Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distancia

As Origens da modernidade e a epistemologia sobre a sociedade: O Iluminismo como

base Cientifica - Cultural: A viragem das Mentalidade

Cândida Chea Consolo, código: 708195096

Curso: Licenciatura em Ensino de Historia

Disciplina: Historia das Sociedades II
Ano: 2º Ano

Nampula, Abril, 2020

Folha de Feedback
Classificação

i
 Pontuação Nota do
Subtotal
Categorias Indicadores Padrões máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

ii
 Folha para recomendações de melhoria
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5

Definição Iluminismo.................................................................................................................6

O uso da razão.............................................................................................................................6

O racionalismo e o mecanismo como mecanismo da nova interpretação do mundo.................6

Empirismo...................................................................................................................................7

Conclusão....................................................................................................................................9

Bibliografia...............................................................................................................................10

iv
Introdução
O presente trabalho tem como tema: As Origens da modernidade e a epistemologia sobre a
sociedade onde ira enfatizarem sobre o Iluminismo como base Cientifica - Cultural: A
viragem das Mentalidade. Na abordagem do trabalho ira espelhar-se um pouco da
contribuição de John Locke, o pai do empirismo britânico, no pensamento educacional
contemporâneo. Para situar o pensamento de Locke, recorreu-se a uma breve biografia, aos
acontecimentos históricos do século XVII e relações entre a educação e o empirismo, em uma
perspectiva histórica. Esse pensador expressou ideias acerca da educação para seu tempo e, no
entanto, ainda influencia o ensino da escola contemporânea brasileira. Quanto a organização
do trabalho segue uma sequência lógica iniciando com capa, folha de feedback, Folha para
recomendações de melhoria, índice, introdução, desenvolvimento do respectivo trabalho,
conclusão e bibliografia.

5
Definição Iluminismo
Segundo (MUSICA, 2010. p.31) foi um movimento intelectual registado no ressurgimento
das ciências na Europa no século XVII. As suas doutrinas principais consistiam em que o
homem é por natureza um ser racional e pode alcançar a perfeição através do uso e educação
da sua razão.

Os homens (e na perspectiva de alguns pensadores, as mulheres são iguais e devem-lhes ser

dada a igualdade perante a lei e liberdade individual e que e que as crenças devem ser aceites
não com base na autoridade ou na tradição mas apenas se passar o teste da razão).

Esta ênfase na razão favorece o eteísmo ou o deísmo, a crença de que a existência de Deus
pode ser estabelecida pela razão. O período de Iluminismo começou em Inglaterra no século
XVII, com o advogado politico e pensador Francs Bacon e os filósofos políticos Thomas
Hobbs, John Locke, David Hume e Adam Smith, (Idem, p.32).

Na França do século XVIII tornou-se um movimento que influenciou a revolução francesa.

Foi publicado um dicionário sistemático das ciências das artes e dos ofícios e era marcado por
anticlericalismo e pelo radicalismo.

O uso da razão
Na Alemanha iluminismo alcançou a sua mais significativa expressão filosófica nos textos de
Moses Mendelssohn, Gotthold Lessing, Imanuel Kant e Johnn Frichte. Kant descreveu o
iluminismo como a emergência do homem da sua auto-imposta infância; o seu lema era: ter a
coragem de usar a sua própria razão.

O racionalismo e o mecanismo como mecanismo da nova interpretação do mundo

Afirma-se que o racionalismo se compõe de dois elementos: A matéria e o Espírito ou Alma.
A principal qualidade da manteria é a extensão rígida por leis. Estas leis estabelecidas por
Deus, são imutáveis; o próprio Deus quando age, age segundo as leis que estabeleceu para a
matéria.

O essencial do espírito é a razão universal, igual em todos homens. O sentimento, a

imaginação enquanto guiados por sensações, dependem da matéria e não podem atingir o
conhecimento. A sua acção só é admissível quando este sentimento, esta imaginação, se apoia
nas ideias que a razão e a inteligência descobriram.

6
A razão dada ao homem por Deus é um reflexo da sabedoria divina; pode assim descobrir as
leis da natureza que Deus instituiu. Ao descobrir estas leis cria a ciência que da ao homem o
domínio do mundo.

A ciência divide-se naturalmente em grandes números de secções a física pode exprimir o que
descobre em termos matemáticos, a química em fenómenos físicos, a matéria vida em
fenómenos químicos e assim sucessivamente. A ciência é, portanto só uma, e deve traduzir-se
em termos matemáticos.

A segunda forma do racionalismo nasce em Inglaterra (o racionalismo experimental), cujo

maior precursor foi Francis Bacon.

Os ingleses acreditam que a razão se aplica aos factores aprendidos pelos sentidos e que se
dirija pela experiencia dos sentidos de forma a realizar experiencia e observação e racionar
seguidamente sobre factos devidamente constatados.

Descarte parte das ideias inatas, quer dizer, de um certo número de ideias fundamentais que
Deus tinha colocado no espírito do homem. Os ingleses rejeitaram esta explicação, e lançaram
a sua crítica sobre um ponto essencial no seguinte: “ é evidente que a alma, mas esta é algo de
vazio; tudo o que la se encontro é dada pela experiencia por intermédio dos sentidos”.

Empirismo
Segundo MUSICA (2010) “é uma doutrina segundo a qual todas as ideias são fornecidas
pela experiencia, opondo-se assim ao racionalismo”.

O empirismo, parte da ideia de Bacon sobre o saber enquanto poder, dessa teoria Locke passa
a analisar o pensamento humano buscando entender como ele se processa psicologicamente
(HILSDORF, 2005).

Os elementos externos e internos do homem funcionam como a fonte de

onde provém todo o conhecimento e, por consequência, as ideias que por
ventura venha a ter. É da sensação externa que temos a noção de cores,
temperaturas, profundidades, texturas e as demais sensações experimentadas
que dependem directamente da experiência sensorial para chegar ao
entendimento do objecto, (Idem, 2005)

O conceito de ideia, segundo PUSTER (2003), é o pilar básico da filosofia empirista de

Locke, o qual assume o conceito de Descartes, derivado do determinismo tradicional da ideia
como pensamento de Deus.

7
 “As ideias são os alicerces do conhecimento e a experiência é a única fonte
do saber. O significado de ideia é amplo porque cada conteúdo da
consciência é uma ideia. A peculiaridade desse conceito pode ser subsumida
sob o conceito do pensar. Pois como actos de pensamento valem não apenas
as actividades racionais, mas também as percepções sensitivas e as
activações do poder da imaginação e da vontade”, (PUSTER, 2003, p. 123).

Segundo CAMBI (1999), o empirismo valoriza a ciência para a formação da mente em seus
sentidos cognitivos e epistemológicos. Se todo o conhecimento é adquirido a partir da
experiência, a base da pedagogia de Locke prioriza os sentidos, censura o estudo das palavras
e ensino das línguas.

A transformação do pensamento acerca da posição do homem, agora autor de sua própria

história, desvincula-o das concepções maniqueístas que atavam suas ideias. É a experiência
que desperta esse homem para a tomada de decisões com base na razão.

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Conclusão
Chegado ao fim deste trabalho conclui-se que o empirismo foi definido no século XVII pelo
filósofo inglês John Locke. De acordo com este filósofo, todos os seres humanos nascem com
as experiências e conhecimentos adquiridos em vida é que a personalidade se forma. Logo, a
sociedade interfere directamente na formação dos indivíduos. As doutrinas de Locke
consistiam em que o homem é por natureza um ser racional e pode alcançar a perfeição
através do uso e educação da sua razão; que os homens (e na perspectiva de alguns
pensadores, as mulheres são iguais e deve-lhes ser dado igualdade perante a lei e liberdade
individual e que as crenças e que as crenças devem ser aceitas não na base da autoridade ou
na tradição, apenas se passar no teste da razão).

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Bibliografia
CAMBI, Franco. História da pedagogia. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo. 1999.

HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. Pensando a Educação nos Tempos Modernos. 2ª ed. São
Paulo2005.

Musica, J Jacinto. História da sociedade II – módulo único. Moçambique 2010

PUSTER, Rolf W. A ideia do empirismo - Filósofos do século XVII. São Leopoldo, RS. 2003.

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