Oito Vias para A Felicidade

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OITO VIAS PARA A FELICIDADE

Por Iranildo Eloi

Mateus 5.1-6 (NVI):


1
Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele,
2
e ele começou a ensiná-los, dizendo:
3
Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus.
4
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
5
Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança.
6
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.

Introdução:

Poucas vezes durante os meus quase trinta anos de pregação, falei sobre felicidade. Hoje, lanço-me à
esse desafio à luz do texto em tela. E começo fazendo um diagnostico do nosso tempo.

Vivemos sob a tirania da felicidade – a patológica obrigação de ser feliz.

Para Pascal Bruckner, romancista francês e autor do livro “A Euforia Perpétua”, a felicidade hoje se
tornou uma tirania, “as pessoas vivem obcecadas em conquistá-la, como a uma propriedade. Já que as
pessoas correm a vida inteira atrás dela, a felicidade vira uma inquietação permanente”, uma espécie
de obrigação que passa a fazer parte do território da angústia.

O consenso diz que a felicidade é a mais incansável busca da humanidade, seu maior objetivo, sua
maior obsessão.

Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Felicidade é meta do pobre e do rico, do
erudito e do analfabeto, do cético e do religioso, do ascético e do indulgente, do homem do campo e o
da cidade, do oriental e do ocidental. Todos buscam sofregamente a felicidade

Blase Pascal, filósofo francês, em seu tempo escreveu que

Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a
lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O
desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo
dos que tiram a própria vida.

Pascal dizia que até os suicidas se enforcam querendo ser felizes.

De fato, almejando a felicidade, uns se casam, outros se divorciam, uns migram para as grandes
metrópoles, outros fogem para tranqüilidade do campo, uns amealham riquezas, outros fazem votos
de pobreza.

Tudo pela tão sonhada felicidade. Ser feliz a qualquer custo. Isso explica o caos do mundo: o egoísmo, a
indiferença aos sofredores, o luxo diante da fome alheia. Um lar desfeito por que o marido acha que
tem direito a ser feliz e larga a esposa e filhos para viver com uma sirigaita mais nova. Ou por que a
moça não assume que é mãe e deve viver nova realidade; mais ainda quer ser a mocinha e curtir a
vida irresponsavelmente. Avultam casos de bebês largados por mães que foram ao baile, no seu direito
de felicidade: “Eu mereço ser feliz”

Essa busca obsessiva pela felicidade atrai uma multidão de pessoas à religião. Vem Deus como alguém
que existe para lhes fazerem felizes – resolvendo seus problemas, facilitadando suas vidas, tirando
pedras de seus caminhos, garantindo uma vida sem percalços e tranqüila. Deus passa a ser um mero
quebra-galho celestial, um gênio da lâmpada que viabiliza a felicidade do fiel, ou do cliente.

Basta um pouco de bom senso para concluir que esse modelo de felicidade proposta pela sociedade
não é possível. É uma ilusão, uma miragem, um conto de fadas

A felicidade do “Mundo Caras”, dos “Xiques e famosos”, das revistas e telenovelas, dos programas de
entrevistas e de auditório, é uma farsa.

Onde mora essa tal e tão sonhada felicidade? O que significa ser feliz de verdade? Acredito que o
primeiro passo na direção da felicidade é o desmascaramento da felicidade conforme proposta pela
sociedade contemporânea. Nas palavras de Mario Quintana, a escolha de uma “felicidade realista”.
Uma felicidade que não depende do lugar onde se chega, mas do jeito como se vai.

Transição:

É essa felicidade realista que propõe Jesus no prólogo do sermão do Monte, as chamadas Bem-
aventuranças, ou o sermão das Beatidutes.

Por oito vezes Jesus usa a expressão “bem aventurados”. As palavras usadas na Bíblia para essa
expressão é ashréi, no hebraico (Sl. 1 e 119), e Makarioi, em grego, palavras que significam
“felizes”,“bemditos”.

Quais os caminhos, as vias possíveis para a felicidade à luz do nosso texto?

1. O ideal de felicidade proposto por Jesus tem a ver com o ser, e nunca com o
ter
A felicidade segundo o evangelho é revolucionária, contra censual, paradoxal. Eu chamo de felicidade
invertida como tudo o que está dito no sermão do Monte. Uma felicidade contracultural. Isso porque
ela subverte o conceito de felicidade a partir da lógica comercial, mercantilista, utilitária.

O modelo de felicidade proposto por Jesus desmascara, desmantela, derruba, desfaz, o modelo de
felicidade da sociedade contemporânea. Senão vejamos:

Por oito vezes Jesus afirma que felizes “são”:

 Os pobres
 Os que choram
 Os mansos
 Os que têm fome e sede de justiça
 Os misericordiosos
 Os limpos de coração
 Os pacificadores
 Os que sofrem perseguição

Note que felizes, do ponto de vista de Jesus, não são os que têm, mas os que são. “Bem aventurado”
pra Jesus é ser. Todas as bem aventuranças tem a ver com o ser, ou acontecem em decorrência do ser
–são resultados do ser. Os perseguidos, são perseguidos por são – são justos e fieis

Na lógica comercial, capitalista, mercadológica, felicidade é ter. O mandamento da cultura do consumo


é sempre o: “compre, possua, adiquira, obtenha”. Felicidade à venda ao gosto do freguês infeliz”.
Felicidade em pílulas, em passaportes e viagens internacionais, em carros importados, em casas de
veraneio, em roupas de grifes, em garrafas de vinho francês, em jantares com a elite, com a burguesia.

Pois bem, esse projeto de felicidade que se a afirma no ter, aponta para um dos sintomas centrais em
nossa cultura que é a depressão, angustia, decepção e o vazio do ser.

O Eclesiastes construiu um projeto de vida megalomaníaco na perspectiva do ter, buscou o sentido da


vida no acúmulo de bens e riquezas, e no final concluiu que tudo foi ilusão.

Eclesiastes2:7-

"Comprei escravos e escravos e tive escravos que nasceram em minha casa. Além disse, tive
também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém. Ajuntei
para mim prata e ouro, tesouros de reis e províncias”

Esse foi o dilema do jovem rico – ter, mas não ser. E a sua tragédia – não abrir mão do ter para tornar a
ser. E saiu trise (Mt. 19.16-30).

Essa era síndrome da igreja de Laodicéia – uma igreja que tinha, mas há muito havia deixado de ser
(Ap.3.17).

“Felizes são os que são”. Isso tem a ver com os caminhos que a igreja deve tomar. Isso porque desde o
princípio de sua história a igreja vem lutando contra a intenção de trocar o ser pelo ter.

 Foi assim nos dias de Constantino: uma igreja que era, passou a ter e perdeu o ser.
 Foi assim com o poder papal: alguns movimentos, c.p.ex.: o monasticismo – movimento em
busca do ser, tentando tencionar uma igreja que só tinha e não era
 A Reforma Protestante que começou como um movimento em busca de ser, acabou em muitos
lugares em busca do ter. Foi assim em Genebra, na Alemanha, com os uguenotes na França.
 Foi assim com os avivamentos – todos eles começaram como movimentos em busca do ser,
mas terminaram fascinados com o ter.
 Foi assim com o nosso movimento Pentecostal aqui no Brasil, para não falar no mundo inteiro,
começou como um movimento em busca do ser ( ser cristão, ser de Deus, ser cheio, ser vivo,
ser disponível para Deus), no entanto, à medida que o tempo passa, gradativamente temos nos
tornado em um movimento com forte ênfase em ter, e temos perdido a bem aventurança de
ser.

Me lembro do encontro que Tomás de Aquino, o teólogo mais influente do catolicismo, e o Papa. O
Papa disse, em tom de orgulho, para Tomás: “Veja como eu hoje, em condição de sucessor de Pedro,
não posso dizer o que Pedro disse: “Não tenho prata e nem outro”, porque eis aqui templos,
monumentos, prata, ouro, poder e abundancia. Aquino disse: “É. Sua iminência, mais o senhor
também não pode dizer, assim como Pedro disse para o coxo: ‘em nome de Jesus levanta e anda’”

Vejo irmãos fascinados como mariposas pela luz com a teologia do sucesso, da prosperidade, das
riquezas. Temos visto no nosso Brasil um Cristianismo de gente interesseira que só buscam a Deus
porque querem ter – mas bem aventurado são aqueles cujo projeto de vida é ser – é ser semlhante a
Jesus. Esse é o grande projeto do evangelho.

2. Oito vias possíveis para a felicidade segundo Jesus no sermão do monte


Quem são os felizes, os bem aventurados segundo evangelho? Jesus a partir do versículo 3 vai dizer
quais características desses que “são”:

1. Os que são pobres de espírito

Mateus 5. 3: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus”


Lucas 6:20: Bem- aventurados vocês, os pobres, pois a vocês pertencem o Reino de Deus

Há uma diferença entreas linguagens de Mateus e Lucas. Mateus fala deles, os pobres. Lucas fala a
eles. Mateus se refere ao Reino dos Céus. Lucas ao Reino de Deus.

A mensagem de Mateus se destinava preferencialmente aos judeus, que jamais pronunciava o nome
santo de Deus; daí o eufemismo: “reino do céu” ao invés de “reino de Deus”. Não era o caso de Lucas
que era escreveu para os gentios.

Pobres de espírito o que não significa

1. Os pobres aqui não refere-se aos indigentes, àqueles a quem são sonegados bens essenciais a uma
existência digna. Pois como pode ser feliz alguém desprovido de recursos mínimos de sobrevivência?
Pobreza, aqui portanto, não é ausência de bens materiais.
2. Não significa uma vida espiritual débil, fraca. Jesus não está elogiando uma vida espiritual capenga,
debilitada, subnutrida
3. Também não significa timidez, baixo-auto estima. Jesus não está afirmando que pessoas que pensam
menos a respeito de si são felizes. Não. Os pobres de espírito aqui não são aqueles que vivem em
complexo de inferioridade.

O que significa ser pobre de espírito?

Ser pobre de espírito é reconhecer nossa total e absoluta carência e dependência de Deus. Há duas
palavras gregas no N.T. A primeira é penes - é usada para descrever o homem que, embora sendo
pobre, pode trabalhar para garantir sua sobrevivência. É pobre, mas pode trabalhar para ganhar a
vida.
A segunda palavra é ptokós – descreve a pobreza extrema, absoluta e total daquele que, para
sobreviver depende de alguém para sustentá-lo. Penés significa que você pode se sustentar, que você
não precisa depender de outrem para sobreviver. Ptokós, ao contrario, é o pobre que não consegue
sem ajuda. É o pobre que precisa da mão estendida. Ptokós é a palavra que Jesus usou.

Quem é o pobre de espírito?


Ser “pobre de espírito" é reconhecer nossa pobreza espiritual ou, falando claramente, a nossa falência
espiritual diante de Deus. É reconhecer que eu não sou autosuficiente, autônomo, que eu sozinho me
basto.

Nada temos a oferecer, nada a reivindicar, nada a exigir, nada a cobrar, nada com que comprar o favor
de Deus. É reconhecer nossa total e absoluta dependência da boa mão de Deus para nos sustentar.

Ser pobre de espírito é fazer coro com o publicano: “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”(Lc. 18.9-
17)
É orar como o Salmista orou no Salmo 40.17: “Sou pobre e necessitado, mas o Senhor cuida de mim”

Uma promessa - há uma promessa a essas pobres de espírito: a eles pertencem o reino de Deus. A
esses, tão somente a esses, pertencem o reino de Deus.

Aqui, bem no começo do Sermão do Monte, Jesus já inicia seu sermão contradizendo todos os juízos
humanos e todas as expectativas nacionalistas do reino de Deus. O reino é concedido ao pobre, não ao
rico; ao frágil, não ao poderoso; não aos soldados que se vangloriam de poder obtê-lo através de sua
própria bravura. Não aos generais, não aos imperadores, mas ao pobre, o frágil.

2. Felizes os que choram

Versículo 4: “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados”

No projeto de felicidade considere a realidade das lágrimas, do choro e do lamento. O ideal de


felicidade de Jesus não excluiu aquilo que nos faz sofrer, aquilo que em nós, causa dor e pesar.

A Bíblia de Jerusalém traduz por: “Bem aventurados os aflitos”.

Jesus aqui mais uma vez desconstrói, derruba, põe abaixo essa idéia hedonista, mesquinha de uma
felicidade que tenta eliminar o sofrimento, que nega a dor, que evita fracassos.

Não faz parte do projeto de felicidade do Reino de Deus garantir a ausencia do pranto, da dor, da
aflição da vida dos filhos de Deus. Não faz parte da proposta do evangelho aliviar o nosso caminho,
pois nesse caminho haverá, por mais que se ore, por mais que se repreenda, haverá espinhos, cardos,
pedras, ladeiras íngremes, vales sombrios, lágrimas, e aflições.

Possível que você esteja atravessando um vale de lágrimas, de gemidos inexprimidos na alma, de
noites mal dormidas e insones, devo lembrar-lhe que você não está sozinho:

 Abraão chorou (Gn.23:2).


 Esaú chorou (Gn.27:38).
 Jacó chorou (Gn.29:11).
 José chorou (Gn.43:30).
 O povo de Israel chorou (Dt.34:8).
 Rute chorou (Rt.1:9,14).
 Ana chorou (I Sm.1:10) Davi chorou (I Sm.20:41).
 Jó chorou (Jó 30:25).
 Jeremias chorou (Lm.1:16).
 Maria chorou (Jo.11:33)
 Pedro chorou (Mt.26:75).
 Paulo chorou (Fp.3:18).
 Timóteo chorou (2 Tm.1:4).
 João chorou por não haver ninguém digno de abrir o livro de sete selos (Ap.5:4).
 E Jesus chorou Jo.11.35

Uma promessa – “Serão consolados”

Salmos 30.5: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer”

Apocalipse 21.4: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima”

3. Felizes os humildes

Versículo 5: “Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança”

Jesus extraiu do Salmo 37.11 essa bem aventurança: “Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão
na abundância de paz”

Essas pessoas "mansas", Jesus acrescentou, "herdarão a terra". Era de se esperar o contrário. Achamos
que as pessoas "mansas" nada conseguem porque são ignoradas por todos, ou, então, tratadas com
descortesia ou desprezo. São os valentões, os arrogantes, que vencem na luta pela existência; os
covardes são derrotados.

Esse é o reino da Contra cultura – do contra fluxo. O reino cujos herdeiros não são os poderosos, os
ditadores, os cornonéis, os grandões, os que mandam, os que definem, os que gritam, os que olham de
cima pra baixo. Mas os mansos, os humildes.

O orgulho é um poderoso ídolo do coração. É uma doença que atinge a todos nós. É um mal tão sutil,
tão perigoso que, por vezes, se esconde na virtude: “vejam como eu sou uma pessoa humilde”.
Orgulho disfaçado

Os arrogantes não podem ser felizes. Isso porque o orgulho, a empáfia, a arrogância, a bravata está
sempre por detrás de toda amargura. A receita de Jesus para a felicidade se estabelece no solo da
humildade.

Stanley Jones acertou: “A essência do divino é a humildade. E o primeiro passo para encontrar a Deus é
destruir o orgulho”. Agostino, disse que foi “o orgulho que transformou anjos em demônios; e é a
humildade que faz com que homens sejam anjos”.

Agostinho define orgulho como “o desejo perverso pelas alturas”. A sindrome de Lúcifer. O orgulho
humano é o sentimento que mais nos faz parecer com Satanás. Orgulhar-se é satanizar-se.

Nabucodonosor era menino, cresceu e tornou-se homem. Depois, foi rei e quis ser Deus. Mas acabou
transformando-se em uma besta. Foi deposto do trono, perdeu a coroa e foi comer capim no pasto.

O orgulhoso não faz perguntas, pois pensa saber de tudo, não aceita a opinião de ninguém e, muito
menos, aceita ser corrigido. O Prepotente é solitário porque não sobra espaço no seu mundo.
Felizes
4. Felizes os que têm fome e sede de justiça

Já no cântico de Maria, o Magnificat, os espiritualmente humildes e famintos foram associados, e


ambos declarados bem-aventurados: pois Deus "encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos"
(Lc. 1.53).
Este princípio generalizado ficou aqui particularizado. Os famintos e os sedentos que Deus satisfaz são
aqueles que "têm fome e sede de justiça".

A justiça na Bíblia tem pelo menos três aspectos: o legal, o moral e o social.
1. A justiça legal é a justificação, um relacionamento certo com Deus. Os judeus "buscavam a lei da
justiça", escreveu Paulo mais tarde, mas não a alcançaram porque a buscaram pelo modo errado.
Procuraram "estabelecer a sua própria" justiça e "não se sujeitaram à que vem de Deus", que é o
próprio Cristo. Alguns comentaristas acham que Jesus se refere a isso, mas é provável que não, pois
Jesus está se dirigindo àqueles que já lhe pertencem.
2. A justiça moral é aquela justiça de caráter e de conduta que agrada a Deus. Jesus prossegue,
depois das bem-aventuranças, contrastando essa justiça cristã com a do fariseu (v. 20). Esta última era
uma conformidade exterior às regras; a primeira é uma justiça interior, do coração, da mente e das
motivações. É desta que devemos sentir fome e sede. É um erro, entretanto, supor que a palavra
bíblica "justiça" significa apenas um relacionamento correto com Deus, de um lado, e uma justiça
moral de caráter e conduta, do outro. Pois a justiça bíblica é mais do que um assunto particular e
pessoal; inclui também a justiça social.
3. E a justiça social, conforme aprendemos na lei e nos profetas, justiça social refere-se à busca pela
libertação do homem da opressão, junto com a promoção dos direitos civis, da justiça nos tribunais, da
integridade nos negócios e da honra no lar e nos relacionamentos familiares. Assim, os cristãos estão
empenhados em sentir fome de justiça em toda a comunidade humana para agradar a um Deus justo.

Amós 2.6-8:

Assim diz o Senhor: não perdoarei Israel por seus três crimes e, agora, por mais este:
Vendem o justo por dinheiro, o indigente, por um par de sandálias, esmagam a cabeça
dos fracos no pó da terra e tornam a vida dos oprimidos impossível.

Mahatma Ghandi: “amo o vosso Cristo, o que não gosto é do vosso Cristianismo”

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