PPP Visconde

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Escola Municipal Visconde de Mauá

Rua Santa Catarina nº 921, Centro, Lindoeste/Pr


CEP: 85.826-000 - Telefone: (45) 32371112 - Email: [email protected]

PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


PPCs - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

LINDOESTE/PR - 2020
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DA MANTENEDORA..................................................................................................10
1.1 ESCOLA MUNICIPAL VISCONDE DE MAUÁ- ENSINO FUNDAMENTAL..........................................................................10
1.1.1 Entidade Mantenedora: Município de Lindoeste..........................................................................................................................10
1.2 CÓDIGO DO INEP/SERE..............................................................................................................................................................10
1.3 CÓDIGO DAS TURMAS................................................................................................................................................................10
1.4 CURSOS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS..........................................................................................................11
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR....................................................................................................................................11
1.6 NÚMERO DE TURMAS E NÚMERO DE ESTUDANTES..........................................................................................................12
1.7 QUADRO DE PROFISSIONAIS....................................................................................................................................................13
2. ELEMENTOS SITUCIONAIS (DIAGNÓSTICO)...........................................................................................................................15
2.1 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.....................................................................................15
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE..................................................................................................................................19
2.3 AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS............................................................................................................................25
2.4 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.............................................................................................................................26
2.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO........................................................................................................................27
2.6 INSTÂNCIAS COLEGIADAS........................................................................................................................................................28
2.6.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)..................................................................................................................28
2.6.2 Conselho Escolar..........................................................................................................................................................................31
2.6.3 Pré Conselho.................................................................................................................................................................................33
2.6.4 Conselho de Classe.......................................................................................................................................................................34
2.6.5 Reunião Pedagógica......................................................................................................................................................................34
2.7 INDICADORES EDUCACIONAIS................................................................................................................................................35
2.7.1 Resultado do Desempenho no Simulado......................................................................................................................................36
2.7.2 Prova Brasil- Indicador Externo...................................................................................................................................................38
2.7.3 Prova Paraná- Indicador Externo..................................................................................................................................................40
2.7.4 Prova Paraná Mais........................................................................................................................................................................43
2.8 ACOMPANHAMENTO DA FREQUÊNCIA 2020........................................................................................................................45
3.ELEMENTOS CONCEITUAIS..........................................................................................................................................................46
3.1 PRINCÍPIOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO....................................................................................................46
3.2 ESPECIFICIDADES OFERTADAS NA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (EJA Fase I)...................................................................48
3.2.1 Concepção.....................................................................................................................................................................................49
3.2.2 Objetivos.......................................................................................................................................................................................51
3.3 CONCEPÇÃO DE SUJEITO...........................................................................................................................................................52
3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE....................................................................................................................................................53
3.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO....................................................................................................................................................54
3.6 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM......................................................................................................55
3.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...........................................................................................................56
3.7.1 Avaliação......................................................................................................................................................................................56
3.7.2 Recuperação de Estudos...............................................................................................................................................................59
3.7.3 Conselho de Classe.......................................................................................................................................................................60
3.8 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA....................................................................................................................61
3.9 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO...................................................................................................................................................63
3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA..........................................................................................................................64
3.11 CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL.............................................................................65
4. ELEMENTOS OPERACIONAIS......................................................................................................................................................67
4.1 PREMISSAS DA ESCOLA............................................................................................................................................................67
4.2 ACOMPANHAMENTO/ ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE.........................................................................................69
4.3 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA............................................................................................................................70
4.4 ARTICULAÇÃO/COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO DAS FAMÍLIAS..............................................................................71
4.5 ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO.........................................................................71
4.6 AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.......................................................................................................................72
4.7 AÇÕES PARA MELHORIA DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES A PARTIR DOS RESULTADOS DAS
AVALIAÇÕES EXTERNAS..............................................................................................................................................................73
4.8 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.................................................74
4.8.1 Processo de Avaliação..................................................................................................................................................................74
4.8.2 Promoção......................................................................................................................................................................................77
4.8.3 Classificação.................................................................................................................................................................................78
4.8.4 Reclassificação.............................................................................................................................................................................80
4.9 OFERTA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO e/ OU NÃO OBRIGATÓRIO.....................................................................................81
4.10 PROPOSTA DE PREVENÇÃO DA DISTORÇÃO IDADE/ANO-SÉRIE..................................................................................83
4.11 ATENDIMENTO DOMICILIAR-Lei 13.716/2018 ATENDIMENTO HOSPITALAR (Sareh)..................................................84
4.12 PROPOSTA DE PREVENÇÃO E COMBATE A EVASÃO ESCOLAR....................................................................................85
4.13 PROPOSTA DE TRANSIÇÃO.....................................................................................................................................................86
4.13.1 Educação Infantil Para o Ensino Fundamental I Anos Iniciais..................................................................................................86
4.13.2 Ensino Fundamental I Anos Iniciais para o Ensino Fundamental Anos Finais.........................................................................86
4.14 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS............................................................................................................................................87
4.15 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS/LEGISLAÇÕES..................................................................................................................87
4.15.1 Direitos da Criança/Adolescente.................................................................................................................................................88
4.15.2 Direitos Humanos e Cidadania...................................................................................................................................................88
4.15.3 Relações Étnico-raciais, o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena..................................................89
4.15.4 Educação Ambiental...................................................................................................................................................................91
4.15.5 Estatuto do Idoso........................................................................................................................................................................91
4.15.6 Prevenção ao Uso de Drogas......................................................................................................................................................92
4.15.7 Educação Fiscal/ Educação Tributária........................................................................................................................................93
4.15.8 Gênero e Diversidade Sexual......................................................................................................................................................93
4.15.9 Combate à Violência...................................................................................................................................................................94
4.15.10 Educação para o Trânsito.........................................................................................................................................................94
4.15.11 Inclusão Social..........................................................................................................................................................................95
4.15.12 Símbolos Nacionais..................................................................................................................................................................95
4.15.13 Exibição de Filmes de Produção Naciona...............................................................................................................................95
4.15.14 Educação Alimentar................................................................................................................................................................96
4.15.15 Segurança e Saúde....................................................................................................................................................................96
4.15.16 Liberdade de Consciência e Crença-Lei 13.796/2018..............................................................................................................97
4.15.17 Prevenção a Gravidez na Adolescência /Sexualidade..............................................................................................................97
4.15.18 História do Paraná....................................................................................................................................................................98
4.15.19 Noções Básicas de Primeiros Socorros....................................................................................................................................99
4.15.20 Política para Mulheres..............................................................................................................................................................99
4.16 Língua Estrangeira Moderna.........................................................................................................................................................100
5 AVALIAÇÃO......................................................................................................................................................................................100
5.1 PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.............................................................................................................................100
5.2 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.................................................................107
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................................................................................108
7 ANEXOS.............................................................................................................................................................................................111
7.1 CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS E CONSCIENTIZAÇÃO DE COMBATE À VIOLÊNCIA- LEI 13.663/2018................111
7.2 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL- LEI 13.666/2018..............................................................................................113
7.3 RECREIO INTERATIVO- PARECER 02/2003 CNE....................................................................................................................115
7.4 JOGOS ESCOLARES......................................................................................................................................................................124
7.5 PROJETO HINO NACIONAL........................................................................................................................................................129
7.6 DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA...................................................................................................................................................130
7.7 PROJETO DE TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.........................................131
7.8 PROJETO DE TRANSIÇÃO DO 5º PARA O 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL............................................................134
7.9 PROJETO PREVENÇÃO E COMBATE AO BULLYING............................................................................................................138
7.10 PROJETO PROERD......................................................................................................................................................................141
7.11 PROJETO – LIXO NO LIXO, NOSSA ESCOLA É UM CAPRICHO........................................................................................144
7.12 PROJETO PEDAGÓGICO DE LEITURA E ESCRITA..............................................................................................................148
7.13 PROJETO HORA CÍVICA............................................................................................................................................................152
7.14 PROJETO ESCOLA DO CAMPO (COOPAVEL) PARA O 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL......................................154
7.15 PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 5º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL...............................................158
7.16 PROJETO PEDAGÓGICO DE SAÚDE BUCAL.........................................................................................................................160
7.17 PROJETO SEBRAE......................................................................................................................................................................162
7.18 PROJETO BRIGADAS ESCOLARES.........................................................................................................................................163
7.19 MATRIZ CURRICULAR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................................165
7.20 CALENDÁRIO ESCOLAR 2020..................................................................................................................................................167
7.21 PLANO DE AÇÃO........................................................................................................................................................................171
8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - PPC.......................................................................................................................175
8.1 COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES................................................................................................................................175
8.1.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES.....................................................................................175
8.1.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES.............................................................................................180
8.1.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES.......................................................................................286
8.1.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES.............................................................................................294
8.1.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES...........................................................................................296
8.2 COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA..........................................................................................................298
8.2.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA...............................................................298
8.2.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................306
8.2.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA..................................................................321
8.2.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................345
8.2.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................................350
8.3 COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO..........................................................................................................352
8.3.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO...............................................................352
8.3.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO.......................................................................358
8.3.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO.................................................................370
8.3.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO......................................................................385
8.3.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO....................................................................388
8.4 COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA........................................................................................................................391
8.4.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA.............................................................................391
8.4.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA.....................................................................................396
8.4.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA...............................................................................419
8.4.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA....................................................................................432
8.4.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA..................................................................................436
8.5 COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA............................................................................................................................438
8.5.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA................................................................................438
8.5.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA.........................................................................................447
8.5.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA...................................................................................477
8.5.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA........................................................................................500
8.5.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA......................................................................................503
8.6 COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................505
8.6.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA.........................................................505
8.6.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................515
8.6.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA...........................................................632
8.6.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA................................................................665
8.6.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA..............................................................675
8.7 COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA...................................................................................................................677
8.7.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA........................................................................677
8.7.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA.................................................................................688
8.7.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA...........................................................................782
8.7.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA................................................................................809
8.7.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA.............................................................................815
8.8 COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS.............................................................................................................................817
8.8.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS..................................................................................817
8.8.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS.........................................................................................823
8.8.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS....................................................................................848
8.8.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS.........................................................................................863
8.8.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS.......................................................................................866
9. ATA DO CONSELHO ESCOLAR.....................................................................................................................................................868
10. DECLARAÇÃO DE LEGALIDADE 01/2020..................................................................................................................................871
11. DECLARAÇÃO DE LEGALIDADE SEMED..................................................................................................................................872
10

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DA MANTENEDORA

1.1 ESCOLA MUNICIPAL VISCONDE DE MAUÁ - ENSINO FUNDAMENTAL

RUA SANTA CATARINA, 921 CEP: 85.826-000


TELEFONE (45) 3237-1112 Email: [email protected]
LINDOESTE/PARANÁ

1.1.1 Entidade Mantenedora: Município de Lindoeste

AVENIDA MARECHAL RONDON, S/N CEP: 85.826-000


TELEFONE: (45) 3237-8000 Email: [email protected]
LINDOESTE/PARANÁ

1.2 CÓDIGO DO INEP/SERE

CÓDIGO DA INSTITUIÇÃO NO INEP: 41074386


CÓDIGO DA INSTITUIÇÃO NO SERE: 240

1.3 CÓDIGO DAS TURMAS


11

CÓDIGO DAS TURMAS TURMAS


4035 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS
6402 CLASSE ESPECIAL
6415 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO I
5085 EJA - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS FASE I

1.4 CURSOS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS

CURSO MODALIDE
1º ao 5º ano (4035) Ensino Fundamental
5085 EJA- Fase I
6402 Classe Especial
6415 Sala de Recursos Multifuncional tipo I

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

As turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental são organizadas por seriação e os dias letivos divididos em trimestres. As turmas de
Classe Especial são sem seriação e Sala de Recursos Multifuncional Tipo I os dias letivos são divididos em dois semestres. A turma da EJA tem
seu calendário próprio e é organizada por períodos semestrais.
No Ensino Fundamental I, o sistema de avaliação está fundamentado numa concepção formativa, valorizando a efetiva aprendizagem
qualitativa e não apenas a obtenção de notas. Processa-se de forma contínua pois o professor acompanha o desenvolvimento do aluno através da
verificação dos resultados obtidos utilizando vários instrumentos de avaliação.

Etapa Organização Avaliação Organização Curricular


Ensino Fundamental Seriado Trimestral Componente Curricular: Língua Portuguesa/Matemática/História/Geografia/
12

Ciências/Ensino Religioso/ Educação Física/Arte


EJA- Fase I Etapa Semestral Componente Curricular: Língua Portuguesa/ Matemática/ Estudos da Natureza e
Sociedade
Classe Especial Sem seriação Semestral Componente Curricular: Língua Portuguesa/Matemática/História/
Geografia/ Ciências/Ensino Religioso/ Educação Física/Arte
Sala de Recursos Sem seriação Semestral Componente Curricular: Língua Portuguesa e Matemática
Multifuncional Tipo I

1.6 NÚMERO DE TURMAS E NÚMERO DE ESTUDANTES

São quinze turmas com duzentos e cinquenta e três estudantes, sendo que essa quantidade de alunos refere-se ao ano letivo de 2020 da
Escola Municipal Visconde de Mauá-EF.

Turma/ Modalidade Turno Quantidade de alunos


1º A Manhã 20
1º B Tarde 17
1º C Tarde 19
2º A Manhã 19
2º B Tarde 18
3º A Manhã 20
4º A Manhã 22
4º B Tarde 18
5º A Manhã 26
5º B Tarde 23
SRM “A” Manhã 12
SRM “B” Tarde 11
Classe Especial A Manhã 05
Classe Especial B Tarde 05
EJA- Educação de Jovens e Noturno 18
Adultos Fase I
13

1.7 QUADRO DE PROFISSIONAIS

A Escola Municipal Visconde de Mauá-EF, é formada pelos seguintes funcionários no período do ano letivo de 2020:

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO


14

ADRIANA SUTIL DE OLIVEIRA PROFESSORA LETRAS/PEDAGOGIA


ANGÉLICA HELENA CONEJO KREINER PROFESSORA LETRAS/PEDAGOGIA
DAIANA EMMER DE OLIVEIRA PROFESSORA PEDAGOGIA/EDUCAÇÃO FÍSICA
DENISE FIOREZZI PROFESSORA LETRAS/PEDAGOGIA
EDIANDRA DE BORBA PROFESSORA LETRAS/PEDAGOGIA
ELIANE CRIDINALVA DE SOUZA COORD. PED. PEDAGOGIA
ELIANE DE FÁTIMA FILIPINI PROFESSORA LETRAS/PEDAGOGIA
ELIEUSA FRANCISCA PEREIRA ALBERTINI PROFESSORA PEDAGOGIA
ELIZETE NUNES DEFFACI PROFESSORA PEDAGOGIA/LETRAS
ELVIRA SCHMIDT PROFESSORA PEDAGOGIA
ELZA DA SILVA JORA PROFESSORA LETRAS/PEDAGOGIA
ERALDO CARLOS DA SILVA PROFESSOR EDUCAÇÃO FÍSICA/MAGISTÉRIO
GILMAR DA COSTA APOIO ENSINO MÉDIO
HILÁRIO CEZAR NUNES PROFESSOR PEDAGOGIA
IVONE TOSATTI PROFESSORA GEOGRAFIA/MAGISTÉRIO
JANETE DE VARGAS BATISTA APOIO ENSINO MÉDIO
JOCELI DE FATIMA GUARNIERI APOIO ENSINO MÉDIO
KATHRYN MATHIAS DE SOUZA GIRELLI SECRETÁRIA GESTÃO PÚBLICA
LEILA ELISANGELA DOS REIS PROFESSORA PEDAGOGIA/LETRAS
LENI MARTINS DE SOUZA HARMEL PROFESSORA PEDAGOGIA
MALGARETE ALMEIDA MARRANCA PROFESSORA GEOGRAFIA/PEDAGOGIA
MARIA APARECIDA DA COSTA APOIO ENSINO MÉDIO
MARILEI DE VARGAS APOIO ENSINO MÉDIO
NAIR ASSUNTA BIAVA PROFESSORA PEDAGOGIA/GEOGRAFIA
ODILON JACQUES DE OLIVEIRA PROFESSOR PEDAGOGIA/CIÊNCIAS
SALETE MODZINSKI APOIO ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
SONIA MARIA GONÇALVES APOIO ENSINO MÉDIO COMPLETO
VALDIRENE DE OLIVEIRA PEDRO DOS DIRETORA PEDAGOGIA
SANTOS
15

2 ELEMENTOS SITUCIONAIS (DIAGNÓSTICO)

2.1 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Apresentamos o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá, pautado a partir de grandes reflexões sobre as
finalidades da escola, o seu papel social, a definição de caminhos e ações que serão executadas por toda a comunidade escolar, já que esse é um
documento organizado pela Equipe Pedagógica da Instituição, Docentes e Comunidade Escolar além da equipe da SEMED, seguindo como base
a BNCC (2017) e o Referencial Curricular do Paraná (2018) e subsequente base teórica nas Diretrizes Curriculares da Região do Oeste do Paraná
pertencentes à AMOP (2019), muitas foram as reflexões, necessidades e contribuições para a importância da elaboração desse documento, que
não é apenas um documento e tampouco se encontra concluído pois muito ainda há por pensar, discutir e reelaborar. É um documento de suma
importância, pois reflete a realidade da escola, sendo um organizador e condutor da ação educativa em sua totalidade.
Todos os educadores que atuam na Instituição de Ensino neste ano letivo de 2020, possuem nível Superior com Especialização na Área da
Educação. Já os demais funcionários possuem vários níveis de formação desde o Ensino Fundamental completo até Ensino Médio.
Este PPP (Projeto Político Pedagógico) foi elaborado com vistas ao aproveitamento da aprendizagem tendo como princípios a liberdade,
autonomia, flexibilidade e democracia. Sua finalidade é assegurar e fundamentar todo o funcionamento da Escola.
Para que a reformulação da proposta durante este ano possa adquirir forma e o jeito da nossa escola, pretende-se trabalhar a reorganização
e a reescrita do mesmo apenas com os profissionais dessa escola, garantindo com isso que cada um dos atores educativos seja ouvido e suas
expectativas possam ser contempladas.
Os cargos de Direção e Coordenação Pedagógica são indicações realizadas pelo Gestor Público (Prefeito Municipal0 de acordo com os
critérios estabelecidos em Lei específica e que rege a organização do ano letivo e a distribuição de aulas em cada
16

início de ano letivo. No ano de 2020, nossa escola está organizada com uma Direção de 40 horas, uma Coordenação Pedagógica de 40 horas para
o Ensino Fundamental Anos Iniciais e uma Secretária com 40 horas.
As atividades são programadas em conjunto com direção, coordenação e equipe docente no início de cada ano letivo e visam o
desenvolvimento dos nossos educandos, atividades estas com responsabilidade da escola em executá-las e conta com apoio e colaboração da
Secretaria Municipal de Educação (SEMED) para a realização de tais eventos.
A Escola Municipal Visconde de Mala, inicialmente pertencente ao município de Cascavel – PR foi assim denominada por meio de um ato
da Câmara Municipal de Vereadores de Cascavel na data de 25 de junho de 1978 através do então presidente Dercio Galafassi. A Câmara de
Vereadores denominou a Escola com o nome de Visconde de Mauá como uma homenagem à Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá,
que nasceu em 28 de dezembro de 1813 na Freguesia do Arroio Grande, Província de São Pedro do Rio Grande, hoje estado do Rio Grande do
Sul. O Visconde de Mauá foi um comerciante que completou seus estudos na corte da época (1822) sendo que sempre apresentou grande
aptidão para os negócios, especialmente como caixeiro viajante. Viajou para a Europa, fundou diversas empresas durante suas atividades
laborativas. Teve importantes contribuições na fundação da Casa Bancária Mauá, na Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, dentre
outras. Prestou inestimáveis serviços à Nação, sendo que em 21 de outubro de 1879, morreu em Petrópolis. A homenagem por parte da Câmara
de Vereadores tem como destaque a justiça ao nome, onde se dedica a biografia do Visconde de Mauá para que sirva como estudo e perpetue na
História a memória daquele que muito contribuiu para o desenvolvimento da nação brasileira.
O Ensino Primário teve início bem antes dessa denominação de Visconde de Mauá pela Câmara de Vereadores de Cascavel, sendo que em
1966 um professor, o senhor Máximo, ministrou aulas particulares em sua casa. Em 1967, a Prefeitura Municipal de Cascavel construiu a
primeira escola com duas salas de aula com um total de 70 alunos e uma cozinha sendo que recebeu como nome Escola Visconde de Mauá.
A Escola Municipal Visconde de Mauá foi reconhecida pelo Decreto nº 4.825/78 de 07/04/1978 e passou a atender também os alunos de
5ª à 8ª série, sendo mantida nessa época pela Prefeitura Municipal de Cascavel. Além disso, foram construídas mais
17

duas salas de aula, uma secretaria e sala de direção inaugurada em 1972 com o nome de Grupo Escolar Municipal Visconde de Mauá.
Em 1977, a Escola passou a chamar Escola Municipal de 1º Grau Visconde de Mauá, época em que foi implantada a Reforma de
Ensino. Nos anos de 1978, foi inaugurado outro prédio contendo oito salas de aula, mais dependências administrativas e a escola passou a
pertencer à Fundevel com o nome de: Escola Visconde de Mauá- Ensino de 1º Grau até 1983.
Foi reconhecido o curso de 1º grau regular da Escola Municipal Visconde de Mauá - Ensino de 1º grau pela Resolução nº 3.306/84 de
16/05/1984. Em 1990, com a emancipação do município de Lindoeste os alunos de 5ª à 8ª série passaram a ser mantidos pelo Governo do Estado
do Paraná com o nome de Colégio Estadual Lindoeste - Ensino de Primeiro e Segundo Grau e os alunos de 1ª à 4ª série permaneceram em
responsabilidade da prefeitura nova com o nome de Escola Municipal Visconde de Mauá- Ensino de Primeiro Grau.
A Vida Legal do estabelecimento de Ensino conta com os seguintes cursos aprovados:
• Ensino Fundamental 1º ao 5º ano com Autorização de Funcionamento RES. 420/2008 DOE: 07/04/2008;
• EJA- Educação de Jovens e Adultos Fase I: RES. 1923/2007 DOE: 31/05/2007;
• Sala de Recurso, Deficiência Intelectual e Distúrbios de Aprendizagem: RES. 2343/2003 DOE: 02/10/2003;
• Regimento Escolar: PARECER 300/1992 de 30/09/1992;
• Classe Especial, área da deficiência intelectual: RES. 1429/2017 DOE: 09/05/2017.
Foi aprovado para vigorar a Proposta de Avaliação da Escola Municipal Visconde de Mauá- Ensino de 1º grau pelo Ato Administrativo nº
155/92.
Desde 2007, os alunos da Educação Infantil estão tendo atendimento no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), por falta de
espaço físico em nosso prédio e neste ano de 2020 está em Processo de Cessação Definitiva.
18

Em 2011, a escola passou a funcionar em prédio próprio situado a Rua Santa Catarina, 921 com mudança de endereço através do
PARECER 2642/11 RES. 4738/2011 DOE 06/12/2011, se desmembrando do Colégio Estadual Lindoeste.
A Instituição de Ensino oferta as modalidades de Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano), Classe Especial, Sala de Recurso
Multifuncional Tipo I, Educação de Jovens e Adultos Fase I. O Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) são ofertadas dentro do ano
escolar, a avaliação é trimestral e a organização curricular é feita por componente curricular. A Educação de Jovens e Adultos EJA Fase I é
organizada por períodos/etapas, a avaliação é semestral e é organizada por componentes curriculares. A Classe Especial é organizada sem
seriação com avaliação através de relatórios semestrais e a organização curricular é organizada por componente curricular. A Sala de Recurso
Multifuncional Tipo I, atende os alunos em contra turno devidamente aprovados por avaliação psicoeducacional, sendo que a avaliação é
realizada semestralmente por meio de relatórios de acompanhamento do rendimento escolar.
As modalidades ofertadas funcionam nos períodos: manhã, tarde e noite com atendimento de 15 turmas totalizando 253 alunos no ano
letivo de 2020. O plano de ação da escola possui objetivos, metas/prazos e responsáveis (conforme anexo 7.21)
O horário de atendimento no período da manhã funciona das 7h40 às 11h40 e no período da tarde das 13h às 17h, noturno das 19h às
22h55, com atendimento do Recreio Interativo de 15min, conforme aprovado em Calendário Escolar.

2.2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Ao ingressar neste estabelecimento de Ensino, nossos alunos nos informam através da ficha de matrícula sua situação socioeconômica,
onde percebemos que alguns dos pais/responsáveis são semialfabetizados, ou seja, apenas assinam seu nome e outros ainda não foram
alfabetizados. Com essa realidade fez-se um trabalho de conscientização a escolarização e resgatou-se o interesse em se alfabetizar, onde a
maioria já participou do Programa Paraná Alfabetizado e também da EJA (Educação de Jovens e Adultos).
19

Analisamos também a realidade socioeconômica e cultural existindo a diversidade e a escola por sua vez, procura trabalhar de forma que
valorize o ser humano em sua totalidade, inserindo o cidadão dentro da “sociedade”.
O nosso público (clientes) é composto por crianças de diferentes níveis e com diversas histórias de vida. A mesma está inserida num
contexto em que os filhos, por vários motivos, não têm os pais presentes no seu dia-a-dia ou até mesmo não os têm presentes em suas vidas,
acarretando com isso dificuldades no processo de ensino-aprendizagem. Muitas crianças ao saírem da escola ficam com parentes, sem ter o
acompanhamento e educação familiar adequada e nem os pré-requisitos essenciais para seu desempenho escolar e social como ser humano. Os
alunos que atendemos estão na faixa etária de 06 a 16 anos.
Com esse lamentável perfil, não é de admirar que muito dos nossos alunos vem para a escola com o objetivo maior de alimentar-se do que
de estudar. Devido a essa carência, o corpo docente está se desdobrando com atividade extraclasse para obter o melhor rendimento escolar, sendo
que tais esforços não estão obtendo muito êxito, pois não há compreensão dos pais e até do próprio educando em relação às atividades propostas.
Devido ao baixo nível cultural e a precária vida que os mesmos levam, surge a preocupação mais com a sobrevivência do hoje do que
pensar no amanhã. Estes fatores fazem com grande parte dos pais não se interessem pelo acompanhamento da vida escolar de seus filhos,
entregando toda a responsabilidade sobre os educadores. A grande maioria dos alunos matriculados estão
20

inseridos em projetos do Governo Federal, Estadual e Municipal.

QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO IDADE DOS ALUNOS


QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO SEXO DOS ALUNOS

MASCULINO; FEMININO
45.78% FEMININO; MASCULINO
54.22%

6 ANOS 7 ANOS 8 ANOS 9 ANOS 10 ANOS


11 ANOS 12 ANOS 13 ANOS 14 ANOS 16 ANOS
23 ANOS 27 ANOS 34 ANOS 39 ANOS 44 ANOS
45 ANOS 46 ANOS 47 ANOS 53 ANOS
21

Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020. Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020.

QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO ANO EM QUE ESTUDA QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO COM QUEM MORA

PARENTES; 1.81%

4.044.9%3%20.18% 1º ANO
2º ANO
19.73%
3º ANO
9.87%
4º ANO
5º ANO
CLASSE ESPECIAL
21.97% 19.28% EJA FASE I

FAMÍLIA; 98.19%

FAMÍLIA
PARENTES OUTROS

Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020. Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020.
22

QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO QUANTAS PESSOAS MORAM COM


VOCÊ? QUESTIONÁRIO SOCI TIPO DE MORADIA
OECONÔMICO

7 ; 4 .17 %
6; 5 .9 5 % 2 ; 14.29%
2
3 19.
5; 19.05%
4 PRÓ
PRIA
5
3; 28.57% CEDI
6 18.
7 62.

4; 27.98%

Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020. Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020.
23

QUESTIONÁRIO SO CIOECONÔMICO
RENDA FAMILIAR QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO ATÉ QUE SÉRIE SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS ESTUDARAM

ENSINO
FUNDAMENTAL
INCOMPLETO
ENSINO
FUNDAMENTAL
COMPLETO
ENSINO MÉDIO
7.0
22.89% SALÁRIO MÍNIMO 4.8%7 2 % 26.84% INCOMPLETO
SALÁRIOS MÍNIMOS 4.72% ENSINO MÉDIO
37.35% SALÁRIOS MÍNIMOS OUTROS 4.42% COMPLETO
13.86% ENSINO SUPERIOR
10.91%
22.42% INCOMPLETO

25.90% 18.88% ENSINO SUPERIOR


COMPLETO
ENSINO SUPERIOR
COMPLETO E PÓS-
GRADUAÇÃO
NUNCA ESTUDARAM

Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020. Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020.
24

QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO VOCÊPARTICIPA DE ATIVIDADES CULTURAIS COMO: PASSEIOS EM PARQUES, CINEMA, MUSEUS ENTRE OUTROS COM SEUS FAMILIARES COM QUE FREQUÊNCIA?

1VEZP
17.71% ORMÊS
1
VE
ZA
2 1
CA
DA
1

Fonte: Dados da Pesquisa junto à Comunidade Escolar, 2020.


25

2.3 AMBIENTES PEDAGÓGICOS DISPONÍVEIS

O espaço físico da Escola Municipal Visconde de Mauá-EF conta com os seguintes itens:

ESPAÇO FÍSICO QUANTIDADES FUNÇÃO PEDAGÓGICA


Existem nesse espaço lousa, carteiras, cadeiras, armários para atendimento
SALAS DE AULA PERMANENTE 06 aos alunos
Computadores, mesas, cadeiras, lousa para acesso a pesquisas e
SALA DE INFORMÁTICA 01 informações.
Armários, mesas, prateleiras, utilizado o espaço para preparação de aulas e
SALA DOS PROFESSORES 01 intervalo.
Mesas, armários, cadeiras, computador, arquivos inativos e ativos, utilizado
para reuniões, atendimento individual aos pais/responsáveis, professores e
SALA DE DIREÇÃO 01 funcionários.
Mesas, armários, cadeiras, computadores, arquivos ativos, utilizado ao
SALA DE SECRETARIA 01 atendimento aos pais, documentação escolar e atendimento pedagógico.
Mesas, bancos, ventiladores, bebedouro, pia lavatório, usado para servir
REFEITÓRIO 01 lanches.
Mesas, armários, geladeira, freezer, resfriador, forno elétrico para
COZINHA 01 preparação de alimentos
SALA ESTOQUE DE ALIMENTOS 01 Armários para armazenamento de alimentos
SAGUÃO 01 Área livre para recreação
BANHEIROS COMUNS COM 02 Uso exclusivo de meninos
MICTÓRIO
BANHEIROS COMUNS 09 Uso exclusivo feminino e masculino
26

Uso exclusivo para portadores de necessidades especiais.


BANHEIROS ADAPTADOS 05

2.4 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

O grande objetivo da Escola Municipal Visconde de Mauá- Ensino Fundamental é formar cidadãos a fim de que tenham consciência de
que não adianta somente formar sem informar, além de que, a Escola não forma ninguém, mas mostra os caminhos e orienta o aluno em
direção ao saber. Sendo que esse saber, socialmente elaborado será transmitido aos educandos com o objetivo de favorecê-los a serem cidadãos
que saibam interagir com o meio que os cercam, com competências necessárias para dissertar, argumentar, interpretar os saberes científicos,
proporcionando formas para agir e intervir por consciência própria.
Também que o aluno seja estimulado a construir uma imagem positiva de si, buscando pela confiança escolher e realizar seu projeto de
vida, sabendo valorizar e empregar o diálogo com forma de esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas, partindo desse ponto, a Escola propõe
a estimular desde cedo o trabalho em equipe, descobrindo não só as potencialidades individuais.
Constitui-se também em se refletir qual a formação que se pretende que os alunos obtenham que a escola deseja proporcionar e tem
possibilidade de realizar, sendo nesse sentido pontos de referência que devem orientar a situação educativa em todas as áreas ao longo da
escolaridade obrigatória.
Nossa escola se norteia em algumas Diretrizes e Bases da Educação Nacional de acordo com a LDB 9394/96, Art. nº 32:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis)
anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade;
27

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão
continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas
línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em
situações emergenciais.
§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes,
tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a
produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído
pela Lei nº 12.472, de 2011) (BRASIL, LDB, 1996).

2.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Como a realização desse Projeto Político Pedagógico requer transformações significativas em todo o sistema educativo, dentre elas,
compromisso profissional e social, o estudo mostra que apesar de diversas ações positivas e significativas, a construção do Projeto Político
Pedagógico depende de alguns princípios norteadores da educação, de acordo com a LDB 9394/96 Art. 3º, partimos de alguns princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI -
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII -
valorização do profissional da educação escolar;
28

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018) (BRASIL,
LDB, 1996)

2.6 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

A Escola Municipal Visconde de Mauá- Ensino Fundamental, conta com as seguintes instâncias colegiadas: Associação de Pais, Mestres
e Funcionários, Conselho Escolar, Conselho de Classe e Reunião Pedagógica. A seguir são apresentadas de forma detalhada como é o trabalho
de cada instância.

2.6.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), juridicamente constituída e de direito privado, é o órgão representante dos pais e
professores do estabelecimento de ensino e não tem caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, pois seus componentes não têm
remuneração, é regido por estatuto próprio, são delegados por eleição com um mandato de 2 anos. Pretendem-se juntos aos Pais, Comunidade e
funcionários promover encontro para:
Análise das dificuldades e sugestões;
Divulgar o projeto de trabalho da escola e o trabalho específico em cada turma; Motivação,
orientações e estudos de temas que auxiliem na tarefa de educar;
Buscar apoio nas instituições para o desenvolvimento e enriquecimento dos projetos da escola.
29

Fazem parte da APMF os seguintes membros: Presidente/ Vice Presidente/ Tesoureiro/ Vice Tesoureiro/ Secretária/ Vice- Secretária/
Conselho Fiscal (com seus respectivos suplentes).
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários da Escola Municipal Visconde de Mauá possui Estatuto Social próprio, registrado conforme
previsto em legislação em vigor, sendo que as atividades e atribuições dos seus membros, estão previstas no próprio estatuto. O Estatuto da
APMF passou pela primeira alteração em 30 de julho de 2019. Dentre as principais atribuições dos membros da APMF podemos destacar os
seguintes:
I – Mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para atender aos educandos, quando tiverem sido esgotadas todas
as outras fontes de recursos competentes, para a melhoria e/ou conservação do Estabelecimento de Ensino;
II – Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o competente recibo, para efeito de abatimento ou dedução fiscal;
III – Fornecer aos alunos, comprovadamente carentes, material e vestuário, assim como facilidade de transporte;
IV – Proporcionar o necessário e o possível atendimento médico, odontológico e social aos alunos, através do apoio da comunidade;
V – Analisar as condições socioeconômicas dos candidatos à isenção das contribuições comunitárias, encaminhando para análise, para
parecer conclusivo, do Conselho Escolar;
VI – Decidir e acompanhar, juntamente com a Direção e o Conselho Escolar, a aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou
doação, convocando Assembleia Geral para discutir e decidir sobre as irregularidades, se for constatado;
VII – Estimular a criação e desenvolvimento de Clube de Mães, Clubes de Saúde, Grêmio Estudantil e outras instituições correlatas;
VIII– Promover palestras, conferências e círculos de estudos, visando a atualização e o aprimoramento dos pais e alunos;
IX – Programar o uso do Estabelecimento de Ensino em períodos ociosos, tornando-o centro de atividades comunitárias,
responsabilizando-se pela sua conservação, com aprovação do Conselho Escolar;
30

X – Promover a melhoria da merenda escolar, através de contribuições voluntárias, em espécie ou gênero e através da criação de
hortas, com estratégias que interessem ao educando, conquistando-o para esse trabalho;
XI – Encaminhar o Plano Anual de atividades e as prestações de contas relativas as aplicações de recursos financeiros, assim como
propostas de alterações ou adequações ao presente Estatuto, o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.
XII – Publicar, semestralmente, o balancete;
XIII– Celebrar contratos e/ou convênios com a Administração Pública e Organizações Não Governamentais, com a finalidade de conservar
e manter o prédio escolar e suas instalações.
A composição atual da APMF da Escola Municipal Visconde de Mauá é a seguinte:
Nome Função Mandato
Gisele Rodigheri da Silva Presidente 22/04/2019 à 21/04/2021
Nancielli Teixeira Vice-Presidente 22/04/2019 à 21/04/2021
Nizete Terezinha Casagrande Pereira Secretaria Geral 22/04/2019 à 21/04/2021
Lessandra Oliveira da Rosa Diretora Financeira 22/04/2019 à 21/04/2021
Josieli de Souza Diretora Social 22/04/2019 à 21/04/2021
Fernando Paulo Datesch Diretor Esportivo 22/04/2019 à 21/04/2021
Edineia de Fátima Machado Diretora Cultural 22/04/2019 à 21/04/2021
Roberto Carlos Girelli Diretor de Meio Ambiente 22/04/2019 à 21/04/2021
Ester da Silva Silveira Garlet Conselho Fiscal Titular 22/04/2019 à 21/04/2021
Rosane Aparecida Gonzatti Quintino Conselho Fiscal Titular 22/04/2019 à 21/04/2021
Sandra Aparecida Ely Conselho Fiscal Titular 22/04/2019 à 21/04/2021
Scheila Regina da Cruz Serpa da Silva Conselho Fiscal Suplente 22/04/2019 à 21/04/2021
Juliana Aparecida da Silva Conselho Fiscal Suplente 22/04/2019 à 21/04/2021
Joceli de Fátima Guarnieri Conselho Fiscal Suplente 22/04/2019 à 21/04/2021
31

2.6.2 Conselho Escolar

O Estatuto do Conselho Escolar foi instituído em 2015 e é o órgão representante dos pais e professores do estabelecimento de ensino e não
tem caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, pois seus componentes não têm remuneração, é regido por estatuto próprio e seus
delegados são escolhidos por meio de eleição com um mandato de 2 anos.
Dentre os objetivos do Conselho Escolar se destacam os seguintes:
I – Realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto
Político Pedagógico da escola;
II – Constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, assegurando os espaços de efetiva participação
da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;
III – Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando da integração e a participação dos diversos segmentos da
comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;
IV – Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola à partir dos interesses e expectativas
histórico sociais, em consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e a legislação vigente.
V – Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo
como pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola;
VI – Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que as organizações das
atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.
O Conselho Escolar rege-se portanto por Estatuto próprio, aprovado pelos conselheiros em sua fundação e aprovado pelo Núcleo Regional
de Educação. O Conselho Escolar da Escola Municipal Visconde de Mauá é composto pelos seguintes membros: Presidente do Conselho/
Conselheiro Pais ou Responsáveis/ Conselheiro Equipe Pedagógica/ Conselheiro Movimentos Sociais/
32

Conselheiro Equipe Técnico Administrativo/ Conselheiro Aluno/ Conselheiro Docente/ Conselheiro da APMF/ Conselheiro da Equipe
Auxiliar Operacional.
O Conselho Escolar da Escola Municipal Visconde de Mauá está assim composto:

MEMBROS TITULARES
Nome Segmento Mandato
Valdirene de Oliveira Pedro dos Santos Direção 18/09/2019 à 17/09/2021
Eliane Cridinalva de Souza Equipe Pedagógica 18/09/2019 à 17/09/2021
Eliane de Fátima Filipini Corpo Docente 18/09/2019 à 17/09/2021
Kathryn Mathias de Souza Girelli Técnico Administrativo 18/09/2019 à 17/09/2021
Joceli de Fátima Guarnieri Auxiliar Operacional 18/09/2019 à 17/09/2021
Luiz Fernando Dalazen Pais ou Responsáveis 18/09/2019 à 17/09/2021

João Luiz Girelli 18/09/2019 à 17/09/2021


Pai: Roberto Carlos Girelli Aluno 18/09/2019 à 17/09/2021
Mãe: Marizete Aparecida dos Santos Schmitt 18/09/2019 à 17/09/2021
Girelli
Gisely Rodigheri da Silva APMF 18/09/2019 à 17/09/2021
Cleudete dos Santos Movimentos Sociais: Saúde 18/09/2019 à 17/09/2021

MEMBROS SUPLENTES
Nome Segmento Mandato
Leni Martins de Souza Harmel Corpo Docente 18/09/2019 à 17/09/2021
Marilei de Vargas Técnico Administrativo 18/09/2019 à 17/09/2021
Maria Aparecida Pereira de Souza Auxiliar Operacional 18/09/2019 à 17/09/2021
Rosemeire da Cruz Mascarenhas Freire Pais ou Responsáveis 18/09/2019 à 17/09/2021

Larissa Fátima Nunes de Oliveira 18/09/2019 à 17/09/2021


Pai: Deivid Henrique de Oliveira Aluno 18/09/2019 à 17/09/2021
33

Mãe: Daniela Nunes 18/09/2019 à 17/09/2021


Nancielli Teixeira APMF 18/09/2019 à 17/09/2021
Carla Erenice Sparremberger Bohrer Movimentos Sociais: Saúde 18/09/2019 à 17/09/2021

2.6.3 Pré Conselho

O Pré Conselho de Classe reúne-se ordinariamente em cada trimestre, com participação dos docentes, equipe pedagógica e discentes da
turma em datas estipuladas e repassadas aos docentes com antecedência. É o momento de levantamento de dados do processo de ensino e a
disponibilização aos professores dos dados avaliativos dos trimestres, visando uma análise comparativa do desempenho dos estudantes, sendo
portanto, um momento de diagnóstico.

2.6.4 Conselho de Classe

O Conselho de Classe reúne-se ordinariamente em cada trimestre, com participação dos docentes, equipe pedagógica e direção em datas
previstas no calendário escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. É o momento forte da educação onde são
discutidas as práticas pedagógicas tomadas, o que deu certo e o que não foi alcançado, também é o momento para definição dos novos
encaminhamentos a serem tomados para sanar as dificuldades. As ações serão complementadas com a hora atividade do professor, onde
juntamente com a coordenação serão repensadas as práticas não acertadas e sugestões para novas decisões e novas atitudes a serem tomadas.

2.6.5 Reunião Pedagógica


34

A equipe pedagógica da Escola Municipal Visconde de Mauá-Ensino Fundamental tem a função juntamente com a Secretaria Municipal de
Educação de promover reuniões pedagógicas, realizar projetos buscando planejar novas etapas de estudo.
Este trabalho envolverá todos os professores, também selecionar e organizar textos que dêem subsídios para que o professor adquira
conhecimentos para inovar a prática do seu dia a dia em sala de aula.
Tem como foco ainda a criação de situações concretas de avaliação com críticas selecionadas, em função dos conteúdos considerando o
nível de aquisição de conhecimento já adquiridos pelos alunos onde o educando sentirá que a escola está trabalhando comprometida com sua
formação.

2.7 INDICADORES EDUCACIONAIS

Sabendo-se da importância dos indicadores de índice de aproveitamento interno que são ferramentas fundamentais para que a equipe
escolar tenha acesso a dados importantes sobre o aprendizado, onde os indicadores educacionais atribuem valor estatístico à qualidade do ensino
que vem sendo ofertada. Um dos indicadores internos que a escola Visconde de Mauá utiliza são os diagnósticos de leitura e escrita.
A Secretaria Municipal de Educação de Lindoeste aplica trimestralmente o Simulado onde as questões são elaboradas através dos
conteúdos do Planejamento Escolar de acordo com o Currículo Básico. Após a aplicação das provas, as mesmas são corrigidas e as escolas
recebem o resultado, onde são repassados aos professores, alunos e responsáveis. Através desses resultados são planejadas as intervenções
pedagógicas.
Na sequência, serão apresentados alguns gráficos com os resultados obtidos pelos alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal
Visconde de Mauá, no 3º bimestre do ano letivo de 2019.
35

2.7.1 Resultado do Desempenho no Simulado

Matemática/ Língua Portuguesa 3º


Bimestre/Período: Manhã
36

16 18

14 16

14
12
1
2
10
10 Nota de 0 à 5,9
Nota 0 à 5,9
8 Nota de 6,0 à 8,0
Nota: 6,0 à 8,0 Nota 8,1 à 10,0
8
Nota:8,1 à 10,0
6 6
4
4

2 2

0 0
1º " 2º " 3º ano " 4º ano " 3º ano " 4º ano " 5º ano "
ano ano

Resultado do Desempenho no Simulado Resultado do Desempenho no Simulado


Redação Matemática/ Língua Portuguesa
3º Bimestre/Período: Manhã 3º Bimestre/Período: Tarde
37

14 16

12 14

12
10
10
8
Nota de 0 à 5,9 Nota 0 à 5,9
8
Nota de 6,0 à 8,0 Nota 6,0 à 8,0
6
Nota de 8,1 à 10,0 8,1 à 10,0
6
4
4

2 2

0 0
1º ano " 1º ano " 3º ano " 4º ano 3º " 4º ano " 5º ano "
" ano

Resultado do Desempenho no Simulado Resultado do Desempenho no Simulado


Redação Matemática/ Língua Portuguesa
3º Bimestre/Período: Tarde 3º Bimestre/Período: Tarde
Classe Especial
38

4.5

3.5

2.5
Nota 0 à 5,9
2 Nota 6,0 à 8,0
Nota 8,1 à 10,0
1.5

0.5

0
Turm " Turma "
a

Diante dos resultados apresentados é fundamental averiguar as necessidades e dificuldades pedagógicas de cada turma, para que os
gestores e professores possam elaborar ações que visem melhorar o processo de ensino aprendizagem.

2.7.2 Prova Brasil - Indicador Externo

A Prova Brasil é uma avaliação censitária das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federais com o objetivo de avaliar a
qualidade do ensino.
39

Participam desta avaliação as escolas que possuem no mínimo 20 (vinte) alunos matriculados nas séries/anos avaliados, sendo os
resultados disponibilizados por escola e por ente federativo.
Em relação ao desempenho dos alunos na PROVA BRASIL NO ANO DE 2019, percebemos que tivemos um percentual de evolução na
média Proficiência de Língua Portuguesa e em Matemática em relação aos anos letivos de 2015 e de 2017, demonstrando pelos dados a
progressão obtida pelos alunos avaliados. Os dados obtidos nos últimos períodos de avaliação externa demonstram uma gradativa progressão,
conforme segue apresentado na tabela à seguir:

Desempenhos da Escola nas Língua Portuguesa Matemática


Edições da Prova Brasil

2011 198,01 206,91


2013 204,07 216,88
2015 194,45 216,62
2017 208,50 209,64
2019 226,13 235,83

Diante de tal resultado, todos os educandos, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática se encaixam no nível 5 de Proficiência em
relação ao processo ensino e aprendizagem. Conforme dados retirados no INEP resultados Prova Brasil, o nível 5 do componente curricular de
Língua Portuguesa, diz que

Além das habilidades anteriormente citadas, os estudantes provavelmente são capazes de: Identificar assunto e opinião em
reportagens e contos. Identificar assunto comum a cartas e poemas. Identificar informação explícita em letras de música e contos.
Reconhecer assunto em poemas e tirinhas. Reconhecer sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos.
Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu
referente em tirinhas, contos e reportagens. Inferir elementos da narrativa em fábulas, contos e cartas. Inferir finalidade e
efeito de sentido decorrente do uso de
40

pontuação e assunto em fábulas. Inferir informação em poemas, reportagens e cartas. Diferenciar opinião de fato em reportagens.
Interpretar efeito de humor e sentido de palavra em piadas e tirinhas”. (INEP)

Conforme dados retirados no INEP resultados Prova Brasil, o nível 5 do componente curricular de Matemática, diz que

“Além das habilidades anteriormente citadas, os estudantes provavelmente são capazes de: Espaço e forma: Localizar um ponto
entre outros dois fixados, apresentados em uma figura composta por vários outros pontos. Reconhecer a planificação de um cubo
dentre um conjunto de planificações apresentadas. Grandezas e medidas: Determinar a área de um terreno retangular representado
em uma malha quadriculada. Determinar o horário final de um evento a partir do horário de início, dado em horas e minutos, e de
um intervalo dado em quantidade de minutos superior a uma hora. Converter mais de uma hora inteira em minutos. Converter uma
quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em cédulas de real. Estimar a altura de um determinado objeto com
referência aos dados fornecidos por uma régua graduada em centímetros. Números e operações; álgebra e funções: Determinar o
resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre números naturais de até cinco ordens, utilizando as idéias de retirar e
comparar. Determinar o resultado da multiplicação de um número inteiro por um número representado na forma decimal, em
contexto envolvendo o sistema monetário. Determinar o resultado da divisão de números naturais, com resto, por um número de
uma ordem, usando noção de agrupamento. Resolver problemas envolvendo a análise do algoritmo da adição de dois números
naturais. Resolver problemas, no sistema monetário nacional, envolvendo adição e subtração de cédulas e moedas. Resolver
problemas que envolvam a metade e o triplo de números naturais. Localizar um número em uma reta numérica graduada onde estão
expressos o primeiro e o último número representando um intervalo de tempo de dez anos, com dez subdivisões entre eles.
Localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica graduada onde estão expressos diversos números
naturais consecutivos, com dez subdivisões entre eles. Reconhecer o valor posicional do algarismo localizado na 4ª ordem de um
número natural. Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com apoio de um polígono dividido em oito
partes ou mais. Associar um número natural a suas ordens e vice-versa”. (INEP)

2.7.3 Prova Paraná- Indicador Externo

A Prova Paraná é uma avaliação criada em 2019 pela Secretaria de Estado da Educação que tem como objetivo identificar as dificuldades
apresentadas por cada um dos estudantes e apontar as habilidades já apropriadas no processo de ensino e aprendizagem, nos componentes
curriculares de Língua Portuguesa e Matemática.
41

Todos esses dados são verificados por ano e por escola, de modo que as equipes gestoras tenham em mãos relatórios detalhados sobre a
aprendizagem de seus alunos. Na Escola Municipal Visconde de Mauá os alunos na 3ª edição/2019 obtiveram os seguintes resultados:

TURMA DISCIPLINA RESULTADO DA TURMA DE


ACERTOS
5º A Língua Portuguesa 69,00%
5º A Matemática 70,00%
5º B Língua Portuguesa 70,00%
5º B Matemática 72,00%

Os descritores com maiores números de acertos no componente curricular de Língua Portuguesa do 5º ano A foram:
D08 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.95,00% acertos.
D1. Localizar informações explícitas em um texto. 90,00% acertos.
D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. 90,00% acertos.
Os descritores com menores números de acertos no componente curricular de Língua Portuguesa 5º ano A foram:
D01 Localizar informações explícitas em um texto. 40,00% acertos.
D11 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 45,00% acertos.
D09 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 50,00% acertos.
Os descritores com maiores números de acertos no componente curricular de Matemática do 5º ano A foram:
D02 Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas
planificações. 100,00% acertos.
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D03 Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos. 100,00%
acertos.
D04 Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).
Os descritores com menores números de acertos no componente curricular de Matemática 5º ano A foram:
D24 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados. 27,00% acertos.
D07 Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml. 45,00 % acertos.
D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro. 45,00% acertos. Os descritores
com maiores números de acertos no componente curricular de Língua Portuguesa do 5º ano B foram:
D03 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 95,00% acertos.
D1 Localizar informações explícitas em um texto. 90,00% acertos.
Os descritores com menores números de acertos no componente curricular de Língua Portuguesa 5º ano B foram:
D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados. 45,00% acertos.
D09 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 50,00% acertos.
D03 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 50,00% acertos.
Os descritores com maiores números de acertos no componente curricular de Matemática do 5º ano B foram:
D04 Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares). 100,00% acertos.
D25 Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração. 100,00%
acertos.
D02 Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas
planificações. 95,00% acertos.
43

Os descritores com menores números de acertos no componente curricular de Matemática 5º ano B foram:
D24 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados. 13,00% acertos.
D12 Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas. 31,00%
acertos.
D23 Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
Baseado nos resultados da Prova Paraná 3ª edição/2019, os professores e gestores da Escola Municipal Visconde de Mauá, tem procurado
inserir planos de ações para que os descritores com menores números de acertos sejam trabalhados para melhorar os resultados, com o intuito de
sanar as dificuldades apresentadas e que estejam dentro do planejamento.
A aprovação em nossa escola possui um índice satisfatório de acordo com os números de indicadores do IDEB. Já a aprovação por
Conselho de Classe não acontece de forma frequente. A reprovação em nossa escola possui um índice considerável em relação ao número de
alunos matriculados. A distorção de idade-série acontece quando o aluno reprova ou abandona os estudos por dois anos ou mais, durante a
trajetória de escolarização, ele acaba repetindo uma mesma série. Nesta situação, ele dá continuidade aos estudos, mas com defasagem em
relação à idade considerada adequada para cada ano de estudo, de acordo com o que propõe a legislação educacional do país, trata-se de um
aluno que será contabilizado na situação de distorção idade-série.

2.7.4 PROVA PARANÁ MAIS 2019

A Prova Paraná Mais é uma avaliação externa, de aplicação anual, de caráter estatístico e comparativo, que utiliza como método a Teoria
de Resposta ao Item (TRI) para avaliar o desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio das redes públicas estadual e municipal
que aderiram a esse instrumento.
O objetivo dessa avaliação é medir e identificar como está o aprendizado dos alunos de cada uma das escolas participantes.
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Na Escola Municipal Visconde de Mauá, tanto em Língua Portuguesa como em Matemática os alunos obtiveram um resultado padrão de
desempenho adequado. Os dados obtidos pelos alunos são os apresentados nas tabelas seguintes:

LÍNGUA PORTUGUESA- 5º ANO % DE ESTUDANTES EM CADA PADRÃO DE


EF DESEMPENHO
PROFICIÊNCIA ABAIXO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO
MÉDIA DO BÁSICO 150 A 200 200 A 250 ACIMA DE
ATÉ 150 250
Escola 226,5 2,3% 25,0% 47,7% 25,0%
Município 208,8 12,5% 29,2% 41,7% 16,7%
Paraná 227,2 5,8% 23,4% 37,8% 33,0%

MATEMÁTICA- 5º ANO EF % DE ESTUDANTES EM CADA PADRÃO DE


DESEMPENHO
PROFICIÊNCIA ABAIXO DO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO
MÉDIA BÁSICO 150 A 200 200 A 250 ACIMA DE
ATÉ 150 250
Escola 234,2 13,6% 22,7% 47,7% 15,9%
Município 222,6 22,2% 23,6% 40,3% 13,9%
Paraná 243,5 8,3% 27,0% 37,9% 26,8%

NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA DA ESCOLA


5º ANO EF PADRÃO DE DESEMPENHO 2019 NÍVEL DE DESEMPENHO
2019
LINGUA ADEQUADO NÍVEL 6
PORTUGUESA
MATEMÁTICA ADEQUADO NÍVEL 5
Legenda: Nível 5 – De 225 a 250 pontos – Padrão de Desempenho Adequado.
Nível 6 – De 225 a 250 pontos – Padrão de Desempenho Adequado.
45

2.8 ACOMPANHAMENTO DA FREQUÊNCIA 2020

O trabalho de monitoramento da frequência escolar é analisado dia a dia através do Livro de Registro de Classe , também a
comunicação entre família e escola pode ser a grande solução do problema da frequência escolar. Em contato com a família, professores e
gestores poderão compreender os motivos das ausências nas aulas. O engajamento da família na vida escolar do aluno é fundamental.
Seguimos a Instrução 22/2017SUED/SEED, onde se diz:
“e) compete aos docentes comunicar à Equipe Pedagógica a ocorrência de casos de estudantes faltosos:-quando houver o registro de
cinco faltas em dias consecutivos sem a devida justificativa, o docente deverá informar imediatamente ao Professor Pedagogo e/ou
à Direção da instituição de ensino para comunicar aos responsáveis pelo estudante, quando menor, e para encaminhamento das
ações previstas no Programa de Combate ao Abandono Escolar (PCAE);-quando houver o registro de sete faltas em dias alternados
no período de até 02 meses (60 dias) sem a devida justificativa, o docente deverá informar imediatamente ao Professor Pedagogo
e/ou à Direção da instituição de ensino para comunicar aos responsáveis pelo estudante, quando menor, e para encaminhamento
das ações previstas no Programa de Combate ao Abandono Escolar (PCAE)” (PARANÁ, 2017).

Sempre quando temos os alunos faltantes de acordo com o acompanhamento do Livro de Chamada, entramos em contato com os
responsáveis, quando não temos retorno, preenchemos a ficha do FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente) e encaminhamos para o
Conselho Tutelar, onde tomam as devidas providências, sempre nos dando retorno do que foi decidido, ficando na pasta individual do aluno 1
(uma) via da ficha FICA devidamente assinada pelos Conselheiros.
Também se for viável serão encaminhados para a Rede de Proteção do Município.
O sistema de acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes desta escola também é acompanhado através do programa
Bolsa Família de forma trimestral.
46

3. ELEMENTOS CONCEITUAIS

3.1 PRINCÍPIOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Os princípios teóricos e filosóficos da educação nos oportunizam a nos oferecer a compreensão do fenômeno educacional na sociedade
moderna capitalista, mais precisamente a escola como espaço formal. No entanto, isso não significa que a educação esteja restrita ao espaço
escolar tradicional. Do contrário, este fenômeno se manifesta em quase todos os ambientes sociais existentes, desde a família até as instituições.
Mas, como professores, é importante compreender o papel que o mesmo tem na sociedade moderna capitalista.
Na sociedade moderna capitalista, a educação tornou-se ferramenta de apropriação da realidade, dando à escola o caráter oficial e moldador
do ideal humano estabelecido pela ordem social, econômica e política do sistema. Entretanto, as ideias pedagógicas que permeiam este processo
partem de como os seres humanos pensam sobre si e sobre tudo, teorizando a sua própria existência. A partir dessas bases teóricas, algumas
reflexões importantes sejam compreendidas, como:
• Entender que a educação não é neutra, ao contrário, possui uma intencionalidade;
• Identificar que existem diferentes conceitos de educação;
• Compreender que a educação não é uma prerrogativa apenas da escola, que ela ocorre em diferentes espaços sociais.
Segundo dados do Referencial Curricular do Paraná (2018) os Pressupostos Filosóficos da Educação se constituem num dos principais
bens da humanidade. Por ela, as gerações vão legando, umas às outras, as experiências, os conhecimentos, a cultura acumulada ao longo da
história, permitindo tanto o acesso ao saber sistematizado, como a produção de bens necessários à satisfação das necessidades humanas.
Contudo, por ser histórica, a educação não se faz sempre da mesma forma em todas as épocas e em todas as sociedades. Fazemos educação de
acordo com as condições possíveis em cada momento do processo de
47

desenvolvimento social, histórico, cultural e econômico, ou seja, fazer educação pressupõe pensá-la e fazê-la numa perspectiva político-
pedagógica. Isso significa compreender que a educação escolar não é um trabalho que se executa meramente no interior de uma sala de aula, de
uma escola, limitando-se à relação professor-aluno.
O ato pedagógico não é neutro, carrega implicações sociais, está marcado pela prática de todos os envolvidos no processo educativo e é
mediado por relações sócio históricas. Em função da importância desse bem, a educação escolar não pode ser tratada como algo comum, mas
sustentada por uma linha de pensamento coesa e consistente e que dê conta de formar o ser humano em sua plenitude, integralidade, ou seja, uma
formação unilateral.
Por isso, não basta que os educadores tenham apenas clareza dos conteúdos a serem trabalhados, mas, principalmente, que saibam como
abordá-los filosófica e pedagogicamente (método e metodologia) para que professores e alunos, na sua prática social, saibam utilizá-los para a
busca constante de sua autonomia. Neste sentido, partimos do princípio de que não é a consciência que determina a vida, mas a vida que
determina a consciência, ou seja, as ideias, as representações, a consciência dos homens está condicionada pelo desenvolvimento das forças
produtivas, isto é, pelo processo de vida real. Assim, de acordo com os fundamentos do Materialismo Histórico Dialético, o presente Currículo
parte de determinados princípios.
O primeiro é que são os homens que fazem a história diante de determinadas necessidades e condições materiais, quais sejam: sociais,
políticas, econômicas e culturais. O segundo é que toda a base da sociedade está fundada no trabalho. O terceiro é que a realidade não é estática,
pois se encontra em constante movimento. Esses três princípios marcam a vida do homem e estabelecem seus limites e suas possibilidades, ou
seja, evidenciam como, em cada momento histórico, os homens se organizam para produzir a sua existência.
Assim sendo, a primeira premissa é a de que os homens, para fazer história precisam estar vivos e o primeiro ato histórico é o de
produzirem sua própria vida pelo trabalho. Ao produzirem sua existência, produzem também os meios para realização desse trabalho. Como o
homem não vive só, construiu relações sociais com outros, aprendendo, com isso, as primeiras normas de relacionamento e instituindo pouco a
pouco as ciências políticas. Juntos conheceram e modificaram a natureza, dominando-a e
48

estabelecendo uma relação profunda com a mesma. Se o pressuposto fundamental de toda a matéria viva, e em especial do ser humano, é estar
vivo, ele precisa satisfazer algumas necessidades básicas, tais como comer, vestir, beber, morar, dentre outras coisas.

3.2 ESPECIFICIDADES OFERTADAS NA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (EJA Fase I)

3.2.1 Concepção

Neste estabelecimento de ensino, os conteúdos escolares, na oferta da EJA - Fase I estão organizados por área do conhecimento, conforme
dispostas na Matriz Curricular, em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para
o Ensino Fundamental e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06 e nº 07/06, do Conselho Estadual de Educação.
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como finalidade e
objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e
produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e
moral. Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos trabalhadores possam: aprender
permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se
de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e
rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócios históricos. (KUENZER, 2000,
p. 40)
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário
que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com: a) o seu papel
49

na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; b) o exercício
de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo,
solidariedade e justiça; c) os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9394/96, em seu artigo 37, prescreve que “A Educação de Jovens e
Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. É
característica desta modalidade de ensino a diversidade do perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de escolarização em que se
encontram, à situação socioeconômica e cultural, às ocupações e a motivação pela qual procuram a escola. Portanto, é necessário que a EJA
proporcione seu atendimento aproveitando outras formas de socialização como expressão de cultura própria, bem como adequá-la a estruturas de
ensino já existentes, levando-se em conta suas especificidades; contemplando com inovações que tenham conteúdos significativos.
Também à EJA, cabe atender às necessidades individuais do educando, construindo propostas viáveis para que o acesso, a permanência e o
sucesso nos estudos estejam assegurados, na perspectiva de políticas públicas que garantam esse atendimento, destinando recursos próprios para
a manutenção e a melhoria da qualidade de ensino.
Na função social da EJA, a educação se apresenta como demanda fundamental, que possibilita o envolvimento dos educandos jovens,
adultos e idosos nas práticas escolares, garantindo-lhes o acesso aos saberes em suas diferentes linguagens, intimamente articulado com suas
necessidades, expectativas e trajetórias de vida, despertando-lhes a oportunidade de continuidade de escolarização.
Desta forma, a Lei 9394/96 incorpora uma concepção de formação mais ampla e abre outras perspectivas para a educação de jovens e
adultos, desenvolvida na pluralidade de vivências humanas, conforme aponta o artigo 1º da lei vigente: A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
50

A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. O Educando da EJA torna-se sujeito na construção do
conhecimento mediante a compreensão dos processos de trabalho, de criação, de produção e de cultura. Passam a reconhecer que são sujeitos do
processo e que, portanto venham obter melhor atendimento de sua relação com o mundo do trabalho e com as demais relações sociais que
permeiam o mundo atual. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar, e reinventar o
seu mundo, por meio da atividade reflexiva.
Cabe ao educador, incentivar esta busca constante pelo conhecimento historicamente produzido pela humanidade, presente em outras
fontes de estudos ou de pesquisa. O tempo que este educando permanecerá no processo educativo da EJA terá valor próprio e significativo e,
portanto, a escola deve centrar nos conteúdos específicos de cada disciplina articulados à realidade. A busca da autonomia intelectual e moral
devem ser constante exercício com os educandos da EJA. A emancipação humana será decorrência da construção desta autonomia com a qual
contribui a educação escolar. O exercício de uma cidadania democrática, pelos educandos da EJA, será o reflexo de um processo cognitivo,
crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça.
A EJA (Educação de Jovens e Adultos), ainda é vista por muitas pessoas como uma maneira de dar acesso à escola, à alfabetização a quem
não teve oportunidade de estudar na infância ou tiveram que abandonar a escola. Mas, novos conceitos estão se formando e outros, grandes e
importantes, objetivos vêm ganhando força.

3.2.2 Objetivos

A Educação de Jovens e Adultos (EJA- FASE I), como modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como
finalidades e objetivos o compromisso com a formação humana e com acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem sua
consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromissos político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.
51

A Educação de Jovens e Adultos (EJA- Fase I) tem objetivo de promover a inclusão social e a inserção no mercado de trabalho de jovens e
adultos que não tiveram acesso à educação na idade própria, proporcionar condições para que essa parte da população construa sua cidadania e
possa ter acesso à qualificação profissional.
Com o acesso a escolarização, o educando tem a oportunidade de desenvolver suas capacidades, aprendendo sobre si mesmo e sobre o
mundo. Isso implica em tornar-se ativo, participativo, avaliando criticamente o que acontece na sociedade.
A EJA tem o compromisso de cumprir de maneira satisfatória sua função de preparar jovens e adultos para o exercício da cidadania e para
o mercado de trabalho. Dentre tantas considerações importantes, podemos destacar como objetivos principais da Educação de Jovens e Adultos:
• Possibilitar ao indivíduo jovem e adulto retomar seu potencial, desenvolver suas habilidades, confirmar competências adquiridas na
educação extra-escolar e na própria vida e possibilitar um nível profissional mais qualificado.
• Oferecer a oportunidade de alcançar um padrão mínimo de qualidade de aprendizagem.
Assim, considerar a heterogeneidade desse público, quais seus interesses, suas identidades, suas preocupações, necessidades, expectativas
em relação à escola, suas habilidades, enfim, suas vivências, justifica a construção dessa proposta pedagógica, que possa atender todas as
necessidades apresentadas.
Para tanto é necessário perceber quem é esse sujeito com o qual convivemos cotidianamente, para que os conteúdos a serem trabalhados
façam sentido, tenham significado e, sobretudo, sejam elementos concretos na sua formação, instrumentalizando-o pelo domínio de
conhecimentos que o habilite para uma intervenção significativa na sua realidade.

3.3 CONCEPÇÃO DE SUJEITO

O sujeito não pode ser estudado e compreendido isoladamente, por ser um ser histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada
momento da história, nas relações que estabelece com seu meio. Vemos o sujeito enquanto um ser social, que nas
52

relações que estabelece com o outro nos diversos segmentos da sociedade, produz a vida e interfere no meio que vive, essa participação é
possível, por meio de uma organização política e graças à autonomia do sujeito, que sendo um ser de vontade, pode argumentar sobre sua
realidade.
Numa ação intencional e planejada, o sujeito age na natureza, por meio do trabalho, transformando-a para atender suas necessidades, sendo
esse um processo dinâmico e que se dá em cada momento histórico. Por meio dessa ação o sujeito vai acumulando experiências ao longo da vida
e produzindo o conhecimento. Considerando o sujeito um ser social, é na relação com os seus semelhantes que o ser humano aprende e ensina, se
constrói enquanto sujeito e adquire autonomia e valores essenciais para o convívio social tais como: respeito mútuo, solidariedade e afetividade.
De posse do instrumental teórico e os meios necessários para que perceba e assuma, verdadeiramente, seu papel ativo na história, enquanto
cidadão capaz de interpretar e participar da construção do mundo e sobretudo, de fazer-se a si mesmo ao interagir com a realidade e o mundo do
trabalho de forma crítica, consciente e produtiva. Segundo Paulo Freire

“A existência humana não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras,
com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por
sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não é no silêncio que os homens se
fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão” (1987, p. 78).

A formação do homem como sujeito de direitos universais é o centro do processo educacional a essência do trabalho pedagógico,
buscando formar uma pessoa capaz de conduzir sua vida respeitando a diversidade cultural, ética e religiosa. A concepção de sujeito e de
educação que estamos falando é a de que prepara o homem/aluno para ser um sujeito ativo de sua vida, autor de sua história, que cria, recria,
inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e prática, tem valores, saberes, compartilha, acolhe e decide
democraticamente.
53

3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O homem não se apresenta como um ser pronto e acabado, mas como um ser que é produzido pelo meio, pela própria natureza e que, à
medida que vai sendo produzido vai se sensibilizando em relação ao meio, vai conhecendo e adquirindo experiências que vão sendo acumuladas
e transmitidas de uns aos outros, possibilitando a adaptação do meio às suas necessidades. Ou seja, o homem é um produto do meio que, à
medida que é produzido, passa a agir sobre o meio para garantir sua sobrevivência.
O homem, porém, diferencia-se dos demais seres vivos em função de que, para garantir sua sobrevivência precisa trabalhar numa interação
com o meio, adquire experiências e conhecimentos, desenvolve seu cérebro, permitindo – o enfrentar e resolver desafios, adquirindo a
capacidade de produzir instrumentos e bens cada vez mais aperfeiçoados, atendendo às crescentes e diversificadas necessidades de cada
momento, se transformando e interferindo no meio onde vive.
A sociedade constitui-se, desde a Antiguidade até os dias atuais, numa sociedade fundada sobre a propriedade privada dos meios de
produção, está radicada na sociedade de classes, baseando-se assim, nas lutas de classes, na exploração, na dominação, na competição
e na concorrência.
Frente a isso, com a divisão de classe, não há tanta preocupação com o bem estar e a satisfação dos interesses universais, comum a todos os
homens; mas aos interesses pessoais e particulares de uma minoria, ou seja, a classe social dominante expõe seu ponto de vista ideológico
apresentando-o como universal, sem levar em conta os direitos, a diversidade das classes e as idéias individuais. Enquanto que, os dominados
agem a partir de opressão.
Portanto, a sociedade estruturada historicamente, determina a construção do ser social, segundo as circunstâncias do tempo/espaço em que
está se encontra, levando em conta, os interesses da minoria, que é a classe privilegiada; descartando as necessidades e interesses dos menos
favorecidos.
54

3.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana, a educação fundamental, segundo a Constituição
Federal é um direito de todos e dever do Estado, diante disso o poder público é investido de autoridade para impô-la como obrigatória a todos e a
cada um e garantir sua gratuidade. Educar é libertar o homem da condição de passivo, para sujeito que busca no conhecimento a compreensão da
realidade que está inserido, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual
como em relação à classe dos educandos, é essencial à compreensão do real, entendendo que a aquisição da cultura da humanidade é um direito
que deve ser assegurado ao educando.
A concepção de educação de Paulo Freire (2000) vê o homem como um ser autônomo, com capacidade de contribuir para a transformação
do mundo. Portanto entendemos educação como a prática social responsável pelo processo de humanização. Paulo Freire (2000) fala em
educação se referindo a profundas mudanças: “Quando falo em educação como intervenção me refiro tanto à que aspira a mudanças radicais na
sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde...” (2000, p.122).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) no artigo 22 define: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o
educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores”.

3.6 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Na construção desta Proposta Curricular temos sidos indagados sobre o processo de ensino aprendizagem. Temos que ter clareza que
Alfabetização é um processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e
55

escrever. O letramento é o uso efetivo e competente desses códigos e habilidades da escrita, tais como: capacidade de ler e escrever para atingir
diferentes objetivos.
É preciso ter o entendimento que a alfabetização envolve um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a representação
lingüística e que se dá com o uso efetivo, respeitando os níveis pelos quais passam o sujeito que aprende, deixando de ser um ato mecânico e
sendo um ato ativo. Onde aquele que aprende reflete e age sobre a linguagem oral e escrita.
Então Alfabetização e Letramento são processos que se sucedem um ao outro, poderíamos até optar por um ou outro termo com o
argumento de que em alfabetização já estaria compreendido o conceito de letramento ou vice-versa. Pois não basta somente alfabetizar, mas,
acima de tudo, é preciso que nosso educando entre em contato com as mais variadas práticas de uso da língua oral e escrita. Sendo de apelos do
mundo letrado para que se faça o domínio e uso da língua em situações significativas do cotidiano, reforçando assim a verdadeira condição para
a sobrevivência e a conquista da cidadania.
Busca-se o desenvolvimento de uma concepção de ensino onde educador e educandos sejam sujeitos do seu processo de desenvolvimento,
pois necessitam da mediação das experiências e saberes de ambos, para que se concretize a aprendizagem. Nessa concepção a função do
educador deve ser a de oportunizar atividades que encaminhem o educando ao seu desenvolvimento potencial, dessa forma, é papel do educador
ser mediador das atividades. Para tal, os conteúdos trabalhados nascem da necessidade que o educando encontra ao tentar realizar sua tarefa. Há
a necessidade de criar situações em que o indivíduo seja instigado a refletir e buscar o conhecimento, por meio de circunstâncias em que ele
precise fazer escolha diante de problemas que surgem espontaneamente e não criados num clima artificial. Prezamos em nossa escola por um
espaço em que o professor não assuma a posição de concentrador do saber, mas sim o professor é quem direciona o trabalho pedagógico, o
sujeito que proporciona um espaço democrático e aberto.

3.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


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3.7.1 Avaliação

Entendemos a avaliação educacional como um processo de observação e acompanhamento que promove a aprendizagem. Não qualquer
aprendizagem, mas aquela que ofereça condições para que o educando e o educador se reconheçam como sujeitos em um processo de educação,
o qual se propõe a ser instrumento de transformação social, superando aprendizagens que levam ao ajustamento, à sociedade posta e à
manutenção do status quo.
Nessa perspectiva, a avaliação será entendida como um meio e não um fim. Educador e educando terão no processo de avaliação, um
processo avaliativo deve estimular o raciocínio, acionar a reflexão e a criatividade, provocar julgamentos e promover linhas de pensamentos por
meio de pensamentos dos quais, gradativamente, ambos- educador e educando- possam compor, resolver, criar alternativas e inserir-se crítica e
ativamente na realidade estudada. A avaliação deve ser a imersão para uma transformação interior e para uma ação consciente, tanto no nível
individual quanto no coletivo.
Dessa forma, apresentamos uma proposta de avaliação que está em função de um projeto de homem e de sociedade, por isso atrelado
também ao Projeto Político Pedagógico da escola, contemplando, assim, a totalidade do processo ensino aprendizagem. Daí, a necessidade de
superar seu caráter autoritário, amarrado quase exclusivamente à classificação, para realizar uma avaliação diagnóstica, continua,
processual, que objetiva explicitar o grau de compreensão da realidade.
As mudanças em avaliação vêm ocorrendo universalmente como decorrência da exclusão de milhares de crianças e jovens da escola,
precocemente, e porque a escola tradicional, estilista e classificatória não deu em conta de oportunizar que todos aprendessem como poderiam se
tivessem oportunidades reais de aprendizagem.
Crianças, jovens e adultos continuam a ter problemas de aprendizagem em nossas escolas porque, não há, de fato, um conhecimento
verdadeiro das suas condições de vida, porque não se formam, professores alfabetizadores competentes em cursos de magistério e licenciaturas,
porque, porque há muitos alunos em cada sala de aula, porque não existem recursos didáticos, espaços adequados nas escolas, segurança e
conforto, porque os professores não tem tempo e espaços nas escolas
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para formação continuada, porque são mal remunerados, porque fazem jornadas longas de trabalho, sem tempo de se preparar para a realidade
que enfrentam, de planejar suas tradicionais de avaliação, viajando no contramão da evolução teórica em educação, como solução para
problemas que são políticos e administrativos é, no mínimo cruel e antiético.
Percebemos também que pouco se discute sobre o acompanhamento das aprendizagens nas escolas, e exaustivamente se debate sobre as
formas de registro de desempenho escolar. Ou seja, discute-se avaliação pelo avesso, pois o sistema de registro é apenas a ponta de um grande
iceberg (Hoffmann, 2001). Se o problema for analisado apenas superficialmente, o navio afunda, pois seus fundamentos são amplos, complexos
e pontiagudos.
A partir de muitas visões distorcidas e não-saberes, mudam-se, a cada novo governo ou direção de escola, tipos de instrumentos e sistemas
de registros de avaliação, como se, com tais mudanças instrumentais, alterações significativas pudessem ocorrer. O resultado é o caos total.
Porque, de fato, só ocorrem os avanços, quando há mudanças de concepções.
No cerne de tudo, discute-se avaliação para tentar melhorar a aprendizagem dos alunos, quando se deveria fazer exatamente o inverso:
discutir a aprendizagem dos alunos para aperfeiçoar o processo avaliativo e a educação. É esse ponto crucial. Nenhum avanço significativo
ocorrerá enquanto a discussão não estiver atrelada às questões de base. Diz Demo (2004) que avaliar é cuidar que o aluno aprenda.
Decorre daí que não se deve denominar por avaliação testes, provas ou exercícios. Muito menos se deve nomear por avaliação boletins,
fichas, relatórios, dossiês dos alunos (registros de avaliação).
Métodos e instrumentos de avaliação estão fundamentados em valores morais, concepções de educação, de sociedade, de sujeito. São essas
as concepções de educação, de sociedade, de sujeito. São essas as concepções que regem o fazer avaliativo e que lhe dão sentido. É preciso,
então, pensar primeiro como os educadores pensam a avaliação antes de mudar metodologias, instrumentos de testagem e formas de registro.
A avaliação da aprendizagem, mais especificamente, envolve e diz respeito diretamente a dois elementos do processo: educador/avaliador e
educando/avaliando. Mesmo que o educador trabalhe com muitos alunos, sua relação no processo avaliativo
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se estabelecerá de forma diferente com cada um deles. Por meio da ação mediadora, da tomada de decisões, ele estará afetando vidas e
influenciando aprendizagens individuais. Da mesma forma, cada aluno irá estabelecer maiores ou menores vínculos intelectuais e afetivos com
cada professor, resultando em atitudes e respostas diversas por parte desses.
Não se pode dizer que avaliou porque observou algo do aluno. Ou denominar por avaliação apenas a correção de sua tarefa ou teste e
registro das notas, porque, nesse caso, não houve a mediação, ou seja, a intervenção pedagógica, decorrente da interceptação das tarefas, uma
ação pedagógica, decorrente da interpretação das tarefas, uma ação pedagógica desafiadora e favorecedora à superação intelectual dos alunos.
O processo avaliativo se desenvolve concomitante ao desenvolvimento das aprendizagens dos alunos. Anotações sobre seu desempenho
bimestral, por exemplo, são pequenas paradas de um trem em movimento, ou seja, momentos de o professor dar notícias sobre o caminho
percorrido pelo aluno até aquele momento. A relação educador/educando exige o processo avaliativo mediador, que, por sua vez, só sobrevive
por meio do resgate à sensibilidade, do respeito ao outro, da convivência e de procedimentos dialógicos e significativos.
A avaliação da aprendizagem consubstancia-se no contexto próprio da diversidade. Para que o processo avaliativo tenha sentido, as
propostas educativas precisam estar articuladas em termos de gradação e complexidade. O objetivo é fazer desafios superáveis aos alunos, de
modo que as respostas de cada um provoquem o professor a fazer outras perguntas sobre elas, em outras dimensões, sobre outros assuntos, sob
diferentes formas e provocativas, também, em termos de estratégias de pensamento. Nesse sentido, a heterogeneidade, ou seja, os diferentes
saberes do aluno, que coopera entre si e debatem os assuntos, é um fator fortemente favorecedor da melhoria das aprendizagens.

3.7.2 Recuperação de Estudos


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A recuperação terá como objetivo proporcionar aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente, oportunidade de aproveitamento e
aprovação. Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em função das necessidades individuais, considerando a deficiência da
aprendizagem.
O estabelecimento proporcionará as seguintes modalidades de recuperação: recuperação imediata/paralela. A recuperação imediata será
desenvolvida paralelamente às atividades regulares dos alunos à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem. A
recuperação será planejada pelo professor atendendo as necessidades de revisão e reforço nos conteúdos e objetivos considerados não atingidos
pelos alunos e os que forem básicos, ou pré-requisitos para a série seguinte.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao
processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo destina-se a corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de
recuperação realizados durante o período letivo. Os resultados da recuperação imediata deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar, é
vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só a oportunidade de aferição.

3.7.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto
Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar. É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir,
avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.
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O Conselho de Classe desta escola será organizado em três momentos:


Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e aprendizagem juntamente com os docentes e discentes com
disponibilização para análise comparativa do desempenho dos estudantes, das observações, dos encaminhamentos didático- metodológicos
realizados e outros, de forma a dar agilidade ao Conselho de Classe. É um espaço de diagnóstico.
Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as
proposições que favoreçam a aprendizagem dos alunos.
Pós-conselho: momento em que as ações previstas no Conselho de Classe são efetivadas.
As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na
aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo
professor, o desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as situações de inclusão, as questões
estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes e outros. Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e
acompanhamento de todo o processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão favorecer o desenvolvimento das
práticas pedagógicas.
O Conselho de Classe se reúne ordinariamente em cada trimestre, em datas previstas no calendário escolar, e extraordinariamente, sempre
que um fato relevante assim o exigir, é o momento forte da educação onde serão discutidas as práticas a serem tomadas, o que deu certo e o que
não foi alcançado, também os novos encaminhamentos a serem tomadas para sanar as dificuldades, as mesmas serão complementadas com a
hora atividade do professor com apoio pedagógico.

3.8 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Definir a concepção de infância e de desenvolvimento humano tornou-se de fundamental importância para ser possível decidir os
rumos para a Educação Infantil. A infância é um espaço separado da vida adulta e que está relacionada à qualidade de
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vida desse período de existência do ser humano. A partir da “Convenção sobre os Direitos da Criança”, o mundo compartilhou do entendimento
de que deve significar a infância, no entanto, essa visão contrasta com a infância real da maioria das crianças do mundo que se encontra
arruinada pela pobreza.
Kramer nos ajudou a compreender o sentido que a infância assumiu no contexto da história da humanidade, explicitando a relevância que
essa categoria assume na sociedade contemporânea:

Crianças são sujeitos sociais e históricos, marcadas, portanto pelas condições das sociedades em que estão inseridas. A criança não
se resume a ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em que deixar de ser criança) Reconhecemos o que é
especifico da infância: seu poder da imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira, entendida como experiência de cultura.
Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela produzidas. Esse modo de ver as crianças
favorece entende-las e também ver o mundo a partir de seu ponto de vista. A infância, mais que estágio, é categoria da história:
existe uma história humana porque o homem tem infância. As crianças brincam isso é o que as caracteriza.

Tornou-se, portanto, de fundamental importância refletir, problematizar e desvelar o trabalho pedagógico desenvolvido com as crianças e
suas famílias, porque este permeia a visão da sociedade, de educação e de mundo que sustenta toda e qualquer ação. O homem não se apresenta
como um ser pronto e acabado, mas como um ser que é produzido pelo meio, pela própria natureza e que, à medida que vai sendo produzido vai
se sensibilizando em relação ao meio, vai conhecendo e adquirindo experiências que vão sendo acumuladas e transmitidas de uns aos outros,
possibilitando a adaptação do meio às suas necessidades.
O homem é um produto do meio que, à medida que é produzido, o trabalho se constitui na marca do homem, de tal forma que não dá
para entendê-lo dissociado das noções de trabalho, bem como não é possível compreender o trabalho sem relacioná- lo ao homem.
Para agir coletivamente, criou-se um sistema de signos que permitiu a troca de informações e a ação conjunta sobre o mundo. No processo
de humanização ocorre o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, entre elas, a memória, a tensão voluntária, a percepção, o
raciocínio, o pensamento, a abstração, portanto, o desenvolvimento da atividade mental. A
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internalização não é uma condição dada a priori ao sujeito. Para efetivar-se, necessita de ações de intervenção em nível de mediação, para que
aquilo que acontece, inicialmente, no nível interpessoal, possa ocorrer, posteriormente, no nível intrapessoal.
A adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta, caracterizada por aspectos
biológico, psicológicos, sociais e culturais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência, pois varia de pessoa para pessoa,
porém, na maioria dos indivíduos ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade, período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde. A
adolescência é uma etapa da vida dos alunos em que a necessidade de educação, entendida como serviço ao desenvolvimento global da pessoa,
mais se faz sentir. A escola é hoje um lugar privilegiado de vivência da adolescência. Esse ambiente educativo deverá proporcionar ao
adolescente a possibilidade do encontro consigo mesmo, num contexto simultaneamente protegido e aberto, que lhe dê todo o tempo necessário
para ir se consolidando como pessoa, sem ter que esconder ou reprimir suas fragilidades, dúvidas e descobertas.
O desafio da escola é de educar os adolescentes integralmente, acompanhando o seu desenvolvimento pessoal, social, vocacional e
espiritual, e não apenas de prepará-los academicamente. O aluno adolescente, na sua imensa riqueza humana, ainda desconhecida mesmo para
ele próprio, a sua forma de ser única e irrepetível, a sua personalidade que quer desabrochar, exigem um olhar que o envolva em seu todo.

3.9 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

A concepção do currículo escolar indica a direção ainda que limitada da sociedade que se quer produzir, esse processo é mediado pelas
relações e pelas contradições concretas do mundo material e pelas condições dos homens que o fazem. Portanto a sua efetivação com ações
coletivas e intencionais que exigem responsabilidades dos sujeitos envolvidos no processo. Sua didática é frontal, expositiva e fácil de observar e
de aprender, motivo pelo qual ainda predomina em muitas salas de aula. Ao longo da história, o currículo centrado no conhecimento garantiu
que o legado das várias gerações fosse assimilado, preservado e
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transferido para uma nova geração. A vertente centrada no aluno entende que o currículo escolar deve ser constituído do conhecimento
reconstruído pelo aluno a partir de suas próprias referências culturais e individuais.
Currículo é tudo aquilo que uma sociedade considera necessário que os alunos aprendam ao longo de sua escolaridade. Segundo a BNCC
(2017) o currículo tem papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada Etapa da Educação Básica, uma
vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que
vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições
escolares.
Como quase todos os temas educacionais, as decisões sobre currículo envolvem diferentes concepções de mundo, de sociedade e,
principalmente, diferentes teorias sobre o que é o conhecimento, como é produzido e distribuído, qual seu papel nos destinos humanos. Pode-se
agrupar essas teorias em duas grandes vertentes: o currículo centrado no conhecimento e o currículo centrado no aluno. A vertente centrada no
aluno entende que o currículo escolar deve ser constituído do conhecimento reconstruído pelo aluno a partir de suas próprias referências culturais
e individuais.
A Proposta Pedagógica Curricular (PPC) é parte integrante do Projeto Político Pedagógico da Instituição de Ensino e Em nossa escola a
PPC é organizada e sempre contempla os conteúdos previstos na BNCC, instituída no Paraná por meio do Referencial Curricular do Paraná:
princípios, direitos e orientações e também contemplados na Proposta Pedagógica da AMOP (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) e
respeitando as normativas do Conselho Estadual de Educação com a participação dos gestores e docentes dentro do período letivo.

3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA


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A Gestão Democrática está baseada na coordenação de atitudes e ações que propõem a participação social, ou seja, a comunidade escolar
(professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários) é considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão,
participando de todas as decisões da escola.
Conforme Lück (2000, p. 11), gestão escolar: [...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a
mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos
estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar
adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento, bem como o desenvolvimento integral do
educando. O gestor escolar deve agir como líder, pensando no progresso de todos que fazem parte de sua equipe.
A equipe escolar é composta também pelos pais dos alunos e por toda a comunidade de forma geral, que deve ser mobilizada
para que juntos possam promover o principal objetivo de toda equipe escolar: a aprendizagem dos alunos.
Um gestor líder é capaz de desenvolver o potencial de trabalho de toda sua equipe, fazendo com que esta se sinta capaz de transformar e
realizar com sucesso todos os programas desenvolvidos pela instituição de ensino. O projeto pedagógico é um fator muito importante no
desenvolvimento do curso escolar, o papel do gestor da escola no desenvolvimento do projeto pedagógico escolar deve influir de maneira
determinante nos resultados positivos da escola, por que consideramos que o trabalho de controle do gestor da escola, é fator determinante no
desenvolvimento das atividades pedagógicas.
O gestor escolar deve visualizar sempre em sua atuação, de que o administrativo deve estar a serviço do pedagógico, isto é, deve servir de
suporte para a consecução dos objetivos educacionais da unidade escolar. O gestor deve ter autonomia para atuar ativamente, desafiando os
processos tradicionais de gestão em favor de um modelo normativo mais interveniente e desafiador dando apoios efetivos e desafiadores na
construção de identidades organizacionais diferenciadas e isto só se concretizará na prática se o gestor for atuante e conhecedor de sua função.
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3.11 CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL

Segundo o que consta na Proposta Pedagógica Curricular/AMOP “A proposta da Educação Especial no Brasil se constituiu na segunda
metade do século XX, no momento histórico marcado por lutas contra as práticas excludentes e discriminatórias, quando surgiram os
movimentos organizados das pessoas com deficiências, “[...] reivindicando o fim das práticas e das concepções segregativas e a adoção de
medidas favoráveis a sua inclusão nos diferentes espaços e atividades sociais” (CARVALHO, 2009, p. 10).
Essas reivindicações fizeram parte de documentos internacionais e nacionais que preconizaram o fim do extermínio ou do abandono, da
institucionalização e da integração, exigindo-se dos governantes o reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiências “[...] à igualdade
de oportunidades e de participação na sociedade por meio da implementação de leis que apoiem seus direitos enquanto seres humanos”
(CARVALHO, 2009, p. 10). Desde então, a construção de propostas educacionais inclusivas, para atender de forma qualitativa aos educandos,
público alvo da Educação Especial, tem sido um desafio para os educadores brasileiros envolvidos direta e indiretamente nessa luta, pois
considera-se que, apesar dos avanços já conquistados, tem-se muito o que produzir e sistematizar para a continuidade de uma proposta na
perspectiva inclusiva.
Foi nessa direção que o Grupo de Estudos em Educação Inclusiva da AMOP, desde o ano de 2012, estudou e discutiu os aspectos legais e
pedagógicos das práxis educacionais inclusivas na Região Oeste do Paraná. Em 2014, foram planejadas a construção e elaboração coletiva desta
proposta curricular, com a participação dos representantes dos professores dos municípios da região, por meio de um grupo específico, durante
encontros do Grupo de Estudos, por meio de consulta pública, e finalizada no Seminário do dia 23 de outubro do mesmo ano, planejado
exclusivamente para esse fim.
Para esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC), o Grupo de Estudos em Educação Inclusiva revisou o texto publicado em 2015, atualizou
e acrescentou outros aspectos da área, para colaborar com os outros campos do conhecimento na organização de uma escola mais inclusiva,
mediante às exigências de reorganização dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas. Os aspectos
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históricos, legais e conceituais foram abordados nesta PPC respeitando-se as atuais políticas e diretrizes nacionais, estaduais e regionais, por
vezes conflituosas entre si. É importante destacar que, neste momento da 4ª revisão curricular, ocorre uma consulta pública para a atualização da
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Diante disso, esta proposta encontra-se em consonância com a
política vigente.
Os pressupostos teóricos-metodológicos da Educação Especial Inclusiva buscam responder aos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural e
da Pedagogia Histórico-Crítica, sendo que na Educação Especial, especialmente, ainda há um longo percurso a ser trilhado rumo a essa
compreensão nas práticas cotidianas, nos diversos espaços educativos, sobretudo, nas práticas educativas desenvolvidas nas instituições
escolares.
De acordo com Brasil (2008), a Educação Especial Inclusiva perpassa por todos os níveis e modalidades, desde “a educação infantil, onde
se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global”; no Ensino Fundamental, “para apoiar o
desenvolvimento dos educandos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino, deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum,
na própria escola, em outra escola da rede pública ou centro especializado que realize esse serviço educacional”; na Educação de Jovens e
adultos, na Educação Profissional, Educação Superior em que “possibilitam a ampliação de oportunidades de escolarização, formação para a
inserção no mundo do trabalho e efetiva participação social”; e também na educação indígena, do campo e quilombola que “deve assegurar que
os recursos, serviços e atendimento educacional especializado estejam presentes nos projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças
socioculturais desses grupos” (BRASIL, 2008, p. 14).”

4. ELEMENTOS OPERACIONAIS

4.1 PREMISSAS DA ESCOLA


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Algumas premissas básicas norteiam o desenvolvimento da investigação: o projeto político pedagógico como um instrumento de gestão
democrática que contribui para o alcance das finalidades educativas e como fruto da interação entre os objetivos e prioridades. Na Escola existem
acordos tanto para a parte dos docentes como discentes, esses acordos são um conjunto de normas sociais que nos asseguram conviver em paz e
em harmonia na comunidade escolar.
Problemas de relacionamento geram conflitos e afetam diretamente o desempenho das atividades, através dessa afirmação trabalhamos
com palestras, conscientização a toda comunidade escolar, destacando a importância de um bom relacionamento, porque uma pessoa que
desenvolve suas habilidades, mas não consegue se relacionar, dificilmente usará todo seu potencial e gerar bons resultados.
Ressaltamos sempre com o corpo docente/discente a importância do trabalho coletivo no âmbito escolar que consiste na
integração das atividades do corpo docente/discente, direção e equipe pedagógica tendo por objetivo sempre a aprendizagem destacando que as
ações docentes necessitam ter por meta uma educação, que contribua para a formação do aluno cidadão conscientes de seu papel.
Todos os esforços no sentido de se produzir um trabalho coletivo terão como finalidade maior a construção de uma sociedade igualitária,
despertando nos professores/alunos e toda a comunidade escolar os valores que de acordo com as vivências e acontecimentos que observamos
quanto às rotinas, convivência entre as crianças e professores. Os professores juntamente com os alunos em sala de aula determinam regras onde
as rotinas, combinados e organização ganham um maior significado em nosso dia a dia despertando o valor de cada um, para que eles possam
repensar atitudes, desenvolvendo afetividade, ética, cidadania, minimizando aos poucos as dificuldades encontradas quanto ao respeito com o
próximo quanto a si mesmo.
Devemos ter em mente enquanto educadores que os espaços escolares é um espaço pedagógico onde a escola é uma das nossas moradas e
deve ser preservada para acolher bem a todos. Escola bonita não deve ser apenas um prédio limpo e bem planejado, mas um espaço no qual se
intervém de maneira a favorecer sempre o aprendizado, fazendo com que as pessoas possam se sentir confortáveis e consigam reconhecê-la
como um lugar que lhes pertence.
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4.2 ACOMPANHAMENTO / ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade é uma conquista dos professores, por isso deve-se ser usufruída da melhor maneira possível. Em nossa escola ela é
distribuída de acordo com a Lei Nacional do Piso 11.738/2008 e Lei Estadual nº 155/2013 com 33% a cada professor, é um período reservado a
estudos (leitura do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Currículo Básico/AMOP, Referencial
Curricular do Paraná, BNCC, entre outros), formações online, preparação de aulas, planejamentos, reflexões e avaliações.
O planejamento, execução, acompanhamento e avaliações das ações a serem executadas na hora-atividade dos professores são de
responsabilidade do conjunto do corpo docente que vão desempenhar as ações sob a orientação e acompanhamento da equipe pedagógica e do
diretor da escola, por esse motivo devem vir acompanhados de um processo de reflexão sobre as necessidades e possibilidades de trabalho
docente na escola.
Nesta Escola a hora-atividade é cumprida nas dependências deste Estabelecimento de Ensino, nunca se esquecendo que é um direito do
professor para melhor desempenhar suas ações docentes e não deve ser desviada de seus propósitos.
No ano de 2014, se adequando a Lei do Piso Nacional e para cumprir as determinações de 33% para a hora atividade a SEMED juntamente
com os professores das escolas municipais decidiram que estas seriam cumpridas da seguinte forma: 4 horas com as disciplinas de Arte,
Educação Física e Ensino Religioso e às 2h36 atividades com às disciplinas de História e Geografia. Estas disciplinas e turmas também fazem
parte da grade de distribuição de aulas, sendo que também esse docente das disciplinas acima citadas tem direito as horas atividades.
Durante o período que os alunos são atendidos com as professoras das disciplinas diferenciadas (Arte, Ensino Religioso, Educação Física,
Geografia e História) a professora regente das seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática e Ciências
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da turma prepara aula com pesquisas via internet, livros, material pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, de acordo com os conteúdos do
planejamento da escola, também é realizado estudos nesse momento.
Após a distribuição de aulas realizada pela Secretaria Municipal de Educação conforme a Lei Nº 1000/2016, a Escola em sua reunião
interna de Planejamento do ano letivo, realiza com a participação de todos os professores sorteio dos dias de trabalho em sala e da hora atividade
de cada um, sendo que o cronograma fica exposto na sala dos professores/ coordenação para conhecimento de todos.

4.3 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

No que se refere à formação continuada à equipe de docentes participa periodicamente de cursos oferecidos pela Secretaria Municipal de
Educação, como, Semana Pedagógica, realizada no início do ano e em julho, bem como capacitações como Formação Continuada pela AMOP,
UNIOESTE a maioria dos professores participam da formação para o desenvolvimento de projetos do SEBRAE (Jovens Empreendedores) e na
escola participam de estudos de documentação pertinentes ao Estabelecimento de Ensino.
E através desta formação esperamos:
• Estudar textos propostos pela equipe pedagógica que contribuam para o conhecimento dos professores no ensino aprendizagem dos
alunos;
• Apresentar propostas de estudos envolvendo trabalhos coletivos que desenvolvam o raciocínio e possibilitem a valorização das práticas
escolares.
• Contribuir na construção de novos valores e novas reflexões individuais e coletivas sobre ensino aprendizagem: professor/aluno,
escola/comunidade.
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• Apropriar conhecimentos ampliando as experiências pedagógicas, abrindo espaços para novas e inusitadas situações que acontecem nas
salas de aulas, gerando novos temas e interpretação da realidade.

4.4 ARTICULAÇÃO/COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO DAS FAMÍLIAS

A parceria com a família é uma ponte para a relação entre escola e comunidade. É importante que os pais e responsáveis sintam-se
acolhidos pela equipe pedagógica e tenham canais de comunicação efetivos com a escola. Eles estão incluídos não só quando for preciso resolver
alguma questão do aluno, mas em diversos momentos da rotina escolar bem como nas instâncias colegiadas: Conselho Escolar, APMF, Conselho
de Classe, reuniões, palestras, eventos organizados pela escola, enfim envolvidos no planejamento e execuções de ações que contribuem para a
melhoria tanto da escola como na comunidade a qual pertence.
Sempre que se faz necessário chamamos os pais a comparecer na escola, também em assinaturas de boletins trimestralmente, onde os
mesmos acompanham o desempenho na aprendizagem e junto com os professores tentam buscar alternativas para a solução das dificuldades. No
início de cada ano a direção da escola convida os pais e responsáveis para uma reunião ordinária, onde serão planejadas as atividades a serem
desenvolvidas durante o ano. Partindo desse pressuposto, acreditamos que deve haver um comprometimento participativo entre escola/pais,
escola/alunos, escola/sociedade para que possam sanar os problemas emergentes que a educação está enfrentando.

4.5 ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Atendimento Educacional Especializado ocorre em períodos específicos por semana, no contraturno em grupo ou individual conforme a
necessidade (avaliação psicoeducacional). Em outros momentos, o profissional também deve realizar um diálogo constante com professores e
estudantes, também realiza esse atendimento disponibilizando recursos e serviços que orienta
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quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. A oferta do atendimento educacional
especializado na modalidade Sala de Recurso Multifuncional tipo I acontece normalmente no período de contraturno da escola comum que o
aluno possui matrícula, com o propósito de eliminar as barreiras para a plena participação na sua aprendizagem.
A modalidade de ensino Classe Especial é ofertada sem seriação, atendendo todas as disciplinas com Relatórios Semestrais e segue o
Calendário Escolar. Conforme a Deliberação nº 02/2016 - CEE que dispõe sobre as Normas para a Modalidade Educação Especial no Sistema
Estadual de Ensino do Paraná, Cap.II art.8º onde se diz que

O Sistema Estadual de Ensino ofertará a Educação Especial pelos seguintes meios, sem prejuízo de outros:
I - Preferencialmente na rede regular de ensino, com Atendimento Educacional Especializado ofertado no
contraturno, em sala de recursos multifuncionais da mesma instituição ou de outra, quando necessário;
II- Instituição de Ensino de Educação Especial; III- Centros de Atendimento Educacional Especializado.

O professor de Apoio Educacional Especializado e o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa atuam juntamente
com a Equipe Pedagógica e com o Professor de disciplina na definição de estratégias para que o estudante tenha acesso ao Currículo e adequadas
formas de avaliação que permitam a melhoria no processo ensino e aprendizagem.

4.6 AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação terá como objetivo proporcionar aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente, oportunidade de aproveitamento e
aprovação. Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em função das necessidades individuais, considerando a deficiência da
aprendizagem.
72

O estabelecimento proporcionará as seguintes modalidades de recuperação: recuperação imediata/paralela; A recuperação imediata será
desenvolvida paralelamente às atividades regulares dos alunos à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem.
A recuperação será planejada através do projeto elaborado pelo professor atendendo as necessidades de revisão e reforço nos conteúdos e
objetivos considerados não atingidos pelos alunos e os que forem básicos, ou pré-requisitos para a série seguinte. A proposta de recuperação de
estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. As propostas de recuperação deverão receber das mantenedoras as
condições necessárias para sua execução. A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se
adequar às dificuldades dos alunos.
A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo destina-se a corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de
recuperação realizados durante o período letivo. Os resultados da recuperação imediata deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar, é
vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só a oportunidade de aferição.

4.7 AÇÕES PARA MELHORIA DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES A PARTIR DOS RESULTADOS DAS
AVALIAÇÕES EXTERNAS.

Diante dos resultados que as avaliações externas demonstram serão feitos planejamentos de ações para identificar as dificuldades e inserir-
las no planejamento referente a turma designada, para sanar as dificuldades que as avaliações
73

apresentaram e para subsidiar as tomadas de decisões no âmbito dos sistemas educacionais de cada escola sendo uma prática de estudos que
demonstram estar associada a redes e escolas com melhores resultados de aprendizagem, diante disso se desenvolve algumas ações para a
melhoria da aprendizagem:
• Realizar uma Gestão Pedagógica, tendo como principal meta a aprendizagem dos alunos, através do desenvolvimento de habilidades, e
competências, alcançando resultados positivos é o que se propõe a todo o momento a equipe do corpo docente da escola.
• Selecionar e organizar textos que dêem subsídios para o professor buscar conhecimentos mais avançados. Discutir as diferentes
possibilidades de encaminhamentos metodológicos.
• Criar situações de avaliações com críticas selecionadas, em função dos conteúdos considerando o nível de aquisição de conhecimentos já
adquiridos pelos alunos. O aluno sentirá que a escola está trabalhando comprometida com sua formação.
• A grande proposta é aprender com prazer, aprender brincando, brincar aprendendo, aprender a aprender, aprender a crescer: a escola tem
que ser assim, espaço de aprendizagem.
• Os alunos com maiores dificuldades são orientados ao professor a realizar um trabalho diferenciado no individual, trazer o aluno mais
próximo do professor com atividades extracurriculares, ainda se não houver evolução encaminha-se para a realização da Avaliação
Psicoeducacional ou outros encaminhamentos conforme a necessidade.

4.8 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.

4.8.1 Processo de Avaliação

FORMAS DE REGISTRO DE AVALIAÇÃO- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS


74

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de
seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor. Ele ocorre em diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem e, para isso, o professor utiliza vários
procedimentos avaliatórios: diagnóstica, formativa e classificatória.
Os critérios de avaliação são elaborados em consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino. Os alunos do ensino
fundamental séries iniciais serão avaliados trimestralmente com atribuição de notas, a avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados
como: pesquisas, experiências, trabalhos individuais, tarefas específicas (textos, atividades, produção escrita), provas com raciocínio,
interpretação e percepção, participação oral. Durante o trimestre devem haver no mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos: 1 avaliação com
valor de 6,0 (seis vírgula zero) e 1 trabalhos, seminários, debates, discussões entre outros com valor de 4,0 (quatro vírgula zero) com suas
respectivas avaliações paralelas e recuperação de estudos.
A avaliação deve cumprir a finalidade educativa, devendo ser contínua, permanente e cumulativa. Na avaliação deverão ser considerados
os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do
aproveitamento escolar, tomando na sua melhor forma.
Os alunos de 1º a 5º ano o sistema de avaliação dos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia são por nota com média trimestral 6,0 (seis), sendo por seriação, para aprovação. Também é realizado um Registro pedagógico de
acompanhamento individual verificando o nível que se encontra cada aluno.
As disciplinas de Arte e Educação Física, como prevê no Regimento Escolar serão registrados como conceitos, com a seguinte
equivalência trimestralmente:
• Ótimo (O): para notas de 8,1 à 10,0;
• Bom (B): para notas de 6,1 à 8,0;
• Regular (R): para notas de 0,0 à 6,0
75

Conforme Lei nº 9.475/97, que dá nova redação ao Art. 33, da LDBEN nº9.394/96: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte
integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.
Os conteúdos do Ensino Religioso serão tratados de acordo com a Lei nº 9.475/97, com os princípios da Deliberação nº 01/06 do
Conselho Estadual de Educação e com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso. No Livro de Registro de Classe constará a
freqüência dos alunos e os conteúdos ministrados. O processo de avaliação nos anos iniciais do Ensino Fundamental tem como perspectiva a
aprendizagem do aluno e a melhoria da qualidade do ensino.

FORMAS DE REGISTRO DE AVALIAÇÃO- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS FASE I

A avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, permanente; utilizará técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade
educativa; a avaliação será realizada no processo ensino aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
virgula zero).
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida será 6,0 (seis vírgula zero), em cada área do conhecimento (Língua
Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza) sendo semestral, de acordo com a Resolução nº 3794/04
– SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do Período;
O educando deverá atingir a nota 6,0 (seis virgula zero) em cada registro da avaliação processual, caso contrário, terá direito à recuperação
paralela de estudos. Para a promoção no final de cada período, o educando deverá atingir, pelo menos, a média 6,0 (seis vírgula zero) em cada
área do conhecimento.
Os resultados da avaliação processual e a média final serão registrados em documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a
regularidade e autenticidade da vida escolar do educando. O educando portador de necessidades especiais, será avaliado não por seus limites,
mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
76

PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO CLASSE ESPECIAL E SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO I

Os critérios de avaliação são elaborados em consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino. Os alunos da Classe
Especial e Sala de Recurso Multifuncional Tipo I serão avaliados semestralmente através de Parecer Descritivo, a avaliação utilizará técnicas e
instrumentos diversificados como: pesquisas, experiências, trabalhos individuais, tarefas específicas (textos, atividades, produção escrita),
provas com raciocínio, interpretação e percepção, participação oral.
A avaliação deve cumprir a finalidade educativa, devendo ser contínua, permanente e cumulativa. Na avaliação deverão ser considerados
os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do
aproveitamento escolar, tomando na sua melhor forma.
Os alunos de Classe Especial e Sala de Recurso Multifuncional tipo I, o sistema de avaliação será por atividades avaliativas sendo
expressas através de relatórios, pareceres descritivos. Também é realizado um Registro pedagógico de acompanhamento individual verificando o
nível que se encontra cada aluno por semestre.
O processo de avaliação na Classe Especial e Sala de Recurso Multifuncional tipo I tem como perspectiva a aprendizagem do aluno e a
melhoria da qualidade do ensino.

4.8.2 Promoção

Segundo o Regimento Escolar em vigor segue como se procede o processo de Promoção das modalidades ofertadas:

Art. 81- A promoção e reprovação dos alunos serão definidas por freqüência e rendimento.
Art. 82- Será considerado aprovado para a série seguinte por freqüência e rendimento o aluno que apresentar o mínimo
exigido por matéria ou disciplina.
77

Art. 83- Será aprovado o aluno que: obtiver freqüência igual ou superior a 75% e aproveitamento ou nota igual ou superior a
6,0 (seis virgula zero) na respectiva disciplina.
Art. 84- Será reprovado quando: tiver nota inferior a 6,0 (seis vírgula zero) e/ou frequência inferior a 75%.
Art. 85- O aluno, reprovado em Estabelecimento de Ensino, ao transferir-se para outro, no mesmo ano ou período letivo estará
reprovado quando: a retenção incidir em disciplina do núcleo comum.
Art. 86- A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma
determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar.
Art. 87- A Avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo,
incluída a recuperação de estudos.
Art. 88- Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado
ou reprovado. (REGIMENTO ESCOLAR)

4.8.3 Classificação

Segundo o Regimento Escolar em vigor segue como se procede o processo de Classificação das modalidades ofertadas:

Art. 76- Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série
ou ano, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou
informais.
Art. 77- A classificação pode ser realizada:
a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, o ano, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria
escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou exterior, considerando a classificação na escola de
origem;
c) independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência
do candidato e permita sua inscrição no ano, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
Art. 78- A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para
resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
a) Proceder avaliação diagnostica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste respectivo consentimento;
c) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo;
d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
e) Registrar os resultados no histórico escolar do aluno. (REGIMENTO ESCOLAR)
78

Já na classificação na modalidade de Jovens e de Adultos, devem ser consideradas as seguintes situações:

Art. 11- O processo de classificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos – Fase I, poderá posicionar o educando para
matrícula no 2º, 3º ou 4º Período.
Art. 12 - O educando não será classificado para o 1º Período.
Art. 13 -A classificação seguirá as regras gerais da legislação vigente, mas também as especificidades da organização da oferta da
EJA – Fase I, deste estabelecimento escolar, considerando o perfil dos educandos jovens, adultos e idosos.
Art. 14- O educando com conhecimento formal/escolar, que não apresenta documentação para o aproveitamento de estudos, poderá,
antes da matrícula, ser classificado para posicioná-lo no percentual e período correspondentes a sua experiência e desempenho,
conforme tabela a seguir:

Períodos: % (percentual) de Matrícula do educando conforme % (percentual) alcançado após o processo de classificação:
Classificação:
1º Período = 25% - O educando será matriculado no 2º Período e deverá cumprir o restante da carga horária do curso (= 900 horas).

2º Período = 50% - O educando será matriculado no 3º Período e deverá cumprir o restante da carga horária do curso (= 600 horas).

3º Período = 75% - O educando será matriculado no 4º período e deverá cumprir o restante da carga horária do curso (= 300 horas).

4º Período = 100% - O educando que apresentar conhecimento formal/escolar em nível de conclusão do 4º período ou 4ª série do ensino fundamental,
(Fase I concluída) deverá ser encaminhado para fazer o processo de classificação e matrícula na Fase II.

Total de 1200 horas ou 1440 horas/aula


horas do
curso
Fonte: REGIMENTO ESCOLAR.

Considerando o processo de classificação na Educação Infantil, ele será organizado da seguinte forma:
Art. 15 - O resultado do processo de Classificação será registrado no Histórico Escolar do educando.
Art.23- O encaminhamento do aluno para a Classe Comum será feito através da Classificação, conforme Legislação Vigente.
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Art.24 O professor da Classe Especial, a equipe técnico-pedagógica da Escola e os professores da Classe Comum, após
consentimento da família do aluno, farão a Classificação através de relatório pedagógico do desenvolvimento deste, atestando que
está apto a freqüentar o ensino comum e indicando a série na qual o aluno deverá ser matriculado
Art.25-. O ano para qual o aluno for classificado a cursar deverá ser compatível com o ano em que for declarado apto. Art.26- O
resultado da Classificação deverá ser registrado em Ata, com cópia arquivada que integrará a pasta individual do aluno.
Art.27- No Relatório Final e no Historio Escolar não poderá ser feita nenhuma menção referente à freqüência do aluno na Classe
Especial.
Art.28- Em caso de Transferência, a Classificação será realizada pela escola onde o aluno será matriculado, devendo ser
encaminhado um ofício de indicação para a mesmo. (REGIMENTO ESCOLAR)

4.8.4 Reclassificação

Segundo o Regimento Escolar em vigor segue como se procede o processo de Reclassificação das modalidades ofertadas:

Art. 79- Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudo compatível com sua experiência e
desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar.
Art. 80- Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada. (REGIMENTO ESCOLAR)

Art. 16- Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, conforme legislação vigente, este estabelecimento adotará o processo de
Reclassificação para que o educando matriculado, com frequência no Período e apresentar conhecimentos mais avançados, seja
encaminhado mediante avaliação, para o Período subsequente ou compatível com sua experiência e desempenho escolar.
Art. 17 - O estabelecimento de ensino poderá reclassificar o educando matriculado e com frequência, considerando: I - que o
educando deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária definida para o Período em curso;
II - que o educando deve demonstrar conhecimento formal/escolar superior ao Período em que se encontra matriculado e
frequentando;
III - que o educando deve ser informado para obter dele o respectivo consentimento para a reclassificação.
Art. 18 - Após o resultado do processo de Reclassificação o educando será encaminhado para o Período subsequente ou compatível
com sua experiência e desempenho escolar, conforme tabela a seguir:
80

Art. 19 - O resultado do processo de Reclassificação será registrado no Histórico Escolar do Educando.

Períodos: % (percentual) de Matrícula do educando conforme % (percentual) alcançado após o processo de reclassificação:
Reclassificação no Curso:

1º Período = 25% - O educando será matriculado no 2º Período e deverá cumprir o restante da carga horária do curso (= 900 horas).

2º Período = 50% - O educando será matriculado no 3º Período e deverá cumprir o restante da carga horária do curso (= 600 horas).

3º Período = 75% - O educando será matriculado no 4º Período e deverá cumprir o restante da carga horária do curso (= 300 horas).

4º = 100% - O educando que demonstrar conhecimento formal/escolar em nível de conclusão do 4º período ou da 4ª série do ensino
Período (Fase I concluída) fundamental, deverá ser encaminhado para fazer matrícula na Fase II.

Total de
horas do 1200 horas ou 1440 horas/aula
curso

Fonte: REGIMENTO ESCOLAR.

4.9 OFERTA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO e/ OU NÃO OBRIGATÓRIO

O objetivo geral da nossa instituição é a formação do educando para o seu desenvolvimento integral, preparando-o para exercer a sua
cidadania e consequentemente oferecendo possibilidades para a sua inserção no mundo do trabalho, o estágio se apresenta como auxiliar na
efetivação desse objetivo.
81

A nossa Instituição de Ensino colabora e disponibiliza espaço para a realização de estágios obrigatórios e não-obrigatórios. Os alunos
estagiários tem espaço para a realização de estágios obrigatórios e não-obrigatórios tanto no Ensino Fundamental quanto na Sala de Recurso
Multifuncional tipo I, Classe Especial e EJA fase I. Os professores, de acordo com o seu horário recebem estagiários, inclusive para as áreas de
gestão. O estágio é um espaço rico em conhecimento e aprendizagem, deve trazer os estagiários para as situações vivenciadas no cotidiano
escolar.
Porém, o estágio obrigatório e não obrigatório deverá ser desenvolvido sempre baseando-se na concepção histórico crítica, deve também
colaborar com a escola e com o professor que recebem os estagiários no sentido de uma análise e reflexão crítica sobre a organização do trabalho
pedagógico. Essa crítica precisa estar respaldada em referenciais teóricos que permitam ao professor também refletir sobre sua prática, evitando
análises descontextualizadas que em nada enriquece ambas as partes.
A contextualização curricular do estágio deverá estar presente em todas as aulas sejam elas observadas ou ministradas sempre de acordo
com os conteúdos contemplados no Planejamento que está interligado ao Currículo Básico da AMOP, Tais conteúdos devem ser
utilizados/trabalhados com o intuito de evitar uma aprendizagem sem nenhum significado para os alunos.
De acordo com a Instrução Normativa 28/2010 onde se trata da avaliação e acompanhamento de estágio Capítulo II, Parágrafo 12, onde se
destaca:

Compete ao professor orientador:


a) solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às
atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o
equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a
instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
b) exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá
constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.
i. auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório das atividades.
c) elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;
d) esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;
e) planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;
82

f) proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de
Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;
g) zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
h) observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não-obrigatório compromete o rendimento escolar do estudante e,
neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

Com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das
Leis do Trabalho –CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as
Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. A Lei 11.788/2008 dispõe:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional,
de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens
e adultos.
§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade
e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de
diploma.
§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

4.10 PROPOSTA DE PREVENÇÃO DA DISTORÇÃO IDADE/ANO-SÉRIE

Distorção idade/ano-série é quando a diferença entre a idade do aluno e a idade prevista para a série/ano é de dois anos ou mais. O cálculo
da distorção idade/ano-série é realizado a partir de dados coletados no Censo Escolar. Todas as informações de matrículas dos alunos são
calculadas, inclusive a idade deles. Quando o aluno reprova ou abandona os estudos por dois anos ou
83

mais, durante o período de escolarização e dá continuidade aos estudos, ele encontra-se com defasagem em relação à idade considerada adequada
para cada ano de estudo, de acordo com o que propõe a legislação educacional do país. Trata-se de um aluno que será contabilizado na situação
de distorção idade.
Diante disso devemos apresentar uma proposta de prevenção que é uma estratégia de intervenção pedagógica (orientação da equipe
pedagógica ao professor; cadernos de reforço; atendimento individual; aproximar o aluno da lousa; encaminhamentos como: acuidade visual e
auditiva, fonoaudióloga, neuropediatra, psicóloga e outras) cuja metodologia alternativa objetiva sanar lacunas de aprendizagem e melhorar o
desempenho dos alunos, possibilitando a todos a recuperação do tempo perdido ao longo de sua trajetória escolar. Como consequência dessas
ações, espera-se corrigir a defasagem no processo de aprendizagem, superando a questão do fracasso escolar, que tem raízes tanto na
desigualdade social, quanto em mecanismos internos à escola.
A proposta visa de maneira geral, diminuir a defasagem idade-ano, corrigindo a defasagem escolar ao readaptar alunos com dois anos ou
mais de repetência no ensino regular. Tais alunos, em função dessas múltiplas reprovações, veem-se desgarrados de seu grupo ou classe e
reunidos a crianças bem mais jovens, com interesses bem diferentes dos seus, o que dificulta a organização escolar e a sua socialização.
A proposta da prevenção da distorção da idade/ano-série é considerada uma estratégia pedagógica que parte da idéia de que o nível de
maturidade dos alunos permite uma abordagem mais rápida dos conteúdos para ajudar-lhes a recuperar o tempo perdido. A proposta de
prevenção é entendida como uma questão política, pois a partir dela surgem políticas ou planos educacionais determinados, como o acesso a
aprendizagem.

4.11 ATENDIMENTO DOMICILIAR-Lei 13.716/2018 - ATENDIMENTO HOSPITALAR (Sareh)

A Escola Municipal Visconde de Mauá-EF em conformidade com a Lei 13.716/2018 assegura o atendimento educacional ao aluno que por
motivo de doença não tenha condições de frequentar a escola. Diante das necessidades que o aluno apresentar
84

cabe a equipe pedagógica juntamente com o professor elaborar e encaminhar atividades para que o aluno realize a domicilio/hospital e se preciso
for à equipe pedagógica se deslocará até o aluno para esclarecimento de possíveis dúvidas e mantendo o contato direto com a família. Conforme
garantido pela lei, temos a seguinte orientação

Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a vigorar acrescida do
seguinte art. 4º-A: "Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno da educação básica
internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, conforme dispuser o Poder Público
em regulamento, na esfera de sua competência federativa."

4.12 PROPOSTA DE PREVENÇÃO E COMBATE A EVASÃO ESCOLAR

O fato é que a evasão escolar é apenas a última etapa de um longo processo que se apresenta nas primeiras faltas e que a escola no intuito
de prevenção propõe providências básicas que podem prevenir essa situação:
▪ A chamada na sala de aula, para acompanhar as faltas e identificar os alunos que estão tendo problemas para ir à escola – e
eventualmente identificar tais problemas.
▪ E a captação, registro e análise de dados para acompanhar o progresso de cada aluno nas disciplinas, entender as falhas e tentar encontrar
soluções.
Diante de dados levantados sobre a evasão escolar a Escola Municipal Visconde de Mauá faz contato com a família conscientizando da
importância da freqüência do aluno e suas conseqüências.
O aluno precisa perceber uma conexão real entre o que aprende e o contexto no qual vive. Uma maneira de proporcionar essa ligação é
investindo em projetos interdisciplinares que fomentam o engajamento dos alunos e criam um campo de debate positivo, fazendo com que haja
uma construção efetiva de conhecimento valorizando o aprendizado que o aluno possui.
85

Através do Programa Bolsa Família podemos ter acesso ao controle de freqüência trimestralmente dos alunos beneficiários, com esse
repasse de dados há intervenção do responsável pelo Programa beneficiando ou excluindo os mesmos, sendo que a freqüência é de 85% (oitenta
e cinco por cento).

4.13 PROPOSTA DE TRANSIÇÃO

4.13.1 Educação Infantil Para o Ensino Fundamental I Anos Iniciais

Trata-se de atendimento aos estudantes em transição da Educação Infantil para Ensino Fundamental anos iniciais no espaço escolar de
acordo com o Projeto de transição (anexo), atentando para as diversidades que vivenciarão, nas mudanças de etapas e modalidades da Educação
Básica (saída do Centro Municipal de Educação Infantil para o Ensino Fundamental anos iniciais). Diante das características de cada instituição
de ensino percebemos que a transição é o momento específico de divergências e consensos, para que o estudante seja bem acolhido, visando
avanços expressivos em seu processo de aprendizagem.

4.13.2 Ensino Fundamental I Anos Iniciais para o Ensino Fundamental Anos Finais

Em relação ao processo de transição do 5.º ano para o 6.º ano do ensino fundamental (anexo) visando contribuir com a continuidade do
processo de ensino-aprendizagem nessa etapa de ensino, com vistas à garantia de uma escola pública de qualidade para todos, observa-se uma
dualidade pedagógica, visto que os estudantes egressos dos anos iniciais estão familiarizados com uma organização escolar diferente dos anos
finais, como o tempo de duração das aulas, as metodologias e a diversidade de professores. Em contrapartida, os professores e instituições de
ensino manifestam, seja pela formação ou mesmo
86

pela organização do espaço escolar, dificuldades em trabalhar com essas especificidades de tempo e espaço de aprendizagem decorrentes da
faixa etária desses estudantes.
Portanto as distinções presentes entre o 5.º e o 6.º ano podem ser evidenciadas nos objetivos propostos no currículo escolar, na
organização do trabalho pedagógico, no espaço e tempo escolar e, ainda, na relação professor (a) /estudante. Faz-se ainda necessário ressaltar que
o estudante, na transição dos anos iniciais para os anos finais do ensino fundamental, encontra-se também em um momento de transição no seu
desenvolvimento entre a infância e a adolescência, ocorrendo mudanças biológicas, cognitivas e emocionais. Desse modo, almejar uma educação
de qualidade exige refletir sobre os diversos fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem, assim, entende-se fundamental uma
ação coordenada e comprometida de todos os envolvidos nesse processo educacional.

4.14 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

A intervenção pedagógica realizada pela Escola Municipal Visconde de Mauá-EF pode ser efetivada por um profissional, tanto o educador
quanto o coordenador, podendo ser trabalhado com atividades lúdicas relacionadas com os conteúdos, adequando as necessidades dos alunos o
qual no momento apresenta problemas de aprendizagem nas disciplinas do Núcleo Comum da Matriz Curricular.
Primeiramente é feito tentativas de recuperar o aluno em sala de aula com atividades extras, auxílio individual, cadernos de reforço e
atendimento do coordenador pedagógico com leituras individuais, ditados e registros. Ainda assim se não houver avanços, é feita a análise do
caso por um profissional capacitado encaminha-se para Avaliação Psicoeducacional.

4.15 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS/ LEGISLAÇÕES


87

Os Desafios Contemporâneos fazem parte dos elementos operacionais do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde
de Mauá, se pautam em legislações vigentes e temas de importante relevância social e educacional e buscam concretizar o trabalho
pedagógico em sala de aula através de temas modernos e visando a formação integral dos alunos além do pleno exercício da cidadania.
Nessa Proposta Pedagógica constam um rol de vinte desafios contemporâneos que serão desenvolvidos e explorados em cada uma das PPC
dos componentes curriculares trabalhados nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

4.15.1 Direitos da Criança/ Adolescente

As legislações devem estar articuladas ao currículo escolar nas etapas e modalidades de ensino da Educação Básica, observando-se a sua
vigência, uma vez que estas podem vir a ser alteradas.
Lei Federal n.º 8.069/1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Obrigatoriedade: Não especifica.
Lei Federal n.º 11.525/2007. Acrescenta §5º ao art. 32 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos
direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental. Instituições de ensino da rede pública e privada – Ensino
Fundamental.
Lei Federal n.º 12.852/2013. SINAJUVE. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes
das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude. Obrigatoriedade: Instituições de ensino da rede pública e privada –
Educação Básica/ Educação Superior.

4.15.2 Direitos Humanos e Cidadania


88

Resolução n.º 1, de 30 de maio de 2012 – CNE/CP. Estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Instituições
de ensino da rede pública e privada – Educação Básica/ Educação Superior.
Decreto n.º 7.037/2009, de 21 de dezembro de 2009 – BR. Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras
providências. Não especifica.
Deliberação n.º 02/15, de 13 de abril de 2015 – CEE/PR. Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema
Estadual de Ensino do Paraná. Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica/ Educação Superior.
Declaração Universal da Diversidade Cultural. UNESCO – Proclama os princípios e adota a Declaração Universal da Diversidade Cultural
de 2002. Obrigatoriedade: Não especifica.

4.15.3 Relações étnico-raciais, o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

Lei n.º 10.639/2003. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-brasileira", e dá outras providências.
**Inclui no calendário escolar o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’. Instituições de ensino da rede pública e
privada – Ensino Fundamental/ Ensino Médio.
Lei Federal n.º 11.645/2008. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n.º 10639, de 9 de janeiro de
2003, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Instituições de ensino da rede pública e privada – Ensino Fundamental/ Ensino
Médio.
Lei Federal n.º 12.288/2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial e altera as Leis n.º 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de
abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. ** torna obrigatório o estudo da
89

história geral da África e da história da população negra no Brasil. Obrigatoriedade: Instituições de ensino da rede pública e privada –
Ensino Fundamental/ Ensino Médio.
Resolução n.º 1, de 17 de junho de 2004 – CNE. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Instituições de ensino da rede pública e privada, que atuam nos níveis e
modalidades da Educação Brasileira.
Resolução n.º 5, de 22 de junho de 2012 – CNE. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação
Básica. Instituições de ensino indígenas que ofertam a Educação Básica.
Lei Estadual n.º 13.381/2001. Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da
disciplina História do Paraná. Instituições de ensino da rede pública estadual – Ensino Fundamental/ Ensino Médio.
Deliberação n.º 04/06 CEE/ PR. Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Instituições de ensino da rede pública e privada que atuam nos níveis e
modalidades do Sistema Estadual de Ensino.
Convenção n.º 169 da OIT. Convenção sobre Povos Indígenas e Tribais. Obrigatoriedade: Não especifica.
No ensino da cultura dos povos indígenas, cultura e história afro-brasileira e africana que se propõe, deve-se considerar que os povos
negros e indígenas são sujeitos de sua própria história e atores na constituição da sociedade brasileira.
Os conteúdos propostos pelos documentos legais devem, então, considerar estratégias de lutas e de sobrevivência trabalhadas de modo
contextualizado, não permitindo a manutenção dos sentidos folclorizados, exótico e extravagante, que fazem parte do imaginário social. Por meio
desta proposta de trabalho, pretende-se problematizar fatos históricos que vêm sendo sistematicamente omitidos nos currículos escolares e
intervir na ideia negativa e hegemônica a respeito desses povos.
Embora exista uma legislação que determina a obrigatoriedade da educação para as relações étnico-raciais e o respeito à diversidade
humana e que criminaliza práticas preconceituosas e discriminatórias, a realidade das práticas sociais e escolares ainda é marcada por
discriminação, preconceito e exclusão educacional.
90

O reconhecimento deve conduzir a sociedade e o Estado à reparação das desigualdades, exclusões e marginalizações, por meio de
políticas públicas afirmativas, baseadas na justiça e nas igualdades étnico-racial e social. O reconhecimento e a reparação são condições para a
promoção da igualdade racial e corroboram para a valorização do legado africano e indígena no processo de constituição da identidade
nacional brasileira.

4.15.4 Educação Ambiental

Lei Federal n.º 9.795/1999 (regulamentada pelo Dec.4281/02). Dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a
Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de
forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica/
Educação Superior.
Resolução n.º 2, de 15 de junho de 2012 CNE/CP. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental a serem
observadas pelos sistemas de ensino e suas instituições de Educação Básica e de Educação Superior, orientando a implementação do
determinado pela Constituição Federal e pela Lei n.º 9.795, de 1999. Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica/
Educação Superior.
Deliberação n.º 04/13, de 12 de novembro de 2013 – CEE/PR. Normas estaduais para a Educação Ambiental no Sistema Estadual de
Ensino do Paraná, com fundamento na Lei Federal n.º 9.795/1999, Lei Estadual n.º 17.505/2013 e Resolução CNE/CP n.º 02/2012. Instituições
de ensino da rede pública e privada que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Lei Estadual n.º 17.505/2013. Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação Ambiental e adota outras
providências. Obrigatoriedade: Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica/ Educação Superior.
91

Será realizado passeios com visitas técnicas, caminhadas com atividades de extensão, pesquisas dirigidas, projetos com conteúdos
comtemplados no Planejamento Escolar da Entidade.

4.15.5 Estatuto do Idoso

Lei n° 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. ** art. 22°: “Nos currículos mínimos
dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de
forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria”. Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica/
Ensino Superior.
Lei Estadual n.º 17.858/2013. Estabelece a política de Proteção ao Idoso. Obrigatoriedade: Não especifica.

4.15.6 Prevenção ao Uso de Drogas

Lei Federal n.º 11.343/ 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad; prescreve medidas para prevenção
do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e
ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. ** art. 19, inciso XI: “a implantação de projetos pedagógicos de prevenção do
uso indevido de drogas, nas instituições de ensino público e privado, alinhados às Diretrizes Curriculares Nacionais e aos conhecimentos
relacionados a drogas”. Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica.
Decreto Federal n.º 6.117, de 22 de maio de 2007 Aprova a Política Nacional sobre o Álcool, dispõe sobre as medidas para redução do uso
indevido de álcool e sua associação com a violência e criminalidade, e dá outras providências.
Obrigatoriedade: Não especifica.
92

Lei Estadual n.º 11.273/1995. Cria a obrigatoriedade da realização de palestras sobre drogas tóxicas e entorpecentes em geral, nas
atividades das escolas da rede pública estadual do Paraná, conforme especifica e adota outras providências. Instituições de ensino da rede
pública estadual do Paraná. Lei Estadual n.º 12.338/1998. Autoriza o Poder Executivo incluir no currículo dos níveis de Ensino Fundamental e
Médio, conteúdo referente a informações e estudos sobre a dependência de drogas e seus efeitos físicos, neuropsicológicos e sociais. Instituições
de ensino da rede pública e privada – Ensino Fundamental/ Ensino Médio.
Lei Estadual n.º 13.198/2001. Autoriza a inclusão nas disciplinas de Química e Biologia, de aulas sobre efeitos de substâncias que causam
dependência física ou psíquica no ser humano. Instituições de ensino da rede pública e privada – Ensino Médio.
Lei Estadual n.º 17.650/2013. Regulamenta o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – PROERD. Instituições de
ensino da rede pública e privada – Ensino Fundamental/ Ensino Médio.
Decreto Estadual n.º 5.679, de 16 de novembro de 2005 – PR. Institui no âmbito do Território Paranaense, em todas as instituições públicas
estaduais de ensino que ofertam o Ensino Fundamental, Médio e a Educação Superior, o Programa de Formação da Cidadania Plena que
estabelece a inclusão nas disciplinas afins, do tema específico que aborde, informe e esclareça Cidadania, Qualidade de Vida com enfoque na
prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.
Obrigatoriedade: Instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná – Ensino Fundamental/ Ensino Médio.

4.15.7 Educação Fiscal/ Educação Tributária

Portaria Interministerial 413/02 MF/MEC Implementa o Programa Nacional de Educação Fiscal-PNEF


Decreto Estadual 5.739 da Educação Básica. /12 – Educação Fiscal. Institui o Programa Estadual de Educação Fiscal – PEEF/PR.
93

Obrigatoriedade: Instituições de ensino da Educação Básica.

4.15.8 Gênero e Diversidade Sexual

Resolução n.º 12, de 16 de janeiro de 2015 – CNCD/ LGBT. Estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência
de pessoas travestis e transexuais - e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais – nos
sistemas e instituições de ensino, formulando orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua
operacionalização. Instituições de ensino da rede pública e privada – todos os níveis e modalidades.
Lei Estadual n.º 16.454/2010. Institui o Dia Estadual de Combate a Homofobia, a ser promovido, anualmente, no dia 17 de maio. Não
especifica.
Lei Estadual n.º 18.447/2015. Institui a Semana Maria da Penha nas escolas estaduais. Segundo a lei, todos os anos, no mês de março, os
colégios estaduais realizarão atividades para instruir os jovens sobre a Lei Maria da Penha, que criminaliza e pune atos de violência contra a
mulher. Obrigatoriedade: Instituições de ensino da rede pública estadual – Ensino Fundamental/ Ensino Médio.

4.15.9 Combate à Violência

Lei Estadual n.º 17.335/2012. Institui o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas
Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná. Instituições de ensino da rede pública e privada – Educação Básica.
94

4.15.10 Educação para o Trânsito

Lei Federal n.º 9.503/97. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Obrigatoriedade: Não especifica.
Conforme o Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento
de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

4.15.11 Inclusão Social

Lei Federal n.º 12.073/2009. Institui o dia 10 de dezembro como o Dia da Inclusão Social. Não especifica. Lei Federal n.º 13146/2015.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). **art. 28, inciso XIV - inclusão em
conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com
deficiência nos respectivos campos de conhecimento”. Obrigatoriedade: Instituições de ensino da rede pública e privada – Ensino Médio/Ensino
Superior.

4.15.12 Símbolos Nacionais

Lei Federal n.º 12.031/2009. Altera a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, para determinar a obrigatoriedade de execução semanal do
Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental. Instituições de ensino da rede pública e privada
– Ensino Fundamental.
95

Lei Federal n.º 12.472/2011. Acrescenta § 6° ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, incluindo os símbolos nacionais como tema transversal nos currículos do ensino fundamental. Instituições de ensino da rede
pública e privada – Ensino Fundamental.
Lei Federal n.º 12.981/2014. Dispõe sobre a oficialização no território nacional do Hino à Negritude. Obrigatoriedade: Não especifica.

4.15.13 Exibição de Filmes de Produção Nacional

Lei Federal n.º 13.006/2014. Acrescenta § 8° ao art. 26 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelecem as Diretrizes e Bases
da educação Nacional, sobre a obrigatoriedade da exibição de filmes de produção nacional nas escolas de Educação Básica (mínimo 2 horas
semanais). Obrigatoriedade: Instituições de ensino da Educação Básica.

4.15.14 Educação Alimentar

Lei Federal n.º 11.947/2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar. Obrigatoriedade: Instituições de ensino da Educação
Básica.
Segundo a Lei o Art. 1º Para os efeitos desta Lei, entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente
escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo.

4.15.15 Segurança e Saúde


96

Lei Federal n.º 12.645/2012. Institui o dia 10 de outubro como Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas.
Obrigatoriedade: Não especifica.
Segundo o Parágrafo único: Na data de que trata este artigo, as entidades governamentais e não governamentais poderão, em parceria
com as secretarias municipais e estaduais, desenvolver atividades como:
I - palestras;
II - concursos de frase ou redação;
III - eleição de cipeiro escolar;
IV - visitações em empresas.

4.15.16 Liberdade de Consciência e crença-Lei 13.796/2018

A liberdade de consciência deve ser acolhida sem restrições, isto não quer dizer que quando confrontada com outro direito ela não possa
ser inibida. Quando certa convicção estiver contrariando lei, e não podendo ser contornada, deve-se restringir essa liberdade. Entrementes, não
pode ser freada sem qualquer fundamento, para que isso ocorra deve-se ter primeiramente um grande motivo que justifique essa limitação,
do contrário estaria se constituindo um ato arbitrários e antidemocrático.
No entanto, esse direito deve ser respeitado por todos os povos, desde as crianças até o mais sábio dos idosos, tendo em vista seu caráter de
direito fundamental, de grande importância para o crescimento da humanidade.
Porém, não é de se imaginar que a liberdade de consciência é somente o direito de manifestar seu pensamento, ela abarca muito mais,
como: Direito de religião, de escusar-se de um dever a todos imposto, direito de reunião, e até o próprio direito a ter crenças folclóricas.
A liberdade de crença de modo pleno é um grande direito que os brasileiros alcançaram, pois nem sempre foi assim. No período do
império somente existe uma liberdade de crença limitada, visto que existia a liberdade de crença, mas não a liberdade
97

de culto, não poderia haver templos que não fossem católicos. Após a Constituição de 1891 essa realidade começa a mudar, haja vista que é
acolhida a liberdade de crença de modo total, sem restrições.
A Constituição Federal proclama a liberdade de crença em seu inciso VI, art. 5º, que diz: “é inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias”. A grande proeza dessa Constituição é que além de dar liberdade ainda garante proteção, para que não surjam grande religiões que
venham a suprimir as minúsculas. Um exemplo da proteção que a dada a liberdade de crença é a isenção de impostos.

4.15.17 Prevenção a Gravidez na Adolescência /Sexualidade

A sexualidade é um aspecto fundamental da vida humana; tem dimensões físicas, psicológicas, espirituais, sociais, econômicas, políticas e
culturais.
Este tema deve ser abordado principalmente nas famílias, pois é nelas que se formam os primeiros laços emocionais, afetivos, e deve
existir um ambiente adequado para os primeiros passos sobre a sexualidade. À escola, cabe complementar essa formação, contextualizando de
forma didática e respeitando as fases de desenvolvimento da criança.
Acreditamos que a parceria Família e Escola cada vez mais integrada em prol da saúde sexual das crianças formam adultos mais saudáveis
e prontos para respeitar a sexualidade do seu próximo e, assim, as diversas formas de Bullying e/ou de violência sexual serão coisa do passado.

4.15.18 História do Paraná


98

O estudo da história do Paraná tem como objetivo resgatar o princípio de que quem faz a história é o próprio homem, em determinadas
condições, o conhecimento das ações, relações e condições vivenciadas em diferentes sociedades, épocas e regiões e que são essenciais para
conhecer e entender a realidade social atual.
A História do Paraná é um domínio de estudos da história do Brasil, voltado para a análise dos fatos históricos, que se entende desde as
primeiras expedições exploradoras até os dias atuais.
No entanto a História do Paraná precisa deixar de ser entendida como pronta e acabada, e a educação deixar de ser compreendida como
pura transmissão de dados, datas, fatos e informações cristalizadas, o que pressupõe que os educandos e educadores compreendam-se como
integrantes de uma mesma realidade ainda que em condições diferentes. Desenvolvendo a necessidade da pesquisa para reconstruir a realidade
histórica, pois a História do Paraná começa antes do descobrimento do Brasil, quando eram ainda habitados por povos indígenas até os dias
atuais.
Assim os conteúdos deverão dar conta de possibilitar a compreensão de como os homens vivem, produzem e se reproduzem como, por
meio do trabalho, estabelecem relações com a natureza e com os demais homens; como transformam e são transformados nas relações sociais,
transformando o meio e a si mesmo e estabelecendo relações sociais, políticas e econômicas e vão organizando e reorganizando os espaços e
limites, obtendo plenitude na sociedade.

4.15.19 Noções Básicas de Primeiros Socorros

É muito importante que a comunidade escolar esteja ciente as intervenções que devem ser feitas de maneira rápida, logo após o acidente ou
mal súbito, ou seja, os primeiros socorros, que visam a evitar o agravamento do problema até que um serviço especializado de atendimento
chegue até o local. Essas intervenções são muito importantes, pois podem evitar complicações e até mesmo evitar a morte de um indivíduo.
99

Diante disso a Câmara Municipal de Lindoeste criou a Lei nº 1.073/2018 que dispõe sobre a obrigatoriedade de Estabelecimentos
Públicos e Privados voltados ao ensino ou recreação infantil e fundamental a capacitarem seu corpo docente e funcional em noções básicas de
primeiros socorros.

4.15.20 Política para Mulheres

DELIBERAÇÃO n°002/2018 – CEDM/PR O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná.


Plano Estadual dos Direitos da Mulher: 2018-2021 / Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social (SEDS). 2018.
Plano de ações envolvem o desenvolvimento da equidade e protagonismo, fortalecimento e universalidade, além do enfrentamento à
violência, autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho, com inclusão social.

4.16 Língua Estrangeira Moderna

Na Escola Municipal Visconde de Mauá, assim como as demais escolas que ofertam os anos iniciais do Ensino Fundamental no
Município de Lindoeste – Paraná, não há a oferta de nenhuma língua estrangeira como componente curricular ou até mesmo como atividade
interdisciplinar e/ou complementar ao estudo da língua materna. A organização dos componentes curriculares ofertados pela Escola Municipal
Visconde de Mauá segue as orientações pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação do Município. Neste ano de 2020 e nem nos anos
anteriores não houve a oferta da língua estrangeira moderna, sendo que se houver a sua implementação em anos posteriores, durante a vigência
deste PPP, a mesma será acrescentada nesta Proposta Pedagógica e encaminhada ao Núcleo Regional de Educação de Cascavel – PR para
validação e aprovação complementar.
100

5 AVALIAÇÃO

5.1 PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Através de um questionário elaborado pela equipe pedagógica (em anexo) para a avaliação institucional como um processo de pesquisa e
de comunicação que visa proporcionar uma reflexão contínua e revisar permanentemente a atuação da Instituição, tendo em vista o alcance de
sua missão, de seus objetivos e o aprimoramento da qualidade institucional.
Tal questionário foi elaborado como ferramenta para auxiliar no planejamento da Gestão da escola, sendo um processo sistemático de
prestação de serviços à comunidade escolar.
Após análise das respostas dos envolvidos no processo percebe-se que os participantes do questionário estão satisfeitos com os objetivos e
aprimoramento da Instituição de Ensino, assim sendo a escola acata sugestões ou propostas visando a qualidade e melhoria da instituição, sempre
em busca de atender melhor os educandos.

1) Como ocorre a revisão do PPP na escola? 2) Como ocorre a Avaliação Institucional em relação às atividades
realizadas na Unidade Escolar?
101

18 1
8
16
1 Desconhece como
14 6 ocor e
É realizado uma
12 1 discussão no
4 coletivo para
10
avaliar as ações
1 realizadas.
8 2
Ocor e parcialmente
6 1 as avaliações em
relação as
0
4 atividades
É revisado com a
8 realizadas na
2 participação da comunidade escolar
comunidade
6
0 escolar
Professores 4 Professore
s
2

Fonte: Pesquisa PPP, 2020. Fonte: Pesquisa PPP, 2020.

3) O Conselho de Classe realizado na unidade escolar 4) A equipe gestora e pedagógica da escola realiza a avaliação interna
promove o debate acerca do andamento das ações das atividades desenvolvidas?
Pedagógicas realizadas no dia-a-dia?
102

18 14

16
12
14
10 Há avliação
12 interna sem a
participação de
10 8 todosos
Nunca segmentos da
Algumas vezes unidade escolar.
8 6
Frequentemente Há avaliação
6 interna envolvendo
4 todos que fazem
parte do
4
processo
2 educativo.
2

0 0
Professores Professores

Fonte: Pesquisa PPP, 2020. Fonte: Pesquisa PPP, 2020.

5) Que indicadores educacionais a escola costuma utilizar 6) Recomenda-se que o Conselho de Classe seja participativo, Em seus
processos de planejamento e gestão escolar? Envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar sobre a
Aprendizagem efetiva dos estudantes e as práticas dos professores,
103

Indicando alternativas que promovam a melhoria do Processo


Ensino
Aprendizagem. Na unidade escolar há presença com efetiva
Participação de:

16 14

14
12

12
Resultados da Resultados dos 10 Equipe gestora,
Avaliação Simulados e professores,
1 Nacional da Leituras estudantes e
Alfabetização Diagnósticas 8 responsáveis.
8 (ANA), Prova individuais Equipe gestora,
Brasil, Mais realizados pela professores e
Alfabetização e Semed; 6
6 estudantes.
Prova Paraná.
Equipe gestora,
Utilizam outros 4 professores e
4 instrumentos estudantes.2

2 2

0 0
Professores Professores

Fonte: Pesquisa PPP, 2020. Fonte: Pesquisa PPP, 2020.

7) Considerando uma gestão participativa, como é 8) Com relação as estratégias de comunicação utilizadas para
estimular
104

Possível avaliar a comunicação entre a escola e a o envolvimento dos responsáveis pelos estudantes na
aprendizagem.
Comunidade escolar? A equipe gestora faz reuniões periódicas envolvendo os
responsáveis
Pelos estudantes, para apresentação e discussão das propostas
Pedagógicas?

16 18

14 16

12 14

12
10
Ruim 10
8 Frequentemente.
Razoável
8 Algumas vezes.
Ótima Nunca.
6
6
4
4

2 2

0 0
Professores Professores

Fonte: Pesquisa PPP, 2020. Fonte: Pesquisa PPP, 2020.


105

9) A gestão escolar promove ações que legitimam as 10) Diante da realidade enfrentada nas escolas, qual a
Formação práticas e programas de educação, prevenção, Continuada seria importante para auxiliar o professor em sua
atenção e atendimento a violência? prática docente?

18 16

16 14

14
12
12
1 Concepções
0
Não promove. teóricas,
10 metodologias e
Promove.
8 avaliações
8 Houve Família e escola
tentativas, sem
6 Série 3
6 resultados.
4
4

2 2

0 0
Professores Professores

Fonte: Pesquisa PPP, 2020. Fonte: Pesquisa PPP, 2020.


106

11) Com que frequência a equipe gestora acompanha 12) Para uma boa organização escolar é importante que sejam
feitos sistematicamente o Diário de Classe? Os registros e arquivamentos das prestações de
contas?

Como você avalia esta organização em sua unidade escolar?

12 12

10 10

8 8

Nunca
6 6 Nunca ocor e
As vezes
As vezes
Frequentemente Frequentemente
4 4

2 2

0
Professores
0
Professores

Fonte: Pesquisa PPP, 2020. Fonte: Pesquisa PPP, 2020.


107

5.2 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:


A vigência do Projeto Político Pedagógico é de 5 (cinco) anos, a partir da data de aprovação. O período de acompanhamento e avaliação do
Projeto Político da Escola, acontece anualmente, para a revisão, análise e realimentação se necessário das ações pré determinadas com vista a
melhoria do processo educativo e participação do Conselho Escolar feito por pessoas responsáveis que se reúnem para saber como andam os
trabalhos, as ações menores que estão sendo planejadas, concluídas e avaliadas, tendo vínculo com o Projeto Político Pedagógico.
Neste sentido, foi observado que ao construir e implementar o Projeto Político Pedagógico é preciso haver diagnóstico das necessidades de
toda comunidade escolar a ser atendida durante o ano letivo, que os planos devem ser flexíveis e abertos a mudanças no decorrer do processo.
Além disso, é necessário que todos da comunidade escolar atuem na elaboração e na execução do Projeto Político Pedagógico
com participação ativa e interesse coletivo. Na atual conjuntura social, a escola que norteia suas ações suas ações sob a ótica de uma gestão
democrática e respaldada num projeto político pedagógico, de concepção inovadora, certamente viabilizará o processo de ensino - aprendizagem
de qualidade.
108

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


AMOP - Associação /dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta pedagógica curricular: educação infantil e ensino fundamental
(anos iniciais): rede pública municipal: região da AMOP. / Associação dos Municípios do Oeste do Paraná; (coordenação: Adriana Gonzaga
Cantarelli, et al) – Cascavel: Assoeste, 2019.

BRASIL. Dados do INEP. Disponível em: http://www.inep.gov.br/. Acesso em 24 junho 2020.

BRASIL. Lei 11.788 de 25-09-2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm. Acesso em 24 junho 2020.

BRASIL. Lei 13.716/2018 Atendimento Hospitalar. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-


2018/2018/Lei/L13716.htm#:~:text=L13716&text=LEI%20N%C2%BA%2013.716%2C%20DE%2024,ou%20domiciliar%20por
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DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: Complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2002.

DEMO, Pedro. Ser Professor é cuidar que o Aluno Aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

KUENZER, Acácia Zenaide. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez,
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PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018. Disponível em:
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PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
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PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em 18 jun.
2020.
111

7 ANEXOS

7.1 CULTURA DE PAZ NAS ESCOLAS E CONSCIENTIZAÇÃO DE COMBATE À VIOLÊNCIA- LEI


13.663/2018 Justificativa:
Diante de tantos atos de violência que são presenciados nas escolas por comportamentos agressivos de alunos, pensamos em desenvolver
ações no combate a essa prática em nossa instituição para garantir às nossas crianças a segurança necessária, bem como o conhecimento para que
partindo destes possam refletir sobre seus atos, adotando comportamentos mais éticos e justos com as diferenças interpessoais. O cuidado da
escola contra a violência exige não só atividades regulares como também profissionais. A forma de pensar dos alunos e da escola precisa ser
respeitada, e a criança precisa se sentir confortável para expressar seus medos em relação aos outros alunos de modo a garantir que este projeto
de combate a violência seja realmente eficaz. Assim sendo, serão discutidas várias medidas sócias educativas voltadas ao tema num efetivo
trabalho de maneira interdisciplinar e contextualizada.
Objetivos:
- Mobilizar a comunidade interna e externa para ações de combate a violência escolar;
- Utilizar a linguagem oral e escrita explorando a pesquisa do tema;
- Explorar a curiosidade exercitar a imaginação e criatividade nos estudos relacionados;
- Compreender as mensagens do mal que traz ao próximo;
- Adotar conduta e atitudes que façam a diferença em seu convívio social;
- Produzir textos coletivos e individuais relacionados ao tema.
Conteúdos:
112

- Cultura de paz nas escolas e conscientização de combate à violência;


- Pesquisar sobre o assunto;
- Medidas sócio educativas;
- Produção textual.
- Palestras sobre o tema
Metodologia / procedimentos / cronograma:
- Apresentar o conteúdo proposto através de slides com músicas e vídeos educativos;
- Realizar um teatro com os professores onde os alunos são apenas expectadores.
- Fazer um debate sobre a violência, o que sentiram, que impacto causou, deixar que façam intervenções e colocações quando se
fizer necessário;
- Montar uma caixa de denúncias, depoimentos e queixas anônimas;
- Trabalhar com a linguagem oral e escrita;
- Montar com os alunos medidas sócias educativas, regras (combinados) para o combate e disseminação da violência na escola;
Recursos a serem utilizados (tecnológicos ou não):
Tv, Dvd, aparelho de som, Internet, Vídeo, Datashow
Registros do processo:
Os registros serão em conformidade com o desenvolvimento contemplado no planejamento e de acordo com o cronograma da escola.
Avaliação e resultados esperados:
113

A avaliação será através de observações na conduta dos educandos, comportamento, atitudes do grupo em geral, no decorrer e após o
término do projeto. Esperamos que atinjam não só a comunidade interna como externa e sociedade em geral, com resultados positivos.
Cronograma:
De fevereiro a dezembro de 2020 trabalharemos por trimestres sobre os seguintes assuntos: O que é
violência?
O que os alunos acham disto?
Como podemos evitar a violência em casa e na escola? Como
implementar uma cultura de paz na escola?
Que ações ou medidas devemos tomar?
Equipe envolvida no projeto:
Coordenação pedagógica, professores, voluntários e comunidade em geral.

7.2 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL- LEI


13.666/2018 Justificativa:
Diante de vários problemas de saúde, decorrente de maus hábitos alimentares é necessário a conscientização precoce de uma alimentação
saudável e balanceada, a fim de que as crianças aprendam a importância de se ter uma alimentação saudável desenvolvida a partir de uma
educação alimentar e nutricional adequada.
Sendo a alimentação saudável essencial em todas as fases da nossa vida, mas que para as crianças, ela é que garante o crescimento
adequado dos ossos, da pele, dos músculos e dos órgãos.
114

No sentido pedagógico uma alimentação balanceada garante energia necessária para desenvolver atividades importantes nessa fase da vida;
tais como brincar, pular e aprender. É também nessa época da vida que formamos nossos hábitos alimentares, ou seja, que “aprendemos” a gostar
ou não de certos alimentos.
Partindo desse parâmetro, a Escola Municipal Visconde de Mauá tem extrema importância na formação dos hábitos alimentares das
crianças e a partir desse tema, o professor pode apresentar de forma dinâmica, vários tipos de alimentos e informações para as crianças.
Objetivo geral:
- Promover o consumo de alguns alimentos saudáveis e a consciência de sua contribuição para a promoção da saúde de uma forma
atraente, lúdica e educativa.
Objetivos específicos:
- Criar condições de o aluno entender a importância da boa alimentação;
- Definir uma alimentação saudável como sendo aquela balanceada e diversificada;
- Criar possibilidades de os alunos perceberem a necessidade de diversos nutrientes para o bom desenvolvimento do organismo;
- Possibilitar que o aluno identifique cores, textura e os diferentes sabores de alguns alimentos;
- Estimular o consumo de frutas e verduras
Procedimentos metodológicos
-Conversa e registro (desenhos) sobre a alimentação preferida das crianças;
- Registro dos alimentos mais consumidos na família;
- Solicitar que cada aluno traga de casa uma fruta, e conversar sobre as preferências através da degustação, fazendo uma salada de
frutas;
115

- Trabalhar com recorte de frutas, verduras e legumes e pedir que os alunos construam um prato que represente uma alimentação saudável;
-Baseado em histórias sobre o projeto trabalharemos interdisciplinaridade como: divisão das frutas em partes (divisão/fracionária),
produção de textos, cartazes e frases.
Avaliação e resultados esperados:
A avaliação será efetuada durante todo o decorrer do projeto por meio de observação e registros feitos pelos professores, pelas conversas e
questionamentos. Com a implementação do projeto espera-se que os alunos desenvolvam hábitos alimentares mais saudáveis.

7.3 RECREIO INTERATIVO- PARECER 02/2003 CNE

De acordo com o texto que consta no Parecer 02/2003-CNE, onde se destaca que

Na legislação, o recreio e os intervalos de aula são horas de efetivo trabalho escolar, conforme conceituou o CNE, no Parecer CEB
nº 05/97 :"As atividades escolares se realizam na tradicional sala de aula, do mesmo modo que em outros locais
adequados a trabalhos teóricos e práticos, a leituras, pesquisas ou atividades em grupo, treinamento e
demonstrações, contato com o meio ambiente e com as demais atividades humanas de natureza cultural e artística,
visando à plenitude da formação de cada aluno. Assim, não são apenas os limites da sala de aula propriamente dita
que caracterizam com exclusividade a atividade escolar de que fala a lei. Esta se caracterizará por toda e qualquer
programação incluída na proposta pedagógica da instituição, com freqüência exigível e efetiva orientação por
professores habilitados. Os 200 dias letivos e as 800 horas anuais englobarão todo esse conjunto." (BRASIL, 2003)

Nos poucos minutos de pausa entre as aulas, os professores têm a oportunidade de tomar um café e os alunos de se alimentar e deixar
transbordar toda a energia acumulada durante as horas sentados em sala. É para isso que serve o recreio, certo? Não só. O intervalo na rotina
também é uma ocasião pedagógica. A escola é um ambiente educacional e todos os momentos devem ser aproveitados como situações de ensino.
Quando bate o sinal, os estudantes têm alguns minutos reservados
116

para a alimentação e, depois, ganham autonomia para escolher de qual atividade querem participar no pátio ou na quadra, onde funcionários e
professores os aguardam.
Duração: Anual
Público Alvo: Alunos do Ensino Fundamental Anos Iniciais, Classe Especial e EJA.
Objetivo Geral:
Propiciar aos alunos do Ensino Fundamental I de todas as escolas municipais do Município de Lindoeste-Pr na hora do Intervalo atividades
psicomotoras e afetivo-sociais, através da ludicidade e jogos monitorados na hora do recreio interativo, minimizando assim brincadeiras
indesejadas que muitas vezes causam brigas e acidentes. Promover a interação entre os alunos.
Objetivos Específicos:
- Desenvolver valores humanos, tais como respeito, solidariedade, amizade, compartilhar e brincar com o outro.
- Oportunizar através da prática de atividades físicas um momento calmo e prazeroso durante o intervalo das aulas, evitando assim brigas,
correrias e possíveis acidentes.
- Trabalhar habilidades esportivas, artísticas culturais, desenvolvendo assim a psicomotricidade da criança.
- Resgatar a historicidade cultural através de brincadeiras e cantigas de roda.
Justificativa:
Partindo da ideia de que é na escola que se forma cidadãos com valores positivos que influencia nas relações interpessoais na sociedade,
observamos a necessidade de minimizar as brincadeiras desorganizadas das crianças na hora do intervalo que às vezes causam brigas e acidentes,
precisa-se de um grupo de servidores que coordene e acompanhe tais brincadeiras. E tais atividades são coordenadas pelos próprios professores
em dupla, em forma de cronograma, elaborados pelos diretores e coordenadores de cada Unidade Escolar.
Metodologia:
117

Os professores obedecem ao cronograma de cada Unidade de Ensino, que é disponibilizado com antecedência para que os mesmos possam
organizar e coordenar as brincadeiras através de jogos pedagógicos, brincadeiras de roda, pula corda e mini torneios esportivos, procurando
evitar brigas e acidentes, durante os 15 minutos do intervalo dos recreios de todas as turmas.
Fundamentação Teórica:
O comportamento agressivo entre estudantes é um problema universal, tradicionalmente admitido como natural e frequentemente ignorado
ou não valorizado pelos adultos. Estudos realizados nas duas últimas décadas demonstraram que a sua prática pode ter consequências negativas
imediatas e tardias para todas as crianças e adolescentes direta ou indiretamente envolvidos.
A violência é um problema de saúde pública importante e crescente no mundo com sérias consequências individuais e sociais,
particularmente para os jovens, que aparecem nas estatísticas como os que mais morrem e os que mais matam. Quando abordamos a violência
contra crianças e adolescentes e a vinculamos aos ambientes onde ela ocorre, a escola surge como um espaço ainda pouco explorado,
principalmente com relação ao comportamento agressivo existente entre os próprios estudantes.
O termo “violência escolar” diz respeito a todos os comportamentos agressivos e anti-sociais, incluindo os conflitos interpessoais, danos ao
patrimônio, atos criminosos, etc. Muitas dessas situações dependem de fatores externos, cujas intervenções podem estar além da competência e
capacidade das entidades de ensino e de seus funcionários. Porém, para um grande número delas a solução possível pode ser obtida no próprio
ambiente escolar.
A agressividade nas escolas é um problema universal. O Bullying e a vitimização representam diferentes tipos de envolvimento em
situações de violência durante a infância e adolescência. O Bullying diz respeito a uma forma de afirmação de poder interpessoal através da
agressão. A vitimização ocorre quando uma pessoa é feita de receptor do comportamento agressivo de outra mais poderosa.

ROTEIRO DE ALGUMAS BRINCADEIRAS E ATIVIDADES UTILIZADAS NOS QUINZE MINUTOS DE INTERVALO


118

BOCADOFORNO
Primeiro uma pessoa é eleita como "o senhor”, esta pessoa irá dar as ordens na brincadeira, os demais participantes terão apenas que
cumprir suas ordens. A ordem consiste em achar um determinado objeto, caso a criança não consiga encontrar e trazer o objeto pedido ela é
obrigada a pagar uma prenda que pode ser cantar ou dançar uma música, imitar um bicho ou qualquer outra coisa.
Senhor: Boca de Forno
Crianças: - Forno!
Senhor: - Faz o que eu mandar?
Crianças: - Faço
Senhor: - Se não fizer?
Crianças: - Toma bolo.
Então o Senhor manda que as crianças peguem um objeto.

BANDEIRINHA
Formam dois grupos ou dois times, com o mesmo número de crianças. Podem ser do mesmo sexo ou não. Uma linha é traçada dividindo os
dois campos. É fixada uma bandeirinha (que pode ser também um pedaço de pau) em cada campo. As duas bandeirinhas ficam na mesma
distância da linha central. Depois disso, começa o jogo quando os membros dos grupos tentam entrar no campo do outro, tentando trazer da
bandeira para o seu campo. O time que conseguir primeiro é o vencedor. Durante o jogo a criança que for pega dentro do campo adversário será
"colada". Se for pega com a bandeirinha na mão, ficará "colada" no local onde a bandeirinha estava fixada.
119

Se a criança colada não estiver com a bandeirinha na mão, ficará colada no lugar onde for pega. No início do jogo se decide se é do "puxa"
ou não. O time é tirado no par ou ímpar. A criança pode ser deslocada por outro jogador do seu time que por acaso chegue ao campo adversário.

ADOLETÁ
A-do-le-tá
Le-pe-ti
Pe-ti-pe-tá
Le café com chocolá
A-do-le-tá
Os componentes fazem formação de roda, onde se desloca a mão direita de forma a bater com a palma no dorso da mão direita
do seu componente do lado e assim em diante. Este movimento segue a silabação da música. O último a ser batido de acordo com a silabação da
música sai da brincadeira.

BARRAMANTEIGA
Dividir o grupo em dois. Traçar duas linhas com uma distância média de 8 m entre elas. Os jogadores posicionam-se nas linhas, lado a
lado. Alternadamente, os jogadores vão até o lado adversário. Todos devem estar com as palmas das mãos viradas para cima, braços direitos
dobrados na altura da cintura. O jogador bate com a palma de sua mão direita, devagar, em todas as mãos disponíveis, até que, repentinamente,
dá um tapa mais definido numa das mãos e corre para o seu lado. Quem receber o toque, imediatamente corre atrás e tenta pegar o adversário Se
conseguir, este passa a ser da equipe que o apanhou, e o jogador que o pegou faz a mesma coisa no grupo contrário. A equipe que
conseguir agarrar metade ou mais do outro grupo é a vencedora.
120

BATATA QUENTE
Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala.
Idade: A partir de 5 anos
Local: Pátio
Material: Bola.
Participantes: No mínimo três
COMO BRINCAR: O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados,
dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou! ” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a
palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar. - Uma opção é pedir para as crianças
mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala.

AMARELINHA
Brincadeira não só de meninas, a Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma brincadeira que estimula a criança a ter
noções dos números, trabalhando a ordem das casas numéricas do número um ao número dez, além de estimular à habilidade do equilíbrio, pois
as crianças nas áreas que não existem associações de casas, ou seja nos quadrados 1 - 4 -7-10, as crianças apenas podem colocar um pé, e nas
demais com casas juntas 2 e 3 -5 e 6-8 e 9 e Céu podem e devem colocar os dois pés.
Para brincar de Amarelinha é preciso riscar o chão com um giz.
NUNCA TRÊS
Materiais necessários: Não há
121

Descrição: é necessário um número par de pessoas e no mínimo 4 participantes, sendo que o envolvimento aumenta quão maior for o
número de pessoas. Dividir os participantes em duplas. Distribuir todas as duplas (exceto uma) sentadas, dispersas em um grande espaço. Cada
dupla deve ter um à frente, como numa fila. Dos integrantes da dupla em pé, um será o pegador e o outro o fugitivo. Dá-se início à pega.
Quando o fugitivo sentar atrás do último de alguma dupla, o primeiro deverá levantar e assumir a posição de fugitivo. Variações possíveis: a
pessoa que levantar, ao invés de assumir a posição de fugitivo torna-se o pegador, assim, o que antes era pega tem agora que fugir. Outra
possibilidade é soltar duas duplas de pegadores e fugitivos.
Benefícios:
Socialização, velocidade, destreza e alto gasto calórico.

DANÇA DA CADEIRA (Modo Cooperativo)


Materiais necessários:
Aparelho de som, CDs, cadeiras (1 a menos do que o número total de participantes).
Descrição:
Formação igual à dança da cadeira tradicional, ou seja, dispõem-se as cadeiras no centro de um círculo (uma a menos que o número de
participantes), todas voltadas para fora. Os participantes formam um círculo maior ao redor das cadeiras e, ao som de uma música, começam a
dançar ao mesmo tempo em que caminham no mesmo sentido, ao redor das cadeiras. Quando a música for instantaneamente desligada, todos
procuram um lugar para sentar. Aqui começa a diferença fundamental com relação à versão tradicional, pois ao invés de uma pessoa sair da
brincadeira (aquela que não conseguiu lugar), todos devem juntos pensar numa solução a fim de manter esta pessoa na brincadeira. Assim, esta
pessoa senta no colo de outra. A música recomeça enquanto mais uma cadeira é retirada e assim por diante. Como sugestão, propor ao final que
o grupo descubra uma maneira de sentar todos juntos e sem nenhuma cadeira. Dentre as soluções possíveis, uma bastante interessante é que
todos formem uma grande
122

roda, voltem-se para o lado, de modo que um fique voltado para as costas do outro e, então, todos sentam ao mesmo tempo no colo do detrás.

PASSANDO O BAMBOLÊ
Material: vários bambolês
Fazendo a atividade: formação de um grande círculo com os alunos de mãos dadas com o bambolê entre os braços de dois alunos que terão
de passar o bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos. O professor para dificultar ainda mais, deverá ir colocando aos poucos mais bambolês no
espaço livre para que os alunos passem os bambolês sem deixar o outro bambolê que vem atrás acumular.
VARIAÇÂO: dividir os alunos em dois ou três grupos com o bambolê nos braços de dois alunos. Os alunos deverão passar o bambolê, sem
soltar as mãos até chegar no lugar que ele estava. Vence a equipe que conseguir dar 5 voltas primeiro.

CABO DE GUERRA
O professor divide as equipes sendo que cada duas equipes ficarão com uma corda. O professor marca o meio da corda com um lenço e
risca o chão para que ambas as equipes mantenham a mesma distância do centro da corda. Ao sinal do professor as equipes deverão puxar a
corda para seu lado. Marca um ponto quem conseguir fazer o lenço da corda chegar no espaço riscado no chão do seu lado. Ganha quem marcar
três pontos primeiro. OBS: trocar as equipes nas cordas sendo que todas as equipes joguem umas com as outras. VARIAÇÃO: Fazer cabo de
guerra sem corda, com os primeiros alunos da fila (conforme a foto) segurando as mãos e os demais segurando na cintura.

NÓ HUMANO
Formação: alunos divididos em grupos de no máximo 9 alunos.
123

O professor pede para que os alunos do grupo fiquem em círculo e todos os alunos devem dar as mãos um aos outros entrelaçando as mãos.
Nenhum aluno pode dar as mãos ao aluno do lado e também não pode segurar nas mãos da mesma pessoa. Termina a atividade quando os alunos
do grupo, sem soltar as mãos formarem um círculo. Essa atividade é ideal para o início do ano e serve para o professor conhecer quem é o líder
do grupo, aquele que lidera as ações, conhecer o aluno mais acomodado, aquele que não toma nenhuma iniciativa e conhecer aquele aluno
‘malandrinho’, aquele que quando o professor não está olhando, ele solta as mãos ou dá um jeitinho de levar vantagem.

VAQUEIRO LAÇADOR
Formação inicial: Alunos espalhados pela quadra, o professor coloca no fundo da quadra, diversos bambolês. Escolhe um aluno que será o
Vaqueiro que colocará um bambolê na cintura (simbolizando o cavalo) e o outro bambolê na mão (simbolizando uma corda). Ao sinal do
professor, o aluno (vaqueiro) sai em perseguição aos demais alunos (conforme a foto). Assim que algum aluno for laçado, este deve pegar dois
bambolês que estão no fundo da quadra e se torna vaqueiro, ajudando o primeiro na captura dos demais. Termina a atividade, quando todos
forem capturados.

ZIGUE-ZAGUE
Alunos divididos em dois grupos, com número igual de alunos e em fileira. Os alunos deverão ficar com os pés afastados um do outro e
encostado no pé do aluno ao lado. Dado o sinal do professor, o primeiro aluno de cada equipe tem que se abaixar, e em 4 apoios deve passar por
baixo das pernas do companheiro fazendo o ziguezague. Somente quando o primeiro aluno chegar no último aluno da fileira e ficar na posição
dos demais é que o próximo da fila continua a atividade.

BOLA POR CIMA, BOLA POR BAIXO:


124

Alunos dispostos em duas colunas, sendo o primeiro aluno de cada equipe com uma bola nas mãos.
1) Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça com as duas mãos até chegar ao último da
fileira que deverá pegar a bola e correr até a frente e dar seqüência a atividade.
2) Assim que todos os alunos completarem a tarefa, o professor deve pedir para que todos fiquem de pernas afastadas e devem passar a
bola por baixo de mão em mão, até que todos completem a tarefa.
3) na terceira etapa, o primeiro aluno da fileira deve passar a bola por cima da cabeça, o segundo aluno deve pegar a bola em cima e
passar por baixo, o terceiro deve pegar embaixo e passar por cima e assim sucessivamente até que todos completem a prova.
MATERIAIS
Bandeirinha; Bola; Giz; Aparelho de som, CDs, cadeiras; Bambolês; Cordas.
Avaliação
O resultado da implantação do projeto recreio dirigido nas escolas municipais foi avaliado com os educadores como satisfatório. Se por um
lado a agitação e os conflitos diminuíram, por outro aumentou a socialização e o respeito entre os alunos. Também houve ganho na organização
dos materiais, com os estudantes participando mais ativamente, e na ampliação do repertório de jogos e brincadeiras.

7.4 JOGOS
ESCOLARES
Justificativa
O brincar é a essência da infância e seu uso permite o trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento e também a
estimulação da afetividade na criança. A função educativa da brincadeira oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e
sua compreensão de mundo. Diante disso, a prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento humano e capacita o
educando a desenvolver suas competências sociais e comunicativas, essenciais para o seu
125

processo de desenvolvimento individual e social, ao mesmo tempo em que o esporte constitui-se num instrumento pedagógico que tem sido
ferramenta importantíssima no auxílio dos conteúdos escolares.
As diferentes competências com as quais os estudantes chegam à escola são determinadas pelas experiências corporais que tiveram
oportunidade de vivenciar. Ou seja, se não puderam brincar, conviver com outras pessoas, explorar diversos ambientes, provavelmente suas
competências serão restritas. A escola, sendo pois, uma extensão do lar, deve propiciar estas atividades diversificadas, que ampliam os
conhecimentos, a fim de prepará-las para o exercício da cidadania e a vida em sociedade.
Acreditamos que valores como socialização, responsabilidade, cooperação, respeito, liderança, personalidade, persistência e vida saudável
podem ser alcançados por meio da prática esportiva, fazendo das práticas de atividades físicas coletivas na escola um importante elemento
humanizador para preparação de jovens e crianças na vida em sociedade.
Objetivo Geral
- Motivar e envolver os alunos, incentivando-os à prática da Educação Física e de seus conteúdos como instrumento de inclusão social
para contribuir na formação integral do estudante como ser social e participante estimulando sua criatividade por meio da valorização dos jogos
criados pelos alunos.
Objetivos Específicos
- Praticar, escolher, preservar, imitar, dominar, adquirir competência, confiança e autonomia;
- Adquirir novos conhecimentos, habilidades e pensamentos lógicos;
- Conhecer e valorizar a si mesmo e as próprias forças e entender as limitações pessoais;
- Ser ativo dentro de um ambiente segure, que encoraje e consolide o desenvolvimento de normas, regras e valores sociais;
- Promover a socialização e o respeito mútuo entre as crianças;
- Reforçar a importância do brincar.
Público alvo
1º ao 5º ano
126

Procedimentos metodológicos
Para o desenvolvimento do projeto serão aplicadas as seguintes brincadeiras:

Amarelinha
Objetivos
- Desenvolver a consciência corporal, a capacidade de saltar num pé só girar e equilibrar-se.
-Estimular a combinação de regras.
Procedimento: A amarelinha é uma das brincadeiras de rua mais tradicionais do Brasil. Percorrer uma trajetória de quadrados riscados
no chão de pulo em pulo tinha o nome “pular macaca” quando chegou aqui, com os portugueses, há mais de 500 anos. Hoje, em tempos de jogos
eletrônicos, internet e televisão, surpreendentemente a brincadeira simples sobrevive firme e forte nos hábitos de milhões de crianças. O padrão é
o seguinte: a pedra é lançada na primeira casa e o jogador deve percorrer o trajeto do traçado pulando (ora com um pé, ora com os dois), evitando
o quadrado onde a pedra caiu. A sequência se repete enquanto a pedra avança de casa em casa e o grau de dificuldade aumenta.

Batata Quente
Objetivos
- Contribuir para a socialização das crianças;
- Desenvolver a atenção e a agilidade enquanto brincam;
Procedimento: As crianças deverão permanecer sentadas no círculo, voltadas para o centro. Uma delas escolhida por sorteio começa a
brincadeira sentada de costa para o grupo e cantando "batata-quente, quente... queimou!". A criança que estiver com o objeto na mão neste
momento deverá continuar cantando.
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Brincadeira de
Roda Objetivos
- Socializar e desinibir as crianças;
- Auxiliar no desenvolvimento corporal;
- Estimular a participação de todos os alunos.
Procedimento: As brincadeiras de roda são manifestações folclóricas onde as crianças se dão as mãos, formam uma roda e cantam
melodias que podem ou não ser acompanhadas de coreografia.

Cobra-Cega
Objetivos
- Estimular o desenvolvimento da percepção tátil;
Procedimento: Todas as crianças deverão sentar-se na roda, uma delas será escolhida para ser a cobra-cega, esta terá os olhos vendados,
ficando no centro da roda ao comando da educadora começara andar até chegar em uma criança passando as mãos em seu roto, cabelo e em
seguida tentar identificá-la, esta dará continuidade ao jogo.

Pular Corda
Objetivos
Desenvolver a lateralidade e a cooperação;
Estimular a memória e a socialização.
Melhorar o condicionamento físico.
Procedimento: No jogo básico dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada
enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas
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quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica, ainda mais se os pulos forem
coreografados.

Boliche
Objetivo
Desenvolver noções de quantidade e sequência numérica.
Procedimento: Confeccionar um boliche com 12 garrafas pet, contendo a sequência numérica de 1 a 12. Ao apresentar o jogo os alunos
irão se familiarizar com os 41 numerais e em seguida, ao jogar, devem ser incentivados a contagem do número de garrafas que foram derrubadas.

Queimada
Objetivo
Melhorar o condicionamento físico e socializar.
Procedimento: Para brincar, é preciso dividir o grupo em dois times. O jogador que estiver com a bola deve arremessá-la tentando
acertar (queimar) uma pessoa do outro time. Quem for queimado sai do jogo. Vence a equipe que conseguir queimar todo o time adversário
primeiro.

Salto em altura e distância


Objetivo: Desenvolver, aprimorar e melhorar o condicionamento físico.
Procedimento: É uma modalidade do atletismo que consiste em ultrapassar, sem derrubar, uma fasquia apoiada em duas barras que estão
colocadas a uma distância de cerca de quatro metros uma da outra.
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Futebol/Futsal
Objetivo: Melhorar o condicionamento físico e socializar.
Procedimento: A semelhança é que os dois tem gol, as regras são quase todas as mesmas, tem o mesmo número de jogadores a diferença
é que futsal se joga na quadra e futebol no campo com gramado.

Avaliação e Resultados esperados


A avaliação deste projeto será através da observação e registro sobre do educador sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento
das ações desenvolvidas com as crianças, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança - criança e criança – adulto.
Espera-se com o desenvolvimento deste projeto o melhor desenvolvimento físico e cognitivo da criança.

7.5 PROJETO HINO


NACIONAL Justificativa:
Atualmente várias crianças não sabem para que serve o Hino Nacional, a postura, a letra e sua importância para o patriotismo da nação.
Diante disso é de suma importância que desde a infância, as crianças criem hábitos de cantar e compreender o respeito pelo nosso país.
Objetivos
Que os alunos:
• Conheçam a letra e a música do Hino Nacional Brasileiro e do município de Lindoeste;
• Valorizem o Hino Nacional e o Hino do município de Lindoeste;
• Desenvolvam o senso de patriotismo;
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• Ampliem seu repertório;


• Vivenciem momentos de respeito e amor à pátria;
• Aprendam a postura adequada no momento de execução do Hino Nacional;
• Saibam se comportar e cantar nos eventos da escola ou de qualquer outro local.
Procedimentos metodológicos
Todas as segundas-feiras no período matutino com início às 8h30min, os alunos do integral e dos infantis 4 e 5 serão organizados no
saguão, por turmas acompanhadas de seus professores e em postura correta todos irão ouvir e cantar o hino nacional e municipal. E no período
vespertino às 15h30min, os alunos dos infantis 4 e 5 também serão organizados no saguão para a execução dos hinos.
Avaliação e Resultados esperados
Através da execução semanal dos hinos espera-se que desperte e aprimore nas crianças o senso de patriotismo e o respeito à bandeira
nacional.

7.6 DIA DA FAMÍLIA NA


ESCOLA Justificativa
O envolvimento da família escolar é sem dúvida um componente essencial no processo de desenvolvimento da criança. Por este motivo
desenvolvemos esse projeto buscando realizar atividades de interação entre alunos família e escola. “O Dia da Família na Escola é fundamental
para incentivar a comunidade a estar mais próxima e envolvida em ações que venham fortalecer o trabalho desenvolvido pela escola, além de
estreitar os laços entre professores, alunos, pais e gestores”.
Objetivo geral:
Buscar a interação entre os alunos e as famílias.
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Objetivos específicos:
- Estabelecer vínculos família/escola;
- Refletir sobre o papel da escola e da família;
- Despertar na família a participação na vida escolar.
Procedimentos metodológicos:
A data que será celebrada o “Dia da Família na Escola” será no mês de abril, com intuito de envolver todos os membros da família dos
alunos que freqüentam a escola e da comunidade escolar. Neste dia os alunos irão realizar apresentações culturais para os pais, também serão
passados vídeos e/ou palestras sobre a importância da unidade familiar, a construção de valores na criação dos filhos, o cuidado e a
responsabilidade dos pais com os filhos.
Avaliação e resultados esperados
Será feita através de registros, de acordo com a participação de todos.
Espera-se que todos os familiares participem e que se consiga mostrar a importância do envolvimento da família no processo de ensino e
de aprendizagem das crianças.
Buscamos promover a interação entre família e escola.

7.7 PROJETOS DE TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL Público Alvo: Alunos do Infantil 5 que ingressarão no Ensino Fundamental I.
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado em todo o ano letivo.
Envolvidos: Professores, alunos, coordenadores pedagógicos, diretores e pais.
Justificativa:
A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I envolve muitos aspectos e, na maioria das vezes, acaba sendo traumática para alunos
e pais. Novos colegas, outros professores, conteúdos mais complexos e espaços diferentes são alguns
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dos fatores que mais abalam as crianças durante a transição de uma etapa de ensino para outra. A Educação Infantil é mais focada na recreação e
os educadores têm a missão de ensinar através de brincadeiras. Por sua vez, o Ensino Fundamental começa a exigir mais responsabilidades do
aluno com o intuito de prepará-lo para as etapas seguintes. Além disso, a rotina do Fundamental faz com que a criança aprenda a conviver com a
obrigatoriedade de concluir as atividades.

COMO A SEMED DO MUNICÍPIO DE LINDOESTE TRABALHA ESSA TRANSIÇÃO


Como é de nosso conhecimento, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, aprovadas pelo Ministério da Educação
(MEC), também apontam a necessidade de as instituições de ensino assegurarem que essa transição ocorra de forma a dar continuidade aos
processos de aprendizagem e de desenvolvimento, de buscar elos de ligação entre o que se propõe como trabalho de qualidade para as crianças.
Portanto, essa não é uma preocupação só nossa, do Município de Lindoeste. Por isso, aqui se trabalha essa transição de forma tranquila,
harmoniosa e de maneira que garanta à criança uma vivência equilibrada. Os conflitos vividos pelo 1º ano demonstram a necessidade de a
escola reconhecer cada indivíduo em suas múltiplas dimensões. Para que isso aconteça, garantimos que tempo e espaço sejam adequados para
os momentos de brincadeira e interação. Afinal, assim como na Educação Infantil, no Ensino Fundamental também é esperado que as propostas
pedagógicas valorizem o movimento, que as aulas levem em conta os saberes prévios das crianças e os contextos social e cultural em que elas
estão inseridas.
Para amenizar as dificuldades que surgem com a mudança de fase, a realização de ações que funcionam como uma socialização
antecipatória e facilitam a passagem de uma etapa de ensino para a outra é uma das atividades que a Semed do Município de Lindoeste realiza.
As crianças, desde a educação infantil conhecem os espaços e os professores dos anos iniciais do ensino fundamental, e os alunos que estão no
início do ensino fundamental vão aos espaços que já passaram, sendo essa uma alternativa saudável para que a transição aconteça
harmonicamente.
OBJETIVOS
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• Contribuir para que a criança desenvolva uma imagem positiva de si, estimulando capacidades de ordem física, cognitiva e afetiva para
que tenha maior segurança a adentrar no 1° ano do Ensino Fundamental.
• Desenvolver a socialização em ambiente acolhedor, com a finalidade de ampliar o espaço de atuação da criança no ambiente
onde prosseguirá seus estudos e dessa forma ampliar sua percepção do mundo que o cerca.
ESTRATÉGIAS:
Elaboramos algumas ações para amenizar esse processo, como: Dia do brinquedo, parquinho todos os dias, ludicidade mesmo nos
momentos de atividades pedagógicas, hora da história e uma série de outras propostas. Também é muito importante pensar na formação
continuada para capacitar os educadores e promover um trabalho mais coeso entre as etapas de ensino. Por isso, no Município de Lindoeste, toda
a equipe das unidades de educação infantil e ensino fundamental I passam por uma formação continuada e recebem relatórios bem específicos
sobre cada educando para darem continuidade ao processo ensino e aprendizagem.
Mais do que pensar na transição como uma questão pedagógica, obrigatória ou legal, é preciso ter a certeza que este processo precisa
acontecer de maneira apropriada para garantir à criança uma infância plena, cheia de possibilidades, pois estamos falando de crianças ainda na
infância!
1. COMO TRABALHAMOS COM OS PAIS ESSA TRANSIÇÃO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL?
Nós orientamos os pais a confiar na escola que escolheram para o filho é o principal. Acompanhar e observar como está sendo o trabalho
também é muito importante. Porém, não adianta apenas acompanhar, orientamos aos pais que escola e pais devem caminhar juntos, entendendo
que têm um objetivo em comum: o desenvolvimento da criança. Nesta idade, o natural é a criança querer aprender e fazer tudo, pois as conexões
do cérebro estão em desenvolvimento acelerado. A criança está passando pela transição de uma etapa de ensino mais lúdica para uma etapa mais
formal e um dos fatores que podem ajudar muito é a lição de casa, que é o início das responsabilidades que ela terá, agora com mais intensidade
e os pais devem auxiliá-los.
134

Também é importante que se tenha coerência com a criança, pois ela não entende exceções. Mesmo a criança que entrou cedo na escola,
precisa de acompanhamento nesta fase escolar.
Portanto, uma boa dica é preparar um lugar adequado e criar uma rotina de tarefas de casa e hora de estudos para que tenham um excelente
desempenho no processo educativo.
2. O QUE ESSA TRANSIÇÃO SIGNIFICA PARA O ALUNO, PRINCIPALMENTE NO ASPECTO EMOCIONAL?
Na Educação Infantil é permitido e valorizado que a criança corra, brinque, converse quando dá vontade. Poucos meses depois, em
fevereiro, a situação é outra: a mesma criança precisa ficar sentada em sua carteira, em silêncio e trabalhar sozinha. Ir ao parque, só é permitido
uma vez na semana. Normalmente, esse é o cenário da transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. Procurando manter a rotina a
que estão acostumados, os pequenos desenvolvem algumas estratégias. Levantam-se constantemente para apontar o lápis, conversam baixinho,
se mexem na cadeira, levam brinquedos escondidos e transformam materiais escolares em ferramentas da cultura infantil. Essas ações
demonstram como as crianças buscam manter o controle de sua vida e tentam compartilhá-lo com os demais colegas.
Estas são evidências de como os alunos continuam sendo crianças após ingressar no 1º ano. Portanto, para a criança desta faixa etária, que
vive essa transição, o misto de sentimentos é intenso. Prazer, descoberta, alegria, medo, novidade, intensidade, ritmo, enfim, uma gama de
emoções que trazem como consequência um universo de desejos, que deixam essa criança ora assertiva, ora insegura, mas que nos mostra uma
naturalidade em ser criança que desabrocha e amadurece e à medida que isso acontece, enfrenta os novos desafios como alguém que explora um
mundo ainda a ser descoberto.
No entanto, a transição de uma etapa de ensino para a outra sempre envolve muitos fatores: novos colegas, mais matérias, conteúdos mais
avançados, outros professores. Assim, a mudança do ensino infantil para os anos iniciais do ensino fundamental tende a ser bastante traumática,
pois, se uma etapa é focada mais na brincadeira, a outra já começa a preparar o aluno para as etapas seguintes de educação. Essa ruptura, na
opinião de especialistas, não pode existir, e o trabalho entre os ensinos infantil e
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fundamental I deve ser mais coeso e unificado, para o bom andamento de todas as atividades desenvolvidas no processo educativo.
RECURSOS:
Material didático diversificado, dinâmicas, roda de conversa, músicas, filmes e vídeos educativos, gincanas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação é realizada de forma contínua e o sucesso da adaptação é resultado de vivências e trocas de experiências entre os alunos, e
outros colegas e, também, com os professores. É preciso que a escola e a família respeitem o tempo de cada criança. Isso significa deixar que o
aluno sinta-se seguro e tenha coragem de mergulhar no mundo das palavras, acelerando o processo de alfabetização. Valorizar o todo é muito
importante.

7.8 PROJETOS DE TRANSIÇÃO DO 5º ANO PARA O 6º ANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL Público Alvo: Alunos dos 5º Ano do Ensino Fundamental I
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado em todo o ano letivo.
Envolvidos: Professores, alunos, coordenadores pedagógicos, diretores e pais.
Justificativa:
Os períodos de mudança sempre geram expectativas e angústias, e no processo de transição escolar não é diferente. Mesmo
permanecendo na mesma escola, os alunos do 5º ano sabem que terão de lidar com novas rotinas e demandas ao ingressar no Fundamental II,
aumentando seu nível de autonomia e responsabilidade.
Para que esta transição ocorra de modo articulado, mantendo uma continuidade no trabalho pedagógico, realizamos algumas ações como:
roda de conversa, troca de experiência com os alunos do 6º ano, miniaulas de Língua Portuguesa e Matemática e café com os professores do
Fundamental II.
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No início, do 6º ano é um verdadeiro quebra-cabeça! Somada a tantos ajustes, as transformações físicas se aceleram e boa parte das
meninas vivenciam a primeira menstruação (menarca), os meninos crescem rapidamente e as transformações físicas tornam-se evidentes; em
todos, a vaidade é despertada, o que pode tornar os primeiros dias de aula do 6º ano do Fundamental II, um desafio aparentemente intransponível.
Sofrem ainda a perda de status no pátio: no 5º ano, eram os maiores entre os menores, no 6º, voltam a ser os menores entre os maiores! Para que
a transição do 5º para o 6º ano seja tranquila é preciso que haja integração entre o colégio e a família.
OBJETIVOS:
- Contribuir para que o educando tenha uma imagem positiva de si, estimulando capacidades de ordem física, cognitiva e afetiva.
- Contribuir para a construção da identidade do educando e uma crescente autonomia.
- Desenvolver a socialização em ambiente acolhedor, com a finalidade de ampliar o espaço de atuação do educando e sua percepção do
mundo. Favorecer o convívio social e respeito às normas, em um novo ambiente estudantil.
- Considerar o conhecimento prévio dos alunos e desenvolver atividades que visem à aproximação ao universo das linguagens (escrita,
leitura, música, artes, jogos corporais); representação matemática, conhecimento de mundo e natureza para que tenham melhor desempenho no
processo ensino e aprendizagem.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
- Relacionar-se com outras pessoas é uma necessidade constante para o bem-estar psíquico e também físico. Apesar dos altos e baixos nas
relações interpessoais, o ser humano precisa do contato com o outro para viver bem.
ESTRATÉGIAS:
Pensando nisto, seguem abaixo quatro dicas que utilizamos para auxiliar este processo:
- Mudança do turno escolar: os pais devem procurar transmitir confiança para a criança e reforçar que isso demostra o quanto ela evoluiu
em sua carreira escolar, o quanto está mais madura e que, com tranquilidade, superará cada novidade.
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- Lidar com o horário de disciplinas e professores diferentes: a partir do 6º ano, o aluno terá de continuar a lidar com um horário escolar
mais definido, organizando-se para isso. Isso significa que terá de aprender a: trazer o material previsto para cada aula; organizar a realização das
lições de casa e trabalhos para entregá-los no prazo pedido; entender a continuidade dos assuntos, mesmo após alguns dias sem contato com o
professor e a matéria e, a se adaptar ao método de ensino de cada professor.
- Ter contato com conteúdos mais aprofundados: No sexto ano são introduzidas novas disciplinas, o que pode gerar ansiedade. O mais
importante é não ampliar o medo da criança com comentários sobre as dificuldades que os próprios pais passaram. Muito antes pelo contrário,
mostrar o lado interessante que os novos temas trazem, dar segurança de que ela tem total condição de acompanhar e entender, e que deve
procurar sempre o professor em caso de dúvidas.
- Vivenciar a entrada na adolescência: a passagem para o 6º ano coincide com o início do período de adolescência, neste momento, a
escola deixa de ser o único centro de referência da sua vida, com o surgimento de outros interesses tais como: a vida social, futebol, sexualidade,
enfim, instâncias particulares de interesses além da escola. E isso pode refletir no desempenho escolar.
Há um último ponto que desejamos recordar: este é o período em o aluno está ou estará passando pela fase da dispersão, despreocupação…
o mais importante vai ficando para depois e o mais interessante vive-se agora e intensamente. Daqui para frente, ele precisará muito mais de
acompanhamento e ajuda. Sem esquecer o significado da palavra ajuda: “Ajudar quer dizer cooperar ou auxiliar”. De forma alguma a ajuda deve
“tomar lugar de”, “superproteger” ou “fazer os deveres ou pesquisa pelo aluno”. Faz-se necessário que o aluno experimente o sucesso pelo seu
próprio esforço.
É realizada pela SEMED uma Avaliação Diagnóstica em relação aos conhecimentos adquiridos dos alunos do 5 ° ano e que adentrarão ao 6
° Ano. Os objetivos das avaliações diagnósticas são fundamentalmente para identificar as características de aprendizagem do aluno com a
finalidade de escolher o tipo de trabalho mais adequado a tais características no 6° ano. Ou seja, a avaliação diagnóstica coloca em evidência os
aspectos fortes e fracos de cada aluno, sendo capaz de precisar o ponto adequado
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de entrada em uma sequência da aprendizagem, o que permite a partir daí determinar o modo de ensino mais adequado. Com esse tipo de
avaliação previne-se a detecção tardia das dificuldades de aprendizagem dos alunos ao mesmo tempo em que se busca conhecer, principalmente,
as aptidões, os interesses e as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuras ações pedagógicas. As avaliações são elaboradas
contemplando língua portuguesa e seus segmentos e a matemática contemplando as 4 operações, o raciocínio lógico. Investigar o repertório de
conhecimento dos alunos é fundamental, especialmente pelo fato de que esse “retrato inicial” favorecerá o planejamento de atividades que
venham ao encontro das necessidades e interesses da turma. Todos os relatórios com hipóteses de escrita e domínio do raciocínio lógico em
relação a matemática, são encaminhados para os professores do 6° ano e pedagogos para que os mesmos tenham um real retrato da turma que
estarão recebendo.
RECURSOS
Material didático diversificado, dinâmicas, roda de conversa, músicas, gincanas.
AVALIAÇÃO
A avaliação é realizada de forma contínua, a socialização na escola e com a entrada no 6° ano, tem um importante papel na formação
individual de cada aluno. O ambiente escolar é um cenário vivo de interações de trocas explícitas de ideias, valores e interesses diferentes que os
acompanharam para toda a vida.

7.9 PROJETOS PREVENÇÃO E COMBATE AO


BULLYING Justificativa:
Diante de tantas barbáries e tragédias ocorridas nas escolas por comportamentos agressivos de alunos, sendo que estes trazem uma revolta
muito grande por parte de todos os segmentos da sociedade, pensamos em desenvolver ações no combate a essa prática em nosso município para
garantir aos estudantes a segurança necessária, bem como o conhecimento para que partindo destes possam refletir sobre seus atos, adotando
comportamentos mais éticos e justos com as diferenças interpessoais.
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O cuidado da escola contra o Bullying exige não só atividades regulares como também profissionais. A forma de pensar dos alunos e da escola
precisa ser respeitada, e as crianças precisam se sentir confortáveis para expressarem seus medos em relação aos outros alunos de modo a
garantir que este projeto de combate ao Bullying seja realmente eficaz. Assim sendo, serão discutidas várias medidas sócio educativas voltadas
ao tema num efetivo trabalho de maneira interdisciplinar e contextualizada.
OBJETIVO:
- Mobilizar a comunidade interna e externa para ações de combate ao Bullying Escolar;
- Incentivar e buscar mudanças de atitudes e hábitos na disseminação do Bullying;
- Utilizar a linguagem oral e escrita explorando a pesquisa do tema;
- Explorar a curiosidade exercitar a imaginação e criatividade nos estudos relacionados;
- Compreender as mensagens do mal que traz ao próximo;
- Adotar conduta e atitudes que façam a diferença em seu convívio social;
- Produzir textos coletivos e individuais relacionados ao tema.
CONTEÚDOS:
- Prevenção e Combate ao Bullying Escolar.
- Pesquisar sobre o assunto;
- Medidas sócio educativas;
- Produção textual.
- Palestras sobre o tema em todas as Unidades Escolares e também no CMEI.
METODOLOGIA / PROCEDIMENTOS / CRONOGRAMA
- Apresentar o conteúdo proposto através de slides com músicas e vídeos educativos nas Unidades Escolares.
- Realizar um teatro com os professores onde os alunos são apenas espectadores.
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- Fazer um debate sobre o Bullying o que sentiram, que impacto causou, deixar que façam intervenções e colocações quando se fizer
necessário;
- Montar uma caixa de denúncias, depoimentos e queixas anônimos;
- Trabalhar com a linguagem oral e escrita;
- Montar com os alunos medidas sócio educativas, regras (combinados) para o combate e disseminação do Bullying na escola;
- Apresentação com fantoches; de diversas histórias sobre o Bullying,
- Interdisciplinaridade do tema através da: Matemática, Artes, Ciências, Geografia, História e Educação Física;
- Produzir textos no individual e no coletivo com todas as turmas.
- Concursos de desenhos.
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS (TECNOLÓGICOS OU NÃO):
Tv; Dvd; Câmera digital; Aparelho de som; Filmadora; Computador; Internet; Vídeo; Datashow; Giz e lousa.
REGISTROS DO PROCESSO:
Os registros serão em conformidade com o desenvolvimento da temática e de acordo com o cronograma pré estabelecido organizada pela
SEMED para atender todas as Unidades Escolares e o CMEI.
AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS
A avaliação será através de observações na conduta dos educandos, comportamento, atitudes do grupo em geral, no decorrer e após o
término do projeto. Esperamos que atinjam não só a comunidade interna como externa e sociedade em geral, com resultados positivos.
DIVULGAÇÃO / SOCIALIZAÇÃO DO PROJETO REALIZADO
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Foi realizado um cronograma que teve início em fevereiro e término em dezembro com ações previamente planejadas e ao término deste
faremos uma apresentação aos pais de tudo o que foi trabalhado e posteriormente uma passeata nas principais ruas da cidade.
CRONOGRAMA
Durante o mês de janeiro, a SEMED discute e organiza todas as ações a serem desenvolvidas – Distribuição das ações entre os professores,
diretores, coordenadores. De fevereiro a dezembro de 2020, serão trabalhados por trimestres em todas as Unidades Escolares e CMEI, os
seguintes assuntos:
• O que é Bullying?
• O que os alunos acham disto?
• Como eles acham que podem intervir para coibir?
• Que ações ou medidas devemos tomar?
• Você já sofreu Bullying ou viu alguém sofrer Bullying?
• E o cyberbullying? E Como é lidar com isto na internet? Dá para mudar?
• Casos de violência nas escolas do Paraná!
• Como você acha que o Bullying influência nas tragédias?
• Como isto poderia ser evitado? Você conhece outros casos de Bullying que causam violência?
EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO:
Equipe da Semed, diretores, coordenadores, professores e comunidade escolar no geral.
CONCLUSÃO:
142

No final do ano letivo ou de acordo com a organização da escola, será realizado uma apresentação para os pais e comunidade com todas
as ações que foram desenvolvidas, bem como dos demais trabalhos, registrando tudo para que esta iniciativa possa ter continuidade e estes casos
sejam evitados.

7.10 PROJETOS PROERD


Projeto Proerd: Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência.
Público Alvo: Alunos dos 5º Anos do Ensino Fundamental das Escolas da Rede Municipal.
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado durante um semestre por ano letivo, em todos os 5° anos do Ensino Fundamental.
Envolvidos: Policial do Proerd, professores, alunos, funcionários, coordenadores pedagógicos, diretores e pais.
Justificativa:
O Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) consiste num esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia
Militar, a Escola e a Família, tendo como missão e visão:
• Missão: ensinar aos estudantes habilidades para tomada de boas decisões, para ajudá-los a conduzir suas vidas de maneira segura
e saudável.
• Visão: construir um mundo no qual os jovens de todos os lugares estejam capacitados para respeitar os outros e para escolherem
conduzir suas vidas livre do abuso de drogas, da violência e de outros comportamentos perigosos.
OBJETIVOS:
- Transmitir uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas e da violência. No Proerd
os Pais são orientados quanto a importância da amizade e a observar as mudanças de atitudes dos pais com os filhos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
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- Trabalhar sobre as causas do uso de drogas lícitas e ilícitas estabelecendo sobre os riscos decorrentes da dependência química e
orientando as crianças, adolescentes, assim como seus pais ou responsáveis, acerca da busca de soluções e medidas eficazes quanto à
resistência às drogas;
- Fortalecer a autoestima das crianças e adolescentes a valorizarem a vida, mostrando opções saudáveis de comportamento, longe das
drogas e da violência;
- Sensibilizar as crianças e adolescentes para valores morais e éticos, possibilitando a visualização, bem como proporcionar a
construção de uma sociedade mais justa, sadia e feliz;
- Disponibilizar aos pais e/ou responsáveis ferramentas para que, quando questionados sobre os efeitos negativos das drogas, possam
atender às expectativas, bem como mostrar a importância do fortalecimento da estrutura familiar;
- Prevenir a criminalidade relacionada direta ou indiretamente ao uso de drogas;
- Disponibilizar aos Policiais Militares técnicas pedagógicas adequadas para aplicação do programa para crianças, adolescentes e para
pais e/ou responsáveis;
- Ensinar e aprofundar os conhecimentos dos Policiais Militares quanto às drogas lícitas e ilícitas, questões legais sobre o tema e como
proceder quando da constatação de alguma forma delituosa dentro e nos arredores do ambiente escolar;
- Aproximar a Polícia Militar da comunidade escolar, e por consequência da comunidade em geral. Proporcionando um clima de
parceria e confiança, gerando informações tornando possível um melhor atendimento aos anseios sociais, bem como mostrar a importância do
papel social da corporação.
- Desenvolver o programa, da Polícia Militar, de prevenção primária ao uso das drogas, alertando sobre os malefícios causados à saúde
física e mental do usuário das referidas substâncias.
METODOLOGIA
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As aulas do Proerd são ministradas por um policial militar fardado e habilitado para essa função e conta com o auxílio do professor (a),
uma vez por semana, durante o semestre. É dirigido a crianças do 5ª ano do ensino fundamental, na faixa etária dos 9 aos 12 anos, idade em que
as crianças estão suscetíveis às pressões para experimentarem drogas ou agirem de modo violento.
O conteúdo didático e pedagógico do programa é composto de 17 lições abordando os seguintes temas: segurança pessoal, maneiras de
dizer não às ofertas de drogas, abuso e uso das drogas, autoestima, influência dos meios de comunicação (propaganda), alternativas para não usar
drogas, pressão dos companheiros, consequências do uso das drogas lícitas e ilícitas (principalmente o álcool e o cigarro), noções de cidadania,
maneiras de se lidar com as tensões do dia-a-dia e formas de evitar a violência.
As lições são desenvolvidas em sala de aula, por um policial militar com o acompanhamento e auxílio do professor (a) e de forma
interdisciplinar. As lições são ministradas por meio de encenações teatrais e trabalhos em grupos para alunos e palestras para pais e professores.
ESTRÁTEGIAS
- Conversa informal e dirigida sobre a opinião dos assuntos estudados em sala de aula, ouvindo o conceito de cada aluno;
- Roda de leitura;
- Visitas à biblioteca;
- Produções textuais;
- Concurso de frases e produções textuais;
- Cartazes coletivos;
RECURSOS
Uso de uma apostila composta de 17 lições abordando os seguintes temas: segurança pessoal, maneiras de dizer não às ofertas de drogas,
abuso e uso das drogas, autoestima, influência dos meios de comunicação (propaganda), alternativas para não usar drogas, pressão dos
companheiros, resumindo, aprendendo a dizer sempre não as drogas.
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Livros paradidáticos diversos também voltados ao tema das drogas, cartolina, papel Kraft, cola, canetinhas, lápis de cor, giz de cera,
tesoura, régua.
AVALIAÇÃO
A avaliação é realizada de forma contínua, através das produções individuais e coletivas dos educandos, da responsabilidade e do interesse
dos alunos em realizar as atividades propostas em sala de aula, assim como as tarefas de casa.

7.11 PROJETO – LIXO NO LIXO, NOSSA ESCOLA É UM CAPRICHO

PÚBLICO-ALVO
Alunos, professores e demais funcionários do Cmei Irmã Dulce e demais Escolas da Rede Municipal de Ensino do Município de Lindoeste
de (1º ao 5º ano do ensino fundamental).
JUSTIFICATIVA
O projeto: Meio ambiente (lixo no lixo nossa escola é um capricho), tem por princípio básico conscientizar os alunos e a comunidade
escolar sobre a necessidade de se construir uma prática social baseada na preservação do ambiente, isto é, buscarmos nos conscientizarmos de
que para estarmos no mundo é necessário que cuidemos dele, não poluindo e criando formas
146

de efetivar ações e atitudes de respeito e preservação ao meio ambiente. Nesse sentido, o tema visa sensibilizar a comunidade escolar para a
prática de atitudes concretas em relação ao meio ambiente escolar a fim de perceber que as ações mais próximas podem contribuir para
preservação do planeta.
OBJETIVOS
· Formar, criar consciência ecológica com a comunidade escolar.
· Discutir e criar formas alternativas de ação, de como cuidar melhor do meio ambiente.
· Divulgar os trabalhos realizados durante o projeto meio ambiente.
· Zelar pelo ambiente escolar;
· Promover ações concretas de atitudes positivas em relação ao meio ambiente;
DESENVOLVIMENTO
- Pesquisas bibliográficas sobre o assunto; (Questão ambiental).
- Pesquisa Fotográfica- Palestras com pessoas envolvidas com a questão ambiental.
- Vídeos (assistir e produzir filmes, documentários sobre o assunto).
- Confecção de cartazes, murais.
- Montagem de maquetes;
- Elaboração de princípios de preservação e cuidados com o meio ambiente.
- Trabalhar textos, histórias, músicas com a temática ambiental.
OBSERVAÇÃO: Estarão envolvidos na execução do Projeto: “Lixo no Lixo nossa escola é um capricho” Direção, coordenação pedagógica,
professores, funcionários, alunos e comunidade em geral.
AÇÕES RESPONSÁVEIS COMO FAZER
Será indicado um aluno de cada turma, como monitores Professor, funcionários e Durante as aulas observar, orientar o e avaliar o
ambientais, que terão a responsabilidade de zelar junto aluno de cada turma estado de conservação da sala de aula e do pátio.
147

aos colegas pelo cumprimento das atitudes elencadas


anteriormente juntamente com os alunos.
Serão confeccionados cartazes ilustrativos e informativos a Professor, corpo discente e Através de aulas e vídeos informativos.
partir da pesquisa e registros (elaborados pelos alunos) funcionários.
para expor no hall da escola.
Dramatização e oficinas de aprendizagens, música Professores, funcionários e Atividades em sala
também poderá fazer parte do projeto. alunos
Algumas sugestões de atividades: reciclar o papel, Professores, funcionários e Oficina de artes
mutirão de limpeza na escola, construção de brinquedos com alunos
materiais recicláveis.
Escolha de monitores mirins, responsáveis pelo Professores, funcionários e Através da observação no horário do recreio
monitoramento do recreio observando e alertando, para alunos.
posturas ambientalmente corretas aos outros colegas.
Cuidar das plantas e árvores da escola, (cada dia uma Professores, funcionários Cada dia uma professora irá ficar responsável em levar
turma irá ficar responsável em aguar e cuidar das plantas), alunos. a sua turma para cuidar e aguar as plantas

Manter as salas e outras dependências da escola Alunos, professores, Monitorando e conscientizando sobre a importância
sempre limpas. funcionários. da preservação das dependências da escola
Zelar pelo patrimônio público Todos os funcionários, Conscientização
alunos e professores
Buscar junto às empresas da região apoio para Direção e pedagógico Através de ofícios
adquirirmos lixeiras para coleta correta do lixo.
Conhecer as leis municipais sobre o meio ambiente. Professores, alunos e Através de aulas explicativas e informativas
funcionários.
Montagens de jogos, como bingos, trilhas, etc. Professores, alunos e Através de oficinas
148

funcionários.
Palestras sobre o tema ambiental. Secretaria do Meio Solicitação através de e-mail
ambiente
Concurso literário Meio Ambiente Professores, funcionários, Através do concurso: Desenhos, frases e poesias.
alunos.
Debate com demais funcionários da escola, sobre Agentes de serviço, diretor Bate papo no início da aula.
necessidade de preservação do patrimônio público. e Outros.
OBSERVAÇÃO
IDEIAS
Todos os dias, se produz, na escola, grande quantidade de lixo: o que resta no final dos recreios, nas salas de aula e nos vários ambientes
onde alunos, professores e outros profissionais desenvolvem suas atividades. Pensando nesta questão e na necessidade de se refletir sobre pontos
importantes como desperdício, consumo desenfreado, reaproveitamento, reciclagem, enfim como surge e que destino dar a este lixo, idealizou-se
tal projeto. Pretendemos fazer com que os alunos, baseados nesta reflexão, possam partir para a ação: separando o lixo da escola, buscando a
melhor forma de descartá-lo e disseminando estes conhecimentos para a comunidade.
ATIVIDADES:
Fazer uma análise do lixo que é encontrado no ambiente escolar, realizar a coleta aos arredores das Unidades Escolares quando for
necessário. Discutir as questões, através de vídeos, relatos, entrevistas, histórias. Promover oficinas de reciclagem, não só para os alunos, mas
abertas à comunidade, utilizando o material que separarmos que poderão se tornar brinquedos, enfeites, instrumentos, potes, vasos e o que mais a
imaginação permitir.
DESEJOS:
149

Pretendemos mudar a visão sobre os resíduos que são produzidos por nós, além de repensar hábitos de descarte incorretos. No final, talvez
tenhamos uma escola mais limpa, com uma coleta seletiva regular e com alunos e profissionais mais comprometidos como o meio ambiente.
PESSOAS:
Será, portanto, um projeto da escola, interdisciplinar, e não apenas de uma área ou atividade. Pretendemos, assim, tentar fazer com que os
alunos levem o que estão desenvolvendo na escola para as suas casas e, quem sabe, venham a influenciar na separação do lixo da sua casa, da sua
rua e do seu bairro. Todos estarão envolvidos, desde os alunos, professores, funcionários, direção, os pais, a comunidade e, se possível,
instituições que possam nos ajudar.
AVALIAÇÃO:
Deverá ser feita de acordo com os resultados obtidos, levando em consideração a receptividade da comunidade escolar, o entendimento dos
envolvidos bem como, a mudança de atitudes em relação ao meio ambiente e o ambiente escolar.

7.12 PROJETO PEDAGÓGICO DE LEITURA E ESCRITA


Projeto: LEITURA EM MINHA CASA: Vamos viajar com a família na leitura.
Público alvo: 1º ao 5º Ano Ensino Fundamental I.
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado em todo o ano letivo, porém com temas diferentes a cada bimestre.
Envolvidos: Professores, alunos, coordenadores pedagógicos a diretores e pais.
Justificativa:
As histórias educam e estimulam o desenvolvimento, atenção, imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem.
Tendo em vista a fundamental importância da formação do leitor, este projeto de leitura foi elaborado com o objetivo de incentivar o hábito
de ler no convívio familiar e estimular a criatividade do aluno. Dessa forma, o contato com o mundo da leitura explorado em contos, versos ou
prosa, fará com que o aluno aprenda através da fantasia, a solucionar eventuais problemas da sua
150

vida diária, compensando as pressões de seu cotidiano, desenvolvendo o otimismo, transmitindo uma mensagem de felicidade e realização.
O projeto é desenvolvido em todas as Unidades Escolas, em todas as turmas, também no CMEI nas turmas do Infantil 5. Foi denominado
“PROJETO: LEITURA EM MINHA CASA”” por contar com a utilização de uma bolsa, que viaja de dois em dois dias com uma criança e que
vai acompanhada de alguns livros que deverão ser lidos junto com a família e um caderno de registro onde deverá ser registrado o que a criança
mais gostar da história que lhe foi contada e também uma ficha para que ela responda algumas questões referentes o que ele mais gostou do livro
escolhido.
O projeto tem como finalidade proporcionar, através da interação da criança com o adulto, tanto na escola como no ambiente familiar, uma
oportunidade para as mesmas, de conviverem de forma dinâmica, criativa e prazerosa com os adultos e com livros de literatura infantil bem
como com história populares, lendas e histórias locais, favorecendo a formação do espírito crítico do leitor e socialização de uma informação.
OBJETIVOS
- Desenvolver estratégias e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os alunos, começando pelo trabalho com a mala viajante;
- Propor situações didáticas que garantam, de maneira contínua, a abordagem de gêneros diversos selecionados em função de temas de
estudo e com grau de dificuldade crescente;
- Fazer parte de situações sociais de leitura, como as discussões sobre obras lidas e a indicação das apreciadas;
- Oportunizar aos estudantes o acervo de inúmeras obras literárias de variados autores, buscando sempre, ampliar seus
conhecimentos e suas capacidades criativas;
- Incentivar o estudante a compreender e utilizar melhor as regras ortográficas da Língua Portuguesa;
- Ler individualmente e em grupo, conhecendo os clássicos e identificar recursos linguísticos, procedimentos e estratégias discursivas
para relacioná-las com seu gênero;
151

-Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir bons textos;
- Proporcionar a interação da criança com a sua família, convivendo de forma dinâmica, criativa e prazerosa com os familiares e com
livros de literatura bem como com histórias populares, lendas e histórias locais, favorecendo a formação do espírito crítico do leitor;
- Aprimorar a linguagem oral e escrita dos alunos, de modo a ampliar o vocabulário.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Diferentes propósitos de leitura.
- Linguagem escrita e produção de texto.
- Produção de texto oral com destino escrito.
- Características de diferentes gêneros literários.
METODOLOGIA
A Secretaria da Educação fornece a todas as escolas e CEMEI uma Bolsinha de Leitura padrão conforme modelo anexo:

Dentro da bolsinha são colocados três livros, de acordo com a faixa etária dos educandos, anexando à mesma um caderno de registro e
uma folha com encaminhamentos para que pais e filhos deem sua opinião sobre as leituras realizadas. A cada dois dias um educando leva,
seguindo a lista da chamada.
152

Chegando em casa a criança deverá escolher um dos livros e começar a sua leitura. É necessário contar com o auxílio dos pais nessa
empreitada, pois eles devem acompanhar a história junto com os filhos. Após a leitura a criança deverá fazer um registro no caderno, resumindo
a leitura que realizou e dando a opinião sobre o Projeto. Além do caderno na Bolsinha segue uma folha com alguns questionamentos referente a
autores, ilustradores, personagens e assunto abordado pelo livro lido que a criança mais se identificou para que a criança preencha.
Proporcionar rodas de leitura;
ESTRÁTEGIAS
- Conversa informal e dirigida sobre a opinião dos livros lidos, ouvindo o conceito de cada aluno;
- Roda de leitura;
- Visitas a biblioteca;
- Organizar o cantinho da leitura em sala de aula;
- Produções textuais;
- Concurso de frases e produções textuais;
- Elaboração de mural com exposição das produções textuais;
- Cartazes coletivos;
- Leitura e Declamação de poemas e poesias;
- Organizar roda de leitura para que os alunos expressem os sentimentos que aparecem no texto durante a leitura, como medo, alegria,
espanto, tristeza e humor.
- Conversar com a turma sobre alguns aspectos importantes dos livros.
RECURSOS
Livros paradidáticos diversos, cartolina, papel Kraft, cola, canetinhas, lápis de cor, giz de cera, tesoura, régua.
AVALIAÇÃO
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A avaliação é realizada de forma contínua, através das produções individuais e coletivas dos educandos, da responsabilidade e do interesse
dos alunos em realizar as atividades propostas em sala de aula. Também é realizada uma avaliação, levando em consideração a opinião dos pais e
alunos em relação ao caderno e a folha de encaminhamentos que os mesmos respondem e dão a opinião sobre o Projeto.

7.13 PROJETO HORA CÍVICA


Público alvo: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Período de duração: Todo o ano letivo.
Justificativa
O homem cívico é aquele que, consciente e voluntariamente cumpre seus deveres e zela pela integridade de seus direitos. Para tanto, faz-
se necessário promover entre o educando situações que favoreçam atitudes de cooperação, participação, responsabilidade e companheirismo,
levando-os ao pleno desenvolvimento da cidadania. A hora cívica será um momento de reflexão e participação, oportunizando a todos expressar
idéias, sentimentos, adotando atitudes que visam resgatar valores como o respeito e a tolerância.
A finalidade educativa ministrada pela Escola inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais da solidariedade humana, visa o pleno
desenvolvimento da pessoa e o preparo para o exercício da cidadania. Entende-se que esta é uma forma de resgatar os valores cívicos e fazer com
que os alunos se tornem cidadãos conscientes do seu papel na sociedade. O civismo é uma atitude que se aprende comportamento que se
desenvolve e é parte do ato de educar.
OBJETIVO
- Resgatar o amor e o respeito pelos símbolos nacionais e pelas datas históricas.
- Possibilitar ao educando uma formação integral, resgatando valores, encaminhando-os para a construção de um mundo melhor e mais
justo.
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- Cultivar o hábito de cantar os hinos cívicos e prestar as devidas homenagens à Pátria e valorizando as datas que fizeram parte da nossa
história;
- Oportunizar aos educandos demonstrar suas habilidades através da música, dança e peças teatrais.
- Tornar ambiente escolar mais agradável.
- Incentivar a participação da comunidade nos eventos realizados pela escola
METODOLOGIA
A hora cívica será realizada mensalmente, para que todos possam preparar-se para as apresentações, que serão coordenadas pelos
professores e equipe pedagógica.
Reuniremos no saguão da escola, onde será cantado o hino nacional e outro hino cívico, na presença dos alunos e funcionários da escola.
Após faremos as apresentações dos alunos.
ESTRÁTEGIAS
- Conversa informal e dirigida sobre o assunto estudado em sala de aula, ouvindo o conceito de cada aluno;
- Roda de leitura;
- Produções textuais;
- Concurso de frases e produções textuais;
- Cartazes coletivos;
- Apresentar o conteúdo proposto através de músicas, mensagens nas Unidades Escolares.
- Apresentação com fantoches;
- Interdisciplinaridade das datas cívicas através da: Língua Portuguesa, Matemática, Arte, Ciências, Geografia, História e Educação
Física;
-Produzir textos no individual e no coletivo com todas as turmas.
- Desenhos
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RECURSOS A SEREM UTILIZADOS (TECNOLÓGICOS OU NÃO)


Tv; Dvd; Câmera digital; Aparelho de som; Filmadora; Computador; Internet; Vídeo; Datashow.
AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS
A avaliação será direcionada à observação na mudança de comportamento dos alunos dentro e fora da sala de aula, pois, a aprendizagem só
acontece quando há mudança de atitude.
CRONOGRAMA
De fevereiro a dezembro do ano letivo trabalharemos mensalmente na escola abrangendo todos os educandos conforme as datas
relacionadas ao mês.
EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO
Equipe Pedagógica, professores regente e hora atividade, educandos e comunidade escolar no geral.

7.14 PROJETO ESCOLA DO CAMPO (COOPAVEL) PARA O 5º ANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL Público Alvo: Alunos dos 5º Anos do Ensino Fundamental.
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado no 2° semestre do ano letivo.
Envolvidos: Professores, alunos, Coopavel, coordenadores pedagógicos, diretores e pais.
Justificativa
Pensar no tema Educação no Campo é pensar na cultura que deve ser resgatada, pois, a mesma está se perdendo por encontrar
dificuldades no processo de ensino aprendizagem.
Entendemos por cultura: “Todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, moral, lei, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos
adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” (Edward Tylor, Cultura Primitiva, 1871).
Sendo assim, o professor deve trazer de volta os aspectos culturais dessa área, trabalhar com o tema diversidade na sala de aula para
proporcionar ao aluno o respeito das diferenças pelas outras pessoas, nesse sentido: “Diversidade diz respeito à
156

variedade e convivência de ideias, características ou elementos entre si em determinados assuntos, situação ou ambiente. ”, Então cultura e
diversidade são elementos indissociáveis que precisam caminhar juntos.
Podemos afirmar que o presente projeto encontra justificativa na crescente necessidade de conhecimento dos avanços e possíveis
retrocessos nas políticas educativas e nos processos de educação, em especial na Educação no Campo, nos seus obstáculos estruturais, nas suas
propostas pedagógicas específicas, na capacitação docente coerente, democrática, ativa, crítica, criativa, inclusiva e contextualizada com a
realidade da criança no campo, ou seja, o professor não deve se acomodar diante da situação em que é vivido na realidade, ele precisa buscar o
novo, o desconhecido, procurar pensar em ações no presente para alcançar melhorias no futuro.
A população do campo vem sendo submetida à precariedade sociocultural, decorrendo do desamparo e por consequência, essa população
se reflete nos altos índices de analfabetismo.
É necessário ampliar as discussões sobre educação no campo com os diversos ministros, diferentes órgãos públicos, movimentos sociais e
organizações não-governamentais, com vistas à formulação e a implementação de políticas de educação, e de desenvolvimento sustentável no
campo.
A educação no campo é vista como uma ação estratégica para a emancipação e cidadania de todos os sujeitos que vivem no campo,
colaborando com a formação das crianças, jovens e adultos, para o desenvolvimento sustentável regional e nacional.
A autora do livro A Educação Rural no Brasil, Claudia Souza Passador, doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), diz
que:
“A maioria das escolas estigmatizam o agricultor. As crianças são levadas a pensar que trabalhar na roça é para quem não tem estudo. Um
erro. O conhecimento é útil em todas as áreas. O Brasil, especialmente, precisa de pessoas bem formadas para esse setor, porque 80% dos
municípios tem uma economia rural. ”
157

A educação isoladamente pode não resolver os problemas do campo e da sociedade, mas é um dos caminhos para a promoção da inclusão
social, apontada como prioridade no resgate dessa população. Para que isso ocorra, o educador precisa conhecer a realidade que o aluno
apresenta na sociedade.
Segundo a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica, em seu art. 28

“Na oferta da Educação Básica para a população rural, os sistemas de ensino proverão as adaptações necessárias à sua adequação, à
peculiaridade da vida rural e de cada região, especialmente: conteúdos curriculares e metodologia apropriada às reais necessidades e
interesses dos alunos da zona rural, organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo
agrícola e às condições climáticas, adequação à natureza do trabalho na zona rural”.

Portanto, todo o material cedido pela Coopavel, patrocinado pela Syngenta, dá ênfase ao desenvolvimento sustentável, conscientizando os
estudantes do 5° ano do Ensino Fundamental sobre a necessidade da conservação dos recursos naturais, promovendo ao mesmo tempo, a
qualidade de vida dos estudantes e da comunidade rural como um todo. Porém, todo o material elaborado reuni textos e atividades interessantes e
atuais, que despertam no educando, o sentimento de cidadania, para que eles sintam capazes, responsáveis e atuantes na tarefa de construir um
mundo mais sustentável.
Objetivos
Espera-se que, ao fim deste projeto, os alunos:
- Conheçam de forma mais ampla o contexto que se dá a educação do campo para que as informações se convertam em ações que
beneficiem os conhecimentos dos professores e principalmente dos educandos.
- Divulgar o tema Educação no Campo; e ensiná-los como manter uma horta em casa.
- Incentivá-los a ter uma alimentação saudável e uma vida ativa;
- Englobar o tema cultura e diversidade para expansão de conhecimentos; valorizando a educação do campo.
- Possibilitar discussões, soluções, sobre os obstáculos na educação no campo.
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- Conhecer, discutir sobre a Pirâmide dos alimentos para termos uma vida saudável.
- Conhecer e discutir de onde vem a comida que comemos.
-Conhecer e discutir sobre as diversas tecnologias do campo.
- Discutir e refletir sobre a importância da água para o planeta.
METAS/PRODUTOS/RESULTADOS ESPERADOS:
Pretende-se que no mínimo 80% dos alunos alcancem os objetivos propostos. Almeja-se que no mínimo 95% dos alunos participem e interajam
das atividades sugeridas durante este projeto.
METODOLOGIA/ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Motivação os alunos serão motivados e incentivados em relação ao projeto através de músicas que mencionam o tema, com livros de
literatura infantil, clipe infantil e cartazes, filmes, Kit recebido da Coopavel com atividades diversificadas.
CONTEÚDO
- A Água, o ar, a terra, a energia que utilizamos, os alimentos que comemos, de onde vem nossa comida?
- Plantando sustentabilidade e as tecnologias do campo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e acontecerá através da observação do desempenho dos educandos em todas as atividades propostas.

7.15 PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO 5º ANOS DO ENSINO


FUNDAMENTAL Público Alvo: Alunos dos 5º Anos do Ensino Fundamental.
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado no 2° semestre do ano letivo.
Envolvidos: Professores, alunos, DETRAN, coordenadores pedagógicos, diretores e pais.
Justificativa
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Atualmente existem muitos veículos nas ruas e as crianças saem mais de casa, isso acarreta um fluxo maior de pedestres e transportes nas
ruas e avenidas de nossa cidade. Nossas crianças residem numa cidade tranquila, mas muito movimentada com grande fluxo de veículos. Além
disso, a maioria das unidades escolares localizam-se em ruas de grande movimento, na qual não há semáforos para garantir uma maior segurança
das crianças e seus responsáveis ao atravessar a rua e adentrarem as escolas. Diante desta realidade faz-se necessário abordar com os alunos
conceitos de segurança no trânsito que é oferecido pelo DETRAN.
OBJETIVOS
Espera-se que, ao fim deste projeto, os alunos:
- Andem sempre pela calçada e do lado de dentro da mesma;
- Olhem para os dois lados antes de atravessar a rua;
- Atravessem sempre na faixa de segurança, ou na falta desta, utilizem a beira das calçadas, ou em último caso,
- Deixem que um adulto o segure pelo punho para sua maior segurança;
- Reconheçam o semáforo de veículos e de pedestres, sua importância e significado;
- Contribuam para um trânsito mais seguro; - tenham consciência da importância das normas de trânsito.
METAS/PRODUTOS/RESULTADOS ESPERADOS
Pretende-se que no mínimo 80% dos alunos alcancem os objetivos propostos. Almeja-se que no mínimo 95% dos alunos participem e
interajam das atividades sugeridas durante este projeto.
METODOLOGIA/ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Motivação os alunos serão motivados e incentivados em relação ao projeto através de músicas que mencionam o tema, com livros de
literatura infantil, clipe infantil e cartazes.
CONTEÚDO
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No decorrer do projeto serão trabalhados os seguintes conteúdos:  Semáforo (pedestre e veículo) Conduta no trânsito Faixa de segurança
Apresentação de algumas placas de trânsito.
Metodologia: os conteúdos serão desenvolvidos de forma lúdica e atrativa, através de:  Música Cartazes Pintura, recorte e colagem
Simulação de uma vivência de trânsito Roda de conversa Brincadeiras dirigidas Artes com sucata.
Fixação Para tornar permanente a proposta trabalhada neste projeto, no decorrer do ano letivo será abordada a maneira correta de se portar
no trânsito em:  Histórias que serão contadas; Rodas de conversa; Vídeos que por ventura mostrem cenas que seja possível tratar este aluno;
Brincadeiras; Excursões (Visita ao DETRAN); Enfim, em qualquer situação que seja possível tratar deste tema.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e acontecerá através da observação do desempenho das crianças em todas as atividades propostas.

ALGUMAS ATIVIDADES REALIZADAS:


Confecção de semáforo de veículos com caixinha de sucata.

7.16 PROJETO PEDAGÓGICO DE SAÚDE BUCAL


Projeto: SAÚDE BUCAL CUIDADO COM OS DENTES É FUNDAMENTAL.
INTRODUÇÃO
• Distribuição de escovas e cremes dentais;
• Escovação diária após merenda escolar;
• Escovação supervisionada e aplicação tópica de flúor semestralmente;
161

• Agendamento dos alunos para atendimento dentário, apenas os casos mais graves;
Público Alvo: Todos os educandos do Ensino Fundamental.
Tempo Previsto: O projeto é trabalhado durante todo o ano letivo.
Envolvidos: Professores, alunos, coordenadores pedagógicos A Diretores E Dentista.
Justificativa
Não se pode separar higiene bucal de saúde, é um dos cuidados básicos não apenas com a aparência, mas com uma das partes mais
importantes do corpo humano, por onde consumimos alimentos e líquidos que nos mantém vivos.
Cuidar de nossa boca, nossos dentes não apenas deixar o sorriso mais bonito e faz bem para a autoestima, mas também previne muitos
males como cáries, tártaro, mau hálito, e até certo ponto alguns males do estômago. Nesse sentido, é importante que a escola trabalhe estes
temas com os alunos, de forma a atuar preventivamente (os ensinando a evitar transtornos futuros). Muitas crianças possuem cáries, feridas
na boca, mau hálito e perca de dente precoce, sendo a maioria das crianças de baixa renda.

Objetivos
Desenvolver hábitos de higiene bucal corretos e regulares, através da conscientização de sua importância, e oferecendo exemplos de
práticas como escovar os dentes, a língua, como usar o fio dental e etc.;
-Cuidar da saúde dos alunos e ensiná-los a cuidar de si mesmos;
-Desenvolver raciocínio lógico e coordenação motora;
-Ensinar respeito e disciplina para com o próprio corpo.
-Diminuir a incidência da cárie dentária;
-Formar multiplicadores,
-Promover melhoria na condição bucal dos alunos e famílias envolvidas,
162

-Conhecer mais sobre nossa boca, nossos dentes, suas funções e etc.;
Objetivos Específicos
- Orientar as crianças sobre os cuidados com a higiene bucal e usa-las como transmissores de novas experiências,
- Ampliar conhecimento e favorecendo a analises críticas e a compreensão dos fatores protetores e dos fatores protetores e dos
determinantes do processo de saúde-doença bucal para os cuidadores.
- Familiarizar as crianças com o profissional de odontologia visando reduzir sentimentos de ansiedade e medo em relação ao tratamento.
METODOLOGIA
É organizado rodas de conversa com os alunos, feito a demonstração da maneira correta de fazer a escovação, é explicado a importância
dos cuidados com a boca, a dentista utiliza de várias técnicas para ensinar como se deve fazer a escovação, mostrou dentes cariados para que as
crianças tenham noção de como ficaria os dentes caso não seja feita uma higiene adequada.
ESTRÁTEGIAS
• Materiais Didáticos
• Jogos Lúdicos
• Filmes educativos;
• Músicas infantis;
• Teatros;
• Palestras de caráter informal;
• Escovação supervisionada;
RECURSOS
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Escovas. Creme Dental. Moldes de gesso em tamanho grande. Escova Grande. Folders. Máquina Fotográfica.
RESULTADOS ESPERADOS:
Observou-se melhora na higiene oral dos que participaram das ações na escola, aumento no número daqueles que apresentaram
gengiva saudável ou inflamação leve no segundo exame nos grupos da escola. Houve um aumento na frequência de escovação no grupo escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação é realizada de forma contínua, conscientizando os alunos da importância de manter uma saúde bucal adequada.
Tais como ações para uma melhoria na qualidade de vida das crianças.

7.17 PROJETO SEBRAE


Justificativa
A Educação Empreendedora proposta pelo SEBRAE- JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos) destinado a fomentar a educação e
a cultura empreendedora. No entanto pelo curso apresentar práticas de aprendizagem, considerando a autonomia do aluno para aprender além de
favorecer o desenvolvimento de atributos e atitudes necessárias para a gestão da própria vida, então achamos viável o Projeto ser desenvolvido
em nossa escola com os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental séries iniciais e Classe Especial, incentivando os alunos a buscar o
autoconhecimento, novas aprendizagens, além do espírito de empreendedorismo.
Objetivo Geral
Disseminar a cultura empreendedora e orientar para o plano de negócios de maneira a estimular os comportamentos empreendedores entre
crianças e adolescentes, incentivando-os a prática do empreendedorismo e o protagonismo juvenil.
Objetivo Específico
- Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas;
164

- Desenvolver o hábito de fazer, agir e empreender;


- Despertar na família a participação na vida escolar;
Procedimentos Metodológicos
A metodologia vai ser trabalhada de forma interdisciplinar, não necessitando dissociar de nenhum conteúdo que a escola já aplica hoje, ela
vem para agregar inovação, dinâmica, formas de ensinar diferente a ser o multiplicar na sala de aula, é o facilitador desse conhecimento, e esses
alunos serão os atores, são eles que vão produzir.
A carga horária total de cada ano do ensino fundamental varia de 22 a 30 horas e está dividida de 10 à 15 encontros, cuja duração de cada
encontro varia de 2h à 2h30, conforme o ano de ensino.
Avaliação e Resultados Esperados
Será feita através de registros, de acordo com a participação de todos.
Espera-se que todos os familiares participem e que se consiga mostrar a importância do envolvimento da família no processo de ensino e
de aprendizagem das crianças.
Incentivando o comportamento de empreendedorismo nas crianças de forma a estimular a iniciativa futura na busca de possibilidades na
inserção no mundo do trabalho por meio de uma postura empreendedora.

7.18 PROJETO BRIGADAS


ESCOLARES Justificativa
O Programa Brigadas Escolares visa trabalhar no ambiente escolar, onde se espera que professores, funcionários e alunos tenham
conhecimento das medidas de segurança cabíveis ao Prédio Escolar, para que se forem necessários em casos de possíveis incêndios ou situações
de risco os envolvidos estejam treinados.
Objetivo Geral
165

Promover a conscientização da Comunidade escolar para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais e humanos, bem como de
situações emergenciais no interior da escola para garantir a segurança dos nossos alunos, professores e funcionários.
Objetivos específicos
- Construir uma cultura de prevenção de acidentes a partir do ambiente escolar;
- Proporcionar aos alunos, professores e funcionários da Rede de Ensino condições mínimas para o enfrentamento de situações
emergenciais no interior da escola.
Metodologia
No início do ano letivo será feito reunião contemplando toda a comunidade escolar (direção, equipe pedagógica, professores, funcionários,
pais e alunos), para explanação do Programa Brigadas Escolares e do Plano de Abandono que consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários da edificação escolar, por meio de exercícios simulados. Os exercícios simulados serão realizados 01 (UM) por
semestre.
Avaliação
Através do Projeto Brigadas Escolares espera-se que alunos, professores e funcionários tenham o conhecimento das medidas preventivas
de segurança para que em um eventual incidente saibam como proceder.
166

7.19 MATRIZ CURRICULAR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


167
168

7.20 CALENDÁRIO ESCOLAR 2020


169
170
171
172

7.21 PLANO DE AÇÃO

O plano de ação consiste em um trabalho dinâmico onde são levantadas ações por todos os envolvidos, ressaltando os problemas e os
objetivos para serem analisados e discutidos em reuniões ordinárias trimestrais juntamente com todo o corpo docente, direção, equipe
pedagógica e pelo Conselho Escolar, com representatividade de todos os segmentos, podendo ser retomadas e replanejadas as ações sempre que
for necessário.

DIMENSÃO FRENTES DE OBJETIVO META PRAZ AÇÕES DETALHAMENTO RESPONSÁVEL


ATUAÇÃO O DAS AÇÕES
Formação dos Acompanhar Ampliar o Melhorar o Durant Disponibiliz Curso Diretor
profissionais os professores conheciment desempenh e ano ar suporte disponibilizado via /Coordenação
da escola no o o letivo para que a Secretaria Pedagógica e
desenvolvimen pedagógico profissional formação Municipal de SEMED
to do curso dos aconteça Educação com
ofertado. professores links, endereços
eletrônicos para
acesso, formações
ofertadas por
órgãos
conveniados.
173

Redução Melhorar o Que todas Não haja Anual Informar a Após a direção ser Diretor,
abandono contato com as crianças abandono direção, informada pelo professor Coordenação
escolar do os matriculada escolar; coordenação sobre o abandono do Pedagógica,
aluno responsáveis; s pedagógica, aluno, o diretor irá se Conselho
Acompanhar freqüentem família, informar sobre os Escolar e
melhor o a instituição conselho possíveis motivos da Conselho
aluno; escolar e ausência e comunicará a Tutelar.
Questionar conselho Coordenação
informações tutelar para Pedagógica onde será
aos pais ou que as chamada a família do
responsáveis medidas aluno na instituição e
o porquê do cabíveis conversar com os pais
abandono sejam sobre a importância da
escolar. tomadas. participação deste na
escola. Se ainda
continuar o abandono
será acionado o
Conselho Escolar e
posteriormente o
Conselho Tutelar.
174

Melhoria na - Incentivo à Melhorar o Aquisição Anual Aquisição e Utilização dos materiais Direção/
aprendizagem leitura, escrita, Índice de de disponibiliza que a escola já possui; Coordenação
produção e alfabetizaç processo ção dos Conversa com os Pedagógica
reestruturação ão e ensino materiais professores sobre quais
de textos, letramento; aprendizag necessários os materiais para ser
interpretação; em para que adquiridos. Pesquisas e
-raciocínio essa prática produção de ofícios para
lógico; aconteça. adquirir esses materiais e
- Ações compra dos mesmos.
desenvolvidas
em outros
ambientes
(bolsa da
leitura);
Melhoria na Fechamento Melhoras Que todos Anual Execução de O Projeto será Diretor
infraestrutura do Pátio da as tenham um projeto apresentado ao
o prédio escola com condições melhores descrevendo responsável pelas obras
muro/tela; do Prédio condições a para possível orçamento
melhoria nos Escolar; de trabalho necessidade de gastos; compras dos
banheiros dos e estudo. desta materiais necessários;
alunos, ar melhoria. execução da obra.
condicionado
175

nas salas de
aula, conserto
no telhado do
saguão.
Redução de Identificar e Redução Para que Anual Elaborar Utilização dos materiais Coordenação/
reprovação acompanhar de não haja atividades que a escola já possui; Pedagógica
os alunos com reprovação reprovação lúdicas e uso de materiais lúdicos, Professor
defasagem de individuais preparação de atividades
aprendizagem para o individuais de acordo
desenvolvim com o nível de
ento do aprendizado do aluno.
educando
176

8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - PPC

8. 1 COMPONENTE CURRICULAR DE ARTES

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)


IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
ÁREA DO CONHECIMENTO: Linguagens
COMPONENTE CURRICULAR: Arte
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.1.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE


A disciplina de arte apresenta-se como um estudo, para os alunos (Ensino Fundamental I – regular Classe Especial e EJA), de forma que
possam adquirir conhecimentos sobre a totalidade da dimensão do ser humano, pois deve haver um diálogo entre a vivência e o universo, não só
do aluno, mas como um todo. Uma visão de mundo sobre a diversidade de pensamentos e da criação artística, ampliando a capacidade de ler,
desenvolver e criar em suas múltiplas dimensões cognitivas.
177

Através da Arte é que compreendemos o homem como ser social, integrado à sua história. Diante disto, o homem ao agir com a natureza,
altera o lugar e a si mesmo conforme as suas necessidades, e também sofre influências políticas, econômicas, sociais, históricas e culturais. Logo,
a Arte cumpre a função de reconhecer essas mudanças e a si reconhecer em todos os sentidos. Possibilitando: “experimentar situações inusitadas
recriando sua própria existência, enfim; sua função humanizadora consiste, de acordo com Vázquez (1978), em ampliar e enriquecer, com suas
criações, a realidade já humanizada pelo trabalho humano. ” (Proposta Pedagógica Curricular: Ensino fundamental (anos iniciais): rede pública
municipal: região da AMOP).
Visando essa importância do homem e a sua história, a arte também sofreu influencias durante anos no Brasil, e conhecer todo esse
percurso permite a compreensão sobre a atual posição do ensino da arte em nossas escolas.
No Brasil, antes da chegada dos portugueses, havia os grupos indígenas. Esses grupos com seus conhecimentos e técnicas desenvolvidas
através de anos, conseguiam garantir sua sobrevivência. E a Arte foi primordial, e sempre esteve presente na sobrevivência dessas tribos (como
redes, trançados, cerâmicas, adereços plumários, entre outros), também como de expressão de valores e crenças. Após a chegada dos
portugueses, iniciou-se um novo formato, de exploração da terra. E também com a chegada dos padres Jesuítas teve outra alteração com o
trabalho missionário e pedagógico para propagar a fé católica.
Com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, trouxe uma série de obras e ações para ampliar os conhecimentos e a cultura no país.
Diante disto, destaca-se a chegada de um grupo de artistas para a Fundação da Academia de Belas artes.
Nas décadas de 1920 à 1930,

“...o movimento nacionalista marcado pela Semana de Arte Moderna de 1922 reconfigurou a produção de Arte no Brasil,
pois, com a atuação dos artistas modernistas Anita Malfatti, Di Cavalcante, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Heitor
Villa Lobos e Guiomar Novaes (músicos), Antônio Moya e George Prsyrembel (arquitetos), Yvonne Dalmerie (dança) e os poetas
Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, romperam-se os modos de representação realista, uma vez que seus
trabalhos de pesquisa e de produção eram voltados para as raízes nacionais.” (Proposta Pedagógica Curricular: Ensino fundamental
(anos iniciais): Rede Pública Municipal: região da AMOP).
178

Com o passar dos anos, com leis e grandes transformações, o ensino da Arte sofre grandes modificações. Por exemplo, a década de
1990,

“...a situação se apresentava da seguinte maneira: por um lado, a obrigatoriedade da Arte no currículo das escolas, mesmo ela não
sendo considerada, por lei, área de conhecimento na educação e, ainda, com o descaso da classe dirigente para o ensino nessa área;
por outro, a supervalorização da Arte como livre expressão e o entendimento da criação artística como fator afetivo e emocional,
sem a existência do pensamento reflexivo Histórico” (Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): Rede
Pública Municipal: região da AMOP).

Trazendo para a particularidade da nossa escola, infelizmente há certo descaso, desde a comunidade até às questões socioeconômicas das
famílias, pois lida-se com muitas famílias carentes. Sendo um desafio grande, pois os alunos já carregam essa prática de não cultura de sua
família e crenças. Entretanto, há de tentar através do ensino reavivar a cultura, as artes, manifestações estéticas, éticas, sociais com os alunos do
fundamental (regular, classe especial e EJA).
Não tão somente os alunos das salas regulares, mas também damos uma atenção à questão da educação inclusiva, que deve ser ampla e se
preocupar com as particularidades de cada um, usando uma prática para garantir o direito à educação e o ensino de arte para todos. A inclusão
educacional de crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades ou superdotação vai além de coloca-
los em sala e aula. Faz-se necessário criar estruturas, condições pedagógicas e acessibilidade que favoreça o pleno desenvolvimento dos
educandos diante de cada situação e sua capacidade.
Da mesma maneira, o estudo de arte no EJA (Educação de jovens e Adultos) perpetua de forma que deve-se ter um olhar sobre a formação
desses educandos, em sua dimensão global, visto que são detentores de uma visão de mundo diferenciada com muita experiência de vida, com
crenças e valores já construídos. Deste modo, a Arte vem como um conhecimento capaz de tentar valorizar as singularidades, especificidades e
experiências de vida. E que permite o reconhecimento e exploração das diferentes linguagens, como artes visuais, dança, teatro, música, e
melhorar a visão do aluno no mundo da arte e sobre a cultura.
OBJETIVOS
179

• Pretende-se que os alunos adquiram a formação do pensamento artístico e da sensibilidade estética, a diversidade
de pensamento e de criação artística para ampliação da capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico;
• Aprimorar as capacidades perceptivas, inventivas, imaginativas e criativas do estudante;
• Proporcionar condições de acesso à Arte, por meio de variadas metodologias;
• Conscientizar sobre diversas situações da sua realidade próxima, bem como o desenvolvimento da autoconsciência, com vistas à
superação da alienação e do senso comum.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – LINGUAGENS ARTÍSTICAS - ARTES VISUAIS
• Oportunizar a identificação e apreciação das formas distintas das artes visuais, por meio da
fruição/criação/compreensão em Artes Visuais, para ampliar seu repertório cultural e suas possibilidades expressivas;
• Compreender a produção artística como fenômeno cultural e seu papel na sociedade de diferentes origens, incluindo
as manifestações artísticas de diferentes povos, estilos, épocas e tendências;
• Apropriar-se dos elementos formadores das Artes Visuais e das técnicas artísticas (ponto, linha, forma, cor, espaço,
movimento, etc.);
• Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, escultura, modelagem, vídeo, entre outros);
• Frequentar espaços culturais diversos – apresentações folclóricas, exposições de Arte, museus, entre outros espaços
– gerando novas reflexões, e a inserção do aluno no universo da Arte.
• Experimenta a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e
comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS - MÚSICA
• Identificar e apreciar diversas formas e gêneros de expressão musical, tanto tradicional, regional quanto contemporâneos, de
forma a oportunizar a vivências por meio da fruição/criação/produção em Música;
• Perceber e explorar os elementos constitutivos e as propriedades sonoras da música (altura, intensidade, timbre, melodia,
ritmo, e outros);
180

• Compreender a Música como fenômeno cultural e seu papel na sociedade, de diferentes origens, incluindo a Música
de diferentes povos, estilos, épocas e tendências;
• Proporcionar a pesquisa/investigação em Música, a partir do estudo de músicos locais e profissionais ligados à
música, de modo a promover aproximações culturais, regionais e nacionais;
• Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo e na natureza e em objetos do cotidiano,
reconhecendo timbres e características de instrumentos musicais variados.
• Frequentar atividades musicais diversas – apresentações folclóricas, shows, concertos, recitais, entre outras –, para proporcionar
a vivências estéticas e reflexões acerca do universo da Música.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS - DANÇA
• Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações de dança e experiências corporais, por meio da
fruição/criação/reflexão sobre Dança, para ampliar seu repertório cultural, o imaginário, a capacidade de simbolizar e suas possibilidades
expressivas.
• Compreender a Dança como fenômeno cultural e seu papel na sociedade, de diferentes origens, incluindo as
manifestações expressivas de diferentes povos, estilos, épocas e tendências;
• Apropriar-se dos elementos formadores da Dança, dos fatores do movimento e de técnicas expressivas por meio da
criação/produção;
• Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos
estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento;
• Proporcionar a pesquisa/investigação em Dança, a partir de estudos regionais e nacionais ligados à Dança, de modo
a promover aproximações culturais, regionais, nacionais;
• Frequentar espaços/atividades culturais diversas – apresentações folclóricas, espetáculos de Dança, Teatro, manifestação de
danças populares, entre outros espaços – geradores de vivências estéticas, reflexões, possibilitando a inserção do estudante no universo da
Dança.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS - TEATRO
181

• Oportunizar a vivências e experiências cênicas, por meio da fruição/criação/reflexão sobre Teatro, para ampliar seu
repertório cultural e suas possibilidades expressivas, em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando
a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar;
• Compreender o Teatro como fenômeno cultural e seu papel na sociedade, de diferentes origens, incluindo as
manifestações cênicas expressivas de diferentes povos, estilos, épocas e tendências;
• Apropriar-se dos elementos formadores do Teatro e de técnicas expressivas por meio da criação, improvisação,
dramatização e apreciação de espetáculos/peças teatrais, estabelecendo relações significativas entre o conteúdo escolar e sua própria
produção.
• Proporcionar a pesquisa/investigação em Teatro, a partir do estudo de grupos de teatro regionais e nacionais, de
modo a promover aproximações culturais, regionais e nacionais;
• Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais;
• Exercitar e experimentar a imitação e o faz de conta, resinificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do
outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio da música, imagens, textos e outras formas de partida;
• Proporcionar experiências em espaços/atividades culturais diversas – apresentações folclóricas, espetáculos de Teatro,
manifestação de Teatro popular, entre outros – geradores de vivências estéticas, reflexões, possibilitando a inserção do estudante no universo
do Teatro.

8.1.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE


Legenda: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)
182

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas
Visuais das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o
Contextos e práticas:
Contextos e repertório imagético.
identificação de formas distintas das
práticas Conhecer e perceber os diferentes gêneros da arte 1ºT
artes visuais das tradicionais às
como: retrato e autorretrato, paisagem, natureza
contemporâneas.
morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas
históricas e dos diferentes contextos
históricos/artísticos comparando-os a
partir das diferenças formais.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos
Elementos da linguagem visual:
Elementos da constitutivos das artes visuais (ponto, linha, 1ºT
identificação dos elementos.
linguagem forma, cor, espaço, movimento etc.).
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da Elementos da linguagem visual: 1ºT
linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume, identificação e distinção destes nas
superfície), presentes na natureza, nas obras de arte e imagens diversas e na natureza.
imagens do cotidiano, para elaborar composições
artísticas tanto no
bidimensional, como no tridimensional.
183

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer e distinguir cores primárias e cores
secundárias, para realizar experimentações e
composições artísticas diversas em suportes
variados.

Realizar composições artísticas, tendo como


referência, não como modelo, obras de arte ou
objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré- Cores primarias e secundarias. 1ºT
história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade
de ser linear) para compreender o conceito de
bidimensional e
tridimensional.
Realizar trabalhos de monotipia (técnica de
impressão), para realizar composições
artísticas em suportes diversos
Artes Matrizes (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de Reconhecimento de distintas 2ºT
Visuais estéticas distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais matrizes estéticas e culturais local,
culturais nas manifestações artísticas das regional e nacional.
culturas locais, regionais e nacionais.
184

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer as diversas expressões artísticas em artes
visuais encontradas no seu dia-a-dia, para reconhecer
a importância da arte como um meio de comunicação,
Conhecer as diversas expressões
de transformação social e de acesso à cultura,
artísticas em artes visuais e 2ºT
respeitando as diferenças e o diálogo de distintas
diferenças culturais.
culturas, etnias e línguas percebendo ser um
importante exercício para a
cidadania.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de Composições artísticas visuais 2ºT
expressão artística (desenho, pintura, colagem, diversas fazendo uso
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, sustentável de materiais,
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso instrumentos, recursos e técnicas
sustentável de materiais, instrumentos, recursos convencionais e não
e técnicas convencionais e não convencionais. convencionais.
185

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar trabalhos de diversas expressões
artísticas: desenho, pintura, colagem, modelagem,
gravura, fotografia, construções tridimensionais e
Materialidade outros, conhecendo os diferentes materiais,
s instrumentos e técnicas, para que tenha maior
domínio no seu fazer artístico desenvolvendo uma Expressões Artísticas. 2ºT
linguagem própria / poética pessoal na perspectiva da
criação, experimentação, exercício e investigação de
materiais artísticos e alternativos e na produção de
trabalhos originais.

Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, Diversas expressões artísticas, 2ºT


utilizando diferentes suportes (papel, tecido, muro, formas, tamanhos e texturas.
chão etc.) de cores, formas, tamanhos e texturas
diferentes, propiciando segurança e variedade de
possibilidades em
suas criações.
186

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Explorar diferentes tipos de tintas e materiais
pictóricos (industrializados e artesanais), em
diferentes suportes, para experienciar possibilidades
diversas e perceber efeitos com relação ao material,
Artes tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as Tipos de tintas e materiais
2ºT
Visuais diversas possibilidades de uso de materiais, para pictóricos.
desenvolver a pesquisa, a capacidade de observação,
a memória visual, a imaginação criadora.

Materialidade
Realizar composições artísticas, tendo como Obras de arte. 2ºT
s
referência, não como modelo, obras de arte ou
objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-
história à Contemporaneidade, não tendo a
necessidade de ser linear), para compreender o
conceito de bidimensional e tridimensional.
187

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Fazer composições artísticas explorando materiais Composições artísticas com 2ºT
sustentáveis, como por exemplo: tintas com elementos naturais e confecção de
pigmentos de elementos da natureza (terra/solo, tintas naturais.
folhas, flores, frutos, raízes) e/ou papel reciclável para
utilizá-los em trabalhos artísticos ou como suporte
(superfície onde é realizado o trabalho), para perceber
outras possibilidades de experimentações e criações
a
partir da natureza.
188

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem,
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite de
diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de
cera etc.), em diferentes suportes (papel, tecido, muro,
chão etc.), de cores, formas, tamanho e texturas
diferentes e compreender a diferença entre desenho de
Técnicas de expressões
observação, desenho de memória e desenho de 2ºT
artísticas.
criação, para experimentar diversas possibilidades de
uso de materiais e efeitos ao desenhar e desenvolver a
observação, a memória e a imaginação.
Materialidade
s

Artes Realizar composições artísticas de retrato e Retrato e autorretrato. 2ºT


Visuais autorretrato para se expressar, conhecer e
distinguir este gênero da arte.
Identificar e representar o gênero da arte retrato
189

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
e autorretrato nas produções artísticas locais,
regionais, nacionais e internacionais para se
expressar, conhecer e distinguir este gênero da arte.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes Diferentes espaços da escola e da


visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, comunidade.
1ºT
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
• Compreender por meio do fazer artístico e da
leitura da produção artística, que o processo de
criação envolve ação investigativa, pesquisa,
Produção artística. 1ºT
Processos de experimentação, levantamento de hipóteses,
criação reflexão, acaso, sendo, tanto o produto artístico,
como também o processo, significativos.
• Incorporar o lúdico ao processo criativo, de
modo que ao desenvolver as propostas artísticas,
Linguagem lúdico da arte. 1ºT
os conteúdos da linguagem da arte,
sejam contemplados.
• (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e Diálogo nos sentidos plurais.
2ºT
as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
190

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar apresentações das linguagens artísticas e
exposições de artes visuais aos pais e a comunidade
escolar, para realizar momentos de expressão, fruição Linguagens artísticas. 2ºT
e integração entre escola e
comunidade.
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem,
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite,
carvão, giz de cera, tinta guache, acrílica, mista dentre
Técnicas de expressões
outros), como técnicas expressivas e compreender 2ºT
artísticas.
como os artistas utilizam delas para comunicar
ideias,
pensamentos e sua percepção sensível.
Artes Sistemas da (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do Reconhecimento e registro de 3ºT
Visuais linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, algumas Categorias do sistema das
instituições, feiras, artistas, artesãos, curadores etc.), artes visuais.
local ou regional, por meio de visitas e/ou registros
fotográficos, cartazes, catálogos e/ou
meios audiovisuais.
191

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas
das artes visuais tradicionais e contemporâneas,
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o
repertório imagético.
Conhecer e perceber os diferentes gêneros da arte
Formas distintas das artes visuais
Contextos e como: retrato e autorretrato, paisagem, natureza 1º
das tradicionais às contemporâneas.
práticas morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas T
históricas e dos diferentes contextos históricos/
artísticos comparando-os a
partir das diferenças formais.
Conhecer e apreciar a produção artística de artistas
ou regionais para compreender a
realidade histórica e cultural regional. Elementos da linguagem visual:
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos identificação e distinção destes
Elementos da constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
Linguagem cor, espaço, movimento etc.) 1ºT
192

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da
linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume,
superfície), presentes na natureza, nas obras de arte e nas imagens diversas e na
imagens do cotidiano, para elaborar composições natureza.
artísticas tanto no
bidimensional, como no tridimensional.
Artes Realizar composições artísticas, tendo como 3ºT
Visuais referência, não como modelo, obras de arte ou objetos Composições artísticas
artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história à bidimensionais e tridimensionais
Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser tendo como referências obras e
linear) para compreender objetos artísticos.
o conceito de bidimensional e tridimensional.
Conhecer e realizar trabalhos artísticos de 2ºT
monocromia e policromia para saber distingui-las e
Monocromia e policromia
realizar composições artísticas
monocromáticas e policromáticas.
Matrizes (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de Reconhecimento de distintas 1ºT
estéticas e distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais matrizes estéticas e culturais local,
culturais nas manifestações artísticas das regional e nacional.
culturas locais, regionais e nacionais.
193

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer as diversas expressões artísticas em artes 3ºT
visuais encontradas no seu dia-a-dia, para reconhecer
a importância da arte como um meio de comunicação,
de transformação social e de acesso à cultura, Objetivo como essencialmente
respeitando as diferenças e o diálogo de distintas procedimental (metodologia).
culturas, etnias e línguas percebendo ser um
importante exercício para a
cidadania.
Conhecer arte Naïf para apreciação estética e 3ºT
Arte Naïf: conhecimento e
realização de propostas artísticas relacionadas a este
composições artísticas.
tipo de arte.
Conhecer o conceito de Land Art, identificando Land Art: composições artísticas 2ºT
alguns de seus produtores (as) para apreciação, pautado na fusão da natureza
criação de repertório e de produção artística. com a arte.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de 1ºT
expressão artística (desenho, pintura, colagem,
Materialidade
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
s Formas de expressão artística
instalação, vídeo, fotografia, etc.), fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos
e técnicas convencionais e não convencionais.
194

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Explorar diferentes tipos de tintas e materiais 1ºT
Visuais pictóricos (industrializados e artesanais), em
Materialidade diferentes suportes, para experienciar possibilidades
s diversas e perceber efeitos com relação ao material,
tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as
Tipos de tintas.
diversas possibilidades de uso de materiais, para
desenvolver a pesquisa, a capacidade de observação,
a memória visual, a imaginação
criadora.

Realizar composições artísticas, tendo como Composições artísticas. 2ºT


referência, não como modelo, obras de arte ou
objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-
história à Contemporaneidade, não tendo a
necessidade de ser linear), para compreender
o conceito de bidimensional e tridimensional.
195

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Fazer composições artísticas explorando materiais 2ºT
sustentáveis, como por exemplo: tintas com
pigmentos de elementos da natureza (terra/solo,
folhas, flores, frutos, raízes) e/ou papel reciclável
para utilizá-los em trabalhos artísticos ou como Composições artísticas
suporte (superfície onde é realizado o trabalho), para explorando materiais.
perceber outras possibilidades de experimentações e
criações a partir da natureza.
196

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem,
Visuais utilizando diferentes tipos de materiais (grafite de
diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de
cera etc.), em diferentes suportes (papel, tecido,
muro, chão etc.), de cores, formas, tamanho e
texturas diferentes e compreender a diferença entre
Técnicas de desenho, pintura e
desenho de observação, desenho de memória e 2ºT
colagem.
desenho de criação, para experimentar diversas
possibilidades de uso de materiais e efeitos ao
desenhar e desenvolver a observação, a memória e a
imaginação.

Identificar e realizar composições artísticas de Natureza morta. 3ºT


natureza morta locais, regionais, nacionais e
internacionais para se expressar, conhecer e
distinguir este gênero da arte.
197

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar e representar o gênero da arte natureza 3ºT
morta nas produções artísticas locais, regionais,
Representação do gênero da
nacionais e internacionais para se expressar, conhecer
arte natureza morta.
e distinguir este gênero da
arte.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes 1ºT
Artes visuais em diferentes espaços
visuais de modo individual, coletivo e colaborativo,
da escola e da comunidade.
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
Compreender por meio do fazer artístico e da leitura
da produção artística, que o processo de criação
Processos de
envolve ação investigativa, pesquisa,
criação
experimentação, levantamento de hipóteses,
Processos de
reflexão, acaso, sendo, tanto o produto artístico,
criação
como também o processo, significativos. Leitura da produção artística. 1ºT

• Incorporar o lúdico ao processo criativo, de
modo que ao desenvolver as propostas artísticas,
os conteúdos da linguagem da arte,
sejam contemplados.
198

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Conhecer, compreender e realizar relações cromáticas 3ºT
Visuais – monocromia e policromia e seus significados em um
contexto colorístico, para diferenciá-las nas obras de Monocromia e policromia.
arte e imagens do
cotidiano.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as Diálogo nos sentidos plurais. 1ºT
dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
Realizar apresentações das linguagens artísticas e 3ºT
exposições de artes visuais aos pais e a comunidade
Apresentações das linguagens
escolar, para realizar momentos de expressão, fruição
artísticas.
e integração entre escola e
comunidade.
Sistemas da (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do Reconhecimento e registro de 3ºT
linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, algumas Categorias do sistema das
instituições, feiras, artistas, artesãos, curadores etc.), artes visuais.
local ou regional, por meio de visitas e/ou registros
fotográficos, cartazes, catálogos e/ou
meios audiovisuais.
199

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas 1ºT
das artes visuais tradicionais e contemporâneas, Formas distintas das artes visuais
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade das tradicionais às contemporâneas.
de simbolizar e o
repertório imagético.
Pesquisar e conhecer a produção artística de 1ºT
Conhecer obras de arte
artistas paranaenses para compreender a
paranaense e seus produtores.
realidade histórica e cultural regional.
Pesquisar e conhecer a produção artística de artistas 1ºT
Contextos e Conhecer obras de arte
paranaenses para compreender a
práticas paranaense e seus produtores.
realidade histórica e cultural regional.
Conhecer, diferenciar e caracterizar a produção
artística abstrata da produção artística figurativa, seus
produtores (as) de algumas diferentes épocas (Pré-
história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade
Gênero da arte: Paisagem. 3ºT
de ser linear), para realizar composições artísticas
abstratas e figurativas, desenvolvendo sua percepção
estética e
reconhecendo os princípios estéticos.
Artes (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos Elementos da linguagem visual: 1ºT
Visuais constitutivos das artes visuais (ponto, linha, identificação dos elementos.
forma, cor, espaço, movimento etc.).
200

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar composições artísticas, tendo como 1ºT
referência, não como modelo, obras de arte ou objetos Composições artísticas
artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história à bidimensionais e tridimensionais
Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser tendo como referências obras e
linear) para compreender objetos artísticos.
Elementos da o conceito de bidimensional e tridimensional.
Identificar, reconhecer e explorar os elementos da 1ºT
linguagem
linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume,
superfície, presentes na natureza, nas obras de arte e
Ponto, linha, forma, cor, volume.
imagens do cotidiano, para elaborar composições
artísticas tanto no
bidimensional, como no tridimensional
Relacionar e analisar os elementos formais nas obras Elementos formais nas obras de 1ºT
de arte e objetos artísticos, de alguns diferentes arte.
períodos (Pré-história à Contemporaneidade, sem a
obrigatoriedade de ser linear) nas produções gráficas
(cartaz, outdoor, propaganda, catálogo de museu,
ilustrações e outros) para compreender as
possibilidades do fazer artístico.
201

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer o conceito de proporção e simetria para 1ºT
produzir composições artísticas, utilizando a Conceito de proporção e
proporção e simetria e reconhecê-los em simetria.
imagens diversas.
Compreender o conceito de cores quentes e cores frias, 1ºT
Conceito de cores quentes e cores
realizando composições artísticas
frias.
com elas experimentando esta relação.
Realizar composições artisticas, tendo como 1ºT
referência, não como modelo, obras de arte ou
objetos artisticos de alguns diferentes períodos (Pré-
Conceito de bidimensional e
Elementos da história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade
tridimensional
Linguagem de ser linear) para compreender o conceito de
bidimensional e
tridimensional.
Artes Matrizes (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de Reconhecimento de distintas 1ºT
Visuais estéticas distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais matrizes estéticas e culturais local,
culturais nas manifestações artísticas das regional e nacional.
culturas locais, regionais e nacionais.
202

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer as diversas expressões artísticas em artes 1ºT
visuais encontradas no seu dia-a-dia, para reconhecer
a importância da arte como um meio de comunicação,
de transformação social e de acesso à cultura, Expressões artísticas em artes
respeitando as diferenças e o diálogo de distintas visuais.
culturas, etnias e línguas percebendo ser um
importante exercício para a
cidadania.
Conhecer a arte brasileira e afro-brasileira em 3ºT
diferentes tempos, para valorizar, aumentar o
Arte brasileira e Afro-brasileira.
repertório imagético e utilizá-las como suporte
interpretativo.
Conhecer arte Naïf para valorizá-las e realizar 2ºT
Arte Naïf: conhecimento e
propostas artísticas relacionadas a este tipo de arte.
composições artísticas.

Conhecer o conceito de Land Art, identificando Land Art: composições artísticas 2ºT
alguns de seus produtores (as) para apreciação, pautado na fusão da natureza
criação de repertório e de produção artística. com a arte.
203

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de Composições artísticas visuais 1ºT
expressão artística (desenho, pintura, colagem, diversas fazendo o uso sustentável
Materialidade quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, de materiais, instrumentos, recursos
s instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso e técnicas convencionais e não
sustentável de materiais, instrumentos, recursos convencionais.
e técnicas convencionais e não convencionais.
Artes Materialidade Realizar trabalhos de diversas expressões artísticas: Expressões artísticas com 2ºT
Visuais s desenho, pintura, colagem, modelagem, gravura, diferentes técnicas.
fotografia, construções tridimensionais e outros,
conhecendo os diferentes materiais, instrumentos e
técnicas, para que tenha maior domínio no seu fazer
artístico desenvolvendo uma linguagem própria /
poética pessoal na perspectiva da criação,
experimentação, exercício e investigação de materiais
artísticos e alternativos e na produção
de trabalhos originais.
204

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, 2ºT
utilizando diferentes suportes (papel, tecido, muro,
chão etc.) de cores, formas, tamanhos e texturas Expressões artísticas diferentes
diferentes, propiciando segurança e variedade de suportes.
possibilidades em
suas criações.
Explorar diferentes tipos de tintas e materiais Tintas e materiais pictóricos. 2ºT
pictóricos (industrializados e artesanais), em
diferentes suportes, para experienciar possibilidades
diversas e perceber efeitos com relação ao material,
tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as
diversas possibilidades de uso de materiais, para
desenvolver a pesquisa, a capacidade de observação,
a memória visual, a imaginação criadora.
205

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar composições artísticas, tendo como 3ºT
referência, não como modelo, obras de arte ou
objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-
Composições artísticas.
história à Contemporaneidade, não tendo a
necessidade de ser linear), para compreender o
conceito de bidimensional e tridimensional.
Artes Materialidade Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, Técnicas de expressões 2ºT
Visuais s utilizando diferentes tipos de materiais (grafite de artísticas.
diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de
cera etc.), em diferentes suportes (papel, tecido, muro,
chão etc.), de cores, formas, tamanho e texturas
diferentes e compreender a diferença entre desenho de
observação, desenho de memória e desenho de
criação, para experimentar diversas possibilidades de
uso de materiais e efeitos ao desenhar e desenvolver
a observação, a
memória e a imaginação.
206

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar e representar o gênero da arte paisagem: 2ºT
urbana, rural, litorânea, natural, construída de
diferentes tempos e lugares – produções artísticas
Gênero da arte: Paisagem.
locais, regionais, nacionais e internacionais para se
expressar, conhecer e
distinguir este gênero da arte.
Processos de (EF15AR05) Experimentar a criação em artes 1ºT
Criação em artes visuais em
criação visuais de modo individual, coletivo e colaborativo,
diferentes espaços da escola e da
explorando diferentes espaços da
comunidade.
escola e da comunidade.
Compreender por meio do fazer artístico e da leitura 2ºT
da produção artística, que o processo de criação
envolve ação investigativa, pesquisa, experimentação,
Produção artística
levantamento de hipóteses, reflexão, acaso, sendo,
tanto o produto artístico,
como também o processo, significativos.
• Incorporar o lúdico ao processo criativo, de modo Propostas artísticas. 1ºT
que ao desenvolver as propostas artísticas, os
conteúdos da linguagem da arte,
sejam contemplados.
207

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, 2ºT
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite, Técnicas de expressões
carvão, giz de cera, tinta guache dentre artísticas.
outros).
• (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e 3ºT
Diálogo nos sentidos plurais.
as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
Artes Realizar apresentações das linguagens artísticas e 3ºT
Visuais exposições de artes visuais aos pais e a comunidade
escolar, para realizar momentos de expressão, fruição Exposições de artes visuais.
e integração entre escola e
comunidade.
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, 1ºT
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite,
carvão, giz de cera, tinta guache, acrílica, mista dentre
Técnicas de desenhos, pintura e
outros), como técnicas expressivas e compreender
colagem.
como os artistas utilizam delas para comunicar
ideias,
pensamentos e sua percepção sensível.
Sistemas de (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do Reconhecimento e registro de 3ºT
Linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, algumas Categorias do sistema das
instituições, feiras, artistas, artesãos, curadores artes visuais.
etc.).
208

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas 1ºT
das artes visuais tradicionais e contemporâneas, Formas distintas das artes visuais
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade das tradicionais às contemporâneas.
de simbolizar e o
repertório imagético.
Compreender e analisar os diferentes gêneros da 2ºT
Contextos e arte como: retrato e autorretrato, paisagem, natureza
práticas morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas Gêneros da arte: cenas
históricas e dos diferentes contextos religiosas e/ou Cenas históricas.
históricos/artísticos comparando-os a
partir das diferenças formais.
Pesquisar e conhecer a produção artística de artistas Arte locais e regionais: pesquisar 2ºT
locais ou regionais para compreender a sobre obras de arte paranaense
realidade histórica e cultural regional. e seus produtores.

(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos


Elementos da Elementos da linguagem visual: 2ºT
constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
Linguagem identificação dos elementos.
cor, espaço, movimento etc.).
209

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Elementos da Identificar, reconhecer e explorar os elementos da 1ºT
Visuais Linguagem linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume, Elementos da linguagem visual:
superfície, presentes na natureza, nas obras de arte e identificação e distinção destes nas
imagens do cotidiano, para elaborar composições imagens diversas e na natureza.
artísticas tanto no
bidimensional, como no tridimensional.
Realizar composições artísticas, tendo como 1ºT
referência, não como modelo, obras de arte ou objetos Composições artísticas
artísticos de alguns diferentes períodos (Pré-história à bidimensionais e tridimensionais
Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser tendo como referências obras e
linear) para compreender objetos artísticos.
o conceito de bidimensional e tridimensional.
Produzir trabalhos práticos das diversas expressões Composições a partir de expressões 1ºT
artísticas ou modalidades: desenho, pintura, colagem, artísticas diversas bidimensionais ou
modelagem, gravura, fotografia, construções tridimensionais.
tridimensionais e outros,
isoladamente ou articulados (juntos).
210

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Relacionar os elementos formais nas obras de arte e
objetos artísticos, em alguns diferentes períodos (Pré-
história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade
de ser linear) nas produções gráficas (cartaz, outdoor,
propaganda, catálogo de museu, ilustrações e outros)
para compreender as possibilidades do fazer artístico,
de integração e articulação das linguagens
gráficas, pictóricas entre outras.

(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de 2ºT


Matrizes Reconhecimento de distintas
distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais
estéticas e matrizes estéticas e culturais local,
nas manifestações artísticas das
culturais regional e nacional.
culturas locais, regionais e nacionais.
Conhecer as diversas artes visuais encontradas no seu 2ºT
dia-a-dia, para reconhecer a importância da arte como
um meio de comunicação, de transformação social e
de acesso à cultura, respeitando as diferenças e o Diversidade nas artes visuais.
diálogo de distintas culturas, etnias e línguas
percebendo
ser um importante exercício para a cidadania.
211

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Materialidade (EF15AR04) Experimentar diferentes formas de 2ºT
Visuais s expressão artística (desenho, pintura, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso Expressão artística.
sustentável de materiais, instrumentos, recursos
e técnicas convencionais e não convencionais.
Realizar trabalhos de diversas expressões artísticas: Expressão artística com 2ºT
desenho, pintura, colagem, modelagem, gravura, diferentes técnicas.
fotografia, construções tridimensionais e outros,
conhecendo os diferentes materiais, instrumentos e
técnicas, para que tenha maior domínio no seu fazer
artístico desenvolvendo uma linguagem própria /
poética pessoal na perspectiva da criação,
experimentação, exercício e investigação de materiais
artísticos e alternativos e na produção
de trabalhos originais.
212

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, 3ºT
utilizando diferentes suportes (papel, tecido, muro,
chão etc.) de cores, formas, tamanhos e texturas Expressões artísticas com
diferentes, propiciando segurança e variedade de diferentes suportes.
possibilidades em
suas criações.
Materialidade Explorar diferentes tipos de tintas e materiais 3ºT
s pictóricos (industrializados e artesanais), em
diferentes suportes, para experienciar possibilidades
diversas e perceber efeitos com relação ao material,
tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as Tintas e materiais pictóricos.
diversas possibilidades de uso de materiais, para
desenvolver a pesquisa, a capacidade de observação,
a
memória visual, a imaginação criadora.
Artes Realizar composições artísticas, tendo como Composições artísticas 2ºT
Visuais referência, não como modelo, obras de arte ou objetos bidimensionais e tridimensionais
artísticos de alguns diferentes períodos (Pré- história à tendo como referências obras e
Contemporaneidade, não tendo a necessidade de ser objetos artísticos.
linear), para compreender o
conceito de bidimensional e tridimensional.
213

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, 2ºT
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite de
diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de
cera etc.), em diferentes suportes (papel, tecido, muro,
chão etc.), de cores, formas, tamanho e texturas
diferentes e compreender a diferença entre desenho de Técnicas de expressões
observação, desenho de memória e desenho de artísticas.
criação, para experimentar diversas possibilidades de
uso de materiais e efeitos ao desenhar e desenvolver
a observação, a
memória e a imaginação.

Conhecer trabalhos artísticos e seus produtores (as) de 1ºT


intervenções e de instalações, compreendendo seu Instalação: compreender e
conceito, para aumentar seu repertório imagético e identificar o conceito de instalação.
realizar estes
trabalhos na escola.
Identificar conceitos de arte urbana ou street art, 1ºT
Arte Urbana: realização de
identificando alguns de seus produtores (as),
composições artísticas.
para apreciação e criação de repertório.
214

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Conhecer as principais técnicas, materiais e
Visuais conceitos da produção artística fotográfica para
realizar apreciação, criação de repertório e de
produção artística.
Materialidade
s Técnica de produção Artística 3ºT
Identificar e representar o gênero da arte cenas da
mitologia nas produções artísticas locais, regionais,
nacionais e internacionais para se expressar, conhecer
e distinguir este gênero da
arte.
Processos de (EF15AR05) Experimentar a criação em artes 1ºT
Artes visuais em diferentes espaços
criação visuais de modo individual, coletivo e colaborativo,
da escola e comunidade
explorando diferentes espaços da
escola e da comunidade.
Compreender por meio do fazer artístico e da leitura Leitura da produção artística 2ºT
da produção artística, que o processo de criação
envolve ação investigativa, pesquisa, experimentação,
levantamento de hipóteses, reflexão, acaso, sendo,
tanto o produto artístico,
como também o processo, significativos.
215

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
• Incorporar o lúdico ao processo criativo, de 1ºT
modo que ao desenvolver as propostas artísticas, Processo criativo nas produções
os conteúdos da linguagem da arte, artísticas.
sejam contemplados.
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, 2ºT
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite Técnicas de expressões
carvão, giz de cera, tinta guache dentre artísticas.
outros).
• (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e 2ºT
Diálogo nos sentidos plurais.
as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
Realizar apresentações das linguagens artísticas e 3ºT
exposições de artes visuais aos pais e a comunidade Linguagens artísticas e exposições
escolar, para realizar momentos de expressão, fruição entre escola e comunidade.
e integração entre escola e
comunidade.
Sistemas da (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do Reconhecimento e registro de 1ºT
linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, algumas Categorias do sistema das
instituições, feiras, artistas, artesãos, curadores etc.), artes visuais.
local ou regional, por meio de visitas e/ou registros
fotográficos, cartazes, catálogos e/ou
meios audiovisuais.
216

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas 1ºT
das artes visuais tradicionais e contemporâneas, Formas distintas das artes visuais
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade das tradicionais às contemporâneas.
de simbolizar e o
repertório imagético.
Artes Compreender e analisar os diferentes gêneros da
Visuais arte como: retrato e autorretrato, paisagem, natureza
Contextos e
morta, cenas da mitologia, cenas religiosas e cenas
práticas
históricas e dos diferentes contextos
históricos/artísticos comparando-os a Gêneros da arte: cenas
2ºT
partir das diferenças formais. religiosas e/ou Cenas históricas.
Pesquisar e conhecer a produção de artistas brasileiros
cujas obras versem sobre o contexto histórico e
cultural do Brasil, para compreender a
realidade do país
Elementos da (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos Elementos da linguagem visual 3ºT
linguagem constitutivos das artes visuais (ponto, linha, (ponto, linha, forma, cor, espaço,
forma, cor, espaço, movimento etc.). movimento etc.).
217

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar, reconhecer e explorar os elementos da 1ºT
linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume,
Superfície, presentes na natureza, nas obras de arte e
Elementos da linguagem visual.
imagens do cotidiano, para elaborar composições
artísticas tanto no
bidimensional, como no tridimensional.
Realizar composições artísticas, tendo como 3ºT
referência, não como modelo, obras de arte ou
objetos artísticos de alguns diferentes períodos (Pré- Obras de arte bidimensional e
história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade tridimensional.
de ser linear) para compreender o conceito de
bidimensional e
tridimensional.
218

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes 3ºT
Visuais Relacionar os elementos formais nas obras de arte e
objetos artísticos, em alguns diferentes períodos (Pré-
história à Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade
de ser linear) nas produções gráficas (cartaz, outdoor, Elementos formais nas obras de
propaganda, catálogo de museu, ilustrações e outros) arte.
para compreender as possibilidades do fazer artístico.
De integração e articulação das linguagens gráficas,
pictóricas entre outras.

Matrizes (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de Matrizes estéticas e culturais: 3ºT


estéticas e distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais indígenas, africanas, afro- brasileiras
culturais. nas manifestações artísticas das culturas locais, e outras - reconhecer algumas
regionais e nacionais. manifestações
artísticas e culturais local e
regional.
219

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer as diversas expressões artísticas em artes 2ºT
visuais encontradas no seu dia-a-dia, para reconhecer
a importância da arte como um meio de comunicação,
de transformação social e de acesso à cultura, Diversidade das expressões
respeitando as diferenças e o diálogo de distintas artísticas.
culturas, etnias e línguas percebendo ser um
importante exercício para a
cidadania.
Materialidade s 1ºT
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de Composições artísticas visuais
Textura expressão artística (desenho, pintura, colagem, diversas com o uso sustentável de
gráfica ou quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, materiais, instrumentos, recursos
visual instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso e técnicas
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e convencionais e não
técnicas convencionais e não convencionais. convencionais.
220

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Realizar trabalhos de diversas expressões 2ºT
Visuais artísticas: desenho, pintura, colagem, modelagem,
gravura, fotografia, construções tridimensionais e
outros, conhecendo os diferentes materiais,
instrumentos e técnicas, para que tenha maior
Intervenção e
domínio no seu fazer artístico desenvolvendo uma Expressões artísticas.
instalação
linguagem própria / poética pessoal na perspectiva da
criação, experimentação, exercício e investigação de
materiais artísticos e alternativos e na produção de
trabalhos originais.

Materialidade s Produzir trabalhos de diversas expressões artísticas, Expressões artísticas com 2ºT
utilizando diferentes suportes (papel, tecido, muro, diferentes suportes.
Textura chão etc.) de cores, formas, tamanhos e texturas
gráfica ou diferentes, propiciando segurança e variedade de
visual possibilidades em suas criações.

Intervenção e
221

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
instalação Explorar diferentes tipos de tintas e materiais 1ºT
pictóricos (industrializados e artesanais), em
diferentes suportes, para experienciar possibilidades
diversas e perceber efeitos com relação ao material,
tamanho do suporte, textura e cor, experimentando as
Tintas e materiais pictóricos
diversas possibilidades de uso de materiais, para
desenvolver a pesquisa, a capacidade de observação,
a memória visual, a imaginação
criadora.

Realizar composições artísticas, tendo como Composições artísticas e obras de 1ºT


referência, não como modelo, obras de arte ou objetos arte.
artísticos de alguns diferentes períodos (Pré- história à
Contemporaneidade, não tendo a necessidade de ser
linear), para compreender o
conceito de bidimensional e tridimensional.
222

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, 1ºT
Visuais utilizando diferentes tipos de materiais (grafite de
diferentes gramaturas e densidades, carvão, giz de
cera etc.), em diferentes suportes (papel, tecido, muro,
chão etc.), de cores, formas, tamanho e texturas
diferentes e compreender a diferença entre desenho de Técnicas de desenhos, pintura e
observação, desenho de memória e desenho de colagem.
criação, para experimentar diversas possibilidades de
uso de materiais e efeitos ao desenhar e desenvolver
a observação, a
memória e a imaginação.

Conhecer o conceito de textura gráfica realizando 2ºT


Textura gráfica ou visual:
trabalhos que utilizem a textura gráfica ou visual:
estamparias e grafismos corporais.
estamparia e grafismos
corporais.
Conhecer trabalhos artísticos e seus produtores (as) de Instalação: compreender e 1ºT
intervenções e de instalações, compreendendo seu identificar o conceito de instalação.
conceito, para aumentar seu repertório imagético e
realizar estes
trabalhos na escola.
223

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar e representar o gênero da arte cenas 3ºT
religiosas e cenas históricas nas produções artísticas
Cenas religiosas e cenas
locais, regionais, nacionais e internacionais para se
históricas.
expressar, conhecer e
distinguir este gênero da arte.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes 1ºT
visuais de modo individual, coletivo e colaborativo,
Criação em artes visuais
Processos de explorando diferentes espaços da
criação escola e da comunidade.
Compreender por meio do fazer artístico e da leitura 2ºT
da produção artística, que o processo de criação
envolve ação investigativa, pesquisa, experimentação,
Leitura e produção artística.
levantamento de hipóteses, reflexão, acaso, sendo,
tanto o produto artístico,
como também o processo, significativos.
• Incorporar o lúdico ao processo criativo, de modo Propostas artísticas 1ºT
que ao desenvolver as propostas artísticas, os
conteúdos da linguagem da arte,
sejam contemplados.
224

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Explorar as técnicas de desenho, pintura e colagem, 2ºT
utilizando diferentes tipos de materiais (grafite, Técnicas de expressões
carvão, giz de cera, tinta guache, artísticas.
acrílica, mista dentre outros).
• (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e 2ºT
Diálogo no sentido plural.
as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
Realizar apresentações das linguagens artísticas e 2ºT
Artes
exposições de artes visuais aos pais e a comunidade
Visuais Processos de Apresentações e exposições
escolar, para realizar momentos de expressão, fruição
criação entre escola e comunidade.
e integração entre escola e
comunidade.
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do 2ºT
Reconhecimento e registro de
Sistemas da sistema das artes visuais (museus, galerias,
algumas Categorias do sistema das
linguagem instituições, feiras, artistas, artesãos, curadores
artes visuais.
etc.).
Dança Contextos e (EF15AR08) Experimentar e apreciar formas Manifestações artísticas diversas em 1ºT
práticas distintas de manifestações da dança, presentes em dança: festas e comemorações locais
diferentes contextos, cultivando a percepção, o e/ou regionais.
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
225

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer espaços de c e/ou regional, grupos de dança
local e/ou regional, assistindo espetáculos, festas
populares e manifestações culturais, presencialmente
ou por meio de canais de comunicação, para ampliar Dança local e regional. 3ºT
o repertório de movimento corporal e
conhecimento de manifestações culturais.

Corpo e movimento:
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do
Elementos da relacionamento entre suas partes na
corpo e destas com o todo corporal na construção do 1ºT
linguagem construção de
movimento dançado.
movimentos expressivos.
Dança Conhecer o corpo como totalidade formado por Conhecimento do corpo. 2ºT
dimensões (física, intelectual, emocional, psicológica,
ética, social) compreendendo que se relacionam,
analisando suas características corporais em suas
singularidades: diferenças e potencialidades para
explorar as possibilidades expressivas que o corpo
pode realizar de modo
integral e suas diferentes partes.
226

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de Locomoção no espaço: diferentes
orientação no espaço (deslocamentos, planos, formas de orientação no espaço e
direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento ritmos de movimento na construção 1ºT
(lento, moderado e rápido) na construção do do
Elementos da movimento dançado. movimento dançado.
linguagem Conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar,
enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, Ações básicas corporais em
torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em situações cotidianas e em 1ºT
situações cotidianas e em brincadeiras.
brincadeiras, vivenciando-as.
Processo de (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos Criação e improviso de movimentos 1ºT
criação dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, dançados-
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e individual, coletivo e
expressivos dos elementos constitutivos do colaborativo.
movimento, com base
nos códigos de dança.
227

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar pequenas sequências coreográficas a partir
das vivências, exercícios de expressão corporal,
Sequências coreográficas:
movimentos do cotidiano, sequências e estruturas
exercícios de expressão corporal,
rítmicas, percebendo-as por meio de brincadeiras e
movimentos do cotidiano,
jogos como: parlendas, cantigas de roda, trava- 3ºT
sequências e estruturas rítmicas,
línguas, percussão corporal, balança caixão, escravos
por meio de brincadeiras e jogos.
de Jó, cirandas etc., para expressar-se corporalmente,
por meio da
dança, vivenciando-as.
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos,
adereços e acessórios, com e sem o acompanhamento
Dança; Figurinos e adereços. 3ºT
musical, em improvisações
em dança.
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem
preconceito, as experiências pessoais e coletivas em
dança vivenciadas na escola, como fonte para a Repertórios próprios da dança. 2ºT
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Compreender a dança como um momento da
integração e convívio social presentes em Movimento da dança. 2ºT
diversos momentos da vida em sociedade
228

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de
Processos de conversa, sobre as diversas manifestações, em dança
Danças e suas origens. 1ºT
criação e suas origens, valorizando a
identidade e a pluralidade cultural.
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas 3ºT
Manifestações artísticas diversas em
distintas de manifestações da dança, presentes em
dança: festas e comemorações locais
diferentes contextos, cultivando a percepção, o
e/ou regionais.
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
Contextos e Conhecer espaços de dança local e/ou regional, 2ºT

práticas grupos de dança local e/ou regional, assistindo


espetáculos, festas populares e manifestações
culturais, presencialmente ou por meio de canais de Dança local e regional.
comunicação, para ampliar o repertório de
movimento corporal e
conhecimento de manifestações culturais.
Elementos da (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do Corpo e movimento: 3ºT
Linguagem corpo e destas com o todo corporal na construção do relacionamento entre suas partes na
movimento dançado. construção de
movimentos expressivos.
229

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer o corpo como totalidade formado por 1ºT
dimensões (física, intelectual, emocional, psicológica,
ética, social), compreendendo que se relacionam,
analisando suas características corporais em suas
Expressão corporal.
singularidades: diferenças e potencialidades para
explorar as possibilidades expressivas que o corpo
pode realizar de modo
integral e suas diferentes partes.
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de Locomoção no espaço: diferentes 1ºT
orientação no espaço (deslocamentos, planos, formas de orientação no espaço e
direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento ritmos de movimento na construção
(lento, moderado e rápido) na construção do do
movimento dançado. movimento dançado
Conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar, 1ºT
enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, Ações básicas corporais em
torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em situações cotidianas e em
situações cotidianas e em brincadeiras.
brincadeiras, vivenciando-as.
230

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Processo de (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos 2ºT
criação dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, Criação e improviso de movimentos
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e dançados
expressivos dos elementos constitutivos do individual , coletivo e colaborativo.
movimento, com base
nos códigos de dança.
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, 2ºT
adereços e acessórios, com e sem o acompanhamento
Dança e figurinos.
musical, em improvisações
em dança.
Realizar pequenas sequências coreográficas a partir Sequências coreográficas a 2ºT
das vivências, exercícios de expressão corporal, partir de vivências.
movimentos do cotidiano, sequências e estruturas
rítmicas, percebendo-as por meio de brincadeiras e
jogos como: parlendas, cantigas de roda, trava-
línguas, percussão corporal, balança caixão, escravos
de Jó, cirandas etc., para expressar-se corporalmente,
por meio da
dança, vivenciando-as.
231

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem 1ºT
preconceito, as experiências pessoais e coletivas em
Dança e construção de
dança vivenciadas na escola, como fonte para a
repertório.
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Compreender a dança como um momento da 1ºT
integração e convívio social presentes em Danças nos diversos momentos.
diversos momentos da vida em sociedade
Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de 1ºT
conversa, sobre as diversas manifestações, em dança
Exercícios reflexivos.
e suas origens, valorizando a
identidade e a pluralidade cultural.
Contextos e (EF15AR08) Experimentar e apreciar formas Manifestações artísticas diversas em 2ºT
práticas distintas de manifestações da dança, presentes em dança: festas e comemorações locais
diferentes contextos, cultivando a percepção, o e/ou regionais.
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
232

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Conhecer espaços de dança local e/ou regional, 3ºT
grupos de dança local e/ou regional, assistindo
espetáculos, festas populares e manifestações
culturais, presencialmente ou por meio de canais de Dança local e regional.
comunicação, para ampliar o repertório de
movimento corporal e
conhecimento de manifestações culturais.
Elementos da Corpo e movimento: 1ºT
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do
Linguagem relacionamento entre suas partes na
corpo e destas com o todo corporal na construção do
construção de
movimento dançado.
movimentos expressivos.
Conhecer o corpo como totalidade formado por Expressão corporal. 2ºT
dimensões (física, intelectual, emocional, psicológica,
ética, social) compreendendo que se relacionam,
analisando suas características corporais em suas
singularidades: diferenças e potencialidades para
explorar as possibilidades expressivas que o corpo
pode realizar de modo
integral e suas diferentes partes.
233

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de 1ºT
Locomoção no espaço: diferentes
orientação no espaço (deslocamentos, planos,
formas de orientação no espaço e
direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento
ritmos de movimento.
(lento, moderado e rápido) na construção do
movimento dançado.
Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais 2ºT
(arrastar, enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, Ações básicas corporais em
Elementos da esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre situações cotidianas e brincadeiras.
linguagem outras) em situações
cotidianas e em brincadeiras.
Explorar e perceber o espaço que o corpo ocupa Coreografia: percepção espacial 3ºT
individualmente e compartilhado por outros do corpo nas coreografias
corpos: união das células coreográficas. prontas ou criadas.
Conhecer as diversas modalidades da dança: 2ºT
Modalidades da dança: conhecer e
contemporâneas, de salão, danças urbanas,
distinguir algumas.
danças clássicas, danças étnicas, entre outras.
234

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Processo de (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos 1ºT
criação dançados de modo individual, coletivo e colaborativo,
Criação e improviso de movimentos
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e
dançados – individual,
expressivos dos elementos constitutivos do
coletivo e
movimento, com base nos códigos de dança.
colaborativo.

Realizar pequenas sequências coreográficas a partir 2ºT


das vivências, exercícios de expressão corporal,
Sequências coreográficas:
movimentos do cotidiano, sequências e estruturas
exercícios de expressão corporal,
rítmicas, percebendo-as por meio de brincadeiras e
movimentos do cotidiano,
jogos como: parlendas, cantigas de roda, trava-
sequências e estruturas rítmicas,
línguas, percussão corporal, balança caixão, escravos
por meio de brincadeiras e jogos.
de Jó, cirandas etc., para expressar-se corporalmente,
por meio da
dança, vivenciando-as.
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, Improvisação em dança : com o uso 3ºT
adereços e acessórios, com e sem o acompanhamento de figurinos e objetos, adereços e
musical, em improvisações acessórios.
em dança.
235

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem 2ºT
preconceito, as experiências pessoais e coletivas em
dança vivenciadas na escola, como fonte para a Repertórios próprios.
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Compreender a dança como um momento da 2ºT
integração e convívio social presentes em Dança e integração.
diversos momentos da vida em sociedade
Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de 2ºT
conversa, sobre as diversas manifestações, em dança
Exercícios reflexivos.
e suas origens, valorizando a
identidade e a pluralidade cultural.
Contextos e (EF15AR08) Experimentar e apreciar formas Manifestações artísticas diversas em 3ºT
práticas distintas de manifestações da dança, presentes em dança: festas e comemorações locais
diferentes contextos, cultivando a percepção, o e/ou regionais.
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
236

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Conhecer espaços de dança local e/ou regional, 2ºT
grupos de dança local e/ou regional, assistindo
espetáculos, festas populares e manifestações
culturais, presencialmente ou por meio de canais de Dança local e regional.
comunicação, para ampliar o repertório de
movimento corporal e
conhecimento de manifestações culturais.
Pesquisar e conhecer gêneros de danças típicos ou 3ºT
mais populares em cada parte do país, a influência da
Influência da cultura afro-
cultura afro-brasileira e indígena na dança, para
brasileira e indígena na dança
compreender a presença da
diversidade cultural em nosso país.
Manifestações culturais: 2ºT
Reconhecer as festas populares e
reconhecer festas populares
manifestações culturais do Paraná.
paranaenses.
Elementos da (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do Corpo e movimento: 3ºT
Linguagem corpo e destas com o todo corporal na construção do relacionamento entre suas partes na
movimento dançado. construção de
movimentos expressivos.
237

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer o corpo como totalidade formado por 2ºT
dimensões (física, intelectual, emocional, psicológica,
ética, social) compreendendo que se relacionam,
analisando suas características corporais em suas
Corpo e sua totalidade.
singularidades: diferenças e potencialidades para
explorar as possibilidades expressivas que o corpo
pode realizar de modo
integral e suas diferentes partes.
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de Locomoção no espaço: diferentes 1ºT
orientação no espaço (deslocamentos, planos, formas de orientação no espaço e
direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento ritmos de movimento. na
(lento, moderado e rápido) na construção do construção do
movimento dançado. movimento dançado
Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais 1ºT
(arrastar, enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, Ações básicas corporais em
esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre situações cotidianas e em
outras) em situações brincadeiras, vivenciando-as.
cotidianas e em brincadeiras.
Explorar e perceber o espaço que o corpo ocupa Coreografia: percepção espacial 3ºT
individualmente e compartilhado por outros do corpo nas coreografias
corpos: união das células coreográficas. prontas ou criadas.
238

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Modalidades da dança: conhecer e 2ºT
distinguir danças
Conhecer as diversas modalidades da dança:
contemporâneas, de salão, danças
contemporâneas, de salão, danças urbanas, danças
urbanas, danças clássicas, danças
clássicas, danças étnicas, entre outras.
étnicas, entre
outras.
Experimentar variações nas formações utilizadas 1ºT
para composições coreográficas como: movimentos
em círculo, diagonal, em blocos, em cânone, em Coreografias.
duplas, em grupos, em
filas, em colunas, entre outras.
Conhecer e vivenciar danças brasileiras de matriz Matrizes estéticas culturais: 2ºT
africana, afro-brasileiras e indígenas. conhecer e vivenciar
características das danças Africanas,
afro-brasileiras e
indígenas.
239

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Processo de (EF15AR11) Criar e improvisar movimentos 3ºT
criação dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, Criação e improviso de movimentos
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e dançados-
expressivos dos elementos constitutivos do individual, coletivo e
movimento, com base colaborativo.
nos códigos de dança.
Criar pequenas sequências 2ºT
coreográficas a partir das vivências
Criar pequenas sequências coreográficas a partir das
com jogos,
vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de
brincadeiras, exercícios de
expressão corporal, sequências rítmicas e movimentos
expressão corporal, sequências
do cotidiano.
rítmicas e movimentos do
cotidiano.
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem 2ºT
preconceito, as experiências pessoais e coletivas em
Experiências pessoais e coletiva em
dança vivenciadas na escola, como fonte para a
dança.
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Compreender a dança como um momento da Dança no convívio social. 2ºT
integração e convívio social presentes em
diversos momentos da vida em sociedade
240

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar exercícios reflexivos, a partir de rodas de 2ºT
conversa, sobre as diversas manifestações, em dança
Exercícios reflexivos.
e suas origens, valorizando a
identidade e a pluralidade cultural.
Dança Criar sequências de movimentos de dança. Dança e movimento. 2ºT
Contextos e (EF15AR08) Experimentar e apreciar formas 2ºT
Manifestações artísticas diversas em
práticas distintas de manifestações da dança, presentes em
dança: festas e comemorações locais
diferentes contextos, cultivando a percepção, o
e/ou regionais.
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório corporal.
Conhecer espaços de dança local e/ou regional, 3ºT
grupos de dança da cidade, assistir a espetáculos
presencialmente ou por meio de canais de
Dança local e regional.
comunicação, para ampliar o repertório de
movimento corporal manifestações
culturais.
Pesquisar e conhecer gêneros de danças típicos ou Influência da cultura afro- 3ºT
mais populares em cada parte do país, a influência da brasileira e indígena na dança
cultura afro-brasileira e indígena na dança, para
compreender a presença da
diversidade cultural em nosso país.
241

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Festas populares brasileiras: 1ºT
Reconhecer as festas populares e
conhecer e identificar algumas
manifestações culturais do Brasil.
festas populares brasileiras.
Corpo e movimento: 1ºT
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do
relacionamento entre suas partes na
corpo e destas com o todo corporal na construção do
construção de
movimento dançado.
movimentos expressivos.
Conhecer o corpo como totalidade formado por 2ºT

Elementos da dimensões (física, intelectual, emocional, psicológica,

linguagem ética, social) compreendendo que se relacionam,


analisando suas características corporais em suas
Corpo e sua totalidade.
singularidades: diferenças e potencialidades para
explorar as possibilidades expressivas que o corpo
pode realizar de modo
integral e suas diferentes partes.
Elementos da (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de Locomoção no espaço: diferentes 1ºT
linguagem orientação no espaço (deslocamentos, planos, formas de orientação no espaço e
direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento ritmos de movimento na construção
(lento, moderado e rápido) na construção do do
movimento dançado. movimento dançado.
242

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dança Conhecer as várias ações básicas corporais (arrastar, 1ºT
Ações básicas corporais,
enrolar, engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar,
movimentos e o caminhar dos
torcer, correr, sacudir, saltar, entre outras) em
animais, situações cotidianas e
situações cotidianas e
brincadeiras.
brincadeiras, vivenciando-as.
Explorar e perceber o espaço que o corpo ocupa 3ºT
individualmente e compartilhado por outros
corpos: união das células coreográficas.
Perceber e vivenciar sequências e estruturas rítmicas Coreografia: percepção espacial do 3ºT
em brincadeiras e jogos como: parlendas, cantigas de corpo nas coreografias prontas ou
Elementos da
roda, trava-línguas, percussão corporal, entre outros, criadas.
linguagem
balança caixão, escravos de Jó, cirandas, etc.)
para
expressar-se corporalmente por meio da dança.
Explorar a dança com o uso de figurinos e objetos, 3ºT
adereços e acessórios, com e sem o acompanhamento
Dança e figurino
musical, em improvisações
em dança.
Conhecer as diversas modalidades da dança: Modalidades da dança: conhecer e 2ºT
contemporâneas, de salão, danças urbanas, distinguir algumas.
danças clássicas, danças étnicas, entre outras.
243

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer danças brasileiras de matriz
africana, afro-brasileiras e indígena,
vivenciando- as.
Identificar a dança em diferentes espaços
midiáticos.
Realizar a dança a partir da exploração dos
fatores de movimento: peso, tempo, fluência e
espaço.
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos 1ºT
dançados de modo individual, coletivo e colaborativo,
considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e
expressivos dos elementos constitutivos do Criação e improviso de movimentos
Processo de movimento, com base dançados-
criação nos códigos de dança. individual, coletivo e
Criar pequenas sequências coreográficas a partir das colaborativo. 2ºT
vivências com jogos, brincadeiras, exercícios de
expressão corporal, sequências
rítmicas e movimentos do cotidiano.
244

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem 2ºT
preconceito, as experiências pessoais e coletivas em
dança vivenciadas na escola, como fonte para a Repertórios próprios.
construção de vocabulários e
repertórios próprios.
Criar sequências de movimentos de dança. Realizar 2ºT
Criação e improviso de movimentos
exercícios reflexivos a partir de rodas de conversa
dançados-
sobre as diversas manifestações em dança e suas
Processo de individual, coletivo e
Dança origens, valorizando a
criação colaborativo.
identidade e a pluralidade cultural.
Diferenciar aspectos da dança direcionados ao 3ºT
contexto da escola, daquela que visa à formação
artística, a primeira enquanto formação cultural e
Criação e realização de
humana e a segunda tendo como prioridade a
coreografias.
construção do corpo cênico. Conhecer o processo
coreográfico e criar
coreografias.
Música Contextos e (EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente Gêneros musicais brasileiro. 3ºT
práticas diversas formas e gêneros de expressão musical,
reconhecendo e analisando os usos e
as funções.
245

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais,
presencialmente e/ou por meio de vídeos, ou outros
aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes Espetáculos musicais. 3ºT
gêneros musicais
populares e eruditos.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos
constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
Elementos da melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, Parâmetros sonoros (altura,
1ºT
linguagem canções e práticas diversas de composição/criação, duração, timbre e intensidade).
execução e apreciação
musical.
Materialidade (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como
Exploração de fontes sonoras.
s as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
Reconhecimento dos elementos
percussão corporal), na natureza e em objetos
constitutivos da música e as 1ºT
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos
características de instrumentos
da música e as características de
musicais variados.
instrumentos musicais variados.
Conhecer gêneros musicais variados, percebendo a Gêneros musicais variados 1ºT
diversidade existente no repertório musical existente no repertório musical
brasileiro. brasileiro.
246

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Música Produzir instrumentos musicais com materiais
alternativos, para conhecer o instrumento, explorar Pesquisa de sons e confecção de
1ºT
seus sons e perceber a possibilidade de objetos sonoros.
criar instrumentos e sons diversos.
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro
musical não convencional (representação gráfica de Registro musical não
Notação e
sons, partituras criativas etc.), bem como convencional: representação gráfica
registro 3ºT
procedimentos e técnicas de registro em áudio e de sons, partituras criativas etc.
musical.
audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
(EF15AR17) Experimentar improvisações,
composições e sonorização de histórias, entre outros, Improvisos de sonorização em
Processos de utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos histórias infantis entre outros de
2ºT
criação musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e
modo individual, coletivo e colaborativo.
colaborativo.
Contextos e (EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente Gêneros musicais brasileiro. 3ºT
práticas diversas formas e gêneros de expressão musical,
reconhecendo e analisando os usos e
as funções.
247

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais,
presencialmente e/ou por meio de vídeos, ou outros
aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes Espetáculos musicais. 3ºT
gêneros musicais
populares e eruditos.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos
constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
Elementos da melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras,
Parâmetros sonoros. 3ºT
linguagem canções e práticas diversas de composição/criação,
execução e apreciação
musical.
Materialidade (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como
Exploração de fontes sonoras
s as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
reconhecimento dos elementos
percussão corporal), na natureza e em objetos
constitutivos da música e as 1ºT
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos
características de instrumentos
da música e as características de
musicais variados.
instrumentos musicais variados.
Conhecer gêneros musicais variados, Gêneros musicais variados 2ºT
percebendo a diversidade existente no existente no repertório musical
repertório musical brasileiro. brasileiro.
248

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Música Realizar jogos de mãos (como “Escravos de Jó”,
Jogos musicais: de mãos, copos,
“Adoletá”, “Batom”, entre outros) e copos (mantendo
cantigas de roda, parlendas, 1ºT
uma sequência), cantigas de roda,
brincadeiras cantadas e rítmicas.
parlendas, brincadeiras cantadas e rítmicas.
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro 3ºT
musical não convencional (representação gráfica de Registro musical não
Notação e
sons, partituras criativas etc.), bem como convencional: representação gráfica
Registro
procedimentos e técnicas de registro em áudio e de sons, partituras criativas etc.
musical.
audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
(EF15AR17) Experimentar improvisações, 3ºT
composições e sonorização de histórias, entre outros, Improvisos de sonorização em
Processo de utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos histórias infantis entre outros de
criação musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e
modo individual, coletivo e colaborativo.
colaborativo.
Contextos e (EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente Gêneros musicais brasileiro: 3ºT
práticas diversas formas e gêneros de expressão musical, identificação e apreciação.
reconhecendo e analisando os usos e
as funções.
249

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, 3ºT
presencialmente e/ou por meio de vídeos, ou outros
Espetáculos musicais e
aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes
diferentes gêneros.
gêneros musicais
populares e eruditos.
Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos 1ºT
Linguagem constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas de composição/criação, Parâmetros sonoros (altura,

execução e apreciação intensidade, timbre, melodia, ritmo


musical. etc.)
Compreender e vivenciar, por meio de
brincadeiras os elementos da música (pulso,
ritmo, melodia, andamento e dinâmica).
Realizar brincadeiras musicais com diferentes Brincadeiras musicais com ritmo: 1ºT
ritmos que tenham esses acentos (binário/marcha; ternário/valsa,
(binário/marcha; ternário/valsa, entre outros). entre outros).
Música Conhecer o conceito de paisagem sonora e fazer o Paisagem sonora. 3ºT
registro gráfico alternativo (notação não tradicional)
dos elementos do som em paisagens sonoras.
250

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Sons naturais e sons culturais: 3ºT
Identificar sons naturais e sons culturais. distinguir e refletir sobre os sons
naturais
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como 2ºT
Exploração de fontes sonoras
as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
reconhecimento dos elementos
percussão corporal), na natureza e em objetos
constitutivos da música e as
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos
características de instrumentos
Materialidade da música e as características de
musicais variados.
s instrumentos musicais variados.
Cantar músicas e executar jogos e brincadeiras Repertório brasileiro: canções e 2ºT
cantadas, do repertório musical brasileiro, brincadeiras.
identificando gêneros musicais variados,
percebendo a diversidade existente.
Notação e (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro Registro musical não 3ºT
Registro musical não convencional (representação gráfica de convencional: representação gráfica
musical. sons, partituras criativas etc.), bem como de sons, partituras criativas etc.
procedimentos e técnicas de registro em áudio e
audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
251

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Improvisos de sonorização em 2ºT
(EF15AR17) Experimentar improvisações, histórias infantis: utilizando vozes,
composições e sonorização de histórias, entre outros, sons corporais e/ou instrumentos
Processo de utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais
criação musicais convencionais ou não convencionais, de convencionais ou não
modo individual, coletivo e colaborativo. convencionais, de modo individual,
coletivoe
colaborativo.
Contextos e (EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente 1ºT
práticas diversas formas e gêneros de expressão musical,
Gêneros musicais brasileiros.
reconhecendo e analisando os usos e
as funções.
Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, 1ºT
presencialmente e/ou por meio de vídeos, ou outros
Espetáculos musicais em
aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes
diferentes gêneros.
gêneros musicais
populares e eruditos.
Música Relacionar a produção musical com o contexto Produção musical. 1ºT
social em tempos e espaços e sua função social.
252

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos 1ºT
Linguagem constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
Parâmetros sonoros (altura,
melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras,
intensidade, timbre, melodia, ritmo
canções e práticas diversas de composição/criação,
etc.).
execução e apreciação
musical.
Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos 1ºT
Ritmo: (binário/marcha;
que tenham estes acentos
ternário/valsa, entre outros).
(binário/marcha; ternário/valsa, entre outros).
Compreender os elementos da música: pulso, ritmo, 1ºT
Parâmetros sonoros (altura,
melodia, andamento e dinâmica em roteiros de
intensidade, timbre, melodia, ritmo
paisagens sonoras e repertório
etc.).
variado.
Compreender o que seja paisagem sonora e por meio 3ºT
da escuta registro e gravação, colher os sons do
entorno da escola e, registrar a impressão gráfica dos Paisagem sonora.
sons ouvidos, construindo
um mapa cartográfico.
Identificar sons naturais e sons culturais. Sons naturais e sons culturais: 3ºT
distinguir e refletir sobre os sons
naturais
253

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como
Exploração de fontes sonoras
as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
reconhecimento dos elementos
percussão corporal), na natureza e em objetos
constitutivos da música e as
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos
características de instrumentos
da música e as características de
musicais variados.
instrumentos musicais variados.
Materialidade Cantar músicas e executar jogos e brincadeiras 2ºT
Cantar músicas e executar jogos e
s cantadas, do repertório musical brasileiro,
brincadeiras cantadas do repertório
identificando gêneros musicais variados,
musical brasileiro
percebendo a diversidade existente.
Analisar as produções realizadas em grupo e do 2ºT
repertório musical, vivenciado em atividades
Produções em grupo.
escolares, utilizando diferentes formas de
registro.
Música Notação e (EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro Registro musical não 3ºT
Registro musical não convencional (representação gráfica de convencional: representação gráfica
Musical sons, partituras criativas etc.), bem como de sons, partituras criativas etc.
procedimentos e técnicas de registro em áudio e
audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
254

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR17) Experimentar improvisações,
composições e sonorização de histórias, entre outros,
utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos Improvisos de sonorização em
Processo de musicais convencionais ou não convencionais, de histórias infantis entre outros de
2ºT
criação modo individual, coletivo e modo individual, coletivo e
colaborativo. colaborativo.
Experimentar, registrar e compartilhar
improvisações e produções musicais variadas.
Contextos e (EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente 1ºT
práticas diversas formas e gêneros de expressão musical,
Gêneros musicais brasileiro.
reconhecendo e analisando os usos e
as funções.
Música Assistir e analisar diferentes espetáculos musicais, 2ºT
presencialmente e/ou por meio de vídeos, ou outros
aparelhos audiovisuais, para conhecer os diferentes Espetáculos musicais.
gêneros musicais
populares e eruditos.
Conhecer sobre as características das músicas Indústria cultural das músicas. 3ºT
produzidas pela indústria cultural.
255

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Elementos da (EF15AR14) Perceber e explorar os elementos 1ºT
Linguagem constitutivos da música (altura, intensidade, timbre,
Parâmetros sonoros (altura,
melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras,
intensidade, timbre, melodia, ritmo
canções e práticas diversas de composição/criação,
etc.).
execução e apreciação
musical.
Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos 1ºT
que tenham estes acentos (binário/marcha; Ritmo: (binário/marcha;
ternário/valsa; quaternário, ternário/valsa, entre outros).
entre outros).
Conhecer o conceito de paisagem sonora e fazer o 1ºT
registro gráfico alternativo (notação não tradicional) Conhecer conceito de paisagem
dos elementos do som em paisagens sonora
sonoras.
Compreender os elementos da música: pulso, ritmo, 1ºT
Parâmetros sonoros (altura,
melodia, andamento e dinâmica em roteiros de
intensidade, timbre, melodia, ritmo
paisagens sonoras e repertório
etc.).
variado.
Identificar sons naturais e sons culturais. Sons naturais e sons culturais: 3ºT
distinguir e refletir sobre os sons
naturais
256

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender o que seja paisagem sonora e por meio 3ºT
da escuta registro e gravação, colher os sons do
entorno da escola e, registrar a impressão gráfica dos Paisagem sonora.
sons ouvidos, construindo
um mapa cartográfico.
Conhecer músicas de concerto do mundo 3ºT
(música composta para balés, para dançar, para Indústria cultural das músicas.
contar histórias, entre outras).
Identificar e refletir a música na mídia. Música na mídia. 2ºT
Música Materialidade (EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como 1ºT
Exploração de fontes sonoras
s as existentes no próprio corpo (palmas, voz,
reconhecimento dos elementos
percussão corporal), na natureza e em objetos
constitutivos da música e as
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos
características de instrumentos
da música e as características de
musicais variados.
instrumentos musicais variados.
Cantar músicas do repertório musical brasileiro. Músicas brasileiras. 1ºT
Analisar as produções realizadas em grupo e do Repertório musical. 1ºT
repertório musical vivenciado em atividades escolares
utilizando diferentes formas de
registro.
257

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Analisar as produções realizadas em grupo e do 2ºT
repertório musical vivenciado em atividades escolares
Repertório musical.
utilizando diferentes formas de
registro.
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro 3ºT
musical não convencional (representação gráfica de Registro musical não
Notação e
sons, partituras criativas etc.), bem como convencional: representação gráfica
Registro
procedimentos e técnicas de registro em áudio e de sons, partituras criativas etc.
Musical
audiovisual, e
reconhecer a notação musical convencional.
(EF15AR17) Experimentar improvisações,
composições e sonorização de histórias, entre outros,
utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos Improvisos de sonorização em
Processo de musicais convencionais ou não convencionais, de histórias infantis entre outros de
3ºT
criação modo individual, coletivo e modo individual, coletivo e
colaborativo. colaborativo.
Experimentar, registrar e compartilhar
improvisações e produções musicais variadas.
258

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas 3ºT
de manifestações do teatro presentes em diferentes
Reconhecimento de formas distintas
Contextos e contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
Teatro de manifestações do teatro.
práticas dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário,
a capacidade de
simbolizar e repertório ficcional.
Teatro (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida Jogos teatrais: cenas do cotidiano;
cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonação de voz; figurino
Elementos da
entonações de voz, diferentes fisicalidades, (caracterização da personagem) 3ºT
Linguagem
diversidade de personagens e diversidade de
narrativas etc.). narrativas.
Processos de (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo,
criação coletivo e autoral em improvisações teatrais e Improvisação teatral:
processos narrativos criativos em teatro, explorando improvisações de cenas curtas do
3ºT
desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano que representem dia e
cotidiano até elementos noite.
de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Realizar improvisos individual e coletivamente, com Improvização. 3ºT
objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a
criação do(a) colega e colocando-
se como espectador.
259

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do
Jogos teatrais a partir de
seu cotidiano, para estabelecer relações 2ºT
situações do cotidiano.
entre os diferentes contextos.
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta,
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se Jogos teatrais e encenações a partir
no lugar do outro, ao compor e encenar de: músicas, imagens, textos, entre
3ºT
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, outros, ou todos integrados.
imagens, textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e reflexiva.
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, Jogos teatrais por meio de
mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas improvisos, mímicas, imitação,
2ºT
do cotidiano, pequenos cenas do cotidiano, pequenos
textos dentre outros. textos, entre outros.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades Encenações de movimento, voz e 3ºT
criativas de movimento e de voz na criação de criação de um personagem.
um personagem teatral, discutindo estereótipos.
260

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Experimentar e representar cenicamente as
possibilidades dramáticas na: literatura infantil,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos
Teatro humano e de bonecos:
contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou
representações por meio de gêneros 1ºT
de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara,
textuais.
sombra etc.), para conhecer e vivenciar as diversas
possibilidades
de representação.
Teatro (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas 3ºT
de manifestações do teatro presentes em diferentes
Reconhecimento de formas distintas
Contextos e contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
de manifestações do teatro.
práticas dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário,
a capacidade de
simbolizar e repertório ficcional.
Elementos da (EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida Jogos teatrais: cenas do cotidiano; 1ºT
Linguagem cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonação de voz; figurino
entonações de voz, diferentes fisicalidades, (caracterização da personagem)
diversidade de personagens e diversidade de
narrativas etc.). narrativas.
261

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, 2ºT
coletivo e autoral em improvisações teatrais e Improvisação teatral: cenas curtas
Processos de processos narrativos criativos em teatro, explorando do cotidiano - Eu e o ambiente;
criação desde a teatralidade dos gestos e das ações do rotina do meu dia com relação a
cotidiano até elementos minha higiene.
de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Realizar improvisos individual e coletivamente, com 3ºT
Processos de objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a
Improvização.
criação criação do(a) colega e colocando-
se como espectador.
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações 2ºT
Jogos teatrais a partir de
do seu cotidiano, para estabelecer relações entre os
situações do cotidiano.
diferentes contextos.
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, Jogos teatrais e encenações a partir 3ºT
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se de: músicas, imagens, textos, entre
no lugar do outro, ao compor e encenar outros, ou todos integrados.
acontecimentos cênicos, por meio de músicas,
imagens, textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e reflexiva.
262

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, Jogos teatrais por meio de 2ºT
mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas improvisos, mímicas, imitação,
do cotidiano, pequenos cenas do cotidiano, pequenos
textos dentre outros. textos, entre outros.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades 3ºT
Encenações de movimento, voz e
criativas de movimento e de voz na criação de
criação de um personagem.
um personagem teatral, discutindo estereótipos.
Teatro Experimentar e representar cenicamente as Jogos teatrais; a partir da literatura 3ºT
possibilidades dramáticas na: literatura infantil, infantil, poemas, fábulas,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos provérbios, parlendas, pequenos
contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou contos, dentre outros, por meio do
de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, etc.), teatro humano, e/ou de bonecos
para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades (dedoche, marionetes, fantoches,
de vara,
representação. sombra etc.).
Construir textos e roteiros teatrais individual e/ou Processos de criação: criação de 3ºT
coletivos, baseados em leituras diversas, para roteiros teatrais a partir de
habituar-se às características dos textos teatrais. leituras diversas.
263

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas 1ºT
Manifestações teatrais diversas:
de manifestações do teatro presentes em diferentes
reconhecimento, fruição e
Contextos e contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
ampliação de repertório, presencial
práticas dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário,
ou pelos meios audiovisuais.
a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida Jogos teatrais: cenas do cotidiano; 3ºT
cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonação de voz; figurino
Elementos da
entonações de voz, diferentes fisicalidades, (caracterização da personagem)
Linguagem
diversidade de personagens e diversidade de
narrativas etc.). narrativas.
Processos de (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, 2ºT
criação coletivo e autoral em improvisações teatrais e Improvisação teatral: cenas curtas
processos narrativos criativos em teatro, explorando do cotidiano - Eu e o ambiente;
desde a teatralidade dos gestos e das ações do rotina do meu dia com relação a
cotidiano até elementos minha higiene.
de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Realizar improvisos individual e coletivamente, com Improviso individual e coletivo. 3ºT
objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a
criação do(a) colega e colocando-
se como espectador.
264

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do 2ºT
Jogos teatrais a partir de
seu cotidiano, para estabelecer relações
situações do cotidiano.
entre os diferentes contextos.
Teatro Processos de (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, 3ºT
criação ressignificando objetos e fatos e experimentando-se Jogos teatrais e encenações a partir
no lugar do outro, ao compor e encenar de: músicas, imagens, textos, entre
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, outros, ou todos integrados.
imagens, textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e reflexiva.
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, Jogos teatrais por meio de 2ºT
mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas improvisos, mímicas, imitação,
do cotidiano, pequenos cenas do cotidiano, pequenos
textos dentre outros. textos, entre outros.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades Encenações de movimento, voz e 3ºT
criativas de movimento e de voz na criação de criação de um personagem.
um personagem teatral, discutindo estereótipos.
265

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Experimentar e representar cenicamente as Jogos teatrais; a partir da literatura 3ºT
possibilidades dramáticas na: literatura infantil, infantil, poemas, fábulas,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos provérbios, parlendas, pequenos
contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou contos, dentre outros, por meio do
de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, etc.), teatro humano, e/ou de bonecos
para conhecer e vivenciar as diversas possibilidades (dedoche, marionetes, fantoches,
de vara,
representação. sombra etc.).
Construir textos e roteiros teatrais individual e/ou Processos de criação: criação de 3ºT
coletivos, baseados em leituras diversas, para roteiros teatrais a partir de
habituar-se às características dos textos teatrais. leituras diversas.
Contextos e (EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas Manifestações teatrais: 1ºT
práticas de manifestações do teatro presentes em diferentes reconhecimento do teatro presente
contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias em diferentes contextos.
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário,
a capacidade de
simbolizar e o repertório ficcional.
266

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida Jogos teatrais a partir de cenas do 3ºT
cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas cotidiano: encenação entonação de
Elementos da
entonações de voz, diferentes fisicalidades, voz, figurino (caracterização da
Linguagem
diversidade de personagens e personagem),
narrativas etc.). sonoplastia, adereços e outros.
Teatro Processos de (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, 3ºT
criação coletivo e autoral em improvisações teatrais e Jogos teatrais: improvisações
processos narrativos criativos em teatro, explorando teatrais diversas de cenas do
desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano de diferentes matrizes
cotidiano até elementos estéticas e culturais.
de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Realizar improvisos individual e coletivamente, com Jogos teatrais: Representação de 2ºT
objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a acontecimentos durante o dia e de
criação do (a) colega, colocando- noite.
se como espectador.
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações do Jogos teatrais: encenação de 2ºT
seu cotidiano, para estabelecer relações cenas do cotidiano.
entre os diferentes contextos.
267

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, 1ºT
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se Jogos teatrais e encenações a partir
no lugar do outro, ao compor e encenar de: músicas, imagens, textos, entre
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, outros, ou todos integrados.
imagens, textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e reflexiva.
Jogos teatrais: improvisos, mímicas, 1ºT
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos,
imitação de pessoas, objetos,
mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas
animais, cenas do cotidiano,
do cotidiano, pequenos textos, entre outros.
pequenos textos, entre
outros.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades Encenações de movimento, voz e 2ºT
criativas de movimento e de voz na criação de criação de um personagem.
um personagem teatral, discutindo estereótipos.
268

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Experimentar e representar cenicamente as 2ºT
possibilidades dramáticas na: literatura infantil,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos
Teatro humano e de bonecos:
contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou
representações por meio de gêneros
de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara,
textuais.
sombra etc.), para conhecer e vivenciar as diversas
possibilidades
de representação.
Teatro Processos de Experimentar e representar cenicamente as 2ºT
criação possibilidades dramáticas na: literatura infantil,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos
Teatro humano e de bonecos:
contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou
representações por meio de gêneros
de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara,
textuais.
sombra etc.), para conhecer e vivenciar as diversas
possibilidades
de representação.
Construir textos e roteiros teatrais individual e/ou Processos de criação: criação de 2ºT
coletivos, baseados em leituras diversas, para roteiros teatrais a partir de
habituar-se às características dos textos teatrais. leituras diversas.
269

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
História do Teatro: compreender a 3ºT
Realizar práticas cênicas e fazer a relação com origem do teatro Grego fazendo
aspectos históricos do teatro. relação com práticas
cênicas.
Processos de (EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, 3ºT
criação coletivo e autoral em improvisações teatrais e
Improvisação teatral: cenas curtas
processos narrativos criativos em teatro, explorando
do cotidiano: Eu e o ambiente.
desde a teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos
de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Realizar improvisos individual e coletivamente, com 3ºT
objetos, figurinos, adereços e outros, apreciando a Jogos teatrais: objetos,
criação do(a) colega e colocando- figurinos, adereços.
se como espectador.
Realizar trabalhos cênicos, a partir de situações Jogos teatrais: Encenações a partir 3ºT
do seu cotidiano, para estabelecer relações entre os do cotidiano.
diferentes contextos.
270

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, 1ºT
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se Jogos teatrais e encenações a partir
no lugar do outro, ao compor e encenar de: músicas, imagens, textos, entre
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, outros, ou todos integrados.
imagens, textos ou outros pontos de
partida, de forma intencional e reflexiva.
Jogos teatrais: improvisos, mímicas, 2ºT
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos,
imitação de pessoas, objetos,
mímicas, imitação de pessoas, objetos, animais, cenas
animais, cenas do cotidiano,
do cotidiano, pequenos textos, entre outros.
pequenos textos, entre
outros.
Teatro Processos de (EF15AR22) Experimentar possibilidades Encenações e criação de 2ºT
criação criativas de movimento e de voz na criação de personagens sem estereótipos.
um personagem teatral, discutindo estereótipos.
271

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Experimentar e representar cenicamente as 2ºT
possibilidades dramáticas na: literatura infantil,
poemas, fábulas, provérbios, parlendas, pequenos
Teatro humano e de bonecos:
contos, dentre outros, por meio de teatro humano e/ou
representações por meio de gêneros
de bonecos (dedoche, marionetes, fantoches, vara,
textuais.
sombra etc.), para conhecer e vivenciar as diversas
possibilidades
de representação.
Construir textos e roteiros teatrais individual e/ou Processos de criação: criação de 2ºT
coletivos, baseados em leituras diversas, para roteiros teatrais a partir de
habituar-se às características dos textos teatrais. leituras diversas.
História do Teatro: compreender a 3ºT
Realizar práticas cênicas e fazer a relação com origem do teatro Grego fazendo
aspectos históricos do teatro. relação com práticas
cênicas.
Artes Processos de (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em Projetos temáticos integrando 1ºT
Integrad criação projetos temáticos, as relações processuais entre algumas linguagens artísticas: Meus
as diversas linguagens artísticas. brinquedos e minhas
Brincadeiras.
272

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Integrar as linguagens da Arte: artes visuais, música,
teatro e a dança, articulando saberes referentes a
produtos e fenômenos artísticos e envolvendo as Integração entre música e artes
1ºT
práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar visuais.
e refletir sobre formas
artísticas.
Matrizes estéticas e culturais
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Matrizes brasileiras: caracterização e
brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e
estéticas experimento de brinquedos, 2ºT
histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais
culturais brincadeiras, jogos, danças,
brasileira.
canções e histórias.
Artes Patrimônio (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio Patrimônio cultural material e 3ºT
Integrad cultural cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em imaterial: conhecimento e
as especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes valorização de culturas diversas em
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, diferentes épocas.
favorecendo a construção de vocabulário e repertório
relativos às
diferentes linguagens artísticas.
273

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Construir na sala de aula, de um espaço cultural
(painel) com: fotos, reportagens, convites, catálogos,
Confecção de um espaço cultural
curiosidades, dentre outros, sobre eventos culturais,
local e/ou regional, sobre eventos
locais e/ou regionais, relacionados às artes visuais, 2ºT
culturais relacionados às linguagens
dança, teatro e música, para que conheça e
da arte.
valorize sobre a
vida cultural de seu munícipio e/ou região.
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes
visuais dança, música e teatro, que representam em
Patrimônio cultural material e
seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
imaterial: conhecimento e
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, 3ºT
valorização de culturas diversas em
criança, infância etc., para compará-los entre si e
diferentes épocas.
com seus
contextos.
Artes e (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e Arte e tecnologia: diferentes 3ºT
Tecnologia recursos digitais (multimeios, animações, jogos tecnologias e recursos digitais nos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, processos de criação artística.
softwares etc.) nos processos de
criação artística.
274

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Projetos temáticos integrando
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em algumas linguagens artísticas:
projetos temáticos, as relações processuais entre Minha escola (sons, 1ºT
diversas linguagens artísticas. brincadeiras, planta, maquete
etc.).
Processos de
Integrar as linguagens da Arte: artes visuais, música,
criação
teatro e a dança, articulando saberes referentes a
produtos e fenômenos artísticos e envolvendo as
Integração artes visuais. 1ºT
práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar
e refletir sobre formas
artísticas.
Artes Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as Formas estéticas híbridas: 3ºT
Integrad Processo de artes circenses, o cinema e a performance, para conhecimento e fruição de artes
as criação perceber e vivenciar o campo circenses, cinema, performance,
vasto da arte. entre outras.
Matrizes (EF15AR24) Caracterizar e experimentar Matrizes estéticas e culturais 3ºT
estéticas brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e brasileiras: caracterização e
culturais histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais experimento de brinquedos,
brasileira. brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias.
275

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Patrimônio (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio 1ºT
cultural cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes Patrimônio cultural material e
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, imaterial de culturas diversas em
favorecendo a construção de vocabulário e repertório diferentes épocas.
relativos às
diferentes linguagens artísticas
Construir na sala de aula, de um espaço cultural 2ºT
(painel) com: fotos, reportagens, convites, catálogos,
curiosidades, dentre outros, sobre eventos culturais, Confecção de um espaço (painel)
locais e/ou regionais, relacionados às artes visuais, cultural local e/ou regional.
dança, teatro e música, para que conheça e
valorize sobre a
vida cultural de seu munícipio e/ou região.
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes Patrimônio cultural material e 3ºT
visuais, dança, música e teatro, que representam em imaterial: conhecimento e
seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que valorização de culturas diversas em
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, diferentes épocas.
criança, infância etc., para compará-los entre si e
com seus
contextos.
276

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e 3ºT
Arte e tecnologia: diferentes
recursos digitais (multimeios, animações, jogos
Artes e tecnologias e recursos digitais nos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
Tecnologia processos de criação artística.
softwares etc.) nos processos de
criação artística.
Artes Processo de (EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em Projetos temáticos: articulação de 1ºT
Integrad criação projetos temáticos, as relações processuais entre algumas linguagens - Povos
as diversas linguagens artísticas. indígenas.

Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as 1ºT


artes circenses, o cinema e a performance, para Formas estéticas híbridas:
perceber e vivenciar o campo identificação de algumas.
vasto da arte.
Integrar as linguagens da Arte: artes visuais, música, Integração Artes visuais. 1ºT
teatro e a dança, articulando saberes referentes a
produtos e fenômenos artísticos e envolvendo as
práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar
e refletir sobre formas
artísticas.
277

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Matrizes estéticas e culturais 2ºT
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Matrizes brasileiras: caracterização e
brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e
estéticas experimento de brinquedos,
histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais
culturais brincadeiras, jogos, danças,
brasileira.
canções e histórias.
Patrimônio (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio 3ºT
cultural cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em
Patrimônio cultural material e
especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes
imaterial: conhecimento e
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
valorização de culturas diversas em
favorecendo a construção de vocabulário e repertório
diferentes épocas.
relativos às
diferentes linguagens artísticas.
Construir na sala de aula, de um espaço cultural Confecção de um espaço cultural 2ºT
(painel) com: fotos, reportagens, convites, catálogos, local e/ou regional, sobre eventos
curiosidades, dentre outros, sobre eventos culturais, culturais relacionados às linguagens
locais e/ou regionais, relacionados às artes visuais, da arte.
dança, teatro e música, para que conheça e
valorize sobre a
vida cultural de seu munícipio e/ou região.
278

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes 3ºT
Integrad visuais, dança, música e teatro, que representam em
Patrimônio cultural material e
as seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
imaterial: conhecimento e
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados,
valorização de culturas diversas em
criança, infância etc., para compará-los entre si e
diferentes épocas.
com seus
contextos.
Artes e (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e 3ºT
Arte e tecnologia: diferentes
Tecnologia recursos digitais (multimeios, animações, jogos
tecnologias e recursos digitais nos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
processos de criação artística.
softwares etc.) nos processos de
criação artística.
Relacionar obras de arte ou objetos artísticos de Obras de arte. 2ºT
alguns diferentes períodos (Pré-história à
Contemporaneidade, sem a obrigatoriedade de ser
linear) a linguagens gráficas (cartaz, outdoor,
propaganda, catálogo de museu, ilustrações e outros),
para compreender as possibilidades do fazer artístico e
integrar linguagens gráficas com pictóricas, dentre
outras, em suas composições
artísticas.
279

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer a presença da arte: música, imagens, 3ºT
movimentos e outros em animações, novelas, Novas tecnologias e mídias:
propagandas, filmes, dentre outros, compreendendo identificação da arte nestes meios.
sua presença e importância no
mundo.
Saber pesquisar na internet, de forma reflexiva, ética, 3ºT
crítica e criativa, sobre artistas visuais e suas obras,
Pesquisa na internet.
grupos musicais, espetáculos de
dança e de teatro, dentre outros.
Projetos temáticos: articulação de 1ºT
linguagens artísticas - trabalho em
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em
grupo: Nosso grupo: personalizar o
projetos temáticos, as relações processuais entre
grupo - nome, estilo de roupas,
diversas linguagens artísticas.
Processo de cabelo,
criação gênero musical preferido etc.
Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as 1ºT
artes circenses, o cinema e a performance, para Formas estéticas híbridas:
perceber e vivenciar o campo identificação de algumas.
vasto da arte.
280

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Artes Matrizes estéticas e culturais
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar
Integrad Matrizes brasileiras: caracterização e
brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e
as estéticas experimento de brinquedos, 2ºT
histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais
culturais brincadeiras, jogos, danças,
brasileira.
canções e histórias.
Patrimônio (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio Patrimônio cultural material e
cultural cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em imaterial: conhecimento e
especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes valorização de culturas diversas em
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, diferentes épocas. 3ºT
favorecendo a construção de vocabulário e repertório
relativos às
diferentes linguagens artísticas.
Construir um espaço cultural com: fotos, 3ºT
reportagens, convites, catálogos, emissão de opinião,
curiosidades, dentre outros, sobre eventos culturais
locais relacionados às artes visuais, dança, música e
teatro, na sala de aula, para que saiba sobre a vida
cultural de seu munícipio, valorize e se sinta
pertencente ao mesmo.
281

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes 3ºT
visuais, dança, música e teatro, que representam em
Patrimônio cultural material e
seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
imaterial: conhecimento e
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados,
valorização de culturas diversas em
criança, infância etc., para compará-los entre si e
diferentes épocas.
com seus
contextos.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e 3ºT
Arte e tecnologia: diferentes
recursos digitais (multimeios, animações, jogos
tecnologias e recursos digitais nos
eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
Artes e processos de criação artística.
softwares etc.) nos processos de
Tecnologia
criação artística.
Utilizar a tecnologia em: artes visuais, dança, 3ºT
Utilização tecnológica.
música e teatro.
Artes Artes e Relacionar obras de arte e objetos artísticos de Leitura de imagem: relacionar 3ºT
Integrad Tecnologia diferentes períodos (Pré-história à imagens pictóricas e gráficas
as contemporaneidade) a linguagens audiovisuais diversas de tempos, contextos e
(cinema, televisão, computador, vídeo e outros) locais diferentes.
e midiáticas.
282

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Relacionar obras de arte ou objetos artísticos de
diferentes períodos (Pré-história à
Contemporaneidade) às linguagens gráficas, digitais,
audiovisuais e midiáticas (cartaz, outdoor,
propaganda, catálogo de museu, ilustrações,
animações, vídeos e outros), para compreender as
possibilidades do fazer artístico e integração destas
linguagens, dentre
outras, em suas composições artísticas.
Conhecer a presença da arte: música, imagens, 3ºT
movimentos e outros em animações, novelas, Novas tecnologias e mídias:
propagandas, filmes, dentre outros, compreendendo identificação da arte nestes meios.
sua presença e importância no
mundo.
Saber pesquisar na internet, de forma reflexiva, ética, 3ºT
crítica e criativa, sobre artistas visuais e suas obras,
Pesquisa na internet.
grupos musicais, espetáculos de
dança e de teatro, dentre outros.

8.1.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE


283

No ensino da Arte quanto ao encaminhamento metodológico é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica.
Através da diversidade artística e cultural, a arte deve levar o aluno a explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e
produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades,
em distintos tempos e espaços para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar
com as diversidades.
Os recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos do ensino da Arte se dão através de uma necessidade de um processo sistemático de
aprender a ver, investigar e pensar de forma crítica e estética. Assim a metodologia contempla a fruição, criação e compreensão do
contexto histórico-social de produção da arte para se apropriar dos significados dessa produção.
Segundo a Proposta Pedagógica Curricular: Ensino fundamental (anos iniciais): rede pública municipal: região da AMOP:

Quanto à Fruição: a fruição/apreciação da Arte se dá por meio do contato e do entendimento das produções artísticas e culturais da
humanidade, considerando as suas diferentes formas de expressão como a Música (local, regional e os diversos estilos musicais e
seus contextos), as Artes Visuais (os diversos modos de compor ao longo da História da Arte, da produção primitiva à
contemporânea), a Dança (suas origens e articulação com a sociedade) e o Teatro (a análise das diferentes formas de representação
e dramatização desde sua origem).
Quanto à Criação: é indispensável oportunizar a criação artística, seja por meio do trabalho criador, realizado a partir de diversos
materiais, técnicas e suportes, seja por meio da exploração e combinação de sons e de experiências com objetos, instrumentos
musicais, ou, ainda, por meio do movimento corporal, da improvisação, da criação de composições coreográficas, dramatização e
encenações teatrais.
Quanto à Compreensão acerca do contexto histórico-social da produção artística, musical, cênica: pode ser realizada a partir de
estudos teóricos, pesquisas, análise da produção artística local, regional, mundial, considerando os diferentes movimentos artísticos
ocidentais, as diversas matrizes estéticas não ocidentais; a partir do conhecimento dos processos de criação, bem como, a partir do
reconhecimento de seu próprio processo criador, das soluções artísticas encontradas para as diferentes proposições do professor.
(Proposta Pedagógica Curricular: Ensino fundamental (anos iniciais): rede pública municipal: região da AMOP).
284

Lembrando que o encaminhamento metodológico não deve ser seguido necessariamente nessa ordem, mas sim adapta-lo conforme os
alunos, o meio, e o nível que se encontra, e de forma total e não fragmentada, para uma melhor compreensão e de acordo com a realidade vivida
e visando a sua transformação.
Para o ensino das Artes Visuais: propõem-se exercícios de atenção prolongada e intencional; trabalhando momentos coletivos e
individuais, organizando falas para melhor compreensão. Sugere-se também, a reprodução de pinturas, desenhos, escultura, fotografia, material
publicitário e imagens virtuais, filmes, infográficos e outros, considerando a diversidade cultural, lembrando-se da articulação entre elementos
visuais e compositivos nos seus trabalhos artísticos, utilizando recursos tecnológicos como forma de registro e como meio para a criação
artística. Referente à História do Paraná, é possível utilizar as obras de artistas paranaenses, as paisagens paranaenses, a história e os
símbolos do Paraná, valorizando nosso Estado. Já na produção artística de origem africana e indígena, pode-se utilizar esculturas, máscaras,
estamparias e da simbologia africanas e as suas influências na Arte brasileira.
Ensino de Música: Utilizando-se da mediação dos conteúdos musicais para contemplar a percepção sonora e musical, a organização e o
registro dos sons, no tempo e espaço, bem como a interpretação e a produção musical. Enfatizando o desenvolvimento da percepção auditiva, de
forma criativa e interagindo com outros eixos. Exemplos: jogo vocal, utilizar sons dos ambientes, dos sons que os cercam (ruídos e silêncios);
diferentes estilos musicais – música erudita/clássica, popular ou folclórica, da indústria; diferentes ritmos, incluindo os africanos e indígenas.
Ensino de Dança: Envolve a percepção das potencialidades corporais, a vivência com o corpo e o movimento, a brincadeira, a
imaginação, a expressão, o autoconhecimento, a auto-afirmação e o conhecimento sensível. Sempre relacionando os elementos formais da dança
(o espaço, o tempo, o corpo, os ritmos, as ações corporais, os relacionamentos) e também possivelmente com a disciplina de Educação Física.
Além de mais, discussões sobre a dança nas mídias; pesquisas orientadas sobre as companhias de dança brasileiras e locais.
285

O Ensino de Teatro: Pode-se explorar jogos teatrais, a improvisação, a dramatização, a mímica. Outras sugestões: a fruição de
espetáculos teatrais, para a confecção de figurinos, máscaras, o trabalho com o teatro de bonecos, dedoches, entre outros gêneros de
representação teatral, sempre relacionando a realidade do aluno. Outra sugestão são manifestações artísticas populares e folclóricas, as danças e
as músicas regionais, a arquitetura, pintura, escultura, permitindo a valorização do patrimônio artístico-cultural, material e imaterial; nacional e
mundial.
Através de experimentações e da exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção artística que nos possibilita a familiarização
com as variadas formas. É importante considerar o conjunto dos conteúdos e as diferentes manifestações e representações artísticas.
A reflexão compartilhada gera um contexto de ensino e aprendizagem cooperativo, que expressa a natureza social do saber. Essa
experiência coletiva, por sua vez, realimenta a reflexão de cada aluno, pois envolve níveis distintos de elaboração, de saberes, o que provoca,
desequilibra, e promove transformações, nas aprendizagens individuais.
Neste ambiente deve-se educar para o exercício de respeito mútuo, critica (fazer e receber), solidariedade, dialogo, recepção à diversidade
de instituições, ideias, expressões, sentimentos, construções outras manifestações que emergem nas situações de aprendizagem artística e
estéticas. Dentro de uma interdisciplinaridade contemplando os estudos de temas decorrentes da História e Cultura Afro-brasileira e Africana,
Indígena (11.645/3/2008), Meio Ambiente ( 9795/99), Educação do Campo, Educação Fiscal, Educação em Direitos Humanos ,Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas, Sexualidade assim como Indígena e Meio Ambiente, dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-
se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
Para o ensino das Artes Visuais, a utilização dos mais diversificados de representação e valorizar, utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
286

para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
Na Arte brasileira valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas
diversificadas da produção artístico-cultural e utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos.
As crianças se relacionam com o mundo por meio de atividades principais, dominantes produzindo e reproduzindo as condições
necessárias a constituição de sua individualidade onde deve-se conhecer, apreciar e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. O diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
A arte capacita o homem a não ser um estranho em seu meio, é um importante instrumento para a identificação cultural, o
reconhecimento de sua singularidade e da subjetividade do outro, ou seja, do indivíduo e do coletivo, bem como para promover o respeito e a
valorização da diversidade.
Plano de Transição
O momento de transição dos alunos na educação para o ensino fundamental é de muita importância, e requer uma preparação, visto que os
alunos no ensino infantil estão acostumados a trabalhar essencialmente com a ludicidade, bem como com atividades de recreação, em se
tratando da disciplina de artes. Há uma necessidade de se criar um critério de transição para as crianças irem se adaptando ao novo modelo de
ensino de artes, onde se possa atender as especificidades de cada aluno, tanto individual como coletivamente.
287

Neste sentido, inicialmente se faz necessário obter um diagnóstico da turma, explorando a bagagem de conteúdos que os mesmos
dominam, e situá-los em um crescente de aprendizagem, considerando o que o aluno já traz consigo de experiências da educação infantil
direcionando-o para o desenvolvimento a nível fundamental. A esse respeito, a Base Nacional Comum diz que “a progressão em Arte não deve
ser linear, rígida ou cumulativa em relação às linguagens ou objetos de conhecimento. A proposta é de um movimento no qual cada nova
experiência se relacione com as anteriores e as posteriores” (BNCC p. 195).
É compreensível que a criança, ao sair da educação infantil, com cinco ou seis anos, ainda será criança até os nove anos de idade. Então,
considerando as linguagens da infância como a brincadeira e a ludicidade, por exemplo, precisa ser mediada pelo docente no ensino fundamental
ampliando ou reelaborando as práticas pedagógicas de forma a serem mais coerentes para e com a criança. Visto que o 1° ano para o 2° ano será
feito uma visita até a sala que eles estudarão no ano seguinte; o 2º ano com nível de alfabetização alta devem compreender melhor o novo
sistema de aulas, cuja são aulas mais escritas e leitura; o 3º ano para o 4° ano podem estar fazendo uma aula junto ao final do ano para
entrosamento de conteúdos e familiarização com o novo ambiente; já o grande momento esperado pelos alunos, o 4° para 5° ano podem estar
fazendo jogos com a turma que está saindo (5° ano) uma forma de despedida com o 5° ano e comemoração do 4° por ir para seu último ano no
fundamental anos iniciais.
Ainda considerando a especificidade dos anos iniciais do Ensino Fundamental, esta PPC de Arte compreende que o processo educacional
que envolve os processos de ensino e de aprendizagem devem ser amplamente adaptados e flexibilizados, visando dessa forma garantir a
aprendizagem de todos os alunos, independente das condições sociais a que estes indivíduos estejam inseridos, ou ainda as dificuldades de
acesso aos bens culturais e artísticos acumulados pela humanidade ao longo do seu processo histórico. A necessidade de flexibilizar os conteúdos
e as abordagens destes se deve ao fato de que muitos alunos, em razão de não possuírem condições de acesso às pesquisas e outras formas de
cultura, necessitam do trabalho da escola para ter acesso aos bens artísticos e culturais.
A flexibilização deve levar em conta os materiais pedagógicos disponíveis na escola, os encaminhamentos metodológicos adotados em
sala de aula, os conhecimentos prévios dos alunos sobre a arte e a sua importância na sociedade, além de
288

considerar as expressões artísticas locais e das famílias que compõe a comunidade escolar. Já a adaptação deve considerar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos, os ritmos de aprendizagem que são diferentes de aluno para aluno, as situações adversas como atestados médicos,
dentre outros, onde o professor deverá reconsiderar o seu planejamento de aula e as metodologias adotadas para reorganizar o processo de ensino
e de aprendizagem dentro do componente curricular de Arte.
Desafios contemporâneos
Relações étnico-raciais, o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena: Compreender a arte como saber
cultural e estético e integrador da organização do mundo e da própria identidade, visto que nossa sociedade é formada por várias raças e etnias.
Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. Tudo isso através de: aula expositiva,
pesquisas, vídeos, leitura de textos e obras de artes, criação de pinturas, ornamentos, vestimentas, apresentações teatrais, brincadeiras, músicas e
outros.
Educação ambiental: proposta para sensibilizar os alunos para a importância do meio ambiente podem ser feitas coletas de materiais
recicláveis e a confecção de brinquedos, ornamentos e enfeites para o ambiente escolar.
Estatuto do Idoso: foi criado com objetivo de garantir e resguardar os direitos dos idosos, assim os alunos (a sociedade) deve se
conscientizar de forma que através da leitura de partes do estatuto os alunos criem encenações, e exposição de artesanatos feitos à mão
relembrados com seus avós ou pessoas idosas.
Prevenção ao uso de drogas: Realização de atividades relacionadas a arte e cultura, bem como a efetivação de momentos de
reflexão (dentro e fora das aulas) sobre os diversos temas referentes à adolescência como ações de prevenção. Podendo ser expressas em murais
e encenações, criação de cantigas ou músicas.
Educação fiscal/ educação tributária: Visando que nossa sociedade é capitalista, e que todos nós temos o direito sobre as
políticas públicas, em rodas de conversa, entrevistas e visitas em órgãos públicos podemos trazer um grande aprendizado para nossos
alunos sobre a educação fiscal/tributária.
289

Exibição de filmes de produção nacional: Visando a aprendizagem sobre nossa cultura e estilo do nosso povo, exibir filmes ou
trechos de filmes para aprendizagem de histórias, músicas, estilos dos povos, entre outros.
Inclusão social: embasada na Lei Federal n.º 13146/2015, inclusão em conteúdos curriculares sobre temas relacionados à pessoa com
deficiência, e, apesar de que todos os dias são feitas ações de inclusão para todos os alunos. Além disso, pode ser trabalhada a biografia (através
de vídeos ou filmes) de famosos e pessoas de grandes conquistas, e após roda de discussão, trabalhos artísticos, como o objetivo de e que eles
tomem consciência que não importa como somos, e sim o que somos.
Segurança e saúde: Realizar atividades onde professores e profissionais da érea de Segurança do Trabalho passam através de aula
expositivas ou palestras formas de prevenção de acidentes e cuidados com a saúde e segurança na escola, em suas residências e também nos
locais de trabalho de seus pais. Após essas reflexões os alunos podem expressar seu aprendizado através de desenhos (mural), ou mini
apresentações de diálogos e encenações.
Prevenção à gravidez na adolescência /Sexualidade: tendo como respaldo os altos índices de gravidez na adolescência, e ainda
que este tema deve ser tratado com a família, a escola pode estar dando apoio e apresentar formas de prevenções. E ainda pode propiciar um
debate transversal sobre gênero, diversidade sexual e machismo, de modo a desfazer mitos e preconceitos, criando um discurso de
acolhimento e respeito entre os estudantes. Os alunos podem encenar; trabalhar/interpretar músicas sobre o assunto.
Direito da criança e do adolescente: A adolescência é um período de mudanças e incertezas, em que ocorrem muitas transformações
no corpo e na vida que precisam ser adequadas ao comportamento, às novas exigências sociais e culturais que tal fase impõe. Na disciplina de
Arte do teatro na criação artística em seu desenvolvimento no meio em que está inserido.
Educação para o trânsito: Podemos dizer que a educação para o trânsito é o desenvolvimento das faculdades intelectuais, morais e
físicas do homem, formando a inteligência e o espírito do ser humano para viver, conviver e se relacionar no trânsito.
290

História do Paraná: O ensino de História no Brasil que passou por várias mudanças e transformações, de usá-la para criar e expressar a
ideia de nação, patriotismo e cidadão, embasada na ideia de identidade comum do povo brasileiro. Na arte sempre valorizando a dança, os
símbolos na sua cultura.
Os símbolos: A criança já nasce imersa em um mundo de símbolos, aos gestos que falam, desenhos, mímicas, canto, olhares, aos quais
vai atribuindo sentido ao longo de sua vida através das interações com seus pares e com os adultos, (re) significando sua cultura e aprendendo
novas possibilidades de leitura de mundo. Na arte se comtempla a dança, a música, teatro, e artes visuais.
Direito humanos: Ao sustentar a indivisibilidade dos direitos humanos, a Declaração ineditamente estabelece que a garantia dos direitos
civis e políticos é condição para a observância dos direitos sociais, econômicos e culturais e vice-versa. Quando um deles é violado, os demais
também o são. Os direitos humanos compõem, assim, uma unidade indivisível, interdependente e inter- relacionada, capaz de conjugar o
catálogo de direitos civis e políticos ao catálogo de direitos sociais, econômicos e culturais. Em arte sempre preservando sua cultura como a
dança, a música, o teatro, e artes visuais.
Combate à violência: A violência é um fenômeno social, construído culturalmente ao longo da história da humanidade. Ela revela
relações de desigualdades e de conflitos entre oprimidos e opressores. Neste contexto de desigualdades, as estruturas de poder e dominação,
sejam elas de caráter individual ou de caráter grupal, se impõem sobre os dominados através da expropriação cultural, política, social e
econômica e pela desvalorização da vida e violação de direitos humanos.
Na arte podemos citar as encenações, nas suas produções artísticas com no teatro e na música.
Liberdade consciência e crença: A liberdade de consciência é somente o direito de manifestar seu pensamento, ela abarca muito
mais, como: Direito de religião, de escusar-se de um dever a todos imposto, direito de reunião, e até o próprio direito a ter crenças folclóricas em
artes podemos explorar a dança, música e artes visuais.
Educação alimentar: podemos trabalhar com a pirâmide alimentar demonstrando como podemos ter uma boa alimentação saudável no
seu dia a dia para. Realizar atividades como desenhos dos alimentos, cores, tamanhos e formas.
291

8.1.4 AVALIAÇÕES DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE


A avaliação de Arte deve ser diagnóstica e processual, na qual se busca diagnosticar através do ponto inicial, quais são as condições em
que esse aluno se encontra e depois como evolui em todo o processo de aprendizagem. De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V):

“A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais. ”

A sistematização da avaliação será articulada de forma de observação e registro das ações iniciais pelo aluno em seu processo de
aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades. Sempre tendo em consideração a condição cultural, social, econômica e necessidades
especiais. Assim, é de forma à propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos nos bens culturais.
Sendo assim diagnóstica e contínua, a avaliação deve se desenvolver no educando a forma de se expressar artisticamente, desenvolvendo-
se intelectual, social e profissionalmente. E tem por objetivo de formar no aluno um senso artístico próprio, oportunizando a transformação do
seu mundo próprio. Ao professor, o processo avaliativo é a oportunidade observar a si mesmo, em sua prática de ensino, uma reflexão de sua
prática pedagógica atuantes, para possíveis melhorias e adaptações. Assim, a avaliação em Arte passa de um mero instrumento de medição,
para a busca da verdadeira aprendizagem significativa para o aluno.
Na disciplina de arte tem conhecimentos com conteúdos próprios, e também de ter um modo de avaliar diferenciado, e, instrumentos e
critérios, adequados para contribuir no processo de ensino aprendizagem dos educandos.
Segundo Proposta Pedagógica Curricular: Ensino fundamental (anos iniciais): rede pública municipal: região da AMOP:

Nessa perspectiva, os critérios de avaliação deverão ter como norte os conteúdos e os objetivos de aprendizagem. Dessa maneira, no
que se refere à produção artística dos alunos, o professor precisa avaliar o trabalho artístico em si, o uso dos materiais, o uso
adequado das técnicas, a articulação dos elementos da linguagem, o diálogo com a história
292

e com o contexto do trabalho. O professor é avaliador da produção de Arte, e não das individualidades – comportamento,
disciplina, atitudes –dos alunos. (AMOP, 2019)

Como já salientamos, a escolha de instrumentos avaliativos adequados deve ser fundamentada pela objetividade na constatação dos
conteúdos trabalhados. Assim, temos que ter critérios de avaliação de acordo com cada conteúdos e objetivo estabelecido. Para que sejamos
coerentes com o que queremos, como queremos, e à que ponto queremos chegar. De forma justa e adequada com cada aluno, e que
possibilite ao aluno a apropriação do conhecimento em caráter dinâmico, contínuo e colaborativo.
Como exposto anteriormente, o trabalho avaliativo requer especificidade para cada uma das linguagens da Arte. Assim, a avaliação em
Artes Visuais, Música, Dança e Teatro se dará mediante dos objetivos propostos e ao acompanhamento da assimilação do aluno. É necessário
salientar que o professor considere o grau de aprofundamento do conteúdo em cada ano e o nível de desenvolvimento intelectual em que o aluno
se encontra para a seleção dos instrumentos de avaliação apropriados.
Em artes visuais: Consegue estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por seu grupo e por outros sem discriminação
estética, artística, ética e de gênero; Identifica os elementos da linguagem visual: (ponto, linha, forma, cor, volume e textura) em seus vários
gêneros/temas (paisagem, retrato, natureza morta etc.) Compreender a obra e a relação com a sociedade, contexto histórico-cultural de sua
produção.
Música e dança: Os elementos formais da música (som, silêncio, duração, timbre, intensidade e altura); Aprecia uma produção musical, de
modo consciente, e reconhece o valor pessoal e cultural; É consciente das semelhanças e diferenças nas interpretações das músicas; Improvisa
movimentos; Planeja coreografias; Distingue diferentes gêneros de Dança; Os elementos formais (corpo, espaço, ritmos, relacionamentos, ações,
sons); Cria e interpreta, com autonomia, diferentes meios sonoros para se expressar.
Teatro: Saber improvisar e atuar em diversas situações, de forma ao explorar ao máximo todas as dimensões do corpo e situações;
dramatizar; reconhece elementos formais (personagem, espaço, ação e texto); reconhece linguagem teatral, e identifica
293

releituras e recriações; Distingue os vários gêneros e temas dentro de uma composição teatral (fábula, lenda, contos, poesia, parlenda,
histórias infantis, piada, comédia, tragédia, circo).
Em nossa escola, a disciplina de arte será registrada como conceitos, com a seguinte equivalência trimestralmente:
• Ótimo (O): para notas de 8,1 à 10,0;
• Bom (B): para notas de 6,1 à 8,0;
• Regular (R): para notas de 0,0 à 6,0
Já a recuperação terá como objetivo proporcionar aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente uma oportunidade de
aproveitamento e aprovação, isso tudo visando regras do PPP (Projeto Político Pedagógico):

Os estudos de recuperação serão planejados e aplicados em função das necessidades individuais, considerando a deficiência da
aprendizagem.
O estabelecimento proporcionará as seguintes modalidades de recuperação: recuperação imediata/paralela;
A recuperação imediata será desenvolvida paralelamente às atividades regulares dos alunos à medida que forem constatadas
dificuldades ou falhas na aprendizagem;
A recuperação será planejada através do projeto elaborado pelo professor atendendo as necessidades de revisão e reforço nos
conteúdos e objetivos considerados não atingidos pelos alunos e os que forem básicos, ou pré-requisitos para a série seguinte.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do
aluno foi considerado insuficiente.
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento
insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
As propostas de recuperação deverão receber das mantenedoras as condições necessárias para sua execução.
A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos
alunos.
A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo, destina-se a corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos
estudos de recuperação realizados durante o período letivo.
Os resultados da recuperação imediata deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se
em mais um componente do aproveitamento escolar. (PPP, 2020).

8.1.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ARTE


294

AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Educação Infantil e Ensino
Fundamental (anos iniciais): Rede Pública Municipal: região da AMOP / Associação dos Municípios do Oeste do Paraná;
(coordenação: Adriana Gonzaga Cantarei, et al) – Cascavel: Assoeste, 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Básica-Ensino Religioso. Curitiba: SEED-
PR, 2020.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba. Curitiba: SEED,
2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá Projeto Político-pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico:
orientações à Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972f
b/$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.
295

8.2 COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)

IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
ÁREA DO CONHECIMENTO: Linguagens
COMPONENTE CURRICULAR: Educação Física
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.2.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


De acordo com a BNCC (2017) a Educação Física, antes de se tornar uma ciência sistematizada, já era produto da cultura humana,
componente do cotidiano do homem primitivo que, diante das dificuldades e obstáculos naturais, realizava atividades físicas, tornando-as
essenciais para a sua sobrevivência. Na maioria das atividades do homem primitivo pode-se observar a presença do movimento e o
desenvolvimento de habilidades e qualidades físicas que possibilitaram a ele criar as condições necessárias para a sua subsistência e até mesmo a
sobrevivência em meio à realidade a que estava exposto.
Durante esse início de processo histórico e de constituição da Educação enquanto disciplina, o corpo do ser humano era exigido, mas este
agia mais por instinto do que por autoconsciência dessas necessidades. A atividade era automática e só depois
296

de um certo tempo é que o ser humano conseguiu desenvolver a consciência de cuidar do físico como um instrumento que estabelecia a sua
relação com a construção do meio social em que vivia. Os estudos demonstram que essa mudança de foco oportunizou o desenvolvimento e a
superação das funções biológicas primárias para as funções superiores, organizadas através de um complexo processo de transformação que o
homem realizou na natureza e nele mesmo, sendo ele próprio seu construtor e articulador.
Considera-se portanto que as atividades que envolvem a prática física surgem em razão da necessidade de buscar os diferentes tipos de
alimentos, perseguindo os inimigos nas corridas, imposição de acertar o alvo, a busca de alimentos em árvores estimulando a escalada, com
movimentos específicos de trepar e de movimentar ora somente com os braços ora com as pernas, ora com ambos. O transporte das caças e de
objetos pesados nas costas promoviam o vigor físico e força muscular, necessária em lutas e em atividades do dia-a-dia. A pesca e a natação
também foram meios que desenvolveram as habilidades físicas dos seres humanos no início da civilização.
Todas essas atividades citadas anteriormente, imprimem o desenvolvimento do homem primitivo como resultado do fazer-se
cotidianamente frente às adversidades e às necessidades. O homem se desenvolvia com base no que era necessário e pode isso desenvolve, de
maneira sem intenção, a noção cultural da Educação Física no âmbito escolar visando de promover a reflexão sobre a consciência corporal, o
entendimento da concepção física que se estabeleceu ao longo da trajetória humana. A educação física busca compreender e traduzir esse
conhecimento na prática escolar, como parte do patrimônio cultural e também como instrumento político de atuação do sujeito no meio. Os
pressupostos que embasam a concepção de Educação Física devem estar em sintonia com os pressupostos que embasam está Proposta
Pedagógica Curricular e se pautam-se na análise e na compreensão das categorias de sociedade, trabalho e homem, categorias que concebem o
homem como agente histórico, cujas práticas sociais são conscientes e determinadas pelas possibilidades e limites do contexto social no qual está
inserido e pelas condições de produção dos bens necessários à sua sobrevivência.
297

Na escola, o desafio de superar a formação de homem num aspecto unilateral pode ser considerado um dos maiores desafios
contemporâneos, já que o homem se encontra diretamente alienado aos meios de produção pelo fato de pertencer a uma classe. Essa lógica,
pode encontrar na escola, uma instância dessa sociedade, condições possíveis de contrapor a ordem da lógica capitalista, fundamentada na
divisão e na exploração de uma classe sobre outra. Nesse foco, define-se que os mecanismos de dominação, de alienação e de exploração têm
que ser explicitados no processo pedagógico, objetivando a formação de indivíduos críticos, pois a interpretação de sua realidade é elemento
fundamental no processo educativo.
No componente curricular de Educação Física, o homem deve ser entendido pela escola numa visão de totalidade, onde se consideram os
aspectos afetivos, cognitivos, motores, sociais, históricos, políticos e econômicos. Somente essa visão de totalidade é que permite interpretar o
ser humano de forma objetiva e subjetiva dentro do seu contexto social. A disciplina de Educação Física, focalizada nesse contexto de
totalidade, tem como objeto de estudo e de ensino a Cultura Corporal onde a idéia central é a seleção, a organização e a sistematização do
conhecimento acumulado historicamente acerca do movimento humano, para ser transformado em saber escolar. Essa concepção de objeto de
estudo pressupõe a necessidade de entendê-la no âmbito do espaço/tempo da vida na sociedade de classes. Cabe à Educação Física a elaboração
de uma organização curricular que permita a socialização do conhecimento necessário à formação completa do ser humano.
Nesse entendimento do objeto de estudo da Educação Física, compreendemos que ela é um produto da cultura humana, resultante da sua
relação com o eu, com o outro e com o mundo que decorre na produção material do homem que se constitui em um elemento essencial da vida.
De acordo com o Currículo da AMOP (2019) as práticas de atividades físicas ocorrem desde as civilizações antigas, sendo essas práticas
diferentes, de acordo com a sociedade em que estão inseridas e de acordo com o objetivo que com ela se pretende.
Todas essas questões ligadas à prática de atividades físicas foram se transformando e se consolidaram como elemento fundamental de uma
educação integral. Ao longo do processo histórico, as concepções de Educação Física se estabeleceram umas após as outras. Conforme iam
surgindo, uma concepção não destruiu e nem foi destruída por outra, mas todas, de uma
298

forma ou de outra, acabaram por influenciar diretamente os profissionais que trabalhavam nessa área. No Brasil, depois do século XIX, houve a
prevalência dos governos militares e a escola sofreu com o predomínio do militarismo. Com essa situação histórica, política e social instituída no
país foi atribuído ao professor de Educação Física a mera função de instrutor e ao aluno, a mera função de executor passivo de movimentos. O
objetivo das práticas da Educação Física neste período era o de fortalecer física e moralmente os indivíduos, visando à formação de mão de obra
adestrada e capacitada para finalidade ligada à submissão aos meios de produção.
Considerando esse contexto brasileiro do século XIX, a concepção que dominava na escola era a Tecnicista, teoria em que a escola deveria
servir de base à pirâmide esportiva, encarregada de formar os futuros campeões, sendo a intenção da prática esportiva a de condicionar os
sujeitos, ajustando-os ao modelo de sociedade capitalista por meio da eliminação dos mais fracos, priorizando o homem padrão que se queria
naquele período histórico, onde o aluno era compreendido como atleta e o professor como técnico. Os anos passaram e a concepção que
predominou alguns anos mais tarde foi a Escola Nova onde o que predominava eram as atividades livres, com o professor sendo um facilitador e
o aluno encarado como aquele que só realizada as atividades que lhe agradavam.
Entre os anos de 1980 e 1990, novas reflexões sobre a Educação Física passaram a aparecer no cenário educacional. Surgiram então as
teorias críticas, que buscavam por meio da Educação Física o desenvolvimento da consciência do sujeito e a superação da condição de mero
espectador da realidade em que se encontrava inserido. O Currículo Básico da Escola Pública da Região Oeste do Paraná, à partir desses novos
direcionamentos pedagógicos, se organizou enquanto referencial teórico da Educação Física, onde a educação é entendida e compreendida com
objetivo de superar o modelo social e econômico vigente, buscando traduzir na prática os elementos que possam garantir ao indivíduo plenas
condições de ser cidadão agente de sua própria história. Mesmo com aplicação desse modelo educacional na maioria das escolas públicas, ele
ainda encontra limitadores em sua práxis educativa.
299

Nesta Proposta Pedagógica Curricular, pautada em documentos oficiais como BNCC (2017), DCEs – PR (2018) e o Currículo da AMOP
(2019) a Educação Física é apresentada como uma área que tem um conhecimento historicamente acumulado, sendo elemento fundamental para
a emancipação do homem, bem como determinante para a transformação do movimento, o qual é capaz de suscitar no indivíduo uma nova visão
da Cultura Corporal, ou seja, da apropriação desse corpo como ser totalitário, compreendido e integrado em um contexto cooperativo, reflexivo e
em condições de atuar crítica e reflexivamente no mundo.
A vida em sociedade é construída de forma concreta através das relações sociais. Os modos de vida das pessoas são resultado das
condições materiais da existência humana, que determina o que pensamos, o que somos, no que acreditamos e até o que sentimos. Tudo isso é
internalizado por meio de gestos, de atitudes, de posturas ou de movimentos. Na disciplina de Educação Física, o elemento chave da intervenção
pedagógica é a compreensão e a interpretação das expressões e das relações sociais. É fundamental que o conhecimento da área de Educação
Física seja trabalhado com sentido, relacionado ao cotidiano, às práticas significativas, ao que é relevante para o ser humano nos dias atuais. Esse
trabalho deve ser desenvolvido com organização pedagógica, política e social sempre na perspectiva de superação da ordem vigente. O ser
humano, por meio da educação deve compreender que pertence à uma classe social e que essa constatação o leve a agir e interagir na
transformação da sociedade e na formação de um homem completo, integral, pleno dos seus direitos e deveres.
Na reorganização curricular proposta pela BNCC (2017), a Educação Física passou a ser um componente curricular na área das linguagens,
juntamente com Língua Portuguesa, Artes e Língua Estrangeira Moderna (Inglês). Considerando esse entendimento de organização das
disciplinas em componentes curriculares e em área, no desenvolvimento da Educação Física é importante destacar que a brincadeira, a dança, a
luta, o esporte ou ginástica podem ser considerados textos da cultura produzidos pela linguagem corporal. Essa produção é passível de inúmeras
leituras, elaborações e reelaborações. Sendo assim, a Educação Física como um dos componentes da área das Linguagens será possível a
utilização de situações didáticas que promovam a leitura dos códigos presentes nas práticas corporais e a análise dos seus significados.
300

A Educação Física deve ser percebida como fruto de uma relação dialética entre o papel que exerce de produtora de práticas sociais e como
um produto dessas, num constante movimento de elaborações e reelaborações, de sentidos e de significados na vida do aluno. O documento que
trata do Referencial Curricular do Paraná (2018) discute a importância, os avanços e as contribuições da Educação Física na escola de uma
maneira ampla. Diante da diversidade de objetos de Ensino/Estudo propostos e defendidos para a Educação Física escolar, a Cultura Corporal
insere a área em um projeto educativo significativo, visando a garantir aos estudantes o acesso aos conhecimentos historicamente produzidos pela
humanidade e culturalmente desenvolvidos pelos diversos povos, assim como o acesso à reflexão crítica a respeito das inúmeras manifestações
ou práticas corporais que podem e devem ser desenvolvidas no ambiente escolar, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação
de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, esse componente precisa ter uma clara preocupação com a abordagem que se enfatiza para a
área, onde o trabalho com as práticas corporais é entendido como fenômeno cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e
contraditório, permitindo ao aluno a possível apropriação e utilização da Cultura Corporal que lhe possibilite a participação consciente, confiante
e autoral na sociedade em que vive.
A ação pedagógica proposta pela Educação Física nesta PPC visa promover uma ação pedagógica capaz de estimular a reflexão e o acesso
a diferentes concepções e representações do homem, da sociedade e do mundo, por meio do entendimento das manifestações e dos
conhecimentos historicamente produzidos pelo homem, o que ocorre por meio de um processo dialético com os fundamentos e as teorias
abordadas na escola por outras áreas.
O objeto de estudo do componente curricular de Educação Física é a Cultura Corporal, o uso do corpo humano em situações de
aprendizagem e em atividades práticas e diárias do cotidiano humano. Os jogos, as brincadeiras, as atividades físicas e os esportes (individuais
ou coletivos) são formas de sistematizar o objeto de estudo desse componente da área da Linguagem. As atividades físicas podem e devem ser
entendidas e interpretadas de forma integral, principalmente no contexto educacional, uma vez que a prática de atividades físicas, de forma
organizada e planejada, promove o desenvolvimento integral dos educandos,
301

desenvolvendo práticas saudáveis no que se refere à qualidade de vida e também quanto ao processo de inserção social das pessoas enquanto
agentes de transformação na sociedade em que vivem.
A Proposta Pedagógica Curricular do componente curricular de Educação Física da Escola Municipal Visconde de Mauá está pautada na
Proposta Curricular da AMOP (2019) e também contempla aspectos do Referencial Curricular do Paraná (2018) e da BNCC (2017). Toda a
organização da PPC de Educação Física encontra referencial teórico e prático no PPP (Projeto Político Pedagógico) da instituição que se
organiza em torno de campos situacionais e operacionais, visto que para ser elaborado, foram consideradas as condições sociais, econômicas e
culturais dos alunos e de toda a comunidade escolar, sendo que o contexto onde a escola se encontra acaba por interferir diretamente no
processo final da escola que é a aprendizagem efetiva e a aplicação da
aprendizagem em situações reais da sociedade.
De acordo com o PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá (2020) a maioria dos alunos são carentes, quer seja nos aspectos financeiros,
afetivos, sociais, culturais e também nas práticas esportivas e ligadas à Cultura Corporal. A maioria dos alunos do turno da manhã reside na
zona rural do município e se dirige à escola por meio do transporte escolar. Estes alunos saem cedo de casa e voltam tarde, passando horas
dentro do ônibus escolar tanto na vinda como no retorno da escola. Os alunos do período da tarde, residem em sua grande maioria na zona
urbana e no horário da manhã participam de atividades de contra
turno no CRAS e de Escolinha de Futebol e outras modalidades esportivas no Ginásio de Esportes Silvino Cichella.
Essa situação, cria um condicional onde as práticas educativas que são relativas à Cultura Corporal se dão única e exclusivamente no
ambiente escolar, que por sua vez, não é apropriado e preparado para as aulas práticas da disciplina de Educação Física. A escola não possui
quadra esportiva nem campo e por essa razão as atividades práticas da disciplina de Educação Física são desenvolvidas no saguão da escola, sem
muito espaço físico e causando inclusive problemas para as turmas que continuam nas salas de aula, já o barulho dos alunos nas atividades
acaba por atrapalhar o desenvolvimento das aulas de uma forma geral. As únicas opções de atividade física oportunizadas aos alunos dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, além das aulas de Educação Física que são dadas por professores pedagogos sem formação específica na área
de Educação Física,
302

acontecem na Secretaria Municipal de Esportes onde é desenvolvida a escolinha de futebol ou vôlei e nas atividades de Hip Hop,
Capoeira e Ginástica Rítmica desenvolvidas no Centro de Referência em Assistência Social – CRAS.
A Escola Municipal Visconde de Mauá, além de ofertar os anos iniciais do Ensino Fundamental também oferta outras modalidades de
ensino: Educação de Jovens e Adultos e a Educação Especial organizada em: Sala de Recursos e Classe Especial. Nestas duas modalidades de
ensino, a Educação Física está contemplada apenas na Classe Especial, uma vez que nas turmas de Sala de Recurso Multifuncional, os alunos são
atendidos após avaliação pedagógica e psicológica, visando o trabalho com os conteúdos em defasagem de aprendizagem, essencialmente
aqueles ligados às disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática. A educação física que está prevista no planejamento de Classe Especial
leva em consideração o rol de conteúdos e encaminhamentos metodológicos previstos para o 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, visto que a
grande maioria dos alunos se encontra nessa fase de aquisição da linguagem escrita, da leitura e dos saberes matemáticos, conteúdos que são
prévios para as outras aprendizagens escolares. Todo o planejamento da Classe Especial leva em consideração a legislação educacional em vigor
e é desenvolvida e trabalhada de acordo com esta Proposta Pedagógica Curricular.
Nas turmas de Sala de Recursos, que funcionam em contraturno escolar, sendo uma turma no período da manhã e outra turma no período
da tarde, os alunos frequentam uma das turmas de 1º ao 5º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental e por questões de avaliação
psicopedagógica, recebem atendimento individualizado e complementar nessas classes, conforme cronograma e horário semanal previamente
estabelecido. Os alunos que frequentam a Sala de Recursos desenvolve a prática de Educação Física no período em que frequentam as salas
regulares de ensino, sendo por esse motivo que não está contemplada a disciplina de Educação Física na Sala de Recursos. Havendo a
necessidade de estimulação dos movimentos, da prática de atividades físicas e de estimulação da coordenação motora grossa e fina, o
próprio professor regente da sala de recursos
desenvolve atividades de acordo com a necessidade educativa de cada aluno.
Na Educação de Jovens e Adultos – EJA Fase I, ofertada na Escola Municipal Visconde de Mauá no período noturno, atende
prioritariamente pessoas com mais idade, trabalhadores e aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental no tempo apropriado, sendo
que a modalidade de ensino prevista na LDB (1996) promove a elaboração do rol de conteúdos à serem
303

trabalhados em todas as disciplinas constantes do currículo da EJA Fase I tendo por base o PPP da escola e as PPC das disciplinas dos anos
iniciais do Ensino Fundamental. A EJA Fase I se organiza em quatro ciclos semestrais sendo que a progressão ocorre de forma semestral e por
meio de critérios próprios de avaliação da modalidade de ensino. Os conteúdos da EJA Fase I também devem se adequar aos apresentados nesta
PPC, estando de acordo com o nível de desenvolvimento e de conhecimento de cada aluno, sendo necessária a constante adaptação curricular
para atender as necessidades individuais dos alunos e evitando dessa forma a desistência e a evasão escolar que nessa modalidade é grande
quando comparada ao ensino regular. Os encaminhamentos metodológicos e as propostas de ensino, além dos recursos utilizados, se baseiam na
proposta individual de cada disciplina organizado por meio da PPC – Proposta Pedagógica Curricular.

8.2.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Legenda: 1º,2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)
304
305

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

Brincadeiras e (EF12EF01) Experimentar, fruir, compreender e Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu


jogos da recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura no poço, Mãe pega, Stop, Bulica, 1º
cultura popular popular presentes no contexto comunitário local e Bets, Peteca, Fito, Raiola, Relha, T
presentes no regional, reconhecendo e respeitando as diferenças Corrida de sacos, Pau ensebado,
contexto individuais de desempenho dos colegas, valorizando Paulada ao cântaro, Jogo do pião,
comunitário o trabalho coletivo e enfatizando a manifestação do Jogo dos paus, Queimada, Caçador,
local e lúdico. Policia e ladrão dentre outros.
regional Jan ken po.

(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas


Brincadeir linguagens (corporal, visual, oral e escrita), as
as e brincadeiras e os jogos populares, do contexto 1º
Jogos comunitário local e regional, reconhecendo e T
valorizando a importância desses jogos e
brincadeiras para suas culturas de origem.

(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para


resolver desafios de brincadeiras e jogos populares
do contexto comunitário local e regional.

(EF12EF04) Colaborar na proposição e na


produção de alternativas para a prática, em outros
momentos e espaços, de brincadeiras, jogos e demais
práticas tematizadas na escola, produzindo textos
(orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na
escola e na comunidade.
306

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e Matriz Indígena: Adugo/Jogo da 1º


jogos populares e tradicionais de matrizes Indígena e onça, Tydimure/Tihimore, Corrida
T
Africana, e recriá-los, valorizando a importância com Tora, Contra os
desse patrimônio histórico cultural. marimbondos, Pirarucu foge da
rede/Pirarucu fugitivo,
(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para Ronkrã/Rõkrã/Rokrá, Peikrãn/Kopü-
possibilitar a interação, a socialização e a Kopü/Jogo de peteca, Jogo
participação segura de todos os estudantes em de bolita, Jogo Buso dentre outros.
brincadeiras e jogos populares e tradicionais de Matriz Africana: Shisima, Terra e
matrizes Indígena e Africana. mar, Pegue o bastão, Jogo da velha,
Brincadeiras e Labirinto, Mbube Mbube (Imbube),
jogos populares (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas entre outros.
e linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as
brincadeiras e os jogos populares e tradicionais de
tradicionais de
matrizes Indígena e Africana, explicando suas
matrizes características e a importância desse patrimônio Bilboque, Esconde esconde, Gato 1º
Brincadeir Indígena e histórico cultural na preservação das diferentes mia, Pega Pega, Pé na lata, Ioiô, Pipa,
as e T
Africana culturas. Amarelinha, Elástico, Bola queimada,
Jogos
entre outras.
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e
experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e Jan Ken Po, Bets, Dodge ball, Bola 1º
jogos populares e tradicionais de matrizes Indígena e queimada, Amarelinha, Jogos de T
Africana, e demais práticas tematizadas na escola, perseguição (em círculo, em travessia,
adequando-as aos espaços públicos disponíveis. espalhados), Bugalha, Pula cela,
Perna de pau, Cabo de guerra, Gude,
Ioiô, Bilboque, Pipa Pião, entre
outras.
307

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes


brincadeiras cantadas, cantigas de roda, brincadeiras
rítmicas e expressivas, e recriá- las, respeitando as
diferenças individuais e de desempenho corporal,
Brincadeiras
valorizando os aspectos motores, culturais e sociais Gato e rato, Adoletá, Capelinha de
cantadas e 2º
de cada uma delas. melão, Caranguejo, Atirei o pau no
cantigas de
Danças gato, Ciranda cirandinha, Escravos de T
roda
(EF12EF12) Identificar os elementos constitutivos Jó, Lenço atrás, Dança da cadeira,
(ritmo, espaço, gestos) das brincadeiras cantadas, entre outras.
cantigas de roda, brincadeiras rítmicas e
expressivas, valorizando e respeitando as
manifestações de diferentes culturas.

(EF12EF11) Experimentar e fruir diferentes danças 2º


do contexto comunitário local e regional
T
(brincadeiras cantadas, rodas cantadas, brincadeiras
Gato e rato, Adoletá, Capelinha de
rítmicas e expressivas) e recriá- las, respeitando
melão, Caranguejo, Atirei o pau no
Danças do as diferenças individuais e de desempenho corporal.
gato, Ciranda cirandinha, Escravos de
contexto
comunitário (EF12EF12) Identificar e se apropriar dos Jó, Lenço atrás, Dança da cadeira
dentre outras; Vanerão, Sertanejo,
local e elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, entre
regional outros elementos) das danças do contexto Fandango, Quebra-Mana, Nhô-Chico,
comunitário local e regional, valorizando e Pau de Fitas, entre outras.
respeitando as manifestações de diferentes culturas.
308

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF09) Experimentar, (re) criar e fruir


atividades rítmicas e expressivas, danças populares e
2º 2º 2º
tradicionais do Brasil, valorizando e respeitando os
diferentes sentidos e significados dessas danças em T T T
suas culturas de origem.

(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos


constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças populares e tradicionais do Brasil.

(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a


Forró, Frevo, Arrocha, Samba, Samba
execução de elementos constitutivos das danças
Danças do de Gafieira, Soltinho, Pagode,
Danças populares e tradicionais do Brasil.
Brasil Lambada, Xote, Xaxado, quadrilha,
entre outras.
(EF35EF12) Compreender o movimento rítmico
como forma de expressão corporal e de
representação social, e ainda, identificar situações de
injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no
contexto das danças e demais práticas corporais,
desenvolvendo uma consciência crítica e reflexiva
sobre seus significados e discutir alternativas para
superá- las, valorizando as diversas manifestações
culturais.
309

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF09) Experimentar, (re) criar e fruir 2º


atividades rítmicas e expressivas, danças de matrizes Matriz Indígena: Tore, Kuarup,
T
Indígena e Africana, valorizando e respeitando os Acyigua, Atiaru, Buzoa, Da onça, Do
diferentes sentidos e significados dessas danças em Jaguar, Kahê-Tuagê, Uariuaiú,
Danças de suas culturas Cateretê, Caiapós, Cururu, Jacundá, O
matrizes de origem. gato, entre outras.
Danças
Indígena e
Africana (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos Matriz Africana: Ahouach, Guedra,
constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, Schikatt, Gnawa, Quizomba, Semba,
gestos) nas danças de matrizes Indígena e Africana. entre outras.

(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a


execução de elementos constitutivos das danças de
matrizes Indígena e Africana.

(EF35EF12) Compreender o movimento rítmico


como forma de expressão corporal e de
representação social e, ainda, identificar situações de
injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no
contexto das danças e demais práticas corporais,
discutindo alternativas para superá-las e
desenvolvendo uma consciência crítica e reflexiva
sobre seus significados, valorizando as diversas
manifestações culturais.
310

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF09) Experimentar, (re) criar e fruir 2º


atividades rítmicas e expressivas, danças populares e
T
tradicionais do mundo, valorizando e respeitando os
diferentes sentidos e significados dessas danças em
suas culturas de origem.

(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos


constitutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças populares e tradicionais do
mundo.
Valsa, Tango, Bolero, Cha-Cha- Cha,
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a
Zook, Swing, Fox-Trot, Rumba,
Danças do execução de elementos constitutivos das danças
Danças Mambo, vaneira, marchinhas de
Mundo populares e tradicionais do mundo.
bandas, entre outras.

(EF35EF12) Compreender o movimento rítmico


como forma de expressão corporal e de
representação social, e ainda identificar situações de
injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no
contexto das danças e demais práticas corporais,
desenvolvendo uma consciência crítica e reflexiva
sobre seus significados e discutindo alternativas para
superá-las, valorizando as diversas
manifestações culturais.
311

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
Ginásticas Ginástica geral (EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar Jogos gímnicos, Movimentos 3º 3º
e o diferentes elementos básicos da ginástica gímnicos (balancinha, vela,
T T
reconhecimen (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com
rolamentos, paradas, estrela, rodante,
to do corpo e sem materiais), da ginástica geral e do movimento
ponte) dentre outras; Significado de
humano, de forma individual e em pequenos grupos, corpo humano, esquema corporal,
adotando procedimentos de segurança. segmentos maiores e menores, órgãos
do corpo, percepção sensorial,
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a percepção motora, entre outras.
execução de diferentes elementos básicos da
ginástica, da ginástica geral e do movimento
humano.

(EF12EF09) Participar da ginástica geral,


identificando e vivenciando as potencialidades e os
limites do corpo, e respeitando as diferenças
individuais e de desempenho corporal.
312

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas


linguagens (corporal, oral, escrita e audiovisual), as
características dos elementos básicos da ginástica, da
ginástica geral e do movimento humano,
identificando a presença desses elementos em
distintas práticas corporais, bem como em ações e
tarefas do cotidiano, questionando padrões estéticos
e prevenindo práticas de Bullying.
Experimentar e explorar sensações corporais
diversas e compreender como o corpo movimenta-
se, comunica-se, relaciona-se e expressa-se por meio
dos sentidos.

Identificar, usar e apropriar-se da percepção dos


lados do corpo e a predominância lateral, permitindo
um conhecimento de si mesmo em relação ao outro.
313

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF07) Experimentar, fruir de forma coletiva,


combinações de diferentes elementos da ginástica
geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, pontes,
estrelas, acrobacias, com e sem materiais),
compreendendo e propondo coreografias com
3º 2º 3º
diferentes temas do cotidiano. Jogos gímnicos, Movimentos
gímnicos (balancinha, vela, T T T
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para rolamentos, paradas, estrela, rodante,
resolver desafios na execução de elementos básicos ponte) dentre outras; Significado de
Ginástica de apresentações coletivas de ginástica geral, corpo humano, esquema corporal,
Ginásticas
geral reconhecendo e respeitando as potencialidades e os segmentos maiores e menores, órgãos
limites do corpo, adotando assim, procedimentos de do corpo, percepção sensorial,
segurança. percepção motora, entre outras.

Conhecer e compreender o próprio corpo, as


habilidades, estruturas e coordenação motoras,
orientação e estruturação espaço temporal, esquema
e percepção corporal.
314

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF12EF05) Experimentar e fruir prezando pelo


trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de
jogos esportivos de precisão, por meio de atividades
e jogos diversificados, adequados à realidade escolar
Jogos que evidenciem
e que evidenciem a modalidade esportiva ensinada,
conhecimentos e práticas ligadas aos
identificando os elementos comuns a esses jogos
esportes de precisão como: Bocha,
esportivos e refletindo sobre os aspectos culturais e
Golfe, Golfe 7, Tiro com arco, Tiro
sociais que envolvem a prática das referidas
esportivo, Boliche, entre outros.
modalidades, enfatizando a manifestação do lúdico. 3º
Jogos
Esportes esportivos de T
(EF12EF06) Apresentar e discutir a importância da
precisão observação das normas e das regras dos jogos
esportivos de precisão para assegurar a integridade
própria e as dos demais participantes, valorizando a
ética, a cooperação, o respeito e acolhimento às
diferenças, a competição saudável e o espírito
esportivo.
315

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
Esportes (EF12EF05) Experimentar e fruir prezando pelo
trabalho coletivo e pelo protagonismo, a prática de
jogos esportivos de marca, por meio de atividades e
jogos diversificados, adequados à realidade escolar e
que evidenciem a modalidade esportiva ensinada,
identificando os elementos comuns a esses jogos
esportivos e refletindo sobre os aspectos culturais e 3º
sociais que envolvem a prática das referidas
T
modalidades, enfatizando a manifestação do lúdico. Jogos que evidenciem os
Jogos conhecimentos e práticas relacionadas
esportivos de (EF12EF06) Apresentar e discutir a importância da às provas do Atletismo, Ciclismo,
marca observação das normas e das regras dos jogos Levantamento de peso, Remo, entre
esportivos de marca para assegurar a integridade outros.
própria e as dos demais participantes, valorizando a
ética, a cooperação, o respeito e acolhimento às
diferenças, a competição saudável e o espírito
esportivo.

Jogos (EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de Jogos que evidenciem os


esportivos de jogos esportivos de campo e taco, identificando seus conhecimentos e práticas do Beisebol,
campo e taco elementos comuns e criando estratégias individuais e Softbol, Críquete, Bets, entre outros.
coletivas básicas para sua execução, prezando pelo 2º
trabalho coletivo, pelo respeito e pelo protagonismo,
T
por meio de atividades e jogos diversos que se
relacionam com os saberes ensinados, evidenciando
a manifestação do lúdico.
316

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de


brincadeira, jogo e esporte, identificando as
características que os constituem na
contemporaneidade, suas manifestações (social,
profissional, cultural e
comunitária/lazer) e as diferentes possibilidades de
fruição dentro e fora da escola.

Esportes Jogos (EF35EF05) Experimentar, fruir e compreender Jogos que evidenciem o


esportivos de diversos tipos de jogos esportivos de rede/parede e conhecimento e a prática dos esportes
rede-parede identificando seus elementos comuns e criando de Rede: Voleibol, Vôlei de praia,
estratégias individuais e coletivas básicas para sua Tênis de mesa, Badminton, Peteca,
execução, prezando pelo trabalho coletivo, pelo Manbol, Frescobol, Tênis de campo

respeito e pelo protagonismo, por meio de atividades dentre outros; e Parede: Pelota basca,
e jogos diversos que se relacionam com os saberes Raquetebol, Squash, entre outros. T
ensinados.

(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de


brincadeira, jogo e esporte, identificando as
características que os constituem na
contemporaneidade, suas manifestações (social,
profissional, cultural e
comunitária/lazer) e as diferentes possibilidades de
fruição dentro e fora da escola.
317

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de


jogos esportivos de invasão, identificando seus
elementos comuns e criando estratégias individuais e
coletivas básicas para sua execução, prezando pelo
trabalho coletivo, pelo respeito e pelo protagonismo, Jogos que evidenciem o 2º
por meio de atividades e jogos diversos que se conhecimento e a prática dos esportes
relacionam com os saberes ensinados. como: Futebol, Futsal, Basquetebol, T
Jogos Handebol,
esportivos de Tapembol, Corfebol, Tchoukball,
invasão Futebol americano, Rugby, Rugby
(EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e
sevens, Hóquei sobre a grama, Polo
esporte, identificando as características que os
aquático, Frisbee, Netball, entre
constituem na contemporaneidade, suas
outros.
manifestações (social, profissional, cultural e
comunitária/lazer) e as diferentes possibilidades de
fruição dentro e fora da escola.

Lutas Jogos de luta Experimentar e fruir diferentes jogos de luta,


conhecendo e respeitando a si e aos outros, Luta de dedos, “Rinha de Galo”,
evidenciando a manifestação do lúdico. Jogos de desequilíbrio 1º
(Agachado, de joelhos, em pé, em um
T
Identificar os riscos durante a realização dos jogos pé só), Lutas de toque (Toque nas
de luta, valorizando a própria segurança e costas, nos ombros etc.), entre outras.
integridade física, bem como as dos demais,
reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e
a diversidade cultural humana.

Planejar e utilizar estratégias para a execução de


diferentes elementos dos jogos de luta.
318

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes


lutas e seus elementos presentes no contexto
comunitário local e regional, reconhecendo seu
contexto histórico, social e cultural.

(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas
Lutas do das lutas do contexto comunitário local e regional T
contexto propostas como conteúdo específico, respeitando as
individualidades e a segurança dos colegas. Capoeira, Karatê, Judô, Jiu Jitsu,
comunitário
entre outras.
local e
regional

(EF35EF15) Identificar e valorizar as


características das lutas do contexto comunitário
local e regional, reconhecendo as diferenças entre
brigas, lutas e artes marciais, e entre lutas e as
demais práticas corporais.
319

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

(EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes


lutas de matrizes Indígena e Africana,
reconhecendo seu contexto histórico, social e
cultural. 1º
T
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas Matriz Indígena: Aipenkuit, Huka-
Lutas de das lutas de matrizes Indígena e Africana proposta huka, Idjassú, Luta marajoara,
matrizes como conteúdo específico, respeitando as Maculelê, entre outras.
Indígena e individualidades e a segurança dos colegas.
Africana Matriz Africana: Laamb, Dambe,
(EF35EF15) Identificar e valorizar as Ngolo, Musangwe, entre outras.
características das lutas de matrizes Indígena e
Africana, reconhecendo as diferenças entre brigas,
lutas e artes marciais, e entre lutas e as demais
práticas corporais.

Experimentar e fruir diferentes jogos de aventura, Escalada horizontal, Arborismo de


baseados em práticas corporais de aventura urbanas obstáculo, Corridas de aventura,
Práticas e da natureza, valorizando a própria segurança e Circuitos de obstáculos, Passeio de
Corporais Jogos de integridade física, bem como as dos demais, skate, Caminho da escalada, Escalada 3º 3º 3º
de aventura reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e lateral, Jogos de equilíbrio (em linhas, T T T
Aventura. a diversidade cultural humana, evidenciando a bancos, pequenas plataformas etc.),
manifestação do lúdico. entre outros.
320

UNIDADE OBJETOS DE
TEMÁTICA CONHECIMENTO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º

Identificar e compreender os riscos durante a


realização dos jogos de aventura e planejar
estratégias para sua superação, reconhecendo os
protocolos básicos de segurança das práticas
corporais propostas como conteúdo específico.

Identificar o meio em que as práticas ocorrem: terra,


Práticas
água ou ar e quais os equipamentos necessários para
Corporais Jogos de
minimizar os riscos, respeitando os próprios limites
de aventura
e os dos demais.
Aventura.
Experimentar e fruir os jogos de aventura,
respeitando o patrimônio público, privado e o meio
ambiente, utilizando alternativas para a prática
segura e consciente, em diversos tempos/espaços.

8.2.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


A prática pedagógica e a metodologia utilizada no componente curricular de Educação Física é uma ação fundamental que na sua
efetivação sofre influência dos indivíduos que estão envolvidos no processo, implicando necessariamente a tomada de um posicionamento
político pedagógico, já que a educação não é neutra, mas impregnada de intenções, de sentidos/significados. É por meio da mediação do
professor que o aluno passa de uma experiência social, inicialmente confusa e fragmentada, para uma visão organizada e sistematizada.
321

De acordo com estudiosos da Educação Física, a expressão corporal é uma linguagem, um conhecimento universal e um patrimônio da
humanidade. O professor de Educação Física conduz é o condutor do processo de ensino e aprendizagem de tal forma que o corpo, como meio
possível de aprendizagem, por meio da realização da ação motora, possa apreender os conteúdos propostos na disciplina dentro de uma visão de
totalidade, relacionando a realidade sociocultural dos alunos à sua práxis escolar, resultando em conhecimentos que suscitem estratégias e
iniciativas para uma prática social ativa e crítica, contribuindo para o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos.
A Cultura Corporal nesta PPC de Educação Física é enfocada como prática social produzida pelo trabalho para atender a determinadas
necessidades sociais. As práticas corporais serão vivenciadas no fazer corporal, bem como na necessidade de se refletir sobre esse fazer. Para
operacionalizar essa concepção, os conteúdos da disciplina de Educação Física são organizados em Unidades Temáticas que contemplam o
conhecimento de Educação Física. Ao se trabalhar com os Objetos de Conhecimentos, se considera a relevância social e o tempo histórico em
que está inserido, fazendo com que o aluno confronte o conhecimento do senso comum com o científico e os diferentes saberes elaborados,
ampliando os conhecimentos por ele apreendidos, propiciando a leitura da realidade.
Segundo o Referencial Curricular do Paraná (2018) a organização das unidades temáticas se baseia na compreensão de que o lúdico pode
ser enfatizado em todas as manifestações da Cultura Corporal, ainda que essa não seja a única finalidade na Educação Física na escola. Ao
experenciar Brincadeiras, Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas, Práticas corporais de aventura dentre outras manifestações, para além da
ludicidade, os estudantes se apropriam das lógicas intrínsecas a essas manifestações (regras, códigos, rituais, sistemáticas de funcionamento,
organização, táticas, etc.), assim como estabelecem relações entre si e com a sociedade por meio das representações e dos significados que lhes
são atribuídos.
A abordagem das Unidades Temáticas da disciplina de Educação Física, deve atentar para a relevância das escolhas do que e de como
conduzir o trabalho, possibilitando, assim, a apreensão das representações, da sua historicidade e das suas implicações. Esta PPC traz uma
diversidade de Objetos de conhecimento a serem tematizados pela Educação Física na escola,
322

visando à democratização do acesso às diferentes manifestações da Cultura Corporal. Nesse sentido, entende-se que as vivências corporais sejam
experienciadas a partir da atribuição de sentidos e significados enquanto princípios básicos para as aulas, que se justificam nos conhecimentos
historicamente acumulados pela humanidade, muitos dos quais foram e ainda são simplesmente negados na escola. Tais conhecimentos serão
imprescindíveis para a compreensão da própria prática social, bem como para uma apreensão crítica, reflexiva e com vistas à superação e
transformação de contradições sociais por parte de todos os envolvidos no processo. Nesta PPC, os conteúdos são organizados em seis Unidades
temáticas que serão abordadas durante os anos do Ensino Fundamental. Conforme a BNCC (2017) essas unidades temáticas são: Brincadeiras e
Jogos, Esportes, Ginásticas, Danças, Lutas e Práticas Corporais de Aventura.
Os Objetos de Conhecimento e os Objetivos de Aprendizagem são tematizados em seis Unidades Temáticas, como forma de sistematizar
os conhecimentos a serem trabalhados nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho com a Educação Física não deve ser estanque, mas
deve considerar determinada flexibilidade em sua organização, já que o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá e
esta PPC da disciplina de Educação Física consideram a possibilidade de inserção de novas Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e
Objetivos de Aprendizagem de acordo com os anseios e conforme houver a necessidade pedagógica para atender às diferentes realidades em que
está inserida a escola, respeitando inclusive as especificidades das escolas que ofertam outras modalidades (Educação do Campo, Educação
Especial, Educação Escolar Indígena, Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Quilombola, Educação Profissional e Educação à
Distância).
Por meio da ampla articulação entre as unidades temáticas, as possibilidades de alteração e de adequação curricular, a Educação Física
durante os anos iniciais do Ensino Fundamental, deverá desenvolver seus objetivos com vistas ao desenvolvimento e a garantia dos seguintes
Direitos de Aprendizagem específicos da disciplina de Educação Física elencados pela BNCC (2017) são os seguintes:
1. Compreender a origem das manifestações da Cultura Corporal e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual, levando
em consideração as constantes transformações sociais.
323

2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem da Cultura Corporal, além de se
envolver no processo de ampliação do acervo cultural de forma crítica.
3. Refletir, criticamente, a respeito das relações entre as vivências das manifestações da Cultura Corporal e os processos de formação
humana integral.
4. Identificar a multiplicidade de padrões desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando criticamente os modelos disseminados
pelas mídias, e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação
às manifestações da Cultura Corporal e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes manifestações da Cultura Corporal, bem como aos
sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as manifestações da Cultura Corporal como elementos constitutivos da identidade histórica e cultural dos povos e
grupos, respeitando e acolhendo as diferenças.
8. Usufruir das manifestações da Cultura Corporal de forma autônoma para potencializar o envolvimento em tempos/espaços de Lazer,
garantindo como direito social, ampliando as redes de sociabilidade e a promoção da saúde individual e coletiva.
9. Reconhecer o acesso às manifestações da Cultura Corporal como direitos dos cidadãos, propondo e produzindo alternativas para sua
realização no contexto comunitário.
10. Experimentar, apreciar, vivenciar e (re) criar diferentes Jogos, Brincadeiras, Danças, Ginásticas, Esportes, Lutas, Práticas corporais de
aventura e outras manifestações da Cultura Corporal, valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a inclusão social.
Para que possam ser garantidos os Direitos de Aprendizagem, os Objetos de Conhecimento devem ser trabalhados de maneira mais
aprofundada ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sem a visão de pré-requisitos a fim de contemplar os Objetivos de
Aprendizagem propostos pela educação formal/institucionalizada. Dessa forma, esta PPC
324

considerou as práticas corporais e promoveu a organização destas nas seguintes Unidades Temáticas: brincadeiras e jogos, ginásticas,
danças, esporte, lutas e práticas corporais de aventura. Essas unidades temáticas são apresentadas nesta PPC como Conteúdos Permanentes
visto a relevância desses em todos os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os Conteúdos Permanentes aparecem em todos os anos do
Ensino Fundamental e são apresentados na sequência: percepção, categorias de movimento, alongamento e descontração.
Percepção: significa a consciência ou interpretação de informação. Refere-se ao processo de organizar e sintetizar a informação que
reunimos por meio dos vários órgãos dos sentidos. Esse processo leva os alunos a aprender, por meio dos sentidos, sobre os aspectos
corporais, espaciais e temporais do seu mundo em expansão. Divide-se em:
• Percepção Corporal - imagem corporal e esquema corporal;
• Percepção Espacial - quanto espaço o corpo ocupa e a relação histórico-social do corpo com objetos externos;
• Percepção Temporal - noção espaço-tempo;
• Percepção Direcional– com relação a objetos que estão no espaço externo; lateralidade e direcionalidade: à frente/atrás,
direita/esquerda, em cima/embaixo, perto/longe, pequeno/grande, dentro/fora.
As Categorias de Movimento: envolvem o equilíbrio, a manipulação e a locomoção, conteúdos que fundamentam o desenvolvimento do
aluno. As categorias do movimento se organizam em ‘Equilíbrio ou Estabilidade’, que é a habilidade de manter o equilíbrio com relação à força
da gravidade. Essa é a forma mais básica do movimento humano e embasa as categorias de locomoção e manipulação. ‘Locomoção’ é a
mudança, a alteração do corpo no espaço. ‘Manipulação’, por sua vez, refere-se à ação direta a um objeto com o uso das mãos ou dos pés,
movimento que abrange a manipulação motora grossa (movimentos de dar força aos objetos ou receber força dos objetos, como arremessar,
chutar, agarrar, rebater) e a manipulação motora fina (atividades de segurar objetos que enfatizam o controle motor, a precisão e a exatidão
do movimento como cortar, escrever,
325

empunhar). O primeiro foco do processo de ensino e de aprendizagem deve estar ligado à aquisição de habilidades motoras grossas para
em seguida, trabalhar com as habilidades manipulativas finas.
As categorias de Movimento podem ser organizadas de acordo com o quadro à seguir apresentado, tendo por base a BNCC (2017) e a
Amop (2019).
CATEGORIAS DE MOVIMENTO
Movimentos Fundamentais Movimentos Fundamentais Movimentos Fundamentais
EQUILÍBRIO LOCOMOÇÃO MANIPULAÇÃO
Inclinar Caminhar Arremessar
Alongar Correr Interceptar
Girar/virar Pular Chutar
Balançar Saltar Capturar
Rolamento Corporal Saltitar Golpear
Apoios invertidos Deslizar Quicar uma bola
Iniciar e finalizar Guiar Rolar uma bola
Parar Escalar Chutar em suspensão
Esquivar
Equilibrar
Fonte: Proposta Curricular da Amop (2019).

É preciso considerar que as Categorias de Movimento que são propostas para o trabalho com a Educação Física são na essência, os
instrumentos pertinentes e participativos para o desenvolvimento integral do aluno, e caracterizam-se por serem habilidades fundamentais que
devem ser desenvolvidas por meio da apropriação do conhecimento científico sistematizado e devem ser trabalhadas ao longo dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental. Ao se trabalhar com a Educação Física por meio do trabalho com a Cultura Corporal, os alunos podem participar do
processo de construção da história da sociedade e da sua própria história como sujeitos ativos em sua trajetória.
326

O trabalho prático da Educação Física com as Categorias de Movimento permite aos alunos a unidade entre as funções sensoriais e
motoras. Além disso, com o domínio dessas habilidades e conhecimentos, eles passam também a formular múltiplas percepções de si mesmos,
do outro, da sociedade e do mundo, em um movimento dialético que corrobora para a superação das imposições de limitações e das próprias
contradições que decorrem destas.
O Alongamento e Descontração onde a atividade de alongamento prevê conservar ou recuperar a harmonização do corpo, reduzindo
tensões, aprimorando a coordenação motora, mantendo a amplitude de movimento, prevenindo lesões musculares, trabalhando as articulações e,
por consequência, aumentando a flexibilidade. Essa atividade prepara o corpo para o exercício físico que será realizado. Traz resultados
expressivos para a função da consciência corporal e do conhecimento do corpo. Já a descontração é a qualidade física compreendida como um
fenômeno neuromuscular, resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética. Essa atividade capacita o aluno a recuperar-se de
esforços físicos realizados, fazendo o organismo retornar rapidamente ao repouso, sendo fundamental seu uso no final das aulas. As atividades
que podem ser desenvolvidas são a respiração concentrada, os alongamentos, a música, entre outros. Também é um momento importante onde
professor e alunos podem conversar sobre as atividades realizadas durante a aula.
Nessa direção, as Unidades Temáticas se organizam de tal forma que permitem ao professor o diálogo constante com os Conteúdos
Permanentes.
• Brincadeiras e Jogos: explora aquelas atividades voluntárias exercidas dentro de determinados limites de tempo e de
espaço, caracterizadas pela criação e alteração de regras, bem como pela apreciação do ato de brincar em si. Essas práticas não têm um conjunto
estável de regras e, portanto, ainda que possam ser reconhecidos jogos similares em diferentes épocas e partes do mundo, esses são recriados,
constantemente, pelos diversos grupos culturais. A cultura dos jogos deve ser transmitida e valorizada tanto na escola quanto na sociedade na
qual o aluno está inserido.
O brincar e o jogar são consideradas atividades que possibilitam um estreitamento no diálogo entre a percepção de mundo contida no aluno
à linguagem cultural e elaborada, próprias do ambiente escolar, que auxiliam na formulação do pensamento e na
327

consciência de mundo. É interessante, nesse aspecto, compreender que o jogar e o brincar da criança promove a operacionalização e a
significação das ações, desenvolvendo a vontade e a consciência das suas escolhas e decisões. O jogo é o elemento básico para a mudança das
necessidades e da consciência.
A brincadeira é uma das formas que leva o professor de Educação Física a possibilitar e a dar o enfoque a algo que coloca o aluno como
protagonista no mundo. O desenvolvimento cognitivo, psicológico e social da criança perpassa por várias etapas, e essas são desenvolvidas no
decorrer dos primeiros anos de sua vida, os quais transcorrem quando a criança já se encontra inserida na escola. E é nesse local e espaço de
tempo que as brincadeiras tomam forma, em que as vontades, resultantes em
parte das necessidades e das ações práticas e podem ser compreendidas como sustentáculo para o processo de aprendizagem.
As brincadeiras e os jogos propiciam formas para a criança criar estratégias cognitivas em seu processo de desenvolvimento e do
conhecimento do real.
• Ginásticas: A ginástica confunde-se com a própria história da Educação Física, pois a sua prática remonta à história da
Grécia Antiga, onde os homens exercitavam-se com o objetivo de atingir um elevado condicionamento físico, para garantir a preservação da
espécie, a destreza dos movimentos e do intelecto, assim como o sucesso de uma guerra. A ginástica na formação para a liberdade. É uma forma
particular de exercitação por meio da qual, com ou sem o uso de aparelhos, abre-se a possibilidade de atividades e de experiências corporais dos
alunos, cujo agir (aprendizagem de movimentos) resulta da própria história dos homens, possibilitando a aquisição do domínio corporal, da
flexibilidade, da força, da velocidade, da resistência, da habilidade motora, do equilíbrio, entre outros.
• Danças: A dança acompanha o homem praticamente desde os primórdios da humanidade. Os povos antigos dançavam
pelas mais diversas motivações, estando ela presente nos principais acontecimentos das sociedades antigas. A dança é uma linguagem social que
engloba as manifestações da Cultura Corporal, representando e simbolizando a história social dos homens, tendo como característica comum a
intenção explícita de expressão e de comunicação por meio de gestos (que permitem exteriorizar sentimentos e emoções) e a presença de ritmos
e estímulos sonoros, possibilitando a construção de conhecimentos
328

sobre brincadeiras cantadas, cantigas de roda e manifestações da Cultura Corporal. Esses conteúdos devem ser adequados, considerando o
contexto no qual a escola está inserida.
A dança como arte deve encontrar os seus fundamentos na própria vida, o que significa afirmar que a dança pode se concretizar como
unidade temática, no processo de ensino e aprendizagem, como a expressão da vida dos alunos, ou seja, deles e da realidade em que estão
inseridos, permitindo-os, à medida que se expressam, perceberem o corpo em sua totalidade. Outro elemento importante nessa unidade é
considerar que os ritmos e os movimentos divulgados na mídia são reproduzidos e, consequentemente, invadem o contexto escolar, necessitando
da mediação do professor para reflexão e o aproveitamento desse conhecimento. Cabe à Educação Física com pleno conhecimento sobre a
cultura corporal de movimento promover a retomada de uma formação cultural esportiva autônoma em relação a indústria midiática,
concorrendo para ação do receptor-sujeito capaz de automatizar e reconstruir seu próprio significado.
• Esportes: Os Esportes compõem um leque de possibilidades aos professores no que se refere à diversidade de situações a
serem trabalhadas. Cada modalidade apresenta a sua singularidade, mas todas têm um alcance possível e pertinente para a formulação de
entendimentos da sociedade na qual os alunos estão inseridos. O esporte surge como um construtor de valores (personalidade, espírito coletivo,
aceitar as regras, resolver problemas, analisar situações, etc.) e comportamentos, que, por meio de sua constante sistêmica de autorregulagem,
permite aos indivíduos constatarem a resolução e a construção de problemas em um ambiente de intensidade e fascinação, levando-os a
diferentes níveis de experiências e vivências.
O esporte, como prática social que institucionaliza temas lúdicos da cultura corporal, se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que
envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o cria e o pratica. Por isso, deve ser analisado nos seus variados aspectos, para
determinar a forma em que deve ser abordado pedagogicamente no sentido de esporte “da” escola e não o esporte “na” escola. Na escola, é
preciso resgatar os valores que privilegiam o coletivo sobre o individual, além de defender o compromisso da solidariedade e do respeito
humano, a compreensão de que jogo se faz “a dois”, e de que é diferente jogar “com” o companheiro e jogar “contra” o adversário.
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• Lutas: as lutas representam um meio eficaz de educação e um conjunto de conteúdos altamente importante para a
Educação Física escolar, pois, qualquer que seja a modalidade de luta, exige-se respeito às regras, à hierarquia e à disciplina, bem como o
respeito à sua origem e aos significados culturais, sem que receba um tratamento exclusivamente técnico. Com a valorização das lutas como
Unidade Temática, se objetiva corroborar para a preservação da saúde física e mental de seus praticantes, já que essa é também um dos
elementos importantes a serem tratadas no componente curricular. As lutas assim como os demais conteúdos da Educação Física, devem ser
abordados na escola de forma reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver capacidades e potencialidades
físicas.
• Práticas Corporais de Aventura: as Práticas Corporais de Aventura apresentadas nesta PPC, está organizada com as
orientações elencadas BNCC (2017) como um dos conteúdos a serem trabalhados no Ensino Fundamental partir do terceiro ano do Ensino
Fundamental - Anos Iniciais, sendo uma novidade se comparado aos conteúdos tradicionais da Educação Física. Essa manifestação da Cultura
Corporal tem as suas primeiras discussões acadêmicas no Brasil da década de 1990 com diversas variações em sua nomenclatura (Esportes de
Risco, Exportes Extremos, Atividades de Aventura na Natureza, entre outros). Na escola, devem ser trabalhadas na perspectiva de contribuir para
a percepção e a preservação do meio ambiente, dos espaços públicos, da necessidade de se calcular riscos, no cuidado com a integridade física de
si e do outro, por se tratar de formas de experimentação corporal, em ambientes tidos como desafiadores para o aluno.
Pode-se afirmar que algumas características dos esportes a serem trabalhados nessa temática são: ultrapassar barreiras, vencer limites e
desafios (já que a única regra nessas atividades é a obediência às normas necessárias de segurança de cada modalidade) que estimulam também a
satisfação, o interesse e a motivação do aluno para as práticas corporais.
Os encaminhamentos metodológicos da Disciplina de Educação Física deverão ser desenvolvidos de forma prática considerando a
implementação de legislações específicas que devem compor os encaminhamentos da disciplina e também sendo considerados alguns desafios
contemporâneos, sendo que estes estão previstos no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá. Esses temas e
desafios contemporâneos devem ser trabalhados em todas as etapas do Ensino
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Fundamental sendo iniciadas preferencialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Os desafios contemporâneos que serão abordados
nesta PPC de Educação Física estão citados na parte operacional do PPP (Projeto Político Pedagógico) que apresenta de forma detalhada as
legislações que fundamentam a inclusão destes desafios dentro do processo de ensino e de aprendizagem de todas as disciplinas do currículo
escolar. Nesta PPC, os desafios contemporâneos são listados e apresentados de forma individual, mas que que, na medida do possível, devem ser
exploradas por meio de atividades e de encaminhamentos interdisciplinares ou através da abordagem destes desafios através da sua inclusão nas
práticas físicas e de desenvolvimento corporal, levando sempre em consideração os diversos encaminhamentos e metodologias que promovam
atividades significativas
de aprendizagem.
Os desafios contemporâneos, cuja legislação está prevista no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de
Mauá, previstos nesta PPC são os seguintes:
• Direito da criança / adolescente / jovem
Os direitos da criança, do adolescente e dos jovens é uma temática que pode ser organizada na disciplina de Educação
Física levando os alunos a práticas em que a oralidade e a leitura estejam priorizadas. As atividades podem envolver rodas de conversa e de
acordo com o ano, podem ser propostos registros escritos sobre as atividades. A legislação que regulamenta esse desafio contemporâneo pode ser
trabalhada em turmas com amplo domínio da leitura e da escrita, além de poder ser organizado, de forma interdisciplinar, atividades teatrais e de
expressão artística, tomando por base a temática em estudo.
• Direitos Humanos
Os Direitos Humanos se constituem como temática que pode ser desenvolvida em todas as disciplinas do currículo escolar
nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Na Educação Física, o professor pode explorar as questões relativas aos direitos relacionados à saúde e
ao acesso as práticas esportivas, as brincadeiras, os jogos, as danças, dentre outras situações. Pode-se, em conversa com outras disciplinas,
desenvolver atividades que promovam as atividades diversificadas nesta temática. Podem ser desenvolvidos teatros, brincadeiras, criação de
jogos à partir do tema em estudo. O assunto deve ser abordado de forma interdisciplinar, partindo da legislação que pauta a temática e a
obrigatoriedade de aplicação em sala de aula. Esse tema deve
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continuar sendo explorado, não somente nos anos iniciais do ensino fundamental, mas em todo o período de escolarização da
Educação Básica.
• Relações étnico-raciais, ensino de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena
As relações entre as diferentes etnias além do ensino das questões ligadas ao ensino das tradições culturais brasileiras,
africanas e indígenas é de fundamental importância, inclusive na disciplina de Educação Física. Para o desenvolvimento dessa temática, o
professor poderá realizar atividades de pesquisa que envolvam as tradições desses povos no que se refere ao movimento e também das
manifestações culturais que podem ser trabalhadas, interpretadas e posteriormente apresentadas para toda a comunidade escolar em atividades
culturais e atos cívicos. As danças, com características de cada etnia, podem ser objeto de estudo da Educação Física, explorando o movimento e
as danças de maneira a buscar a influência destas na cultura nos dias atuais. Para o trabalho desta temática, podem ser utilizados vídeos,
materiais audiovisuais, imagens, documentários, dentre outros. A questão dos esportes, relacionados à cultura negra e indígena podem ser
abordados pelo professor de Educação Física ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A exploração levará em conta a prevalência de
esportes individuais entre africanos, muito bem-sucedidos nas corridas e maratonas, inclusive no Brasil. Esses dados, podem ser objeto de estudo
e ser desenvolvidos por meio da pesquisa em diferentes meios, de forma principal, na Internet.
• Educação ambiental
A Educação Ambiental é um desafio contemporâneo que está inserido em todos os componentes curriculares do Ensino Fundamental e não
deve ser trabalhada de forma isolada em cada área. O viés do trabalho com o meio ambiente é a prática de atividades interdisciplinares que
objetivam o desenvolvimento integral do estudante. As atividades devem prever a inserção de práticas que estimulem o protagonismo do
estudante em interagir de forma efetiva nas questões ambientais e assim poder agir de forma efetiva nas questões ambientais. De forma
interdisciplinar, os professores do Ensino Fundamental podem elencar temáticas e assuntos dentro da Educação Ambiental e assim focar o
trabalho com essa temática. Os professores de educação física podem focar o trabalho nas atividades que são desenvolvidas em espaços
abertos, destacando a importância do ar puro
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e sem poluição. As atividades devem ser desenvolvidas por meio de pesquisas teóricas, entrevistas, visitas, atividades lúdicas e também por
meio da elaboração de painéis e de cartazes que apresentem o resultado das atividades desenvolvidas. A disciplina de educação física
pode ainda estimular apresentações artísticas como dança e teatro organizados com músicas que tratam da temática do meio ambiente. Propor o
desenvolvimento de jogos e até mesmo a criação de jogos e brincadeiras que tratem da educação ambiental é também uma proposta de possível
aplicação, em conjunto com as demais disciplinas curriculares.
• Estatuto do Idoso
O envelhecimento da população brasileira e mundial é muito evidente e esse fator e indicativo traz a necessidade de se pensar em
estratégias pedagógicas e também de aplicação da vida diária, de atividades físicas que possam ser desenvolvidas tanto pelos mais jovens como
pelos mais idosos. A escola pode promover integrações entre alunos e idosos, por meio dos Clubes de Idosos e também por meio dos grupos de
convivência da terceira idade ofertado no CRAS. As atividades físicas trabalhadas em sala de aula, podem ser desenvolvidas com foco também
nos idosos e nos direitos que esses possuem de conviver com pessoas mais jovens. Podem ser convidadas pessoas com mais idade para
conversarem com os alunos, falando das suas atividades diárias e das atividades físicas que desenvolvem, além das limitações que
passam em razão da idade. O estatuto do idoso também pode ser estudado de forma interdisciplinar com as demais disciplinas curriculares.
Os jogos e as brincadeiras, organizadas de uma forma adaptada pelos alunos em conjunto com os avós, pode ser uma atividade a ser
desenvolvida por toda a escola em julho, quando se comemora o Dia dos Avós. Realizar entrevistas com pessoas mais velhas da comunidade,
convidadas a participar das aulas de educação física, podem abordar principalmente sobre os esportes mais praticados à 40 ou 50 anos atrás.
Depois das entrevistas, pode ser complementada a atividade por meio de mais pesquisas na internet ou em materiais impressos. A finalização
pode ser feita com um mostra de fotografias antigas que apresentem a prática dos esportes pelas pessoas mais velhas, promovendo dessa forma,
em conjunto com a disciplina de História, um resgate histórico das memórias esportivas da comunidade em que está inserida a comunidade
escolar.
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• Prevenção ao uso de drogas


As atividades sobre esse desafio contemporâneo, na disciplina de Educação Física, podem ser desenvolvidas de maneira integrada com as
demais disciplinas, sendo que desta forma, se promova uma prática interdisciplinar de orientação dos alunos sobre os perigos das drogas nos dias
atuais. Em educação física, podem ser utilizadas diversas linguagens que colaborem para a compreensão da importância de se manter livre e
longe das drogas. De forma individualizada, podem ser propostos brincadeiras e jogos (memória, associação, trilha, dentre outros) que levem ao
trabalho da conscientização das crianças em resistir as drogas quer sejam elas lícitas ou ilícitas. Na contextualização das atividades podem ser
trabalhadas notícias que apresentem situações em que atletas fazem uso de substâncias proibidas em competições esportivas, especialmente em
campeonatos, olimpíadas e outras competições. Trabalhar com conceito de Doping e abordar as consequências dessa prática para os esportistas
Educação fiscal/ educação tributária
• Gênero e diversidade sexual
Dentro da exploração deste desafio contemporâneo, a educação física pode trabalhar as características físicas que são diferentes entre
homens e mulheres, além de promover uma pesquisa sobre jogos e esportes prioritários de cada gênero (feminino e masculino). As atividades da
disciplina de educação física devem levar em consideração que não existe esporte em que haja o predomínio de um sexo sobre o outro. Muitos
esportes são praticados por ambos os sexos e todas as práticas são excelentes oportunidades de desenvolver as atividades físicas e as
habilidades esportivas tanto dos alunos, dos jovens e adolescentes, quanto dos adultos. Pode ser explorado, nesse desafio contemporâneo, em
conjunto com as demais disciplinas do ensino fundamental, a importância dos esportes, das danças e da ginástica para se trabalhar as diferenças e
das semelhanças existentes entre os diferentes grupos sociais. Meninos e meninas se diferenciam em diversas situações, principalmente no uso da
força física e na destreza. Essa diferença não torna um grupo superior ou inferior ao outro, mas demonstra as diferenças existentes entre os
gêneros e as pessoas. A disciplina de educação física precisa prever os encaminhamentos para situações em que meninas preferem participar de
jogos com os meninos e vice-versa, pois essas situações acontecem muitas vezes na escola e precisam ser
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trabalhadas com muito respeito e tolerância. O diálogo entre professor e alunos é uma boa forma de resolver conflitos e evitar problemas com as
famílias dentro do ambiente escolar.
• Combate à violência e Bullying
O combate à violência deve ser estimulado em todas as práticas da disciplina de educação física, especialmente nas atividades práticas que
são desenvolvidas na escola. O trabalho com as regras de convivência utilizadas pelos alunos durante jogos das diversas modalidades esportivas
pode promover a diminuição dos episódios de violência envolvendo alunos nas atividades de educação física no ambiente escolar. O professor de
educação física, pode trabalhar com as regras de cada esporte ou atividade esportiva e selecionar imagens (vídeos ou pequenos trechos de
práticas esportivas gravadas e transmitidas pela televisão) para poder discutir com os alunos em sala de aula as situações de violência e de não
respeito às regras do jogo em disputa. Além disso, o Bullying é um tema muito recorrente nas aulas de educação física, onde alunos que usam
óculos ou não possuem muita habilidade esportiva (pelo peso, altura ou outra característica) são frequentemente excluídos das atividades
esportivas das aulas de educação física. O professor de educação física, por meio de rodas de conversa, pode trabalhar essas situações,
especialmente no que se refere à necessidade de que essas práticas não ocorram entre os alunos e também sejam evitadas nas aulas de educação
física. O trabalho deve contar com a colaboração direta da equipe pedagógica e também de outros profissionais que se fizerem necessário.
Cabe destacar, que o viés do desenvolvimento desse desafio contemporâneo são as atividades interdisciplinares, onde a educação física também
fará parte considerando a sua especificidade e a sua importância no desenvolvimento integral do ser humano.
• Educação para o trânsito
A educação para o trânsito, que é uma atividade muito necessária visto que todos os alunos fazem uso do trânsito para se deslocarem até
escola. As atividades interdisciplinares deverão envolver todas as disciplinas curriculares e desenvolver o aluno de forma ampla,
especialmente no que se refere ao papel de pedestre do aluno dentro do trânsito desenvolvido tanto nas ruas da cidade, nas estradas rurais e
também no interior da escola, nos corredores e rampas de acesso. A educação física pode
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trabalhar por meio de jogos e brincadeiras que estimulem a compreensão da temática e a necessidade de boas práticas por todas as
pessoas, especialmente em razão do elevado número de acidentes de trânsito que acontecem todos os dias. Pode ser convidado uma pessoa que
sofreu algum tipo de acidente de trânsito e que passou por problemas sérios de saúde para a sua completa reabilitação. A entrevista pode ser
direcionada à dificuldade de retorno às atividades físicas de uma pessoa depois de um acidente, seja ele de que espécie for. Os resultados
podem ser sistematizados por meio de relatório ou cartazes.
• Inclusão social
A inclusão social, tema de fundamental importância em todas as disciplinas do ensino fundamental, especialmente na formação dos jovens
que necessitam ser incluídos cada vez mais cedo para que se evitem problemas com drogas e violência. Uma das melhores situações em que
a inclusão social é desenvolvida é por meio de atividades físicas e dos esportes. As aulas de educação física deverão prever momentos de
conversação com os alunos, apresentando experiências exitosas que demonstram a inclusão de jovens e de adolescentes em atividades saudáveis
logo nos primeiros anos em que podem estar expostos às situações de perigo. A aproximação da escola com outros setores é importante pois
possibilita um trabalho para além dos muros da escola, promovendo além da interdisciplinaridade também a intersetorialidade. As atividades
devem ser desenvolvidas ao longo do ensino fundamental, com enfoque nos 4º e 5º anos.
• Símbolos Nacionais
Todas as disciplinas devem explorar essa temática, mas na educação física pode se propor um estudo das bandeiras dos países que
disputam jogos oficiais com o Brasil, qualquer uma que seja a modalidade. Em anos de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, podem ser
confeccionadas as bandeiras dos países participantes e feita uma apresentação em forma de painel para toda a comunidade escolar. As bandeiras
de times também podem ser trabalhadas, integrando a área de linguagens por meio da aproximação com a disciplina de Artes e Língua
Portuguesa. Na questão dos símbolos nacionais, podem ser assistidas aberturas de jogos oficiais e feita a análise e interpretação dos símbolos
usados em cada início de atividade, especialmente no que se refere à execução do hino nacional brasileiro, observando postura dos atletas,
patriotismo e outras características importantes. Além
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dessas proposições, o trabalho com o desafio contemporâneo deverá estar inserido numa proposta de ação que envolvam as demais disciplinas do
currículo escolar.
• Exibição de filmes de produção nacional
Nesse quesito, a disciplina de educação física poderá trabalhar com filmes que envolvam os esportes brasileiros, os atletas que são ou que
foram destaque no Brasil. Documentários sobre esportes, reportagens envolvendo os títulos de campeão que o Brasil possui, dentre outros podem
ser trabalhados na exploração desta temática. A interdisciplinaridade com as demais disciplinas também é importante para que a construção do
conhecimento ocorra de forma organizada e integral. O registro dos filmes ou dos documentários pode ser feito por meio de diversas formas
envolvendo relatório, resumos, e outros instrumentos que se encaixarem com os objetivos pedagógicos do docente.
• Educação alimentar
A educação alimentar está diretamente ligada à disciplina de educação física, onde uma alimentação saudável e equilibrada possibilita uma
melhor performance do atleta e também dos alunos na prática de atividades físicas, quer na escola ou em outros ambientes. A temática deve ser
desenvolvida de forma interdisciplinar e integrando diversas áreas do conhecimento. Atividades variadas podem ser propostas desde a pesquisa
em diversas fontes, entrevistas com atletas e com nutricionista, filmes e vídeos sobre alimentação saudável relacionada às práticas esportivas,
dentre outros recursos, que quando bem utilizados e dosados, podem gerar uma ampla aprendizagem sobre esse desafio contemporâneo,
estimulando os alunos na prática de uma alimentação equilibrada, variada e de qualidade, evitando produtos processados e transformados,
especialmente no que se refere à alimentação de pessoas que praticam atividades físicas com regularidade. Na disciplina de educação física pode
ser explorado a questão dos anabolizantes e suplementos que são usados por pessoas que fazem academia, visando a obtenção de massa muscular
e física. Pode ser proposto pesquisa sobre esse assunto que em seguida será discutido em sala de aula por meio de rodas de conversa e de
debates.
• Segurança e saúde
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Um tema de essencial importância nos dias atuais, visto que pode ser explorado na educação física alguns episódios de violência que
ocorreram em estádios brasileiros durante a realização de jogos de campeonato. Essas situações podem ser trabalhadas por meio de reportagens
(escritas e faladas) e em seguida, o tema deve ser discutido sob o ponto de vista da competição esportiva, onde todos perdem quando a violência
entra em campo ou permanece junto das torcidas. Podem ser exploradas as rivalidades entre torcidas e as consequências da violência, física e
mental na saúde das pessoas. Se houverem situações locais de violência ligadas ao esporte estas podem ser trabalhadas pelo professor junto aos
alunos. As demais abordagens que podem ser dadas à esse desafio contemporâneo podem ser desenvolvidas em conjunto com as demais
disciplinas, de acordo com um planejamento especifico e pontual.
• Liberdade de Consciência e crença
Esse tema deve ser desenvolvido em todos os anos do Ensino Fundamental de uma forma interdisciplinar, principalmente no que se
refere à disciplina de História e de Ensino Religioso. Nas atividades a serem desenvolvidas podem ser trabalhadas as diversas crenças que
auxiliaram na formação da população local e global. As atividades serão desenvolvidas nas outras disciplinas e a sistematização do conteúdo se
dará por meio de registros escritos, relatos orais e conversação sobre o tema. Na educação física, podem ser explorados questões ligadas ao culto
e as diversas posturas que devem ser adotadas dentro das igrejas ou templos.
• Prevenção da gravidez na adolescência /Sexualidade
A prevenção da gravidez na adolescência e a sexualidade devem ser desenvolvidas nas diversas atividades desenvolvidas pelas
disciplinas do ensino fundamental. Os trabalhos podem ser desenvolvidos de forma interdisciplinar e ser exploradas por meio de depoimentos de
jovens e de adolescentes que engravidaram muito cedo. Essas atividades devem ser desenvolvidas por meio de pesquisas em diversas fontes e
sistematizadas por meio de esquemas, resenhas, resumos, dentre outras. Para que as atividades sejam desenvolvidas e alcancem os objetivos
propostos, a escola poderá convidar uma
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enfermeira ou um médico para explorar por meio de palestras, materiais diversos, imagens e pequenos filmes o tema relacionado à gravidez,
DSTs, dentre outras questões relacionadas com a sexualidade dos alunos.
• História do Paraná
A História do Paraná é um elemento fundamental no que se refere à compreensão do mundo em que vivemos, visando especialmente
compreender como foi formada sociedade em que vivemos, levando em consideração as lutas e os esforços de muitas pessoas. No que se refere à
disciplina de Educação Física, pode ser feito um estudo sobre os esportes no estado, os principais times de futebol, as modalidades esportivas
mais significativas no estado, os locais mais expressivos no que se refere às práticas esportivas. Ao final das pesquisas, poderá ser
elaborado um painel ou cartazes com imagens coletadas na internet ou em outras fontes sobre os temas de estudo na disciplina de educação
física. As apresentações dos resultados serão compartilhadas com a comunidade escolar. Sobre a História do Paraná, também podem ser
pesquisadas as brincadeiras e os jogos que possuem tradição no estado, sendo sistematizados conforme orientações do professor da disciplina.
• Primeiros Socorros
Nesse desafio contemporâneo, na disciplina de Educação Física, podem ser exploradas as ações que devem ser tomadas quando há a
necessidade de socorro de um atleta em razão da atividade física que desenvolve. Pode ser convidado para o trabalho com os primeiros socorros
um profissional da área da saúde que pode contribuir com informações e com orientações sobre os procedimentos que devem ser tomados tem
situações de perigo e de emergência. As atividades podem ser desenvolvidas de forma interdisciplinar e envolver diferentes formas de registro
escrito e também por meio da oralidade. As atividades devem ser trabalhadas na teoria, mas na medida do possível, devem ser trabalhadas
atividades práticas envolvendo professores e alunos, visando capacitar a todos os membros da comunidade escolar para o enfrentamento de
situações de perigo e que exijam atendimento urgente.
Esta Proposta Pedagógica Curricular na área de Linguagens e do componente curricular da Educação Física entende que a flexibilização
deve ser organizada em diversas etapas, compreendendo desde a seleção dos conteúdos, a organização
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diferenciada na apresentação e na elaboração de atividades por parte dos alunos, além de prever metodologias diversificadas para a verificação e
a avaliação da aprendizagem por meio de formas alternativas para aplicação de provas e de trabalhos. A adaptação curricular já é percebida de
forma clara na Escola Municipal Visconde de Mauá nas modalidades de ensino de Educação Especial e também na Educação de Jovens e
Adultos EJA Fase I. Nestas modalidades, a flexibilização e a adaptação ocorrem em razão das características dos alunos (quer seja na questão de
idade, da origem da classe trabalhadora e também nas diferentes necessidades especiais de aprendizagem – disgrafia, discalculia, disortografia,
dislexia, dentre outras).
Essas e outras características dos estudantes devem ser consideradas pelos professores de todas as disciplinas, considerando essencialmente
a necessidade de adaptação e de flexibilização dos conteúdos e das metodologias utilizadas pelas questões de heterogeneidade das turmas e dos
diferentes níveis de desenvolvimento cognitivo que há entre alunos de um mesmo ano do ensino fundamental. Não se trata de diminuir as
exigências dentro do processo de ensino e de aprendizagem da disciplina de Educação Física, mas se trata de adaptar momentos distintos de
aprendizagem que possam promover a aprendizagem de forma autônoma e progressiva por parte dos alunos, sem deixar nenhum à marquem
do caminho educativo. Os conteúdos de todas as disciplinas poderão ser flexibilizados e adaptados em diferentes momentos durante o ano
letivo, atendendo as necessidades dos alunos e buscando a efetividade da aprendizagem dos alunos. Ao flexibilizar e adaptar determinados
conteúdos, o professor modificar sua postura diante do saber historicamente acumulado pela humanidade e fazer uso de diferentes técnicas e
metodologias de ensino, aliando práticas lúdicas que estimulem a aprendizagem de todos os alunos, de forma indistinta.
Outra situação em que a adaptação e a flexibilização pedagógica devem ser consideradas são nos casos de atestados médicos, ausências e
outras situações que impeçam o aluno de participar com regularidade das aulas e das atividades escolares. O aluno tem o direito de acesso aos
conteúdos trabalhados pelo professor e sempre que o processo exigir, poderá ser adaptado e flexibilizado de acordo com as necessidades
individuais de cada aluno. As adaptações e flexibilizações de conteúdos não devem ser tomadas com o intuito de exclusão de temas e assuntos,
diminuindo o que o aluno irá aprender. Pelo contrário, a adaptação e a flexibilização prevista no PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá
visa assegurar a aquisição dos conteúdos escolares, com
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a melhor qualidade possível, para todos os alunos, independente das características e das condições que interferirem no processo de ensino e de
aprendizagem.
O Ensino Fundamental, além dos desafios previstos em legislação específica e discriminados no PPP da Escola Municipal Visconde de
Mauá, apresenta ainda, além destes elencados anteriormente, um outro grande desafio. Ele se apresenta principalmente no final dos anos iniciais
do Ensino Fundamental que é o chamado Processo de Transição entre o 5º Ano dos Anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal
de Educação e o 6º Ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental da Rede
Estadual de Educação.
A transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental também é um importante desafio pedagógico que precisa ser vencido tanto
pela escola, quanto pelos estudantes como também pelas famílias, que acabam por sofrer importantes impactos nos períodos em que ocorrem
esses processos de transição por parte dos alunos. Enfrentar um novo ambiente não é fácil e acima de tudo, é desafiador em todos os aspectos:
físicos, cognitivos, afetivos e de desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem. Nesse processo de transição entre as etapas da
educação básica, é importante considerar as diferenças entre os
alunos, a sua origem, os seus hábitos já criados na instituição anterior e evidenciar a integração destes ao novo ambiente escolar.
Deve-se considerar que o processo educacional passou por mudanças nos últimos anos, quando se tornou obrigatória a frequência da
educação infantil, nas etapas do Infantil 4 anos e do Infantil 5 anos. O Ensino Fundamental também foi ampliado na quantidade de anos,
passando de oito para nove anos o Ensino Fundamental. No Paraná, os anos iniciais do ensino fundamental estão ao cargo das redes municipais
de educação na maioria dos municípios paranaenses, sendo que os anos finais do ensino
fundamental são de atribuição da rede estadual, assim como o ensino médio.
Essa distinção de redes mantenedoras acaba por promover uma quebra de unidade didática e metodológica entre as redes de ensino.
Significativas diferenças são sentidas já na questão da organização do tempo escolar que na rede municipal é em dia letivo e na rede estadual é
em hora aula. Na formação dos professores, as redes municipais admitem apenas professores generalistas, pedagogos, e a rede estadual, a
exigência é a formação do professor na sua própria disciplina. Todas essas
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diferenças acabam por tornar o processo de transição para muitos alunos um processo em que a aprendizagem acaba
interrompida assim como o desenvolvimento do aluno, que pára assim que entra em uma nova rede de ensino.
No que se refere ao acesso da educação infantil ao ensino fundamental, deverá ser previsto uma organização pedagógica que inclua
atividades lúdicas e prazerosas dentro das metodologias a serem utilizadas, especialmente no primeiro trimestre do ano letivo. A acolhida deve
motivar os alunos por meio do uso de contação de histórias, músicas, brincadeiras e jogos. A adaptação deverá estar prevista pelo PPP da escola
e ser operacionalizada em todas as disciplinas curriculares. Já quando o processo de transição ocorre entre o 5º ano e o 6º ano, este deve ser
pensado tanto pela Rede Municipal como também pela Rede Estadual. A
realidade dos alunos na rede municipal com relação à rede estadual é muito diversa.
O tempo escolar é diferente com aulas de 50 minutos, mais disciplinas curriculares, mais professores regentes, mais processos de
avaliação, mais e mais. Toda essa diversidade de cenário educativo deve ser trabalhada ao longo do 5º ano e logo no início do 6º ano.
Apresentações que possam orientar os alunos do 5º ano sobre as metodologias utilizadas, a forma como se efetivam os processos de avaliação
da aprendizagem, dentre outros temas devem ser previstas para serem desenvolvidas junto
aos alunos de forma frequente e corriqueira, ao longo do último ano dos anos iniciais do ensino fundamental.
As conversas frequentes com os alunos do 5º ano, tanto pelos professores regentes como também pela equipe pedagógica da Escola
Municipal. O desenvolvimento de rodas de conversas, caixas com questões que são considerados problemas e tabus para os alunos podem ser
algumas das estratégias coletivas que poderão ser usadas nesse processo de transição. Pensar em diferentes métodos de aproximação dos alunos
com a Rede Estadual, possibilitando a participação e a integração dos alunos do 5º e do 6º ano em diferentes atividades (culturais, esportivas,
educacionais) são importantes e devem ser pensadas dentro do
calendário escolar.
Em sala de aula, as atividades desenvolvidas com o 5º ano devem prever uma revisão metodológica no que se refere ao processo de
avaliação, prevendo a aplicação de provas e de trabalhos com mais frequência do que nos anos anteriores, utilizando diferentes instrumentos de
avaliação (questões com alternativas e gabarito), dentre outras situações. A participação dos alunos do 5º ano em avaliações externas (Prova
Paraná, Simulados e Prova Brasil) poderão ajudar o aluno nesse processo de mudança e de
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transição. O aluno deverá ser orientado sobre as mudanças no tempo escolar que passa de aulas de quatro horas para aulas e
cinquenta minutos, podendo ou não estar organizadas de forma germinada.
Deve-se ainda considerar que o processo de transição entre os anos iniciais e os finais do ensino fundamental acontece numa fase em
que muitas transformações acontecem no corpo dos adolescentes, que vivem nessa fase dos 10, 11 e 12 anos um turbilhão de sentimentos e de
mudanças no campo físico e hormonal. Essas mudanças deverão ser consideradas na organização do processo de transição, especialmente no
que se refere às mudanças de humor, de relacionamento entre alunos e entre meninos e meninas. Trabalhar com essa temática aliada ao
processo de transição pode ser um diferencial que promoverá maior
sucesso aos alunos no que se refere ao processo de ensino e de aprendizagem, que não sofrerá grandes rupturas.
Sobre a disciplina de Educação Física, é necessário considerar que os critérios de avaliação irão mudar completamente dos anos iniciais
para os anos finais do ensino fundamental. Nos anos iniciais do ensino fundamental, a disciplina é conduzida de acordo com o planejamento
escolar, de acordo com a proposta curricular em vigor, são aplicadas avaliações de acordo com a proposta de avaliação da disciplina, mas não é
atribuída nota e sim conceito. A frequência é acompanhada de forma conjunta com as demais disciplinas. Nos anos iniciais do ensino
fundamental somente recebem atribuição de notas as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia. Todas as
demais são avaliadas por meio de conceitos previstos nos pressupostos avaliativos de cada disciplina. Outra especificidade dos anos iniciais é
que o professor da disciplina de Educação Física possui formação genérica em Pedagogia, o que dificulta em algumas situações o
aprofundamento da disciplina nessa etapa de ensino, uma vez que são priorizadas as questões de aquisição da leitura, da escrita e do cálculo
nessa fase da escolarização acadêmica.
A Escola Municipal Visconde de Mauá prevê em seu Projeto Político Pedagógico que deve ocorrer um processo de transição entre as
etapas de ensino e também entre os anos dentro do Ensino Fundamental. Por essa condição, é importante que se contemple não apenas o
Componente Curricular de Educação Física, mas todos os demais componentes curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamental, fazendo
com que a transição entre a Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental e entre
343

os anos iniciais do Ensino Fundamental (5º ano) para os anos finais do Ensino Fundamental (6º ano), além da transição entre os anos dentro da
própria instituição escolar possam ocorrer de forma prática e concreta. Nesse sentido, à partir de agora, nesta PPC, se apresentam algumas
possibilidades sobre como organizar um processo de transição entre anos dentro do Ensino Fundamental.
No processo de transição entre o 1º e o 2º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Educação Física devem ser propostas
atividades que integrem os dois regentes da área de Educação Física, onde o professor do 1º deve promover atividades que integrem brincadeiras
e jogos que possam promover a relação entre os alunos das duas turmas. Na questão de promover a progressão sem traumas entre os anos, o
professor de Educação Física pode promover a aproximação dos alunos sem muitas dificuldades com utilização de brincadeiras de roda, de
atividades lúdicas, gincanas e outras atividades. Os alunos do 1º ano devem ser estimulados desde o início do ano letivo no planejamento da
progressão entre os anos. O professor do 1º ano deve ainda, fazer um registro real sobre a realidade turma, quer seja no relatório final quer seja
nas fichas de registro individual de cada aluno.
No processo de transição entre o 2º e o 3º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Educação Física, período em
que os alunos já possuem mais domínio da leitura e da escrita, é possível incluir mais atividades lúdicas e também atividades que envolvam
leituras e produções escritas. Os convites de uma turma para a outra para participarem de atividades físicas e integrativas são uma
possibilidade de aproximação entre professores e alunos. O professor do 3º ano deve recorrer aos relatórios dos alunos do ano anterior para
poder ter conhecimento sobre o que os alunos já dominam e o que os alunos ainda possuem dificuldade de compreensão. Quando os
professores são diferentes nestes dois anos no componente curricular de Educação Física, é importante que ocorra um planejamento
integrado entre estes e que possa estimular a aproximação entre os alunos durante o ano letivo, sem a necessidade de organização de eventos e
datas específicas.
Já quando se refere ao processo de transição entre o 3º e o 4º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Educação Física é
importante que o docente do 4º ano faça uma leitura minuciosa sobre os relatórios dos alunos no ano anterior,
344

sendo fundamental o conhecimento de como ocorreu o desenvolvimento no ano anterior. Nas atividades entre esses dois anos, é importante
promover ações que gerem a integração, onde os alunos do 3º ano se integrem com os alunos do 4º ano, tirando dúvidas, socializando atividades,
gerando integração e processos comuns de aprendizagens. Podem ser desenvolvidos jogos de integração entre as duas turmas, atividades lúdicas,
jogos de tabuleiro, jogos em que os próprios alunos constroem e apresentam entre os alunos. As práticas esportivas são importantes ferramentas
para a socialização e integração entre os alunos, de uma forma geral, despertando sentimentos de competitividade e de espírito esportivo.
No processo de transição entre o 4º e o 5º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Educação Física, na maioria das
vezes, o mesmo professor é o regente da disciplina, e em várias situações, já conhece os alunos, suas potencialidades e também as dificuldades
que apresentam. Para estimular a integração entre as duas turmas, o professor de Educação Física em conjunto com os demais professores
regentes, devem promover diversas atividades que envolvam atividades lúdicas, brincadeiras, jogos, conversas entre alunos e professores, além
de promover a participação dos alunos do 4º ano em apresentações coordenadas pelos alunos do 5º ano. As atividades esportivas, envolvendo
competições e treinos são também uma boa alternativa de aproximar as duas turmas, estimulando o aprendizado dos alunos, a conversação, a
prática de tirar dúvidas e estimular a prática de um relacionamento saudável entre os alunos da escola e também entre os alunos das duas turmas.

8.2.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


O processo de avaliação do componente curricular da Educação Física, ligado à área das linguagens, organiza o ato de avaliar não apenas
como uma ação burocrática de atribuir valor ou conceito (se for o caso) ao aluno. Nem muito menos, entende o ato de avaliar como uma parte do
processo de avaliação onde o importante é a classificação dos alunos, verificando se o mesmo aprendeu ou não os conteúdos trabalhados e
desenvolvidos na disciplina. A avaliação vai além desse entendimento, pois ela é fundamental para identificar ou diagnosticar o nível de
conhecimento dos alunos, para efetivar as modificações necessárias na ação docente e para proporcionar informações sobre a aprendizagem dos
conteúdos pertinentes à Educação Física.
345

A BNCC (2017) e o Referencial Curricular do Paraná (2018) entendem que o ato de avaliar, em seu contexto escolar, se dá de três
formas distintas: diagnóstica, contínua e formativa. A avaliação escolar se dá de maneira diagnóstica, na qual a situação de aprendizagem é
analisada, tendo em vista a definição de encaminhamentos voltados para a apropriação do conhecimento; de forma contínua, pois acontece a todo
o momento do processo de ensino do professor e da aprendizagem do estudante e de maneira formativa, contribuindo para a sua formação como
sujeito crítico, situado como um ser histórico, cultural e social, enfatizando a importância do processo.
Tendo por base essa concepção do processo avaliativo na disciplina de Educação Física, considerando os elementos teóricos
metodológicos abordados nesta PPC, nas concepções de avaliação que embasam o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de
Mauá, a avaliação em Educação Física é entendida como um processo contínuo e sistemático do aluno e do professor, caracterizando o que
atualmente é entendido e tratado por Avaliação Formativa que consiste no ato de avaliar tanto a trajetória de construção das aprendizagens e dos
conhecimentos dos educandos, como também o trabalho do professor, já que permite analisar de maneira frequente e interativa o progresso dos
alunos. A avaliação formativa adotada como fundamento nesta PPC serve acima de tudo para identificar o que eles aprenderam e o que ainda não
aprenderam, para que venham a aprender e para que reorganizem o trabalho pedagógico.
Na Escola Municipal Visconde de Mauá a avaliação da disciplina de Educação Física é feita por meio de conceitos, sem o registro de
notas. Os conceitos são inseridos no processo de avaliação de forma trimestral e não constam do Boletim Escolar dos alunos. A avaliação em
Educação Física, mesmo sem atribuir notas e apenas conceitos, precisa ter o entendimento de forma objetiva e clara quais são os objetos do
conhecimento e os objetivos de aprendizagem das unidades temáticas, considerando os diversos níveis de complexidade, respeitando a
individualidade dos alunos, por meio da utilização de variados instrumentos avaliativos.
Cada Unidade Temática de Educação Física poderá fazer uso de instrumentos de coleta de dados elaborados de acordo com os conteúdos
explorados, sendo que estes instrumentos devem ser orientados pela clareza do que avaliar e para que avaliar. Para
346

que os momentos avaliativos aplicados durante o desenvolvimento das aulas possam acontecer com naturalidade e para que esses processos
possam alcançar os seus objetivos educacionais, é necessário por parte do professor que ocorra a criação de estratégias avaliativas que possam
promover a formulação de hipóteses e de considerações (do individual ao coletivo) acerca das aprendizagens obtidas pelos alunos nas Categorias
de Movimento, em uma constante observação da apropriação das habilidades motoras básicas e especializadas, articuladas ao grau de apreensão
cognitiva e social que envolve o processo como um todo.
Considerando o processo de avaliação da disciplina de Educação Física, os instrumentos avaliativos devem estar estruturados e adequados
em sintonia com os objetos do conhecimento, de modo a garantir e efetivar o registro da avaliação realizada, tanto pelo professor como pelo
aluno. Os dados levantados devem garantir a compreensão da realidade que foi avaliada, ampliando as observações feitas pelo professor e
configurando a descrição por meio de conceitos que possam demonstrar o processo de aprendizagem. Os conceitos que são usados no processo
de avaliação da disciplina de Educação Física, de acordo com Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá são os
seguintes: Ótimo (O): para notas de 8,1 à 10,0; Bom (B): para notas de 6,1 à 8,0; Regular (R): para notas de 0,0 à 6,0.
Os critérios de avaliação, propostos nesta PPC, não estão divididos por ano ou por unidade temática, sendo que é possível o uso de todos os
instrumentos ou de apenas alguns destes em todos os anos iniciais do Ensino Fundamental, sendo que a decisão pedagógica caberá ao professor,
que fará a escolha de acordo com os objetos de aprendizagem e os objetivos gerais propostos em cada unidade temática apresentada nos
conteúdos da disciplina de Educação Física.
Durante o processo de avaliação devem ser consideradas as diferenças existentes entre os alunos, levando em consideração o contexto
social no qual estes se encontram inseridos, sempre com foco no desenvolvimento integral dos indivíduos. Nesse sentido, o professor deve estar
ciente de que ao final do processo educativo os alunos precisam dominar os objetos da aprendizagem que constituem o núcleo conceitual do
componente curricular da Educação Física. Refletir sobre a prática docente é necessário e importante para que se possa reorganizar a prática
pedagógica ao longo do ano letivo, levando em consideração os resultados obtidos no processo avaliativo.
347

Para que o professor possa pautar sua prática de avaliação de forma organizada, em cada Unidade Temática estão previstos alguns
indicadores de aprendizagem, que podem ser considerados na atribuição de valor ou de conceito para a avaliação da disciplina de Educação
Física. As unidades temáticas e os indicadores de aprendizagem, apresentados pela Proposta Curricular da AMOP (2019) e utilizadas como
propostas de avaliação através de indicadores de aprendizagem das unidades temáticas da disciplina de Educação Física nesta PPC são os
seguintes:
• Brincadeiras e Jogos: Reconhecimento das regras dos jogos, identificando os espaços e aplicando os movimentos
específicos, por meio da vivência de brincadeiras e de jogos de tal forma que o aluno demonstre a apropriação das semelhanças e das diferenças
existentes nos jogos da cultura brasileira, indígena, africana e do mundo.
• Ginástica: Conhecimento da classificação das ginásticas através da experimentação dos elementos básicos e por meio das
vivências, demonstrando o domínio das “categorias de movimento” (equilíbrio, locomoção e manipulação), bem como a manipulação e a
combinação de movimentos com os aparelhos da ginástica, reconhecendo os limites do próprio corpo e do outro e aplicação das capacidades
físicas nos movimentos.
• Danças: Vivência das danças (local, regional, do Brasil e do mundo), ampliando as experiências corporais, bem como a
compreensão e a experimentação das danças de matrizes Indígena e Africana, explorando ritmos, passos e espaços na e com a execução das
formações corporais com: elementos, planos, níveis e ritmos musicais.
• Esportes: Diferenciação entre jogo e esporte, bem como a transformação do jogo em esporte, classificando as diferentes
modalidades esportivas. Refletir sobre as diferentes características que determinam os jogos esportivos de precisão, de marca, de campo e taco,
de rede/parede e de invasão, reconhecendo os elementos comuns entre eles.
• Lutas: Conhecimento sobre a origem milenar das lutas reconhecendo-as como prática da cultura corporal de movimento,
diferenciando lutas de brigas. Experimentar movimentos de várias lutas vivenciando situações de equilíbrio e desequilíbrio
348

percebendo as dificuldades inerentes a essas situações, respeitando as características físicas dos oponentes e reconhecendo a luta como acessível
a ambos os gêneros.
• Práticas Corporais de Aventura: Reconhecimento das diferentes Práticas Corporais de Aventura, identificando o meio onde
elas ocorrem e os riscos envolvidos, demonstrando e respeitando os limites e a segurança de si e do outro, assim como o respeito pelo meio
ambiente e ao patrimônio público.
A disciplina de Educação Física, assim como nas demais disciplinas ofertadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, irão pautar o
processo de recuperação de estudos no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá. De acordo com o PPP, a
recuperação de estudos deverá ser organizada de forma concomitante e paralela ao desenvolvimento das atividades e dos encaminhamentos
metodológicos em cada unidade temática da disciplina. Ao longo de cada trimestre, o professor deverá organizar momentos em que as atividades
possam ser retomadas visando que todos os alunos possam se apropriar dos conhecimentos trabalhados durante as aulas. A disciplina de
Educação Física organiza seu processo de avaliação por meio da aplicação de provas e trabalhos assim organizados com seus respectivos pesos e
medidas: um trabalho com o respectivo processo de recuperação com peso 4,0 (quatro vírgula zero) e uma prova com respectiva recuperação
com peso 6,0 (seis vírgula zero). O total da pontuação que pode ser alcançada no trabalho e na prova é de 10,0 (dez vírgula zero). A recuperação
de estudos se dará de forma paralela ao processo de avaliação, tantas vezes quantas forem necessárias. A frequência mínima necessária para
aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) dos dias letivos do ano.
A recuperação de estudos se organiza dentro do processo educativo à partir das avaliações realizadas pelo professor. Depois de
realizadas as avaliações, o professor precisa rever seu plano de aula e também a PPC da disciplina e organizar o programa de recuperação de
estudos, revendo a metodologia utilizada durante as aulas, principalmente para aqueles alunos que demonstraram mais dificuldades acadêmicas
durante a avaliação escolar. Convém destacar que a superação das dificuldades de aprendizagem, a apresentação dos conteúdos de forma
alternativa, é um dos direitos de aprendizagem previstos pela BNCC
349

(2017), sendo que todos os alunos tem o mesmo direito, apesar de necessitar de mais tempo para poder aprender. Essa previsão da BNCC (2017)
se estende de forma obrigatória para todos os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Essa Proposta Pedagógica Curricular se organiza em torno do entendimento de que, durante o ano letivo, devem ser organizados mais do
que um momento de recuperação de estudos, evitando o que em geral ocorre no final do ano letivo. Quanto mais momentos de revisão e
recepuração da aprendizagem forem oferecidos aos alunos, mais condições estes terão de aprender de forma efetiva e também de continuar o
processo de formação acadêmica ao longo da Educação Básica.
O PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá e esta PPC do componente curricular de Educação Física defendem que a avaliação não
deve ser engessada, estanque e sem possibilidade de alteração. O processo avaliativo assim como os encaminhamentos metodológicos das
disciplinas do ensino fundamental devem ser modificados e alterados de acordo com as necessidades de formação integral dos alunos e do
desenvolvimento do processo de aprendizagem, tendo em vista, em primeiro plano, o sucesso dos alunos e a aplicação dos conteúdos escolares
em situações reais de vivência social. A proposta de avaliação contida nesta PPC está organizada de forma coerente com a prática pedagógica
que visa promover a emancipação dos estudantes. Todos encaminhamentos avaliativos estão embasados e respaldados na legislação educacional
em vigor e nos documentos oficiais que embasaram a elaboração desta PPC (Projeto Político Pedagógico da Esc. Mun. Visconde de
Mauá (2020), Regimento Escolar da Esc. Mun. Visconde de Mauá (2015), nas Diretrizes Curriculares do Paraná (2018) e na proposta de
avaliação escolar apresentada pela BNCC (2017).

8.2.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): rede pública
municipal: região da AMOP. Cascavel: Ed. do Autor, 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.
350

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba. Curitiba: SEED, 2015.
Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019. PARANÁ. Escola

Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Projeto PolíticoPedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em 18 jun.
2020.
351

8.3 COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)

IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
ÁREA DO CONHECIMENTO: Linguagens
COMPONENTE CURRICULAR: Ensino Religioso
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.3.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO


O Ensino Religioso presente nos currículos escolares no Brasil, assume diferentes formatos de acordo com os períodos históricos e a
legislação vigente. Desde a Constituição de 1824, o Ensino Religioso se pautava no ensino da Religião Católica Apostólica Romana, que era a
religião oficial do Império. Com a Proclamação da República, a Hegemonia Católica foi sendo
352

rejeitada e o Ensino Religioso passou a ser laico, gratuito e obrigatório. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser
admitido como disciplina na escola pública, porém com matrícula facultativa. Nas Constituições de 1937 e 1946 o Ensino Religioso foi mantido
como matéria do currículo, de frequência livre para o aluno e de caráter confessional de acordo com credo o da família. Somente nos anos 60 é
que o Ensino Religioso deixou de ser confessional.
Na Constituição de 1967, o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168, onde “o ensino religioso,
de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais de grau primário e médio”. Abre-se a possibilidade de
reelaboração da disciplina em função de uma perspectiva confessional de ensino. (PARANÁ, 2008. p. 40).
Nesse viés, surgem debates envolvendo a questão da liberdade religiosa, fazendo o Ensino Religioso perder a função catequética e
doutrinária. Essa condição foi reforçada pela manifestação do pluralismo religioso, conforme a LDBEN 9394/96 e suas alterações posteriores,
pela Lei 9.475 de 1997 Artigo 33: “O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui
disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica, assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedadas
quaisquer formas de proselitismo”.
O Referencial Curricular do Paraná define o conhecimento religioso como patrimônio da humanidade, legalmente instituído nas escolas e
pressupõe a promoção dos estudantes, tornando-os capazes de entender os movimentos específicos das diversas culturas, cujo substantivo
religioso colabora no aprofundamento do autêntico cidadão multiculturalista. Pelo componente curricular e a sua aplicação no ambiente escolar
se observa a sua importância enquanto campo de experiência e se busca o entendimento e a reflexão no espaço escolar, com o reconhecimento da
justiça e dos direitos de igualdades civil, social, cultural e econômico, bem como a valorização da diversidade. Esse campo de experiência possui
a sua importância reforçada no art. 5º da CF (1988) que defende que é fundamental a adoção de políticas educacionais e sociais, de estratégias
pedagógicas de valorização da diversidade a fim de superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de
crença e expressão da mesma.
353

A importância do Ensino Religioso vai além da sua importância como saber escolar organizado de forma curricular. A sua importância se
pauta na importância desse componente curricular na formação integral do ser humano e das contribuições que esses conhecimentos podem
trazer nas atividades humanas diárias e no exercício da cidadania em todos os seus aspectos.
A implantação do Componente Curricular de Ensino Religioso se justifica pelo fato dos alunos e futuros cidadãos viverem numa sociedade
multicultural onde é preciso conhecer e respeitar as diferentes culturas e grupos que a constituem. A convivência entre grupos diferenciados é
marcada pelo preconceito e por consequência dessa ação, a convivência dos alunos da classe especial e os alunos da classe regular deve ser
estimulada, sendo esse um dos grandes desafios da escola, levando a conhecer e valorizar a trajetória particular dos grupos que compõe a
sociedade brasileira. Essa compreensão requer entender que o universo cultural religioso possui elementos estéticos e éticos, entre outros, que
devem ser apreciados enquanto produção da própria trajetória constitutiva do indivíduo/grupos sociais. É nessa ótica que o Ensino Religioso
contribui para a formação integral do educando, sendo que a sua função social se evidencia por meio do convívio social deste, no exercício da
cidadania e na sua atuação enquanto produtor e consumidor dos saberes historicamente acumulados pela humanidade.
De acordo com o Referencial Curricular do Paraná (2018) e a BNCC (2017) o objeto de estudo do componente curricular de Ensino
Religioso se pauta na sistematização de aulas que oportunizem a identificação, o entendimento, o conhecimento e a aprendizagem em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade. Essa compreensão favorece o respeito à diversidade cultural e religiosa em relação à
ética, fomentando medidas de repúdio contra as formas de preconceitos e discriminações. Toda essa compreensão da realidade que cerca o
educando, favorece a sua inserção social e contribui para a uma formação integral, com foco no outro e nos relacionamentos entre os indivíduos.
Dentre os objetivos do Ensino Religioso destaca-se a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas, das diversas
culturas e na sua relação com outros campos do conhecimento. Como objetivo central desse processo de ensino e de aprendizagem, os objetivos
são obtidos por meio de uma prática pedagógica que tem em vista o respeito à diversidade cultural e religiosa, sem proselitismo, desenvolvendo
o respeito à alteridade, de acordo com a Lei nº 9.475/97. Dentre as principais
354

premissas do componente, tem-se a função de orientar o estudante sobre o conhecimento a respeito não só da experiência do Sagrado e também
das organizações religiosas, bem como os fundamentos de vida não religiosos, que também levam à compreensão da realidade. A
grande função social do Ensino Religioso e o seu grande desafio é a efetivação de uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito
religioso, como também, desprender-se do seu contexto histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à
diversidade cultural e religiosa.
O desenvolvimento e a organização desta PPC estão pautados e coerentes de acordo com as orientações contidas no Referencial Curricular
do Paraná (2018), que se assemelha na forma e encontra-se em sintonia e consonância com as competências gerais e objetivos de aprendizagem
previstos pela BNCC (2017). Diante disso, o Ensino Religioso deve proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e
estéticos, a partir das manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos, devendo ser contemplando por meio das quatro matrizes
religiosas que formam a religiosidade brasileira (Indígena, Afro, Ocidental e Oriental). Deve ainda, propiciar conhecimentos sobre o direito à
liberdade de consciência e de crença tanto individuais e coletivas, com o propósito de promover o conhecimento e a efetivação da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, desenvolvendo competências e habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas religiosas e
seculares diferentes de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralismo de ideias, além de contribuir para que os educandos
construam seus sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania. (BRASIL, 2017, p. 434).
O objeto de estudo da disciplina é o oferecimento de subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem
culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, sendo que essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por
elas produzidos, em suas marcas de religiosidade”. (PARANÁ, 2008, p. 46). O Ensino Religioso contribui para superar desigualdades étnico-
religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e
política, desenvolvendo a cidadania. Se propõe a superação de toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de
preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação
355

religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de
escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores (PARANÁ, 2008, p. 46).
A BNCC (2017) em se tratando da coerência do campo de experiência diante dos documentos oficiais, reforça a necessidade de que a
PPC de Ensino Religioso contemple a pluralidade cultural do Brasil, sendo que o Ensino Religioso deve garantir a percepção das alteridades e a
construção das identidades por meio de uma práxis que valorize as diferentes práticas espirituais e ritualísticas em todos os seus elementos e que
proporcione o conhecimento, a valorização e o respeito às distintas experiências e manifestações religiosas (PARANÁ, 2018).
O objetivo principal reside na compreensão da religião como um conjunto de formulações e comportamentos humanos e como uma
forma de conceber a realidade objetiva e transcendente, capaz de promover o diálogo e de permitir a interação do “eu”, “nós” e do “outro” em
diversos setores da comunidade escolar. Tem como objetivo a promoção da reflexão nos estudantes sobre características e atitudes que são
pautadas pela ética. Alguns dos valores cristãos que devem ser trabalhados incluem o respeito, amor, paciência, altruísmo, solidariedade, perdão,
honestidade e justiça. Além de ensinar sobre os dogmas de diversas religiões, seus valores e costumes, deve ser promovida a reflexão do
estudante sobre o seu papel no mundo e como ele se relaciona com o próximo. Dessa forma, se constrói gerações mais justas, igualitárias e livres
de preconceito e egoísmo além de possibilitar a compreensão das relações em diferentes espaços de convivência, se situa as diferentes
manifestações que exprimem o fenômeno religioso no interior do processo histórico da humanidade.
A fundamentação teórica metodológica adotada nesta PPC de Ensino Religioso se propõe ao debate da abordagem dos conhecimentos
religiosos com base nas diversas culturas e tradições religiosas, sem desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida, desenvolvendo
competências e habilidades que contribuam para o diálogo, exercitando o respeito à liberdade de concepções e ao pluralismo de ideias. O
Ensino Religioso, enquanto componente curricular deverá contribuir para que os alunos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de
valores, princípios éticos e da cidadania, aprendendo a valorizar e respeitar o ser humano e a liberdade de crença, debatendo, problematizando e
posicionando-se frente aos discursos e práticas de
356

intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da
cultura de paz, além de identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de convivência.
Por meio do componente curricular é possível o desenvolvimento dos valores morais em um indivíduo, aspecto fundamental para a criação
de cidadãos aptos a conviver em uma sociedade boa para todos e não só para minorias. Dessa forma, se passa a compreender de maneira mais
profunda as outras realidades e experiências por meio da troca de informações. O conhecimento dos valores religiosos é fundamental para o
desenvolvimento de habilidades diferentes e fundamentais para o mercado de trabalho atual.
Esta Proposta Pedagógica Curricular se pauta numa metodologia e num fazer pedagógico que tem por base o materialismo histórico
dialético, tendo na concepção do interacionismo e na dialogismo a sua principal base teórica e metodológica. O trabalho docente se pauta na
interação entre docentes e alunos partindo da realidade vivenciada pelos alunos em seu meio social. O ensino possui uma fundamentação
ideológica, social e interacional, pois nasce em meio à sociedade, a partir das necessidades de interação que existem entre os seres humanos e
seus pares. O professor é mediador do saber historicamente acumulado pela humanidade e é o principal articulador do processo pedagógico em
sala de aula.
A Proposta Pedagógica Curricular de Ensino Religioso da Escola Municipal Visconde de Mauá – Lindoeste – Pr se encontra fundamentada
e pautada na Proposta Curricular da AMOP (2019), no Referencial Curricular do Paraná (2018) e na BNCC (2017). Também leva em
consideração as propostas políticas e pedagógicas constantes no PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola, sendo que vários encaminhamentos
e sistematizações deste componente curricular estão baseados nas premissas legais e organizacionais do PPP, visto que este se encontra inserido
na realidade local, levando em consideração os aspectos sociais e locais, além das especificidades da comunidade escolar presente na escola e no
seu entorno.
Em se tratando da realidade e do contexto escolar em que se encontra inserida a escola, temos uma comunidade carente que frequenta a
escola em razão do município ser de pequeno porte, com economia baseada na agricultura e na pecuária, sendo
357

que a oferta de empregos no comércio e na indústria ser bem deficitária. A grande maioria do público escolar do período matutino é da zona rural
e utiliza o transporte escolar para se deslocar até a escola. Já no período da tarde, o público é essencialmente urbano. A grande maioria dos alunos
são beneficiários de programas de transferência de renda. No setor religioso, a cidade possui muitos credos religiosos, religiosos com diversos
templos instalados em todo o território do município. As atividades religiosas têm grande importância na comunidade escolar, visto que uma
das grandes formas de convívio social além da escola está centrado nas atividades religiosas.
A Escola Municipal Visconde de Mauá, além de ofertar os anos iniciais do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano, também oferta outras
modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos, Sala de Recursos e Classe Especial. Destaca-se que nestas outras ofertas da escola, tem-
se previsto que o Ensino Religioso esteja contemplado como parte diversificada e não de forma direta como os demais componentes
curriculares. A Educação de Jovens e Adultos – EJA Fase I, pelo fato de atender pessoas com mais de 15 anos e de mais idade, na fase adulta,
casados, chefes de família, possuem a questão religiosa já bem definida e delimitada, sendo que podem ser desenvolvidas ações para a inclusão
desse componente curricular como complemento de estudos, centrado nas discussões da participação na vida social de uma forma geral, além de
outros encaminhamentos que se fizerem necessários durante as aulas e atividades educacionais. A prioridade é a reflexão de grandes temas de
interesse do grupo de alunos e familiares.
Em se tratando da modalidade de Educação Especial ofertada na Escola Municipal Visconde de Mauá, temos a presença de duas turmas de
Classe Especial e duas turmas de Sala de Recursos. Na Classe Especial, o componente curricular de Ensino Religioso deverá ser trabalhado de
acordo com o planejamento e conforme apresentado nesta PPC para o ensino regular. O professor fará a adequação dos conteúdos e dos
encaminhamentos de acordo com o nível de desenvolvimento de cada aluno e das suas especificidades. O Ensino Religioso dentro da Classe
Especial será trabalhado por um professor específico juntamente com as demais disciplinas da parte diversificada do currículo escolar.
358

Já quando se consideram as turmas de Sala de Recurso, elas atuam prioritariamente em forma de contra turno escolar, sendo que
num período do dia os alunos frequentam um dos anos do ensino fundamental nas turmas regulares, e no outro turno, reforçam especialmente os
conteúdos não dominados em Língua Portuguesa e Matemática. Mesmo possuindo essa particularidade, o Ensino Religioso permeia o ensino e o
processo de aprendizagem de forma integral, buscando acima de tudo a independência e autonomia nos estudos. Sugere-se que o professor de
Sala de Recurso mantenha contato direto com o professor regente do ensino regular visando estabelecer metas claras e atividades específicas
para recuperar as defasagens de aprendizagem identificadas. As atividades desenvolvidas devem acima de tudo buscar o reforço dos conteúdos já
trabalhados no ensino regular.

8.3.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

Legenda: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças
Identidades e
e diferenças entre o eu, o outro e o nós. O sentido de organização
alteridades O eu, o outro e
(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das social e pertencimento nos 1ºT
(Contempland o o nós
demais pessoas os identificam e os espaços de vivência
as quatro
diferenciam.
359

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as
Imanência e características físicas (dimensão concreta) e
Transcendênc subjetivas (dimensão simbólica) de cada um.
matrizes: (a família, a escola, o
ia (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de
Indígena, bairro e a cidade).
vida. (Natureza, seres humanos e animais)
Ocidental, (EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços
de convivência.
O eu, a família (EF02ER02) Identificar costumes, crenças e
e o ambiente de formas diversas de viver em variados ambientes
Identidades e
convivência. de convivência.
alteridades Compreender as diferentes regras de convivência O sentido de organização

(contempland o nos espaços: familiar e comunitário (privado e social e pertencimento nos 1ºT

as quatro público). espaços de vivência.

matrizes: (EF02ER03) Identificar as diferentes formas de

Indígena, registro das memórias pessoais, familiares e escolares


Memórias e (fotos, músicas, narrativas, álbuns,
Ocidental,
Símbolos entre outros).
Africana e
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes
Oriental).
nos variados espaços de convivência.
Símbolos religiosos
(EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar 1ºT
Símbolos naturais e construídos.
símbolos religiosos de distintas manifestações,
Religiosos
tradições e instituições religiosas.
360

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identidades e (EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes 1ºT
alteridades espaços e territórios religiosos de diferentes
Os diferentes lugares
(contempland o tradições no Brasil.
sagrados brasileiros
as quatro Espaços e
(contemplando as quatro
matrizes: territórios
(EF03ER02) Caracterizar os espaços e territórios matrizes: Indígena,
Indígena, religiosos
religiosos como locais de realização das práticas Africana, Ocidental e
Ocidental,
celebrativas. Oriental).
Africana e
Oriental).
Manifestações (EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, Textos sagrados orais e
religiosas Sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um. escritos sobre mitos de
(Contempland o lembranças, (EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas criação (contemplando as
1ºT
as quatro memórias e quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, quatro matrizes: Indígena,
matrizes: saberes. memórias, gostos e crenças em diferentes Ocidental, Africana e
Indígena, espaços. Oriental).
Lugares Conhecer lugares sagrados naturais e/ou construídos Lugares sagrados e não 1ºT
Ocidental,
Sagrados da comunidade ou de espaços de vivência e referência. sagrados na comunidade e
Africana e
nos espaços de
Oriental).
vivência.
361

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
As diferentes
organizações religiosas,
suas características e
Conhecer as diversas organizações religiosas da
Organizações especificidades
comunidade ou de espaços de vivência a partir da 2ºT
Religiosas (contemplando as quatro
sua realidade.
matrizes: Indígena,
Ocidental, Africana e
Oriental).
Símbolos Conhecer a simbologia religiosa e os símbolos Símbolos religiosos
2ºT
Religiosos religiosos naturais e/ou construídos. naturais e construídos.
Manifestações As diferentes festas
Festas Conhecer diferentes festas populares religiosas no
religiosas religiosas do contexto 3ºT
Religiosas contexto onde vive.
(Contempland o onde se vive.
Ritos e Rituais Conhecer a existência de diferentes ritos e rituais de Diferentes ritos de iniciação 3ºT
as quatro
iniciação. e suas características
matrizes:
ritualísticas (contemplando
Indígena,
as quatro matrizes:Indígena,
Ocidental,
Ocidental, Africana e
Africana e
Oriental).
Oriental).
362

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Textos sagrados orais e
escritos sobre mitos de
Linguagens criação (contemplando as
Conhecer alguns mitos orais e escritos. 3ºT
Sagradas quatro matrizes: Indígena,
Ocidental, Africana e
Oriental).
(EF02ER06) Exemplificar alimentos considerados 1ºT
sagrados por diferentes culturas, tradições e Os alimentos sagrados e seu
Alimentos expressões religiosas. simbolismo dentro das
Sagrados (EF02ER07) Identificar significados atribuídos a organizações 1ºT
alimentos em diferentes manifestações e religiosas.
Manifestações
organizações religiosas.
religiosas
Lugares Identificar a diversidade de lugares sagrados Lugares sagrados e não 2ºT
(contempland o
Sagrados naturais e/ou construídos da comunidade ou de sagrados na comunidade e
as quatro
espaços de vivência e referência. nos espaços de vivência.
matrizes: Desenvolver atitudes de respeito aos diferentes
Indígena, lugares sagrados.
363

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Ocidental, As diferentes
Africana e organizações religiosas, suas
Oriental). características e
Conhecer as diversas organizações religiosas da especificidades nos
Organizações
comunidade ou de espaços de vivência e referência. espaços de vivência 2ºT
Religiosas
(contemplando as quatro
matrizes: Indígena,
Ocidental, Africana e
Oriental).
As diferentes festas 2ºT
Festas Reconhecer as festas religiosas a partir do contexto
religiosas do contexto
Religiosas onde vive.
onde se vive.
Ritos e Rituais Conhecer a importância de diferentes ritos e rituais de Diferentes ritos e suas 3ºT
passagem nas organizações religiosas. características ritualísticas
(contemplando as quatro
matrizes: Indígena,
Ocidental, Africana e
Oriental).
364

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Textos sagrados orais e 3ºT
escritos sobre mitos de
Identificar mitos de criação em textos sagrados orais e
Linguagens criação (contemplando as
escritos nas diferentes culturas e organizações
Sagradas quatro matrizes: Indígena,
religiosas.
Ocidental, Africana e
Oriental).
Reconhecer as diferentes formas de organização
Organizações das religiões presentes no Brasil. As organizações
1ºT
Religiosas Reconhecer a estrutura hierárquica das religiões religiosas brasileiras.
presentes a partir do contexto em que vive.
(EF03ER03) Identificar e respeitar práticas As diferentes festas da 2ºT
celebrativas (cerimônias, orações, festividades, religiosidade brasileira.
peregrinações, entre outras) de diferentes
Práticas organizações religiosas.
Celebrativas (EF03ER04) Caracterizar as práticas celebrativas
como parte integrante do conjunto das manifestações
religiosas de diferentes culturas e
sociedades.
Festas Reconhecer diferentes tipos de festas religiosas
Religiosas do Brasil.
365

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Manifestações Diferentes ritos e suas
religiosas características ritualísticas
(contempland o Conhecer as diferenças dos ritos e rituais (contemplando as quatro
Ritos e Rituais 2ºT
as quatro celebrativos e de purificação. matrizes: Indígena,
matrizes: Ocidental, Africana e
Indígena, Oriental).
Indumentárias (EF03ER05) Reconhecer as indumentárias (roupas, Vestimentas e 3ºT
Ocidental,
Religiosas acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em indumentárias religiosas
Africana e
diferentes manifestações e (contemplando as quatro
Oriental).
organizações religiosas. matrizes: Indígena,
(EF03ER06) Caracterizar as indumentárias como
Ocidental, Africana e
elementos integrantes das identidades religiosas.
Oriental).
366

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Mitos de criação: do mundo,
dos homens e das coisas nas
diferentes organizações.
Textos sagrados orais e
Linguagens Reconhecer diferentes tipos de mitos e textos sagrados escritos sobre mitos de
3ºT
Sagradas orais e escritos. criação (contemplando as
quatro matrizes: Indígena,
Ocidental, Africana e
Oriental).

Doutrinas Os diferentes lugares 1ºT


Religiosas sagrados, suas
Manifestações características e
Conhecer (e identificar) alguns lugares sagrados e sua
religiosas especificidades
importância para as tradições/organizações religiosas
(contempland o (contemplando as quatro
do mundo.
as quatro matrizes: Indígena,
matrizes: Ocidental, Africana e
Indígena, Oriental).
Reconhecer o papel exercido por homens e O papel de homens e 1ºT
Ocidental,
mulheres na estrutura hierárquica das mulheres na hierarquia
organizações religiosas. religiosa.
367

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Africana e (EF04ER01) Identificar ritos presentes no
Oriental). cotidiano pessoal, familiar, escolar e comunitário.
(EF04ER02) Identificar ritos e conhecer suas funções
em diferentes manifestações e organizações religiosas
(adivinhatórios, de cura,
Diferentes ritos e suas
entre outros).
Ritos (EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de características ritualísticas
2ºT
Religiosos passagem em diversos grupos religiosos (contemplando as quatro

(nascimento, morte e casamento, entre outros). matrizes: Indígena,


(EF04ER04) Identificar as diversas formas de Ocidental, Africana e
expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos, Oriental).
cantos, dança, meditação) nas diferentes
organizações religiosas.
(EF04ER05) Identificar representações religiosas em 3ºT
diferentes expressões artísticas (pinturas, arquitetura, A importância da arte e seu
Representaçõ es
esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhecendo- simbolismo dentro das
religiosas na
as como parte da identidade de diferentes culturas e organizações
arte.
organizações religiosas.
Manifestações
religiosas.
religiosas Organizações Reconhecer que as religiões do mundo possuem As diferentes 1ºT
(contempland o Religiosas diferentes formas de organização. organizações religiosas,
as quatro suas características e
368

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer a estrutura hierárquica das religiões especificidades
presentes no mundo. (contemplando as quatro
matrizes: Indígena, 1ºT
Identificar a existência do sagrado feminino na Ocidental, Africana e
diversidade religiosa. Oriental).
Conhecer a função e a importância das festas
matrizes: Festas
religiosas e populares do mundo e sua relação
Indígena, Religiosas
com a temporalidade sagrada.
Ocidental, As diferentes festas
Africana e Linguagens Conhecer a função e a importância dos mitos e
religiosas no contexto 1ºT
Oriental). Sagradas textos sagrados orais e escritos.
onde se vive e no mundo.
Crenças (EF04ER06) Identificar nomes, significados e
Diferentes formas de
religiosas e representações de divindades nos contextos
expressões e
filosofias de Ideia (s) de familiar e comunitário.
manifestações religiosas 3ºT
divindade (s) (EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias de
vida
na comunidade e espaços
divindades de diferentes manifestações e
(contempland o
de vivência.
organizações religiosas.
as quatro
Narrativas (EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos Textos sagrados orais e 2ºT
matrizes:
Religiosas sagrados de diferentes culturas e organizações escritos nas diferentes
Indígena,
religiosas como recurso para religiões (contemplando
Ocidental, preservar a memória. as quatro matrizes:
369

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05ER02) Identificar mitos de criação em
diferentes culturas e organizações religiosas.
Mitos nas
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens
organizações
religiosas contidas nos mitos de criação (concepções
religiosas.
de mundo, natureza, ser humano, Indígena, Ocidental,
divindades, vida e morte). Africana e Oriental).
(EF05ER04) Reconhecer a importância da
tradição oral para preservar memórias e
Textos sagrados orais e
acontecimentos religiosos.
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral escritos nas diferentes 3ºT
Africana e
nas culturas e religiosidades indígenas, afro- religiões (contemplando as
Oriental). Ancestralidad e
brasileiras, ciganas, entre outras. quatro matrizes: Indígena,
e tradição (EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e 3ºT
Ocidental,
oral. anciãos na comunicação e preservação da Africana e Oriental).
tradição oral.
(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, 3ºT
ensinamentos relacionados a modos de ser e
viver.

8.3.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO


370

O Ensino Religioso deverá estimular a construção do conhecimento dos alunos sobre os conteúdos trabalhados por meio do debate, pelo
confronto de ideias e, ainda, por meio de leituras em diversas fontes de pesquisa, através da exposição de conteúdos científicos, aulas expositivas,
pesquisas, e por meio de vivências do entorno da escola, entrevistas e palestras com representantes religiosos, da busca por conteúdos
espontâneos, além levar o estudante do Ensino Fundamental I e Classe Especial a vincular o ensino, a aprendizagem e a realidade em uma
perspectiva histórica, diferenciando o que as diferentes experiências religiosas e filosofias de vida têm em comum, como explicam a vida, o
nascimento, a morte, o sagrado e o profano verificando como organizam seus rituais, delimitam seus símbolos, suas festividades e seus líderes
religiosos.
Os conteúdos do Ensino Religioso serão abordados por meio de uma abordagem mais generalista, que é, em essência, a orientação da
prática pedagógica para o 1º ano e Classe Especial, para uma abordagem que introduz de forma gradativa aspectos relativos aos ritos e aos rituais
das diferentes religiões, aos diversos lugares sagrados e festividades religiosas de cada uma das quatro matrizes: Indígena, Ocidental, Africana e
Oriental. A implementação das metodologias propostas deve permitir a coerência com a concepção metodológica de Ensino Religioso, além de
permitir à criança uma compreensão gradativa do fenômeno religioso como algo que modifica a vida do sujeito, começando pela construção da
identidade pessoal, pela compreensão das diferentes organizações familiares e dos diferentes espaços de convivência para daí iniciar os estudos
das especificidades de cada manifestação religiosa.
A estratégia de ensino que será utilizada considera que aquilo que deve ser ensinado está delimitado por uma Unidade Temática como uma
grande área dentro da qual serão dispostos os objetos de conhecimento, os conteúdos fundamentais de cada ano, além de apresentar os objetivos
de aprendizagem definidos para cada objeto do conhecimento.
As metodologias utilizadas pelo Componente Curricular deverão direcionar o trabalho docente para uma prática que respeite e valorize as
diferenças e peculiaridades encontradas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, levando em consideração os desafios contemporâneos e as
respectivas leis presentes no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá. A metodologia no Ensino Religioso não se
reduz a determinar “formas, métodos, conteúdos ou matérias a serem utilizados em sala
371

de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho” (PARANÁ, 2008, p. 65). As práticas pedagógicas poderão
fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos estudantes.
Nos encaminhamentos previstos para as aulas de Ensino Religioso devem ser considerados os seguintes pressupostos:
• A superação, pelo conhecimento, do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa, toda forma de proselitismo,
bem como a discriminação de toda e qualquer expressão do Sagrado;
• O entendimento de que a escola é um bem público e laico, cujo acesso é direito adquirido por todo cidadão brasileiro;
• Na admissão do uso do espaço/tempo escolar para legitimar a uma manifestação do Sagrado em detrimento de outra, uma
vez que a escola não é um espaço de doutrinação, Evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações;
• Considerar as diversas manifestações do Sagrado como sendo componentes do patrimônio cultural e as relações que
estabelecem; - A necessidade da construção, reflexão e socialização do conhecimento religioso que proporcione ao indivíduo sua base na
formação integral, respeito e de convívio com o diferente,
• O uso da linguagem pedagógica e não religiosa referente a cada expressão do Sagrado, adequada ao universo escolar, na
compreensão deste espaço como sendo de reflexão e sistematização de diferentes saberes.
• O respeito, por parte do docente, ao direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do estudante, transpondo
qualquer ato prosélito, relevando os aspectos científicos do universo cultural do Sagrado e a diversidade social posta diante de todos;
• A necessidade de articular o Ensino Religioso, no Projeto Político Pedagógico da escola, de forma coletiva, nos princípios da gestão
democrática.
A PPC de Ensino Religioso da Escola Municipal Visconde de Mauá considera as especificidades de cada região do Estado do Paraná, a
realidade local de cada escola, as necessidades de cada estudante e, principalmente, a diversidade da expressão do Sagrado. Também será
considerado a diversidade de credos religiosos instalados no município de Lindoeste e a sua participação
372

na comunidade escolar. O encaminhamento metodológico deve pautar-se nos pressupostos já delineados para compor e organizar os conteúdos a
serem desenvolvidos, assegurando a utilização da linguagem pedagógica e não da religiosa.
Os recursos didáticos pedagógicos que serão usados nas aulas de ensino religioso são os seguintes: pesquisas em diversas fontes (livros e
apostilas impressas, sites, documentos online, dentre outros), aulas expositivas, conversação e exposição oral dos conteúdos, leitura individual e
coletiva de diferentes textos, rodas de conversa, elaboração de atividades diversas de fixação dos conteúdos, produção coletiva de textos,
elaboração de resumos e relatórios, encenação e dramatização de músicas e outras formas de representação artística religiosa. Podem ser usados
diversos recursos como Datashow, copias de textos e atividades, livros de literatura, cartazes, murais, dentre outros materiais para a
sistematização dos conteúdos.
Ao se pensar sobre o encaminhamento metodológico a ser adotado nas aulas de Ensino Religioso, pressupõe-se um repensar e refletir sobre
qual é a concepção que organiza o processo de ensino e de aprendizagem, além de levar em consideração os desafios contemporâneos que estão
citados no PPP (Projeto Político Pedagógico) da Escola Municipal Visconde de Mauá. Os desafios contemporâneos que serão abordados são os
seguintes:
• DIREITO DA CRIANÇA/ ADOLESCENTE/ JOVEM
Deverá ser trabalhado ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, seguindo as leis em vigor, especialmente o Estatuto da
Criança e do Adolescente. Como encaminhamento metodológico desse desafio contemporâneo, se propõe o estudo por meio de textos, palestras,
filmes e conversação acerca dos valores religiosos que são usados na formação das diversas comunidades, especialmente a que encontra-se
inserida os alunos da Escola Municipal Visconde de Mauá. Deve promover, por meio de diversas dinâmicas o conhecimento de si e do outro,
respeitando as semelhanças e diferenças que caracterizam cada indivíduo, destacando os valores humanos, o respeito, as regras de convivência,
entre vários outros que possam melhorar a qualidade de vida da sociedade. Para atender os objetivos propostos, poderão ser usados atividades
diversas de leitura, para colorir, realização de debates e de pesquisas em diferentes fontes, especialmente as que estimulem a utilização das
mídias e dos documentos eletrônicos.
373

• DIREITOS HUMANOS
A temática sobre os direitos humanos pode ser desenvolvida ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental por meio da inserção de
atividades que trabalhem os valores, o respeito, a solidariedade, a ética, a postura, a convivência humana, as relações éticas, onde os alunos
poderão ser estimulados, por meio de atividades orais e escritas, a identificar direitos e deveres estabelecidos pela sociedade, partindo do estudo
dos documentos legais em vigor, além de estimular a pesquisa da temática e a apresentação por meio de cartazes sobre os resultados obtidos na
pesquisa. Ainda pode-se propor que para a abordagem do desafio contemporâneo, o componente curricular do Ensino Religioso apresente
as legislações em vigor sobre a temática, promova leituras e conversações sobre o tema, estimule a pesquisa complementar, além de
apresentar diferentes tipos de atividades para a fixação do tema.
• RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
O Ensino Religioso, por meio das atividades e encaminhamentos desenvolvidos ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental visa
contribuir para que os alunos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania, aprendendo a
valorizar e respeitar o ser humano e a liberdade de crença. Nesse sentido, o trabalho prático com a temática se dará por meio de debates,
problematizações, e de atividades que estimulem o aluno a se posicionar frente aos discursos e práticas de intolerância, aos atos de discriminação
social e racial e da violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de
paz. Por meio de diversos encaminhamentos, leituras de reportagens sobre questões de racismo e intolerância racial, além de levar para sala de
aula documentários e outros materiais audiovisuais sobre a temática. Buscar materiais que trabalhem a identificação de costumes, crenças e
diversas formas de viver em variados ambientes de convivência, entendendo a importância da diversidade étnico-racial e cultural como
elementos de constituição social do Brasil.
O trabalho em sala de aula deverá abordar as questões que permeiam as origens do povo brasileiro, a sua constituição, se apropriando dos
conteúdos do componente curricular de História para explorar os assuntos ligados ao desafio contemporâneo.
374

Podem ser propostas seções de vídeo e filmes, leituras em diferentes fontes, atividades diferenciadas, envolvendo as questões plásticas e
artísticas de cada povo, literaturas, além de visitas aos locais onde a cultura de outros povos possa ser observada e vivenciada.
• EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Como proposta de trabalho com essa temática se propõe basicamente o trabalho interdisciplinar com os demais componentes
curriculares trabalhados no Ensino Fundamental. O planejamento coletivo de atividades práticas em datas específicas do calendário escolar
como dia da água, dia do Meio Ambientes, dentre outras. Podem ser propostas caminhadas, panfletagem, visitas a locais com preservação
ambiental, principalmente em locais que ficam próximas à escola ou no seu entorno. Com as atividades práticas desenvolvidas se busca o
trabalho com vistas à busca do respeito aos valores religiosos relacionados ao meio ambiente, estimulando a conscientização, a
responsabilidade, a ética, a formação humana, entre vários outros assuntos que possam melhorar e ajudar na preservação do meio ambiente.
As atividades e os encaminhamentos podem prever a compreensão do ambiente que nos cerca como uma demonstração do sagrado, das
divindades. Se propõe a introdução de instrumentos de pesquisa sobre as diferentes expressões religiosas que se pautam na natureza para a
realização dos cultos e orações. Por meio da apresentação de vídeos se pode explorar as atividades que integram o componente curricular de
Ciências, especialmente na sistematização do meio ambiente para esta e para as futuras gerações. Palestras que integram os demais
conteúdos dos outros componentes curriculares é também uma forma bem prática de estimular o aprendizado sobre o tema.
• ESTATUTO DO IDOSO
No componente curricular do Ensino Religioso, além de ser inserido o conteúdo de fases da vida, respeito, valorização do idoso, deve-se
propor as reflexões sobre fundamentos, costumes e valores das várias religiões existentes na sociedade, onde se busca identificar as diferentes
formas de registro das memórias pessoais, familiares e escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns, entre outros). Por meio de entrevistas,
pessoais ou por escrito, com roteiros previamente definidos em parceria com o regente de Língua Portuguesa, podem ser feitos
encaminhamentos para levantamentos de dados locais sobre a população idosa. Podem ser
375

feitas pesquisas sobre os credos religiosos dos avós e antepassados dos alunos e em seguida, em cooperação com o componente curricular de
Matemática, fazer a tabulação dos dados obtidos por meio de tabelas e de gráficos. Se propõe a realização de atividades de pesquisa e de fixação,
envolvendo leitura, escrita e oralidade, para reconhecer que os idosos são uma grande referência de memória cultural e religiosa de um povo.
Podem ser propostas entrevistas com os moradores mais antigos da cidade e com os pioneiros, integrando com os demais componentes
curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
• PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS
Como encaminhamento metodológico para a prática desse desafio contemporâneo devem ser propostas atividades preventivas e de ordem
de orientação, onde prioritariamente devem ser trabalhadas por meio de leituras, debates, conversação, buscando acima de tudo da
conscientização dos alunos e familiares mostrando a realidade vivenciada pelos usuários, demonstrando os malefícios da droga. Também podem
ser usados materiais jornalísticos, documentários sobre os malefícios que a droga causa junto às famílias e aos jovens, que são os principais
prejudicados. Como proposta de trabalho interdisciplinar, de forma coletiva com os demais componentes curriculares, podem ser convidados
para a realização de palestras no âmbito escolar os profissionais de saúde (médico, enfermeira, dentre outros) que podem apresentar os
problemas de saúde causados pelas drogas e também pelas drogas lícitas como é o caso do tabaco e da bebida alcoólica. Além dos profissionais
de saúde, podem ser planejadas palestras e conversas com representantes da polícia e do conselho tutelar, abordando a temática do tráfico de
drogas e violência. Para a sistematização dos conteúdos podem ser feitos registros individuais e coletivos, resumos, cartazes de conscientização,
dentre outras atividades.
• EDUCAÇÃO FISCAL/ EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA
Nesse desafio podem ser desenvolvidas atividades de conscientização do consumismo, apresentando dados relacionados ao consumo
exagerado de certos produtos. Também se propõe um trabalho interdisciplinar envolvendo a Matemática, onde podem ser preparados textos,
vídeos e apresentações em PowerPoint para que seja estimulado o pensamento crítico e avaliativo sobre as finanças da família e também dos
alunos, que, desde muito cedo, já lidam com o dinheiro e compras. Auxiliar os alunos a utilizar o
376

dinheiro e também promover o conhecimento acerca da origem dele, é necessário para que o dinheiro possa estar a serviço da melhoria da
qualidade de vida dos educandos.
Em conjunto com os outros componentes curriculares, se propõe a implantação de um mercado de faz de conta dentro da escola, orientando
sobre economia, consumo consciente, listas de compras, troco, operações matemáticas, sendo que o ensino religioso pode abordar a questão das
diferenças econômicas existentes dentro da sociedade, a fome, a carência de muitas famílias que não tem nem o mínimo necessário para a
sobrevivência dos seus membros. Também pode ser temática nesse item a caridade, onde quem tem mais ajuda quem tem menos e as diversas
campanhas solidárias que existem na sociedade (campanha do agasalho, de alimentos, de trabalhos voluntários, dentre outros).
• GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
O trabalho com o desafio contemporâneo deverá buscar o reconhecimento das diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam
sentimentos, idéias, memórias, gostos e crenças em diferentes espaços. Entender o próprio corpo como elemento sagrado que precisa ser
cuidado, respeitado, valorizado e aceito da mesma forma que o corpo do outro, também como elemento de identidade pessoal e social que
depende de todos os demais elementos da natureza, também igualmente sagrados.
• COMBATE À VIOLÊNCIA
No Ensino Religioso devem ser trabalhados com textos e outros materiais, desenvolvendo de forma mais específica as questões ligadas à
paz, a liberdade de expressão religiosa, além de estimular a produção escrita e artística dos alunos durante os anos iniciais do Ensino
Fundamental. Podem ser propostas atividades de criação de slogans para campanhas publicitárias, combate a todo tipo de violência, além da
elaboração de cartazes com frases de efeito que conscientizem sobre a importância da paz e os perigos que a violência em todos os seus estágios
pode trazer para a escola, para as famílias e para a sociedade em geral.
• EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
377

No Ensino Religioso podem ser abordados dados sobre os índices de violência no trânsito, as notícias que envolvem prejuízos à saúde
humana, além de pesquisar o impacto dos acidentes de trânsito na saúde pública brasileira. Podem ser trabalhados, especialmente no quarto e
quinto ano as campanhas propostas de não violência no trânsito, com campanhas educativas e de orientação. Podem ser usados filmes e vídeos
curtos que exploram os resultados da violência no trânsito, especialmente para que os motoristas e os próprios alunos respeitem as leis de trânsito
em vigor. Podem ser exploradas algumas placas de trânsito em parceria com outras disciplinas, especialmente com a de história, onde se pode
fazer uma linha do tempo de como eram os meios de transporte a algum tempo atrás em nosso município e estado. Os resultados podem ser
organizados em forma de cartazes e de mostra de produções para os demais alunos e turmas da escola.
• INCLUSÃO SOCIAL
Nas aulas de Ensino Religioso devem ser discutidos os valores cristãos incluindo o respeito, amor, paciência, altruísmo, solidariedade,
perdão, honestidade, justiça entre outros. Sendo assim o objetivo é, além de ensinar sobre os dogmas de diversas religiões, seus valores e
costumes, promover a reflexão do estudante sobre o seu papel no mundo e como ele se relaciona com o próximo, promovendo a construção de
gerações mais justas, igualitárias e livres de preconceito e egoísmo além de possibilitar a compreensão das relações entre o eu, o outro e o nós em
diferentes espaços de convivência.
• SÍMBOLOS
O processo pedagógico utilizado para a abordagem deste desafio contemporâneo deve estimular o conhecimento da simbologia religiosa e
dos símbolos religiosos naturais e/ou construídos dentro do contexto de onde se vive e buscar o conhecimento das diferentes festas populares
religiosas no contexto onde o aluno se encontra inserido. Por meio de diversos suportes, deve-se levar ao estudo e a sistematização destes
conhecimentos, aproximando-os com a realidade de vida dos alunos e familiares.
Uma proposta de estudo sobre os símbolos religiosos é a realização de uma pesquisa junto as famílias dos alunos sobre os símbolos
religiosos que os mesmos possuem em casa, a explicação de cada um deles sendo que no final da pesquisa pode ser
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proposta a realização de uma exposição dos símbolos que mais apareceram na pesquisa e também uma exposição fotográfica dos objetos
identificados. A exposição pode se dar de forma aberta para a comunidade escolar e local.
• EXIBIÇÃO DE FILMES DE PRODUÇÃO NACIONAL
A metodologia utilizada no Ensino Religioso poderá abordar os desafios contemporâneos, sendo que pode ser proposta a utilização de
diferentes atividades e encaminhamentos que levem à uma análise da realidade vivida e do espaço onde moramos e vivemos. Para tanto, se
propõe o uso e a análise alguns filmes brasileiros com conteúdos de estejam dentro do currículo, visando acima de tudo, buscar compreender o
espaço onde estamos inseridos e por meio dos filmes nacionais, estimular o reconhecimento das diferentes formas de organização das religiões
presentes no Brasil.
• EDUCAÇÃO ALIMENTAR
Dentro deste ícone, deverá ser trabalhado de forma interdisciplinar, envolvendo o componente curricular de Ciências, para que os alunos
possam reconhecer a importância da alimentação nas práticas diárias que praticamos, além de evidenciar a presença do alimento em
comemorações e em rituais sagrados nas mais diferentes religiões, visando identificar a importância dessas práticas na organização da sociedade
em geral. Poderá ser feito uma parceria com a equipe da cozinha da escola, visando pesquisar as boas práticas da alimentação saudável, além de
aproximar as práticas da nutricionista para junto dos alunos e dos familiares.
• LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E CRENÇA-LEI 13.796/2018
A liberdade de consciência deve ser acolhida sem restrições, isto não quer dizer que quando confrontada com outro direito ela não possa
ser inibida. Quando certa convicção estiver contrariando uma lei, e não podendo ser contornada, deve-se restringir essa liberdade. Entretanto, não
pode ser freada sem qualquer fundamento, para que isso ocorra deve-se ter primeiramente um grande motivo que justifique essa limitação, do
contrário estaria se constituindo um ato arbitrários e antidemocrático. Esse direito
379

deve ser respeitado por todos os povos, desde as crianças até o mais sábio dos idosos, tendo em vista seu caráter de direito fundamental, de
grande importância para o crescimento da humanidade.
Porém, não é de se imaginar que a liberdade de consciência é somente o direito de manifestar seu pensamento, ela abarca muito mais,
como: Direito de religião, de escusar-se de um dever a todos imposto, direito de reunião, e até o próprio direito a ter crenças folclóricas. A
liberdade de crença de modo pleno é um grande direito que os brasileiros alcançaram, pois nem sempre foi assim. No período do império
somente existe uma liberdade de crença limitada, visto que existia a liberdade de crença, mas não a liberdade de culto, não poderia haver templos
que não fossem católicos. Após a Constituição de 1891 essa realidade começa a mudar, haja vista que é acolhida a liberdade de crença de modo
total, sem restrições.
A Constituição Federal proclama a liberdade de crença em seu inciso VI, art. 5º, que diz: “é inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias”. A grande proeza dessa Constituição é que além de dar liberdade ainda garante proteção, para que não surjam grande religiões que
venham a suprimir as minúsculas. Um exemplo da proteção que a dada a liberdade de crença é a isenção de impostos. Dentro deste desafio
contemporâneo é trabalhado todos os conceitos dentro dessa disciplina, contemplando todos os valores para não haja preconceitos entre raças e
etnias.
• PREVENÇÃO A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA /SEXUALIDADE
A sexualidade é um aspecto fundamental da vida humana; tem dimensões físicas, psicológicas, espirituais, sociais, econômicas, políticas e
culturais. Este tema deve ser abordado principalmente nas famílias, pois é nelas que se formam os primeiros laços emocionais, afetivos, e deve
existir um ambiente adequado para os primeiros passos sobre a sexualidade. À escola, cabe complementar essa formação, contextualizando de
forma didática e respeitando as fases de desenvolvimento da criança. Acreditamos que a parceria Família e Escola cada vez mais integrada em
prol da saúde sexual das crianças forma adultos mais saudáveis e prontos para respeitar a sexualidade do seu próximo e, assim, as diversas
formas de Bullying e/ou de violência
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sexual serão coisa do passado. Reconhecer as diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes espaços.
• HISTÓRIA DO PARANÁ
O estudo da história do Paraná tem como objetivo resgatar o princípio de que quem faz a história é o próprio homem, em determinadas
condições, o conhecimento das ações, relações e condições vivenciadas em diferentes sociedades, épocas e regiões e que são essenciais para
conhecer e entender a realidade social atual. A História do Paraná é um domínio de estudos da história do Brasil, voltado para a análise dos fatos
históricos, que se entende desde as primeiras expedições exploradoras até os dias atuais. No entanto a História do Paraná precisa deixar de ser
entendida como pronta e acabada, e a educação deixar de ser compreendida como pura transmissão de dados, datas, fatos e informações
cristalizadas, o que pressupõe que os educandos e educadores compreendam-se como integrantes de uma mesma realidade ainda que em
condições diferentes.
No Ensino Religioso deverá ser desenvolvida a pesquisa para reconstruir a realidade histórica, pois a História do Paraná começa antes do
descobrimento do Brasil, quando eram ainda habitados por povos indígenas até os dias atuais, identificando e respeitando os diferentes espaços e
territórios religiosos de diferentes tradições e movimentos religiosos no Brasil, caracterizando os espaços e territórios religiosos como locais de
realização das práticas celebrativas.
Os conteúdos de Ensino Religioso deverão dar conta de possibilitar a compreensão de como os homens vivem, produzem e se reproduzem
e como, por meio do trabalho, estabelecem relações com a natureza e com os demais homens; como transformam e são transformados nas
relações sociais, transformando o meio e a si mesmo e estabelecendo relações sociais, políticas e econômicas e vão organizando e reorganizando
os espaços e limites, obtendo plenitude na sociedade. As aulas serão ministradas através de: aulas expositivas; dinâmicas de grupos; músicas;
textos, poemas e poesias; pesquisas em jornais; revistas; documentários; filmes, dentre outros recursos didáticos.
O ensino religioso pode ser trabalhado nos anos iniciais do Ensino Fundamental como uma importante e poderosa ferramenta pedagógica
para a estimulação e o desenvolvimento de habilidades e características importantes nos alunos, já que os
381

conteúdos explorados visam estimular os alunos a serem pessoas mais justas e respeitosas com todos que estão ao seu redor. Esse tipo de
atitude é fundamental para a nossa sociedade, que precisa de indivíduos com muito mais amor e respeito.
• PRIMEIROS SOCORROS
Enquanto desafio contemporâneo, essa temática pode ser abordada de forma interdisciplinar, buscando parcerias para palestras com
profissionais da saúde, policiais e bombeiros. Por meio de palestras e conversas diretas com os alunos e professores, será possível explorar de
forma aprofundada a temática. Podem ser propostos o trabalho unindo uma ou mais turmas, onde podem ser assistidos filmes orientativos e que
despertem a necessidade dos alunos de saber o que fazer e o que não fazer em situações de perigo, dentro e fora da escola. As atividades podem
primar pelo estímulo da oralidade, motivação para a leitura de textos diversos e da produção escrita de textos e atividades de fixação. Podem ser
trabalhados diferentes tipos de textos como cartazes, folders informativos, dentre outros.
PLANO DE TRANSIÇÃO
Este plano de transição trata dos anos iniciais do ensino fundamental e a importância da articulação entre um e outro ano no que diz
respeito ao ensino, com vistas à continuidade da aprendizagem e ao desenvolvimento dos estudantes, para que concluam a escolaridade
obrigatória com qualidade. Os processos de aprendizagem necessitam oferecer aos sujeitos um amplo leque de vivências e de atividades ao longo
de todo o percurso formativo, haja vista que a realização de uma dada atividade não promove o desenvolvimento de todas as capacidades
humanas; assim importa que a escola promova atividades relacionadas a diferentes áreas do conhecimento, bem como valores éticos, estéticos e
políticos.
Nesse sentido, a teoria histórico-cultural, através de seus precursores, Vygotsky (1996 apud FACCI, 2004) e outros, evidencia que a
criança aprende desde que nasce e que a aprendizagem é uma espécie de âncora para o desenvolvimento e vice versa. Dessa forma, é importante
identificar e aprimorar as condições necessárias para a apropriação do conhecimento e as formas através das quais o professor pode contribuir.
382

O movimento ou fase das crises infantis assume diferentes desmembramentos e impactos nas relações familiares e escolares. São esses
momentos críticos que demandam posturas acordadas entre pais e professores, tendo em vista as individualidades que marcam o ser de cada
criança. Nesse sentido, na sequência, se apresentam algumas orientações metodológicas para o desenvolvimento de ações referentes à transição
dos alunos do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental. A ideia que está por trás desta proposta de transição é a de que os estudantes se desenvolvem
aprendendo a olhar o espaço por onde passam e vivem, captando informações diversas por meio das paisagens e dos lugares em que transitam
sendo preciso estimular as crianças e jovens a pensarem de que forma os acontecimentos do dia-a-dia estão relacionados com outros ao longo do
tempo.
Em se tratando do processo de transição da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental, no componente curricular de Ensino
Religioso, se propõe que sejam criadas situações educativas que estimulem o reconhecimento do espaço da escola, visando essencialmente a
adaptação destes ao ambiente físico e pedagógico da escola de Ensino Fundamental. Em conjunto com os professores dos demais
componentes curriculares, devem ser feitas atividades lúdicas logo da chegada na escola, estimulando a prática de brincadeiras, atividades
essas que são típicas e essenciais durante a infância e que promovem um melhor e maior desenvolvimento infantil.
Para que a transição aconteça de forma tranquila e progressiva, deverão ser organizadas atividades significativas, desenvolvidas por meio
de procedimentos didáticos metodológicos diversificados.
• Transição do 1º Ano para o 2º Ano: Proporcionar aos alunos contato direto dos educandos com a professora do ano seguinte, dando-lhes
oportunidades de socialização e relação de confiança entre os alunos e professor. O professor deverá fazer uma retomada de conteúdos
trabalhados no ano anterior, verificando o que o aluno já sabe, podendo assim dar continuidade no processo de construção do saber. Essa
abordagem se dará em forma de roda de conversa, debate, visitas entre salas e passeios
pela escola.
• Transição do 2º Ano para o 3º Ano: Promover um intercâmbio de socialização dos alunos com a professora do 3º Ano, podendo acontecer
de forma dinâmica, lúdica ou através de entrevista, cartas, para que o aluno não se sinta inibido com a troca de
383

professor no ano seguinte. Pode ser proposta a realização de passeios, roda de conversa, expondo sempre os valores e conteúdos religiosos,
sendo esses repassados e confrontados, orientando sobre as mudanças que os alunos irão passar no ano seguinte.
Já o professor do 3º Ano deverá explorar o conhecimento prévio do aluno e sua realidade a fim de adquirir informações de como está o
processo de ensino e aprendizagem do aluno, para assim dar sequência e organizar o seu planejamento para que o mesmo tenha um bom
desenvolvimento no decorrer do ano letivo, por meio de observações, comparações, conversação, roda de conversa, passeios, estimulando a
análise e a interpretação de dados, auxiliando-o a identificar as transformações que ao longo do tempo foram ocorrendo. Devem ser
desenvolvidas ações que estimulem o conhecimento do modo e das condições de vida e o dia a dia das pessoas, desenvolvendo atitudes de
respeito e valorização com o meio em que vive, conhecendo a influência das tecnologias de informação e a sociedade atual.
• Transição do 3º Ano para o 4º Ano: Proporcionar ao educando o contato direto com a professora do ano seguinte podendo convidá-la a
vir na sala de aula e fazer uma roda de conversa com os alunos e se achar necessário, pode-se propor a confecção de bilhetes ou cartas
passando para os alunos do ano seguinte. No início do ano letivo o professor do 3º ano deverá fazer um trabalho mais investigativo, verificando o
que o aluno já sabe em relação aos conteúdos trabalhados e utilizar diversos recursos didáticos pedagógicos e metodológicos para ampliar o
conhecimento do educando, podendo estabelecer metas a serem alcançadas para recuperação de estudos durante o ano letivo e objetivos
almejados, através da observação, reflexão, o convívio em família, análise crítica, interpretação de dados, convívio social, participação dos
alunos nas atividades práticas, visando estimular o senso crítico, defender as próprias opiniões, por meio de argumentação baseada na
análise e na reflexão crítica,
contribuindo para o desenvolvimento da oralidade e de atitudes de respeito pela diversidade.
• Transição do 4º Ano para o 5º Ano: entre essas duas turmas, pode-se desde o início do ano letivo, realizar atividades diferenciadas que
aproximem os alunos das duas turmas. É importante promover a participação dos alunos do quarto ano em atividades desenvolvidas pelos alunos
do quinto ano, organizar eventos coletivos, ações em conjunto, apresentações que mesclem
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alunos das duas turmas, estimulando a participação em atividades lúdicas, apresentações de trabalhos dentre outras situações
possíveis.
• Transição do 5º Ano para o 6º Ano: O professor do 5º Ano deverá proporcionar ao aluno uma visita no Colégio Estadual no qual o aluno
será recebido no 6º Ano para o reconhecimento do ambiente, conhecimento dos professores, realizando momentos de conversação, tirando as
dúvidas recorrentes dos educandos e com isso pretende-se ajudar na articulação entre as duas instituições educacionais, oportunizando a
aproximação com as Escolas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com as que ofertam os anos finais do Ensino Fundamental. Para isso,
serão estendidos convites para as escolas de Anos Finais para prestigiarem os Eventos Culturais promovidos pela escola municipal e vice-versa.
Com isso, os alunos antes de ingressarem nos Anos Finais, já estarão mais familiarizados com o novo ambiente escolar.
O Ensino Básico é uma etapa muito importante na vida escolar do aluno. Além de ser a mais longa, é quando ele passa pelas principais
transformações na sua vida, em especial a passagem da infância para a adolescência. Existe um desafio histórico que ainda hoje precisa ser muito
bem trabalhado: a transição dos anos iniciais do Ensino Fundamental com os anos finais do Ensino Fundamental, uma fase bem complicada por
envolver uma série de mudanças tanto na estrutura curricular, quanto no perfil de professores e com os próprios alunos.
Em se tratando da flexibilização e da adaptação curricular dos conteúdos, no componente curricular de Ensino Religioso deve ser previsto
situações educativas onde os conteúdos e as atividades possam ser dosadas de acordo com o nível de desenvolvimento da turma, sempre
considerando os conteúdos mínimos elencados no planejamento escolar e também as necessidades educativas dos alunos. Não se pode conceber
uma flexibilização onde se excluam simplesmente os conteúdos e assuntos previstos no planejamento educacional. A ideia é agrupar,
reorganizar, mas nunca diminuir nem a quantidade e nem a qualidade dos conteúdos de Ensino Religioso.
A flexibilização deve ser pautar com base numa seleção de conteúdos mínimos e essenciais, considerando a realidade do estudante e as
condições que ele se encontra inserido dentro do processo educacional. Já em termos de adaptação curricular, ela
385

deve considerar os resultados dos processos avaliativos e a existência de alunos em processo de inclusão nas turmas dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, além de prever uma adaptação possível e necessária para os alunos matriculados Educação Especial e na Educação de Jovens e
Adultos Fase I. Nessas duas modalidades, as características dos alunos, em razão dos níveis cognitivos, perdas pedagógicas, idade, questão de
saúde e de trabalho, além das necessidades individuais de aprendizagem devem ser consideradas tanto na flexibilização como na adaptação dos
conteúdos.
Na flexibilização e adaptação dos conteúdos, devem ser consideradas as necessidades pedagógicas sendo que as alterações realizadas no
plano de aula devem consequentemente ser complementados e adaptados por meio de metodologias diversificadas e variadas, de acordo com as
características de cada turma ou grupo de alunos. Podem surgir necessidades de flexibilização em razão de alterações no calendário escolar ou
até mesmo, o professor poderá alterar seu curso após a aplicação dos instrumentos de avaliação ou da realização do conselho de classe, visto que
por meio destes instrumentos, se obtém materialidade e dados concretos para a realização das atividades que se fizerem necessárias. O grande
foco do processo de aprendizagem deve ser o grupo de alunos, não apenas uma parte, mas todos os alunos devem evoluir e progredir
dentro do ensino escolar.

8.3.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO


O processo de avaliação do componente curricular de Ensino Religioso está pautado na concepção de avaliação formativa, continuada e
processual, que acontece de forma intencional e planejada dentro do processo educacional. Para tanto se busca a apropriação dos conteúdos
trabalhados durante as aulas de Ensino Religioso, especialmente por se tratar de um conhecimento historicamente acumulado e produzido. Tendo
em vista todas essas premissas, a PPC de Ensino Religioso pauta seu processo de avaliação no PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá em
Lindoeste – PR, do sistema de avaliação proposto pela escola, sendo que todos os instrumentos e elementos avaliativos estão pautados na
legislação educacional em vigor, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), nas consideração contidas na Deliberação 007/1999
do Conselho Estadual de Educação do
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Estado do Paraná e nas Instruções Normativas da Superintendência da Educação e da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, de
forma mais específica, emitida por meio da Instrução 015/17 (SUED/SEED).
A avaliação do componente curricular de Ensino Religioso deve encontrar nas práticas cotidianas dos alunos seu ponto central de análise,
pressupondo um processo avaliativo que possibilite a investigação sobre o que vem sendo compreendido, a fim de intervir nas circunstâncias em
que a mudança de atitude se apresentar como necessária. A avaliação deve estar intimamente relacionada aos objetivos traçados para essa área do
saber no momento do planejamento docente, estabelecendo coletivamente formas de superar as dificuldades para dar continuidade ao processo
de ensino e aprendizagem e possibilitar aos alunos apreender de forma significativa o valor da formação humana e de sua relação com a
transcendência.
É fundamental, dentro do processo avaliativo do Ensino Religioso, que os principais critérios que devem ser usados estejam em sintonia
com a Proposta Pedagógica Curricular por meio do estímulo do diálogo com as outras áreas do conhecimento, sendo que a interdisciplinaridade
contribui de modo significativo para efetivar uma avaliação coerente e consistente em relação aos objetivos propostos no plano de trabalho
docente, devendo estar aliada à devida escolha dos instrumentos e definição dos critérios que orientarão a prática de avaliação. A organização
dos critérios de avaliação deve levar em consideração as características de cada turma e ano, a idade dos alunos, as condições de autonomia dos
alunos, respeitando a dosagem dos conteúdos trabalhados, sendo sempre respeitado a sequência temporal dos conteúdos, partindo dos conteúdos
de mais fácil assimilação para os mais complexos, isso se aplicando a todos os anos do Ensino Fundamental.
Para concretizar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer quais serão os instrumentos utilizados, além de
definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras
disciplinas. A avaliação deverá revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade
cultural e religiosa, contribui para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes
situações de ensino e aprendizagem.
Em se tratando de questões norteadoras e de critérios de avaliação no Ensino Religioso pode-se apresentar alguns:
387

● O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua?
● O aluno compreende as diferenças de credo ou de expressão de fé?
● O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social?
● O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo do componente curricular do Ensino Religioso. A implementação das práticas
avaliativas e a construção de instrumentos de avaliação deve permitir o acompanhamento e o registro do processo de apropriação de
conhecimentos de forma sistematizada pelo estudante em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada nos planos de trabalho
docente. O que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das
manifestações do Sagrado pelos alunos. Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá elementos para planejar as
necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno. Terá também
elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados em conteúdos que desenvolverá a posteriori a necessidade de
reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os conteúdos estruturantes (PARANÁ, 2008, p. 67).
No Ensino Religioso a avaliação é processual, progressiva e permanente e utilizará procedimentos avaliativos como: entrevistas individuais
e coletivas; comunicação oral e escrita; participação nos trabalhos em grupos; exposição de trabalhos e relatos de experiências; produções orais e
escritas; elaborações de textos de diversos gêneros; dramatizações e expressões culturais dos conteúdos estudados. O processo avaliativo levará
em consideração a legislação educacional em vigor, que especialmente no que se refere à recuperação de estudos para todos os alunos que não
aprenderam dentro do tempo inicialmente proposto. O processo de avaliação deve pressupor que sejam inseridos e adotados métodos
diversificados tanto pela escola como também pelo docente, garantindo que sejam dados um novo tempo e prazo para que o conteúdo possa ser
compreendido e internalizado.
388

A Lei 9.394, no seu Capítulo II, oferece à escola e a seus profissionais, orientações para que os educadores façam uso de sua criatividade
para então gerarem formas e procedimentos avaliativos inadequados às características de seus docentes e discentes, distantes dos objetivos de sua
proposta pedagógica, e que sejam capazes de produzir uma aprendizagem de qualidade, pois este deve ser o principal objetivo de qualquer
processo de avaliação da aprendizagem.
Uma das caraterísticas centrais do Ensino Religioso é a não obrigatoriedade de frequência por parte do aluno, situação onde a escola,
muitas vezes, se encontra circundada por uma série de indagações relativas à validade e à viabilidade de uma avaliação escolar desse
componente curricular. Além desse diferencial tem-se ainda a questão da não atribuição de notas nem de conceitos obtidos por meio do processo
avaliativo. A fundamentação da não obrigatoriedade do processo de avaliação é pautada por meio da Lei nº 9.475/97, com os princípios da
Deliberação nº 01/06 do Conselho Estadual de Educação e com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso.
A cada avaliação realizada pelo professor desse componente curricular será oportunizada uma retomada de conteúdo, com recuperação
concomitante, formalizando o processo de ensino e aprendizagem, reorganizando a proposta de ensino e estabelecendo uma nova direção
pedagógica através da recuperação de estudos. Destaca-se enfim, que o processo de recuperação de estudos deverá ser oportunizado ao longo de
todo o processo de ensino e de aprendizagem, sendo que não se admite a recuperação de estudos apenas em momentos específicos, quando
ocorrem o fechamento das etapas de trabalho ou dos ciclos avaliativos, organizados nesta PPC em trimestres durante o ano letivo.

8.3.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO


AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental
(anos iniciais): Rede Pública Municipal: região da AMOP / Associação dos Municípios do Oeste do Paraná; (coordenação: Adriana Gonzaga
Cantarelli, et al) – Cascavel: Assoeste, 2019.
389

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA. Sérgio; WAGNER, Raul (orgs.) O Ensino
Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas, 1992.

HINNELS, John R. Dicionário das religiões. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Básica-Ensino Religioso. Curitiba: SEED- PR,
2020.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba . Curitiba:
SEED, 2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá Projeto Político-pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
390

http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso
em 18 jun. 2020.

8.4 COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
391

IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Humanas
COMPONENTE CURRICULAR: Geografia
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.4.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA


De acordo com o dicionário de Língua Portuguesa, a Geografia se apresenta como um componente curricular muito importante visto que
ela é a ciência que estuda detalhadamente a superfície da terra, seus aspectos físicos, biológicos e as relações entre o meio ambiente natural e
grupos humanos. A geografia como as demais ciências que fazem parte do currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, procura
desenvolver no aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente a realidade, tendo em vista a sua transformação. Essa
realidade envolve a sociedade e a natureza, cabendo a geografia levar o aluno a compreender o espaço produzido pela sociedade em que vivemos
hoje, suas desigualdades e contradições, as relações de produção e o meio que nos cerca.
O desenvolvimento do trabalho com o Componente Curricular de Geografia se justifica pelo fato de que faz com que o aluno tenha noção
do espaço geográfico e cultural, compreendendo as relações sociais, culturais, econômicas e políticas com o objetivo de conhecer cada dia mais o
ambiente natural de sobrevivência do ser humano e também entender o comportamento das sociedades existentes, bem como suas relações sócio-
econômicas e culturais dos diversos espaços geográficos, nas escalas local, regional e mundial.
Os documentos oficiais que pautam a elaboração desta PPC (Diretrizes Curriculares PR, BNCC e AMOP) adotam como objeto de estudo
da geografia o espaço geográfico composto por lugar, paisagem, região, território, natureza, composto também
392

por ações de inter- relações. Cabe a geografia preparar o aluno do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, Educação Especial, Sala de
Recursos e EJA Fase I para uma leitura crítica do espaço geográfico, compreendendo o meio ambiente para se ter uma boa qualidade de vida. E a
escola deve subsidiar no enriquecimento e sistematização dos saberes para que os alunos sejam capazes de observar, descrever, interpretar e
inter-relacionar os elementos que compõe o espaço com olhar crítico do mundo a sua volta.
Dentro desse processo educacional, o docente e o componente curricular da Geografia se apresentam com relevada importância em razão
do papel fundamental de despertar no aluno a posição investigativa, instigando-o a pesquisar, evitando uma visão receptiva e reprodutiva do
mundo. Por meio do conhecimento geográfico, o aluno deverá ter acessos ao conhecimento específico da Geografia, que possa ler e interpretar
de forma crítica o espaço, levando em consideração as diversas temáticas geográficas como conexões de escala, mundo do trabalho, natureza,
ambiente, qualidade de vida, formas e as representações constantes nos conteúdos curriculares elaboradas pela AMOP (Associação dos
Municípios do Oeste do Paraná) elaboradas de acordo com a Base Curricular Comum (BNCC).
Justifica-se a relevância dos estudos de Geografia no fato de que os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, qual o espaço é
a materialização dos tempos da vida social e os alunos são agentes na construção desse espaço, e a geografia deve subsidiá-lo para interferir
conscientemente na realidade, possibilitando-os a compreender o espaço que se está inserido bem como a pobreza, fome, preconceito, diferenças
culturais e a distribuição demográfica, devendo contribuir na compreensão desse mundo informatizado com intensas informações, mercadorias,
dinheiro e modo de vida das pessoas.
Como base teórica e metodológica do componente curricular de Geografia, de acordo com as Diretrizes Curriculares e a BNCC (2017),
temos a previsão do estudo da área por meio do Materialismo Histórico Dialético e do Sociointeracionismo, sendo que a interação que ocorre
entre professor e aluno promove a mediação, a compreensão e a internalização dos conhecimentos geográficos. Nesse viés teórico e
metodológico, o professor possui um papel central dentro do processo educacional, sendo que este deve conduzir o processo de aprendizagem de
forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos,
393

para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por finalidade a realização dos
procedimentos metodológicos onde o ensino de Geografia possa contribuir para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de
maneira consciente, responsável e crítico.

É no espaço geográfico – conceito fundamental da ciência geográfica que se realizam as manifestações da natureza e as atividades
humanas. Por isso compreender a organização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão
consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência entende-se o aluno como agente atuante e modificador
do espaço geográfico, dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos. (RIGOLIN, 2006)

Dentre os objetivos gerais do componente curricular de Geografia, pode-se destacar os seguintes:


• Desenvolver no aluno a compreensão do mundo, entendendo que nós enquanto cidadãos fazemos parte desse contexto dos diversos
segmentos, das relações entre homem e espaço, conhecendo o espaço geográfico e se conscientize quanto ao uso equilibrado dos recursos
naturais e a superação do senso comum, diferenciando a realidade confrontando-a com o conhecimento
científico.
• Colaborar para que o aluno entenda e seja sujeito da realidade em que vive, conhecendo as relações entre o processo
histórico que regula as sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio da leitura do espaço geográfico e da paisagem.
• Conhecer o espaço geográfico que nos cerca, bem como sua construção histórica e como vem sendo utilizado nos
diferentes tempos, compreendendo a natureza e a sociedade como conceito fundamental na construção do espaço geográfico e a relação do
homem com a natureza.
• Ampliar o conhecimento histórico, observando a importância e o resgate do passado, para a compreensão do mundo em
que vivemos.
Dentre os objetivos específicos do Componente Curricular de Geografia, se destacam os seguintes:
• Ler e saber interpretar criticamente o espaço em que vivemos.
• Compreender a história e formação das sociedades humanas.
394

• Perceber as relações econômicas, sociais, políticas existentes.


• Compreender os conceitos básicos de geografia.
• Perceber relações entre a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações e modificações.
• Entender as relações socioambientais e assumir uma postura consciente e responsável na relação com os elementos da
natureza.
• Identificar características sociais, econômicas e culturais em seu grupo de convívio e em outros grupos (de outros lugares e
tempo).
• Respeitar diferenças sociais, econômicas e culturais, desenvolvendo uma postura ética e de participação cidadã na
sociedade.
• Apropriar-se de métodos investigativos e de pesquisa científicas, elaboração de hipóteses, experimentação, leitura e
interpretação e textos variados, observando a paisagem, fenômenos da natureza.
A Escola Municipal Visconde de Mauá encontra-se localizada num município de elevado índice de pobreza, a maioria dos alunos pertence
ao Cadastro Único e recebe benefícios sociais para a complementação da renda. As condições de emprego são poucas em Lindoeste e a grande
maioria dos pais dos alunos trabalha de forma informal ou em empresas localizadas no município vizinho de Cascavel. A grande maioria dos
alunos mora na zona rural do município e vem até a escola utilizando o transporte escolar. A maioria dos alunos depende dos recursos didáticos
ofertados pela escola, sendo muitos não tem acesso à internet com regularidade, dificultando o acesso por parte dos alunos a outras fontes de
informação, dificultando a ampliação de conhecimentos nos diversos componentes curriculares. A base da economia local está pautada na
agricultura e na pecuária e nas atividades
públicas por meio de concurso público da Prefeitura Municipal de Lindoeste.
A Escola Municipal Visconde de Mauá oferta de forma concomitante aos anos iniciais do Ensino Fundamental também oferta a
Educação de Jovens e Adultos e a Educação Especial (Sala de Recursos e Classe Especial). Em todas estas modalidades de ensino, o componente
curricular de Geografia deverá ser trabalhado de acordo com esta PPC. Na Educação de Jovens e Adultos – EJA Fase, que atende alunos
adultos com mais de 15 anos deve trabalhar de acordo com as características de cada
395

estudante, considerando as particularidades individuais de cada um. Os conteúdos desta PPC devem ser adequados de acordo
com o nível de cada aluno, a etapa que está cursando e o nível de domínio que o aluno possui dos conceitos geográficos.
Em se tratando da Educação Especial, na Escola Municipal Visconde de Mauá ocorre a oferta turmas de Classe Especial e de Sala de
Recursos, sendo que o público alvo desse grupo de alunos é prioritariamente os que possuem baixo desempenho educacional nos componentes
curriculares, sendo também contemplados os conteúdos de Geografia. Na turma de Classe Especial, são trabalhados todos os componentes
curriculares previstos no PPP da escola, sendo que devem ser considerados, na sua implementação, as condições de cada estudante, o nível em
que se encontra cada um, as defasagens educacionais existentes, adaptando os conteúdos conforme as limitações de cada estudante e
buscando por meio de práticas variadas,
metodologias diferenciadas e de formas alternativas, a compreensão dos conceitos geográficos.
Já quando se consideram as turmas de Sala de Recurso no trabalho com a Geografia, é preciso considerar que ela não é trabalhada de forma
sistemática mas que sempre que houverem atividades de Geografia, o professor de sala de recurso deve auxiliar com explicações extras e
complementares, uma vez que o foco de trabalho destas turmas é a Língua Portuguesa e a Matemática, não sendo, em hipótese alguma,
desprezados os outros componentes curriculares previstos no PPP da escola. Na sala de recursos, devem ser desenvolvidos atividades que
impliquem na ampliação dos níveis de interpretação e de compreensão dos conteúdos de todos os componentes curriculares, estimulando
especialmente a recuperação de estudos dos conteúdos não assimilados nas turmas do ensino regular.
396

8.4.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA

Legenda: 1º,2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, Regras de convívio e sua
Situações de
regras de convívio em diferentes espaços (sala de importância em diferentes espaços.
convívio em 1º
aula, escola etc.), reconhecendo a importância das
diferentes T
práticas e atitudes cooperativas Respeito as diferenças
lugares.
e responsáveis com o meio em que vive.
Espaços de moradia e vivência;
O sujeito e (EF01GE01) Descrever características observadas de
Ambiente rural e urbano (campo e
o seu lugar seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e
cidade); 2º
no mundo identificar semelhanças e diferenças entre esses
O modo de Cômodos dos espaços de T
lugares, dando enfoque aos atributos e funções dos
vida das vivência e moradia e sua
diferentes locais.
crianças em utilidade.
diferentes (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças
Jogos e Brincadeiras de
lugares. entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e
diferentes épocas e lugares. 2º
lugares, utilizando-se de pesquisas no ambiente
T
familiar, na comunidade
Brincadeiras regionais e locais.
e no desenvolvimento dos jogos e brincadeiras.
397

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e Espaço público de uso coletivo e
Situações de
diferenças de usos do espaço público (praças, parques, seus diferentes usos.
convívio em 3º
complexos esportivos) para o lazer e diferentes
diferentes T
manifestações sociais, artísticas, Diferenças dos espaços urbanos e
lugares.
culturais e desportivas. rurais.
Convivência e O bairro: formação migratória e 2º
interações entre (EF02GE01) Descrever a história das migrações no organização. T
pessoas na bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo os
comunidade. grupos migratórios que contribuíram para essa Comunidade formação
organização. migratória e organização.

(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de Costumes, tradições e diversidade 2º


diferentes populações inseridas no bairro ou da população do bairro. T
comunidade em que vive, reconhecendo a importância
do respeito às diferenças. Da comunidade e sua diversidade.
398

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Riscos e (EF02GE03) Comparar diferentes meios de Meios de Transporte e Meios de 3º
cuidados nos transporte e de comunicação, indicando o seu papel na Comunicação. T
meios de conexão entre lugares, reconhecendo como esses
transporte e de meios interferem nesses processos, e discutir os riscos Contexto histórico do município em
comunicação. para a vida e para o ambiente relação aos meios de comunicação.
e seu uso responsável.
O sujeito A cidade e o (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos Município: limites, diversidade 1º
e seu campo: culturais dos grupos sociais de seus lugares de social e cultural no campo e na T
lugar no aproximações e vivência, seja na cidade, seja no campo. cidade.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de Contribuição cultural dos diferentes 1º
mundo diferenças.
vivência, marcas de contribuição cultural e econômica grupos sociais ao longo do tempo T
de grupos de diferentes origens, reconhecendo a nos lugares de vivência
importância que os diferentes grupos têm para a (Bairro-Município-
formação sócio-cultural- econômica da região. Região).

Comunidade e seus costumes


399

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Povos e comunidades tradicionais 1º
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de que vivem no Brasil e seus modos T
vida (hábitos alimentares, moradias, aspectos de vida.
culturais, tradições e costumes) de povos e
comunidades tradicionais em distintos lugares. Costumes e diversidades culturais
da região
(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência 1º
e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, T
elementos de distintas culturas (indígenas, afro-
Território e Influência de outras culturas na
brasileiras, de outras regiões do país, latino-
diversidade formação da cultura local, regional e
americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o
cultural. brasileira.
que é próprio em cada uma delas e sua contribuição
para a formação da
cultura local, regional e brasileira.
Processos (EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas Fluxos migratórios e a formação 1º
migratórios no contribuições para a formação da sociedade populacional e cultural do Paraná e T
Brasil e no brasileira, levantando as origens dos principais grupos do Brasil.
Paraná. da formação populacional do Brasil, relacionados aos
fluxos migratórios,
dando ênfase à formação do Paraná.
400

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Organização político- 3º
Instâncias do (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos
administrativa do município. T
poder público e do poder público municipal e canais de participação
canais de social na gestão do Município, incluindo a Câmara de
Diferenças dos 3 poderes:
participação Vereadores e Conselhos Municipais.
Executivo, Legislativo e Judiciário.
social.

(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas 1º


Urbanização e crescimento
Dinâmica populacionais na Unidade da Federação em que vive, T
populacional do Paraná.
populacional estabelecendo relações entre migrações e
Êxito rural
condições de infraestrutura.
Unidades Político- 1º
A divisão Identificar as unidades político administrativas da
administrativas da Federação T
política Federação Brasileira (Estados), para compreender a
Brasileira (Estados);
administrativa formação das cinco regiões da Federação.
Regiões do Brasil. 1º
do Brasil.
As macro regiões do Paraná. T
Diferenças (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e 1º
étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos T
Diferenças étnico-raciais, étnico-
étnico- em diferentes territórios, observando as condições de
culturais e as desigualdades sociais.
culturaise saúde, educação, produção e acesso a bens e
desigualdades serviços, entre as diferentes
sociais. comunidades.
401

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Diferentes formas de
(EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com representação espacial.

base em itinerários, contos literários, histórias
T
inventadas, jogos e brincadeiras. Exploração da coordenação
motora grossa e fina
Pontos de
(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples, Referenciais de lateralidade,
referência
desenhos e trajetos para localizar elementos do local localização em sala de aula,
Formas de de vivência, considerando referenciais espaciais orientação e distância. 1º
represent (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, T
ação e dentro e fora) e tendo o corpo Noções de pontos Cardeais
pensame como referência. (Nascente/Poente)
nto (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas 1º

espacial de representação (desenhos, mapas mentais, Formas de representação espacial T


maquetes) para representar componentes da dos espaços de vivência.
Localização, paisagem (elementos naturais
orientação e e culturais) dos lugares de vivência.
representação (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de 1º

espacial. vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e T


Projeção horizontal, vertical e
mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua),
oblíqua.
comparando as diferentes visões e
representações de um mesmo objeto.
402

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Formas de (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e 1º
represent posição de objetos (referenciais espaciais, como frente Percepção espacial: pontos de T
ação e e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro referência, localização,
pensame e fora) por meio de representações espaciais da sala organização e representação
nto de aula e da espacial.
espacial escola.
Localizar a escola, bem como saber seu endereço, 1º
Compreensão da localização de sua
pontos de referência próximos, a fim de o estudante T
escola, seu endereço e pontos de
conhecer o espaço onde está
referência.
localizado.
Representaçõ (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com Leitura cartográfica (legendas, 1º,
es símbolos de diversos tipos de representações em símbolos e noção de escala). 2º
cartográficas. diferentes escalas cartográficas, compreendendo a e
importância dos 3º
símbolos para a leitura cartográfica. T
403

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens Formas de representação 3º
bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos cartográfica: imagens T
de representação cartográfica, destacando a passagem bidimensionais e tridimensionais do
Representaçõ
da realidade concreta do espaço em que se vive, para município;
es
a representação sob a forma de mapas e outros Pontos Cardeais.
cartográficas.
recursos cartográficos, tais como: maquetes, croquis, Pontos cardeais do Município e
plantas, Estado.
fotografias aéreas, entre outros.
(EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, 1º,
dentre eles: econômicos, políticos, demográfico, 2º
Elementos Elementos de um mapa;
históricos e físicos, bem como os elementos que e
constitutivos Leitura e análise de mapas
compõem o mapa, identificando suas características, 3º
dos mapas. temáticos.
elaboradores, finalidades, T
diferenças e semelhanças.
Pontos cardeais e colaterais; 1º
(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na
Sistema de Orientação espacial: localização de T
localização de componentes físicos e humanos nas
orientação elementos vizinhos ao
paisagens rurais e urbanas.
município e ao estado.
404

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens 2º
Transformação nas paisagens
nas cidades, comparando sequência de fotografias, T
Mapas e da cidade.
fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas
imagens de
diferentes, destacando semelhanças e diferenças em
Formas de satélite. Referência da destruição do
relação a ritmos
represent meio ambiente.
das mudanças.
ação e
(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias 2º
pensame
entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e T
nto
Representaçã o representações gráficas, como mapas, croquis,
espacial Conexões hierárquicas entre as
das cidades e plantas, imagens de satélites, fotografias aéreas,
cidades.
do espaço desenvolvendo noções e conceitos básicos de
Contexto histórico do município.
urbano. cartografia, para a identificação de dados naturais e
socioeconômicos.
Mundo
do Diferentes tipos (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos Diferentes formas de moradias e os 2º
trabalho de de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, tipos de materiais utilizados para T
trabalho roupas, mobiliários), considerando técnicas e sua construção;
existentes no materiais utilizados em sua produção. Materiais utilizados para
seu dia a dia. produção de mobiliários,
brinquedos e objetos de uso
cotidiano.
405

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho O trabalho e as profissões.
relacionadas com o dia a dia da sua comunidade e seu 3º
Diferentes tipos
grupo familiar, compreendendo a importância do Instrumentos de trabalhos das T
de
trabalho para o homem e a sociedade. profissões.
moradia e
*Observar e identificar o papel do trabalho na
objetos O trabalho na escola.
organização do espaço escolar, relatando as atividades
construídos 3º
de trabalho existentes na escola
pelo homem. A hierarquia de poderes na T
(limpeza, segurança, ensino, gestão).
escola.

Tipos de (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes


trabalho em tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, 3º
Atividades cotidianas do dia e da
lugares e sono etc.), identificando as atividades cotidianas, T
noite.
tempos realizadas em cada um
diferentes. desses períodos.
406

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Mundo Atividades extrativas que dão
do origem a produtos do nosso 3º
trabalho Tipos de (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas cotidiano; T
trabalho em (minerais, agropecuárias e industriais), de diferentes Problemas ambientais causados pela
lugares e lugares, identificando as origens de produtos do produção industrial e extração.
tempos cotidiano e os impactos ambientais oriundos dessas
diferentes. produções e extrações. A poluição local e regional.

Produtos cultivados e extraídos da


(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros natureza; 2º
produtos cultivados e extraídos da natureza, Matéria-prima e indústria; Relação T
Matéria-prima comparando as atividades de trabalho em diferentes campo e cidade no
e indústria. lugares (campo e cidade), a fim de reconhecer a trabalho e na indústria.
importância dessas atividades para a indústria.
Relação de trabalhos primários,
secundários e terciário.
Trabalho no (EF04GE07) Comparar as características do trabalho O trabalho no campo e na
campo e na no campo e na cidade, considerando as diferenças, cidade. 2º
cidade. semelhanças e interdependência T
entre eles.
407

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de
produção (transformação de matérias-primas), Produção, circulação e consumo de 2º
Produção,
circulação e consumo de diferentes produtos, produtos. T
circulação e
reconhecendo os passos para essa transformação (o
consumo.
papel das fábricas, indústrias, Resolução verde.
a produção em geral).
Trabalho e (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos Transformações e
inovação tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na desenvolvimento tecnológico no 2º
tecnológica. agropecuária, na indústria, no comércio e nos trabalho. T
serviços, fazendo uma relação entre o antes e o depois
do desenvolvimento das tecnologias e a sua Mecanização agrícola
importância nos diferentes
setores da economia. Poluição orgânica
(EF05GE06) Identificar e comparar transformações Inovações tecnológicas nos meios
dos meios de transporte e de comunicação, assim de transporte e comunicação; 2º
como o papel das redes de transportes e comunicação Redes de circulação e comunicação. T
para a integração entre cidades e o campo com
vários lugares do
mundo.
408

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Fontes de energia na produção
industrial, agrícola e extrativa do
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de Paraná. 3ºT
energia utilizados na produção industrial, agrícola e
extrativa e no cotidiano das populações, dando ênfase As usinas hidrelétricas
ao contexto do Paraná.
Tipos de Energias

Combustíveis fósseis
Cone- Ciclos naturais (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais Relação entre os ritmos da natureza 2º
xões e e a (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) e os ambientes de vivência. T
escalas vida cotidiana. em diferentes escalas espaciais e temporais,
comparando a sua realidade com outras, por meio da
observação e compreensão da paisagem nos distintos
espaços de vivência
(escola, bairro, casa entre outros).
409

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças
Experiências da
nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo 2º
comunidade no
de viver de pessoas em diferentes lugares, Modo de vida das pessoas em T
tempo e no
comparando as particularidades, tendo em vista a diferentes lugares.
espaço.
relação
sociedade-natureza.
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, 2º
comparando imagens de um mesmo lugar em Mudanças das paisagens. T
Mudanças e
diferentes tempos, identificando os fatores que
permanências
contribuíram para essas Nomadismo e sedentarismo.
mudanças.
Paisagens (EF03GE04) explicar como os processos naturais e Paisagem Natural e Antrópica
naturais e históricos atuam na produção e na mudança das (modificada). 2º
antrópicas em paisagens naturais e antrópicas T
nos seus lugares de vivência, comparando-os a As paisagens nativas.
410

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
outros lugares, observando os componentes que atuam
nos processos de modificação das paisagens. 2º
Mudanças e transformações das
*Perceber as transformações ocorridas no seu espaço T
Paisagens dos lugares de vivência, a
de vivência, a partir das atividades socioeconômicas,
transformação partir das atividades
observando suas
. socioeconômicas.
repercussões no ambiente, no modo de vida das
pessoas e na forma das construções presentes
As paisagens nativas.
no espaço.

(EF04GE05) Distinguir unidades político-


Unidades Organização das Unidades Político-
administrativas oficiais nacionais (Distrito, 1º
político- administrativas do Brasil; Poder
Município, Unidade da Federação e grande região), T
administrativa executivo, legislativo e judiciário.
suas fronteiras e sua hierarquia,
Cone- s do Brasil.
localizando seus lugares de vivência.
xões e
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a
escalas
interdependência do campo e da cidade, considerando Interdependência atual entre o 2º
Relação campo
fluxos econômicos, de informações, de ideias e de campo e a cidade. T
e
pessoas, identificando as características da produção e
cidade
fluxos de matérias- primas e produtos. O histórico do município.
411

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF04GE06) Identificar e descrever territórios
étnico-culturais existentes no Paraná e Brasil, tais 2º
como terras indígenas, faxinalenses, caiçaras, povos T
Territórios étnico-culturais do
Territórios das ilhas paranaenses e de comunidades
Paraná e do Brasil.
étnico- remanescentes de quilombos, reconhecendo a
Acampamentos. Assentamentos e
culturais legitimidade da demarcação desses territórios,
no município.
compreendendo os processos geográficos, históricos
e culturais destas
formações.
Território, redes (EF05GE03) Identificar as formas e funções das Funções urbanas das cidades;
e cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e Expansão urbana. 2º
urbanização. ambientais provocadas pelo seu crescimento, a partir T
de atividades realizadas por essas formações urbanas,
como as políticas administrativas, turísticas,
portuárias, industriais,
etc.
412

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade
e analisar as interações entre a cidade e o campo e 2º
Redes urbanas: seu papel entre as
entre cidades na rede urbana, compreendendo a T
cidades e nas interações urbanas
interdependência que existe entre diferentes cidades
entre campo e cidade.
(próximas ou distantes)
e a distribuição da oferta de bens e serviços.
Comportamento das pessoas e
Natureza, (EF01GE10) Descrever características de seus lugares diante das
Condições de
Ambiente lugares de vivência relacionadas aos ritmos da manifestações naturais;
vida nos 2º
s e natureza (chuva, vento, calor etc.), e as mudanças que Relação clima-moradia-
lugares de T
qualidade estes acarretam no estilo de vida das pessoas e na brincadeiras.
vivência.
de vida paisagem.
O modo de vida das pessoas.
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e Hábitos alimentares e de 2º
hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do vestuário da comunidade. T
ano, decorrentes da variação de
temperatura e umidade no ambiente.
413

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da
Os usos dos água para a vida, identificando seus diferentes usos Relação cotidiana do homem em 3º
recursos (plantação e extração de materiais, entre outras seus espaços de vivência com a T
naturais: solo e possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano natureza;
água no da cidade e do campo e as ações de conservação e Responsabilidade social para
campo e na preservação desses recursos no espaço preservação e conservação dos
cidade. vivenciado pela criança. recursos naturais.

Qualidade Observar a qualidade dos ambientes nos espaços de Condições dos espaços de
ambiental dos vivência, avaliando o estado em que se encontram as vivência. 3º
lugares de ruas e calçadas, estado de conservação, manutenção e T
vivência. limpeza na escola e seus arredores, entre outros, Saneamento básico.
apontando possíveis soluções para os problemas
Natureza,
identificados.
ambiente
414

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
s e (EF03GE08) Relacionar a produção de lixo
qualidade doméstico ou da escola aos problemas causados pelo 3º
de vida consumo excessivo e construir propostas para o Produção e consumo; T
Produção,
consumo consciente, considerando a ampliação de Produção de lixo;
circulação e
hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de Redução, reciclagem e reuso
consumo.
materiais consumidos em casa, na escola e/ou para lixos e resíduos.
no entorno.

Impactos das Uso dos recursos naturais nas


atividades (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos atividades cotidianas; 3º
humanas. naturais, com destaque para os usos da água em Problemas ambientais causados T
atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de pelo uso dos recursos naturais.
plantas etc.), e discutir os problemas ambientais O uso demasiado dos recursos
provocados por esses usos. naturais e seus maléficos.
Agrotóxicos.
(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para Consumo consciente da água na
utilização da água na agricultura e na geração de agricultura, pecuária e produção de 3º
energia de modo a garantir a energia. T
manutenção do provimento de água potável.
415

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Alterações ambientais no campo e
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades
na cidade causadas pelas atividades 3º
econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico
econômicas. T
natural, assim como os riscos provenientes do uso de
Os ciclos econômicos do
ferramentas e máquinas.
município e seus impactos.
Conservação e (EF04GE11) Identificar as características das Características da paisagem do
Natureza, degradação da paisagens naturais e antrópicas (clima, relevo, Brasil, do Paraná e do município: 3º
ambiente s natureza. cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, relevo, vegetação, clima e T
e bem como a ação humana na conservação ou hidrografia;
qualidade degradação dessas áreas. Transformações da paisagem do
de vida *Estabelecer relações de semelhanças e diferenças município, Paraná e Brasil,
entre as paisagens do município e do Paraná com as causadas pela ação do homem. As
paisagens de outros lugares. araucárias e Parque Nacional
do Iguaçu.
Compreensão das semelhanças e
diferenças entre as paisagens do 3º
município e do Paraná com as T
paisagens de outros lugares.
Diferenças das matas araucárias
416

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da Impacto das ações humanas
qualidade ambiental e algumas formas de poluição sobre a natureza.
dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes 3º
Qualidade industriais, assoreamento, poluição por pesticidas, Nativas e plantadas pelo T
ambiental marés negras etc.), compreendendo o impacto das homem.
ações humanas sobre a natureza do ponto de vista
socioambiental. Os agrotóxicos e seus males na
natureza.
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas
Problemas ambientais causados pela
ambientais que ocorrem no entorno da escola e da 3º
Diferentes tipos ação do homem;
residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do T
de Ações para minimização e/ou
patrimônio histórico, destruição de nascentes etc.),
poluição. solução dos problemas ambientais.
propondo soluções (inclusive
tecnológicas) para esses problemas.
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e Canais de participação social e
canais de participação social responsáveis por buscar órgãos do poder público.
Gestão pública
soluções para a melhoria da qualidade de vida (em 3º
da
áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia, As conferências municipais e T
qualidade de
saúde, educação e direito à cidade) e discutir as suas metas a cumprir.
vida.
propostas implementadas por esses
órgãos que afetam a comunidade em que vive. Participação nas conferências.
417

8.4.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA


De acordo com a Proposta Pedagógica Curricular do Paraná (2018), do Referencial Curricular da AMOP (2019) e tendo por base as
proposições, direitos e objetivos de ensino propostos pela BNCC (2017), é importante que no ensino de Geografia os conteúdos sejam abordados
de forma crítica e dinâmica, promovendo dessa forma que a teoria e a prática estejam voltadas ao reconhecimento da realidade onde o aluno vive
e interage, além de estar interligado com os fundamentos teóricos e metodológicos propostos para o trabalho prático em sala de aula com o
componente curricular. Dessa forma, a metodologia e a prática principal a ser adotada para o desenvolvimento do trabalho de Geografia, faz-se
necessário, de primeira ordem, compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos nas diferentes escalas: local, regional e global.
As práticas pedagógicas e metodológicas devem considerar acima de tudo, as contribuições da Geografia na vida diária dos alunos e dos
seus familiares, especialmente aqueles em que se observam o grande impacto no ambiente físico em razão do desenvolvimento econômico e das
condições desenfreadas que a exploração do espaço geográfico sofre em detrimento da ação humana. As atividades organizadas para o trabalho
com a Geografia devem demonstrar que não apenas a Língua Portuguesa ou a Matemática possuem conteúdos importantes para o convívio
social, mas que os conhecimentos geográficos são essenciais para que a qualidade de vida e o exercício da cidadania sejam efetivados em todas
as esferas do conhecimento humano.
Os recursos didáticos, metodológicos e tecnológicos que serão usados no processo de construção do conhecimento deverá fazer uso de
diferentes tipos de problematizações por meio de textos, imagens, músicas, manifestos, vídeos, documentários, trabalhos de campo, dentre
outros. Para que sejam alcançados os objetivos do componente curricular de Geografia, podem ser utilizados análises e interpretações de tabelas,
gráficos, quadros comparativos, painéis, cartazes, levantamento de dados, pesquisas em diversas fontes sendo que os elementos operacionais
relacionados são de suma importância para que os alunos
418

sejam capazes de posicionar - se frente aos problemas de desigualdade social por meio da leitura do espaço geográfico, compreendendo dessa
forma as dimensões exploradas pela Geografia: sociais, políticas, econômicas e culturais.
Em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) e o Referencial Curricular do Paraná (AMOP) o intuito do
trabalho com o componente curricular de Geografia é proporcionar uma aprendizagem significativa, não trabalhando somente conteúdos
conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes que visam contribuir para a formação de cidadãos preocupados com o mundo em que
vive, pois através do estudo da Geografia o aluno poderá desenvolver hábitos e construir valores importantes para a vida em sociedade. Os
conteúdos apresentados na BNCC para o Ensino Fundamental I, Educação Especial, Sala de Recurso e EJA fase I deverão permitir o pleno
desenvolvimento do papel de cada um na construção de uma identidade com o lugar onde vive, valorizando os aspectos socioambientais que
caracteriza o patrimônio ambiental respeitando as diferenças socioculturais.
Partindo dessa premissa, o professor deverá desenvolver habilidades diversificadas utilizando os diversos recursos disponíveis como:
pesquisa, observação, comparação, debate, estudo e reflexão, músicas, informações, painéis, entrevistas, mapas, gráficos, tabelas, desenhos, entre
outros. Dessa forma, o professor poderá estimular ativamente a construção do conhecimento relacionando novos saberes aqueles que já possuem
investigando e explorando seu local de vivência, estabelecendo relações, refletindo e ampliando as informações e conhecimentos.
Os encaminhamentos metodológicos de Geografia devem se ater a alguns desafios contemporâneos, que estão inseridos em todos os
componentes curriculares e em todas as etapas de ensino, inclusive nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Os desafios contemporâneos, a
seguir apresentados e desenvolvidos de forma metodológica, são citados no PPP (Projeto Político Pedagógico) da Escola Municipal Visconde de
Mauá, onde são apresentadas as legislações que fundamentam o trabalho destes desafios como metodologia de trabalho, interdisciplinar, sempre
que possível.
Quando se refere às Relações étnicos-raciais, Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira, Africana e Indígena, serão
trabalhadas com intuito de conhecer e compreender os diferentes costumes sobre esse povo, como alimentação, vestuário,
419

religião e cultura. Deve-se considerar que esses povos atuaram como agentes transformadores do espaço brasileiro durante o período de
colonização e exploração do território do atual Brasil. De acordo com o PPP, a cultura dos povos indígenas, afro- brasileira e africana deve
considerar que são sujeitos de sua própria história e atores na constituição da sociedade brasileira, onde o dia da Consciência Negra foi instituído
pela luta contra o preconceito e discriminação racial, intolerância religiosa e inclusão social.
Como proposta de trabalho podem ser feitas apresentações culturais sobre a temática, especialmente no Dia da Consciência Negra no mês
de novembro. As atividades podem ser pautadas por meio de desfiles, apresentações de danças e teatrais, além de palestras por profissionais
convidados pela escola. As sistematizações podem ser feitas por meio de diversas pesquisas, de produções textuais, desenhos, pinturas, cartazes,
dentre outras sistematizações.
A Educação Ambiental citada no PPP por meio da Lei Federal nº 9775/1999 é essencial e permanente para a Educação Nacional, sendo
necessário trabalhar de forma integrada. A Educação Ambiental que institui a Política Nacional de Educação Ambiental se caracteriza pelos
processos aos quais os indivíduos e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes, bem como as competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, sendo esses valores essenciais e necessários para a qualidade de vida e a sustentabilidade. Dessa
forma, o educador deverá incentivar a participação individual e coletiva do educando na preservação ambiental, usando com responsabilidade os
recursos naturais existentes.
Para o desenvolvimento desse desafio contemporâneo podem ser usados filmes com documentários, pesquisas na Internet e em outros
meios de pesquisa, além de propor a realização de atividades práticas como passeios a locais onde se pode observar a preservação do meio
ambiente. Podem ser propostas palestras com profissionais com domínio sobre a temática e posterior sistematização das informações, de forma
interdisciplinar, através de produções textuais e artísticas e também murais e cartazes. Se houver possibilidade, a adoção do entorno da escola
para ser cuidado pelos alunos é algo prático que torna os alunos pertencentes ao meio em que vivem diariamente: a escola.
420

Outro Desafio Contemporâneo citado no PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá é a questão dos direitos humanos, onde devem
ser trabalhados os conceitos de que eles são direitos inerentes a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma,
religião ou qualquer outra condição. Dessa forma, cabe aos educadores desenvolver no aluno a liberdade de expressão e estimular estes a lutarem
pelos seus direitos, formando cidadãos capazes de compreender as leis que o cercam e seus direitos e deveres.
Nas atividades práticas sobre a temática podem ser desenvolvidas, de acordo com o nível de desenvolvimento da turma, ações de
conscientização sobre a prática dos direitos humanos, usando para isso a base legal em vigor no Brasil e no Mundo. Pode ser proposto a
elaboração de uma campanha, que integre os demais componentes curriculares, para ser divulgada na comunidade escolar e local, sendo feitos
cartazes sobre o assunto, especialmente no que se refere aos direitos que são comuns a todos os cidadãos, sem distinção de condição social e
característica individual. Podem ser feitas faixas, desenhos e cartazes para a divulgação da temática.
Nas aulas de Geografia e também nas aulas dos demais componentes curriculares, devem ser trabalhados conceitos sobre a Educação
Fiscal e Educação Tributária, cujo objetivo é mobilizar o cidadão para a compreensão da função sócio - econômica, compreendendo o papel
do estado e o funcionamento da administração pública, entendendo a importância de acompanhar a aplicação dos recursos públicos, estando
motivado para o exercício da cidadania plena, pois a escola é o local onde aprendemos sobre os diferentes assuntos, onde adquirimos
conhecimentos importantes para a vida.
Para que sejam feitas atividades práticas sobre o assunto, pode ser conversado com os funcionários do Setor de Tributação do Município
para que possam realizar uma palestra informativa aos alunos, especialmente aos alunos à partir do terceiro ano. Após a palestra, podem ser
feitas diversas atividades em sala de aula priorizando a escrita e a leitura e promovendo a interdisciplinaridade com o componente curricular de
Matemática. Pode ser feita uma pesquisa nos cupons fiscais que os alunos poderão trazer para a escola, identificando quais são os impostos que
são pagos em cada compra, para em seguida, promover a
421

sistematização por meio de um resumo e de uma produção textual, sendo que a atividade deverá ser adequada ao nível de desenvolvimento da
turma e dos alunos.
Diante da importância da escola na formação do cidadão é fundamental que a saúde também seja abordada em sala de aula, portanto
devemos ensinar nossos alunos noções básicas de higiene, estimulando–os a trabalhar o corpo e a mente formando conhecimentos sobre as
diversas doenças que atingem os seres humanos, com intuito de melhorar a qualidade de vida de toda a população. Pois faz parte da disciplina de
Geografia trabalhar esse desafio contemporâneo na sala de aula, de acordo com a Organização Mundial de Saúde e o PPP da escola podemos
definir saúde como uma situação de perfeito bem estar físico, mental e social, sendo que o espaço onde se está inserido influência em muito na
saúde das pessoas.
Para o trabalho com as noções de saúde podem ser propostas a análise de folders e panfletos informativos, com campanhas locais que
estimulem as boas práticas de saúde. Também podem ser levados para análise e para estudo algumas propagandas que são veiculadas na Internet
e também na televisão, demonstrando a importância dessas práticas na vida de todas as pessoas, especialmente entre as crianças. As palestras
com profissionais da saúde, sobre temas específicos, também são uma boa alternativa para o trabalho com esse desafio contemporâneo.
Outro Desafio Contemporâneo que deverá ser abordado com os educandos é a Lei Federal nº 11.343/2006 sobre a Preservação ao Uso
de Drogas na Escola e a Lei Federal nº 12.645/2012 que se refere a Segurança e Saúde. Atualmente tem sido divulgado com freqüência pelas
mídias casos envolvendo violência nas escolas, envolvendo os educandos, sendo que muitos desses fazem uso de algum tipo de drogas. Faz-se
necessário ampliar a compreensão do aluno desenvolvendo uma consciência que não leve a violência, transformando a escola num espaço onde o
conhecimento tome o lugar da força, pois a escola está diante de um novo desafio: educar para a prevenção das drogas e violência.
Cabe a instituição escolar promover um estilo de vida saudável nos alunos desde os mais novos aos mais adultos prevenindo e orientando
sobre o uso de drogas trabalhando em grupos com palestras, filmes e outros tipos de apresentações lúdicas, trabalhando também com a família,
advertindo – os sobre os efeitos que as mesmas causam, pois é papel da escola formar
422

cidadãos participativos e capazes de analisar o que é bom ou não para si, de fazer escolhas certas e refletir sobre elas. Portanto falar sobre as
drogas e violência faz – se necessária, não sendo uma tarefa fácil, porém é de suma importância ser abordado esse tema dentro do ambiente
escolar.
De acordo com PPP da escola, a Sexualidade e a Prevenção a gravidez na adolescência é um aspecto fundamental da vida
humana com dimensões físicas, psicológicas, espirituais, sociais, econômicas, políticas e culturais, e deve ser abordado na escola,
contextualizando de forma didática e respeitando as fases do desenvolvimento da criança, trabalhando em consonância com a família,
respeitando e aceitando a opção sexual de cada um e evitando o Bullying. É papel da escola alertar os alunos sobre gravidez precoce e sobre as
doenças sexualmente transmissíveis (DST). Esse tema deverá ser abordado com naturalidade através de uma aula bem planejada e organizada,
com uso do livro didático, cartazes e por meio de palestra e comunicações orais com profissionais de saúde, comunicando os responsáveis pelos
alunos sobre o assunto para evitar constrangimentos, não esquecendo de respeitar a fase de desenvolvimento da criança.
O Projeto Político Pedagógico traz a Lei Federal nº 13.722/2018 que dispõe sobre os primeiros socorros na escola, sendo que devem
ser procedimentos emergenciais feitos com o intuito de dar oportunidade de promover e estimular a sobrevivência a pessoa em situações de
perigo e em situações extremas. No ambiente escolar, o principal público alvo são as crianças que estão sujeitas a diversos acidentes como:
escoriações, torções, ferimentos, parada cardiorrespiratórios, desmaios e afogamentos, onde cabe ao professor ter conhecimentos e formação
adequada para ensinar, orientar e realizar procedimentos necessários de forma correta de salvamento da vítima, obtendo êxitos para não acarretar
conseqüências negativas por tentativas incorretas.
Para o trabalho com essa temática, podem ser convidados policiais e outras pessoas com conhecimento e experiência em técnicas de
primeiros socorros. Pode ser provocada uma apresentação prática, com demonstração de manobras básicas que podem ser usadas para o
salvamento de uma pessoa que pode se encontrar em perigo e em risco de morte. As atividades posteriores podem envolver teatro, dramatização,
desenhos, cartazes, produções textuais e outras atividades que podem ser desenvolvidas conforme o nível da turma e dos alunos.
423

Sobre o desafio que trata dos Direitos da criança / adolescente / jovem pode ser proposta palestras com profissionais de psicologia,
assistentes sociais e também com o Conselho Tutelar, que podem explorar além dos direitos, todos os deveres das crianças e dos adolescentes.
Podem ser propostas pesquisas em diversas fontes, especialmente nos meios eletrônicos disponíveis na escola, visando ampliar o conhecimento
dos alunos sobre a temática. Podem ser sistematizadas produções textuais, cartazes contendo os principais direitos, sendo que esse material será
exposto na própria escola ou em outros que se fizerem necessários no entorno da escola.
Outro importante tema a ser trabalhado é o Estatuto do Idoso sendo sobre esse desafio contemporâneo podem ser convidados pais e
avôs dos alunos para conversas informais em sala de aula sobre como era no tempo de infância deles e como eles observam a realidade nos dias
atuais. Para que sejam conhecidos os dados do município, o componente curricular de Geografia pode realizar pesquisa junto ao IBGE e ao
IPARDES, levantando dados sobre a realidade das pessoas idosas no município de Lindoeste, a quantidade de pessoas com mais de 60 anos,
além de buscar levantar os principais direitos que os idosos têm direito nos dias atuais. As atividades desenvolvidas podem envolver pesquisas
diversas com as famílias dos alunos, sendo que os dados podem ser tabulados em forma de tabelas e gráficos em conjunto com o componente
curricular de Matemática.
Sobre a temática relacionada ao estudo do Gênero e da Diversidade Sexual, o componente curricular de Geografia poderá propor o
estudo de como esse assunto se apresenta pelo mundo e como essa temática interfere na vida das pessoas no dia a dia. As atividades que podem
ser desenvolvidas tendo por base a apresentação de vídeos com explicações mais aprofundadas sobre o tema. Após essa apresentação inicial,
deve-se propor a realização de atividades de sistematização por meio de leituras, oralidade, produção de frases e de outras atividades que
motivem a fixação das noções trabalhadas sobre a temática. Cartazes e painéis são também uma boa alternativa de atividade que podem ser
propostas aos alunos, especialmente para a realização de forma coletiva e em grupos.
424

Em se tratando sobre os estudos sobre o Combate à violência e Bullying podem ser propostas atividades onde são trabalhadas
atividades como leitura de literatura infantil, seções de vídeo e elaboração e paródias com músicas populares que explorem a temática em estudo.
As atividades podem ser trabalhadas tendo por base as aulas expositivas, a leitura de reportagens e outras sistematizações como produção de
cartazes, poemas, desenhos, textos e outras atividades de fixação.
No que se refere ao desafio contemporâneo sobre a Educação para o Trânsito pode ser desenvolvido pela Geografia o estudo do
espaço urbano no passado e no presente, e com base em fotos e imagens, fazer um cartaz expositivo demonstrando as mudanças que o espaço
sofreu ao longo dos anos, especialmente em razão do processo de evolução que a sociedade vem sofrendo ao longo do tempo. As atividades
podem envolver um passeio pelas redondezas da escola para identificar algumas informações importantes sobre o trânsito e as placas que estão
colocadas nas ruas para organizar o trânsito. Ao retorno para a sala de aula, poderão ser propostas atividades envolvendo o desenho do mapa do
entorno da escola, as placas que foram vistas e também as placas e as sinalizações que deveriam ser colocadas no espaço para organizar o
trânsito.
Sobre a Inclusão social podem ser propostas atividades no laboratório de informática por meio de aplicativos e de jogos que trabalhem o
espaço e os conteúdos específicos da área da Geografia. Pode ser usado o Google Maps para que sejam visitados outros espaços urbanos e
rurais, feitas visitas guiadas a pontos turísticos, além de favorecer o conhecimento de outros espaços por meio de imagens de satélite, sem a
necessidade de locomoção dos alunos até esses espaços observados. Também podem ser propostas o uso do GPS em celular para que sejam
simulados deslocamentos dentro da área urbana de Lindoeste, especialmente nas ruas próximas à escola e próximo a outros pontos importantes
do município de Lindoeste.
Os Símbolos Nacionais podem ser explorados na Geografia por meio do estudo do próprio município de Lindoeste, explorando a
bandeira do município, o brasão e o hino do município. Podem ser propostas atividades de sistematização dos conteúdos por meio da
interpretação textual, de desenhos, de cartazes e também de pesquisas por meio de entrevistas com as autoridades do município. As atividades
podem ser sequenciais e ser estendidas para o estudo do estado e do país. Podem ser
425

desenhadas e pesquisas as diversas bandeiras dos estados do Brasil, além de pesquisar as diferentes bandeiras que já representaram o Brasil ao
longo do tempo.
A Geografia poderá trabalhar várias temáticas por meio da Exibição de filmes de produção nacional, explorando conceitos como
vestimentas, alimentos, estilos de penteados e de roupas usadas ao longo do tempo, os cenários que aparecem nos filmes e nas fotografias. A
partir de filmes que demonstram as atividades realizadas especialmente a realidade e o passado, pode-se desenvolver a consciência crítica e o
reconhecimento dos conceitos geográficos em estudo, especialmente aqueles ligados ao município e à região em que se encontra inserida a
escola.
Quando o conceito a ser trabalhado enquanto desafio contemporâneo, temos a questão da Educação Alimentar, que deve ser trabalhada
ao longo de todo o Ensino Fundamental, fazendo a introdução de alimentos saudáveis e variáveis no cardápio servido na alimentação escolar dos
estudantes. Podem ser propostas palestras com nutricionista e outros profissionais da saúde, abordando a importância de um cardápio saudável na
vida e no desenvolvimento das crianças. Podem ser feitas aulas conjugadas com outros componentes curriculares onde poderá ser executada a
elaboração de receitas saudáveis, especialmente com alimentos e ingredientes que podem ser trazidos para a escola pelos próprios alunos.
Quando se busca o trabalho relacionado com a Segurança e saúde, podem ser propostas atividades de integração entre os componentes
curriculares e promover o desenvolvimento de projetos interdisciplinares e consequentemente, promover um aprendizado integrado com as
necessidades dos alunos e com a realidade em que se encontra inserida a escola e sua comunidade escolar. A temática da segurança e da saúde,
que podem ser agregadas em conjunto com outros desafios contemporâneos como é o caso do combate à violência e Bullying e da Educação para
o Trânsito. Podem ser trabalhados temas importantes para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sempre buscando a prevenção de
problemas relacionados à segurança e também com a saúde.
Quando se considera o desafio contemporâneo Liberdade de Consciência e crença podem ser trabalhados assuntos ligados ao
componente curricular do Ensino Religioso, buscando explorar as diferenças crenças que compõe a cultura local e
426

escolar. Poderão ser propostas palestras com temas diversos, de caráter laico, sobre temas importantes, com representantes religiosos da
comunidade local. Pode ainda ser explorado esse desafio contemporâneo por meio de pesquisas na Internet, por meio da exibição de filmes,
textos variados e por meio de diferentes abordagens. A interdisciplinaridade entre os componentes curriculares presentes no PPP da Escola é
essencial para que a temática dos desafios contemporâneos possa otimizar o trabalho pedagógico e promover o desenvolvimento dos alunos de
forma cada vez mais crítica.
Em se tratando do ensino da Geografia, ela também requer que sejam previstos, de forma periódica a organização curricular por meio da
flexibilização dos conteúdos e das atividades escolares, sendo que estas deverão ser planejadas de acordo com o nível da turma, fazendo a
previsão para todas as turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sempre levando em consideração os documentos oficiais e os conteúdos
mínimos que devem ser trabalhados ano a ano nesse componente curricular.
No componente curricular de Geografia, é preciso considerar que a flexibilização deve ser organizada inicialmente na fase da seleção dos
conteúdos, bem como na organização das atividades apresentadas para os alunos, que devem ser dosadas de acordo com o desenvolvimento dos
alunos e dos conhecimentos geográficos prévios que os mesmos possuem. A flexibilização deverá ser considerada também na previsão de formas
alternativas para aplicação de provas e de trabalhos. A adaptação curricular deverá acontecer ao longo do Ensino Fundamental e não
apenas nas modalidades de Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos Fase I onde os alunos possuem condições e
características particulares que devem ser consideradas durante todo o processo educacional.
Ao realizar o ato de flexibilizar e adaptar determinados conteúdos, faz-se necessário que o professor em conjunto com a equipe
pedagógica, faça a justificativa da necessidade pedagógica de promover a adaptação, essencialmente para que o processo de aprendizagem seja
alcançado por todos os alunos, sem distinção, buscando dessa forma, que a aprendizagem com qualidade possa ser alcançada por todos os alunos.
As flexibilizações e adaptações poderão ser demandadas através das avaliações e procedimentos de fixação de conteúdo aplicados aos alunos,
pelas conclusões obtidas em Conselho Classe e poderão ser reavaliadas constantemente durante o ano letivo. As adaptações são feitas no
campo das metodologias e também no campo da
427

avaliação. Somente poderão ser realizadas boas práticas de flexibilização e de adaptação curricular se houverem boas práticas de registro e de
observação por parte do professor, evitando que alguns alunos possam ficar excluídos, à margem do processo educacional, sem aprender e sem
poder aplicar os conteúdos geográficos em seu contexto social.
A adaptação e a flexibilização pedagógica também devem ser consideradas nos casos de atestados médicos, ausências e outras situações
que impeçam o aluno de participar com regularidade das aulas e das atividades escolares. O aluno tem o direito de ter acesso aos conteúdos
trabalhados pelo professor e sempre que o processo exigir, poderá ser adaptado e flexibilizado de acordo com as necessidades individuais de cada
aluno. A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de
estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem e será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didáticos- metodológicos diversificados.
Considerando as especificidades dos anos iniciais do Ensino Fundamental, faz-se necessário que se pensem estratégias eficazes para que o
processo de transição entre a educação infantil e entre as duas etapas do ensino fundamental possam ser realizadas sem rupturas educacionais e
visando a continuidade do processo de desenvolvimento infantil. Esta PPC de Geografia contempla os aspectos referentes à legislação
educacional vigente, que trata do ensino fundamental e a importância da articulação entre um ano e outro no que diz respeito ao ensino, com
vistas à continuidade da aprendizagem e ao desenvolvimento dos estudantes que mudam de uma fase para outra, para que concluam a
escolaridade obrigatória com qualidade, bem como tenham garantidos a organicidade e a totalidade do processo de ensino-aprendizagem.
Nesse aspecto, esta PPC aborda questões relativas à aprendizagem e ao seu desenvolvimento durante o Ensino Fundamental – anos iniciais
do 1º ao 5º ano. Esse plano de transição é um desafio para o aluno, qual deve-se levar em consideração a relação professor/estudante, retratando
os processos de avaliação da aprendizagem em todas as suas dimensões, registros e sistematização da vida escolar do estudante. Identifica
também as ações pedagógicas para o atendimento aos
428

estudantes público-alvo da Classe Especial e Sala de Recurso. Por fim, apresenta as orientações para as ações referentes à transição do aluno do
1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental I.
A ideia que está por trás da proposta da BNCC (2017) e desta PPC é a de que os estudantes se desenvolvam aprendendo a olhar o espaço
por onde passam e vivem, captando informações diversas por meio das paisagens e dos lugares em que transitam sendo preciso estimular as
crianças e jovens a pensarem de que forma os acontecimentos presentes estão relacionados com outros ao longo do tempo, de como a questão de
causalidade, localização, as condições geográficas, estudos de solo, de relevo, de vegetação e de clima são importantes para entender o espaço
geográfico e as formas de organização da vida. Nesse sentido, é fundamental que o estudante compreenda que o espaço geográfico é constituído
e configurado pelas relações entre a humanidade e a natureza. Nessa perspectiva o plano de transição servirá de base para o professor detectar as
dificuldades do aluno e ajudá-lo no seu desenvolvimento no ano seguinte, desenvolvendo as ações da seguinte forma:
• Transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental: O processo de transição deverá considerar a acolhida inicial dos
alunos que anteriormente frequentavam o Centro Municipal de Educação Infantil, adaptado às condições físicas e às necessidades pedagógicas e
educativas dos alunos. O professor deverá estar atento a todas as necessidades dos alunos do 1º ano e na fase de adaptação é necessário que
professor e equipe pedagógica mostrem toda a estrutura física da escola como também apresentem as pessoas que trabalham no ambiente escolar,
oferecendo dessa forma mais segurança e autonomia dentro do ambiente escolar. Nos primeiros dias de aula do ano letivo deverão ser
desenvolvidas atividades de acolhimento, com caráter
lúdico, evidenciando os tempos de aprendizagem e a organização da rotina escolar no ensino fundamental.
• A Escola Municipal Visconde de Mauá já possui documentos de acompanhamento individual de cada educando, sendo que
no início de cada ano letivo são realizadas as trocas de informações sobre o desempenho dos alunos no ano anterior. As fichas de
acompanhamento são socializadas entre os educadores, desde o primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental.
• Transição do 1º Ano para o 2º Ano: Proporcionar o contato direto dos alunos com a professora do ano seguinte, dando- lhes
oportunidades de socialização e de relação de confiança entre os alunos e professor. O professor deverá fazer uma retomada
429

de conteúdos trabalhados no ano anterior, verificando o que o aluno já sabe, podendo assim dar continuidade ao processo de
construção do saber.
• Transição do 2º Ano para o 3º Ano: Promover um intercâmbio de socialização dos alunos com a professora do 3º Ano, podendo ser
de forma dinâmica, lúdica ou através de entrevista para que o aluno não se sinta inibido com a troca de professor no ano seguinte. O professor do
3º Ano deverá explorar o conhecimento prévio do aluno e sua realidade a fim de adquirir informações de como está o processo de ensino e
aprendizagem do aluno, para dar sequência e organizar o seu planejamento para que o mesmo tenha um bom desenvolvimento no decorrer do
ano letivo. A prática se dará por meio de observações, comparações, análise e interpretação de dados, auxiliando-o a identificar as
transformações que ao longo do tempo foram ocorrendo, bem como conhecer o modo, as condições de vida e o dia a dia das pessoas, bem como
os problemas ambientais, desenvolvendo atitudes de respeito e valorização com o meio em que vive, a fim de evitar o desperdício e preservar a
natureza, sabendo utilizar os referenciais espaciais de localização e orientação, conhecendo a influência das tecnologias de informação bem como
adotar atitudes responsáveis em relação a preservação do meio ambiente, de modo a garantir a todos direito ao ambiente limpo, saudável
e preservado.
• Transição do 3º Ano para o 4º Ano: Proporcionar ao educando o contato direto com a professora do ano seguinte podendo convida-
la a vir na sala de aula e fazer uma roda de conversa com os alunos. No início do ano letivo o professor do 3º ano deverá fazer um trabalho
investigativo, verificando o que o aluno já sabe em relação aos conteúdos trabalhados e utilizar diversos recursos didáticos pedagógicos e
metodológicos para ampliar o conhecimento do educando, podendo estabelecer metas a serem alcançadas para recuperação de estudos durante o
ano letivo. Esses objetivos serão almejados através por meio da observação, reflexão, análise crítica, interpretação de dados, convívio social,
participação dos alunos nas atividades práticas, possibilitando a construção de maquetes, planta baixa, fontes de informações ( jornais, revistas,
livros paradidáticos, publicidades), visando estimular o senso crítico, contribuindo para o desenvolvimento de noções e habilidades
importantes para as representações
430

espaciais, permitindo o professor acompanhar todas as etapas do desenvolvimento do processo de construção do conhecimento
por parte dos alunos.
• Transição do 4º Ano para o 5º Ano: No início do ano letivo o professor do 4º ano deverá fazer um trabalho de conversação entre a
turma, lembrando do processo de transição já iniciado no ano letivo anterior. As atividades a serem desenvolvidas para o progresso ao último ano
dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Poderão ser desenvolvidas atividades de intercâmbio entre as duas turmas, aproximando o processo
de aprendizagem da realidade, adaptando a utilização dos diversos recursos didáticos
pedagógicos e metodológicos que poderão ser usados para a promoção da aprendizagem dos conceitos geográficos estudados.
• Transição do 5º Ano para o 6º Ano: O professor do 5º Ano deverá proporcionar ao aluno uma visita no Colégio no qual o aluno será
recebido no 6º Ano para o reconhecimento do ambiente, conhecendo assim os professores da Disciplina de Geografia e ficando a par de como
funciona aquele estabelecimento. É importante traçar um roteiro da visita e definir as tarefas operacionais, com transporte, alimentação,
segurança do local, etc. As atividades propostas deverão privilegiar a socialização e a convivência em grupo, por meio da proposta de trabalho
em equipe. Todos esses momentos devem possibilitar o debate e a interação entre os educandos, estimulando-os a se expressar, respeitar
opiniões, desenvolvendo autonomia em relação ao aprendizado contribuindo para o desenvolvimento de atitudes responsáveis, refletindo de
maneira crítica, identificando possíveis falhas e favorecendo a busca de soluções, sendo que a análise de desempenho dos alunos será verificada
na realização das atividades cotidianas ou em situações planejadas pelos professores.

8.4.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA


A proposta de avaliação do Componente Curricular de Geografia está embasada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN, 1996), na Deliberação 007/1999 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná e das Instruções normativas da
Superintendência da Educação e da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, de forma mais específica, a Instrução 015/17
(SUED/SEED). A avaliação do componente curricular de Geografia está embasada em princípios
431

que consideram o processo de Avaliação do processo de Ensino e Aprendizagem de Geografia em seus aspectos de caráter formativo,
diagnóstico e processual, devendo ser um processo incorporado a prática do professor, valorizando todas as experiências, manifestações,
vivências, descobertas e conquistas da criança, especialmente no que se refere ao espaço geográfico.
Esta PPC de Geografia tem como critério geral que embasa o processo de avaliação a questão dos conteúdos trabalhados durante o período
letivo, além de considerar também os processos de aprendizagem que devem ser valorizados. Dentre os principais objetivos de aprendizagem se
destaca a identificação de quais são os conhecimentos geográficos prévios que a criança já possui e com base nessa constatação, seja definindo
aquilo que ainda falta ser assimilado dentro do processo de aprendizagem. Pelo fato de cada escola possuir o seu Projeto Político Pedagógico
(PPP), este deverá explicitar a concepção de avaliação a ser adotado, visto que o processo de avaliação deverá orientar a prática pedagógica
dos professores, onde a avaliação é tida como um instrumento que possibilita a intervenção pedagógica, levando em conta os diferentes ritmos
de aprendizagem, possibilitando ao aluno a apropriação dos conteúdos e o pensamento crítico frente aos diferentes conteúdos geográficos em
estudo.
Para que o processo de avaliação do componente curricular de Geografia possa alcançar os objetivos propostos, é preciso que o professor
diversifique as técnicas e os instrumentos avaliativos, pois a avaliação faz parte do Processo Ensino Aprendizagem, como um recurso para o
professor diagnosticar corretamente os avanços e as dificuldades de cada aluno, podendo ser um instrumento para auxiliar o professor no
planejamento, na adaptação e na flexibilização dos conteúdos em sala de aula, considerando esse processo em sua forma contínua e processual.
Para fins de organização do processo de avaliação do componente curricular de Geografia, é importante ser considerado o encaminhamento
metodológico proposto nesta PPC em cada conteúdo e unidade temática, cabendo ao professor considerar a avaliação como parte integrante do
trabalho docente, e que deve ter como objetivo principal analisar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos e se o aluno está se
apropriando dos conhecimentos necessários para utilizar-se dos conhecimentos geográficos trabalhados durante o trimestre e durante o ano
letivo.
432

A avaliação de Geografia deve ser traçada de acordo com os objetivos do planejamento, de forma clara e objetiva, desenvolvendo o senso
crítico, permitindo aos estudantes resolver situações problemas, compreender, comparar, interpretar levando em consideração que a recuperação
de estudo é um direito dos alunos, qual deverá ser permanente e deverá ser organizada por meio de significativas e diversificadas.
Em se tratando dos instrumentos de avaliação que poderão ser usados no componente curricular de Geografia se destaca a observação
individual e coletiva dos alunos durante as aulas e durante as aferições avaliativas realizadas. Além da observação, devem ser aplicadas provas e
trabalhos avaliativos durante o trimestre letivo, sendo aplicadas atividades envolvendo mapas, maquetes, roteiros, plantas baixas, esquemas,
resumos, textos, desenhos, dramatizações, dentre outras atividades avaliativas. As questões avaliativas poderão ser elaboradas por parte do
professor de forma objetiva e fechada e também por meio de atividades abertas e discursivas, onde o aluno deverá apresentar o seu entendimento
sobre o conteúdo em estudo. As atividades deverão compor o portfólio avaliativo do trimestre e do ano letivo, demonstrando por meio de
atividades e de relatórios o progresso dos alunos num ou em vários conteúdos geográficos.
Os instrumentos de avaliação podem ser organizados por meio de trabalhos coletivos ou de atividades de pesquisa individual, onde o
processo de construção do conhecimento sobre a importância da Geografia e os conhecimentos geográficos possam ser demonstrados claramente
por parte dos estudantes avaliados. As provas e os trabalhos propostos devem ser elaborados tendo por base a realidade em estão inseridos os
estudantes, considerando os conhecimentos que já são dominados pelos alunos e aqueles que ainda demandam de mais aprofundamento. Os
instrumentos de avaliação que poderão ser aplicados são as rodas de conversa, apresentações de cartazes, painéis, apresentações orais, pesquisa
em diferentes fontes físicas e tecnológicas, produção de textos e outros tipos de registro escrito.
Em se tratando dos critérios de avaliação, é importante que o professor de Geografia tenha claro os conteúdos a serem avaliados e a forma
como foi desenvolvido o processo de ensino dos conteúdos geográficos. Nesse sentido, faz-se necessário que o professor avalie de forma a
identificar se os encaminhamentos metodológicos atingiram ou não os objetivos iniciais. A avaliação
433

em Geografia deve assumir as características fundamentais de uma avaliação: ser diagnóstica e investigativa. Dessa forma, a avaliação estará
atendendo a finalidade das práticas pedagógicas desenvolvidas dentro do processo de ensino e de aprendizagem que é o de nortear a prática
docente para que o aluno se aproprie dos conhecimentos sobre o espaço físico, social, ambiental e
geográfico trabalhados durante todo o processo.
A avaliação deverá cumprir a sua função formativa e qualitativa, à medida que os instrumentos utilizados, os critérios, as análises sobre os
resultados obtidos e as ações desencadeadas encontram-se a serviço do pedagógico, sendo que todas as informações levantadas por meio da
avaliação deverão estar a serviço da recuperação de estudos do componente curricular, sendo que essa recuperação não deve se dar somente em
momentos estanques do processo educativo, mas que deve permear
todo o fazer pedagógico desenvolvido ao longo do ano letivo.
As atividades de recuperação de estudos devem promover a retomada dos conteúdos já trabalhados e que não foram compreendidos ou
assimilados pelos alunos durante o ano letivo. Não basta reaplicar a prova ou o instrumento avaliativo, a recuperação de estudos deverá
possibilitar ao aluno uma nova oportunidade de rever os conteúdos trabalhados em Geografia, com novos encaminhamentos e com uso de
novos recursos metodológicos. A recuperação de estudos devem culminar numa nova prática docente, repaginada com novo enfoque sobre os
mesmos conteúdos, sendo que estas deverão ser desenvolvidas ao longo do ano letivo e não apenas após a aplicação de provas e de trabalhos.
O componente curricular de Geografia faz a previsão de momentos avaliativos ao longo do trimestre sendo que deverão ser previstos
momentos distintos de avaliação escolar, organizados por meio da aplicação de um trabalho e de uma recuperação com peso 4,0 (quatro vírgula
zero), além da aplicação de uma prova e da sua respectiva recuperação com peso 6,0 (seis vírgula zero). Os períodos de avaliação são
organizados em trimestres e constam do calendário escolar. Todos os resultados avaliativos deverão ser registrados em campo próprio do Livro
de Chamada da Turma/Componente Curricular. O processo de avaliação não deverá ser realizado de forma isolada, mas deve estar integrado
aos métodos de ensino e de aprendizagem utilizados no período, além de considerarem os encaminhamentos metodológicos previstos no
planejamento e na PPC de Geografia.
434

Conclui-se que as concepções de avaliação utilizadas como embasamento desta PPC são de uma avaliação cuja dimensão se constitui como
continuada, apresentando como função: diagnóstica, processual, descritiva e qualitativa. A avaliação deverá ser capaz de indicar os níveis de
aprendizagem já consolidados pelos alunos, suas dificuldades ao longo do processo e as estratégias de intervenção necessárias para a recuperação
de estudos, além de identificar claramente os avanços já obtidos pelos estudantes. O processo de avaliação escolar que pauta esta PPC se
organiza em torno da previsão de sistemas abertos de avaliação, promovendo serviços de orientação das aprendizagens aos alunos e não apenas
do registro burocrático dos resultados obtidos. O processo de avaliação de Geografia está de acordo com o Projeto Político Pedagógico desta
instituição de ensino e das orientações contidas no Regimento Escolar.

8.4.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE GEOGRAFIA


Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): rede pública
municipal: região da AMOP. Cascavel: Ed. do Autor, 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba . Curitiba:
SEED, 2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.
435

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015. PARANÁ.

Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em 18 jun.
2020.
436

8.5 COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)

IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Humanas
COMPONENTE CURRICULAR: História
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.5.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA


A história como disciplina escolar surgiu na França, no século XIX com o objetivo de mostrar a genealogia da nação, do estado de
mudança daquilo que é subvertido ou transformado em relação ao que permanece estável. Nessa fase histórica, se buscava ainda o destaque o
caráter nacionalista como forma de concretização do poder estabelecido nesse período. Em termos de Brasil, a disciplina escolar de História se
implementou no século XIX, após a Independência do Brasil e por meio da estruturação do Colégio Pedro II, sendo baseados no então modelo
francês.
O ponto de partida do ensino da História teve como foco inicial o estudo da Europa Ocidental e da História do Brasil, baseando-se no
estudo de biografias de homens ilustres, de datas e de batalhas. Ao mesmo tempo, procurava-se criar uma ideia de nação a partir da colaboração
de europeus, africanos e nativos, mas não se explicitava a dominação social interna e a sujeição do país à metrópole.
437

Na década de 1979, o ensino de História era predominantemente tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos da
História e de sua atuação em fatos políticos, seja pela abordagem dos conteúdos históricos de forma factual e linear. A prática do professor era
marcada pelas aulas expositivas a partir das quais cabia aos alunos, a memorização e a repetição do que era ensinado como verdade.
No Brasil, as origens dessas práticas no ensino de História remetem ao período imperial, época em que a disciplina se tornou parte do
currículo escolar. Nessa época, o ensino de História tinha como objetivo educacional de contribuir para a legitimação dos valores aristocráticos,
no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das pessoas comuns de serem entendidas como sujeitos históricos.
A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da criação do Colégio D. Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado
o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a história como disciplina acadêmica. Em 1991, o corpo docente alterou o
currículo do colégio, propondo que a história do Brasil passasse a compor a cadeira de História Universal.
O ensino de História passou a ser definitivo a partir dos debates teóricos sobre a inclusão de Estudos Sociais na escola desde o início
dos anos 1930. A partir da Lei nº 5692/71 no primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas como áreas de Estudos
Sociais, dividindo ainda a carga horária com a disciplina de Educação Moral e Cívica (EMC).
A História, a partir da Proclamação da República, passou a organizar uma galeria dos heróis nacionais, tanto pela instituição de feriados e
datas cívicas quanto pela seleção dos personagens que deveriam ser cultuados. Nesse período, temos a influência do positivismo, no que tange à
periodização utilizada e à abordagem do conteúdo. Em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), introduziram nos currículos de
história narrativas de um cotidiano despolitizado, desvinculado da consciência histórica e fragmentado, dispensando atenção demasiada à história
imediata e ao tempo presente. Em decorrência dessas alterações curriculares, acontece uma grande restrição do acesso ao conhecimento
histórico.
Em 1996, com a aprovação da LDBEN, Lei nº 9.394/1996, a História, a exemplo da Geografia, torna-se novamente uma disciplina
autônoma. No ano de 2003, a LDBEN foi alterada por meio da Lei nº 10.639/2003, a qual estabeleceu a obrigatoriedade
438

do ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira. Em 2004, foram homologadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnicos Raciais e, em 2008, a Lei nº 11.645/2008 modificou a Lei nº 10.639/2003, acrescentando a obrigatoriedade do ensino de
história e da cultura dos povos indígenas do Brasil.
Em 2017, com a aprovação da BNCC (BRASIL, 2017) e do Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações
(PARANÁ, 2018), destaca-se o acesso aos direitos de aprendizagem, almejando a formação ética dos indivíduos, auxiliando na construção do
sentido de responsabilidade para coletividades, na valorização dos direitos humanos, no respeito ao ambiente e à própria coletividade, no
fortalecimento de valores sociais, como a solidariedade, a participação e o protagonismo voltados ao bem comum e na preocupação com as
desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais, retomando em muitos aspectos a proposta contida nos PCNs e se aproximando da
chamada Nova História, claramente em uma perspectiva pós-moderna.
Diante dessa apresentação breve do processo de desenvolvimento do ensino de História no Brasil enquanto disciplina e componente
curricular, percebemos que a história construída por uma sociedade acerca dela mesma e de seus pares guarda forte relação com a história
ensinada em sala de aula, além de expressar os vínculos com os anseios de quem detém o poder de controlar a história ensinada, principalmente
por meio da definição do que compõe ou não o currículo escolar.
O componente curricular de História, tem como finalidade o entendimento da história vivida ao longo do processo de desenvolvimento da
humanidade. As dimensões que organizam o ensino de história se inter-relacionam entre si. A primeira diz respeito ao concreto, às relações
sociais travadas nas lutas pela sobrevivência, e as outras duas ao plano das ideias e à compreensão de como a história é entendida, assimilada,
registrada e transmitida, possibilitando intervenções. O objeto de estudo da História, analisados sob o contexto do trabalho e das relações entre
diferentes grupos sociais são as ações e as relações do homem durante o tempo.
Considerando as ações e relações humanas ao longo do tempo enquanto objeto de estudo da História, destacamos que o passado é
compreendido em sua articulação com outras estruturas temporais: presente e futuro. Sendo assim, as fontes históricas devem ser entendidas
como evidências que auxiliam na compreensão de um passado específico, a partir das problematizações,
439

análises e confrontos entre as mesmas, de modo que apontem suas relações com o presente e a possibilidade de articulação com expectativas de
futuro. Tais elementos favorecem o conhecimento elaborado a partir de diferentes realidades, objetos, lugares, temporalidades, movimentos,
pessoas e saberes.
Ao promover o diálogo entre passado e presente, por meio de objetos e/ou fontes históricas selecionadas, constatamos que os mesmos
atuam como mediadores entre os sujeitos e temporalidades distintas, uma vez que pensar e discutir sobre realidades distantes e abstratas, torna-se
possível mediante elementos que materializem e aproximem contextos presentes e passados.
Para tanto, é preciso considerar que a prática investigativa norteia constantemente o ensino de História, o qual deve instigar a pesquisa,
propor desafios e questionamentos voltados aos objetos de estudo e fontes, contribuindo para que os estudantes, por meio de análises e
discussões, levantem hipóteses, façam suas inferências e produções em direção ao conhecimento científico, destacando mudanças e
permanências, semelhanças e diferenças, bem como a problematização dos fatos.
Tais encaminhamentos podem envolver o estudo de documentos, fotografias, gravuras, pinturas, mapas, vídeos, músicas, objetos de
acervos familiares e/ou institucionais, cartas, jornais, propagandas, literaturas, edificações, percursos, narrativas orais ou escritas, além de visitas
técnicas pedagógicas a locais e percursos de história e memória que correspondam às problematizações e conteúdos referentes ao universo
escolar.
O trabalho pedagógico no componente curricular de História é pautado na no método do Materialismo Histórico Dialético que se baseia
como sendo uma concepção filosófica e também como um método científico que defende o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos tanto
modelam os animais irracionais e racionais bem como são modelados por eles, numa relação dialética com o psicológico e o social. O grande
foco deste método é a busca pela compreensão das relações entre o trabalho e a produção de bens ao longo da história, sendo que estes são
determinantes para caracterizar as sociedades.
O materialismo histórico é uma abordagem metodológica que foi formulada por Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820- 1895). Para
os pesquisadores, a sociedade se desenvolve através da produção dos bens que são produzidas para satisfazer as necessidades básicas do ser
humano, além de estudar a relação existente entre a acumulação material e as forças produtivas.
440

Para dar conta das especificidades do ensino do componente curricular de História, esta PPC se pauta na metodologia Didática Histórico-
Crítica que tem como foco de estudo a forma como a educação interfere na sociedade e que contribui para a sua transformação. A metodologia
nasce das necessidades dos educadores, pois as pedagogias tradicionais, nova e tecnicistas não apresentavam mais características que atendam a
demanda educacional nos dias atuais. A proposta de método se pauta na realidade escolar, resgatando a sua importância, reorganizando o
processo educativo, ressaltando o valor do saber sistematizado que é de onde parte do saber escolar.
Por meio da Metodologia Histórico Crítica, se objetiva a estimular a atividade e a iniciativa do professor, favorecer o diálogo dos alunos
entre si e com o professor, valorizando o diálogo com a cultura acumulada historicamente. Pela metodologia leva em conta os interesses dos
alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, além de
prever a sua gradação e ordenação do processo de transmissão e assimilação dos conteúdos.
Diante desse contexto histórico, a História está diretamente ligada ao ser humano e ao trabalho. O ser humano diferencia-se dos demais
seres vivos pelo fato de ter desenvolvido capacidades reflexivas, de agir intencionalmente sobre o mundo e de poder antecipar mentalmente os
resultados de sua produção. Diferente dos demais seres vivos, o ser humano sobrevive por meio do trabalho. E, ao trabalhar, os homens não
apenas produzem bens materiais, mas também desenvolvem seu cérebro, produzem representações, ideias e conhecimentos que possibilitam a
produção de instrumentos e a adaptação do mundo para si mesmo, garantindo a sobrevivência.
A partir dessas capacidades do ser humano, os seres humanos têm como foco de atuação a luta entre as classes, quer seja entre senhores e
escravos, senhores e servos ou entre capitalistas e proletários. Nesse sentido, desde que a humanidade se constituiu até os dias atuais, a história
se baseia e se pauta na história da luta de classes. Dessa forma, os fatos estudados, a história propriamente dita e os conhecimentos do
componente curricular de história são marcados por essas condições reais.
Essa visão metodológica do trabalho atrelada aos conteúdos do componente curricular de História, promove a compreensão das relações
que os homens estabelecem com a natureza e com outros homens, de acordo com as condições materiais de
441

existência e possibilita aos alunos se compreenderem como sujeitos históricos que podem e devem lutar por melhores condições de vida, fazer
uso racional dos recursos naturais, desenvolvendo relações de cooperação, objetivando a construção de uma sociedade mais justa.
O objetivo principal da disciplina de História é a compreensão de que a realidade e a sociedade não se desenvolvem de forma linear, que
as relações sociais de produção não são harmônicas e homogêneas, mas que são permeadas por contradições e lutas entre as classes, de acordo
com as condições materiais de existência nos diferentes momentos históricos em que estão inseridos.
Já quando são considerados os objetivos específicos do componente curricular de História temos as seguintes indicações:
✓ Compreender o significado e a abrangência da categoria trabalho, como elemento central no processo de produção do ser humano na
organização do espaço, na produção do conhecimento, no estabelecimento das relações sociais e na organização da sociedade;
✓ Questionar, levantar hipóteses, argumentar e interpretar documentos e contextos históricos, recorrendo a diferentes fontes e linguagens
existentes;
✓ Analisar, refletir e compreender a sociedade situada no espaço e no tempo, estabelecendo relações entre passado e presente;
✓ Compreender acontecimentos históricos, relações sociais e de poder, como se processam os movimentos da história:
transformação/permanência, semelhanças/diferenças e a importância de conhecer o passado para analisar essas questões;
✓ Articular o ensino com a pesquisa, desde o início do processo educativo, despertando a inquietude, a curiosidade e o questionamento
perante as coisas, os fatos e a sociedade, buscando agir no sentido da transformação social;
✓ Compreender e utilizar as tecnologias digitais de informação e de comunicação de forma crítica e ética.
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Esta PPC está pautada na legislação educacional em vigor como é o caso da Lei nº 9394/96 (LDB, 1996), na BNCC (2017) no
Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações (2018), na Proposta Curricular da AMOP (2019), no PPP da Escola
Municipal Visconde de Mauá (2020) e nas demais legislações que embasam o fazer pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Também segue todas as normativas legais emanadas pelo Conselho Estadual de Educação e os atos legais que orientam o Sistema Estadual de
Ensino do Estado do Paraná.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Já o Referencial Curricular do Paraná segue a estrutura da BNCC trazendo para a realidade dos municípios paranaenses as discussões sobre
os princípios e direitos que embasam os currículos fins de cada instituição de ensino. Traz importantes reflexões sobre a transição entre as etapas
da Educação Básica e considera a avaliação como momento de aprendizagem. Enfim, todos esses documentos legais estruturam o conhecimento
científico e dão respaldo ao trabalho pedagógico desenvolvido dentro de sala de aula (PARANÁ, 2018, p. 8).
A proposta de trabalho pedagógico apresentado nesta PPC do componente curricular de História é a busca do desenvolvimento integral dos
estudantes, dando condições de acesso aos conhecimentos historicamente construídos por meio de diferentes linguagens para agir com
determinação, respeitando os princípios éticos, democráticos, inclusivos, estéticos e políticos. (PARANÁ, 2018, p. 13).
Dentre as premissas que embasam o fazer pedagógico do Componente Curricular de História temos os direitos de aprendizagem e as
competências gerais que devem ser estimuladas e trabalhadas durante as aulas de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental:
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• Valorizar os conhecimentos historicamente construídos para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva;
• Exercitar a curiosidade intelectual por meio da investigação, da reflexão, da análise crítica, da imaginação e da criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos do componente
curricular de História;
• Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais, locais e mundiais;
• Utilizar diferentes linguagens – verbal, corporal, visual, sonora e digital para expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos, produzindo sentidos às diferentes manifestações históricas;
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;
• Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida;
• Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global;
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Nesse contexto, um dos importantes objetivos de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental é estimular a autonomia de pensamento
e a capacidade de reconhecer que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos quais vivem, de forma
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a preservar ou transformar seus hábitos e condutas. A percepção de que existe uma grande diversidade de sujeitos e histórias estimula o
pensamento crítico, a autonomia e a formação para a cidadania.
A grande relevância do Componente Curricular de História se refere ao processo histórico pelo qual passaram as gerações passadas,
levando a compreensão dos benefícios que as contribuições da história vivida e guardada tem nas atuais gerações. A História tem relevada
importância no que se refere à importância de registrar corretamente os fatos históricos e por intermédio destes garantir a compreensão da
atualidade e das interferências dos fatos e atos históricos dentro da constituição de um povo e de uma nação. Destaca-se ainda sua importância
pedagógica por enquanto componente curricular, a História promove a reflexão dos estudantes sobre as diversas etapas pelas quais passaram a
humanidade e a sociedade, identificando pelas análises históricas, como se formaram as atuais formas de organização social.
Em se tratando do contexto social em que essa PPC será operacionalizada, temos como realidade a imersão da Escola Municipal Visconde
de Mauá situada na área central do Município de Lindoeste, sendo que atende prioritariamente no turno da manhã alunos da zona rural que se
deslocam para a escola utilizando o transporte escolar fornecido gratuitamente pela SEMED e no turno da tarde, atende basicamente alunos que
moram no entorno da escola. As condições sociais e econômicas dos alunos são relativamente baixas, sendo que muitos pais são desempregados,
trabalham de forma informal, ou ainda se deslocam para Cascavel onde trabalham em frigoríficos e outras empresas. As opções de emprego e
renda são pequenas no município, sendo que muitos alunos são beneficiários de programas sociais e de transferência de renda (Bolsa Família).
Os alunos têm dificuldades de acesso às tecnologias e por esse motivo, a escola se configura como ponto essencial de busca do conhecimento
historicamente acumulado pela humanidade.
A Escola Municipal Visconde de Mauá, além de ofertar os anos iniciais do Ensino Fundamental, também oferta as modalidades de
Educação de Jovens e de Adultos (EJA Fase I) e Educação Especial (Classe Especial e Sala de Recursos Multifuncional). Tanto na EJA Fase I
quanto na Classe Especial, devem ser trabalhados os conteúdos do componente curricular de História, visando inserir o aluno dentro dos
conhecimentos históricos acumulados pela humanidade ao longo do tempo. As
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atividades devem ser desenvolvidas para que o componente curricular de História esteja integrado com os demais componentes curriculares e
dessa forma, garantir uma aprendizagem integral e completa, garantindo o efetivo exercício da cidadania e a participação social, com ampla
autonomia e conhecimento.
As atividades desenvolvidas na Sala de Recursos estão prioritariamente voltadas para a Língua Portuguesa e a Matemática, mas podem ser
usados os conteúdos e objetos de estudo para reforçarem os conhecimentos de leitura, escrita e produção textual. Na EJA Fase I o professor
deverá se pautar no ensino da realidade onde os alunos estão inseridos, sendo que o trabalho poderá ser usado como meio articulador dos
conteúdos trabalhados nessa modalidade de ensino. Na Classe Especial, os conteúdos deverão ser adaptados aos alunos e flexibilizados de acordo
com as necessidades educacionais dos mesmos.

8.5.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA

Legenda: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Mundo As fases da vida (EF01HI01) Identificar aspectos do seu Identidade: história de 1º
pessoal: e a ideia de crescimento por meio do registro das lembranças vida, história do nome, T
meu lugar temporalidade particulares ou de lembranças dos membros de características pessoais
no mundo. (passado, sua família e/ou de sua comunidade. e familiares.
presente, futuro). *Identificar características pessoais, familiares e
446

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
elementos da própria história de vida por meio de
relatos, fotos, objetos e outros registros, Fases da vida. 1º
socializando com os demais integrantes do Árvore Genealógica T
grupo.
*Conhecer e relatar a história de vida e do próprio
nome.
*Identificar e comparar características das
diferentes fases da vida do ser humano.
*Identificar e comparar objetos, imagens, relatos e
ações humanas em diferentes temporalidades Tempo histórico e tempo 1º
para compreender a passagem do tempo, cronológico. T
apontando mudanças e permanências em suas
características e funções.
* Empregar noções de anterioridade e
posterioridade, ordenação e sucessão em
situações cotidianas.
As diferentes (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas Narrativas familiares e 1º
formas de histórias e as histórias de sua família e de sua comunitárias. T
organização da comunidade. Relatos históricos e 1º

família e da *Identificar problemas em sua realidade, causas da vida T

comunidade: os pesquisar e conversar sobre possíveis soluções. cotidiana.


447

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Ações individuais e

(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis coletivas no ambiente 1º


familiar, escolar e T
e responsabilidades relacionados à família, à
vínculos comunitário.
escola e à comunidade.
pessoais e as Hierárquia no ambiente 1º
relações de familiar T
Mundo *Identificar tarefas individuais e coletivas no Famílias em diferentes
pessoal: eu, ambiente familiar. temporalidades, espaços 1º
meu grupo *Conhecer e comparar famílias em diferentes e culturas. T
social e temporalidades, espaços, culturas e relações de
meu tempo. trabalho, identificando semelhanças e diferenças, As famílias e suas
1ºT
mudanças e permanências. diversidades
A vida em casa, (EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças Contexto histórico e 2º
a vida na escola entre brinquedos, jogos e brincadeiras atuais e de cultural do brincar. T
e formas de outras épocas e lugares.
448

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
representação
social e
espacial: os Conhecer e comparar brincadeiras e brinquedos de
jogos e outras épocas, povos e culturas, identificando mudanças
brincadeiras e permanências frente às novas tecnologias.
como forma de
interação social e
espacial.
(EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da
escola e identificar o papel desempenhado por
A vida em diferentes sujeitos em diferentes espaços. Histórico familiar e
família: *Reconhecer a importância dos sujeitos que compõem relações de convívio. 3º
diferentes a família, identificando relações Os direitos e deveres T
configurações e afetivas e de parentesco no convívio familiar. Estatuto da Criança e
vínculos. (EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas Adolescente (ECA)
formas de organização familiar, respeitando
as diferenças.
449

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Mundo (EF01HI04) Identificar as diferenças entre os
Sociabilidades no
pessoal: eu, variados ambientes em que vive (doméstico, escolar e
ambiente doméstico,
meu grupo da comunidade) reconhecendo as especificidades dos
escolar e comunitário.
social e hábitos e das regras que os regem, diferenciando o 3º
Regras de Convivência
meu tempo. público do privado. T
A escola e a
*Compreender, exemplificar e desenvolver atitudes de
diversidade do
colaboração no contexto familiar e
grupo social
escolar de forma ética e respeitosa.
envolvido.
*Conhecer, comparar e entender diferentes formas de
A escola e a diversidade
trabalho na escola e em outros grupos culturais e
de grupos envolvidos: 1º
sociais.
relações de trabalho e T
*Elaborar regras e normas de convívio no
cooperação.
ambiente escolar.
A escola, sua (EF01HI08) Reconhecer o significado das Festas e 3º
representação comemorações e festas escolares, diferenciando-as das comemorações na escola, T
espacial, sua datas festivas comemoradas no âmbito familiar e/ou na família e na
história e seu da comunidade.
papel na comunidade. Diferentes manifestações
Identificar a importância das famílias no cotidiano
comunidade. culturais municipais e
da comunidade escolar.
regionais.
Conhecer o contexto cultural e/ou regional das
festas e comemorações.
450

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer a história e a importância da escola como
local de aprendizagem e socialização, identificando
acontecimentos, mudanças e permanências em sua
trajetória no espaço da Histórico da edificação e

comunidade. da comunidade escolar.
T

Reconhecer os profissionais que trabalham na escola e


papéis que desempenham.

Relatos de
Conhecer e respeitar o patrimônio e a diversidade
experiênciade antigos 3º
cultural, entendendo-os como direito dos povos e
moradores do T
sociedades.
município.
A A noção do “Eu” (EF02HI01) Reconhecer espaços de sociabilidade e
comunidade e e do identificar os motivos que aproximam e separam as Espaços de 1º
seus “Outro”: pessoas em diferentes grupos sociais ou de parentesco. sociabilidade. T
registros comunidade,
convivências e
(EF02HI02) Identificar e descrever práticas e papéis
interações entre
sociais que as pessoas exercem em diferentes
pessoas.
comunidades e/ou instituições (família,
escola, igreja, entre outras).
451

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Participar na construção de regras cotidianas,
considerando diferentes grupos e espaços de Relações sociais em 1ºT
convívio. diferentes grupos e
comunidades.
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que A sociedade e suas
remetam à percepção de mudança, pertencimento e organizações no
memória. cotidiano.

Identificar-se enquanto sujeito histórico e agente 1º


de transformação. Participação social. T
(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado
de objetos e documentos pessoais como fontes de Narrativas familiares e 1º
memórias e histórias nos âmbitos comunitárias. T
pessoal, familiar, escolar e comunitário.
Relatos de experiências dos
antigos moradores do
Conhecer elementos da própria história de vida.
município.

Identificar o nome e sobrenome como elementos


da sua identidade.
452

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
História de vida da criança, 1º
da família e da T
comunidade.

Identificar os laços de parentesco na árvore


Construção do álbum de
genealógica.
retrato.

Árvore Genealógica

Relacionar elementos da própria história com base


em narrativas familiares, documentos
escritos e imagens (fotos e/ou objetos).
Apresentar noções de temporalidade em sua 2º
história de vida e em momentos rotineiros. Famílias em diferentes T
Conhecer a história da escola identificando mudanças e
temporalidades, espaços e
permanências no espaço escolar e a importância dos
culturas.
profissionais que trabalham e/ou
trabalharam nele
Respeitar as diferenças nos grupos de convívio
Diversidade cultural e 2º
Conhecer etnias e culturas que caracterizam
cidadania no meio social T
nossa sociedade
453

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO

Contexto histórico 2ºT


(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais cultural de atividades
e de grupos próximos ao seu convívio e compreender realizadas pela criança e
sua função, seu uso e seu significado. sua comunidade
As formas Formas de
Álbum de Família
de registrar registrar e narrar
Exploração de
as histórias (marcos
documentos pessoais
experiência s de memória Identificar mudanças e permanências em objetos,
Diversidade cultural e
da materiais e espaços e modos de agir ao longo do tempo
cidadania no meio social.
comunidade imateriais) Pesquisar fontes materiais e/ou imateriais sobre a 2ºT
História de Lindoeste
história da escola e da comunidade
(município) e do
Conhecer elementos do contexto de origem das
datas comemorativas Assentamento do
Conhecer os símbolos que representam
o município.
município e as datas comemorativas Tempo cronológico
(EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, Diferentes formas de
fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao medir o tempo.
tempo (antes, durante, ao 2ºT
mesmo tempo e depois).
454

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02HI07) Identificar e utilizar diferentes
marcadores do tempo presentes na comunidade,
como relógio e calendário.
Interpretar o calendário e linhas do tempo para
situar-se no tempo cronológico.
Comparar brinquedos e brincadeiras regionais e em
sociedades e temporalidades distintas apontando
semelhanças e diferenças com a 2ºT
comunidade.
Estabelecer comparações entre passado e
Tempo Histórico Narrativa
presente.
ilustrada da
O tempo como Perceber a passagem do tempo e a evolução de
objetos e tecnologias por meio de imagens e linha do tempo.
medida
narrativas;
Identificar mudanças e permanências nas
pessoas, nos objetos e lugares ao longo do
tempo.
As formas de As fontes: (EF02HI08) Compilar histórias do estudante, da

registrar as relatos orais, família, da escola e/ou da comunidade registradas


objetos, imagens em diferentes fontes.
455

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(pinturas, (EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais
fotografias, que remetam à própria experiência no âmbito da família 3ºT
vídeos), músicas, e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais
escrita, tecnologias alguns objetos são Fontes históricas
experiência s
digitais de preservados e outros são descartados. Exploração de fatos e
da Comparar fontes orais, escritas e/ou visuais, de natureza
informação e imagens
comunidade material e/ou imaterial, que retratem diferentes
comunicação e Patrimônio histórico do
. comunidades, formas de trabalhar,
inscrições nas município
produzir, brincar e festejar.
paredes, ruas e
Reconhecer a importância da conservação dos bens e
espaços sociais.
espaços públicos e privados.
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho e
lazer existentes na comunidade em que vive, seus Trabalho, lazer e as
O trabalho e significados, suas especificidades e relações sociais na 3ºT
a importância. comunidade.
A sobrevivência e Conhecer os direitos da criança relacionados ao
sustentabilid Direitos e deveres e suas
a relação com a trabalho e ao lazer na infância.
ade na Comparar meios de transporte, de produção e de responsabilidades
natureza.
comunidade comunicação no passado e no presente.
. (EF02HI11) Identificar impactos no ambiente 3ºT
causados pelas diferentes formas de trabalho Formação histórica e
existentes na comunidade em que vive. populacional da cidade.
456

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
O “Eu”, o “Outro” (EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que
e os diferentes formam o município e a região, as relações
Formação histórica e
grupos sociais e estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a 1ºT
populacional da cidade.
étnicos que formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida
Estudo do Censo
compõem a rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de
populacional.
As pessoas e cidade e os grandes
os grupos municípios: os empresas, etc.
Reconhecer-se como sujeito histórico na
que desafios sociais,
construção da história de sua comunidade.
compõem a culturais e
Conhecer grupos populacionais que ocupavam a região
cidade e o ambientais do
onde o município se formou, identificando os povos
município lugar onde vive.
indígenas como os primeiros donos da
terra.
Conhecer, comparar e respeitar as comunidades
indígenas do passado e do presente, as formas de
trabalho desenvolvidas, seus costumes e
relações sociais.
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes Acontecimentos e
de diferentes naturezas, e registrar acontecimentos marcadores temporais no
ocorridos ao longo do tempo na estudo da cidade. 1ºT
cidade ou região em que vive.
457

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer a história do município, identificando as
transformações que ocorreram nos últimos
tempos. Datas comemorativas
Identificar e utilizar marcadores temporais e municipais.
As pessoas e
noções de anterioridade e posterioridade,
os grupos
ordenação, sucessão e simultaneidade.
que
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista
compõem a
em relação a eventos significativos do local em que
cidade e o
vive, aspectos relacionados a condições sociais e à
município
presença de de diferentes grupos sociais e culturais, 1ºT
com especial destaque para
Narrativas históricas
as culturas africanas, indígenas e de migrantes.
sobre a cidade.
Conhecer e/ou elaborar narrativas orais, escritas e/ou
visuais sobre aspectos do município (população,
economia, emancipação política, manifestações sociais
e culturais, urbanização,
educação, lazer e saúde, entre outros).
Os patrimônios (EF03HI04) Identificar os patrimônios históricos e Memória e patrimônio
históricos e culturais de sua cidade ou região e discutir as razões histórico cultural da cidade
culturais da culturais, sociais e políticas para que
cidade e/ou do assim sejam considerados.
458

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Entender o conceito de patrimônio relacionando à ideia
de pertencimento, valorização e preservação 2ºT
da memória do município.
Conhecer, explorar e sistematizar pontos do
município e/ou lugares de memória, coletando dados e
cuidando dos mesmos.
(EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar
As pessoas e
em que vive e compreender seus
os grupos município em significados. Estudos dos símbolos do
que que vive. Conhecer o significado e a origem de festas e/ou município.
compõem a comemorações e sua relação com a preservação
cidade e o da memória.
(EF03HI06) Identificar os registros de memória na
município
cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.),
discutindo os critérios que explicam a
escolha desses nomes.
Conhecer os símbolos municipais relacionando-os
à história do município.
As pessoas e os (EF03HI07) Identificar semelhanças e diferenças População e diversidade
grupos que existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e cultural local.
Emigração dos povos
compõem a descrever o papel dos diferentes grupos
cidade e o sociais que as formam.
459

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
município. A 2º
produção dos T
marcos da Conhecer os diferentes grupos que constituíram a
memória: população, a cultura e o espaço local.
formação cultural
da população.
A produção dos (EF03HI08) Identificar modos de vida na cidade e Modo de vida no campo e
marcos da no campo no presente, comparando- os com os do na cidade em
memória: a passado. diferentes temporalidades.
Compreender que a história é construída coletivamente
cidade e o 2ºT
num processo contínuo de mudanças e permanências,
campo,
semelhanças e
aproximações e
diferenças.
diferenças.
Pesquisar acontecimentos da própria história e da
história do município que ocorreram na mesma
época.
Desenvolver noções de anterioridade, ordenação,
sucessão e posterioridade ao estudar acontecimentos
históricos relacionados ao
município.
460

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar as narrativas pessoais e dos grupos como
formas de reconstruir as memórias e a
história local. 2ºT
Relacionar as histórias que as famílias contam Memórias e narrativas de
com as manifestações folclóricas e tradições. pessoas do campo e da
Narrar histórias contadas pelas famílias ou grupos
cidade.
estudados.
Identificar e comparar diferentes fontes históricas Resgate histórico do
como elementos da memória de um grupo. municipio e fotos.
Identificar e experienciar brincadeiras e
brinquedos do seu tempo e de outras
temporalidades.
(EF03HI09) Mapear os espaços públicos no lugar em
A noção de A cidade, seus que vive (ruas, praças, escolas, hospitais, prédios da
espaço espaços públicos e Prefeitura e da Câmara de
público e privados e Vereadores etc.) e identificar suas funções.
Comparar espaços de sociabilidade no bairro e/ou
privado suas áreas de 3ºT
município no passado e no presente (ruas, templos
conservação
religiosos, praças, parques, casas, entre
ambiental A cidade: espaços
outros).
públicos e privados.
Compreender a importância das áreas de
conservação para a população em tempos
diferentes. Organização dos
461

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03HI10) Identificar as diferenças entre o espaço espaços públicos e
doméstico, os espaços públicos e as áreas de privados no munícipio.
conservação ambiental, compreendendo a
importância dessa distinção e
o respeito às normas de convívio nos mesmos.
(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de
trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando
também o uso da tecnologia nesses
diferentes contextos.
(EF03HI12) Comparar as relações de trabalho e
lazer do presente com as de outros tempos e

espaços, analisando mudanças e permanências.
Conhecer profissões, lutas e conquistas no T

mundo do trabalho. A cidade e suas atividades:


Identificar e comparar os deveres e direitos da trabalho, cultura e lazer.
criança no presente e no passado. Conhecer e
valorizar os espaços de lazer do município.
Identificar e comparar os deveres e direitos
da criança no presente e no passado.
Conhecer e valorizar os espaços de lazer do
município.
Conhecer os poderes que caracterizam a
organização administrativa do município.
462

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da
A ação das ação do ser humano no tempo e no espaço, com base
pessoas, grupos na identificação de mudanças
sociais e e permanências ao longo do tempo. 1º
Identificar-se como sujeito histórico.
comunidades no T
(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao
tempo e no A humanidade na
longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes
espaço: História.
marcos da história da humanidade (nomadismo,
Transformaç nomadismo, O descobrimento da
desenvolvimento da agricultura e do pastoreio,
ões e agricultura, América.
criação da indústria
permanênci escrita, etc.).
as nas navegações, Associar as necessidades humanas ao processo de
trajetórias indústria, entre sedentarização e ao surgimento das primeiras
dos grupos outras. comunidades/sociedades.
humanos. O passado e o Transformações no
presente: a Campo e na Cidade
(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas
noção de
na cidade e no campo ao longo do tempo e discutir suas
permanência e
interferências nos modos de vida de seus habitantes,
as lentas
tomando como ponto de partida o presente.
transformações
sociais e
culturais.
463

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
A circulação de (EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos 1º
pessoas e as e a natureza e discutir o significado do nomadismo e Povos indígenas. T
transformações no da fixação das primeiras
meio natural. comunidades humanas.
Reconhecer os povos indígenas como primeiros
habitantes das terras brasileiras.
A chegada dos portugueses
Reconhecer Kaingang, Guarani e Xetá como povos
e as tribos existentes.
indígenas paranaenses, comparando a
realidade dos mesmos no presente e no passado.
Compreeder como se deu a chegada dos portugueses e
africanos às terras brasileiras e à localidade paranaense
associado a exploração
das teras e recursos.
(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do 2ºT
campo a intervenções na natureza, avaliando os Modo de vida no campo e
resultados dessas intervenções para a na cidade em
Circulação de
população e o meio ambiente. diferentes temporalidades.
pessoas, Compreender as razões da luta pela posse da terra
produtos e em diferentes contextos espaciais e
culturas. temporais.
464

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas O trabalho e a exploração
nos processos de deslocamento das pessoas e da mão da mão de obra 2º
A invenção do
mercadorias, analisando as formas de escrava. T
comércio e a
adaptação ou marginalização.
circulação de
Pesquisar sobre a utilização do trabalho escravo no
A exploração da mão de
produtos.
estado do Paraná e a resistência dos
obra indígena
escravizados.
As rotas (EF04HI07) Identificar e descrever a importância
terrestres, fluviais dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos para Caminhos, transportes e
e a dinâmica da vida comercial. atividades econômicas na
Identificar as transformações ocorridas nos meios
marítimas e seus formação do Estado do 2ºT
de transporte e discutir seus significados para os
impactos para a Paraná.
diferentes grupos ou estratos sociais.
formação de História do Paraná,
Identificar a extração da madeira, a mineração, o
cidades e as símbolos, tropeirismo, café,
tropeirismo e a exploração da erva-mate entre as
transformações do ciclo da erva mate,
primeiras atividades econômicas exploradas no Paraná,
meio natural. madeira.
além do impacto das mesmas para o
meio ambiente e para o surgimento das cidades.
Relacionar os símbolos oficiais do Paraná à
história do Estado.
465

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
O mundo da
(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas
tecnologia: a 2º
nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa,
integração de Comunicação e T
rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias
pessoas e as sociedade.
digitais de informação e comunicação) e discutir seus
exclusões sociais
significados para os diferentes grupos ou estratos
e Os avanços tecnológicos e
sociais.
culturais. a globalização.
O surgimento da Processos migratórios e os
As questões espécie humana no (EF04HI09) Identificar as motivações dos processos primeiros grupos humanos.
históricas continente migratórios em diferentes tempos e espaços e avaliar o 1ºT
relativas às africano e sua papel desempenhado pela migração nas regiões de Criacionismo e
migrações expansão pelo destino. evolucionismo.
mundo.
Os processos (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais Formação da sociedade
migratórios para a e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira/paranaense.
formação do brasileira, reconhecendo a diversidade étnica e 3ºT
Brasil: os grupos cultural que formou a Diversidade étinica no
indígenas, a população paranaense. Estado do Paraná
466

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender como se deu a chegada dos portugueses e
africanos às terras brasileiras e à localidade paranaense
presença
associando à exploração
portuguesa e a
das terras e recursos.
diáspora forçada
Compreender as razões da luta pela posse da terra
dos africanos.
em diferentes contextos espaciais e
temporais.
Processos
migratórios do 3º
(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive a Impacto dos movimentos
final do século T
existência ou não de mudanças associadas à migração migratórios na sociedade
XIX e início do
(interna e internacional). brasileira.
século XX no
Brasil
Pesquisar e conhecer aspectos atuais da
As dinâmicas
sociedade paranaense (população, trabalho,
internas de economia, educação, cultura, entre outros). Impacto dos movimentos
3ºT
migração no Brasil Conhecer as principais festas e manifestações migratórios internos no
a partir dos anos artísticas e culturais do Paraná. Estado do Paraná.
Relacionar os símbolos oficiais do Paraná à
1960
história do Estado
467

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Povos e O que forma um (EF05HI01) Identificar os processos de formação das
culturas: meu povo: do culturas e dos povos, relacionando-os com o
lugar nomadismo aos espaço geográfico ocupado. 1ºT
Diferenciar os processos de nomadismo e Nomadismo e
no mundo e primeiros povos
sedentarismo. sedentarismo na
meu grupo sedentarizados
formação das primeiras
social
Entender a migração como deslocamento populacional
sociedades.
pelo espaço geográfico, identificando a importância
da mobilidade e da
fixação para a sobrevivência do ser humano.
Reconhecer os povos indígenas como primeiros Relações de trabalho e
habitantes do território brasileiro e as relações de cultura no processo de
trabalho que se estabeleceram com chegada dos formação da população 1ºT
portugueses. brasileira.
Conhecer o processo de colonização das terras
brasileiras, especialmente do território paranaense.
Processo de colonização e
o trabalho escravo.

Conhecer e valorizar a cultura dos povos


indígenas, africanos e europeus que formaram a
população brasileira e do Estado do Paraná.
468

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
As formas de (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização
organização do poder político com vistas à compreensão da ideia
social e política: de Estado e/ou de outras 1ºT
a noção de formas de ordenação social. Formação, organização
Relacionar a disputa por terras férteis à garantia de
Estado e estrutura do Estado.
sobrevivência e poder de um grupo sobre
outro, originando o governo de um território.
Discutir e compreender a necessidade de regras e
leis para vivermos em sociedade.
Entender como se deu a chegada dos Organização política e
portugueses ao Brasil e a organização do sistema econômica no Brasil
de governo durante o período colonial brasileiro. Colônia. 1ºT
Conhecer as primeiras formas de exploração
econômica no território brasileiro: extração do pau-
Ciclos econômicos do
brasil, cana-de-açúcar, mineração e mão-de-
Brasil.
obra escravizada.
Analisar a história do Brasil em diferentes períodos,
destacando relações de poder, cultura e trabalho a partir
de fontes históricas e da
articulação entre o contexto local e/ou regional.
469

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer direitos sociais conquistados pela luta de
muitos cidadãos brasileiros e que fazem parte
do nosso cotidiano
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das Diversidade cultural dos
Povos e religiões na composição identitária dos povos antigos, povos antigos. 2ºT
culturas: respeitando as diferenças.
meu O papel das Manifestações religiosas e
Compreender que existem pessoas que não participam
lugar no religiões e da ramificações da igreja
de manifestações religiosas.
mundo e cultura para a católica
meu formação dos Conhecer festas populares no Paraná e/ou no Diversidade cultural no
povos antigos Brasil e contextos de origem. Paraná. 2ºT
grupo
social Conhecer povos e comunidades tradicionais do
Festas tradicionais e
Paraná e suas relações de trabalho.
culturais do Paraná.
Cidadania, (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os Cidadania e diversidade:
diversidade princípios de respeito à diversidade, à respeito às
cultural e pluralidade e aos direitos humanos. diferenças, manifestaçõe s
Pesquisar e conhecer a importância de revoltas
respeito às e direitos sociais. 2ºT
coloniais como Inconfidência Mineira e Conjuração
diferenças sociais,
Baiana no processo de independência do Brasil e de
culturais e As leis abolicionistas.
libertação da
históricas
população escravizada.
470

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Cidadania, Conhecer direitos sociais conquistados pela luta de
diversidade muitos cidadãos brasileiros e que fazem parte
cultural e do nosso cotidiano.
Conhecer os símbolos nacionais relacionando-os
respeito às
à história do país.
diferenças sociais,
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à Cidadania e diversidade
culturais e
conquista de direitos dos povos, das sociedades e no Paraná:
históricas
diferentes grupos, compreendendo-o como manifestações e direitos
conquista histórica. sociais.
Reconhecer grupos de imigrantes e migrantes que
2ºT
formam a população da cidade, do estado
Estudo da Guerra do
e/ou do país e suas contribuições.
Contestado.
Conhecer, respeitar e valorizar as diferenças étnicas,
regionais, ambientais e culturais que caracterizam o
Estudo da Guerra do
território paranaense
relacionando-as aos movimentos migratórios. Paraguai.
Conhecer elementos que caracterizam conflitos, como
por exemplo, a Guerra do Contestado, Guerra de
Porecatu e Levante dos Posseiros de 1957,
relacionando-os a movimentos de luta pela
posse da terra.
471

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer e valorizar espaços e formas de resistência
da população negra paranaense, por meio das
comunidades de remanescentes quilombolas, clubes
negros e manifestações
culturais.
Registro s As tradições (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens 3ºT
da orais e a e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os Comunicação e
história: valorização da significados sociais, registros de memória.
linguage memória. políticos e culturais atribuídos a elas.
(EF05HI07) Identificar os processos de produção,
ns e
hierarquização e difusão dos marcos de memória e Comunicação e registros de
culturas.
discutir a presença e/ou a ausência de diferentes memória. 3ºT
grupos que compõem a sociedade na nomeação
desses marcos de Comemoração 20 de
memória. novembro Consciência
Reconhecer a influência dos meios de Negra
comunicação nos marcos comemorativos da
sociedade.
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da
passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo Marcação da passagem do
os povos indígenas originários e os tempo em distintas
povos africanos. sociedades (calendários 3ºT
472

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer os profissionais que trabalham na
escola e papéis que desempenham.
Conhecer e respeitar o patrimônio e a e outras formas de
diversidade cultural, entendendo-os como direito marcar o tempo).
dos povos e sociedades.
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas
Tipos de calendários,
que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por
cristão, judaico, etc.
meio do acesso a diferentes fontes,
incluindo orais.
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e
imateriais da humanidade, do Brasil e do Paraná,
analisando mudanças e permanências desses Patrimônios históricos e 3ºT
Os patrimônios patrimônios ao longo do tempo, culturais - materiais e
materiais e desenvolvendo ações de valorização e respeito. imateriais.
imateriais da
humanidade. Memórias, relatos orais,
Compreender o significado de tombamento
objetos e instrumentos
histórico.
usados pelos diversos
povos.

8.5.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA


O componente curricular de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Visconde de Mauá se
473

pautará no princípio de que é preciso estar vivo para fazer história e de que quem faz História é o próprio homem, em
determinadas condições. Nesse aspecto, o encaminhamento metodológico levará ao conhecimento essencial das ações, das relações e das
condições vivenciadas em diferentes sociedades e épocas, desenvolvendo processos pedagógicos para levar ao conhecimento das relações e da
realidade social e também da luta pela transformação da sociedade.
De acordo com a apresentação do componente curricular de História e as concepções anteriormente apresentadas, o professor não pode
confundir a dimensão da história vivida e realizada e com a da história registrada e transmitida academicamente. Deve ser levado em
consideração que a sociedade não é homogênea, se organiza por meio de classes, onde as ideias que dominam cada período histórico, mudam de
acordo com o tempo e com o espaço. Em nível escolar e de sala de aula, o professor não poderá tomar os conceitos de história como sendo a
expressão da realidade concretizada ao longo do tempo.
Para a realização do trabalho prático com o componente curricular de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental será preciso
desenvolver uma metodologia que aproxime as diversas dimensões do componente de História da melhor maneira possível. Esse arranjo
pedagógico pressupõe que as atividades superem o linguístico ou discursivo e promova a superação das relações existentes na sociedade, fazendo
com que as práticas sociais sejam consideradas como um todo e que a história atual é resultado de várias histórias vividas ao longo do tempo.
O ponto de partida do componente curricular de História são as ações, os fatos, as representações imediatas e a realidade aparente. Para que
possa surtir efeito, o processo metodológico ligado à História deverá permitir a compreensão das ideologias que distorcem a realidade,
contribuindo para a sua reprodução e perpetuação. Inicialmente, os fatos aparecem como reais, mas, ao mesmo tempo, são obscuros, caóticos
e, portanto, abstratos. Então, é preciso transformar as aparências em algo compreendido, em um concreto pensado, por meio da ciência.
Nos encaminhamentos metodológicos de História, deve-se partir do estudo dos objetos reais existentes, investigando os seus
determinantes, compreendendo os elementos, as relações e as condições que tornaram ou tornam possível a forma de ver os fatos ou a realidade.
Na metodologia de História, sempre que necessário, é preciso fazer o caminho de volta, chegando novamente
474

aos objetos aparentes que são, de fato, o ponto de partida da análise. Essas análises históricas demandam tempo e dedicação, além de análise
detalhada pois na maioria dos casos, não iremos encontrar mais os objetos e os fatos de forma original, mas já transformados através das
múltiplas determinações e entendimentos. Ou seja, a História se faz e refaz de acordo com o modo que as pessoas intervêm no processo histórico
e isso precisa ser considerado pelo professor ao abordar um ou outro conteúdo histórico.
A metodologia pedagógica que embasa o trabalho com o componente curricular de História deve levar ao entendimento de que só é
possível a compreensão do individual a partir do global, do particular a partir do universal. A Proposta Curricular da AMOP (2019) defende que
para um ensino na perspectiva de totalidade, é necessário que o professor domine os fundamentos explicativos de cada área, bem como os
fundamentos da própria prática pedagógica , para desenvolver um trabalho com vistas a superação da lógica formal e da abordagem fragmentada,
onde os conteúdos são tratados em etapas, dificultando a compreensão do todo e da totalidade dos conhecimentos históricos.
A metodologia a ser adotada no componente curricular de História deve ser organizada com vistas a apropriação efetiva do conhecimento
científico, buscando evidenciar nesse contexto, a relação direta com a prática social numa perspectiva de totalidade. A aprendizagem efetiva tem
por base que o ensino de História leva em conta os fundamentos gerais dessa área do conhecimento, para que, a partir desses, o aluno possa
aprender a essência dos objetos e dos fenômenos e consiga realizar generalizações que promovam e desenvolvam a autonomia de estudo.
As aulas de História se pautam na organização didática e metodológica que tem como princípio organizador o Materialismo Histórico
Dialético, que entende que o componente curricular de História se pauta no princípio de que os homens é que fazem a história e para isso
utilizam diferentes condições materiais em determinadas necessidades. O ensino de História deverá se pautar em condições sociais, políticas,
econômicas e culturais, sendo que o resultado do que é produzido pela sociedade é baseado no trabalho.
475

Segundo o Materialismo Histórico Dialético que embasa essa PPC, é necessário compreender que a realidade em que vivemos não é
estática e se encontra em constante movimento e evolução. Além de todos esses determinantes, é necessário, por meio dos conteúdos e das
unidades didáticas de História, promover a compreensão de como os homens se organizam em cada momento histórico. Todas essas
características metodológicas aproximam o objeto de estudo da História do aluno por meio do fazer pedagógico de História, visto que a História
é dinâmica e se pauta na ação do homem sobre o ambiente em que vivemos.
Já quando consideramos a metodologia de trabalho em sala de aula, o componente curricular de História pauta suas atividades e
encaminhamentos metodológicos na Didática Histórico Crítica, onde os conteúdos e as unidades temáticas são trabalhados por meio da realidade
social dos alunos e o saber histórico passa do senso comum e prático para um conhecimento construído científico. O ponto de partida é a prática
social sendo que a metodologia partirá do reconhecimento da realidade por meio da problematização, passará para a instrumentalização que é a
sistematização do conhecimento científico e ao final de todo o processo metodológico do componente curricular de História, promoverá a
reflexão sobre a realidade em que o aluno se encontra, estimulando a sua interação com o meio visando transformá-lo.
A proposta curricular da AMOP (2019) defende essa mesma premissa pois entende que os alunos deverão ser estimulados a utilizar em sua
vida prática os conteúdos apreendidos nas aulas de História. Se essa aplicação não acontecer de fato e de direito, não haverá se concretizado nem
efetivado o processo de ensino e de aprendizagem. Junto dos alunos, é importante que o professor por meio dos encaminhamentos
metodológicos, estimule os alunos a aplicarem os conceitos históricos apreendidos dentro de sua realidade, agindo de forma a transformar o meio
em que vivem.
Em termos de História, o conhecimento deixa de ser entendido como pronto e acabado e a educação deixa de ser compreendida
como pura transmissão de dados, de datas, de fatos e de informações cristalizadas. A metodologia da disciplina de História deve pressupor que
professores e alunos irão se compreendam como integrantes de uma mesma realidade, ainda que em condições diferentes. Uma forma de
alcançar esses objetivos na disciplina de História é por meio da pesquisa, que nesta proposta
476

é utilizada para reconstruir, no plano do pensamento, a realidade histórica, cuja apropriação é condição necessária para a ação e transformação.
Por meio da pesquisa em história, se rompe com a visão fragmentada da realidade e se aproxima das representações das ideais, das teorias,
promovendo a construção de um novo ser humano, que supere a alienação, na busca da humanização da sociedade. Para que essa visão seja
alcançada, é necessário que os conteúdos, os objetivos, a metodologia, a avaliação, bem como os pressupostos que compõem o estudo em
História não sejam pensados e considerados de forma isolada.
Quando se pretende que o ensino se História contribua para a construção da consciência histórica e imprescindível que o professor retome
constantemente com os seus alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico com diferentes fontes e temporalidades. A
partir desse trabalho o historiador produz uma narrativa histórica, que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências políticas, os
limites, as diferenças, a necessidade, a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento histórica para compreensão do
passado.
Ao planejar as aulas, caberá ao professor problematizar, a partir do conteúdo que se propôs a tratar, a produção do conhecimento histórico,
considerando que a apropriação deste conceito pelos alunos é processual, e desse modo exigirá que seja constantemente retomado. O professor
terá que ir muito além do livro didático, uma vez que as explicações ali apresentações são limitadas. Isso não quer dizer que o livro didático deve
ser abandonado pelo professor, mas problematizado junto aos alunos, identificando-se os seus limites e possibilidades para se aprender história.
Usar a biblioteca o acervo específico para se apropriar dos conhecimentos, compreendendo os diferentes conteúdos do componente curricular.
Para se alcançar os objetivos da aprendizagem do componente curricular de História, os conteúdos serão trabalhados com aulas
expositivas e dialogadas; utilização de vídeo, imagens e Datashow; Leitura e discussão de textos; Atividades roteirizadas em grupo; Saída a
campo; Seminários; Elaboração de textos; Construção de material didático; ilustrações e fotografias, exibição de documentários e fragmentos
de filmes, produção/elaboração de textos, resolução de atividades e exercícios, confecção de cartazes, murais e painéis, realização de
trabalhos de pesquisa individuais e de grupo, produção de charges, paródias e versos
477

rimados, encenação dos acontecimentos históricos, confecção e interpretação de mapas históricos, análise de gráficos e dados estatísticos,
desenho e ilustração de fatos históricos, organização de história em quadrinhos, participação de palestrantes sobre temas pertinentes as
discussões do componente curricular, entre outros.
Para que as metodologias acima descritas possam ser implementadas no desenvolvimento das atividades de ensino e de aprendizagem do
componente curricular de História, poderão ser utilizados os seguintes recursos didáticos: prática pedagógica e cotidiana Aparelho de TV,
aparelho de DVD, Laboratório de Informática como espaço de pesquisa e produção, exibições de slides por meio de Projetor Multimídia, livro
didático, materiais históricos locais e regionais, além de outras tecnologias que contribuem com o desenvolvimento do conhecimento científico.
No desenvolvimento das metodologias do componente curricular de História, deve-se entender que a tecnologia é um meio, uma
ferramenta indispensável para fazer com que os objetivos sejam alcançados de uma forma mais eficiente e com mais qualidade e inovação, sendo
que para aprimorar o conhecimento com eficiência pode-se utilizar durante as aulas de História o retroprojetor, filmes, computador, Datashow,
além do telefone celular.
Diante de um contexto social que sofre constantes transformações, são incluídas no rol de estudos do componente curricular de História a
abordagem dos Direitos Humanos e a Política voltada para as Mulheres. Nesse contexto, surgem como objeto de estudo do componente
curricular de História o estudo dos Direitos Humanos que são frutos da luta pelo reconhecimento, realização e universalização da
dignidade humana. Histórica e socialmente construídos, dizem respeito a um processo em constante elaboração, ampliando o reconhecimento de
direitos face às transformações ocorridas nos diferentes contextos sociais, históricos e políticos.
Nesse processo educacional, a educação vem sendo entendida como uma das mediações fundamentais tanto para o acesso ao legado
histórico dos Direitos Humanos quanto para a compreensão de que a cultura dos Direitos Humanos é um dos alicerces para a mudança social.
Assim sendo, a educação é reconhecida como um dos Direitos.
478

No componente curricular de História deverão ser tratadas as profundas contradições que marcam a sociedade brasileira e que indicam a
existência de graves violações destes direitos em consequência da exclusão social, econômica, política e cultural que promovem a pobreza, as
desigualdades, as discriminações, os autoritarismos; enfim, as múltiplas formas de violências contra a pessoa humana. Estas contradições
também se fazem presentes no ambiente educacional (escolas, instituições de educação superior e outros espaços educativos). Cabe aos sistemas
de ensino, gestores, professores e demais profissionais da educação, em todos os níveis e modalidades, envidar esforços para reverter essa
situação construída historicamente.
Por meio do estudo sobre os Direitos Humanos como parte integrante do componente curricular de História, é necessária a construção de
concepções e práticas que compõem os Direitos Humanos e seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana. Essas
práticas e metodologias são destinadas para a formação integral de crianças, jovens e adultos, estimulando estes a participar ativamente da vida
democrática e exercitar seus direitos e responsabilidades na sociedade, além de respeitar e promover os direitos das demais pessoas. Pode-se
considerar um processo de educação integral que visa o respeito mútuo pelo outro e também pelas diferentes culturas e tradições.
A Educação em Direitos Humanos tem por escopo principal uma formação ética, crítica e política. A primeira se refere à formação de
atitudes orientadas por valores humanizadores, como a dignidade da pessoa, a liberdade, a igualdade, a justiça, a paz, a reciprocidade entre povos
e culturas, servindo de parâmetro ético-político para a reflexão dos modos de ser e agir individual, coletivo e institucionalmente.
Princípios da Educação em Direitos Humanos:
Da dignidade humana: Relacionada a uma concepção de existência humana fundada em direitos, assumindo diferentes conotações em
contextos históricos, sociais, políticos e culturais diversos. Deve levar em consideração os diálogos interculturais na efetiva promoção de
direitos que garantam às pessoas e grupos viverem de acordo com os seus pressupostos de dignidade.
Da democracia e do exercício democrático do poder na educação e no ensino: Direitos Humanos e democracia alicerçam-se
sobre a mesma base - liberdade, igualdade e solidariedade. Se expressam no reconhecimento e na promoção dos
479

direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais. Não existe democracia sem respeito aos Direitos Humanos, sendo que a
democracia é a garantia de tais direitos. Esses processos se desenvolvem por meio da participação. No ambiente educacional, a democracia
implica na participação de todos os envolvidos no processo educativo, devendo ser compreendida como conhecimento conceitual e como
metodologia de aprendizagem que favorece o protagonismo discente e docente no interior do ambiente escolar.
Do reconhecimento e valorização das diversidades: Este princípio se refere ao enfrentamento dos preconceitos e das
discriminações, garantindo que diferenças não sejam transformadas em desigualdades. O princípio jurídico de igualdade de direitos do indivíduo
deve ser complementado com o princípio cultural do direito à diferença de grupos e coletividades. Dessa forma, igualdade e diferença são
valores indissociáveis que podem impulsionar a equidade social.
Da educação para a mudança e a transformação social: Os Direitos Humanos são frutos de processos sociais historicamente
contextualizados que marcam a luta pela não violação da dignidade humana e pela busca da transformação da realidade social. Cabe à educação
o papel de viabilizar a (re) significação de experiências pessoais e/ou coletivas dos estudantes, o questionamento e a superação das situações de
opressão dos sujeitos e grupos sociais. Trata-se de um processo de conscientização no qual os sujeitos conquistam a capacidade de compreender
e transformar a realidade.
Do conhecimento na perspectiva interdisciplinar e transversal: Os Direitos Humanos devem ser compreendidos mediante a
integração dos diferentes componentes curriculares, perpassando diferentes áreas de conhecimento, caracterizando- os como interdisciplinares e
transversais.
Da sustentabilidade: A perspectiva de interação dos diversos sistemas vivos mediante a cooperação e a integração social e planetária
implica em responsabilidades individuais e coletivas. Cada país tem direito a um desenvolvimento de maneira sustentável que leve em
consideração a diversidade dos modos de vida e o respeito integral aos Direitos Humanos.
Já quando consideramos como imperativo o trabalho com as questões ligadas à Política para Mulheres, temos que ainda em 2004, a
sociedade brasileira vem desenvolvendo a elaboração de um Plano Estadual de Políticas para Mulheres consistente e
480

factível, visando à igualdade de direitos e de oportunidades para todas as pessoas. As reivindicações apresentadas nas três Conferências de
Políticas para Mulheres – realizadas em 2004, 2007 e 2011 -, respectivamente, constituem o clamor das mulheres por políticas públicas que
visem à participação social, política, democrática e igualitária de mulheres e homens.
A proposta de abordagem sobre essa temática pelo componente curricular de História, é necessário destacar a importância de
reconstrução de um espaço público que inclua as mulheres, de forma emancipatória, solidária e igualitária na vida política, com objetivo de
estimular o exercício de uma nova cidadania. Para tanto, inicialmente discorreu-se sobre o conceito e evolução da cidadania, um dos
fundamentos do Estado Democrático de Direito, destacando que a mesma é composta por os direitos civis, políticos e sociais. Posteriormente, foi
abordado as bases históricas que geraram a exclusão das mulheres da participação política, as conquistas femininas na vida política e
consequentemente na aquisição de sua cidadania.
Por fim, foi analisado o histórico da participação feminina no Brasil, destacando que embora a inserção feminina já esteja prevista
constitucionalmente, a exclusão das mulheres do espaço público por séculos fez com que a possibilidade de votar e ser votada não se traduzisse
em uma participação política significativa delas nos Poderes, embora já se tenha avançado muito. Para ao fim concluir que a criação desta nova
cidadania participativa e solidária, em que todos os cidadãos em conjunto discutam os rumos de seu país e da sociedade que almejam, passa por
uma participação efetiva feminina, capaz de tornar o poder mais humanitário, e garantir a efetivação dos princípios constitucionais da dignidade
da pessoa humana e da cidadania, além da concretização de seus objetivos, quais sejam, de construir uma sociedade livre, justa e solidária.
A metodologia a ser utilizada no componente curricular de História prevê a apresentação dos conteúdos de forma a estabelecer relações
entre os mesmos e não os abordar de maneira rígida e engessada. A vida humana é o centro de todos os saberes e conhecimentos trabalhados na
disciplina de História, onde basta estar vivo para fazer história e é, portanto, por meio do trabalho que produzimos nossa existência; ao produzi-la
sob determinadas condições materiais de existência, estabelecemos relações sociais e de poder, ou seja, fazemos história.
481

O quadro de conteúdos apresentado nesta PPC, organiza os conteúdos a serem trabalhados ao longo dos anos iniciais do ensino
fundamental de forma articulada e se organiza em torno da vida, do trabalho, da sociedade e da história para organizar o processo de ensino e de
aprendizagem, ampliando os conhecimentos de forma gradativa e partindo dos saberes de menor complexidade para os de maior complexidade,
de acordo com o nível de domínio que os alunos adquirem ao longo dos anos escolares.
Os conteúdos trabalhados no componente curricular de História devem possibilitar a compreensão de como os homens vivem; como
produzem e se reproduzem e como, por meio do trabalho, estabelecem relações com a natureza e com os demais homens; como transformam e
são transformados nas relações sociais de produção; e como, por meio do trabalho e dessas relações transformam o meio e a si mesmos,
estabelecem relações sociais, políticas e econômicas, organizam e reorganizam o espaço e estabelecem limites, fronteiras e lutam pela
sobrevivência.
Tanto o Currículo da AMOP (2019) quanto o Referencial Curricular do Paraná (2018) defendem a necessidade de articulação entre os anos
iniciais do Ensino Fundamental com a Educação Infantil, estimulando a comunicação e a troca de experiências e também os materiais
pedagógicos utilizados em cada uma destas etapas da Educação Básica. Essa articulação entre os dois campos, oportuniza a articulação do
trabalho pedagógico com significado, ampliando e aprofundando de forma gradativa os objetivos explorados com base nas experiências vividas,
integrando com as outras áreas do conhecimento e com diferentes linguagens. Essa organização pedagógica estimula novas leituras, relações e os
conhecimentos se tornam significativos dentro do contexto social, dentro e fora da escola, principalmente no que se refere ao processo de
transição que será abordado de forma mais detalhada na sequência desta PPC.
Para que a construção do conhecimento do componente curricular de História seja efetivada com autonomia e eficiência, alguns
encaminhamentos e possibilidades pedagógicas podem ser desenvolvidas nas turmas de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que estão à seguir
elencadas:
482

✓ Centro de Memória, casa da cultura ou museu: Podem ser propostas visitas a diversos locais onde os fatos e os acontecimentos
históricos estão preservados, sendo que a observação permitirá aos alunos a aproximação da teoria estudada em sala de aula com a realidade
observada. Pode ser articulado com fontes históricas como: documentos, imagens, histórias orais com pioneiros da cidade e da região,
documentários, com o objetivo de resgatar a história por meio do conhecimento da realidade e das relações estabelecidas entre os homens e a
natureza.
✓ Calendário e Linha do Tempo: compreender os conceitos históricos pelo uso do calendário como sistema de controle e objeto social. O
trabalho com a linha do tempo promoverá um trabalho interdisciplinar com a Matemática e com a Língua Portuguesa, buscando entender como
podemos investigar o passado. O trabalho com o calendário e com a linha do tempo deve prever a identificação de diversas fontes históricas
como: memórias, fotos, filmes, objetos e documentos.
✓ Fontes e documentos históricos: a pesquisa nestas fontes são essenciais para a produção do conhecimento histórico, visto que elas são
produto de uma necessidade humana e como tal cumprem uma função social que não se diferencia, como valor, dos demais objetos que o homem
produz para sua sobrevivência. A análise dos documentos possibilita ir além da análise do conteúdo interno, mas que este faz parte de um
processo histórico que o constituiu em dado momento histórico. Um documento é acima de tudo um material empírico, sendo a representação de
um dado real e também resultado do trabalho humano. Ao se analisar diferentes tipos de documentos é necessário compreender que estes não são
um espelho fiel da realidade, mas que pode ser visto com testemunho, representação e exemplo dos fatos e conteúdos históricos. O trabalho
pedagógico e o encaminhamento metodológico da disciplina podes ser feito à partir de diversas fontes primárias como: Utensílios, mobiliários,
roupas, ornamentos (pessoais e coletivos), armas, símbolos, instrumentos de trabalho, construções (templos, casas, sepulturas), esculturas,
moedas, restos (de pessoas ou animais mortos), ruínas e nomes de lugar (toponímia), documentos jurídicos (constituições, códigos de lei,
decretos), sentenças, testamentos, inventários, discursos escritos, cartas, livros de contabilidade, livros de história, autobiografias, diários,
biografias, crônicas, poemas, novelas, romances, lendas, mitos, textos de imprensa, censos, estatísticas, mapas, gráficos e registros paroquiais,
pinturas, caricaturas, fotografias, gravuras, filmes, vídeos e programas de televisão, entrevistas, gravações
483

(de entrevistas, por exemplo), lendas contadas ou registradas de relato de viva-voz, programas de rádio, dentre outras.
A partir desses exemplos de metodologias que podem ser utilizadas nas atividades em sala de aula e de toda exposição feita
anteriormente, acreditamos ser possível desenvolver nos alunos o conhecimento histórico, o qual implica que eles compreendam que a realidade
social é mutável. Esta Proposta Pedagógica Curricular – PPC define que estudar história é estabelecer um diálogo entre o passado e o presente.
Para tanto, não existe uma fórmula única para representar o passado e que garante que este possa ser reconstituído exatamente como era.
Também considera que não podemos fazer um texto ou dar uma aula de história baseados apenas na concepção atual que temos de história,
de presente e de passado. As aulas de história podem ser muito dinâmicas e inovadoras mesmo quando se utiliza apenas giz, professor e aluno.
Não basta usar de meios novos, metodologias inovadoras se a própria concepção de História não for repensada, afinal, o ensino e o recorte da
história que o professor faz tem caráter e opção política.
A presente Proposta Pedagógica Curricular defende a articulação dos conteúdos do componente curricular de História com os
encaminhamentos metodológicos, a avaliação e os objetivos de cada unidade de ensino, buscando a qualidade do processo de ensino e de
aprendizagem através da articulação dos encaminhamentos realizados durante as aulas. Os conteúdos de História são trabalhados de acordo
com a previsão legal da LDB 9394/96, da BNCC (2017), do Referencial Curricular do Paraná (2018) e da Proposta Curricular da AMOP (2019),
considerando finalmente os pressupostos apresentados no PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá (2020).
É necessário nesta PPC, destacar a importância do estudo da História levando em consideração a História Regional e Local, onde o
processo de colonização do estado e da região não deve ser visto e entendido de forma linear, sem contradições, sem conflitos. Nesse contexto, o
objeto de estudo é a constituição do município é a versão oficial dos pioneiros, das empresas colonizadoras, buscando o reforço de imagens e de
discursos produzidos para a preservação de determinados aspectos ligados à formação econômica, social e política da região e do estado.
484

A História Regional e local precisa superar a abordagem oficial da história, cujo saber possibilita romper com os limites hegemônicos,
alerta para o risco de apenas se inverter a história, deixando de lado as relações sociais e as relações estabelecidas entre as classes sociais. O
ensino de História em âmbito local ou regional, deve dar conta das contradições que movem a sociedade, compreendendo a dialética dos mesmos
sem sobrepor um interesse em detrimento de outro, deixando de lado interpretações fantasiosas. Partindo dessa forma de estudo, fica evidente
que a história local e regional está articulada a história de contextos mais amplos.
Esta PPC organizada de forma articulada e contextualizada, se organiza em torno de métodos e práticas que busquem a formação de
sujeitos que interferem de forma ativa e positiva na história e nas consequências que os fatos históricos. Essa realidade do entorno da escola deve
levar à flexibilização dos conteúdos e também a sua adaptação dos mesmos de acordo com a realidade observada em sala de aula. As adaptações
que se fazem necessárias consideram o nível de conhecimento dos alunos, a possibilidade de acesso ao acervo histórico disponível, no uso de
estratégias de ensino que estão à disposição dos professores, os recursos tecnológicos que estão disponíveis na escola e na comunidade local, as
modalidades de ensino que estão presentes na escola: EJA Fase I, Classe Especial e Sala de Recursos, dentre outras especificidades pedagógicas
e metodológicas.
A flexibilização dos conteúdos e das metodologias deverão estar ao serviço dos interesses educativos e da compreensão dos conceitos
históricos de uma forma geral, sendo que o professor, de acordo com as avaliações realizadas e do diagnóstico do processo de aprendizagem
observado durante o período letivo. As atividades flexibilizadas são essenciais para que os procedimentos metodológicos sejam implementados e
os resultados pedagógicos do processo de ensino e de aprendizagem possam ser sentidos e percebidos de forma clara e evidente.
A realização das adaptações e das flexibilizações dos conteúdos, dos objetivos de aprendizagem, das propostas de ensino e de
aprendizagem podem ocorrer em todos os anos iniciais do Ensino Fundamental e nas diferentes etapas de formação dos estudantes. A previsão
legal de adaptação e de flexibilização possibilita a atuação efetiva dos professores dentro do processo de ensino e de aprendizagem,
instrumentalizando todos os envolvidos no processo educativo e buscando compreender o processo
485

histórico que originou as atividades humanas que são vivenciadas nos dias atuais.
Esta PPC também se articula com diversos desafios contemporâneos, tanto de forma direta em seu desenvolvimento como também de
forma interdisciplinar, envolvendo outros componentes curriculares previstos no PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá. Os desafios
contemporâneos que serão objeto de estudo e de trabalho pedagógico são os abaixo listados, sendo que em cada um deles, se propõe algum
direcionamento, não o único nem organizado de forma estanque, mas que pode ser modificado e ampliado de acordo com as características dos
alunos e dos anos do ensino fundamental em que forem abordados. As propostas de encaminhamento valem para os cinco anos iniciais do Ensino
Fundamental e deverá estar articulado em conjunto com os demais conteúdos do componente curricular de História.
Os desafios contemporâneos que estão previstos nesta PPC são os seguintes:
• Direito da criança / adolescente
Esse desafio contemporâneo perpassa todas as disciplinas do currículo escolar e deve ser trabalhado desde o 1º ao 5º ano
do ensino fundamental e podem ser trabalhadas de diversas formas, por meio de filmes, de materiais lúdicos e de conversação sobre a legislação
que permeia esse desafio contemporâneo. As atividades lúdicas, brincadeiras também podem ser consideradas, além é claro do trabalho
interdisciplinar, envolvendo desde o registro escrito e a leitura em Língua Portuguesa, quanto nas outras disciplinas as situações especificas de
estudo deste conteúdo.
• Direitos Humanos
Os direitos humanos, que surgiram à partir de lutas de classes e de diversas situações onde os direitos não foram
respeitados, quer seja de índios, negros, mulheres e demais categorias, é um conteúdo extremamente pertinente ao estudo da disciplina de
História, visto que pode ser explorada além dos direitos, as suas origens e a contextualização histórica que demandou determinadas leis e
posturas na sociedade atual. As atividades que serão desenvolvidas podem ter como base a pesquisa em diferentes fontes, as leituras
diferenciadas, as atividades lúdicas, o estudo de charges e de tirinhas que discutem o tema de forma direta ou indireta. Todas essas atividades
podem ser desenvolvidas em todo o decorrer do ano letivo e também em datas específicas, conforme definição do planejamento anual da
disciplina de História.
486

• Relações étnico-raciais, ensino de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena


Esse desafio contemporâneo é além de desafiador, é o fio condutor de todo o estudo da constituição histórica do povo
brasileiro, visto que diversos povos vieram ao Brasil e essa mistura de raças e de povos é que constitui a riqueza cultural do povo brasileiro.
Vários são os assuntos que podem ser utilizados para a exploração da temática como a formação das raças que compõe o povo brasileiro, a
nações que vieram ao Brasil para a sua colonização, as línguas e os costumes dos povos que povoaram o Brasil em diversas épocas, as
contribuições culturais que as culturas afro-brasileiro, africana e indígena trouxeram durante a história dos pais, as condições de vida e os
direitos dos índios no Brasil atual. Podem ser propostas, dentro das possibilidades, visitas em locais diferentes como museus, casa de cultura e
também aldeias indígenas.
• Educação ambiental
A educação ambiental, apesar de ser um conteúdo e um desafio contemporâneo ligado diretamente à disciplina de Ciências, deve ser
explorada na História sobre o viés de investigação de como era o ambiente antes e depois dos processos de colonização e de urbanização,
analisando as mudanças ocorridas pela ação humana em diferentes ambientes, rurais e urbanos. Os problemas modernos ligados à questão
da destinação correta do lixo e do saneamento básico podem ser abordados e comparados com as formas de destino do lixo nos tempos da
colonização. Textos, desenhos, imagens e outros materiais podem ser utilizados para o trabalho com essa temática, além da proposta de
desenvolvimento de projetos interdisciplinares envolvendo as demais disciplinas do currículo escolar. Na História é possível demonstrar os
períodos em que a expansão territorial e urbana foi muito evidente no Brasil e na região e promover a análise das consequências desta
expansão sem o devido planejamento, chegando a atingir diretamente as condições de sustentabilidade no planeta. O consumismo é uma
temática que também pode ser explorada para o trabalho com esse desafio contemporâneo.
• Estatuto do Idoso
O envelhecimento da população, as formas de organização social da sociedade atual são possíveis abordagens que podem ser dadas à
essa temática. Entrevistas e conversas com as pessoas mais velhas da comunidade são possíveis
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encaminhamentos que podem atender o estudo do estatuto do idoso. As reflexões devem partir à partir de questões desafiadoras e de
documentários e filmes em que os idosos aparecem e são protagonistas. Pode se propor uma visita à um asilo ou casa de repouso, de
acordo com a turma, e depois explorar as vivências realizadas no local. Os registros escritos e os relatos orais são formas de verificação do
conteúdo trabalhado. Os dados do IBGE referente ao número de idosos no município e também no estado do Paraná são dados importantes que
podem ser explorados tanto na disciplina de História como também em matemática onde se produzem gráficos e tabelas com os dados
levantados junto aos cadernos estatísticos oficiais.
• Prevenção ao uso de drogas
Nessa temática de desafio contemporâneo da disciplina de História podem ser abordados os hábitos de consumo de cigarro e
fumo e também de bebidas alcoólicas que eram tradicionais a algum tempo atrás e promover a comparação com os hábitos atuais no que se
refere ao uso de drogas lícitas e ilícitas. O estudo pode ser promovido pela análise de propagandas de televisão e impressa, especialmente nos
anos 60 e 70 onde o consumo do cigarro era estimulado como forma de afirmação social dos jovens. Em paralelo podem ser analisadas
imagens que estão impressas nas carteiras de cigarro nos dias atuais, demonstrando os grandes problemas de saúde que são causados pelo
cigarro. Na disciplina de História, pode ser explorado ainda a influência social do tráfico de drogas na sociedade atual, promovendo exclusão,
violência de toda ordem e também problemas de saúde. Atividades que liguem a conscientização do álcool e trânsito podem ser exploradas na
disciplina de História e também nas demais disciplinas, fazendo o uso de propagandas e de campanhas publicitárias, enfocando nesse trabalho
a Língua Portuguesa.
• Educação fiscal/ educação tributária
Esse desafio contemporâneo na disciplina de História deve ser organizado de forma interdisciplinar e para que as atividades sejam reais,
pode ser agendada uma visita com determinadas turmas ao setor de tributos do município para levantamento de dados e de informações, que
depois de serem levantadas, podem ser sistematizadas e organizadas de forma a serem compreendidas. As atividades podem prever a
análise de notas fiscais solicitadas no comércio local e identificar as
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formas de tributação utilizada. Atividades lúdicas e teatrais que envolvem programas de instituições financeiras e parceiras como o
Sicredi podem também ser um excelente recurso didático para a exploração desse tema tão importante para a sociedade atual, visto que a
arrecadação de impostos financia a execução das políticas públicas como saúde e educação.
• Gênero e diversidade sexual
A atividade com a questão de gênero e de diversidade sexual pode ser aliada ao trabalho como outro desafio contemporâneo que são as
Relações étnico-raciais, ensino de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena, buscando a análise de como foi formada a população
brasileira e mundial. Nessa temática pode ainda ser explorada as formas de organização dos núcleos familiares, os arranjos familiares que são
possíveis na sociedade atual, além de promover a comparação com alguns anos atrás, pesquisando hábitos e costumes dos povos. Essa atividade
pode ser desenvolvida através de diversos tipos de gêneros textuais e de recursos midiáticos como filmes, desenhos, animações dentre outros
recursos pedagógicos. Por ser ainda considerado uma espécie de tabu na sociedade atual e também nas escolas e currículos escolares, esse
desafio contemporâneo deve ser abordado com cautela e com cuidado, respeitando acima de tudo o interesse e a curiosidade dos alunos como
motivação de trabalho com a temática.
• Combate à violência e Bullying
O combate da violência e do Bullying é um assunto que deve permear todas as disciplinas do currículo escolar e ser explorado de
diferentes formas pela escola e também pelos professores em sala de aula. Palestras, atividades lúdicas, estudos de textos diversos, músicas e
filmes podem ser usados como impulsionadores do conteúdo junto aos alunos. É preciso que sejam observadas as atitudes dos alunos e
assim, se forem identificadas situações de violência e de Bullying dentro do ambiente escolar, devem ser tomadas as devidas providências e
os encaminhamentos necessárias. Reportagens e notícias sobre o tema também podem ser usadas à partir do 4º ano e serem aproveitadas na
Língua Portuguesa para a exploração das especificidades da língua e da linguagem. As histórias em quadrinhos também são recursos
possíveis de serem usados dentro da exploração deste desafio contemporâneo, atuando em conjunto com as demais disciplinas do currículo
escolar.
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• Educação para o trânsito


O desafio contemporâneo que trata da educação para o trânsito pode ser explorado aliado ao estudo das mudanças da paisagem dos
espaços urbanos e também a partir dos modos de vida moderna que existem nas cidades e também no campo nos dias atuais. O viés do
trabalho para a educação para o trânsito deve considerar o papel do pedestre no trânsito sendo que no 5º ano é desenvolvido um projeto
específico de educação para o trânsito em parceria com o Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Paraná. Atividades práticas e
palestras com agentes de trânsito e polícia podem ser desenvolvidas na escola para trabalhar o assunto. A importância da educação para o
trânsito, os dados sobre os acidentes de trânsito são dados que podem ser analisados em outras disciplinas e promover a reflexão sobre a
importância do trânsito na vida moderna. Não se concebe o processo de desenvolvimento atual sem o trânsito e por esse motivo deve ser
trabalhado a educação com vistas à melhoria das condições de tráfego e também para a diminuição de acidentes de trânsito, já que a grande
maioria dos alunos no futuro ocuparão espaços importantes dentro do trânsito.
• Inclusão social
A temática da inclusão social deve ser trabalhada ao se explorar os conteúdos de classes que formam a sociedade atual, as mudanças
ocorridas no ambiente social nos últimos anos e também formas de inclusão social das pessoas por meio do trabalho, do acesso aos benefícios
sociais e também pelo acesso à educação e formação adequada. O tema deverá ser desenvolvido de forma interdisciplinar, promovendo
atividades que destaquem a importância do tema na vida dos alunos e também com relação aos conteúdos desenvolvidos na disciplina de
História.
• Símbolos Nacionais
Os símbolos nacionais (bandeira, hinos, brasões, dentre outros), que são objetos de estudo específico na área de História e de
Geografia e nesse sentido, já se constituem objetos de estudo da disciplina. Como desafio contemporâneo pode ser proposto uma
valorização das atividades ligadas à nacionalidade e ao patriotismo que é percebido apenas em situações
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estanques como datas comemorativas, atos cívicos e também quando o país está envolvido em situações de disputas esportivas. Os símbolos
nacionais não se referem apenas ao Brasil, mas também ao Estado do Paraná e ao Município de Lindoeste. Esses deverão ser abordados ao longo
do ensino fundamental e tratados em conjunto com outras disciplinas do currículo escolar. As mudanças ocorridas nos símbolos nacionais, o
significado de cada uma ao longo do tempo pode ser explorado com o auxílio do recurso da linha do tempo. Estabelecer relações entre os
significados e os significantes de cada símbolo além dos seus usos em situações reais podem ser objetos de estudo desse desafio
contemporâneo.
• Exibição de filmes de produção nacional
Os filmes de produção nacional podem ser excelentes objetos de estudo para o ensino de História, principalmente no que se refere ao
retrato das mudanças ocorridas ao longo da história. Diversos filmes retratam os cenários que eram constituídos no Brasil no período da
colonização e promovem comparações entre o antes e o depois. Podem ser explorados nestes filmes as construções, os meios de transporte
e também as vestimentas das pessoas ao longo da história. A escolha e a preferência por filmes de produção nacional e que retratam a
realidade vivenciada pelos brasileiros ao longo do tempo deve ser considerada ao fazer a seleção de materiais audiovisuais para a exploração
de conteúdos históricos. As atividades com filmes podem ser desenvolvidas por meio de atividades interdisciplinares com as demais
disciplinas do currículo escolar, sendo que se pode ousar a promover pequenas produções de filmes ligados aos conteúdos históricos do
município e do estado em que vivemos.
• Educação alimentar
A educação alimentar pode ser trabalhada na disciplina de história fazendo a comparação dos hábitos alimentares dos povos
primitivos, dos povos indígenas e também das heranças culinárias herdadas dos povos que formaram a população brasileira e paranaense.
Pesquisas realizadas com os pais e os avós dos alunos podem ser desenvolvidas e à partir dessa pesquisa estabelecer uma comparação com os
dias atuais. Entram nesse estudo da educação alimentar o processo de industrialização e de transformação dos alimentos, que atualmente são
consumidos processados em razão dos hábitos
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modernos da sociedade atual. Podem ser promovidas atividades integrando a disciplina de ciências para a elaboração de cartazes e
tabelas, que podem ser analisadas em outras disciplinas como a Matemática e a Língua Portuguesa.
• Segurança e saúde
As atividades desenvolvidas a partir desse desafio contemporâneo estão ligadas aos diversos componentes curriculares do currículo
escolar e podem ser desenvolvidas de forma interdisciplinar. Na questão da saúde podem ser feitas pesquisas sobre as principais doenças que
acometiam as pessoas no início do século XX e as que atualmente estão influenciando nos níveis de saúde da população. Estes dados
podem ser sistematizados em cartazes e apresentações orais, promovendo a oralidade e a apresentação do tema estimulando a leitura e as
diversas formas de produção escrita. A segurança também pode ser explorada através de pesquisas em diversas fontes e sistematizadas em
diversas formas como tabelas, relatórios e resumos. As atividades desenvolvidas em sala de aula podem ser expostas para comunidade
escolar e promover o diálogo e o debate entre turmas e entre a comunidade escolar. A polícia militar pode ser convidada para conversas e
palestras com os alunos assim como os diversos profissionais da área da saúde podem participar em momentos específicos para tratar
de assuntos e temas específicos.
• Liberdade de Consciência e crença
Esse tema permeia de forma mais direta disciplina de Ensino Religioso, mas também pode ser explorado pela disciplina de História
especialmente pelo fato de que muitos fatos históricos tiveram a religião como motivação. Atualmente ainda existem guerras que são
desenvolvidas em razão das práticas religiosas e das intransigências destas práticas em situações de convívio social. As atividades que podem ser
desenvolvidas na disciplina de História devem promover as atividades interdisciplinares e exigem que sejam feitas análises sobre a importância
da liberdade e também das crenças ao longo da história. Outras disciplinas podem atuar em conjunto para o desenvolvimento desse desafio
contemporâneo e promover um amplo diálogo de conscientização e orientação sobre as diversas vertentes de crenças e da importância da
liberdade para o exercício pleno da cidadania.
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• Prevenção a gravidez na adolescência /Sexualidade


Esse desafio contemporâneo, apesar de mais ligado à disciplina de Ciências, deve ser trabalhado na História considerando os números
de casos de adolescentes grávidas, o resultado destas gravidez em termos de formação acadêmica visto que muitas meninas acabam deixando
a escola quando engravidam, a constituição dos grupos familiares que é um conteúdo explorado logo no primeiro ano do ensino fundamental,
os novos arranjos familiares que surgem em razão de gravidez não planejadas, bem como deve ser explorada a questão da marginalização
da sexualidade, onde grupos se formam para a exploração do sexo tanto para homens quanto para mulheres. Na questão da sexualidade, pode
ser explorado a questão de tráfico humano de pessoas para serem aliciadas ao mercado do sexo em diversos países do mundo, bem
como podem ser usadas as campanhas publicitárias que foram criadas por diversos órgãos brasileiros para que o turismo sexual deixasse de ser
um atrativo para estrangeiros virem ao Brasil. São vária abordagens que podem ser realizadas à partir desse desafio contemporâneo e que devem
ser dosadas e planejadas de acordo com o nível de desenvolvimento da turma que se está trabalhando o tema, sendo possível sua aplicação
desde o início do ensino fundamental.
• História do Paraná
O estudo da História do Paraná, importante conteúdo explorado na disciplina de História à partir do 3º ano do ensino fundamental, deve
ser feito à partir de relatos e de vivências, de visitas e de atividades diversificadas que promovam a fixação dos conteúdos trabalhados.
Documentários, visitas a diversos locais históricos além da exibição de filmes (principalmente de origem nacional) são formas de trabalho da
História Paranaense. O trabalho interdisciplinar deve ser motivado para que a compreensão seja feita de forma efetiva e ativa, estabelecendo
relações com fatos do passado e do presente, com vistas à compreensão de como se deu a colonização e o desenvolvimento do estado do
Paraná. Neste desafio contemporâneo pode ser integrado o estudo dos símbolos estaduais e também outros temas importantes que podem ser
agregados ao estudo, promovendo a formação mais integral e completa em razão das análises que podem ser possíveis de ser estabelecidas.
• Primeiros Socorros
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A importância do trabalho com esse desafio contemporâneo em todas as disciplinas do Ensino Fundamental e também na disciplina de
História está ligada principalmente ao fato de que nos tempos modernos, as pessoas e até mesmo os alunos, estão frequentemente expostos aos
diversos perigos como trânsito, violência dentre outros. Ao se trabalhar com o tema deve-se atentar para a necessidade de trabalhar além da
teoria, também a prática. Podem ser usados diversos recursos didáticos para a apresentação da temática como desenhos, filmes, tirinhas, histórias
em quadrinhos e também por meio de folders explicativos que circulam na sociedade e orientam sobre as ações que devem ser tomadas em casos
de perigo e do acionamento dos primeiros socorros. A atualização dos professores, da equipe da escola e também dos alunos de forma geral
sobre técnicas e atitudes a serem tomadas quando ocorrerem as situações que necessitem socorro imediato podem ser promovidas através de
cursos, palestras e treinamentos dados pelo Corpo de Bombeiros e outros órgãos.
Em se tratando do processo de transição da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental e do 5º para o 6º ano (anos iniciais e
anos finais do Ensino Fundamental), é necessário que sejam pensadas estratégias que façam com que esses processos de transição aconteçam sem
muitas rupturas e sem traumas. Na chegada dos alunos oriundos do Centro Municipal de Educação Infantil, atividades diferenciadas e lúdicas
podem compor as atividades que serão desenvolvidas pelas disciplinas do currículo escolar e de forma mais específica na disciplina de História.
Fazer com que as crianças façam uso da oralidade para contar quem são, de onde vieram, como chegam à escola, com quem moram e outros
tantos questionamentos podem promover a aproximação dos alunos entre si e também com o professor. Brincadeiras e jogos também são
excelentes recursos para o período de adaptação dos alunos no novo ambiente escolar.
Já na questão do processo de transição dos anos iniciais do Ensino Fundamental (5º ano) para os anos finais do Ensino Fundamental (6º
ano), os alunos já possuem um amadurecimento maior e podem entender e compreender melhor os processos de mudança e de adaptação que
são necessários, em especial nessa fase de troca de rede de ensino, onde cada rede possui a sua forma própria de articular os conteúdos, com
métodos e procedimentos específicos em todas as disciplinas escolares.
494

A adaptação e o plano de transição do 5º para o 6º ano será um tanto quanto individualizada e pode ser estimulada pela escola e pelos
professores no tocante ao desenvolvimento de atividades em conjunto pelas duas redes, na participação dos alunos do 5 º ano em práticas
avaliativas distintas dos demais alunos da rede municipal (Prova Paraná e Prova Brasil), dentre outras atividades que podem ir sendo
desenvolvidas ao longo do ano letivo, evitando assim a ruptura do processo de ensino e de aprendizagem dos alunos, uma vez que em muitas
situações, acontecem casos de reprovação à partir do 6º ano em razão dessa mudança de condições e das situações ligadas diretamente ao
processo de ensino e de aprendizagem.
Do 5º para o 6º ano podem ser desenvolvidas atividades em comum entre as duas redes de ensino, sendo que a participação dos alunos
conjuntamente em atividades lúdicas, culturais e esportivas fará a aproximação das duas turmas e promoverá a diminuição dos eventos
promotores de dificuldade entre os alunos. Conhecer as disciplinas, os professores e o processo de avaliação a que serão apresentados, a nova
forma de organização do tempo escolar com aulas de 50 minutos, também é uma forma de minimizar os efeitos desse processo de transição entre
os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Em se tratando do processo de transição entre os anos iniciais do Ensino Fundamental, é importante não apenas considerar que a transição
deva ocorrer apenas entre as etapas da Educação Básica, mas deve levar em consideração o processo de transição entre os anos dentro da própria
instituição de ensino. Nesse sentido, a Escola Municipal Visconde de Mauá possui previsão no PPP - Projeto Político Pedagógico da
implementação de um processo de transição continuado tanto entre as etapas de ensino como também entre os anos iniciais do Ensino
Fundamental.
O processo de transição desenvolvido de forma continuada deve ser previsto não apenas no Componente Curricular de História, mas em
todos os demais componentes curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamental, fazendo com que a transição possa ocorrer de forma prática
e concreta. Tendo como foco essa preocupação pedagógica, esta PPC do Componente Curricular de História apresenta orientações e
encaminhamentos didáticos que possibilitam a organização do processo de transição entre os anos e as turmas dentro do Ensino Fundamental.
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No processo de transição entre o 1º e o 2º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de História devem ser considerados
registros constantes nas fichas de acompanhamento do ano anterior dos alunos, além do relatório final e conclusivo elaborado pelo professor
regente do 1º ano, onde os apontamentos de dificuldades e potencialidades podem ser o ponto de partida para as intervenções a serem
desenvolvidas à partir do 2º ano do Ensino Fundamental. Dentre as diversas possibilidades de trabalho com o componente curricular de História,
podemos destacar a integração entre os alunos e professores, promovendo a integração dos alunos com apresentações de conteúdos dos alunos do
segundo ano para o primeiro através da exploração da oralidade, através de visitas dos alunos do primeiro ano na sala do segundo ano e assim
por diante. As atividades lúdicas e brincadeiras também são uma boa estratégia de integração entre os dois anos iniciais do Ensino Fundamental.
Na transição entre o 2º e o 3º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de História, considerando já o nível de letramento que
os alunos já possuem e as possibilidades de desenvolvimento de aulas com a exploração da oralidade, os alunos dos dois anos podem ser
integrados ao longo do ano letivo, especialmente no último trimestre letivo, assegurando que atividades de intercâmbio aconteçam de forma
rotineira, onde os alunos do terceiro ano podem apresentar suas atividades aos menores, garantindo maior confiança e segurança aos alunos que
irão passar pelo processo de transição entre as duas turmas. Outra situação importante nessa questão, é a preocupação do professor regente da
disciplina de História em buscar nos relatórios da turma e também nas fichas de acompanhamento individual dos alunos o progresso ou as
dificuldades que os mesmos encontraram no ano anterior, visando dessa forma estabelecer estratégias para que as dificuldades nas aulas de
História possam ser sanadas ao longo do ano letivo.
Na transição entre o 3º e o 4º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de História, é importante que o regente da disciplina
de História tenha conhecimento da turma antes do início das aulas através do relatório do ano anterior e também através das fichas de
acompanhamento preenchidas durante o 3º ano. Além desse levantamento por parte do professor regente, é importante que durante o ano letivo
sejam pensadas aulas que aproximem as duas turmas, integrando conteúdos e metodologias que possam agregar conhecimentos ao longo do
ano letivo. Atividades onde os alunos do terceiro ano acompanhem aulas do
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quarto ano, aulas com dinâmicas diferenciadas e metodologias lúdicas podem ser utilizadas nas apresentações dos conteúdos entre as duas
turmas. Entrevistas entre professores e dos alunos para com os professores, além de visitas dos alunos do terceiro ano na turma de quarto ano
também são uma boa estratégia de integrar as duas turmas e possibilitar um processo de transição tranquilo e sem muitas rupturas.
Já quando se trata do processo de transição entre o 4º e o 5º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de História é preciso
considerar que, de acordo com a distribuição de aulas que ocorre na escola, na maioria dos anos letivos, o mesmo professor do quarto ano na
disciplina de História é também professor de História no quinto ano. Essa situação possibilita uma continuidade do trabalho didático e
metodológico na disciplina de História, facilitando para os alunos a questão da continuidade dos estudos, do conhecimento da metodologia
utilizada pelo professor regente, além de outras situações que beneficiam o processo de ensino e de aprendizagem de forma geral. Dessa forma,
as atividades a serem desenvolvidas dentro do processo de transição entre o 4º e o 5º ano devem considerar acima de tudo, os processos
avaliativos que os alunos irão passar no último ano do Ensino Fundamental, as mudanças que acontecem em nível de desenvolvimento dos
alunos, as mudanças de comportamento e outras tantas transformações que começam a ser percebidas nessa fase escolar. Atividades coletivas,
projetos desenvolvidos de forma interdisciplinar também são uma boa alternativa para serem usados na abordagem dos conteúdos de História,
promovendo um conhecimento amplo e integrado, especialmente os que são do círculo de interesse familiar, escolar e local.

8.5.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA


A avaliação do componente curricular de História se caracteriza pela busca de metodologias significativas para o processo de compreensão
do mundo do trabalho e de suas implicações nas formas de organização e do exercício do poder. Nesse sentido, é necessário avaliar a capacidade
de entendimento dos alunos a respeito das questões discutidas, a sua capacidade de pesquisa e da busca de elementos argumentativos, a
capacidade de organização e de trabalho em grupo, o respeito e a compreensão dos
497

fatores que imprimem aos seres humanos as condições adversas à vida e a possibilidade de proposição e de articulação de ações que promovam
as transformações sociais com e nos vários grupos a que pertençam.
Para o desenvolvimento da avaliação do componente curricular de História poderão ser seguidos alguns critérios, onde em cada elemento
histórico deverá ser observado um determinado indicador que demonstre a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos. Esses indicadores
podem ser utilizados em todos os anos do ensino fundamental e ajudam a organizar o processo avaliativo e a atribuição de valor para esse
componente curricular, quer seja na elaboração de relatórios, quer seja através da atribuição de conceitos e notas. Os critérios e indicadores são
os seguintes:
CRONOLOGIA: tem intuito de que o aluno seja capaz de estabelecer sequência de datas e períodos, determinar sequência de objetos e de
imagens e relacionar acontecimentos com uma cronologia. O aluno deverá Identificar e compreender os limites históricos, como antes de Cristo
e depois de Cristo, geração, década e século.
FONTES E DOCUMENTOS: os alunos devem ser capazes de compreender os diferentes tipos de documentos que o historiador utiliza,
além de distinguir as fontes primárias das secundárias. Devem demonstrar um alto nível de consciência na análise crítica das fontes históricas e
dos documentos.
LINGUAGEM E CONCEITOS HISTÓRICOS: devem compreender o significado de determinadas palavras num contexto histórico,
apropriando-se de conceitos históricos e empregando-os na análise das diferentes relações sociais e contextos.
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS: devem ter condições de estabelecer comparações entre elementos do passado e presente,
identificando as mudanças, permanências e as relações que permeiam a organização social em diferentes contextos históricos, compreendendo as
diferenças étnico-racial, religiosa, cultural e econômica como resultado das mesmas.
CONTINUIDADE, MUDANÇA E RUPTURA: Este é um dos pontos centrais da avaliação do componente curricular de História,
pois o professor precisa identificar se os alunos entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como da mudança e da
simultaneidade. Os alunos deverão ser capazes de compreender que um acontecimento histórico pode responder a uma multiplicidade de causas
de médio e longo prazo.
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Ao se sugerir um rol de metodologias que podem nortear a avaliação em História se objetiva mostrar as possibilidades de substituir as
práticas avaliativas baseadas na memorização de conteúdo e de momentos estanques de avaliação. O desafio é o da apreensão e da compreensão
das ideias históricas em relação ao tema abordado, desenvolvendo a capacidade de síntese e a produção de uma narrativa histórica que possibilite
ao aluno a expressão tanto oral quanto escrita e dessa forma ele possa estar evidenciando o domínio dos conceitos históricos.
A avaliação do componente curricular de História deve ser constante e continuada. O professor pode realizar observações e anotações
sobre processo de desenvolvimento dos conteúdos explorados, tendo sempre por critério os elementos envolvidos no processo de ensino e de
aprendizagem que são: o conteúdo, a metodologia, os objetivos, o instrumento de avaliação, as condições em que os sujeitos se
encontram, os limites e as possibilidades da escola, dos alunos, dos professores e do conhecimento.
A organização do ano letivo será feita em trimestres e a atribuição de conceitos do componente curricular será por nota de 0 à 100 (zero a
cem) com média mínima para aprovação de 60 (sessenta) pontos. Como forma de organização das avaliações formais de História, serão
aplicados um trabalho e uma recuperação de trabalho com valor de 40 (quarenta) pontos e uma avaliação (prova) com consequente recuperação
valendo 60 (sessenta) pontos.
Poderão ser usados diversos instrumentos de avaliação do processo de ensino e de aprendizagem do componente curricular de
História, sendo usados: observação durante as aulas e durante a realização das atividades propostas, apresentação de trabalhos, elaboração de
sínteses em cartazes e painéis, exposição de imagens e de pesquisas realizadas em diversas fontes, debates, rodas de conversa, discussões, provas
dentre outras formas de verificação da aprendizagem. As verificações devem acontecer de forma continuada e visam acima de tudo
instrumentalizar o professor na sua programação de aulas.
A Escola Municipal Visconde de Mauá pauta seu processo de avaliação segundo a legislação educacional em vigor, em especial a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), a Deliberação 007/1999 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná e das
Instruções normativas da Superintendência da Educação e da Secretaria de Estado da Educação do
499

Estado do Paraná, de forma mais específica, a Instrução 015/17 (SUED/SEED).


A avaliação do componente curricular de História será desenvolvida ao longo do ano letivo e prevê a possibilidade de recuperação de
estudos de forma concomitante ao processo de ensino e de aprendizagem. A retomada dos conteúdos não internalizados pelos alunos deverá ser
feita de forma diferenciada conforme previsto no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá, atendendo as orientações
gerais do processo de avaliação de História. A recuperação de estudos se dará durante todo o ano letivo, conforme identificadas as situações e
não apenas nos finais de períodos avaliativos, que no caso da escola é organizado de forma trimestral e anual.

8.5.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA


Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): rede pública
municipal: região da AMOP. Cascavel: Ed. do Autor, 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba. Curitiba:
SEED, 2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019. PARANÁ. Escola

Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.
500

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em 18 jun.
2020.
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8.6 COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – PPC - ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)

IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
ÁREA DO CONHECIMENTO: Linguagens
COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.6.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA


De acordo com a Proposta Curricular da AMOP (2019) temos apresentado que o estudo da língua e das formas de comunicação humana,
assim como a Língua Portuguesa surgiram no momento exato em que os homens aprenderam a interagir por meio dos gestos e da fala, quando
aprenderam a registrar as suas ideias por meio de símbolos pictográficos (exprimiam suas ideias por meio de cenas e símbolos) e também
ideográficos (uso de símbolos gráficos para representar as palavras). Com base nesses registros, os homens passaram a criar signos e códigos que
contribuíram diretamente para a comunicação entre as pessoas neste tempo primitivo. A linguagem escrita, da forma como temos nos dias atuais,
foi criada a partir da necessidade de interação com o outro e para a socialização dos conhecimentos produzidos. Pode-se afirmar que, sem a
linguagem escrita, a transmissão dos conhecimentos acumulados pela humanidade ao longo da história não seria a realizada da mesma forma,
pois muitas coisas se perderiam apenas no registro oral dos fatos.
502

Tanto a BNCC (2017) quanto AMOP (2019) destacam alguns fatos importantes na constituição da escrita e da linguagem, como é o caso
da construção do alfabeto e a produção do papel, a invenção da imprensa, processos esses que marcaram o processo histórico e também a
importância dada à linguagem, principalmente na questão da criação de convenções e de regras para legitimar o seu uso social. É importante
destacar que o ensino do sistema de escrita, bem como o ensino da língua, está diretamente ligado ao fato de como o homem compreende a si
mesmo, como ele interage por meio da linguagem com o universo que o cerca, e é desta forma de interagir com o meio social que surgem as
diferentes concepções de linguagem, de língua, de ensino e de alfabetização que foram e são constituídas ao longo da história. A Língua
Portuguesa, desde os primeiros registros feitos, passou por diferentes fases e em cada uma delas prevaleceu uma determinada concepção de
ensino. As três concepções, apesar de já terem sofridos mudanças significativas, ainda influenciam o ensino da escrita, da língua e está
diretamente ligada à forma como o homem se compreende a si mesmo. Dessas visões diferenciadas de mundo, surgem as diferentes concepções
de linguagem, de língua, de ensino e de alfabetização.
Na sequência desta apresentação da disciplina de Língua Portuguesa, com a finalidade de contextualizar historicamente o caminho
percorrido pela disciplina, apontaremos os aspectos principais e essenciais de cada concepção que já orientou o ensino da Língua Portuguesa.
A primeira concepção é a linguagem como expressão de pensamento, a qual compreendia a linguagem como dom individual, onde o
indivíduo aprendia por maturação, e se expressava pelos “insights” ou “saltos”, “clics”, ou descobertas repentinas. Nessa concepção se defendia
a ideia de que a linguagem é produzida no interior da mente de indivíduos racionais. Logo, se o indivíduo não falava bem, era porque não
pensava. Na escola, não havia nada a ser feito para que o aluno aprendesse, ou seja, as diferenças sociais eram de transmissão hereditária.
Na concepção de linguagem como expressão do pensamento, temos que o ensino de língua se pauta numa gramática normativa ou
prescritiva e na maioria das vezes, esse ensino ficava distante das atividades de leitura e de produção de textos que fossem realmente
significativos na sociedade. A gramática pela ensinada pela pura gramática, descontextualizada da realidade dos
503

alunos. No processo de alfabetização os métodos sintéticos dominavam as práticas de ensino, e tudo que era ensinado devia ser memorizado.
Essa concepção considera a linguagem apenas do ponto de vista do locutor, como se ele estivesse sozinho, sem relação com os outros. Na
escola, essa concepção aponta o aluno como um sujeito que vinha à escola apenas para aprender aquilo que o professor tinha para ensinar.
O ensino da Língua Portuguesa, era realizada pela descrição gramatical de fragmentos de textos, onde se priorizavam as atividades com
modelos engessados da estrutura gramatical. As práticas se davam por meio de exercícios de treinamento com atividades de múltipla escolha e
de completar lacunas. No processo de alfabetização, essa concepção de linguagem se deu por meio da aplicação dos métodos analíticos, que
partiam de unidades maiores para unidades menores da escrita.
Esse trabalho com a Língua Portuguesa de forma distante e descontextualizada prejudica a consciência crítica dos alunos quanto à
aplicação e ao uso da língua. De acordo com segunda concepção de linguagem o ler e o escrever perdem seu “porquê”, pois se tornam atividades
mecânicas que contribuem para a formação de estudantes não leitores e não escritores. As mudanças nesse campo somente acontecem após
vários estudos da psicologia da aprendizagem, influenciados pelos estudos de Piaget, Emília Ferreiro e Ana Teberoski, que discutem as práticas
pedagógicas, nas quais o educador não ensina, nem transmite ideias ou conhecimentos, mas facilita encontros e descobertas. Essa alteração e
mudança de rumos pedagógicos no ensino da Língua Portuguesa ajuda a desenvolver a subjetividade e a criatividade do aluno, dando-se
maior valor à originalidade do que ao conteúdo, resultando em uma prática pedagógica pautada em níveis (pré-silábico, silábico e alfabético) .
Esse viés construtivista apresenta pouca preocupação com o desenvolvimento da criança como ser social e propõe o trabalho em sala de aula a
partir dos textos dos alunos, com ênfase no sistema gráfico, em detrimento do sentido.
Já a terceira concepção defende a linguagem como interação onde os homens interagem socialmente mediados pela linguagem, ou seja, ela
organiza suas relações sociodiscursivas. Nessa fase, o ensino da Língua Portuguesa incorpora conceitos
504

de língua, linguagem e dialogismo apresentados pelos estudos de Bakhtin (2003 [1979]) citados pela AMOP (2019). É essa concepção que
norteia o fazer pedagógico e as metodologias propostas nesta PPC - Proposta Pedagógica Curricular.
A concepção interacionista e dialógica da linguagem entende que todo discurso, ao ser elaborado, estabelece relações com outros discursos,
que já foram feitos ou que ainda serão produzidos. Dessa forma, definimos que a linguagem é um trabalho coletivo que resulta de um momento
histórico, político e cultural, construído em meio às relações de poder.
Por essa concepção, ao se interagir por meio da linguagem, os sujeitos produzem novos discursos que são materializados linguisticamente
em textos ou enunciados, os quais se materializam em gêneros do discurso. Ela é ideológica, social e interacional, pois nasce em meio à
sociedade, a partir das necessidades de interação entre os sujeitos que são reais. As escolhas linguísticas, o tipo e o gênero textual que
utilizamos, depende da nossa necessidade e do que queremos comunicar, pelo dizer do locutor e pelas possibilidades que ele tem para dizer o que
desejam.
Nessa apresentação da Língua Portuguesa, defende-se que a língua não tem apenas uma natureza linguística, mas também social, uma vez
que o seu uso depende do contexto histórico e dos sujeitos que se utilizam do discurso. Dessa forma, esta Proposta Pedagógica Curricular
entende que os discursos são construídos no interior de situações sociais e a socialização desses discursos se dá na relação com interlocutores que
são sociais e ideologicamente situados. Saber onde e como usar um determinado gênero garante que a comunicação e o uso da língua sejam
efetivos, uma vez que a necessidade e a ocasião
determinam qual é o gênero apropriado em cada situação de interação social.
De acordo com a terceira concepção de linguagem, a linguagem não é neutra, pois está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido
ideológico ou vivencia. Ao se propor o ensino da Língua Portuguesa baseado na terceira concepção de linguagem o trabalho em sala de aula se
dará por meio de textos que circulam socialmente e que se configuram em algum gênero discursivo. Esta PPC, organiza o trabalho com a Língua
Portuguesa e assume os gêneros discursivos como um instrumento para o trabalho com a linguagem e a metodologia de sequência didática como
uma das possibilidades de trabalho efetivo com alguns dos gêneros propostos. Com o trabalho com a sequência didática busca-se assegurar, por
meio de práticas de oralidade, de leitura, de
505

análise linguística e de produção textual, situações de interação verbal que representem a verdadeira realidade da língua para os alunos. Essas
práticas se materializam por meio dos mais diversos gêneros do discurso que circulam na sociedade. Logo, o gênero discursivo é o ponto
de partida no processo de alfabetização e, posteriormente, as unidades menores da língua - fonemas, letras, sílabas, palavras -, que devem ser
trabalhadas durante todo o processo de aquisição da leitura e da escrita, pois sem o
trabalho minucioso com as unidades menores, não há apropriação do sistema da escrita.
Para melhor entender a concepção interacionista e dialógica da linguagem utilizada como fundamentação teórica desta Proposta
Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa, faz-se necessária a compreensão de alguns conceitos utilizados dentro da proposta de trabalho com
os gêneros textuais. Texto-enunciado é toda atividade humana constituída pelo uso da linguagem e esse
uso se concretiza por meio de enunciados-textos concretos e únicos, que se materializam em um gênero do discurso.
O segundo item a ser discutido é o discurso, que é o próprio texto-enunciado, constituído por valores ideológicos nem sempre explícitos
na linearidade do texto, e pelo material extralinguístico, isto é, o contexto no qual o texto foi produzido. Para que a escrita e a produção se
materializem, entende-se que todo texto-enunciado se organiza a partir de outros discursos, que já foram proferidos em outros momentos
discursivos, levando em conta o momento histórico, os interlocutores e a necessidade de
interação.
Já o terceiro item a ser explorado são os gêneros do discurso. O documento orientador da AMOP (2019) destaca a
diversidade e a riqueza de gêneros uma vez que as atividades humanas são inesgotáveis e se organizam em diversos campos: jornalístico, artístico
literário, da vida do cotidiano, científico, acadêmico, político, religioso.
Os gêneros do discurso se revelam nos textos e cumprem diferentes funções sociais: informar, fazer rir, relatar, emocionar, convencer
etc. Diante dessa diversidade, o que determina a seleção do gênero discursivo é o querer-dizer e o projeto discursivo do
locutor.
Os gêneros textuais utilizados no processo de ensino da Língua Portuguesa são caracterizados pelo conteúdo temático, pela estrutura
composicional e pelo estilo. O primeiro é o conteúdo temático que representa o conteúdo sócio-ideológico, o que pode ser dito por meio de um
gênero em específico e não de outro. Assim, o tema veiculado por um texto é um conteúdo
506

ideologicamente produzido. O tema e o gênero expressam uma situação histórica concreta que se relaciona com a vida, com seu contexto de
produção, por meio do conteúdo temático. O tema não pode ser confundido com o assunto que é o conjunto dos significados verbais de um texto-
enunciado. O tema é o enunciado inteiro e, para que seja compreendido, é preciso considerar esse enunciado como um ato sócio histórico
determinado, inseparável, portanto, da situação de produção e dos elementos
linguísticos que o organizam.
O segundo item a ser considerado é a estrutura composicional que se refere à composição de cada gênero. Cada gênero
possui um formato específico e a sua composição pode nos ajudar a diferenciar um gênero de outro, possibilitando a sua caracterização estrutural
em diferentes tipologias: narrativa, expositiva, argumentativa, descritiva e injuntiva.
A tipologia Narrativa é utilizada para atender aos domínios sociais de comunicação da cultura literária ficcional, apresenta como
capacidade de linguagem predominante o narrar ações através da criação de intrigas. São exemplos da tipologia narrativa: contos, fábulas,
lendas, histórias infantis, quadrinhas, parlendas, cantigas, relatos de experiências vividas, relatórios, notícias,
reportagens, biografias, cartas familiares, bilhetes, entre outros.
Na tipologia argumentativa se utilizam os gêneros que têm como propósito a discussão de problemas sociais controversos. Os gêneros que
se inscrevem nesta tipologia visam a defesa de um ponto de vista por meio de uma tese, defendida pelo seu autor. Podem ser exemplos dessa
tipologia: cartas de reclamação ou de solicitação, artigos de opinião, textos publicitários, anúncios,
charges, resenhas críticas, entre outros.
Na tipologia expositiva e explicativa, os textos utilizados são usados para atender aos domínios sociais de comunicação na
transmissão e construção de saberes. São exemplos desta tipologia textual: texto de divulgação científica, seminários, mapas, gráficos, placas,
aulas expositivas, entre outros.
A tipologia descritiva é utilizada em situações de comunicação onde a intenção é instruir e apresentam como capacidade de linguagem
dominante, a regulação mútua de comportamentos. Geralmente essa tipologia vem associada à Injuntiva, que tem como pressuposto levar o
outro a uma ação. São exemplos dessa tipologia os manuais de instrução, receitas culinárias, regulamentos, regras de jogo, bulas de
medicamentos, faturas, leis, contratos entre outros.
507

Já na tipologia injuntiva temos o propósito de atender as necessidades de levar o outro a desenvolver uma ação. Geralmente, essa tipologia
apresenta-se nos gêneros junto à descritiva e à argumentativa. São exemplos de gêneros que apresentam essa
tipologia: manuais de instrução, receitas culinárias, regulamentos, regras de jogo, anúncios e campanhas publicitárias.
É necessário que em cada encaminhamento metodológico da Língua Portuguesa seja considerado que cada gênero tem uma estrutura e que
essa situação não pode ser ignorada ao escolhermos um determinado gênero para interagir com os alunos. Destaca-se que a escolha está
relacionada primeiramente à sua função social. Não se pode escolher um gênero pela estrutura, mas pela função social que ele desempenha.
Nessa situação, destaca-se que a estrutura de um gênero também sofre alterações, pois é relativamente estável, se molda e se adapta ao autor, à
situação, ao veículo de circulação e ao momento histórico social em que é produzido. Na escolha do gênero deve-se considerar a esfera
social que provoca a interação, o contexto histórico, os
interlocutores, o tema elegido e à apreciação valorativa desses interlocutores em relação ao tema.
Quanto ao terceiro item temos o estilo, que corresponde aos elementos da língua que auxiliam na produção de um ou outro gênero
discursivo. Ao se considerar o estilo, o autor deixa traços de sua autoria no texto produzido, o que caracteriza um estilo individual embora seja
produzido à partir de suas relações e vivências sociais. Além do gênero refletir um estilo individual do
falante, também reflete um estilo do próprio texto-enunciado.
Considerando todos os elementos acima apresentados no que se refere à concepção de Língua Portuguesa e os pressupostos teóricos que
orientam a concepção de linguagem desta proposta curricular, temos como objetivo geral de aprendizagem a orientação do ensino da língua
materna na oralidade, leitura/escuta, análise linguística/semiótica e produção de texto a compreensão do caráter dialógico e interacional da
linguagem por meio dos gêneros discursivos, ampliando o acesso aos
bens culturais, às diferentes práticas sociais de uso da linguagem e à capacidade de ação efetiva do sujeito no mundo letrado.
O objeto de estudo da Língua Portuguesa é a língua oral e escrita e a linguagem utilizada em diversas situações do convívio social e
também na interação com o meio de produção. A Língua Portuguesa apresenta objetivos específicos referente às práticas de linguagem. Quanto a
oralidade o objetivo é oportunizar ao aluno o desenvolvimento de sua competência discursiva, a partir do trabalho sistematizado com os
diferentes gêneros orais, primando-se pelos diferentes contextos que os envolvem que remetem a
508

interações formais e informais, mas, principalmente, a situações que exijam uma maior formalidade de uso da língua, já que o acesso a essa
variante se dá em maior proporção na escola. Quanto à leitura / escuta o objetivo está relacionado à compreensão das práticas sociais de
linguagem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com textos de variados gêneros discursivos, compreendendo a sua
função social e o conteúdo apresentado, transitando pelos níveis de leitura – decodificação, compreensão, interpretação e retenção – e pelas
imagens estáticas ou de movimento, os recursos multissemióticos, conforme os
variados campos de atividade humana.
Já no campo da produção de texto o objetivo primordial da Língua Portuguesa é o de proporcionar diferentes situações de interação que
exijam atividades de escrita e de produção de textos de diferentes gêneros (orais, escritos, e multissemióticos), considerando o contexto de
produção, o (s) interlocutor (es) e a circulação, conforme os diferentes campos de atividade humana, oportunizando sempre a revisão, a reescrita,
a edição e a circulação social. No campo da análise linguística/semiótica a proposta é o de refletir sobre a organização linguística e semiótica de
diferentes gêneros discursivos - orais, escritos e multissemióticos -, sobre o uso das diversas linguagens em diferentes situações de interação,
levando em consideração a situação social de produção e de interlocução, a escolha lexical adequada, compreendendo os mecanismos de
textualização empregados naquele contexto e
as regras gramaticais necessárias para a situação de uso da língua, considerando os múltiplos sentidos do texto.
A Língua Portuguesa, ao constar do currículo escolar obrigatório se configura como uma disciplina de relevada importância, já que é pela
língua e pelo uso dela que se promove a comunicação e a interação entre os seres humanos. A Língua Portuguesa se apresenta como sendo o eixo
integrador entre as outras disciplinas do currículo escolar, atendendo a necessidade de comunicação e de interação em situações reais. A Língua
Portuguesa está presente em todas as demais disciplinas e promove o entendimento e a compreensão dos conteúdos explorados e atende as
necessidades dos seres humanos de materializar a língua falada e de registrar os atos e os fatos que ocorrem na atualidade e que no futuro
poderão ser consultados e estudados. O ensino da Língua Portuguesa se justifica pelo fato de que por meio dos diversos gêneros textuais
produzidos no dia-a-dia, o aluno consegue interagir de forma autônoma, modificando e atuando diante dos problemas que surgem dentro do seu
contexto social. Se justifica ainda em
509

razão da necessidade de materializar a linguagem utilizada pelo ser humano e dessa forma, assegura a sua transmissão para as futuras gerações.
O aluno se torna cidadão através do uso efetivo e eficiente da Língua Portuguesa em situações reais de comunicação, quer seja no ambiente
familiar, religioso, escolar, no mundo do trabalho e também no ambiente social de forma
geral.
A Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa da Escola Municipal Visconde de Mauá está pautada na Proposta Curricular da
AMOP (2019) e também contempla aspectos do Referencial Curricular do Paraná (2018) e da BNCC (2017). Toda a organização da PPC de
Língua Portuguesa está de acordo com o PPP (Projeto Político Pedagógico) da instituição, que em sua elaboração levou em consideração as
condições sociais, econômicas e culturais, além da realidade em que se encontra inserido o ambiente escolar. A escola atende em sua grande
maioria, alunos de classe baixa, com poucas condições econômicas e que têm pouco acesso às outras fontes de informação, e este fato dificulta a
ampliação de conhecimentos nas diversas disciplinas curriculares. A ausência de fontes de pesquisa, de acesso aos bens de consumo e também a
falta de condições de acesso aos acervos diversificados para leitura e pesquisa, acabam por diminuir a ampliação do conhecimento e a melhoria
dos índices de apreensão da Língua Portuguesa, que em diversas oportunidades é avaliada por instrumentos externos da escola e do contexto
escolar.
A Escola Municipal Visconde de Mauá, além de ofertar os anos iniciais do Ensino Fundamental também oferta outras modalidades de
ensino: Educação de Jovens e Adultos, Sala de Recursos e Classe Especial. Em todas estas modalidades de ensino, a Língua Portuguesa deve ser
contemplada e trabalhada de acordo com esta Proposta Pedagógica Curricular. Na Educação de Jovens e Adultos – EJA Fase I, que atende
prioritariamente pessoas com mais idade, trabalhadores e aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental no tempo apropriado, deve ter
como roteiro de elaboração dos conteúdos à serem trabalhados na disciplina de Língua Portuguesa a presente PPC. Os conteúdos apresentados
nesta PPC devem ser adequados de acordo com o nível de cada aluno, a etapa que está cursando e o nível de domínio que o mesmo possui da
língua e da linguagem.
510

Os conteúdos devem ser organizados conforme a metodologia proposta nesta PPC e também promover o ensino da língua por
meio da metodologia da Sequência Didática e dos Gêneros Textuais.
A Educação Especial, que na Escola Municipal Visconde de Mauá oferta turmas de Classe Especial e Sala de Recursos, atende alunos com
baixo nível de entendimento da língua e dos conteúdos curriculares das demais disciplinas. A Classe Especial, de acordo com o nível de cada
aluno, a defasagem escolar e acadêmica considerada de forma individual, irá apresentar aos alunos os mesmos alinhamentos e
encaminhamentos propostos para as turmas em processo de alfabetização e de letramento, adaptando os conteúdos conforme as limitações de
cada estudante e buscando por meio de práticas variadas, metodologias diferenciadas e de formas alternativas, a compreensão da língua em
situações reais de uso. Para tanto, deverá organizar o trabalho com a disciplina de Língua Portuguesa à partir dos Gêneros Textuais e da
concepção de língua num viés de interação
social.
Já nas turmas de Sala de Recurso, que funcionam em esquema de contra turno escolar, os alunos frequentam um dos anos do ensino
fundamental nas turmas regulares, mas que por alguma questão social, cognitiva e intelectual, não acompanham os conteúdos trabalhados em
determinada turma. Após o processo de avaliação pedagógica e psicológica, os alunos possuem identificação de quais são os conteúdos e os
campos que ainda não dominam com autonomia. O trabalho na sala de recurso, ao se considerar a Língua Portuguesa, deve se ater ao trabalho
de recuperar os níveis de leitura, escrita, análise da língua e também na questão de produção escrita. O professor regente de Língua Portuguesa
deverá estar em contato permanente com o professor de Sala de Recursos para que os conteúdos trabalhados no contra turno reforcem as
atividades desenvolvidas em sala de aula. O trabalho deve promover a compreensão da língua e dos usos da linguagem em situações concretas de
comunicação.
511

8.6.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

CAMPO DE ATUAÇÃO JORNALÍSTICO / MIDIÁTICO


Tirinhas, charges, memes, gifs, notícia, reportagem, resenha, artigo de opinião, editorial, carta de leitor, cartaz, banner, folheto, panfleto,
anúncio impresso e para internet, spot, propaganda de rádio, de TV, notícias para rádios, TV ou vídeos; podcasts noticiosos e de opinião,
entrevistas, roteiro de perguntas, comentários, jornais radiofônicos e televisivos, vlogs noticiosos, culturais e de opinião; discussões e debates,
comentário, infográficos, cartaz, banner, indoor, folheto, panfleto, anúncio de jornal/revista, para internet, spot, propaganda de rádio e de TV.

CAMPO DE ATUAÇÃO DA VIDA PÚBLICA


Enquetes e pesquisas de opinião, seminário, anotações, propostas/projetos culturais e ações de intervenção, seminário, apresentações orais
(considerando também elementos paralinguísticos e cinésicos).

CAMPO DE ATUAÇÃO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA


Enquetes e pesquisas de opinião, verbetes de enciclopédias colaborativas, reportagens de divulgação científica, vlogs científicos,
seminário, textos de divulgação científica, tabela, gráfico, ilustração, esquemas, apresentações orais (considerando também elementos
paralinguísticos e cinésicos).

CAMPO DE ATUAÇÃO ARTÍSTICO – LITERÁRIO


Contos contemporâneos, minicontos(de amor, de humor, de suspense, de terror); crônicas líricas, humorísticas, críticas; romances
canônicos; narrativas de enigma, narrativas de aventura; romances juvenis; biografias romanceadas; novelas; causos; contos (de esperteza, de
animais, de amor, de encantamento); fábulas contemporâneas; crônicas visuais; narrativas (de ficção
512

científica, de suspense); audiobooks de textos literários diversos; podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais; poemas diversos,
tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais, poema concreto etc.), ciberpoema; microrroteiros; lambe-
lambes; texto dramático.

CAMPOS DE ATUAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS


CAMPO DE ATUAÇÃO 1º AO 5º ANO
Campo da Vida Cotidiana • Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, próprias de
atividades vivenciadas cotidianamente por crianças, adolescentes, jovens e adultos, no espaço
doméstico e familiar, escolar, cultural e profissional. Alguns gêneros textuais deste campo:
agendas, listas, bilhetes, recados, avisos, convites, cartas, cardápios, diários, receitas, regras de
jogos e brincadeiras.
Campo Artístico-Literário • Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura, fruição e produção
de textos literários e artísticos, representativos da diversidade cultural e linguística, que favoreçam
experiências estéticas. Alguns gêneros deste campo: lendas, mitos, fábulas, contos, crônicas,
canção, poemas, poemas visuais, cordéis, quadrinhos, tirinhas, charge/cartum, dentre outros.

Campo da Vida Pública • Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura e escrita,
especialmente de textos das esferas jornalísticas, publicitária, política, jurídica, e reivindicatória,
comtemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. Alguns gêneros textuais
deste campo: notas, álbuns noticiosos, notícias, reportagens, cartas do leitor (revista infantil)
comentários em sites para criança, textos de campanhas, de conscientização, Estatuto da Criança
e do Adolescente, abaixo-assinados, cartas de
513

reclamação, regras e regulamentos.


Campo das Práticas de Estudo e • Campo de atuação relativo à participação em situações de leitura/escrita que
Pesquisa possibilitem conhecer os textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas
relacionadas ao estudo, à pesquisa e à divulgação cientifica, favorecendo a
aprendizagem dentro e fora da escola. Alguns gêneros deste campo em mídia impressa
ou digital: enunciados de tarefas escolares, relatos de experimentos, quadros, gráficos,
tabelas, infográficos, diagramas, entrevistas, notas de divulgação cientifica, verbetes de
enciclopédia.

Legenda: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)
514

CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS 1º 2º 3º 4º 5º
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO

(EF01LP01) Reconhecer que textos são


Protocolos de
lidos e escritos da esquerda para a direita e
Todos os Leitura/escuta leitura; Disposição Disposição gráfica 1º
de cima para baixo da página, sendo essa
Campos de (compartilhada gráfica (aspectos (aspectos 2º
uma regra específica do nosso sistema
Atuação e autônoma) estruturantes). estruturantes). 3º T
linguístico, a fim de
organizar e unificar a escrita.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou
por ditado, com a mediação do professor,
Todos os Escrita 1º
Correspondência palavras e frases de forma alfabética – Relação grafema x
Campos de (compartilhada 2º
fonema-grafema. usando letras/grafemas que representem fonema.
Atuação e autônoma) 3º T
fonemas, para que se
efetive a compreensão dessa relação.
Construção do
(EF01LP03) Observar escritas
sistema alfabético/
Todos os Escrita convencionais, comparando-as às suas Convenções da 1º
Convenções da
Campos de (compartilhada produções escritas, de forma a perceber escrita; Função do 2º
escrita; Função
Atuação e autônoma) semelhanças e diferenças, com a intervenção símbolo. 3º T
do símbolo.
do professor.

Conhecimento do
alfabeto do
Distinção entre as
Análise português do (EF01LP04) Distinguir as letras de
Todos os letras e notações 1º
linguística/ Brasil; Distinção outros sinais gráficos, a fim de
515

8.6.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA


A metodologia da Proposta Curricular de Língua Portuguesa leva em consideração os objetivos de aprendizagem da disciplina,
organizando os eventos e as práticas de letramento por gêneros discursivos e que ocorrem em diferentes campos da atuação humana. Os
conteúdos são materializados por meio dos gêneros do discurso. As práticas de linguagem da oralidade, leitura de textos, produção de textos e
análise linguística/semiótica deve apontar para um conhecimento escolar contextualizado. As práticas de linguagem se originam de situações da
vida social, onde a seleção destas se dá por meio da interação e das práticas de letramento.
As metodologias propostas não estão divididas em ano ou período letivo (trimestre). As metodologias previstas com a língua nos campos
de atuação humana se dão de forma genérica e cabe ao professor, organizar as práticas e atividades a serem desenvolvidas para que os objetivos
iniciais da alfabetização e do letramento, e o domínio da língua portuguesa possam ser alcançados. As orientações são gerais e devem ser
selecionadas pelos professores considerando a turma, as condições de domínio da língua e também as condições locais da escola, levando em
consideração as condições sociais envolvidas, os recursos disponíveis e outras situações que se fizerem necessárias.
Os conteúdos nesta PCC de Língua Portuguesa se organizam em quatro os campos de atuação apresentados para o Ensino Fundamental –
Anos Iniciais:
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa;
Campo de Atuação na Vida Pública; Campo da
Vida Cotidiana;
516

Campo Artístico-Literário.
Em cada campo de atuação, os gêneros discursivos, os objetos de conhecimento e objetivos de aprendizagem estão organizados a partir das
práticas de linguagem e distribuídos pelos cinco anos iniciais do Ensino Fundamental. Os objetivos de aprendizagem são apresentados de acordo
com a necessidade de continuidade das aprendizagens ao longo dos anos, crescendo progressivamente em complexidade. Os objetivos de
aprendizagens ou habilidades, embora agrupados nas diferentes práticas, na vida social estão intimamente interligados.
Os objetivos de aprendizagens são observados na perspectiva da continuidade das aprendizagens e na integração dos campos de atuação,
gêneros discursivos, práticas de linguagem e objetos de conhecimento. Em cada objetivo de aprendizagem são propostos diversos gêneros, sendo
que cabe ao professor a escolha do gênero que melhor responda aos objetivos propostos e às necessidades de sua turma, procurando relacionar
cada gênero com as práticas de linguagem: a oralidade, a leitura/escuta, a produção de texto e a análise linguística/ semiótica.
A presente Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa está organizada em tópicos sobre as diferentes práticas de linguagem:
Alfabetização e Letramento; Prática
de Linguagem: Oralidade
Prática de Linguagem: Leitura/Escuta;
Prática de Linguagem: Análise Linguística/Semiótica; Prática
de Linguagem: Produção de Texto; Encaminhamentos
Metodológicos da Sequência Didática. Alfabetização e
letramento
A alfabetização fundamenta-se na concepção interacionista e dialógica de linguagem, que tem os gêneros do discurso como instrumento para o
ensino da língua. A alfabetização vai além da decodificação e da compreensão da estrutura da língua e nesta
517

PPC é entendida numa perspectiva de letramento, que considera a função social da linguagem, revelada nos gêneros do discurso que se inserem
nos diferentes campos de atuação.
O termo letramento denomina o estado ou a condição de quem faz uso da leitura e da escrita em suas práticas sociais. Não basta ao sujeito
adquirir o código; é preciso que ele participe das necessidades sociais exigidas pela leitura e pela escrita na sociedade atual. Em muitas situações,
a alfabetização e o letramento têm sido compreendidos como conceitos distintos, mas indissociáveis. A alfabetização relaciona-se à aquisição do
código escrito; o letramento, por sua vez, está relacionado ao uso desse código nas relações sociais. Nesse sentido, é preciso pensar que a
alfabetização é a ação de ensinar a leitura e a escrita em língua materna e deve ocorrer por meio de textos, que se configuram por meio de
gêneros discursivos, produzidos por alguém e dirigidos para alguém, em uma dada situação interlocutiva, regulada pelas suas condições de
produção.
Já o letramento, ele consiste num fenômeno social complexo, discursivo e polissêmico, que entrelaça linguagem, cultura e sociedade. De
acordo como o IBGE, a pessoa que sabe ler, escrever e contar é considerada alfabetizada. No entanto, o domínio desses conhecimentos básicos
sobre letras e números pode ser insuficiente para uma participação ativa em práticas sociais mediadas pela escrita; isso justifica a agregação do
conceito de letramento vinculado ao processo de alfabetização.
A proposta de trabalho com o gênero se dará a partir da Sequência Didática e parte da escolha de um gênero por meio da seleção
de textos que o representem, da compreensão da sua função social, de seu conteúdo, de sua construção composicional, para só depois avançar
para o estudo da sua materialidade linguística. Nesse sentido, explora-se o gênero como forma/estrutura (título, parágrafos, distribuição das
informações, frases, versos) até chegar à análise da palavra, da sílaba, da letra, do fonema, elementos fundamentais para que o aluno se aproprie
da leitura e da escrita. Portanto, parte-se do todo, que é o texto, configurado em determinado gênero, e migra-se, na sequência, para as unidades
menores.
Quanto à leitura, se requer que o professor lance mão de estratégias diversificadas de trabalho, como a leitura apontada realizada pelo
professor e a pseudoleitura realizada pelo aluno. Mesmo não sabendo ler convencionalmente, o alfabetizando será conduzido à leitura, pela
interferência e mediação do professor. A visualização do texto, das palavras e das letras, identificando e
518

relacionando é essencial na fase de aquisição do código. O nome do aluno é um texto significativo para se iniciar o processo de alfabetização.
Para tanto, o professor alfabetizador precisa organizar crachás e alfabeto móvel, não apenas para a construção do nome, em caixa alta e
manuscrito, mas também para a identificação das letras, para a formação de sílabas e a produção de novas palavras a partir do nome.
Sugere-se a construção de baterias de palavras, caça-palavras, cruzadinhas, ditado relâmpago, entre outras, realizadas a partir de textos
lidos ou produzidos, que irão ajudar o aluno a se apropriar da leitura e da escrita. Esse tipo de metodologia é necessário para a compreensão da
escrita e da leitura na fase de alfabetização e letramento. No trabalho com a leitura é importante que o aluno tenha acesso a variados materiais
escritos e que o professor leia diariamente, mostrando sempre a função social do gênero. Essa leitura pode ser variada: uma história, uma
quadrinha, uma notícia, uma fábula, uma piada, uma parlenda ou textos de qualquer outro gênero.
Com relação à análise linguística/semiótica, é muito importante que o professor proporcione nessa fase uma análise sobre os signos verbais
dos textos escritos, levando em consideração as formas de composição e estilo de cada uma das linguagens que os integram. O processo de
alfabetização é indissociável do letramento e deve ser organizado com atividades específicas para a leitura e da escrita, propondo o trabalho com
o alfabeto e as relações entre sons e letras. O alfabetizando deverá alcançar a capacidade de compreender a ligação simbólica entre as letras e os
sons da fala, entendendo a arbitrariedade entre o símbolo e o objeto que ele simboliza, verificando as distinções entre as letras, deixando de ser
meros “rabiscos” na página branca.
O desenvolvimento da linguagem na criança inicia muito antes do seu ingresso na escola, tendo como parâmetro a fala, onde a criança se
apropria progressivamente da ideia da representação. O gesto pode ser um exemplo, constituído por um signo visual que antecede a futura escrita
da criança. Os rabiscos se configuram como representação gestual e não propriamente como um desenho. Por meio do faz de conta (jogos e
brinquedos) a criança atribui significado. O jogo e o brinquedo contribuem para o desenvolvimento da linguagem escrita na criança por se tratar
de um simbolismo de segunda ordem.
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O desenho tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança no processo de atribuição de sentido para a escrita. Ele configura-se
enquanto simbolismo de primeira ordem, uma vez que representa diretamente o objeto. Inicialmente, a criança encara o desenho como sendo o
próprio objeto. Isto é, o desenho não é visto como uma forma de representação, mas como objeto em si. Os desenhos da criança são feitos com
base no conhecimento que ela tem memorizado acerca da realidade, ou seja, são uma representação da realidade.
Para que a criança se aproprie da escrita, é preciso que ela compreenda que a escrita é um simbolismo de segunda ordem, ou seja, que não
é a representação direta do objeto, mas o desenho da fala (código sonoro). Assim, a escrita não é um reflexo da fala. A aquisição do código da
escrita se sustenta sobre a compreensão das relações letra/som. Existem diferentes símbolos para representar os sons da fala (mímica, desenhos,
dramatização).
A produção escrita deve ser trabalhada desde o princípio do processo de alfabetização, por meio de encaminhamentos que incentivem o
aluno a tentativas diárias de escrita com a ajuda do professor. É importante que o aluno escreva a partir de situações concretas, como: recontar
uma história contada pela professora, escrever sobre um passeio realizado, produzir um bilhete para ser enviado aos pais, comentar sobre as suas
atividades diárias. Na escrita, é importante que o aluno tenha o que dizer, já que o seu repertório de conhecimentos e informações ainda é
limitado. A mediação do professor é fundamental pois este irá incentivar o aluno a produzir, dando-lhe informações e provocando-lhe
curiosidade sobre a produção.
Quando o aluno não domina o código convencional da escrita alfabética, o professor deverá ser o seu escriba, na escrita de palavras e
textos. O trabalho pormenorizado com as letras e sílabas, reconhecendo-as foneticamente, é imprescindível para que o aluno identifique que há
diferenças entre a fala e a escrita. O traçado da letra, assim como a forma de registro no caderno – da esquerda para a direita, de cima para baixo
– deve ser trabalhado visando à apropriação da estrutura da escrita. Deve se iniciar a alfabetização com a letra de imprensa maiúscula (caixa-
alta), pois favorece o registro da criança que está em fase de desenvolvimento da coordenação motora.
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O professor deverá mostrar os demais tipos de letras por meio dos diferentes materiais de leitura que circulam na sociedade.
Quando o aluno estiver familiarizado com a escrita, o professor deverá substituir a caixa-alta pela manuscrita/cursiva, onde o traçado da letra
manuscrita deverá ser amplamente trabalhado com a criança. São importantes a compreensão e o uso adequado das margens, das linhas, dos
espaços existentes entre as palavras, assim como os sinais de pontuação. Tudo isso deve ser observado na leitura de textos de diferentes gêneros,
na produção e reescrita de textos e na construção de palavras. O processo de alfabetização em seu diálogo indissociável com o letramento deve
considerar os gêneros discursivos em suas variadas funções e campos de atuação, e não ignorar o trabalho pormenorizado que a aquisição do
código exige.
Na sequência, apresentam-se as práticas de linguagem previstas na Base Nacional Comum Curricular (2017), pelo Referencial Curricular
do Estado do Paraná (2018) e Proposta Pedagógica Curricular (2020) que são: oralidade, leitura/escuta, análise linguística semiótica e produção
de texto.
b) Prática de linguagem: oralidade
A oralidade é uma prática social de uso da língua falada que se dá por meio da interação social com outros sujeitos. Assim como a escrita,
a oralidade se manifesta por meio dos mais variados gêneros discursivos constituídos de forma informal ou mais formal, a depender de seus
contextos de uso. O papel da escola reside no fato de explorar e encaminhar práticas discursivas que promovam a compreensão da linguagem
falada em situações mais formais de interação. Ampliar o grau de formalidade da língua é função da escola e está depende do contexto, dos
interlocutores e do objetivo da situação de interação. Por meio dos encaminhamentos didáticos, cabe ao professor criar condições para que ele se
aproprie de gêneros orais que ainda não conhece e que exigem um uso mais elaborado da língua, diferente dos gêneros orais que o mesmo faz
uso nas suas interações cotidianas.
Os alunos devem compreender os gêneros orais dos diferentes campos de atuação, especialmente os gêneros sistematizados pela esfera
escolar, como o relato de experiência, a entrevista, a discussão em grupo, a apresentação de seminário, a declamação de poema, o jogral, dentre
outros. Esses gêneros estão presentes nos eventos de letramento realizados
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na esfera escolar e exigem o uso de uma variante mais próxima da língua padrão, a qual o aluno precisa compreender e utilizar em diversos
contextos.
No campo da vida cotidiana, a oralidade deve ser desenvolvida a partir dos seguintes gêneros orais: recado, regra de jogo e de
brincadeira, aviso, convite, receita culinária, dentre outros. No campo artístico-literário, deve-se explorar gêneros como: cordel, lenda, mito,
canção, parlenda, cantiga, quadrinha, conto, causo, fábula, anedota/piada, trava-língua, provérbio, poema, dentre outros. No campo da vida
pública, destacam-se os seguintes gêneros: notícia, texto de campanha de conscientização, propaganda, dentre outros. No campo das práticas de
estudo e de pesquisa, é importante trabalhar com relato de experimentos, entrevista, debate, seminário, etc.
No que se refere à oralidade, o aluno precisa ser orientado sobre o contexto social onde esses gêneros orais podem ser usados,
destacando-se os de uso familiarizar-se, com suas características menos formais, pesquisando ainda qual é o contexto de produção, a composição
e o estilo desses gêneros. No trabalho com os gêneros orais é importante desenvolver a compreensão da variação linguística, levando o aluno à
compreensão de que a língua falada é mais variada do que a língua escrita.
No trabalho com os gêneros orais deve-se incluir não apenas o desenvolvimento da fala, mas também a capacidade de ouvir,
desenvolvendo a compreensão e a discriminação auditiva. Para tanto, se propõe o trabalho com os alunos por meio da escuta orientada de textos
em situações autênticas de interlocução, com apoio de roteiros orientadores nas diferentes situações de interlocução. O trabalho com a oralidade
deve desenvolver a competência discursiva dos alunos, sendo que a sua aplicação em sala de aula deve ser planejada por diversos
encaminhamentos, oportunizando ao aluno a compreensão de sua função social, suas especificidades, contextos de produção e de circulação,
conteúdo veiculado, construção composicional e estilo. As atividades propostas para o trabalho com os gêneros orais devem estar de acordo com
os objetivos que se propõe com um ou outro gênero discursivo, dando condições do aluno interagir na sociedade de forma adequada, em
situações reais que exijam o uso da oralidade.
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A metodologia a ser usada nesse campo da Língua Portuguesa, deve promover a compreensão de que a comunicação entre as
pessoas se dá por meio dos gêneros do discurso. O trabalho com a oralidade em sala de aula não se limita a dar oportunidade para que o aluno
fale; é preciso direcionar essa fala, apresentando aos alunos os diferentes gêneros orais que podem ser trabalhados em sala de aula. Como
sugestão, podem ser usados os seguintes encaminhamentos: aula dialogada, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle,
seminário, debate, programa de rádio, entrevista, declamação de poemas, peça teatral, apresentação de cantigas e canções, playlist comentada de
músicas, vlog de game, contação de histórias, diferentes tipos de podcasts e vídeos, dentre outros.

c) Prática de linguagem: leitura/escuta


A leitura deve ser compreendida em sua dimensão crítica e entendida como uma prática social e de letramento, uma vez que ler significa
ir além da decodificação mecânica de um texto. O ser humano, mesmo não sendo alfabetizado, realiza em seu dia-a-dia diversas formas de
leituras, uma vez que, simultaneamente, lê palavras, formas, cores, sons, volumes, texturas, gestos, movimentos, aromas, atitudes, fatos. O
sujeito interage com diversas formas de linguagem através da sua leitura de mundo.
Ao processo acadêmico, cabe a formação de um leitor crítico que consegue analisar o texto lido e se posicionar diante de seu conteúdo,
conhecendo e relacionando-o com a sua realidade e com os fatos e fenômenos sociais presentes na sociedade. Não basta trabalhar atividades
para encontrar as informações explícitas e implícitas no texto, construir inferências, localizar tema, argumentos, formular hipóteses, fazer
antecipações sobre o texto e sobre os outros aspectos de natureza textual. É preciso ir além disso para poder compreender os elementos
discursivos e ideológicos que constituem cada dizer. A formação de um leitor crítico s dá pelo contato direto com as diversas práticas sociais de
interação, materializadas nos gêneros discursivos. A leitura crítica favorece a formação de opinião e o posicionamento diante de dado tema. As
atividades de leitura não devem estar separadas das demais práticas de linguagem como a oralidade, a produção de texto, a análise linguística,
pois o conhecimento dessas práticas favorece o desenvolvimento das habilidades de leitura.
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A primeira etapa do processo de leitura a ser trabalhado é a decodificação. Nessa etapa, o aluno decodifica os símbolos que organizam o
texto. É uma leitura superficial que, apesar de incompleta, é necessária para a compreensão do que o texto diz. Com o domínio dessa etapa, o
aluno conseguirá, posteriormente, interpretar o texto. Muitas vezes a decodificação não ultrapassa um nível primário de simples identificação
visual ou decodificação fonológica e não atinge o nível do significado pretendido. O leitor identifica informações fornecidas pelo texto, de modo
que não modifica a sua visão de mundo, pois só reproduz o que o texto diz. Essa etapa é importante, especialmente no processo inicial de
alfabetização, porém, não pode ser a única, é preciso que o aluno vá além da decodificação.
A segunda etapa trata da compreensão. Nesse momento, posterior ou paralela à decodificação, o aluno deverá identificar as informações
apresentadas pelo texto. É o momento em que o leitor ativa o seu conhecimento prévio sobre o tema apresentado. Deve saber do que trata o
texto e se preciso, ser capaz de resumi-lo. É nessa etapa que o aluno deve ler o texto globalmente, fazer inferências a partir dos
conhecimentos que já possui, sendo que ao final ele terá condições de falar sobre o texto.
A terceira etapa trata da interpretação, etapa onde o aluno deverá extrapolar o texto e relacioná-lo com a vida, o mundo, o contexto
para, então, apresentar a sua réplica, a sua contrapalavra, a sua argumentação. É o momento em que o leitor analisa, pensa e julga as
informações disponibilizadas, se posiciona ideologicamente frente ao texto, ampliando seus conhecimentos e dialogando com aqueles já
existentes sobre o tema. É a etapa fundamental da leitura onde se promove a formação do leitor crítico.
A quarta e última etapa trata da retenção, e diz respeito ao armazenamento das informações mais importantes na memória de longo prazo.
Se concretiza em dois níveis: após a compreensão do texto, com o armazenamento da sua temática e de seus tópicos principais; ou após a
interpretação, em um nível mais elaborado. Os conhecimentos armazenados e internalizados passarão a fazer parte dos conhecimentos prévios do
leitor.
Todas essas etapas do trabalho com a leitura precisam ser precedidas da exploração do contexto social de produção que envolve o texto-
enunciado. É preciso situar o texto na vida e na história, pois é o reconhecimento do texto como um enunciado concreto, real, que garantirá uma
maior profundidade na leitura. Apesar de toda essa preocupação com as habilidades de leitura,
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na escola, ela deve ser uma aprendizagem e não uma técnica resultante de uma mecanização ou receita a ser seguida. Deve ser uma ação do
aluno, mediada pelo professor, que provoque reflexões sobre a sua realidade.
É necessário o entendimento de que a leitura de mundo precede a leitura da palavra. Isso significa que todas as leituras anteriores e o
próprio código escrito contribuem para a produção de sentido daquilo que é lido. Ao ler, relacionamos o conteúdo do texto lido com o conteúdo
sócio historicamente registrado em nossa memória, sendo que é esse conhecimento que nos ajuda a construir sentido ao texto lido. Nessa visão,
se percebe que existem diversas possibilidades de leitura para um mesmo texto e não uma única leitura ou ainda, apenas uma leitura verdadeira.
A leitura deve ser planejada e explorada sistematicamente pelo professor, com vistas à formação de um aluno leitor. O aluno deve ser preparado
para a leitura que vai além do texto e que possibilita a compreensão do discurso, produzindo com isso sentido ao que ele lê. Para tanto, o
professor deve planejar atividades continuadas que possibilitem um diálogo com o texto, com o contexto histórico, social e cultural e, sobretudo,
com o autor do texto.
As estratégias de leitura são importantes e relevantes para a formação de um leitor que seja capaz de ler qualquer texto da sociedade,
compreendê-lo e fazer uso de seus conhecimentos no meio social em que vive. As estratégias podem ser definidas como sendo procedimentos
conscientes ou inconscientes utilizados pelo leitor para decodificar, compreender, interpretar o texto e resolver os problemas que encontra
durante a leitura. Cada gênero requer uma leitura específica, já que os textos não são lidos sempre da mesma forma. Muitos são lidos com a
mesma estratégia, porém seu emprego é diferenciado por cada leitor. As estratégias usadas na prática de leitura se fundamentam como
ferramentas necessárias para o desenvolvimento de uma leitura proficiente e dividem-se em: seleção, antecipação, inferência e verificação.
Ao selecionar um texto de determinado gênero para trabalhar com os alunos, o professor deve procurar ativar os conhecimentos prévios e
a memória cognitiva do leitor a respeito do tema apresentado por textos daquele gênero. Para isso, devem ser realizadas atividades de pré-leitura.
Considerando um livro de história infantil, por exemplo, pode-se explorar a capa, o título, as ilustrações, o autor, a editora, o local de publicação.
Esse diálogo inicial pode ser conduzido por meio de questionamentos e auxilia na compreensão inicial, desenvolvendo a leitura oral do texto
proposto com ritmo, fluência e entonação.
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Na metodologia utilizada com a leitura, é importante considerar que os objetivos estejam planejados previamente, assim como os
momentos de leitura em sala de aula. Não se trata apenas da leitura do texto literário, mas da leitura de textos de diferentes gêneros. As
habilidades de leitura somente serão bem desenvolvidas por meio da leitura de textos pertencentes a gêneros que circulam nos diversos campos
da atividade humana. Em cada campo são destacadas as habilidades de leitura, oralidade e escrita, de forma contextualizada pelas práticas,
gêneros e diferentes objetos do conhecimento.
Os procedimentos de leitura devem ser propostos de acordo com as características dos gêneros, o suporte e os interlocutores. O aluno
precisa compreender desde o processo inicial de alfabetização que não se lê todos os textos do mesmo modo, já que eles têm diferentes funções
sociais. Assim, não se lê uma parlenda da mesma forma como se lê uma receita, um convite ou uma história infantil. Por outro lado, ora lê-se
silenciosamente, ora em voz alta, de modo que se atenda ao objetivo pretendido.
d) Prática de linguagem: análise linguística/semiótica
A análise linguística/semiótica, conforme os pressupostos teóricos que definem essa proposta, se pauta no estudo das questões
relacionadas à estrutura gramatical da língua, considerando-se o gênero em questão, os interlocutores, o contexto de interação e a variante
linguística utilizada. É importante que se compreenda que algumas construções sintáticas ou lexicais só podem ser compreendidas em função do
gênero e do objetivo do texto em análise. O encaminhamento de trabalho com os aspectos estruturais da língua são a ortografização, a morfologia
e a sintaxe. Por meio do trabalho com a variedade linguística se promove a a valorização e o reconhecimento da heterogeneidade linguística
como expressão histórica e cultural. É papel da escola dar a conhecer e ensinar a variante padrão, o uso formal da linguagem, sem silenciar as
variantes regionais, sociais ou estilísticas, já que em todas elas existe um nível de interação social.
Quanto à metodologia, se propõe que o professor selecione, pelo menos um gênero por trimestre, para ser trabalhado por meio da
Sequência Didática. Quanto ao trabalho com os demais gêneros previstos para o período, é importante considerar os aspectos fundamentais de
estudo com o gênero textual: o conteúdo temático, a construção composicional e o estilo. Ao trabalhar
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com determinado gênero, devem ser elencadas questões referentes a esses três aspectos fundamentais de sua constituição. As metodologias
devem contemplar o conhecimento sobre o gênero selecionado por meio da comparação de vários textos do mesmo gênero, destacando o que
eles têm em comum ou não.
e) Prática de linguagem: produção de texto
Considera-se como produção de textos nesta PPC, tanto a produção de textos de diferentes gêneros para fins de interação, quanto as
diferentes atividades de escrita realizadas diariamente pelo aluno, em todos os componentes curriculares. A produção de texto como exercício
de escrita deve ser realizada com o objetivo de ensinar o aluno a escrever. Para aprender a escrever, vários são os encaminhamentos propostos ao
aluno pelo professor: introduzir ou concluir um texto a partir de um fragmento dado; recontar uma história narrada oralmente pelo professor;
escrever um texto a partir de uma sequência de figuras; reproduzir diálogos, dentre outras formas de encaminhamentos. Já a produção de texto
como forma de interação deve priorizar a interlocução, pois lida com contextos reais de interação, levando o aluno a interagir por meio da
escrita com diferentes tipos de interlocutores.
Na produção de texto para a interação é necessário a presença de um interlocutor com quem dialogar. Na sistematização da escrita por
parte do aluno, ele precisa compreender qual é a função social que o gênero solicitado cumpre na sociedade, e que o lugar de produção e de
circulação de um gênero não é o mesmo de outro e que esses fatores extratextuais exercem grande importância na compreensão do gênero. Na
produção de texto se avalia a subjetividade, pois ao escrever o sujeito se coloca no texto, afirmando, negando, argumentando e justificando. É
importante considerar a condição de produção de cada texto: o que o aluno tem a dizer, a razão para dizer e para quem dizer. É no contato com os
textos produzidos que se elabora e reelabora novos discursos sociais, conforme as condições que são dadas.
O estudo da língua portuguesa deve criar espaços para experimentar diferentes formas de participação nas práticas sociais letradas. Estas
práticas correspondem a situações concretas de uso da linguagem que propiciam a interação, as quais são mediadas pelos gêneros, orais, escritos
e multissemióticos, que circulam nos diferentes campos da atividade humana. É nesse
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sentido que se pauta a importância do trabalho com os gêneros desde o processo inicial de alfabetização, considerando que a escrita não está
separada da linguagem oral, mas é constituída por um sistema de símbolos e signos que determinam os sons e as palavras da oralidade.
Produzir textos, levando em consideração um dado gênero do discurso, deve ser compreendido como um processo discursivo que se
constrói na interação com o outro, pois é esse outro, aquele para quem escrevemos, que direcionará esse dizer, motivando-o a escolha de um ou
outro gênero. Por isso, antes que um gênero circule socialmente, é essencial revisá-lo. Para tanto, é essencial que seja pensado diferentes
formas de organizar a revisão da escrita por meio da reescrita. A produção de um texto escrito envolve problemas específicos de estruturação do
discurso, de coesão, de argumentação, de organização de ideias e de escolha de palavras, de objetivo e de destinatário do texto. A reescrita pode
ser desenvolvida de forma coletiva, individual e até mesmo orientada para determinados alunos ou dificuldades de escrita apresentados pelos
alunos da turma.
Os encaminhamentos para a prática da escrita devem levar o aluno a entender o que é a escrita, para que serve e como se utiliza a escrita
na sociedade. Para isso, é possível a prática pedagógica de produção de textos coletivos, de modo especial nos anos iniciais da alfabetização e
do ensino fundamental. Essa prática coletiva fará com que o aluno esteja apto a escrever diferentes tipos de textos, de acordo com a
finalidade comunicativa e de acordo com as práticas de escrita que lhe forem solicitadas ao longo do processo de escolarização e também ao
longo da vida social.
Esta Proposta Pedagógica Curricular entende que a produção do texto escrito subdividido em etapas distintas como planejamento,
execução, revisão e reescrita. No Planejamento deve se dar condições para que o aluno escreva, fundamentando-o com informações necessárias à
produção. Antes de qualquer produção, o professor deve trabalhar com textos de apoio sobre o tema para que o aluno escolha as informações
relevantes e tenha o que dizer. É importante fazer o levantamento de informações a partir do conhecimento de mundo do aluno sobre o tema
apresentado para a produção textual para depois selecioná-las. Nesse momento, o produtor seleciona os aspectos a serem considerados em
seu texto, tanto os discursivos quanto os linguísticos.
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Finalmente, o professor deve apresentar um comando de produção que oriente o aluno quanto ao gênero no qual o texto será produzido, seu
conteúdo temático, o interlocutor, a finalidade e o veículo de circulação.
Em se tratando de Execução, esta etapa se refere ao processo pessoal e próprio de cada sujeito. A partir do planejamento, o produtor
materializa o que foi estabelecido nas condições de produção do texto. Na Revisão, etapa que poderá ser feita pelo próprio produtor, pelos pares
e pelo professor. É o momento em que se indica a correção voltada para a forma do texto e a intervenção no conteúdo, visando deixar o texto
adequado à situação de enunciação. Quanto à Reescrita, está se refere ao momento em que o aluno reescreve o texto, contemplando as
intervenções como acréscimos, substituições de termos, supressão de unidades, deslocamento de trechos, entre outras alterações. A revisão é uma
oportunidade de diálogo do escritor com seu produto criado. A etapa da reescrita, por sua vez, é um momento de reflexão sobre o discurso do
texto e o uso da língua, conforme o gênero discursivo escolhido e os demais elementos da situação de interação verbal.
O trabalho como as produções de textos dos alunos não deverá ser usado meramente par o ensino da ortografia ou das outras convenções
da língua escrita, embora essas convenções sejam necessárias. É necessário que o professor valorize e destaque a importância da produção numa
situação de interação, considerando o que o aluno já sabe fazer e entendendo quais são os aspectos que ainda não dominados. Para que a
produção de texto faça sentido, é preciso que o sujeito produtor tenha o que dizer (motivo para interagir); razão para dizer; como dizer,
supondo sempre os interlocutores e o lugar social onde esse texto circulará, através da mediação do professor. Dentre os questionamentos que
podem nortear a produção textual temos os seguintes: Qual gênero? Para quem? O quê? Por quê? Como? Dessa forma, dada a necessidade de
interação, primeiro deverá ser escolhido o gênero que possibilita a materialização da situação de interação.
A produção escrita deve ser compreendida como trabalho, pois resulta de momentos de muito esforço e empenho, construídos pelo
constante ir e vir no texto. O professor deve promover a mediação, sugerindo, orientando, propondo discussões, leituras, encaminhamentos e
orientações que sirvam de atividades prévias, fornecendo elementos que subsidiem a produção escrita para que o aluno possa ter boas condições
para produzir o gênero solicitado. As atividades de produção escrita não devem
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ocorrer somente na finalização de uma Sequência Didática, mas diariamente, em todas as ocasiões em que for possível solicitar ao aluno uma
produção com autonomia. Isso pode ocorrer na resolução de atividades em geral, de questionamentos, ao posicionar, opinar ou argumentar com
relação a uma dada questão solicitada pelo professor. Esse tipo de inferência prevê que o aluno já esteja produzindo um texto mesmo que apenas
respondendo algo que lhe foi solicitado. Cabe ao professor observar as fragilidades presentes na escrita dos alunos, promovendo reflexões sobre
as convenções da escrita e sobre as diferentes situações de interação, para somente depois dessa intervenção docente, promover a reescrita do
texto.
Nas atividades de revisão e reescrita do texto se faz necessário compreender que o texto deve ser, ao termino de sua produção, inteligível
e interpretável. Ao professor, cabe o papel de realizar inferências sobre a produção dos alunos, destacando inicialmente os aspectos positivos que
o texto apresenta e valorizando a escrita do aluno. Para que a produção textual seja melhorada sugere-se que a reescrita seja realizada em data
distanciada da primeira versão. Esse tempo garante que o aluno possa refletir sobre a sua escrita.
Em termos práticos, a revisão e a reescrita de textos poderá ser organizada da seguinte forma: Revisão: oportunidade de diálogo entre
escritor e leitor; o aluno autor registra sua primeira versão ou rascunho com as alterações necessárias que ele próprio percebeu ou foi
mediado pelo professor a perceber; Levantamento: são apenas destacadas as maiores dificuldades apresentadas pela turma e reveladas na
produção escrita após a revisão; Seleção de Conteúdo: Em cada reescrita deve ser focado apenas um ou no máximo dois conteúdos; Seleção
de Texto: O professor deve fazer a seleção de um texto ou de partes de diferentes textos que apresentem as dificuldades mais expressivas de
acordo com o conteúdo selecionado; Análise: é o momento do trabalho coletivo, onde o professor em conjunto com os alunos, fará a análise do
problema selecionado; Atividades: são elaboradas atividades coletivas e individuais pelo professor e que permitam ao aluno a compreensão do
conteúdo não dominado; Adequação do Texto: é o momento de Reescrever, de forma coletiva ou individual, partes do texto ou o texto como um
todo. A finalidade é de atender a proposta inicial da escrita, adequando a clareza do texto, as condições da situação comunicativa, os aspectos
linguísticos, os parágrafos, a ortografia, a pontuação em conformidade ao gênero textual produzido; Reescrita do Texto:
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poderá ser trabalhada de forma coletiva ou individual sendo que poderá haver a necessidade de mexer no conteúdo e nas ideias do texto. Todo
esse trabalho de reescrita e revisão da produção textual está pautada na reflexão e na reelaboração da linguagem escrita, na melhoria da estrutura
do texto, complementando informações, separando ideias, utilizando corretamente a pontuação, além de usar elementos coesivos para garantir a
clareza e coerência do texto.
A reescrita pode ser coletiva ou individual. No caso da coletiva, o texto selecionado deve representar as dificuldades apresentadas pela
maioria dos alunos. Na reescrita coletiva não deverão ser abordados muitos aspectos da língua em um único texto para que não haja uma
sobrecarga de conteúdos. Se a escolha de reescrita for o trabalho com a pontuação, é preciso que o texto se apresente sem erros ortográficos,
utilizando os recursos disponíveis (quadro, cópias, multimídia, cartaz etc.) para não fixar no aluno as formas incorretas de registro. Na reescrita
individual, a mediação do professor estará voltada para as dificuldades específicas de cada aluno.
Tanto na reescrita individual quanto na coletiva, há a necessidade de fazer a reflexão por parte do aluno sobre a organização da escrita no
papel, a margem, o título, os espaços entre as palavras, o parágrafo, a pontuação, os sinais gráficos, a concordância nominal e verbal, a coerência
e a coesão, pois esses são os elementos essenciais para a organização da linguagem escrita. É importante focar na análise dos componentes das
palavras, ensinando as unidades menores: letra, sílaba, bem como as questões de ordem ortográfica. Para tanto, o aluno poderá refazer partes ou
até mesmo todo o texto, sempre de acordo com os problemas detectados pelo professor.
É necessária ainda a abordagem da produção de texto, demonstrando ao aluno que a primeira produção é apenas um esboço, um
rascunho, que escrever é trabalho e, por isso, demanda reflexões e retomadas, tanto do texto escrito quanto da proposta inicial de produção, onde
deverá ser considerado a interação, o letramento e o gênero selecionado para atender a essa necessidade. Ao professor, após análise das
produções realizadas pelos seus alunos, cabe o papel de verificar quais são os conteúdos que ainda devem ser explicados e exercitados.
f) Encaminhamentos Metodológicos da Sequência Didática
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Esta Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa compreende e defende que os pressupostos teóricos se organizam em torno da
Concepção Interacionista e Dialógica da linguagem, e este trabalho, numa visão prática, somente pode ser encaminhado por meio do trabalho
com os gêneros do discurso que constituem as práticas sociais de uso da língua. O trabalho com diferentes gêneros possibilita a compreensão da
função social que a língua desempenha na sociedade nos diferentes campos/esferas de atividade humana, sendo que para que essa consolidação
da língua aconteça, a metodologia possível é a da Sequência Didática.
O encaminhamento didático-metodológico da Sequência Didática para os anos iniciais do Ensino Fundamental é apresentado na Proposta
Curricular da Amop (2019). O encaminhamento metodológico trata de pensar e de planejar os conteúdos, de maneira sistemática, por meio da
elaboração de um conjunto de atividades organizadas em torno de um gênero (oral ou escrito). A finalidade é a de ajudar o aluno a dominar
melhor um gênero de texto, permitindo ao aluno escrever ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situação de comunicação. Para
consolidar o trabalho com a Sequência Didática, deve-se seguir os seguintes encaminhamentos:
I. APRESENTAÇÃO DO EVENTO DE LETRAMENTO. Tomando como ponto de partida um evento de letramento, é possível
desenvolver o trabalho com a Sequência Didática onde o professor irá estimular os alunos a perceber a necessidade de interação. Trata-se de
apresentar aos alunos uma situação de interação ou um evento de letramento que será realizado, atendendo a uma demanda social.
II. SELEÇÃO DO GÊNERO. Para a compreensão dos eventos de letramento, é necessário conhecer as práticas de letramento onde se
compreende o modo pelo qual um gênero discursivo é utilizado em um determinado evento, como se conhece o valor desse gênero discursivo no
contexto que está sendo utilizado e quais são as experiências historicizadas em função dos usos daquele gênero naquele campo de atuação.
Assim, a situação de comunicação indicará a necessidade de produção de um determinado gênero, que requer que os produtores de textos se
assumam como locutores e, assim, tenham o que dizer, razão para dizer, como dizer e interlocutores para quem dizer. Enfim, a escrita envolve
um objetivo com a linguagem, uma vez que é um
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ato de enunciação. Logo, selecionar o gênero adequado à prática de letramento, que atenda às necessidades do evento letramento, é muito
importante para consolidar uma situação de interação.
III. RECONHECIMENTO DO GÊNERO. Para utilizar-se do gênero selecionado, é preciso, antes de tudo, reconhecê-lo quanto ao seu
meio de circulação, ao seu conteúdo temático, ao seu estilo, à sua forma de composição, à sua organização discursiva, aos seus aspectos
tipológicos e à sua estrutura linguística. Para isso, inicialmente, é importante buscar, na sociedade, textos já publicados, que representem o
gênero selecionado para estudo. Por meio da leitura desses “exemplares” do gênero, o aluno poderá reconhecer, gradativamente, sua forma mais
ou menos estável de organização. Além disso, o professor poderá encaminhar atividades que explorem esse gênero, organizadas para a
compreensão do conteúdo temático do gênero, a organização discursiva, a análise do estilo linguístico, dentre outras.
IV. PRODUÇÃO ORAL OU ESCRITA. Nessa etapa da Sequência Didática, entende-se que o aluno já tem condições de produzir um
texto do gênero, conforme situação de interação ou de acordo com o evento de letramento proposto. Nesse momento, o professor retoma a
situação de interação estabelecida, o gênero selecionado, interlocutores e lugar de circulação. Após esse diálogo, o aluno passa a primeira
produção que se constituirá como um rascunho do gênero pretendido.
V. REVISÃO E REESCRITA DO TEXTO. Após essa primeira versão do texto do aluno, o professor fará as primeiras intervenções:
individuais ou coletivas, conforme os problemas detectados nessa produção. Após essa intervenção do professor, se ele julgar necessário, poderá
elaborar um bloco de atividades com os conteúdos não dominados pelo aluno, com a finalidade de auxiliar os alunos a superarem as dificuldades
apresentadas.
VI. CIRCULAÇÃO DO GÊNERO. Depois que ocorrer a revisão e a reescrita, o texto deve cumprir a sua função social, ou seja, deve
promover a circulação do gênero, tendo em vista os interlocutores definidos inicialmente.
Considerando que o ensino de língua deve priorizar a oralidade, a leitura/escuta, a análise linguística/semiótica, a produção e a reescrita
de textos, de acordo com o gênero selecionado, e, tendo em vista que este expressa situações reais de interação, acredita-se que o
encaminhamento metodológico aqui proposto tem grandes possibilidades de contribuir significativamente para a
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formação de um sujeito que possa participar de práticas sociais de uso da língua, utilizando-se dos gêneros discursivos que melhor responderem
às suas necessidades sociais.
A presente PPC de Língua Portuguesa, elaborada para orientar o trabalho nos anos iniciais do Ensino Fundamental, se baseia nos
pressupostos metodológicos e nas concepções descritas na BNCC (2017), nas DCEs (2018) e também no Currículo da AMOP (2019). Para que
se possa alcançar a totalidade dos objetivos propostos nos encaminhamentos metodológicos desta disciplina poderão ser utilizados recursos
didáticos pedagógicos e tecnológicos diversificados, levando para sala de aula além do livro didático, dos materiais paradidáticos, materiais
xerocados, pesquisas em diferentes fontes (livros, revistas e internet), recursos audiovisuais, filmes e documentários, jogos, aplicativos,
interações online, explorando, de acordo com a proposta da BNCC (2017) os gêneros midiáticos, tecnológicos modernos, de comunicação e da
prática de atividades laborativas, construídos em razão da necessidade de comunicação no mundo moderno. As atividades desenvolvidas podem
ser organizadas em atividades orais, coletivas e de análise da língua em situações reais de utilização. As atividades de reforço e de fixação devem
ser propostas tendo por base um dos gêneros textuais que circulam socialmente em diferentes campos e em diferentes situações comunicativas.
Destaca-se que a Proposta Curricular da AMOP (2019) apresenta nos encaminhamentos metodológicos da disciplina de Língua
Portuguesa sugestão de diversas tabelas que podem ser utilizadas na análise das práticas de linguagem por parte dos professores, mas que não
foram transcritas no presente documento. As tabelas servem para auxiliar o trabalho do professor em proceder a análise dos aspectos essenciais
da oralidade, das etapas de leitura, da adequação ao gênero discursivo, os contextos de produção, da reescrita e de todos os aspectos essenciais
para o pleno desenvolvimento do falante, do leitor e do escritor de Língua Portuguesa, visando adequar a linguagem utilizada nas produções –
orais e escritas - de acordo com o contexto de interação.
As tabelas possuem diversos campos com critérios de análise e também de diagnóstico, podendo as mesmas serem usadas de 1º
ao 5º ano de acordo com os objetivos definidos pelo professor, permitindo dessa forma verificar a eficiência ou não
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do aluno em relação ao uso da língua em situações reais de aprendizagem. As tabelas apresentadas em AMOP (2019) são essencialmente
diagnósticas, com critérios que servem para auxiliar o professor a identificar o nível de escrita dos alunos.
Os encaminhamentos metodológicos deverão levar em consideração alguns desafios contemporâneos, que se apresentam na atualidade
em todas as etapas de ensino e também devem ser consideradas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Os desafios contemporâneos que serão
abordados na sequência desta PPC de Língua Portuguesa são citados no PPP (Projeto Político Pedagógico) apresentando as legislações que
fundamentam a introdução destes desafios dentro do processo de ensino e de aprendizagem de todas as disciplinas do currículo escolar, atuando
sempre que possível de forma interdisciplinar ou através da abordagem destes desafios através da sua inclusão nas práticas de oralidade, leitura,
escrita, análise da língua e na produção de textos de diferentes gêneros, levando sempre em consideração os anos em que se executam as
atividades de aprendizagem.
Os desafios contemporâneos que estão previstos nesta PPC são os seguintes:
Direito da criança / adolescente
Na Língua Portuguesa, a partir deste desafio contemporâneo, poderão ser desenvolvidas atividades diferenciadas levando em conta os
direitos dos alunos e também os deveres, sendo realizadas em todos os anos iniciais do Ensino Fundamental, conforme o nível de domínio dos
alunos. Nas turmas de 4º e 5º ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente pode ser lido e analisado, tomando por base as intenções
comunicativas presentes no texto.
Nos anos em que o processo de alfabetização e letramento estiver sendo desenvolvido, a participação do professor leitor e escrita é
essencial. Pode-se ainda, propor palestras com diversos profissionais e também com membros do Conselho Tutelar, visando essencialmente
desmistificar o papel e a atuação do conselheiro tutelar. A palestra pode ser direcionada por meio do gênero textual entrevista, onde as questões
deverão ser previamente ser organizadas de forma coletiva entre professor e alunos.
Direitos Humanos e Cidadania
Os direitos humanos devem ser contextualizados em seus aspectos de criação e também explorados no que se refere ao gênero formal
que prescrevem orientações de como devem ser garantidos os direitos fundamentais de todos os cidadãos. As
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atividades, de acordo com a turma e o ano, podem incluir pesquisas na internet e em diferentes suportes (livros, revistas, coleções, dentre outros).
O conteúdo apreendido pode ser sistematizado por meio de desenhos, resenhas, resumos, e outros formatos de acordo com a turma e o ano do
ensino fundamental.
Relações étnico-raciais, ensino de História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena
O tema que trata das relações étnicos-raciais e do ensino da História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena deve ser trabalhado de
forma interdisciplinar nos anos iniciais do ensino fundamental. Considerando a heterogeneidade das relações de etnia, raça e cultura dos alunos.
Na Língua Portuguesa, o aprofundamento no tema pode se dar por diversos gêneros textuais como: reportagens, documentários, poemas,
músicas, dentre outras formas.
Trabalhar a estrutura da Língua Portuguesa, explorando a leitura e a produção textual depois da exploração da temática, pode render um
belo trabalho tanto para o tratamento das questões desse desafio contemporâneo como também para o ensino da Língua Portuguesa. Também é
possível promover a interdisciplinaridade com outras disciplinas como História, Artes e Educação Física, explorando a origem destes povos
tradicionais, as formas de cultura e também a arte produzida pelos representantes destas raças e etnias. A adequação da atividade será feita
de acordo com o ano e de acordo com o nível de conhecimento dos alunos.
Educação ambiental
Muito mais do que um desafio contemporâneo que deve ser abordado tanto nos aspectos operacionais do PPP da Escola Municipal
Visconde de Mauá e como uma metodologia e estratégia de ensino, a Educação Ambiental se configura como uma necessidade para que as
futuras gerações possam usufruir de um planeta ecologicamente equilibrado e sustentavelmente organizado.
Na Língua Portuguesa, esse tema pode ser abordado por meio de diversas estratégias em todos os anos do Ensino Fundamental e
interligadas com atividades desenvolvidas na disciplina de Ciências. A educação ambiental pode permear os textos utilizados em sala de aula, de
diferentes gêneros textuais, promovendo a leitura e a análise linguística à partir desta temática.
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O material audiovisual vinculado nos meios de comunicação relacionados a essa temática, pode ser utilizado em sala de aula, além de que
o tema pode ser desenvolvido por meio de pesquisas na Internet ou com entrevistas com pessoas da comunidade, especialistas sobre o assunto e
de outras formas que o professor considerar aplicável. Atividades desenvolvidas em datas específicas durante o ano letivo, por meio do ato cívico
mensal, também pode ser um momento em que as produções realizadas em sala de aula sobre o meio ambiente podem ser socializadas para os
demais alunos da escola.
Estatuto do Idoso
Na Língua Portuguesa, o professor poderá explorar esse desafio contemporâneo partindo do texto do próprio estatuto, seu formato, a
forma de organização utilizada no texto, a estética e as normas ligadas à Língua Portuguesa. Esse trabalho de exploração, mais sistematizado,
poderá ser feito no 4º e 5º ano por meio de leituras e resumos.
As atividades podem ser organizadas em fragmentos ou no texto todo conforme metodologia docente. Podem ser abordadas junto com o
tema do Estatuto do Idoso outros assuntos ligados à terceira idade como é o caso de Ciências, que explora o corpo humano, os sistemas e órgãos,
além de abordar as doenças que acometem os idosos. Atividades ligadas à organização familiar podem ser incluídas nas atividades
desenvolvidas, promovendo uma pesquisa junto à comunidade escolar e dos alunos sobre quem mora e reside junto com os avós ou é criado
pelos avós, sem a presença dos pais.
Esses dados, de acordo com a turma, podem ser organizados em forma de tabelas e de gráficos. As análises e atividades podem ser
solicitadas a partir dos dados levantados na comunidade escolar.
Prevenção ao uso de drogas
Um trabalho pedagógico que visa a instrumentalização dos alunos quanto a proteção e perigos relacionados as drogas, quer sejam as
lícitas como cigarro e álcool e as ilícitas como maconha, heroína, crack e cocaína, considerando que elas estão cada vez mais perto das famílias e
das escolas, torna-se fundamental.
Este trabalho deve iniciar no 1º ano por meio de conversas e orientações, e em forma de palestras, sendo que estas podem ser usadas em
todos os anos do ensino fundamental. A partir do 3º ano, diferentes textos, filmes, vídeos e animações podem ser
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utilizadas no trabalho em sala de aula, promovendo a compreensão dos perigos que as drogas acabam por ocasionar aos alunos e adolescentes.
Notícias de jornal ou veiculadas na Internet, relacionadas ao assunto, também podem ser usadas para leitura, exploração da oralidade e de
outros aspectos relacionados ao uso da Língua Portuguesa. A temática pode permear as demais disciplinas do ensino fundamental e ser
trabalhada de forma interdisciplinar, visando um trabalho integrado por todos os membros da comunidade escolar, envolvendo, sempre que
necessário, outros profissionais de fora da escola (saúde, assistência social, policia, conselho tutelar, dentre outros).
Educação fiscal/ educação tributária
Esse desafio contemporâneo, poderá ser abordado em conjunto com a disciplina de Matemática, onde deverão ser explorados conteúdos e
atividades que estimulem o pensamento crítico e avaliativo sobre as finanças da família e também dos alunos, que, desde muito cedo, já lidam
com o dinheiro e compras. Auxiliar os alunos a utilizar o dinheiro e também promover o conhecimento acerca da origem dele, é necessário para
que o dinheiro possa estar a serviço da melhoria da qualidade de vida dos educandos.
A educação tributária pode ser explorada em conjunto com a disciplina de história quando abordar os poderes constituídos (legislativo,
executivo) e o destino dos impostos de todos os cidadãos nos diversos serviços públicos que são desenvolvidos em estados e municípios. A
educação fiscal e tributária poderá utilizar durante as aulas, os materiais (cartilhas, gibis, dentre outros) que são disponibilizados na escola pelas
instituições financeiras (Sicredi por exemplo) e também panfletos e folders de instituições financeiras que promovem a oferta de produtos e
serviços. Essa exploração pode ir além do trabalho superficial e promoverá, de acordo com o ano e o desenvolvimento dos alunos, o
aprofundamento da língua.
Gênero e diversidade sexual
O desafio contemporâneo Gênero e diversidade sexual pode ser explorado na Língua Portuguesa, sempre com o devido cuidado e com o
planejamento necessário visando orientações sobre essa temática. Para o trabalho sobre o assunto, podem ser
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usados fragmentos de filmes ou novelas, reportagens que evidenciam as questões de gênero de forma positiva e que não denigra a imagem das
pessoas.
A exploração do tema pode ser desenvolvida com prevalência de atividades que envolvam a oralidade e a leitura, sendo que as produções
textuais dependerão do nível da turma e do planejamento e organização pedagógica. As fotos, imagens e pesquisas em diversos sites também
podem contribuir para o trabalho com a temática, subsidiando as reflexões e as rodas de conversa que podem ser organizadas para o trabalho
com o assunto.
Combate à violência e Bullying
A violência e o Bullying estão presentes no ambiente escolar de forma muito evidente e em diversas situações. Deste modo, as atividades
a serem desenvolvidas sobre esse desafio contemporâneo deverão promover a interdisciplinaridade entre as diversas disciplinas do
currículo e atender as necessidades de diminuição e ou eliminação destas práticas entre os alunos. Para dinamizar as atividades poderão ser
usados diversos instrumentos como filmes, encartes, jogos, brincadeiras, teatros, histórias em quadrinhos e outros materiais pedagógicos que
estiverem disponíveis no ambiente escolar.
As atividades poderão ser desenvolvidas por meio da integração das turmas ou de forma individualizada. Os encaminhamentos dados
em sala de aula a partir de palestras sobre a temática poderão priorizar a oralidade, as rodas de conversa e diversas formas de produção
textual como desenhos, cartazes, painéis, dentre outros.
Educação para o trânsito
O trabalho de forma mais direta e específica sobre o trânsito é desenvolvido no 5º ano do ensino fundamental, mas pode ser explorado em
todos os anos do ensino fundamental. O trânsito, nessa fase dos anos iniciais do ensino fundamental deverá ser explorado à partir da função do
pedestre dentro do trânsito.
As legislações necessárias ao bom desenvolvimento do trânsito também podem ser exploradas em algumas turmas. Imagens e filmes que
envolvam acidentes de trânsito podem ser utilizados e explorados como objeto de estudo e a partir disso, demonstrar a importância de se ter um
trânsito tranquilo. Nessa temática, pode também ser abordados outros desafios
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contemporâneos como a violência no trânsito, o uso de bebida e álcool que não combinam com a direção. De acordo com os conteúdos a serem
trabalhados nos anos do ensino fundamental, folders e campanhas educativas sobre o trânsito também podem ser utilizados como objeto de
estudo.
Inclusão social
Explorada pela Língua Portuguesa como desafio contemporâneo, a Inclusão social deve ser entendida e trabalhada como um resultado a
ser obtido a partir dos estudos realizados em todas as atividades desenvolvidas em todos os anos do ensino fundamental. Ao se trabalhar de
diferentes formas, com o uso de diferentes metodologias nas diversas disciplinas do currículo escolar, se promove a inclusão social dos alunos,
por meio do entendimento da sociedade e dos meios de produção. A internet pode ser uma aliada muito importante para a inclusão social dos
alunos, além de viagens, passeios e outras atividades culturais, desenvolvidas em outras disciplinas que não apenas na Língua Portuguesa,
contribuem para que os alunos sejam incluídos no mundo social e midiático.
Constitui-se como função principal da educação, mediar a atuação dos alunos no mundo que os cercam de forma efetiva e autônoma. Ao
promover a inclusão social, a escola passa a atuar de forma integrada ao meio social, estimulando boas práticas dentro da sociedade, gerando
autonomia e dando condições de atuar no meio social por meio da aplicação dos conteúdos e dos conceitos apreendidos na escola.
Símbolos Nacionais
Os símbolos nacionais (bandeira, hinos, brasões, dentre outros), que são objetos de estudo específico na área de História e de Geografia,
também podem ser exploradas na Língua Portuguesa por meio da análise da língua presente nestas produções. Podem ser selecionados pequenos
trechos dos hinos, trabalhados com as rimas e com as características internas dos textos escritos. As atividades desenvolvidas podem promover a
utilização do dicionário para a compreensão das palavras que não são comuns no dia a dia dos alunos.
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O trabalho com os símbolos nacionais pode permear os estudos das disciplinas sociais, mas também pode promover a
interdisciplinaridade entre as demais disciplinas do currículo. Para que não sejam momentos estanques dentro do ano letivo, em datas
comemorativas, os símbolos nacionais são atemporais e podem ser trabalhados em diversas situações durante o ano letivo.
Nas turmas de 4º e 5º ano, os símbolos da escola, do município e também de times pode ser incorporada ao trabalho em sala de aula. A
criação de um símbolo que represente a turma também é algo possível de ser proposto aos alunos, que poderão criar por meio de desenhos, um
símbolo que represente o grupo escolar ou até mesmo a turma. Essa atividade pode ser desenvolvida em conjunto com a disciplina de Artes.
Exibição de filmes de produção nacional
Os filmes são muito utilizados nas práticas pedagógicas em todos os anos do ensino fundamental, mas a partir desta PPC de Língua
Portuguesa, é importante introduzir nas práticas e estratégias pedagógicas a exibição de filmes e documentários de produção nacional. Os filmes
são uma boa estratégia de ensino em diferentes disciplinas e em diferentes anos do ensino fundamental e devem ser aproveitados ao máximo,
principalmente na exploração da oralidade e da produção de textos através de resenhas, resumos, relatórios ou outras formas de registro escrito
em Língua Portuguesa. Cada disciplina, quando trabalhada de forma interdisciplinar deverá organizar seus objetivos de estudo visando a melhor
utilização dos filmes de produção nacional.
Educação alimentar
A Educação alimentar, que aparece como conteúdo e objetivo específico da área de Ciências, pode e deve ser explorado em outras
disciplinas do currículo. Na Língua Portuguesa, a exploração pode ser realizada através de receitas que utilizem produtos naturais e orgânicos
(gênero instrucional), além de propagandas de diversos tipos de alimentos que são apresentadas em diversos suportes (cartazes, vídeo, revistas,
jornais, dentre outros), podem ser utilizadas dados nutricionais e de desnutrição no Brasil e no mundo. Os gráficos e as tabelas são boas opções
de trabalho sobre a temática.
A elaboração de cardápios saudáveis pode ser usado na produção escrita nas diferentes etapas do ensino fundamental. Para o trabalho
com essa temática, as palestras com nutricionistas e outros profissionais são uma importante ferramenta de
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trabalho escolar. É também possível um trabalho em conjunto com a nutricionista que cuida do cardápio da alimentação escolar servida aos
alunos, integrando o trabalho dela no estimulo de consumo de mais produtos naturais e orgânicos e diminuir de forma gradual e progressiva os
alimentos industrializados e transformados. A pirâmide alimentar também é uma boa pedida para ser trabalhada em sala de aula, sendo que
podem ser elaborados maquetes e cartazes com os alimentos mais importantes e necessários na alimentação humana.
Segurança e saúde
Os aspectos relacionados à temática da segurança e da saúde, que podem ser agregadas em conjunto com outros desafios contemporâneos
como é o caso do combate à violência e Bullying e da Educação para o Trânsito, devem ser trabalhados desde os anos iniciais do ensino
fundamental, abordando de forma complementar o assunto, prevenindo problemas aos alunos no que se refere à segurança e também à saúde.
Nas questões de saúde, podem ser explorados assuntos como: vacinação, campanha de combate à dengue, prevenção de doenças sazonais como a
gripe, saneamento básico, postura correta e outros conteúdos que podem ser abordados de maneira interdisciplinar. O trabalho pode ser
desencadeado por outras disciplinas e ser feito o registro escrito e a análise da língua na disciplina de Língua Portuguesa. Os dados sobre
segurança pública, com gráficos e reportagens (escritas e gravadas em vídeo) podem ser usadas como material de estudo, de apoio e de pesquisa.
Liberdade de Consciência e crença
A temática acima referida é basicamente desenvolvida pela disciplina de Ensino Religioso, de caráter não obrigatório e optativa, mas
pode ser desenvolvida por meio de pesquisas em diferentes fontes, visando a busca por características de cada crença e também as legislações
que estão diretamente ligadas ao tema. A liberdade de consciência e de escolha de uma determinada crença pode ser observada dentro da sala de
aula, por meio de pesquisa sobre a religião de cada aluno.
Nesse contexto de trabalho podem ser explorados os gêneros textuais que circulam no meio religioso, sendo que nessa ocasião,
dependendo da turma e do ano, pode ser aprofundado o assunto de acordo com o planejamento escolar. A consciência ligada à liberdade
também pode ser explorada através de filmes, textos variados e por meio de diferentes abordagens. A
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interdisciplinaridade entre as disciplinas do currículo e também entre os desafios contemporâneos pode otimizar o trabalho pedagógico e
desenvolver de forma crítica os alunos, principalmente no que se refere ao enfrentamento dos desafios que estão presentes na escola, na família,
na igreja e em outros meios sociais.
Prevenção a gravidez na adolescência /Sexualidade
A gravidez na adolescência e a sexualidade são conteúdos específicos da disciplina de Ciências no 5º ano do ensino fundamental, mas a
exploração dessa importante temática em todos os anos do ensino fundamental, de forma mais superficial e considerando o nível de
entendimento e de amadurecimento dos alunos, é importante e pode ser organizada através de atividades lúdicas, de palestras e de outras formas
de intervenção que podem ser utilizadas na escola de acordo com a disponibilidade destes recursos. Em geral, o tema surge de forma informal
na sala de aula, momento em que o professor pode aproveitar para explorar o assunto, respondendo as dúvidas e os questionamentos dos alunos.
É importante que as informações repassadas aos alunos estejam de acordo com o nível de desenvolvimento da turma e atendendo apenas as
dúvidas que surgirem.
História do Paraná
Esta temática, ligada diretamente à disciplina de História, pode ser trabalhada na Língua Portuguesa por meio do estudo e coleta de
informações de documentários, de relatórios históricos de fatos, textos informativos e outros tipos de gêneros textuais, ampliando os
conhecimentos históricos sobre o estado em que vivemos. As informações coletadas e os dados levantados sobre a História do Paraná podem ser
sistematizados em diferentes formatos: através da linguagem plástica, teatral, bem como por meio da oralidade e da elaboração de painéis e
cartazes.
Para aproximar ainda mais a temática do desafio contemporâneo, podem ser convidadas pessoas da comunidade e do município para
entrevista que pode ser gravada e em seguida transcrita e reorganizada em sala de aula, de forma coletiva, sistematizando as principais
informações da entrevista por meio de relatórios e resumos, tudo de acordo com a proposição educativa do professor e de acordo com os
objetivos de ensino e de aprendizagem ligados ao estudo da Língua Portuguesa.
Primeiros Socorros
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Enquanto desafio contemporâneo, os Primeiros socorros, devem ser abordados pela disciplina de Língua Portuguesa visando estimular a
compreensão de como os alunos podem cuidar de si mesmos e de como estes podem agir de forma segura no auxílio dos demais alunos. As
atividades podem contar com o apoio de instituições ligadas diretamente com os primeiros socorros como é o caso de profissionais da saúde,
Samu e Siate. Esses profissionais poderão, por meio de palestras e conversas diretas com os alunos e professores, trabalhar a temática.
As turmas de 1º ao 5º ano poderão, de forma individual ou coletiva, assistir a filmes orientativos e que despertem a necessidade dos
alunos de saber o que fazer e o que não fazer em situações de perigo, dentro e fora da escola. As atividades, que podem ser trabalhadas de forma
mais evidente por meio da oralidade, podem também ser desenvolvidas através de novas leituras em diferentes locais de circulação e suportes e
evoluir para a sistematização do conhecimento e das aprendizagens obtidas através da produção de textos de diferentes gêneros, especialmente os
que pertencem aos seguintes gêneros: história em quadrinhos, tirinhas, cartazes, folders informativos, dentre outros.
Flexibilização dos Conteúdos, Adaptação e Processo de Transição.
A flexibilização dos conteúdos e das atividades escolares de acordo com o nível da turma, deverá estar previsto em todas as turmas dos
anos iniciais do ensino fundamental considerando os conteúdos mínimos elencados no planejamento escolar e também as necessidades
educativas dos alunos.
A flexibilização deve ser organizada na seleção dos conteúdos, na organização das atividades apresentadas para os alunos, na organização
de formas alternativas para aplicação de provas e de trabalhos. A adaptação curricular, muito evidente nas modalidades de Educação Especial e
na Educação de Jovens e Adultos Fase I, em razão das características dos alunos (quer seja na questão de idade, da origem da classe trabalhadora
e também nas diferentes necessidades especiais de aprendizagem), também devem ser consideradas nas turmas regulares e que na grande maioria
das vezes não é homogênea e possui diferentes níveis de desenvolvimento dentro de uma mesma turma.
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O professor, ao flexibilizar e adaptar determinados conteúdos, deverá justificar a necessidade pedagógica e com isso, buscar o resgate do
aluno por meio de outras formas e metodologias. Durante o ano letivo, essas reflexões podem ser realizadas em momentos como Conselho de
Classe, após a correção de atividades e provas ou por meio da observação continuada da turma. Ao acompanhar de perto os alunos da
turma, o professor apresenta a devida capacidade de efetuar as adequações e flexibilizações necessárias para o bom andamento do processo de
ensino e de aprendizagem, sempre levando em conta a totalidade dos alunos, sem excluir e nem deixar nenhum aluno à margem do processo
escolar.
A adaptação e a flexibilização pedagógica também devem ser consideradas nos casos de atestados médicos, ausências e outras situações
que impeçam o aluno de participar com regularidade das aulas e das atividades escolares. O aluno tem o direito de ter acesso aos conteúdos
trabalhados pelo professor e sempre que o processo exigir, poderá ser adaptado e flexibilizado de acordo com as necessidades individuais de
cada aluno. A adaptação em Língua Portuguesa deverá ser obrigatória nas turmas de Classe Especial e Sala de Recursos onde o planejamento
deverá estar adequado ao nível e ao tipo de dificuldade de cada aluno. A adaptação não irá excluir conteúdo, mas deve prever o trabalho docente
diferenciado em cada situação e ocasião.
No que se refere ao processo de transição entre a Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental e também entre o 5º Ano dos
Anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação e o 6º Ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental da Rede Estadual de
Educação, é importante considerar as diferenças entre os alunos, a sua origem, os seus hábitos já criados na instituição anterior e evidenciar
a integração dos alunos ao novo ambiente escolar.
O processo de transição deverá considerar a acolhida inicial dos alunos que anteriormente frequentavam o Centro Municipal de Educação
Infantil, adaptado às condições físicas e às necessidades pedagógicas e educativas dos alunos. A escola deverá estar atenta a todas as
necessidades dos alunos do 1º ano e na fase de adaptação é necessário que professor e equipe pedagógica mostrem toda a estrutura física da
escola como também apresentem as pessoas que trabalham no ambiente escolar, oferecendo dessa forma mais segurança e autonomia dentro do
ambiente escolar.
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No que se refere ao trabalho pedagógico em sala de aula, os primeiros dias de aula do ano letivo deverão prever atividades de
acolhimento, com caráter lúdico, buscando evidenciar os tempos de aprendizagem em que se organiza a rotina escolar no ensino fundamental. As
atividades deverão ser dosadas e aplicadas de acordo com as características dos alunos, evitando atividades mais complexas e permitindo que os
alunos possam apresentar e representar tudo aquilo que já dominam e tudo aquilo que ainda deve ser trabalhado pelo professor no 1º ano.
Outra atividade que pode ser desenvolvida são os passeios e a conversação com os alunos das outras turmas que estudam no
estabelecimento, garantindo que o período de recreio e de alimentação nos primeiros dias de aula dos alunos do 1º ano seja estendido e ampliado,
visando o bem-estar de todos. Os jogos e as atividades lúdicas como o uso de alfabeto móvel, jogo da memória, dominó com letras e figuras,
dentre outras devem estar presentes nesse momento de transição da educação infantil para o ensino fundamental.
O processo de transição entre o 5º ano e o 6º ano deve ser pensado tanto pela Rede Municipal como também pela Rede Estadual. A saída
dos anos iniciais do Ensino Fundamental precisa ser preparada pelo professor do 5º Ano, especialmente porque os alunos irão encarar na Escola
Estadual uma organização diferenciada dos tempos escolares (aulas de 50 minutos), mais professores (nos anos iniciais somente dois professores
por ano), mais disciplinas no currículo escolar, metodologias diferenciadas, processos de avaliação distintos, entre outras mudanças e
adaptações que deverão ser previstas e trabalhadas já antes do ingresso no 5º ano.
A equipe pedagógica da Escola Municipal e os professores regentes abordarão conceitos, promoverão rodas de conversa com os alunos
visando à preparação destes para a entrada e a passagem para os anos finais do Ensino Fundamental. A aproximação com a Rede Estadual,
possibilitando a participação e a integração dos alunos do 5º e do 6º ano são importantes e devem ser pensadas dentro do tempo disponível no
calendário escolar.
A transição, considerando o trabalho pedagógico em sala, deverá prever a aplicação de provas e de trabalhos com mais frequência do que
nos anos anteriores, utilizando sempre que possível, questões com alternativas e gabarito, além de promover a
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reflexão do porquê se estudar este ou aquele conteúdo, destacando a sua utilidade e a sua função na sociedade. Deverá, desde o início do 5º ano,
ser previsto uma maior rigidez no que se refere à cobrança dos conteúdos trabalhados, introduzindo diferentes formas de avaliação e verificação
da aprendizagem. Os tempos escolares deverão progressivamente se tornar mais rígidos visando à preparação dos alunos para a organização das
aulas de cinquenta minutos.
A participação dos alunos em processos de avaliação externa como a Prova Paraná e a Prova Brasil também instrumentalizam os alunos
para a frequência nos anos finais do Ensino Fundamental com mais autonomia, sem que ocorram bloqueios e insucessos nessa etapa do ensino
fundamental.
A orientação frequente para os alunos do 5º ano tanto por parte do professor regente quanto por parte da equipe pedagógica da escola
municipal, sem colocar medo nos alunos, mas promovendo o reconhecimento do novo e das condições e da realidade que deverá enfrentar no
ano seguinte é uma das atividades que pode ser desenvolvida ao longo do ano letivo. O contato com alunos dos anos finais do ensino
fundamental, visitas às escolas estaduais, atividades culturais, esportivas e recreativas realizadas envolvendo as duas redes de ensino também
podem colaborar nesse processo de transição, processo que ocorre num período de muitas mudanças (adolescência) e que necessita de uma
atenção especial por parte dos educadores.
Outrossim, é importante considerar que a necessidade de implementação de um plano de transição não seja apenas proposto entre as
etapas da Educação Básica como já mencionado nesta Proposta Pedagógica Curricular do componente curricular de Língua Portuguesa, ou seja,
entre a Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental e entre os anos iniciais do Ensino Fundamental (5º ano) para os anos finais do
Ensino Fundamental (6º ano). Para que não ocorram rupturas no processo de aprendizagem, esta PPC de Língua Portuguesa apresenta algumas
sugestões de transição a serem implantadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, devendo essas serem desenvolvidas internamente na
escola, entre as turmas e entre os anos.
No processo de transição entre o 1º e o 2º ano do Ensino Fundamental devem ser propostas atividades onde o regente do 1º ano prepare
os alunos, especialmente quando da proximidade do final do ano letivo para que seja desenvolvida uma transição
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sem rupturas com a etapa seguinte. O professor deve promover a aproximação dos alunos das duas turmas com visitas na sala de segundo ano,
com conversas entre os dois professores e observação de aulas por parte dos alunos do primeiro ano.
As atividades que envolvem a aproximação dos alunos das duas turmas podem envolver práticas lúdicas, brincadeiras, jogos e
outras formas de apresentação que podem ser organizadas de forma conjunta entre os dois regentes de turma. Todas as considerações importantes
e particularidades dos alunos do 1º ano devem ser registradas no relatório final da turma e também nas fichas de desempenho individual
assinadas pelos pais em cada trimestre letivo durante o ano, sendo que essas fichas devem ser repassadas para os professores do 2º ano logo que
aconteça a distribuição de aulas do ano seguinte.
Do 2º para o 3º ano, como a maioria dos alunos já se encontra em um bom nível de desenvolvimento da leitura e da escrita, podem ser
desenvolvidas atividades de integração entre as duas turmas através de rodas de conversa, onde os alunos do segundo ano podem fazer
perguntas para os alunos do terceiro ano, questionar a professora regente sobre como são as aulas. Visitar a sala do terceiro ano, não apenas no
final do ano letivo é também uma forma de promover uma transição mais tranquila e continuada.
As atividades envolvendo questões lúdicas, brincadeiras e outras abordagens que podem ser planejadas no processo de integração entre as
duas turmas são uma possibilidade de promover o processo de transição entre as duas turmas. Também se destaca a importância do professor do
2º ano se ater, ao término do ano letivo, na elaboração de relatório conclusivo sobre a turma, destacando dificuldades e potencialidades dos
alunos, sendo que esse relatório deverá ser repassado ao regente do 3º ano. As fichas individuais preenchidas ao longo do segundo ano podem
ser usadas pelos professores para obter informações prévias sobre os alunos e dessa forma, minimizar as dificuldades que podem ocorrer em
razão da passagem de turma.
Quando se considera o processo de transição entre o 3º e o 4º ano, ela pode ser desenvolvida ao longo do ano letivo, promovendo a
participação das duas turmas em atividades comuns na escola, em gincanas entre os alunos das duas turmas, em rodas de conversa que envolvam
os dois regentes e também os alunos das duas turmas.
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Em geral, a mudança entre esses dois anos é mais sentida pelos alunos já que à partir do quarto ano as exigências passam a ser maiores, o
processo minucioso de alfabetização e letramento já está bem avançado, passando o trabalho com a Língua Portuguesa ser mais focado com a
análise linguística e na produção textual. As exigências na questão do uso da língua são maiores à partir do 4º ano, sendo que uma transição
amena pode auxiliar para que o processo de desenvolvimento no componente curricular não sofra rupturas.
As fichas de acompanhamento também são fundamentais para que o professor regente do quarto ano possa ter um conhecimento prévio
da turma. A elaboração do relatório final conclusivo da turma, ao final do terceiro ano pode também ser uma boa alternativa de transição, pois
além de identificar as dificuldades individuais da turma e de cada aluno, destaca as potencialidades e os aspectos positivos dos alunos.
Ao se considerar o processo de transição entre o 4º e o 5º ano, pode-se desde o início do ano letivo, aproximar as duas turmas,
promovendo a participação dos alunos do quarto ano em atividades desenvolvidas pelos alunos do quinto ano, em atividades lúdicas,
apresentações de trabalhos dentre outras situações possíveis. Dentro da língua portuguesa, podem ser propostas a elaboração de textos do gênero
notícia ou reportagem, de forma coletiva, sobre atividades desenvolvidas em conjunto entre as duas turmas.
Também podem ser desenvolvidas rodas de conversa, entrevistas por parte dos alunos quarto ano com o professor regente do quinto ano,
troca de cartas, bilhetes e outros tipos de instrumentos de comunicação. Os alunos do 4º ano, devem ao longo do ano letivo, serem estimulados
ao uso de gabaritos e atividades que são cobradas em avaliações externas (Prova Paraná e Prova Brasil), visando dessa forma, minimizar o
impacto que esse tipo de avaliação pode promover junto aos alunos. A elaboração do relatório final da turma do quarto ano a ser entregue ao
professor do quinto ano no ano seguinte e o preenchimento das fichas de acompanhamento trimestral com bom detalhamento pode colaborar
com o processo de transição entre as duas turmas.

8.6.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA


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A avaliação do Componente Curricular que trabalha com a Língua Materna requer a compreensão de que é por meio das relações sociais
que os sujeitos interagem com os objetos de conhecimento num espaço social, cultural e historicamente situado. A concepção de avaliação
adotada nesta Proposta Pedagógica está de acordo com a legislação educacional em vigor, em especial a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB 9394/96), da Deliberação 007/1999 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná e das Instruções normativas da
Superintendência da Educação e da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, de forma mais específica, a Instrução 015/17
(SUED/SEED).
Dentro do processo de avaliação do componente curricular de Língua Portuguesa, tem-se a linguagem como centro de relevância, com
centralidade dentro do processo de assimilação dos conteúdos, assim como também dentro do processo de avaliação, visto que se constitui como
um sistema simbólico pelo qual o sujeito se apropria, interage, produz e socializa a cultura.
Desse modo, a linguagem constitui-se como instrumento indispensável de mediação favorecendo os processos de abstração e
generalização que dão sustentação à realização dos processos de compreensão da língua em situações reais de uso, uma vez que as funções do
desenvolvimento aparecem dentro dos processos, e são amparados nos pressupostos pedagógicos, psicológicos e legais que sustentam essa PPC.
O ensino e a aprendizagem são processos culturais e que só podem ser obtidos de forma efetiva por meio das funções psicológicas superiores e
da mediação do processo acadêmico.
Para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa, a proposta pedagógica deve prever e se constituir de situações de mediações
planejadas que possibilitem a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Com essa ação, é possível verificar se o que é proposto e aplicado
como prática de ensino está contribuindo para a formação humana. Considerando essa situação, o ensino e também a aprendizagem da Língua
Portuguesa deve e precisa ser avaliada.
Nesta PPC, a Avaliação é compreendida como um instrumento da prática educacional que tem por função verificar se os procedimentos
para aquisição de determinado conhecimento estão alcançando seus objetivos. Avaliar, portanto, também é uma situação de aprendizagem
implantada dentro do processo de ensino e é por meio dela que se consegue observar e verificar o nível de desenvolvimento real do aluno.
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Dentro do que se constitui do chamado processo avaliativo, tanto professores como alunos se tornam interlocutores sociais e históricos.
Os dois possuem ambição de desenvolver os aspectos intelectuais e pessoais que possibilitam a interação por meio da linguagem e da língua nos
mais diferentes contextos sociais. Na Língua Portuguesa, se parte do ensino oportunizado pelo professor e se busca alcançar que o aluno seja
capaz de utilizar-se dos diversos gêneros discursivos nas mais diversas situações de interação social. Quando essa utilização se der de forma
autônoma e efetiva, pode-se considerar que houve ensino e aprendizagem.
Para fins de organização do processo de avaliação do componente curricular de Língua Portuguesa, é importante ser considerado o
encaminhamento metodológico proposto nesta PPC em cada conteúdo e unidade temática, cabendo ao professor considerar a avaliação como
parte integrante do trabalho docente, e que deve ter como objetivo principal analisar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos e se o
aluno está se apropriando dos conhecimentos necessários para utilizar-se da linguagem em contextos diversificados e exigentes do mundo letrado
em que está inserido, quer seja em situações de oralidade, de leitura/escuta ou produção e análise linguística/semiótica.
No processo de acompanhamento dos conteúdos do componente curricular em cada ano do Ensino Fundamental, se propõe, com base na
Proposta Curricular da AMOP (2019), verificar a apropriação ou não dos conteúdos e dos objetivos previstos, através do uso das tabelas
diagnósticas das práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, análise linguística/semiótica e produção de texto que foram descritas e
referenciadas nos encaminhamentos metodológicos dessa PPC.
Uma situação que deve ser considerada em termos de avaliação do componente curricular de Língua Portuguesa é a avaliação da
produção textual do aluno, que deverá ocorrer desde o primeiro ano. Essa produção deverá revelar uma compreensão mais avançada da estrutura
da língua e, principalmente, da organização da escrita nos anos subsequentes à alfabetização. É na produção do aluno que se poderá visualizar se
houve a apropriação dos conhecimentos trabalhados durante os processos de mediação pedagógica. Assim, toda produção de textos pode
servir para avaliar, porque na produção individual e
551

coletiva, o aluno demonstra a compreensão que já adquiriu da organização da língua e quais aspectos de sua organização que ainda não
compreende.
Nessas atividades de avaliação da escrita do aluno, o professor deverá se atentar em algumas questões importantes como: verificar se o
aluno consegue utilizar-se da variante linguística adequada em uma dada situação de interlocução; identificar se o mesmo é capaz de adequar o
seu texto aos interlocutores, ao contexto e ao conteúdo temático daquela dada situação. Sobre esse item de avaliação, é necessário que o
professor tenha o entendimento de que todo gênero possui três aspectos essenciais para que ele possa cumprir a sua função social: o conteúdo
temático, a estrutura e o estilo.
Contudo, mesmo a avaliação sendo considerada nesta PPC como parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, é necessário
compreender que a avaliação não é um sistema, um momento ou uma prática com um fim em si mesma. A avaliação deve estar articulada ao
encaminhamento metodológico considerando as práticas de reflexão que permitam aos estudantes ampliarem suas capacidades de uso da
língua/linguagens, quer seja em situações que envolvam a leitura ou em situações em que predominam as questões de produção – Oral e escrita.
As observações da avaliação do componente curricular de Língua Portuguesa devem estar pautadas nas práticas situadas de linguagem, conforme
está previsto e proposto pela BNCC (2017).
A avaliação, observada sob essa perspectiva, é compreendida como o eixo central da proposta pedagógica, devendo ser pensada a partir
de suas múltiplas finalidades. Nesse sentido, devemos considerar que, numa situação prática de sala de aula e de ensino e de aprendizagem da
Língua Portuguesa, iremos avaliar em diferentes momentos e com diferentes finalidades.
Por vezes, o professor encaminha uma avaliação para identificar os conhecimentos prévios dos alunos e trabalhar a partir deles. Também
há momentos do ano letivo que é importante aplicar um instrumento de avaliação para conhecer as dificuldades dos alunos e dessa forma, poder
planejar atividades mais adequadas às necessidades de aprendizagem do aluno. Com essa avaliação e com os dados levantados a partir dela, é
mais fácil o trabalho docente para ajudar os alunos a superar as suas dificuldades educacionais.
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Podemos destacar ainda que em algumas situações, podemos utilizar do processo de avaliação para verificar se os alunos aprenderam o
que foi ensinado e dessa forma, poder tomar decisões para a retomada dos conceitos trabalhados até aquele momento. Por fim, propomos o
processo de avaliação para verificar se os alunos estão em condições de progredir para um nível escolar mais avançado, além de avaliar para que
o próprio professor possa verificar se as estratégias de ensino estão dando certo ou se é preciso modificá-las ou substituí-las.
É necessário compreender que independente da finalidade da avaliação, o que é considerado fundamental que a avaliação não acabe em si
mesma, mas que sirva para redimensionar o ensino, tendo como norte a avaliação do desenvolvimento e da aprendizagem dos alunos. Diante de
toda essa complexidade que envolve o processo de avaliação escolar, é necessário que o professor elabore instrumentos apropriados para realizar
as avaliações, com alguns cuidados na elaboração dos enunciados, evitando a ambiguidade, a utilização de termos não trabalhados e a ênfase em
questões que privilegiam a memória mecânica. A avaliação deve então ser elaborada para contemplar os conteúdos previstos no planejamento do
professor e para que os gêneros discursivos que foram trabalhados e explorados em sala de aula, também sejam avaliados.
O tipo de instrumento a ser utilizado na avaliação, deve ser definido partindo da relação que o instrumento tem com os objetivos
estabelecidos e com a natureza dos conteúdos. Não é qualquer instrumento que pode ser utilizado para fornecer informações em qualquer
circunstância, conforme já enunciado nos pressupostos pedagógicos desta PPC. Há situações em que a aprendizagem dos alunos poderá ser
avaliada por meio de questões discursivas e em outros momentos, a avaliação deverá ocorrer por meio de questões objetivas, como é o caso das
avaliações externas (Brasil Alfabetizado, Provinha Brasil, SAEB, Prova Paraná e Prova Brasil).
Não é difícil encontrarmos professores e propostas pedagógicas que fazem referência ao uso de instrumentos de avaliação como a
observação, a participação e a frequência, usando esses critérios como base para a avaliação da aprendizagem. Deve-se deixar bem claro que o
que deve ser avaliado é o processo de ensino e de aprendizagem, o trabalho docente, sendo que ambos são objetos de avaliação de forma
concomitante.
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Para utilizar a observação, a participação e a frequência como critérios de avaliação, o professor deve ter a clareza sobre o que é
observação e como se registra. O docente precisa avaliar se o mecanismo de observar contribui para que identifique as aprendizagens do aluno
no sentido de possibilitar-lhe informações consistentes sobre a proporção em que o conteúdo foi apropriado pelo aluno, em que tempo e por
quais alunos. A observação deve também possibilitar ao docente o acesso a informações que revelem a não aprendizagem dos alunos, em qual
nível não se concretizou e em quais circunstâncias não foram alcançados os objetos propostos.
Pensar nestas questões que envolvem o processo de avaliação de uma disciplina ou de um componente curricular é de fundamental
importância para que o processo de avaliação por observação possa ser considerado como um instrumento seguro e fidedigno. Além disso, é
importante que estejam presentes nesse processo avaliativo, mecanismos que gerem informações concretas para constatação do que realmente foi
apreendido pelo aluno, para verificar de que modo o aluno se apropriou do conteúdo proposto.
Aqui, cabe ainda defender um ponto sobre a memória docente que não é totalmente confiável para avaliar a partir da observação e por
isso se faz necessário a adoção de um roteiro que permita por parte do professor o registro das situações em que ocorreu ou não a
aprendizagem dos alunos. Nesse sentido, as tabelas diagnósticas já referenciadas nesta PPC e no Currículo da AMOP (2019) podem contribuir
para que o professor tenha um registro sistematizado das aprendizagens dos alunos.
Também é necessário que se defina o que se entende por participação e quais são os critérios utilizados para avaliar a participação dos
alunos. Precisamos estabelecer pontos que possam definir o que é o processo de avaliação por participação. Assim, se consideramos que
participar significa expressar-se oralmente ou estar atento às explicações, é preciso que esse critério seja utilizado de forma equivalente em todas
as situações e possa ser usado como instrumento de avaliação da participação de todas as crianças indistintamente.
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Não podemos avaliar de acordo com as circunstâncias, atribuindo maior valor à participação de alguns alunos e menor valor para a
participação de outros. Essa prática sem uniformidade, não pode ser considerada como processo nem como instrumento para a avaliação do
rendimento escolar.
Um outro aspecto que precisa ser desmistificado, é que frequência não é sinônimo de aprendizagem e que ela deve ser computada para
fins de aprovação e/ou reprovação por força da lei. A obrigação de frequência em sala de aula foi elaborada em um contexto em que se torna
necessário determinar um percentual mínimo de frequência à escola para fins de aprovação de um ano para outro da Educação Básica. Todavia, é
necessário entender que nem todos os alunos que frequentam regularmente a escola aprendem e, por outro lado, nem sempre os faltosos da
escola não conseguem dominar os conteúdos o que a escola ensina.
Esta Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa, defende que a avaliação deve assumir as características fundamentais de uma
avaliação: ser diagnóstica e investigativa. Dessa forma, a avaliação estará atendendo a finalidade das práticas pedagógicas desenvolvidas dentro
do processo de ensino e de aprendizagem que é o de nortear a prática docente para que o aluno se aproprie dos conhecimentos trabalhados
durante todo o processo.
Nesse entendimento, o Currículo da AMOP (2019) defende a importância e a necessidade da avaliação ser permanente e de estar
presente em todas as instâncias do trabalho com a Língua Portuguesa; ser contínua, não ocorrendo interrupções de trimestre para outro e ser
cumulativa, no sentido de possibilitar a incorporação de novos registros que acompanhem, de forma dinâmica, os conteúdos já consolidados e os
que vão sendo apropriados a partir de novas estratégias pedagógicas.
Quando consideramos a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem dessa forma, verificamos que a avaliação cumpre sua função
de ser formativa e qualitativa, à medida que os instrumentos utilizados, os critérios, as análises sobre os resultados obtidos e as ações
desencadeadas encontram-se a serviço do pedagógico, justificando-se em função do processo de ensino e de aprendizagem, articulando-se aos
objetivos estabelecidos, considerando os percursos realizados e servindo para desencadear ações de intervenção pedagógica.
555

Para que a avaliação possa se consolidar como contínua, permanente e cumulativa, ela precisa ser entendida como parte de um
processo mais consistente e coerente, onde os professores, com base na proposta curricular e no planejamento de ensino, devem construir
instrumentos que possibilitem o registro dos progressos individuais dos alunos. Esses registros, devem ser analisados à luz dos objetivos, da
natureza dos conteúdos e dos percursos realizados e irão se constituir em fontes de informação para a reorganização de todo o processo ensino e
aprendizagem e da própria organização do trabalho pedagógico da instituição escolar como um todo.
Nesse entendimento, faz-se necessário que o professor tenha claro o que é fundamental ser trabalhado e avaliado em Língua Portuguesa.
Muitos são os questionamentos que deverão ser feitos para conduzir ao entendimento do processo de avaliação da Língua Portuguesa. Pode-se
questionar um instrumento de avaliação, por exemplo sobre a possibilidade de se apreender o sentido sem o domínio da estrutura da língua
ou se é possível dominar a estrutura da língua sem apreender o sentido? Essa e outras questões auxiliam na definição de que o que é
fundamental mesmo em Língua Portuguesa é a apreensão do sentido, que pode ser prejudicada pela falta de domínio de elementos que
organizam a linguagem.
Em turmas de alfabetização ou anos subsequentes, considerando o encaminhamento metodológico proposto nesta PPC, o professor não
pode perder de vista que o ponto de partida do trabalho com a linguagem e o ponto de chegada que é o domínio do gênero discursivo. O objetivo
maior do ensino é mediar o processo de aprendizagem dos alunos para a compreensão do gênero discursivo, levando em consideração que o
trabalho efetivo com a língua portuguesa na escola é mediado por meio dos gêneros que o aluno constrói nas suas interações sociais.
Desse modo, essa proposta de avaliação da aprendizagem em Língua Portuguesa visa promover a compreensão de que são gêneros
discursivos o ponto de partida e de chegada do processo de ensino e de aprendizagem. Essa constatação requer a compreensão do aluno no
processo de avaliação quanto ao conteúdo temático expresso, quanto a estrutura composicional dos gêneros orais, escritos e multissemióticos e
quanto aos elementos estruturais da língua que envolvem o conhecimento gramatical, nesta PPC apresentado como análise linguística/semiótica.
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Considerando o processo de avaliação, é necessário entender que os gêneros não têm todos a mesma estrutura e que esta estrutura está
diretamente relacionada ao conteúdo veiculado pelo gênero, ligado com a sua intenção, com os seus objetivos, com o contexto de produção, com
os interlocutores relacionados ao gênero produzido, tendo por base para essas constatações, a metodologia predominante para o ensino da Língua
Portuguesa estar organizada nesta PPC por meio da metodologia da Sequência Didática. Dessa forma, é necessário planejar situações de
avaliação que contemplem todas as práticas de linguagem de ensino da Língua Portuguesa.
As concepções de avaliação utilizadas como embasamento desta PPC é a de uma avaliação cuja dimensão é continuada com função
diagnóstica, processual, descritiva e qualitativa, capaz de indicar os níveis de aprendizagem já consolidados pelos alunos, suas dificuldades ao
longo do processo e as estratégias de intervenção necessárias e seus avanços. O processo de avaliação escolar que pauta esta PPC se organiza em
torno da previsão de sistemas mais abertos de avaliação, promovendo serviços de orientação das aprendizagens aos alunos e não apenas do
registro burocrático dos resultados obtidos.
A avaliação se fundamenta numa ferramenta de trabalho do professor que pode avaliar sua metodologia e o nível de compreensão dos
conteúdos específicos tratados durante um determinado período. Não deve ser utilizada para a simples atribuição de valores e médias aritméticas,
mas deve promover a retomada dos conteúdos com a finalidade de superar as dificuldades encontradas pelo aluno até o momento da aplicação do
instrumento de avaliação. O processo de avaliação da disciplina de Língua Portuguesa está organizado de acordo com o Projeto Político
Pedagógico desta instituição de ensino, das orientações contidas no Regimento Escolar e também nas previsões estabelecidas nas Diretrizes
Curriculares do Paraná (2018) e na proposta de avaliação expressa pela BNCC (2017).
A organização pedagógica da disciplina de Língua Portuguesa prevê momentos distintos de avaliação escolar com um trabalho e uma
recuperação com peso 4,0 (quatro vírgula zero) e uma prova com uma recuperação com peso 6,0 (seis vírgula zero). Os processos de avaliação
estão previstos em calendário escolar, devem ser registrados em campo próprio do Livro de Chamada da Turma/Componente Curricular e
devem ser organizados em momentos distintos do ano letivo, visando a avaliação
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dos conteúdos trabalhados e desenvolvidos durante o período (trimestre). Esses momentos de avaliação não devem se dar de forma isolada, mas
devem ser integrados aos métodos utilizados e aos encaminhamentos metodológicos que estão previstos no planejamento e na PPC de Língua
Portuguesa. De uma forma contínua e desenvolvida durante todo o ano letivo, a avaliação fornece informações pedagógicas para reorganização
dos conteúdos e redireciona o fazer pedagógico não somente na área de Língua Portuguesa, mas nas demais disciplinas do currículo escolar.
A proposta de avaliação não é engessada e pode durante o período letivo ser modificada e alterada de acordo com o desenvolvimento do
processo de aprendizagem, visando principalmente o sucesso dos alunos e a efetiva compreensão dos gêneros textuais trabalhados. As
modalidades de avaliação estão coerentes com a prática pedagógica que promove a emancipação dos estudantes, sendo estas baseadas e
respaldadas na legislação educacional em vigor, nos documentos oficiais que embasam a elaboração desta PPC e também no Regimento Escolar
da Instituição Escolar.
O processo pedagógico será avaliado por meio de diversos instrumentos como provas que podem ser elaboradas de forma a verificar a
construção do conhecimento por parte do aluno, com questões pessoais em que o aluno necessite aplicar o que aprendeu durante as aulas, provas
com questões objetivas e com gabaritos objetivando a preparação dos alunos na participação em avaliações externas (Simulado SEMED, Prova
Paraná e Prova Brasil).
Os instrumentos de avaliação podem ser organizados por meio de trabalhos coletivos ou de atividades de pesquisa individual, onde o
processo de construção do conhecimento sobre a língua materna esteja demonstrado. Os trabalhos devem ser propostos à partir da realidade dos
estudantes e dos conhecimentos que já são dominados pelos alunos. Atividades avaliativas como rodas de conversa, apresentações de cartazes,
painéis, apresentações orais, pesquisa em diferentes fontes físicas e tecnológicas, utilização de recursos tecnológicos como vídeos, áudios,
podcast e produção coletiva de diversos gêneros textuais. Todas essas sugestões podem e devem ser utilizadas na avaliação do componente
curricular e se constituem em boas metodologias de avaliação para o Ensino Fundamental, especialmente para o 4º e 5º ano.
558

A recuperação de estudos do componente curricular de Língua Portuguesa será organizada de forma concomitante ao desenvolvimento
das atividades e aos encaminhamentos metodológicos em cada objeto de estudo trabalhado. A recuperação se dará não apenas por meio da
aplicação de uma nova prova ou de um novo trabalho, mas deverá ocorrer através da implementação de novas formas e metodologias para a
abordagem dos conteúdos que não foram integralmente compreendidos pelos alunos. As atividades desenvolvidas na recuperação de estudos
devem ser objeto do replanejamento realizado à partir da aplicação de instrumentos de avaliação em situações de diagnóstico e verificação do
processo de aprendizagem.
A possibilidade de aplicação de novos instrumentos de verificação de aprendizagem, de forma mais maleável, pode ser uma das
possibilidades de recuperação de estudos que pode ser disponibilizado aos alunos. Os processos de recuperação de estudos devem ser claramente
apresentados para os alunos, que podem, inclusive, fazer sugestões às proposições feitas pelo professor. Essa possibilidade se relaciona com a
condição de autonomia tanto por parte do professor como por parte do estudante, promovendo o desenvolvimento da recuperação paralela de
estudos de forma altamente democrática.
A previsão de recuperação de estudos deve se dar à partir das avaliações realizadas pelo professor. De posse dos resultados, o docente
deverá organizar o programa de recuperação de estudos, revendo a metodologia utilizada durante as aulas, principalmente para aqueles alunos
que demonstraram na avaliação possuírem mais dificuldades acadêmicas.
É direito de todos os alunos a superação das dificuldades de aprendizagem e deve ser ofertada de forma obrigatória em todos os anos
iniciais do Ensino Fundamental. Além disso, não se admite um único momento de recuperação de estudos, que em muitas situações acontece
apenas no final do período letivo, mas estes devem ser oportunizados em diversos momentos do ano letivo, não apenas uma vez, mas tantas
vezes quantas forem necessárias.

8.6.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA


Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): rede
pública municipal: região da AMOP. Cascavel: Ed. do Autor, 2019.
559

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional . Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba . Curitiba:
SEED, 2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019. PARANÁ.

Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba:
SEED/DEB, 2018.

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,
Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção
dos (as) Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná . SECRETARIA
DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em 18 jun.
2020.
560

8.7 COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)

IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: ESCOLA MUNICIPAL VISCONDE DE MAUÁ.
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MUNICÍPIO: LINDOESTE
ÁREA DE CONHECIMENTO: MATEMÁTICA
COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar / 800 horas anuais

8.7.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA


O ensino da Matemática se unifica com a própria do ser humano, onde no início da civilização, a grande maioria dos grupos de homens e
de mulheres viviam em grupos, morando em grutas e cavernas. Nessa fase, houve a necessidade desses grupos de promover o registro das suas
atividades diárias como o registro dos animais mortos numa caçada, a quantidade de animais que estavam próximos das residências, sendo que
os primeiros meios de registro das quantidades e das operações matemáticas eram feitos com a utilização de varas, pedras e ossos.
Nesse tempo histórico, o homem se alimentava de alimentos que a própria natureza fornecia aos homens, sendo que essencialmente o
alimento consistia em caça, frutos, sementes e ovos. Com a passagem do tempo e de acordo com as necessidades dos humanos nesse período
histórico, o descobrimento do fogo e o cozimento dos alimentos tornou-se um processo essencial e fundamental para a manutenção a vida e a
continuidade da espécie humana sobre a terra. O desenvolvimento de novas formas de se organizar para se proteger e alimentar passaram a ser
acompanhadas de registros feitos por meio de desenhos nas paredes das cavernas, sendo que esses registros podem ser considerados dos
primeiros registros históricos que temos, além da criação da escrita e da matemática, que posteriormente passou por aperfeiçoamentos e
sistematizações para estar organizada conforme temos nos dias atuais.
A Matemática, enquanto saber e forma de registro, surge a cerca de sete mil anos atrás, quando o homem começou a criar animais e com
essa mudança de hábitos, houve a necessidade estabelecer uma correspondência um a um entre os objetos (animais) para que pudesse haver o
controle das suas posses. Temos portanto, que a construção do conceito de número, assim
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como temos nos dias atuais, foi desenvolvido pelos pastores e criadores de animais que estabeleceram uma correspondência biunívoca para
poder registrar os elementos que compunham seu rebanho. Inicialmente essa relação era organizada por meio de pedrinhas, onde cada pedra
representava um animal. Com o tempo, essa relação já não dava mais conta em razão do aumento dos rebanhos e foi necessário que outras
formas de registro fossem pensadas e organizadas. É nesse momento histórico que se origina o processo de construção do número.
Contudo, mesmo sendo o ponto de origem dos estudos matemáticos, o processo para a construção do conceito de número natural se deu
de forma diferente entre os povos, sendo que cada um deles contribuiu de uma forma diferente para que a Matemática se organizasse e se
estruturasse da forma como temos nos dias atuais. De acordo com o contexto vivido na época, as diferentes etnias contribuiriam da seguinte
forma na organização do conceito de número:
• Os babilônicos contribuíram na ideia dos sistemas de numeração sexagesimal (base 60), que atualmente é usada nas medidas de tempo e
organiza a relação entre horas, minutos e segundos. Também foi importante na organização das tábuas de informação que armazenam os dados
de observações astronômicas, além de dados relacionados ao cálculo;
• Os egípcios colaboraram com os estudos sobre as medições de terras, na sistematização do calendário para o plantio, com cálculos no
comércio, organizando os negócios e com os métodos para medir os produtos). Também foram úteis os estudos sobre os cálculos de impostos e
uso da numeração com base decimal, base essa que é utilizada até os dias atuais. Os estudos da Geometria também foram significativos, sendo
que estes eram feitos com base nas enchentes ocorridas no Rio Nilo;
• Os gregos colaboraram na organização da matemática, enfatizando a separação entre a matemática utilitária e abstrata;
• Os romanos trouxeram estudos essenciais para a organização da arquitetura e da astronomia;
• Já os povos chineses tinham preferência pelo estudo da álgebra e pelas formas de escrever os números;
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• Os maias dedicaram estudos e organizações na sistematização do calendário e da sua relação com os eclipses. Tinham como base o uso
do calendário lunar, sendo que a base 20 era usada em sua numeração. Não deixaram muitos registros dos seus estudos e nem tampouco, tem-se
registro de tratados matemáticos organizados pelos Maias.
• Os astecas desenvolveram a matemática por meio de um sistema de medição de tempo que se baseia na combinação de vários
calendários, além de também fazer uso de um sistema de numeração vigesimal (base vinte).
A Matemática, enquanto ciência, teve um desenvolvimento um tanto lento durante a história, sendo que apenas na idade média é que foram
desenvolvidos sistemas de contagem, utilizando pedras, ábacos e mãos. Pode-se destacar a importância dos povos hindus e árabes que nessa fase
produziram os símbolos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, sendo que destes símbolos, se originou mais tarde o sistema de numeração decimal que é utilizado
atualmente.
Diante de toda essa contextualização histórica, pode-se destacar que a matemática, enquanto saber e conhecimento historicamente
acumulado, foi afetada diretamente por uma grande diversidade cultural, onde vários povos colaboraram para que pudéssemos ter os conceitos e
conteúdos matemáticos que temos nos dias atuais como objeto de estudo e de ensino. É possível fazer uma análise sobre a história da construção
dos conhecimentos matemáticos onde se chega à conclusão de que vários elementos matemáticos foram construídos ao longo da própria história
da humanidade, onde ela foi e é pensada pelos homens ao longo da história da humanidade, sendo resultado da interação do homem com a
natureza e dos homens entre si ao tentar compreendê-la e nela intervir.
Esta Proposta Pedagógica Curricular de Matemática, tem como fundamento que no conhecimento de Matemática, o educador deverá
levar em consideração o ambiente onde são trabalhados os conteúdos matemáticos, considerando o que é ensinado, para que é ensinado, no que
serão utilizados os conhecimentos matemáticos trabalhados no contexto escolar, além de considerar o público-alvo, compreendendo que este não
se encontra em um mundo isolado, mas envolto numa organização social ampla.
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Dessa maneira, essa PPC considera todo o contexto social em que se encontram inseridos tanto o educador quanto o educando. Nesse
sentido, é necessário que o professor desse componente curricular realize estudos constantes sobre os conteúdos matemáticos, buscando a
organização de instrumentos que possibilitem uma prática pedagógica que resulte num processo de ensino e de aprendizagem significativos e
com qualidade para o educando. A Matemática, sob esse ponto de vista, se propõe a trabalhar em sala de aula através de uma relação próxima
entre a teoria e a prática, sendo que os conteúdos deverão ser socializados dentro do contexto histórico que leva em conta o mundo físico, social,
cultural e tecnológico, interagindo com a realidade.
O conhecimento matemático é de extrema necessidade para todos os estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como
também para a (EJA) Educação de Jovens e Adultos, Classe Especial e Sala de Recurso, seja ela pela grande aplicação dos conhecimentos
matemáticos dentro da sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos e cientes de suas
responsabilidades sociais.
Neste aspecto, é de suma importância que, ao adquirir conhecimentos matemáticos, o estudante possa modificar-se e contribuir na
transformação da realidade social, cultural, econômica e política de seu tempo, de forma ética, clara e consciente. Sendo assim, os estudos da
Matemática assumem uma dimensão que vai além da função pedagógica e educacional, também vai para a questão dos conhecimentos enquanto
função social.
Em se tratando da Educação de Jovens e Adultos, segundo a LDB nº 9394/96 (BRASIL, 1996) ela será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e médio na idade própria”. É característica desta modalidade de ensino a diversidade
do perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de escolarização em que se encontram, à situação socioeconômica e cultural, às ocupações
e a motivação pela qual procuram a escola. Portanto, é necessário que a EJA, ao trabalhar com os conteúdos matemáticos, levem em conta as
especificidades dos alunos, os interesses que estes têm de interagir com o meio em que convivem, a aplicação dos números e das
operações em situações reais de uso. Os
565

conteúdos devem ser significativos e atender as necessidades dos educandos, sempre levando em consideração a utilização social dos
conhecimentos matemáticos no dia-a-dia dos estudantes da EJA Fase I.
Ainda de acordo com AMOP (2019), temos que as instituições educacionais deverão organizar a construção de propostas educacionais
inclusivas, para atender de forma qualitativa aos educandos que é o público alvo da Educação Especial. Nesse sentido, além de buscar uma
educação inclusiva em todo o Ensino Fundamental, a Educação Especial deve acima de tudo, levar em consideração a aprendizagem na área da
matemática de forma prática, onde os conteúdos aprendidos possam ser aplicados na vida diária dos alunos e dos seus familiares. A Educação
Especial Inclusiva, assim como o componente curricular de Matemática se pauta nos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural e da Pedagogia
Histórico-Crítica, onde é essencial a compreensão das práticas cotidianas, da importância e da utilização da Matemática no cotidiano dos
estudantes e também dos ambientes escolares.
Em relação ao Educação Inclusiva, o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá propõe que o Atendimento
Educacional Especializado seja realizado em períodos específicos por semana, no contraturno em grupo ou individual conforme a necessidade
(avaliação psicoeducacional). São ofertadas duas turmas de Classe Especial e duas turmas de Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, onde são
atendidos alunos com comprometimento leve no desenvolvimento do processo de aprendizagem. O professor da Educação Especial deve realizar
um diálogo constante com professores e estudantes, além de organizar um atendimento diferenciado por meio da utilização de recursos e serviços
que otimizar o processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. A oferta do atendimento educacional especializado na
modalidade Sala de Recurso Multifuncional Tipo I é organizado na forma de contraturno da escola comum que o aluno possui matrícula,
buscando eliminar as barreiras educacionais para o pleno desenvolvimento da sua aprendizagem.
A presente Proposta Pedagógica Curricular de Matemática se baseia na previsão legal dos seguintes documentos: LDB (1996), BNCC
(2017), Referencial Curricular do Paraná (2018), Currículo da AMOP (2019) e o PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá (2020). Todas as
previsões legais contidas nesta PPC de Matemática seguem o método do Materialismo Histórico
566

Dialético que se organiza como concepção filosófica e também como método científico que defende que o ambiente, o organismo e os
fenômenos físicos tanto modelam os animais irracionais e racionais como são modelados por eles, numa relação dialética com o psicológico e o
social. O grande foco deste método é a busca pela compreensão das relações entre o trabalho e a produção de bens ao longo da história, sendo
que estes são determinantes para caracterizar as sociedades.
Para dar conta das especificidades do ensino do componente curricular de Matemática, esta PPC se pauta na metodologia Didática
Histórico-Crítica que busca a compreensão de como a educação interfere na sociedade e como contribui para a sua transformação. O trabalho
com o componente curricular de Matemática se pauta na realidade escolar, resgatando a sua importância, reorganizando o processo educativo,
ressaltando o valor do saber sistematizado que é de onde parte do saber escolar.
Esta PPC se organiza através da metodologia Histórico Crítica e objetiva estimular a atividade e a iniciativa do professor, favorecer o
diálogo dos alunos entre si e com o professor, valorizando o diálogo com a cultura acumulada historicamente. É levado em conta os interesses
dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, além de
prever a sua graduação e ordenação do processo de transmissão e assimilação dos conteúdos.
Em se tratando do contexto social em que está inserida a Escola Municipal Visconde de Mauá, a maioria dos alunos são carentes,
provenientes de famílias de baixa renda, onde complementam a renda por meio de benefícios sociais. O mercado de trabalho é relativamente
fraco, sendo que muitos chefes de família trabalham em empresas fora do município. Grande parte dos alunos mora na zona rural do município e
vêm até a escola por meio do transporte escolar público e gratuito ofertado pela Secretaria Municipal de Educação de Lindoeste. Grande parte
dos pais dos alunos tem pouca escolarização e apresentam dificuldades para auxiliar os alunos em atividades com a Matemática e os demais
componentes curriculares. A maioria dos alunos não tem muito acesso aos meios de pesquisa e as tecnologias que facilitam o processo de
aprendizado da Matemática.
567

A finalidade do componente curricular de Matemática, tendo por base o materialismo histórico dialético, se pauta na concepção da
Matemática como uma ciência viva, uma produção humana em transformação, já que o conhecimento matemático deverá se dar à partir da
construção dos homens ao longo da história, sendo que o que temos de conteúdos matemáticos nos dias atuais é resultado das abstrações
realizadas ao longo do tempo, sendo essas obtidas por meio de condições concretas, atendendo as necessidades da humanidade em diferentes
tempos e espaços.
Dentre os objetivos gerais do componente curricular de Matemática pode-se destacar os seguintes:
• Desenvolver o raciocínio lógico e estimular a sua curiosidade.
• Interligar o estudo da matemática com seu cotidiano, percebendo a presença da Matemática em tudo que fizermos.
• Desenvolver e resolver situações-problemas, criando e elaborando técnicas de resolução válidas no encontro das soluções.
• Estimular e desenvolver o raciocínio lógico e compreender as relações quantitativas, qualitativas e as formas espaciais.
Já quando se consideram os objetivos específicos do componente curricular de Matemática, estes estão apresentados na sequência por eixos
de estudo:
• Conhecer o processo da construção e conhecimento do número, respondendo as necessidades humanas, a fim de identificar sua função,
bem como sua utilização.
• Registrar e identificar os números, considerando as regras do sistema de numeração decimal.
• Trabalhar, aprofundar e consolidar habilidades e conceitos matemáticos que possibilitem a resolução de problemas.
• Desenvolver noções de espaço, percepção e representação de conceitos geométricos, em diferentes contextos, possibilitando a articulação
com as outras áreas do conhecimento, reconhecendo-se como parte produtora e transformadora desse espaço.
• Reconhecer e identificar as grandezas e medidas (arbitrárias e padrão) como unidades básicas e sua aplicabilidade no cotidiano.
568

• Construir procedimentos para coletar, organizar, representar e interpretar dados, analisando e interpretando as tabelas, os gráficos como
forma eficiente de comunicação.
Dentre os principais Direitos de Aprendizagem do Componente Curricular de Matemática, pode-se destacar os seguintes:
• Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e
construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
• Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo a os
conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
• Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentidos e segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
• Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, demos a investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.
• Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos,
sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
• Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas como aspecto
prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além
de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxo gramas, e dados).
569

• Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sempre conceitos de qualquer natureza.
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para
responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma
determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Os conteúdos do Componente Curricular de Matemática estão organizados em unidades temáticas sendo: Números e Álgebra, Geometria,
Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação. As unidades temáticas estão assim organizadas:
• NÚMEROS E ÁLGEBRA: A construção do significado de número e Álgebras trabalhados com os estudantes necessitam ser pensadas
em um contexto histórico e social, objetivando a construção do significado da sua função social. Deve-se trabalhar a história da construção do
conceito de número, destacando as transformações ocorridas ao longo do tempo, demonstrando que esses conteúdos variam de acordo com o
momento histórico e em função das necessidades humanas nas diferentes fases históricas da humanidade.
Nessa unidade temática, deve ser feita a construção do significado das operações. Deve-se destacar que a leitura de um número é mais que
a sua decodificação, pois exige também a análise qualitativa. Deve-se ainda trabalhar as várias formas de registrar do número, utilizando gestos,
desenhos e signos formais.
Todavia, é necessário ainda relacionar o trabalho dos números com a álgebra, tendo como finalidade o desenvolvimento do pensamento
algébrico, ou seja, a percepção de regularidades, generalização de padrões e a propriedade de igualdade. O trabalho com os números racionais
deve estar articulado com a representação fracionária, decimal, a porcentagem em contextos de medidas, para que o mesmo possa ter significado
para os alunos. Nas operações de números racionais deve ser dada ênfase para a representação decimal.
570

• GEOMETRIA: O trabalho com Geometria envolve a observação e a manipulação de objetos presentes no espaço próximo. A
observação é uma habilidade a ser desenvolvida, começando com a observação da natureza e suas formas, como, por exemplo, as cascas das
árvores, os cascos dos animais, a forma das flores, o corpo dos animais, os favos de abelhas, analisando e comparando essas imagens com as
produções humanas. Nesse contexto, a unidade temática deverá possibilitar ao educando a comparação dos objetos, percebendo as relações
quantitativas e qualitativas. Essas relações devem ser inicialmente feitas a partir de critérios estabelecidos pelo próprio educando e,
gradativamente, por meio de critérios formais. Além da manipulação, faz-se necessário o registro das relações percebidas pelo educando, por
meio de desenhos e de signos formais.
A compreensão dessas relações deve tornar-se instrumento para a compreensão da realidade, de forma dialética. Os conteúdos de
geometria que compõem esse eixo possibilitam o desenvolvimento da noção de espaço e representação, pois a percepção na geometria, assim
como as propriedades das formas/figuras planas (bidimensionais/duas dimensões) e dos sólidos geométricos (tridimensionais/ três dimensões),
em diferentes contextos possibilitando a articulação com os outros eixos da Matemática e as demais áreas do conhecimento. A percepção
espacial se dá por meio da exploração, locomoção e organização do espaço em que vivemos.
Para o desenvolvimento de conceitos geométricos, o indivíduo deve ter como ponto de referência seu próprio corpo, sendo de grande
importância para o reconhecimento de um determinado espaço e a partir dele localizar-se utilizando noções espaciais, como profundidade (em
cima, embaixo), lateralidade (direita e esquerda) e anterioridade (à frente e atrás). Ao realizar atividades de deslocamento à direita ou à
esquerda, mudando a direção do trajeto estamos explorando a ideia inicial de ângulo como giro (rotação) tendo como referência o movimento do
próprio corpo. Já o conceito de ângulo está associado à ideias distintas, como inclinação, rotação, região, abertura, orientação, direção, entre
outras. Ressalta-se a importância do trabalho com as propriedades das formas geométricas, podendo citar: interior, exterior, vizinhança,
fronteira, conceitos que serão utilizados na Matemática, mas também fazem parte dos Componentes Curriculares de Geografia e de Arte.
571

• GRANDEZAS E MEDIDAS: As medidas utilizadas pela sociedade e que são classificadas como sendo não padronizadas devem ser o
ponto inicial do estudo dessa unidade temática. É essencial esse trabalho para que se compreenda a história da Matemática ao longo do tempo.
Esta PPC defende que o trabalho de Matemática deverá ser desenvolvido para promover uma aprendizagem efetiva e que permita ao aluno
identificar a grandeza envolvida, selecionar a unidade e o instrumento de medida a ser utilizado, para assim poder comparar a unidade de medida
selecionada com a grandeza a ser considerada, entendendo que medir significa comparar grandezas de mesma espécie.
Por tanto, se deve trabalhar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as medidas não padronizadas e, gradativamente, introduzir as
medidas padronizadas. Esse é o caminho que deverá ser percorrido pelos educandos, onde serão trabalhadas as medidas arbitrárias e, depois,
gradativamente, é feita a introdução das medidas padrão. As medidas devem ser trabalhadas de forma integrada: ao trabalhar o calendário, com
noção de dia, mês e ano, o educando pode fazê-lo estabelecendo relações com o trabalho realizado pelos pais (tempo trabalhado e condições para
fazê-lo) e com o valor da remuneração que recebem ao vender sua força de trabalho, bem como com o volume, capacidade e superfície dos
objetos que podem ser consumidos a partir dessa remuneração.
• TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES: Os objetos de conhecimento deste eixo possibilitam inserir a criança no universo da
investigação estatística para compreender, interpretar, superado diversas situações do mundo que as cerca. No meio em que vivem os alunos, os
dados numéricos ou qualitativos são coletados e organizados através de representações gráficas e representações tabulares expressos por meios
de índices, porcentagens, médias entre outros.
Por meio dessa unidade temática, o educando será inserido num contexto caracterizado por um expressivo número de informações. Faz-se
necessário, por meio do componente curricular de Matemática, ajudá-lo a aprender a lidar com essas informações, organizando-as e
interpretando-as qualitativamente. Para isso, pode-se iniciar pela organização de informações simples que estão a sua volta, como: cores e
números de objetos; número de pessoas organizadas por gênero, altura, profissão;
572

calendário com registro de dias, tempo, dentre outras. Essa organização, primeiramente, pode ser feita por meio de registro em desenhos, depois
em quadros, tabelas e por meio de gráficos de diferentes tipos.
Cabe ao professor, ao trabalhar essa unidade temática, além de ensinar os alunos a como organizar os dados, deve também orientar como
deve ser feita a interpretação quantitativa e qualitativamente das informações, estabelecendo uma relação entre a Matemática e as outras áreas do
conhecimento. Nesse contexto, temos os gráficos que apresentam de forma rápida uma visão geral dos dados e, geralmente, são de fácil
compreensão e leitura. É fundamental que os alunos sejam estimulados a analisar as representações gráficas.
Já quando consideramos as tabelas, temos que elas podem ser utilizadas para nomear várias coisas, tais como: uma lista de compras, uma
lista de dados, um extrato de conta bancaria, uma nota fiscal. Todas as tabelas têm uma característica em comum entre si: são apresentadas
dentro de um quadro. Uma tabela é uma organização numérica composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células nas
quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases, entre outros. Cabe ao componente curricular de Matemática estimular os
alunos a aprender como se faz a representação dos dados em tabelas, além de aprender a construir tabelas como uma forma de organização dos
dados.
Nesse sentido, esta PPC define que o trabalho com representações gráficas e tabulares deve fazer parte da rotina escolar, uma vez que
permite que aluno compreenda o mundo natural e social a partir de ferramentas matemáticas, permitindo ir além do campo perceptível, lendo
implicitamente as informações contidas em tabelas ou gráficos e interpretando-os com o rigor científico do conhecimento matemático.

8.7.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA

Legenda: 1º,2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)
573

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e O conceito de (EF01MA01) Reconhecer e utilizar da função social Sistema de Numeração Decimal:
1T
álgebra número dos números naturais como indicadores de Números Naturais.
quantidade, de ordem, de medida e de código de
O conceito de número e a sua
Sistema de identificação em diferentes situações 1T
função social.
numeração cotidianas.
Representar ideias e quantidades por meio de
símbolos (letras, algarismos, desenhos e outras
Números
formas de registro) em diferentes contextos.
naturais
Identificar e diferenciar números de letras e outros
Símbolos e seus significados:
símbolos que estão presentes nos diferentes gêneros 1T
imagens, figuras, desenhos, letras e
textuais e em diferentes 2T
números.
contextos.
Expressar hipóteses a respeito da escrita de um
determinado número utilizando-se de
algarismos.
Conhecer a história do número, a sua origem e
História do número: noções. 1T
importância.
Agrupamentos na base 2 e na 1T
base 3. 2T
574

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01MA02) Contar de maneira exata ou
aproximada, utilizando diferentes estratégias como o
pareamento e outros agrupamentos utilizando
recursos (manipuláveis e digitais) e apoio em
Contagem exata e aproximada:
imagens como suporte para resolver
relações entre números naturais e 1T
problemas.
quantidade (em torno de 30 2T
Perceber que a contagem verbal segue critérios
elementos).
diferentes: do zero até o nove, cada algarismo se
refere a uma palavra; a partir do dez, há novos nomes
para uma combinação em que se
utilizam os mesmos algarismos.
Traçar corretamente os algarismos de 0 a 9
Traçado dos algarismos de 0 a 9.
para registrar qualquer número por meio das 1T
possibilidades de combinação entre eles.
Escrever números, utilizando-se de algarismos, em Números naturais: relação de
1T
ordem ascendente e descendente. ordem.
Números Naturais: composição
1T
e decomposição (1 a 20)
Números naturais: antecessor e 1T
sucessor (em torno de 20).
575

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Contar os elementos de um conjunto (em torno
de 30) estabelecendo a relação entre a
quantidade e o número natural que o representa.
Reconhecer agrupamentos tais como: dezena,
meia dezena, dúzia e meia dúzia em diferentes
contextos.
Realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases
Sistema de Número Natural: relação entre
(base 2, 3, 5 e 10) utilizando recursos didáticos 1T
numeração quantidade e número.
(manipuláveis digitais) e registros pessoais para
compreender as regularidades que compõe o
Números
sistema de numeração decimal.
Números e naturais
álgebra Recohecer, registrar e utilizar os números
Números ordinais no contexto das práticas sociais. (1º ao 10º)
Ordinais
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de Números naturais: Estimativa e 1T
objetos de dois conjuntos (em torno de 30 comparação de quantidades de
elementos), por estimativa e/ou por correspondência objetos de dois conjuntos (em torno
(um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, de 30 elementos).
“tem menos” ou “tem a
mesma quantidade”.
576

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Comparação utilizando os
Utilizar quantificadores tais como “um, nenhum,
quantificadores: um, nenhum,
alguns, todos, o que tem mais, o que tem menos, o
alguns, todos, o que tem mais, o que 1T
que tem a mesma quantidade” para resolver
tem menos, o que tem a
problemas.
mesma quantidade.
Estabelecer a relação de correspondência (um a um,
Números Naturais: relação de
dois a dois) entre a quantidade de objetos de dois
correspondência um a um e um para 1T
conjuntos (formados por até 30
muitos.
elementos).
Números e (EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de

álgebra coleções até 100 unidades e apresentar o resultado


Contagem exata de objetos com
por meio de registros verbais e simbólicos, em
registros verbais e simbólicos até 2ºT
situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras,
100 unidades.
materiais da sala de aula, entre outros.

Contar até 100 unidades utilizando


agrupamentos de 10 em 10 como estratégia e Agrupamentos: dezenas. 2ºT
outros.
O conceito de
Ordenar números, progressivamente, até 100 Números Naturais: ordem 2ºT
número unidades. ascendente e descendente.
577

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Representar números de até duas ordens
Sistema de utilizando recurso didático manipulável34 e 2ºT
Números Naturais: leitura e
Numeração digitais.
escrita.
Ler e realizar hipóteses de escrita alfabética dos
2ºT
números naturais até 100.
Números
(EF01MA05) Comparar números naturais de até
naturais
duas ordens em situações cotidianas, com e sem Comparação de números
2ºT
suporte da reta numérica. naturais.

Compreender o valor posicional dos algarismos em Números Naturais:


um número, estabelecendo as relações representação, leitura e escrita 2ºT
entre as ordens da unidade e da dezena. por extenso (em torno de 50).
Utilizar o zero para indicar ordem vazia e
2ºT
ausência de quantidade.
Identificar o antecessor e sucessor dos números
Números Naturais: antecessor e
naturais até duas ordens em situações 2ºT
sucessor.
contextualizadas.
Diferenciar e utilizar os conceitos de número par e Números Naturais: pares e 2ºT
ímpar no contexto de jogos, brincadeiras e ímpares.
resolução de problemas.
578

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Localizar números naturais, na reta numérica, Números Naturais: localização e
em diferentes contextos de modo a perceber representações na reta 2ºT
regularidades na sequência numérica. numérica.
Números e Sistema de
álgebra numeração (EF01MA06) Construir fatos básicos da adição
e utilizá-los em procedimentos de cálculo para
Estratégias pessoais de cálculo:
resolver problemas no contexto de jogos e 1ºT
Números adição e subtração.
brincadeiras, com apoio de recursos (manipuláveis e
naturais:
digitais) e registros pictóricos.
(adição e
Construir estratégias pessoais de cálculo, com Problemas de adição e 1ºT
subtração)
registro (algarismos ou desenhos) para resolver subtração.
problemas envolvendo adição e subtração.
579

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO

Utilizar a reta numérica como suporte para


Reta Numérica: representações e
desenvolver procedimentos de cálculo durante o
operações de adição e de subtração. 2ºT
Construção de processo de resolução de problemas, envolvendo
fatos básicos da adição e subtração.
adição e da
subtração

Sistema de (EF01MA07) Compor e decompor número de até Números Naturais: composição e 2ºT
numeração duas ordens, por meio de diferentes adições, com o decomposição na base 10.
suporte de material manipulável, contribuindo para a
Números compreensão de características do sistema de
naturais numeração
decimal e o desenvolvimento de estratégias de
cálculo.
580

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Utilizar a composição e a decomposição de números
Números Naturais: Composição e
(de até duas ordens), de diferentes formas, como
decomposição de números (até duas 2ºT
estratégia de cálculo durante a
ordens).
resolução de problemas.
Números e Números (EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de
álgebra Naturais adição e de subtração, envolvendo números de até
dois algarismos, com os significados de juntar, Problemas de adição e subtração:
Números acrescentar, separar e retirar, com o suporte de significados de juntar, acrescentar, 2ºT
naturais imagens e/ou material manipulável, utilizando separar e retirar.
(adição e estratégias e formas de registro
subtração) pessoais.
Resolver e elaborar problemas de adição e de
subtração, com números de até dois algarismos,
Números
envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais,
naturais (noções Problemas de adição e subtração:
quanto a menos, qual a diferença, quanto falta para)
de ideias de 2ºT
com o suporte de imagens, material manipulável e/ou
multiplicação e comparação.
digital, utilizando estratégias e formas de
divisão)
registro pessoais.

Resolver e elaborar problemas que envolvem as Problemas envolvendo noções 2ºT


ideias de divisão (distribuição e medida) e de multiplicação e divisão.
581

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Multiplicação no conjunto dos
números naturais: ideia de 2ºT
multiplicação (ideia de adição de parcelas iguais)
adição de parcelas iguais.
utilizando recursos manipuláveis, digitais e registros
Divisão no conjunto dos
pictóricos como apoio.
números naturais: ideia de 2ºT
distribuir e de medir.
Utilizar noções de metade e dobro para resolver e
elaborar problemas com suporte de imagens e Noções de dobro e metade. 2ºT
material manipulável.
Números (EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares Classificação, ordenação e inclusão
Naturais ou representações por figuras, por meio de atributos, de objetos, em um dado conjunto,
1ºT
tais como cor, forma e de acordo com
Regularidades medida. atributos.
Padrões figurais Observar e comparar atributos de objetos e figuras
e numéricos (cor, forma, tamanho e outros) para organizar,
Classificação e seriação. 1ºT
ordenar e/ou classificá-los de acordo
com critérios estabelecidos.
Números (EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a
Padrões e regularidades em
Naturais explicitação de um padrão (ou regularidade), os
Números e sequências recursivas formadas por
elementos ausentes em sequências recursivas de 1ºT
álgebra figuras, objetos e números naturais.
Padrões e números naturais, objetos ou
regularidades figuras.
582

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
em sequências Reconhecer os primeiros termos de uma sequência
recursivas recursiva sejam eles formados por números naturais,
formadas por figuras ou objetos e explicitar o padrão, isto é,
figuras, objetos esclarecer a regularidade observada, para indicar ou
e números descrever os
naturais elementos ausentes.
(EF02MA01) Comparar e ordenar números
naturais (até a ordem de centenas) pela
compreensão de características do sistema de 2ºT
numeração decimal (valor posicional e função Comparação e ordenação de
do zero). números naturais.
Sistema de Comparar e ordenar números (até a ordem de
numeração centenas) para identificar: maior, menor e 2ºT
decimal igualdade em diferentes contextos.
Compreender o número natural no contexto de

Números leitura de diferentes gêneros textuais que circulam


A função social do número. 1ºT
naturais em sociedade, em especial nos rótulos
de produtos e panfletos de propaganda.
Contar os elementos de um conjunto estabelecendo a
Números
relação entre a quantidade e o número natural que o Números Naturais: relação entre
Ordinais 1ºT
representa, escrever esse quantidade e número.
número utilizando algarismos e por extenso.
583

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Ler, escrever por extenso e representar os
Representação, leitura e escrita de
álgebra números, utilizando algarismos e recursos
números naturais por extenso. 1ºT
manipuláveis e/ou digitais, até a ordem de
centenas.
Reconhecer o antecessor e o sucessor de um
Números naturais: Antecessor e
número natural (até a ordem de centenas) em 1ºT
sucessor de um número.
diferentes situações.
Contar (de forma ascendente e descendente36) no
Número Natural: ordem
contexto das práticas sociais e escrever os 1ºT
ascendente e descendente.
números na ordem definida. 2ºT
Reconhecer o valor posicional dos algarismos em um Sistema de Numeração Decimal:
Sistema de número, estabelecendo as relações entre as ordens: valor posicional e função do 1ºT
numeração 10 unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena zero.
decimal utilizando recursos Composição e decomposição de 1ºT
manipuláveis e digitais. números naturais. 2ºT
Realizar agrupamentos e trocas nas diferentes bases Agrupamentos: base 2, base 3, 1ºT
Números
(base 2, 3, 5 e 10) utilizando recursos didáticos base 5 [...] base 10.
naturais
(manipuláveis digitais) e registros pessoais para
compreender as regularidades
que compõe o sistema de numeração decimal.
584

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO

Reconhecer e utilizar o conceito de quantidade que


Agrupamento: Dúzia e meia
representa dúzia e meia dúzia no contexto das 2ºT
Números dúzia.
práticas sociais.
Ordinais

Números e Sistema de Compreender e utilizar os conceitos de número par


Números Naturais: pares e
álgebra numeração e ímpar no contexto de jogos, brincadeiras e 2ºT
ímpares.
decimal resolução de problemas.
Reconhecer, registrar e utilizar os números Números ordinais. 2ºT

Números ordinais no contexto das práticas sociais (1º ao


naturais 30º).

Números
Ordinais
585

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Estratégias de contagem: estimativa
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de
(pareamento,
estratégias diversas (pareamento, 1ºT
agrupamento, cálculo mental e
agrupamento, cálculo mental, correspondência
correspondência biunívoca).
biunívoca) a respeito da quantidade de objetos de
Contagem exata e aproximada:
coleções e registrar o resultado da contagem desses
relações entre números naturais 1ºT
objetos (até 1000 unidades).
e quantidade.
Sistema de
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de
numeração Comparação de quantidades de
dois conjuntos, por estimativa e/ou por
decimal objetos de dois conjuntos: tem mais,
correspondência (um a um, dois a dois, entre outros),
tem menos, tem a mesma 1ºT
para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a
Números quantidade, quanto a mais e quanto
mesma quantidade”, indicando, quando
naturais a menos.
for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais
de até três ordens, com suporte de material
manipulável, por meio de diferentes
adições para reconhecer o seu valor posicional. Composição e decomposição de
2ºT
Resolver e elaborar problemas utilizando diferentes números naturais.
estratégias de cálculo, dentre elas a composição e a
decomposição de números (de
até três ordens) por meio de adições.
586

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Sistema de Valor posicional dos Números
Utilizar o zero com o significado de ordem vazia e
álgebra numeração naturais: unidades, dezenas e 2ºT
ausência de quantidade.
decimal centenas.
Representação, leitura e escrita
Representar números de até três ordens
de números naturais por 2ºT
Números utilizando recursos manipuláveis e digitais.
extenso.
naturais
Sistema de
numeração
Reconhecer e utilizar agrupamentos de quantidades
decimal
que representam dúzia e meia dúzia no contexto das Dúzia e meia dúzia 1ºT
práticas sociais.
Números
naturais

(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e Números Naturais: fatos básicos


1ºT
subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito de Adição e subtração.
em diferentes contextos com o apoio de
Estratégias pessoais de cálculo. 1ºT
recursos manipuláveis e pictóricos.
Resolver operações de adição com apoio de recursos Algoritmos para resolver operações 2ºT
manipuláveis e/ou digitais, registros pictóricos e de adição e de subtração.
Números
algorítmicos (com e sem
Naturais
agrupamento na dezena).
587

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver operações de subtração com apoio de
Números recursos manipuláveis e/ou digitais, registros
2ºT
Naturais pictóricos e algorítmicos (com e sem
(adição e desagrupamento na dezena).
Construir estratégias pessoais de cálculo, com
subtração)
registro, para resolver problemas envolvendo Estratégias pessoais de cálculo. 2ºT
adição e subtração.
Utilizar a reta numérica como suporte para
Reta Numérica: representações e
desenvolver procedimentos de cálculo durante o
operações de adição e de subtração. 2ºT
processo de resolução de problemas,
envolvendo adição e subtração.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de Problemas de adição e de subtração: 1ºT
adição e de subtração, envolvendo números de até significados de juntar, acrescentar,
Números três ordens, com os significados de juntar, separar e retirar.
Naturais acrescentar, separar, retirar, com o suporte de
imagens, material manipulável e/ou digital,
Números utilizando estratégias pessoais ou
Naturais convencionais.
588

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(adição e Resolver e elaborar problemas de adição e de
subtração) subtração, com números de até três ordens, Problemas de subtração envolvendo
envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais, a ideia de comparação: quanto a
quanto a menos, qual a diferença, quanto falta para) mais, quanto a menos, qual a 1ºT
com o suporte de imagens, material manipulável e/ou diferença, quanto falta para.
digital, utilizando estratégias e
Números e formas de registro pessoais ou convencionais.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de
álgebra
adição e de subtração, envolvendo números de até
três ordens, com os significados de juntar, Problemas de adição e de subtração:
acrescentar, separar, retirar, com o suporte de significados de juntar, acrescentar, 1ºT
imagens, material manipulável e/ou digital, separar e retirar.
utilizando estratégias pessoais ou
convencionais.
Resolver e elaborar problemas de adição e de Problemas de subtração envolvendo 1ºT
subtração, com números de até três ordens, a ideia de comparação: quanto a
envolvendo as ideias de comparação (quanto a mais, mais, quanto a menos, qual a
quanto a menos, qual a diferença, quanto falta para) diferença, quanto falta para.
com o suporte de imagens, material manipulável e/ou
digital, utilizando estratégias e
formas de registro pessoais ou convencionais.
589

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição
Problemas de multiplicação: ideia
de parcelas iguais por meio de estratégias e formas
Números de adição de parcelas iguais. 2ºT
de registro pessoais, utilizando ou não suporte de
Naturais
imagens, material
manipulável e digital.
Números
Resolver e elaborar problemas de divisão (por 2, 3, 4
naturais:
e 5) que envolvem as ideias de distribuição e medida,
(multiplicação
utilizando estratégias e formas de registros pessoais, Problemas de divisão: ideia de
e divisão) 2ºT
recursos manipuláveis, digitais e registros pictóricos distribuir e medir.
como apoio.
590

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Números
álgebra Naturais

Números
naturais: (EF02MA08) Resolver e elaborar problemas
(multiplicação envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o
Problemas envolvendo
e divisão) suporte de imagens ou material manipulável,
significados de dobro/metade e 3ºT
utilizando estratégias pessoais em diferentes
triplo/terça parte.
Problemas contextos, em especial: jogos e brincadeiras.
envolvendo
significados de
dobro, metade,
triplo e terça
parte.
Números (EF02MA09) Identificar e construir sequências de Sequências de Números Naturais: 2ºT
Naturais números naturais em ordem crescente ou decrescente ordem crescente e decrescente.
a partir de um número qualquer, utilizando uma
Sequências regularidade estabelecida.
numéricas
591

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02MA10) Identificar e descrever um padrão (ou
Sequências repetitivas e recursivas:
regularidade) de sequências repetitivas e de
números naturais, figuras e 2ºT
sequências recursivas, por meio de palavras,
Sequências símbolos.
símbolos ou desenhos.
figurais e
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em
numéricas Elementos ausentes em sequências
sequências repetitivas e em sequências recursivas de
repetitivas e recursivas. 2ºT
números naturais, objetos ou
figuras.
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números 3ºT
naturais de até a ordem de unidade de milhar, Sistema de Numeração Decimal:
estabelecendo relações entre os registros Números Naturais.
Números numéricos e em língua materna.
Representar números naturais até a quarta Números Naturais: 1ºT
Naturais
ordem utilizando algarismos e recursos representação, leitura e escrita por
manipuláveis ou digitais. extenso.
Compreender o número natural no contexto de A função social dos números e 1ºT
diferentes gêneros textuais que circulam na aspectos históricos.
sociedade e conhecer aspectos da sua história.
592

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender o valor posicional dos algarismos em 1ºT
um número, estabelecendo as relações entre as Agrupamentos: unidade, dezena,
ordens: 10 unidades = 1 dezena; 10 centena e unidade de milhar (valor
dezenas = 1 centena; 10 centenas = 1 unidade posicional).
de milhar.
Identificar o antecessor e sucessor dos números 3ºT
Números Naturais: antecessor e
naturais até quatro ordens em diferentes
sucessor.
Números contextos.
Naturais Organizar agrupamentos para facilitar a contagem e a 3ºT
comparação entre coleções que envolvem Agrupamentos como estratégia de
Números e
quantidades até as unidades de contagem de coleções.
Álgebra milhar.
Números (EF03MA02) Identificar características do sistema
Naturais de numeração decimal, utilizando a composição e a
decomposição de número
Números Naturais: composição e
Sistema de natural de até quatro ordens. 3ºT
decomposição.
Compor e decompor números naturais
Numeração
utilizando diferentes estratégias e recursos
didáticos.
Escrever números naturais em ordem crescente Números Naturais: ordem 3ºT
e decrescente até a quarta ordem. crescente e decrescente.
593

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender e utilizar os conceitos de número par 2ºT
Números Naturais: pares e
e ímpar no contexto de jogos, brincadeiras e
ímpares.
resolução de problemas.
Números 2ºT
Naturais
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da
Estratégias de Cálculo Mental:
Números adição e da multiplicação para o cálculo mental ou
Multiplicação.
Naturais escrito.
(Adição e
multiplicação)
Números e Números (EF03MA04) Estabelecer a relação entre números Números Naturais: localização na 2ºT
Álgebra Naturais naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na reta numérica e operações (adição,
ordenação dos números naturais e também na subtração e
Números construção de fatos da adição e da subtração, multiplicação).
Naturais relacionando-os com deslocamentos para a direita
(Adição, ou para a
subtração e esquerda.
Estabelecer a relação entre números naturais e
multiplicação)
pontos da reta numérica para utilizá-la na
ordenação dos números naturais.
594

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Utilizar a reta numérica como suporte para
desenvolver procedimentos de cálculo durante o
processo de resolução de problemas, envolvendo
adição, subtração e multiplicação, deslocando-se
para a direita ou para a
esquerda.
Números (EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de
Naturais cálculo mental e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição e
Estratégias de Cálculo Mental:
Números subtração com números naturais. 1ºT
adição e subtração.
Construir estratégias pessoais de cálculo, com
Naturais
registro, para resolver problemas envolvendo adição
(Adição,
e subtração.
subtração)
Resolver operações de adição utilizando a Estratégias de cálculo: 3ºT
compensação como estratégia de cálculo (Exemplo: compensação.
58 + 13 = 60 + 13 - 2) com apoio de recursos
manipuláveis e registros pictóricos em
diferentes contextos.
595

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver operações de adição (com e sem 3ºT
agrupamentos e reagrupamentos) e de subtração
(com e sem desagrupamento) com apoio de Algoritmos para resolver adições e
recursos manipuláveis ou digitais e registros subtrações.
pictóricos envolvendo números
naturais até a ordem de unidade de milhar.
Números e Números (EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de Problemas de adição e de subtração: 3ºT
Álgebra Naturais adição e subtração com os significados de juntar, significados de juntar, acrescentar,
acrescentar, separar, retirar, comparar (quanto a mais, separar, comparar (quanto a mais,
Números quanto a menos, qual a diferença) e completar quanto a menos, qual a diferença) e
Naturais quantidades (quanto falta para), utilizando diferentes completar quantidades.
(Adição, estratégias de cálculo exato ou aproximado,
subtração) incluindo cálculo mental, com o suporte de imagens,
material
manipulável e/ou digital.
596

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de
multiplicação (por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) com os
Problemas de multiplicação:
significados de adição de parcelas iguais e elementos
significado de adição de parcelas
apresentados em disposição retangular, utilizando 3ºT
Números iguais e configuração retangular.
diferentes estratégias de cálculo e registros e
Naturais
representações por meio
de recursos manipuláveis ou digitais.
Números Construir estratégias pessoais de cálculo, com 2ºT
Estratégias de Cálculo Mental:
Naturais registro, para resolver problemas envolvendo a
Multiplicação.
(Multiplicação) multiplicação.
Resolver operações de multiplicação, de um fator por 2ºT
números naturais, até a 3.ª ordem sem agrupamento Algoritmos para resolver
na dezena e reagrupamento na multiplicações.
centena.
Números (EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de Problemas de divisão: significados 3ºT
Naturais divisão de um número natural por outro (até 10), com de repartição equitativa e de medida.
resto zero e com resto diferente de zero, com os
Números significados de repartição equitativa e de medida,
Naturais por meio de estratégias e registros pessoais
(Divisão) utilizando recursos manipuláveis e/ou
digitais.
597

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números (EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão 2ºT
Noções de fração: metade, terça,
Naturais e com resto zero de um número natural por 2, 3, 4,
quarta, quinta e décima parte.
racionais 5 e 10 às ideias de metade, terça,
quarta, quinta e décima partes.
Resolver e elaborar problemas envolvendo noções de Problemas envolvendo frações: 2ºT
metade, terça parte, quarta parte, quinta parte e metade, terça parte, quarta parte,
décima parte (no todo contínuo e no todo discreto) quinta parte e décima parte (no
utilizando diferentes registros todo contínuo e no
Números
e recursos manipuláveis como apoio. todo discreto).
Naturais
Números e Representar, por meio de uma fração, as Representação de fração: 2ºT
Álgebra noções de metade, terça parte, quarta parte, metade, um terço, um quarto,
Números quinta parte e décima parte. um quinto e um décimo.
Racionais Ler e escrever por extenso, os números racionais, 2ºT
Leitura e escrita por extenso das
representados por meio de uma fração com
frações: metade, um terço, um
denominadores iguais a 2, 3, 4, 5 e
quarto, um quinto e um décimo.
10.
Estabelecer relações entre as partes e o todo, em uma Noções de fração: relações 2ºT
fração, no contexto de resolução de problemas parte/todo.
utilizando apoio em imagens e
material manipulável.
598

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03MA10) Identificar regularidades em
sequências ordenadas de números naturais,
Sequências resultantes da realização de adições ou subtrações Determinação de elementos
1ºT
Numéricas sucessivas, por um mesmo número, descrever uma faltantes em sequências.
regra de formação da sequência
e determinar elementos faltantes ou seguintes.
Números (EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade 3ºT
Números Naturais: noções de
Naturais para escrever diferentes sentenças de adições ou de
igualdade em sentenças de adições e
subtrações de dois números naturais que
de subtrações.
Números resultem na mesma soma ou diferença.
Resolver e elaborar problemas envolvendo as 3ºT
Naturais
(Adição e situações aditivas que apresentem um elemento
Problemas envolvendo situações
subtração) desconhecido (Como por exemplo: Eu tinha uma
aditivas (Elemento
coleção de 30 carrinhos. Fui contar a minha coleção
desconhecido).
Relação de e percebi que havia somente 12.
igualdade Quantos carrinhos eu perdi?).
EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números 1ºT
Sistema de numeração decimal.
naturais até a ordem de dezenas de milhar.
599

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Ler textos que contenham informações numéricas, 1ºT
Números Naturais:
até a ordem das dezenas de milhar, para compreender
representação, leitura e escrita por
Sistema de aspectos da realidade social,
extenso.
numeração cultural e econômica.
Conhecer outros sistemas de numeração, em 1ºT
decimal
especial o Romano em seu contexto de uso Sistema de numeração Romano.
social.
Sistema de Representar números naturais, até a ordem das
numeração dezenas de milhar, por extenso, utilizando
Romano algarismos e recursos manipuláveis ou digitais. Agrupamentos e
Compreender os agrupamentos de 10 em 10 como reagrupamentos: dezena,
1ºT
Números característica do Sistema de numeração decimal (10 centena, unidade de milhar e dezena
Naturais unidades = 1 dezena, 10 dezenas = 1 centena, 10 de milhar.
Números e centenas = 1 unidade de milhar e
Álgebra 10 unidades de milhar = 1 dezena de milhar).
Números (EF04MA02) Mostrar, por decomposição e Números naturais: composição e 2ºT
Naturais composição, que todo número natural pode ser decomposição por meio de adições e
escrito por meio de adições e multiplicações por multiplicações por potências de dez.
Adição e potências de dez (Exemplo: 12 345= (1 x 10
multiplicação 000) + (2 x 1 000) + (3 x 100) + (4 x 10) + 5 x 1),
por potência para compreender o sistema de numeração decimal e
de 10 desenvolver estratégias de cálculo.
600

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compor e decompor números naturais (até a 5ª
ordem) utilizando diferentes estratégias de cálculo,
mostrando compreensão das possibilidades de
agrupamento e reagrupamento de quantidades (por
exemplo: 1
234 = 123 dezenas e 4 unidades).
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com 1ºT
números naturais envolvendo adição e subtração, Problemas de adição e de subtração
utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo no conjunto dos números naturais.
mental e algoritmos, além de
fazer estimativas do resultado.
Resolver e elaborar diferentes tipos de problemas 1ºT
(com números naturais) no contexto de jogos e
Números
brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações, Problemas envolvendo duas ou mais
Naturais e
imagens/gráficos e desafios lógicos, a fim de operações no conjunto dos números
racionais
desenvolver raciocínio dedutivo, princípios lógico- naturais.
(adição e
matemáticos e
subtração)
criação de estratégias.
Resolver operações de adição (com e sem Algoritmos para adição e 1ºT
agrupamento e reagrupamento) e subtração (com e subtração no conjunto dos
sem desagrupamento) envolvendo números naturais.
601

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e números naturais e expressos na forma Estratégias de cálculo: mental, 1ºT
Álgebra decimal. algoritmos e estimativas.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e 2ºT
subtração, bem como entre multiplicação e divisão, Estratégias para verificação de
para ampliar as estratégias e a cálculos: operações inversas.
verificação de cálculos que realiza.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das 3ºT
Números
operações para desenvolver estratégias de Propriedades das operações.
Naturais
cálculo.
(Adição,
Números naturais: composição e 2ºT
subtração, Construir estratégias pessoais de cálculo, com
decomposição por meio de adições
multiplicação e registro, para resolver problemas envolvendo adição,
e multiplicações por
divisão) subtração, multiplicação e divisão.
potências de dez.
Utilizar as propriedades da adição (comutativa, Propriedades da adição: comutativa, 2ºT
associativa, elemento neutro e fechamento) e da associativa,
multiplicação (comutativa, associativa, distributiva e elemento neutro e fechamento.
elemento neutro) para ampliar as
possibilidades de estratégias de cálculo.
Compreender que ao mudarmos as parcelas de lugar
na adição (propriedade comutativa) o resultado não
se altera (Exemplo: 3 + 4 = 4 + 3
= 7).
602

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender que ao somarmos três ou mais parcelas
de maneiras diferentes (propriedade associativa), o
resultado não se altera
(Exemplo: (2 + 4) + 5 = 2 + (4 + 5) = 11).
Reconhecer que, na adição, qualquer número
adicionado a zero (elemento neutro) tem como
resultado o próprio número (Exemplo: 3 + 0 =
3).
Saber que o resultado da soma de um ou mais
números naturais (fechamento) será sempre um
número natural (Exemplo: 2 + 5 = 7, dois é um
número natural e cinco também, logo o resultado da
Números
operação será um número natural).
Naturais
Números e (Adição, Compreender que ao mudarmos os fatores de lugar 2ºT
Álgebra subtração, na multiplicação, o resultado não se altera Propriedades da multiplicação:
multiplicação e (propriedade comutativa). comutativa, associativa,
Entender que ao multiplicarmos três ou mais fatores
divisão) distributiva e elemento neutro.
de maneiras diferentes (propriedade
associativa), o produto não se altera.
603

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Conhecer a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição para resolver
problemas.
Reconhecer que, na multiplicação, qualquer número
multiplicado por um (elemento neutro) tem como
produto, o próprio número (Exemplo:
3 x 1 = 3).
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas 3ºT
envolvendo diferentes significados da multiplicação Problemas de multiplicação:
(adição de parcelas iguais, organização retangular e significados de adição de parcelas
Números proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, iguais, organização retangular e
Naturais como cálculo por proporcionalidade.
(Multiplicação) estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Resolver operações de multiplicação por dois Operação de multiplicação por um 2ºT
fatores, envolvendo os números naturais, e por dois fatores no
utilizando diferentes estratégias e registros. conjunto dos números naturais.
Números e Números (EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de Problemas de divisão: significados 3ºT
Álgebra Naturais divisão cujo divisor tenha no máximo dois de repartição equitativa (distribuir
(Divisão) algarismos, envolvendo os significados de repartição igualmente) e de medida.
equitativa e de medida, utilizando estratégias
diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
604

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver operações de divisão (máximo de dois 3ºT
números no divisor) por meio de estratégias diversas,
tais como a decomposição das escritas numéricas Operações de divisão (máximo dois
para a realização do cálculo mental exato e números no divisor): estratégias
aproximado e de técnicas convencionais utilizando pessoais e algoritmos.
recursos manipuláveis e registros pictóricos como
apoio, caso
necessário.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem 3ºT
e/ou material manipulável, problemas simples de
Problemas de
contagem, como a determinação do número de
contagem: Problemas de contagem:
agrupamentos possíveis ao se combinar cada
raciocínio raciocínio combinatório.
elemento de uma coleção com todos os elementos
combinatório
de outra, utilizando
estratégias e formas de registro pessoais.
Números (EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais Números racionais na forma 2ºT
Racionais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10, 1/100 e 1/100) como fracionária: 1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10,
unidades de medida menores do que uma unidade, 1/100 e 1/100.
utilizando a reta numérica
como recurso.
605

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Estabelecer relações entre as partes e o todo para
compreender os números racionais na
forma fracionária.
Identificar numerador e denominador das
frações estabelecendo as relações entre as partes e
todo.
Representação, leitura e escrita por 2ºT
Ler e escrever, por extenso, o nome das frações mais
extenso de frações mais
usuais.
usuais.
Números e Números Resolver problemas envolvendo noções de metade, 2ºT
Álgebra Racionais terça parte, quarta parte, quinta parte, décima parte e
centésima parte do todo contínuo e do todo discreto, Problemas envolvendo frações mais
utilizando recursos manipuláveis e registros usuais: todo contínuo e todo
pictóricos, como apoio. discreto.

Reconhecer que uma mesma quantidade pode ser Equivalência de frações: 1/2 e 2/4, 2ºT
representada de diferentes maneiras 1/3 e 2/6, 1/5, 2/10 e 1/10 e
(frações equivalentes). 10/100.
Comparar frações unitárias mais usuais no Comparação de frações unitárias 3ºT
contexto de resolução de problemas. mais usuais.
606

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Utilizar o conhecimento das frações mais usuais para 3ºT
ler e compreender diferentes textos em que elas Textos em que aparecem
aparecem (receitas, rótulos de frações: receitas, por exemplo.
produtos e outros).
Números (EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema
racionais de numeração decimal podem ser estendidas para a
representação decimal de um número racional e
Sistema relacionar décimos e centésimos com a representação
Relações entre números racionais:
Monetário do sistema
forma fracionária e decimal. 2ºT
Brasileiro monetário brasileiro.
Reconhecer que as regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas para os números
racionais, na representação
decimal.
Relações entre décimos e 1ºT
Relacionar décimos e centésimos com a
centésimos com o sistema
representação do sistema monetário brasileiro.
monetário brasileiro.
Ler e escrever, por extenso, o valor expresso no Sistema monetário Brasileiro: 2ºT
sistema monetário brasileiro. representações, leitura e escrita
607

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Representar valores relacionados ao sistema
monetário brasileiro utilizando símbolos por extenso dos valores das
convencionais. moedas e cédulas.

Números e Estabelecer relações e fazer trocas envolvendo as Relações entre as cédulas e 2ºT
Álgebra cédulas e moedas do sistema monetário moedas do sistema monetário
brasileiro em diferentes contextos. brasileiro: trocas e destrocas.
Problemas envolvendo o sistema 3ºT
monetário brasileiro.
Resolver e elaborar problemas envolvendo o sistema Textos que circulam no 2ºT
monetário brasileiro. comércio: propaganda e
anúncio.
Conhecer outros sistemas de medida de valor Medida de valor utilizada em outros 3ºT

conforme a cultura local. países: dólar, por exemplo. História


da moeda
brasileira.
Números (EF04MA11) Identificar regularidades em Números naturais: Sequências 1ºT
naturais sequências numéricas compostas por múltiplos de um numéricas formadas por múltiplos.
número natural.
Sequências
numéricas
608

UNIDADE OBJETOS DE
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TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números (EF04MA12) Reconhecer, por meio de 1ºT
naturais investigações, que há grupos de números naturais
Divisão de números naturais:
Sequências para os quais as divisões por um determinado
regularidades.
numéricas número resultam em restos iguais,
identificando regularidades.
1ºT
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de
Números
investigações, utilizando a calculadora quando
naturais Relações inversas entre as
necessário, as relações inversas entre as operações de
(adição, operações: adição e subtração,
adição e de subtração e de multiplicação e de divisão,
subtração, multiplicação e divisão.
para aplicá-las na resolução de problemas.
multiplicação
e divisão)
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de 3ºT
Números exemplos, que a relação de igualdade existente entre
Relações de igualdade entre
naturais dois termos permanece quando se adiciona ou se
dois termos.
Propriedades subtrai um mesmo número a
da igualdade cada um desses termos.
609

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números e Números 3ºT
Álgebra naturais

Propriedade s
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido
da igualdade: Propriedades da igualdade:
que torna verdadeira uma igualdade que envolve as
expressões expressões numéricas
operações fundamentais com números naturais.
numéricas envolvendo uma incógnita.
envolvendo
uma
incógnita

Sistema de (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números Sistema de numeração decimal. 1ºT
numeração naturais até a ordem das centenas de milhar com Números naturais: comparação 1ºT
decimal compreensão das principais características do sistema e ordenação.
de numeração decimal. Agrupamentos e 1ºT
Números reagrupamentos: dezena,
naturais centena, unidade de milhar, dezena
de milhar e centena de milhar.
610

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Ler, escrever (utilizando algarismos e por extenso) e 1ºT
ordenar números naturais até a ordem das centenas
de milhar com compreensão das principais
características do
Números Naturais:
sistema de numeração decimal.
representação, leitura e escrita por
Ler números que estão presentes nos diferentes
extenso.
gêneros textuais e em diferentes contextos, até a
ordem das centenas de milhar, para compreender
aspectos da realidade social,
política, cultural e econômica.
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números Números racionais na forma 1ºT
racionais na forma decimal com compreensão das decimal: leitura, escrita e ordenação.
principais características do sistema de numeração
Números decimal, utilizando, como recursos, a composição e
racionais decomposição e a reta
numérica.
611

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Ler, escrever (em algarismos e por extenso) e ordenar 1ºT
números racionais na forma decimal com
compreensão das principais características do sistema Números racionais: composição e
de numeração decimal, utilizando, como recursos, a decomposição.
composição e decomposição
e a reta numérica.
Compreender o valor posicional dos números 1ºT
racionais expressos na forma decimal.
Números racionais: valor posicional
(décimo, centésimo e milésimo).
Números
Números e racionais
Álgebra
Reconhecer que os números racionais admitem Números racionais: relações entre 1ºT
diferentes representações na forma fracionária. frações e números decimais.
Estabelecer relações entre os números
racionais na forma fracionária e decimal.
612

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender que os agrupamentos e reagrupamentos 1ºT
presentes na composição do Sistema de numeração
decimal estende-se para os números racionais (Por Números racionais da
exemplo: 1 inteiro = representação decimal:
10 décimos; 1 décimo = 10 centésimos; 1 agrupamentos e
centésimo = 10 milésimos). reagrupamentos.
Observar que os números naturais podem
também ser expressos na forma fracionária.
(EF05MA03) Identificar e representar frações 1ºT
(menores e maiores que a unidade), associando-as ao
resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um Números racionais: frações (todo
todo (contínuo e discreto), utilizando diferentes contínuo e todo discreto).
recursos, inclusive a reta
numérica.
Reconhecer e representar na forma fracionária 1ºT
Representações de fração na forma
e na forma mista, números fracionários maiores que
mista.
uma unidade.
Números e Identificar situações em que as frações são A função social das frações e 1ºT
Álgebra Números utilizadas. dos números decimais.
Racionais Frações decimais: 1/10, 1/100 e 2ºT
1/1000
613

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer frações com denominador 100 como 2ºT
Problemas envolvendo
uma forma de representar porcentagem, e
equivalência de frações.
número decimal.
(EF05MA04) Identificar frações equivalentes 1ºT
utilizando estratégias e recursos diversos.
Frações equivalentes.
Escrever frações equivalentes a partir de uma 1ºT
fração indicada.
Resolver e elaborar problemas envolvendo o conceito Problemas envolvendo 1ºT
de equivalência. equivalência de frações. Frações
decimais: 1/10, 1/100 e 1/1000.
Comparar duas ou mais frações, em diferentes 1ºT
Números racionais: localização,
contextos, a fim de identificar qual delas representa a
ordenação e representação na reta
maior, a menor quantidade e se há
numérica.
equivalência entre elas.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números Comparação e ordenação de 1ºT
racionais positivos (representações fracionária e números naturais e racionais.
decimal), relacionando-os a pontos na reta
numérica.
614

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%,
50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte,
quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, para
Números calcular porcentagens, utilizando estratégias
Racionais pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos Porcentagem: 10%, 25%, 50%,

de educação 75% e 100%. 2ºT


Porcentagem financeira, entre outros.
Utilizar malhas quadriculadas e outros recursos
didáticos para representar 10%, 25%, 50%,
75% e 100%.
Números e Compreender as representações, na forma de Textos que apresentam 2ºT
Álgebra porcentagem, presentes em textos que circulam em informações expressas em
sociedade. porcentagem.
Resolver e elaborar problemas envolvendo cálculo Resolver problemas envolvendo 2ºT
de porcentagem (10%, 25%, 50%, 75% e 100%) em porcentagem (10%, 25%, 50%,
contextos de educação financeira e 75% e 100%).
outros.
615

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Relacionar as representações fracionárias e 1ºT
decimais com porcentagem (Exemplo: 50%=
50/100 = 0,50) Relações entre porcentagem,
números decimais e frações.

Números (EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de 1ºT


Naturais adição e subtração com números naturais e com
Problemas de adição e de subtração:
(adição e números racionais, cuja representação decimal seja
números naturais e racionais.
subtração) finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo
Números mental e algoritmos.
Construir estratégias pessoais de cálculo, com Estratégias de cálculo: mental, 1ºT
Racionais
registro, para resolver problemas envolvendo estimativa e algoritmos.
adição e subtração.
616

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver e elaborar diferentes tipos de problemas 1ºT
(com números naturais) no contexto de jogos e
Problemas envolvendo mais do que
brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações,
uma operação: adição, subtração,
imagens/gráficos e desafios lógicos, a fim de
multiplicação e divisão.
desenvolver raciocínio dedutivo, princípios lógico-
matemáticos e
criação de estratégias.
Resolver operações de adição (com e sem
(adição e
agrupamento) e de subtração (com e sem
subtração) Operações de adição e de subtração
reagrupamento) utilizando algoritmos e outras
no conjunto dos números naturais e
estratégias de modo contextualizado.
racionais: algoritmos e estratégias 1ºT
Resolver operações de adição e de subtração
pessoais.
envolvendo racionais expressos na forma decimal
(décimos, centésimos e milésimos) em
diferentes contextos.
617

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Números (EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de Operações de Multiplicação e 2ºT
Naturais multiplicação e divisão com números naturais e com divisão no conjunto dos números
(Multiplicação números racionais cuja representação decimal é finita naturais e racionais: algoritmos e
e Divisão) (com multiplicador natural e divisor natural e estratégias pessoais.
diferente de zero), utilizando estratégias diversas,
Números como cálculo por
Racionais estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Construir estratégias pessoais de cálculo, com
(Multiplicação
registro, para resolver problemas envolvendo
e Divisão)
multiplicação (por um ou mais fatores) e divisão
com um ou mais algarismos no divisor.
Conhecer diferentes algoritmos para realizar
operações de divisão (processo por subtrações
Números e
sucessivas, por estimativa e processo longo) para que
Álgebra
possa escolher o método que julgar
mais favorável.
Resolver operação de multiplicação (envolvendo um
número racional por um multiplicador natural) e
divisão (envolvendo um número racional com
divisor natural e diferente
de zero) de modo contextualizado.
618

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Elaborar e resolver problemas envolvendo mais do 2ºT
que uma operação (números naturais e
Problemas envolvendo mais do que
racionais), incluindo multiplicação e divisão.
uma operação: adição, subtração,
Resolver problemas de caráter investigativo
multiplicação e divisão.
(envolvendo multiplicações e divisões), criando
estratégias diferenciadas e registros das
respostas e processos desenvolvidos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples 2ºT
de contagem envolvendo o princípio multiplicativo,
Problemas de
como a determinação do número de agrupamentos Problemas de contagem: raciocínio
Contagem:
possíveis ao se combinar cada elemento de uma combinatório. Princípio
Raciocínio
coleção com todos os elementos de outra coleção, multiplicativo.
Combinatório
por meio de
diagramas de árvore ou por tabelas.
Propriedades da EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, Propriedades da igualdade 3ºT
igualdade que a relação de igualdade existente entre dois Noção de equivalência.
membros permanece ao adicionar, subtrair,
Noções de multiplicar ou dividir cada um desses membros por
Equivalência um mesmo número, para
construir a noção de equivalência.
619

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Propriedades da 3ºT
igualdade

(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja


Noções de Noção de equivalência: expressões
conversão em sentença matemática seja uma
Equivalência: numéricas
igualdade com uma operação em que um dos termos
Expressões envolvendo incógnita.
seja desconhecido.
numéricas
envolvendo
incógnitas
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam 3ºT
variação de proporcionalidade direta entre duas
grandezas, para associar a quantidade de um produto Proporcionalidade direta entre
Números e
ao valor a pagar, alterar as quantidades de duas grandezas.
Álgebra
ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir
escala em mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a 3ºT
partilha de uma quantidade em duas partes desiguais,
Problemas envolvendo
Números tais como dividir uma quantidade em duas partes, de
proporcionalidade: ideia de razão.
Racionais modo que uma seja o dobro da outra, com
compreensão da ideia de razão entre as partes e delas
Proporcionalid com o todo.
ade
620

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Geometria
s
(EF01MA11) Descrever a localização de pessoas e
Localização no de objetos no espaço em relação à sua própria Localização espacial: direita,
1ºT
Espaço posição, utilizando termos como à direita, à esquerda, esquerda, em frente e atrás.
em frente, atrás.

Geometria Localizar-se no espaço utilizando as noções de Representações do espaço: Plantas 3ºT


s embaixo e em cima, dentro e fora, frente e atrás, baixas simples e percursos.
direita e esquerda utilizando plantas baixas simples
Localização e iniciar o uso de recursos
no espaço digitais.
Representar o espaço, incluindo percursos e
trajetos, por meio de registros pessoais,
identificando pontos de referência a fim de
localizar – se em ambientes variados e/ou
desconhecidos.
621

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e
de objetos no espaço segundo um dado ponto de
referência, compreendendo que, para a utilização de
termos que se referem à posição, como direita,
esquerda, em cima, embaixo, é necessário explicitar-
se o referencial.

Localização 1ºT

Localizar um objeto ou pessoa no espaço


descrevendo a posição que este ocupa de acordo com
um ponto de referência utilizando noções de direita,
esquerda, em cima e
embaixo, na frente e atrás, dentro e fora.
(EF01MA13) Reconhecer e relacionar figuras
Geometria Espacial: cones,
geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas,
cilindros, esferas, pirâmides e 3ºT
Geometria pirâmides e blocos retangulares) a objetos
blocos retangulares.
espacial familiares do mundo físico.
Identificar as faces, os vértices e as arestas em Geometria espacial: faces,
3ºT
poliedros. vértices e arestas.
622

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Geometria Identificar características das figuras geométricas
s espaciais observando
semelhanças e diferenças (cones, cilindros, esferas,
pirâmides e blocos retangulares) e classificá-las em Características e classificação das
Geometria dois grupos: formas arredondadas e formas não figuras geométricas espaciais.

espacial arredondadas. Noções de vértice, aresta e face.

Geometria Plana (EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas


e espacial (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em
Características e classificação
desenhos apresentados em diferentes disposições ou 2ºT
das figuras geométricas planas.
em contornos de faces de
sólidos geométricos.
Reconhecer objetos representados no plano a Representações de objetos:
2ºT
partir da vista superior, frontal e lateral. vistas superior, frontal e lateral.
Identificar atributos (cor, forma e medida) em Classificação e relações de inclusão 2ºT
representações de formas geométricas a fim de de objetos em um dado conjunto de
classificá-las e nomeá-las em diferentes acordo com
situações. atributos.
623

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer as figuras triangulares, retangulares,
Reconhecimento de figuras planas:
quadradas e circulares presentes em diferentes
círculo, quadrado, retângulo e 1ºT
contextos, relacionando-as com
triângulo.
objetos familiares do cotidiano.
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem
verbal ou não verbal, a localização e os

Localização no deslocamentos de pessoas e de objetos no espaço,


espaço (direita, considerando mais de um ponto de referência, e
esquerda, em indicar as mudanças de direção e Localização Espacial: pontos de
de sentido. 1ºT
cima, embaixo, referência.
Identificar pontos de referência para situar-se e
frente e atrás)
deslocar-se no espaço.
Ler a representação de um dado percurso e deslocar-
se no espaço da sala de aula/escola a
partir de sua compreensão.
Descrever e comunicar a localização de objetos no
espaço utilizando noções de direita, Descrição de percursos. 1ºT
esquerda, entre, em cima e embaixo.
Localização no (EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou Elaboração de roteiros e plantas 3ºT
espaço plantas de ambientes familiares, assinalando baixas.
entradas, saídas e alguns pontos de referência.
624

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Representar o espaço por meio de registros pessoais
(desenhos e maquetes) indicando Representação de percursos. 3ºT
pontos de referência.
Geometria Localização no (EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou
Elaboração de roteiros e plantas
s espaço (direita, plantas de ambientes familiares, assinalando 3ºT
baixas.
esquerda, em entradas, saídas e alguns pontos de referência.
cima, embaixo, Representar o espaço por meio de registros
frente e atrás) pessoais (desenhos e maquetes) indicando Representação de percursos. 3ºT
pontos de referência.
Geometria EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar Geometria Espacial: 2ºT
Espacial figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, características e classificação das
pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as figuras (cubo, bloco retangular,
com objetos do mundo físico pirâmide, cone,
(natureza e construções humanas). cilindro e esfera).
625

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar as características das figuras geométricas
espaciais observando
semelhanças e diferenças (cones, cilindros, esferas,
pirâmides e blocos retangulares) e classificá-las em
2ºT
dois grupos: formas arredondadas (não-poliedros ou
corpos redondos) e formas não-arredondadas
(poliedros).

(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear


figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e
triângulo), por meio de características comuns, em Geometria Plana: características e
Geometria desenhos apresentados em diferentes classificação das figuras (círculo,
2ºT
plana disposições ou em sólidos geométricos. quadrado, retângulo e triângulo).
Identificar a figura geométrica plana a partir da
forma da face de uma figura geométrica
espacial, por meio do seu contorno.
626

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Geometria Localização no espaço: mudanças de 1ºT
s direção (horizontal e vertical) e
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de sentido (direita, esquerda, para
esboços de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, frente, para trás, de cima para
Localização no a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, baixo, de baixo
espaço incluindo mudanças de direção e sentido, com base para cima e vice- versa).
em diferentes pontos de referência. 3ºT
Pontos de referência.

Trajetos, croquis e maquetes: 2ºT


descrição e representação.
Geometria (EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais Figuras geométricas espaciais (cubo, 1ºT
espacial e plana (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e bloco retangular, pirâmide, cone,
esfera) a objetos do mundo cilindro e
físico e nomear essas figuras. esfera).
Identificar semelhanças e diferenças entre cubos e Bidimensionalidade e 1ºT
quadrados, paralelepípedos e retângulos, pirâmides e tridimensionalidade.
triângulos, esferas e círculos pela observação de seus
atributos.
Visualizar e representar objetos (bidimensional e
tridimensional) em diferentes posições (vista,
superior, frontal e lateral.
627

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver problemas de caráter investigativo, Problemas, quebra-cabeças e 2ºT
quebra-cabeças e desafios envolvendo desafios envolvendo geometria
geometria espacial. espacial e plana.
(EF03MA14) Descrever características de algumas 2ºT
Descrição de características das
figuras geométricas espaciais (prismas retos,
figuras espaciais: prismas retos,
pirâmides, cilindros, cones), relacionando-
pirâmides, cilindros e cones.
as com suas planificações.
Classificar e comparar figuras geométricas espaciais 2ºT
de acordo com as suas características (formas Classificação e comparação de
arredondadas e não arredondadas, figuras geométricas espaciais.
número de lados do polígono da base e etc.).
Geometria Planificações: prismas retos, 2ºT
s Identificar o número de faces, vértices e arestas de pirâmides, cilindros e cones.
uma figura geométrica espacial. Vértice, aresta e face de figuras 3ºT
geométricas espaciais.
Geometria (EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas Lados e vértices de figuras 3ºT
plana (triângulo, quadrado, retângulo, trapézioe geométricas planas.
paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, Classificação de figuras geométricas 3ºT

posições relativas e comprimento) e vértices. planas: triângulo, quadrado,


retângulo, trapézio e
paralelogramo.
628

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes,
usando sobreposição e desenhos em malhas
quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso Figuras geométricas planas:
3ºT
de tecnologias digitais. Congruência.
Identificar semelhanças e diferenças entre
figuras planas.
Localização no (EF04MA16) Descrever deslocamentos e 1ºT
espaço localização de pessoas e de objetos no espaço, por Localização no espaço: mudanças de
meio de malhas quadriculadas e representações como direção (horizontal e vertical) e
Geometria plana desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando sentido (direita, esquerda, para
termos como direita e esquerda, mudanças de direção frente, para trás, de cima para baixo,
e sentido, intersecção, transversais, paralelas e de baixo para cima e vice- versa).
perpendiculares.

Representação e descrição de 1ºT


Identificar representações de retas nos objetos do
deslocamentos no espaço: desenhos,
mundo físico, nas construções arquitetônicas, nas
mapas, planta baixa,
artes, nos mapas e outros.
croquis.
Conhecer e representar retas paralelas, Conceitos de intersecção, 1ºT
perpendiculares e transversais utilizando transversal, paralelas e
instrumentos de desenho ou recursos digitais. perpendiculares.
629

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas 2ºT
planificações e analisar, nomear e comparar seus Figuras geométricas espaciais:
atributos, estabelecendo relações entre as prismas e pirâmides - classificação e
representações planas e planificações.
Geometria Plana espaciais.
e Espacial Identificar as características que diferenciam os 2ºT
Classificação das figuras
poliedros (prismas, pirâmides) e corpos
geométricas.
redondos.
Classificar figuras geométricas espaciais de 2ºT
Figuras geométricas espaciais:
acordo com as seguintes categorias: prismas,
corpos redondos - classificação.
pirâmides e corpos redondos.
Geometria Geometria plana (EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos 2ºT
s em figuras poligonais com o uso de dobraduras, Geometria plana: Ângulos retos e
Noções de esquadros ou softwares de não retos.
ângulos: retos e geometria.
Identificar a presença e representações de Medida de ângulo: o grau como 2ºT
não retos
ângulos nos objetos do mundo físico. unidade de medida.
Identificar “o grau” como unidade de medida de 2ºT
ângulo e o transferidor como instrumento
utilizado.
630

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em
figuras e em pares de figuras geométricas planas e
utilizá-la na construção de figuras congruentes, com
Geometria Geometria plana: simetria de
o uso de malhas 3ºT
plana reflexão.
quadriculadas e de softwares de geometria.
Identificar a simetria nos objetos do mundo
físico e outras representações.
(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes
representações para a localização de objetos no
Localização de objetos no plano:
plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas
mapas, croquis, plantas baixas e 2ºT
e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as
maquetes.
primeiras noções de
coordenadas cartesianas.
Localizar objetos (pontos ou imagens) a partir da
indicação das coordenadas geográficas
representadas em malhas quadriculadas.
Resolver e elaborar problemas que envolvem o
deslocamento de pessoas/objetos no espaço.
Ler mapas e croquis para localizar-se no
espaço e criar representações deste (plantas baixas e
maquetes).
631

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Localização no espaço: mudanças de 2ºT
direção (horizontal e vertical) e
(EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a
Geometria sentido (direita, esquerda, para
localização ou movimentação de objetos no plano
s Plano frente, para trás, de cima para
cartesiano (1.º quadrante), utilizando coordenadas
cartesiano baixo, de baixo
cartesianas, indicando mudanças de direção e de
para cima e vice- versa).
sentido e giros. 2ºT
Movimentação de objetos no
plano cartesiano (1º quadrante).
Resolver e elaborar problemas envolvendo a Problemas que envolvem 2ºT
localização e a movimentação de objetos/pessoas no localização e movimentação de
plano cartesiano (1º objetos e/ou pessoas no plano
quadrante). cartesiano (1º quadrante).
Visualizar e representar os objetos (bidimensional e Posições: vista superior, frontal e 2ºT
tridimensional) em diferentes posições (vista lateral.
superior, frontal e lateral). Bidimensionalidade e 2ºT
tridimensionalidade.
632

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas 1ºT
planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones)
e analisar, nomear e comparar seus atributos Figuras geométricas espaciais:
Geometria Plana
utilizando recursos manipuláveis e digitais para prismas, pirâmides, cilindros e
e Espacial
visualização e análise. cones - classificação e planificações.
Observar a presença e a importância da
geometria plana e espacial na organização do espaço
e dos objetos ao seu redor.
Geometria (EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar 2ºT
plana polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e
Geometria plana: Ângulos.
desenhá-los, utilizando material de
desenho ou tecnologias digitais.
Classificar os polígonos de acordo com seus Classificação de polígonos: 2ºT
atributos: regulares e irregulares; quadriláteros, quadriláteros e triângulos,
triângulos e outros. regulares e irregulares.
Comparação de polígonos 2ºT
considerando os lados, vértices
e ângulos.
633

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos
ângulos e a proporcionalidade entre os lados
correspondentes de figuras poligonais em situações
Congruência de ângulos.
de ampliação e de redução em malhas quadriculadas
e usando tecnologias
digitais.
Ampliar e reduzir polígonos, proporcionalmente,
Geometria
utilizando malhas quadriculadas e tecnologias 3ºT
s
digitais.
Reconhecer que, ao ampliar ou reduzir um
Proporcionalidade: ampliação e
polígono, proporcionalmente, o ângulo se
redução de figuras planas.
mantém congruente.
Reconhecer que, ao ampliar ou reduzir um
polígono, a medida de todos os lados devem
aumentar ou diminuir na mesma proporção.
Medidas de (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades Medidas de comprimento, massa e 2ºT
comprimento ou massas, utilizando termos como mais alto, mais capacidade não-padronizadas: mais
baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais alto, mais baixo, mais comprido,
Medidas de fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, mais curto, mais grosso, mais fino,
massa cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de mais largo, mais pesado, mais leve,
uso cotidiano. cabe
mais, cabe menos e outros.
634

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver e elaborar problemas utilizando
Problemas envolvendo medidas
instrumentos de medida não padronizados 2ºT
não-padronizadas.
(palmo, passo, pé, polegada e outros).
Medidas de Reconhecer os instrumentos de medida
capacidade padronizado mais usuais e a sua função social Instrumentos de medida e sua 2ºT
(régua, fita métrica, trena, balança e outros). função social: aspectos históricos.
Reconhecer objetos que se compra por metro,
Grandezas e
quilograma, litro, por unidade e por dúzia.
medidas (EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não
verbal sequência de acontecimentos relativos a um
dia, utilizando, quando possível, os horários dos
1ºT
eventos e termos que marcam o tempo: antes, Medidas de tempo: antes, durante e
durante e depois, ontem, hoje e depois, ontem, hoje e amanhã.
amanhã.
Utilizar expressões relativas ao tempo
cronológico (ontem, hoje, amanhã etc.) com
Medidas de
compreensão.
tempo
Perceber a necessidade de relacionar uma Instrumentos de medida de 2ºT
sequência de acontecimentos relativos a um dia com tempo: calendário (dias,
o tempo cronológico. semanas, meses e ano).
635

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer instrumentos que auxiliam na
determinação de medidas do tempo cronológico
(relógio, calendário).
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos Medida de tempo: escrita e
do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando localização de datas em 2ºT
calendário, quando necessário. calendário.
Estabelecer noções de duração e sequência temporal
(períodos do dia, dias, semanas, Sequência de acontecimentos. 2ºT
meses do ano, ano etc.).
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data,
apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da
Instrumentos de medida de tempo:
semana de uma data, consultando calendários. 1ºT
calendário (dias, semanas, meses e
2ºT
ano).

Sistema (EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de Problemas envolvendo cédulas e 3ºT


monetário moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro e moedas do Sistema Monetário
brasileiro outros de acordo com a cultura local para resolver Brasileiro.
Medidas de situações simples do cotidiano do
tempo estudante.
636

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender as ideias de compra e venda utilizando-
se de representações de dinheiro (cédulas e moedas
sem valor) em diferentes
contextos.
Resolver e elaborar problemas envolvendo o
sistema monetário brasileiro.
EF02MA16) Estimar, medir e
comparar Conceito de Medidas. 2ºT
comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) Medidas de comprimento, massa e
e de polígonos, utilizando unidades de medida não capacidade: unidades de medidas
padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e mais usuais (metro, centímetro, 2ºT
milímetro) e instrumentos milímetro, grama e
adequados. quilograma, litro e mililitro).
Conhecer aspectos históricos relacionados às

Medidas de medidas de comprimento, os instrumentos de medida Histórias das medidas e função


2ºT
comprimento mais usuais (metro, régua, fita métrica, social.
trena e metro articulado) e a sua função social.
Estabelecer relações entre as unidades mais usuais de
Medidas de comprimento: metro,
medida como: metro, centímetro e 2ºT
centímetro e milímetro.
milímetro.
Grandezas e Utilizar instrumentos adequados para medir e
medidas comparar diferentes comprimentos.
637

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver e elaborar problemas utilizando Problemas envolvendo medidas
medidas não padronizadas e padronizadas de padronizadas e não- 2ºT
comprimento (metro e centímetro). padronizadas.
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade
e massa, utilizando estratégias e registros pessoais e
unidades de medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro, Relações entre unidades de medida
Medidas de grama e quilograma).
mais usuais (metro, centímetro,
capacidade e Compreender as unidades de medidas no contexto 2ºT
milímetro, grama e quilograma, litro
massa dos gêneros textuais que circulam em sociedade, em
e mililitro).
especial nos rótulos dos
produtos e panfletos de propaganda.
Identificar produtos que podem ser comprados
por litro e quilograma.
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de
tempo entre duas datas, como dias da semana e Medidas de tempo: calendário (dia,
2ºT
meses do ano, utilizando calendário, para mês e ano).
planejamentos e organização de agenda.
Reconhecer os dias da semana e os meses do ano
para registrar datas, indicando o dia, mês e ano em Escrita de datas por extenso e
2ºT
diferentes situações, na forma abreviações.
abreviada e escrita por extenso.
638

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Medidas de Utilizar o calendário para registrar e localizar datas
tempo relacionadas às diferentes situações vivenciadas e
que fazem parte da cultura
local/regional.
Conhecer aspectos históricos relacionados às Medidas de tempo: aspectos
1ºT
medidas de tempo. históricos.
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de
Medições de intervalos de
tempo por meio de relógio digital e registrar o 1ºT
tempo.
horário do início e do fim do intervalo.
Conhecer diferentes tipos de relógio (digital e
Medidas de tempo: relógio digital e
analógico) e ler horas em relógios digitais e 2ºT
analógico (hora exata).
analógicos (hora exata).
Medidas de Relacionar os acontecimentos diários aos

tempo registros de tempo (hora).


Planejamento e organização de
1ºT
agendas.

Reconhecer instrumentos de medição da Função social do termômetro. 3ºT


temperatura em seu contexto social de uso.
639

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores
entre moedas e cédulas do sistema monetário Medidas de valor: Sistema
3ºT
brasileiro, para resolver situações Monetário Brasileiro.
cotidianas.
Reconhecer as cédulas e moedas que circulam no Reconhecimento de cédulas e
Sistema
Brasil e alguns aspectos históricos moedas. Relações entre cédulas 3ºT
monetário
relacionados. e moedas (trocas e destrocas).
brasileiro Resolver e elaborar problemas envolvendo o Problemas envolvendo o
3ºT
sistema monetário brasileiro. Sistema Monetário Brasileiro.
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos
cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”,
“muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.
Medida padronizada e não-
Grandezas e (EF03MA17) Reconhecer que o resultado de
padronizada: comprimento,
medidas uma medida depende da unidade de medida utilizada.
Medidas
massa e capacidade.
2ºT
(padronizadas e
Compreender o conceito de grandezas,
não
medidas e unidade de medida.
padronizadas) Estimativa, medições e
Estimar grandezas utilizando unidades de
comparação de comprimentos, 3ºT
medidas convencionais.
massas e capacidades.
640

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Perceber a necessidade de utilizar unidades
padronizadas e não padronizadas para realizar
medições em diferentes situações do cotidiano.
Reconhecer e estabelecer relações entre as unidades
usuais de medida como metro, centímetro, grama, Relações entre metro e centímetro,
quilograma, litro, mililitro, identificando em quais quilograma e grama, litro e mililitro. 2ºT
momentos elas são
utilizadas.
Função social de instrumentos
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o
utilizados para medir
Grandezas e instrumento mais apropriado para medições de 2ºT
comprimento, massa e
medidas comprimento, tempo e capacidade.
capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar
comprimentos, utilizando unidades de medida não
Medidas de comprimento: 2º
padronizadas e padronizadas mais usuais (metro,
estimativa e comparação. T
centímetro e milímetro) e diversos
Medidas de instrumentos de medida.
comprimento Registrar o resultado de medições após a
utilização de instrumentos de medida Registros de medições. 1ºT
padronizado e não padronizado.
Resolver e elaborar problemas envolvendo
2ºT
medidas de comprimento.
641

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender textos de diferentes gêneros em que Problemas envolvendo medidas de
há informações relacionadas às medidas de comprimento, massa e 2ºT
comprimento. capacidade.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa,
utilizando unidades de medida não padronizadas e
padronizadas mais usuais (litro, mililitro,
Medidas de quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as Medidas padronizadas e não
capacidade em leitura de rótulos e embalagens, entre outros. padronizadas de capacidades e 2ºT
massa.

Medidas de
Ler e registrar o resultado de uma medida de massa
massa
em diferentes tipos de balança (digital e de
Registro de medidas de massa. 3ºT
ponteiros, por exemplo).

Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas


Problemas de medidas de
de massa e capacidade utilizando 3ºT
massa e capacidade.
recursos didáticos manipuláveis ou digitais.
Medidas de (EF03MA21) Comparar, visualmente ou por Comparação de áreas de faces de 3ºT
área superposição, áreas de faces de objetos, de objetos, figuras planas e
figuras planas ou de desenhos. desenhos.
642

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar e comparar a área de figuras planas Comparação de áreas de figuras
3ºT
utilizando, como apoio, malhas quadriculadas. planas: malha quadriculada.
Medidas de tempo: leitura e
1ºT
registro de horas.
Relógio analógico e digital:
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos
relações entre horas, minutos e 1ºT
de tempo, utilizando relógios (analógico e digital)
segundos.
para informar os horários de início e término de
Intervalos de tempo: início e
realização de uma atividade e sua duração. 1ºT
término de acontecimentos.
Medidas de tempo: relações
entre dias, semanas e meses do 1ºT
ano.
Medidas de (EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e
tempo em relógios analógicos e reconhecer a relação entre
Grandezas e
hora e minutos e entre minuto e segundos. Medidas de Tempo.
medidas
Registrar as horas a partir da leitura realizada
2ºT
em relógios digitais e analógicos. Agrupamentos: bimestre,
trimestre e semestre.
Registrar as horas a partir da leitura realizada
em relógios digitais e analógicos.
643

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Grandezas e Compreender o modo como o tempo é organizado: 7
medidas dias compõem 1 semana, 4 semanas compõem 1
mês, 2 meses compõem o bimestre, 3 meses
compõem o trimestre, 6 meses compõem o
semestre e 12 meses
Medidas de compõem o ano.
Resolver e elaborar problemas envolvendo
tempo
medidas de tempo (dias/semanas/meses,
horas/minutos/segundos). Problemas envolvendo medidas de
2ºT
Compreender textos de diferentes gêneros em que tempo.
a medida de tempo (horas e datas) se faz
presente.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos Medidas de comprimento,
(incluindo perímetros), massas e capacidades, medições e registro do resultado das 2ºT
utilizando unidades de medida padronizadas mais medições.
Relações entre medidas de 2ºT
usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
comprimento com os números
Medidas de
racionais na forma fracionária e
comprimento
decimal.
644

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Ler e registrar (de formas diversas) o resultado de
medições de comprimento (incluindo perímetros), Medidas de comprimento:
2ºT
massa e capacidade considerando perímetro.
suas relações com os números racionais.
Resolver e elaborar problemas, envolvendo medida
comprimento (incluindo perímetro), massa e
capacidade, utilizando diferentes estratégias: 2ºT
estimativa, cálculo mental, Problemas envolvendo medidas de
algoritmos e outras. comprimento e perímetro.
Medidas de
Reconhecer e utilizar as unidades mais usuais de
Massa
medida como: metro/centímetro/milímetro, 2ºT
quilograma/grama e litro/mililitro.
Medidas de Ler e compreender textos que envolvem
Textos que apresentam medidas de
Capacidade informações relacionadas às medidas de 2ºT
comprimento.
comprimento, massa e capacidade.
Grandezas e Fazer conversões entre as unidades de medida de Relações e conversões de unidade 2ºT
medidas Medidas de comprimento, massa e capacidade mais usuais: de medida de comprimento:
comprimento metro/centímetro/milímetro, metro/centímetro/milímetro.
quilograma/grama e litro/mililitro em situações
diversas.
645

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Medidas de
Massa Relações entre medidas de massa e
Relacionar frações e números decimais no contexto
capacidade com os números
das medidas de comprimento, massa e capacidade. 2ºT
Medidas de racionais na forma fracionária e
Capacidade decimal.

Medidas de (EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de


área figuras planas desenhadas em malha quadriculada,
pela contagem dos quadradinhos ou de metades de
Medida de superfície: área de
quadradinho, reconhecendo que duas figuras com
figuras planas (malhas 3ºT
formatos diferentes
quadriculadas).
podem ter a mesma medida de área.
Diferenciar medida de comprimento e medida
de superfície.
Estabelecer relações entre área e perímetro para Relações entre medidas de área e 3ºT
reconhecer que duas ou mais figuras distintas em sua perímetro.
forma podem ter a mesma medida de área, no
entanto, podem ter
perímetros diferentes.
646

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
de área utilizando diferentes estratégias e recursos Problemas envolvendo
3ºT
manipuláveis, malha comparação de áreas.
quadriculada e recursos digitais.
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos Medidas de tempo: relações
de tempo em horas, minutos e segundos em situações entre horas, minutos e 1ºT
relacionadas ao seu cotidiano, como informar os segundos.
horários de início e término de realização de uma
Medidas de Leitura e registro de horas em
tarefa e sua 1ºT
tempo relógios digitais e analógicos.
duração.
Resolver e elaborar problemas envolvendo
Problemas envolvendo medidas de
medidas de tempo estabelecendo relações 1ºT
tempo.
entre horas/minutos e minutos/segundos.
Grandezas e Conhecer maneiras e possibilidades de agrupamento
medidas envolvendo medidas de tempo, tais como bimestre, Agrupamentos: bimestre,
trimestre, semestre, década, século e milênio em trimestre, semestre, década, século e 1ºT
diferentes milênio.
contextos.
Converter horas em minutos, minutos em Conversão de horas em minutos, 2ºT
segundos e horas em segundos no processo de minutos em segundos e horas em
resolução de problemas. segundos.
647

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Estabelecer relações entre as medidas de Relações entre medidas de
tempo e as frações (½ de 1 hora, ¼ de 1 hora tempo e frações (1/2 de 1 hora, 2ºT
etc.). 1/4 de 1 hora, 1/12 de 1 hora).
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como
grandeza e o grau Celsius como unidade de
Medidas de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações
temperatura de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou 3ºT
no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam Medida de temperatura: comparação
problemas em diferentes regiões do Brasil.
relacionados ao aquecimento global.
Identificar o termômetro como instrumento de
medida padronizado para medir temperatura, ler e
3ºT
registrar medições de temperatura no
contexto de resolução de problemas.
Compreender textos em que aparecem medidas de
temperatura (previsões de tempo), resolver e elaborar Resolver problemas envolvendo
3ºT
problemas relacionados a essas medidas de temperatura.
informações.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima Textos que aparecem medidas 3ºT
e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e de temperatura: previsões de
elaborar gráficos de colunas com as variações tempo.
648

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Leitura, medição e registros de
temperatura: máxima e mínima 3ºT
diárias da temperatura, utilizando, inclusive, diária.
planilhas eletrônicas. Representações em gráficos de
colunas: variação de 3ºT
temperaturas.
Grandezas e Sistema (EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que
medidas monetário envolvam situações de compra e venda e formas de
brasileiro e pagamento (cédulas e moedas, cartão de crédito e Problemas envolvendo medidas de
outros de cheque), utilizando termos como troco, desconto, valor: Sistema monetário brasileiro. 2ºT
acordo com a acréscimo, pagamento a prazo e à vista, lucro e
cultura local prejuízo, enfatizando o
consumo ético, consciente e responsável.
Comparar, analisar e avaliar valores monetários em Formas de pagamento: cédulas e
situações de compra e venda (vantagens e moedas, cartão de crédito e 2ºT
desvantagens). cheque.
Relações e significados de: troco, 3ºT
desconto, acréscimo, pagamento a
prazo e à vista,
lucro e prejuízo.
649

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Comparação, análise e avaliação de
valores monetários: Consumo ético,
3ºT
consciente e
responsável.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas
envolvendo medidas das grandezas comprimento,
Problemas envolvendo as unidades
área, massa, tempo, temperatura e capacidade,
de medidas mais usuais. 1ºT
recorrendo a transformações entre as unidades mais
Medidas de usuais em contextos
comprimento socioculturais.
Compreender as medidas de comprimento e Relações entre medidas e números
massa nos diferentes textos que circulam em racionais 1ºT
Medidas de
sociedade. representados na forma de número
massa
Compreender as medidas de comprimento, área, 1ºT
decimal e fração.
massa, tempo, temperatura, valor e capacidade nos
Medidas de área
diferentes textos que circulam
em sociedade.
650

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Medidas de comprimento, massa, e
Utilizar o metro e o centímetro quadrado, como capacidade: transformações de
unidades de medida padronizada para resolver unidades de medidas no contexto 1ºT
problemas que envolvem medida de área. de
problemas.
Problemas envolvendo medidas de
tempo: década, século, 1ºT
milênio.
Medidas de tempo: conversões entre
Medidas de
horas, minutos e segundos 1ºT
tempo
no contexto de problemas.
Estabelecer relações entre medidas, números Leitura e registro de horas em
Medidas de
racionais (expressos na forma decimal e fracionária) relógios digitais e analógicos 1ºT
temperatura (cálculos envolvendo intervalos
e porcentagem.
Grandezas e de tempo).
medidas Medidas de (EF05MA20) Concluir, por meio de investigações,
ccoampparci que figuras de perímetros iguais podem ter áreas
midaedneto diferentes e que, também, figuras que têm a mesma Perímetro de polígonos. 3ºT
área podem ter
Medidas de perímetros diferentes.
Calcular a área e o perímetro de polígonos com Relações entre medidas de área 3ºT
Medáirdeaas de
valor
e sem o auxílio de malhas quadriculadas. e perímetro.
651
652

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza
associada a sólidos geométricos e medir volumes por
meio de empilhamento de cubos, utilizando,
Medidas de volume: centímetro
Medidas de preferencialmente, objetos
cúbico e metro cúbico 3ºT
Volume concretos (manipuláveis).
(empilhamento de cubos).
Conhecer centímetro e metro cúbico por meio da
ideia de empilhamento de cubos no contexto
de resolução de problemas.
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o
Noções de acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez Probabilidade: Classificação de
2ºT
acaso aconteça” e “é impossível acontecer”, eventos (acaso).
em situações do cotidiano.
Tratament o
(EF01MA21) Ler e compreender dados expressos
da
em listas, tabelas e em gráficos de colunas simples e
informação
Tabelas outros tipos de imagens.
Leituras de gráficos 1ºT
Gráficos Expressar por meio de registros pessoais, as ideias
que elaborou a partir de leitura de listas,
tabelas, gráficos e outras imagens.
Tratament o Pesquisa, (EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até Listas, tabelas, gráficos de colunas e 1ºT
da organização, duas variáveis categóricas de seu interesse em imagens: leitura e elaboração.
informação tratamento de universo de até 30 elementos, e organizar
dados por meio de representações pessoais.
653

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Elaborar formas pessoais de registro para
comunicar informações coletadas em uma
Pesquisa, organização,
dados e determinada pesquisa.
tratamento de dados e informações. 1ºT
informações Representar as informações pesquisadas em
gráficos de colunas e/ou barras, utilizando
malhas quadriculadas.
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos
Probabilidade: classificação de
cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, 2ºT
Eventos eventos aleatórios.
“muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.
aleatórios:
Resolver e elaborar problemas a partir das
probabilidade Problemas envolvendo tabelas e
informações apresentadas em tabelas e 2ºT
gráficos.
gráficos de colunas ou barras simples.
Dados e (EF02MA22) Comparar informações de pesquisas Listas, tabelas de dupla entrada e
informação apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e gráficos de colunas simples ou
em gráficos de colunas simples ou barras, para barras. 1ºT
Tabelas e melhor compreender aspectos
gráficos da realidade próxima.
Compreender informações apresentadas em listas, 1ºT
tabelas, gráficos e outros tipos de imagens e produzir
textos38 para expressar as
ideias que elaborou a partir da leitura.
654

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até
30 elementos, escolhendo até três variáveis
Pesquisa, organização,
categóricas de seu interesse, organizando os dados
tratamento de dados e informações. 2ºT
coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas
simples com apoio de malhas
quadriculadas.
Ler e compreender legendas em diferentes
situações.
Legendas. 2ºT

Resolver e elaborar problemas a partir das


Problemas envolvendo tabelas e
informações apresentadas em tabelas e 2ºT
gráficos.
gráficos de colunas ou barras simples.
Sistema (EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que Medidas de valor: Sistema
1ºT
monetário envolvam a comparação e a equivalência de Monetário Brasileiro.
brasileiro valores monetários do sistema brasileiro em Problemas envolvendo o
1ºT
situações de compra venda e troca. Sistema Monetário Brasileiro.
Conhecer aspectos históricos relacionados ao História do dinheiro no Brasil. 1ºT
sistema monetário brasileiro.
655

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender os diferentes contextos em que o
Os textos que circulam no comércio:
dinheiro é utilizado por meio da leitura de textos que
leitura de rótulos, panfletos, folhetos
circulam no comércio, situações de compra e venda, 3ºT
de propaganda e outros.
pesquisas de campo, trocas de
Tratament o experiências entre os pares e outras situações.
Reconhecer e estabelecer relações de troca entre as
da Cédulas e Moedas do sistema
cédulas e moedas que circulam no Brasil, resolvendo
informação monetário brasileiro: relações de 1ºT
e elaborando problemas que
troca.
envolvem o sistema monetário brasileiro.
Problemas envolvendo os
Conhecer e utilizar palavras relacionadas ao contexto
significados de vendas a prazo e à
de comércio: a prazo, à vista, descontos e acréscimos,
vista, descontos e acréscimos, troco,
troco, prestações, crédito, dívida, lucro, prejuízo, 2ºT
prestações, crédito, dívida, lucro,
cheque, cartão de crédito, boletos bancários e etc.).
prejuízo, cheque, cartão
de crédito e boletos bancários.
Noções de (EF03MA25) Identificar, em eventos familiares
Noções de acaso. 3ºT
acaso Espaço aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando
amostral os que têm maiores ou menores chances de Espaço amostral. 3ºT
Eventos ocorrência.
Eventos aleatórios. 3ºT
aleatórios
656

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Dados (EF03MA26) Resolver problemas cujos dados
estão apresentados em tabelas de dupla 1ºT
Tabelas entrada, gráficos de barras ou de colunas. Problemas envolvendo tabelas de
Resolver e elaborar problemas envolvendo dados dupla entrada e gráficos de barras ou
organizados em tabelas e gráficos apresentadas nos colunas.
Gráficos 1ºT
diferentes gêneros textuais
que circulam em sociedade
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados Leitura, interpretação e comparação
apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de de dados apresentados em tabelas e
2ºT
barras ou de colunas, envolvendo resultados de gráficos.
pesquisas significativas, utilizando termos como
maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo
de linguagem para compreender aspectos da
Noções de frequência. 2ºT
realidade
sociocultural significativos.
Produzir textos para expressar as ideias que elaborou Produção de textos que expressam 2ºT
a partir da leitura de tabelas de dupla entrada, ideias elaboradas a partir da leitura
gráficos de barras ou de colunas. de gráficos e
tabelas.
657

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo
variáveis categóricas em um universo de até 50
Pesquisa, organização,
elementos, organizar os dados coletados utilizando
tratamento de dados e informações. 2ºT
listas, tabelas simples ou de dupla entrada e
representá-los em gráficos de colunas
simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
Noções (EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios Noções de acaso. 2ºT
Espaço amostral. 2ºT
básicas de cotidianos, aqueles que têm maior chance de

Tratament o eventos ocorrência, reconhecendo características de Eventos aleatórios. 2ºT


da aleatórios resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
Dados Leitura, interpretação e comparação
informação (EF04MA27) Analisar dados apresentados em
de dados apresentados em tabelas
tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de
Tabelas simples e de dupla entrada e 3ºT
colunas ou pictóricos, com base em informações das
gráficos de colunas e pictóricos.
diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto
Gráficos
com a síntese de sua análise.
Produção de textos síntese após
3ºT
análise de gráficos e tabelas.
Tratament o Pesquisa (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo Pesquisa, organização, 2ºT
da estatística variáveis categóricas e numéricas e organizar dados tratamento de dados e informações.
informação coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas
Tratament Dados simples ou agrupadas, com e sem
o da uso de tecnologias digitais.
informação
658

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Analisar as informações coletadas para concluir
e comunicar, oralmente e por escrito, o
resultado das suas pesquisas.
Resolver problemas envolvendo dados estatísticos e
Tabelas
informações das diferentes áreas do conhecimento
para compreender aspectos da realidade social,
Gráficos Problemas envolvendo dados e
cultural, política e 2ºT
informações.
econômica.

Conhecer diferentes tipos de gráficos e tabelas

Noções
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis
básicas de
resultados de um experimento aleatório, estimando se Noções básicas de eventos
eventos 1ºT
esses resultados são igualmente prováveis ou não. aleatórios.
aleatórios

Noções (EF05MA23) Determinar a probabilidade de Noções de probabilidade. 2ºT


básicas de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios,
eventos quando todos os resultados possíveis têm a mesma
aleatórios. chance de ocorrer (equiprováveis).

Noções de
probabilidade
659

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos
apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas Tratamento de informações: textos,
Dados
ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento dados, tabelas, gráficos (colunas
2ºT
ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e agrupadas, barras, setores, pictóricos
Gráficos
produzir textos com o e linhas).
objetivo de sintetizar conclusões.
Tabelas
Compreender informações e dados expressos em
tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas Produção de textos como
2ºT
agrupados, gráficos pictóricos, de síntese de interpretações.
setores e de linha.
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo Leitura e interpretação de
variáveis categóricas e numéricas, organizar dados gráficos e Tabelas.
Tratament o Dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas,
da Tabelas pictóricos e de linhas, com e sem uso de 1ºT
informação Gráficos tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre
a finalidade da pesquisa e a
síntese dos resultados.
´

8.7.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA


660

Todo o trabalho com o componente curricular de Matemática precisa acontecer de forma coerente e eficaz, pois, ao trabalhar os conceitos
matemáticos, devemos partir do nível de desenvolvimento real do educando, pois este aponta as conexões interfuncionais já estabelecidas pela
criança e que podem ser identificadas pelas tarefas e ações que ela realiza por si mesma”. Dessa forma de criam novas zonas de desenvolvimento
iminente, buscando um novo nível de desenvolvimento real.
O professor precisa considerar os conhecimentos que o aluno já tem, fazendo com que o aluno supere os conceitos espontâneos e se
aproprie dos conceitos científicos, onde o tratamento formal dos conteúdos matemáticos deve se dar de forma gradativa e começar já na
Educação Infantil. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o professor tem um espaço privilegiado para oportunizar as crianças o trabalho com
os conceitos matemáticos, sempre por meio de brincadeiras, da manipulação de materiais, da oralidade, de situações problematizadoras,
propondo atividades coletivas que envolvam a inferência, a descoberta e o prazer em aprender essa disciplina como uma ciência viva que
faz parte da vida das crianças, incentivando também as diferentes formas de registro.
Ao processo de trabalhar com a Matemática, faz-se necessário que o educador organize atividades pedagógicas que possibilitem o uso de
diferentes gêneros discursivos que contenham conhecimentos matemáticos, como, por exemplo, bulas, tabelas, panfletos, folders, quadrinhos,
leis, receitas, reportagens de revistas, notícias de jornais, poemas, símbolos, músicas, relatos orais, faturas de luz e de água, mapas, gráficos,
entre outros. Ao usar esses gêneros discursivos, o professor deve enfatizar, além dos aspectos quantitativos, também os qualitativos, na
perspectiva de contribuir para análise da realidade. É certo que o domínio dos conhecimentos matemáticos contribui para realizar com êxito,
diferentes atividades, como: planejar uma ação, pagar uma conta, localizar-se e organizar o espaço vivido e percebido, ler e interpretar tabelas e
gráficos, dentre outras.
A matemática tem papel formativo e ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio lógico. Porém, para que essas ações se concretizem no
ensino da Matemática, é preciso que o educador desempenhe o papel de mediador, função essa que precisa ser compreendida para além da
presença física do professor. Para a efetivação do processo de assimilação dos conteúdos
661

matemáticos, esta PPC faz a indicação de quatro encaminhamentos metodológicos: a Resolução de Problemas, o uso de materiais manipuláveis,
as brincadeiras e jogos e as tecnologias digitais.
Ao trabalharmos com a Resolução de Problemas, estamos possibilitando que aconteça a verbalização e a mediação entre
educador/educando e o educando/educando. Se possibilita a interpretação e a leitura que é mais do que a decodificação e tem como consequência
a argumentação clara, objetiva e coerente. Por meio dessa estratégia se permite a valorização das diferentes estratégias no desenrolar de uma
situação problema, onde a solução por meio dos algoritmos, diagramas, desenhos, tabelas, tentativas ou hipóteses, bem como a inter-relação com
as outras áreas do conhecimento, facilita o processo de aprendizagem matemática.
Ao se utilizar a Resolução de Problemas como uma metodologia, temos que ela não é apenas uma situação escrita apresentada aos alunos.
Ela pode ser uma situação real, uma brincadeira, pode estar presente num jogo, na exploração de um material e não necessariamente exigir do
aluno um cálculo ou uma operação matemática para resolver. Ou seja, a resolução de problemas é toda a situação que exige do aluno o ato de
pensar, encontrar estratégias de resolução, fazendo a interação com outras áreas do conhecimento.
As situações problemas e outros conteúdos matemáticos podem fazer uso de materiais manipuláveis que permitem que estas possam
ser resolvidas de diferentes maneiras, compreendendo o processo de resolução dos cálculos e a maneira de chegar a solução. O uso deles deve
permitir a abstração dos elementos de forma que contribua para a construção de conceitos matemáticos e estimulando a investigação matemática.
São exemplos desses materiais, recipientes, palitos, produtos, brinquedos, cédulas monetárias, geoplano, réguas numéricas, dados, material
dourado, ábaco, barra de frações, escala cuisenaire, trenas, balanças, relógios, sólidos geométricos, embalagens, blocos lógicos, calculadora,
dentre outros.
As brincadeiras e jogos, por sua vez, transformam e demandam o aparecimento de novas oportunidades de consciência sobre o mundo.
Quando bem orientada a atividade de jogar, aprimora as habilidades de raciocínio como organização, atenção e concentração e para a resolução
de problemas em geral. Os jogos contribuem para que o aluno, gradativamente, vá
662

estabelecendo relações mais complexas entre o campo do significado e o campo da percepção, ou seja, entre o pensamento e as situações reais.
Os jogos contribuem para a reorganização do pensamento, sendo que para isso é fundamental que o docente selecione os que melhor atendem as
necessidades educativas e possa então utilizá-los dentro do processo de aprendizagem. O jogo com propósito pedagógico pode ser um importante
aliado do ensino, já que preserva o caráter de problema.
As tecnologias digitais, por sua vez, são recursos que precisam estar aliados ao trabalho com os conteúdos científicos, em situações que
possibilitem ao aluno pesquisar, estabelecer relações entre os conteúdos e a realidade, desenvolvendo o raciocínio, compreendendo e ampliando
conceitos, atribuindo significado à aprendizagem e sistematização dos conteúdos. Porém, sabemos que seu uso é limitado pelas condições do
contexto no qual a escola está inserida. O uso de todo e qualquer recurso nas aulas de Matemática precisa ser selecionado com intencionalidade,
exigindo um planejamento adequado do professor, para que assim contribua com o processo ensino/aprendizagem dos alunos.
Quando consideramos as Unidades Temáticas apresentadas como organização dos conteúdos de Matemática nesta Proposta Pedagógica
Curricular, temos como possíveis encaminhamento pedagógicos para o trabalho com cada um deles.
• NÚMEROS E ÁLGEBRA: Os números estão presentes em situações cotidianas e corriqueiras, representando medidas (calendário,
relógio, altura, peso, receitas, temperatura), códigos (CPF, RG, CEP, código de barras, números de telefone, cartões bancários), ordem
(posição em uma corrida, andares de um prédio, posições na fila – primeiro, último) e como quantificador (número de alunos na sala, pontos
obtidos em um jogo).
A correspondência biunívoca (corresponder elementos um a um), a comparação, a classificação, a sequenciação, a seriação (ordenar uma
sequência, por exemplo, do maior para o menor), a inclusão de classes e a conservação (perceber que a quantidade continua a mesma, apesar da
alteração na forma) são processos mentais básicos fundamentais para a aprendizagem matemática, especialmente ao que se refere à contagem e à
apropriação do número. Na construção do conceito de número, é importante reforçar a necessidade do educando colocar os objetos em uma
ordem, ou seja, separar aquilo que já contou daquilo que ainda
663

falta contar, bem como colocar os objetos numa relação de inclusão hierárquica, pois é importante explorar possibilidades de compor uma
quantidade, bem como diferentes formas de registrar uma quantidade por desenhos, gestos, signos formais.
Nesse campo de aprendizagem e unidade temática, deve-se explorar a história dos números, entre eles romanos, egípcios e induarábicos e
a numeração nas diferentes bases, lembrando que hoje o sistema binário (base 2) é usado na computação. No
trabalho com as diferentes bases e na relação de quantidade entre os objetos, é necessário trabalhar a reversibilidade, ou seja, desenvolver no
aluno a capacidade de realizar mentalmente ações opostas simultaneamente. Faz-se necessário ainda relacionar o trabalho dos números com a
álgebra, tendo como finalidade o desenvolvimento do pensamento algébrico, ou seja, a percepção de regularidades, generalização de padrões e a
propriedade de igualdade.
Essa relação fica evidente no trabalho com as sequências, em situações de completar ou construir, seguindo uma lei de formação. Esse
trabalho evidencia-se nos primeiros anos, iniciando com sequências de figuras e objetos familiares, sendo no decorrer da escolarização
aprofundado por meio de sequências numéricas, seguido pelas regularidades das operações de adição/subtração e multiplicação/divisão
bem como, da investigação e da resolução de situações-problemas. As ideias e as relações entre as operações devem ser exploradas por meio de
situações-problemas, e os procedimentos de cálculo ou de resolução devem ser socializados e discutidos. O cálculo mental, a estimativa, o
cálculo aproximado são estratégias que favorecem e enriquecem a compreensão das operações e a relação entre as quantidades.
O processo de construção e compreensão da tabuada, por sua vez contribui para a assimilação e compreensão de outros conhecimentos. Os
números racionais devem ser explorados na sua representação fracionária e na representação decimal; porém, a ênfase deve ser dada à
representação decimal, sendo as mais utilizadas. Ao explorar os números fracionários, é importante utilizar contextos que apresentem as ideias
que perpassam a representação fracionária, que significa a ideia de parte de um inteiro, parte de um todo.
• GEOMETRIA: Com os estudos em GEOMETRIA no contexto escolar há possibilidades de que as pessoas exercitem competências
geométricas cada vez mais elaboradas de localização, de reconhecimento de descolamentos, de representação de
664

objetos do mundo físico, de classificação de figuras geométricas e de sistematização do conhecimento nesse campo da matemática. Ao trabalhar
com os conteúdos que compõe a unidade temática de Geometria, é imprescindível a exploração de materiais manipuláveis como: formas de
sólidos geométricos, malhas, geoplano, tangrans, poliminós, caleidoscópio, mosaicos, tecelagens, dobraduras, quebra-cabeças, espelhos, histórias
infantis, brincadeiras e o uso de aplicativos online e off-line. Existe a possibilidade de construção de maquetes, culminando com representações
planas, por meio de desenhos, croquis, mapas e planta baixa. A utilização desses e outros recursos viabilizam a exploração simultânea na
percepção e classificação dos sólidos geométricos e das figuras/formas planas, estabelecendo relações em que o educando possa manipular,
analisar, comparar, discriminar, posicionar, perceber propriedades que os caracterizam, classificando-os por semelhanças e diferenças.
Na Geometria Plana, é necessário que os educandos reproduzam moldes utilizando-se de malhas (pontilhada/quadriculada), régua
(transferidor e esquadro), compasso e dobraduras. No uso de malhas quadriculadas é possível reproduzir, por exemplo, os padrões geométricos,
utilizados pelas tribos indígenas presentes na região, em seus trabalhos de trançados e cestarias. Nos conteúdos da Geometria Espacial e suas
formas, os alunos podem reproduzir modelos de sólidos geométricos utilizando-se de papel, palitos, canudos, embalagens, dentre outros
materiais. Também, espera-se que descrevam, identificando características e elementos desses sólidos geométricos considerando a forma,
número de faces, arestas e vértices; produzam e interpretem representações de sólidos geométricos considerando diferentes posições (vista
superior, frontal, lateral); suas planificações, perceber a composição de um objeto tridimensional nos espaços ocupados pelo homem tornando
possível uma visão de totalidade e não uma visão parcial. Faz-se necessário ainda o registro das relações percebidas pelo educando, no manuseio
dos sólidos geométricos por meio da massinha de modelar e posteriormente por desenhos.
• GRANDEZAS E MEDIDAS: As unidades de medidas são números comparativos que podem ser avaliadas por critérios como as
dimensões, o tamanho, o volume, a escala e até mesmo a sua magnitude. Cada uma dessas unidades de medida passou por alterações ao longo
da história, com a criação de novos sistemas e formas de medição. Nos dias atuais, todas as medidas são padronizadas pelo Sistema Internacional
de Unidades (SI). O uso das medidas de tempo, massa, superfície, volume,
665

capacidade, comprimento, valor e outras estão marcados pelas situações do cotidiano que contribuem para que essas medidas sejam estudadas,
compreendidas e utilizadas.
Ao trabalhar medidas de valor, não se deve apenas treinar o aluno nos cálculos e resolução de problemas, mas também para ser um
consumidor consciente, saber fazer e conferir troco, observar e comparar preços, mas ensiná-lo a analisar as relações de exploração presentes no
processo de compra e venda dos produtos, seu custo, preço inicial e final, a lógica do mercado de consumo, entre outros.
Cabe ao professor oportunizar ao aluno entender o significado desse símbolo para separar inteiro de suas partes. Estudar os números
racionais relacionando com o sistema monetário, o qual oportuniza articular o conteúdo como, números racionais nas suas representações
decimais e fracionárias. A articulação dos números inteiros e dos números racionais é necessária na compreensão das relações entre as
quantidades.
É necessário que seja trabalhado as medidas ao longo da história, onde o homem da antiguidade utilizou-se do próprio corpo para
estabelecer padrões de medidas de comprimento. Por exemplo, para medir utilizou o tamanho do pé, da polegada, o comprimento da ponta do
dedo da mão ao nariz, a abertura da mão como a distância entre os dedos polegar e minguinho, entre outros. Como as pessoas são de tamanhos
diferentes, havia então uma grande variedade de padrão de medida. Houve tentativas de padronizações, de unificação de padrão. Porém o metro
só foi criado na época da Revolução Francesa (1.789), e representou a primeira tentativa de se implantar um padrão universal de medida de
comprimento. Foi universalizado o metro como uma fração de um meridiano terrestre, isto é, escolheu-se o próprio Planeta Terra como
referência para o padrão de medida de comprimento. No Brasil, o sistema métrico foi adotado em 1.938.
Em relação à medida de comprimento, se faz necessário trabalhar com os instrumentos de medidas, como régua e fita métrica entre outros.
Verificar a altura dos alunos, a largura e o comprimento da sala de aula, do caderno, o tamanho de seu pé, de seu palmo, dentre outros, usando
os instrumentos de medidas. Alguns padrões de medidas utilizados na Antiguidade são
666

empregados até hoje em alguns países e em diferentes situações até hoje como, por exemplo: o pé corresponde a 30,48 cm, a polegada
corresponde a 2,54 cm e a jarda corresponde a 91,44 cm.
Quanto ao trabalho com as medidas de tempo, utilizamos como instrumento para perceber que tempo, espaço e trabalho humano estão
intimamente relacionados. Ao trabalhar o calendário, com a noção de dia, semana, mês e ano, o professor pode fazê-lo estabelecendo relações
com o tempo de trabalho realizado pelos pais, as condições para fazê-lo e o valor da remuneração que recebem ao vender sua força de trabalho,
bem como a rotina do aluno, o que faz durante o período claro e escuro do dia, antes do almoço, depois do almoço, entre outros.
É oportuno destacar também outras relações de tempo como bimestre, semestre, quinquênio, década, século, milênio. Nessa direção, há
possibilidade de construção da ampulheta e do relógio do Sol e exploração de outros instrumentos de medidas de tempo como relógio analógico
e digital, lembrando que ao fazê-lo dialoga com outras áreas do conhecimento inclusive, como a história, bem como outros povos, como os
indígenas e outros.
Atualmente temos instrumentos modernos para medir o tempo, pois as necessidades de medidas de tempo são, contudo, de maior, precisão
como o cronômetro, utilizado nas competições de natação, corridas de carros e de cavalos. Em algumas situações, é usado também o intervalo de
tempo mínimo, como décimos, milésimos de segundos. O instrumento mais utilizado é o relógio, sendo que, hoje com o avanço da tecnologia, o
relógio é o digital. É necessário lembrar que o tempo é uma convenção social, pois, cada sociedade, de acordo com suas necessidades, define o
que é o tempo. O conceito de tempo está ligado, portanto, as necessidades de dar nome as mudanças que marcam as transformações na natureza e
das ações das diversas organizações humanas, alguns exemplos de marcação de tempo estão vinculados à vida dos seres, tais como,
nascimento, crescimento e morte, outra forma de marcação se vincula aos movimentos do planeta Terra em torno de seu próprio eixo e do Sol.
Para compreender, por exemplo, como ocorre à conservação dos líquidos e sólidos, nas medidas de volume e capacidade, é importante que
o professor utilize recipientes de tamanhos e formas diferentes, mas com a mesma quantidade de produtos, para
667

que possa trabalhar a noção de conservação também com os líquidos. Podemos utilizar diversos gêneros discursivos: fatura de água, bula de
remédio, receitas e ainda construir com madeira o “esqueleto” do metro cúbico.
As medidas de superfície fazem parte de nosso dia a dia e respondem a nossas perguntas mais corriqueiras do cotidiano: Qual a área da sala
de aula? Qual a área da sua casa? Quantos metros quadrados de azulejos são necessários para revestir as paredes da cozinha? Qual a área dessa
quadra de futebol? Superfície é uma grandeza com duas dimensões (comprimento e largura), enquanto área é a medida dessa grandeza, portanto,
um número e tem como unidade fundamental o metro quadrado.
As medidas agrárias são utilizadas para medir superfícies de plantações, pastos, sítios e /ou fazendas. A principal unidade destas medidas é
o are (a). Possui um múltiplo, o hectare (ha) e um submúltiplo, o centiare (ca). Na nossa região é muito usado o alqueire, que são 24.200 metros
quadrados, sendo que este varia de tamanho de acordo com a região do país. A unidade de referência oficial é o hectare que equivale a 10.000
metros quadrados.
Nas medidas de massa a unidade padrão para determinar a massa de um corpo é o grama. O quilograma é uma unidade de referência sendo
a tonelada e a arroba unidades de massa utilizadas no setor agropecuário. Assim, comparar objetos ou embalagens é oportuno para discutir as
relações de leve e pesado, peso bruto e peso líquido. Diferentes instrumentos podem ser utilizados para medir a massa de um corpo, como as
balanças de dois pratos, de ponteiro, as digitais ou eletrônicas, dentre outras. É preciso trabalhar com os alunos algumas transformações dos
múltiplos e submúltiplos nas medidas, destacando as unidades de medidas mais usuais, fazendo conversões simples, como, por exemplo, horas
para minutos, metros para centímetros, quilo para gramas, entre outros.
Devido ao desenvolvimento de instrumentos tecnológicos surgiu novas unidades de medida para representar grandezas, sendo elas
utilizadas na informática e estão presentes no nosso dia a dia. As principais unidades utilizadas são: bit, byte, kilobyte, megabyte, gigabyte,
terabyte, petabyte, exabyte, zettabyte e yottabyte. Embora a informática esteja presente em nosso dia-a-dia, muitos termos e unidades usados
podem ser difíceis de entender. Existem outras unidades de medidas, chamadas não decimais,
668

como medidas de temperatura e medidas de ângulos, como a temperatura que é medida no Brasil em graus Celsius e a medida do ângulo que é
grau.
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: É fundamental que o ambiente escolar proponha um trabalho sistematizado com representações
gráficas, considerando os diferentes tipos de gráficos, as unidades de medidas utilizadas no meio social e as suas subunidades, para que, de fato,
possamos analisar as estratégias utilizadas pela mídia para mascarar, omitir, manipular, minimizar as informações, que são de interesse social.
Atualmente, o termo tabela é utilizado para nomear várias coisas, tais como: uma lista de compras, uma lista de dados, um extrato de conta
bancaria, uma nota fiscal, e todas essas “tabelas” têm, entre elas, uma característica em comum: são apresentadas dentro de um quadro. Uma
tabela é uma organização numérica composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células, nas quais se encontram
dados que podem ser números, palavras, frases, entre outros. Em uma tabela, nas linhas está apresentada uma variável e nas colunas outras (s)
variável (is) relacionadas. E, os alunos necessitam aprender a representar dados em tabelas e precisam aprender a construir tabelas como uma
forma de organizar os dados.
PROPOSTA DE FLEXIBILIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Em se tratando da previsão de flexibilização e de adaptação curricular, destaca-se que esta PPC de Matemática se pauta na necessidade de
adaptação dos conteúdos matemáticos não apenas nas turmas de Educação Especial e nas turmas de Jovens e de Adultos Fase I. No componente
curricular de Matemática, é importante considerar a flexibilização quando realizada a seleção dos conteúdos e das estratégias de ensino a serem
utilizadas em sala de aula. Estas deverão considerar o nível de desenvolvimento dos alunos e a aplicação destes conceitos em atividades práticas
do dia a dia dos alunos. Todos os conteúdos a serem trabalhados ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental devem ser dosados de acordo
com o desenvolvimento dos alunos e dos conhecimentos matemáticos prévios que os mesmos possuem. A flexibilização deverá ser considerada
também na previsão de formas alternativas para aplicação de provas e de trabalhos.
669

É importante que professor e equipe pedagógica estejam alinhados diante da proposta pedagógica, sendo de importante valia o
conhecimento individualizado dos alunos para orientar a flexibilização e a adaptação dos conteúdos matemáticos. Esses dois processos, para
terem legalidade, demandam de justificativa da necessidade pedagógica de promover a adaptação e a flexibilização, essencialmente para que o
processo de aprendizagem seja alcançado por todos os alunos, sem distinção. Com essa adequação, se possibilita o alcance da aprendizagem com
qualidade por todos os alunos.
As decisões docentes e pedagógicas que levam as flexibilizações e adaptações podem ter origem no resultado das avaliações e observações
realizadas durante um determinado período letivo, sendo que o Conselho Classe é também uma excelente oportunidade para repensar o processo
de ensino e de aprendizagem. Quanto mais consistente for o processo de registro do professor, melhores condições serão apresentadas para que a
adaptação e a flexibilização dos conteúdos aconteçam de forma natural e progressiva em todos os anos do ensino fundamental.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e deve dar-se-á de
forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos
didáticos- metodológicos diversificados. Devem ser consideradas a adaptação e a flexibilização pedagógica em casos distintos como
afastamentos por causa de atestados médicos, ausências sem justificativa, além de considerar as demais situações não planejadas que possam vir
a impedir a regular frequência do aluno nas aulas e nas atividades escolares.
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Considerando as especificidades dos anos iniciais do Ensino Fundamental, faz-se necessário que se pensem estratégias eficazes para que o
processo de transição entre a educação infantil e entre as duas etapas do ensino fundamental possam ser realizadas sem rupturas educacionais e
visando a continuidade do processo de desenvolvimento infantil. Esta PPC do componente curricular de Matemática deve contemplar não apenas
os aspectos da legislação educacional vigente, que trata do ensino fundamental e a importância da articulação entre um ano, mas deve acima de
tudo, ter como foco o ensino desenvolvido nos anos
670

e nas etapas de ensino, bem como, devem ser considerados os processos de aprendizagem continuada e o crescente desenvolvimento dos
estudantes, considerando que estes evoluem e mudam de uma fase para outra da vida.
Tendo essas concepções apresentadas, se requer que os desafios contemporâneos trabalhem os conteúdos dos diferentes componentes
curriculares de forma interdisciplinar como, podendo ser citados os seguintes encaminhamentos em cada área do conhecimento:
• Na área de Ciências é importante que se trabalhe didaticamente para que o aluno possa compreender a ciência como um processo de
produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural utilizando
conceitos científicos básicos, compreendendo a natureza como um todo dinâmico e o ser humano como um agente transformador do mundo que
vive, tanto em relação aos demais seres vivos quanto em relação aos componentes do ambiente.
• No componente curricular de Língua Portuguesa, é importante desenvolver conceitos sobre o discurso como prática social, falar e ouvir
evidenciando a compreensão do conteúdo e do funcionamento de diferentes gêneros textuais que circulam socialmente com o objetivo
desenvolver as habilidades de leitura através da observação, análise, capacidade de síntese, além de estimular o desenvolvimento da capacidade
de estabelecer relações e de interpretação.
• Nos conteúdos de História, devem ser previstas situações didáticas para desenvolver as relações individuais e coletivas no cotidiano da
criança com o objetivo de participar de atividades de busca da história da humanidade, dos grupos que está inserido, do nome, identificando
suas características, a fim perceber-se como sujeito coletivo na família, na escola e na comunidade. É essencial que se busquem estratégias que
favoreçam a percepção das diferentes formas de organização do tempo e como ele perpassa e marca a história do homem (ser social e ser
cultural), a fim de compreender as relações sociais e culturais nos diferentes tempos e espaço.
671

• Nos conteúdos de Matemática é essencial que o processo educacional leve o aluno a compreender a construção histórica do número
como necessidade humana, buscando aprofundar o saber de como os homens controlavam seus objetos em um determinado momento e como
representamos e utilizamos os números nos dias atuais.
• Já na área de estudo da Geografia, deve-se organizar momentos de aprendizagem que promovam o reconhecimento das diferenças e
semelhanças entre as formas. Conhecer e identificar os referenciais espaciais, as semelhanças e as diferenças do espaço a fim de localizar-se no
ambiente escolar com autonomia. Deve-se ainda desenvolver atividades que possibilitem a identificação dos elementos naturais e culturais no
espaço de vivência para compreender as razões que levaram a paisagem a ser como ela é, compreendendo como o homem utiliza os elementos
naturais como fonte de recursos que são transformados de acordo com as necessidades humanas.
Como proposta de encaminhamento metodológico, a PPC de Matemática fará a sistematização e abordagem continuada dos seguintes
Desafios Contemporâneos, sendo que estes também se encontram citados no PPP da Escola Municipal Visconde de Mauá do qual essa PPC é
parte integrante.

DIREITO DA CRIANÇA/ ADOLESCENTE/ JOVEM


A infância é um espaço separado da vida adulta e que está relacionada à qualidade de vida desse período de existência do ser humano. A
adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta, caracterizada por aspectos biológico,
psicológicos, sociais e culturais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência, pois varia de pessoa para pessoa, porém, na
maioria dos indivíduos ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade, período definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde.
A adolescência é uma etapa da vida dos alunos em que a necessidade de educação, entendida como serviço ao desenvolvimento global da
pessoa, mais se fazem sentir. A escola é hoje um lugar privilegiado de vivência da adolescência. Esse ambiente educativo deverá proporcionar
ao adolescente a possibilidade do encontro consigo mesmo, num contexto
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simultaneamente protegido e aberto, que lhe dê todo o tempo necessário para ir se consolidando como pessoa, sem ter que esconder ou reprimir
suas fragilidades, dúvidas e descobertas.
O desafio da escola é educar os adolescentes integralmente, acompanhando o seu desenvolvimento pessoal, social, vocacional e
espiritual, e não apenas de prepará-los academicamente. O aluno adolescente, na sua imensa riqueza humana, ainda desconhecida mesmo para
ele próprio, a sua forma de ser única e irrepetível, a sua personalidade que quer desabrochar, exigem um olhar que o envolva em seu todo.
Esses conceitos e conteúdos podem ser trabalhados de forma interdisciplinar com todas os componentes curriculares e em matemática
através da análise e elaboração de tabelas, infográficos, gráficos e diagramas. Pode se propor o uso da Matemática, da estatística, de índices e
indicadores para aprimorar a leitura e a compreensão da realidade. As atividades de leitura, de pesquisas em diferentes fontes, especialmente as
computacionais devem estar presentes no estudo dessa temática ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

DIREITOS HUMANOS
Os conceitos e conteúdos relacionados ao entendimento dos Direitos Humanos podem ser trabalhados através da análise e elaboração de
tabelas, infográficos, gráficos e diagramas, além da utilização de outros recursos como é o caso de gráficos sobre casos em que os direitos
humanos não estão sendo atendidos e defendidos pelo mundo afora. As atividades podem ser desenvolvidas em conjunto com outros
componentes curriculares envolvendo leitura, pesquisas em fontes diversas, sistematizações dos resultados por meio de textos, cartazes, painéis e
outros recursos disponíveis.
Podem ser usadas no trabalho desse desafio contemporâneo a leitura de leis e estatutos que tratam do tema, sendo que podem ser propostas
a sistematização de atividades que envolvam situações problemas e análise dos números e dados obtidos sobre a temática. Podem ser usados a
estatística, os diversos índices e indicadores disponíveis para aprimorar a leitura e a compreensão da realidade.
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RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA


No ensino da cultura dos povos indígenas, cultura e história afro-brasileira e africana deve-se considerar que os povos negros e indígenas
são sujeitos de sua própria história e atores na constituição da sociedade brasileira. O trabalho com atividades relacionadas aos conteúdos deste
desafio contemporâneo podem se basear em documentos legais e devem considerar estratégias de lutas e de sobrevivência desses povos, sendo
que as mesmas deverão ser trabalhadas de modo contextualizado, não permitindo a manutenção dos sentidos folclorizados, exóticos e
extravagantes, que fazem parte do imaginário social.
Por meio desta proposta de trabalho, pretende-se problematizar fatos históricos que vêm sendo sistematicamente omitidos nos currículos
escolares e intervir na ideia negativa e hegemônica a respeito desses povos. Embora exista uma legislação que determina a obrigatoriedade da
educação para as relações étnico-raciais e o respeito à diversidade humana e que criminaliza práticas preconceituosas e discriminatórias, a
realidade das práticas sociais e escolares ainda é marcada por discriminação, preconceito e exclusão educacional. A proposta de estudo é por
meio de levantamento de dados e informações junto ao IBGE sobre a população do município e de posse desses dados podem ser construídas
tabelas e gráficos, levantando dados, índices e estatísticas que podem ser problematizadas ao longo das aulas de matemática. Também pode ser
proposta uma pesquisa junto à comunidade escolar sobre a temática que depois deverá ser tabulada pelos alunos e sistematizada em forma de
cartazes e painéis.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Esse desafio contemporâneo deverá ser abordado por meio de um viés interdisciplinar, envolvendo a pesquisa como centralidade do fazer
pedagógico. Podem ainda ser programadas, de acordo com os projetos que são desenvolvidos de forma coletiva pela escola, palestras e
atividades conjuntas que estimulem o cuidado e a preservação do meio ambiente de forma a que este espaço esteja disponível para ser usado
pelas próximas gerações.
As atividades interdisciplinares podem ser desenvolvidas ao longo do ano letivo, mas também em momentos estanques do ano como no dia
da água e no dia do meio ambiente. Palestras, comunicações orais, rodas de conversa, pesquisas, elaboração de
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textos coletivos e cartazes podem fazer parte das atividades desenvolvidas nessa temática. Os dados atualizados sobre o meio ambiente poderão
compor o rol de conteúdos mais específicos de matemáticos, explorados por meio das situações problemas e do tratamento das informações.
ESTATUTO DO IDOSO
Ao se explorar esse desafio contemporâneo, no componente curricular de Matemática pode-se partir da realidade dos próprios alunos das
turmas de ensino fundamental. Esse trabalho poderá ser desenvolvido por meio de uma pesquisa de campo onde serão levantados dados das
idades dos familiares dos alunos, componentes do núcleo familiar e outros dados que se fazem necessários para trabalhar a temática sobre o
idoso e sobre o envelhecimento com qualidade. Os dados obtidos serão sistematizados em forma de gráficos, tabelas, feitos comparativos com as
demais turmas da escola, sendo que para a conclusão das atividades poderá ser proposto um dia diferenciado para os alunos onde estes trarão
seus avós para a escola. Com a presença destes na escola, pode ser organizada uma roda de conversa entre alunos e avós e propostas a gravação
de entrevistas sobre como era a infância deles e como está sendo o período em que eles estão vivendo atualmente.
Todas as informações levantadas por meio dos depoimentos dos mais velhos serão sistematizados em forma de cartazes, esquemas, mapas
conceituais e produção coletiva de texto, além de organizar a elaboração de gráficos e tabelas com diversas informações que os mais idosos irão
repassar aos estudantes.
PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS
Considerando a importância desse tema dentro do desenvolvimento infantil, especialmente no que se refere à prevenção e orientação
precoce sobre as formas de se evitar a entrada no mundo das drogas, esse desafio contemporâneo requer de todos os docentes dos diversos
componentes curriculares um planejamento unificado, onde as atividades serão desenvolvidas através do estudo e leitura de reportagens, dados
disponibilizados pelos órgãos de segurança pública sobre os índices de violência ligados tráfico de drogas, tipos de drogas apreendidas em
operações polícias dentre outras informações. Poderão ser usados documentários sobre a atuação da droga entre os jovens e os males que esse
tipo de substância causa no ser humano. Todos os
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dados deverão ser analisados e interpretados de acordo com as estratégias de ensino utilizadas e de acordo com as metodologias adotadas para a
sistematização do processo de ensino e de aprendizagem.
Podem ser ainda propostas palestras com policiais que trabalham com o Proerd e com profissionais da área de saúde para trabalhar e
apresentar os males causados pelas drogas à saúde do ser humano. As ações têm caráter interdisciplinar e podem ser trabalhadas de forma
conjunta e continuada.
EDUCAÇÃO FISCAL/ EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA
O trabalho com a educação financeira será abordado dentro de uma prática pedagógica multidisciplinar, onde expõe as inter- relações entre
os objetos de conhecimento, de forma que é possível a inserção dos conteúdos nas diferentes áreas (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
História, Geografia, Arte, Educação Física e Ensino Religioso). Assim, será trabalhado como ganhar dinheiro, buscar e transformar a concepção
do mercado de trabalho atual, oferecendo oportunidades aos educandos de construírem um mercado de trabalho que não podemos imaginar,
desenvolvendo o espírito empreendedor e estimulando novos modelos inovadores de raciocínio, como ferramentas para a preparação dos
educandos para o futuro.
Nas aulas de Matemática podem ser propostos desafios identificando alguns conceitos como: Onde e como gastar o dinheiro,
desenvolvendo a habilidade de lidar com as finanças e, diferenciando o “eu quero” do “eu preciso”. Essa temática não é apenas responsabilidade
da família, mas da escola também, visto que o ensinar vai além dos conteúdos, vai para a aplicação destes na vida cotidiana das pessoas,
demonstrando quais e que tipo de necessidades devem vir em primeiro lugar.
Podem ser feitas parceiras com bancos ou instituições financeiras que disponibilizam materiais impressos como gibis, cartilhas, roteiros e
outros materiais impressos para a partir disso, trabalhar os conceitos de mercado financeiro, economia, dinheiro e de como poupar, trazendo a
ideia de que existem inúmeras razões para se aprender a poupar, como a segurança, a disciplina com o trato dos recursos financeiros. O propósito
deste tema está em trazer para a sala de aula a ideia de que a educação financeira deve ensinar que a responsabilidade social e a ética precisam
estar presentes no ganho e também no uso do dinheiro.
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GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL


O componente curricular de Matemática poderá propor o estudo desse assunto através da apresentação de vídeos com explicações mais
aprofundadas sobre o tema. Após essa apresentação inicial, deve-se propor a realização de atividades de sistematização por meio de leituras,
oralidade, produção de frases e de outras atividades que motivem a fixação das noções trabalhadas sobre a temática. Cartazes e painéis são
também uma boa alternativa de atividade que podem ser propostas aos alunos, especialmente para a realização de forma coletiva e em grupos.
A temática deverá ser abordada com todo o cuidado que o tema exige, pois apesar de ser necessária a sua sistematização no ambiente
escolar, é importante que se tome o devido cuidado pois o assunto ainda está cercado de muitos tabus e preconceitos, sendo que um trabalho
mais invasivo ou abusivo poderá ocasionar problemas tanto para a escola quanto para os professores, especialmente quando se trata da educação
nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
COMBATE À VIOLÊNCIA
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade
brasileira é formada não só por diferentes etnias mas também por imigrantes oriundos dos mais diferentes países. Além disso, as migrações
colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e a convivência entre
grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação. O grande desafio da escola é
investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etno cultural que compõe o patrimônio
sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de
diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
Para trabalhar a temática de combate a violência, podem ser pesquisados dados no estado, região e município sobre a violência, sobre
mortes trágicas que envolveram uso de força e até mesmo armas de fogo. Podem ser exploradas reportagens e
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notícias sobre a violência contra a mulher e contra a criança. Os dados deverão ser tabulados em forma de gráficos e expostos no ambiente
escolar.
Nessa temática deverá ser aprofundado os aspectos relacionados ao Bullying e a como se portar diante de casos desse tipo de violência que
acontecem dentro e fora da escola. O assunto deverá ser explorado através da exibição de filmes, da literatura infantil, das paródias com músicas
populares que explorem a temática em estudo. As atividades se pautam em aulas expositivas, rodas de conversa, a leitura de reportagens e outras
sistematizações como produção de cartazes, poemas, desenhos, textos, dentre outros.
EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
A escola, assim como a família, devem participar ativamente da educação para o trânsito, pois as crianças de hoje serão os jovens e homens
do futuro, usuários e mantenedores do trânsito, sendo que estes poderão ser capazes de transformarem a realidade de violência e de acidentes de
trânsito que acontecem diariamente em nossas cidades e rodovias. A educação para o trânsito, além de ensinar regras, técnicas, métodos de
prevenções de acidentes, deve ter a preocupação em tornar as pessoas cidadãs, pois vivemos em sociedade, e essa preocupação deve ser a curto,
médio e longo prazo, porque a complexidade dos fatores que geram esses problemas não admite uma só linha de pensamento e trabalho.
Como disse o educador Paulo Freire “A educação não é a solução, mas não há solução sem a educação”, a educação não é
para acabar com as comodidades oferecidas pelos veículos e sim para adequar o uso dessas “facilidades” de forma racional e conscientizada pela
sua importância na nossa vida atual, de que sua convivência com os veículos será de forma organizada e saudável, pois ele foi criado para servir
ao homem e não para destruí-lo.
No componente curricular de Matemática poderá ser feito um trabalho explorando linhas e formas das placas e sinalizações de trânsito,
além de buscar informações sobre valores pagos numa habilitação de motoristas, tipos de veículos, valores de veículos, custo dos impostos pagos
para que um veículo possa circular normalmente no trânsito das cidades e rodovias além de outras informações que se fizerem possível diante
da temática. Além do tratamento das informações por meio de gráficos e
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tabelas, poderão ser propostos situações problemas sobre os dados levantados na pesquisa prática. As informações partem do pressuposto de que quem
é pedestre também participa do trânsito, sendo também trabalhadas as obrigações destes no trânsito.
INCLUSÃO SOCIAL
Essa temática poderá ser trabalhada em conjunto com as aulas de Ensino Religioso, onde serão discutidos os valores do respeito, amor,
paciência, altruísmo, solidariedade, perdão, honestidade, justiça entre outros. Busca-se promover a reflexão do estudante sobre o seu papel no
mundo e como ele se relaciona com o próximo, promovendo a construção de gerações mais justas, igualitárias e livres de preconceito e egoísmo.
Na matemática de forma específica, pode-se propor a realização de pesquisas na internet, que pode e deve ser um importante aliado para a
inclusão social dos alunos. Outra forma de inclusão é a realização de viagens, passeios e outras atividades culturais em cinemas e museus da
região ou no próprio município, sendo que estas atividades serão objeto de planejamento não somente da Matemática, mas também dos demais
componentes curriculares que contribuem para que os alunos sejam incluídos no mundo social e midiático.
SÍMBOLOS NACIONAIS
Contar os detalhes e a história por trás de cada um deles é uma forma de cumprir a legislação e formar cidadãos críticos. Os símbolos são
acompanhados de significados marcantes para a história da nossa pátria e, seu uso também é feito de forma particular. Cabe-nos ensinar às
nossas crianças os significados das cores, dos desenhos e, sobretudo, do uso da cidadania e da atitude política das pessoas para a construção de
um país sempre melhor.
Na disciplina de Matemática pode ser explorado os conceitos de formas, cores, linhas, aspectos gerais dos símbolos nacionais, destacando
a possibilidade de uso destes símbolos para a exploração do espaço, das formas geométricas e da própria geometria. As atividades podem ser
programadas de forma interdisciplinar com o componente curricular de Artes sendo possível inclusive a criação de um símbolo para cada turma e
para a escola, onde os melhores podem ser premiados através de uma classificação e de um concurso para essa finalidade.
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EXIBIÇÃO DE FILMES DE PRODUÇÃO NACIONAL


Assim, uma das características do cinema como linguagem é a de expressar ideias, opiniões e sensações, trazendo possibilidades
de reflexão e aprendizado. Diante dessa riqueza de oferta, torna-se necessário inserir, desde cedo, os alunos nesse meio, para que possam
conhecer novas histórias, identificar-se com personagens e absorver a visão dos filmes – uma oportunidade para que se possa trabalhar também
os conceitos básicos de uma relação de comunicação.
Assim, trazer o cinema como recurso didático para a inserção dos temas transversais na sala de aula é uma grande ferramenta. Além disso,
por meio do trabalho com esse desafio contemporâneo, se busca ampliar o espaço de lazer e de enriquecimento cultural dos alunos na escola,
incentivando a formação crítica e apreciativa. Na Matemática, podem ser usados filmes de época onde se abordarão os diferentes tipos de
linguagem utilizada, os tipos de moeda de cada época, a organização dos tipos de comércio em cada época, além de promover a identificação dos
espaços, dos tipos de construção, dos tipos de veículos dentre outros aspectos.
Após a exibição dos filmes, pode se propor a elaboração de desenhos, cartazes, textos contendo resumos e resenhas sobre os conteúdos
estudados, além de se buscar compreender como e porque as cenas retratadas podem ser analisadas enquanto contexto histórico e matemático.
Pode ainda ser usada uma pesquisa sobre os símbolos que são usados pelo município para a sua representação, a escola, a igreja e outros
organismos legalmente constituídos.
EDUCAÇÃO ALIMENTAR
A boa alimentação reflete diretamente no aprendizado do aluno, sendo assim, é de suma importância que na sala de aula, os alunos tenham
percepção de que, para ser considerada saudável, a alimentação deve reunir todas as substâncias de que o corpo precisa para funcionar
corretamente. Dessa forma, os professores devem trabalhar de maneira lúdica e curiosa, com exemplos de alimentação saudável tanto no
ambiente escolar como familiar. Com o auxílio de atividades impressas, elaboração de receitas, cartazes, vídeos, entre outras formas de
conscientizar o educando sobre a importância de uma alimentação saudável.
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Pode ser feito, em conjunto com a área das Ciências, uma palestra sobre a importância da alimentação saudável, além de ser solicitado aos
alunos que tragam para a escolas tabelas nutricionais de diversos alimentos industrializados que serão analisados de acordo com as quantidades
apresentadas, os pesos e medidas utilizados nas embalagens, bem com as quantidades de sódio, de açúcar e de gordura presentes nesses
alimentos.
SEGURANÇA E SAÚDE
A questão da saúde e segurança na escola pode ser trabalhada em forma de palestras, concursos de frase, redação, visitações em empresas.
Além dessas, é claro, as escolas e os educadores podem criar outras possibilidades. Sugerimos ainda, que se possível, complementem essa ação
realizando com os alunos um levantamento referente às tarefas de todas as pessoas que trabalham na escola no sentido de identificar quais são os
riscos que cercam suas atividades e quais são as melhores formas de prevenção. Sendo assim, a escola desempenha um importante papel nesta
construção da saúde, pois sendo uma produtora e reprodutora de conhecimentos e práticas pessoais e sociais, pode construir um espaço de
aprendizagem.
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E CRENÇA
A liberdade de consciência deve ser acolhida sem restrições, isto não quer dizer que quando confrontada com outro direito ela não possa
ser inibida. Quando certa convicção estiver contrariando lei e não podendo ser contornada, deve-se restringir essa liberdade. Entrementes, não
pode ser freada sem qualquer fundamento, para que isso ocorra deve-se ter primeiramente um grande motivo que justifique essa limitação,
do contrário estaria se constituindo um ato arbitrários e antidemocrático.
No entanto, esse direito deve ser respeitado por todos os povos, desde as crianças até o mais sábio dos idosos, tendo em vista seu caráter de
direito fundamental, de grande importância para o crescimento da humanidade. Porém, não é de se imaginar que a liberdade de consciência é
somente o direito de manifestar seu pensamento, ela abarca muito mais, como: direito de religião, de escusar-se de um dever a todos
imposto, direito de reunião e até o próprio direito a ter crenças folclóricas.
A interdisciplinaridade entre as disciplinas do currículo e também entre os desafios contemporâneos pode otimizar o trabalho pedagógico e
desenvolver de forma crítica os alunos. Nesse contexto de trabalho podem ser explorados os gêneros textuais que
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circulam nos diversos meios sociais, além do uso de filmes, documentários, dados estatísticos e outros que se fizerem pertinentes ao estudo em
questão.
PREVENÇÃO A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA /SEXUALIDADE
A sexualidade é um aspecto fundamental da vida humana e tem dimensões físicas, psicológicas, espirituais, sociais, econômicas, políticas e
culturais. Este tema deve ser abordado principalmente nas famílias, pois é nelas que se formam os primeiros laços emocionais, afetivos, e deve
existir um ambiente adequado para os primeiros passos sobre a sexualidade. À escola, cabe complementar essa formação, contextualizando de
forma didática e respeitando as fases de desenvolvimento da criança.
Acreditamos que a parceria Família e Escola cada vez mais integrada em prol da saúde sexual das crianças formam adultos mais saudáveis
e prontos para respeitar a sexualidade do seu próximo e, assim, as diversas formas de Bullying e/ou de violência sexual serão coisa do passado.
Por se tratar de um assunto que envolvam diversos tabus na sociedade, poderá ser feito o estudo da temática por meio de filmes, de livros
didáticos, de materiais impressos disponibilizados pela área de saúde e outros que se fizerem necessários. Antes do trabalho sistematizado, as
escolas e professores deverão comunicar aos familiares sobre o desenvolvimento do tema e de como será abordado o assunto. Essa comunicação
entre a escola e a família evita possíveis embaraços e dificuldades posteriores, pois muitos pais consideram que os alunos dos anos iniciais do
Ensino Fundamental ainda são muitos novos e imaturos para estudarem sobre esse assunto.
HISTÓRIA DO PARANÁ
O estudo da história do Paraná tem como objetivo resgatar o princípio de que quem faz a história é o próprio homem, em determinadas
condições, o conhecimento das ações, relações e condições vivenciadas em diferentes sociedades, épocas e regiões e que são essenciais para
conhecer e entender a realidade social atual. A História do Paraná é um domínio de estudos da história do Brasil, voltado para a análise dos fatos
históricos, que se entende desde as primeiras expedições até os dias atuais.
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No entanto a História do Paraná precisa deixar de ser entendida como pronta e acabada e a educação deixar de ser compreendida como
pura transmissão de dados, datas, fatos e informações cristalizadas, o que pressupõe que os educandos e educadores compreendam-se como
integrantes de uma mesma realidade ainda que em condições diferentes. Dessa forma, será desenvolvida a necessidade da pesquisa para
reconstruir a realidade histórica, pois a História do Paraná começa antes do descobrimento do Brasil, quando esse estado ainda era habitado por
povos indígenas, condição que ainda existe até os dias atuais.
Assim os conteúdos trabalhados nesse desafio contemporâneo com enfoque no componente curricular de Matemática, deve levar em
consideração os dados demográficos do IBGE e do IPARDES, onde podem ser levantadas informações que podem ser tabuladas por meio de
gráficos e infográficos. As situações problemas também são uma possibilidade pedagógica para o trabalho com essa temática, além de buscar a
integração com os demais componentes curriculares do planejamento escolar.
PRIMEIROS SOCORROS
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem
social, econômica, política e cultural é um dos principais objetivos do processo educacional. Outro princípio se baseia na utilização de conceitos
científicos básicos associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
O assunto dos primeiros socorros é muito importante para ser trabalhado com os alunos tanto dentro como fora da escola, visto que as
situações de perigo podem acontecer em qualquer local e situação. Para a organização desse desafio contemporâneo, pode-se abordar o assunto
de forma interdisciplinar, buscando parcerias para palestras com profissionais da saúde, policiais e bombeiros. Por meio de conversas diretas com
os alunos e professores e se unificar uma ou mais turmas, de acordo com o domínio e desenvolvimento do grupo, podem ser ainda trabalhados
com outros recursos como: filmes orientativos e documentários, literatura infantil e outros materiais como panfletos e propagandas sobre o
assunto.
PLANO DE TRANSIÇÃO ENTRE AS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
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A transição entre os anos e entre as etapas da Educação Básica deve ser observada como processo educativo e que faz parte do
desenvolvimento do estudante. Portanto, esse momento traz o desafio de enfrentar o novo, no qual se faz necessário o apoio do professor, da
escola e da família para que esse aluno possa passar por essa transição de forma que seu crescimento educacional não seja comprometido. O
principal objetivo do processo de transição previsto nesta PPC tem-se a continuidade no processo de ensino aprendizagem, de forma que o aluno
se sinta acolhido e motivado para apropriar-se de novos conhecimentos, os quais estimulem o gosto e a curiosidade do mesmo para dar
continuidade ao seu aprendizado no componente curricular de Matemática.
Já quando consideramos os objetivos específicos desse processo de transição temos a compreensão do processo de mudanças que geram
expectativas e angústia no processo de transição escolar; o aprendizado de novas rotinas ao ingressarem no ano letivo seguinte e o crescente
aumento do nível de autonomia, comprometimento, atenção e responsabilidade, preparando o estudante para as escolhas educacionais e
profissionais do futuro, focando no desenvolvimento dos estudos com fins da busca da satisfação profissional.
É importante, nesse processo de transição, que o professor opte por um ensino contextualizado onde as regras de sala de aula se fazem
necessárias através de um contrato didático, pauta do dia, aulas positivas, interrogativas e dialogadas. Uma criança e aluno, quando se considera
o processo de transição de um ano letivo para outro, é provável e evidente que estes terão dificuldades em se adaptar e compreender este período
de mudanças, por isso, por parte do professor e da equipe pedagógica se fazem necessárias leituras de textos diversos, de acordo com o
planejamento de Matemática e de forma interdisciplinar com os outros componentes curriculares em estudo. Deve-se priorizar as ações do
professor como mediador do conhecimento, sendo que nesse período de transição deverá ser priorizado a totalidade do processo de ensino-
aprendizagem e desenvolvimento do educando.
Os conteúdos matemáticos durante o período de transição entre os anos e entre as etapas da Educação Básica, podem ser trabalhados e
fixados por meio de atividades que envolvam coordenação motora fina, lateralidade, tais como: labirinto, cobrir os
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pontos, sete erros, recorte e colagem, rasgar, pintar, dobrar e montar quebra-cabeça. A avaliação desse processo de transição deve ser contínua e
diária, avaliada pela participação nas aulas, nas atividades individuais, em pares e em grupos. Ela deverá oferecer aos alunos e ao professor um
quadro realista do progresso de toda a turma, sendo que a relação que existe entre o ensino e a avaliação deverá pautar-se em processos de
reflexão da ação.
No processo de transição, poderão ser propostas diversos tipos de atividade como: de leitura, de brincadeiras e com ação lúdicas, colagem,
recortes, pinturas, desenhos e produção escrita, apresentação de seminários e trabalhos. Quinzenalmente podem ser propostos o desenvolvimento
de exercícios avaliativos escritos individuais. Ao final de cada período avaliativo (trimestre) será feita um auto avaliação. Os critérios adotados
nesse processo avaliativo levarão em conta a frequência, a participação oral e a produção escrita.
Entretanto, sabendo dos possíveis obstáculos desta fase e do próprio processo de transição escolar, faz=se importante listar algumas dicas
que os educandos devem seguir antes de iniciar o 1º ano. Tais cuidados vão ajudar a turma a superar os desafios encontrados no decorrer do ano
letivo. No primeiro ano devem ser consideradas as diferenças que existem no espaço físico da escola e o fato de que os alunos anteriormente
frequentavam um CMEI, com tempos, espaços e organização pedagógica diferente do que é desenvolvido na escola de Ensino Fundamental. As
atividades lúdicas, músicas, passeios, encontros com as famílias, aproximação por meio de atividades em duplas e de grupos são formas de
minimizar os efeitos negativos do processo de transição que acontece logo no primeiro ano de estudos no Ensino Fundamental.
O professor deve observar e auxiliar a transição também do primeiro para o segundo ano, onde podem ser sugeridas ao professor
atividades que possibilitem aos alunos estarem conhecendo a sala de aula previamente, apresentar a turma, a professora, visto que assim terão
uma melhor noção do espaço ocupado pelas diferentes turmas da escola, visto que a grande maioria dos alunos continuarão estudando ali no
próximo ano. Do segundo ano para o terceiro ano, o professor poderá fazer uma interação entre as turmas levando-as para realizarem
uma atividade diferenciada na sala do terceiro ano, pois assim ficarão
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familiarizados com o espaço e se sentirão acolhidos e com menos timidez para enfrentar esse progresso entre os anos do Ensino Fundamental.
Do terceiro ano para o quarto ano poderão ser realizadas trocas de cartas entre as turmas para estarem conhecendo as peculiaridades
do espaço desta turma e depois, os dois professores poderão aproximar os alunos das duas turmas por meio da visita do espaço escolar
pertencente ao quarto ano. Do quarto para o quinto ano, se propõe a aproximação por meio de brincadeiras orientadas, competições
esportivas e artísticas que integrem os alunos nas duas etapas (anos). Poderá ser também programado um momento diferenciado de despedida, já
que o quinto ano sairá do espaço que é municipal e irá para outro espaço estadual. A proposição desta interação possibilitará sensações de bem
estar geral entre os alunos das duas turmas, sendo muito útil além de promover o reconhecimento do espaço físico que estes irão ocupar no ano
seguinte.
Já quando consideramos a transição dos anos iniciais do Ensino Fundamental para os anos finais do Ensino
Fundamental deve-se ainda considerar que estes alunos mudarão de espaço escolar, ou seja, as escolas que ofertam o 6º ano pertencem ao
Sistema Estadual de Ensino, sendo que esse aspecto já representa um processo de ruptura e descontinuidade. Aos professores e alunos se sugere
a realização de visitas no ambiente físico da escola estadual, a conversação entre alunos e professores e entre alunos do quinto e sexto ano. A
conversação e as rodas de conversa são uma boa possibilidade de auxiliar no processo de transição, essencialmente porque aproximam os dois
públicos em torno do mesmo interesse. As avaliações aplicadas ao longo do quinto ano também favorecem a compreensão de como ocorre o
processo avaliativo nos anos finais do ensino fundamental. Todo esse processo deve ocorrer sem a intercorrência de traumas e rupturas, sendo
considerado o progresso educacional e o desenvolvimento individual e em grupo em todo esse processo.
Na passagem da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental e também entre os anos do Ensino Fundamental (do 1º
para o 2º, do 2º para o 3º, do 3º para o 4º, do 4º para o 5º, do 5º para o 6 º) deve ser amplamente trabalhada e sistematizada conforme previsão em
todos os componentes curriculares presentes na grade curricular. Deve-se levar em
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consideração que nesta fase da vida escolar, muitos alunos e educandos mudam, especialmente à partir do 6º ano já que passam a ter disciplinas
separadas em horários distintos em um só dia.
Essa situação de aulas com horário definido, com cronograma preestabelecido e com professores para cada componente curricular, traz
dificuldades para que ocorra uma perfeita interação com o novo espaço escolar, sendo que um dos maiores problemas para os alunos nessa fase é
a disposição necessária para lidar com a ampliação do número de professores, das novas disciplinas e a quantidade de matérias a serem
estudadas, com conteúdo mais complexos e aprofundados. Ainda devem ser considerados nesse processo de transição a ampliação dos trabalhos
de casa, pesquisas e provas.
Nesta fase de transição, é de suma importância o acompanhamento e o auxílio dos pais, que apoiam os seus filhos em um caminho de
conquistas e de crescente autonomia. A escola deve estimular os pais e familiares a participar das reuniões, conhecer os professores, acompanhar
a agenda e perguntar para a criança, com real interesse e disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais
interessante em seu dia. É um longo processo de inovação e também, por ser um momento de mudança no seu desenvolvimento da infância para
a adolescência, ocorrem alterações físicas, biológicas, cognitivas e emocionais.
As alterações promovidas pela adolescência nessa fase de transição devem levar os estudantes e os profissionais de educação a se
envolverem neste momento tão significativo e importante da vida escolar do mesmo. A modificação na rotina, as alterações no humor, a
separação de determinados grupos de amigos e a rotatividade de professores, entre outros fatores devem ser considerados como condicionantes
do processo de transição escolar, onde podem ser facilitados e até mesmo dificultados as ações desenvolvidas nesse processo educacional.

8.7.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA


A avaliação do Componente Curricular da Matemática estabelece que ao definirmos os objetivos da disciplina estamos também definindo
nossos critérios de avaliação. Nossos objetivos devem expressar exigências significativas de análise,
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observação e de síntese e não apenas de mera memorização e reprodução, ou seja devemos partir da realidade vivida e conhecida pelos alunos e
a partir daí propor atividades que confrontem suas ideias e exija posicionamento e argumentação sobre os temas discutidos.
A concepção de avaliação adotada nesta Proposta Pedagógica está de acordo com a legislação educacional em vigor, em especial a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), da Deliberação 007/1999 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná e das
Instruções normativas da Superintendência da Educação e da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, de forma mais específica, a
Instrução 015/17 (SUED/SEED).
Dentro do processo de avaliação do componente curricular de Matemática, o compromisso central é com o letramento matemático, que
explorará as competências e habilidades necessárias que assegurarão aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais
para a sua vivência e compreensão da realidade em que está inserido. É necessário compreender que a escola não está alheia ao mundo real, mas
que trabalha de modo a explora-lo e a ajudar a conhecer as possíveis situações que enfrentará e lhe dar instrumentos para que saiba resolvê-las de
maneira satisfatória.
A Matemática não se restringe apenas quantificação e técnicas de cálculo, estuda também a incerteza, cria sistemas abstratos, relaciona
fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números. Orientados pela BNCC entendemos que a aprendizagem Matemática está
intimamente ligada à compreensão dos significados e aplicações.
Em se tratando do processo de avaliação em Matemática, é necessário estar atento a delimitação dos conteúdos, que são nosso objeto de
conhecimento, e das habilidades que serão desenvolvidas, ampliadas e aprofundadas em cada ano. Essas habilidades não podem ser exploradas
de forma fragmentada, mas devem estar conectadas com as habilidades dos anos anteriores, formando assim um conjunto de aprendizagem que
se complementam e são aprofundadas a cada período letivo.
Desse modo, o processo de mediação do professor é indispensável para que a aprendizagem ocorra de forma satisfatória. O ensino e a
aprendizagem são processos culturais e que só podem ser obtidos de forma efetiva por meio das funções psicológicas superiores e da mediação
do processo educativo. Portanto, o ensino da Matemática e as suas práticas avaliativas devem partir de
688

situações de mediação planejadas, possibilitando assim a possível verificação de que a prática de ensino tem se mostrado eficiente para
o aprendizado e para a formação humana.
Nesta PPC, a Avaliação é compreendida como um instrumento da prática educacional que tem por função verificar se os procedimentos
para o ensino de determinados conhecimentos estão sendo suficientes e eficazes para que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados.
Avaliar, portanto, também é uma situação de aprendizagem implantada dentro do processo de ensino e é por meio dela que se consegue observar
e verificar o nível de desenvolvimento real do aluno.
Dentro do que se constitui do chamado processo avaliativo, tanto professores como alunos se tornam interlocutores sociais e históricos. Os
dois possuem ambição de desenvolver os aspectos intelectuais e pessoais que possibilitam a interação de ambos. Na Matemática, buscamos que o
aluno seja capaz de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois aplicá-la em outro contexto, desenvolvendo assim suas capacidades
essenciais de forma autônoma e efetiva, e assim o ensino e aprendizagem terão
sentido real.
Para fins de organização do processo de avaliação do componente curricular de Matemática, é importante ser considerado o
encaminhamento metodológico proposto nesta PPC em cada conteúdo e unidade temática, cabendo ao professor considerar a avaliação como
parte integrante do trabalho docente, e que deve ter como objetivo principal analisar se os objetivos de aprendizagem foram atingidos e se o
aluno está se apropriando dos conhecimentos matemáticos nas diversas situações reais em
que está inserido diariamente.
No processo de acompanhamento dos conteúdos do componente curricular em cada ano do Ensino Fundamental, se propõe, com base na
Proposta Curricular da AMOP (2019), estabelecer um conjunto de conteúdos mínimos para cada etapa dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, que servirão de diretriz para o planejamento, conteúdos estes que não são estáticos e são
questionáveis e devem ser explorados de acordo com a realidade de cada grupo de alunos.
Contudo, mesmo a avaliação sendo considerada nesta PPC como parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, é necessário
compreender que a avaliação não é um sistema, um momento ou uma prática com um fim em si mesma. A avaliação deve estar articulada ao
encaminhamento metodológico considerando os conhecimentos matemáticos
689

adquiridos e sistematizados. As observações da avaliação do componente curricular de Matemática devem estar pautadas nas práticas de
aplicação dos conhecimentos matemáticos aos alunos da Educação Básica, conforme está previsto e proposto pela
BNCC (2017).
A avaliação, observada sob essa perspectiva, é compreendida como o eixo central da proposta pedagógica, devendo ser
pensada a partir de suas múltiplas finalidades. Nesse viés, estamos sempre avaliando, em cada momento com finalidades diferentes que cumpram
os objetivos requeridos em cada situação de atividades propostas.
Podemos então defender que no processo educativo de Matemática, estamos criando momentos distintos de avaliação. Uma situação
avaliativa que pode ser encaminhada é a verificação do nível de conhecimento real dos alunos sobre algum conteúdo que será explorado e a
partir disso o professor poderá organizar os seus próximos passos. Também pode-se aplicar um instrumento avaliativo para verificar se os
conteúdos trabalhados foram realmente aprendidos e sistematizados pelos alunos, detalhando as dificuldades da turma e revelando qual deve ser
a próxima estratégia de ensino. O professor saberá assim se deve manter seu encaminhamento ou deve modificá-lo em alguns aspectos em que
tenha observado falhas, ou se deve substituí-lo por outro que
contemple e garanta que os objetivos de aprendizagem sejam realmente cumpridos.
É necessário também compreender que independente da finalidade da avaliação, o que é considerado fundamental é que esse processo não
pode ter um fim em si mesmo, mas deve servir para redimensionar o ensino, tendo como norte a avaliação do desenvolvimento e da
aprendizagem dos alunos. Diante de toda essa complexidade que envolve o processo de avaliação escolar, é necessário que o professor elabore
instrumentos apropriados para realizar esse processo, sendo sempre muito cauteloso e claro na elaboração dos enunciados, evitando a
ambiguidade e a utilização de termos não trabalhados. A avaliação deve sempre contemplar o que realmente foi ensinado e refletido em sala
de aula e não como forma de punição ou de demonstração de
autoridade sobre os alunos.
O tipo de instrumento a ser utilizado na avaliação, deve ser definido partindo da relação que o instrumento tem com os objetivos
estabelecidos e com a natureza dos conteúdos. Não é qualquer instrumento que pode ser utilizado para fornecer informações em qualquer
circunstância, conforme já enunciado nos pressupostos pedagógicos desta PPC. Há situações em que a
690

aprendizagem dos alunos poderá ser avaliada por meio de questões discursivas e em outros momentos, a avaliação deverá ocorrer por meio de
questões objetivas, como é o caso das avaliações externas (Brasil Alfabetizado, Provinha Brasil, SAEB, Prova
Paraná e Prova Brasil).
Não é difícil encontrarmos professores e propostas pedagógicas que fazem referência ao uso de instrumentos de avaliação como a
observação, a participação e a frequência, usando esses critérios como base para a avaliação da aprendizagem. Deve-se deixar bem claro que o
que deve ser avaliado é o processo de ensino e de aprendizagem, o trabalho docente, sendo que ambos
são objetos de avaliação de forma concomitante.
Para utilizar a observação, a participação e a frequência como critérios de avaliação, o professor deve ter a clareza sobre o que é
observação e como se registra. O docente precisa avaliar se o mecanismo de observar contribui para que identifique as aprendizagens do aluno
no sentido de possibilitar-lhe informações consistentes sobre a proporção em que o conteúdo foi apropriado pelo aluno, em que tempo e por
quais alunos. A observação deve também possibilitar ao docente o acesso a informações que revelem a não aprendizagem dos alunos, em qual
nível não se concretizou e em quais circunstâncias não foram
alcançados os objetos propostos.
Esta Proposta Pedagógica Curricular de Matemática, fomenta a ideia de que o processo avaliativo deve ser diagnóstico e investigativo,
tendo como finalidade principal avaliar as práticas pedagógicas e a aprendizagem dos alunos durante todo o
processo educativo.
O Currículo da AMOP (2019) defende que ao avaliarmos, deveríamos nos reportar aos objetivos estabelecidos para o nosso trabalho. Ora,
se todo o trabalho do professor deve seguir esses objetivos que foram anteriormente elaborados, o processo avaliativo é que garantirá a
autenticidade e o cumprimento deles, pois sem objetivos e encaminhamentos claros o processo de ensino e aprendizagem perde seu foco
principal, que é garantir o desenvolvimento dos educandos, e a avaliação não terá sentido
real.
O ato avaliativo deve ser acompanhado de registros que se refiram às informações relevantes e que possibilitem ao professor uma análise
qualitativa do processo educativo. Destacamos também a importância da utilização de variados instrumentos de
691

avaliação e que propiciem a expressão pessoal, a criatividade e exijam dos alunos a organização de ideias, o raciocínio lógico e a aplicação dos
conhecimentos sistematizados. Tudo isso contribuirá na formação de um ser pensante e ativo em suas vivencias
diárias.
A avaliação deve se fundamentar numa ferramenta que auxilie o professor a verificar sua metodologia de trabalho e a assimilação dos
conteúdos trabalhados em determinados períodos e não para simplesmente atribuir notas ou conceitos, que visam cumprir somente a parte
documental escolar. O processo de avaliação da disciplina de Matemática está organizado de acordo com o Projeto Político Pedagógico da
escola, das orientações contidas no Regimento Escolar e também nas previsões estabelecidas
nas Diretrizes Curriculares do Paraná (2018) e na proposta de avaliação expressa pela BNCC (2017).
A organização pedagógica da disciplina de Matemática compreende momentos distintos de avaliação escolar com um trabalho e uma
recuperação paralela com peso 4,0 (quatro vírgula zero) e uma prova com uma avaliação de recuperação paralela com peso 6,0 (seis vírgula
zero). Todos os períodos avaliativos estão previstos em calendário escolar, devem ser registrados em campos próprios no Livro de Chamada de
cada turma e são organizados em momentos distintos do ano letivo, sempre visando o
acompanhamento dos conteúdos trabalhados e a verificação da aprendizagem pelos alunos.
Os instrumentos avaliativos devem ser organizados por meio de atividades variadas, grupais ou individuais, que atendam os objetivos de
verificação do aprendizado e se os alunos conseguem aplicar o que aprenderam para resolver situações variadas que
serão apresentadas no contexto escolar e também fora dele.
Após a verificação das atividades avaliativas, o professor poderá organizar um programa de recuperação dentro das
dificuldades apresentadas pela turma, selecionando a metodologia para este trabalho de retomada dos conteúdos necessários, visando garantir
que as dificuldades apresentadas sejam esclarecidas e aprendizagem aconteça da melhor maneira possível.
Destaca-se ainda, que como preceito desta PPC, os alunos têm direito a momentos distintos e continuados de recuperação que possibilitem
a superação das dificuldades de aprendizagem. Esses momentos são obrigatórios em todos os anos do Ensino Fundamental, sendo que a sua
aplicação deverá ocorrer durante todo o ano letivo, especialmente logo após a aplicação dos instrumentos de avaliação planejados e utilizados
conforme previsão nesta PPC. Além disso, não é possível que sejam
692

desenvolvidos apenas um único momento de recuperação de estudos, no final de cada período letivo, mas deverão estar previstos momentos
diversos que devem acontecer durante todo o ano letivo, quantas vezes forem necessárias para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça
verdadeiramente.
Para acompanharmos o processo de construção do conhecimento de cada educando, pode-se construir uma organização de pasta com
suas produções, uma espécie de portfólio. Isso possibilitaria analisarmos o avanço na construção de conceitos matemáticos, e essa pasta seria o
resultado da produção de todo período em que o aluno esteve na escola.
Ao utilizar um instrumento para avaliar, devemos ter alguns cuidados: que os instrumentos sejam variados provas escritas, trabalhos orais
e escritos, observação sistemática, trabalho em grupo, dentre outros e que denotem a expressão pessoal do educando; as questões propostas
tenham objetividade; que estejam de acordo com os objetivos estabelecidos e que esses sejam significativos; que exijam mais do que mera
memorização, que exijam raciocínio lógico, aplicação de conhecimentos, originalidade, organização de ideias e, principalmente, contribuam
para a formação de um ser pensante.
Os resultados da avaliação não devem ser estagnados ou solidificados, senão estaríamos negando seu caráter cumulativo e formativo. A
análise dos resultados deve servir de parâmetro para redimensionar a prática do aluno, do professor e da escola. Esse redimensionamento não
pode significar a repetição de estratégias, mas novas mediações com uso de diferentes instrumentos.
Em relação à avaliação dos educandos com necessidades especiais, é importante que sejam analisadas as condições e possibilidades de
cada um e que essa seja feita oferecendo-se a eles as condições para que possam expressar toda sua aprendizagem.

8.7.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE MATEMÁTICA


AMARAL, E. H. S & SILVA, A. P. Sistema de numeração decimal. In: CASCAVEL. Matemática, Educação Infantil e Ensino
Fundamental: anos iniciais. Cascavel: ASSOESTE, 2013;
693

AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): rede
pública municipal: região da AMOP. Cascavel: Ed. do Autor, 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba . Curitiba:
SEED, 2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019. PARANÁ. Escola

Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
694

http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso
em 18 jun. 2020.

VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

VIGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

8.8 COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)


IDENTIFICAÇÃO:
ESCOLA: Municipal Visconde de Mauá– Ensino Fundamental
MUNICÍPIO: Lindoeste – Paraná
695

ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da Natureza


COMPONENTE CURRICULAR: Ciências
CALENDÁRIO ESCOLAR: 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar/ 800 horas ano

8.8.1 APRESENTAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS


O componente curricular de Ciências ao longo da história se identifica com diversos momentos vividos pelo cenário da educação, é através
dos aspectos históricos da trajetória da humanidade que se criou o rol de conteúdos e de objetivos que estão apresentados nesta Proposta
Pedagógica Curricular, baseados na BNCC (2017) e na Proposta Pedagógica Curricular (AMOP, 2019). A disciplina de Ciências se pauta num
estudo através dos métodos científicos, perfazendo uma relação direta entre a história e a filosofia da ciência com o ensino de Ciências. O
componente curricular de Ciências percebe o estudante como sujeito ativo, participativo e com seus conhecimentos espontâneos, almejando o
letramento científico e a leitura do mundo contemporâneo, sendo que o ensino de Ciências deve estar pautado no ensino por investigação.
O Referencial Curricular do Paraná (2018) apresenta que na década de 70 e 80, surge de forma muito evidente, o interesse pela Educação
Ambiental. As discussões sobre as implicações sociais do desenvolvimento científico e da não neutralidade das ciências passaram a compor os
conteúdos e os currículos escolares. O componente curricular de Ciências organiza o processo de ensino e de aprendizagem de forma a levar os
estudantes à compreensão de como a ciência e a tecnologia são produzidas, de como é possível obter conhecimentos científicos sobre o mundo,
interpretando os fenômenos naturais, estabelecendo relações dos seres humanos com o ambiente e com a tecnologia. Dessa forma, o ensino de
Ciências leva a compreender os aspectos sobre a evolução e os cuidados da vida humana, da biodiversidade e do planeta. Por meio do
componente curricular de Ciências se tem a intenção de ampliar a curiosidade dos estudantes, incentivá-los a levantar hipóteses e se apropriar de
conhecimentos sobre os diversos fenômenos físicos e químicos, sobre os seres vivos e sobre as relações que se estabelecem entre a natureza e a
tecnologia, assim promovendo uma formação integral e que reconheça a diversidade como patrimônio imaterial e fundamental da
696

sociedade e que incentive a educação ambiental e o respeito aos direitos humanos.


O componente curricular de Ciências se subdivide em diferentes períodos históricos assim organizados: *Ciência Primitiva: o destaque era
o saber constituído sobre a base mitológica, enfatizando a transmissão do saber por meio de rituais e práticas manipulativas como a fermentação,
o curtimento e o tingimento. Nessa fase nasce o cerne da Química atual; *Ciência da Antiguidade: privilegiava o desenvolvimento do
pensamento Greco-Romano. O pensamento era racional e a Matemática desponta juntamente com a Astronomia e a Medicina, desenvolvendo os
conceitos de hospital e de farmácia, de algarismo e o conceito do zero, da hidrostática e da óptica e de práticas que levaram ao desenvolvimento
do sabão e da água de rosas; *Ciência da Idade Média: o período demonstra a importância dos mosteiros na transmissão do saber acumulado,
destacando-se nesse período a Ciência experimental. Surgem as primeiras Universidades, mas não se trabalhava a dinâmica destes
acontecimentos como sendo fruto das relações da história do homem. *Ciência Moderna: acontece o ensino descritivo de Ciências, onde os
alunos eram cobrados a estudas e repetir, sem nenhuma contextualização, com um ensino produzido e a aprendizagem construída fora da
realidade. *Ciência Contemporânea: se visualiza a fragmentação e o caráter reducionista, resumindo-se à utilização e ao domínio da técnica e da
tecnologia.
Entre 1963 e 1965 foram criados Centros de Ciências pelo Ministério da Educação e Cultura com o objetivo de produzir materiais para o
ensino, já que nessa fase, se acreditava que a qualidade do material didático seria suficiente para a qualidade do o processo de ensino e
aprendizagem da área de Ciências. Em conjunto às todas essas mudanças curriculares, neste período ocorreu a intensificação dos cursos de
atualização e treinamento de professores. O ensino de Ciências estava ainda pautado na exigência do conhecimento memorístico para o
vestibular.
O ensino de Ciências Naturais passou a ser valorizado como contribuinte à formação de mão-de-obra qualificada, sendo essa intenção
reforçada pela Lei nº. 5.692/71, que regulamentou o ensino profissionalizante de nível técnico no Brasil.
O ensino do componente curricular de Ciências no Brasil, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, possui uma história bem
recente. Em 1971, com a edição da LDB nº 5.692, as Ciências passam a ter um caráter obrigatório nas oito séries do
697

primeiro grau (atualmente – 1º ao 9º ano). Na década de 70, com o projeto nacional de modernização e desenvolvimento científico no Brasil, o
ensino de Ciências era essencial para que os estudantes se tornassem trabalhadores qualificados conforme a necessidade do momento.
Com a crescente industrialização que passou o Brasil após esse período, houve um avanço da técnica e da tecnologia, sendo que a crise
energética e a percepção do homem para os problemas ambientais, ficou evidente a necessidade de um novo olhar para o ensino de Ciências
Naturais e para a discussão das implicações socioambientais. O PREMEN (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino marcou o apoio ao
ensino de Ciências Naturais e dinamizou a reestruturação os currículos em vigor.
Na área de formação acadêmica, o Conselho Federal de Educação regulamenta uma modalidade de licenciatura – Licenciatura Curta, onde
o profissional se formava com dois anos de estudo geral e mais um ano de estudos específicos. Outras tentativas foram organizadas pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), onde o estímulo à pesquisa e ao fomento faz surgir diversos projetos
voltados para melhorar o ensino de Ciências Naturais e Matemática. Um dos reflexos desse movimento é o surgimento de vários projetos
voltados para o plano escolar, revelando uma variedade de concepções sobre o ensino de Ciências da Natureza.
No ensino de Ciências, a década de 1990 surge com amplo domínio das técnicas e da tecnologia para suprir a necessidade de trabalhar com
a Educação Ambiental pensando nas questões da sustentabilidade. No foco do trabalho do componente curricular de Ciências é o estudo das
relações da indústria com a agricultura, a Ciência e a tecnologia e o estudo da educação para a saúde.
A presente Proposta Pedagógica Curricular do componente curricular de Ciências foi organizada com base nos conceitos apresentados na
BNCC (2017) e na Proposta Curricular do Paraná (2018), entende que o ensino assume o compromisso com o desenvolvimento da alfabetização
científica, entendida como um processo que deve articular o domínio de vocabulário, simbolismos, fatos, conceitos, princípios e procedimentos
da ciência; as características próprias do “fazer ciência”; as relações
698

entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente e suas repercussões para entender a complexidade do mundo possibilitando, assim, às pessoas,
atuar, avaliar e até transformar a realidade.
A concepção do Ensino de Ciências que organiza esta Proposta Pedagógica Curricular é entendida na perspectiva de que o ensino se
organize e se constitua no estudo das relações estabelecidas entre o homem e a natureza, na ação do homem com relação à natureza e na tentativa
do homem em entender e explicar os fenômenos naturais. O método utilizado será o dialético que oferece subsídios para análise da produção do
homem em todos os seus aspectos, define a pesquisa da realidade como determinante da totalidade do conhecimento e gera um processo que
produz conhecimento com base na reflexão do desenvolvimento histórico do homem e considera as contradições estabelecidas pela sociedade em
dado momento histórico e social. No método dialético, o entendimento de que tudo está relacionado e não alcança uma etapa definitiva e
acabada. Dessa maneira, a disciplina de Ciências é compreendida como um processo contínuo que é desenvolvido e aprimorado na história da
humanidade.
Os objetivos principais do componente curricular de Ciências, visam proporcionar a formação de um cidadão que se reconheça
como parte do ambiente, compreendendo a sua dinâmica e seus fenômenos, além de compreender que a ação humana, pelo e no trabalho,
proporciona o conhecimento científico, a produção da tecnologia e a transformação dinâmica da natureza e do homem, dentro de um contexto
histórico, político, econômico, ambiental e social a fim de garantir a sustentabilidade planetária.
A elaboração desta PPC (Proposta Pedagógica Curricular) do componente curricular de Ciências foi realizada tendo por base o Projeto
Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde de Mauá, em processo de construção e sistematização no ano de 2019 e com implantação e
implementação no ano de 2020. As questões sociais, que pautam a organização curricular da disciplina de Ciências foram as mesmas também
utilizadas no PPP da escola. O público da escola, em sua grande maioria é de alunos carentes, de classe baixa, que recebem benefícios sociais
como Bolsa Família e outros ofertados pela Assistência Social do Município. As condições financeiras interferem diretamente nas atividades e
metodologias propostas para o componente curricular
699

de Ciências, já que é muito difícil a colaboração dos alunos na aquisição de materiais para o desenvolvimento de atividades diversificadas e
variadas, atividades essas que são necessárias para que a aprendizagem possa ocorrer com autonomia e eficiência.
A PPC do componente curricular de Ciências tem como base as seguintes legislações educacionais em vigor: BNCC, Referencial
Curricular do Paraná e também o Referencial Curricular da AMOP – Associação de Municípios do Oeste do Paraná. As referências são desde a
organização das atividades, como também no que se refere à fundamentação da disciplina, contexto histórico e encaminhamentos metodológicos,
sendo que o que varia neste documento são as características individuais e específicas da escola, as condições do território em que está inserida e
da clientela escolar que é atendida. Quanto mais próxima da realidade a PPC for construída e organizada, mais facilmente esta poderá ser
colocada em prática, evidenciando dessa forma todos os conceitos e particularidades apresentadas nos documentos norteadores desta proposta
curricular.
Na Escola Municipal Visconde de Mauá, além da oferta regular dos anos iniciais do Ensino Fundamental, também são ofertadas outras
modalidades de ensino à seguir destacadas e exploradas do ponto de vista do ensino do componente curricular de Ciências:
• Educação de Jovens e de Adultos – EJA Fase I – Os alunos matriculados nesta modalidade, são em sua maioria, alunos
com idades mais avançadas, com uma organização familiar já definida e também contam com poucas horas de estudo durante o dia, já que
trabalham. Essa condição faz com que o trabalho pedagógico em todas as áreas do conhecimento escolar deva ser realizado única e
exclusivamente dentro do período de aula. Essa condição, limita o trabalho pedagógico no que se refere à pesquisa e a busca de novas
informações sobre um dado assunto, quer seja de caráter científico ou não. Para a EJA Fase I, os conteúdos deste componente curricular são
organizados por meio da disciplina de Estudos da Sociedade e da Natureza, sendo que os conteúdos dessa área devem ser organizados de forma a
garantir o acesso dos alunos ao saber científico acumulado pela humanidade ao longo do tempo, dando maior espaço e tempo para aqueles
conteúdos que realmente interessam aos alunos. Nesse quesito, aspectos ligados ao meio ambiente, às mudanças sofridas pelo ambiente em
que vivemos, além das condições
700

necessárias para a manutenção das boas condições de saúde e do bem-estar do corpo são temas necessários e essenciais que devem ser
priorizados pelo professor no seu planejamento diário. As diversas doenças que acometem as pessoas adultas, as boas práticas de alimentação, os
cuidados com o meio ambiente que nos cerca precisam possuir o referido destaque e importância nas práticas de ensino da Disciplina de Estudos
da Sociedade e da Natureza. Uma das possíveis formas de trabalhar os conteúdos da EJA Fase I nesse campo de estudo é por meio da
aproximação dos conteúdos trabalhados em sala de aula com a realidade vivida pelos alunos, incentivando a realização de pesquisas teóricas e
práticas à partir do interesse dos estudantes. O caráter investigativo e exploratório do planejamento da Disciplina de Estudos da Sociedade
e da Natureza deve ser destacado e incentivado em todas as etapas da Educação de Jovens e de Adultos.
• Sala de Recursos – Na Escola Municipal Visconde de Mauá são ofertadas em forma de contra turno escolar para alunos
com dificuldades de aprendizagem, aulas de reforço escolar na modalidade de Sala de Recursos. As atividades desenvolvidas focam nas
dificuldades pontuais de cada educando, sendo sempre priorizados os aprendizados nas áreas de Língua Portuguesa e também Matemática.
Contudo, a exploração de conceitos e de conteúdos científicos também favorecem o trabalho com a leitura e a escrita, dificuldades que mais são
observadas nos alunos matriculados em sala de recursos. A PPC de Ciências tem como foco a alfabetização científica e nesse viés, a sala de
recursos é um aliado importante para que essa alfabetização aconteça com qualidade e com autonomia. As atividades desenvolvidas nas turmas
de Sala de Recursos, pelo fato de um número menor de alunos, favorecem a compreensão mais aprofundada dos conteúdos trabalhados e
assim garantem que além de trabalhar conteúdos científicos, favorecem o trabalho com a leitura, com a análise da língua, com a oralidade e
também com a produção escrita. O contato de professores de classe regular e de sala de recursos deve ser constante, sendo que o professor
regente da disciplina de ciências pode colaborar com o professor de sala de recursos com orientações e repassando os conteúdos da área de
ciências que são mais necessários serem explorados e aprofundados.
• Classe Especial: nessa modalidade de ensino, frequentam alunos com comprometimento de aprendizagem em diversas
áreas, sendo que também a disciplina de Ciências pode estar relacionada com a não assimilação dos conteúdos e dos conceitos
701

por parte dos alunos. Na Classe Especial, o enfoque dos conteúdos do componente curricular de Ciências deve levar em consideração das
necessidades individuais de cada aluno, o comprometimento cognitivo dos mesmos, o nível de compreensão de conceitos abstratos e desta forma
buscar um trabalho que seja mais concreto e que parta da realidade do aluno para a então sistematização das atividades desenvolvidas. A seleção
de conteúdos deve levar em consideração as condições de cada educando, partindo dessa realidade para um aprofundamento gradativo dos
conceitos científicos. Os conteúdos de ciências poderão ser mesclados com os de Língua Portuguesa, momento esse em que a exploração dos
gêneros textuais, as características da língua e outras situações são possíveis, promovendo a interdisciplinaridade de forma efetiva e prática.
Em síntese, o componente curricular de Ciências é tão importante quanto as demais do currículo escolar e deve, sempre que possível, estar
permeando as demais disciplinas escolares. O importante do ensino de ciências, é sobretudo a criação do hábito pela pesquisa, pela verificação
prática da teoria estudada, da aproximação dos conteúdos escolares trabalhados com a realidade do aluno. Quanto mais próximos estiverem os
conteúdos da realidade que cerca a escola e a vida diária dos alunos, mais concreta será a aprendizagem. Definir o quanto uma ou outra disciplina
são importantes dentro de um currículo escolar não é tarefa fácil, mas cabe aos professores entenderem que quanto mais o aluno aprender sobre
os conteúdos de ciências, mais este estará intervindo e interagindo de forma positiva no meio em que vivemos.

8.8.2 CONTEÚDOS DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS

Legenda: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º se refere aos anos do Ensino Fundamental anos iniciais 1ºT, 2ºT e
3ºT se refere a periodicidade (Trimestral)
702

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Vida e (EF01CI02) Localizar, nomear e representar 1º
Partes do corpo e suas funções e
evolução graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo T
identificar
humano e explicar suas funções, percebendo as
Mudanças que aconteceram em si
mudanças que aconteceram
mesmo desde o nascimento.
Corpo desde seu nascimento.
Identificar e valorizar hábitos de cuidados com o
humano
próprio corpo em situações do cotidiano, Cuidados com o próprio corpo.
fazendo-se respeitar e respeitando o outro.
Relacionar as partes do corpo humano com os Órgãos dos sentidos,
sentidos, reconhecendo o que podemos localizações, estímulos e
perceber por meio deles. funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer,
Hábitos escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas Hábitos de higiene pessoal e
alimentares e de etc.) são necessários para a manutenção da saúde. saúde.
higiene

Reconhecer a importância dos alimentos para a saúde Hábitos alimentares saudáveis.


do corpo, compreendendo que uma alimentação
saudável depende de uma dieta equilibrada em termos
de variedade, qualidade e
quantidade de nutrientes.
703

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os
Semelhanças e diferenças do corpo
Respeito à colegas, reconhecendo a diversidade e a importância
humano.
diversidade da valorização, do acolhimento e
Respeito às diferenças.
do respeito às diferenças.
Identificar a presença de seres vivos na escola e
Seres vivos, suas características e a
Seres vivos outros espaços, conhecer suas principais 2º
relação com o ambiente onde
no ambiente características, relacionando-as a capacidade de T
vivem.
sobreviverem em certos ambientes.
Vida e Compreender a influência do ser humano como
evolução agente transformador do meio para atender suas Ser humano como agente 2º
necessidades, reconhecendo atitudes de transformador do meio. T
cuidados para conservação do ambiente.
Seres vivos (EF02CI04) Descrever características de plantas e 2º
no ambiente animais tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde Características das plantas e animais T
se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relação com o ambiente onde
e relacioná-las ao ambiente em vivem.
que eles vivem.
Identificar os seres vivos aquáticos e terrestres, Seres vivos aquáticos e terrestres e
reconhecendo suas características no ambiente onde relação com o ambiente.
vive. 2º
T
704

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender que os seres vivos têm um ciclo de Ciclo de vida dos seres vivos. 2ºT
vida, reconhecendo os cuidados básicos com as
plantas e animais por meio de seu cultivo e Respeito e cuidados básicos
criação. com plantas e animais.
Diversidade de plantas e animais
como fator importante para 2ºT
Conhecer e valorizar a diversidade das plantas e
equilíbrio do ambiente.
animais como fator importante para o equilíbrio do
Relação de interdependência entre
ambiente, considerando sua relação com os elementos
os seres vivos e os elementos
naturais abióticos (água, solo, ar etc.).
abióticos (água, solo,
ar etc.).
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da Importância da água e da luz para 2ºe
Plantas luz para a manutenção da vida de plantas em o desenvolvimento das 3º
geral. plantas. T
Vida e EF02CI06) Identificar as principais partes de uma Partes das plantas (raiz, caule, 2ºT
evolução planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função folhas, flores e frutos) e suas 3ºT
desempenhada por cada uma delas, e analisar as funções.
relações entre as plantas, o ambiente Relações entre as plantas, o
e os demais seres vivos. ambiente e demais seres vivos.
705

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer a importância de hábitos saudáveis de Hábitos de higiene como prevenção 1ºT
higiene, (lavar as mãos, escovar os dentes, tomar de doenças, promoção do bem-estar
banho, entre outros) para prevenir e da
doenças e proporcionar bem-estar físico. saúde.
Cuidados com 1ºT
Compreender a importância das vacinas para a Vacinação como prevenção de
o corpo
prevenção de doenças. doenças.
humano
Reconhecer que seu corpo lhe pertence e só pode 1ºT
ser tocado por outra pessoa por seu consentimento ou
Cuidados com o corpo humano.
por razões de saúde e
higiene.
Característica s (EF03CI04) Identificar características sobre o modo Modos de vida dos animais (o que 1ºT
e de vida (o que comem, como se reproduzem, como se comem, como se reproduzem, como
desenvolvime deslocam etc.) dos se deslocam
nto dos animais mais comuns no ambiente próximo. etc.).
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações Alterações que ocorrem nas 1ºT
animais
que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes fases de vida dos animais.
diferentes meios terrestres ou
aquáticos, inclusive o homem.
706

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar Características externas dos animais 1ºT
grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas,
(presença de penas, pelos, bico, garras,
escamas, bico, garras, antenas, patas etc.). antenas, patas etc.).
Vida e Conhecer e identificar semelhanças e diferenças entre
Semelhanças e diferenças entre os
evolução os animais e organizar grupos 1º
animais.
classificando-os em vertebrados e invertebrados. T
Animais vertebrados (peixes, 1ºT
Compreender e valorizar a biodiversidade como fator
anfíbios, répteis, aves e mamíferos)
importante para o equilíbrio do ambiente,
– características, relação com o
estabelecendo relações com os ecossistemas locais.
homem e com o
meio.
Identificar ambientes transformados pela ação 1ºT
humana e nomear ações de degradação Animais invertebrados:
(desmatamento, queimadas, poluição, extinção de diversidade, características, relação
espécies, desperdício de água e de outros recursos com o homem e com o meio.
naturais), conhecendo suas
consequências.
Biodiversidad Conhecer a diversidade de ambientes e de seres vivos Diversidade de ambientes e de 2º
e da região em que vive seres vivos da região em que vive T
707

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Compreender e valorizar a biodiversidade como fator 2º
Biodiversidade como fator
importante para o equilíbrio do ambiente, T
importante para o equilíbrio do
estabelecendo relações com os ecossistemas
ambiente.
locais.
Identificar ambientes transformados pela ação 2º
humana e nomear ações de degradação T
(desmatamento, queimadas, poluição, extinção de Ações de degradação do
espécies, desperdício de água e de outros recursos ambiente e suas consequências
naturais), conhecendo suas
consequências.
Microrganism (EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e
os bactérias no processo de decomposição, reconhecendo Ação dos fungos e bactérias no
a importância ambiental deste processo de decomposição.
processo.
(EF04CI07) Verificar a participação de Papel dos microrganismos na
microrganismos na produção de alimentos, produção de alimentos (iogurte, 3º
combustíveis, medicamentos, entre outros, queijos, pães), combustíveis T
percebendo as relações entre ciência, tecnologia (etanol), medicamentos
e sociedade. (antibióticos), entre outros.
708

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Formas de transmissão de doenças 3ºT
causadas por microrganismos,
diferenciando os agentes causadores:
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das
vírus, fungos, bactérias e
formas de transmissão de alguns microrganismos
protozoários. Atitudes de medidas
(vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas
adequadas para prevenção de
adequadas para prevenção de doenças a eles
doenças, tais como hábitos de
associadas.
higiene, saneamento básico,
vacinação,
entre outros.
Célula – Reconhecer a célula como unidade básica dos seres 3ºT
unidade básica vivos, identificando diferentes representações Célula: unidade básica dos seres
dos (desenhos, esquemas, vivos
seres vivos maquetes e outros)
Vida e Cadeias (EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares, Interações entre os seres vivos nas 3º
evolução alimentares reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos cadeias alimentares. T
nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária Sol como fonte primária de
de energia na produção energia na produção de
de alimentos. alimentos.
709

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Diferenciar seres autótrofos e heterótrofos, 3º
Relações alimentares:
compreendendo o papel dos produtores, consumidores T
produtores, consumidores e
e decompositores na cadeia
decompositores.
alimentar.
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e 3º
diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de Ciclo da matéria e o fluxo de T
energia entre os componentes vivos e não vivos energia no ecossistema.
de um ecossistema.
Sistemas do Entender o corpo humano como um todo integrado, 1ºT
corpo humano organizado e constituído por um conjunto de sistemas
(digestório, respiratório, circulatório, muscular, ósseo, Corpo humano como um todo
nervoso, reprodutor e outros) com funções integrado.
específicas
Integração entre que se relacionam entre si.
Reconhecer os níveis de organização do corpo Integração entre os sistemas 1ºT
os
humano (célula, tecido, órgão e sistema), digestório, respiratório e
sistemas
identificando as funções dos principais órgãos que circulatório.
digestório,
Níveis de organização do corpo 1ºT
caracterizam os sistemas digestório, respiratório e
respiratório e
humano: célula, tecido, órgão e
circulatório.
circulatório
sistema.
710

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Sistemas digestório, respiratório e 1ºT
circulatório: principais órgãos e
funções.
(EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem
por que os sistemas digestório e respiratório são
considerados corresponsáveis pelo processo de 1ºT
nutrição do organismo, com base na identificação das
funções desses sistemas. Nutrição do organismo: relação
Nutrição do
entre os sistemas que realizam esta
organismo
(EF05CI07) Justificar a relação entre o função.
funcionamento do sistema circulatório, a distribuição
dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos
resíduos produzidos.
711

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO

(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com


base nas características dos grupos alimentares
(nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais Alimentação: grupos alimentares
(atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a – necessidades nutricionais - 1º
manutenção da saúde do organismo, relacionando a hábitos alimentares saudáveis. T
importância da educação alimentar e nutricional.
Hábitos
Distúrbios nutricionais:
alimentares
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios obesidade, subnutrição etc.
nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre
crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos Saúde física e mental: atividade
(tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de física, repouso e lazer.
atividade física etc.).

Matéria e Característica s Reconhecer os materiais (madeira, ferro, vidro, papel, Materiais de que são feitos os
energia dos plástico, entre outros) que compõem os objetos de uso objetos de uso cotidiano: papel, 3º
materiais cotidiano. vidro, madeira, metal, plástico, T
entre outros.
712

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Matéria e EF01CI01) Comparar características de diferentes
energia materiais presentes em objetos de uso cotidiano,
Características dos materiais
identificando sua origem, os modos como são
presentes em objetos de uso
descartados e como podem ser usados de forma mais
cotidiano – Matéria-prima do que
consciente. 3ºT
são feitos – Consumo consciente
– Descarte adequado dos materiais.
Investigar, por meio dos órgãos dos sentidos, as
características dos materiais (cor, odor, textura, forma,
entre outros) utilizados no cotidiano.
Noções de Identificar ações que contribuam para a conservação Ações responsáveis em relação à
sustentabilida do ambiente, percebendo a importância da separação conservação do ambiente: separação

de dos resíduos sólidos, coleta seletiva e redução da dos resíduos sólidos, coleta seletiva
T
geração de e redução da
resíduos. geração de resíduos.
Conhecer práticas que contribuam para minimizar os Processos simples de reciclagem e 3º
problemas ambientais locais (por exemplo: reaproveitamento de materiais. T
compostagem, reciclagem do vidro, do papel, do
metal e do plástico, aproveitamento da
água da chuva, entre outros).
713

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à
prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes 1º
Prevenção de Cuidados necessários à prevenção
e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, T
acidentes de acidentes domésticos.
medicamentos etc.), reconhecendo atitudes de
domésticos
segurança em relação às situações
de risco.
Propriedades e (EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, Materiais que compõem os 3º
usos dos madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem objetos da vida cotidiana. T
materiais parte da vida cotidiana, como esses objetos são
utilizados e com quais materiais Características dos objetos em
eram produzidos no passado. diferentes tempos e espaços.
Matéria e Noções das propriedades
energia (EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para específicas dos materiais: 3º
a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em flexibilidade, dureza, T
vista algumas propriedades desses materiais transparência etc.
(flexibilidade, dureza, transparência etc.).
Uso dos materiais de acordo com
suas propriedades.
Compreender a importância de evitar o Uso consciente dos materiais. 3ºT
desperdício de materiais na produção de objetos de
uso cotidiano.
714

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Identificar tecnologias que contribuem para minimizar 3ºT
os problemas ambientais (por exemplo: filtros nas
Tecnologias criadas pelo ser
chaminés de fábricas, catalisadores nos escapamentos
humano para minimizar problemas
de automóveis, reciclagem do vidro, do papel, do
ambientais.
metal e do
plástico, entre outros).
Produção de som.

(EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da


Som natural e som produzido pelo 3º
Produção de vibração de variados objetos e identificar variáveis
ser humano. T
som (forma do objeto, tamanho, material do que é feito
etc.) que influem nesse fenômeno.
Percepção do som pelo ser
humano.
Efeitos da luz (EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com Interação da luz com espelhos,
nos materiais a passagem da luz através de objetos transparentes objetos transparentes, 3ºT
(copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.), translúcidos e opacos.
no contato com superfícies polidas (espelhos) e na
intersecção com objetos opacos (paredes, pratos,
pessoas e outros
objetos de uso cotidiano).
715

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Luz: fonte 3ºT
Investigar sobre as fontes de luz, identificando as
natural e Fontes de luz natural e artificial.
de origem natural e artificial.
artificial
Matéria e Hábitos saudáveis relacionados à
energia prevenção e manutenção da saúde 3ºT
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a
Saúde auditivae auditiva e visual, individual e
manutenção da saúde auditiva e visual considerando
visual coletiva.
as condições do ambiente em termos de som e luz.

Poluição sonora e excesso de 3ºT


exposição à radiação solar.
Conhecer os estados físicos da água, Água: características, estados 2ºT
identificando-os em situações do cotidiano. físicos e distribuição no planeta.
Água: Investigar sobre a distribuição de água no planeta, 2º
Importância da água para
características relacionando a sua importância para a T
manutenção da vida na Terra.
, estados físicos vida na Terra.
Identificar as principais fontes de poluição da água e Fontes de poluição da água. 2ºT
e
reconhecer procedimentos de preservação deste Preservação dos recursos 2ºT
distribuição no
recurso na natureza. hídricos.
planeta

(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, 2ºT


com base em suas propriedades físicas Misturas presentes no dia a dia.
716

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
observáveis (por exemplo: solubilidade de seus Separação de misturas 2ºT
Misturas
componentes), reconhecendo sua composição.
Transformaçõ EF04CI02) Testar e relatar transformações nos
es reversíveis e materiais do dia a dia quando expostos a diferentes Transformações nos materiais 2ºT
não condições (aquecimento, quando expostos a diferentes
reversíveis resfriamento, luz e umidade). condições.
Matéria e (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças
energia causadas por aquecimento ou resfriamento são Mudanças reversíveis e não 2ºT
reversíveis (como as mudanças de estado físico da reversíveis em situações cotidianas.
água) e outras não (como o cozimento do
ovo, a queima do papel etc.).
Ciclo Identificar tecnologias que são utilizadas para facilitar Tecnologias criadas pelo ser 2º
hidrológico as atividades do cotidiano (comer, estudar, conversar, humano para facilitar atividades do T
brincar, deslocar-se e outras) relacionando-as com o cotidiano.
desenvolvimento
científico.
717

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as
mudanças de estado físico da água para explicar o 2ºT
ciclo hidrológico e analisar suas implicações na Ciclo hidrológico e mudanças de
agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, estados físicos da água.
no provimento de água potável e no
equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
Cobertura vegetal e a
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a manutenção do ciclo hidrológico. 2ºT
importância da cobertura vegetal para a manutenção
do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos Cobertura vegetal e a conservação 2ºT

de água e da qualidade do ar atmosférico. dos solos, dos cursos de água e da


qualidade
do ar.
Matéria e Fontes de (EF05CI04) Identificar os principais usos da água e Principais usos da água nas 3º
energia energia de outros materiais nas atividades cotidianas para atividades cotidianas. T
discutir e propor formas Uso consciente da água.
sustentáveis de utilização desses recursos.
718

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Investigar sobre as diferentes fontes de produção de
energia, argumentando sobre os possíveis impactos no
ambiente. 3ºT
Reconhecer as vantagens e desvantagens no uso das
Fontes de energia e seus
tecnologias na produção de energia, percebendo a
impactos no ambiente.
necessidade de minimizar os prejuízos que podem
causar (por exemplo: poluição), como também seus
benefícios para o
planeta (por exemplo: energias renováveis).
Propriedades (EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana Propriedades físicas dos materiais:
físicas dos que evidenciem propriedades físicas dos materiais – densidade, 3º
materiais como densidade, condutibilidade térmica e elétrica, solubilidade, condutibilidade T
respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas térmica e elétrica, características
a forças mecânicas (dureza, elasticidade etc.), entre magnéticas e mecânicas dos
outras. materiais de uso cotidiano.
719

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO

Analisar que, na escolha dos materiais, além das suas Uso dos materiais de acordo com 3ºT
propriedades também são consideradas as facilidades suas propriedades físicas.
e o impacto ambiental na obtenção, na decomposição,
no custo e no domínio de tecnologias para transformá-
los.
Reconhecer ações que possibilitem atender às
Consumo necessidades atuais da sociedade, sem comprometer o Noções de sustentabilidade. 3ºT
consciente: futuro das próximas gerações (por exemplo: consumo
noções de consciente, redução do desperdício, preservação do
sustentabilida patrimônio natural e cultural da cidade onde vive,
de destinação
adequada dos resíduos, entre outros).
Tecnologias e alternativas para o 3ºT
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um descarte de resíduos sólidos.
consumo mais consciente e criar soluções
Reciclagem tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização
ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou Redução, reutilização e 3ºT

na vida cotidiana. reciclagem dos materiais.


720

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF01CI05) Identificar, nomear e compreender Escalas do tempo: períodos
diferentes escalas de tempo: os períodos diários diários. 2º
(manhã, tarde, noite) e a sucessão de dias, Escalas do tempo: dias, T
Escalas de semanas, meses e anos. semanas, meses e anos.
tempo (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a
sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades Atividades diurnas e noturnas de 2º
Terra e
diárias de seres humanos e de outros seres humanos. T
Universo
seres vivos.
Reconhecer o Sol como fonte natural de luz, Sol como fonte natural de luz.
Sol como o
relacionando sua importância para os seres vivos. Importância do Sol para os seres 2º
astro que
vivos. T
ilumina a Terra Observar e identificar os elementos presentes no Diferenças entre o dia e a noite.
2ºT
céu durante o dia e durante a noite.
Terra e Características do planeta Terra: 2º
Ambientes da Identificar as características (formato, presença de
Universo formato, presença de água, solo etc. T
Terra: aquáticos água, solo etc.) do planeta Terra, percebendo que é
Ambientes aquáticos e
e formado por diferentes ambientes aquáticos e
terrestres.
terrestres terrestres.

O Sol como Reconhecer que o Sol é fonte de luz e calor para o O Sol como fonte de luz e calor. 2ºT
fonte de luz e planeta Terra e interfere nos processos que tem Importância do Sol para os seres
calor relação aos elementos da natureza (ar, vivos.
água, solo e seres vivos).
721

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF02CI08) Comparar o efeito da radiação solar Efeitos da radiação solar em 2º
(aquecimento e reflexão) em diferentes tipos de diferentes superfícies. T
superfície (água, areia, solo, superfícies escuras,
clara e metálica etc.).
(EF03CI07) Identificar características da Terra 2º
(como seu formato esférico, a presença de água, solo T
Características do planeta Terra:
Característica s etc.), com base na observação, manipulação e
formato esférico, a presença de
da Terra comparação de diferentes formas de representação do
água, solo, entre outras.
planeta (mapas, globos,
fotografias etc.).
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar os Observação de astros (Sol, demais 2ºT
Observação períodos diários (dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas) visíveis no
do céu estrelas, Lua e planetas estão visíveis no céu durante o dia e
céu. durante a noite.
(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do 2ºT
entorno da escola com base em características como
Características do solo.
cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas, permeabilidade etc.
Usos do solo (EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo Relação do solo com as diversas 2º
(plantação e extração de materiais, dentre outras atividades humanas. T
Importância do solo para a 2ºT
possibilidades), reconhecendo a importância do
agricultura e para a vida.
solo para a agricultura e para a vida.
722

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Impactos da ação humana sobre o 2ºT
solo: impermeabilidade,
erosão, poluição, entre outros.
Medidas de controle dos impactos 2ºT
da ação humana no solo:
manutenção das matas ciliares,
separação dos resíduos,
aterros sanitários, entre outros.
(EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com
base no registro de diferentes posições relativas do
Terra e Sol e da sombra de uma vara (gnômon). (EF04CI10) Pontos cardeais. 1º
Universo Pontos
Comparar as indicações dos pontos cardeais T
cardeais
resultantes da observação das sombras de uma vara
(gnômon) com aquelas obtidas por
meio de uma bússola.
Calendários, (EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua 1º
fenômenos e da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso Movimentos cíclicos da Lua e da T
cíclicos e desse conhecimento para a construção Terra e a marcação do tempo.
cultura de calendários em diferentes culturas.
Características dos planetas do 1ºT
Sistema Solar.
723

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
Reconhecer os planetas do Sistema Solar, 1ºT
identificando suas características e comparando- as Sistema Solar e seus
Sistema Solar e
com o planeta Terra. componentes.
seus
Identificar os componentes do Sistema Solar: estrelas,
planetas
planetas, cometas, astros luminosos e
iluminados, entre outros.
Terra e (EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, 2º
Universo Constelações e com o apoio de recursos (como mapas celestes e T
Constelações e os períodos do ano
mapas aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do
que são visíveis no céu.
celestes ano em que elas são visíveis no
início da noite.
Movimento de Reconhecer os movimentos da Terra, rotação e
rotação da translação, e associá-los aos períodos diários e as 2ºT
Terra estações do ano. Movimentos da Terra: Rotação e
Translação.
(EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e
das demais estrelas no céu ao movimento de rotação
da Terra.
724

UNIDADE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1º 2º 3º 4º 5º
TEMÁTICA CONHECIMENTO
(EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases 2ºT
Periodicidade
da Lua, com base na observação e no registro das Fases da Lua e sua
das fases da
formas aparentes da Lua no céu ao periodicidade.
Lua
longo de, pelo menos, dois meses.
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para
observação à distância (luneta, periscópio etc.), para Instrumentos óticos para observação 2ºT
observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) e registro de objetos e imagens.
Instrumentos
ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e Uso social dos instrumentos óticos.
óticos
discutir usos sociais desses dispositivos, associando-
os aos tipos de
informações que coletam.

8.8.3 METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS


De acordo com a BNCC (2017), a Proposta Curricular do Paraná (2018) e a Proposta Curricular da AMOP (2019), o componente
curricular de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental está organizada em três unidades temáticas que são: Matéria e Energia, Vida e
Evolução e Terra e Universo. Cada uma delas trata conceitos e conteúdo de forma específica, buscando interligar estes conteúdos de maneira
sequencial e linear. A seguir, é apresentado um detalhamento sobre essas unidades temáticas conforme o que segue:
Matéria e Energia: Neste campo do componente curricular de Ciências é feito o estudo de materiais e suas transformações, as fontes e
os tipos de energia utilizados na vida em geral, visando construir uma cultura de saber para ser utilizado sobre a
725

natureza e sobre as diferentes formas de organização da energia, principalmente em termos de Brasil. A Unidade Temática trabalha de forma
sucinta e básica, os conceitos da Física, da Química, da Geologia e a Astronomia. No que se refere aos encaminhamentos metodológicos deste
tema, é importante iniciar o trabalho de diferenciação e de relação entre matéria e energia, como a fotossíntese, processo que se utiliza de energia
(luz do Sol) para sintetizar carboidrato (glicose) que é matéria;
Vida e Evolução: trata do estudo de questões relacionadas aos seres vivos (incluindo os seres humanos), suas características e
necessidades, e a vida como fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que
geram a diversidade de formas de vida no planeta, das características dos ecossistemas, das interações dos seres vivos com outros seres vivos e
com os fatores não vivos do ambiente da importância da preservação da biodiversidade e como ela se distribui nos principais ecossistemas
brasileiros.
Nessa unidade temática, enfatizam-se os conceitos da Biologia, entendendo dois pontos: a relação direta entre o meio abiótico e o biótico,
ou seja, compreender que as condições de luz, calor, umidade, tipos de solo, entre outros, são determinantes para os tipos de seres vivos em um
determinado ambiente e entender que todos os seres vivos são importantes na natureza, até mesmo um mosquito ou uma barata, pois fazem parte
de uma teia alimentar. Esses pontos contribuem para a Educação Ambiental de forma científica proporcionando assim a compreensão do que é
sustentabilidade.
Terra e Universo: promove a compreensão das características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões,
composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles, promovendo experiências de observação do céu, do planeta Terra,
particularmente das zonas habitadas pelo ser humano e demais seres vivos, bem como de observação dos principais fenômenos Celestes. Os
conceitos trabalhados com maior ênfase e que devem ser compreendidos são da Astronomia e da Física, visando compreender a amplitude do
Universo e das características abióticas exclusivas do Planeta Terra dadas pela localização do mesmo nesse sistema.
Pelo fato do componente curricular de Ciências se organizar em torno de três unidades temática, a compreensão dos conteúdos é facilitada
ao ponto de promover a relação entre diversos conteúdos e conceitos científicos, além de promover a
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compreensão de que tudo o que existe possui algum tipo de interligação. Ou seja, não se pode estudar os diferentes tipos de energia, a sua
utilidade sem promover o estudo da importância dessa energia na vida dos seres humanos. O conhecimento científico é o objeto de estudo da
área de Ciências, mas é também o ponto de chegada, ou seja, durante o processo de aprendizagem, a compreensão muda e o entendimento passa
a ser outro de acordo com a realidade vivida de cada aluno e de acordo com a quantidade de experiências acumuladas durante o período escolar.
Considerando que a metodologia que deve ser utilizada no ensino de Ciências, é necessária a compreensão de que a Ciência não é
neutra, sendo que ela se sustenta com todas as teorias estudadas durante o tempo histórico. A Ciência foi e continua sendo construída por meio
da prática social, fato esse que contribui para sua compreensão. Ela não acontece sozinha, necessita de uma intervenção do ser humano. Devido a
isso, a ciência é uma atividade intencional, sendo que as metodologias utilizadas no ensino e no aprendizado desta disciplina não podem e não
devem promover o distanciamento da teoria com a prática. Não existe ensino de ciências que não seja organizado e pautado na prática. Por isso,
que a metodologia que mais deve ser utilizada no ensino de ciências é a prática, através de verificações, observações práticas, relatos de
momentos vividos e experimentados, exploração da oralidade para registro dos conhecimentos apreendidos.
A metodologia do componente curricular de Ciências deve contemplar o conhecimento científico, partindo do que o aluno já sabe e já
conhece sobre o meio que o cerca, para então, reorganizar as atividades de sistematização do saber científico. Ao final dos anos iniciais do
Ensino Fundamental, os alunos precisam ter condições de entender a lógica do conhecimento científico, além de diferencia-lo do saber popular,
do saber cotidiano. Acima de tudo, se parte do que o aluno domina e sabe para reorganizar esse saber de forma científica e acadêmica.
Como metodologia proposta para o componente curricular de Ciências, esta Proposta Pedagógica Curricular defende a concepção dialética
da mediação, onde o papel do professor é o de provocar conflitos e estimular a busca por conhecimentos elaborados e sistematizados. Quanto
mais o aluno for desafiado a buscar, a pesquisar, a levantar informações sobre os eventos científicos, mais aprofundada será a compreensão dos
saberes da área de Ciências. A organização dos conteúdos em Ciências
727

deve promover sínteses dos conhecimentos que se encontram fragmentados na sociedade, que aparecem como que desarticulados uns com os
outros e dessa forma, reorganizar o pensamento de forma a promover a compreensão e o aprendizado dos conteúdos da disciplina. O centro do
trabalho escolar no componente curricular de Ciências reside na mediação e na busca de novos saberes à partir daquilo que o aluno já sabe e
domina.
No componente curricular de ciências, três etapas devem ser consideradas quando pensamos a aplicação dos conteúdos do currículo: o
planejamento, o desenvolvimento e a avaliação. Devemos planejar os processos de aprendizagem de acordo com a seleção previa de conteúdos e
com essa seleção, estimular o entendimento dos conceitos científicos. No desenvolvimento, etapa principal da aula de ciências, o método de
mediação dialética deve estar presente, promovendo a reflexão dos alunos, tirando eles das suas zonas de conforto e promovendo a busca por
mais aprendizagens, quer seja a unidade didática que está sendo trabalhada. No desenvolvimento o aluno resgata aquilo que já sabe, o que já
domina, problematiza o conteúdo com a sua realidade de vida e em seguida produz o conhecimento, utilizando registros escritos e orais. A
última etapa do trabalho com o componente curricular de Ciências é a avaliação onde são retomados todos os conceitos trabalhados e verificados
os níveis de compreensão do conteúdo trabalhado.
A proposta de trabalho e encaminhamento metodológico no componente curricular de Ciências se dá, portanto, por meio da mediação que
precisa seguir um roteiro previamente definido, dividindo as aulas em momentos. O primeiro momento é o contato inicial do aluno com o
conteúdo, onde serão necessárias várias perguntas que serão respondidas ao longo do estudo. É o chamado ponto de partida do ensino e
também da aprendizagem. Nesta fase metodológica, vários recursos devem ser utilizados, sempre priorizando a autoria e a participação concreta
dos alunos nas atividades desenvolvidas. Os usos de dramatizações, de desenhos, de recortes, de colagem, de músicas, de poesias, de atividades
práticas e de produção de textos (orais e escritos), as rodas de conversa, além a discussão dos conceitos científicos em estudo, são de
fundamental importância para a compreensão do saber científico. Essa primeira aproximação e metodologia possibilita ao professor conhecer a
realidade do aluno, até onde ele já
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domina e sabe sobre um determinado assunto e estabelecer metas e direções para se alcançar os objetivos propostos no conteúdo e na
unidade temática em estudo.
Uma das fases mais importantes da metodologia é a problematização, é a colocação daquele saber científico que deve ser alcançado
durante as aulas de Ciências. Quanto mais o aluno avançar no entendimento dos problemas levantados inicialmente, mais compreensão este terá
dos conhecimentos científicos historicamente acumulados. Pode-se definir que as representações iniciais do aluno sãos conhecimentos imediatos
e os conhecimentos científicos alcançados durante as aulas como sendo o conhecimento mediato, mediado pela ação docente.
A pesquisa, quer seja na forma como se apresentar, deverá estar sempre presente em todas as aulas de Ciências. O professor é o
responsável pela organização da pesquisa e sempre que possível deverá estar atento às condições de acesso do aluno ao objetivo proposto pelo
professor. Não será possível uma pesquisa em campo se o aluno vive na cidade e não tem condições de ir até o local para levantar e selecionar os
materiais necessários para a pesquisa e para o estudo. Sempre que possível, a pesquisa deve estar atrelada à realidade do aluno e também do
ambiente escolar. Isso fará com que as pesquisas sejam rotineiras na prática do ensino de Ciências, favorecendo a compreensão dos conteúdos
trabalhados.
As experiências práticas, sem grandes investimentos e pouco periculosidade devem estar permeando as aulas de Ciências e dar o tom da
organização do componente curricular. Com base nas experiências e na pesquisa, as práticas de registro das observações devem ser diárias e
constantes a fim de que não se percam com o passar do tempo. Com base nos registros, o professor faz o acompanhamento do aprendizado dos
alunos, verificando que quanto mais ricos forem os registros dos alunos, mais entendimento este terá do que está sendo trabalhado. Se nos
registros se verificar alguma inconsistência, a retomada do conteúdo é necessária e fundamental para que os conteúdos sejam assimilados de
acordo com o proposto no planejamento escolar. O registro é também uma forma de promover o questionamento dos alunos no que se refere ao
saber científico e as formas como os alunos compreendem este ou aquele conteúdo.
729

Desde o início do trabalho com o componente curricular de Ciências, o professor deve estar atento aos problemas que devem ser
solucionados com este ou aquele conteúdo. Quanto mais situações reais estiverem envolvidas nos conteúdos de ciências, mais facilmente o
aluno irá se contrapor ao saber que inicialmente possuía. A comparação entre alunos é bem-vinda, pois o trabalho em equipe ou grupos, favorece
a troca de saberes e de conhecimentos. As rodas de conversa, os diálogos entre alunos e dos alunos mediados pelo professor, garantem a
compreensão dos conteúdos científicos. Quando os trabalhos das equipes forem distintos, é importante o professor selecionar um momento para
a apresentação dos resultados de cada grupo, favorecendo as trocas de conhecimento. Esses momentos coletivos são importantes pois garantem
que o saber científico seja sistematizado não apenas de forma individual, mas também no grupo, onde os alunos podem e devem interferir no que
está sendo exposto.
O terceiro momento dessa metodologia de Mediação dialógica é a sistematização, onde o saber científico deve passar pelo rigor do
conhecimento e das palavras, termos e expressões utilizadas. Todos os registros dessa etapa da aula devem ter por base os dados científicos e não
mais o senso comum, inicialmente admitido nas aulas de ciências. A sistematização se dá, portanto, com base na pesquisa feita e com base nas
interferências realizadas pelo professor junto à turma. Não se trata, portanto, de um trabalho de memorizar definições e conceitos, mas de
compreender e internalizar os conceitos aprendidos e estudados.
Na última etapa da Metodologia de Mediação Dialógica é o momento destinado à produção, escrita ou oral, onde será sistematizado pelos
alunos o domínio dos conceitos científicos. A síntese, nessa etapa é necessária e fundamental, pois o aluno deverá ser capaz de organizar o que
aprendeu de forma clara e objetiva, facilitando dessa forma a sua compreensão e também a sua aplicação no mundo e no seu entorno. Com a
elaboração da síntese, é nesse momento que o professor irá propor atividades que levem à fixação dos conteúdos, aspecto fundamental para a
efetividade do processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares, de forma mais específica, dos saberes científicos.
No ensino de Ciências, além de atividades práticas, deve-se trabalhar com diversos tipos de textos, não somente os do livro didático.
Um poema, um conto, uma fábula, estudados em Língua Portuguesa, um artigo científico, uma entrevista com moradores do bairro, uma notícia
de jornal, uma foto de uma situação do bairro, podem ser utilizados no conteúdo de Ciências em
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estudo. O uso de vídeos curtos como documentários, filmes e desenhos também são recursos muito importantes e práticos, mas não podemos
esquecer que todos os encaminhamentos desses recursos devem sempre colaborar para um único fim: favorecer o processo de aprendizagem do
aluno.
O trabalho com o conteúdo deve sempre partir de sua totalidade, ou seja, se for trabalhar um dos sistemas do corpo humano, é importante
destacar o corpo, as suas características como corpo, para só então fazer o recorte do sistema que se quer abordar, não esquecendo que depois
desse estudo realizado sobre o sistema deve-se inserir novamente esse sistema no todo, ou seja, no corpo, mas agora com outra compreensão.
Muitos conteúdos do componente curricular de Ciências devem partir do local para o global. Dentre estes, pode-se citar as doenças, a
alimentação em suas diferentes formas (em excesso ou a falta dela), os hábitos alimentares do período moderno, o uso excessivo de agrotóxicos
na alimentação, as condições de trabalho inadequadas, as dificuldades de acesso às condições de prevenção às doenças, ações essas que auxiliam
no cuidado com o corpo, com a saúde/equilíbrio do corpo em sua totalidade. O saneamento básico e o lixo são conteúdos que fazem parte do
entorno da escola e do local onde o aluno vive e portanto, devem ser explorados do ponto de vista da vida do aluno e não de uma forma distante
e elitizada.
Trabalhar dessa forma faz com que os conteúdos tenham sentido para o aluno, se tornem significativos e possibilitem uma mudança de
hábitos por parte do aluno, da escola e da família. Ao se trabalhar com a realidade do aluno, o livro didático assume um sentido de recurso
didático ao serviço da organização da aula e não como principal elemento direcionador dela como ocorre em diversas aulas de ciências onde o
livro é quem direciona o processo de ensino e de aprendizagem.
O ensino de Ciências também deve incluir, os recursos tecnológicos e diversificados que estiverem à disposição da comunidade escolar. A
internet, quando utilizada de forma dosada e regrada, deve ser vista como auxiliar das atividades desenvolvidas em sala de aula. O laboratório de
informática deve ser utilizado para complementar o que o professor ensinou ou aquilo que já foi experimentado e pesquisado pelo aluno
durante a etapa de problematização. Filmes, slides, documentários e
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outros materiais audiovisuais devem e podem incrementar as aulas de ciências e melhorar o entendimento dos conteúdos trabalhados.
Faz-se necessário que o professor de Ciências, entenda e compreenda a necessidade de flexibilizar e adaptar os conteúdos científicos de
acordo com a realidade dos alunos, da escola e do entorno da escola. O Currículo Escolar e as propostas curriculares devem ser vistos
como um norte para o professor. De acordo com a realidade e a necessidade pedagógica de cada turma, o docente deverá adaptar a proposta com
a realidade e com as condições que se apresentam na escola. Ou seja, para que o processo de aprendizagem aconteça, o professor precisa
conhecer a sua realidade e com esse saber, intervir de forma a garantir a aprendizagem de forma autônoma e eficaz. Quanto mais distante da
realidade do aluno, quanto menos adaptada e flexibilizada, maior a chance de fracasso do processo de ensino e de aprendizagem.
A flexibilização deve ser organizada na seleção dos conteúdos, na organização das atividades apresentadas para os alunos, na organização
de formas alternativas para aplicação de provas e de trabalhos. A adaptação curricular já realizada na Educação Especial e na Educação de
Jovens e Adultos Fase I deve também devem ser consideradas nas turmas regulares e que na grande maioria das vezes não é homogênea e possui
diferentes níveis de desenvolvimento dentro de uma mesma turma. O professor, ao flexibilizar e adaptar determinados conteúdos, deverá
justificar a necessidade pedagógica e com isso, buscar o resgate do aluno por meio de outras formas e metodologias.
No que se refere à aplicação e ao trabalho com os conteúdos do componente curricular de ciências, é necessário que a disciplina aborde
temas contemporâneos que favorecem o entendimento dos conceitos científicos e dessa forma, favoreçam a aprendizagem de forma integral e
continuada. A seguir, nesta proposta pedagógica curricular, se apresentam alguns desafios contemporâneos e as formas com que estes conteúdos
podem ser explorados no componente curricular de Ciências. Os desafios devem ser pensados numa escala local, regional e global conforme
previsto na BNCC (2017).
Dentre os temas contemporâneos que mais tem ligação com a área de Ciências temos os seguintes:
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• O processo de envelhecimento e o respeito e valorização do idoso, pontuando em ciências naturais as fases de


desenvolvimento dos seres vivos, em especial do homem e as especificidades de cada fase de desenvolvimento. Nesse desafio contemporâneo
deve ser considerado o cuidado com a saúde desde antes do nascimento, no pré-natal, perdurando ao longo da vida. A apresentação de hábitos
saudáveis e que gerem qualidade de vida devem permear o fazer pedagógico da área de Ciências.
• A educação ambiental, criada por lei, repetida pelos documentos ambientais e também na legislação educacional em
vigor, deve estar presente nas aulas de Ciências e ser promovida de maneira integrada, partindo do local onde o aluno vive, da escola, da casa e
desses entornos, buscando estratégias de aplicação de forma interdisciplinar e transversal dentro das disciplinas do currículo escolar. A educação
ambiental deve ser desenvolvida com objetivo de promover hábitos saudáveis e sustentáveis, não somente ligadas aos ecossistemas, mas também
aos aspectos sociais e econômicos. É necessário que os alunos entendam que a Educação Ambiental é de responsabilidade de todos. Para o
trabalho com esse desafio contemporâneo, de acordo com o ano, o professor poderá fazer uso de documentos (Carta da Terra dentre outros), leis,
tratados, e demais legislações da área ambiental.
• A educação alimentar e nutricional é outro tema que deve ser abordado tendo o incentivo ao desenvolvimento de hábitos
alimentares que promovam a saúde e o bem estar, abrangendo desde o entendimento básico do funcionamento do nosso organismo até a escolha
de alimentos saudáveis, promovendo uma reflexão sobre questões importantes dentro dessa temática como a obesidade e desnutrição infantil,
bem como estudos aprofundados sobre as consequências do uso/abuso de agrotóxicos na produção de alimentos.
• Já quando o assunto é o Estatuto da Criança e do Adolescente e a prevenção da violência, nas aulas de ciências é
preciso tratar das questões referentes à sexualidade bem como dos diferentes tipos de violências que podem acontecer com as crianças tanto nos
ambientes familiares, escolares como também no campo social.
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• Neste campo de estudo, podem ainda ser trabalhados os direitos humanos, que devem considerar todos os aspectos de
meio ambiente equilibrado, sem contaminação, onde todas as pessoas possam ter acesso à água de qualidade, ao ar sem contaminantes, sem
alimentos tecnologicamente modificados dentre outros direitos. Viver num local com saúde e com qualidade é essencial para que a saúde
humana possa ser ampla e totalmente alcançada. Nos direitos humanos, o professor de Ciências pode explorar as questões ligadas à gravidez e
gestação, ao acompanhamento de qualidade no período de pré-natal, os cuidados com o recém-nascido (vacinação, licença maternidade dentre
outros). Todos estes temas podem ser incluídos na abordagem sobre o corpo humano e as questões relacionadas à saúde em todos os anos do
ensino fundamental.
• Sobre as relações étnicos raciais, apesar do foco ser no componente curricular de História, o professor de Ciências pode
explorar as diferentes cores de pele, as implicações da cor da pele na saúde humana e outros fatores ligados à exploração da comunidade afro-
brasileira, africana e indígena. A alimentação destes povos, os costumes, inclusive as crendices ligadas à medicina são campos que podem ser
explorados neste desafio contemporâneo.
• O Estatuto do Idoso, abordado de forma transversal com outras disciplinas, deve oportunizar ao professor e também aos
alunos oportunidades de pesquisar as formas de envelhecimento saudável, os cuidados que se deve ter com o passar dos anos, as doenças que
mais afetam a terceira idade e os direitos ligados ao envelhecimento saudável em todos os seus aspectos. Pode- se ser amplamente utilizada a
experiência de idosos nos trabalhos de ciências, especialmente nos trabalhos de campo por meio de entrevistas, visitas, relatos de experiências
sobre como era o ambiente à algum tempo atrás, dente outras coisas.
• No trabalho com a prevenção ao uso de drogas, é preciso que o professor trabalhe em sala de aula com os diferentes
tipos de drogas, a forma como agem no corpo humano, a origem das drogas, a situação criminosa que envolve tanto quem vendo como quem usa
drogas. Explorar e dar ênfase nas drogas líticas como cigarro e álcool que são vendidas livremente, até para menores de idade, e que causam
muitos problemas na saúde humana, causando doenças sem cura e provocando problemas relativas ao trânsito em muitas cidades e rodovias. No
que se refere à prevenção ao uso de drogas e prevenção de violência, pode-se citar a execução do PROERD nas turmas de 5º Ano, ampliando
ainda mais o conhecimento cientifico dos alunos.
734

• A respeito da educação fiscal e tributária, o professor de Ciências poderá propor um trabalho interdisciplinar com a
disciplina de Matemática, fazendo cálculos e análises sobre os custos fiscais de uma alimentação saudável e dos alimentos industrializados.
Também podem ser abordados, no que diz respeito à saúde humana, aspectos sobre o custo de medicamentos e outros produtos ligados à saúde
do ambiente em que vivemos (adubos, fertilizantes, agrotóxicos, dentre outros).
• O desafio contemporâneo ligado ao gênero e à diversidade sexual pode ser explorada no componente curricular de
Ciências, de forma mais específica no 5º ano do Ensino Fundamental quando for trabalhado os conteúdos ligados ao Sistema Reprodutor
Feminino e Masculino, além de levar para a sala de aula, fragmentos de filmes ou novelas que a temática aparece em destaque, visando
promover as discussões sobre o tema. Também nesse aspecto, um conceito que deve ser amplamente explorado é o de Bullying, uma vez que
ele permeia o ambiente escolar e acaba por prejudicar alunos que são vítimas deste tipo de violência. A Lei Maria da Penha, em conjunto com
outras disciplinas, pode ser abordada, mas com foco não apenas na mulher, mas no homem e no ser humano como um todo. Para que esse
trabalho seja efetivado, podem ser utilizados dados de pesquisas sobre a temática, documentários e outros materiais de apoio pedagógico.
• O combate à violência, pode ser explorado de forma conjunta com as demais formas de violências que são elencadas nos
desafios contemporâneos e precisam ser organizadas de forma a atingir o maior número de alunos possível, seja por meio de materiais
audiovisuais, seja por meio de depoimentos de pessoas que foram vítimas de violência, quer seja por palestras que abordam o tema de forma
ampla e genérica como por meio de leituras e pesquisas em diversas fontes. A violência, presente no meio familiar e escolar, interfere
diretamente nos resultados escolares e acaba prejudicando o processo de aprendizagem dos alunos.
• Em conjunto com essa temática, se propõe o trabalho com o desafio contemporâneo segurança e saúde, que pode ser
desenvolvido de maneira integrada com os demais componentes curriculares, explorando na área de ciências as consequências da falta de
segurança na sociedade atual e também dos problemas de saúde ligados à segurança. Em se tratando de saúde, pode- se explorar neste quesito, os
problemas ligados à saúde na escola, à importância de uma boa saúde para uma efetiva
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aprendizagem, discutindo e buscando evidências que liguem a falta de saúde, a desnutrição com a baixa apropriação dos conteúdos escolares,
gerando reprovação e retenção de alunos em todas as etapas do ensino.
• Em se tratando do desafio contemporâneo de Educação para o Trânsito, está temática se direciona mais diretamente para
alunos do quinto ano, mas deve ser explorado em os anos do ensino fundamental, principalmente pelo fato da escola estar inserida num
ambiente urbano, onde o trânsito interfere diretamente nas condições de acesso e permanência dos alunos no ambiente escolar. Na educação para
o Trânsito, podem ser trabalhados os desafios relativos ao uso de símbolos. Os símbolos permeiam o ambiente escolar desde os anos iniciais, mas
se evidenciam com o passar dos anos. Os símbolos nacionais devem ser trabalhados de forma transversal e com a intenção de destacar a
importância destes para a população e de forma específica, para os alunos.
• Um desafio contemporâneo que deve ser discutido é a questão das pessoas com deficiência e neste ponto a área de
ciências é importante e necessária pois podem ser abordadas as questões ligadas à imunização, vacinação de crianças e também do controle
necessário das doenças que acometem os animais (raiva, tuberculose, brucelose e outras). O ambiente também deve ser considerado nesse
desafio, visto que nas cidades onde não há abastecimento de água potável e redes de esgoto, a exclusão das pessoas é evidente, sendo necessária
a pesquisa e a discussão dessa temática em todos os anos do ensino fundamental, visando subsidiar a tomada de decisões junto as instâncias de
decisão e também no posicionamento proativo da população em geral. A inclusão social e digital pode favorecer o processo de alfabetização
científica e também em outras áreas do conhecimento curricular.
• O trabalho com a realidade em que vivem os alunos, partindo do real, do local para o global pode ser desenvolvido por
meio de atividades que envolvam a utilização de documentários e filmes que representem a realidade do país e do território em que moramos,
ou seja, deve-se levar para a sala de aula filmes produzidos no Brasil e não apenas filmes distantes da realidade social e ambiental em que
vivemos. Ao se trabalhar com os meios midiáticos, se ampliam as formas de acesso ao saber historicamente acumulado e também se favorece o
processo de discussão e revisão da realidade em que vivemos. Quanto mais
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instrumentos que favoreçam a aprendizagem estiverem presentes em sala de aula, mais o processo de ensino e de aprendizagem será favorecido,
em qualquer área do conhecimento e componente curricular.
• No que tange ao desafio contemporâneo sobre a liberdade de consciência e de crença, na área de ciências podem ser
exploradas as formas alternativas de medicina, a saúde praticada por meio dos pajés no ambiente indígena e também as diferentes formas de
demonstração da crença dos povos. Essa temática, aliada aos outros componentes curriculares, pode gerar importantes pesquisas de campo, com
entrevistas, pesquisas na internet e em outros ambientes, bem como, em conjunto com as demais disciplinas do currículo dos anos iniciais do
ensino fundamental, fazer uma pesquisa de campo sobre as religiões existentes em nosso município, identificando os hábitos e costumes de cada
uma, traçando um estudo sobre a temática ligada à liberdade de crença e de expressões religiosas. Na ciência, a religião afeta diretamente
aspectos ligados ao sexo e à sexualidade, conteúdo específicos do 5º ano.
• Dentre os principais desafios contemporâneos existentes e que precisam ser explorados de forma sistematizada pela
escola, temos a prevenção da gravidez na adolescência e também a sexualidade. Nos anos iniciais do ensino fundamental é pouco
expressiva a presença de meninas grávidas, mas é nesta fase que os processos de prevenção e de orientação precisam ser aflorados, visando dessa
forma que se evitem problemas maiores nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Lidar de forma natural com as questões
ligadas à sexualidade favorece o entendimento por parte dos alunos, visto que em muitas famílias esse assunto ainda é tratado como um tabu. A
parceria entre a escola e a família é necessária e nestes desafios específicos, outras áreas e secretarias municipais podem se somar ao trabalho de
ensinar práticas corretas para se evitar uma gravidez indesejada e também de problemas relacionadas à sexualidade e também às doenças
oriundas de uma orientação errônea e ou inexistente. O trabalho com essa temática se evidencia no 5º ano, mas pode ocorrer antes disso se
houver a necessidade.
• O desafio contemporâneo referente ao ensino de História do Paraná, aparentemente mais evidenciado no componente
curricular de História e de Geografia, pode ser também explorado nas demais disciplinas do currículo sendo que a área de ciências
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pode trabalhar a transformação do solo, o desmatamento, a poluição dos rios e dos mares em razão da exploração e da expansão da colonização
no Estado do Paraná. A pesquisa com pessoas de mais idade na comunidade é importante para que o resgate histórico aconteça e seja
compreendido pelos alunos. A partir de palestras e de entrevistas com pioneiros da cidade, se consegue estabelecer o paralelo do antes e do
depois, favorecendo a construção do conhecimento.
• Outro importante desafio contemporâneo é o que se refere aos primeiros socorros, que tanto devem ser trabalhados de
forma a evitar a exposição dos alunos e profissionais da escola em situações de perigo, como também devem ser trabalhados de forma
interdisciplinar com as demais disciplinas, apresentando de forma detalhada o que deve ser feito em situações de perigo e de necessidade de
auxílio. Trabalhar no componente curricular de Ciências aspectos que se referem ao corpo humano quando estes conteúdos fizerem parte do
planejamento anual, e nas demais turmas, como forma de orientação. Para que o desafio contemporâneo possa ser contemplado, a escola e dos
professores poderão fazer uso de outros órgãos e secretarias que podem colaborar com palestras e orientações. SAMU e SIATE também podem
ser acionados como parceiros da escola, além da distribuição de materiais impressos e educativos, com campanhas de conscientização sobre o
assunto podem ser úteis para o alcance dos objetivos propostos.
Em termos de processo de transição da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental a proposta no componente curricular
de Ciências é de que o professor da turma esteja sempre atento à adaptação da criança ao novo ambiente escolar, acolhendo-o sem nenhum
trauma, apresentando o espaço escolar, as pessoas que trabalham nesse ambiente, as rotinas utilizadas nesta etapa de ensino. Também é
necessário que as atividades no período inicial sejam dosadas de acordo com as condições dos alunos, adaptando atividades e procedimentos de
acordo com as observações realizadas com a turma logo nos primeiros dias de aula.
Já no processo de adaptação e de transição dos anos iniciais do Ensino Fundamental para os anos finais do Ensino Fundamental, é
essencial que o professor esteja preparando os alunos, de forma gradativa, durante todo o ano letivo do 5º ano, para que estes possam estar se
adaptando à nova realidade na rede estadual de ensino, que possui uma organização de tempo
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escolar diferente da rede municipal, além de nos anos finais do ensino fundamental, à partir do 6º ano, ocorre a ampliação do número de
disciplinas e de professores, novas metodologias são inseridas na condução do processo de ensino e de aprendizagem, além de outras diferenças
importantes que podem ser observadas entre uma e outra rede de ensino.
A orientação frequente para os alunos do 5º ano por parte do professor regente e também por parte da equipe pedagógica da escola, sem
colocar medo no aluno, mas promovendo o conhecimento do novo e das condições e realidade que deverá enfrentar no ano seguinte é uma das
atividades que pode ser desenvolvida ao longo do ano letivo. O contato com alunos dos anos finais do ensino fundamental, visitas às escolas
estaduais, atividades culturais, esportivas e recreativas realizadas envolvendo as duas redes de ensino também podem colaborar nesse processo
de transição, processo que ocorre num período de muitas mudanças (adolescência) e que necessita uma atenção especial por parte dos
educadores.
No que se refere ao processo de transição, de acordo com o que é previsto no Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Visconde
de Mauá, faz-se necessário não apenas contemplar no Componente Curricular de Ciências, além da previsão da transição entre a Educação
Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental e entre os anos iniciais do Ensino Fundamental (5º ano) para os anos finais do Ensino Fundamental (6º
ano) também sejam previstas ações práticas a serem implantadas internamente dentro da escola entre os anos e turmas ofertadas.
No processo de transição entre o 1º e o 2º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Ciências devem ser propostas
atividades que integrem os dois regentes da área de Ciências, onde o professor do 1º ano deve promover a aproximação dos alunos,
especialmente no último trimestre letivo com os alunos do 2º ano, promovendo a integração entre os dois grupos de alunos, de forma
interdisciplinar e envolvendo as demais áreas curriculares que são exploradas na escola. Promover atividades em conjunto, de forma lúdica, onde
as duas turmas participem ativamente em apresentações de ciências, observando experiências, e outras práticas que podem ser organizadas de
acordo com o planejamento dos professores regentes. As atividades práticas desenvolvidas pelos alunos, os trabalhos realizados devem ser
apresentados não apenas entre os alunos da turma, mas também envolvendo os demais alunos da escola.
739

No processo de transição entre o 2º e o 3º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Ciências devem ser consideradas as
questões de que as duas turmas já evoluíram no processo de alfabetização não apenas na questão da linguagem, mas também na compreensão do
mundo que os cerca. Essa evolução pode ser aproveitada para a realização de atividades que envolvam os jogos, as gincanas com conteúdo de
Ciências, promovendo dessa forma a socialização e a integração entre os alunos das duas turmas. Já quando se consideram os aspectos docentes,
é importante que o regente do 3º ano, logo no início do ano, se debruce nos relatórios constantes das fichas de acompanhamento dos alunos no
ano anterior, possibilitando dessa forma uma abordagem concreta diante das dificuldades e potencialidades elencadas no documento, levando em
conta aluno por aluno.
No processo de transição entre o 3º e o 4º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Ciências devem ser consideradas logo
no início do ano letivo as considerações apresentadas nas fichas de acompanhamento do ano anterior, identificando se houveram dificuldades no
desenvolvimento da área de Ciências. Na questão de integração entre as duas turmas, especialmente no último trimestre letivo do ano, deve
ocorrer a aproximação dos alunos das duas turmas, promovendo na área de Ciências, palestras de assuntos comuns entre os dois anos do Ensino
Fundamental, aproximando o fazer pedagógico das turmas e tornando a transição menos traumática. As conversas entre alunos e professores,
entrevistas e outras atividades conjuntas são importantes recursos que também podem ser utilizados pelos professores nesse processo de
transição.
No processo de transição entre o 4º e o 5º ano do Ensino Fundamental no Componente Curricular de Ciências deve ser desenvolvida
levando em consideração as características dos alunos, que já estão mais desenvolvidos, crescidos, com interesses diferenciados pela
proximidade com a adolescência, dentre outras características. As atividades que aproximem as duas turmas, os regentes e também toda a
comunidade escolar deve ser desenvolvida ao longo do ano letivo, onde podem ser realizadas atividades em conjunto, apresentações entre as
duas turmas, onde a ordem de apresentação pode variar. Os alunos do 4º ano, em razão das curiosidades que afloram nessa fase escolar e de
desenvolvimento, podem ser estimulados a realizar entrevistas com os alunos do quinto ano, com o regente do componente curricular de
Ciências dentre outras formas de abordagem e de
740

tratamento. A participação das duas turmas em atividades lúdicas e prazerosas também é essencial, especialmente para conhecer o regente da
outra turma, a forma de tratamento que ocorre entre alunos e professor e assim por diante.

8.8.4 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS


A avaliação do Componente Curricular de Ciências deve acima de tudo buscar a compreensão da realidade científica e os benefícios que
esses conhecimentos trazem para o dia-a-dia do estudante. A concepção de avaliação adotada nesta Proposta Pedagógica está de acordo com a
legislação educacional em vigor, em especial a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), da Deliberação 007/1999 do Conselho
Estadual de Educação do Estado do Paraná e das Instruções normativas da Superintendência da Educação e da Secretaria de Estado da Educação
do Estado do Paraná, de forma mais específica, a Instrução 015/17 (SUED/SEED).
A avaliação do componente curricular de Ciências deve considerar os avanços alcançados pelos alunos no decorrer ano letivo, as formas
de sistematização que o mesmo utiliza nas suas produções orais e escritas, a forma como ele inter-relaciona os conteúdos estudados em sala de
aula com a sua prática diária, na família e na sociedade em geral. Ao estabelecer relações do que aprende com o que vive, o aluno consegue
demonstrar e ir além do processo de ensino e de aprendizagem. O professor, nesse aspecto, precisa estar atento no aluno, observando suas
atitudes, as suas formas de comunicação e a forma como o aluno aplica e utiliza o saber científico.
Para dar conta do processo de avaliação no componente curricular de Ciências, vários são os instrumentos de avaliação que podem
ser usados, dentre estes se destacam as provas e trabalhos contendo questões abertas e fechadas, produção de diferentes textos e gêneros (carta,
relatório, síntese, história em quadrinhos, textos científicos, gráficos e tabelas, dentre outros. As apresentações de atividades avaliativas podem
usar única e exclusivamente a oralidade e a exposição do conteúdo, como também podem fazer uso de cartazes, exposição de imagens, fotos,
documentos, dentre outros.
741

A pesquisa deve permear o fazer pedagógico e as metodologias na área de ciências, e também pode ser parte integrante do processo de
avaliação continuada dos alunos. Esse tipo de procedimento avaliativo pode ser feito de forma individual como também de forma coletiva,
organizando os alunos em grupos e equipes. Cada metodologia adotada deverá ter critérios claros quando da sua avaliação.
Como fundamento do processo de avaliação, tanto a Escola Municipal Visconde de Mauá quanto o componente curricular de Ciências
pautam seu processo avaliativo dentro da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei nº 9394/96, das Instruções Normativas do Conselho
Estadual de Educação, no Regimento Escolar da escola e nas normas conexas ao tema e assunto.
Para o componente curricular de Ciências e as demais disciplinas do currículo escolar será adotado o modelo de avaliação trimestral,
contendo em cada ano letivo três momentos avaliativos previstos em calendário escolar. Cada trimestre deverá ser alcançado a nota mínima de
6,0 (seis virgula zero) para fins de aprovação, totalizando ao final 180 (cento e oitenta) pontos. A frequência escolar mínima é de 75% (setenta e
cinco por cento) e durante o trimestre serão aplicados um trabalho e uma recuperação com peso 4 (quatro) e uma prova e uma recuperação
com peso 6 (seis). As duas avaliações são somadas, totalizando a média do trimestre.
Os estudos de recuperação serão planejados à partir das evidências constatadas na avaliação e serão organizadas de forma individualizada,
considerando a deficiência de aprendizagem de cada aluno. As formas de recuperação serão a recuperação imediata, desenvolvida e aplicada
logo em seguida ao desenvolvimento do conteúdo e a recuperação paralela, que deverá conter atividades que auxiliem o aluno a sanar ou
diminuir as dificuldades de aprendizagem em determinado conteúdo escolar.
No componente curricular de Ciências será oportunizada a recuperação de estudos e de conteúdo, tantas vezes quantas forem necessárias.
A flexibilização dos conteúdos e também do processo avaliativo (trabalho e prova) poderá ser realizado conforme característica individual de
cada aluno, segundo a necessidade acadêmica e de acordo com as dificuldades identificadas no processo de ensino e de aprendizagem.
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No componente curricular de Ciências, o professor deverá levar em consideração durante a avaliação as unidades temáticas, o
entendimento de cada uma delas e a capacidade e interligação destas com o meio externo e com a sociedade, verificando de diversas formas as
condições do aluno em trabalhar com os conteúdos estudados de forma prática e real. A avaliação será regida segundo os objetivos de ensino e de
acordo com os critérios avaliativos adotados na disciplina e no conteúdo. A verificação final do processo de avaliação na disciplina de ciências é
identificar se o aluno está ou não alfabetizado cientificamente. Essa verificação inclui a capacidade do aluno de analisar, julgar e emitir um
parecer, demonstrando a compreensão de que o homem é parte integrante da natureza e que exerce sobre ela uma ação transformadora, ao
mesmo tempo em que é transformado por ela.
As atividades práticas que serão desenvolvidas tanto pelo componente curricular quanto pela escola como um todo, também poderão
compor o campo avaliativo da disciplina, acompanhando cada aluno no que se refere ao engajamento em campanhas, em atividades coletivas, em
ações ambientais diferenciadas, demonstrando na prática os conceitos científicos assimilados. A elaboração de relatórios de experiências
práticas, as explicações sobre vivências realizadas à partir de atividades práticas, as provas orais e escritas, os trabalhos de resumo e
sistematização de conteúdo específicos, a apresentação de trabalhos em seminários e em debates são formas distintas e variadas que podem ser
utilizadas para a avaliação da disciplina de ciências.
Todas as atividades avaliativas serão organizadas de forma sequencial, abordando os conteúdos previstos para o ano e para a etapa
(trimestre) e terão como base os conhecimentos prévios que os alunos iniciam o trabalho com o conteúdo (avaliação diagnóstica), tratarão do
quanto foram assimilados conceitos científicos e os conteúdos presentes no currículo da disciplina (avaliação processual) e serão a base para
novas intervenções metodológicas para a recuperação dos conhecimentos científicos não alcançados (avaliação continuada).
O processo de avaliação dos conteúdos trabalhados deverá estar condizente com os encaminhamentos realizados pelo professor no
trabalho com o componente curricular, evidenciando sempre os conteúdos, os objetivos propostos inicialmente e toda a concepção da disciplina.
A avaliação será organizada em momentos distintos e para tanto poderá ser diagnóstica, processual e continuada. Por meio da avaliação
continuada, se garante a recuperação de estudos dos alunos, de acordo com o previsto no
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Regimento Escolar e também promove a ampliação dos conhecimentos básicos da disciplina, de forma permanente e atrelada não à avaliação,
mas sim ao processo de ensino e de aprendizagem.
A proposta de avaliação do componente curricular de Ciências prevê acima de tudo, a presença constante de discussões e reflexões sobre
o que foi vivenciado; sobre quais foram os conceitos científicos aprendidos, representados de diversas formas (fotos, desenhos, produções, dentre
outros). Os relatórios sistematizados e escritos, devem seguir o modelo de relatório científico, demonstrando claramente todos os conceitos
envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem.

8.8.5 REFERÊNCIAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE CIÊNCIAS


Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular: Ensino Fundamental (anos iniciais): rede pública
municipal: região da AMOP. Cascavel: Ed. do Autor, 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm Acesso em: 13 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.

PARANÁ. Ensino Fundamental: proposições para a transição do 5º ano para o 6º ano no Município de Curitiba . Curitiba:
SEED, 2015. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ens_fun_transicao_5ano_6ano.pdf. Acesso em: 15 set. 2019. PARANÁ.

Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Regimento Escolar. Lindoeste, 2015.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações. Curitiba: SEED/DEB,
2018.

PARANÁ. Secretaria do Estado a Educação. Legislações que implicam na Organização do Trabalho Pedagógico: orientações à
Rede Pública Estadual. Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/otp_deb_legislacoes2018.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.
744

PARANÁ. Escola Municipal Visconde de Mauá – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Lindoeste, 2020.

PARANÁ. Deliberação nº 007/1999 de 09/04/1999. Estabelece Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de
Estudos e Promoção de Alunos. Conselho Estadual de Educação – PR. Curitiba, 1999. Disponível em:
http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed005fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/
$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf. Acesso em 18 jun. 2020.

PARANÁ. Instrução nº 015/17 de 14/09/2017. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos (as)
Estudantes das Instituições de Ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
– SEED; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED. Curitiba, 2017. Disponível em:
http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em 18 jun.
2020.

9. ATA DO CONSELHO ESCOLAR


745
746
747
748

10. DECLARAÇÃO DE LEGALIDADE 01/2020


749

11. DECLARAÇÃO DE LEGALIDADE SEMED

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