. Aqui podemos ver
que a preposição “in” foi traduzida como “em”. Já no exemplo anterior, a mesma preposição foi
traduzida como “dentro”, por isto a importância de saber os significados das palavras em inglês,
e não a sua tradução!
In front of
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Trata-se de uma preposição bem fácil e também um cognato. “In front of” significa em frente de /
na frente de. Apesar de ser uma preposição relativamente fácil, devemos prestar atenção ao seu
uso. Ao utilizar esta preposição, devemos complementar com uma informação. Exemplo:
The computer is in front of the tv. -> O computador está na frente da tv. Nesta frase, foi necessário
complementar com “... the tv.”. Professor, quer dizer que sempre vou precisar completar com the
+ substantivo? Não! Costumo dizer que em inglês, não há a situação de sempre se fazer algo.
Ainda mais quando estamos lidando com a gramática, algo que está sempre em mudança e se
atualizando através dos anos.
Um exemplo onde seria errado inserir o artigo “the” para complementar a preposição “in front of”.
Exemplo:
Where is Mathews? Oh, he is in front of Jane. -> Aonde está Matheus? Oh, ele está na frente da
Jane. Mais uma vez, digo para prestarem bastante atenção no significado das palavras, na
semântica, ao invés apenas da tradução. Na situação deste exemplo, não colocamos o artigo “the”
para acompanhar o uso da preposição, mas mesmo assim, na tradução temos que inserir a partícula
“da” para que a frase faça sentido.
Behind
Trata-se de uma preposição de fácil uso, porem muitas vezes confundida com uma preposição de
nome parecido, “between”. Chegaremos a explicação de “between” em breve e entenderemos
melhor como as duas preposições diferem.
Behind significa atrás, detrás. As preposições “behind” e “in front of” têm o uso bastante parecido.
Ambas necessitam que se coloque um complemento, no entanto, existem situacoes em que este
complemento será oculto. Exemplos:
Where are my glasses? I found them. They are behind the book. -> Aonde estão meus óculos? Eu
os achei. Eles estao atrás do livro.
Did you see my mom? Yes, I did! She’s behind us. -> Você viu minha mãe? Sim, eu vi. Ela está atrás
de nós.
Notamos que no primeiro exemplo, necessitou-se colocar o artigo “the” como complemento de
uso da preposição “behind”.
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Se algo está atrás, ele ou ela está atrás DE algo. Logo, “They are behind THE book.”.
No entanto, analisem o segundo exemplo: “She’s behind us.”. Faria sentido colocar o artigo “the”
entre “behind” e “us”? Não!
Sabe por quê? Lembram quando estudamos o artigo “the”, salientamos que “the” demonstra
especificidade para algo e a palavra “us” se apresenta como pronome e não se coloca “the” antes
de pronomes!
On
The book is on the table. A famosa frase que todos nós sabemos falar antes mesmo de frequentar
a primeira semana do curso de inglês. Vamos utilizar esta frase “chiclete” como uma tática para
lembrar do significado fácil e simplificado da preposição “on”.
Quando utilizamos a preposição “on”, precisamos entender que algo está na superfície de algo.
Lembrem-se de contato, “on” significa que algo está em contato com a superfície de um outro
objeto, não apenas significando uma superfície horizontal fixa. Exemplos:
The clock is on the wall. -> O relógio está na parede. Neste caso, estamos utilizando a preposição
“on” para sinalizar que o relógio está em contato com a superfície da parede. É bastante comum
encontrar em redações avançadas de inglês a preposição “in” ao invés da preposição correta,
“on”.
Imaginem a seguinte situação. The clock is in the wall. -> O relógio está na parede. Se analisarmos
a tradução, temos a mesma frase de quando utilizamos a preposição “on”. Certo? Sim, e é por isto
que eu venho enfatizando sempre que é importante saber o significado das palavras e suas
vertentes, e não apenas a tradução. Se considerarmos esta frase com a preposição “in”, temos
uma situação em que o relógio estaria DENTRO da parede, provavelmente nem veríamos o relógio,
pois este estaria dentro do tijolo da parede, ou da parte interna da parede.
Em conclusão, a preposição “on” significa contato com a superfície, seja ela horizontal, vertical,
perpendicular, etc.
Next to
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Trata-se de uma preposição bastante utilizada, pois ela possui um significado bem geral. “Next to”
significa próximo de. Funciona da mesma maneira que as preposições explicadas anteriormente
nesta apostila. Faz-se necessário o acréscimo do artigo “the” quando se referir que está próximo
a algo e também segue a mesma regra dos pronomes, onde não se coloca o artigo “the” antes de
pronomes. Exemplos:
The bank is next to the supermarket. -> O banco é/está próximo ao supermercado.
Please, stand next to me. -> Por favor, fique próximo a mim.
Não apenas no português, mas no inglês também, a palavra próximo possui vários significados e
precisamos prestar atenção ao utilizá-la. Neste caso, estamos tratando com a palavra “next” como
preposição de lugar. Porém, podemos encontrar a palavra “next” significando: em seguida
(advérbio) e seguinte (adjetivo).
Under
“Under” é uma preposição comum, utilizada no nosso dia-a-dia e de uso bastante simplificado.
“Under” significa sob, embaixo, por baixo. Esta preposicao segue a regra geral de que precisamos
especificar que, se algo está abaixo, ele ou ela está abaixo de um outro algo. E esta preposicao
também compartilha da mesma regra gramatical de pronomes, onde não se coloca o artigo antes
de pronomes. Exemplos:
My cell phone is under the bed. -> Meu celular está debaixo da cama. Foi necessário inserir o artigo
“the” para informar que meu celular estava abaixo DE algo. No entanto, ao utilizarmos um
pronome, isso não ocorre. Exemplo:
I could not find Anne’s name on the list. Yours was under mine. -> Eu não pude achar o nome da
Anne na lista. O seu estava abaixo do meu. Neste caso, não seria possível inserir o artigo “the” por
estar antecedendo um pronome (mine).
6 - Whose
Quando estamos estudando as famosas Wh- Questions em inglês, não damos uma atenção devida
para esta Wh- Question que tanto está presente em nosso cotidiano.
Mas professor, o que são essas Wh- Questions que são tão mencionadas em cursos de inglês,
leituras gramaticais do inglês e até aqui, nesta apostila.
Eu explico. Wh- Questions são palavras no inglês que são utilizadas para perguntar sobre lugares,
personalidades, pessoas, frequência, etc. Exemplos:
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What, when, who, why, whose, how, which, where, dentre outras. Inclusive, prestem bastante
atenção no “how”, pois este é um coringa da língua inglesa. Ele pode vir em várias formas e ter
um significado diferente. Exemplos:
● How old;
● How often;
● How much;
● How many;
● How big;
● How long;
Após esta breve introdução acerca das Wh- Questions, vamos falar sobre o “whose”.
A Wh- Question “whose” significa de quem. Aparentemente trata-se de uma Wh- question de fácil
aplicação e entendimento. No entanto, precisamos prestar atenção para a construção necessária
ao utilizar a palavra “whose”.
Whose t-shirt is this? -> De quem é esta camiseta? É aqui onde mora o problema, na tradução. Se
repararmos, no português o verbo ser/estar vem logo após o “de quem”, já no inglês o verbo to
be vem após o substantivo, no caso deste exemplo, após “t-shirt”.
E é assim que devemos construir uma frase no inglês utilizando o “whose”. Primeiro devemos
colocar o “whose”, após o whose, devemos inserir o item do qual estamos perguntando, então
devemos colocar a conjugação verbal do verbo to be do item, por exemplo, se for algo no singular
-> is, se for plural -> are, e por fim, o pronome referente ao objeto. Vamos exemplificar para que
fique mais claro.
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Are -> Verbo to be devidamente conjugado, “cards” está no plural, logo o verbo to be “are” é o
correto.
These -> Pronome referente ao substantivo “cards”. Este pronome significa que o substantivo pelo
qual está sendo referido encontra-se próximo de quem está realizando a pergunta.
Espero ter ajudado com este Wh- Question geralmente esquecido e subestimado.
7 – Present Continuous
Vamos iniciar nossos estudos no nosso primeiro tempo verbal desta apostila, o Presente Contínuo
ou Presente Progressivo.
O Presente Contínuo é utilizado para indicar ações que estão em progresso no presente, no
momento de fala do interlocutor. Existem outros casos em que o Presente Contínuo é utilizado
também, como por exemplo, situações temporárias ou situações de futuro próximas. No entanto,
vamos nos ater apenas à explicação de ações em progresso.
É comum ter como complementos, no presente contínuo, advérbios de tempo. Vamos aos
exemplos:
John is studying at the moment. -> João está estudando neste momento.
Lucia and Mia are playing video games. Lucia e Mia estão jogando videogame.
Notaram as palavras “now” e “at the moment” nos exemplos? Estes são os advérbios de tempos
que mencionei logo acima. Eles são frequentemente encontrados em frases deste tempo verbal,
então familiarizem-se.
Existem diversas regras e detalhes que precisamos prestar atenção ao utilizar o Presente Contínuo.
Vamos entender algumas delas.
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Duplica-se a última
consoante.
Exceção: Se a sílaba
Verbos que possuem uma ou duas Swim – Swimming
tônica for a primeira, não
sílabas e seguem a terminação CVC
se dobra a última Run - Running
(consoante, vogal, consoante).
consoante. Exemplo:
Open – Opening.
Happen – Happening.
Estas são algumas das regras que abordam praticamente todo o uso do Presente Contínuo. Agora,
vamos falar sobre as formas negativas e interrogativas deste tempo verbal?
A forma negativa do Presente Contínuo é bastante prática. Basta adicionar a partícula “not” após
o verbo to be. Existem formas contraídas que também estudaremos aqui. Exemplos:
She is not running now. -> Ela não está correndo agora.
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We are not reading this book. -> Nós não estamos lendo este livro.
Dica do professor
Como estamos lidando com um tempo verbal que utiliza o verbo to be no presente, esta explicação
é praticamente a mesma explicação que dei sobre as contrações do verbo to be. Mas vou
exemplificar aqui para vocês contrações em frases do Presente Contínuo.
He’s not swimming now. -> Ele não está nadando agora.
Ao observar os exemplos acima, identificamos frases com o mesmo significado, no entanto, com
contrações diferentes. Há duas possibilidades de se fazer a contração com o verbo to be no
presente.
Na primeira situação, contraímos o verbo to be (is) com a partícula “not”, ficando isn’t.
Na segunda situação, contraímos o sujeito (he) com o verbo to be (is), ficando he’s, e adicionamos
a partícula “not” separada.
Precisamos então inverter o sujeito com o verbo to be para formarmos uma frase interrogativa no
Presente Contínuo. Vamos aos exemplos:
Nos exemplos acima, invertemos o sujeito com o verbo to be e continuamos com a continuação
regular da frase: verbo com a partícula -ing e complemento.
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Um erro que muitas pessoas cometem ao iniciar seus estudos em inglês, é achar que podem
simplesmente traduzir o que querem dizer em português para o inglês. Isto está errado. Nos
exemplos utilizados acima, utilizei de propósito um exemplo que muitas pessoas falham em
reproduzir.
Está chovendo. No português, esta frase conta com um sujeito oculto. Já no inglês, é preciso
verbalizar o sujeito para que o verbo to be seja conjugado, e para fazer isto, é preciso um pequeno
raciocínio. ==0==
Vamos tentar fazer o caminho que diversas pessoas fazem e vamos entender o porque de falharem.
Está chovendo. Ao tentar transformar esta frase para o inglês, do jeito que ela se encontra, seria
algo do tipo: Is raining. Esta frase abstém do sujeito. Como podemos chegar na resposta, então?
Para conjugarmos o verbo to be “is”, é necessário conjugar um sujeito. Sujeitos que possuem o
“is” como verbo to be:
He
She
It
Posso dizer: He is raining. Ele está chovendo. Esta frase não faz sentido.
Posso dizer: She is raining. Ela está chovendo. Esta frase também não faz sentido.
Posso dizer: It is raining. Está chovendo, pois não há tradução para o sujeito “it” aqui.
Este conceito é abordado em um estudo mais aprofundado do sujeito “it”, que possui quatro
funções e uma delas é exatamente esta. É utilizado para preencher uma função necessitada e
possui pouco ou nenhum significado. É bastante utilizado para situações de clima e hora.
Are you going to the shopping mall now? -> Você está indo para o Shopping agora?
Yes, I am.
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Neste caso, começamos nossa resposta com o “Yes” e depois respondemos com o sujeito para
qual foi direcionado a pergunta, no caso, para mim, e por fim, conjugo o meu sujeito com o verbo
to be adequando, sendo “am” o verbo to be de “I”.
Neste Segundo exemplo temos a resposta curta da forma negativa. Não há mudanças em relação
ao primeiro exemplo, apenas na contração onde precisamos nos atentar. Conforme dito
anteriormente nesta apostila, não podemos contrair a nossa resposta curta na afirmativa. Porém,
estamos livre para o fazer na forma negativa, e de duas maneiras. Exemplos:
Are you and Joshua leaving town? -> Você e o Joshua estão deixando a cidade?
Yes, we are. -> Resposta curta na forma afirmativa, não podemos contrair.
No, we aren’t. -> Neste exemplo, contraímos unindo o verbo to be “are” com a partícula “not”,
ficando “aren’t”.
No, we’re not. -> Neste exemplo, contraímos unindo o sujeito “we” com a partícula “are”, ficando
“we’re”.
Por diversas vezes, foi comentado nessa apostila o fato de que se é necessário entender a frase
para que o sujeito possa ser identificado. No exemplo acima, utilizei: “You and Joshua”. Ao ler
estes sujeitos, precisamos entender que:
Eu + Joshua = Nós
Nós = We
1- Yes, we are
2- No, we are not. (Ou da forma contraída que melhor lhe agrade)
Esta interpretação de sujeitos fará com que vocês tenham um controle maior sobre a leitura de
textos extensos e avançados e também em exercícios que parecem simples, porém contam com
pegadinhas.
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Precisamos falar destas três conjunções que possuem um significado bastante sólido ao se ler uma
frase em inglês. Podem parecer inofensivas, mas suas indicações fazem com que sua leitura se
torne guiada e objetiva, sabendo exatamente o que está sendo imposto.
Antes de estudar com detalhes estas três conjunções, vamos lembrar, de maneira muito simples,
o que são conjunções.
Conjunções são palavras usadas para conectar outras palavras, frases e orações.
A conjunção and
A conjunção “and” é utilizada quando se deseja informar adição de uma informação. Por exemplo:
Tim practices piano and drums every week. -> Tim pratica piano e bateria toda semana.
Neste caso, estou informando ao leitor que o Tim pratica piano e bateria.
This restaurant is expensive and overrated. -> Este restaurante é caro e superestimado.
Aqui também temos o uso da conjunção “and” para adicionar uma segunda informação. Estamos
dizendo que o restaurante é caro e superestimado. Para nível de curiosidade, se não tivéssemos a
conjunção “and”, nossa frase se pareceria com isso:
This restaurant is expensive. This restaurant is overrated. -> Este restaurante é caro. Este
restaurante é supermestimado.
Notem a repetição de frases, sujeitos e verbo (to be). Logo, para evitar esta repetição
desnecessária, fazemos o uso de conjunções.
A conjunção but
Uma conjunção bastante interessante que confunde muitos estudantes da língua inglesa. A
conjunção “but” é utilizada para conectar duas frases, ideias, palavras contrárias.
O que pode parecer confuso no uso da conjunção “but”, é que em muitas vezes, ela é utilizada de
maneira simples e direta em uma frase e isto demanda bastante interpretação e conhecimento por
parte do leitor, caso contrário ele não irá entender do que se trata. Vamos analisar o exemplo
abaixo:
Everyone likes pasta but me. -> Todos gostam de massa, exceto eu.
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Notaram como o uso da conjunção “but” foi algo bastante sutil colocado na frase? Caso o leitor
não saiba entender o uso real da conjunção, ele não entenderia a ideia contrária no exemplo que
acabamos de utilizar.
She’s 40 years old, but she looks younger. -> Ela tem 40 anos de idade, mas ela aparenta mais
jovem.
Por fim, temos um exemplo expõe duas orações, sendo uma delas negativa. Qual seria a negativa?
Exatamente, a primeira oração da frase seria a negativa e a segunda positiva.
A conjunção so
A conjunção “so” é utilizada para conectar orações de causa / razão e resultados. Ao identificar a
conjunção “so” em uma frase, logo devemos pensar no resultado de algo. Vamos analisar alguns
exemplos:
The last time I ate was yesterday, so I am pretty hungry. -> A última vez que eu comi foi ontem,
então eu estou com muita fome.
Neste caso temos a conjunção “so” dando suporte para uma causa mencionada na oração anterior:
“The last time I ate was yesterday”, e logo a frase é precedida da razão/resultado disto: “...so, I am
pretty hungry”.
Neste exemplo, identificamos que há uma oração que é a causa e há também uma outra oração
que é a consequência desta causa. Utilizamos novamente a conjunção “so” para conectá-las e
inserir uma interpretação mais adequada.
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Vamos falar sobre um tempo verbal que leva bastante tempo para que nós, brasileiros, nos
acostumemos com o seu uso e suas variações. O Presente Simples conta com diversas regras e
alterações em verbos que não fazem muito sentido no português. No entanto, é o que eu sempre
venho dizendo e vocês já estão cansados de ler/ouvir: Não se deve traduzir as palavras do inglês,
deve-se entender o contexto no qual elas estão inseridas.
O Presente Simples é utilizado para expressar ações habituais no presente. Temos também outros
usos do Presente Simples, como por exemplo: verdades universais, sentimentos, desejos, opiniões
e preferências.
O Presente Simples possui especificidades para cada uma de suas formas, sejam elas afirmativas,
negativas e interrogativas.
Na forma afirmativa, devemos prestar atenção à terceira pessoa do singular (he, she, it), pois a
conjugação nesta pessoa é diferente.
Além de observar o sujeito que está conjugando o verbo, devemos também prestar atenção à
forma lexical do verbo que está sendo flexionado, pois existem regras que alteram a forma como
os verbos se apresentam.
I run
You run
He runs
She runs
It runs
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You run
We run
They run
Perceberam que, conforme explicado anteriormente, os sujeitos he, she e it conjugaram o verbo
de uma forma diferente? Então, esta é a primeira particularidade do Presente Simples. Precisamos
alterar o verbo caso ele esteja sendo conjugado por estes sujeitos. No entanto, apenas adicionar
a letra “s” como acabamos de fazer, não funciona para todos os verbos. Vamos nos atentar às
regras de flexão dos verbos pela terceira pessoa do singular no Presente Simples.
Atenção: Esta tabela é referente à conjugação dos verbos na terceira pessoa do singular
no Presente Simples na forma afirmativa.
Após ter entendido esta regra, podemos construir frases no Presente Simples sem dificuldades.
Exemplos:
They go to work in the morning. -> (Eles vão ao trabalho pela manhã).
She studies Math in the evening. -> (Ela estuda matemática à noite).
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O pronome it
O pronome “it” é utilizado quando o sujeito é um animal ou uma coisa. Como a língua inglesa vêm
se atualizando ao longo do tempo, animais que convivem conosco (pets) podem adotar pronomes
pessoais como he ou she. No entanto, caso queira se referir à uma cobra em um zoológico, você
pode dizer:
Como podem perceber, não utilizamos o pronome pessoal “she”, pois a cobra apesar de ser
considerada como um pet em alguns lugares do mundo, ainda não é muito comum no Brasil. Logo,
utilizamos o pronome “it”.
A forma negativa do Presente Simples pode parecer simples, mas ainda é comum identificar vários
erros em redações avançadas. No assunto passado, falamos que na forma afirmativa do Presente
Simples, precisamos prestar bastante atenção aos pronomes he, she e it. Isto não muda na forma
negativa, pois estes pronomes conjugam os verbos de formas diferentes.
Para que a forma negativa do Presente Simples aconteça, é necessário adicionar do not (don’t) ou
does not (doesn’t) após o sujeito. Exemplos:
He does not travel every year. -> Ele não viaja todo ano.
You do not wash the dishes. -> Vocês não lavam as louças.
They do not make the beds. -> Vocês não fazem as camas.
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Vocês já sabem a minha opinião como professor acerca de contrações, certo? Prefiro evitar para
que eu possa fazer um texto mais limpo e fluido. Acredito que contrações são bem-vindas na
comunicação oral da língua inglesa, no entanto, prefiro evitar em minhas redações e até mesmo
postagens do dia-a-dia.
Uma particularidade que muitos cometem ao formular uma frase na forma negativa do Presente
Simples, é tornar a alterar o verbo principal da frase, assim como costumam fazer na forma negativa.
Recapitulando, lembram que na forma afirmativa, nas conjugações de verbos dos pronomes he,
she e it, precisávamos alterar o verbo (de acordo com as regras supracitadas)? Esta mudança
acontece e permanece apenas na forma afirmativa. Na forma negativa, como já estamos realizando
uma transformação no verbo colocando a partícula “does not” após o pronome, não podemos
continuar a alterar o verbo principal da frase. Vejamos nos exemplos abaixo.
Lembrem-se: Apenas uma alteração por tempo verbal. Na afirmativa, altera-se a maneira como o
verbo principal se comporta (apenas para he, she, it) e na negativa, coloca-se a partícula “does
not” após o pronome, e o verbo principal continua em sua forma base.
She does not cleans the house. -> Ela não limpa a casa.
Nesta frase temos o mesmo erro que descrevemos o parágrafo anterior. Não podemos transformar
o verbo principal da frase, pois já contamos com a partícula “does not”, indicando que a frase está
na forma negativa.
É possível substituir “do not”por “don’t” e “does not” por “doesn’t”. Contanto que isto ocorre
apenas na forma negativa do Presente Simples e as regras precisam ser respeitadas.
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É uma tendência e uma intuição do estudante, fazer a mesma construção no inglês. Transferir a
regra de uma língua para outra, mas isto é errado.
No inglês, para sinalizar que estamos fazendo uma pergunta, precisamos colocar o verbo auxiliar
“do” ou “does” no início da pergunta. “Do” e “does” dependem também do pronome que
estamos tendo como base.
Desde o início dos nossos estudos em Presente Simples, estamos lidando com a especificidade
dos pronomes he, she, it. Na forma interrogativa, eles também precisam ser identificados e tratados
com suas regras específicas.
Para realizar uma pergunta no inglês, no Presente Simples, com os pronomes he, she ou it,
precisamos inserir a partícula “does” antes do pronome. Exemplos:
Percebam que como já estamos transformando a nossa frase (ao inserir a partícula “does”), não
precisamos alterar o verbo principal da frase.
Pode parecer bastante simples dar respostas curtas no Presente Simples no inglês. No entanto,
muitos se confundem querendo citar o verbo principal da frase na resposta. Quando damos uma
resposta curta no Presente Simples, precisamos afirmar ou negar e então continuar nossa resposta
com o pronome referido na pergunta + o verbo auxiliar pertinente à esse pronome. Vamos analisar
alguns exemplos:
Yes, I do.
Um erro comum é inserir o verbo auxiliar na resposta curta, como fazemos na língua portuguesa.
Por exemplo, é comum observar em exercícios de inglês, alunos respondendo com: Yes, I drink.
Este tipo de resposta é considerado incorreto gramaticalmente, porém é comum ver em filmes e
séries a utilização deste trecho. Mas séries e filmes não são bases gramaticais confiáveis, logo
confiem na gramática. Devemos prestar bastante atenção ao responder estes tipos de perguntas.
Não apenas em relação ao verbo auxiliar, mas também em relação ao sujeito.
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Do you and Charlie go grocery shopping every week? -> Você e Charlie fazem compras toda
semana?
Yes, we do.
No, we don’t.
É importante saber interpretar o sujeito da frase, pois em momento algum na pergunta é citado o
pronome “we”. Logo, precisamos entender que “you and Charlie” significam vocês e ao
responder, o leitor precisa entender que quando se pergunta vocês, o certo é responder como
“nós”, logo “we”.
10 – There be
Chegamos no último tópico desta apostila. Vamos tratar sobre um assunto aparentemente fácil,
mas que também conta com especificidades, assim como vários assuntos tratados aqui.
O “there be” é basicamente um advérbio que pode ser utilizado tanto no singular (is) quanto no
plural (are) e que demonstra que alguma coisa existe ou acontece.
Mas professor, pelo resumo do uso do “there be”, aparentemente parece ser algo bem fácil de
usar. Sim, é um assunto fácil e bastante compreensível quando entendemos de fato o seu uso. Por
exemplo, iniciantes que estão no início da jornada de aprendizado da língua inglesa tendem a
traduzir o “there be” como existir e ao invés de utilizar o “there be” corretamente, apenas inserem
sua tradução em frases como por exemplo:
Esta frase está incorreta, pois não usamos a palavra “exist”. A palavra “exist” no inglês, se refere a
existência ou quando algo existe ou existiu no mundo real. Por exemplo:
How can you tell love exists? -> Como você pode dizer que o amor existe?
No exemplo acima, estamos indagando sobre a existência do amor, se ele existe ou não no mundo
real.
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No entanto, utilizar o “there be” significando existir, significa demonstrar que existem elementos
naquele lugar.
There is a bank next to my house. -> Tem um banco próximo da minha casa. Ou até mesmo; Existe
um banco próximo da minha casa.
No exemplo acima, podemos sim ter como entendimento da frase o sentido de que existe um
banco próximo da minha casa. Porém, estamos utilizando a gramática do “there be”, o que é
correto.
Quando vamos falar sobre elementos que existem naquele local, utilizamos o there be. Ele pode
se apresentar em forma de singular; there is ou então no plural, there are.
Quando utilizamos o “there is”, estamos intencionando uma frase no singular, logo precisamos
utilizar os artigos “a” ou “an”, ou até mesmo “one”. No exemplo citado anteriormente, utilizei o
“a bank”, por se tratar de apenas um banco. Caso vocês tenham alguma dúvida em relação aos
artigos, estou sempre no fórum para tirar dúvidas e facilitar o aprendizado de todos. E também
vocês podem voltar no capítulo de artigos que se encontra no início desta apostila.
Para utilizarmos o “there are”, precisamos eliminar os artigos “a” e “an”, já que não estamos
falando sobre um ou uma coisa. Vamos analisar o exemplo abaixo:
There are three cars parked in front of my house. -> Existem três carros estacionados em frente
minha casa.
No exemplo acima, não seria correto utilizar o artigo “a”, pois estamos falando sobre três carros.
É uma frase no plural. O que acontece com uma frequência alta é que alunos tendem a fossilizar o
erro do “there’s a” e acabam falando “there’s a three cars”, o que é incorreto.
11 – Considerações finais
Chegamos ao final da aula inaugural! Vimos aqui uma pequena parte da matéria que é bastante
essencial para qualquer forma de interpretação e produção textual em inglês. A análise gramatical
é um conhecimento chave ao ler e entender enunciados.
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A pretensão desta aula é justamente fazer com que vocês se sintam mais confortáveis com a sintaxe
da língua inglesa e que possam se sentir confiantes ao enfrentar uma prova de concurso onde o
inglês seja um dos conteúdos cobrados.
Quaisquer dúvidas ou sugestões, podem entrar em contato comigo no fórum! Responderei todas
as perguntas por lá
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