TR - GRES - Recuperação Estrutural Do R01 Nova Iorque

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TERMO DE REFERÊNCIA

Processo - CGP-PRC-2021/17782

1. Objeto

Prestação de serviços de engenharia para Recuperação Estrutural do Reservatórios R01 elevado em Nova
Iorque (ES.A911.RS2001) na Gerência Regional das Espinharas. O Laudos Técnicos e o Projeto de Recuperação Estrutural
desta unidade operacional são objetos do contrato 034/2019 cuja autoria pertence à Recuperação Serviços Especiais de
Engenharia Ltda, contudo o quantitativo de serviços original foi atualizado pela CAGEPA em função da evolução das patologias
estruturais desde o momento que se procedeu o levantamento original até o presente. Estes documentos, doravante, são parte
integrante deste Termo de Referência. O regime de contratação será o de empreitada por preço unitário devido à imprecisão
inerente aos quantitativos levantados em seus itens orçamentários.

2. Objetivo

O objetivo deste documento é instruir os licitantes quanto às regras de procedimentos a serem adotadas durante a
prestação deste e permitir lhes elaborar as propostas orçamentárias para atendimento ao objeto informado no capítulo.

3. Definições

3.1. CONTRATANTE
CAGEPA - Companhia de Água e Esgotos da Paraíba

3.2. CONTRATADA
Empresa contratada para a execução dos serviços.

3.3. FISCALIZAÇÃO
Funcionários designados pela CONTRATANTE, para fiscalizar a execução dos serviços.

3.4. TCE-PB
Tribunal de Contas do Estado da Paraíba

3.5. BDI
BDI - Benefícios e Despesas Indiretas

3.6. GUT
Nota de condição de conservação estrutural que leva em consideração critérios de Gravidade, Urgência e Tendência.

3.7. SINAPI
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

3.8. ORSE
Orçamento de Obras de Sergipe

3.9. SICRO
Sistema de Custos Rodoviários do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

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4. Justificativa Técnica

A estrutura da unidade operacional está em condições precárias e não oferece segurança em sua operação. Para
devolver-lhes condições seguras e com fins de conservação patrimonial requer-se os serviços de recuperação estrutural contidos
nos projetos que seguem anexo a este termo.

5. Propostas

Nas propostas orçamentárias serão aceitos e considerados SOMENTE valores financeiros (preços unitários, sub-totais
e totais) com 02 (duas) casas decimais. Os orçamentos que não obedecerem a esta regra e contiverem erros de cálculos serão
desconsiderados. A proposta orçamentária deve ser fornecida contendo as planilhas de cálculos do BDI.
A proposta deverá ser apresentada em linguagem clara e objetiva, sem erros ou rasuras, em 01 (uma) via impressa
que deverá ser assinada por responsável legal da LICITANTE ou por pessoa legalmente habilitada a fazê-lo em nome desta. Esta
mesma proposta também deverá ser apresentada em meio digital (cd-rom e/ou pen drive) com planilhas eletrônicas compatíveis
com o software Microsoft Excel a fim de atender a Resolução Normativa 04/2017 do TCE-PB. Em caso de divergência entre a
PROPOSTA TÉCNICA apresentada em meio físico e em meio digital, prevalecerá o documento apresentado em meio físico.

6. Requisitos e Qualificação Técnica

A CONTRATADA deverá comprovar a regularidade de seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – CREA-PB e manter no seu quadro de pessoal funcionários com as seguintes qualificações:
1. Engenheiro Civil com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Comprovação da capacitação técnico-profissional do(s) responsável(is) técnico(s) indicado(s) pela CONTRATADA para
execução do objeto, mediante um ou mais atestados de capacidade técnica, expedidos por pessoa jurídica de direito público ou
privado, acompanhados das respectivas certidões de acervo técnico (CAT), emitidas pelo CREA e/ou CAU, da região em que foi
realizada a obra, comprovando a responsabilidade técnica por obra com características semelhantes ao objeto da licitação, de
complexidade equivalente ou superior, sendo consideradas como parcelas de maior relevância e valor significativo as seguintes:
1. Reconstituição de seção de estrutura de concreto armado com argamassa polimérica em quantidade maior
ou igual a 61m²;
2. Fornecimento, preparo e aplicação de revestimento impermeável flexível com espessura mínima de 2 mm
em quantidade maior ou igual a 45m².
O(s) atestado(s) e/ou a(s) Certidão(ões) apresentada(s) deverá(ão) conter as seguintes informações básicas:
1. Nome do contratado e do contratante;
2. Nome do(s) responsável(is) técnico(s), seu(s) título(s) profissional(is) e número(s) de registro(s) no CREA/CAU;
3. Identificação do contrato (tipo ou natureza da obra)
4. Localização da obra ou dos serviços;
5. Serviços executados (Especificação e quantidade dos serviços executados);
6. Data do início e término dos serviços.

7. Prazo de Execução

O prazo de execução dos serviços é de 3 (três) meses, contados a partir da data de assinatura da Ordem de Serviço. O
cronograma de execução física-financeira segue em anexo a este documento.

8. Procedimentos e Especificações Técnicas dos Serviços

A ordem de intervenção nas unidades operacionais relacionadas neste termo de referência deverá ser obrigatoriamente
cumprida já que obedece ao grau de prioridade estipulado.
Todos os procedimentos e cuidados na execução dos serviços, bem como no fornecimento e aplicação de materiais
deverão obedecer as regras e especificações contidas no Laudo Técnico e Projeto de Recuperação Estrutural anexados a este
termo de referência. Desconsiderar-se-ão todos os orçamentos e composições de preços unitários dos serviços contidos nos
projetos em função da desatualização de preços e devido a ajustes necessários em quantitativos dos insumos nas composições.
Os serviços que compõem o orçamento foram extraídos da(s) referência(s) SINAPI, ORSE, SICRO-Consultorias DNIT,
COPASA e da própria CAGEPA. As especificações técnicas e procedimentos de execução destes serviços, bem como os materiais
e equipamentos quantificados nestas, são de responsabilidade dos órgãos que mantêm estas bases de dados, as quais são de
domínio público e podem ser consultados em seus respectivos endereços eletrônicos. A citação de códigos de insumos ou serviços

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destas referências neste documento obrigam a contratada ao cumprimento de suas especificações técnicas. Desta forma, o
atendimento ao inciso III do artigo 32 da Lei 13.303/2016 será imputado à eventual contratada quando da execução do objeto deste
termo.

9. Medição dos Serviços

Os serviços serão quantificados conforme critérios definidos nos cadernos de encargos de suas respectivas
referências. Quando não obedecer à condição anterior, será quantificado e medido conforme respectiva unidade de medida. Todos
os serviços e/ou materiais contidos nos orçamentos serão medidos após seu fornecimento e aplicação.
A CONTRATADA deverá contabilizar mensalmente os serviços executados, por meio de sistema próprio para o
tratamento de eventuais divergências e a fim de agilizar a consolidação dos dados junto à FISCALIZAÇÃO.
O valor da medição será contabilizado mensalmente pela FISCALIZAÇÃO em cumprimento ao cronograma
físico-financeiro que compõe este processo. O período contabilizado tem início no dia da data de aniversário da proposta da
CONTRATADA até o dia anterior à esta data no mês subsequente.
Após o tratamento das divergências a FISCALIZAÇÃO está apta a emitir o Boletim de Medição.
Este Boletim deverá ser apresentado à CONTRATADA até o quinto dia útil após o período aquisitivo da medição e
protocolado à Gerência responsável pela gestão do contrato.
A CONTRATADA emitirá seu próprio Boletim e o apresentará à FISCALIZAÇÃO junto com as Notas Fiscais,
distinguidas por tipo de despesa (custeio e investimento) e por município atendido, para colhimento das assinaturas atestando os
valores cobrados pelos serviços, consolidados previamente, no dia útil seguinte à apresentação do Boletim de Medição da CAGEPA.

10. Requisitos Legais

Em atendimento ao inciso I do artigo 32 da Lei 13.303/2016, os entulhos gerados quando da execução do objeto deste
termo foram previstos na planilha orçamentária e sua deposição em local adequado ficará sob responsabilidade da contratada.
Considerando-se que a infraestrutura alvo dos serviços especificados neste processo já possui o devido licenciamento
ambiental para sua operação e as medidas mitigadoras de impactos já foram previstas, conforme exige-se no inciso II do artigo 32
da Lei 13.303/2016.
Em atendimento ao inciso IV do artigo 32 da Lei 13.303/2016, os impactos nas áreas contíguas ao serviço foram
avaliados e concluiu-se que não haverão impactos à segurança e/ou integridade destas.
Em atendimento ao inciso V do artigo 32 da Lei 13.303/2016, declaro que a execução dos serviços objeto deste termo
não impactarão nenhum bem patrimonial cultural, histórico, arqueológico e/ou imaterial.
Em atendimento inciso VI do artigo 32 da Lei 13.303/2016 e de acordo com a NBR 9050/215 - Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos - as áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito não necessitam ser
acessíveis. Portanto, não foi previsto nenhum serviço com a finalidade de atender-se ou garantir-se acessibilidade à infraestrutura
descrita no processo.
Esta demanda não se enquadra no Inciso I do Art. 48 da lei Complementar 123/2006.

11. Fiscalização dos Serviços

Fica a cargo da CAGEPA executar a fiscalização dos serviços.


Caso seja verificado que os serviços executados não estão ou não foram executados dentro dos padrões normais ou
fora da especificação exigida este será reprovado e re-executado pela CONTRATADA até sua aprovação.
São prerrogativas da FISCALIZAÇÃO:
● Exigir, de pleno direito, a qualquer momento, que sejam adotadas pela CONTRATADA providências suplementares
necessárias à segurança e ao bom andamento dos serviços;
● Determinar o prazo, suspender por motivos técnicos, disciplinares, de segurança ou outros, os serviços, total ou
parcialmente, sempre que julgar conveniente;
● Solicitar à CONTRATADA, o afastamento de funcionários que não estejam correspondendo ao bom andamento dos
serviços.

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12. Obrigações da Contratada

A Contratada deve cumprir todas as obrigações constantes no Edital, seus anexos e sua proposta, assumindo como
exclusivamente seus os riscos e as despesas decorrentes do fornecimento do objeto e, ainda:
● Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as
condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;
● Não transferir a terceiros, por qualquer forma, nem mesmo parcialmente, as obrigações assumidas, nem
subcontratar qualquer das prestações a que está obrigada, exceto nas condições autorizadas no Termo de
Referência ou na minuta de contrato;
● Ser capaz de atender à demanda de serviços conforme apresentado no cronograma físico-financeiro;
● A CONTRATADA não poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa: desconhecimento,
incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições deste Termo de Referência, do edital ou do
contrato, bem como tudo que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT, que disciplinam a
matéria;
● Deverá acatar imediatamente às ordens da FISCALIZAÇÃO, dentro do contido neste instrumento e no contrato;
● Manter permanentemente e colocar à disposição da FISCALIZAÇÃO os meios necessários e aptos a permitir a
inspeção dos serviços, equipamentos e ferramentas, a qualquer tempo que a CAGEPA julgar necessário;
● Estar sempre em condições de atender à FISCALIZAÇÃO e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informações
sobre o andamento dos serviços, as peculiaridades dos diversos trabalhos e tudo mais que a FISCALIZAÇÃO julgar
necessário;
● A CONTRATADA será obrigada a afastar do serviço todo e qualquer elemento que, por conduta, pessoal ou
profissional, possa prejudicar a ordem ou o bom andamento do serviço;
● Fornecer aos seus empregados fardamento e crachá de identificação, com foto, nome e função do empregado,
nome e logomarca ou logotipo da empresa, conforme modelo a ser fornecido pela CAGEPA, e assinatura do
responsável pela CONTRATADA, assim como todos os equipamentos de proteção individual necessários;
● O pessoal recrutado pela CONTRATADA deverá apresentar-se ao serviço devidamente uniformizado e identificado,
como também, obedecendo aos padrões normais de higiene e asseio;
● A CONTRATADA deverá responsabilizar-se pelos danos causados diretamente à CAGEPA ou a terceiros,
decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade, a
FISCALIZAÇÃO ou o acompanhamento pela CAGEPA;
● Os serviços deverão ser executados nos prazos estabelecidos nas OS’s conforme os prazos de execução
estabelecidos;
● A CONTRATADA fornecerá aos seus empregados fardamentos na cor LARANJA com faixas refletivas e crachá de
identificação, com foto, nome e função do empregado, nome e logomarca ou logotipo da empresa, conforme modelo
a ser fornecido pela CONTRATANTE, e assinatura do responsável pela CONTRATADA, assim como todos os
equipamentos de proteção individual necessários.
● Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos, exceto na condição de aprendiz para os
maiores de quatorze anos; nem permitir a utilização do trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno,
perigoso ou insalubre;
● Responsabilizar-se pelas despesas dos tributos, encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, comerciais, taxas,
fretes, seguros, deslocamento de pessoal, prestação de garantia e quaisquer outras que incidam ou venham a
incidir na execução do contrato;
● A CONTRATADA deverá comprovar, fornecer os meios necessários e manter na execução dos serviços, internos e
externos às estruturas, trabalhadores treinados e habilitados nas NR33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaços Confinados e NR35 - Trabalho em Altura.

13. Obrigações da Contratante

A CAGEPA obriga-se a:
● Proporcionar todas as condições para que a CONTRATADA possa desempenhar seus serviços de acordo com as
determinações do Contrato, do Edital e seus Anexos, especialmente do Termo de Referência;
● Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela CONTRATADA, de acordo com as cláusulas
contratuais e os termos de sua proposta;

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● Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor especialmente designado, anotando em
registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês e ano, bem como o nome dos empregados eventualmente
envolvidos, e encaminhando os apontamentos à autoridade competente para as providências cabíveis;
● Notificar a CONTRATADA por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições no curso da execução dos serviços,
fixando prazo para a sua correção;
● Pagar à CONTRATADA o valor resultante da prestação do serviço, na forma do contrato;
● Verificar minuciosamente, no prazo fixado, a conformidade dos bens recebidos provisoriamente com as
especificações constantes do Edital e da proposta, para fins de aceitação e recebimento definitivos.

14. Sanções Administrativas

A disciplina das infrações e sanções administrativas aplicáveis no curso da licitação e da contratação é aquela prevista
no Edital e na legislação correlata.

Patos, 07 de junho de 2021

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ANEXO(S)
● Justificativa Técnica
● Projeto de Recuperação Estrutural das Unidades Operacionais relacionadas no item 1. Objeto (documento
referencial original - desconsiderar eventuais quantitativos de serviços/materiais, uma vez que foram atualizadas
para suprir a necessidade);
● Planilhas de Quantitativos (em arquivo próprio);
● Demais documentos orçamentários sigilosos disponíveis para consulta exclusiva pelos usuários autorizados em
endereço eletrônico registrado nos despachos.

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JUSTIFICATIVA TÉCNICA
Processo - CGP-PRC-2021/17782

A estrutura da unidade operacional está em condições precárias e não oferece segurança em sua operação. Para
devolver-lhes condições seguras e com fins de conservação patrimonial requer-se os serviços de recuperação estrutural contidos
nos projetos que seguem anexo a este termo.

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL

RESERVATÓRIO ELEVADO R-100 m³ - CAGEPA


MUNICÍPIO DE NOVA IORQUE - PB
COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DA PARAÍBA

GRES – GERÊNCIA REGIONAL DAS ESPINHARAS


RESERVATÓRIO Elevado R-100 m³ EM Nova Iorque

CONTRATO: 034/2019
RESUMO:
Projeto de Recuperação Estrutural de avaliação das condições das estruturas de concreto do reservatório
Elevado R-100 m³ localizado no município Nova Iorque - PB.

                                       


                                       
                                       
                                       
0 09/08/19 A PARA APROVAÇÃO EVANDRO EVANDRO AGUIAR CAGEPA
TIP
REV. DATA DESCRIÇÃO POR VERIFICADO AUTORIZADO APROVADO
O
EMISSÕES
A – PARA APROVAÇÃO C – ORIGINAL
TIPOS
B – REVISÃO D – CÓPIA
PROJETISTA:
RECUPERAÇÃO SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA
Rua Industrial José Costa, 660 – Bairro Nova Granada
Belo Horizonte – Minas Gerais – 30.431-405
Telefone: (31) 3296-6300
EQUIPE TÉCNICA:
Engº José Eduardo de Aguiar
Engº Evandro Cássio de Souza
Engº Guilherme Mitre
VOLUME:
VOLUME II: Projeto de Recuperação Estrutural

REFERÊNCIA:
REC- PRE- 001.R100.2019 – CGRES

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 1
PROJETO DE RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS DE
CONCRETO DO RESERVATÓRIO – R-100 m³ Elevado EM Nova Iorque –
PB – CAGEPA – GRES – GERÊNCIA REGIONAL DAS ESPINHARAS

Natureza: Projeto de recuperação e proteção das estruturas de concreto do reservatório Elevado


em Nova Iorque - PB

Local: CAGEPA – Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – Rua Norte, Nova Iorque/PB - Brasil
- CEP: 58970-000

Gerência: GRES – Gerência Regional Alto piranhas

N° do projeto: REC- PRE- 001.R100.2019 – CGRES

Data: agosto de 2019

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 2
SUMÁRIO

Item Página

1. OBJETO 4
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 4
2.1. Motivo gerador do trabalho 4
2.2. Localização da estrutura 5
2.3. Equipe Técnica 6
2.4. Normas técnicas 6
2.5. Documentos de Referência 7
3. MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 8
4. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS 9
4.1. Limpeza das superfícies da estrutura 10
4.2. Tratamentos das áreas de armaduras expostas e destacamentos 11
4.3 Fechamento de fissuras com argamassa polimérica 29
4.4 Projeção de argamassa 29
4.5 Aplicação de revestimento impermeável flexível 31
4.6 Pintura Protetora de Base Cimentícia 32
4.7 Acesso às áreas de trabalho e demais itens de segurança, considerações gerais 33
5. EMPRESAS RECOMENDADAS 33
6. CONTATO DE FORNECEDORES 33
7. ANEXOS 34
7.1 Projeto de Recuperação 35
7.2 Fichas técnicas dos materiais 36

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 3
1. OBJETO

O objeto deste trabalho consiste na realização de laudo técnico baseado nas informações
coletadas durante inspeção técnica das estruturas de concreto do Reservatório Elevado R-100 m³,
localizado na cidade de Nova Iorque, Paraíba. O trabalho visou obter um conjunto de dados
analíticos das condições técnicas e operacionais do reservatório de água potável R-100 m³ em
Nova Iorque – PB.

Para a realização deste trabalho foram realizadas visitas técnicas, inspeções em campo e
documento fotográfico. Todo o cadastramento geométrico foi desenvolvido com informações
coletadas diretamente no campo e, quando possível, se somam às informações dos projetos
disponibilizados pela CAGEPA.

Este estudo foi contratado junto a CAPEGA – Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – através
do contrato número 0034/2019 - Serviços de Consultoria Técnica: Prestação de serviços de
engenharia para emissão de laudo técnico e projeto de recuperação estrutural de 40 reservatórios
no Estado da Paraíba.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1. Motivo gerador do trabalho

O motivo gerador deste trabalho se deve ao fato de o reservatório apresentar várias manifestações
patológicas em suas estruturas, reduzindo consideravelmente sua vida útil, e como a CAGEPA não
dispõe de equipe técnica especializada em patologia e durabilidade das estruturas que pudessem
realizar as inspeções e apresentaras soluções de recuperação, se fez necessária a contratação de
empresa especializada para o desenvolvimento deste trabalho.

O presente trabalho tem como foco principal a elaboração de laudo técnico acerca das condições
atuais das estruturas de concreto do Reservatório Elevado R-100 m³ da cidade de Nova Iorque -
Paraíba. Ressalta-se que o objeto do trabalho não abordou a condição dos equipamentos
existentes na estrutura e que, eventualmente, necessitem de reparos, como tubulações,
hidrômetros, manômetros, piezômetros e demais itens. Foram observadas e analisadas somente
as áreas de concreto baseadas nas informações fornecidas pelos responsáveis pela área e pela
inspeção in loco.

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 4
Os trabalhos de inspeção e verificação estrutural do reservatório R-100 m³ Elevado se pautaram
nos parâmetros atuais da Norma Técnica ABNT NBR 6118:2014 (Projeto de estruturas de concreto
– Procedimento).

Também não estão compreendidos no presente trabalho os escoramentos por acaso necessários
para a execução dos serviços, nem tampouco eventuais serviços mecânicos, elétricos ou
específicos dos sistemas. Estes assuntos devem ser tratados diretamente com a CAGEPA, quando
da execução dos serviços de recuperação da estrutura, tratando esse relatório, portanto, somente
das soluções para as manifestações das patologias visíveis no concreto.

2.2. Localização da estrutura

O Reservatório Elevado R-100 m³ em Nova Iorque – PB encontra-se em terreno da CAGEPA que


compreende ainda uma ETA e um reservatório elevado. As coordenadas de localização do
reservatório são 7°32'53.5"S e 38°30'25.2"W. A seguir mapa de situação retirado do Google Earth.

As estruturas estão expostas a um ambiente com grau de agressividade leve, por se tratar de área
urbana, estando, portanto, enquadradas na classe II, moderado (ambiente urbano), de acordo com
a Tabela 6.1 da Norma Técnica vigente ABNT NBR 6118-2014.

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 5
A equipe técnica da CAGEPA viabilizou o esvaziamento do interior do reservatório, além de
fornecer um suporte geral em todo o processo das inspeções de campo, auxiliando nos acessos e
demais demandas eventuais que se fizeram necessárias.

Os desenhos com o cadastro de manifestações patológicas e geometria da estrutura podem ser


vistos no Laudo Técnico número REC-LT-001.R100.2019-CGRES.

2.3. Equipe Técnica

As inspeções em campo e o projeto de recuperação e proteção foram realizados entre os meses


de maio e agosto de 2019, estando a cargo da seguinte equipe técnica:

● José Eduardo de Aguiar: Engenheiro Civil, Dr., especializado em patologias de concreto


(CREA-MG 20.363/D), responsável técnico pelo trabalho;

● Evandro Cássio de Souza: Engenheiro Sênior, especializado em patologia e durabilidade


de estruturas de concreto e materiais de construção, responsável pela supervisão dos
trabalhos de campo e escritório (CREA-MG 69.791/D);

● Guilherme Moreira Mitre: Analista de Engenharia Civil, especializado em patologias e


durabilidade de estruturas de concreto, responsável pelos trabalhos de campo;

● Kênyo Souza Resende: Técnico Civil, especializado em inspeções técnicas e em ensaios


de campo;

● Equipe de apoio: Técnicos civis, auxiliares técnicos, desenhistas e digitadores.

2.4. Normas técnicas

ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

ABNT NBR 9452:2016 – Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto – Procedimento;

ABNT NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento;

ABNT NBR 9575:2010 – Impermeabilização – Seleção e projeto;

ABNT NBR 9574:2009 – Execução de impermeabilização

ABNT-NBR-05739 – Concreto – Ensaio de compressão em corpo de prova cilíndrico;

ABNT-NBR-06118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 6
ABNT-NBR-07680 – Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunho de concreto

2.5. Documentos de Referência

São elementos constantes deste trabalho os seguintes documentos de referência:

Laudo Técnico número REC-LT-001.R100.2019-CGRES, onde estão presentes os desenhos de


cadastro geométrico e cadastro manifestações patológicas.

Desenhos fornecidos pela CAGEPA conforme relação abaixo, utilizados em conjunto com o
cadastramento geométrico realizado em campo pelos especialistas da Recuperação.

H11_G5_C42-1;

H11_G5_C42-2;

H11_G5_C42-3;

H11_G5_C42-4;

H11_G5_C42-5;

H11_G5_C42-6;

H11_G5_C42-7;

H11_G5_C42-8;

H11_G5_C42-9;

H11_G5_C42-10;

H11_G5_C42-11;

H11_G5_C42-12;

H11_G5_C42-13;

H11_G5_C42-14;

H11_G5_C42-15;

H11_G5_C42-16;

H11_G5_C42-17;

H11_G5_C42-18;

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


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H11_G5_C42-19;

H11_G5_C42-20;

H11_G5_C42-21;

H11_G5_C42-22;

H11_G5_C42-23;

3. MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

São descritos neste item os principais procedimentos e metodologias construtivas, além das
características e propriedades básicas dos materiais que devem ser empregados nos serviços de
recuperação e proteção das estruturas de concreto do Reservatório Elevado R-100 m³ em Nova
Iorque. No Item 7.2, segue as fichas de especificação técnica dos produtos sugeridos.

Os procedimentos e metodologias construtivas devem ser aplicados na sequência sugerida e em


conformidade com o projeto de recuperação nos desenhos do Item 7.1 e relacionadas nas
planilhas estimativas de quantidades e custos no relatório número
REC-ORC-001.R100.2019-CGRES.

Podendo constar previsto para a recuperação da estrutura nas planilhas de quantidades e custos:

● Remoção do revestimento externo (reboco) deteriorado, das áreas internas que


apresentam reparos mal executados nas paredes e face inferior da laje de cobertura e
camada de proteção da face externa da laje de cobertura;

● Limpeza das superfícies de concreto através de hidrojateamento com pressão mínima


de 2000 psi;

● Tratamento de áreas que apresentam corrosão das armaduras e destacamentos;

● Fechamento de reparos localizados e generalizados com argamassa polimérica


aditivada com inibidor de corrosão;

● Fechamento de reparos localizados com profundidade maior que 5 cm com graute


tixotrópico;

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 8
● Tratamento das fissuras presentes na estrutura com argamassa polimérica;

● Impermeabilização das faces internas do reservatório e face externa da laje de


cobertura com revestimento impermeável flexível;

● Execução de proteção mecânica com espessura mínima de 2 cm e caimento correto


para proteção da face superior da laje de cobertura do reservatório e prevenção contra
o acúmulo de água sobre a estrutura;

● Projeção de argamassa de areia e cimento, nas paredes externas com espessura


mínima de 3 cm para recomposição do revestimento;

● Aplicação de pintura base cimentícia nas faces externas das paredes do reservatório.

Poderá ser empregado qualquer material entre aqueles disponíveis no mercado, desde que,
comprovadamente, tenham, no mínimo, as mesmas características dos especificados.

Os produtos relacionados foram definidos com base na experiência da empresa e de seu corpo de
funcionários, sendo levada em consideração a sua qualidade e reconhecimento pelo meio técnico,
além da eficácia comprovada em condições semelhantes de aplicação e exposição ambiental.

É importante ressaltar que a Recuperação, de uma maneira geral, não executa testes de controle
de qualidade e desempenho dos materiais indicados, sendo o mesmo de responsabilidade dos
próprios fabricantes. Desta forma, a empresa não se responsabiliza por informações ausentes do
“Manual Técnico”, bem como pela utilização inadequada do produto e inobservância de sua
validade.

O projeto de recuperação com o procedimento executivo está incluso no item 7.1.

4. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

São descritas neste item as principais especificações construtivas, as características e


propriedades básicas dos materiais que devem ser empregados nos serviços de recuperação e
proteção das estruturas de concreto do Reservatório Elevado R-100 m³ em Nova Iorque.

Poderá ser empregado qualquer material entre aqueles disponíveis no mercado, desde que,
comprovadamente, tenham, no mínimo, as mesmas características dos especificados.

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Os produtos relacionados foram definidos com base na experiência da empresa e de seu corpo de
funcionários, sendo levada em consideração a sua qualidade e reconhecimento pelo meio técnico,
além da eficácia comprovada em condições semelhantes de aplicação e exposição ambiental.

É importante ressaltar que a Recuperação, de uma maneira geral, não realiza testes de controle de
qualidade e desempenho dos materiais indicados, sendo o mesmo de responsabilidade dos
próprios fabricantes. Desta forma, a empresa não se responsabiliza por informações ausentes do
“Manual Técnico”, bem como pela utilização inadequada do produto e inobservância de sua
validade.

A localização das manifestações patológicas com o procedimento executivo está indicada nos
desenhos no item 7.1.

4.1. Limpeza das superfícies da estrutura

Local de aplicação: Superfícies das estruturas de concreto.

A limpeza das superfícies tem como objetivo retirar todas as sujeiras e impregnações, partículas
soltas, fungos, eflorescências, manchas, etc. Somente após esta limpeza será possível iniciar os
trabalhos de recuperação e proteção, pois o substrato deverá estar totalmente limpo para
possibilitar a visualização das patologias existentes.

Proceder jateamento com água sob pressão com equipamento tipo lava-jato com bico direcional,
com pressão mínima de 2000 psi e mangueiras de alta pressão com engates rápidos.

Iniciar a limpeza pelas partes mais altas, procurando manter uma pressão adequada para remoção
das partículas soltas. Executar movimentos circulares com o bico do jato para facilitar a limpeza de
toda a superfície.

A água utilizada deverá ser limpa, isenta de qualquer impureza que possa contaminar a superfície
do concreto.

Esta operação deve ser feita no mínimo duas vezes, sendo a primeira no início dos trabalhos e a
segunda antes da aplicação dos produtos de proteção do concreto.

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Figura 1 – Detalhe de hidrojateamento.

4.2. Tratamentos das áreas de armaduras expostas e destacamentos

Local de aplicação: Áreas com armaduras expostas, segregações e destacamentos de


concreto.

1.
2.
3.
4.
4.1
4.2
4.2.1 Marcação das áreas a serem recuperadas
Primeiramente, demarcam-se com giz de cera as regiões com vestígios de incêndio, extravasão
dos produtos de corrosão, armadura exposta pela corrosão ou fogo, e que apresentam som cavo
(quando submetidas ao teste à percussão auscultativa mediante uso de martelo convencional).
Cabe salientar que este procedimento deverá ser executado por profissional qualificado.

Este procedimento tem por objetivo orientar o operador de martelete a expor toda região da
armadura que pertence a esta região de reparo, removendo o cobrimento das armaduras, até
localizar a região sã da mesma.

Procede-se, também por percussão auscultativa, uma inspeção genérica sobre a superfície,
mesmo não enquadradas na situação acima, os locais que apresentarem som cavo deverão ser

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marcados com giz para inspeção por escarificação.

As regiões onde se verificar “ninhos de concretagem” devem ser marcadas com giz para posterior
escarificação.

Figura 2 – Marcação das áreas de reparo.

4.2.2 Remoção do concreto nas áreas deterioradas

Consiste em remover o concreto da área delimitada, via escarificação, liberando as armaduras


nesta região. Todo o material solto, desagregado e contaminado deverá ser retirado até atingir o
concreto são.

Recomenda-se, como regra geral, nunca atuar em mais de uma face de um pilar simultaneamente.
Casos os estribos não estejam íntegros, o passo máximo para cada intervenção em pilares será de
dois estribos. Se estiverem em boas condições, a área de demolição poderá ser ampliada. Em
pilares a máxima demolição não deverá exceder aquela que represente 50% do coeficiente de
segurança para o dimensionamento (1,4), ou seja, nunca demolir mais que 20% da seção
transversal da peça.

Nas barras longitudinais de uma viga sem escoramento nunca se deve liberar as armaduras por
um vão maior que duas vezes a altura do elemento ou um terço do vão. O mesmo procedimento
deve ser adotado nas lajes.

A abertura das áreas a serem removidas é realizada por apicoamento/demolição mecânico ou

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manual. No primeiro caso é utilizado martelo rompedor elétrico, com potência de 900 watts, com
2.900 golpes por minuto, pesando 5,3 kg no máximo. Se o trabalho for realizado manualmente,
devem-se utilizar ponteiros afiados e marretas leves. Em ambos os casos, independente do
equipamento utilizado, o apicoamento/demolição deverá liberar totalmente o trecho corroído das
armaduras, prosseguindo até encontrar o trecho são das barras, numa distância de
aproximadamente 5 cm para cada lado, como faixa de segurança.

Observar se a demolição não está sendo demasiadamente profunda, e se as barras estão


sofrendo ferimentos. Verificar também se a demolição está comprometendo reparos
recém-executados, onde as argamassas ainda não atingiram o período final de cura.

O concreto existente sob as armaduras corroídas é totalmente removido, de modo que exista um
espaço livre de 1,0 cm a 2,0 cm para permitir a perfeita limpeza da barra de aço e o completo
preenchimento da cavidade com o material de reparo indicado.

O trabalho de remoção do concreto deverá ser feito de tal forma que não comprometa a
estabilidade do elemento estrutural, podendo ser feito, se for o caso, por partes.

Após a demolição das áreas e exposição das armaduras poderá ser necessário o rebatimento das
armaduras para o interior das peças de alguns elementos com objetivo de corrigirem falhas na
espessura de cobrimento.

O material oriundo da demolição deverá ser convenientemente acondicionado e transportado para


descarte de acordo com normas e procedimentos da CAGEPA.

Figura 3 – Remoção das áreas deterioradas por apicoamento/demolição mecânica.

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Figura 4 – Remoção das áreas deterioradas por apicoamento/demolição utilizando ferramentas
manuais.

4.2.3 Delimitação das áreas de reparo

Com o objetivo de uniformizar a área de reparo e garantir uma espessura mínima nas bordas, as
áreas que serão reparadas deverão ser delimitadas com disco de corte.

Uma vez definidas as áreas e já executada a demolição do concreto deteriorado, procede-se a


demarcação do perímetro de corte com lápis de cera. Deve-se buscar uma delimitação de forma
geométrica conhecida (quadrado, retângulo, etc.).

O corte é feito com máquina elétrica dotada de disco diamantado (tipo Makita), para corte seco,
numa profundidade mínima de 1,0 cm.

O disco de corte deverá ser mantido na ortogonal à superfície, tomando-se os cuidados


necessários para não danificar estribos e armaduras.

Após o corte, proceder ao complemento do apicoamento ou demolição, nos trechos de concreto


resistente, até o friso do corte.

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Figura 5 – Delimitação da Área de reparo.

4.2.4 Limpeza das armaduras

Consiste na completa remoção das impregnações dos produtos de corrosão existentes sobre as
barras, nas áreas de reparos.

Após a demolição do concreto e liberação completa das armaduras, procede-se a limpeza dos
produtos incrustados nas barras.

Escova-se manualmente com lixa de aço combinada com escova de cerdas metálicas. O objetivo é
remover todos os produtos de corrosão, lixando e escovando a superfície até atingir o brilho
metálico.

Para aumentar a velocidade dos trabalhos, poderá ser utilizado equipamento de hidrojateamento
com pressão mínima de 2.000 psi.

Este procedimento deverá ser executado imediatamente anterior aos procedimentos de


fechamento do reparo, de forma a não expor as armaduras, já limpas, por um período não superior
a 24 horas.

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Figura 6 – Limpeza das armaduras, manualmente.

Figura 7 – Limpeza das armaduras, através do método de hidrojateamento.

4.2.5 Recomposição das armaduras

Após a limpeza da armadura, verificar o nível de perda de seção da barra de aço. Se for
constatada uma perda superior a 10% da seção original, é recomendável a colocação de armadura
de complementação.

As emendas entre as barras de complementação e as existentes deverão ser feitas de forma a


contemplar o menor comprimento longitudinal possível, para que não haja necessidade de

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remoção adicional de concreto, e mínimo espaço transversal, para minimizar a obstrução na
aplicação dos materiais cimentícios.

Nos casos em que há espaço para fazer o traspasse, este sempre será o tipo de emenda mais
recomendável, procurando-se defasar os pontos de emenda. Quando isto não for possível, as
barras de complementação, em formato de grampo, deverão ser ancoradas em concreto são, em
área adjacente, com ancoragem mínima de 5 cm, e fixadas com resina epóxi.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material

Fa Basf MasterEmaco ADH 227


bri
ca Tecnosil Tecnodur EPFL
nt
e Sika Sikadur 32

*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as
especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

Figura 8 – Recomposição das armaduras.


Tabela 1 - Para o comprimento de traspasse, caso seja este o processo adotado, ver tabela abaixo:

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Comprimento de traspasse (L)
Armadura tracionada
Armadura
Ø armadura 50 % de emendas na % de emendas na
comprimida
mesma seção mesma seção
> 12,5 mm L ≥ 40ø L ≥ 40ø L ≥ 60ø
≤ 12,5 mm L ≥ 30ø L ≥ 30ø L ≥ 45ø

4.2.6 Fechamento de reparos

Preparação do Substrato

O substrato deverá estar convenientemente preparado para receber as argamassas especiais de


reparos superficiais.

Para isto, devem-se retirar todos os resíduos de concreto e pó que permanecerem sobre a
superfície apicoada, utilizando jato de água, que além da limpeza, promove a saturação do
substrato.

Para garantir a aderência com os materiais de reparo, é necessário que o substrato possua
superfície limpa, íntegra, saturada e seca.

Para conseguir a saturação é necessário molhar constantemente, por um período prévio, de forma
que a superfície não absorva mais a água.

No momento da aplicação da argamassa, a cavidade não pode apresentar água escorrendo ou


empoçada, ou seja, a superfície saturada deve estar seca.

Para avaliar a qualidade da saturação, utiliza-se uma brocha e joga-se água no substrato,
observando se existe ainda alguma absorção. Se positivo, significa que a saturação ainda não foi
suficiente.

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Figura 9 – Saturar o substrato com água.

Argamassas a serem utilizadas – característica

Para o preenchimento dos reparos superficiais com espessuras de até 5 cm deve ser utilizada
argamassa polimérica, de base cimentícia com inibidor de corrosão, não retrátil, impermeável,
pré-dosada pelo fabricante, com resistência à compressão superior a 20 MPa com 24 horas.

No caso de reparos em grandes áreas a argamassa deve ser aplicada em faixas com no máximo
1,00 m² para diminuir os efeitos da retração. Preferencialmente deve-se usar argamassa dotada de
fibras sintéticas.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material

Viapol Eucorepair VI 60
Fa Basf Master Emaco S 488CI
bri
ca Tecnosil Tecnopol AP55
nt
e Mc Bauchemie Zentrifix CR
Sika SikaTop-108 Armatec

*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica

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fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as
especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

Cuidados com Manuseio e Preparo do Material

As argamassas devem ser homogeneizadas por um período de 4 a 5 minutos, obrigatoriamente em


equipamentos próprios para argamassa, dotadas de hélice de mistura, de forma que a massa se
apresente completamente homogênea.

A argamassa, depois de misturada, deve ser utilizada no prazo máximo de 40 minutos


(dependendo da temperatura ambiente), pois se inicia o processo de endurecimento, fazendo com
que ela perca sua trabalhabilidade e qualidade.

Portanto, é necessário que a fiscalização aprove a logística que envolve o manuseio, mistura e
transporte da argamassa até o local de aplicação.

Figura 10 – Detalhe do preparo de argamassa.

Aplicação da Argamassa

A argamassa é aplicada manualmente, em camadas sucessivas de espessura não superiores a 1,5


cm, pressionando-se bem o material para eliminar todos os espaços vazios e preencher
completamente a cavidade de reparo.

O operário coloca uma quantidade suficiente de argamassa nas mãos e com movimentos
circulares faz uma bola, que é pressionada contra o substrato e espalhada pela cavidade. Este

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mesmo trabalho pode ser feito utilizando colher de pedreiro.

Toda cavidade é preenchida de forma que o acabamento fique concordante com a superfície
adjacente, sem depressão ou excessos. O acabamento deve ser camurçado, utilizando-se uma
desempenadeira de madeira.

Nas áreas onde a exposição de armadura foi devida a deficiência, ou mesmo inexistência, de
cobrimento, a espessura mínima sobre as armaduras deverá ser de 1,0 cm.

Observação importante: Não se admite qualquer tipo de fissura na argamassa após seu
endurecimento.

Figura 11 – Aplicação da argamassa.

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Figura 12 – Aplicação de argamassa sobre cabeça.

Figura 13 – Regularização da argamassa no local do reparo.

4.2.7 Fechamento de reparos profundos

Graute tixotrópico

Nas situações em que o graute deve ser aplicado de ponta-cabeça ou não é necessária a
utilização de fôrmas, deverá ser utilizado o graute cimentício tixotrópico, que é uma argamassa
pré-dosada composta de cimento Portland, areia de quartzo com granulometria selecionada e
aditivos que garantem a fluidez sem retração, altas resistências mecânicas com 10 MPa em 24
horas, devendo ser aplicado de forma espatulada.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material

Fa Bautech Bautech Graute TIX


bri
ca Viapol Viaplus ST TIX
nt
e Sika Sikagrout TIX

*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as

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especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

Figura 14 – Aplicação de graute tixotrópico sobre cabeça.

Graute vertido

Montagem das fôrmas e preparo do substrato

O fechamento dos reparos profundos, aqueles cuja cavidade for superior a 5,0 cm, deverá ser
realizado com a utilização de grautes cimentícios fluídos, que são argamassas de alta resistência,
com retração compensada para evitar fissuras, devendo ser contidas por fôrmas de madeira,
preferencialmente de madeirite plastificado, fixadas à peça estrutural através de gravatas.

As fôrmas devem ser dotadas de dispositivos de enchimento e drenagem, com a execução de


cachimbos na parte superior para verter o graute e tampa inferior para a saída da água em
excesso.

As fôrmas devem receber óleos desmoldantes, para facilitar a sua remoção sem choques ou
pancadas. Não podem ser utilizados desmoldantes formulados com base em parafina, pois sua
aderência interfere com os produtos de pintura posteriores.

As fôrmas devem ser calafetadas em todo o perímetro com gesso, podendo ser misturado também
com fibras de sisal.

Após a montagem das fôrmas e cura do material de calafetação, proceder teste de estanqueidade,
deixando as fôrmas cheias de água limpa por um período de pelo menos 4 horas para saturação

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do substrato. O esgotamento da água deverá ser feito 15 minutos antes do início do grauteamento.

Não devem ser utilizados arames galvanizados para amarrar as fôrmas, pois metais diferentes
podem induzir corrosão galvânica nas armaduras.

Para garantir o cobrimento mínimo das armaduras devem ser utilizadas somente pastilhas feitas de
graute.

Antes da execução do grauteamento é importante um planejamento criterioso do trabalho,


estimando a quantidade necessária e perdas, projeto das fôrmas e instalação dos equipamentos
de mistura. As superfícies que ficarão em contato com o graute deverão estar limpas, isentas de
óleo, partículas soltas ou outros agentes que possam inibir a aderência. As superfícies devem estar
saturadas e secas, sem água escorrendo

Argamassas a serem utilizadas

O material de reparo será o graute cimentício fluído, que é uma argamassa pré-dosada composta
de cimento Portland, areia de quartzo com granulometria selecionada e aditivos que garantem a
fluidez sem retração, altas resistências mecânicas com 20 MPa em 24 horas.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material

Fa Basf Masterflow 350 Grout


bri
ca MC Bauchemie Emcekrete 40
nt
e Sika Sikagrout 250

A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as

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especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

Preparação e aplicação de graute vertido

A quantidade de água utilizada para a preparação do graute varia em função da fluidez necessária.
Executar a mistura em argamassadeira ou betoneira, o mais próximo possível do local de
aplicação, colocando 80% da água no equipamento e adicionando progressivamente o graute. O
restante da água é adicionado lentamente, até atingir a consistência desejada, misturando-se por
cinco minutos os componentes.

Caso a profundidade da cavidade e o congestionamento de armaduras permitam, poderão ser


adicionadas à argamassa britas zero (diâmetro máximo de 9,5mm), previamente lavadas em água
limpa e secas à sombra, em percentual máximo de 30% sobre o peso do graute. A quantidade de
pedriscos a ser acrescentada no graute vai depender da fluidez necessária para preencher todos
os vazios da cavidade.

Executar as desfôrmas com o mínimo de 24 horas após o grauteamento.

A remoção do graute dentro do cachimbo, eventuais ninhos de grauteamento e outras imperfeições


deverão ser tratados por demolição localizada e a correção feita conforme metodologia para os
fechamentos superficiais (Item 3.2.6).

Observação importante: Não se admite qualquer tipo de fissura na argamassa após seu
endurecimento.

Figura 15 – Aplicação de graute vertido.

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4.2.8 Cura das argamassas/grautes de reparo

As argamassas de reparos superficiais e profundos, por serem de base cimentícia, precisam


receber cura, protegendo-as da incidência direta de sol e ventos, prevenindo a secagem rápida.

Recomenda-se, preferencialmente, que a cura seja feita através de mantas (Bidim) ou panos
molhados por um período mínimo de três dias.

Nas situações onde não for possível o uso de cura úmida, por problemas operacionais, deve ser
realizado a cura química. Trata-se da aplicação de uma membrana de cura que produz uma
película plástica sobre as superfícies recém concretadas, com características impermeáveis que
retardam e controlam a evaporação de água, permitindo a hidratação normal do cimento e sua
secagem lenta e uniforme.

Como as películas químicas interferem na aplicação das futuras pinturas, elas devem ser
removidas posteriormente por hidrojateamento ou lixamento mecânico para evitar problemas com a
aderência com as tintas. Devem ser evitados os produtos à base de parafina, pois em geral, a
remoção desta película é bem mais difícil.

Figura 16 – Cura por meio úmido.

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Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 26
Figura 17 – Cura por meio químico.

Figura 18 – Aplicação de película tipo bidim ou filme de polietileno (lona plástica) sobre os trechos
recém concretados.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material
Fa
bri Denver Denvercura
ca
nt Tecnosil Silicon Cure
e

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MC Bauchemie Emcoril AC

*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as
especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

4.3 Fechamento de fissuras com argamassa polimérica

Local de aplicação: Estruturas de concreto armado.

Este procedimento é recomendado em todas as fissuras e juntas de concretagem sem a presença


de percolação de água.

Deve-se cortar uma canaleta no local da junta ou trinca, em forma de “U” com largura de 2,5 cm e
3,0 cm (mínimo) de profundidade. A canaleta em formato de “V” não é aceitável.

Remover todo o material solto e saturar as áreas com água. Permitir que a água seja absorvida
pelo concreto e em seguida remover todo o empoçamento de água.

A argamassa é aplicada manualmente, pressionando-se bem o material para eliminar todos os


espaços vazios e preencher completamente a cavidade da fissura.

As argamassas a serem utilizadas, assim como os procedimentos para preparação do substrato,


cuidados com o manuseio e preparo dos materiais, e a cura da argamassa, estão descritos a partir
do item 4.2.6.

4.4 Projeção de argamassa (reboco)


Local de aplicação: todas as superfícies externas da estrutura.

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Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 28
Preparo da base do revestimento

A base deverá se apresentar sem material solto, pulverulento e sem sinais de contaminações
como óleos, graxas. Deverá ser limpa através de hidrojateamento com pressão mínima de 2000
psi, para que se permita a correta absorção e consequentemente a aderência dos revestimentos.

Para realização do chapisco e reboco recomendamos a utilização de argamassas pré-dosadas.

Aplicação de chapisco

A aplicação do chapisco deve ser realizada com a energia de impacto, sendo a pressão
recomendada de 130 kg/cm² a uma distância de 30 cm.

Recomenda-se a cura úmida mediante aplicação de névoa/aspersão de água, durante três dias.

Colocação de mestras (Taliscamento)

Deve-se executar taliscas com material cerâmico em pedaços de 5 cm x 5 cm, fixadas com a
mesma argamassa que será utilizada no emboço, em toda a extensão da fachada. O espaçamento
deverá ser no máximo, o comprimento da régua de sarrafear. A espessura da talisca deverá ser de
3 cm para que se garanta um cobrimento mínimo, conforme o recomendado pela ABNT 6118:2014
para ambiente urbano.

Nos trechos onde o taliscamento indicar necessita de revestimento com espessura superior ao
valor máximo estipulado de 3 cm. Deverá ser feita uma primeira aplicação adotando-se reforços
com tela ou outro recurso que deverá seguir a recomendação do projetista ou fabricante de
argamassa.

Emboço e/ou argamassa de acabamento

A norma ABNT NBR 7200:1998 indica a aplicação do emboço sobre o chapisco quando este
estiver com uma idade mínima de 3 dias. Esta recomendação diz respeito à idade em que o
chapisco tem resistência para suportar o peso do emboço.

Sarrafear e desempenar

Após a aplicação do emboço, utilizando desempenadeira (madeira) compatível com a rugosidade


superficial pretendida para o revestimento, compactar a argamassa com a desempenadeira, sem

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Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 29
excesso de alisamento.

Remover as taliscas e proceder com preenchimentos necessários.

Controle de qualidade

Deve-se inspecionar diariamente durante a sua execução, verificando a espessura, rugosidade e


homogeneidade da aplicação.

Devem ser executados riscos cruzados com a ponta de uma espátula na superfície do chapisco,
observando-se o grau de dificuldade de se fazerem estes riscos. Quanto mais difícil executar os
riscos, maios a dureza da superfície e resistência do chapisco.

Deve-se forçar o destacamento do chapisco om a raspagem da espátula na interface da base com


o chapisco. Se o chapisco se soltar com facilidade, a aderência com a base está comprometida.

Descrição do material
Fa
bri Precon Argamassa chapisco projetado Precon
ca
nt Weber Reboco projetável Quartzolit
e

*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as
especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

4.5 Aplicação de revestimento impermeável flexível

Local de aplicação: todas as superfícies internas de concreto e face superior da laje.

Visando impermeabilizar e proteger as estruturas de concreto da laje da cobertura, recomendamos


à aplicação de um revestimento polimérico flexível aberto a difusão de vapor que tambem deverá
ser aplicado nas superficies internas da estrutura.

O substrato deve estar limpo, íntegro e livre de partículas soltas, poeira, óleos, nata de cimento e

Elaborado por: Data: Revisão nº Página:


Recuperação Serviços Fictícios de Engenharia 30/02/2021 0 30
outros agentes contaminantes. O substrato deve possuir uma resistência ao arranque > 1,5MPa.

Para o reparo de defeitos no concreto e preenchimento de áreas profundas, utilizar camada de


regularização, se necessário. A camada de regularização propicia uma superfície uniforme de
apoio adequado para a impermeabilização. Essa deve possuir declividade mínima de 1% (NBR
9575:2010) em direção aos escoamentos de água, consistindo em argamassa de cimento e areia
num traço de 1:3.

Na aplicação de produto em cantos com ângulo <140º, recomenda-se que o mesmo seja
arredondado de forma a distribuir os esforços e assegurar a espessura necessária do
revestimento.

O produto é aberto a difusão de vapores, resistente a efluentes domésticos, que pode ser utilizado
em estruturas que armazenem água potável, com aderência a substratos de concreto, que não
necessite de cura, resistente a difusão de CO2.

O revestimento é capaz de pontear fissuras estáticas e dinâmicas e para espessuras de 2 mm seja


equivalente a um cobrimento de concreto de 9 cm.

Após a cura do produto de cerca de 7 dias, deverá ser aplicado sobre a impermeabilização uma
camada de proteção mecânica, consistindo em argamassa de cimento e areia, no traço de 1:3,
desempenada, com espessura de 2 cm. Deverá ser previsto a execução de juntas de
dissolidarização no encontro das áreas horizontais com verticais (rodapés, pilares, tubulações,
bases, etc).

O material deverá ser aplicado com o auxílio de uma brocha, trincha, rolo ou air-less spray.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material
Fa
bri MC Bauchemie Hydro 500
ca
nt Sika SikaTop Flex
e

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*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as
especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no Item 7.2.

4.6 Pintura Protetora de Base Cimentícia

Local de aplicação: Estruturas de concreto face externa (exceto face superior da laje).

A superfície de concreto a ser tratada, deve ser limpa, livre de camada de pasta superficial,
sujeiras, filmes, tintas, revestimentos e outros materiais estranhos.

O material deverá ser aplicado com o auxílio de uma brocha, trincha, rolo ou air-less spray.

Os produtos sugeridos, que atendem as características técnicas são:

Descrição do material
Fa MC Bauchemie Hidro
bri
ca Sika SikaTop-107
nt
e Hagen Reparo Mineral

*A especificação técnica de cada material recomendado deve ser verificada na ficha técnica
fornecida pelas fabricantes. A metodologia de aplicação deverá seguir rigorosamente as
especificações do fabricante. Essas fichas encontram-se no item 7.2.

4.7 Acesso às áreas de trabalho e demais itens de segurança, considerações


gerais

A empreiteira deverá apresentar, para serem aprovados pela CAGEPA, os equipamentos que
serão utilizados para acesso às áreas de trabalho, assim como o planejamento dos serviços, uma
vez que haverá interferência com o local.

5. EMPRESAS RECOMENDADAS

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A Recuperação Engenharia recomenda para a execução dos trabalhos de recuperação, proteção e
do Reservatório Elevado R-100 m³ em Nova Iorque, as empresas abaixo listadas com base no seu
reconhecimento no mercado e know how.

- Alzata Engenharia;
- Retech Serviços Especiais de Engenharia;
- Construtora G Maia;
- Engefabras Serviços Especiais de Engenharia;
- Impermear Serviços de Engenharia;

6. CONTATO DE FORNECEDORES

A Recuperação Engenharia também acrescenta contato de alguns fornecedores para a aquisição


dos materiais no momento da execução dos trabalhos.

- João Abdala, MC Bauchemie, telefone (31) 3261-7579, celular (31) 98478-8774, e-mail
[email protected];
- Célio Monteiro, Sika, telefone (31) 3334-7464, celular (31) 98702-6998, e-mail
[email protected];
- Leandro Sampaio, Crio Magma representante Kerneos, celular (21) 99307-5592, e-mail
[email protected];
- João Marcos, Tecnosil telefone (11) 4496-6460, celular (11) 970581953, e-mail
[email protected]

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7. ANEXOS

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7.1 Projeto de Recuperação

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7.2 Fichas técnicas dos materiais

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