Conceitos Educao Inclusiva 11082018
Conceitos Educao Inclusiva 11082018
Conceitos Educao Inclusiva 11082018
Fonte: https://claudia.abril.com.br/sua-vida/transtorno-desafiador-de-oposicao/
Sugestão para Professores (http://www.andislexia.org.br/)
• Certifique-se de que as tarefas de casa foram compreendidas e anotadas corretamente;
• Certifique-se de que seu aluno pode ler e compreender o enunciado ou a questão. Caso contrário, leia
as instruções para ele;
• Leve em conta as dificuldades específicas do aluno e as dificuldades da nossa língua quando corrigir
os deveres;
• Estimule a expressão verbal do aluno;
• Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem confusões;
• Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou estudar a sua disciplina;
• Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no espaço;
• Não insista em exercícios de fixação repetitivos e numerosos, pois isso não diminui a sua dificuldade;
• Dê explicações de "como fazer" sempre que possível, posicionando-se ao seu lado;
• Utilize o computador, mas certifique-se de que o programa é adequado ao seu nível. Crianças com
dificuldade de linguagem são mais sensíveis às críticas, e o computador, quando usado com programas
que emitem sons estranhos cada vez que a criança erra, só reforçará as ideias negativas que elas tem de
si mesmas e aumentará sua ansiedade;
• Permita o uso de gravador;
• Esquematize o conteúdo das aulas quando o assunto for muito difícil para o aluno. Assim, a terá a
garantia de que ele está adquirindo os principais conceitos da matéria através de esquemas claros e
didáticos;
• "Uma imagem vale mais que mil palavras": demonstrações e filmes podem ser utilizados para enfatizar
as aulas, variar as estratégias e motivá-los. Auxiliam na integração da modalidade auditiva e visual , e a
discussão em sala que se segue auxilia o aluno organizar a informação.
• Não insista para que o aluno leia em voz alta perante a turma, pois ele tem consciência de seus erros.
A maioria dos textos de seu nível é difícil para ele;
• Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos em uma classe regular. O sucesso dependerá do
cuidado em relação à sua leitura e das estratégias usadas.
Sugestão para Professores (http://www.andislexia.org.br/)
Avaliação
• As crianças com dificuldade de linguagem têm problemas com testes e provas:
Em geral, não conseguem ler todas as palavras das questões do teste e não
estão certas sobre o que está sendo solicitado.
- Elas têm dificuldade de escrever as respostas;
- Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar dentro do tempo estipulado
Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do aluno
disléxico, especialmente as realizadas em sala de aula, adote os seguintes
procedimentos:
- Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele entenda o
que está sendo perguntado;
- Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas sobre o que
está sendo perguntado;
- Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;
- Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja necessário, confirme com o
aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, anotando sua(s) resposta(s)
- Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do aluno, pois frases
aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou gramaticalmente erradas
não representam conceitos ou informações erradas;
- Você pode e deve realizar avaliações orais também.
Educação Especial
É uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza
os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de
ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
O Atendimento Educacional Especializado tem como função identificar,
elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes,
considerando suas necessidades específicas.
As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo
substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou
suplementa a formação dos estudantes com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela.
Público alvo da Educação Especial
(após publicação da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
educação inclusiva. Brasília, MEC/SEESP, 2008)
Pessoas com:
Deficiências
Transtornos Globais do
Desenvolvimento
Altas habilidades/
superdotação
Alunos com deficiência - aqueles que têm
impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, que em interação com diversas
barreiras podem ter restringida sua participação plena e
efetiva na escola e na sociedade.
Alunos com TGD - aqueles que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação, um repertório de interesses e atividades
restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse
grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do
autismo e psicose infantil.
Alunos com altas habilidades/superdotação -
aqueles que demonstram potencial elevado em qualquer
uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas:
intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e
artes. Também apresentam elevada criatividade, grande
envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas
em áreas de seu interesse.
Transtornos Globais do Desenvolvimento/
Transtorno do Espectro Autista
Desde 1978, quando foi separado da Esquizofrenia, surgiram os critérios
de Rutter para designar os três pilares fundamentais da síndrome:
1: Problemas na Comunicação (com ou sem retardamento mental);
2: Problemas – atraso ou desvio – na Interação Social (com ou sem
retardamento mental) e
3: Comportamento incomum (estereotipias e maneirismos.) Os três sendo
iniciados (ainda que não identificados) antes dos 30 meses de idade.
Fonte: http://www.autimates.com/autismo-leve-tid-ou-asperger/
Transtornos Globais do Desenvolvimento/
TGD
* CID 10, versão 2008 :
** F84 Transtornos globais do desenvolvimento:
Grupo de transtornos caracterizados por alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e
modalidades de comunicação e por um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.
Estas anomalias qualitativas constituem uma característica
global do funcionamento do sujeito, em todas as ocasiões.
1. Autismo: (também chamado de Síndrome de Kanner) é uma
alteração neurológica que compromete a interação social, a
comunicação verbal e não-verbal e está associada a
comportamentos restritivos e repetitivos. São extremamente
metódicos. Atinge geralmente mais os meninos do que as meninas,
na proporção de quatro para uma, mas nas meninas costuma ser
mais severo. É fortemente hereditário, mas também possui outras
causas ambientais (ainda em estudos). Algumas hipóteses apontam
para danos causados por defeitos congênitos e pouca interação e
afeto dos pais na fase inicial do desenvolvimento.
Manifestado antes da idade de três anos, além da perturbação nas
interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e
repetitivo, pode ser acompanhado de outras manifestações
inespecíficas como fobias, perturbações de sono ou da alimentação,
crises de birra ou agressividade e (auto agressividade)".
• Fonte: https://www.focoeducacaoprofissional.com.br/blog/tgd-asperger-
tdah-rett-autismo-cursos-online
2. Síndrome de Rett: Doença neurológica provocada por uma mutação
genética que atinge, na maioria dos casos, crianças do sexo feminino.
Caracteriza-se pela perda progressiva de funções neurológicas e motoras
após meses de desenvolvimento aparentemente normal - em geral, até os
18 meses de vida. Após esse período, as habilidades de fala, capacidade
de andar e o controle do uso das mãos começam a regredir, sendo
substituídos por movimentos estereotipados, involuntários ou repetitivos.
Palavras aprendidas também são esquecidas, levando a uma crescente
interrupção do contato social. A comunicação para essas meninas
gradativamente se dá apenas pelo olhar.
• É comum que a criança com Síndrome de Rett fique "molinha" e
apresente desaceleração do crescimento. Distúrbios respiratórios e do
sono também são comuns, especialmente entre os 2 e os 4 anos de
idade. A partir dos 10 anos, o aparecimento de escolioses e de rigidez
muscular fazem com que muitas crianças percam totalmente a
mobilidade. Isso, associado a quadros mais ou menos graves de
deficiência intelectual.
• A Síndrome de Rett é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e
uma das principais causas de deficiência múltipla em meninas.
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/1913/o-que-e-a-sindrome-de-rett
3. Síndrome de Heller: A criança apresenta desenvolvimento
motor e intelectual normal até por volta dos 3 anos quando
começa a perder todas as capacidades anteriormente
adquiridas, passando a ter comportamento semelhantes aos
do autismo). A regressão começa depois desta fase indo até os
dez anos de idade, porém, de forma bem mais branda. As
habilidades que começam a ser perdidas são a de
comunicação verbal e não-verbal, relacionamento interpessoal,
linguagem, controle esfincteriano e outras habilidades motoras.
Os padrões, estereotipias e movimentos repetitivos também
são outras características comuns.
Fonte: https://www.focoeducacaoprofissional.com.br/blog/tgd-
asperger-tdah-rett-autismo-cursos-online
4. Síndrome de Asperger (SdA): leva o sobrenome do pediatra
austríaco Hans Asperger, que estudou e descreveu crianças com
características semelhantes às de autistas, porém, com alta
funcionalidade. Por isso a síndrome faz parte dos TGD e Altas
Habilidades. Entre as principais habilidades estão a capacidade de
raciocínio e memória muito acima da média. Pessoas com Asperger são
capazes de decorar horários e linhas de ônibus, listas telefônicas, datas
históricas ou informações que julguem importantes, enfim, uma série de
informações que outras pessoas não conseguem.
A maioria apresenta também dificuldades sociais, interesses específicos e
intensos, peculiaridades na fala e na linguagem e dificuldade com o
convívio social. Incapacidade de captar informações sobre estados
emocionais de outras pessoas pela expressão facial, linguagem corporal,
humor e ironia, o que é chamado de "cegueira emocional“)
Apesar de não ser uma característica padrão, possuir um andar
desajeitado e uma linguagem excêntrica também caracterizam quem tem
a síndrome.
Fonte: https://www.focoeducacaoprofissional.com.br/blog/tgd-asperger-
tdah-rett-autismo-cursos-online
5. Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem outra
especificação (TID-soe): diagnosticados após os três anos de
idade por terem um quadro que não se ajusta por completo nos três
pilares que caracterizam o autismo, possui dois dos três elementos que
caracterizam o diagnóstico do do Autismo.
Há ainda uma subcategoria não classificada oficialmente, um subgrupo: o
MccD, ou seja, Multiplex Complex Developmental Disorder, (Transtorno
Complexo Múltiplo do Desenvolvimento), que se caracteriza pela
regulação (controle) das emoções. Os autistas TID-soe com este
transtorno adicional costumam ter uma fantasia excepcional, podendo
confundir fantasia com realidade. Medos irracionais, psicoses e surtos
podem acontecer com mais frequência quando há McDD.
Fonte: http://www.autimates.com/autismo-leve-tid-ou-asperger/
Níveis de gravidade para Transtorno do Espectro
Autista, como segue na tabela:
Nível de Comunicação Social Comportamentos Restritos e
Gravidade Repetitivos