Aula 07 - Perfil Longitudinal

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Disciplina: Projeto de Vias

PERFIL LONGITUDINAL

Profº. M.e Glediston Nepomuceno Costa Júnior

Anápolis
Associação Educativa Evangélica
LAYOUT DE ALGUM EVENTO DO CURSO PARA SER
DIVULGADO

Associação Educativa Evangélica


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: Projeto de Vias

PERFIL LONGITUDINAL

OBJETIVOS:
• Conhecer as componentes do perfil longitudinal.
• Conhecer as propriedades e os elementos geométricos de uma curva vertical.
• Calcular uma curva vertical.

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Disciplina: Projeto de Vias

PERFIL LONGITUDINAL

REFERÊNCIAS:
PIMENTA, C. R. T.; SILVA, I.; OLIVEIRA, M. P.; SEGANTINE, P. C. L. Projeto
Geométrico de Rodovias. 1. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595152212/

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Introdução
• Assim como a componente horizontal do traçado de
uma rodovia está sujeita a mudanças de direção ao
longo da diretriz da rodovia, em função dos acidentes
geográficos do terreno, o mesmo ocorre no plano
vertical, exigindo que o projetista a adéque ao relevo
do terreno sobre o qual a via irá passar.
• A essa adequação vertical do eixo da rodovia ao relevo,
dá-se o nome de Projeto do Perfil Longitudinal.
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Introdução
• O projetista é quem define como deve ser o perfil
da rodovia em função dos cortes e aterros que
devem ser realizados ao longo da via.
• A escolha do perfil ideal está intimamente ligada
ao custo de implantação da obra, especialmente
ao custo dos serviços de terraplanagem.
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Introdução
• Devido às irregularidades do terreno natural, ele não pode
ser usado diretamente como leito de uma rodovia.
• É necessário adequar as suas inclinações longitudinais e
transversais de forma a suprirem as exigências operacionais
de uma rodovia.
• O procedimento consiste em substituir a superfície natural
do terreno por uma superfície convenientemente
projetada, à qual se dá o nome de Perfil do Projeto ou
Greide.
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Introdução
• O Greide da rodovia é composto por uma sequência de
Rampas (ascendentes ou descendentes), concordadas
entre si por Curvas Verticais.
• Sempre que possível procurar usar rampas suaves
(baixa inclinação) e curvas de concordâncias verticais
de raios grandes, de forma a permitir que os veículos
possam percorrer a rodovia com velocidade uniforme.

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Introdução
• Em termos práticos, o perfil de uma rodovia é um gráfico
cartesiano onde se representam, em abscissa, o
estaqueamento do eixo da rodovia e, em ordenadas, as
altitudes do terreno e do greide projetado para a via, além
de outros elementos que completam as informações
necessárias à sua construção.
• Para dar uma boa visualização da variação altimétrica do
perfil utiliza-se uma escala vertical dez vezes maior que a
escala horizontal (Horizontal 1:2000 e Vertical 1:200).
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Rampas
• As rampas definem os trechos retos do greide da rodovia.
• São definidas por valores numéricos que expressam a sua
declividade (i), dada em porcentagem (i%).
• Por convenção, as rampas ascendentes são consideradas
Positivas, enquanto que as rampas descendentes são
consideradas Negativas.
• Esta convenção leva em consideração o sentido longitudinal
do perfil da rodovia, que é o mesmo do estaqueamento do
projeto.
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Rampas
Comportamento do veículos nas rampas
• Automóveis: Conseguem vencer rampas em aclive de
4% a 5% com redução de velocidade muito pequena.
Em rampas em aclive de até 3% , o comportamento
desses veículos é praticamente o mesmo que nos
trechos em nível.
• Veículos comerciais (ônibus e caminhões): a redução
de velocidade em rampas em aclive é bem maior que a
dos veículos de passageiros.
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Rampas

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Rampas
• Quando o relevo do terreno for desfavorável,
poderão ser adotados valores maiores que os
indicados para as rampas máximas, de forma a
dar maior liberdade ao projetista, evitando
grandes movimentações de terra, cortes e aterros
excessivamente altos, ou mesmo, viadutos e
túneis que irão onerar a construção da rodovia.
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Rampas
Comprimento crítico das rampas
• Para que o greide de uma rodovia seja considerado
adequado, devem-se evitar trechos com sucessão de
rampas muito curtas, pois eles criam a necessidade de
um grande número de curvas verticais e,
consequentemente, geram problemas de visibilidade
para ultrapassagem, que reduzem a capacidade de
tráfego e afetam a segurança da via.
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Rampas
Comprimento crítico das rampas
• Por outro lado, o uso de rampas com grande
extensão provoca a redução de velocidade dos
veículos de carga, dificultando o livre
movimento dos veículos mais rápidos, além de
reduzir a capacidade de tráfego e a segurança
da via.
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Rampas
Comprimento crítico das rampas
• O termo Comprimento Crítico de uma Rampa
é usado para definir o máximo comprimento
de uma determinada rampa ascendente, na
qual o veículo padrão pode operar sem uma
redução excessiva de velocidade.
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Rampas
Comprimento crítico das rampas
• Quando as rampas são projetadas com
comprimento maior que o crítico e deseja-se
que o tráfego tenha um escoamento normal, é
necessário criar uma faixa adicional para o
tráfego dos veículos lentos, a partir do ponto
onde a rampa atinge o comprimento crítico.
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Curvas Verticais de Concordância
• As curvas verticais têm por objetivo concordar
as rampas projetadas e devem ser definidas
de forma a atenderem as condições de
segurança, boa aparência, visibilidade,
conforto e permitir a drenagem superficial
adequada da rodovia.
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Curvas Verticais de Concordância
• As curvas utilizadas para a concordância
vertical podem ser circunferências, elipses ou
parábolas (2º ou 3º graus).
• Em virtude de suas propriedades favoráveis, a
maior parte dos órgãos viários recomenda a
parábola do 2º grau.
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Propriedades da Parábola Simples de
2º Grau
• A equação da curva é simples.
• O ponto de interseção (I) de duas tangentes à
parábola, traçadas a partir de dois pontos
quaisquer (P1) e (P2) pertencentes à parábola,
possui abscissa cujo valor é a média entre as
abscissas dos pontos (P1) e (P2), isto é, sua
projeção horizontal fica exatamente no centro
das projeções dos pontos (P1) e (P2).
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Elementos Geométricos

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Elementos Geométricos

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Propriedades da Curva Vertical

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Propriedades da Curva Vertical

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Equação da Curva

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Pontos de Máximo e de Mínimo
(Vértice)

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Pontos de Máximo e de Mínimo
(Vértice)

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Pontos Singulares da Curva Vertical

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Pontos Singulares da Curva Vertical

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Flecha

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 1º Caso: S < Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 1º Caso: S < Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 1º Caso: S < Lv
• DNIT (2006)
• h1 = 1,10 m
• h2 = 0,15 m
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 1º Caso: S < Lv
• AASHTO (2011)
• h1 = 1,08 m
• h2 = 0,60 m
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 2º Caso: S > Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 2º Caso: S > Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 2º Caso: S > Lv
• DNIT (2006)
• h1 = 1,10 m
• h2 = 0,15 m
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Convexas
• 2º Caso: S > Lv
• AASHTO (2011)
• h1 = 1,08 m
• h2 = 0,60 m
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 1º Caso: S < Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 1º Caso: S < Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 1º Caso: S < Lv
• DNIT (2006)
• h3 = 0,61 m
• α = 1°
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 1º Caso: S < Lv
• AASHTO (2011)
• h3 = 0,60 m
• α = 1°
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 2º Caso: S > Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 2º Caso: S > Lv

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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 2º Caso: S > Lv
• DNIT (2006)
• h3 = 0,61 m
• α = 1°
Associação Educativa Evangélica
Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• 2º Caso: S > Lv
• AASHTO (2011)
• h3 = 0,60 m
• α = 1°
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Comprimento Mínimo das Curvas
Verticais
Curvas Verticais Côncavas
• Para comodidade e segurança aos usuários,
recomenda-se não utilizar curvas verticais de
comprimento muito pequeno. O valor limitante é
dado pela fórmula empírica.

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Exemplo 01
• Sendo conhecidos os dados constantes no
esquema, calcular as cotas dos (PIVs) e a
rampa desconhecida.

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Exemplo 01

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Exemplo 02
• Com os dados do exercício anterior e
adotando-se os raios (em módulo) R1 = 6000
m, R2 = 4000 m e R3 = 10000 m, calcular as
estacas dos (PCVs) e (PTVs).

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Exemplo 03
• Dada a curva apresentada na figura e sabendo-se
que o Rv = 3000 m e a distância de visibilidade de
parada é 98 m, pede-se calcular:
• Comprimento da Curva Vertical (Lv);
• Comprimento Mínimo da Curva Vertical (Lmin);
• Estacas e Cotas do PCV, PTV e do Vértice da
Parábola (V);
• Cotas do greide entre as estacas PCV e PTV.
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Exemplo 03

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Exemplo 04
• A figura mostra o perfil longitudinal de uma
estrada onde as duas rampas intermediárias
têm inclinação de –2,5% e +2,5%,
respectivamente.
• Determinar estaca e cota do PIV2.

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Exemplo 04

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Disciplina: Projeto de Vias

PERFIL LONGITUDINAL

RETOMADA DOS OBJETIVOS:


• Conhecer as componentes do perfil longitudinal.
• Conhecer as propriedades e os elementos geométricos de uma curva vertical.
• Calcular uma curva vertical.

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