A Vida Cristã Com Mais Excelência
A Vida Cristã Com Mais Excelência
A Vida Cristã Com Mais Excelência
Apresentao
O tema para este trimestre : A vida crist com mais
excelncia. Denominamos assim uma vida com Deus
que lhe agrada em tudo: santidade bblica incontestvel,
ministrio profcuo e um andar com Deus que deixa marcas
indelveis aqui na terra e na eternidade.
Infelizmente, a maioria dos cristos vive de maneira
inadequada, sem se preocupar com as coisas do alto.
Esqueceram-se, ou no tm atentado para o fato de que
possuem uma alma, a qual prestar contas com o Senhor
da glria. So como a figueira visitada por Jesus, que tinha
apenas folhas e nem um fruto (Mc 11.13).
O cristo que alcanou excelncia na vida espiritual
vive nas alturas como as guias, e por isso, a sua viso alcana horizontes que ultrapassam a mediocridade. Ele tem
luta, mas um vencedor; tem dificuldades, mas experimentado em toda situao; no se preocupa com as coisas
deste mundo, seno em andar com Deus. Que o Senhor nos
d a Sua infinita graa.
SUMRIO
FORTALECENDO-SE EM DEUS
Lio 01 - 03 de julho de 2016
VERSCULO CHAVE:
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir
no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer
inabalveis (Efsios 6.13).
OBJETIVOS DA LIO:
Efsios 6.10-18
10 - Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na fora do seu poder.
11 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar
firmes contra as ciladas do diabo;
12 - porque a nossa luta no contra o sangue e a carne, e sim contra os
principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as foras espirituais do mal, nas regies celestes.
13 - Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir
no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabalveis.
14 - Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos
da couraa da justia.
15 - Calai os ps com a preparao do evangelho da paz;
INTRODUO
SEDENTO DE DEUS
Lio 02 - 10 de julho de 2016
VERSCULO CHAVE:
Como suspira a cora pelas correntes das guas, assim, por ti,
Deus, suspira a minha alma (Salmo 42.1).
OBJETIVOS DA LIO:
Ensinar que a excelncia da vida crist comea quando estamos sedentos de Deus;
Mostrar como podemos nos saciar da vida de Deus.
CULTO FAMILIAR:
Segunda - (Isaas 44.3) - Derramarei gua sobre o sedento
Tera - (Isaas 55.1) - Quem tem sede venha s guas
Quarta - (Mateus 5.6) - Bem-aventurado o que tem sede de justia
Quinta - (Joo 4.14) - Quem bebe da gua que Eu lhe dou nunca mais ter sede
Sexta - (Joo 7.37) - Quem tem sede venha e beba
Sbado - (Salmo 42) - Sedento de Deus
Salmo 42
1 - Como suspira a cora pelas correntes das guas, assim, por ti,
Deus, suspira a minha alma.
2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me
verei perante a face de Deus?
3 - As minhas lgrimas tm sido o meu alimento dia e noite, enquanto
me dizem continuamente: O teu Deus, onde est?
4 - Lembro-me destas coisas-e dentro de mim se me derrama a alma,de como passava eu com a multido de povo e os guiava em procisso
Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multido em festa.
5 - Por que ests abatida, minha alma? Por que te perturbas dentro
de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxlio e
Deus meu.
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INTRODUO
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CONSAGRANDO-SE A DEUS
Lio 03 - 17 de julho de 2016
VERSCULO CHAVE:
Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; no
toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai,
e vs sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor
Todo-Poderoso (2 Corntios 6.17,18).
OBJETIVOS DA LIO:
Romanos 12.1,2
1 - Rogo-vos, pois, irmos, pelas misericrdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus, que
o vosso culto racional.
2 - E no vos conformeis com este sculo, mas transformai-vos pela
renovao da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradvel e perfeita vontade de Deus.
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INTRODUO
vida crist com mais excelncia exige mais do que o levantar das
mos em aceitao a Cristo, do batismo nas guas, da participao
nos cultos e da celebrao da Ceia do Senhor. Ela requer total
consagrao do nosso ser a Deus, mudana de mentalidade e transformao radical. Somente assim, poderemos conhecer plenamente a vontade
do Senhor. Portanto, vejamos os elementos, as atitudes e os resultados
da consagrao a Deus:
I - ELEMENTOS PRIMORDIAIS NA CONSAGRAO
Ao contrrio do que alguns pensam, a consagrao a Deus, para ser
efetivada, demanda o empenho do cristo, no sentido de entregar-se ao
Senhor, que j fez o que lhe concerne e deu aos Seus servos todo subsdio
necessrio a fim de que estes cumpram sua parte. Portanto, so elementos
necessrios na consagrao:
1. Prontido para atender ao apelo bblico. Rogo-vos, pois,
irmos, pelas misericrdias de Deus... (v. 1a) - O Evangelho a
maior demonstrao do favor de Deus para com pecadores indignos. A
salvao no depende do desejo ou do esforo humano, mas da infinita
graa divina (Ef 2.8). Sabendo-se que tanto os gentios quanto os judeus
se mostraram desobedientes (Rm 11.30,31), Deus a todos encerrou na
desobedincia, a fim de usar de misericrdia para com todos (Rm
11.32). E nesse ponto que Paulo se baseia para conclamar os cristos
prontido no atendimento ao apelo das Escrituras. Ele sabe que as misericrdias do Senhor so a grande motivao para se viver em santidade.
Longe de incentivar ou condescender com o pecado, so elas a fonte e
o fundamento de uma conduta ntegra (Ef 2.3-6), que movem Deus no
sentido de tratar os pecadores compassivamente.
2. Dedicao inteligente para com o culto a Deus. ... que o
vosso culto racional (v. 1c) - Esse deve ser um culto razovel, lgico e
sensato, pois se trata de uma adorao oferecida com a mente e o corao;
deve ser tambm um culto espiritual em oposio ao culto cerimonial e
formalista oferecido pelos religiosos no templo em Jerusalm. A dedicao inteligente no culto deve contrastar com aquilo que mecnico,
automtico e esquematizado, seja no aspecto cerimonial, seja na forma,
de maneira que toda a liturgia culmine no louvor a Deus. Por causa da
grande misericrdia divina, devemos nos oferecer completamente ao
Senhor como um sacrifcio vivo, dedicado ao Seu servio e agradvel a
Ele. Essa a verdadeira expresso de adorao que Deus requer dos Seus.
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3. Disposio para rejeitar a conduta secular. E no vos conformeis com este sculo... (v. 2a) - Sculo refere-se ao sistema mundano,
com o qual muitos cristos andam sincronizados. o mundo da sabedoria que Deus tornou louca (1Co 1.20). Ele aponta para o sistema de
valores que a sociedade sem Deus quer impr a todos. Ele luta para que
o pecado seja visto e aceito sem preconceito ou discriminao. Contudo,
no devemos nos acomodar sua cultura predominante e nem sua frma de relativismo moral. Segundo Barclay: No devemos ser como o
camaleo que assume as cores daquilo que o cerca. Pelo contrrio,
como sal da terra e luz do mundo, devemos viver o desafio de sermos
modernos sem sermos mundanos. O padro do mundo e a vontade de
Deus so to divergentes entre si que no existe a menor possibilidade
de compromisso mtuo (Tg 4.4). Por isso, Jesus Cristo se entregou a
si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo
perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai (Gl 1.4).
II - ATITUDES ESSENCIAIS NA CONSAGRAO
Respaldados e sustentados pelas muitas misericrdias de Deus, temos grande alento e, assim, somos levados prtica de atitudes que nos
proporcionaro vida consagrada. As seguintes atitudes so essenciais:
1. Entrega voluntria. ... que apresenteis o vosso corpo... (v. 1b)
- O apelo do apstolo para que o cristo faa, de uma vez por todas,
uma entrega consciente a Deus. O sentido da expresso apresentar
fala de uma entrega definitiva do corpo ao Senhor, como os noivos que
se entregam um ao outro na cerimnia de casamento. O nosso passado
repleto de prticas ofensivas ao Senhor, pois andvamos segundo as
inclinaes da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e ramos, por natureza, filhos da ira (Ef 2.3). Portanto,
agora, com a mesma intensidade que outrora entregvamos nosso corpo
ao pecado, como instrumentos de iniquidade, devemos oferec-lo a
Deus, como instrumentos de justia (Rm 6.13). Nossos membros eram
escravos da impureza e totalmente dedicados ao sistema mundano, mas
agora, mudamos a nossa atitude no sentido de consagr-los ao servio
correspondente justia para a santificao (Rm 6.19).
2. Empenho em alcanar uma vida transformada. ... mas
transformai-vos... (v. 2b) - Como afirmou o pastor norte-americano,
Warren Wiersbe: se o mundo controla nossa maneira de pensar, somos
conformados, mas, se Deus controla nossa maneira de pensar, somos
transformados. Somente uma transformao interior nos far altamente
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EXISTE
PARA
PRESTAR
SERVIOS
DIDTICOS.
OFERECE SUBSDIOS PARA:
EBD
FRUM
DISCIPULADO
CURSOS
Procure-nos!
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Lucas 12.15-21
15 - Ento, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda
e qualquer avareza; porque a vida de um homem no consiste na abundncia dos bens que ele possui.
16 - E lhes proferiu ainda uma parbola, dizendo: O campo de um
homem rico produziu com abundncia.
17 - E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois no tenho
onde recolher os meus frutos?
18 - E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstru-los-ei
maiores e a recolherei todo o meu produto e todos os meus bens.
19 - Ento, direi minha alma: tens em depsito muitos bens para
muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.
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20 - Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pediro a tua alma; e o
que tens preparado, para quem ser?
21 - Assim o que entesoura para si mesmo e no rico para com Deus.
INTRODUO
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exclui Deus dos nossos projetos que, mais cedo ou mais tarde, iro falir.
Os bens terrenos so efmeros e no tero valor na eternidade. Portanto,
atentemos para o ensino desta lio e procuremos uma vida crist com
mais excelncia.
Para reflexo:
Voc um cristo grato a Deus?
Voc um crente generoso?
Voc possui a Deus como a maior riqueza que podemos adquerir?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Qual foi o grande engano daquele homem com relao vida?
2. O que aquele homem deveria fazer com toda a sua fortuna?
3. Qual a verdadeira riqueza do cristo?
UM CURSO TEOLGICO
Altura e Disposio de Todos
CURRCULO:
O PENTATEUCO
HISTRIA DA IGREJA
OS EVANGELHOS
AS EPSTOLAS PAULINAS
ESCATOLOGIA BBLICA
PROFETAS MAIORES
DANIEL E APOCALIPSE
E OUTROS.
Ensinar que a vida crist inicia quando Deus trs luz ao nosso entendimento;
Destacar que a riqueza espiritual consiste em Cristo habitar em ns.
CULTO FAMILIAR:
2 Corntios 4.6-12
6 - Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecer a luz, ele mesmo
resplandeceu em nosso corao, para iluminao do conhecimento da
glria de Deus, na face de Cristo.
7 - Temos, porm, este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus e no de ns.
8 - Em tudo somos atribulados, porm no angustiados; perplexos,
porm no desanimados;
9 - perseguidos, porm no desamparados; abatidos, porm no destrudos;
10 - levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que tambm a
sua vida se manifeste em nosso corpo.
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INTRODUO
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dos; abatidos, porm no destuidos (v. 8,9) - Paulo foi um dos apstolos que mais dificuldades sofreu em seu ministrio, como ele mesmo
demonstra na presente epstola (2Co 11.23-27). Porm, este sofrimento
temporrio no produziu nele amargura, medo ou qualquer outro tipo de
sentimento que pudesse impedi-lo de continuar pregando o evangelho.
Essa a atitude que deve demonstrar todo aquele que tem o entendimento iluminado por Deus, a compreenso de que estes impedimentos so
temporrios e no podem nos privar de alcanar as riquezas espirituais
em Cristo (2Co 4.17; Ef 1.3).
2. Manifesta em ns a vida de Jesus. Levando sempre no corpo o
morrer de Jesus, para que tambm a sua vida se manifeste em nosso
corpo (v. 10) - Este ponto novamente rebate as doutrinas antropocntricas que tm sido disseminadas em muitas igrejas, onde muitos esto
indo em busca do seu bem-estar, da autossatisfao, cujo objetivo tem
sido alcanar um vida nesta terra com mais luxo, riquezas e tranquilidade. O contraste que temos aqui que os que possuem o entendimento
iluminado por Deus manifestam uma viso equilibrada quanto sua
passagem pela terra, na qual o prprio corpo carnal j no possui valor
algum e deve ser oferecido todos os dias como sacrifcio a Deus (Rm
12.1), produzindo assim frutos excelentes (Jo 12.24,25). Temos, ento,
o que Paulo chama de a vida de Jesus , operando em ns o Seu sofrimento (Is 53.5; Mt 26.67; Lc 22.44), o Seu servio (Jo 5.17; Jo 4.34)
e, por fim, a Sua glorificao junto ao Pai (Mt 26.64). Temos uma nova
vida em Cristo (Gl 2.20).
3. Nos ajuda a servir de forma autntica. De modo que, em ns,
opera a morte, mas, em vs, a vida (v. 12) - Quando Paulo defende seu
apostolado aos cristos em Corinto, traz memria deles o que ele teve
que sofrer para que o evangelho puro chegasse at eles, e o quanto ele e
seus colaboradores se dedicaram ao servio para que as igrejas continuassem firmes. Essa forma abnegada de servir s pode ser alcanada por
algum que tem a iluminao divina. Este o verdadeiro servio a Deus.
Portanto, h uma entrega total da sua vida em favor do evangelho e no
h nada demasiadamente difcil ou oneroso que no possa ser realizado.
Este foi o sucesso da igreja primitiva, que no media esforos para que o
evangelho fosse entregue aos mais diferentes lugares. Os cristos eram
perseguidos e corriam risco de morte, mas no se intimidavam, porque
tinham um nico objetivo: que a palavra da vida fosse anunciada.
CONCLUSO
A iluminao do conhecimento algo espiritual, que somente Deus
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pode realizar. Alm disso, esta iluminao do conhecimento traz resultados prticos no deixando assim que o conhecimento de Cristo se
torne sem frutos em nossa vida. Essas verdades foram vivenciadas pelos
cristos no passado e devem ser igualmente vivenciadas por ns tambm
nos dias atuais.
Para reflexo:
Voc um vaso de barro ou de ouro?
Voc traz no corpo as marcas do Senhor Jesus?
Voc foi iluminado por Deus?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Quem so os vasos de barro
2. Quem o tesouro nos vasos de barro?
3. Como a vida de Cristo se manifesta em ns?
COMO SER?
Tu sabes, Senhor, como te sirvo com enorme
fervor emocional, quando estou debaixo de holofotes.
de confraternizao.
BUSCANDO A DEUS
Lio 06 - 07 de agosto de 2016
VERSCULO CHAVE:
Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto
est perto (Isaas 55.6).
OBJETIVOS DA LIO:
Filipenses 3.7-18
7 - Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa
de Cristo.
8 - Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade
do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi
todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo
9 - e ser achado nele, no tendo justia prpria, que procede de lei,
seno a que mediante a f em Cristo, a justia que procede de Deus,
baseada na f;
10 - para o conhecer, e o poder da sua ressurreio, e a comunho dos
seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte;
11 - para, de algum modo, alcanar a ressurreio dentre os mortos.
12 - No que eu o tenha j recebido ou tenha j obtido a perfeio;
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mas prossigo para conquistar aquilo para o que tambm fui conquistado
por Cristo Jesus.
13 - Irmos, quanto a mim, no julgo hav-lo alcanado; mas uma
coisa fao: esquecendo-me das coisas que para trs ficam e avanando
para as que diante de mim esto,
14 - prossigo para o alvo, para o prmio da soberana vocao de Deus
em Cristo Jesus.
15 - Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e,
se, porventura, pensais doutro modo, tambm isto Deus vos esclarecer.
16 Todavia, andemos de acordo com o que j alcanamos.
17 - Irmos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo
o modelo que tendes em ns.
18 - Pois muitos andam entre ns, dos quais, repetidas vezes, eu vos
dizia e, agora, vos digo, at chorando, que so inimigos da cruz de Cristo.
INTRODUO
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CULTO FAMILIAR:
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24 - Andou Enoque com Deus e j no era, porque Deus o tomou para si.
Hebreus 11.5
5 - Pela f, Enoque foi trasladado para no ver a morte; no foi achado,
porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladao, obteve testemunho de haver agradado a Deus.
INTRODUO
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tipo de conduta. Por isso, o Senhor nos admoesta: ... anda na minha
presena e s perfeito (Gn 17.1). Paulo tambm complementa: Ora,
como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele (Cl 2.6).
2. Que foi tomado como propriedade de Deus. ... e j no era,
porque Deus o tomou para si (Gn 5.24b) - O andar com Deus implica
em abrir mo dos prprios direitos para trilhar caminhos determinados
por Ele (Is 55.8). Significa andar nas alturas, o que parecido com o
caminho da guia no cu (Pv 30.19). pensar alto (Is 55.9). Foi assim
que Enoque andou com Deus e, por isso, o Senhor o tomou para ser seu.
Da mesma maneira, Jesus Cristo nos tomou para ser Dele (Rm 1.6). O
Senhor nos deu um maravilhoso padro de vida espiritual: Vs, porm,
sois raa eleita, sacerdcio real, nao santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pe 2.9).
3. Que foi poupado da morte por Deus. Pela f, Enoque foi
trasladado para no ver a morte; no foi achado, porque Deus o
trasladara... (Hb 11.5a). Gnesis 5.24 diz apenas que andou Enoque
com Deus e j no era, porque Deus o tomou para si. Mas o texto
em epgrafe acrescenta maiores detalhes que nos fazem entender que foi
exclusivamente a grande f desse heri que o levou a ser trasladado para
no sofrer o dano da morte. Ele foi poupado e, dessa maneira, tornou-se
num importante argumento escatolgico quanto ao arrebatamento da
igreja antes da grande tribulao, para no sofrer seu dano. Enoque foi
trasladado assim como foi o profeta Elias, e no foi achado. Com
certeza, seus parentes (porque teve filhos e filhas - Gn 5.22) e amigos o
procuraram, mas ele estava em outro patamar. Elias, tambm, foi procurado pelos seus discpulos, mas no foi achado (2Rs 2.11-17). A Bblia
diz que ns, tambm, estamos escondidos com Cristo, em Deus (Cl 3.3).
4. Que agradou a Deus. ... Pois, antes da sua trasladao, obteve
testemunho de haver agradado a Deus (Hb 11.5b). Agradar a Deus
significa viver uma vida de f e confiana na Sua Palavra, pois sem f
impossvel agrad-lo (Hb 11.6). Dentro desses parmetros, podemos
afirmar que Enoque foi um pregador da justia, que condenou o pecado
e o modo mpio de vida da sua gerao. Ele anunciou s pessoas que o
Senhor viria julgar o procedimento dos pecadores: Quanto a estes foi
que tambm profetizou Enoque, o stimo depois de Ado, dizendo:
Eis que veio o Senhor entre suas santas mirades, para exercer juzo
contra todos e para fazer convictos todos os mpios, acerca de todas
as obras mpias que impiamente praticaram e acerca de todas as
palavras insolentes que mpios pecadores proferiram contra ele (Jd
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14,15). A vida crist com mais excelncia pede que: segundo santo
aquele que vos chamou, tornai-vos santos tambm vs mesmos em
todo o vosso procedimento (1Pe 1.15).
II - TOMEMOS O EXEMPLO DE NO (Gn 6.8,9; Hb 11.7)
No era neto de Metusalm e bisneto de Enoque, portanto, dono de
uma importante rvore genealgica (Gn 5.21-29). Tendo morrido com 950
anos, tornou-se o terceiro homem que mais viveu nesta terra, perdendo
apenas para Metusalm (969 anos) e Jarede (962 anos). Gerou trs filhos:
Sem, Cam e Jaf e teve de conviver durante 600 anos com uma sociedade
corrompida vista de Deus e cheia de violncia (Gn 7.6; 6.11). O
seu nome a variao em portugus do nome hebraico Noach, que
significa descanso.
1. Que foi portador da graa de Deus. Porm No achou graa
diante do Senhor (Gn 6.8) - A maior de todas as recompensas para No
foi a de achar favor aos olhos de Deus. No foi fcil conviver durante
tanto tempo com pessoas que condenavam o certo e abraavam o errado,
que admitiam a promiscuidade e todo tipo de injustia social, homens e
mulheres totalmente contrrios aos preceitos divinos. Jesus os descreveu
como gerao materialista, pois viviam a sua rotina, at ser surpreendido
pelas guas do dilvio (Mt 24.38). No, porm, achou graa diante do
Senhor, e isso significa fora interior, conscincia limpa e vida isenta
de culpa. Da mesma forma, a graa de Deus que nos ajuda a viver
num patamar mais elevado; a graa de Deus que nos d asas como as
da guia, no permitindo que nos cansemos de fazer o bem e nem que
desvaneamos no caminhar com Deus (Is 40.31). Se por um lado a lei
a vara que fustiga algum que no sabe nadar a atravessar um rio agitado
e profundo, a graa o barco que o transporta at a outra margem em
segurana. Enquanto a lei cobra, a graa prov. A lei expulsa o homem
da presena santa de Deus, a graa o acolhe.
2. Que foi herdeiro da justia. Pela f, No, divinamente instrudo
acerca de acontecimentos que ainda no se viam e sendo temente a
Deus, aparelhou uma arca para a salvao de sua casa; pela qual
condenou o mundo e se tornou herdeiro da justia que vem da f
(Hb 11.7) - A f o nico meio de nos relacionarmos com Deus de maneira adequada e agradvel. O patriarca foi divinamente instrudo,
creu e comeou a trabalhar, sem ao menos saber o que era um dilvio
(Gn 6.14,22), e nisso perseverou por mais de cem anos. A arca aparece
como uma tipologia de Cristo, que o nico meio de salvao. Foi a
arca que salvou No com os seus, e Jesus a nossa Arca, que nos
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o nosso maior empenho daqui para a frente. Que Enoque e No, esses
dois servos de Deus, sejam exemplos prticos para ns, a fim de que
alcancemos uma vida crist com mais excelncia.
Para reflexo:
Voc anda com Deus?
Voc justo na sua gerao?
Voc vive como propriedade de Deus?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Quantos homens a Bblia diz ter andado com Deus?
2. Por que Enoque foi tomado para Deus?
3. Por que No se tornou herdeiro da justia?
Cristianismo Prtico
Assim brilhe tambm a vossa luz diante
dos homens.
Nossas boas obras devem ser pblicas
para que a nossa luz brilhe; nossa devoo
religiosa deve ser secreta para no nos vangloriarmos dela. Alm disso, a finalidade de
ambas as instrues de Jesus a mesma, ou
seja, a glria de Deus.
Por que devemos fazer a nossa luz brilhar e praticar abertamente as boas obras? Para
que os homens possam glorificar ao nosso Pai
celestial.
John Stott
Ensinar que a viso na ptica de Deus nos far contemplar outras perspectivas;
Mostrar o exemplo de Josu e Calebe que enxergarem coisas que outros no viram.
CULTO FAMILIAR:
Segunda - (Gnesis 21.19) - Abriu os olhos para ver o poo
Tera - (1 Samuel 16.7) - O Senhor no v como v o homem
Quarta - (2 Reis 6.17) - Abriu os olhos e viu o invisvel
Quinta - (Salmo 119.18) - Desvendando os olhos para ver a lei do Senhor
Sexta - (Nmeros 13.27-33) - Viso distorcida
Sbado - (Nmeros 14.6-9) - Viso sob a tica de Deus
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INTRODUO
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1. Onde as adversidades parecem intransponveis. O povo, porm, que habita nessa terra poderoso, e as cidades, fortes e mui
grandes; e tambm vimos ali os filhos de Anaque (Nm 13.28). Os hebreus tinham inmeras razes para temer tomar posse da terra prometida:
as cidades eram (muitas delas) amuralhadas, os povos que l viviam eram
experimentados na batalha, conheciam a topografia da regio e possuam
(muitos deles) uma estatura avantajada, a ponto de serem chamados de
gigantes. No de se admirar que tenham assumido a incapacidade de
venc-los. Assim o olhar convencional, no deixa margem para qualquer
perspectiva diferente. As adversidades so como se apresentam; e no h
nada que se possa fazer a respeito. A nica possibilidade de se enfrentar
tantas dificuldades renunciando a esse tipo de olhar.
2. Onde as foras parecem inexistentes. Porm os homens que com
ele subiram disseram: no poderemos subir contra aquele povo, porque
mais forte que ns (Nm 13.31). Depois de enxergarem as dificuldades
que a terra impunha, os hebreus chegaram seguinte concluso: no h
como vencer esse povo. Reconhecer a prpria fraqueza um excelente
sinal de humildade e submisso, desde que seja feito para com Deus.
Ante as adversidades, o que a Palavra nos orienta que nos fortaleamos
no Senhor e na fora do Seu poder (Ef 6.10). Foi essa a atitude do rei
Josaf, quando soube que um exrcito inumervel estava vindo contra
Jud. Prostrou-se diante do Senhor e reconheceu: ... em ns no h
fora perante essa grande multido (2Cr 20.12). Apresentar-se fraco
diante do inimigo equivale a assumir a derrota (Pv 24.10).
3. Onde as bnos figuram como miragens (Nm 13.27,32b). No
versculo 27, o povo diz: Fomos terra a que nos enviaste; e verdadeiramente, mana leite e mel, e este o seu fruto. J no versculo
32, eles dizem: ... A terra, pelo meio da qual passamos a espiar,
terra que consome os seus moradores. O que eles estavam dizendo
era que a beno que Deus lhes dera era realmente grande; mas, eles
no podiam usufruir dela, uma vez que era um perigo at mesmo para
os seus prprios moradores. Nesse sentido, a beno de Deus seria ilusria, fictcia, apenas uma miragem, como se o Senhor tivesse prometido
algo que jamais pudesse entreg-los. O problema, contudo, no estava
na beno (a terra), e muito menos no abenoador (Deus); o problema
estava na viso apequenada e equivocada deles.
4. Onde o que se v deturpado. Tambm vimos ali gigantes... e
ramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim tambm ramos
aos seus olhos (Nm 13.33). certo que havia gigantes na terra prometida, contudo os espias incrdulos os viam como sendo maiores do
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centro da vontade de Deus; bem como, nem toda igreja que no cresce
est carente da manifestao divina. Para Deus, quantidade no pressupe
qualidade, mas, definitivamente, qualidade demanda f.
3. Onde se discerne a necessidade de intimidade com Deus. Se o
Senhor se agradar de ns, ento, nos por nesta terra e no-la dar,
terra que mana leite e mel (Nm 14.8). Olhar para alm do que
aparente exige comunho com o Senhor. Calebe deixou isso bem claro,
quando disse: se o Senhor se agradar de ns. E, somente vivendo de
acordo com as Escrituras poderemos agrad-lo. Enxergar sob a tica de
Deus uma exclusividade daqueles que, como o salmista, esconderam
a Palavra no corao para no ofender santidade divina (Sl 119.11).
Quando ignoramos essa intimidade, tendemos a firmar o nosso olhar em
polticos, em posses, em quantidade e/ou na nossa prpria fora. Somente
quem tem comunho com o Altssimo pode dizer: O Senhor o meu
pastor e nada me faltar (Sl 23.1).
4. Onde a obstinao abandonada. To somente no sejais rebeldes contra o Senhor e no temais o povo desta terra, porquanto so
eles nosso po; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor conosco;
no os temais (Nm 14.9). A rebeldia tem o poder de cegar, de vendar
os olhos, de obscurecer a viso. O rebelde rejeita a Palavra, pois passa a
viver segundo o seu corao obstinado. Assim, perde a conexo com o
Criador, sendo impedido de enxergar sob a tica Dele. Foi exatamente
o que aconteceu com os espias incrdulos e, consequentemente, com o
povo: eles desacreditaram em Deus e em Suas promessas; rejeitaram a
segurana que advm Dele e passaram a enxergar segundo os seus olhos
obscurecidos. Abandonar a obstinao equivale a abraar novamente a
Palavra, a ponto de poder dizer como Calebe: o Senhor conosco;
no os temais.
CONCLUSO
Enxergar sob a tica de Deus no , de forma alguma, uma tentativa
humana de usurpar um atributo essencialmente divino. Trata-se de um
constante exerccio de f, no qual aquele que o pratica, no est buscando
para si a glria devida a Deus, mas sim, buscando glorific-lo. Embora
estejamos vivendo em um mundo fsico, material e visvel, sabemos que
pertencemos a outro Reino, que invisvel, imaterial e eterno. Como
cidados do Reino Celestial, devemos ajustar a nossa viso, segundo
a vontade do Grande Rei; e essa atitude certamente nos auxiliar na
caminhada. A diferena entre uma vida crist com mais excelncia e
uma vida crist medocre pode estar simplesmente na viso. Enquanto
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Geazi via uma cidade cercada pelo exrcito srio, Elizeu via a si mesmo
cercado por carros e cavalos de fogo (2Rs 6.8-17). A pergunta : O que
voc est vendo?
Para reflexo:
Como est a tua viso espiritual?
Como voc v os problemas do dia a dia?
Voc um vitorioso?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Por que os dez espias ficaram amedrontados?
2. Por que Josu e Calebe agiram de forma diferente da maioria?
3. O que uma viso na tica de Deus?
RIQUEZAS INSONDVEIS
DE CRISTO!
No de admirar que Paulo chame de
insondveis riquezas de Cristo. A palavra anexniastos significa, literalmente,
cuja pista no pode ser achada. Pode ser
aplicada s maravilhas da criao. Assim
como a terra, vasta demais para ser explorada; como o oceano, profundo demais
para ser sondado, as riquezas de Cristo so:
inescrutveis, incalculveis, insondveis,
pois o que est certo sobre as riquezas que
Cristo tem e d que nunca chegaremos
ao fim delas.
Mensagem de Efsios - John Stott
Marcos 14.3-9
3 - Estando ele em Betnia, reclinado mesa, em casa de Simo, o
leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o
blsamo sobre a cabea de Jesus.
4 - Indignaram-se alguns entre si e diziam: Para que este desperdcio
de blsamo?
5 - Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos
denrios e dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela.
6 - Mas Jesus disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou boa
ao para comigo.
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INTRODUO
1. As convenes sociais. E alguns houve que em si mesmos se indignaram... (v. 4a) - O contexto em que essa mulher se destaca no lhe
era favorvel, no entanto, ela tinha em Jesus um grande exemplo para
sobrepujar as dificuldades. Ele foi um revolucionrio em sua poca contra
as convenes sociais, pois curava tanto homens quanto mulheres (Lc
13.11-13; Mt 15.21-28; Mc 5.25-34); dirigiu-se a uma mulher, quando
para isso havia certas restries (Jo 4.5-30); perdoou os pecados e at
livrou da morte uma adltera (Jo 8.3-11). Por tudo isso, naquele jantar,
aquela mulher se vale dessa audcia do Mestre, para vencer todas as
convenes sociais, aproximando-se e derramando-se aos Seus ps. Portanto, seja qual for a sua dificuldade em entregar-se totalmente ao Senhor,
inspire-se nessa mulher, que teve como exemplo o Mestre dos mestres.
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No prximo
trimestre estaremos
estudando o Tema:
A PRESENA DE DEUS.
As mensagens traro
uma nova perspectiva
de vida para
o povo de
Deus.
Ensinar que a nossa vida pode ser mais abenoada dependendo das nossas atitudes;
Mostrar o exemplo de Jabez no texto da lio.
CULTO FAMILIAR:
Segunda - (Apocalipse 2.11) - O vencedor no sofrer o dano da segunda morte
Tera - (Apocalipse 3.5) - O vencedor vestir vestiduras brancas
Quarta - (Apocalipse 3.12) - O vencedor ser uma coluna no santurio de Deus
Quinta - (Apocalipse 3.21) - O vencedor sentar com o Senhor no trono
Sexta - (Apocalipse 21.7) - O vencedor herdar estas coisas
Sbado - (1 Crnicas 4.9,10) - O vencedor com Deus
1 Crnicas 4.9,10
9 - Foi Jabez mais ilustre do que seus irmos; sua me chamou-lhe
Jabez, dizendo: Porque com dores o dei luz.
10 - Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me
abenoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mo e me
preserves do mal, de modo que no me sobrevenha aflio! E Deus lhe
concedeu o que lhe tinha pedido.
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INTRODUO
Algumas pessoas podem ter um conceito errado sobre o que vem a ser
um vencedor. Talvez pensem se tratar de algum que, com o passar dos
anos, tornou-se imune ao pecado e s doenas, alm de ter acumulado
riquezas nesta terra. No entanto, a lio pretende mostrar o verdadeiro
sentido bblico da palavra vencedor. Faremos isso por meio de uma
anlise das seguintes caractersticas:
1. destacado no meio dos demais. Foi Jabez mais ilustre do
que seus irmos... (v. 9a) - A Bblia diz que Deus no faz acepo de
pessoas (Rm 2.11). Pelo contrrio, faz bem tanto aos maus como aos
bons; aos justos e aos injustos (Mt 5.45). No entanto, agir de maneira
correta na vida crist pode acarretar em significados extraordinrios,
como foi o caso de Jabez, cuja atitude fez com que ele recebesse o ttulo
de mais ilustre do que seus irmos. Esse nome foi citado no meio de
tantos outros, na descendncia de Jud, mas somente ele se destacou por
causa do seu brilhantismo, por suas qualidades dignas de louvor, por sua
notabilidade. No sabemos o que aconteceu com os outros que ficaram
no anonimato (1Cr 4.1-8). Deus a favor daqueles que lhe pertencem e
o buscam. Almejar o melhor da vida crist no ambio mundana, mas
o desejo de receber a honra que vem de Deus, o que equivale deixar para
trs a mediocridade e abraar uma vida crist com mais excelncia. Paulo
nos ensinou a buscar as riquezas do Senhor, ao deixar o seu exemplo:
Prossigo para o alvo, para o prmio da soberana vocao (Fp 3.14).
2. determinado, mesmo com as adversidades do passado. ...
sua me chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei
luz (v. 9b) - Jabez foi um cidado Israelita que viveu no reino do Sul,
depois da conquista de Cana. Era da tribo de Jud e, de acordo com o
texto, um notvel lder de seu cl. A sua histria comea com seu nome
que significa dor. Uma traduo mais literal poderia ser: ele causa
dor. Tudo indica que o seu nascimento foi traumtico para sua me,
por isso, deu-lhe esse nome. O fato que ele cresceu com um nome que
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Veja como a orao dos irmos em Atos demonstra esta grande verdade (Leia
Atos 4.29,30). Quando pedirmos a poderosa presena de Deus, como fizeram Jabez e a Igreja primitiva, veremos, tambm, resultados tremendos que
s podem ser explicados como vindos Dele. Quando clamarmos a Deus por
grandes coisas, ns no nos tornaremos grandes, pelo contrrio, seremos mais
dependentes da Sua forte mo, que ser sobre ns, absolutamente suficiente.
4. coerente com a vontade de Deus. ... e me preserves do mal de modo
que no me sobrevenha aflio! (v. 10) - O pedido de Jabez para que o
Senhor o livre da oportunidade de pecar, do mal que os problemas podem
causar e dos maus desgnios dos inimigos. Ele poderia ter imaginado que era
capaz de entrar em qualquer arena e enfrentar qualquer leo e vencer, agora
que recebera bnos sobrenaturais, influncia e poder. No entanto, no foi
isso que fez, antes entendeu que a melhor estratgia para vencer o leo bravio era manter-se fora da arena. por isso que a parte final de sua orao
trata do pedido para que Deus o mantenha longe da tentao. importante
lembrarmos que, medida que a vida crist transcende o comum e comea
a conquistar novos territrios para Deus, o terreno inimigo que est sendo
invadido. Com o sucesso vm, tambm, grandes oportunidades de fracasso,
pois podemos deixar de depender de Deus e nos tornarmos arrogantes. Jesus
nos ensinou a orar assim: e no nos deixes cair em tentao; mas livra-nos
do mal (Mt 6.13).
CONCLUSO
A orao de Jabez no para ser decorada e repetida vrias vezes, como se
fosse um amuleto da sorte. So palavras sbias para as quais devemos atentar
e princpios que devemos estudar e aplicar no nosso viver dirio. Precisamos
pedir as bnos do Senhor e desejar ter uma vida crist excelente que sirva de
exemplo para as pessoas que nos cercam. Busquemos, tambm, um ministrio
abenoado por Deus. Que seja conosco a sua mo e que o nosso territrio seja
grandemente expandido por Ele.
Para reflexo:
Voc um vencedor?
Voc abenoado por Deus?
Voc confia inteiramente na mo poderosa do Senhor?
Questionrio para avaliao e debate:
1. O que significa invocar ao Senhor?
2. O que significa o pedido de Jabez: me alargues as fronteiras?
3. Como podemos nos livrar do mal?
Ensinar que a vida crist excelente implica em fazer a vontade de Deus sempre;
Mostrar como podemos realizar a obra divina.
CULTO FAMILIAR:
2 Timteo 4.1-5
1 - Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que h de julgar vivos e
mortos, pela sua manifestao e pelo seu reino:
2 - prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer no, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.
3 - Pois haver tempo em que no suportaro a s doutrina; pelo contrrio, cercar-se-o de mestres segundo as suas prprias cobias, como
que sentindo coceira nos ouvidos;
4 - e se recusaro a dar ouvidos verdade, entregando-se s fbulas.
5 - Tu, porm, s sbrio em todas as coisas, suporta as aflies, faze
o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministrio.
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INTRODUO
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CONCLUSO
Conforme o exposto nesta lio, vimos que para gozar de uma vida
crist com mais excelncia, implica em fazer a vontade de Deus em
qualquer circunstncia, pois a excelncia espiritual no consiste no
meditar transcendente, mas no realizar com primazia a obra a que
fomos chamados. obvio que empecilhos sempre surgiro contra os
que se prontificam a servir a Deus, mas a excelncia est no fato de
transform-los em oportunidades. Assim, o crente conseguir pregar
a palavra com intrepidez, rejeitar as ofertas do presente sculo e
cumprir cabalmente o seu ministrio.
Para reflexo:
Voc tem criado oportunidades para pregar a Palavra de Deus?
Voc tem valorizado a s doutrina?
Voc tem suportado com honra as aflies?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Na Bblia, qual o sinificado da palavra exortar?
2. O que uma s doutrina?
3. Como podemos pregar a Palavra sendo oportuno ou no?
Ensinar que a vida crist composta por coisas celestiais dadas por Deus;
Mostra como devemos agir para evitar a vida medocre abraada por muitos.
CULTO FAMILIAR:
2 Pedro 1.3-11
3 - Visto como, pelo seu divino poder, nos tm sido doadas todas as
coisas que conduzem vida e piedade, pelo conhecimento completo
daquele que nos chamou para a sua prpria glria e virtude,
4 - pelas quais nos tm sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza
divina, livrando-vos da corrupo das paixes que h no mundo,
5 - por isso mesmo, vs, reunindo toda a vossa diligncia, associai
com a vossa f a virtude; com a virtude, o conhecimento;
6 - com o conhecimento, o domnio prprio; com o domnio prprio,
a perseverana; com a perseverana, a piedade;
7 - com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
8 - Porque estas coisas, existindo em vs e em vs aumentando, fazem
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INTRODUO
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mento (saber) fosse a raiz da felicidade e que Deus teria colocado esse
conhecimento disposio do homem. Todavia, para haver crescimento
espiritual, o Senhor propiciou tudo o que diz respeito consecuo de
uma vida de piedade: o amor paterno de Deus (Rm 5.8), a salvao na
pessoa de Jesus Cristo (Jo 3.16,17), as consolaes e o batismo do Esprito
Santo (Jo14.16; Mt 3.11), a comunho dos santos (1Jo 1.3) e a Palavra
de Deus (2Tm 3.16-17; Sl 119.105).
2. Possibilita uma maior compreenso de Deus. ... pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glria e virtude (v. 3b)
- A palavra virtude aqui empregada, no original grego, tem o sentido de
excelncia intrnseca ou atribuda. Refere-se ao poder de Deus (v. 3a)
e tambm bondade das aes, s obras virtuosas (Fp 4.8; 2Pe 1,5). A
maneira eficaz para se obter o maior conhecimento da Pessoa divina
por meio da leitura e estudo das Escrituras, que dispensa quaisquer sabedorias, tcnicas ou teorias humanas, sob ttulo de complet-las, pois
trata-se da prpria Palavra de Deus (2Tm 3.16). Nenhuma outra fonte de
conhecimento, sob qualquer pretexto, pode oferecer mais profundidade no
conhecimento de Deus do que aquilo que foi proclamado e vivenciado por
nosso salvador, e que os apstolos testemunharam in loco, o nico meio
de chegar ao Pai, que Jesus Cristo (Jo 14.6). Ele mesmo testemunhou
essa verdade em Sua orao final por Seus discpulos, com palavras que
revelaram Seus anseios para todos os Seus seguidores (Jo 17.3).
3. Inclui a promessa de ser participante da natureza divina. Pelas
quais ele nos tem dado grandssimas e preciosas promessas, para
que por elas fiqueis participantes da natureza divina... (v. 4) - Essa
promessa de participao referida por Pedro aqui, foi dirigida a pessoas
que j professavam a f em Cristo, os seus filhos na f (v. 1), para os
quais proferiu palavras de exortao no sentido de que vivessem com
sabedoria, combinando-a, de modo salutar, ao conhecimento bblico e
rotina crist. Isso porque a experincia da salvao precisa trazer o efeito
da separao entre o crente e o mundo, que a santificao. Naturalmente,
durante a peregrinao terrena, persistir a condio de pecador peculiar ao homem, entretanto, a santificao envolve um desenvolvimento
progressivo ao crente. Alm disso, a santificao tambm o processo
divino de levar o crente a uma crescente conformao imagem de Jesus
Cristo e Sua santidade (1Co 6.19; Ef 4.13,24).
II - AGREGANDO AS VIRTUDES DADAS POR DEUS
Pedro mostra a importncia do crescimento no conhecimento de Jesus
Cristo e faz um alerta quanto necessidade de se agregar e preservar
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RECAPITULAO
Lio 13 - 25 de setembro de 2016
VERSCULO CHAVE:
Se algum me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estar tambm o
meu servo. E, se algum me servir, o Pai o honrar
(Joo 12.26).
OBJETIVOS DA LIO:
Joo 12.24-26
24 - Em verdade, em verdade vos digo: se o gro de trigo, caindo na
terra, no morrer, fica ele s; mas, se morrer, produz muito fruto.
25 - Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida
neste mundo preserv-la- para a vida eterna.
26 - Se algum me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estar tambm
o meu servo. E, se algum me servir, o Pai o honrar.
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INTRODUO
reviso das doze lies visa relembrar e fixar na vida dos alunos
da Escola Bblica e dos leitores da revista, os ensinos mais
importantes ministrados no trimestre:
A vitria do crente est vinculada ao fortalecimento no Senhor diariamente. No uma nica vez, mas constantemente. Nada h que possamos
fazer para enfrentar as adversidades se no for por meio do fortalecimento
no prprio Senhor e na Sua fora. Tambm, devemos orar continuamente
em conexo com o uso de toda a armadura. As Escrituras nos exortam
a orar sem cessar (Rm 12.12; 1Ts 5.17).
II - SEDENTO DE DEUS - (Salmos 42)
O Salmo refere-se a um homem totalmente sedento de Deus que,
como um animal em busca de sobrevivncia, procura tenazmente por
gua direto da Fonte para matar a sede. Esse homem, em uma necessidade vital da presena do Senhor, tem a conscincia de que somente Nele
poder saciar-se. assim que deve pautar-se a vida crist excelente: em
uma busca incessante por beber goles profundos do Pai, mantendo uma
inabalvel comunho e uma espiritualidade fortalecida Nele (Sl 91.2).
III - CONSAGRANDO-SE A DEUS - (Romanos 12.1,2)
O padro do mundo e a vontade de Deus so to divergentes entre si
que no existe a menor possibilidade de compromisso mtuo (Tg 4.4).
Por isso, Jesus Cristo se entregou a si mesmo pelos nossos pecados,
para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de
nosso Deus e Pai (Gl 1.4). O apstolo apela para que o cristo faa,
de uma vez por todas, uma entrega consciente a Deus. Por ltimo, a
meditao de dia e de noite na Palavra do Senhor mudar a nossa
forma de pensar e, consequentemente, moldar a nossa conduta (Sl 1.2).
IV - CONSIDERANDO A VIDA ESPIRITUAL - (Lucas 12.15-21)
O fato daquele homem ter ignorado Deus na produo do seu campo, levou-o, consequentemente, a pensar que, como dono de tudo, no
precisaria dar satisfao a ningum (1Tm 6.18). Jesus, reprovando a
atitude daquele insensato, disse que a vida no se fundamenta nos bens
transitrios. A Bblia diz: que acumulem para si mesmos tesouros,
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slido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida (1Tm 6.19).
V - ILUMINADO POR DEUS - (2 Corntios 4.6-12)
A expresso vasos de barro, refere-se ao homem, pois somos o
recipiente que contm este tesouro inestimvel. Aquele que tem a iluminao de Deus torna-se morada permanente de Cristo (Jo 14.23); mas
isso no o torna, de forma alguma, mais valioso que os demais, porque o
valor real do cristo est em seu contedo, no que Jesus Cristo representa em sua vida (At 17.28). Portanto, falsa a teologia anunciada na
atualidade, que coloca o homem no centro, superestimando o seu valor.
Esses ensinamentos infundados no levam em conta o que Paulo afirma:
E disse-me: A minha graa te basta, o meu poder se aperfeioa na
fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas,
para que em mim habite o poder de Cristo (2Co 12.9).
VI - BUSCANDO A DEUS - (Filipenses 3,7-18)
O propsito supremo de vida revelado pelos meios que se usa para
atingi-lo. Se algum disser que conhecer a Deus e alcanar o cu o
seu objetivo, mas, conscientemente, escolher meios que so contrrios
a ele, engana-se. Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com
Cristo, buscai as coisas que so de cima, onde Cristo est assentado
destra de Deus. Pensai nas coisas que so de cima, e no nas que
so da terra (Cl 3.1,2). A escolha por Deus como objetivo supremo
de vida determinar o caminho a ser seguido; e assim sendo, quem faz
tal escolha, no pode mais viver para o mundo?
VII - ANDANDO COM DEUS - (Gn 5.18-24; 6.8,9; Hb 11.5; 7)
Somente Enoque e No, em toda a Bblia, alcanaram o testemunho
de terem andado com Deus, o que nos mostra a sublimidade desse tipo
de comunho com o Senhor. Essa a vida crist com mais excelncia,
esse o padro mais elevado que Deus exige de ns. Amados, estamos
andando com Deus e vivendo em verdadeira santidade, discordando do
pecado e falando com as pessoas sobre os riscos de permanecerem nesse
estado? Estamos advertindo a nossa gerao a fugir da ira vindoura?
(1Ts 1.10). Somos o sal da terra? A luz do mundo? Somos cristos
reluzentes? As nossas obras glorificam a Deus? (Mt 5.6).
VIII - ENXERGANDO SOB A TICA DE DEUS
(Nm 13.27-33; 14.6-9)
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Lio 06
1. Como podemos detectar uma falsa santidade?
2. Quem o nosso exemplo supremo de vida?
Lio 07
1. Quem foi arrebatado por andar com Deus?
2. Por que No chamado de pregoeiro da justia?
Lio 08
1. O que uma viso fora da tica divina?
2. O que uma viso sob a tica de Deus?
Lio 09
1. Por que aquela mulher derramou o perfume sobre Jesus Cristo?
2. De que maneira aquela mulher foi honrada por Jesus Cristo?
Lio 10
1. Quais foram os pedidos de Jabez na sua orao?
2. O que quer dizer: seja comigo a tua mo?
Lio 11
1. Como podemos aproveitar as oportunidades para expandir o Reino
de Deus?
2. De que maneira podemos suportar as aflies?
Lio 12
1. Quais foram as coisas que Deus nos concedeu, de acordo com o
texto?
2. Quais so os itens que devemos acrescentar nossa f?
Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita
e preciosa, tambm vs mesmos, como pedras que
vivem, sois edificados casa espiritual para serdes
sacerdcio santo, a fim de oferecerdes sacrifcios
espirituais agradveis a Deus por intermdio de
Jesus Cristo (1 Pedro 2.4,5).
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