Sempre em Oração

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GUIA PARA MINISTÉRIO DE ORAÇÃO INTERCESSORA


Direitos de tradução e publicação reservados à CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES
BRASILEIRAS DA IASD. Setor de Grandes Áreas Sul, Quadra 611, Conjun-
to D, Parte C, Asa Sul, DF. CEP: 70200-710 – Brasília, DF. TEL.: (61)3701-1818.
www.portaladventista.org

Guia Devocional para a Escola de Oração, composto por materiais extraídos da


Bíblia e dos escritos de Ellen G. White, e publicado sob o patrocínio da Associação
Ministerial, 1997. A compilação foi submetida à revisão do Ellen G. White Estate.

O autor assume plena responsabilidade pela acuidade de todos os fatos e citações


incluídos neste livro.

Todos os trechos extraídos da obra Ellen G. White Comments, S.D.A. Bible Com-
mentary são tradução livre.

Todos os direitos reservados. Não é permitida reprodução integral ou parcial des-


te livro, qualquer que seja a forma, salvo breves trechos nas revisões, sem per-
missão escrita do publicador.

Exceto por indicação contrária, todas as citações foram extraídas da Versão Re-
vista e Atualizada de Almeida.

ISBN: 1-57847-011-0

COORDENAÇÃO GERAL: Jeanete Souza Lima – Min. Mulher DSA

TRADUÇÃO: Arlete Vicente – DSA

REVISÃO: Beatriz de A. Ozorio Rago – DSA

CAPA, PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Marcos Castro

IMPRESSÃO E ACABAMENTO: Casa Publicadora Brasileira


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Querida Líder,
Desde março de 2020, quando a pandemia da COVID 19
foi declarada, temos convivido com a perda, a dor, o medo e
a insegurança. A crise desencadeada na economia, na políti-
ca, na saúde, na família e nos relacionamentos nos fez com-
preender quão frágeis e limitados são os sistemas humanos.
Diante de tanta desesperança, não podemos esquecer
que a nossa suficiência vem de Deus. Mais do que nunca,
precisamos Dele em nossa vida e a melhor forma de nos
achegarmos a Ele para receber força e poder é através da
oração.
Ellen White afirma que: “A oração e a fé farão o que ne-
nhum outro poder na Terra pode realizar”. A oração é a cha-
ve para começar tudo do modo certo porque ela nos apro-
xima do Pai e nos permite experimentar “Deus conosco”; é
uma forma de adoração, relacionamento e intimidade com
Deus; nos torna mais humildes e dependentes Dele; cura
feridas do corpo e da alma; restaura relacionamentos; nos
prepara para a missão e transforma vidas, a começar por
nós mesmos.
Sonhamos com uma igreja viva que se ajoelha diaria-
mente e que se levanta ousadamente para a missão. Espera-
mos que esse material “Sempre em Oração” ajude não ape-
nas a conhecer mais sobre a oração, mas principalmente
em como torná-la mais real, significativa, profunda na ca-
minhada cristã e no cumprimento da missão.
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se hu-
milhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus
maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus
olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (2 Cr
7:14-15).
Vamos orar?

Jeanete Lima de Souza Pinto

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SUMÁRIO
PREFÁCIO....................................................................................................................... 5
AGRADECIMENTOS E APREÇO................................................................................. 7
PALAVRAS INICIAIS.................................................................................................... 8
TEMA 1 - O QUE É A VERDADEIRA ORAÇÃO....................................................... 10
TEMA 2 - ORAÇÃO DA MANHÃ............................................................................... 13
TEMA 3 - É DIFÍCIL ENCONTRAR TEMPO PARA A ORAÇÃO............................. 16
TEMA 4 - FERVOR NA ORAÇÃO............................................................................... 19
TEMA 5 - PELO QUE ORAR....................................................................................... 22
TEMA 6 - NECESSIDADE DE REAVIVAMENTO ESPIRITUAL.............................. 25
TEMA 7 - A CHUVA TEMPORÃ E A SERÔDIA........................................................ 28
TEMA 8 - ORAÇÃO E REGOZIJO.............................................................................. 31
TEMA 9 - ORAÇÃO E CONFIANÇA........................................................................... 34
TEMA 10 - ORAÇÃO E REVERÊNCIA....................................................................... 37
TEMA 11 - ORAÇÃO E DILIGÊNCIA......................................................................... 40
TEMA 12 - VER SUA FACE......................................................................................... 43
TEMA 13 - PARA CONHECÊ-LO............................................................................... 46
TEMA 14 - ORAÇÕES EGOCÊNTRICAS................................................................... 49
TEMA 15 - PRECIOSAS E MUI GRANDES PROMESSAS....................................... 52
TEMA 16 - O SEGREDO DO SEU PAVILHÃO........................................................... 55
TEMA 17 - ORAÇÃO PERSEVERANTE.................................................................... 58
TEMA 18 - ORAÇÃO E MEDITAÇÃO........................................................................ 61
TEMA 19 - MINISTÉRIO DOS ANJOS NA ORAÇÃO............................................... 64
TEMA 20 - POR QUE ORAR SE DEUS JÁ SABE?.................................................... 67
TEMA 21 - O SENTIMENTO NÃO É CRITÉRIO........................................................ 70
TEMA 22 - COMO A ORAÇÃO É RESPONDIDA...................................................... 73
TEMA 23 - OBEDIÊNCIA E FÉ, UMA CONDIÇÃO DA ORAÇÃO........................... 76
TEMA 24 - CONFISSÃO E UM ESPÍRITO PERDOADOR SÃO ESSENCIAIS........ 79
TEMA 25 - ORAÇÃO POR CURA............................................................................... 82
TEMA 26 - ORAÇÃO POR CURA, UM ATO SOLENE.............................................. 86
TEMA 27 - ÀS VEZES AS RESPOSTAS TARDAM................................................... 89

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TEMA 28 - ORAÇÃO E PROVAÇÕES......................................................................... 92


TEMA 29 - O QUE FAZER QUANDO A MENTE DIVAGA....................................... 95
TEMA 30 - ORAÇÃO PRESUNÇOSA......................................................................... 98
TEMA 31 - ORAÇÃO E CULTO PÚBLICO............................................................... 101
TEMA 32 - CULTO FAMILIAR.................................................................................. 104
TEMA 33 - A IMPORTÂNCIA DA REUNIÃO DE ORAÇÃO................................... 107
TEMA 34 - A ANGÚSTIA DE CRISTO EM ORAÇÃO............................................. 110
TEMA 35 - ORE SINCERAMENTE........................................................................... 113
TEMA 36 - VIGIE E ORE........................................................................................... 116
TEMA 37 - VIGIAI, POIS........................................................................................... 119
TEMA 38 - ORANDO EM GRUPOS.......................................................................... 122
TEMA 39 - COMO PODEMOS CONHECER A VONTADE DE DEUS?................. 125
TEMA 40 - PEDINDO UM SINAL............................................................................. 128
TEMA 41 - ENTRANDO NO ESPÍRITO DE ORAÇÃO............................................ 131
TEMA 42 - NOSSA RESPONSABILIDADE PARA COM OS OUTROS................. 134
TEMA 43 - OUÇA A VOZ DE DEUS......................................................................... 137
TEMA 44 - ORE EM NOME DE CRISTO.................................................................. 140
TEMA 45 - A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DE CRISTO....................................... 143
TEMA 46 - CRISTO, NOSSO MEDIADOR............................................................... 146
TEMA 47 - A ORAÇÃO DERROTA SATANÁS........................................................ 149
TEMA 48 - ORAÇÕES DAS MÃES........................................................................... 152
TEMA 49 - UM CONVITE ESPECIAL...................................................................... 155
TEMA 50 - RESPOSTAS FALSIFICADAS À ORAÇÃO.......................................... 158
TEMA 51 - FÉ, A CHAVE PARA A ORAÇÃO RESPONDIDA................................ 161
TEMA 52 - COMO ENOQUE ANDOU COM DEUS................................................. 164
TEMA 53 - NOSSA EXPERIÊNCIA E NOSSO TRABALHO.................................. 167
OBSERVAÇÕES FINAIS............................................................................................ 170
CADERNO DE ATIVIDADES.................................................................................... 173

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em

PREFÁCIO

N
ossa oração é para que cada pessoa que ler este
livro saiba que foi e que segue sendo objeto das
orações de uma multidão de irmãos e irmãs cris-
tãos ao redor do mundo. Oramos para que você sinta a
poderosa presença do Espírito Santo ao ler estas páginas.
Ele vai inspirá-lo com novas ideias e ajudá-lo a desenvol-
ver um relacionamento profundo e significativo com a
Trindade, que perdurará até a vinda de Jesus. Median-
te oração fervorosa, sincera e autêntica, podemos ter o
privilégio de abrir o tesouro do Céu, onde nos aguardam
multidões de dádivas e bênçãos que nunca receberemos
se não pedirmos e sinceramente buscarmos o bom Se-
nhor em oração.
Sua vida cristã se tornou árida, sem sentido e sem
alegria? Deus tem uma forma maravilhosa de transfor-
mar tudo isso, de revitalizar, renovar, revigorar comple-
tamente e de tornar a sua vida cristã a experiência mais
satisfatória que você já teve em toda a sua existência.
Deus pessoalmente nos convida, através do profeta
Isaías, a desenvolver, sobre nossos joelhos, um relacio-
namento perpétuo que proverá realização total, grande
alegria e satisfação plena para nossa vida.
Esse é um convite incondicional, independentemente
de nossa condição espiritual. Deus diz a você e a mim, em
Isaías 1:18: “Vinde, pois, e arrazoemos”. Aqui, o Criador
do Universo nos diz individualmente: Venha agora. Eu
quero ter uma comunicação de duas vias com você. Con-
verse comigo em oração sincera, e Eu falarei com você
através dessa voz mansa e suave.
Deus promete que você ouvirá uma voz dizendo:
“Este é o caminho, andai por ele” (Is 30:21). Porém, essa
preciosa experiência não ocorrerá àqueles que O buscam
casualmente; ou se amarmos a nossa posição ou posses

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em

ou os prazeres do mundo e o pecado mais do que ama-


mos ao Deus vivo.
Multidões de vocês, irmãos e irmãs, e o escritor des-
ligaram a TV e ligaram a oração por longos períodos de
tempo todos os dias, e o resultado foi que nossa vida se
tornou mais alegre e feliz, prazerosa, muito satisfatória e
verdadeiramente significativa. Portanto, nossa oração é
que você experimente esses mesmos prazeres inenarrá-
veis e inexplicáveis.
Você pode tornar essa experiência antiga, mas revo-
lucionária, essa comunicação de duas vias com Deus,
uma experiência mais gratificante. E quando você fizer
isso, fará de tudo para conservar essa experiência para
sempre.
Você nunca mais será a mesma pessoa se com aten-
ção e oração ler este livro. Com muito amor cristão e os
melhores votos, seus irmão e irmã em Cristo,

Tibor e Maria Shelley

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AGRADECIMENTOS E
APREÇO

Sem a bondosa sugestão e a iniciativa do Pastor Leo


Ranzolin e sem a ajuda e o incentivo do Pastor James
A. Cress, esse livro não teria sido reimpresso. Também
sou eternamente grato à minha amorosa esposa, Maria,
que incondicionalmente me apoia em todos os nossos
empreendimentos missionários. Além disso, sou grato à
minha amada filha, Esther Plewa, que me ajudou a refor-
mular as frases por horas, até à uma hora da manhã, e
também a Joan Jones, por digitar todos os pensamentos
e sugestões sobre a oração.
Naturalmente, acima de tudo, somos gratos a Deus
por todas as Suas maravilhosas bênçãos. Que Ele guie e
conduza continuamente em todos os aspectos de nossa
vida.

Tibor Shelley

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em

PALAVRAS INICIAIS
Em 1962, a igreja no Sanatório de Santa Helena, Cali-
fórnia, desfrutou de um reavivamento que lhe propiciou
forças renovadas através de uma “Escola de Oração”. Ela
foi conduzida pelo pastor e por vários obreiros de longa
experiência que compunham a equipe de instrutores.
A escola iniciou com um culto divino, no sábado de ma-
nhã, depois do qual as classes se reuniram por seis sema-
nas, nas reuniões de oração à noite. Pensando em prover
tempo adequado para a instrução e a participação, o tempo
normal da reunião de oração foi estendido para uma hora
e meia. As reuniões da classe consistiam da apresentação
feita por um dos instrutores, seguido por discussão ou por
reuniões em pequenos grupos. Havia também um período
diário para estudo e oração pessoal em casa.
Logo ficou patente que um trabalho mais eficien-
te seria feito se citações-chave pudessem ser extraídas
das ricas fontes dos escritos de Ellen G. White e postas
nas mãos dos membros da classe para estudo pessoal e
meditação. Cinquenta desses estudos, intitulados Comu-
nhão com Deus, foram preparados pelos instrutores e
duplicados. Os que lideraram esse projeto especial foram
C. M. Mellor, pastor da igreja do Sanatório; A. L. Ham,
ex-vice-presidente da Associação Geral; pastor e esposa
Taylor G. Bunch que, por muitos anos, assumiram res-
ponsabilidades pela liderança da associação no trabalho
pastoral; e senhorita Minnie Dauphinee, preceptora vete-
rana do colégio.
Essa “Escola de Oração” provou ser tão grande bên-
ção que os instrutores foram convidados a apresentar o
programa em outras igrejas. Para isso, foram necessá-
rias cópias adicionais do guia Comunhão com Deus. Três
mil cópias foram providas, mas elas logo acabaram e as
solicitações continuaram chegando. Não demorou mui-

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em

to para ficar evidente que milhares de nossos membros


estavam ávidos pelas bênçãos decorrentes desses pe-
ríodos devocionais. Assim sendo, o parecer foi que este
guia deveria ser publicado de forma atraente e econômi-
ca. Isso fez com que este material fosse patrocinado pela
Associação Ministerial da Associação Geral. O conteúdo
desses estudos foi extraído quase inteiramente dos es-
critos de Ellen G. White, cuja inspiração produziu muito
sobre a importância e os benefícios da oração. Foi difícil
condensar em uma leitura de alguns minutos a riqueza
de material disponível da mensageira do Senhor; mas to-
dos concordarão que os instrutores iniciais da “Escola de
Oração” fizeram uma excelente seleção.
Sugere-se que primeiro as páginas para o dia sejam
lidas cuidadosamente. Em seguida, que as gemas apre-
sentadas sejam consideradas e feita a pergunta: “Senhor,
como posso aplicar isso à minha vida?”. Então, a pessoa
está pronta para ingressar na mais importante, sagrada e
emocionante experiência conhecida dos cristãos – a ora-
ção! “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes
de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Onde forem condu-
zidas as “Escolas de Oração”, sugerimos que o estudan-
te busque estudar ainda mais as fontes mencionadas no
guia Comunhão com Deus. Se esse programa puder ser
conduzido em nossas igrejas no mundo inteiro, que ins-
piração será!
Nada mais fará tanto por nossos membros como
essa experiência de profunda devoção e oração. O guia
Comunhão com Deus foi preparado com isso em mente.
Portanto, é com confiança que lhe enviamos este livreto.
Unamo-nos todos em oração a fim de receber o prometi-
do reavivamento e os aguaceiros da “chuva serôdia”.

James A. Cress
Agradecimentos especiais ao Sr. e à Sra. Shelley, cuja generosidade
garantiu o desenvolvimento deste projeto espiritual.

11
em

1
O QUE É A VERDADEIRA
ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quan-
do terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor,
ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus
discípulos.” Lucas 11:1

PERGUNTA
O que é a verdadeira oração? Seria muito bom defi-
nir o que a oração eficaz realmente é antes de iniciarmos
essa aventura espiritual.

RESPOSTA
Abrir do coração a Deus como a um amigo: “A oração
é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que
seja necessário, a fim de tornar conhecido a Deus o que
somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo. A oração
não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele” — Cami-
nho a Cristo, p. 93.
Conversa com Deus: “Se tivermos o Senhor sempre dian-
te de nós, e deixarmos o coração transbordar em ações
de graças e louvores a Ele, teremos frescor contínuo em
nossa vida religiosa. Nossas orações terão a forma de uma
conversa com Deus, como se falássemos com um amigo.
Ele nos falará pessoalmente de Seus mistérios. Frequente-
mente advir-nos-á um senso agradável e alegre da presen-
ça de Jesus. O coração arderá muitas vezes em nós, quan-

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em

do Ele Se achegar para comungar conosco, como o fazia


com Enoque. Quando esta for em verdade a experiência
do cristão, ver-se-lhe-ão na vida, simplicidade, mansidão,
brandura e humildade de coração, que mostrarão a todos
os que com ele mantêm contato, que esteve com Jesus e
Dele aprendeu” – Parábolas de Jesus, p. 64.
A chave nas mãos da fé: “As trevas do maligno envol-
vem os que negligenciam a oração. As sutis tentações do
inimigo os incitam ao pecado; e tudo isso por não faze-
rem uso do privilégio da oração, que Deus lhes conferiu.
Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser tão relu-
tantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé
para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazenados
os ilimitados recursos da Onipotência? Sem oração cons-
tante e diligente vigilância, estamos em perigo de tornar-
-nos descuidosos e desviar-nos do caminho verdadeiro”
— Caminho a Cristo, p. 94, 95.
É a essência da religião: “Não negligenciem a oração
particular, pois é a essência da religião. Com sincera e
fervorosa oração, roguem pureza de coração. Supliquem
tão ardente e fervorosamente, como o fariam por sua
existência mortal, caso ela estivesse em jogo. Permane-
çam perante Deus até que inexprimíveis anseios sejam
em vocês gerados quanto à sua salvação, e seja obtida a
doce certeza do perdão dos pecados” — Testemunhos para
a Igreja, v. 1, p. 163.
A oração é a respiração da alma: “A oração é a respi-
ração da alma. É o segredo do poder espiritual. Nenhum
outro meio de graça a pode substituir e a saúde da alma
ser conservada. A oração põe a alma em imediato conta-
to com a Fonte da vida, e fortalece os nervos e músculos
da vida religiosa. Negligenciai o exercício da oração, ou
a ela vos dediqueis de quando em quando, com intermi-
tências, segundo pareça conveniente, e perdereis vossa
firmeza em Deus” — Obreiros Evangélicos, p. 254, 255.

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em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Pai Celestial, não podemos viver por Ti e trabalhar para Ti
a menos que nos ensines, por Teu Espírito, a orar como Jesus
ensinou aos discípulos. Ajuda-nos a abrir nosso coração a Ti,
como nosso melhor Amigo, em sinceridade e humildade e em
sincera busca para desenvolvermos comunicação contigo.
Que possamos aprender a orar de tal forma que Isaías
1:18 se torne uma experiência diária. Ajuda-nos a orar com
pureza de alma a fim de ouvirmos Tua voz mansa e suave
falando a nós. Ajuda-nos, ensina-nos, conduze-nos e instrui-
-nos até que estejamos completamente unidos a Ti e assim
possamos trabalhar como uma equipe, constantemente ou-
vindo e seguindo Tua divina orientação e a direção de Teu
Santo Espírito.

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em

2
ORAÇÃO DA MANHÃ
PÉROLA BÍBLICA
“Dá ouvidos, Senhor, às minhas palavras e acode ao meu
gemido. Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que
clama, pois a Ti é que imploro. De manhã, Senhor, ouves
a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico
esperando.” Salmo 5:1-3

PERGUNTA
Qual é a primeira tarefa do dia? Pelo que se deve orar
de manhã?

RESPOSTA
A primeira respiração da alma: “A primeira respiração
da alma pela manhã deve ser a presença de Jesus. ‘Sem
Mim’, diz Ele, ‘nada podereis fazer’ (Jo 15:5). É de Jesus
que necessitamos; Sua luz, Sua vida, Seu espírito devem
ser nossos continuamente. Dele precisamos cada hora.
E devemos orar de manhã, para que, assim como o Sol
ilumina a Terra e enche o mundo de luz, também o Sol
da Justiça brilhe nas câmaras da mente e do coração,
tornando-nos luzes no Senhor. Não podemos dispensar
Sua presença um momento sequer. O inimigo sabe quan-
do intentamos andar sem o Senhor, e ali está ele, pron-
to para encher-nos a mente de más sugestões para que
decaiamos de nossa firmeza; mas o desejo do Senhor é
que de momento a momento permaneçamos Nele, e Nele
sejamos completos” — Minha Consagração Hoje, p. 11.

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Primeira tarefa: “Consagrai-vos a Deus pela manhã;


fazei disto vossa primeira tarefa. Seja vossa oração: ‘To-
ma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés
deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu
serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha
obra se faça em Ti’. Esta é uma questão diária. Cada ma-
nhã consagrai-vos a Deus para esse dia. Submetei-Lhe to-
dos os vossos planos, para que se executem ou deixem de
se executar, conforme o indique a Sua providência. Assim
dia a dia podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e
assim ela se moldará mais e mais segundo a vida de Cristo.
A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver
êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante,
serena confiança” — Caminho a Cristo, p. 70.
Senhor, ajuda-me a fazer o melhor que possa: “Na vida
futura, os mistérios que aqui nos inquietaram e desapon-
taram serão esclarecidos. Veremos que as orações na apa-
rência desatendidas e as esperanças frustradas tem lugar
entre as nossas maiores bênçãos. Devemos considerar
como sagrado cada dever, ainda que humilde, porque faz
parte do serviço de Deus. Nossa oração de cada dia devia
ser: ‘Senhor, ajuda-me a fazer o melhor que possa. Ensi-
na-me a fazer melhor trabalho. Dá-me energia e ânimo.
Faze que eu manifeste na minha vida o amoroso serviço
do Salvador.’” — A Ciência do Bom Viver, p. 474.
Oração diária tão necessária como o alimento temporal:
“Se quisermos formar um caráter que Deus possa acei-
tar, temos de formar hábitos corretos em nossa vida re-
ligiosa. A oração diária é tão necessária ao crescimento
na graça, e mesmo à própria vida espiritual, como é o
alimento ao bem-estar físico. Devemos acostumar-nos a
elevar muitas vezes os pensamentos a Deus em oração”
— Mensagens aos Jovens, p. 114, 115.

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em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Amoroso Pai, ajuda-nos a entendermos que sem a ajuda
celestial e o poder do Teu Santo Espírito, somos incapazes de
realizar qualquer coisa que tenha algum proveito. Portanto,
ajuda-nos a fim de que nossas palavras, ações e atividades
possam ser as melhores, porque fomos capacitados por Teu
Santo Espírito para realizar Teu amorável ministério.
Por favor, ajuda-nos a não nos alimentarmos até que nos
tenhamos banqueteado do Pão da Vida, a cada manhã. En-
tão, ilumina nossa vida com a Tua divina presença a fim de
que, por nosso intermédio, Teu amor possa raiar sobre todos
com quem falarmos ou com quem convivermos e trabalhar-
mos diariamente.

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em

3
É DIFÍCIL ENCONTRAR
TEMPO PARA A ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o
teu coração; espera, pois, pelo SENHOR.” Salmo 27:14

PERGUNTA
Como encontrar tempo para a meditação e a oração?

RESPOSTA
Necessidade de vigiar: “Os irmãos precisam vigiar, te-
mendo que as atarefadas atividades da vida os levem a
negligenciar a oração, justamente quando mais necessi-
tam do poder que ela pode proporcionar. A piedade está
em perigo de ser excluída por causa da dedicação exces-
siva aos negócios. Esse é um grande mal que espolia a
alma da força e da sabedoria celestial que estão esperan-
do ser solicitadas. Vocês precisam daquela iluminação
que somente Deus pode conceder. Ninguém está apto a
tratar de Seus negócios, a não ser que possua essa sabe-
doria” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 560.
Oração, uma fonte de força: “Lembrem-se de que a ora-
ção é a fonte de sua força. Não pode um obreiro alcançar
êxito enquanto se apressa em suas orações, e sai em dis-
parada para tratar de alguma coisa que teme que possa
vir a ser negligenciada ou esquecida. Dedica ele a Deus

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em

uns poucos momentos apressados; não toma mais tem-


po para pensar, orar, esperar no Senhor a renovação da
robustez física e espiritual. Logo fica cansado. Não sente
a influência elevadora e inspiradora do Espírito de Deus.
Não é vivificado por vida nova. O corpo exausto e a mente
cansada não são refrigerados pelo contato pessoal com
Cristo” — Ibid., v. 7, p. 243.
Oração negligenciada pelo burburinho e exibição: “Ao
crescer os nossos números, planos mais amplos devem
ser estabelecidos para atender à crescente demanda dos
tempos; mas não vemos aumento especial de piedade fer-
vorosa, de simplicidade cristã e sincera devoção. A igreja
parece contente em apenas dar os primeiros passos na
conversão. Está mais pronta para o trabalho ativo do que
para humilde devoção — mais pronta para empenhar-se
em serviço religioso exterior do que para a obra interior
do coração. A meditação e a oração são negligenciadas
pelo burburinho e exibição. A religião deve começar com
o esvaziar do coração e sua purificação, e deve ser nutrida
pela oração diária” — Ibid., v. 4, p. 535.
Deixar de orar causa os nossos maiores erros: “Se permi-
tirmos que o acúmulo de trabalho nos demova do nosso
propósito de buscar ao Senhor diariamente, cometere-
mos os maiores erros; sofreremos perdas, pois o Senhor
não está conosco; fechamos a porta de tal maneira que
Ele não pode achar acesso às nossas almas. Se, porém,
orarmos mesmo quando as nossas mãos estão ocupadas,
os ouvidos do Salvador estão abertos para ouvir as nossas
petições. Se estivermos determinados a não nos separar-
mos da Fonte de nossa força, Jesus estará igualmente
determinado a permanecer à nossa direita para auxiliar-
nos, para que não sejamos postos por opróbrio diante
dos nossos inimigos. A graça de Cristo pode realizar em
nosso favor aquilo que todos os nossos esforços seriam
incapazes de fazer. Os que amam e temem a Deus podem

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em

estar rodeados de muitos cuidados, e mesmo assim não


tropeçam nem fazem veredas tortuosas para seus pés.
Deus tem cuidado de vós no lugar em que é vosso dever
estar. Sempre que possível, porém, estai certos de ir onde
se costuma fazer oração” — Conselhos Sobre Saúde, p. 424.
Não permita que nada o desvie do estudo da Bíblia: “Não
deixe coisa alguma, ainda que querida, ainda que ama-
da, absorver sua mente e sentimentos, desviando-os do
estudo da Palavra de Deus ou da oração sincera” — Teste-
munhos para a Igreja, v. 8, p. 53.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Misericordioso Pai, por favor, ajuda-nos a orar, porque,
sem íntimo relacionamento com a Trindade, somos deixados
por Teu Santo Espírito, e nossa natureza espiritual morre.
Então, não importa quão arduamente trabalhemos, nossa
multidão de afazeres serão infrutíferos e nos tornaremos
cristãos sem o poder do Espírito Santo. Ajuda-nos a ver cla-
ramente que a dedicação excessiva, até mesmo nos assuntos
do Senhor, pode devastar e destruir nossa vida espiritual.
Quando cometemos erros e tomamos decisões erradas, é evi-
dente que nosso coração e mente estão fechados às influên-
cias celestiais.
Até mesmo Martinho Lutero reconheceu isso, pois disse:
“A menos que eu passe duas horas, a cada manhã em oração,
o maligno obtém a vitória durante o dia”.
Por favor, ajuda-nos, Senhor, a não permitirmos que
nada, não importa quão bom seja, nos impeça de ler Tua Pa-
lavra e de ter períodos longos e sinceros de oração e medi-
tação na vida imaculada de Cristo, para então ouvirmos a
voz mansa e suave de Teu Santo Espírito dizendo: “Este é o
caminho. Andai desta forma”.

20
em

4
FERVOR NA ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai
uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por
sua eficácia, a súplica do justo.” Tiago 5:16

PERGUNTA
Como podemos entrar na experiência da oração fer-
vorosa?

RESPOSTA
Oração fervorosa e constante: “E se o Salvador dos ho-
mens, o Filho de Deus, sentia a necessidade de orar, quan-
to mais devemos nós, débeis e pecaminosos mortais que
somos, sentir a necessidade de fervente e constante ora-
ção! Nosso Pai celestial está desejoso de derramar sobre
nós a plenitude de Suas bênçãos. É nosso privilégio beber
livremente da fonte de Seu ilimitado amor. Como é de ad-
mirar, pois, que oremos tão pouco! Deus está pronto para
ouvir a oração sincera do mais humilde de Seus filhos,
[...] Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser tão re-
lutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da
fé para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazena-
dos os ilimitados recursos da Onipotência?” — Caminho a
Cristo, p. 94, 95.
Orar com fé: “Fé não é sentimento. […] A verdadeira fé
não se acha de maneira alguma aliada à presunção. So-
mente aquele que tem a verdadeira fé, está seguro con-

21
em

tra a presunção, pois esta é a falsa fé de Satanás. [...] Fa-


lar acidentalmente de religião, orar sem fome de alma e
fé viva, de nada aproveita. [...] Muitos consideram a fé
como uma opinião. Mas a fé salvadora é uma transação,
mediante a qual, os que recebem Cristo se ligam em con-
certo com Deus. A fé genuína é vida. Uma fé viva quer di-
zer aumento de vigor, uma firme confiança, por meio da
qual a alma se torna uma potência vitoriosa” — Obreiros
Evangélicos, p. 260, 261.
O valor da súplica persistente: “Deus não nos diz: Pedi
uma vez, e dar-se-vos-á. Requer que peçamos. Persistir
incansavelmente em oração. A súplica persistente põe o
peticionário em atitude mais fervorosa, e dá-lhe maior
desejo de receber o que pede. [...] Muitos, porém, não
possuem fé viva. Esta é a razão de não provarem mais
do poder de Deus. [...] Planejam e arquitetam, mas oram
pouco e têm pouca confiança real em Deus. Pensam pos-
suir fé, mas é somente o impulso do momento. Por não
reconhecerem sua própria necessidade ou a voluntarie-
dade de Deus em dar, não perseveram em apresentar
perante o Senhor suas súplicas. [...] Nossas orações de-
vem ser tão fervorosas e persistentes, quanto a petição
do amigo necessitado que solicitava os pães à meia-noi-
te. Quanto mais sincera e perseverantemente pedirmos,
tanto mais íntima será nossa união espiritual com Cristo”
— Parábolas de Jesus, p. 71.
Satanás perde a batalha: “Se Satanás vê que está em
perigo de perder uma pessoa, ele se ativa ao máximo
para conservá-la. [...] Se, porém, a pessoa em perigo per-
severa, e em sua impotência se lança sobre os méritos
do sangue de Cristo, nosso Salvador escuta a fervorosa
oração da fé, e envia reforço daqueles anjos magníficos
em poder, a fim de a libertar. Satanás não suporta que
se apele para seu poderoso rival, pois teme e treme dian-
te de Sua força e majestade. Ao som da fervorosa oração

22
em

todo o exército de Satanás treme” — Testemunhos para a


Igreja, v. 1, p. 345, 346.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Amoroso Jesus, muitos de nós quase já perdemos a fé e
nos tornamos descrentes. Cremos de forma muito limitada
que Tu ouves a oração, que a respondes e que operas mila-
gres. E, como resultado, vemos tão pouco da mão poderosa de
Deus demonstrada em nosso meio.
Como é confortador, animador e fortalecedor para a fé ler
sobre o Teu exemplo. O Senhor regular, sincera e fervorosa-
mente orava ao Pai e provava a Tua sinceridade ao valori-
zar mais a oração do que o sono. Por favor, por Teu Espírito,
ajuda-nos a saber o que significa experimentar a constante,
inabalável, persistente, serviçal, sincera e autêntica oração
manifestada por palavras de fé.
A oração perseverante da fé, inquestionavelmente, move-
rá a mão poderosa de Deus. Portanto, oremos para que te-
nhamos o privilégio de nos alegrar ao ver o Deus que ouve,
responde e opera milagres realizando Suas maravilhas em e
através de nós.

23
em

5
PELO QUE ORAR
PÉROLA BÍBLICA
“Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de
Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade
de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em
tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedi-
mos.” 1 João 5:14, NVI

PERGUNTA
Quais são algumas das coisas que devemos pedir com
a certeza de que as receberemos?

RESPOSTA
Peça tudo o que Ele prometeu: “Toda promessa na Pala-
vra de Deus nos fornece assunto de oração, apresentando
a empenhada palavra de Jeová como nossa garantia. Seja
qual for a bênção espiritual de que necessitemos, cabe-
-nos o privilégio de reclamá-la por meio de Jesus. […] Po-
demos declarar-Lhe nossos negócios temporais, pedin-
do-Lhe pão e roupa da mesma maneira que o pão da vida
e o vestido da justiça de Cristo. Vosso Pai celeste sabe que
tendes necessidade de todas estas coisas, e sois convida-
dos a pedir-Lhas” — O Maior Discurso de Cristo, p. 133.
Pelas nossas próprias necessidades: “Cada pessoa tem
a prerrogativa de apresentar ao Senhor as suas necessi-
dades particulares, bem como ações de graças pessoais
pelas bênçãos que cada dia recebe” — Testemunhos para a
Igreja, v. 9, p. 278, 279.

24
em

Pela causa de Deus: “Os variados interesses da causa


fornecem-nos alimento para reflexão, e uma inspiração
para nossas orações” — Ibid., v. 4, p. 459.
Pelo Espírito Santo: “É tempo de sermos mais dedica-
dos em nossa devoção. [...] Somos chamados para pro-
clamar as verdades especiais para este tempo. Para tudo
isto, é essencial o derramamento do Espírito Santo. De-
vemos orar para esse fim. O Senhor espera que Lho peça-
mos” — Testemunhos para Ministros, p. 511, 512.
Por poder e sabedoria: “Quando pedis ao Senhor que
vos ajude, honrai o Salvador crendo que recebereis Sua
bênção. Todo o poder e toda a sabedoria estão à nossa
disposição. Nada mais temos a fazer do que pedir” — A
Ciência do Bom Viver, p. 514.
“Devemos buscar sabedoria do alto a fim de poder-
mos estar firmes nestes dias de erro e engano” — Primei-
ros Escritos, p. 87, 88.
Pela compreensão da Palavra de Deus: “Ninguém, sem
oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou
uma hora que seja. Especialmente devemos rogar ao Se-
nhor sabedoria para compreender a Sua Palavra. Ali es-
tão revelados as armadilhas do tentador, e os meios pe-
los quais se pode a ele resistir com êxito. Satanás é perito
em citar as Escrituras, dando sua própria interpretação
às passagens pelas quais espera fazer-nos tropeçar” — O
Grande Conflito, p. 530.
Pela compreensão dos tempos em que vivemos: “Orai
com o máximo fervor por compreensão dos tempos em
que vivemos, por mais plena concepção de Seu desígnio
e por acrescida eficiência no salvar almas” — Mensagens
Escolhidas, v. 2, p. 400.
Por perfeição: “Deus exige uma obra tão perfeita quan-
to os seres humanos possam fazê-la” — Testemunhos para
a Igreja, v. 5, p. 553.

25
em

“Orem os obreiros que se acham hoje ao serviço de


Deus, orem pedindo Dele sabedoria e agudo espírito de
previsão, a fim de que possam fazer com perfeição o seu
trabalho” — Vidas que Falam, p. 94.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Ninguém que apenas crê parcialmente nas promessas de
Deus espere receber qualquer coisa do Senhor. Cada promes-
sa preciosa é um juramento de Deus. Que O honremos ao crer
em Sua Palavra. Se, mas, talvez ou porventura não pode ser
respondido. Somente a fé positiva abrirá os tesouros da casa
celestial. Que peçamos o que quer que Deus tenha prometido
com confiança durante nossos períodos de intensa oração, e
Deus nos dará Seu Santo Espírito. Quando Ele vier, teremos
Sua sabedoria, discernimento, eficiência e poder de supera-
ção. Ele é nossa ajuda presente e imediata em todo tempo de
necessidade.

26
em

6
NECESSIDADE DE
REAVIVAMENTO ESPIRITUAL
PÉROLA BÍBLICA
“Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os
seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos
de descanso da parte do Senhor.” Atos 3:19, NVI

PERGUNTA
Qual é a maior necessidade da igreja e como pode-
mos satisfazê-la? (Ver Salmo 85:6; Habacuque 3:2; Salmo
138:7; Oseias 6:1-3; Lucas 24:49; Mateus 23:19, 20; Atos
1:4-8; 2:1-4, 14-18; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121-128.)

RESPOSTA
Reavivamento espiritual: “Um reavivamento da verda-
deira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de
todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa
primeira ocupação. Importa haver diligente esforço para
obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja
disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos ca-
recidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está
mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho
peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas
a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão,
humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cum-
prir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa

27
em

para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um


reavivamento em resposta à oração” — Mensagens Esco-
lhidas, v. l, p. 121.
Cada obstáculo deve ser removido: “Não há coisa alguma
que Satanás tema tanto como que o povo de Deus desim-
peça o caminho mediante a remoção de todo impedimen-
to, de modo que o Senhor possa derramar Seu Espírito
sobre uma enfraquecida igreja e uma congregação impe-
nitente. Se Satanás pudesse fazer o que ele queria, nunca
haveria outro despertamento, grande ou pequeno, até ao
fim do tempo. Não somos, porém, ignorantes de seus ar-
dis. É possível resistir-lhe ao poder. Quando o caminho
estiver preparado para o Espírito de Deus, a bênção virá.
Satanás não pode impedir uma chuva de bênção de cair
sobre o povo de Deus, mais do que fechar as janelas do
Céu para que a chuva não caia sobre a Terra. Homens ím-
pios e demônios não podem impedir a obra de Deus ou
excluir Sua presença das reuniões de Seu povo, caso eles,
de coração rendido e contrito, confessem e afastem de si
os seus pecados, reclamando com fé Suas promessas” —
Ibid., p. 124.
Em resposta à oração: “Unicamente aos que esperam
humildemente em Deus, que estão atentos à Sua guia e
graça, é concedido o Espírito. O poder de Deus aguarda
que O peçam e O recebam. Essa prometida bênção, recla-
mada pela fé, traz após si todas as outras bênçãos” — O
Desejado de Todas as Nações, p. 476.
O resultado: “O Espírito veio sobre os discípulos que,
expectantes, oravam, com uma plenitude que alcançou
cada coração. O Ser infinito revelou-Se em poder a Sua
igreja. Era como se por séculos essa influência estivesse
sendo reprimida e, agora, o Céu se regozijasse em poder
derramar sobre a igreja as riquezas da graça do Espírito.
E sob a influência do Espírito, palavras de arrependimen-
to e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por

28
em

pecados perdoados. Eram ouvidas palavras de gratidão e


de profecia. Todo o Céu se inclinou na contemplação da
sabedoria do incomparável e incompreensível amor. […]
E que se seguiu? A espada do Espírito, de novo afiada com
poder e banhada nos relâmpagos do Céu, abriu caminho
através da incredulidade. Milhares se converteram num
dia” — Atos dos Apóstolos, p. 20.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Senhor, por favor, ajuda-nos a ter o verdadeiro arrepen-
dimento. O verdadeiro arrependimento é estar disposto a
abandonar todos os pecados conhecidos, disse o Pastor Geor-
ge Vandeman. Quando confessamos em humildade e arre-
pendimento e estamos dispostos a abandonar todo pecado co-
nhecido, então a oração sincera e fervorosa abrirá o caminho
para o reavivamento, a reforma, a regeneração e a renovação,
e Satanás será impotente para impedi-lo.
Por favor, envia Teu Santo Espírito, amoroso Pai, para
nos reavivar, e que Teu amor possa ser visto em nossas pa-
lavras e ações e na forma como respondemos e reagimos aos
outros.

29
em

7
A CHUVA TEMPORÃ E A
SERÔDIA
PÉROLA BÍBLICA
“Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor,
vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva;
fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia.”
Joel 2:23

PERGUNTA
Qual é o preparo necessário para a chuva serôdia?

RESPOSTA
Chuva temporã necessária: “Podemos estar certos de
que quando o Espírito Santo for derramado, os que não
receberam nem apreciaram a chuva temporã, não verão
nem compreenderão o valor da chuva serôdia” — Teste-
munhos para Ministros, p. 399.
“Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para
fazer com que a semente germine, e então para amadu-
recer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar
avante, de um estágio para outro, o processo de cresci-
mento espiritual. [...] Se a chuva temporã não fizer seu
trabalho, a serôdia não desenvolverá a semente até a per-
feição” — Ibid., p. 506.
“Muitos têm em grande medida deixado de receber a
chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que
Deus assim para eles tem provido. Esperam que as fa-

30
em

lhas sejam supridas pela chuva serôdia. Quando a maior


abundância da graça estiver para ser outorgada, esperam
poder abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo
um erro terrível. [...] A não ser que nos estejamos desen-
volvendo diariamente na exemplificação das ativas vir-
tudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do
Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja
sendo derramada nos corações ao nosso redor, mas nós
não a discerniremos nem a receberemos” — Ibid., p. 507.
“Se não progredirmos, se não nos colocarmos na ati-
tude em que tanto possamos receber a chuva temporã
como a serôdia, perderemos nossa alma e a responsabili-
dade jazerá à nossa porta” — Ibid., p. 508.
O poder de Deus dá a vida: “A energia criadora que
trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus.
Esta Palavra comunica poder, gera vida. […] Transforma
a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus” —
Educação, p. 126.
Necessidade do batismo do Espírito Santo: “O que pre-
cisamos é o batismo do Espírito Santo. Sem isto, não
estamos mais habilitados a sair ao mundo, do que esta-
vam os discípulos depois da crucifixão do Senhor. Jesus
conhecia sua carência, e disse-lhes que demorassem em
Jerusalém até que fossem dotados de poder do alto” —
Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 411.
“Devemos orar tão fervorosamente pela descida do
Espírito Santo como os discípulos oraram no dia de Pen-
tecoste. Se eles precisaram disso naquele tempo, nós,
hoje, mais ainda” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 158.
Estar constantemente preparados: “Não tenho nenhum
tempo específico de que falar, no qual tenha lugar o der-
ramamento do Espírito Santo — quando o poderoso anjo
descer do Céu, e se unir com o terceiro anjo na conclusão
da obra para este mundo; minha mensagem é que nossa

31
em

única segurança é estarmos prontos para o refrigério ce-


leste, tendo nossas lâmpadas preparadas e ardendo” —
Eventos Finais, p. 195.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Amoroso Senhor Jesus, ajuda-nos a compreendermos que
cada um de nós deve agora receber a dotação, capacitação e
poder do Espírito Santo. Somente aqueles que agora têm certe-
za de possuir o Espírito Santo receberão o segundo grande der-
ramamento pentecostal e o poder para concluir a obra de Deus.
Quando eu prego, em breves campanhas de reavivamento,
no mundo todo, muitos perguntam: Como podemos ter certe-
za de que temos o Espírito Santo? Aqueles que vivem em se-
melhança com Cristo e manifestam amor, alegria, paz, longa-
nimidade, bondade, gentileza, compaixão e domínio próprio
são os únicos filhos do Deus vivo que têm o Espírito Santo.
O primeiro derramamento nos recria à imagem de Deus
e propicia completa renovação e transformação de caráter, a
experiência do novo nascimento, o fruto e o dom do Espírito
Santo.

32
em

8
ORAÇÃO E REGOZIJO
PÉROLA BÍBLICA
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-
-vos.” Filipenses 4:4

“Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com


cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça;
gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o ge-
mido.” Isaías 35:10

PERGUNTA
Em um mundo cheio de tristeza e tragédia, que moti-
vos temos para nos regozijarmos?

RESPOSTA
Louvor, a atmosfera do Céu: “A melodia de louvor é a
atmosfera do Céu; e, quando o Céu vem em contato com
a Terra, há música e cântico — ‘ação de graças e voz de
melodias’. Isaías 51:3” — Educação, p. 161.
Jesus enfrentou a tentação com um cântico: “Com um
cântico, Jesus, em Sua vida terrestre, defrontou a ten-
tação. Muitas vezes, quando eram proferidas palavras
cortantes, pungentes, outras vezes em que a atmosfera
em redor Dele se tornava saturada de tristeza, desconten-
tamento, desconfiança, temor opressivo, ouvia-se o Seu
canto de fé e de santa animação” — Ibid., p. 166.

33
em

Estudo, meditação e cânticos: “Estudava a Palavra de


Deus, e as horas de maior felicidade para Ele eram aque-
las em que Se podia afastar do cenário de Seus labores e
[...] entreter comunhão com Deus. [...] O alvorecer en-
contrava-O muitas vezes em algum lugar retirado, me-
ditando, examinando as Escrituras, ou em oração. Com
cânticos saudava a luz matinal. Com hinos de gratidão
alegrava Suas horas de labor, e levava a alegria celeste ao
cansado e ao abatido” — A Ciência do Bom Viver, p. 52.
Use o canto contra o desânimo: “O canto é uma arma
que podemos empregar sempre contra o desânimo. Ao
abrirmos assim o coração à luz da presença do Salvador,
teremos saúde e Sua bênção” — Ibid., p. 254.
A gratidão promove a saúde: “Coisa alguma tende mais
a promover a saúde do corpo e da alma do que um espí-
rito de gratidão e louvor. É um positivo dever resistir à
melancolia, às ideias e sentimentos de descontentamen-
to — dever tão grande como é orar” — Ibid., p. 251.
O caminho do triunfo: “Assim como os filhos de Israel,
jornadeando pelo deserto, suavizavam pela música de
cânticos sagrados a sua viagem, Deus ordena a Seus fi-
lhos hoje que alegrem a sua vida peregrina. Poucos meios
há mais eficientes para fixar Suas palavras na memória
do que repeti-las em cânticos. E tal cântico tem maravi-
lhoso poder” — Educação, p. 167, 168.
“Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito,
resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender
o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial
em redor do trono; e despertando-se o eco do cântico dos
anjos em nossos lares terrestres, os corações serão leva-
dos para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão
do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica
de seu louvor” — Ibid., p. 168.

34
em

O canto de confiança e esperança: “Por entre as som-


bras cada vez mais profundas da última e grande crise
da Terra, a luz de Deus resplandecerá com maior brilho,
e o canto de confiança e esperança ouvir-se-á nos mais
claros e sublimes acordes” — Ibid., p. 166.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Se somos purificados, perdoados, nascidos de novo, cheios
do Espírito Santo e cristãos verdadeiros, então nosso coração
deve estar repleto de alegria e contentamento, e a expressão
feliz de nosso rosto deve mostrar que nos tornamos uma nova
criação. Nossa felicidade deve ser manifestada em nosso es-
tilo de vida repleto de alegria e pelas orações e cânticos de
louvor ao nosso Criador.

35
em

9
ORAÇÃO E CONFIANÇA
PÉROLA BÍBLICA
“A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto,
esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por
ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação
do Senhor, e isso, em silêncio.” Lamentações 3:24-26

PERGUNTA
Como me apegar à minha esperança e manter calma
confiança?

RESPOSTA
“Descanse no Senhor”: “Nosso Pai celeste tem mil ma-
neiras de nos prover as necessidades, das quais nada
sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar su-
premo ao serviço de Deus verão desvanecidas as perple-
xidades e terão caminho plano diante de si” — A Ciência
do Bom Viver, p. 481.
Uma vida de confiança tranquila e serena: “A vida em
Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase
de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena
confiança. Vossa esperança não está em vós mesmos;
está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida à Sua for-
ça, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao
Seu eterno poder. Não deveis, pois, olhar para vós mes-
mos, nem permitir que o pensamento demore no próprio
eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em
Seu amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. Cris-

36
em

to em Sua abnegação, Cristo em Sua humilhação, Cristo


em Sua pureza e santidade, Cristo em Seu incomparável
amor — este é o tema para a contemplação da alma. É
amando-O, imitando-O, confiando inteiramente Nele,
que haveis de ser transformados na Sua semelhança” —
Caminho a Cristo, p. 70, 71.
A vida consagrada: “Se consagrarmos a vida a Seu ser-
viço, nunca chegaremos a situações para as quais Deus
não haja feito provisão. Qualquer que seja nossa situação,
temos um Guia para nos dirigir o caminho; quaisquer que
sejam nossas perplexidades, temos um conselheiro infa-
lível; quaisquer que sejam nossas aflições, privações ou
solidão, temos um Amigo compassivo. Se em nossa igno-
rância dermos passos errados, Cristo não nos abandona.
Ouviremos Sua voz clara e distinta: ‘Eu sou o caminho, e
a verdade, e a vida.’ João 14:6” — Parábolas de Jesus, p. 88.
Cristo, nosso exemplo: “A ansiedade é cega, e não pode
discernir o futuro; mas Jesus vê o fim desde o começo.
[...] No coração de Cristo, onde reinava perfeita harmo-
nia com Deus, havia paz perfeita. Nunca Se exaltou por
aplauso, nem ficou abatido por censuras ou decepções.
Entre as maiores oposições e o mais cruel tratamento,
ainda Ele estava de bom ânimo. Mas muitos que profes-
sam ser Seus seguidores, têm o coração ansioso e tur-
bado, porque temem confiar-se a Deus” — O Desejado de
Todas as Nações, p. 228, 229.
Deus ajudará aqueles que Nele confiam: “Deus fará gran-
des coisas por aqueles que Nele confiam. A razão pela
qual Seu povo professo não tem maior força, é que con-
fiam tanto em sua própria sabedoria, e não dão ao Senhor
oportunidade para revelar Seu poder em favor deles. Ele
auxiliará os Seus filhos crentes em toda a emergência, se
Nele puserem toda a confiança, e fielmente Lhe obedece-
rem” — Patriarcas e Profetas, p. 359.

37
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Esperança, confiança, segurança, fé inabalável e uma
vida completamente rendida ao Senhor nos darão a certeza
de que nunca estamos sozinhos. Sob todas as circunstâncias
da vida, podemos confiar no Senhor e, se confiarmos Nele, Ele
aliviará nossos fardos, curará nossas feridas, nos confortará
em nossas tristezas e nos cercará com Seu amor. Sob Suas
asas estaremos protegidos, cuidados e amados.

38
em

10
ORAÇÃO E REVERÊNCIA
PÉROLA BÍBLICA
“Deus é sobremodo tremendo na assembleia dos santos e
temível sobre todos os que o rodeiam.” Salmo 89:7

PERGUNTA
Como aprender a verdadeira reverência? Por que a re-
verência é importante para o crescimento espiritual?

RESPOSTA
Um senso da grandeza e da presença de Deus: “A ver-
dadeira reverência para com Deus é inspirada por uma
intuição de Sua infinita grandeza e consciência de Sua
presença. Com esta percepção do Invisível deve ser pro-
fundamente impressionado o coração de toda criança” —
Educação, p. 242.
“[...] e não há outro modo de se Lhe manifestar reve-
rência tão agradável como a obediência ao que Ele disse”
— Ibid., p. 244.
A obediência vem do coração: “Toda a verdadeira obe-
diência vem do coração. Deste procedia também a de
Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se identifi-
cará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso
coração e espírito em tanta conformidade com o Seu que-
rer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguin-
do nossos próprios impulsos. [...] Quando conhecermos
a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa

39
em

vida será de contínua obediência. Mediante o apreço do


caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pe-
cado se nos tornará aborrecível” — O Desejado de Todas as
Nações, p. 472.
Com humildade e reverência: “A humildade e a reve-
rência devem caracterizar o comportamento de todos
os que vão à presença de Deus. Em nome de Jesus po-
demos ir perante Ele com confiança; não devemos, po-
rém, aproximar-nos Dele com uma ousadia presunçosa,
como se Ele estivesse no mesmo nível que nós outros.
Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e san-
to Deus, que habita na luz inacessível, como se se diri-
gissem a um igual, ou mesmo inferior. [...] Tais devem
lembrar-se de que se acham à vista dAquele a quem se-
rafins adoram, perante quem os anjos velam o rosto” —
Patriarcas e Profetas, p. 175.
Deus Se encontra no lugar de oração: “A hora e o lugar da
oração são sagrados, porque Deus Se encontra ali, e, ao
manifestar-se reverência em atitude e maneiras, o sen-
timento que inspira essa reverência se tornará mais pro-
fundo. ‘Santo e tremendo é o Seu nome’ (Sl 111:9), declara
o salmista. Ao proferirem esse nome, os anjos velam o
rosto. Com que reverência, pois, devemos nós, caídos e
pecadores, tomá-lo nos lábios!” — Obreiros Evangélicos, p.
178.
“Reverenciem Meu santuário”: “Para a alma crente e
humilde, a casa de Deus na Terra é como que a porta do
Céu. Os cânticos de louvor, a oração, a palavra ministra-
da pelos embaixadores do Senhor são os meios que Deus
proveu para preparar um povo para a assembleia lá do
alto, para aquela reunião sublime à qual coisa nenhuma
que contamine poderá ser admitida” — Testemunhos para
a Igreja, v. 5, p. 491.
Reverência por Seu nome e Palavra: “Deve também
mostrar-se reverência pelo nome de Deus. Jamais deve

40
em

esse nome ser proferido levianamente, inconsiderada-


mente” — Educação, p. 243.
“Devemos reverenciar a Palavra de Deus. Devemos
mostrar respeito para com o volume impresso, nunca fa-
zendo dele usos comuns, ou manuseando-o descuidada-
mente” — Ibid., p. 244.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Em breve, Deus purificará o mundo por um fogo inex-
tinguível. Somos nós resistentes ao fogo? Somente se formos
purificados, enchidos, capacitados e protegidos pelo Espírito
Santo escaparemos do holocausto.
Amoroso Senhor Jesus, ajuda-nos a entendermos que
o tempo todo estamos na presença do Deus maravilhoso, o
grande e poderoso Criador do Universo. Deus vê e lê cada
pensamento e cada propósito do nosso coração. Nada fica
oculto aos olhos que tudo veem.
Que reverência devemos ter quando entramos, em oração,
na presença do Deus Todo-Poderoso. Transparência, since-
ridade, honestidade e humildade devem ser a plataforma de
onde nos aproximamos do trono da misericórdia, através de
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

41
em

11
ORAÇÃO E DILIGÊNCIA
PÉROLA BÍBLICA
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual nin-
guém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que
ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus;
nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos
perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.”
Hebreus 12:14, 15

PERGUNTA
Como posso revelar Cristo para aqueles cujas vidas eu
terei o privilégio de tocar hoje?

RESPOSTA
Testemunho de vida piedosa: “O caráter é um poder. O
testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteres-
sada e piedosa, exerce influência quase irresistível. Mani-
festando em nossa vida o caráter de Cristo, com Ele coo-
peramos na obra de salvar almas. Somente revelando em
nossa vida o Seu caráter é que podemos com Ele colabo-
rar. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tan-
to maior bem podemos fazer. Quando os que professam
servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando
na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus
atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá
o poder de abalar o mundo” — Parábolas de Jesus, p. 181.
Irradia do interior: “O verdadeiro caráter não se molda

42
em

exteriormente; irradia do interior. Se desejamos dirigir


outros na vereda da justiça, os princípios da equidade de-
vem ser entronizados na própria alma.” — O Desejado de
Todas as Nações, p. 210.
Um argumento que ninguém pode negar: “Nossa influên-
cia sobre outros não depende tanto do que dizemos, mas
do que somos. Os homens podem combater ou desafiar a
nossa lógica, podem resistir a nossos apelos; mas a vida
de amor desinteressado é um argumento que não pode
ser contradito. A vida coerente, caracterizada pela man-
sidão de Cristo, é uma força no mundo. [...] A Palavra de
Deus falada por uma pessoa santificada por ela, tem po-
der comunicador de vida, que a torna atrativa aos que a
escutam, convencendo-os de que é uma divina realidade.
Quando alguém recebeu a verdade em amor, isso se tor-
nará manifesto na persuasão de suas maneiras e nos tons
de sua voz” — Ibid., p. 90.
Dizer o que realmente sabemos: “Como testemunhas de
Cristo, cumpre-nos dizer o que sabemos, o que nós mes-
mos temos visto e ouvido e sentido. Se estivemos a se-
guir a Jesus passo a passo, havemos de ter qualquer coisa
bem positiva a contar acerca da maneira por que nos tem
conduzido. Podemos dizer como Lhe temos provado as
promessas e as achado fiéis. Podemos dar testemunho
do que temos conhecido da graça de Cristo. É esse o tes-
temunho que nosso Senhor pede de nós, e por falta do
qual está o mundo a perecer” — Ibid., p. 236.
Influência da atmosfera que nos cerca: “Toda alma
está circundada de uma atmosfera própria, que pode
estar carregada do poder vivificante da fé, [...] Ou pode
estar pesada e fria com as nuvens do descontentamen-
to e egoísmo, [...] Pela atmosfera que nos envolve, toda
pessoa com quem nos comunicamos é consciente ou in-
conscientemente afetada” — Parábolas de Jesus, p. 181.

43
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando vivemos em uma atmosfera mesquinha, egocên-
trica, egoísta ou presunçosa de nossa própria autoria, repe-
limos as pessoas. Quando esses traços são transformados
pela presença de Deus em nossa vida, então a mansidão, a
gentileza, a bondade, o serviço altruísta e o amor atrairão as
pessoas como um ímã para nosso Senhor e Salvador.
Não é o que dizemos, mas o que fazemos e como vivemos
diariamente que faz a diferença. Precisamos praticar o que
pregamos. E como ocorre com todos nós, isso é o mais difícil.
Senhor, por favor, nos ajuda. Este mundo está morrendo
porque não vê muitas vidas completamente transformadas
que demonstrem os princípios de justiça e mansidão e o amor
de Cristo.
Entra, Senhor, e irradia de Teu interior Sua bondade,
compaixão e amor eternos.
O nosso próprio testemunho de uma vida verdadeiramen-
te transformada – não ligeiramente mudada, mas totalmen-
te transformada – tocará poderosamente o mundo e tornará
nossa religião muito atraente.

44
em

12
VER SUA FACE
PÉROLA BÍBLICA
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a
Deus.” Mateus 5:8

PERGUNTA
Como obter a pureza de coração sem a qual é impos-
sível ver a Deus?

RESPOSTA
Ao imitar a vida de Cristo: “Como Deus é puro em Sua
esfera, assim o homem deve ser na sua. E será puro, se
Cristo, a esperança da glória, habitar no interior; pois ele
imitará a vida de Cristo e refletirá Seu caráter” — Obreiros
Evangélicos, p. 366.
O Espírito Santo no coração e no lar: “A fim de serem
purificados e permanecerem puros, os adventistas do sé-
timo dia têm de possuir o Espírito Santo em seu coração
e lar” — Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 164.
“Se já houve um tempo em que mais necessitássemos
da atuação do Espírito Santo no coração e na vida, esse
tempo é o atual. Asseguremo-nos desse poder divino
para termos a força de viver uma vida de santidade e re-
núncia” — Ibid., p. 166.
Cristo assume o controle: “À medida que trabalhamos
em associação com o Grande Mestre, as faculdades men-
tais se desenvolverão. A consciência é posta sob a direção

45
em

divina. Cristo toma sob Seu controle todo o ser. [...] Vêm-
-lhe pensamentos novos e ricos. O intelecto recebe luz; a
vontade, determinação; a consciência recebe sensibilida-
de, e a imaginação, pureza” — Ibid., v. 6, p. 476.
Pureza de coração: “Na cidade de Deus não entrará coi-
sa alguma que contamine. Todos quantos houverem de
ser seus moradores, hão de se ter tornado aqui puros de
coração. A pessoa que está aprendendo de Jesus mani-
festará crescente desagrado pelas maneiras descuido-
sas, pela linguagem indecente e pensamentos vulgares.
Quando Cristo habita no coração, haverá pureza e refina-
mento de ideias e maneiras” — O Maior Discurso de Cristo,
p. 24, 25.
Contemple a Cristo: “Mas se quisermos entrar na ci-
dade de Deus e contemplar Jesus em Sua glória, temos
de acostumar-nos a contemplá-Lo com os olhos da fé
aqui mesmo. As palavras e o caráter de Cristo devem ser
muitas vezes o objeto de nossos pensamentos e nossa
conversação; e cada dia deve ser dedicado algum tempo
especialmente à séria meditação sobre esses assuntos
sagrados” — Mensagens aos Jovens, p. 114.
Cresça à Sua semelhança: “Olhando para Cristo ad-
quirimos visão mais brilhante e distinta de Deus, e pela
contemplação somos transformados. A benignidade e o
amor para com nossos semelhantes tornam-se um ins-
tinto natural. […] Crescendo à Sua semelhança, amplia-
mos nossa capacidade de conhecer a Deus” — Parábolas
de Jesus, p. 191.
Viva como na presença de Deus: “Os puros de coração
vivem como na visível presença de Deus durante o tempo
que Ele lhes concede neste mundo. E também O verão
face a face no estado futuro, imortal, [...]” — O Maior Dis-
curso de Cristo, p. 27.

46
em

“Então, O conheceremos face a face”: “Contemplamos


a imagem de Deus refletida como que em espelho, nas
obras da Natureza e em Seu trato com os homens; mas,
então O conheceremos face a face” — História da Reden-
ção, p. 432.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando o eu é crucificado, morto e sepultado fora do ca-
minho, quando nosso vaso é esvaziado do eu, do orgulho, da
cobiça da carne e do pecado e nos arrependemos, então Cristo
pode entrar. Cristo em vós, a esperança da glória (Cl 1:27, úl-
tima parte) se torna realidade, sim, Cristo dentro, em nós, sob
nossa pele, Cristo formado no interior, no controle completo
de nossa vida.
O resultado: consciência reativada, pensamentos e senti-
mentos puros inundam a mente; estaremos determinados a
fazer apenas o que é certo e honroso, ordenado, puro na vida
e no lar de forma automática. A compaixão semelhante à de
Deus e o amor profundo se tornam um fluxo natural.
Quando nossa vida reflete a vida de Cristo como um espe-
lho, então seremos semelhantes ao pastor Charles D. Brooks,
cujo filho, na sua festa de jubilação e de despedida na Asso-
ciação Geral, disse: “Em toda a minha vida, nunca ouvi meu
pai levantar a voz ou gritar ou perder a paciência ou bater a
porta com raiva em nossa casa”. Esse é um exemplo do que
acontece quando somos purificados, nascidos novamente e
Cristo entra em nossa vida como morador permanente.

47
em

13
PARA CONHECÊ-LO
PÉROLA BÍBLICA
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a
Deus.” Mateus 5:8

PERGUNTA
Como o conhecimento da salvação em Jesus pode se
tornar minha experiência pessoal?

RESPOSTA
Mediante o estudo das Escrituras: “As Escrituras Sagra-
das são a perfeita norma da verdade, e como tal, a elas
se deve dar o mais alto lugar na educação. Para se obter
uma educação digna deste nome devemos receber um
conhecimento de Deus, o Criador, e de Cristo, o Reden-
tor, como se acham revelados na Palavra Sagrada. Cada
ser humano criado à imagem de Deus, é dotado de certa
faculdade própria do Criador — a individualidade — fa-
culdade esta de pensar e agir” — Educação, p. 17.
“Ao meditar-se sobre a perfeição do caráter de Deus
a mente se renova, e a alma é restaurada a Sua imagem.
[...] Mais elevado do que o sumo pensamento humano
pode atingir, é o ideal de Deus para com Seus filhos” —
Ibid., p. 18.
Conhecimento experimental: “Oh! conhecemos nós a
Deus como devemos? Que conforto, que alegria sentiría-
mos se aprendêssemos diariamente as lições que Ele de-

48
em

seja que aprendamos! Devemos conhecê-Lo por meio de


conhecimento experimental. Ser-nos-á benéfico gastar
mais tempo em oração secreta, em relacionar-nos pes-
soalmente com nosso Pai celestial.” — Medicina e Salva-
ção, p. 102.
Alma recriada à imagem de Deus: “O conhecimento de
Deus segundo a revelação dada em Cristo, eis o que de-
vem ter todos quantos se salvam. É o conhecimento que
opera transformação no caráter. Recebido, esse conheci-
mento recriará a alma à imagem de Deus. Comunicará a
todo o ser um poder espiritual que é divino” — A Ciência
do Bom Viver, p. 425.
“Deus pretende que os Seus seguidores sejam o que
Jesus foi quando revestido da natureza humana. Cum-
pre-nos, em Sua força, viver a vida pura e nobre que o
Salvador viveu”— Ibid., p. 426.
Estude as profecias: “As profecias devem ser estuda-
das, e a vida de Cristo comparada com os escritos dos
profetas. Ele Se identifica com as profecias, declarando
reiteradamente: elas escreveram a Meu respeito; elas tes-
tificam de Mim. A Bíblia é o único livro que dá uma des-
crição verdadeira de Cristo Jesus; e se todo ser humano
a estudasse como seu Livro de texto, e lhe obedecesse,
nenhuma alma se perderia” — Fundamentos da Educação
Cristã, p. 382.
A Palavra gera vida: “A energia criadora que trouxe à
existência os mundos, está na Palavra de Deus. Esta Pa-
lavra comunica poder, gera vida. Cada ordenança é uma
promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz
consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, cria
de novo a alma à imagem de Deus” — Educação, p. 126.
Conversar com Deus: “Se tivermos o Senhor sempre
diante de nós, [...] teremos frescor contínuo em nossa
vida religiosa. Nossas orações terão a forma de uma con-

49
em

versa com Deus, como se falássemos com um amigo” —


Parábolas de Jesus, p. 64.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Não há outro meio de conhecer a Deus e a Seu plano para
nossa vida que não o desenvolver, diariamente, relaciona-
mento íntimo mediante a oração sincera, a leitura da Bíblia, a
meditação na vida de Cristo e o ouvir o Espírito Santo. Cristo
é nosso exemplo! Devido à Sua vida de oração, Ele respondeu
com amor, mesmo quando ridicularizado, humilhado, cus-
pido, espancado até Suas costas ficarem retalhadas e, final-
mente, ser crucificado.
Reagimos da mesma forma quando passamos por nossas
pequenas aflições? Ao meditar na vida de Cristo, definitiva-
mente, aumentaremos nosso nível de tolerância e aprendere-
mos o que significa ser paciente, bondoso, perdoador e amo-
roso. Essa é a forma de sermos recriados à imagem de Cristo.
Minha oração é que você encontre a alegria que eu en-
contrei ao passar duas horas com a trindade, na maioria das
manhãs (meu objetivo é que isso ocorra a cada manhã), en-
quanto todos na casa ainda estão dormindo, lendo a Bíblia,
meditando na vida de Cristo e ouvindo a voz de Deus. Essa é
a melhor coisa, a mais doce e agradável que acontece comigo
a cada dia e que me prepara para um dia de vitória e alegria,
cheio do Espírito Santo.

50
em

14
ORAÇÕES EGOCÊNTRICAS
PÉROLA BÍBLICA
“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes
em vossos prazeres.” Tiago 4:3

PERGUNTA
Como podemos saber quando nossas orações são
egocêntricas?

RESPOSTA
Orações de corações orgulhosos e egoístas: “O orgulho
ameaça ser sua ruína. [...] Suas orações […] procedem
de corações cheios de orgulho e egoísmo” — Testemunhos
para a Igreja, v. 2, p. 176.
“Deus não pode aprovar a menor manifestação de co-
biça ou de egoísmo, e aborrece as orações e exortações
dos que condescendem com estes maus traços de cará-
ter. Sabendo que seu tempo é breve, Satanás leva os ho-
mens a se tornarem mais egoístas e avaros, e então exul-
ta ao vê-los entretidos consigo mesmos, mesquinhos,
miseráveis, egoístas” — Primeiros Escritos, p. 268.
Uma oração egoísta: “Na parábola do fariseu e do publi-
cano, a presunçosa oração: 'Ó Deus, graças Te dou, por-
que eu não sou como os demais homens', ficou em frisan-
te contraste com a contrita súplica: ‘Tem misericórdia de
mim, pecador’” — O Desejado de Todas as Nações, p. 349.

51
em

“São jactanciosos, e oram e falam orgulhosamente,


exaltando-se a si mesmos, contando suas boas ações e,
como os fariseus, agradecendo por assim dizer a Deus
porque não são como os outros homens” — Testemunhos
para a Igreja, v. 1, p. 416.
“A oração orgulhosa e cheia de justiça própria do fari-
seu mostrou que ele tinha o coração fechado à influência
do Santo Espírito. [...] Não sentia necessidade de coisa al-
guma, e coisa alguma recebeu” — Caminho a Cristo, p. 31.
Esperança de ser felicitado: “O fariseu sobe ao templo
para adorar, não porque sente ser pecador necessitado
de perdão, mas por julgar-se justo e esperar obter elogio.
Considera sua adoração um ato meritório que o reco-
mendará a Deus. [...] Está cheio de louvor próprio. Isto
é evidente em seu olhar, porte e oração” — Parábolas de
Jesus, p. 150.
“Todavia precisamos ter conhecimento de nós mes-
mos, conhecimento que resultará em contrição, antes de
podermos achar perdão e paz. O fariseu não sentia con-
vicção de pecado. O Espírito Santo não podia nele atuar.
Sua vida apoiava-se numa couraça de justiça própria, a
qual as setas de Deus, farpadas e desferidas pelos anjos,
não podiam penetrar”— Ibid., p. 158.
Contemple a Cristo: “Ao passo que fala a Deus de po-
breza de espírito, pode o coração ensoberbecer-se com a
presunção de sua humildade superior e exaltada justiça.
[...] Precisamos olhar a Cristo. O desconhecimento Dele
é que dá aos homens uma tão alta ideia de sua própria
justiça. [...]” — Ibid., p. 159.
O perigo da autossuficiência: “O mesmo mal que levou
Pedro à queda e excluiu da comunhão com Deus o fari-
seu, torna-se hoje a ruína de milhares. Nada é tão ofensi-
vo a Deus nem tão perigoso para o espírito humano como
o orgulho e a presunção” — Ibid., p. 77.

52
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando somos egocêntricos, irredutíveis, cheios de amor
próprio, vamos orar como o fariseu e parecer com ele em
nossa aparência, caminhada e atos. Ganância, jactância e
egoísmo, exaltar a nós mesmos e às nossas boas ações, dizer
aos outros que cristãos maravilhosos nós somos, se agirmos
assim, a porta do inferno está escancarada para que nós en-
tremos, porque em nosso orgulho nem mesmo sabemos aonde
fomos.
A ignorância da vontade de Cristo nos leva a presunção,
auto-engano, falsa segurança e autossuficiência. E o maior
problema é que, quando agimos assim, não temos ideia de
nossa condição enganada, iludida.
Se abrirmos nosso coração a Deus em oração sincera, re-
conhecermos nossa necessidade desesperada e pedirmos a
Ele para sondar nosso coração e nos revelar a condição espi-
ritual degradada, somente então, nossos terríveis problemas
espirituais poderão ser curados. Sejamos honestos. Todos nós
já sofremos e estamos sofrendo por causa dessa doença auto-
destrutiva chamada orgulho.
Senhor, por favor, tem misericórdia de nós, ajuda-nos a
vermos a nós mesmos como realmente somos, dá-nos tempo
para nos arrependermos e ajuda-nos a ser humildes e seme-
lhantes a Cristo sob a orientação do Teu Santo Espírito.

53
em

15
PRECIOSAS E MUI GRANDES
PROMESSAS
PÉROLA BÍBLICA
“Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui
grandes promessas, para que por elas vos tornei coparti-
cipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção
das paixões que há no mundo.” 2 Pedro 1:4

PERGUNTA
Minha vida diária está em harmonia com a vontade
de Deus de tal forma que eu posso, com confiança, reivin-
dicar Suas preciosas promessas?

RESPOSTA
Propósito das promessas de Deus: “Deus colocou as pro-
messas em Sua Palavra para conduzir-nos à fé Nele. Nes-
sas promessas Ele faz correr o véu da eternidade, desven-
dando-nos vislumbres da glória inexcedível e eterna que
espera o vencedor” — Minha Consagração Hoje, p. 317.
As orações serão respondidas: “As orações simples, di-
recionadas pelo Espírito Santo, ascenderão ao Céu e cru-
zarão suas portas, a porta aberta da qual Cristo disse: ‘o
que abre, e ninguém fecha.’ Apocalipse 3:7. Essas orações,
mescladas com o incenso da perfeição de Cristo, ascen-
derão como fragrância ao Pai, e as respostas virão” —
Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 467.

54
em

A Trindade ajudará: “O fato de que fomos batizados


em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é uma ga-
rantia de que esses poderes nos assistirão em qualquer
situação de emergência que Os invocar” — Ibid., p. 99.
Os anjos também ajudarão: “A guarda do exército ce-
leste é assegurada a todos os que trabalharem pelas ma-
neiras de Deus e Lhe seguirem os planos. Podemos, em
oração fervorosa e contrita, chamar para nosso lado os
auxiliares celestes. Exércitos invisíveis de luz e poder
operarão juntamente com os humildes, mansos e sub-
missos” — Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 97.
Ajuda prometida para cada emergência: “Os que labu-
tam nas absorventes atividades da vida, assoberbados
e quase subjugados pelas perplexidades, podem enviar
uma petição a Deus, suplicando guia divina. Os que via-
jam por mar e por terra, quando ameaçados com algum
grande perigo, podem-se encomendar à proteção do Céu.
Em tempos de súbita dificuldade ou perigo, o coração
pode enviar seu grito de socorro a Alguém que Se com-
prometeu a vir em auxílio de Seus fiéis e crentes, quando
quer que chamem por Ele” — Profetas e Reis, p. 324.
Amor imutável: “Se alguém que diariamente comun-
ga com Deus se desvia do caminho, se por um momento
deixa de olhar firmemente para Jesus, não é porque pe-
que deliberadamente; pois quando percebe seu erro, dá
meia-volta e fixa os olhos em Jesus; e o fato de haver er-
rado não o torna menos querido ao coração de Deus” — A
Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 114.
Pela fé, reivindique cada promessa: “É Jesus verdadei-
ro? O que Ele diz é a verdade? Respondei decididamen-
te: sim, cada palavra! Então se houverdes resolvido fazer
assim, pela fé reclamai todas as promessas que Ele fez, e
recebei as bênçãos, porque esta aceitação, pela fé, outor-
ga vida à criatura. Podeis crer que Jesus seja verdadeiro
para vós, embora vos sintais o mais fraco e indigno de
Seus filhos” — Testemunhos para Ministros, p. 517.

55
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Ao sermos batizados na água, em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, tornamo-nos uma morada limpa para
a Trindade. Pela ajuda de Deus, experimentaremos vitória
contínua e seremos vencedores.
Então, podemos orar com confiança, sabendo que Deus
responderá mais abundantemente do que poderíamos pedir
ou pensar.
Quaisquer que sejam os perigos, dificuldades, ameaças,
provas, tentações ou problemas que estejamos enfrentando,
um exército de guardiões celestiais nos protegerá e ajudará.
Jesus disse, e podemos confiar Nele, com plena confiança:
“Tenham ânimo, Eu estou com vocês, até mesmo nos confins
da terra. Nunca os deixarei, nunca os abandonarei”.

56
em

16
O SEGREDO DO SEU
PAVILHÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pa-
vilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; ele-
var-me-á sobre uma rocha.” Salmo 27:5

PERGUNTA
Que preparo devo fazer a fim de reivindicar a proteção
de Deus nos tempos de angústia?

RESPOSTA
“Assim diz o Senhor”: “Quando Satanás pressiona a
nossa mente com suas sugestões, podemos, se quiser-
mos, repousar sobre um ‘assim diz o Senhor’; ser intro-
duzidos ao pavilhão secreto do Santíssimo” — Testemu-
nhos para a Igreja, v. 6, p. 393.
Conhecimento da verdade, uma defesa segura: “Os que
sinceramente buscam o conhecimento da verdade, e se
esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo
assim o que podem a fim de preparar-se para o conflito,
encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. ‘Como
guardaste a palavra da Minha paciência, também Eu te
guardarei’ (Ap 3:10), é a promessa do Salvador. Mais fácil
seria enviar Ele todos os anjos do Céu para protegerem
Seu povo, do que deixar a alma que Nele confia ser venci-
da por Satanás” — O Grande Conflito, p. 560.

57
em

As Escrituras, uma salvaguarda: “O povo de Deus é


encaminhado às Santas Escrituras como a salvaguarda
contra a influência dos falsos ensinadores e poder ilusó-
rio dos espíritos das trevas. Satanás emprega todo arti-
fício possível para impedir os homens de obter conhe-
cimento da Bíblia; pois os claros ensinos desta põem a
descoberto os seus enganos. […] O último grande engano
deve logo patentear-se diante de nós. [...] Tão meticulo-
samente a contrafação se parecerá com o verdadeiro, que
será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das
Escrituras Sagradas. Pelo testemunho destas toda decla-
ração e todo prodígio deverão ser provados. [...] Pessoa
alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as
verdades da Escritura, poderá resistir no último grande
conflito” — Ibid., p. 593.
Armazenados na memória: “Jesus prometeu a Seus dis-
cípulos: ‘Aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em Meu nome, Esse vos ensinará todas as coi-
sas, e vos fará lembrar-se de tudo quanto vos tenho dito.’
João 14:26. Mas os ensinos de Cristo devem previamente
ser armazenados na memória, a fim de que o Espírito de
Deus no-los traga à lembrança no tempo de perigo” —
Ibid., p. 600.
Iluminar a memória: “Um diário e sincero esforço para
conhecer a Deus, e Jesus Cristo, a quem Ele enviou, tra-
ria poder e eficiência à alma. O conhecimento obtido por
meio de diligente exame das Escrituras, seria trazido, qual
relâmpago, a iluminar a memória no momento oportu-
no. Mas se alguém houvesse negligenciado relacionar-se
com as palavras de Cristo [...] não poderia esperar que o
Espírito Santo lhe trouxesse à lembrança as Suas pala-
vras. Deviam servir diariamente a Deus com não dividi-
da afeição, e então confiar Nele”— O Desejado de Todas as
Nações, p. 247.

58
em

“Está escrito”: “O provado e experimentado povo de


Deus [...] Hão de postar-se do lado da palavra viva: ‘Está
escrito’” — Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 16.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Enquanto somos servos do pecado e de Satanás, amamos
nosso fiel serviço e, imperceptivelmente, pouco a pouco, somos
degradados a seus padrões sórdidos. Não obstante, quando
nos tornamos cristãos genuínos e resistimos ao pecado, pelo
poder de Deus, Satanás se torna nosso inimigo mais feroz e
seremos incansavelmente atacados, especialmente através
de nossa mente. Ele tem prazer em nos torturar com nossos
pecados passados. Quando somos tentados, devemos lembrar
que Deus lançou nossos pecados, tão distante quanto o orien-
te está do ocidente, e Ele não mais se lembra deles.
Eles foram sepultados no mar do esquecimento. Quando
Satanás vem como uma enchente e nossa mente é bombardea-
da pelas memórias do pecado do passado ou tentações atra-
vés dos olhos e dos ouvidos, então devemos lembrar que nos
foi prometido que não seremos tentados ou provados além do
que podemos suportar e que, com cada tentação, há um meio
de escape através da oração.
Deus prometeu que o pecado não terá domínio sobre nós.
Ele nos esconderá em Seu pavilhão. Louvado seja Deus! Nos-
sa escravidão ao pecado acabou, e o opressor não mais tem
poder sobre nós. Ele não pode nos forçar a pecar.

59
em

17
ORAÇÃO PERSEVERANTE
PÉROLA BÍBLICA
“Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Es-
pírito e para isto vigiando com toda perseverança e súpli-
ca por todos os santos.” Efésios 6:18

PERGUNTA
Que instrução é dada sobre perseverança e fervor?

RESPOSTA
Ore sempre: “Sem oração e vigilância constante, esta-
mos em perigo de nos tornar descuidados e nos desviar
do caminho verdadeiro. O adversário procura continua-
mente obstruir o caminho para o trono da graça [...]” —
Caminho a Cristo, p. 95.
Que nada seja impedimento: “Não deixe coisa alguma,
ainda que querida, ainda que amada, absorver sua men-
te e sentimentos, desviando-os do estudo da Palavra de
Deus ou da oração sincera” — Testemunhos para a Igreja,
v. 8, p. 53.
“Santidade não é arrebatamento: é inteira entrega da
vontade a Deus; é viver por toda a palavra que sai da boca
de Deus; é fazer a vontade de nosso Pai celestial” — Atos
dos Apóstolos, p. 28.
A oração fervorosa é eficaz: “Cada vez mais forte deve
ser nossa confiança de que o Espírito de Deus há de estar
conosco, tornando-nos puros e santos, tão retos e fra-
grantes como o cedro do Líbano” — Obreiros Evangélicos,

60
em

p. 272.
“A oração que procede de um coração confiante e fer-
voroso é a oração eficaz que ‘pode muito em seus efei-
tos’. Tiago 5:16. Deus nem sempre responde às nossas
orações como esperamos, pois podemos não pedir o que
seria para o nosso mais elevado bem; mas no Seu infinito
amor e sabedoria Ele nos dará as coisas que mais neces-
sitamos” — Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 531.
Deixe os resultados com Deus: “O que Deus prometeu,
a todo tempo é capaz de cumprir, e a obra que confiou a
Seu povo a pode perfeitamente realizar por seu intermé-
dio” — Conselhos Sobre Saúde, p. 378.
“É bom para nós que o Senhor não defira sempre as
nossas súplicas ao tempo e do modo que o desejamos”
— Ibid.
“Nossas petições não devem revestir a forma de uma
ordem e sim de uma intercessão para que se cumpra o
que Dele suplicamos” — Ibid., p. 379
Um exemplo de oração perseverante: “No dia de Pente-
costes, o Infinito revelou-Se com poder à igreja [...] O co-
ração dos apóstolos estava repleto de uma benevolência
tão profunda, mas tão profunda, que os impeliu a testifi-
car até aos confins da Terra. Deus os proibiu de gloriar-se
a não ser na salvação de nosso Senhor Jesus Cristo” —
Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 31.
“Mediante perseverante e fervorosa oração obtiveram
a dotação do Espírito Santo, e saíram, carregados com o
fardo da salvação de almas, cheios de zelo para estender
os triunfos da cruz” — Ibid., p. 32.
“Não virá o Espírito de Deus hoje, em resposta à ora-
ção fervorosa e perseverante, suprindo de poder os ho-
mens?” — Ibid.

61
em

“O que o Senhor fez por Seu povo naquele tempo é


igualmente ou mais necessário que faça pelos Seus na
atualidade” — Ibid., p. 33.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Se de alguma forma temos dificuldades para seguir o pla-
no de Deus para nossa vida, então precisamos ser diligentes
na oração incessante e perseverante.
Não há problema físico, mental ou espiritual que a oração
não possa curar. A oração fervorosa da fé, crendo que nada
é impossível para Deus, deve provir do âmago do nosso cora-
ção. Então Deus responderá a todos os nossos pedidos.
Quando nosso coração e mente estiverem completamente
unidos à Trindade, então o poder do Todo-Poderoso se mani-
festará assim como no Pentecostes. Deus moverá céu e terra
para responder à oração sincera e fervorosa de fé, mas nunca
se a oração for presunçosa, egoísta ou egocêntrica.
Amoroso Senhor Jesus, por favor, ajuda-nos a dedicar-
mos nossas mãos, coração, mente e tudo o que somos e temos
a Ti a fim de que Teu Santo Espírito possa fluir, irrestrita-
mente, através de nós com amor e compaixão pelos famintos,
pelos necessitados, pelos enfermos e pelos sofredores.

62
em

18
ORAÇÃO E MEDITAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua
palavra.” Salmo 119:16

PERGUNTA
Como posso tornar minha a experiência de Davi?

RESPOSTA
Devemos obedecer: “Um verdadeiro conhecimento da
Bíblia só se pode obter pelo auxílio daquele Espírito pelo
qual a Palavra foi dada. E a fim de obtermos este conhe-
cimento, devemos viver por ele. A tudo que a Palavra de
Deus ordena, devemos obedecer. Tudo que ela promete,
podemos reclamar” — Educação, p. 189.
Compreensão pela oração: “Nunca se deve estudar a Bí-
blia sem oração. Somente o Espírito Santo nos pode fazer
compreender a importância das coisas fáceis de se perce-
berem, ou impedir-nos de torcer verdades difíceis de se-
rem entendidas. É o mister dos anjos celestiais preparar
o coração para de tal maneira compreender a Palavra de
Deus que fiquemos encantados com sua beleza, admoes-
tados por suas advertências, ou animados e fortalecidos
por suas promessas” — O Grande Conflito, p. 599, 600.
Unidade de propósito: “O compreender a verdade bíbli-
ca não depende tanto do vigor do intelecto posto à pes-
quisa como da singeleza de propósito, do fervoroso anelo
pela justiça” — Ibid., p. 599.

63
em

Medite em Seu amor: “Deus nos ordena encher o es-


pírito com elevados e puros pensamentos. Deseja que
meditemos sobre Seu amor e misericórdia, e estudemos
Sua maravilhosa obra no grande plano de redenção. En-
tão, nossa percepção da verdade tornar-se-á mais e mais
clara, e nosso desejo de pureza de coração e clareza de
pensamento mais elevado e mais santo. A alma que des-
cansa na pura atmosfera de santa meditação será trans-
formada pela comunhão com Deus mediante o estudo
das Escrituras” — Parábolas de Jesus, p. 60.
Ande na luz: “Andai continuamente na luz de Deus.
Meditai dia e noite no Seu caráter. Então vereis Sua bele-
za e exultareis em Sua bondade. Vosso coração se abrasa-
rá com o sentimento do Seu amor. Sereis erguidos, como
se fôsseis transportados por braços eternos. Com o poder
e luz que Deus concede, podeis compreender e realizar
mais do que antes julgáveis possível” — A Ciência do Bom
Viver, p. 514.
Medite sobre a perfeição do Salvador: “Ao meditarmos
nas perfeições do Salvador, havemos de desejar ser trans-
formados por completo, e renovados na imagem de Sua
pureza. A alma terá fome e sede de tornar-se semelhante
Àquele a quem adoramos. Quanto mais nossos pensa-
mentos se demorarem em Cristo, tanto mais falaremos
Dele aos outros e O representaremos perante o mundo.”
— Caminho a Cristo, p. 89.
O período mais solene da história do mundo: “Estamos
vivendo no período mais solene da história deste mundo.
[...] Necessitamos humilhar-nos perante o Senhor, com
jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, espe-
cialmente nas cenas do juízo. Cumpre-nos buscar agora
uma experiência profunda e viva nas coisas de Deus. Não
temos um momento a perder. Acontecimentos de impor-
tância vital estão a ocorrer em redor de nós; estamos no
terreno encantado de Satanás” — O Grande Conflito, p. 601.

64
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Se realmente queremos ter pureza de coração, pensamen-
tos puros, santos e elevados, então precisamos meditar dia-
riamente (e quando não conseguimos dormir à noite) na vida
de Cristo. Pela contemplação seremos transformados, reno-
vados e nossa mente será reprogramada à imagem de Sua
pureza.
Se parece que não somos capazes de ter pensamentos lim-
pos e desenvolver um caráter semelhante o de Cristo, então
precisamos meditar na Palavra de Deus, jejuar e orar rogan-
do mais ajuda divina.
Filipenses 4:8 nos dá sugestões concretas sobre ao que de-
vemos pensar, em que nos concentrar e meditar. O resultado
será uma vida que reflete o caráter de Cristo.

65
em

19
MINISTÉRIO DOS ANJOS NA
ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Ouvi, pois, a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado
no seu trono, e todo o exército do céu estava à sua direita
e à sua esquerda.” 2 Crônicas 18:18

PERGUNTA
Qual é a ação dos anjos na oração?

RESPOSTA
Os anjos apresentam orações a Deus; também as regis-
tram: “Os que dia a dia, e momento a momento olham
para Jesus, vigiando em oração, aproximam-se Dele. An-
jos, de asas estendidas, aguardam o momento de levar a
Deus suas orações contritas e registrá-las nos livros do
Céu” — Nos Lugares Celestiais, p. 79.
Designados para responder: “Seres celestiais são desig-
nados para responder às orações daqueles que trabalham
abnegadamente pelos interesses da causa de Deus. Até
mesmo os mais exaltados anjos nas cortes celestes são
designados para cumprir as petições que ascendem a
Deus em favor do avanço de Sua causa. Cada anjo tem
um específico posto do dever, e não se lhe permite sair
para algum outro lugar” — Cristo Triunfante, p. 407.

66
em

Obedecer prontamente: “Anjos ministradores aguar-


dam ao pé do trono para obedecerem instantaneamente
ao mando de Jesus Cristo no responder toda oração feita
em sinceridade, com fé viva” — Mensagens Escolhidas, v.
2, p. 377.
Virão em nosso auxílio: “[...] podemos, mediante o
exercício da fé e da oração, chamar para nosso lado uma
comitiva de anjos celestes, que nos guardarão de toda in-
fluência corruptora” — Nossa Alta Vocação, p. 18.
Trazem muitas bênçãos: “Anjos estão constantemente
[...] trazendo bênção e esperança, coragem e auxílio aos
filhos dos homens” — Atos dos Apóstolos, p. 84.
“Força e graça foram providas por meio de Cristo, sen-
do levadas pelos anjos ministradores a toda alma crente”
— Caminho a Cristo, p. 53.
Escolhem nossas palavras; influenciam nossas ações: “Ao
se levantarem pela manhã, acaso experimentam o senso
de sua incapacidade, sua necessidade de forças vindas de
Deus? […] Se assim for, os anjos anotam-lhes as orações,
e se as mesmas não partiram de lábios fingidos, quando
estiverem em risco de errar inconscientemente, de exer-
cer uma influência que leve outros a errar, seu anjo da
guarda estará ao seu lado, impulsionando-os a seguir
melhor direção, escolhendo as palavras para proferirem e
influenciando-lhes as ações” — Testemunhos para a Igreja,
v. 3, p. 363, 364.
Por que oramos tão pouco?: “Que pensarão os anjos do
Céu, a respeito dos pobres e desamparados seres huma-
nos, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, pleno
de infinito amor, se inclina anelante para eles, pronto para
lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar e, contudo,
oram tão pouco, e tão pouca fé exercem! Os anjos têm pra-
zer em prostrar-se perante Deus; deleitam-se em estar em
Sua presença. Consideram a comunhão com Deus como

67
em

seu mais alto privilégio; e contudo os filhos da Terra, que


tanto precisam do auxílio que só Deus pode dar parecem
satisfeitos com andar sem a luz de Seu Espírito, a compa-
nhia de Sua presença” — Caminho a Cristo, p. 94.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Aqueles que buscam a Jesus dia a dia, hora a hora e mo-
mento a momento nunca serão vencidos pelo inimigo. Todos
os filhos de Deus são protegidos e auxiliados por fortes anjos
poderosos. Quando nossas orações procedem do coração con-
fiante e as proferimos em sincera fé, então nenhuma influên-
cia corruptora será capaz de nos destruir.
Louvado seja Deus por Seus anjos poderosos que sempre
estão ao nosso lado. Mas eles se retiram entristecidos se as-
sistimos a programas televisivos degradantes ou ouvimos a
música do maligno com batida pesada, ou quando reconhe-
cemos e voluntariamente fazemos a coisa errada e, por nossa
ação, provamos que ainda amamos o pecado mais do que a
pureza.
Ajuda-nos, Pai amoroso, a sempre lembrarmos que Tu
estás mais disposto a nos dar poder de superação do que nós
estamos dispostos a dar boas dádivas aos nossos filhos.

68
em

20
POR QUE ORAR SE DEUS JÁ
SABE?
PÉROLA BÍBLICA
“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios;
porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso
Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho pe-
çais.” Mateus 6:7, 8

PERGUNTA
Tendo em vista que Deus já conhece as nossas neces-
sidades e que está mais disposto a supri-las do que os
pais estão a dar boas coisas aos seus filhos, por que pre-
cisamos pedir por elas em oração?

RESPOSTA
Pedimos porque Deus diz: “Pedi, e dar-se-vos-á”: “Nos-
sas orações não são para informar a Deus de algo que Ele
não sabe. O Senhor conhece os segredos de cada um” —
Mensagens aos Jovens, p. 247.
“Antes mesmo de ser pronunciada a oração, [...] sai
graça de Cristo para juntar-se à graça que opera na pes-
soa” — Parábolas de Jesus, p. 105, 106.
“Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em res-
posta à oração da fé, aquilo que Ele não outorgaria se o
não pedíssemos assim” — O Grande Conflito, p. 525.

69
em

Bênçãos reservadas aos que as pedem: “Deus tem um


Céu cheio de bênçãos que Ele quer conceder aos que estão
buscando ansiosamente aquele auxílio que unicamente o
Senhor pode dar” — Filhos e Filhas de Deus, p. 123.
“Ao haver despedido as coisas necessárias para o bem
de vossa vida, crede que as recebereis” — Minha Consa-
gração Hoje, p. 12.
Continue pedindo: “Deus não nos diz: Peçam uma vez,
e dar-se-lhe-á. Requer que peçamos. Persistir incansa-
velmente em oração. A súplica persistente põe o peticio-
nário em atitude mais fervorosa, e dá-lhe maior desejo de
receber o que pede” — Parábolas de Jesus, p. 71.
Vigie para que sua alma não seja espoliada: “Os irmãos
precisam vigiar, temendo que as atarefadas atividades da
vida os levem a negligenciar a oração, justamente quan-
do mais necessitam do poder que ela pode proporcionar.
[...] Esse é um grande mal que espolia a alma da força
e da sabedoria celestial que estão esperando ser solicita-
das” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 560.
“Fazei exatamente o que Ele vos disse que fizésseis,
e estai seguros de que Deus fará tudo quanto disse que
havia de fazer” — Nossa Alta Vocação, p. 93.
A oração não muda a mente de Deus; ela influencia Suas
ações: “O senso de nossa necessidade nos induz a orar
com fervor, e nosso Pai celestial é movido por nossas sú-
plicas” — Parábolas de Jesus, p. 172.
“[…] é só ao pedirmos em oração fervorosa, que Deus
nos assegurará o desejo de nosso coração” — Obreiros
Evangélicos, p. 255.
Busca de poder através da oração: “As maiores vitórias
obtidas em favor da causa de Deus, não são o resultado
de elaborados argumentos, [...] elas são alcançadas na
câmara de audiência com Deus” — Ibid., p. 259.

70
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Sem oração, nunca saberíamos onde estamos espiritual-
mente. É a oração respondida que mostra nossa posição como
numa escala. Sem oração, não há poder espiritual, não há
poder para vencer e não há orientação celestial.
Pouca oração, de forma irregular e irrisória, dará pou-
co e inadequado vigor espiritual, e também nenhuma vitória
sobre o eu, o orgulho, a cobiça da carne, os desejos da nossa
natureza má e as tentações que enfrentamos.
A oração sincera e profunda da fé nos dará a bendita cer-
teza de que somos novamente ungidos, diariamente, pelo po-
der impetuoso e dominante do Espírito Santo, e de que Jesus
vive em nós. Então o mundo, a carne e o maligno não terão
poder sobre nós. O eu e o orgulho serão crucificados e sepul-
tados, e o resultado será termos doce unidade íntima com a
Trindade, constante poder de superação e orientação con-
tínua do Céu. Quando pedimos, buscamos e batemos, Deus
prometeu responder.

71
em

21
O SENTIMENTO NÃO É
CRITÉRIO
PÉROLA BÍBLICA
“Para que não mais sejamos como meninos, agitados de
um lado para outro e levados ao redor por todo vento de
doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com
que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” Efé-
sios 4:14, 15

PERGUNTA
Como alguém pode orar quando não sente vontade?
Devemos nos obrigar a orar?

RESPOSTA
O sentimento na vida religiosa não é critério: “Muitos
cometem em sua vida religiosa um erro sério por man-
terem a atenção fixa nos sentimentos próprios, julgando
assim seu progresso ou declínio. Os sentimentos não são
critério seguro. Não devemos olhar para nosso interior
em busca de prova de nossa aceitação diante de Deus. Aí
nada encontraremos senão para nos desanimar. Nossa
única esperança está em olhar a ‘Jesus, Autor e Consu-
mador da fé’” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 199,
200.
Podemos ser enganados pelos sentimentos: “Os senti-
mentos muitas vezes enganam, as emoções não são sal-
vaguarda segura; pois são variáveis e sujeitos a circuns-

72
em

tâncias externas. Muitos são enganados por confiarem


em impressões sensacionais. A prova é: O que você está
fazendo por Cristo? Que sacrifícios faz? Que vitórias está
alcançando? Um espírito egoísta vencido, resistida uma
tentação de negligenciar o dever, uma paixão subjugada
e a voluntária e prazerosa obediência prestada à vontade
de Cristo são muito maiores provas de que você é um fi-
lho de Deus, do que piedade esporádica e religião emocio-
nal” — Ibid., v. 4, p. 188.
O princípio é mais importante do que o sentimento: “Vi
que o cristão não deve dar valor demasiado ao entusias-
mo dos seus sentimentos, nem depender muito disso.
Esses sentimentos nem sempre são guias seguros. Todo
cristão deve cuidar de servir a Deus, movido por prin-
cípios; não ser regido por sentimentos. Assim fazendo,
exercitar-se-á a fé, e se desenvolverá. Foi-me mostrado
que se o cristão viver vida humilde, abnegada, o resulta-
do será paz e alegria no Senhor. Mas a felicidade máxima
será experimentada mediante o fazer bem aos outros,
em tornar outros felizes. Tal felicidade será perdurável”
— Ibid., v. 1, p. 161.
O sentimento pode ser enganoso: “Satanás induz as pes-
soas a pensarem que, por terem experimentado êxtase de
sentimentos, estão convertidas. Mas sua experiência não
muda. Seus atos são os mesmos que antes. Sua vida não
demonstra bons frutos. Oram frequente e longamente, e
constantemente se referem aos sentimentos que tiveram
em tal e tal ocasião. Não vivem, porém, a vida nova. Es-
tão iludidas. Sua experiência não vai além de sentimento.
Edificam sobre a areia e, ao soprarem os ventos da adver-
sidade, sua casa é assolada. [...]
“Esquecem-se de que o crente em Cristo deve bus-
car sua própria salvação com temor e tremor. O pecador
convicto tem alguma coisa a fazer. Deve arrepender-se e
mostrar verdadeira fé. […]

73
em

“Qual é o sinal de um coração novo? — A vida trans-


formada. Há um morrer dia a dia, hora a hora, para o
egoísmo e o orgulho” — Mensagens aos Jovens, p. 71, 72.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Satanás brinca com nossos sentimentos mais do que sa-
bemos ou desejemos lhe dar o crédito. Seu alvo é perverter-
-nos através dos cinco sentidos. Por exemplo, a porcentagem
de casamentos desfeitos na igreja é quase tão elevada quanto
a do mundo, e a maior parte do tempo se baseia no fato de
“parecer tão bom”.
Quando confiamos nos sentimentos em vez de nos prin-
cípios cristãos, estamos rumando para a catástrofe, porque
os agentes de Satanás são mestres na manipulação dos sen-
timentos. Quando praticamos o sexo antes ou fora do casa-
mento, ou praticamos qualquer tipo de perversão sexual, con-
vidamos, então, os espíritos malignos e eles excitarão nosso
corpo para que sinta muito prazer; e esses espíritos irão se
certificar de que nosso corpo se sinta melhor do que tudo o
que experimentamos ou sentimos no passado. É assim que
ficamos viciados nos sentimentos pecaminosos, e então ele
(Satanás) nos acorrenta em experiências contínuas, repeti-
tivas e excitantes.
Somente Deus pode romper a servidão dos sentimentos
pecaminosos intensificados pelos espíritos maldosos. Lou-
vado seja Deus porque, através de Jesus, pudemos ser total-
mente liberados da escravidão do pecado e quando o Filho nos
liberta, somos realmente libertos!

74
em

22
COMO A ORAÇÃO É
RESPONDIDA
PÉROLA BÍBLICA
“E será que, antes que clamem, eu responderei; estando
eles ainda falando, eu os ouvirei.” Isaías 65:24 (Ver tam-
bém Daniel 9:23)

PERGUNTA
De que forma Deus responde à oração sincera?

RESPOSTA
Sempre para o seu bem: “Pedi, portanto; pedi, e recebe-
reis. Pedi humildade, sabedoria, ânimo, maior proporção
de fé. A toda oração sincera há de vir a resposta. Talvez
não venha exatamente como desejais, ou ao tempo em
que a esperais; mas virá pela maneira e na ocasião em que
melhor há de satisfazer à vossa necessidade. Às orações
que em solidão dirigis, em cansaço, em provação, Deus
responde, nem sempre segundo a vossa expectativa, mas
sempre para o vosso bem” — Obreiros Evangélicos, p. 258.
Fortalecimento da vida interior: “Quando procuramos
alcançar o Céu pelos méritos de Cristo, a alma faz pro-
gresso. Olhando para Jesus, autor e consumador de nos-
sa fé, podemos prosseguir de força em força, de vitória
em vitória; pois por meio de Cristo a graça de Deus ope-
rou nossa salvação completa” — Mensagens Escolhidas, v.
1, p. 364.

75
em

Na direção da ação: “Jesus não nos chama a segui-Lo,


para depois nos abandonar. Se consagrarmos a vida a
Seu serviço, nunca seremos colocados numa situação
para a qual o Senhor não haja tomado providências. Seja
qual for nossa situação, temos um Guia para dirigir o ca-
minho; [...]
“‘Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebe-
reis.’ Mateus 21:22” — Obreiros Evangélicos, p. 263.
Em calma ansiedade: “Reúna todas as suas energias
para elevar os olhos e não deixá-los pousar nas dificulda-
des. Assim fazendo, você jamais fraquejará em sua vida.
Em breve haverá de ver a Jesus por trás da nuvem, esten-
dendo a mão para ajudá-lo; e tudo o que restará a fazer
será estender-Lhe sua fé simples, e permitir-Lhe que o
guie” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 578, 579.
Em garantia do pecado perdoado: “É a glória de Deus
envolver os seres humanos pecadores arrependidos nos
braços do Seu amor, ligar suas feridas, purificá-los do pe-
cado e vesti-los com os vestidos da salvação” — Profetas
e Reis, p. 343.
Em uma percepção do companheirismo divino: “Jesus, a
Majestade do Céu, propõe-Se elevar ao companheirismo
com Ele os que a Ele se chegam com seus fardos, suas
fraquezas e cuidados. [...]
“É nosso privilégio ter diariamente um passeio calmo,
íntimo e feliz com Jesus” — Nossa Alta Vocação, p. 97.
Através das providências divinas: “Ore com fé, e o mis-
tério de Sua providência dará a resposta” — Testemunhos
para a Igreja, v. 7, p. 245.
Cristo apresenta nossas orações como se fossem Seu pró-
prio pedido: “À primeira manifestação de arrependimen-
to e desejo de perdão, Cristo defende a causa desse filho

76
em

como se fosse Sua, intercedendo perante o Pai como se o


fizesse por Si próprio” — Ibid., v. 6, p. 364.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Deus prometeu responder à simples oração da fé quando
nossas mãos e coração estiverem limpos. Do contrário, rogue
por humildade, sabedoria, coragem, maior fé, paciência e
para saber como e pelo que orar.
Quando estamos cansados, sozinhos, aflitos, desaponta-
dos, exaustos e sobrecarregados com os cuidados e não vemos
meio de escape, e quando as pessoas não parecem se impor-
tar ou compreender, e os nossos problemas nos oprimem e nos
sentimos deprimidos e abandonados, então, por favor, olhe-
mos para cima, alcancemos o Céu mediante a simples fé in-
fantil e seguremos a mão do nosso amoroso e atencioso Deus
e não a soltemos até que Ele nos tenha abençoado.
Quando nossas mãos e coração estiverem unidos a Deus,
Ele dirá: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei”. Você pode
confiar Nele! Simplesmente creia Nele, mesmo quando tudo
indica o oposto.

77
em

23
OBEDIÊNCIA E FÉ, UMA
CONDIÇÃO DA ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O en-
quanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iní-
quo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se
compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é
rico em perdoar”. — Isaías 55:6, 7

PERGUNTA
Quais são as condições que eu devo satisfazer para
que minhas orações sejam respondidas? Qual é uma das
primeiras delas? Estou satisfazendo essas condições?

RESPOSTA
Devemos sentir nossa necessidade: “Há certas condições
sob as quais podemos esperar que Deus ouça nossas ora-
ções e a elas atenda. Uma das primeiras delas é sentir nos-
sa necessidade de Seu auxílio” — Caminho a Cristo, p. 95.
Sincera consagração exigida: “Todos quantos consa-
gram a Deus alma, corpo e espírito, estarão constante-
mente recebendo nova dotação de poder físico e mental.
As inesgotáveis provisões do Céu acham-se à sua dispo-
sição. […] Mediante a cooperação com Cristo, são com-
pletos Nele e, em sua fraqueza humana, habilitados a rea-
lizar os feitos da Onipotência” — O Desejado de Todas as
Nações, p. 585.

78
em

Obediência necessária: “[…] a oração nunca pode subs-


tituir o dever [...] Aqueles que apresentam suas petições
a Deus, reivindicando Sua promessa, enquanto não sa-
tisfazem as condições, ofendem a Jeová. Apresentam o
nome de Cristo como autoridade para o cumprimento da
promessa, porém não fazem aquilo que demonstraria fé
em Cristo e amor a Ele” — Parábolas de Jesus, p. 143.
“Como Doador de todas as bênçãos, Deus requer cer-
ta porção de tudo quanto possuímos. [...] Como pode-
mos, pois, reclamar Suas bênçãos, se retemos o que Lhe
pertence? Como podemos esperar que nos confie coisas
celestiais, se somos mordomos infiéis das terrenas? Pode
ser que nisso esteja o segredo das orações não atendidas”
— Ibid., p. 144.
“Se Lhe prestamos apenas uma obediência parcial,
com a metade do coração, Suas promessas não se cum-
prirão em nós” — A Ciência do Bom Viver, p. 227.
Fé, outra condição: “Outro elemento da oração perse-
verante é a fé. […] Cremos em Sua palavra?” — Caminho
a Cristo, p. 96.
“Somos demasiado sem fé. Oh! Como desejaria poder
levar nosso povo a ter fé em Deus! Eles não necessitam
achar que, para exercer fé, precisam agitar-se a elevado
estado de agitação. Tudo quanto têm a fazer é crer na Pa-
lavra de Deus, da mesma maneira que acreditam na pa-
lavra uns dos outros. Ele O disse, e cumprirá Sua Palavra.
Confiai tranquilamente em Sua promessa, pois Ele leva
a sério tudo quanto diz. Dizei: Ele me disse isto em Sua
Palavra, e cumprirá toda promessa que fez. […] Proce-
dei como sendo vosso Pai celeste digno de confiança” —
Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 83, 84.

79
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


A iniquidade e a falta de fé seguem de mãos dadas. A me-
nos que creiamos que Deus nos pode purificar e nos dar fé e
amor semelhantes aos de Cristo e de Seu Santo Espírito, não
temos um fundamento no qual nos firmar.
Que ninguém pense que Deus responderá a orações de des-
crentes infiéis. Os Tomés incrédulos ficarão de mãos vazias.
Quando, finalmente, reconhecemos a nossa grande e de-
sesperada necessidade de Deus e o fato de que nada trazemos
em nossas mãos, mas simplesmente nos apegamos à cruz, sa-
bendo que não temos justiça em nós, porque nossas melhores
palavras, ações e atos são como trapos de imundícia; quando
reconhecemos isso e comparecemos humildemente aos pés da
cruz para sermos limpos e purificados de todos os pecados
e descrença; e quando, finalmente, reconhecemos que sem a
ajuda celestial e o poder do Espírito Santo somos incapazes
de fazer qualquer coisa, então o Céu pode agir. Somente então
ocorrem grandes mudanças.
Então, como Paulo, podemos dizer: Já não sou eu quem
vive, mas Cristo vive em mim. Visto que Cristo vive em nós,
podemos fazer todas as coisas boas. Jesus nos desafia a fazer
coisas ainda maiores do que Ele fez enquanto esteve na Terra
(Jo 14:12). É isso o que nós, a igreja adormecida de Deus,
necessitamos reconhecer.
Oremos com fé, como nunca antes, para que o poder do
Espírito Santo de Deus flua por nosso intermédio em uma
experiência da chuva serôdia agora.

80
em

24
CONFISSÃO E UM ESPÍRITO
PERDOADOR SÃO ESSENCIAIS
PÉROLA BÍBLICA
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, tam-
bém vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não per-
doardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai
vos perdoará as vossas ofensas.” Mateus 6:14, 15
“Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sa-
bem o que fazem.” Lucas 23:34
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassi-
vos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus,
em Cristo, vos perdoou.” Efésios 4:32

PERGUNTA
Visto que a medida do nosso perdão aos que agiram
mal contra nós e que nos ofenderam é a medida pela qual
podemos esperar que Deus nos perdoe, quão importante
se torna a pergunta a seguir? Até que ponto eu tenho um
espírito perdoador em meu coração?

RESPOSTA
Receber a misericórdia de Deus depende de nós: “Quando
pedimos misericórdia e bênçãos de Deus, devemos ter no
coração um espírito de amor e perdão. Como poderemos
orar: ‘Perdoa as nossas ofensas como também nós per-
doamos os que nos ofenderam’ e não obstante, alimentar
um espírito de ódio? Se esperamos que nossas orações

81
em

sejam atendidas, devemos perdoar aos outros do mesmo


modo e na mesma medida em que esperamos ser per-
doados” — Caminho a Cristo, p. 97.
O que fazer se você tiver agido mal contra alguém: “Se
você ofendeu a um amigo ou vizinho, reconheça sua
culpa e ele tem o dever de perdoar-lhe totalmente. Você
precisa buscar então o perdão de Deus, porque o irmão a
quem feriu é propriedade de Deus e, ao ofendê-lo, você
pecou contra seu Criador e Redentor” — Ibid., p. 37.
“Se, sem saber, demos a seu respeito falso testemu-
nho, se lhe desfiguramos as palavras, se, por qualquer
maneira, lhe prejudicamos a influência, devemos ir ter
com as pessoas com quem conversamos a seu respeito,
e retirar todas as nossas errôneas e ofensivas informa-
ções” — O Maior Discurso de Cristo, p. 59.
“A honestidade da intenção não pode ser tida como
escusa para não confessar o erro” — Primeiros Escritos,
p. 103.
A verdadeira confissão é específica: “A confissão verda-
deira é sempre específica e feita de acordo com o tipo de
pecado. Algumas faltas devem ser apresentadas exclu-
sivamente a Deus; outras serão confessadas a pessoas
que foram ofendidas; ou podem ser de caráter público,
devendo, então, ser apresentadas publicamente. Toda
confissão, porém, deve ser direta e sem rodeios, reconhe-
cendo os pecados dos quais somos culpados” — Caminho
a Cristo, p. 38.
Confesse antes que os pecados sejam descobertos: “Há
uma grande diferença entre admitir fatos depois que os
mesmos foram provados, e confessar pecados apenas
conhecidos por nós mesmos e Deus” — Patriarcas e Pro-
fetas, p. 363.
“Mas há aqueles entre nós que farão confissões, como
Acã, demasiado tarde para se salvarem” — Testemunhos
para a Igreja, v. 3, p. 272.

82
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


O Senhor me ajudou a suportar injúria, crítica, maledi-
cência, ferimentos corporais, mentiras, ódio racial e fui rou-
bado. No início de minha caminhada cristã, o bom Senhor
me ensinou a instantânea e incondicionalmente perdoar os
outros, assim como eu gostaria de ser perdoado, e como re-
sultado eu sempre tenho perfeita paz.
Mesmo com uma atitude positiva como essa, ainda pode-
mos ter lutas com o perdão. Por exemplo, há uma área na qual
tenho verdadeira dificuldade e é quando os cristãos são insen-
síveis e impedem os outros de receber o evangelho. Devido ao
orgulho ou à arrogância, indivíduos exercem sua autoridade
para impedir que a graça salvadora de Deus flua para certas
pessoas em decorrência de sua raça ou cor. Visto que é nessa
área que não consigo perdoar e tenho sentimentos ruins contra
o ofensor, quando li os versos e citações acima, não consegui
escrevê-los. Finalmente, sem conseguir ter paz, ajoelhei-me e
confessei meu problema de não ser capaz de perdoar.
Orei e roguei paz e perdão sobre essa questão e para con-
seguir perdoar os ofensores. Depois de uma longa luta em
oração, Deus me deu paz na condição de que eu perdoasse e
orasse pela salvação das pessoas envolvidas.
Por favor, ajuda-nos, Senhor, a seguir o exemplo de Cristo
de perdão, porque muitas vezes as pessoas não sabem o que
estão fazendo.

83
em

25
ORAÇÃO POR CURA
PÉROLA BÍBLICA
“Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração.” Tiago
5:13

PERGUNTA
Nosso Senhor e Mestre cura as doenças hoje como
quando Ele esteve em pessoa aqui na Terra?

RESPOSTA
Cristo ainda é o Grande Médico: “Nosso Senhor Jesus
Cristo veio a este mundo como o infatigável servo das
necessidades do homem. ‘Tomou sobre Si as nossas en-
fermidades e levou as nossas doenças’ (Mt 8:17), a fim
de poder ajudar a todas as necessidades humanas” — A
Ciência do Bom Viver, p. 17.
“Ele é nosso refúgio na enfermidade assim como na
saúde.‘ Como um pai se compadece de seus filhos, assim o
Senhor Se compadece daqueles que O temem […] Enviou
a Sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição'.
“Deus está hoje tão desejoso de restabelecer os doen-
tes como quando o Espírito Santo proferiu estas palavras
por intermédio do salmista. E Cristo é agora o mesmo
compassivo médico que era durante Seu ministério ter-
restre. Nele há bálsamo curativo para toda doença, poder
restaurador para toda enfermidade” — Ibid., p. 225, 226.

84
em

A fonte de cura: “O desejo de Deus para com toda cria-


tura humana, exprime-se nas palavras: ‘Amado, desejo
que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, as-
sim como bem vai a tua alma.’ 3 João 2.
“‘É Ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara to-
das as tuas enfermidades; quem redime a tua vida da per-
dição e te coroa de benignidade e de misericórdia.’ Salmos
103:3-4” — Ibid., p. 113.
Necessidade de cooperar com Deus: “O médico deve en-
sinar a seus pacientes que devem cooperar com Deus
na obra de restauração. […] Sabe que as leis da natureza
são tão verdadeiramente divinas como os preceitos do
decálogo, e que unicamente obedecendo-lhes podemos
conservar ou recuperar a saúde. Ele vê sofrendo muitos
em resultado de práticas nocivas, os quais poderiam ser
restituídos à saúde caso fizessem o possível em benefício
de sua própria cura. Precisam que se lhes ensine que toda
prática destrutiva das energias físicas, mentais ou espi-
rituais é pecado, e que a saúde tem de ser garantida por
meio da obediência às leis estabelecidas por Deus para o
bem da humanidade” — Ibid.
Emprego de remédios: “Os que buscam a cura pela ora-
ção não devem negligenciar o emprego de remédios ao
seu alcance. Não é uma negação da fé usar os remédios
que Deus proveu para aliviar a dor e ajudar a natureza em
sua obra de restauração. Não é nenhuma negação da fé
cooperar com Deus, e colocar-se nas condições mais fa-
voráveis para o restabelecimento. Deus pôs em nosso po-
der o obter conhecimento das leis da vida. Este conheci-
mento foi colocado ao nosso alcance para ser empregado.
Devemos usar todo recurso para restauração da saúde,
aproveitando-nos de todas as vantagens possíveis, agin-
do em harmonia com as leis naturais” — Ibid., p. 231, 232.

85
em

O propósito de Deus nas aflições: “Muitas de suas afli-


ções lhe têm sobrevindo, na sabedoria de Deus, para con-
duzi-la para mais perto do trono da graça” — Testemunhos
para a Igreja, v. 4, p. 143.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Fomos criados dentro de certas leis físicas e espirituais
fixas e imutáveis. Na medida em que lhes obedecermos, nessa
exata medida receberemos uma bênção.
Se usarmos diesel em um carro movido a gasolina e água
em vez de óleo no motor, quão distante seguiremos com nos-
so carro? Porém, surpreendentemente, fazemos nosso cor-
po funcionar com alimentos impróprios, acarretando assim
sobre nós todas as doenças das pessoas que nos cercam. As
principais substâncias que destroem a saúde são: açúcar, fa-
rinha branca, carnes gordas, doces, chocolate, bolos, bebidas
com excesso de açúcar, café, chá, etc. Menos prejudiciais, mas
não os melhores, são os alimentos prontos, com conservantes,
enlatados, etc.
Fomos feitos de forma maravilhosa. Para manter a saúde
perfeita, precisamos retomar a dieta do Éden. Eva não tinha
um fogão, um forno elétrico ou um micro-ondas para estra-
gar sua comida.
Para nos mantermos saudáveis, precisamos, em primeiro
lugar, expor o corpo ao sol. Em segundo lugar, precisamos
viver em local com ar puro e manter as janelas abertas vinte
e quatro horas por dia. Terceiro, precisamos fazer exercícios
regularmente, pelo menos, três a quatro vezes por semana.
Quarto, beber de seis a oito copos d’água por dia. Quinto, op-
tar pela dieta vegetariana, com 75% a 85% de alimentos crus,
como vegetais crus, frutas e nozes, etc. Sexto, ir cedo para
a cama para assegurar que durmamos o suficiente. Sétimo,
devemos ter a consciência limpa. Oitavo, orar por sabedoria
e direção do Céu.

86
em

Se você está com problemas de saúde, por favor, procure


o livro do Dr. George Malkmus, A Maneira de Deus para a
Saúde Máxima, e seu vídeo. Ele se curou de câncer no in-
testino com alimentos simples dados por Deus e, no decorrer
dos últimos vinte anos, ele não teve uma dor de cabeça ou um
resfriado.

87
em

26
ORAÇÃO POR CURA, UM ATO
SOLENE
PÉROLA BÍBLICA
“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da
igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo,
em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e
o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-
-lhe-ão perdoados.” Tiago 5:14, 15

PERGUNTA
Por que não vemos mais demonstrações do dom de
cura?

RESPOSTA
A oração por cura é um ato solene: “Temos na Palavra de
Deus instruções relativas à oração especial pelo restabe-
lecimento de um doente. Mas tal oração é um ato solenís-
simo, e não o devemos realizar sem atenta consideração.
Em muitos casos de oração pela cura de um doente, o que
se chama fé não é nada mais que presunção” — A Ciência
do Bom Viver, p. 227.
Cuidado com o fanatismo e os falsos milagreiros: “‘Por
quê?’ pergunta um ao outro, ‘não se fazem orações para
haver curas miraculosas, em vez de se estabelecerem
tantos hospitais?’ Fosse isto feito, e grande seria o fana-
tismo que se havia de erguer em nossas fileiras” — Evan-
gelismo, p. 594.

88
em

“Disse Cristo: ‘Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor!


entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade
de Meu Pai, que está nos Céus. Muitos Me dirão naquele
dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome?
E, em Teu nome, não expulsamos demônios? E, em Teu
nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes di-
rei abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim,
vós que praticais a iniquidade.’ Mateus 7:21-23. Estes po-
dem professar ser seguidores de Cristo, mas perderam de
vista seu Líder. Poderão dizer: ‘Senhor, Senhor!’ indican-
do os doentes curados por seu intermédio e outras obras
maravilhosas, afirmando que possuem mais do Espírito e
poder de Deus do que manifestam os que guardam a Sua
lei. Mas suas obras são feitas sob supervisão do inimigo
da justiça, cujo alvo é iludir as pessoas, e destinam-se a
afastar da obediência, da verdade e do dever. No futuro
próximo haverá manifestações mais assinaladas desse
poder operador de milagres [...]” — Reavivamento e seus
Resultados, p. 35, 36.
Não exija a cura, mas submeta-se à vontade de Deus:
“Temo-nos reunido em fervorosa prece ao redor do lei-
to de dor de homens, mulheres e crianças, e vimos que
foram restituídos à vida em resposta às nossas ardentes
súplicas. Nessas orações pensamos que devíamos ser
positivos e, se tínhamos fé, devíamos pedir nada menos
que a vida. Não usamos juntar à nossa súplica esta res-
trição: ‘Se for para glória de Deus’ temendo que isso fos-
se aparentar certa dúvida. Observamos atentamente os
que destarte nos foram restituídos, e notamos que alguns
deles, particularmente jovens, depois de recebida a saú-
de, se esqueceram de Deus, abandonando-se a uma vida
dissoluta, causando aflição e tristeza aos pais e amigos,
cumulando de vergonha até os que receavam orar por
eles. Não honraram nem glorificaram a Deus com sua
vida, mas grandemente O desonraram com seus vícios.

89
em

“[...] não procuramos mais incliná-Lo à condescen-


dência com nossos desejos. Se a vida do doente pode glo-
rificá-Lo, suplicamos-Lhe que lhe conceda viver, porém
não como nós queremos e sim como Ele quiser” — Con-
selhos Sobre Saúde, p. 378, 379.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Fui convidado pelo Departamento Ministerial da Asso-
ciação Geral para ir a Utrecht, Holanda, para aconselhar
e orar com as pessoas que viessem para uma sala especial
de oração. Havíamos visto muitos milagres em resposta às
orações sinceras. Um ministro veio da Nova Guiné. Um dia
depois de sua partida para reuniões na Austrália, antes de
seguir para Utrecht, Holanda, seu bebê ficou gravemente
doente. A criança não queria comer, mal estava bebendo e,
embora tivesse recebido a melhor medicação e cuidados mé-
dicos, não respondia. O pai estava esperando o bebê morrer.
Ele queria ir para casa, mas não conseguiu mudar a data
da passagem aérea. Sentiu-se impressionado a ir à sala espe-
cial de oração. Ele cria que toda a comissão evangélica ainda
tinha força hoje. Alguns de nós nos ajoelhamos para orar e
pedir, em nome de Jesus, que o bebê fosse curado. Telefona-
mos no dia seguinte e fomos informados de que na hora exata
em que estávamos orando na Holanda, o bebê se reanimou,
pela primeira vez, ali na Nova Guiné e pediu para comer.
Louvado seja Deus, pois Ele é um Deus que ouve as ora-
ções, as responde e opera milagres.

90
em

27
ÀS VEZES AS RESPOSTAS
TARDAM
PÉROLA BÍBLICA
“Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para
mim e me ouviu quando clamei por socorro.” Salmo 40:1

PERGUNTA
Por que, às vezes, Deus demora a responder às nossas
orações?

RESPOSTA
A demora prova nossa fé e sinceridade: “Há preciosas
promessas nas Escrituras para os que esperam no Se-
nhor. Todos desejamos uma resposta imediata às nossas
orações, e somos tentados a desanimar-nos se a nossa
súplica não é prontamente respondida. [...] A demora
visa o nosso proveito especial. Temos a oportunidade de
verificar se nossa fé é verdadeira e sincera, ou se incons-
tante como as ondas do mar. Devemos cingir-nos ao altar
com as potentes cordas da fé e do amor, e permitir que a
paciência realize a sua obra perfeita” — Conselhos Sobre
Saúde, p. 380, 381.
A demora dá oportunidade para sondar o coração: “Ele
não atende sempre nossas orações à primeira vez que
a Ele clamamos; pois, se assim fizesse, tomaríamos por
certo ter direito a todas as bênçãos e favores que nos con-
cedesse. Em vez de esquadrinhar nosso coração a ver se

91
em

abrigávamos qualquer mal, se condescendíamos com


qualquer pecado, podíamos tornar-nos descuidosos, e
deixar de compreender nossa dependência Dele” — Nos-
sa Alta Vocação, p. 129.
Deus não Se esquece: “Ao longo de sua vida de casado,
Zacarias havia orado por um filho. Agora ele e sua esposa
eram idosos, e sua oração ainda permanecia sem respos-
ta; mas ele não murmurou. Deus não tinha Se esquecido.
Ele tinha o seu tempo determinado para responder a esta
oração, e quando o caso parecia perdido, Zacarias rece-
beu sua resposta. [...] Deus não tinha esquecido a oração
de Seus servos. Ele havia escrito essa oração em Seu livro
de registro, para que fosse respondida em Seu próprio
tempo” — Ellen G. White Comments, S.D.A. Bible Commen-
tary, v. 5, p. 1114.
A demora de Deus é sempre para o nosso bem: “Os dois
dias de demora de Cristo depois de ouvir que Lázaro es-
tava doente não foram uma negligência ou negação da
parte Dele. [...] Isto devia ser um estímulo para nós. […]
A resposta a nossas orações talvez não venha tão depres-
sa como desejamos, e talvez não seja justamente aquilo
que pedimos; mas aquele que sabe o que é para o máximo
bem de Seus filhos concederá bem muito maior do que
pedimos, uma vez que não fiquemos desanimados e sem
fé” — Filhos e Filhas de Deus, p. 92.
Uma resposta nunca atrasou: “Quando oramos por
bênçãos terrestres, a resposta a nossa petição pode ser
retardada [...] não assim, porém, quando oramos por li-
bertação do pecado” — A Ciência do Bom Viver, p. 70.
O que fazer se não houver resposta imediata às nossas
orações: “Quando nossas orações ficam aparentemente
indeferidas, devemos apegar-nos à promessa; pois virá
por certo a ocasião de serem atendidas, e receberemos a
bênção de que mais carecemos [...] Deus é muito sábio
para errar, e bom demais para reter qualquer benefício

92
em

dos que andam sinceramente. Não receeis, pois, confiar


Nele, ainda que não vejais a resposta imediata às vossas
orações. Apoiai-vos em Sua segura promessa: ‘Pedi, e
dar-se-vos-á.’ Mateus 7:7” — Caminho a Cristo, p. 96.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


A oração do pecador pedindo purificação é imediatamen-
te respondida. Deus nunca deixa de ouvir o clamor do nosso
coração, mas, às vezes, precisamos desenvolver confiança e
paciência inabaláveis. Deus sempre responde, mas somente
no Seu tempo e quando vê que é o melhor para nós; às vezes,
depois de havermos aprendido algumas lições.
Até mesmo os apóstolos tiveram que esperar por muitos
dias antes de receberem o Espírito Santo. Durante esse perío-
do, eles examinaram o coração, reconciliaram-se entre si, ro-
garam por purificação e perdão e, por fim, quando entenderam
que sem a ajuda celestial eles estavam desamparados, perdi-
dos, impotentes e que por sua própria força e sabedoria não
podiam fazer nada, então estavam prontos para ser batizados
pelo Espírito Santo. A consequência disso foi que os rudes e
incultos pescadores se tornaram poderosos evangelistas. Os
doentes eram curados, demônios eram expulsos, etc.
Aguente firme. Há esperança para nós, ainda que tenha-
mos de aguardar pelo segundo Pentecostes. Prepare-se para
ele! Aguarde-o! Deus é fiel para cumprir Sua promessa.

93
em

28
ORAÇÃO E PROVAÇÕES
PÉROLA BÍBLICA
“Mas ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, sairia
eu como o ouro.” Jó 23:10

PERGUNTA
Como podemos enfrentar as provas diárias da vida e
as incertezas do futuro?

RESPOSTA
“E, como os teus dias, durará a tua paz”: “Devemos
seguir a Cristo dia a dia. Deus não provê auxílio para
amanhã. Não dá a Seus filhos imediatamente todas as
instruções para a jornada da vida, para que não fiquem
confundidos. Diz-lhes apenas quanto possam conservar
na memória e realizar. A força e a sabedoria comunica-
das destinam-se à emergência do momento” — O Deseja-
do de Todas as Nações, p. 215.
Conforto divino: “Acima das distrações da Terra, Ele Se
assenta entronizado; todas as coisas estão descobertas
ao Seu exame divino; e de Sua grande e calma eternidade,
Ele ordena aquilo que melhor parece a Sua providência”
— A Ciência do Bom Viver, p. 417.
“Mede cada provação”: “Deus, em Seu grande amor,
procura desenvolver em nós as preciosas graças do Seu
Espírito. Permite que enfrentemos obstáculos, persegui-
ções e vicissitudes, não como uma maldição, mas como a

94
em

maior bênção de nossa vida” — O Maior Discurso de Cris-


to, p. 117.
“Mede cada provação, vigia o fogo da fornalha que há
de provar cada alma” — Ibid., p. 121.
“Todas as coisas cooperam”: “A presença do Pai acom-
panhava a Cristo, e nada Lhe sucedia que o amor infinito
não tivesse permitido para a bênção do mundo. Aí residia
o Seu e o nosso motivo de conforto. Quem está imbuí-
do do Espírito de Cristo habita em Cristo. Tudo o que lhe
sucede vem do Salvador que o rodeia com Sua presença.
[...] Todas as experiências e circunstâncias são agentes
benfazejos de Deus em nosso favor” — A Ciência do Bom
Viver, p. 488, 489.
Ministério do sofrimento: “À plena luz do dia, e ouvindo a
música de outras vozes, o pássaro engaiolado não apren-
derá a canção que o dono procure ensinar-lhe. Aprende
um fragmento desta, um trilo daquela, mas nunca uma
melodia determinada e completa. Eis, porém, que o dono
cobre a gaiola e a coloca onde o pássaro não ouvirá senão
o canto que se lhe pretende ensinar. Nas trevas, o pássaro
tenta, tenta de novo modular aquele canto, até que por
fim o entoa em perfeita melodia. Pode então sair o pás-
saro da obscuridade e voltar à luz: não esquecerá jamais
a melodia que se lhe ensinou. É assim que Deus procede
com os Seus filhos. Ele tem um canto para nos ensinar, e
quando o houvermos aprendido no meio das sombras da
aflição, poderemos cantá-lo para sempre” — Ibid., p. 472.
Descanse no amor de Cristo: “Frequentemente vosso
espírito se poderá nublar por causa do sofrimento. Não
busqueis pensar então. Sabeis que Jesus vos ama. Ele
compreende vossa fraqueza. Podeis fazer Sua vontade
com o simples repousar em Seus braços” — Ibid., p. 251.
“Quando sois assaltados pelas tentações, quando o
cuidado, a perplexidade e as trevas parecem circundar

95
em

vossa alma, olhai para o lugar em que pela última vez vis-
tes a luz. Descansai no amor de Cristo, e sob Seu protetor
cuidado” — Ibid., p. 250.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando colocamos nossas mãos e coração na mão de
Deus, crendo e confiando Nele plenamente, então podemos ter
paz e confiança, mesmo quando somos provados, testados,
tentados e abalados pelas circunstâncias da vida ou pertur-
bados pelo inimigo da nossa alma.
Quando somos refinados, como o ouro pelo fogo, então
estamos prontos para ser usados no serviço de valor e nos
tornamos uma ferramenta útil na mão de Deus para trazer
alegria, conforto e contentamento ao coração de muitos que
são tentados e provados pelas circunstâncias da vida.
Querido Senhor, por favor, ajuda-nos a confiar em Ti de
todo o nosso coração, não importa o que nos aconteça, e ensi-
na-nos a nos apegar às Tuas preciosas promessas.

96
em

29
O QUE FAZER QUANDO A
MENTE DIVAGA
PÉROLA BÍBLICA
“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo pro-
pósito é firme; porque ele confia em ti.” Isaías 26:3

PERGUNTA
Como podemos impedir que nossa mente divague en-
quanto estamos orando?

RESPOSTA
Traga de volta: “A oração diária é tão necessária ao
crescimento na graça, e mesmo à própria vida espiritual,
como é o alimento ao bem-estar físico. Devemos acostu-
mar-nos a elevar muitas vezes os pensamentos a Deus
em oração. Se o espírito se desvia, devemos fazê-lo vol-
tar; pelo esforço perseverante, o hábito se tornará enfim
fácil” — Mensagens aos Jovens, p. 115.
É necessário esforço: “Cingi os lombos de vosso espí-
rito, diz o apóstolo; regei pois vossos pensamentos, não
lhes permitindo plena liberdade. Os pensamentos podem
ser restringidos e controlados por esforços determinados
de vossa parte” — O Lar Adventista, p. 54.
Oração por ajuda: “Portanto, por maior que seja a luz es-
piritual de alguém, por mais que receba do favor e bênção
divinos, deve andar sempre humildemente perante o Se-
nhor, rogando pela fé que Deus lhe dirija todo pensamento
e domine todo impulso” — Patriarcas e Profetas, p. 305.

97
em

“Cristo unicamente pode dirigir corretamente os pen-


samentos” — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes,
p. 323.
Esteja constantemente alerta: “Deus quer que Lhe con-
fie no amor, e guarde constantemente a mente, trancan-
do a porta de seus pensamentos, a fim de não se torna-
rem indomáveis” — Filhos e Filhas de Deus, p. 298.
Ouça a voz de Deus: “Precisamos ouvir individualmen-
te Sua voz a nos falar ao coração. Quando todas as outras
vozes silenciam e em sossego esperamos perante Ele, o
silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus. Ele
nos manda: ‘Aquietai-vos, e sabei que Eu Sou Deus’. Sal-
mos 46:10” — O Desejado de Todas as Nações, p. 253.
Ajoelhe-se diante de Deus: “Tanto no culto particular
como no público, é nosso privilégio dobrar os joelhos pe-
rante Deus, quando a Ele oferecemos nossas petições” —
Profetas e Reis, p. 48.
“Que esta ação testifique de que toda a alma, e corpo
e espírito estão em sujeição ao Espírito de verdade” —
Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 314.
“O homem deve vir ao escabelo da misericórdia de
joelhos prostrados, como um súdito da graça, um supli-
cante” — Ibid., p. 315.
Orando em voz alta: “Ele passava noites inteiras em
oração nas solitárias montanhas, [...] Foi por nossa cau-
sa que Ele derramou Suas orações ao Pai com forte cla-
mor e lágrimas” — Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 379.
“Ao som da fervorosa oração todo o exército de Sata-
nás treme” — Ibid., v. 1, p. 346.

98
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


A salvação é valiosa e gratuita. Não podemos ganhá-la e
certamente não a merecemos. A salvação é uma dádiva dada
gratuitamente quando, com humildade de coração, reconhe-
cemos a nossa grande necessidade.
Depois da salvação, temos uma difícil tarefa diante de
nós. Nada menos do que sangue, suor e lágrimas sobre nossos
joelhos, muito trabalho árduo na oração e foco total da nossa
atenção, por fim, nos ajudarão a desenvolver relacionamento
íntimo com Deus. Exige muito esforço estabelecer um relacio-
namento íntimo e significativo com a Trindade.
Necessitamos reorientar completamente nosso foco, orde-
nar nossas prioridades, mudar nossos objetivos e propósitos,
e aprender a nos concentrar em nossos novos alvos gloriosos,
e tudo o mais deve ficar à margem.
Amorável Senhor Jesus, não podemos nem mesmo focar
nossa mente por nós mesmos quando oramos. Por favor, aju-
da-nos e coloca em nossa mente os alvos eternos. Ajuda-nos
a concentrar toda a atenção no Céu e, por favor, reprograma
nosso cérebro divagante para que tenhamos a mente voltada
para o Céu e para que nada nos desvie de Teu propósito eter-
no para nossa vida.

99
em

30
ORAÇÃO PRESUNÇOSA
PÉROLA BÍBLICA
“Tu, pois, não intercedas por este povo, nem levantes por
ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não
te ouvirei.” Jeremias 7:16

PERGUNTA
O que é presunção? Como posso me proteger de ser
presunçoso ao orar?

RESPOSTA
Definição de presunção: “Pois presunção é a falsificação
da fé, operada por Satanás. A fé reclama as promessas de
Deus, e produz frutos de obediência. A presunção tam-
bém reclama as promessas, mas serve-se delas como fez
Satanás, para desculpar a transgressão. A fé teria leva-
do nossos primeiros pais a confiar no amor de Deus, e
obedecer-Lhe aos mandamentos. A presunção os levou
a transgredir-Lhe a lei, crendo que Seu grande amor os
salvaria da consequência de seu pecado” — O Desejado de
Todas as Nações, p. 79.
“A chamada fé em Cristo que tenta desobrigar os ho-
mens de obedecer a Deus não é fé, mas presunção” — Ca-
minho a Cristo, p. 61.
“É presunção condescender com suposições e teorias
quanto a temas que Deus não nos deu a conhecer em Sua
Palavra. Não necessitamos entrar em especulação relati-
vamente ao nosso estado futuro” — Mensagens Escolhi-
das, v. 1, p. 173.

100
em

Uma tentação comum: “A presunção é uma tentação


comum, e ao Satanás assaltar os homens com isto, é
bem-sucedido nove vezes em dez. Os que professam ser
seguidores de Cristo e pretendem, por sua fé, estar em-
penhados na luta contra todo mal que há em sua própria
natureza, entram frequentemente de maneira irrefletida
em tentações das quais exigiria um milagre o fazê-los
escapar imaculados. [...] As promessas de Deus não são
para serem temerariamente reclamadas quando, de ma-
neira descuidosa, nos precipitamos para o perigo, [...]
Isto é a mais flagrante presunção” — Testemunhos para a
Igreja, v. 4, p. 44, 45.
Satanás tentou Cristo na presunção: “Instou então com
Cristo para que desse mais uma evidência de Sua inteira
confiança em Deus, mais uma prova de Sua fé de ser Ele o
Filho de Deus, lançando-Se do templo. [...] Não tentaria a
Deus, por sugestão de Satanás, pondo presunçosamente
à prova a Sua providência” — Mensagens Escolhidas, v. 1,
p. 282.
“Recusou-Se a presumir da misericórdia de Seu Pai,
colocando-Se em perigo que tornaria necessário que Seu
Pai celestial demonstrasse Seu poder de salvá-Lo do pe-
rigo” — Ibid., p. 283.
Presunção na oração: “Mas pretender que a oração seja
sempre atendida exatamente do modo e no sentido par-
ticular que desejamos, é presunção” — Caminho a Cristo,
p. 96.
Presunção de Balaão: “Não procurou fazer a vontade de
Deus, mas escolheu seu próprio caminho e então esfor-
çou-se por conseguir a sanção do Senhor. Há na atualida-
de milhares que estão seguindo uma conduta semelhan-
te. Não teriam dificuldade em compreender seu dever se
este estivesse em harmonia com suas inclinações. [...]
Mas porque tais evidências são contrárias aos seus de-
sejos e inclinações, frequentemente as põem de lado, e

101
em

ousam ir a Deus para saberem o seu dever” — Patriarcas


e Profetas, p. 322.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando estamos relutantes a confessar e abandonar o pe-
cado conhecido em nossa vida, então a oração se torna uma
presunção.
O Senhor disse a Jeremias para parar de orar pelos is-
raelitas. Quase a nação inteira havia esquecido os dez man-
damentos de Deus, e eles cometeram todos os pecados degra-
dantes e abomináveis das nações pagãs ao seu redor. Eles
se vangloriavam de ser filhos de Abraão, a nação escolhida.
Apesar disso, devido a esses pecados Deus exterminou os ha-
bitantes anteriores da Palestina.
O pecado lhes cegou os olhos. Suas orações se tornaram
presunção. Eles acreditavam que Deus era bom demais para
executar justiça e juízo por seus pecados não confessados.
Que história triste! Deus permitiu a tragédia nacional para
que pelo menos alguns pudessem recobrar o juízo e se arre-
pender.
Há um paralelo aqui em nossos dias. A TV e o pecado nos
desencaminharam e nos cegaram. Não temos ideia do quanto
nos afastamos de Deus e, não obstante, dizemos que somos
adventistas do sétimo dia que guardam os mandamentos de
Deus.
Maravilhoso Jesus, a maioria de nós não entende que está
despreparada porque o pecado cegou-nos os olhos e logo a
“Nova Ordem Mundial”, também chamada de “Um Gover-
no Mundial” obrigará cada nação e cada pessoa a receber a
marca da besta.
A oração da presunção, enquanto nos deleitamos no pe-
cado, não será boa o suficiente para nos preparar para dizer
não.

102
em

31
ORAÇÃO E CULTO PÚBLICO
PÉROLA BÍBLICA
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Se-
nhor.”— Salmo 122:1
“Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.”
Salmo 65:2

PERGUNTA
Tendo em vista que a oração é uma parte muito im-
portante do culto público, quais sãos alguns dos princí-
pios que devemos seguir para que nossas orações sejam
aceitáveis a Deus?

RESPOSTA
Sinta a presença de Deus: “Deve haver um conhecimen-
to inteligente de como aproximar-se de Deus em reverên-
cia e piedoso temor com amor devocional” — Mensagens
Escolhidas, v. 2, p. 315.
“A verdadeira reverência para com Deus é inspirada
por um sentimento de Sua infinita grandeza, e de Sua
presença. Com esse sentimento do Invisível, todo cora-
ção deve ser profundamente impressionado. A hora e o
lugar da oração são sagrados, porque Deus Se encontra
ali” — Obreiros Evangélicos, p. 178.
Ajoelhe-se sempre que possível: “Tanto no culto público
como no particular é nosso dever prostrar-nos de joelhos
diante de Deus quando Lhe dirigimos nossas petições.

103
em

Este procedimento mostra nossa dependência de Deus”


— Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 312.
Fale o nome de Deus com reverência: “Alguns conside-
ram ser sinal de humildade orar a Deus de maneira co-
mum, como se estivessem falando com um ser humano.
Eles profanam Seu nome misturando desnecessária e
irreverentemente em suas orações as palavras — “Deus,
todo-poderoso” — tremendas e sagradas palavras, que
nunca deveriam passar pelos lábios senão em tom sub-
misso, e com sentimento de respeito” — Obreiros Evan-
gélicos, p. 176.
Use linguagem simples: “A linguagem floreada é inade-
quada à oração, seja a petição feita no púlpito, no círculo
da família, ou em particular. Especialmente o que ora em
público deve servir-se de linguagem simples, para que os
outros possam entender o que diz, e unir-se à petição.
“É a oração de fé, que vem do coração, que é ouvida no
Céu, e atendida na Terra. [...].
“Devemos declarar com simplicidade nossas neces-
sidades ao Senhor, e reclamar Sua promessa com tal fé,
que os que se acham na congregação conheçam que te-
mos aprendido a prevalecer com o Senhor em oração” —
Ibid., p. 177.
Conteúdo de nossas orações: “Em nossas reuniões de-
vocionais, nossa voz deve exprimir por oração e louvor a
nossa adoração ao Pai celeste; para que todos compreen-
dam que adoramos a Deus em simplicidade e verdade, e
na beleza da santidade” — Conselhos aos Professores, Pais
e Estudantes, p. 245.
“Não devemos chegar à casa de Deus para orar por
nossa família, a menos que um profundo sentimento a
isto nos induza, enquanto o Espírito de Deus a está con-
vencendo. Em geral, o lugar apropriado para orar por
nossa família é o altar da família. [...] Quando na casa de

104
em

Deus, devemos orar por uma bênção presente, e esperar


que Ele nos ouça e atenda às petições” — Testemunhos
para a Igreja, v. 1, p. 145, 146.
Extensão: “A oração feita em público deve ser breve, e
ir diretamente ao ponto. [...] Alguns minutos são o bas-
tante para qualquer oração pública, em geral” — Obreiros
Evangélicos, p. 175.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


A reverência no santuário de Deus é quase uma arte es-
quecida em algumas de nossas igrejas. Falar sobre qualquer
coisa, cumprimentar em voz alta, cochichar durante o sermão
perturba aqueles que gostariam de orar, meditar ou ouvir.
O santuário é um lugar sagrado. Convidamos a Trindade
para ali estar e Eles vêm.
Deus prometeu que onde dois ou três se reunissem em Seu
nome, ali Ele estaria.
Na atmosfera reverente, tranquila, espiritual do santuá-
rio, sentindo a presença de Deus, com orações públicas fer-
vorosas, sinceras, breves e diretas, façamos nossa petição ao
Deus que ouve, responde e opera milagres.
Pai, ajuda-nos a viver tão perto de Ti que nossas orações
reverentes, quer pessoais quer em público, possam ser acei-
táveis a Ti.

105
em

32
CULTO FAMILIAR
PÉROLA BÍBLICA
“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:15
“Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu
encontro? Em minha casa viverei de coração íntegro.”
Salmo 101:2, NVI

PERGUNTA
Há alguma relação entre os sacrifícios da manhã e da
tarde nos tempos bíblicos e o culto familiar hoje? Qual é
a importância do culto familiar? Como ele deve ser feito?

RESPOSTA
Relação entre os sacrifícios e o culto familiar: “As horas
designadas para o sacrifício da manhã e da tardinha eram
consideradas sagradas, e, por toda a nação judaica, [...]
Neste costume têm os cristãos um exemplo para a oração
da manhã e da noite” — Patriarcas e Profetas, p. 252.
“O universo celestial contempla de manhã e à tarde
cada família que ora, e o anjo com o incenso, que repre-
senta o sangue da expiação, encontra acesso a Deus” —
Ellen G. White Comments, S.D.A. Bible Commentary, v.
7, p. 971.
Proteção prometida: “Em todo lar cristão, Deus deve
ser honrado pelo sacrifício de oração e louvor, de manhã
e à noite. [...] É dever dos pais cristãos, pela manhã e à
noite, mediante oração fervorosa e perseverante fé, fazer

106
em

em redor de seus filhos uma sebe” — Conselhos aos Pro-


fessores, Pais e Estudantes, p. 110.
“Passará o Senhor do Céu por alto a tais lares, sem
deixar bênção alguma ali? Não, por certo. Anjos minis-
tradores guardarão as crianças que assim são dedicadas
a Deus” — Ibid.
A tragédia de um lar que não ora: “Não sei de nada que
me cause tão grande tristeza como um lar sem oração. Não
me sinto segura em tal casa uma noite sequer; não fosse
a esperança de ajudar os pais a reconhecerem sua neces-
sidade e sua triste negligência, e eu ali não permaneceria.
Os filhos mostram o resultado dessa negligência, pois não
têm o temor de Deus” — Orientação da Criança, p. 518.
O culto familiar deve ser um assunto diário: “O culto fa-
miliar não deve ser governado pelas circunstâncias. Não
deveis orar ocasionalmente e, quando tendes um grande
dia de trabalho à vossa frente, negligenciar a oração. As-
sim fazendo, levais os filhos a considerar a oração sem
importância especial. [...] Deve ser uma honra adorar o
Senhor [...]” — Minha Consagração Hoje, p. 25.
Como realizar o culto familiar com as crianças: “Escolha
o pai um trecho das Escrituras que seja interessante e fa-
cilmente compreendido; [...] Podem-se fazer perguntas.
Podem-se fazer declarações interessantes. Ou pode ser
apresentado, como ilustração, algum incidente curto e ao
ponto. Podem ser cantadas, pelo menos, algumas estro-
fes de cânticos animados; e a oração feita deve ser curta
e ao ponto. [...] Tomem todos parte na leitura da Bíblia,
e aprendam e repitam muitas vezes a lei de Deus. Contri-
buirá para maior interesse das crianças ser-lhes algumas
vezes permitido escolher o trecho a ser lido. Interrogai-as
a respeito do mesmo, e permiti que façam perguntas” —
Orientação da Criança, p. 342, 343.

107
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Minha esposa e eu recordamos com carinho as memórias
preciosas de quando nossos filhos eram pequenos e, a cada
manhã e tarde, dedicávamos tempo para o culto familiar. Elas
se assentavam reverentemente, ordenadas, segurando suas
bonecas e ursinhos favoritos para ouvirem as histórias do Tio
Arthur (Uncle Arthur’s Bedtime Stories) e outras histórias
bíblicas. Às vezes, discutíamos o contexto e então orávamos.
Agora todos eles estão na casa dos trinta anos e ainda se
lembram desses momentos. Havia algo especial e muito doce
sobre o tempo que passamos juntos como família em oração.
Louvamos a Deus pela proximidade de Seus anjos celestiais.
As famílias que oram juntas, ainda que interrompidas
por Satanás, permanecerão unidas. Continuemos orando
sinceramente por nossos filhos e netos. Deus prometeu: “Eu
salvarei os teus filhos” – Isaías 49:25.
Alguns dos nossos filhos deixaram a igreja. Em Sua mise-
ricórdia, Deus me deu um sonho: Eu estava em um cemitério,
e uma voz me disse que alguns dos meus filhos estavam ali
sepultados. Então ela me disse para orar por eles no nome do
Senhor Jesus Cristo.
Proferi uma poderosa oração intercessora e do pó de suas
sepulturas surgiram nossos filhos, restaurados do pecado e
da morte para sua inocência infantil, e eles vieram correndo
e abraçando nossas pernas, exatamente como faziam quando
eram crianças pequenas.
Deus é bom! Continuem orando, pais! Ele prometeu sal-
var a todos os que se entregam a Ele, e eu acredito nisso.

108
em

33
A IMPORTÂNCIA DA
REUNIÃO DE ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, por-
tanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.” 1
Pedro 4:7

PERGUNTA
Qual é o propósito da reunião de oração? É necessário
que os ocupados cristãos do século 21 participem dela?

RESPOSTA
Fiel ao seu dever: “Procure toda oportunidade para ir
aonde se costuma fazer oração. Os que estão realmente
buscando a comunhão com Deus, serão vistos nas reu-
niões de oração, fiéis ao seu dever, e atentos e ansiosos por
receber todos os benefícios que possam obter. Aproveita-
rão todas as oportunidades de colocar-se onde possam re-
ceber raios de luz do Céu” — Caminho a Cristo, p. 98.
Cristãos cheios do Espírito vistos nas reuniões de oração:
“Quando o Espírito de Deus atuar no coração, purifican-
do o templo da alma de sua contaminação de mundanis-
mo e busca de prazeres, todos serão vistos na reunião de
oração, fiéis a seu dever, e zelosos e ansiosos para colher
todos os benefícios que possam obter” — Testemunhos
para a Igreja, v. 4, p. 461.

109
em

Eduque a mente para amar a reunião de oração: “Prepa-


re-se para a eternidade com um zelo tal como ainda não
manifestou. Eduque sua mente a amar a Bíblia, amar a
reunião de oração, a hora de meditação e, acima de tudo,
a hora em que a mente comunga com Deus. Volte sua
mente para as coisas eternas se quiser unir-se com o coro
celestial nas mansões de cima” — Ibid., v. 2, p. 268.
O tema da reunião de oração: “Qual o objetivo de reunir-
-se? Porventura seria dar informação a Deus em oração,
ou instruí-Lo contando tudo o que sabemos?
“Reunimo-nos para mutuamente nos edificarmos
com o intercâmbio de ideias e sentimentos; para adqui-
rirmos poder, luz e ânimo ao nos familiarizarmos com as
esperanças e desejos uns dos outros; e ao orarmos com
fé, sinceridade e fervor receberemos refrigério e vigor da
Fonte de poder. Essas reuniões devem, pois, ser ocasiões
sumamente preciosas e tornar-se atraentes a todos os
que apreciem as coisas religiosas” — Ibid., p. 578.
Tornando interessante a reunião de oração: “Nossas re-
uniões de testemunho e de oração devem-se tornar oca-
siões de auxílio e animação especiais. Cada um tem uma
obra a fazer para tornar essas reuniões o mais interes-
santes e proveitosas possível. Isto melhor se pode conse-
guir mediante uma experiência cada dia nova nas coisas
de Deus, e não hesitando em falar acerca de Seu amor
nas assembleias de Seu povo” — Serviço Cristão, p. 162.
“Longas e fastidiosas palestras e orações são inade-
quadas em qualquer parte, e especialmente na reunião
de oração. [...] Fatigam os anjos e as pessoas que os escu-
tam. Nossas orações devem ser breves e diretas” — Teste-
munho para a Igreja, v. 4, p. 70, 71.
Faça orações breves: “Todos devem considerar um de-
ver cristão ser breves na oração.

110
em

Digam ao Senhor exatamente o que querem, sem ro-


deios” — Ibid., v. 2, p. 578.
“Um ou dois minutos é tempo suficiente para qual-
quer oração habitual” — Ibid., p. 581.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Amo passar duas horas com o bom Senhor, a cada manhã,
em oração sincera, lendo a Bíblia, meditando na vida imacu-
lada de Cristo, ouvindo o Espírito Santo, “um cicio tranquilo e
suave”, ensinando, guiando, conduzindo, instruindo, repreen-
dendo, corrigindo e me comissionando a fazer a vontade de
Deus. É assim que Deus me ajuda a crescer espiritualmente.
Também somos instruídos a não negligenciar as reuniões
regulares de oração. Gosto especialmente quando nos reuni-
mos em pequenos grupos, com duas ou três pessoas. Na inti-
midade do pequeno grupo, podemos ser mais abertos, conhe-
cermo-nos melhor uns aos outros e podemos orar de forma
mais significativa pelas lutas e problemas dos outros.
Deus prometeu que onde estivessem dois ou três reunidos
em Seu nome, ali Ele estaria para confortar, edificar, fortale-
cer, animar e dar vigor espiritual para combater o bom com-
bate da fé.

111
em

34
A ANGÚSTIA DE CRISTO EM
ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“E, estando em agonia, orava mais intensamente. E acon-
teceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue cain-
do sobre a terra.” Lucas 22:44
“E, posto em agonia [mental], orava mais intensamen-
te.” Comentário Bíblico Beacon, v. 6, p. 485 (colchetes
acrescentados). “Enquanto ele orava com maior e intensa
sinceridade” sobreveio-lhe agonia de sofrimento.” Wey-
mouth (tradução livre).

PERGUNTA
Por que Cristo agonizou em oração?

RESPOSTA
Cristo revela aos anjos a proximidade de Sua agonia: “Fez
então saber à hoste angélica que um meio de livramento
fora estabelecido para o homem perdido. [...] [disse] que
sofreria terríveis horas de agonia, a qual nem mesmo os
anjos poderiam contemplar, mas esconderiam seu rosto
dessa cena. Ele sofreria não apenas a agonia física mas
mental, com que o sofrimento físico de nenhuma manei-
ra se poderia comparar. O peso dos pecados do mundo
inteiro estaria sobre Ele” — Primeiros Escritos, p. 149, 150.

112
em

O sofrimento terrestre de Cristo no deserto: “Quando Je-


sus chegou ao deserto, estava rodeado da glória do Pai.
[...] Mas a glória afastou-se, e Ele foi deixado a lutar com
a tentação. Ela O apertava a todo instante. Sua nature-
za humana recuava do conflito que O aguardava. Duran-
te quarenta dias, jejuou e orou. Fraco e emagrecido pela
fome, macilento e extenuado pela angústia mental, ‘o Seu
parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro
qualquer, e a Sua figura mais do que a dos outros filhos
dos homens.’” — O Desejado de Todas as Nações, p. 73.
Seu sofrimento no Getsêmani: “Contemplai-O conside-
rando o preço a ser pago pela alma humana. Em Sua ago-
nia, apega-Se ao solo frio, como a impedir de ser levado
para longe de Deus” — Ibid., p. 486.
“Agora chegara a hora do poder das trevas. Agora se
Lhe ouvia a voz no silêncio da noite, não em notas de
triunfo, mas plena de humana angústia.
“A humanidade do Filho de Deus tremia naquela pro-
bante hora. […] O tremendo momento chegara — aquele
momento que decidiria o destino do mundo” — Ibid., p.
487, 488.
A agonia final na cruz: “Mas agora, com o terrível peso
de culpas que carrega, não pode ver a face reconciliadora
do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador,
nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração
com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida
pelo homem. Tão grande era essa agonia, que Ele mal
sentia a dor física” — Ibid., p. 753.
O cristão deve orar com grande seriedade e sinceridade:
“Sejam fervorosos, sejam sinceros. ‘A oração’ fervente
‘pode muito em seus efeitos’. Tiago 5:16. À semelhança de
Jacó, lutem em oração. Angustiem-se. Jesus, no jardim,
suou grandes gotas de sangue; vocês devem fazer um es-
forço” — Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 158.

113
em

Agonizar sem submeter o eu é inútil: “Há muitas pes-


soas que reclamam vitórias e bênçãos especiais para que
possam fazer alguma coisa apreciável. Para esse fim es-
tão sempre sentindo que lhes é necessário empenhar-se
numa exaustiva luta com orações e lágrimas. […] Todas
as angústias, lágrimas e lutas não lhes produzirão a bên-
ção que anelam. O eu precisa ser totalmente renunciado”
— Ibid., v. 9, p. 165.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Amoroso Pai, ajuda-nos a buscar experimentar a oração
profunda, intensa, direta e fervorosa. Ajuda-nos a entrar em
um relacionamento de oração contínua, profunda e significa-
tiva contigo por longos períodos de tempo em nossas orações
particulares em nosso lugar secreto e tranquilo de culto. Por
favor, dá-nos anelo e anseio, desejo sincero de querer passar
mais e mais tempo na Tua presença.
Obrigado por Teus anjos leais e amorosos que mantêm
afastadas as influências e a presença dos anjos malignos
quando oramos. Nós realmente apreciamos as batalhas que
eles travam em nosso favor.
Somente quando estamos dispostos a submeter tudo o que
somos e temos e, pela ajuda de Deus sondar nossa alma para
ver se há algum caminho mal em nós, quando todo obstácu-
lo e pecado são confessados e abandonados e removidos por
Deus, então nossas orações serão ouvidas.
Ajuda-nos, Senhor, a meditar na vida de oração de Jesus
e que Ele seja o nosso exemplo.

114
em

35
ORE SINCERAMENTE
PÉROLA BÍBLICA
“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos
ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscar-
des de todo o vosso coração.” Jeremias 29:12, 13

PERGUNTA
O que significa agonizar em oração ou orar sincera-
mente?

RESPOSTA
O espírito da oração perseverante: “Há necessidade de
oração — oração totalmente sincera, fervorosa, angus-
tiante — oração como a que Davi fez quando exclamou:
‘Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim
suspira a minha alma por Ti, ó Deus!’ Salmos 42:1. ‘Eis que
tenho desejado os Teus preceitos.” Salmos 119:40. ‘Tenho
desejado a Tua salvação.’ Salmos 119:174. ‘A minha alma
está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu
coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.’ Salmos
84:2. ‘A minha alma está quebrantada de desejar os Teus
juízos em todo o tempo.’ Salmos 119:20. Este é o espírito
da oração perseverante, espírito possuído pelo rei salmis-
ta” — Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 534.
Devemos aprender a orar com grande fervor: “Quando
proferirmos uma oração com fervor e intensidade no
nome de Cristo, há nessa mesma intensidade o penhor
de Deus de que Ele está prestes a atender à nossa súplica

115
em

‘muito mais abundantemente além daquilo que pedimos


ou pensamos’” — Parábolas de Jesus, p. 72.
Aprenda a ocupação: “Nossas orações fracas, com co-
ração dividido, não nos trarão resposta do Céu. Oh, ne-
cessitamos insistir em nossas petições! Pedi com fé, es-
perai com fé, recebei com fé, regozijai-vos na esperança,
pois todo aquele que busca encontra. Penetrai genuina-
mente no assunto. Buscai a Deus de todo o coração. […]
Com intensa seriedade aprendei a ocupação de buscar as
ricas bênçãos que Deus prometeu, e com perseverante e
determinado esforço obtereis Sua luz e verdade e precio-
sa graça” — Nossa Alta Vocação, p. 126.
Como enfrentar a tentação e a prova: “Quando nos as-
saltarem tentações e provações, vamos a Deus, e com
verdadeira agonia de alma oremos a Ele. Não nos despe-
dirá Ele vazios, mas nos dará graça e força para vencer e
quebrar o poder do inimigo” — Primeiros Escritos, p. 46.
Como as maiores vitórias são conquistadas: “As maiores
vitórias da igreja de Cristo, ou do cristão em particular,
não são as que são ganhas pelo talento ou educação, pela
riqueza ou favor dos homens. São as vitórias ganhas na
sala de audiência de Deus, quando uma fé cheia de ardor
e agonia lança mão do braço forte da oração” — Patriar-
cas e Profetas, p. 139.
Um “tempo de sacudidura” revela o fiel: “[...] foi-me
mostrado o povo de Deus, e vi-o fortemente sacudido.
[…] Firmeza e grande fervor se exprimiam em seu sem-
blante, enquanto grossas gotas de suor lhes caíam da
fronte” — Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 179, 180.
“O tempo de angústia”: “O tempo de agonia e angústia
que diante de nós está, exigirá uma fé que possa suportar
o cansaço, a demora e a fome — fé que não desfaleça ain-
da que severamente provada. [...] Os que não estão dis-
postos a negar o eu, a sentir verdadeira agonia perante a

116
em

face de Deus, a orar longa e fervorosamente rogando-Lhe


a bênção, não a obterão” — O Grande Conflito, p. 621.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Realmente sabemos o que significa orar sinceramente? Ao
orarmos, depois de um tempo os nossos pensamentos diva-
gam? Ou nos disciplinamos, com a ajuda de Deus, para nos
concentrarmos na oração, como se a nossa vida estivesse em
jogo? Visto que muito mais do que nossa vida mortal está na
balança, necessitamos de um sincero compromisso com o Céu.
A salvação é dada gratuitamente, e depois de termos sido
salvos, os intensos ataques de Satanás intensificam. Ele en-
via outros anjos malignos para nos atormentar e tentar, e eles
colocam infinitas oportunidades em nosso caminho e fazem
tudo o que podem para nos seduzir e nos levar a pecar. O
céu permite a tentação a fim de nos provar e ensinar a como
vencer o inimigo. Orações casuais e curtas não nos darão a
vitória.
Precisamos aprender a resistir à tentação e a vencer as
batalhas mediante a poderosa presença do Espírito Santo em
nossa vida. Mas Sua ajuda somente ocorre quando estamos
determinados, somos perseverantes e pedimos com fé. Às ve-
zes, nossa sinceridade se manifestará em suor e lágrimas. As
batalhas que ganhamos agora nos prepararão para os dias
porvir quando ocorrerá a prova final.
Obrigado, querido Senhor, por sermos capazes, median-
te Tua ajuda imediata, de ganhar nossas batalhas contra o
pecado, contra o eu e o orgulho, a concupiscência da carne, o
mundo e as tentações de Satanás.
Louvado seja Deus pela vitória!

117
em

36
VIGIE E ORE
PÉROLA BÍBLICA
“Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais es-
capar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em
pé na presença do Filho do Homem.” Lucas 21:36

PERGUNTA
Por que é imperativo que hoje, mais do que nunca an-
tes, os cristãos diligentemente vigiem e orem?

RESPOSTA
O tempo é curto: “O grande conflito que Satanás origi-
nou nas cortes celestiais logo, muito logo, há de ser para
sempre decidido. […] Hoje, como nunca antes, Satanás
está exercendo seu poder para iludir, desviar e destruir to-
dos os incautos” — Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 141.
Métodos de Satanás: “Quando ele se acha acuado num
ponto, consegue novo terreno e diferentes táticas, e ten-
ta novamente, realizando maravilhas a fim de enganar e
destruir os filhos dos homens. Os jovens devem ser cui-
dadosamente advertidos contra o seu poder […] Devem
ser levados a apegar-se à Palavra de Deus, atendendo ao
conselho e instrução” — Ibid., v. 4, p. 212.
Individualmente provados: “Satanás está fazendo os
mais poderosos esforços [...] no último grande conflito
[...]” – Ellen G. White Comments, S.D.A. Bible Commen-
tary, v. 7, p. 983.

118
em

“A fé dos membros individuais da igreja será provada


como se não houvesse outra pessoa no mundo” — Even-
tos Finais, p. 260.
Anjos malignos estão presentes: “[Satanás] Tem legiões
de anjos maus que envia a cada ponto onde a luz do Céu
está brilhando sobre o povo. Ali coloca seus grupos de co-
mandados para apanhar todo homem, mulher e criança
desatentos e os pressiona a realizar seu serviço” — Teste-
munhos para a Igreja, v. 4, p. 210.
Constantemente a postos: “Que todos estejam alertas
[...] Estejamos vigilantes, observando diligentemente
para que alguma cilada cuidadosamente disfarçada e
bem preparada não nos apanhe de improviso [...] A não
ser que estejamos constantemente de sobreaviso, caire-
mos como fácil presa de seus inumeráveis enganos” —
Ibid., v. 8, p. 99, 100.
Uma certeza consoladora: “Satanás leva muitos a crer
que orar a Deus é inútil; apenas uma formalidade. Ele
bem sabe quão necessárias são a meditação e a oração
para manter os seguidores de Cristo prontos a resistir às
suas artimanhas e enganos” — Ibid., v. 1, p. 295.
“A oração da fé é a grande força do cristão, e com toda
a certeza prevalecerá contra Satanás” — Ibid., p. 296.
Caminhe em oração: “O inimigo não pode vencer o hu-
milde que aprende de Cristo, aquele que anda, orando, pe-
rante o Senhor. […] Se houvesse sido permitido a Satanás
prosseguir em sua tentativa, não teria havido esperança
para Pedro. Ele teria fracassado na fé. Mas o inimigo não
ousa avançar um milímetro além dos limites que lhe são
permitidos. Não existe, em toda a capacidade satânica,
poder algum que incapacite a pessoa que confia, com fé
simples, na sabedoria que de Deus vem” — Minha Consa-
gração Hoje, p. 296.

119
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Os líderes e administradores da igreja, os ministros e
suas esposas, famílias e oficiais da igreja estão sob os ata-
ques especialmente intensos, sofisticados e cruéis do inimigo.
Os satanistas passam longos períodos orando ao inimigo,
especialmente da meia-noite às três horas da manhã pedindo
a derrocada do ministério cristão. Ensinam os filhos, desde
tenra idade, e especialmente os treinam em tudo o que é mal.
Eles também lhes ensinam as crenças cristãs a fim de que,
quando crescerem, se infiltrem e se unam às igrejas cristãs
com apenas um propósito em mente, atrair as pessoas ao pe-
cado e ao inferno, especialmente através dos pecados sexuais.
Eles são resolutos e totalmente dedicados à obra de Satanás.
Até mesmo fingem ser membros batizados. São recompensa-
dos quando seduzem alguém, especialmente aqueles que ocu-
pam posições de liderança.
Necessitamos de fato orar? Você pode acreditar que sim!
Somente aqueles que são vigilantes na oração e que estão
constantemente vigilantes, possuídos pelo e sob o controle e
guia do Espírito Santo estarão seguros.

120
em

37
VIGIAI, POIS
PÉROLA BÍBLICA
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da
casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo,
se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não
vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos:
vigiai!” Marcos 13:35-37

PERGUNTA
O que o Salvador quis dizer com a admoestação: “Vi-
giai”? Quais são algumas das coisas sobre as quais deve-
mos vigiar e nos precaver?

RESPOSTA
Continue olhando para o alto: “Um grupo me foi mos-
trado [...] Eles esperavam e vigiavam. Seus olhos esta-
vam voltados para o céu, e estavam-lhes nos lábios as
palavras de seu Mestre: ‘As coisas que vos digo digo-as
a todos: Vigiai!’” — Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 192.
“Vi que era impossível absorver as afeições e os in-
teresses em cuidados mundanos, aumentar as posses
terrenas, e estar ainda em atitude de espera e vigilância,
como ordenou nosso Salvador” — Ibid., p. 193.
Vigie o primeiro sintoma: “Observem, irmãos, a primei-
ra redução de sua luz, a primeira negligência da oração, o
primeiro sintoma de cochilo espiritual” — Ibid., v. 4, p. 124.

121
em

Vigie seus hábitos: “Vigiemos contra a furtiva aproxi-


mação do inimigo, contra os hábitos antigos e inclinações
naturais, pois do contrário eles se firmarão” — Ibid., v. 6,
p. 410.
Outros motivos para vigiar: “Vigiai, para não falardes
precipitadamente, mal-humorado e com impaciência.
Vigiai para que o orgulho não venha a achar um lugar no
coração. Vigiai, para que as más paixões não venham a
vencer-vos, ao invés de vós subjugá-las. Vigiai, para que
um espírito descuidoso e indiferente não se aposse de vós,
negligenciando vossos deveres, tornando-vos levianos e
frívolos, sendo vossa influência um cheiro para a morte,
em vez de para a vida” — A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 222.
Preste atenção nas oportunidades: “Vigiemos sobre as
almas que Cristo comprou com o Seu sangue. Vigiemos
cada oportunidade de lhes fazer o bem” — Testemunhos
para a Igreja, v. 6, p. 410.
Vigie em oração: “Precisamos orar e velar em oração,
para que não haja incoerência em nossa vida. Precisamos
não falhar no mostrar aos outros que compreendemos
que velar em oração significa viver nossas orações diante
de Deus, para que Ele as possa atender” — Mensagens Es-
colhidas, v. 1, p. 116.
Esteja pronto para a vinda de Jesus: “Devemos vigiar
e trabalhar e orar como se este fosse o último dia a nós
concedido. Quão intensamente zelosa, então, seria nos-
sa vida! Quão de perto seguiríamos a Jesus em todas as
nossas palavras e ações!” — Testemunhos para a Igreja, v.
5, p. 200.
“‘Orai sem cessar’ (1 Ts 5:17), isto é, estar sempre em
espírito de oração e então ficar sempre de prontidão para
a vinda do Senhor” — Ibid., p. 235.

122
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando definimos nossos padrões espirituais pelas pes-
soas ao nosso redor ou pelos nossos pares, não sentimos ou
não vemos a necessidade de caminhar mais intimamente com
o bom Senhor e cremos que nosso estilo de vida é aceitável ao
Senhor e por Ele consentido, de acordo com nossa condição
espiritual deficiente ou degradada. Assim, tornamo-nos es-
piritualmente enganados por nós mesmos e enganados por
Satanás.
Recentemente, visitei um lar cristão que mantinha a TV
ligada o tempo todo e assistiam aos seus programas conti-
nuamente. Não há culto regular de manhã e à noite. Eles vão
à igreja uma vez por semana e acham que estão cumprindo
seus deveres religiosos. Não sentem necessidade de desperta-
mento espiritual e de passar uma ou duas horas ajoelhados a
sós com Deus em oração e preparando-se para a vida eterna.
Necessitamos examinar a nós mesmos e ver se ainda estamos
em harmonia com a vontade de Deus. Se Jesus viesse hoje,
poderíamos ter a certeza de que estamos prontos em nossa
atual condição espiritual?
Precioso Pai, por favor, ajuda-nos a vigiar, orar e nos pro-
gramar para a segunda vinda de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo.

123
em

38
ORANDO EM GRUPOS
PÉROLA BÍBLICA
“Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, so-
bre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que,
porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai,
que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três re-
unidos em meu nome, ali estou no meio deles.” Mateus
18:19, 20

PERGUNTA
Há algum benefício espiritual a ser recebido pela for-
mação de pequenos grupos de estudo, oração e testemu-
nho?

RESPOSTA
Juntem-se pequenos grupos: “Juntem-se pequenos gru-
pos no início da noite, ao meio-dia, ou cedo de manhã,
para estudar a Bíblia. Observem então um período de
oração para que fiquem fortalecidos, esclarecidos e san-
tificados pelo Espírito Santo. Esse trabalho deseja Cristo
ver realizado no coração de cada obreiro. Se abrirmos a
porta, uma grande bênção vos virá. Anjos de Deus estarão
em nossa reunião. Seremos alimentados com as folhas da
árvore da vida. Que testemunhos podem ser dados dessa
amável convivência entre os colegas de trabalho, nesses
preciosos períodos quando estão buscando as bênçãos de
Deus! Cada um apresente sua experiência com palavras
simples” — Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 195.

124
em

Orando pelo batismo do Espírito Santo: “Por que não


temos fome nem sede do dom do Espírito, visto como é
esse o meio pelo qual haveremos de receber poder? Por
que não falamos sobre Ele, não oramos por Ele e não
pregamos a Seu respeito? O Senhor está mais disposto
a dar-nos o Espírito Santo do que os pais terrestres a dar
boas dádivas aos filhos. Pelo batismo do Espírito deve
todo obreiro estar pleiteando com Deus. Grupos devem
se reunir para pedir auxílio especial, sabedoria celestial, a
fim de que saibam como fazer planos e executá-los, com
sabedoria” — Ibid., v. 8, p. 22.
Os que oram no tempo da sacudidura: “Enquanto os que
assim oravam prosseguiam com seus ansiosos clamores,
por vezes lhes vinha um raio de luz, procedente de Jesus,
para lhes reanimar o coração e iluminar o rosto. Alguns,
vi eu, não participavam dessa agonia e lutas. Pareciam in-
diferentes e descuidosos. Não se opunham às trevas que
os rodeavam, e estas os envolviam semelhantes a uma
nuvem densa. Os anjos de Deus deixavam estes e iam
em auxílio dos que se afligiam e oravam. Vi anjos de Deus
apressarem-se para assistir a todos os que lutavam com
suas forças todas a fim de resistir aos anjos maus, e procu-
ravam auxílio, clamando a Deus com insistência. Os anjos
de Deus, porém, abandonavam os que não faziam esforços
para conseguir auxílio, e eu os perdia de vista.
“Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e
foi-me mostrado que era determinada pelo testemunho
direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à
igreja de Laodiceia” — Primeiros Escritos, p. 270.
Passando o tempo juntos em oração: “Se queremos fazer
progresso na vida espiritual, precisamos orar muito. No
início da proclamação da mensagem da verdade, quanto
oramos! […] Frequentemente empregávamos horas in-
teiras em orações fervorosas. […] Nossos perigos atuais
são maiores do que então” — Testemunhos para a Igreja, v.
5, p. 161, 162.

125
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando sinceramente tivermos fome, sede e suspirarmos
e clamarmos em nossas orações, com singeleza de mente, ro-
gando porção dobrada do dom do Espírito Santo, Ele virá!
Quando Ele fizer morada em nós, então seremos fortalecidos,
iluminados, santificados, capacitados e preparados para fa-
zer a vontade de Deus. Então, e somente então, falaremos,
pregaremos e ensinaremos a respeito dessa importante expe-
riência pessoal.
Não podemos mais nos dar ao luxo de ser indiferentes ou
descuidados. Devemos ser fervorosos e dedicar tempo para
agonizar e rogar por um maior derramamento e dotação do
Espírito Santo de Deus. Somente quando pedimos e oramos é
que recebemos! Anjos de luz vêm nos auxiliar ao orarmos por
maior força espiritual e pelo poder do Espírito Santo, quer a
sós, nos pequenos grupos ou em nossas igrejas.
Há muitos pregadores, professores e membros da igreja
hoje, mas Deus está em busca de campeões da fé! Você será
um deles?
Vem, amorável Pai Celestial, oramos fervorosamente em
nome de Jesus, para que possamos experimentar Tua pode-
rosa presença e receber porção dobrada de Teu Espírito San-
to. Então este mundo escuro se encherá com Tua verdadeira
luz, amor e glória.

126
em

39
COMO PODEMOS CONHECER
A VONTADE DE DEUS?
PÉROLA BÍBLICA
“Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente.”
1 Coríntios 14:15
“Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai
compreender qual a vontade do Senhor.” Efésios 5:17
“Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a res-
peito da doutrina, [...]” João 7:17

PERGUNTA
Como posso conhecer a vontade de Deus? Como saber
se a minha vontade está de acordo com a Sua vontade?

RESPOSTA
Vontade de Deus manifestada em Sua lei: “[...] Deus Se
aproximará de toda alma que busca” — Mensagens Esco-
lhidas, v. 1, p. 116.
“A vontade de Deus exprime-se nos preceitos de Sua
santa lei, e os princípios desta lei são os mesmos princí-
pios do Céu. Os anjos celestes não atingem mais alto co-
nhecimento do que saber a vontade de Deus; e fazer Sua
vontade é o mais elevado serviço em que se possam ocu-
par suas faculdades” — O Maior Discurso de Cristo, p. 109.
Algumas formas pelas quais a vontade de Deus é reve-
lada: “Há três modos pelos quais o Senhor revela Sua

127
em

vontade a nós, para guiar-nos e capacitar-nos a condu-


zir outros. Como poderemos diferenciar Sua voz daquela
do estranho? Como podemos distingui-la da voz do fal-
so pastor? Deus nos manifesta Sua vontade através das
Santas Escrituras. Sua voz revela-se também em Suas
providenciais atuações; e nós a distinguiremos, se Dele
não separarmos a alma, andando em nossos próprios
caminhos, agindo segundo nossa vontade, e seguindo os
impulsos de um coração não santificado, até que a per-
cepção se torna tão confusa que as coisas eternas deixam
de ser discernidas, e a voz de Satanás é tão distinta que
se aceita como a voz de Deus. Outro modo pelo qual se
ouve a voz do Senhor é mediante os apelos de Seu Santo
Espírito, produzindo no coração impressões que se de-
senvolverão no caráter. Se está em dúvida quanto a qual-
quer ponto, consulte primeiro as Escrituras. Se começou
verdadeiramente a vida de fé, você se entregou ao Senhor
para ser inteiramente Seu, e Ele o aceitou para moldá-lo e
afeiçoá-lo segundo o Seu desígnio, para que seja um vaso
de honra” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 512.
Atração e desejo não são suficientes: “São atraídos pela
beleza de Cristo e a glória do Céu muitos que ainda re-
cuam em face das condições indispensáveis a que as ve-
nham a possuir. [...] Olham para o caminho apertado e a
porta estreita; mas o prazer egoísta, o amor do mundo,
o orgulho, as ambições profanas, colocam uma barreira
entre eles e o Salvador. [...] Desejam o bem, fazem algum
esforço para obtê-lo; não o escolhem, porém; não têm um
determinado propósito de o alcançar seja o custo qual
for” — O Maior Discurso de Cristo, p. 143.
Para conhecer a Sua vontade, são necessárias a fé e a ora-
ção: “A verdadeira fé, a oração verdadeira [...] São como
dois braços por meio dos quais o suplicante humano se
apodera do poder do infinito Amor. Fé é confiança em
Deus — acreditar que Ele nos ama e sabe o que é melhor

128
em

para nós. Assim, em lugar de nossos próprios caminhos,


ela nos leva a preferir os Seus” — Obreiros Evangélicos, p.
259.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando recebemos a direção do Céu, ela sempre está em
harmonia com a verdade revelada de Deus e Seus dez manda-
mentos. A Bíblia e somente a Bíblia é nosso único guia seguro
para fazer distinção entre a luz e as trevas, a verdade e o erro.
Uma senhora cria que estava ouvindo a voz de Deus en-
quanto ainda amava um pecadinho. Pouco tempo depois, a
mesma voz lhe disse para ir e matar alguém. Ela atendeu e
até hoje está presa. É óbvio que ela estava ouvindo a voz do
maligno. Devemos nos certificar de que cada pecado tenha
sido confessado e abandonado e então necessitamos orar, ler
a Bíblia e meditar na vida de Cristo, repleta de amor. Mesmo
então, ouviremos duas vozes, a voz do tentador e a voz man-
sa e suave do Espírito Santo. Somente pela Palavra de Deus
saberemos de quem é a voz que nos fala. Não podemos nos
pautar pelos sentimentos. Devemos depender da Palavra do
Deus vivo.
Querido Jesus, por favor, ajuda-nos a ler a Bíblia e a orar
de tal forma que sempre saibamos distinguir as vozes e se-
guir somente a que é correta e honrosa, e que está em harmo-
nia com a Tua vontade revelada.

129
em

40
PEDINDO UM SINAL
PÉROLA BÍBLICA
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventura-
dos os que não viram e creram.” João 20:29

PERGUNTA
É seguro pedir um sinal em resposta à oração?

RESPOSTA
Evite provas incertas: “O Senhor não opera por meio
de acaso. Buscai-O mais diligentemente em oração. Ele
impressionará a mente, e dará linguagem e expressão. O
povo de Deus não deve ser educado em confiar em in-
venções humanas e provas incertas como um meio de
conhecer a vontade de Deus a seu respeito” — Mensagens
Escolhidas, p. 326.
“Está escrito”: “Jesus enfrentou Satanás com as pala-
vras da Escritura. 'Está escrito' (Mt 4:4), disse Ele. […]
Satanás exigia de Jesus um milagre, como prova de Sua
divindade. Mas alguma coisa maior que todos os mila-
gres — uma firme confiança num ‘assim diz o Senhor’,
era o irrefutável testemunho” — O Desejado de Todas as
Nações, p. 74.
A Palavra de Deus é o nosso guia: “A Palavra do Deus
eterno é nosso guia. Por meio dessa Palavra temos nos
tornado sábios para a salvação. Essa Palavra deve estar
sempre em nosso coração e em nossos lábios. ‘Está es-

130
em

crito’ deve ser nossa âncora. Os que fazem da Palavra de


Deus o seu conselheiro compreendem a fraqueza do co-
ração humano [...] O seu coração está sempre em atitude
de oração, e eles têm a guarda de santos anjos” — Teste-
munhos para a Igreja, v. 6, p. 160, 161.
Guias arriscados: “As impressões e os sentimentos não
são seguras provas de que uma pessoa esteja sendo diri-
gida pelo Senhor. Se não estivermos apercebidos, Sata-
nás dará sentimentos e impressões. Estes não são guias
seguros. Todos se devem familiarizar plenamente com
as provas de nossa fé, e a grande preocupação deve ser
adornarem sua profissão de fé, e produzirem frutos para
glória de Deus” — Ibid., v. l , p . 413.
Nenhum dispositivo ou plano humano: “Não há nenhum
acaso na forma de Deus dirigir Seu povo. Nunca nos es-
queçamos de que Suas providências controlam cada cir-
cunstância da vida e de que, na determinação de ques-
tões importantes referentes à Sua obra e povo, não há
incertezas. [...]
“Nossa fé em Cristo não deve ser mudada por qual-
quer dispositivo ou plano humano. Os que têm fé Nele
[...] nunca recorrerão a jogos de azar para compreender
seu dever. Deus não é glorificado por tais experimentos”
— Special Testimonies, Serie B, No. 17, p. 38, 39 (tradução
livre).
Cristo Se pautava pela vontade de Deus: “Antes de vir à
Terra, o plano jazia perante Ele, perfeito em todos os seus
detalhes. Ao andar entre os homens, porém, era guiado
passo a passo pela vontade do Pai. Não hesitava em agir
no tempo designado. Com a mesma submissão, esperava
até que houvesse chegado a oportunidade” — O Desejado
de Todas as Nações, p. 94.
Advertências: “Da parte de alguns, o mal se tem reve-
lado na forma de provas de feitura humana para verificar

131
em

o conhecimento da vontade de Deus; e foi-me mostrado


que isto era um engano que se tornava absorção, e que é
contrário à vontade do Senhor” — Mensagens Escolhidas,
v. 2, p. 28.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Quando dependermos da vontade revelada de Deus, con-
forme está escrito em Sua Palavra, nunca vacilaremos. O Es-
pírito Santo em nós nos dará força, direção e certeza, e confir-
mará a vontade de Deus em nossa vida, às vezes por meio de
visões, sonhos, por um anjo visitante, ou por Sua voz mansa e
suave. Deus Se deleita em nossa segurança e certeza em Sua
direção. Ele está mais disposto do que nós a guiar e a dar as
melhores dádivas aos nossos próprios filhos. A pergunta não
é se Ele guiará, mas se nós Lhe daremos ouvidos.
Antes de me tornar adventista do sétimo dia, jejuava um
dia por semana e orava pedindo a direção celestial. Deus, em
Sua misericórdia, mostrou-me, através de três sonhos, que
era Sua vontade que eu me tornasse adventista do sétimo dia
e que deveria casar-me com "o anjo chamado Maria, que tem
sido minha fiel e amorosa esposa por 39 anos.
Ajuda-nos, Pai, a confiarmos e crermos que Tu nos ouves
e respondes às nossas fervorosas e sinceras orações de fé.

132
em

41
ENTRANDO NO ESPÍRITO DE
ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Deveras orará a Deus, que lhe será propício; ele, com jú-
bilo, verá a face de Deus, e este lhe restituirá a sua justi-
ça.” Jó 33:26

PERGUNTA
Com muita frequência é difícil orar! Como entrar no
espírito de oração?

RESPOSTA
Posto na presença de Deus: “A oração, quer feita em pú-
blico, quer no altar da família ou em particular, põe o ho-
mem na direta presença de Deus” — Minha Consagração
Hoje, p. 14.
Tempo definido para meditação e oração: “Nós também
temos de ter um tempo para a meditação e oração, e para
receber conforto espiritual. Não apreciamos como devía-
mos o poder e eficácia da oração. A oração e a fé farão
o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar” — A
Ciência do Bom Viver, p. 509.
Defina um lugar onde possa estar a sós com Deus: “Ten-
de um lugar para a oração particular. Jesus tinha lugares
especiais para comunhão com Deus, e o mesmo deve-
mos fazer. Precisamos retirar-nos frequentemente para
algum canto, por humilde que seja, onde nos possamos
encontrar a sós com Deus.

133
em

“No lugar secreto de oração, onde nenhuns olhos se-


não os de Deus nos podem ver, ouvido algum senão o Seu
pode escutar, é-nos dado exprimir nossos mais íntimos
desejos e anelos ao Pai de infinita piedade” — O Maior
Discurso de Cristo, p. 84.
Ler a Bíblia prepara a mente para a oração: “A oração...
oh como é negligenciado este precioso privilégio! A lei-
tura da Palavra de Deus prepara o espírito para a oração.
[…] A oração é a força do cristão. Quando isolado, não se
encontra só; sente a presença daquele que disse: ‘Eis que
Eu estou convosco todos os dias.’ Mateus 28:20” — Teste-
munhos para a Igreja, v. 1, p. 504.
“Devemos estudar a Bíblia com reverência, sentindo
que estamos na presença de Deus. [...] Ao abrir as Escri-
turas deve cada estudante pedir a iluminação do Espírito
Santo; e certa é a promessa de que esta será dada” — Tes-
temunhos para Ministros, p. 107, 108.
O canto é uma arma contra o desânimo: “Que o louvor
e ações de graças sejam expressos em cânticos. Quando
tentados, em lugar de dar expressão a nossos sentimen-
tos, ergamos pela fé um hino de graças a Deus.
“O canto é uma arma que podemos empregar sempre
contra o desânimo” — A Ciência do Bom Viver, p. 254.
Pensar em Deus e louvá-Lo: “Se pensássemos e falásse-
mos mais em Jesus, e menos em nós mesmos teríamos
muito mais de Sua presença. Se pensássemos em Deus
ao menos tantas vezes quantas vemos Suas demonstra-
ções de cuidado por nós, havíamos de tê-Lo sempre em
mente, deleitando-nos em falar a Seu respeito e em lou-
vá-Lo” — Caminho a Cristo, p. 102.
O que fazer quando não temos o desejo de orar: “Quanto
menos nos sentirmos dispostos a comungar com Jesus,
tanto mais devemos orar. Procedendo assim rompere-
mos o laço de Satanás, desaparecerão as nuvens tenebro-

134
em

sas, e perceberemos a doce presença de Jesus” — Exal-


tai-O, p. 433.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


O diabo fará tudo e qualquer coisa para nos impedir de
passar longos períodos em oração. Ele nos manterá muito
ocupados com a TV e com outros entretenimentos a fim de
assegurar que nosso tempo seja desperdiçado e que não te-
nhamos tempo para estar com Deus. Ou ainda, as forças das
trevas nos envolverão em discussões e contendas, em queixas
e murmurações e críticas para assim nos tirar o desejo de
orar.
Precisamos encontrar um lugar tranquilo onde regular-
mente nos comuniquemos com o Céu. É aí, onde a sós com
Deus, abrimos nosso coração e mente e depomos nossos
fardos, pedindo ajuda, buscando sabedoria, direção e nova
unção do Espírito Santo, a cada dia. Que oremos, magnifi-
quemos, glorifiquemos, adoremos e cultuemos ao Senhor com
oração e cânticos de ação de graças.
Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo
o meu ser! Bendiga o Senhor a minha alma!

135
em

42
NOSSA RESPONSABILIDADE
PARA COM OS OUTROS
PÉROLA BÍBLICA
“[...] orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito
pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tiago 5:16

PERGUNTA
Quem são algumas pessoas especiais por quem deve-
mos orar?

RESPOSTA
Parentes e amigos: “Os que desejam trabalhar para
Deus devem começar em sua própria família, na vizi-
nhança, entre os amigos. Encontrarão ali um bom campo
de trabalho” — Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 428.
“Na oração particular, cada qual tem o direito de orar
o tempo que lhe aprouver e de ser minucioso tanto quan-
to deseja. Poderá então orar pelos amigos e parentes” —
Ibid., v. 2, p. 578.
“Deus prometeu dar sabedoria àqueles que a requisi-
tarem em fé, e Ele cumprirá Sua promessa exatamente
como disse. Ele Se agrada com a fé que O toma por Sua
Palavra. A mãe de Agostinho orou pela conversão de seu
filho. Ela não viu evidência de que o Espírito de Deus esta-
va impressionando o coração dele, mas não desanimou.
Pôs seu dedo sobre os textos e apresentou perante Deus
Suas próprias palavras e suplicou como apenas uma mãe

136
em

pode fazer. Sua profunda humildade, ferventes importu-


nações e fé inamovível prevaleceram, e o Senhor atendeu
ao desejo de seu coração. Exatamente hoje Ele está tão
pronto a ouvir as petições de Seu povo” — Ibid., v. 5, p.
322, 323.
Jovens no serviço militar: “Quando [seus filhos] foram
servir o exército, suas orações os seguiam. Eles foram
maravilhosamente preservados do mal. […] Quantas
orações foram apresentadas aos Céus a fim de que esses
filhos pudessem ser guardados para obedecer a Deus e
dedicar-Lhe a vida” — Ibid., v. 2, p. 275 (De um testemu-
nho pessoal para uma mãe depois da Guerra Civil).
Desanimados: “Muitos há que não têm mais esperan-
ça. Dai-lhes novamente a luz do Sol. Muitos perderam o
ânimo. Dizei-lhes palavras de conforto. Orai por eles” —
Parábolas de Jesus, p. 227.
Aqueles que nos ofenderam: “O Senhor transformou
o cativeiro de Jó quando ele orou, não apenas para ele
mesmo, mas para aqueles que estavam se opondo a ele.
Quando ele se sentiu sinceramente desejoso de que as al-
mas que o tinham ofendido poderiam ser ajudadas, ele
mesmo recebeu ajuda. Oremos, não só por nós mesmos,
mas por aqueles que nos feriram, e continuam a nos fe-
rir. Orem, orem, especialmente em sua mente. Não deem
descanso ao Senhor; pois Seus ouvidos estão abertos
para ouvir orações sinceras e importunas, quando a alma
é humilhada perante Ele” — Ellen G. White Comments,
S.D.A. Bible Commentary, v. 3, p. 1141.
Incentivo para orar pelas pessoas aqui mencionadas e
por outras: “E os remidos serão participantes de Sua ale-
gria, vendo eles, entre os bem-aventurados, os que foram
ganhos para Cristo por meio de suas orações, trabalhos e
sacrifícios de amor” — O Grande Conflito, p. 647.

137
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Necessitamos orar e nunca desistir, não importa o que
aconteça, por nossa querida esposa ou marido e filhos; por
nossos genros e noras, netos e por todos os nossos parentes e
amigos. Então também precisamos orar por muitas pessoas
que nos pediram para orar por elas. Oremos também pelos
filhos de Deus dentro e fora da igreja e oremos por todas as
pessoas de todas as religiões, sejam judeus, muçulmanos,
cristãos ou outros.
Muito em breve, todos os crentes em Jeová, que perten-
cem ao Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, serão provados
e testados como Jó para ver se são verdadeiros e fiéis. Cada
pessoa na face da Terra deverá tomar uma decisão, quer
para seguir a “Nova Ordem Mundial”, “Um Governo Mun-
dial”, “Uma Igreja Mundial”, que, finalmente, será claramen-
te vista como o reestabelecimento do Novo Império Mundial
Romano, quer para seguir a Palavra de Deus. Receberemos
a marca da besta ou seremos selados pelo Espírito Santo de
Deus.
Ajuda-nos, Pai, a orar com compaixão para que a popula-
ção mundial saiba a diferença e que aqueles de nós que temos
esse conhecimento não desistamos da nossa preciosa fé.
Senhor, por favor, tem misericórdia e conserva-nos fiéis.

138
em

43
OUÇA A VOZ DE DEUS
PÉROLA BÍBLICA
“[...] Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e
vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu
vos ordeno, para que vos vá bem.” Jeremias 7:23

PERGUNTA
O que podemos fazer para sermos capazes de ouvir a
voz de Deus falando ao nosso coração?

RESPOSTA
Devemos ouvir: “Cristo envia sempre mensagens aos
que estão atentos à Sua voz” — A Ciência do Bom Viver,
p. 509.
Afaste-se das vozes humanas: “Quando todas as outras
vozes silenciam e em sossego esperamos perante Ele, o
silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus” — O
Desejado de Todas as Nações, p. 253.
Estudo e oração: “Por meio do estudo das Escrituras,
por meio de fervorosa oração, podem ouvir Sua mensa-
gem para eles: ‘Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus’.”
— Fundamentos da Educação Cristã, p. 441.
“Aquele que não faz senão orar, ou em breve deixará
de o fazer, ou suas orações se tornarão formais e rotinei-
ras” — Caminho a Cristo, p. 101.

139
em

A Bíblia — a voz de Deus: “A Bíblia é a voz de Deus fa-


lando-nos, tão certo quanto se a pudéssemos ouvir lite-
ralmente” — Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 393.
“A palavra do Deus vivente não é apenas escrita, é
também falada. [...]”.
“O mesmo se dá quanto a todas as promessas da Pa-
lavra de Deus. Por meio delas, Ele nos está falando a nós,
individualmente; falando tão diretamente, como se Lhe
pudéssemos ouvir a voz” — A Ciência do Bom Viver, p. 122.
“Nunca tente pesquisar as Escrituras a menos que es-
teja pronto para ouvir... a Palavra de Deus como se Sua
voz estivesse falando diretamente a você a partir dos
Oráculos vivos” — Ellen G. White Comments, S.D.A. Bible
Commentary, v. 7, p. 919.
A voz do dever — a voz de Deus: “Nada dará mais clara
visão de si mesmo do que a oração secreta. […] Deveres
simples e evidentes, que não podem ser negligenciados,
se abrirão diante de você” — Testemunhos para a Igreja, v.
5, p. 163.
“Não há auxílio para o homem, mulher ou criança que
não quer ouvir e obedecer à voz do dever; porque a voz
do dever é a voz de Deus” — Testemunhos para Ministros,
p. 402.
Consciência — a voz de Deus: “A consciência é a voz de
Deus” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 120.
“Precisamos resistir à inclinação e vencê-la, e obede-
cer à voz da consciência sem discutir nem transigir, para
que suas inspirações não cessem, e sejamos dominados
pela inclinação e o impulso” — Mensagens Escolhidas, v.
1, p. 28.
O Espírito Santo: “Outro modo pelo qual se ouve a voz
do Senhor é mediante os apelos de Seu Santo Espírito,
produzindo no coração impressões [...]” — Testemunhos
para a Igreja, v. 5, p. 512.

140
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Por fim, todo crente sincero e verdadeiro na Santa Trin-
dade ouvirá a voz do Espírito Santo. Essa voz se tornará cada
vez mais forte e clara ao obedecermos à verdade revelada e
a seguirmos de todo coração e mente. Quando, mediante a
ajuda de Deus, submetermos todo o nosso ser ao controle do
Espírito Santo, ouviremos a Sua voz. Não há atalhos, o cami-
nho não é fácil. Aqueles que ocasionalmente buscam a Deus
não serão guiados por essa voz mansa e suave.
Amorosa Trindade, por favor, ajuda-nos a desenvolver um
relacionamento verdadeiro, vivo, vibrante e contínuo mediante
a oração fervorosa e sincera da fé. Muito obrigado por Tua pro-
messa! Cremos nela incondicionalmente. Sabemos que ouvire-
mos atrás de nós Tua voz dizendo: “Este é o caminho. Andai
por ele”. Obrigado, Senhor, por Tua voz que nos guia.

141
em

44
ORE EM NOME DE CRISTO
PÉROLA BÍBLICA
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de
que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes algu-
ma coisa em meu nome, eu o farei.” João 14:13, 14

PERGUNTA
O que significa orar em nome de Jesus? Por que é su-
mamente importante que oremos em Seu nome?

RESPOSTA
Mais que mencionar Seu nome: “Orar em nome de Je-
sus, porém, é mais do que simplesmente mencionar-Lhe
o nome no começo e fim da oração. É orar segundo o sen-
timento e o espírito de Jesus, ao mesmo tempo que Lhe
cremos nas Suas promessas, descansamos em Sua gra-
ça, e fazemos Suas obras” — Caminho a Cristo, p. 100, 101.
Poder vital no nome de Cristo: “Deviam os discípulos le-
var avante sua obra no nome de Cristo. Cada uma de suas
palavras e cada ato devia atrair a atenção sobre Seu nome
como possuindo esse poder vivificante pelo qual os peca-
dores podem ser salvos. […] Em Seu nome deviam apre-
sentar suas petições ao Pai, e receberiam resposta. [...]
Nada devia ser reconhecido em Seu reino que não trouxes-
se Seu nome e inscrição” — Atos dos Apóstolos, p. 15.

142
em

Seu nome é eficaz: “‘Pedireis em Meu nome, disse Cris-


to’ [...] ‘Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja
completa’.” — Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 178.
Deus honra o nome de Cristo: “‘Se pedirmos alguma coi-
sa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos
que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcan-
çamos as petições que Lhe fizemos.’ 1 João 5:14, 15. Portan-
to, insistamos em nossas petições ao Pai em nome de Je-
sus. Deus honrará esse nome” — Parábolas de Jesus, p. 73.
O segredo do sucesso: “Até então os discípulos não es-
tavam familiarizados com os ilimitados recursos e poder
do Salvador. Disse-lhes Ele: “Até agora nada pedistes em
Meu nome”. João 16:24. Explicou que o segredo de seu
êxito estaria em pedir forças e graça em Seu nome. Ele
estaria diante do Pai para fazer a petição por eles. [...]
“Não existe nenhum vivente dotado de qualquer po-
der que não o haja recebido de Deus, e a fonte de onde ele
vem está aberta ao mais fraco dos seres humanos. ‘Tudo
quanto pedirdes em Meu nome’, disse Jesus, ‘Eu o farei,
para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algu-
ma coisa em Meu nome, Eu o farei’. João 14:13, 14” — O
Desejado de Todas as Nações, p. 471, 472.
Deus tem prazer em responder: “Precisamos não só pe-
dir em nome de Cristo, mas também pela inspiração do
Espírito Santo. Isto explica o que significa o dito de que:
‘O mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inex-
primíveis’. Romanos 8:26. Tais orações Deus Se deleita em
atender. Quando proferirmos uma oração com fervor e
intensidade no nome de Cristo, há nessa mesma intensi-
dade o penhor de Deus de que Ele está prestes a atender à
nossa súplica ‘muito mais abundantemente além daquilo
que pedimos ou pensamos’. Efésios 3:20” — Parábolas de
Jesus, p. 72, 73.

143
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Não há outro nome no Céu e na Terra pelo qual podemos
ser ajudados, salvos, redimidos, protegidos, curados ou res-
taurados.
O nome de Jesus está acima de todo nome. Felizes, con-
tentes e abençoados são os Seus filhos que confiam, obedecem
e seguem os Seus conselhos e direção.
Ele derrotou Satanás e todos os seus anjos malignos no
Calvário. Portanto, quando oramos em nome de Jesus, temos
a certeza da vitória definitiva sobre os poderes das trevas, so-
bre nossa natureza pecaminosa, sobre o mundo e sobre todas
as tentações do inimigo.
Glória a Deus nas alturas! Louvor, honra e ações de graça
sejam dados a Ele que vive eternamente.
Obrigado, Senhor, por Tua provisão amorosa e cuidadosa
e por Tua eterna salvação através do nosso Senhor e Salva-
dor, Jesus Cristo.

144
em

45
A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO
DE CRISTO
PÉROLA BÍBLICA
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, por-
que, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros;
se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.” João 16:7

PERGUNTA
Quando Cristo viveu na Terra, como Ele passou boa
parte de Seu tempo? Qual foi o tema principal de Sua pre-
gação?

RESPOSTA
Cristo passava muito tempo em oração: “Dias inteiros
consagrava-os ao labor, e noites inteiras passava-as em
oração, a fim de Se fortalecer para enfrentar o inimigo,
e ajudar os que a Ele iam em busca de alívio” — Obreiros
Evangélicos, p. 115.
A oração, uma parte de Seu programa diário: “Depois
de passar horas com Deus, apresentava-Se manhã após
manhã para comunicar aos homens a luz do Céu. Coti-
dianamente recebia novo batismo do Espírito Santo. Nas
primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de
Seu repouso, e Sua alma e lábios eram ungidos de graça
para que a pudesse transmitir a outros” — Parábolas de
Jesus, p. 67.

145
em

Os discípulos profundamente impressionados ao ouvi-


-Lo orar em secreto: “O coração dos discípulos foi profun-
damente comovido enquanto eles escutavam. Tinham
observado quão frequentemente Jesus passava longas
horas em solicitude, em comunhão com o Pai. [...] Era
de horas passadas com Deus que Ele saía, manhã após
manhã, para levar aos homens a luz do Céu. Os discípu-
los haviam chegado a ligar essas horas de oração com o
poder de Suas palavras e obras” — O Maior Discurso de
Cristo, p. 102, 103.
“Ele tem muitas vezes passado noites inteiras nas
montanhas, em oração” — O Desejado de Todas as Nações,
p. 296.
A principal preocupação de Sua pregação: “Cristo, o
grande Mestre, possuía ilimitada variedade de assuntos
de que escolher, mas aquele em que mais longamente
demorava era a dotação do Espírito Santo. Quão grandes
coisas predisse Ele para a igreja em virtude desse dom!
Todavia, que assunto é menos considerado agora? Que
promessa é menos cumprida? Faz-se um discurso oca-
sional acerca do Espírito Santo, e depois o assunto é dei-
xado para consideração posterior” — Mensagens Escolhi-
das, v. 1, p. 156, 157.
Traz todas as outras bênçãos: “O derramamento do
Espírito nos dias dos apóstolos foi a ‘chuva temporã’, e
glorioso foi o resultado. A chuva serôdia será mais abun-
dante, porém. [...]
“A promessa do Espírito é assunto em que pouco se
pensa; e o resultado é o que é de esperar — aridez, tre-
vas, decadência e morte espirituais. Assuntos de menor
importância ocupam a atenção, e o poder divino que é
necessário ao desenvolvimento e prosperidade da igreja
e que traria após si todas as outras bênçãos, esse falta,
conquanto oferecido em sua infinita plenitude.

146
em

“A ausência do Espírito é que torna tão destituído de


poder o ministério da pregação” — Testemunhos para a
Igreja, v. 8, p. 21.
“Irmãos e irmãs, temos de buscar o Espírito Santo.
Deus vai cumprir todas as promessas que fez” — Ibid.,
p. 23.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


A promessa do Espírito Santo é tão segura quanto certa
e podemos confiar nela, assim como sabemos que o sol se le-
vantará a cada manhã. Mas Ele não virá com poder a menos
que seja convidado. Sim, Ele está conosco o tempo todo, mas
somente os primeiros pássaros na manhã comem os vermes.
Somente aqueles que se levantam cedo ou que fazem fervo-
roso esforço durante o dia para buscar uma plenitude ainda
maior e fortalecimento vão recebê-Lo.
Cristo prometeu que se pedirmos, buscarmos e batermos,
certamente receberemos medida recalcada, sacudida e em
completa abundância.
Amoroso Salvador, por favor, ajuda-nos a crer em Tua
palavra e, especialmente, na dádiva poderosa de Teu Espíri-
to Santo. Que possamos, com grande alegria, experimentar o
poder de Teu Santo Espírito fluindo através de nós em amor e
compaixão por este mundo que perece.

147
em

46
CRISTO, NOSSO MEDIADOR
PÉROLA BÍBLICA
“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e
os homens, Cristo Jesus, homem.” 1 Timóteo 2:5

PERGUNTA
Como se pode compreender a obra de Cristo como
Mediador?

RESPOSTA
“Estudem Sua obra mediadora”: “‘Ao apóstolo João,
na ilha de Patmos, foram reveladas as coisas que Deus
desejava fossem comunicadas ao povo. Estudem essas
revelações. […] Contemplem a vida e caráter de Cristo e
estudem Sua obra mediadora. Encontram-se aí infinita
sabedoria, infinito amor e infinita misericórdia’.” — Tes-
temunhos para a Igreja, v. 6, p. 59.
Cristo, o elo de ligação: “Cristo é o elo de ligação entre
Deus e o homem. Prometeu Ele interceder pessoalmente.
Põe toda a virtude da Sua justiça ao lado do suplicante.
[...] Ao aproximarmo-nos de Deus através da virtude dos
méritos do Redentor, Cristo nos põe bem junto a Si, abra-
çando-nos com o Seu braço humano, ao passo que, com
o divino, alcança o trono do Infinito. [...] Promete escutar
as nossas súplicas e a elas atender.
“Sim, Cristo Se tornou o intermediário da oração en-
tre o homem e Deus. Tornou-se o instrumento de bênção
entre Deus e o homem” — Ibid., v. 8, p. 178.

148
em

Jesus, nosso representante: “‘Este é o Meu Filho amado,


em quem Me comprazo’, abrangem a humanidade. Deus
falou a Jesus como nosso representante. Com todos os
nossos pecados e fraquezas, não somos rejeitados como
indignos. Deus ‘nos fez agradáveis a Si no Amado’. Efé-
sios 1:6. A glória que repousou sobre Cristo é um penhor
do amor de Deus para conosco. Indica-nos o poder da
oração — como a voz humana pode chegar aos ouvidos
de Deus, e nossas petições podem achar aceitação nas
cortes celestiais. [...] A voz que falou a Cristo, diz a todo
crente: ‘Este é Meu Filho amado, em quem Me compra-
zo’.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 68, 69.
Divindade unida à humanidade: “O Salvador estava
profundamente ansioso por que Seus discípulos com-
preendessem para que fim Sua divindade estava unida à
humanidade. […] Deus Se revelou Nele, para que Se pu-
desse manifestar neles. Jesus não revelou qualidades,
nem exerceu poderes que os homens não possam pos-
suir mediante a fé Nele. Sua perfeita humanidade é a que
todos os Seus seguidores podem possuir, se forem sujei-
tos a Deus como Ele o foi” — Ibid., p. 471.
Essencial ao plano da salvação: “A intercessão de Cristo
no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial
ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz.
Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação
ascendeu ao Céu [...] Jesus abriu o caminho para o trono
do Pai, e por meio de Sua mediação pode ser apresentado
a Deus o desejo sincero de todos os que a Ele se chegam
pela fé” — O Grande Conflito, p. 489.
Importância de orar no nome de Cristo: “Mas orar em
nome de Cristo significa muito. Quer dizer que havemos
de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fa-
zer Suas obras. […] Ele salva os homens, não em pecado,
mas do pecado; e os que O amam manifestarão seu amor
pela obediência” — O Desejado de Todas as Nações, p. 472.

149
em

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Estou muito feliz, agradecido e reconhecido a Jesus Cristo
de Belém, o Filho Único do Pai, que veio a este mundo para
salvar pecadores indignos como eu. Estou livre do poder, da
condenação e da escravidão do pecado e de Satanás. O pecado
não mais me domina.
Eu estou sem pecado ou sou perfeito? Não! Quem me dera!
Minha esposa também gostaria que fosse assim. Mas eu pos-
so ter a perfeição sem pecado de Jesus Cristo que me foi dada
como um dom gratuito, e pelo grande poder do Espírito Santo,
eu posso ser um vencedor. Eu ainda peco? Infelizmente, sim.
Toda vez que eu assumo o controle e faço as coisas por mim
mesmo. Não obstante, estou determinado, mediante a ajuda
diária de Deus, a cada hora e momento, a escolher amar, obe-
decer e servir ao Senhor Jesus Cristo. E, na medida em que
eu escolho Jesus, Seus caminhos e Seu exemplo, nessa mesma
medida, mas somente por ela, Ele vem e me dá a vitória sobre
o eu, sobre o orgulho, a cobiça da carne e sobre as tentações
do diabo. Satanás não pode me obrigar a pecar.
Graças a Deus porque Jesus Cristo vai nos salvar do pe-
cado.
Obrigado por Teu amor, Jesus, por Tua rica e gratuita
salvação. Obrigado por teres morrido em nosso lugar a fim
de que agora, inquestionavelmente, nos tornássemos filhos do
Rei dos reis, unicamente salvos pela graça. Que alegria é ser
cristão!

150
em

47
A ORAÇÃO DERROTA
SATANÁS
PÉROLA BÍBLICA
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes
ficar firmes contra as ciladas do diabo.” Efésios 6:11

PERGUNTA
Qual a única forma de obtermos vitória sobre Satanás
na batalha cristã?

RESPOSTA
O preço da proteção: “No conflito com as agências satâ-
nicas existem momentos decisivos que determinam a vi-
tória tanto do lado de Deus quanto do lado do príncipe des-
te mundo. Se as pessoas envolvidas na guerra não estão
bem acordadas, fervorosas, vigilantes, orando por sabedo-
ria, vigiando em oração, [...] Satanás sai vencedor, quando
ele poderia ter sido vencido pelos exércitos do Senhor.
“Vigilância espiritual da nossa parte individual é o
preço da segurança. Não desvie uma polegada para o lado
de Satanás, para que ele não ganhe vantagem sobre você”
— Ellen G. White Comments, S.D.A. Bible Commentary, v.
6, p. 1094.
“A oração traz Jesus ao nosso lado, e dá à alma fatiga-
da e perplexa novas forças para vencer o mundo, a carne
e o diabo. A oração desvia os ataques de Satanás” — Pa-
rábolas de Jesus, p. 129.

151
em

Guerra contra Satanás ao longo da vida: “Temos diante


de nós uma guerra — um conflito, por toda a vida, com
Satanás e suas sedutoras tentações. O inimigo emprega-
rá todos os argumentos, todos os enganos, para envolver
a pessoa; e, para ganhar a coroa da vida, temos de em-
pregar esforço fervoroso, perseverante” — Mensagens aos
Jovens, p. 104.
“Devemos estar revestidos de toda a armadura de
Deus, e prontos cada momento para suster conflito com
os poderes das trevas. Quando nos assaltarem tentações
e provações, vamos a Deus, e com verdadeira agonia de
alma oremos a Ele. Não nos despedirá Ele vazios, mas nos
dará graça e força para vencer e quebrar o poder do ini-
migo. Oh! Oxalá todos pudessem ver estas coisas na sua
verdadeira luz, e suportar as agruras como bons soldados
de Cristo! Então Israel avançaria, forte em Deus, na força
de Seu poder” — Primeiros Escritos, p. 46.
Suponha que negligenciemos a oração ou oremos apenas
ocasionalmente: “Negligenciai o exercício da oração, ou a
ela vos dediqueis de quando em quando, com intermi-
tências, segundo pareça conveniente, e perdereis vossa
firmeza em Deus. As faculdades espirituais perdem sua
vitalidade, a experiência religiosa carece de saúde e vi-
gor” — Obreiros Evangélicos, p. 255.
Cuidado: “Tenham cuidado em não negligenciar a ora-
ção particular e o estudo da Palavra de Deus. Estas são
suas armas contra aquele que está procurando impedir
seu progresso espiritual. A primeira negligência da ora-
ção e do estudo bíblico torna mais fácil a segunda negli-
gência” — Mensagens aos Jovens, p. 96.
Insinuação de Satanás: “A oração da fé é a grande força
do cristão, e com toda a certeza prevalecerá contra Sata-
nás. Por isso é que ele insinua que não temos necessidade
de orar. O nome de Jesus, nosso Advogado, ele detesta;
e quando sinceramente vamos ter com Ele em busca de

152
em

auxílio, os exércitos de Satanás se alarmam. O negligen-


ciarmos o exercício da oração serve bem ao seu propó-
sito, pois então seus prodígios de mentira são acolhidos
mais depressa” — Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 296.
“Um apelo ao Céu por parte do mais humilde dos san-
tos é mais temível a Satanás do que os decretos dos ga-
binetes ou as ordens dos reis” — Filhos e Filhas de Deus,
p. 136.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Infelizmente, enquanto vivermos, Satanás nos tentará a
pecar. É assim que somos testados e provados, a fim de se
comprovar a quem realmente desejamos servir. Louvado seja
Deus porque cada um de Seus filhos que se engaja na oração
perseverante da fé contra a tentação, e submete sua vontade
a Deus. O pecado não terá domínio sobre nós se escolhermos
Jesus Cristo como nosso Senhor e Mestre.
Obrigado, amoroso Pai Celestial, por nos vestires com
Tua armadura para combater o bom combate da fé, em Tua
força. Não há poder no Céu ou na Terra que possa vencer o
filho de Deus que total e completamente confia e obedece.
Louvado seja Deus por Seu amor, misericórdia e grande
poder para salvar.

153
em

48
ORAÇÕES DAS MÃES
PÉROLA BÍBLICA
“Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será
grande a paz de teus filhos.” Isaías 54:13

PERGUNTA
O que posso fazer para preparar meus filhos para a
vida eterna?

RESPOSTA
O Céu está aberto às orações de todas as mães: “Quando
Cristo Se curvou às margens do Jordão, depois de Seu
batismo, e ofereceu uma oração em favor da humanida-
de, os céus se abriram; e o Espírito de Deus, como uma
pomba de ouro polido, rodeou o Salvador; e veio do Céu
uma voz que dizia: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem
Me comprazo.’ Mateus 3:17. Que significado tem isso para
vós? Diz que o Céu está aberto às vossas orações. Diz que
sois aceitos no Amado. As portas estão abertas para toda
mãe que lançar seu fardo aos pés do Salvador. Diz que
Cristo rodeou a raça com Seu braço humano, e com o
braço divino apegou-Se ao trono do Infinito, unindo o ho-
mem com Deus, e a Terra ao Céu” — Orientação da Crian-
ça, p. 345.
Um precioso privilégio: “Esta é uma animadora lição
às mães em todo tempo. Depois de haverem feito o me-
lhor possível pelo bem dos filhos, podem levá-los a Jesus.
Mesmo o bebê nos braços maternos é precioso a Sua vis-

154
em

ta. […] Ele os receberá e abençoará; lhes dará paz, espe-


rança e felicidade, a ela e aos filhos. Este é um precioso
privilégio que Jesus concedeu a todas as mães” — O Lar
Adventista, p. 274.
As orações das mães cristãs frutificarão: “As orações das
mães cristãs não são desatendidas pelo Pai de todos [...]
Ele não Se desviará de vossas petições, deixando a vós e
aos vossos como brinquedo de Satanás, no grande dia do
conflito final. É vossa parte trabalhar com simplicidade e
fidelidade, e Deus estabelecerá a obra de vossas mãos” —
Orientação da Criança, p. 345, 346.
“O trabalho realizado na Terra foi reconhecido nas
cortes celestiais como trabalho bem feito.
“Com alegria indescritível, os pais veem a coroa, as
vestes, a harpa, dadas aos filhos. [...] A semente semea-
da com lágrimas e orações pode parecer ter sido semea-
da em vão, mas sua ceifa é realizada com alegria, afinal.
Seus filhos foram remidos” — Ibid., p. 569.
A influência perdura pela eternidade: “A influência de
uma mãe de oração e temente a Deus perdurará pela
eternidade. Ela pode morrer, mas sua obra permanece-
rá” — Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 500.
Um apelo para orar: “Se já houve tempo em que toda
casa deveria ser uma casa de oração, agora é esse tempo”
— Ibid., v. 7, p. 42.
“Pela sincera e fervorosa oração devem os pais cons-
truir um muro em torno dos filhos. Devem suplicar, com
plena fé, que Deus entre eles habite, e santos anjos os
guardem, a eles e aos filhos, do poder cruel de Satanás”
— Ibid., p. 42, 43.
“Busquem os pais a orientação de Deus em sua obra.
Ajoelhados em Sua presença adquirirão verdadeira com-
preensão de suas grandes responsabilidades, e aí podem

155
em

encomendar os filhos Àquele que jamais erra no conselho


e instrução” — O Lar Adventista, p. 321.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Graças a Deus pelas orações fervorosas, sinceras e pro-
fundas das mães amorosas. Parece que elas podem penetrar
nas experiências, sofrimentos, problemas, tristezas, prova-
ções e tentações de seus filhos. Há algo terno, extremamente
amoroso, gentil, atencioso, sensível e compassivo no coração
da mãe.
Graças a Deus por tê-las feito assim. Através de mães
amorosas, o amor de Deus é manifestado em nós, mesmo an-
tes de nascermos e, louvado seja Deus, pela mãe amorosa e
extremamente bondosa, meiga e gentil, benigna e compassi-
va, anjo amoroso e perdoador que Ele me deu como esposa.
Estou onde estou somente devido às suas orações fervo-
rosas e sinceras e às muitas lágrimas derramadas por mim.
Que honremos e estimemos nossa mãe e nossa esposa
e que mostremos apreciação por suas palavras bondosas e
amorosas manifestadas pelas pequenas ações, entregando-
lhes flores regularmente.
Graças a Deus por Ele ter vividamente demonstrado Seu
terno amor e cuidado por nós através de nossa mãe, esposa
e filhas.
Homens, honremo-las.

156
em

49
UM CONVITE ESPECIAL
PÉROLA BÍBLICA
“Pois não temos um sumo sacerdote que não possa com-
padecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que,
como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem
pecado. Assim, aproximemo-nos do trono da graça com
toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e en-
contrarmos graça que nos ajude no momento da necessi-
dade.” Hebreus 4:15, 16, NVI

PERGUNTA
A ajuda “no momento da necessidade” inclui ajuda
nas questões temporais bem como nas espirituais?

RESPOSTA
Um convite especial: “Vamos ter com Deus por um con-
vite especial, e Ele nos espera para dar-nos as boas-vindas
à Sua câmara de audiência. […] Batam, aqueles que dese-
jam as bênçãos de Deus, e esperem à porta da misericór-
dia com firme certeza, dizendo: Pois Tu, ó Senhor, disses-
te: ‘Aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao
que bate, se abre’.” — O Maior Discurso de Cristo, p.131.
Peça ajuda para cada necessidade: “Podemos decla-
rar-Lhe nossos negócios temporais, pedindo-Lhe pão e
roupa da mesma maneira que o pão da vida e o vestido
da justiça de Cristo. Vosso Pai celeste sabe que tendes ne-
cessidade de todas estas coisas, e sois convidados a pe-
dir-Lhas. É mediante o nome de Jesus que se recebe todo

157
em

favor. Deus honrará esse nome, e suprirá vossas neces-


sidades dos tesouros de Sua liberalidade” — Ibid., p. 133.
“Os dons dAquele que tem todo poder no Céu e na
Terra, estão reservados para os filhos de Deus. Dons tão
preciosos que nos advêm por intermédio do precioso sa-
crifício do sangue do Redentor; dons que satisfarão os
mais profundos anseios do coração; dons tão perduráveis
como a eternidade, serão recebidos e gozados por todos
os que se aproximarem de Deus como criancinhas” —
Ibid., p. 133, 134.
Deus deseja sinceramente nos dar bênçãos temporais:
“Anela dar-nos sabedoria, tanto nos assuntos temporais
como nos espirituais. Pode aguçar o intelecto. Pode dar
tato e habilidade. Empreguemos nossos talentos na obra,
peçamos a Deus sabedoria, e ser-nos-á dada” — Parábo-
las de Jesus, p. 72.
Na prova: “‘Vinde a Mim’, eis Seu convite. Sejam quais
forem vossas ansiedades e provações, exponde o caso pe-
rante o Senhor” — O Desejado de Todas as Nações, p. 329.
Venha corajosamente: “O Céu está franqueado a nossas
petições, e somos convidados a chegar-nos 'com confian-
ça ao trono da graça, para que possamos alcançar miseri-
córdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo
oportuno. Hebreus 4:16. Devemos ir com fé, crendo que
obteremos aquilo mesmo que Dele pedimos” — Nos Lu-
gares Celestiais, p. 79.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Graças a Deus por Ele ter feito toda provisão para sermos
vitoriosos e vencedores e não termos desculpas para pecar.
Não obstante, mesmo quando escolhemos pecar ou involunta-
riamente pecamos, temos um Advogado junto ao Pai, rogan-
do em nosso favor por purificação e perdão.
Não temos desculpas para pecar!

158
em

Deus enviará Seus santos anjos e o poder do Espírito San-


to para nos ajudar em nossas lutas contra nossas tendências
cultivadas e herdadas para o pecado. Não há tentação dema-
siadamente poderosa para que Deus controle. É maravilhoso
que Deus nunca nos condene por nossos erros. Se com ver-
dadeiro arrependimento e disposição abandonarmos nossos
pecados conhecidos, Seu coração compassivo está sempre
pronto a purificar e perdoar.
Louvado seja Deus por Seu insondável amor e misericór-
dia que chegam às maiores profundezas, nos erguem de lá e
nos vivificam com Cristo Jesus.
Que Deus glorioso e amoroso Ele é! Ele provê para cada
necessidade temporal e espiritual, muito mais do que pode-
mos pedir ou pensar.

159
em

50
RESPOSTAS FALSIFICADAS À
ORAÇÃO
PÉROLA BÍBLICA
“Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas gran-
des e ocultas, que não sabes.” Jeremias 33:3

PERGUNTA
É possível a Satanás contrafazer a obra de Deus fin-
gindo responder à oração?

RESPOSTA
Para cada bênção, Satanás tem uma contrafação: “[...]
pois onde quer e quando quer que o Senhor opere no con-
ceder genuína bênção, revela-se sempre também uma
falsificação, de modo a anular a obra verdadeira de Deus”
— Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 142.
Experiência daqueles que rejeitaram a luz dada em 1844:
“Vi-os erguer os olhos para o trono e orar: ‘Pai, dá-nos o
Teu Espírito’. Satanás inspirava-lhes uma influência ma-
lévola; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor,
gozo e paz. O objetivo de Satanás era mantê-los engana-
dos e atrair de novo e enganar os filhos de Deus” — Pri-
meiros Escritos, p. 56.
No período de grande reavivamento Satanás introduzirá
uma contrafação: “Antes de os juízos finais de Deus caírem
sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal aviva-
mento da primitiva piedade como não fora testemunhado

160
em

desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus


serão derramados sobre Seus filhos. […] O inimigo das al-
mas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo
para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introdu-
zindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob
seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de
Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será conside-
rado como grande interesse religioso. Multidões exultarão
de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas,
quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso,
Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo
cristão” — O Grande Conflito, p. 464.
Satanás dá uma experiência àqueles que oram mas não
estão dispostos a obedecer a Deus: “Em face dos mais posi-
tivos mandamentos de Deus, homens e mulheres segui-
rão a própria inclinação e então ousam orar sobre o as-
sunto, para persuadir Deus a permitir-lhes ir contra Sua
vontade expressa. O Senhor não Se agrada com tais ora-
ções. Satanás se coloca ao lado de tais pessoas, como o
fez com Eva no jardim, e as impressiona, e elas têm uma
agitação mental, e isto interpretam como a experiência
mais maravilhosa que o Senhor lhes deu. Uma experiên-
cia verdadeira estará em perfeita harmonia com a lei na-
tural e divina” — Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 72, 73.
Nossa necessidade: “Todos os aspectos de fanatismo e
teorias errôneas, que pretendem ser a verdade, serão in-
troduzidos entre o povo remanescente de Deus” — Men-
sagens Escolhidas, v. 2, p. 14.
“[...] cumpre-nos ter o discernimento aguçado pela
iluminação divina, para que possamos conhecer o espíri-
to que é de Deus” — Ibid., p. 15.
“A não ser que estejamos constantemente de sobrea-
viso, cairemos como fácil presa de seus inumeráveis en-
ganos” — Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 100.

161
em

“[…] e se formos edificados na fé, estaremos seguros


sob a guarda do Todo-poderoso” — Testemunhos para a
Igreja, v. 5, p. 297.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Se tivermos atitude implacável, crítica ou pecado conhe-
cido em nossa vida, pequeno ou grande, e se estivermos in-
dispostos a confessá-lo e a abandoná-lo, então Satanás terá o
direito legal de nos dar respostas falsificadas às nossas ora-
ções. Então, teremos falsos sinais e maravilhas, assassinatos
no espírito, milagres e línguas. Para quase tudo que Deus, Je-
sus e o Espírito Santo fizeram, Satanás tem uma contrafação.
Como podemos perceber a diferença?
Cada milagre sobrenatural que vemos deve ser testado.
Testamos o espírito, por trás da manifestação, pelas Escri-
turas 1 João 4:1-4. O espírito deve responder ao Pai (porque
eles mentirão para você e para mim). Eu testemunhei um co-
lega pastor expulsar, no nome do Senhor Jesus Cristo, o espí-
rito falso do dom de línguas.
Pode haver uma infinidade de manifestações enganosas
de Satanás, mas, ao mesmo tempo, há verdadeiras e podero-
sas manifestações do Espírito Santo do Deus vivo.
Não desprezemos o essencial enquanto nos apegamos
àquilo que não tem importância. Exatamente o fato da exis-
tência de todas essas contrafações prova que, em primeiro
lugar, também há algo verdadeiro.
Amoroso Pai, por favor, ajuda-nos a depender cem por
cento da Tua Palavra e a não depender dos nossos sentimen-
tos ou milagres. Agradecemos-Te porque, em nome de Jesus
e através das Escrituras, podemos testar os espíritos para
nunca sermos enganados ou iludidos por aquilo que vemos
e ouvimos.

162
em

51
FÉ, A CHAVE PARA A ORAÇÃO
RESPONDIDA
PÉROLA BÍBLICA
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das
coisas que não vemos.” Hebreus 11:1 (NVI)
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que
ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”
Hebreus 11:6
“[...] e tudo o que não provém de fé é pecado.” Romanos
14:23

PERGUNTA
Até que ponto as respostas à oração dependem da fé?
O que é a “oração da fé”?

RESPOSTA
Fé é a única e exclusiva via de aproximação a Deus: “Fé é
a mão espiritual que toca o infinito” — Testemunhos para
a Igreja, v. 6, p. 467.
“A fé é a mão pela qual a alma se apodera das ofertas
divinas de graça e misericórdia” — Patriarcas e Profetas,
p. 314.

163
em

“A verdadeira fé, a oração verdadeira, quão fortes são!


São como dois braços por meio dos quais o suplicante
humano se apodera do poder do infinito Amor” — Obrei-
ros Evangélicos, p. 259.
A fé não é nosso Salvador: “Mediante a fé, recebemos a
graça de Deus; mas a fé não é nosso Salvador. Ela não ob-
tém nada. É a mão que se apega a Cristo e se apodera de
Seus méritos, o remédio contra o pecado” — O Desejado
de Todas as Nações, p. 114.
Deus nos toma pela mão: “Deus nos toma a mão da fé,
e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo,
a fim de atingirmos a perfeição de caráter” — Ibid., p. 123.
A fé vê Jesus como nosso Mediador: “A fé vê Cristo pos-
to como nosso Mediador, à destra de Deus” — Obreiros
Evangélicos, p. 259.
“Hoje, está Ele ao altar da misericórdia, apresentando
perante Deus as súplicas dos que Lhe desejam o auxílio”
— A Ciência do Bom Viver, p. 90.
“Ao ascenderem ao trono de Deus as orações sinceras,
humildes do pecador, Cristo mistura com elas os méritos
de Sua própria vida de obediência perfeita. Esse incenso
empresta fragrância às nossas orações. Cristo compro-
meteu-Se a interceder em nosso favor, e o Pai ouve sem-
pre ao Filho” — Filhos e Filhas de Deus, p. 22.
A oração da fé definida: “Mas a oração que parte de um
coração sincero, quando são expressos os desejos sim-
ples do coração, tal como pediríamos um favor a um ami-
go terrestre, esperando sermos atendidos essa é a oração
da fé” — Minha Consagração Hoje, p. 15.
O fundamento da fé genuína: “A fé genuína tem seu
fundamento nas promessas e medidas das Escrituras” —
Obreiros Evangélicos, p. 260.

164
em

“Não devemos confiar em nossa fé, mas sim nas pro-


messas de Deus” — Mensagens aos Jovens, p. 111.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Se queremos que as nossas orações sejam respondidas,
então, sem dúvida, corajosamente, com uma fé inabalável,
precisamos clamar e esperar o que Deus prometeu nos dar.
Deus é imutável. Ele ainda diz: peça, busque, bata e você
receberá e encontrará, e bênçãos do Céu serão derramadas
sobre nós.
Pai, por favor, ajuda-nos a, diligentemente, buscar com fé
e a viver de tal forma com Tua ajuda, em harmonia com Tua
vontade, que nossas orações sinceras possam ser respondi-
das sem que nada impeça.

165
em

52
COMO ENOQUE ANDOU
COM DEUS
PÉROLA BÍBLICA
“Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o to-
mou para si.” Gênesis 5:24

PERGUNTA
Qual é o significado da declaração: “Andou Enoque
com Deus”?

RESPOSTA
Petições silenciosas durante o trabalho diário: “Enquanto
empenhados em nosso trabalho diário, devemos erguer a
alma ao Céu em oração. Essas silenciosas petições ascen-
dem como incenso perante o trono da graça; e o inimigo é
confundido. […] Foi assim que Enoque andou com Deus.
E Deus era com ele, um socorro bem presente em todas
as ocasiões de necessidade. [...]
“A oração é a respiração da alma. É o segredo do po-
der espiritual. Nenhum outro meio de graça a pode subs-
tituir, e a saúde da alma ser conservada. A oração põe a
alma em imediato contato com a Fonte da vida, e forta-
lece os nervos e músculos da vida religiosa” — Obreiros
Evangélicos, p. 254, 255.
A oração incessante: “Quisera que me fosse dado incul-
car em todo obreiro da causa de Deus a grande necessi-
dade de orar com zelo e persistência. Não poderão estar

166
em

continuamente de joelhos, mas poderão elevar o cora-


ção a Deus. Esta foi a maneira como Enoque andou com
Deus” — Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 596.
“O andar de Enoque com Deus não foi em arrebata-
mento de sentidos ou visão, mas em todos os deveres
da vida diária. [...] Na família e em suas relações com os
homens, como esposo e como pai, como amigo, cidadão,
foi ele um servo do Senhor, constante, inabalável” — Pa-
triarcas e Profetas, p. 50.
Tipo de remanescente: “O caráter piedoso deste profeta
representa o estado de santidade que deve ser alcança-
do por aqueles que hão de ser 'comprados da Terra' (Ap
14:3), por ocasião do segundo advento de Cristo. […] Mas,
como Enoque, o povo de Deus procurará pureza de cora-
ção, e conformidade com Sua vontade, até que reflita a
semelhança de Cristo. Como Enoque […] pela sua santa
conversação e exemplo condenarão os pecados dos ím-
pios. Assim como Enoque foi trasladado para o Céu antes
da destruição do mundo pela água, assim os justos vivos
serão trasladados da Terra antes da destruição desta pelo
fogo” — Ibid., p. 88, 89.
Viveu nos lugares celestiais: “Mas o coração de Enoque
prendia-se a tesouros eternos. Contemplara ele a cida-
de celestial. Vira o Rei dos reis em Sua glória no meio de
Sião. Quanto maior era a iniquidade, mais sincera era a
sua aspiração pelo lar de Deus. [...]
“‘Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles
verão a Deus.’ Mateus 5:8. Durante trezentos anos, Enoque
estivera buscando a pureza de coração, para que pudesse
estar em harmonia com o Céu. Durante três séculos, an-
dara com Deus. Dia após dia, almejara uma união mais
íntima; cada vez mais estreita se tornara a comunhão até
que Deus o tomou para Si. Estivera no limiar do mundo
eterno, havendo apenas um passo entre ele e o país da
bem-aventurança; e, agora, abriram-se os portais; o an-

167
em

dar com Deus, durante tanto tempo praticado na Terra,


continuou, e ele passou pelas portas da santa cidade [...]
“Deus nos está chamando para tal comunhão” — Tes-
temunhos para a Igreja, v. 8, p. 330, 331.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


Deus está chamando com amor e ternura. Assim como
Enoque, respondamos de todo o nosso coração e mente. En-
tão, Deus santificará nosso corpo, Seu santo templo e lugar
de Sua habitação. Podemos andar de tal forma com Deus que
Ele viverá em nós. Isso pode ser nosso alegre privilégio desde
agora até a volta de Jesus.
Não há maior alegria, prazer ou privilégio do que se
apaixonar e unir nossas mãos e coração ao Amante da nossa
alma. Totalmente unidos, perdidos em Seus braços de amor,
Ele nos acariciará ternamente e cuidará de nós para, por fim,
nos levar ao lar celestial.
Não permita que nada o detenha ou que Satanás o roube
dessa experiência muito emocionante e gratificante.
Essa é a única coisa pela qual vale a pena viver!
Por favor, ajuda-nos, amoroso Jesus, a valorizar, acima
de tudo o mais, um relacionamento íntimo e uma caminhada
bem próxima a Ti.

168
em

53
NOSSA EXPERIÊNCIA E
NOSSO TRABALHO
PÉROLA BÍBLICA
“E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para
converter o coração dos pais aos filhos, converter os de-
sobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Se-
nhor um povo preparado.” Lucas 1:17

PERGUNTA
Como a experiência de Enoque e a de João Batista se
relacionam com o povo remanescente de Deus?

RESPOSTA
Representa nossa experiência: “A experiência de Eno-
que e a de João Batista representam o que deve ser a nos-
sa. Necessitamos, muito mais do que o fazemos, estudar
a vida destes homens: a daquele que foi trasladado para
o Céu sem ver a morte, e a daquele que, antes do primei-
ro advento de Cristo, foi chamado a preparar o caminho
do Senhor, a endireitar as Suas veredas” — Testemunhos
para a Igreja, v. 8, p. 329.
Preparo para o serviço: “A vida de João não foi passada
na ociosidade, em ascética tristeza, ou isolamento egoís-
ta. De quando em quando saía a misturar-se com os ho-
mens; e era sempre um observador interessado do que se
passava no mundo. De seu sossegado retiro, observava
o desdobrar dos acontecimentos. […] Sentia sobre si a

169
em

responsabilidade de sua missão. Na solidão, por meio de


meditações e orações, procurava preparar a alma para a
tarefa de sua vida” — Obreiros Evangélicos, p. 57.
“João Batista, em sua vida no deserto, foi ensinado por
Deus. Ele estudou as revelações de Deus na natureza. Sob
a orientação do Espírito de Deus, estudou os escritos dos
profetas. De dia e de noite, Cristo era o seu estudo, sua
meditação, até que a mente e o coração ficassem cheios
da gloriosa visão” — Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 331.
Resultados da visão espiritual: “Ele contemplava o Rei
em Sua beleza, e o eu se perdia de vista. Ao contemplar a
majestade da santidade reconhecia-se incapaz e indigno.
Essa era a mensagem de Deus que ele tinha de anunciar.
E no poder de Deus e em Sua justiça ele deveria confiar.
Estava pronto a sair como mensageiro celestial, sem se
impressionar com as pessoas, pois ele havia contempla-
do a Divindade. Podia comparecer destemidamente pe-
rante monarcas terrestres, pois se havia curvado perante
o Rei dos reis. João pregou sua mensagem sem argumen-
tos elaborados ou teorias incoerentes” — Ibid., p. 331, 332.
A visão produziu a humildade: “Contemplando com fé
o Redentor, João se erguera à altura da abnegação. Não
procurava atrair os homens a si mesmo, e, sim, erguer-
-lhes os pensamentos mais e mais alto, até repousarem
no Cordeiro de Deus. Ele mesmo fora apenas uma voz,
um clamor no deserto” — Ibid., p. 333.
“O espírito do profeta, esvaziado do eu, enchera-se da
luz divina” — Ibid., p. 334.
Nossa mensagem é similar: “Nesta época, que antecede
a segunda vinda de Cristo nas nuvens do céu, deve ser
feita uma obra como a de João Batista” — Ibid., p. 332.
“Para pregarmos tal mensagem como João o fez, ne-
cessitamos ter uma experiência espiritual semelhante à
dele. A mesma obra tem de ser realizada em nós. Preci-

170
em

samos contemplar a Deus, e ao contemplá-Lo, perder de


vista nosso eu.
“João possuía por natureza os defeitos e fraquezas
comuns à humanidade; mas o toque do amor divino o
transformou” — Ibid., p. 333.

RESUMO E PENSAMENTO SOBRE A ORAÇÃO


“Arrependa-se, converta-se e prepare-se” para a vinda do
Senhor era a mensagem de João Batista. Quando, como João,
estivermos preparados para até mesmo dar a nossa vida para
pregar uma mensagem destemida para censurar o pecado,
então os nossos sermões baseados na Bíblia e vindos do Céu
serão poderosos e eficazes, e milhares se converterão.
Deus está nos desafiando a dar a Sua última mensagem
de advertência no poder do Espírito Santo, com compaixão e
amor por este mundo doente pelo pecado.
Seremos fiéis ao alto clamor e declararemos nitidamen-
te a mensagem de Deus? Somente um servo semelhante a
Cristo, no poder do amor e totalmente submisso, repleto de
compaixão, será eficiente para preparar outros para a vida
eterna e a segunda vinda do Senhor.
Que Deus nos abençoe e conduza ao nos determinarmos a
trabalhar fielmente pelo nosso Rei que em breve virá.

171
em

OBSERVAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final deste livro sobre a oração, mas não
se desespere. Você pode continuar uma comunicação de
mão dupla cheia de alegria e significado com o Criador do
Universo.
Não permita que o maligno o desanime ou o detenha.
Que sua vida de oração significativa prossiga até que Je-
sus venha e leve Seus queridos para o lar, e então ela con-
tinuará face a face por toda a eternidade.
Ao permanecermos em uma condição salva, certifi-
cando-nos de que cada pecado conhecido seja confessado
e abandonado, e seguirmos pedindo a capacitação diária
e a plenitude do Espírito Santo para nos tornar vencedo-
res permanentes, vitoriosos e cheios de alegria, teremos
então atingido o topo da montanha da experiência cristã
e acrescentado a tudo isso os prazeres da comunicação
com o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Essa é a chave
para a máxima alegria, a felicidade sem fim e a satisfação
duradoura.
Minha esposa e eu, juntamente com multidões de ir-
mãos e irmãs cristãos ao redor do mundo, experimenta-
mos a bondade e o amor de Deus e ouvimos a voz mansa
e suave liderando, ensinando, instruindo, guiando e co-
missionando a obra do Senhor.
Por favor, sintonize o Céu mediante a oração e você
amará e desfrutará de sua longa comunicação com a
Trindade.
Que Deus o abençoe ao você seguir com a aventura
mais significativa de sua vida cristã. Dedicamos este livro
com muito amor a todos os nossos preciosos irmãos e
irmãs em Cristo.

Fraternalmente no serviço do Mestre, Tibor e Maria Shelley

172
em

“BUSCAR-ME-EIS E ME ACHAREIS QUANDO ME


BUSCARDES DE TODO O VOSSO CORAÇÃO.”
Comunhão com Deus é um livro devocional dinâmico
que abrirá uma nova e emocionante compreensão em
seu relacionamento de oração com o Céu. Extraído quase
inteiramente dos escritos de Ellen G. White, este livro vai
inspirá-lo a passar mais tempo em oração, e você verá
que seu tempo dedicado à oração assumirá um significa-
do mais profundo.
Este livro vai abrir os seus olhos para um relaciona-
mento lindo e crescente que você pode experimentar com
seu Salvador. Primeiramente, leia com atenção a página
para o dia. Em seguida, considere as gemas espirituais,
fazendo a pergunta: “Senhor, como posso aplicar isso à
minha vida?”. Então, você estará pronto para entrar na
experiência mais importante, sagrada e emocionante do
crente cristão – a oração!
Lembre-se, a promessa de Deus é para você, pessoal-
mente. “E me achareis quando me buscardes de todo o
vosso coração.”
Quando você começar a experimentar este livro, vai
querer compartilhá-lo com todas as pessoas que encon-
trar. Nosso Senhor está ávido para nos ouvir e ávido para
nos responder. Comunhão com Deus vai ajudá-lo a iniciar
cada dia com Jesus ao Seu lado.
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes
de todo o vosso coração.”

173
em

174
CADERNO DE ATIVIDADES

atividades para
serem realizadas no
Ministério de oração
intercessora
em

Escrito por Soraya Couto Vital


Direitos de tradução e publicação reservados à CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES
BRASILEIRAS DA IASD
Setor de Grandes Áreas Sul, Quadra 611, Conjunto D, Parte C, Asa Sul. CEP:
70200-710 – Brasília, DF TEL: (61) 3701-1818 www.adventistas.org
Coordenação: Ministério da Mulher da Divisão Sul-Americana
Impressão e acabamento: Casa Publicadora Brasileira.
Impresso no brasil.

176
em

apresentação

E
ste é um material para ser usado como auxiliar do
Guia para o Ministério de Oração Intercessora – Co-
munhão com Deus. Seu objetivo é incentivar o Mi-
nistério de Oração Intercessora a permanecer ativo antes
e depois da Campanha dos 10 Dias de Oração, por meio
dos encontros semanais e agregando desafios mensais de
oração, a fim de fortalecer o princípio de que orar deve
ser uma prática constante na vida cristã.
O Ministério da Mulher pode contribuir para que o
grupo de intercessão mantenha viva a compreensão de
que Deus está próximo e não deixa Seus filhos sozinhos
ou indefesos. Deve-se lembrar sempre que “A oração
move o braço do Onipotente” (Parábolas de Jesus, p. 172).
“Ele jamais repele alguém que a Ele recorre com cora-
ção contrito. Nenhuma oração sincera se perde” (Parábo-
las de Jesus, p. 173). “Quando a Ele nos achegamos com
fé, toda súplica alcança o coração de Deus. Ao pedir Suas
bênçãos, devemos acreditar que as recebemos e dar-Lhe
graças porque as temos recebido. [...] Quando aprender-
mos a fazer isso, saberemos que nossas orações são aten-
didas” (O Desejado de Todas as Nações, p. 199).
Os desafios aqui sugeridos facilitarão sua inserção
nesse processo de continuidade dos 10 Dias. Há tam-
bém atividades sugestivas, que podem ser adaptadas e
ampliadas de acordo com a realidade e a necessidade de
cada grupo. O importante, porém, é que não deixem de
ser realizadas.
A proposta de realização está fundamentada na inte-
ratividade, para que os diversos públicos, ministérios e
faixas etárias participem do ministério de intercessão e
se inter-relacionem, afinal a igreja é de todos e para to-
dos. A ideia é que haja encontros semanais de oração, e

177
em

que o grupo de oração envolva o maior número de pes-


soas da igreja nesse ministério.
Os desafios aqui apresentados devem ser realizados
durante a primeira semana de cada mês pelos participan-
tes do grupo de oração. Alguns capítulos do Guia para o
Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus, foram colocados de forma aleatória, porque estão
relacionados aos desafios de cada mês, os outros capítu-
los devem ser estudados durante as reuniões semanais.
Convide jovens, adolescentes, crianças, idosos, homens,
mulheres, meninos e meninas para participarem do Mi-
nistério de Oração Intercessora. Congregue, agregue.
Faça todo o esforço para manter este grupo ativo. Incen-
tive-os a aproveitar todas as oportunidades para orar.
“Os que estão realmente buscando a comunhão com
Deus serão vistos nas reuniões de oração, fiéis ao seu
dever, fervorosos e ansiosos por colher todos os benefícios
possíveis. Aproveitarão cada oportunidade de colocar-se
onde possam receber os raios de luz do Céu”
(Caminho a Cristo, p. 99).
O ministério de oração também pode ser realizado em
família, porém não deve negligenciar a oração individual,
particular, porque é ela que sustenta a vida espiritual. En-
sine os participantes do grupo de oração que todos os
dias o coração deve elevar-se secretamente ao Senhor,
durante as atividades diárias, assim como fazia Enoque
que andava com Deus.
Agora, pegue a Bíblia, o Guia para o Ministério de Ora-
ção Intercessora – Comunhão com Deus, este material
auxiliar (Sempre em Oração) e dobre os seus joelhos, pe-
dindo orientação ao Pai para desenvolver este precioso
ministério de oração incessante.
Que o Senhor seja o direcionador dessas ações, e que
haja infinitas bênçãos a serem contadas!

178
em

informações gerais
I. Opções para o Uso deste Material
Reunião de Oração
Pode ser realizada uma reunião de oração na igreja
ou no lar de alguém, em dia e horário apropriados, para
desenvolvimento das atividades sugeridas, com inclusão
de tempo para sociabilização (desjejum, lanche, almoço,
jantar) antes ou depois do encontro.

Na Escola Sabatina
Esse material pode ser usado em momentos do pro-
grama da Escola Sabatina, em público ou em classes,
com a devida adaptação de tempo. Será uma oportunida-
de para ensinar, incentivar e contribuir para que a igreja,
coletiva e individualmente, desenvolva o hábito de orar
“sem cessar”.

Nos Ensaios Musicais (grupos, quartetos, corais)


As propostas sugeridas aqui podem ser utilizadas
para momentos especiais de oração, que podem ser reali-
zados antes ou depois dos que são dedicados aos ensaios
musicais.
Estes são momentos regulares, rotineiros para certo
público da igreja, que também podem desenvolver ações
de formação de hábito de oração. O louvor ao Senhor
deve ser permeado de prece, adoração e gratidão.

Retiro de Oração
Em algum(ns) momento(s) do ano pode-se planejar
um retiro de oração, com o objetivo de colocar em prática
o estudo e as ações propostas para a formação crescente
e contínua do hábito de orar.

179
em

Semana de Oração
As semanas de oração acontecem mais de uma vez por
ano em cada igreja, por isso são uma preciosa oportuni-
dade para ações que envolvam os temas deste material.
Em público ou em grupos, pode-se reservar um momento
para que, durante a semana, diversas atividades possam
ser desenvolvidas em prol da oração incessante.

II. Estrutura Organizacional


Este material foi preparado para que a liderança de
um grupo de oração possa utilizá-lo juntamente com o
Guia para o Ministério de Oração Intercessora – Comu-
nhão com Deus. Adaptações podem ser feitas, para que
sua utilização aconteça em diversas oportunidades de
incentivo e formação de hábito de oração individual e co-
letiva. Com o mínimo de preparo prévio, pode-se desen-
volver as atividades sugeridas.
Em termos organizacionais, pode-se utilizá-lo as-
sim:
1. Trocando Experiências
Esse é o momento que objetiva “quebrar o gelo” e
contribuir para interação do grupo como um todo. Deve
ser descontraído e ajudar os membros a se conhecerem
melhor.
É importante que seja composto por participantes
masculinos, femininos e de diversas faixas etárias, a
fim de que haja empatia e compreensão de que a igreja é
formada por pessoas diferentes, porém iguais diante de
Deus. Esse momento também ajuda a unir os participan-
tes. É importante que todos sejam encorajados a contar/
trocar suas experiências.

180
em

2. Conhecendo o Tema
Os temas estão organizados por mês e devem ser es-
tudados junto com a leitura dos capítulos do Guia para
o Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus. Os conteúdos são vitais para aprendizado, discus-
são, reflexão proveitosa e para a realização da atividade
interativa.

3. Atividade Interativa
Há também atividades sugestivas, que podem ser
adaptadas e ampliadas de acordo com a realidade e a ne-
cessidade de cada grupo.

4. Momento de Louvor e Oração


Este é um momento para que os participantes se de-
diquem ao louvor e à oração de acordo com o tema pro-
posto. Há várias sugestões de como realizá-lo. Algumas
vezes as orações se concentrarão em áreas específicas
de necessidade; em outras, serão de intercessão ou de
natureza geral, por exemplo. O enfoque mudará, mas o
objetivo é o mesmo: incentivar o Ministério de Oração In-
tercessora a permanecer em oração durante todo o ano,
a fim de fortalecer o princípio de que orar deve ser uma
prática constante na vida cristã.

5. Desafio Mensal de Oração


Os desafios são os principais fatores de motivação
para a realização do grupo de oração. São ações mensais,
ligadas ao tema proposto, que devem exercer influência
na vida dos membros da igreja. Contudo, os participan-
tes do grupo de oração intercessora poderão desenvolver
algumas atividades diariamente, em sua vida devocional.

181
em

IV. Material Necessário


Para desenvolver as ações propostas, você precisará de:
• Bíblia
• Guia para o Ministério de Oração Intercessora – Co-
munhão com Deus
• Material auxiliar Sempre em Oração
• Outros materiais citados nas sugestões mensais de
oração

6. Temas e Atividades
7. Registro
Registre nesse espaço as datas em que foram realiza-
dos estes desafios e o tema estudado do Guia para o Mi-
nistério de Oração Intercessora – Comunhão com Deus.

Encontro realizado em: / /


Tema estudado:

182
em

desafio 1
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

PASSAR MAIS TEMPO EM


ORAÇÃO
]
Tema Geral: É Tempo de Oração
á Objetivo: Contribuir para que o grupo de oração en-
tenda a importância de manter-se em oração
¥ Destaque: A importância da oração
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
-
Tema 33: A importância da reunião de oração (p.
107)

Este encontro pode ser dedicado à reflexão sobre o propósito da ora-


ção e sua importância na vida do cristão.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Reúna os participantes em círculo e inicie dizendo
o seu nome, seguido de um adjetivo que comece com a
primeira letra do seu nome e de alguma forma descreva
a sua pessoa (Ex. Fernando feliz; Cristiane criativa; Ber-

183
em

nardo bonito, etc.). A pessoa ao lado repete o seu “nome


e sobrenome” e acrescenta o dela. A atividade prossegue
ao redor do círculo com cada pessoa tentando lembrar o
“nome e sobrenome” daquelas que a antecederam, para
depois acrescentar o seu próprio. É importante que o
grupo ajude as crianças e/ou os senhores e senhoras que,
porventura, tiverem dificuldade. Será uma oportunidade
interessante para conhecimento e sociabilização.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Estude o tema 33 do Guia para o Ministério de Oração
Intercessora – Comunhão com Deus.
• Lance ao grupo a pergunta inicial (p. 107). Permita as
respostas, por alguns minutos.
• Incentive a participação de todos, para que façam
suas colocações. Se for necessário, ajuste a linguagem
para que as crianças entendam o tema e participem
da conversa, que deve ser breve.
• Selecione alguns parágrafos do tema 33 e apresente-
-os ao grupo.

ATIVIDADE INTERATIVA
Por que nossa igreja precisa de oração?
Material: tira de papel, caneta e uma caixinha.
Peça que cada participante forme uma dupla. Entre-
gue uma tira de papel e uma caneta. Peça que cada du-
pla escreva uma necessidade de oração que identifique
na igreja. Não esqueça de incluir todas as faixas etárias.
Após alguns minutos, sugira que as duplas apresentem
as necessidades aos demais, dobrem as tiras de papel e
coloquem-nas dentro de uma caixinha.

184
em

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Reúna o grupo e cante um louvor relacionado à ora-
ção. Ore coletivamente pelas necessidades de oração que
a igreja possua.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


Passar mais tempo em oração.
Passe a caixinha entre as duplas e peça que retirem
uma tira de papel. Peça que cada dupla se organize para
orar pela necessidade sorteada até o dia do próximo en-
contro. Motive cada participante a passar mais tempo em
oração e contar sua experiência no próximo encontro.

185
em

desafio 2
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

PARTICIPAR DOS 10 DIAS DE


ORAÇÃO E DO EVANGELISMO
DE SEMANA SANTA
]
Tema Geral: Permanecendo em Oração
á Objetivo: Incentivar a participação na campanha dos
10 Dias de Oração e, consequentemente, no evange-
lismo de Semana Santa
¥ Destaques: Campanha 10 Dias de Oração e Semana
Santa
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 34: A angústia de Cristo em oração (p.
110)
Este encontro pode ser dedicado à reflexão sobre o objetivo dos 10
Dias de Oração e sua relação com o evangelismo de Semana Santa*.

186
em

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Apresente uma imagem/figura de Cristo em oração.
Peça às crianças que digam o que estão vendo. Aguarde
respostas. Pergunte aos adolescentes/jovens se já ora-
ram em momento de sofrimento e como se sentiram. In-
centive alguns participantes a contar brevemente.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Vá ao Guia para o Ministério de Oração Intercessora
– Comunhão com Deus e considere o tema 34, relacio-
nando-o aos dias da Semana Santa. Apresente as per-
guntas da página 112 e permita que o grupo apresente
respostas e faça reflexões.
• Conclua com a leitura de alguns textos das páginas
110 a 112.

ATIVIDADE INTERATIVA
Desenho Coletivo
Material: folhas de cartolina branca, lápis ou canetas
coloridas.
Forme subgrupos compostos por homem, mulher,
idoso, adolescente, criança... Entregue uma folha de car-
tolina branca para cada subgrupo, acompanhada por al-
guns lápis e/ou canetas coloridas. Peça que façam um
desenho coletivo, ou seja, com a participação de todos,
a respeito dos temas tratados anteriormente. Relembre
a relação: campanha 10 Dias de Oração e Semana San-
ta. Depois de algum tempo, permita que cada subgrupo
apresente brevemente seu desenho coletivo.

187
em

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


No grupo grande, cante um louvor relacionado ao sa-
crifício de Cristo. Ore agradecendo ao Senhor pela opor-
tunidade de participar dos 10 Dias de Oração e pelos pla-
nos evangelísticos para a Semana Santa.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


Escolher cinco pessoas e permanecer orando por elas
durante o ano.
Peça que cada participante do grupo de oração esco-
lha cinco pessoas por quem irão interceder e, se for pos-
sível, envolva-as nas atividades dos 10 Dias de Oração e
convide-as para os momentos evangelísticos da Semana
Santa. Podem ser não adventistas ou ex-adventistas, pes-
soas que posteriormente também podem fazer parte de
um programa de Reencontro realizado pela secretaria.

*As datas da Semana Santa variam de ano para ano, e devem ser
adequadas ao calendário, mas as atividades sugeridas podem per-
manecer as mesmas. Sua realização é atemporal.

188
em

desafio 3
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PELAS MULHERES DA


IGREJA
]
Tema Geral: Orando por Mulheres
á Objetivo: Orar pelas mulheres da igreja, seus diversos
desafios e necessidades
¥ Destaque: Dia Internacional da Mulher
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 05: Pelo que orar (p. 22-24)

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Apresente um vídeo ou diversas imagens de mulhe-
res e suas atividades nos dias de hoje.
Depois pergunte ao grupo: “O que a mulheres de hoje
precisam?” Aguarde algumas respostas. Leia a “Pérola
Bíblica” da página 25 do Guia para o Ministério de Oração
Intercessora – Comunhão com Deus, pedindo a todos que
acompanhem em suas Bíblias. Peça a uma mulher que
relate brevemente uma experiência de oração, contando

189
em

como o Senhor atendeu a uma necessidade pessoal, fa-


miliar, profissional... Pode ser combinado previamente.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Faça ao grupo a pergunta do Tema 05 do Guia para o
Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus. Permita que o grupo apresente respostas e faça
reflexões.
• Relacione as reflexões ao Dia Internacional da Mulher,
considerando a importância da oração para a vida co-
tidiana da mulher cristã.
• Destaque alguns textos apresentados nas páginas 20
a 22.
• Peça que os homens e as crianças também se pronun-
ciem e façam suas colocações. Se for necessário, ajus-
te a linguagem para que os menores entendam o tema
e participem da conversa, que deve ser breve.

ATIVIDADE INTERATIVA
Mulheres da Minha Igreja
Material: folha branca, lápis ou canetas coloridas.
Entregue uma folha em branco para as crianças e peça
que desenhem mulheres da igreja. Pergunte aos adoles-
centes e jovens quais as mulheres da igreja que eles co-
nhecem. Peça que escrevam o nome delas e apresentem
aos demais. Dê oportunidade para que as outras pessoas
também digam nomes de mulheres que fazem parte da
igreja, mas acrescentem características: casada, solteira,
viúva, sozinha, cônjuge não cristão, jovem, adulta, ido-
sa, tem dificuldades financeiras, tem filhos, está em so-
frimento ou doente, vem sempre à igreja, está ausente,

190
em

precisa de ajuda espiritual, precisa envolver-se em algum


ministério... (acrescente o que acreditar necessário).
Peça que escrevam e entreguem a você.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante com o grupo um louvor relacionado ao poder
de Deus, relembrando os textos do Guia para o Ministério
de Oração Intercessora – Comunhão com Deus. Depois
pergunte às mulheres presentes quais seus desejos e/ou
necessidades de oração. Ore por elas.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


Orar pelas mulheres da igreja
Apresente a lista entregue no final da Atividade Inte-
rativa e considere a realidade feminina da igreja e suas
diversas necessidades (casada, solteira, viúva, sozinha,
cônjuge não cristão, jovem, adulta, idosa, tem dificulda-
des financeiras, tem filhos, está em sofrimento ou doen-
te, vem sempre à igreja, está ausente, precisa de ajuda
espiritual, precisa envolver-se em algum ministério...).
Peça que cada um diga por qual mulher orará até o dia do
próximo encontro. Anote em sua lista. Dependendo da
necessidade, algumas visitas de oração também podem
ser feitas a essas mulheres.

191
em

desafio 4
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR POR ORAÇÕES


MAIS SINCERAS E MENOS
EGOÍSTAS
]
Tema Geral: Cuidado ao Orar
á Objetivo: Compreender que existem algumas orações
que não são do agrado de Deus, mas que com Seu au-
xílio podemos identificá-las
¥ Destaque: Qualidade da Oração
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
-
Tema 14: Orações egocêntricas (p. 50)

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Apresente ao grupo uma notícia (jornal ou internet)
que esteja relacionada ao egoísmo e/ou à presunção.
Converse sobre as atitudes egoístas e/ou presunçosas
veiculadas, envolvendo as crianças, os adolescentes, os
jovens, os adultos e os idosos, para que deem suas   o p i -
niões. Por fim, pergunte a todos: “Será que esta notícia
ou este tema tem alguma relação com a oração?”

192
em

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
Peça a alguém do grupo que leia o texto bíblico men-
cionado na página 50 do Guia para o Ministério de Oração
Intercessora – Comunhão com Deus (Tg 4:3).
• Faça ao grupo a pergunta do Tema 14 do Guia para o
Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus (p. 49). Permita que o grupo apresente respos-
tas e faça reflexões.
• Destaque e apresente alguns textos das páginas 49 a
51.
• Converse com o grupo sobre os tipos de oração que
não agradam a Deus e relacione-os com a notícia
apresentada no início do encontro.

ATIVIDADE INTERATIVA
Egoísmo, não!
Material: pirulitos embalados.
Forme um círculo com todos os participantes do gru-
po e entregue um pirulito (com embalagem) para cada
um. Oriente para que aguardem. Assim que todos tive-
rem recebido diga: ‘Agora, ninguém mais poderá sair do
lugar e deverão seguir as minhas instruções. Segurem
o pirulito com a mão direita. Coloquem a mão esquerda
para trás, porque ela não poderá ser usada. Estiquem o
braço direito para frente e não dobrem mais este braço.
O único movimento que podem fazer é com o corpo, para
a direita ou para a esquerda. Quem dobrar o braço será
retirado da roda’. Certifique-se de que todos entenderam
e veja se estão fazendo corretamente. Continue: ‘Agora,
desembrulhem o pirulito que está na mão direita’.

193
em

É provável que uma pequena confusão comece a acon-


tecer, porque os participantes darão conta de que não
conseguirão remover a embalagem do pirulito. Aguarde
alguns minutos até que alguém encontre a solução (ajuda
do amigo ao lado para abrir a embalagem) e haja ajuda
mútua.
IMPORTANTE: pode ser que as crianças não encon-
trem a solução, por isso é preciso dar as dicas ou tomar a
iniciativa, pedindo ajuda à pessoa ao lado.
Para concluir a atividade, converse com o grupo rela-
cionando o tema 14 do Guia para o Ministério de Oração
Intercessora – Comunhão com Deus (p. 49) com a dinâ-
mica.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante um louvor que faça referência à entrega do co-
ração a Deus. Pedir ao grupo que se organize em duplas e
um ore pelo outro.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar de acordo com a vontade de Deus.
• Pedir ajuda ao Senhor para ser menos egoísta.
• Orar pelos doentes e visitá-los (em casa ou no hos-
pital).

194
em

desafio 5
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PELAS FAMÍLIAS E


PELAS MÃES DA IGREJA
]
Tema Geral: A Família em Oração
á Objetivo: Relembrar a importância do culto familiar
e do papel educador das mães na vida espiritual dos
filhos.
¥ Destaques: Dia das Mães e Impacto Esperança
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus

Este encontro será uma oportunidade para confirmar a importân-


cia do culto familiar e do papel educador das mães na vida espiri-
tual dos filhos.

]
Tema 32: Culto familiar (p. 104)
]
Tema 30: Orações das mães (p. 152)

195
em

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Leve ao grupo uma mãe que tenha um testemunho
a respeito do culto familiar e dos resultados espirituais
positivos que esse hábito proporciona à sua família. Pe-
ça-lhe para que conte brevemente.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Apresente ao grupo a pergunta da página 106 do Guia
para o Ministério de Oração Intercessora – Comunhão
com Deus. Aguarde respostas.
• Leia a resposta (p. 106) e também outros textos que
podem ser selecionados nas páginas 107 e 108.
• Apresente ao grupo a pergunta do Tema ‘Orações das
Mães’, página 154 do Guia para o Ministério de Ora-
ção Intercessora – Comunhão com Deus. Aguarde
res- postas. Essa pergunta pode ser direcionada às
mães, às adolescentes e às jovens (futuras mamães),
porque é importante que pensem sobre o assunto e
emitam suas opiniões.
• Leia a resposta (p. 154) e também outros textos que
podem ser selecionados nas páginas 155 e 156.

ATIVIDADE INTERATIVA
Corrente de Bênçãos
Material: tiras de papel colorido (4x15cm), grampea-
dor (também pode ser cola ou fita adesiva), lápis ou ca-
neta.
Peça ao grupo que diga algumas bênçãos que Deus
tem concedido às mães e às famílias da igreja. Ouça por
alguns minutos e depois entregue uma faixa de papel co-
lorido para cada participante. Solicite que escrevam uma

196
em

dessas bênçãos em um lado da tira de papel. As crianças


podem ser ajudadas pelos adultos ou podem fazer dese-
nhos das bênçãos mencionadas. Recolha as tiras e, junto
com o grupo, prenda os papéis de modo que formem elos
de uma corrente que simbolize as bênçãos desfrutadas
pelas mães e pelas famílias.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


As crianças podem apresentar um louvor para as
mães e os adolescentes/jovens podem fazer um momen-
to de oração especial pelas famílias.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar pelas famílias e pelas mães da igreja
• Orar pelas famílias da igreja e incentivar a realização
do culto familiar.
• Orar pelos que estão sozinhos na igreja, ou seja, por
aqueles cujas famílias não são adventistas.
• Incentivar os filhos a orarem pelas mães – filhos so-
zinhos podem ser “adotados” por mães de oração e
vice-versa.
• Orar por mães que perderam filhos e/ou que têm fi-
lhos distantes.
• Orar por mães que são líderes do lar.
• Orar por mães viúvas.
• Orar por mães que estejam doentes.
• Orar por mães que estejam estudando a Bíblia.
• Orar pelas famílias e pelas mães que estarão envolvi-
das no Impacto Esperança.

197
em

desafio 6
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PARA FAZER SEMPRE A


VONTADE DE DEUS
]
Tema Geral: Amor e Oração
á Objetivo: Compreender a vontade de Deus para nos-
sos relacionamentos e para nossas ações missionárias
¥ Destaques: Dia dos Namorados, Sábado Missionário
da Mulher Adventista
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 39: Como podemos conhecer a vontade de
Deus? (p. 127)

Este encontro será dedicado à compreensão da vontade de Deus e ao


incentivo ao cumprimento da Missão.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Faça uma breve entrevista com um casal de namora-
dos, perguntando como percebem que Deus está atuan-
do em seu relacionamento. É importante que isso seja

198
em

combinado anteriormente. Pode ser também um casal


de namorados envolvido em ações missionárias.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Relembre brevemente a história de Isaque e Rebeca
(Gn 24). Pode ser contada em linguagem adequada às
crianças. Faça uma analogia entre o testemunho dos
namorados e a história bíblica.
• Apresente ao grupo a pergunta do tema 39 (p. 127) do
Guia para o Ministério de Oração Intercessora – Co-
munhão com Deus. Permita que todos participem
com respostas e reflexões.
• Mencione também a importância de estarmos aten-
tos à vontade de Deus para o nosso relacionamento
com pessoas que não O conhecem. Isso faz parte da
nossa missão.
• Leia as respostas registradas na página 127 e também
outros textos que podem ser selecionados nas pági-
nas 128 e 129.
• Converse com o grupo sobre a compreensão desses
textos e seus ensinamentos sobre conhecer e viver de
acordo com a vontade de Deus.

ATIVIDADE INTERATIVA
Fonte dos Desejos
Material: folhas grandes de papel ou cartolina, canetas.
Providencie duas grandes folhas de papel, pode ser
cartolina. Na parte superior de uma delas escreva: “A
vontade de Deus para o namoro é...”. Na parte superior
da outra escreva: “A vontade de Deus para a missão é...”.
Entregue uma caneta para cada participante e peça

199
em

que escreva uma palavra em cada cartaz, completando a


frase da parte superior. Não esqueça de providenciar aju-
da para a participação das crianças. Depois que todos es-
creverem, mostre um cartaz de cada vez e converse com
o grupo sobre as palavras escritas. Considere mais uma
vez a importância de estarmos atentos à vontade de Deus
para o nosso relacionamento e para com a pessoas que
não O conhecem. Isso faz parte da nossa missão.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante um louvor sobre o amor de Deus, que está es-
tendido a nós e aos que ainda precisam conhecê-Lo. Peça
a um casal de namorados que faça a oração.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar para fazer sempre a vontade de Deus.
• Orar pelos namorados da igreja.
• Orar pelos que estão sozinhos, para que encontrem
um companheiro segundo a vontade de Deus.
• Orar em prol dos adolescentes, para que tenham dis-
cernimento da vontade de Deus para o namoro.
• Orar pelas ações missionárias das mulheres da igreja.

200
em

desafio 7
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PELOS GRUPOS


MISSIONÁRIOS E DE ORAÇÃO
]
Tema Geral: Amigos em Oração
á Objetivo: Entender os benefícios espirituais das ora-
ções e das atividades missionárias em grupo
¥ Destaques: Amizade e Missão Calebe
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 38: Orando em grupos (p. 122)

O tempo deste encontro será dedicado à valorização da amizade e à


importância de passar tempo juntos em oração e em missão.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Peça que alguns adolescentes ou jovens participantes
da Missão Calebe, vestidos com suas camisetas, apre-
sentem este texto do Tema 38 (p. 125, 126), do Guia para
o Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus, e conduzam a troca de experiência com o grupo:

201
em

“Quando sinceramente tivermos fome, sede e suspi-


rarmos e clamarmos em nossas orações, com singeleza
de mente, rogando porção dobrada do dom do Espírito
Santo, Ele virá! Quando Ele fizer morada em nós, então
seremos fortalecidos, iluminados, santificados, capaci-
tados e preparados para fazer a vontade de Deus. Então,
e somente então, falaremos, pregaremos e ensinaremos
a respeito dessa importante experiência pessoal. [...]
Há muitos pregadores, professores e membros da igreja
hoje, mas Deus está em busca de campeões da fé! Você
será um deles?”

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Faça ao grupo a pergunta do Tema 38 do Guia para o
Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus (p. 31). Permita que os participantes apresen-
tem respostas e façam reflexões.
• Converse com o grupo sobre a importância de passar
tempo juntos em oração. Considere alguns parágra-
fos das páginas 125 e 126 do Guia para o Ministério de
Oração Intercessora – Comunhão com Deus.
• Relacione o tema estudado à importância da amizade,
da união e do trabalho coletivo realizado na Missão
Calebe.

ATIVIDADE INTERATIVA
Oração Compartilhada
Peça ao grupo que se organize em círculo e que os
participantes deem as mãos. Diga que haverá um grande
momento de oração coletiva/interativa. Um participante
dará início à oração e, em sequência, todos participarão

202
em

dizendo pequenas frases até que chegue ao último parti-


cipante e este diga “Amém”.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Após a oração compartilhada, cante um louvor sobre
o Espírito Santo. Ore as palavras do Tema 38 (p. 122):
“Vem, amorável Pai Celestial, oramos fervorosamente
em nome de Jesus, para que possamos experimentar Tua
poderosa presença e receber porção dobrada de Teu Espíri-
to Santo. Então este mundo escuro se encherá de Tua ver-
dadeira luz, amor e glória. Amém”.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar pelos Grupos Missionários e de Oração.
• Orar pelo batismo do Espírito Santo.
• Orar pelos amigos (adolescentes/jovens) participan-
tes da Missão Calebe.
• Orar por este grupo de oração.

203
em

desafio 8
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PELOS PAIS DA


IGREJA E PELA VERDADEIRA
ADORAÇÃO
]
Tema Geral: Orando ao Pai
á Objetivos: Entender que o pai é o sacerdote do lar e
tem papel fundamental na formação espiritual dos fi-
lhos
¥ Destaque: Dia dos Pais
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 10: Oração e reverência (p. 37)
¥ Tema 52: Como Enoque andou com Deus (p. 164)

O foco deste encontro está na compreensão do papel espiritual do


pai terreno e no entendimento de dois elementos que fazem parte da
adoração ao Pai Celestial: oração e reverência.

204
em

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Material: folhas de papel em branco, canetas ou lápis.
Entregue uma folha de papel em branco e uma cane-
ta ou lápis para cada participante. Peça a todos que colo-
quem a folha no chão, pisem em cima dela bem devagar,
desenhem o contorno de seus pés/sapatos e segurem
a folha. Sugira que observem o desenho e pensem por
onde seus pés já andaram. Cada um deve guardar sua fo-
lha para o momento da Atividade Interativa.
Leia a Pérola Bíblica do Tema 52 (p. 164): “Andou Eno-
que com Deus e já não era, por que Deus o tomou para si“
– Gênesis 5:24. Considere com o grupo: Enoque era pai, e a
Bíblia diz que ele andou com Deus. Como é o pai que anda
com Deus? Permitir respostas e participações.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Apresente ao grupo alguns textos das páginas 166 a
168 do Guia para o Ministério de Oração Intercesso-
ra – Comunhão com Deus, que trazem esclarecimen-
to ao significado da declaração “Andou Enoque com
Deus”.
• Relacione esses textos ao perfil do pai como sacer-
dote do lar e responsável fundamental pela educação
espiritual dos filhos.
• Volte ao Tema 10, considerando que somos filhos do
Pai Celestial. Quando reconhecemos Sua grandeza,
somos impelidos a adorá-Lo com reverência.
• Faça ao grupo as perguntas do Tema 10 do Guia para
o Ministério de Oração Intercessora – Comunhão com
Deus (p. 40). Permita que o grupo apresente respos-
tas e faça reflexões.

205
em

• Selecione alguns parágrafos das páginas 41 e 42 e con-


verse com o grupo sobre a obediência, humildade e
adoração ao Pai Celestial.

ATIVIDADE INTERATIVA
Material: desenho feito no início do encontro.
Peça a cada participante que pegue novamente sua
folha de papel, observe seu desenho e escreva ao lado o
que aprendeu sobre “andar com Deus” e reverenciá-Lo.
As crianças podem ter ajuda para escrever ou desenhar o
que aprenderam. Pedir aos pais que sejam os primeiros a
compartilhar suas anotações. Parte inferior do formulário.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


• Cante um louvor de adoração a Deus e de reconhe-
cimento à Sua paternidade eterna. Leia: “Deus está
chamando com amor e ternura. Assim como Enoque,
respondamos de todo o nosso coração e mente. [...]
Podemos andar de tal forma com Deus que Ele viverá
em nós.
• Isso pode ser nosso alegre privilégio desde agora até a
volta de Jesus” (p. 168).
• Peça a um pai que faça a oração.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar pelos pais da igreja e pela verdadeira adoração ao
Pai Celestial.
• Orar pelos pais e seu sacerdócio no lar.
• Orar pelo pastor da igreja e seu ministério (lar, igreja,
comunidade).
• Orar pelos que estão sozinhos na igreja, ou seja, por
aqueles cujas famílias não são adventistas.

206
em

• Incentivar os filhos a orarem pelos pais – filhos sozi-


nhos podem ser “adotados” por pais de oração e vice-
-versa.
• Orar por pais que perderam filhos e/ou que têm filhos
distantes.
• Orar por pais viúvos.
• Orar por pais que estejam doentes.
• Orar por pais que estejam estudando a Bíblia.
• Orar pedindo a Deus que sejamos mais reverentes em
Sua presença, para que a nossa adoração seja aceita
por Ele.

207
em

desafio 9
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR POR PESSOAS QUE


ESTÃO SENDO PREPARADAS
PARA O BATISMO
]
Tema Geral: Jardim de Oração
á Objetivo: Comemorar com alegria e gratidão a entre-
ga do coração a Jesus
¥ Destaque: Batismo da Primavera
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 8: Oração e regozijo (p. 34)
Este encontro é dedicado à comemoração espiritual e à gratidão
ao Senhor por pessoas que decidiram ou estão decidindo entregar-
-se a Ele.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Leve ao grupo um recém-batizado ou alguém que já
tenha tomado a decisão pelo batismo. Peça que conte seu
testemunho de conversão e compartilhe sua experiência
espiritual.

208
em

Obs. Convide sempre os recém-conversos e os que es-


tão estudando a Bíblia para participarem dos encontros
de oração.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Apresente ao grupo a ‘Pérola Bíblica’ do Tema 8 (p.
34) do Guia para o Ministério de Oração Intercessora
– Comunhão com Deus, pedindo a todos que acompa-
nhem a leitura na Palavra de Deus.
• Relacione esses textos com o testemunho contado no
momento da troca de experiências e lance a pergunta
registrada na página 34 do mesmo Guia.
• Permita que o grupo dê respostas e exponha suas
opiniões.
• Selecione alguns parágrafos das páginas 34 a 36 que
possam fortalecer o ensinamento sobre a relação
existente entre oração, regozijo e confiança. Apresen-
te-os ao grupo.

ATIVIDADE INTERATIVA
Peça a cada participante que diga à pessoa que con-
tou seu testemunho de conversão, no momento do ‘Tro-
cando Experiências’, uma palavra que indique alegria ou
confiança. Depois o grupo pode dar um abraço coletivo e
dizer que está feliz com sua decisão ao lado de Cristo. Se
houver possibilidade, entregue flores.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante um louvor alegre, repleto de regozijo e confian-
ça no Senhor. O grupo pode unir-se em círculo e orar.

209
em

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar por pessoas que estão sendo preparadas para o
batismo.
• Orar por pessoas recém-batizadas.
• Orar por pessoas que estão estudando a Bíblia.
• Orar por alguém que está enfrentando dificuldades
para decidir-se pelo batismo.
• Orar pelas duplas missionárias.
• Orar pelo ministério da conservação.

210
em

desafio 10
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PELAS CRIANÇAS E


PELOS PROFESSORES DA
IGREJA
]
Tema Geral: Aprendendo com a Oração
á Objetivo: Ensinar o que é a verdadeira oração e de
que forma Deus a responde
¥ Destaques: Dia da Criança e Dia do Professor
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 1: O que é a verdadeira oração (p. 10)
]
Tema 22: Como a oração é respondida (p. 73)

Este encontro é dedicado ao ensino e à aprendizagem a respeito da


oração e das respostas de Deus.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Diga que Deus é o nosso grande professor e neste en-

211
em

contro ensinará o que é a oração e as formas como Ele a


responde.
Faça, então, a seguinte pergunta ao grupo e permita
que os participantes deem suas opiniões: “O que é a ver-
dadeira oração?” (p. 13). Incentive crianças, adolescen-
tes e jovens falarem a respeito. Você pode ter figuras para
ilustrar a pergunta aos menores.

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Apresente ao grupo a pergunta do Tema 22 (p. 73) do
Guia para o Ministério de Oração Intercessora – Co-
munhão com Deus, pedindo ao grupo que apresente
respostas.
• Pergunte ao grupo se podemos unir as duas pergun-
tas (Temas 1 e 22): “O que é a verdadeira oração?” e
“De que forma Deus responde à oração sincera?”
• Permita que o grupo dê respostas e exponha suas
opiniões.
• Selecione alguns parágrafos do Tema 1 (p. 10 a 12) e
do Tema 22 (p. 73 a 75) que possam fortalecer o ensi-
namento sobre a definição de oração e a forma como
Deus a responde. Apresente-os ao grupo.

ATIVIDADE INTERATIVA
Brincando e Aprendendo
Material: pedacinhos de papel (2x6cm), lápis ou ca-
netas, balões coloridos (bexigas).
Relembre que Deus é nosso grande professor, e nós,
como crianças, estamos sempre aprendendo com Ele.
Entregue um pequenino pedaço de papel (2x6cm) e lápis
ou caneta para cada participante. Peça que de um lado

212
em

do papel escreva uma palavra que indique o que apren-


deu sobre o que é a oração e do outro lado escreva outra
palavra que indique o que aprendeu sobre a forma como
Deus responde à oração. Peça que dobrem o papelzi-
nho. Entregue um balão (bexiga) para cada participante
e diga para colocarem o pequeno papel dobrado dentro
dele. Cada participante deve soprar o balão, inflá-lo e dar
um nó para vedar o ar. Depois peça que todos lancem os
balões para cima e uns para os outros. Dados alguns se-
gundos, peça que cada um pegue um balão, estoure-o e
busque o papel que está dentro. Cada participante deve
ler as palavras encontradas. Para concluir, considere a
importância do aprendizado que o grupo obteve.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante um louvor infantil sobre oração, convidando as
crianças e todos os demais a participarem. Relembre às
crianças a posição de oração (mãos juntas, olhos fecha-
dos...) e a reverência nesse momento. Se possível, peça a
uma delas que faça a oração.

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar pelas crianças e pelos professores da igreja.
• Orar para que sempre estejamos dispostos a aprender
de Jesus.
• Orar pelos professores da Escola Sabatina.
• Orar pelas crianças da igreja e pelos ministérios de-
dicados a elas.
• Orar para que aceitemos as respostas de Deus a nos-
sas orações.
• Orar para sempre sermos como crianças, porque de-
las é o Reino dos Céus.

213
em

desafio 11
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR PARA OBTER VITÓRIA


SOBRE O PECADO
]
Tema Geral: Vencendo em Oração
á Objetivo: Compreender a importância de ouvir a voz
de Deus e de revestir-se de Sua armadura para vencer
o mal
¥ Destaque: Finados
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 47: A oração derrota Satanás (p. 151)

Esse encontro é dedicado à disposição de sempre ouvir a voz de


Deus e à certeza de Sua vitória sobre o pecado.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Peça a um participante do grupo que conte um breve
testemunho a respeito de uma vitória concedida pelo Se-
nhor. Pode ser um acontecimento relacionado à sua vida
pessoal ou familiar.

214
em

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Apresente também ao grupo a ‘Pérola Bíblica’ e a ‘Per-
gunta’ do Tema 47 (p. 151) do Guia para o Ministério
de Oração Intercessora – Comunhão com Deus.
• Permita que o grupo dê respostas e exponha suas
opiniões.
• Selecione alguns parágrafos do Tema 47 (p. 151 a 153)
que possam fortalecer o ensinamento sobre a impor-
tância de estarmos atentos aos elementos que com-
põem a armadura de Deus. Apresente-os ao grupo.
• Considere as consequências do pecado, e a morte
como a pior de todas, mas evidencie o precioso amor
de Deus, Seu auxílio constante e Sua vitória garantida
sobre o mal.

ATIVIDADE INTERATIVA
Soldado de Cristo
Se for possível, peça a um jovem militar que se apre-
sente fardado diante do grupo, explique os elementos de
sua farda e como contribui para a segurança de sua Pá-
tria. Permita que o grupo faça perguntas e que as crian-
ças estejam próximas a ele e também participem.
Pode-se também mostrar imagens de soldados com
fardas ou armaduras ou pedir aos pequenos que façam
desenhos a esse respeito.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante um louvor de conquista ou vitória divina. Ore
com o grupo, solicitando ao Senhor que mantenha os ou-
vidos atentos à Sua voz.

215
em

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar para obter vitória sobre o pecado.
• Orar pelos enlutados.
• Orar por aqueles que têm lutas espirituais.
• Orar para que os membros da igreja compreendam a
importância da devoção pessoal, da comunhão e da
missão para o fortalecimento espiritual.
• Orar para que todos estejam prontos/salvos na ma-
nhã da ressurreição.

216
em

desafio 12
Encontro realizado em: / /
Tema estudado:

ORAR COM GRATIDÃO


]
Tema Geral: Celebração e Oração
á Objetivo: Celebrar a salvação em Cristo
¥ Destaque: Dia de Gratidão
-
Textos-base: Guia para o Ministério de Oração Inter-
cessora – Comunhão com Deus
]
Tema 13: Para conhecê-Lo (p. 49)

Este encontro é dedicado à celebração e ao reconhecimento das bên-


çãos do Senhor e da salvação em Cristo Jesus.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS
Faça uma retrospectiva dos encontros de oração já
realizados e pergunte aos participantes do grupo quais as
bênçãos que têm para contar. Permita que alguns com-
partilhem sua graça.

217
em

CONHECENDO O TEMA
Procedimento
• Louve ao Senhor pelas bênçãos relatadas e afirme que
a nossa maior bênção é a salvação em Cristo Jesus.
• Apresente ao grupo a pergunta do Tema 13 (p. 49) do
Guia para o Ministério de Oração Intercessora – Co-
munhão com Deus. Motive o grupo a dar respostas.
• Selecione alguns parágrafos do Tema 13 (p. 49 a 51)
que possam fortalecer o ensinamento sobre a impor-
tância de conhecer Jesus e aceitar a Sua salvação.
Apresente-os ao grupo.

ATIVIDADE INTERATIVA
Complete a frase
Explique ao grupo que este será um momento de ce-
lebração, porque todos temos motivos para agradecer ao
Senhor. Diga, então, que você apresentará uma frase ao
grupo e que todos devem ficar à vontade para completá-
-la. É importante que fiquem em pé ao fazê-lo. A frase é:
“Eu agradeço a Deus por...”.
Incentive a participação de todos, do menor ao maior,
do mais novo ao idoso, para que todos expressem sua
gratidão ao Senhor.

MOMENTO DE LOUVOR E ORAÇÃO


Cante um louvor de gratidão e celebração, incentivan-
do os participantes a reconhecerem as bênçãos do Se-
nhor e Sua preciosa salvação.
Ore com o grupo, agradecendo as bênçãos divinas e
reconhecendo a redenção em Cristo.

218
em

DESAFIO MENSAL DE ORAÇÃO


• Orar com gratidão.
• Agradecer a Jesus por Sua salvação.
• Agradecer ao Senhor pelos encontros de oração e pe-
las bênçãos alcançadas.
• Orar para que a igreja seja sempre dedicada à oração.
• Agradecer porque Deus ouve e atende as orações.

“Não há outro meio de conhecer a Deus e a Seu plano


para nossa vida que não o de desenvolver, diariamente,
relacionamento íntimo mediante a oração sincera, a leitura
da Bíblia, a meditação na vida de Cristo e o ouvir o Espíri-
to Santo. Cristo é nosso exemplo!”

Tibor e Maria Shelley - Guia para o Ministério de Oração Interces-


sora – Comunhão com Deus (p. 51).

219
em

NOTAS

220

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